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DIRETORIA DE OPERAÇÕES E SERVIÇOS TÉCNICOS - DO

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA – DOEG


GERÊNCIA DE PROJETOS DE ENGENHARIA LADO AR - EGPA
COORDENAÇÃO DE PLANO DIRETOR E INTEGRAÇÃO URBANA – EGPA-3

PLANO DIRETOR DO
AEROPORTO DE TERESINA – PI
PDIR - SBTE

RELATÓRIO SÍNTESE
OUTUBRO/2020
PLANO DIRETOR DO AEROPORTO DE TERESINA / SENADOR PETRÔNIO PORTELLA
PDir SBTE – Outubro/2020

SUMÁRIO GERAL

VOLUME I – RELATÓRIO SÍNTESE

VOLUME II – CADERNO DE PLANTAS


FIGURA 1 – SITUAÇÃO ATUAL

FIGURA 2 – ZONEAMENTO FUNCIONAL ATUAL

FIGURA 3 – SITUAÇÃO ATUAL – ÁREAS DE SEGURANÇA

FIGURA 4 – PEZPA SITUAÇÃO ATUAL

FIGURA 5 – SITUAÇÃO PATRIMONIAL ATUAL

FIGURA 6 – IMPLANTAÇÃO FINAL - 2040

FIGURA 7 – 1ª FASE DE IMPLANTAÇÃO – 2025

FIGURA 8 – 2ª FASE DE IMPLANTAÇÃO – 2030

FIGURA 9 – IMPLANTAÇÃO FINAL -2040 – ÁREAS DE SEGURANÇA

FIGURA 10 – ÁREA PATRIMONIAL PROPOSTA

FIGURA 11 – ZONEAMENTO FUNCIONAL PROPOSTO

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VOLUME I

RELATÓRIO SÍNTESE

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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO

1.1. Diretrizes Gerais de Planejamento

1.2. Justificativa do Estudo

2. CARACTERIZAÇÃO ATUAL E FUTURA

2.1. Caracterização Atual

2.1.1. Dados Básicos

2.1.2. Dados de Operação

2.1.3. Área Patrimonial

a. Zoneamentos Atuais

2.1.4. Sistema de Pistas de Pouso e Decolagem


a. Características Físicas
b. Auxílios à Navegação Aérea

2.1.5. Sistema de Pistas de Táxi

2.1.6. Sistema de Pátios de Aeronaves

2.1.7. Principais Edificações

a. Terminal de Passageiros
b. Terminal de Cargas
c. Hangares
d. Prédios da Manutenção
e. Parque de Abastecimento de Aeronaves – PAA
f. Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio – SESCINC

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2.2. Caracterização Futura

2.2.1. Dados Básicos – Aeronaves de Planejamento


2.2.2. Dados de Operação
2.2.3. Fases de Implantação
a. Primeira Fase de Implantação – 2025
b. Segunda Fase de Implantação – 2030
c. Implantação Final - 2040

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1. APRESENTAÇÃO

O presente Plano Diretor do Aeroporto Senador Petrônio Portella – PDir SBTE, em


Teresina/TE, define a capacidade máxima de aproveitamento do sítio aeroportuário e
apresenta um diagnóstico que indica as intervenções necessárias ao longo dos
horizontes de planejamento admitidos. Estabelece, também, diretrizes e orientações
para os projetos e programas de desenvolvimento do aeroporto.

Principais Estudos constituintes do Plano:

 Descrição, de forma sucinta, da caracterização atual do sítio aeroportuário, em


termos da infraestrutura instalada e da situação patrimonial;
 Atualização dos estudos de demanda e capacidade projetada;
 Apresentação da concepção de desenvolvimento do aeródromo para cada fase
de implantação, selecionada entre as alternativas de desenvolvimento deste sítio
aeroportuário, de forma a identificar o atendimento aos requisitos de segurança
operacional para a operação atual e para futura pretendida em cada fase proposta;
 Desenvolvimento de diagnóstico do planejamento para um horizonte de 20 anos;
e
 Avaliação da capacidade máxima do sítio por intermédio do desenvolvimento dos
principais componentes aeroportuários.

1.1. Diretrizes Gerais de Planejamento

 Reservar áreas para o atendimento das potencialidades futuras de


desenvolvimento, além do horizonte de planejamento deste Plano Diretor;

 Assegurar a ocupação do sítio para a sua capacidade máxima;

 Atender aos critérios preconizados no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil


154 (RBAC 154 – Projeto de Aeródromos), da Agência Nacional de Aviação Civil,
para a configuração geral do aeroporto;

 Buscar uma relação equilibrada entre a capacidade do sistema de pistas e dos


demais componentes para a máxima utilização do sítio (implantação final);

 Promover a implantação harmônica e equilibrada das facilidades, em cada etapa


de desenvolvimento até o esgotamento da capacidade do sítio;

 Planejar a ocupação do sítio aeroportuário para horizonte de 2040, com a sua


primeira fase de implantação tendo a flexibilidade necessária ao desenvolvimento
proposto;

 Estabelecer condições operacionais do sistema de pista de forma a compatibilizar


as operações aeronáuticas com o gerenciamento da navegação aérea e o
zoneamento urbano no entorno do aeroporto;

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 Considerar os aspectos do meio-ambiente e de relacionamento urbano,


principalmente quanto às restrições ambientais e impactos do desenvolvimento
do aeroporto sobre a área circunvizinha ao sítio aeroportuário;

 Orientar a compatibilização dos Planos de Zona de Proteção e de Zoneamento de


Ruído, interagindo com o Município e Estado, com o objetivo de adequar o uso e
ocupação do solo na área de entorno, com as atividades aeronáuticas;

 Priorizar os aspectos de economicidade e balanceamento na equalização entre


capacidade, demanda projetada e expansões previstas;

 Prever áreas especiais para teste de motores, de forma a não causar incômodo
às áreas urbanas, e para inspeção de aeronaves sob qualquer tipo de ameaça,
conforme normas específicas.

1.2. Justificativa do Estudo

O Plano Diretor do Aeroporto de Teresina foi elaborado em 1986 e aprovado pela


Portaria EMAER No 002/1SC4 de 31 de maio de 1989.

Depois de 23 anos desde a conclusão do referido Plano Diretor, foi elaborada uma
revisão em abril de 2012 (PDir SBTE/2012), com o intuito de adequar o aeroporto às
mudanças ocorridas nas premissas e parâmetros que, durante todos esses anos,
balizaram o estudo original.

Naquela ocasião, foram incorporadas ao estudo as áreas do Decreto 10.440, de 8 de


junho de 2010, que declarava de utilidade pública, para fins de expropriação do direito
de posse ou domínio útil, os imóveis urbanos que estavam localizados em determinadas
áreas do entorno do sítio aeroportuário. Por fim, o Plano Diretor do Aeroporto de Teresina
(PDir SBTE/2012) obteve a validação pela ANAC, por meio da Nota Técnica nº
388/2012/GTCA/GENG/SIA de 05 de novembro de 2012.

O Decreto Municipal nº 13.905, de 19 de fevereiro de 2014, que declarava de utilidade


pública uma área de 30.832m² expirou em 2019. No documento MEMORANDO Nº
SBTE-MEM-2019/00031 o SBTE informou sobre o desinteresse do Município quanto à
emissão de novo decreto expropriatório.

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2. CARACTERIZAÇÂO ATUAL E FUTURA

2.1. Caracterização Atual

2.1.1. Dados Básicos

 Nome Oficial: Aeroporto de Teresina / Senador Petrônio Portella;


 Endereço: Pça Santos Dumont, s/n, Bairro: Aeroporto, CEP: 64.006-012;
 Sigla OACI: SBTE;
 Sigla IATA: THE;
 Ponto de Referência do Aeródromo (ARP): 05° 03’ 38” S / 042° 49’ 28” W;
 Elevação do aeródromo: 67 m;
 Temperatura de Referência do Aeródromo: 37° C;
 Declividade Magnética: 22° W (2020).

2.1.2. Dados de Operação

O Aeroporto Senador Petrônio Portella é homologado para operações VFR e IFR


não-precisão diurna e noturna.

A Torre de Controle de Aeródromo (TWR-TE) e o Controle de Aproximação estão


subordinados operacionalmente ao Centro de Controle Aéreo de Recife (ACC-RE),
sendo os respectivos serviços prestados em frequências distintas, por profissionais
Controladores de Tráfego Aéreo da INFRAERO, responsável pela Navegação
Aérea daquele Aeroporto.

O Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portela situa-se na Área de Controle


Terminal de Teresina (TMA SBXE) e sua Torre de Controle de Aeródromo (TWR)
é responsável pela prestação dos serviços de Controle de Tráfego Aéreo, de
Informação de Tráfego (CKT) e nas imediações do aeródromo.

A Área Terminal de Teresina (TMA SBXE) está inserida na Região de Informação


de Voo de Recife (FIR-SBRE) e abrange o círculo com raio de 74 km (40 milhas
náuticas), a partir do aeródromo de Teresina. O Controle de Aproximação (APP) é
o responsável pela prestação dos serviços de Controle de Tráfego Aéreo, de
Informação de Voo e Alerta a todas as aeronaves que evoluem no espaço aéreo
supracitado.

Os tipos de tráfego e os segmentos operados nesse aeroporto são:

 Para Passageiros

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− Doméstico Regular e Não-Regular;


− Aviação Geral;
 Para Cargas
− Mercado Doméstico.

Em 2018 O aeroporto operou cerca de 23,83% como regra de voo VFR num total
de 3.334 movimentos, enquanto 76,17% para voo IFR, num total de 10.658
movimentos.

Os dados referentes à utilização de cada cabeceira indicam os seguintes


percentuais:

 44,26% para a cabeceira 20;


 45,74% para a cabeceira 02.

Em 2019 o aeroporto operou cerca de 19,32% como regra de voo VFR num total
de 2.439 movimentos, enquanto 80,68% para voo IFR, num total de 10.184
movimentos.

Os dados referentes à utilização de cada cabeceira indicam os seguintes


percentuais:

 50% para a cabeceira 20;


 50% para a cabeceira 02.

Os ventos de superfície tiveram as características apresentadas na Figura A abaixo


e no Quadro 1.

− A Direção e Velocidade média do Vento são em relação ao NORTE


VERDADEIRO;
− A Direção do Vento é expressa em graus e a Velocidade do Vento em nós
(kt);
− A velocidade informada é referente à média de 10 minutos;
− Vento máximo observado no período em nós: 32kt (2017)
− Rajada máxima observada no período em nós: 34kt (2019), direção da rajada:
100º;
− Foram observadas 16.357 ocorrências de vento calmo (0 kt);
− Tabela de equivalência: 1 kt = 1,852 km/h.

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Figura A – Anemograma de Superfície do Aeroporto de Teresina - PI

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2.1.3. Área Patrimonial

A situação patrimonial do Aeroporto de Teresina é apresentada nos Quadros 2 e 3


e na Figura 5 – Situação Patrimonial Atual, presente no Volume II - Caderno de
Plantas

Quadro 2 – Situação Patrimonial do Sítio Aeroportuário.

ÁREA PATRIMONIAL (m²)

Área total do aeroporto: 1.288.105,38 Área regularizada: 1.288.105,38

Área em legalização: - Área de expansão/interesse: 30.832

Área civil: 1.279.818,10 Área militar: 8.287,28

O Decreto Municipal nº 13.905, de 19 de fevereiro de 2014, que declarava de utilidade pública uma
área de 30.832m² expirou em 2019. No documento MEMORANDO Nº SBTE-MEM-2019/00031 o SBTE
informou sobre o desinteresse do Município quanto a emissão de novo decreto expropriatório.

As áreas regularizadas do aeroporto estão representadas conforme croqui (Figura


B) e descrita a seguir (Quadro 3).

ÁREA DA INFRAERO = 1.288.105,38m²

ÁREA MILITAR = 8.287,28m²

Figura B - Croqui da Situação Patrimonial do Aeroporto

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Quadro 3 – Zoneamentos:

ZONEAMENTO ÁREA (m²) OBSERVAÇÕES


Portaria EMAER nº 040/2SC1, de
Civil 1.279.818,10
30/11/1998.
Portaria EMAER nº 040/2SC1, de
Militar 8.287,28
30/11/1998.

O Decreto Municipal nº 13.905, de


19 de fevereiro de 2014, que
declarava de utilidade pública uma
área de 30.832m² expirou em 2019.
Área de Expansão - No documento MEMORANDO Nº
SBTE-MEM-2019/00031 o SBTE
informou sobre o desinteresse do
Município quanto a emissão de
novo decreto expropriatório.

Área Total 1.288.105,38

a. Zoneamentos Atuais
O Zoneamento Funcional divide a área civil do sítio do aeroporto em três
grandes partes: Área de Manobras, Área Terminal e Área Secundária,
contendo os seguintes componentes:

Área de Manobras
 Sistema de Pistas (pouso/decolagem, pistas de táxi, faixa de pista);

Área Terminal
 Sistemas Terminais de Passageiros e de Carga Aérea;
 Sistema Administrativo e de Manutenção;
 Sistema de Apoio – SESCINC e PAA;
 Sistema das Companhias Aéreas;
 Sistema Industrial de Apoio;
 Sistema de Infraestrutura Básica.

Área Secundária
 Sistema da Aviação Geral;
 Instalações e serviços destinados às atividades complementares não
ligadas diretamente à Aviação Regular;
 Áreas reservadas aos arrendamentos comerciais.

Essas áreas estão demarcadas na Figura 2 – Zoneamento Funcional Atual,


Volume II – Caderno de Plantas.

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2.1.4. Sistema de Pistas de Pouso e Decolagem

O atual sistema de pistas de pouso e decolagem possui capacidade de 28.500


movimentos anuais.

Tendo como base o estudo da situação atual, pode-se estimar a capacidade de


35.200 movimentos anuais para a primeira fase de implantação e 40.800
movimentos anuais para a implantação final. Estudo este, descrito mais
adiante no item 2.2 (Caracterização Futura) deste relatório.

a. Características Físicas

A pista principal de pouso/decolagem possui 2.200,00 metros de comprimento


e 45,00 metros de largura, com PCN = 46/F/A/X/T. Tem orientação de Azimute
Verdadeiro = 173° com designação de cabeceiras 02/20, cujas coordenadas
são:

Cabeceira 02
 Coord. Geográficas: latitude 05° 04’ 12” S
longitude 042° 49’ 22” W;
 Coord. UTM: norte 9.439.244,25 N
leste 741.218,49 E;
 Altitude: 66,77 m.

Cabeceira 20
 Coord. Geográficas: latitude 05° 03’ 00” S
longitude 042° 49’ 29” W;
 Coord. UTM: norte 9.441.434,44 N
leste 741.218,49 E;
 Altitude: 59,21 m.

As Stopway foram excluídas na última atualização cadastral, conforme


informação obtida pelo SBTE.

Nos quadros a seguir estão relacionadas as principais características da pista


de pouso e decolagem e a infraestrutura aeroportuária atual pode ser

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observada nas seguintes figuras constantes do Volume II – Caderno de


Plantas:

 Figura 1 – Situação Atual.

 Figura 3 – Situação Atual/Áreas de Segurança.

 Figura 4 – Plano Específico de Zona de Proteção do Aeródromo em Vigor.

Quadro 4 – Pista de Pouso e Decolagem – Características Físicas


PISTA DE POUSO E DECOLAGEM

RUMO DIMENSÕES NATUREZA RESISTÊNCIA


RWY
MAGNÉTICO (m) SUPERFÍCIE (PCN)

02 015 2200 x 45 ASPH 46/F/A/X/T


20 196 2200 x 45 ASPH 46/F/A/X/T

ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS (CLEARWAY) ZONA DE PARADA (STOPWAY)

DIMENSÕES RAMPA QUE LIVRA DIMENSÕES NATUREZA


RWY OS OBSTÁCULOS
(m) (m) SUPERFÍCIE
(se houver)

02 - - 60 x 45 ASPH
20 - - 60 x 45 ASPH

DISTÂNCIAS DECLARADAS (m)

RWY TORA TODA ASDA LDA

02 2200 2200 2200 2200


20 2200 2200 2200 2200

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Quadro 5 – PPD – Faixas de Pista, Faixa Preparada e RESA

FAIXA DE PISTA
RWY DIMENSÕES (m) NATUREZA SUPERFÍCIE RESISTÊNCIA

02/20 2320 x 300 Vegetação rasteira (grama) -

FAIXA PREPARADA
RWY DIMENSÕES (m) NATUREZA SUPERFÍCIE RESISTÊNCIA

02/20 2320X150 Vegetação rasteira (grama) -

ÁREA DE SEGURANÇA DE FIM DE PISTA (RESA)


RWY DIMENSÕES (m) NATUREZA SUPERFÍCIE RESISTÊNCIA

02 - - -
20 90x90 - -

b. Auxílios à Navegação Aérea

A classificação do controle de tráfego aéreo, segundo os critérios de


qualidade dos serviços de comunicação e dos auxílios à navegação aérea
instalados, determina a classe “D” para este aeroporto, dispondo para tanto,
dos seguintes equipamentos e órgãos de apoio a este serviço:

I- DVOR/DME - Radiofarol onidirecional em VHF com equipamento


radiotelemétrico. Prefixo: TNA. Latitude: 05º03’44,8597’’S; Longitude:
042º49’30,4776’’W. Altura da base: 60,75m;
II- PAPI – Sistemas de Rampa de Aproximação Visual: Pista 02; e
III- PAPI – Sistemas de Rampa de Aproximação Visual: Pista 20.

Órgãos de Navegação Aérea


- Torre de Controle de Aeródromo (TWR TE), Controle de aproximação
(APP TE);
- Sala de Informações Aeronáuticas (Autoatendimento).

Auxílios visuais
- Balizamento Luminoso das Cabeceiras 02 e 20;
- Balizamento Luminoso de Bordo de Pista de Pouso e Decolagem;
- Balizamento de Bordo de Pista de taxi;
- Luzes de Obstáculos;
- Marcação de Pistas e Pátios;
- PAPI;
- ABN (Farol Rotativo);
- Biruta.

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Auxílios Meteorológicos
- Centro Meteorológico de Aeródromo Classe 2 (CMA-2-TE) –
(Autoatendimento);
- Estação Meteorológica de Superfície Classe 2 (EMS-2-TE).

Auxílios à navegação
- VOR DME TRS;

2.1.5. Sistema de Pistas de Táxi

As pistas de táxi têm pavimentação asfáltica com as seguintes características:

Quadro 6 – Pistas de Táxi – Características Físicas


Designação
Largura Tipo Função/Localização
do Táxi
Saída Inicia a 1.510 m da cab. 20 e liga ao pátio de
Alfa 26,00 m
ortogonal aeronaves
Saída Inicia a 1.800 m da cab. 20, interliga ao pátio de
Bravo 26,00 m
diagonal aeronaves
Seu eixo dista 136 m do eixo da pista de pouso e
Charlie 8,00 m Paralela decolagem. Interliga o pátio aos hangares da aviação
geral.

2.1.6. Sistema de Pátios de Aeronaves

O aeroporto conta com um pátio principal, utilizado para estacionamento de


aeronaves regulares, cargueiras e aviação geral. Frontal ao TPS tem área de
19.728 m² em concreto e PCN 52/R/C/X/T. Possui 06 posições para aeronaves de
grande porte (código C). Há restrição na posição 3 para o equipamento B738W,
em virtude do seu comprimento

Do lado direito do pátio principal há uma área destinada a aviação geral,


denominada Pátio de Estadia, com 05 posições para aeronaves código A
simultaneamente ou uma aeronave cód. A e uma cód. B simultâneas. A ocupação
da área da aviação geral bloqueia a posição 1 do pátio regular

A área destinada para equipamentos de rampa é de 1.560,32 m².

A ocupação do referido pátio na hora-pico do ano-base (2010) foi de sete


aeronaves, sendo duas aeronaves da Faixa 1 e cinco aeronaves da Faixa 5.

As distâncias dos pontos mais próximos dos pátios de estacionamento de


aeronaves em relação à pista de pouso e decolagem, ao sistema de pistas de táxi,

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aos terminais de passageiros e demais edificações, bem como afastamento entre


as posições de estacionamento nos pátios, poderão ser observados na Figura 1 –
Situação Atual, Volume II – Caderno de Plantas.

A foto apresentada a seguir identifica cada um dos componentes da área de


movimento e a disposição geral existente.

PISTA 02/20

C B A PÁTIO

Figura C - Área de Movimento – SBTE

2.1.7. Principais Edificações

a. Terminal de Passageiros

O terminal de passageiros possui cerca de 3.270 m². É utilizado para


processamento de passageiros do tráfego comercial doméstico regular e não-
regular. Possui dois pavimentos sendo o primeiro para atividades operacionais e
segundo para atividades comerciais e administrativas.

O térreo compõe-se do saguão para check-in e seus respectivos balcões, controle


raio-x e sala de embarque, sala de desembarque e restituição de bagagem
doméstica, sanitários, lojas das companhias aéreas e lojas de comércio (banca de
jornal, artesanato, presentes, aluguel de veículos).

O segundo pavimento é constituído pela Superintendência, Gerência de Gestão


Operacional, Segurança e SGSO, Coordenação de Operações, Coordenação do
Posto Avançado, Coordenação Comercial e Logística, Coordenação de Segurança,
além das áreas da praça de alimentação, Central de Ar Condicionado, Auditório e
Sanitários.

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Os setores do TPS e componentes estão listados a seguinte:

Quadro 7 – Terminal de Passageiros – Setorização.


Setor Área aproximada (m2)

Operacional 2.194,00

Comercial 596,00
Técnico / Manutenção 66,00
Administrativo 580,00

O Terminal de Passageiros – TPS foi projetado para atender a uma demanda de


processamento de 250 mil pax/ano.

Terminal de Cargas

O Sistema Terminal de Cargas da INFRAERO encontra-se localizado próximo ao


TPS. O TECA é capaz de receber, movimentar, armazenar, controlar, conferir e
entregar cargas nacionais e internacionais. É composto de administração, Receita
Federal, importação, exportação, perdimento, carga restrita, além dos pátios (lado
aéreo e lado terrestre) e estacionamento de veículos particulares e caminhões com
340 m².

As informações referentes ao Sistema Terminal de Cargas são mostradas no


quadro a seguir:

Quadro 8 – Terminal de Cargas – Características Físicas.


Designação Área (m2)

Área Total Construída 919,19


Importação 420,00
Exportação 337,00
Pátio Carga/Descarga – lado terra 429,80
Escritório do Terminal de Carga 98,00
Depósito de Armazenamento de Artigos Perigosos 64,19
Total do Lote do TECA 1.348,99

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b. Hangares

O aeroporto possui instalações destinadas à manutenção e/ou hangaragem de


aeronaves próprias ou de terceiros, tanto de asa fixa como de asa rotativa. Os
hangares do aeroporto são listados no Quadro 9.

Quadro 9 – Hangares – Características.


Área (m²) Tipo de Atividade
Empresa Pátio
Hangar Desenvolvida
Frontal
Hangaragem e manutenção de
Ceará Táxi Aéreo 310,00 1.190,00 aeronave própria.
Hangaragem e manutenção de
Ceará Táxi Aéreo 974,40 825,60 aeronave própria, de terceiros e
serviços correlatos.
Hangaragem e manutenção de
Ceará Táxi Aéreo 622,95 382,05 aeronave própria, de terceiros e
serviços correlatos.
Hangaragem e manutenção de
Bem-Te-Vi Táxi Aéreo 380,00 1.000,00 aeronave própria.

Hangaragem e manutenção de
Top Line Táxi Aéreo 1.119,00 981,00 aeronave própria.
Hangaragem e manutenção de
Top Line Táxi Aéreo 2.367,39 1.204,61 aeronave própria, de terceiros e
serviços correlatos.
Hangaragem e manutenção de
R. A. Neiva Nunes - ME 400,00 480,00 aeronave própria.

Hangaragem e manutenção de
Construtora Jurema 1.987,50 1.012,50 aeronave própria.

Claudino S.A. Lojas de Hangaragem e manutenção de


1074,60 725,50
Departamentos aeronave própria.

Gabinete Militar do Estado Hangaragem e manutenção de


1.500,00 900,00
do Piauí aeronave própria.

c. Prédios da Manutenção

Medindo 2.250 m², o prédio da Manutenção está localizado próximo ao Terminal de


Passageiros, a cerca de 150 metros e é composta de as 02 (duas) edificações
construídas em alvenaria e cobertas por telhas tipo “calha” não-metálicas.

A Edificação 1 é composta de salas para a coordenação de manutenção, apoio da


coordenação de manutenção, equipe de manutenção civil, manutenção eletrônica,
setor de almoxarifado do aeroporto, apoio técnico de segurança do trabalho, equipe
de TI orgânica e terceirizada, sanitários e vestiário masculino, sanitário feminino e
depósito que atende ao setor de almoxarifado.

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A Edificação 2 é composta pela oficina de serralharia, sanitário masculino, sala de


ferramentaria. Há um abrigo para viaturas e veículos/equipamentos especiais de
apoio, área para estacionamento dos empregados da manutenção, área para a
contratada da limpeza (depósito de material), refeitório para os empregados
terceirizados com 01 banheiro masculino e 01 banheiro feminino.

d. Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA)

Atualmente, somente a Petrobrás BR fornece combustíveis de aviação no


aeroporto. Disponibiliza gasolina de aviação (GAV-100) e querosene de aviação
(QAV-1) e efetua o abastecimento de aeronaves através dos hidrantes localizados
no pátio de aeronaves e caminhões abastecedores. Ocupa uma área total de
2.478,18 m², sendo 651,20 m² edificada.

O consumo por tipo de combustível, do mês pico nos anos de 2017 a 2019, é
apresentado na tabela a seguir:

Quadro 10 – Consumo Mensal de Combustível


ANO GAV-100 (m³) QAV-1(m³)
2017 23,25 2.613,00
2018 31,23 2.225,00
2019 19,46 1.949,00

e. Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC)

Atualmente o Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio está implantado a cerca


de 150m do Terminal de Passageiros, em uma área uma área total de
aproximadamente 3.600,00 m2.

O SESCINC opera na Categoria Contra incêndio (CAT 7). Suas instalações incluem
o prédio da SCI, abrigo de viaturas, castelo d’água/torre de observação e
estacionamento para os bombeiros. Sua frota de carros contra incêndio de
aeródromo (CCI) é composta por 2 (dois) CCI da marca Iveco Magirus dotados de
reservatórios com capacidades de 11.000 (onze mil) litros de água, 1.420 (mil
quatrocentos e vinte) litros de líquido gerador de espuma (LGE) e 250 (duzentos e
cinquenta) quilos de pó químico (PQ), e outros 2 (dois) CCI da marca Iveco Magirus
dotados de reservatórios com capacidades de 5.700 (cinco mil e setecentos) litros
de água, 750 (setecentos e cinquenta) litros de líquido gerador de espuma (LGE) e
250 (duzentos e cinquenta) quilos de pó químico (PQ), e 1 (um) carro de resgate e
salvamento (CRS)

A tabela apresentada a seguir mostra as características dos equipamentos


disponíveis no aeroporto.

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Quadro 11 – Carros Contra incêndio – Características


Agentes Extintores
Tipo Unidade Cilindros nº.
Água LGE PQS
(lts.) (lts.) (kg) 67 litros 10 litros

CCI – Iveco Magirus 02 11.000 1.420 250 01 -

CCI - Iveco Magirus 02 5.700 750 250 01 -

CRS 01

2.2. Caracterização Futura

2.2.1. Dados Básicos – Aeronaves de Planejamento

De acordo com o Relatório de Demanda por Transporte Aéreo (RDTA/2019) para


o Aeroporto de Teresina, para os horizontes de planejamento (2026 e 2036), a
aeronave de planejamento (Faixa 5 / FC3), para a Primeira e Segunda Fase de
Implantação. Portanto foi utilizada a aeronave Faixa 5 / FC3 (CRA 4C), como
aeronave crítica de planejamento para todas as fases de implantação, a fim de
atender às exigências do RBAC 154.

Os quadros apresentados a seguir, ilustram o mix de aeronaves previsto para cada


horizonte de planejamento. Em função desse mix, foram identificadas as aeronaves
de planejamento para as diferentes fases de implantação. O Quadro 18 apresenta
um resumo do Código de Referência de Aeronave, em cada componente
aeroportuário da Área de Movimento, para cada Fase de Implantação.

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Quadro 12 – Composição da Frota das Aeronaves na Hora-Pico de Pista (Asa fixa +Asa Rotativa)
Regular + Charter Não Regular (Grupo II)
Ano Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa
1 2 3 4 5 6 7 8 A1 A2 B C PP MP GP
2016 - - - - 17% - - - - 25% 58% - - - -
2021 - - - 10% 17% - - - 3% 23% 47% - - - -
2026 - - - 12% 18% - - - 5% 20% 45% - - - -
2036 - - 15% 19% - - - 8% 18% 40% - - - -
(-) Não Opera no Aeroporto

Quadro 13 – Composição da Frota das Aeronaves de Passageiros – Hora-Pico de Pátio


Regular + Charter Não Regular (Grupo II)
Ano Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa
1 2 3 4 5 6 7 8 A1 A2 B C PP MP GP
2016 - - - 25% 75% - - - - - - - - - -
2021 - - - 30% 62% - - - - - 8% - - - -
2026 - - - 35% 55% - - - - - 10% - - - -
2036 - - 35% 55% - - - - - 10% - - - -
(-) Não Opera no Aeroporto

Quadro 14 – Composição da Frota das Aeronaves Cargueiras – Hora Pico de pátio


Ano Faixa FC1 Faixa FC2 Faixa FC3 Faixa FC4 Faixa FC5 Faixa FC6
2016 - - 100% - - -
2021 10% - 90% - - -
2026 10% - 80% 10% - -
2036 10% - 70% 20% - -
(-) Não Opera no Aeroporto

Quadro 15 – Faixas de Aeronaves de Passageiros e Aeronaves Cargueiras


Aeronaves de Passageiros
Média de Assentos Faixa de Assentos
Faixa 1 15 Entre 8 e 18
Faixa 2 25 Entre 19 e 30
Faixa 3 45 Entre 31 e 60
Faixa 4 100 Entre 61 e 130
Faixa 5 135 Entre 131 e 180
Faixa 6 210 Entre 181 e 260
Faixa 7 350 Entre 261 e 450
Faixa 8 Acima de 450
Aeronaves Cargueiras
Faixa de Carga-Paga (kg)
FC 1 Até 2.000
FC 2 Entre 2.000 e 6.000
FC 3 Entre 6.001 e 20.000
FC 4 Entre 20.001 e 60.000
FC 5 Entre 60.001 e 160.000
FC 6 Acima de 160.001

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Quadro 16 – Faixas de Aeronaves de Passageiros x CRA


Média de
Faixa
Assentos
Faixa de Assentos Aeronaves Críticas CRA
Faixa 1 15 Entre 8 e 18 EMB-110 2B

Faixa 2 25 Entre 19 e 30 EMB-120 3C


EMB-145 3B
Faixa 3 45 Entre 31 e 60
ATR-42/300 2C
A-319
Faixa 4 100 Entre 61 e 130
B737/500
4C

A-320
Faixa 5 135 Entre 131 e 180
B737/800
4C

A-321
Faixa 6 210 Entre 181 e 260
B767/200
4D

A-340/600
B777/300
Faixa 7 350 Entre 261 e 450
B-747/400
4E
MD-11

Faixa 8 Acima de 450 A-380 4F

Quadro 17 – Faixas de Aeronaves Cargueiras x CRA


Faixa Faixa de Carga-Paga (Kg) Aeronaves Críticas CRA

FC 1 Até 2.000 Caravan (Cessna 208) 1B

FC 2 Entre 2.000 e 6.000 EMB-120 / ATR 42/300 3C

FC 3 Entre 6.001 e 20.000 B-727/200 4C

FC 4 Entre 20.001 e 60.000 B-767/300 / DC 10 4D

FC 5 Entre 60.001 e 160.000 B-747/200 / MD 11 4E

FC 6 Acima de 160.001 A-380 4F

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Quadro 18 – Código de Referência dos Componentes Aeroportuários da Área de Movimento


Código de Referência de Aeronave/
Letra de Código
Componente Aeroportuário (Aeronave de Planejamento)
1ª Fase 2ª Fase Implant.
Atual 2035 Final
2025

Pista de Pouso e Decolagem 02/20 – Existente 4C 4C 4C 4C

Pista Táxi e ligação de Av. Regular 4C 4C 4C 4C

Pista Táxi e rolamento de Av. Regular - 4C(1) 4C(1) 4C(1)

Pista Táxi e ligação de Av. Geral - 2B 2B 2B

Pista Táxi e rolamento de Av. Geral - 2B 2B 2B

Pátio de Aeronaves de Passageiros - Futuro - C/B(2) C/B(2) C/B(2)

Pátio de Aeronaves de Passageiros da Aviação


- B B B
Geral - Futuro

Área para Aeronaves sob Apoderamento Ilícito - 4C 4C 4C

Observações:

(1) No trecho compreendido entre as duas pistas de táxi (em frente ao pátio da Aviação Regular) poderão
operar simultaneamente duas aeronaves de Letra Código C;
(2) O trecho do pátio localizado junto à área de equipamento de rampa será destinado às aeronaves Letra
de Código B.

2.2.2. Dados de Operação

O planejamento para o Aeroporto de Teresina prevê a continuidade das operações


VFR e IFR diurna e noturna com as seguintes características:
 Tipo de Utilização: Público
 Tipo de Tráfego: Doméstico, Internacional e Av. Geral
 Tipo de Operação:
− Pista 02/20: VFR (diurno e noturno) / IFR não-precisão (diurno e noturno)
 Código de Referência da Pista (ICAO): 4

Os tipos de tráfego e os segmentos previstos para operar nesse aeroporto são:

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 Para Passageiros
− Doméstico Regular e Não-Regular;
− Internacional Não-Regular, e
− Aviação Geral.

 Para Cargas
− Mercado Doméstico; e
− Mercado Internacional.

2.2.3. Fases de Implantação

De forma a atender às necessidades de implantação de infraestrutura aeroportuária


para os diversos sistemas e componentes aeroportuários, de acordo com o
Relatório de Demanda por Transporte Aéreo RDTA/2019 foram definidas três fases
de implantação, a saber: 2025, 2035 e, por se tratar de uma imposição da ANAC
para a aprovação do Plano Diretor, definimos o ano de 2040 para a Implantação
Final.

O quantitativo da capacidade requerida para cada uma das fases de planejamento


é resultante da aplicação de critérios de planejamento às projeções de demanda
definidas como base dos estudos. Esses critérios, em sua maioria, foram aplicados
a partir do Manual de Critérios e Condicionantes de Planejamento Aeroportuário
(MCC) da Infraero, considerando legislações e normas pertinentes em vigor.

As configurações propostas para cada uma das Fases de Planejamento são


apresentadas no Quadro 19 e nas seguintes plantas contidas no Volume II –
Caderno de Plantas:

 Figura 6 – Implantação Final - 2040

 Figura 7 – Primeira Fase de Implantação – 2025

 Figura 8 – Segunda Fase de Implantação – 2035

 Figura 9 – Implantação Final - 2040 – Áreas de Segurança

 Figura 10 – Área Patrimonial Proposta

 Figura 11 – Zoneamento Funcional Proposto

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Quadro 19 – Fases de Implantação - Configurações Propostas


Primeira Fase Segunda Fase
Facilidades Implantação Final
2025 2035
1 – Área Patrimonial (m²) 1.288.105,38 1.288.105,38 1.288.105,38
2 – Sistema de Pistas
Aeronave Crítica B 737-800 B 737-800 B 737-800
Pista de Pouso e Decolagem - 02/20 (m) 1.553 x 45 1.553 x 45 1.553 x 45
Área de pavimento das pistas de pouso (m²) 69.885 69.885 69.885
Área de pavimento das pistas de táxi (m²) 14.806 14.806 69.620
3 – Sistema Gerenciamento de Tráfego Aéreo
Auxílios aproximação / pouso Pista Não Não Não
4 – Sistema Terminal de Passageiros
Área dos Terminais de Passageiros (m²) 30.000 35.600 44.000
Pátios de Aeronaves de Passageiros (m²) 39.800 47.720 51.800
Pátio de Equipamentos de Rampa (m2) 3.300 4.400 11.800
Estacionamento / Edifício Garagem (m²) 32.000 34.560 123.200
5 – Sistema Terminal de Cargas
Área de Armazéns de Carga Infraero + Cia.Aérea (m²) 8.800 8.800 8.800
6 – Sistema Administração e Manutenção INFRAERO
Área para Administração e Manutenção (m²) 694 889 5.740
7 – Sistema de Companhias Aéreas
Apoio Cia. Aérea (m²) 10.470 11.470 13.970
8 – Sistema de Aviação Geral
Área para Pátio (m²) 6.702 6.702 38.630
Área para Hangares e Pátios Associados (m²) 12.040 14.190 35.200
Área Terminal de Aviação Geral (m²) 400 600 3.800
Estacionamento de Veículos (m²) 1.600 1.600 1.600
9 – Sistema de Apoio
Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio - Categoria 7 7 7
Carros Contra Incêndio – CCI (un) 4 4 4
Área do Parque de Abastecimento de Aeronaves (m²) 3.000 5.100 14.400

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a. Primeira Fase de Implantação - 2025

As ampliações previstas para a Primeira Fase de Implantação (2025)


resultam das necessidades decorrentes da previsão de demanda para 2026
do RDTA/2019, ou seja, dos estudos de Capacidade Projetada para o
horizonte de planejamento correspondente a 2026.

Desta forma, o Quadro 20 apresenta a capacidade instalada (infraestrutura


existente) e a capacidade requerida em 2026, o que corresponde às
necessidades da Primeira Fase de Implantação (2025). Na Coluna “A
implantar” estão descritos os quantitativos que serão implantados nesta fase,
de modo a adequar a infraestrutura aos requisitos impostos pelo Relatório
de Demanda por Transporte Aéreo.

As intervenções previstas nesta fase são, basicamente, as seguintes:

 Adequação da pista de pouso e decolagem atual (02/20) para 1.553 m x


45m, com o objetivo de desobstruir as superfícies de transição e
aproximação do Plano de Zona de Proteção, bem como implantar RESA
de 90 m X 90 m em ambas cabeceiras;
 Implantação de dois Blast Fences, sendo um após a RESA da Cabeceira
02 e o outro na área reservada para aeronaves sob apoderamento ilícito;
 Implantação de 7.290 m2 de pistas de táxi, totalizando cerca de 14.800
m²;
 Implantação de nova área com 3.500 m² para a Torre de Controle;
 Implantação de nova área terminal de passageiros, com as seguintes
características:
− TPS totalizando cerca de 30.000 m2;
− Pátio de aeronaves de passageiros e de cargas com 39.800 m2;
− Pátio de equipamentos de rampa com aproximadamente 3.300 m2;
− Área para implantação de Edifício Garagem (EDG) com
aproximadamente 30.400 m2;
− Adequação do Pátio das Aeronaves da Aviação Geral (junto ao Pátio
da Aviação Regular) para 6.700 m²;
 Implantação de área para o Pátio de Estadia e Pátio de Helicópteros
(próxima à área de hangaragem) com aproximadamente 6.700 m²;
 Implantação de áreas para exploração Comercial com aproximadamente
8.600 m²;
 Implantação de área para as cias aéreas com aproximadamente 10.470
m²;

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 Implantação de área para o Terminal de Logística de Carga com 8.800


m²;
 Implantação de área para aeronaves sob apoderamento ilícito;
 Implantação de área provisória para Campo de Antenas com
aproximadamente 2.500 m²;
 Implantação de área para GRS (Gerenciamento de Resíduos Sólidos)
com aproximadamente 1.000 m²;
 Ampliação da área destinada ao PAA totalizando 3.000 m²;
 Implantação de 12.000 m² para hangares de estadia/manutenção;
 Implantação de área para o Serviço de Combate à Incêndio com 15.680
m²;
 Implantação de área para o Centro de Manutenção / CUT /
Administração com 5.740 m²;
 Implantação de redes de infraestrutura básica e urbanização para as
novas áreas implantadas no complexo aeroportuário.

b. Segunda Fase de Implantação – 2035

As ampliações previstas para a Primeira Fase de Implantação (2035)


resultam das necessidades decorrentes da previsão de demanda para 2036
do RDTA/2019, ou seja, dos estudos de Capacidade Projetada para o
horizonte de planejamento correspondente a 2036.

Desta forma, o Quadro 20 apresenta a capacidade instalada (infraestrutura


existente) e a capacidade requerida em 2036, o que corresponde às
necessidades da Segunda Fase de Implantação (2035). Na Coluna “A
implantar” estão descritos os quantitativos que serão implantados nesta fase,
de modo a adequar a infraestrutura aos requisitos impostos pelo Relatório
de Demanda por Transporte Aéreo.

As intervenções previstas para a Segunda Fase de Planejamento são, de


um modo geral, as listadas a seguir:

 Ampliação do atual terminal de passageiros, totalizando cerca de 35.600


m2;
 Expansão das áreas de estacionamento de veículos (EDG), totalizando
32.960 m2;
 Ampliação de área para o Sistema de Apoio das Companhias Aéreas
totalizando aproximadamente 11.470 m²;
 Ampliação da área destinada ao PAA totalizando 5.100 m²;

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 Implantação de redes de infraestrutura básica e urbanização para as


novas áreas implantadas no complexo aeroportuário;

c. Implantação Final - 2040

O planejamento previsto para a Fase Final de Implantação apresenta o


desenvolvimento máximo do sítio aeroportuário e não está associado à
projeção de demanda. Desta forma, a implantação dos componentes
aeroportuários poderá ocorrer de forma gradual, pois o objetivo do
estabelecimento de uma configuração para a Implantação Final é de oferecer
uma flexibilidade ao desenvolvimento físico e operacional do aeroporto, não
o limitando às previsões de demanda atuais, uma vez que o transporte aéreo
se constitui em uma atividade bastante dinâmica, muito sensível às
variações do mercado.

Desta forma, a apresentação de um aproveitamento máximo do sítio


aeroportuário, possibilita preservar áreas, interna e externamente, que
garantam a operação sem restrições da atividade aérea em horizontes
futuros, garantindo, assim, uma maior sobrevida do aeroporto.

O caráter teórico das estimativas dos parâmetros requeridos e variações


intrínsecas a qualquer estudo de demanda recomendam a atualização
quantitativa do planejamento em um horizonte anterior daquele tomado
como referência nos estudos.

Deve-se ressaltar que o dimensionamento previsto para a Fase Final de


Implantação decorre da disponibilidade de área no sítio aeroportuário.

Na Implantação Final são previstas as intervenções apresentadas a seguir:

 Ampliação do Terminal de Passageiros para 44.000 m²;


 Implantação de 54.814 m2 de pistas de táxi, totalizando cerca de 69.620
m2;
 Expansão das áreas de estacionamento de veículos (EDG), totalizando
123.200 m2;
 Implantação do Terminal de Passageiros da Aviação Geral com
aproximadamente 3.800 m²;
 Ampliação da área para o pátio da aviação geral (próxima à área de
hangaragem) totalizando aproximadamente 31.930 m² incluindo
posições de estacionamento para aeronaves de asa rotativa e o Pátio de
Estadia;

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 Implantação de área para equipamentos de rampa próxima ao Terminal


da Aviação Geral (TAG) com aproximadamente 1.700 m², totalizando
11.800 m²;
 Ampliação da área destinada ao PAA totalizando 14.400 m²;
 Implantação de redes de infraestrutura básica e urbanização para as
novas áreas implantadas no complexo aeroportuário.

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Quadro 20 – Resumo das Fases de Implantação


Primeira Fase – 2025 Segunda Fase - 2035 Implantação Final
Capacidades Capacidades Capacidades
Facilidades
A A A Implantação
Instalada Necessária Instalada Necessária Instalada
implantar implantar implantar Final

1 –Área Patrimonial (m²) 1.288.105,38 - - 1.288.105,38 - - 1.288.105,38 - -

2 – Sistema de Pistas
Aeronave Crítica A 320 B 767 B 737-800 B 737-800 B 767 - B 737-800 - B 737-800
Pista Pouso e Decolagem 02/20 2.200 X 45 2.200 X 45 1.553 X 45 1.553 X 45 2.200 X 45 - 1.553 X 45 - 1.553 X 45
Área de pavimento da pista de pouso (m²) 99.000 99.000 - 69.885 99.000 - 69.885 - 69.885
Área de pavimento das pistas de táxi (m²) 11.220 14.806 3.586 14.806 - - 14.806 54.814 69.620

3 – Sistema Gerenciamento de Tráfego


Aéreo
Auxílios aproximação / pouso pista – Precisão Não Não - Não Não - Não - Não

4 – Sistemas Terminal de Passageiros


Área do Terminal de Passageiros (m²) 3.270 30.000 26.730 30.000 35.600 5.600 35.600 8.400 44.000
Pátio de Aeronaves de Passageiros e Carga
19.728 39.800 20.072 39.800 47.720 7.920 47.720 4.080 51.800
(m²)
Pátio de Equipamentos de Rampa (m2) 1.064 3.300 2.236 3.300 4.400 1.100 4.400 7.400 11.800
Estacionamento / Edifício Garagem (m²) 4.340 30.400 26.060 30.400 32.960 2.560 32.960 88.640 121.600

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Quadro 20 – Resumo das Fases de Implantação (Continuação)

Primeira Fase - 2025 Segunda Fase - 2035 Implantação Final


Capacidades Capacidades Capacidades
Facilidades
A A A Implantação
Instalada Necessária Instalada Necessária Instalada
implantar implantar implantar Final
5 – Complexo Logístico
Área de Armazéns de Carga Infraero +
929 15.540 8.800 8.800 15.540 - 8.800 - 8.800
Cias. Aéreas (m²)

6 – Sistema Administração e
Manutenção INFRAERO
Área para Administração e Manutenção
2.250 694 - 5.740 889 - 5.740 - 5.740
(m²)

7 – Sistema de Companhias Aéreas


Apoio Cia. Aérea (m²) – 1.160 2.305 10.470 10.470 2.735 11.470 11.470 3.500 14.970

8 – Sistema de Aviação Geral


Área para Pátio (m²) (1) - 4.350 6.702 6.702 4.850 6.702 6.702 31.928 38.630
Área para Hangares e Pátios Associados
12.270 12.000 12.270 12.270 14.190 1.920 14.190 21.010 35.200
(m²)

Área Terminal de Aviação Geral (m²) - 400 - - 600 - - 3.800 3.800

Estacionamento de Veículos (m²) - 243 243 - 324 324 567 1.033 1.600
9 – Sistema de Apoio
Serviço de Salvamento e Combate à
7 7 - 7 7 - 7 - 7
Incêndio - Categoria
Carros Contra Incêndio – CCI (un) 4 4 - 4 4 - 4 - 4
Área do Parque de Abastecimento de
2.480 3.000 520 3.000 5.100 2.100 5.100 9.300 14.400
Aeronaves (m²)

(1) Soma das áreas do pátio junto à aviação regular + pátio de estadia e pátio de helicópteros próximo aos hangares.

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PLANO DIRETOR DO AEROPORTO SENADOR PETRÔNIO PORTELLA – TERESINA/PI
PDir SBTE – Outubro/2020

Quadro 21 – Não-Conformidades – Plano de Correção

Elemento Não-conformidade Plano de Correção

Ausência de RESA
1ª Fase de Implantação – Implantação de RESA com 90m x 90m.
Cab. 02
RESA
Ausência de RESA
1ª Fase de Implantação – Implantação de RESA com 90m x 90m.
Cab. 20

Equipamentos de Auxílio à
Navegação Aérea e outros 1ª Fase de Implantação – Faixa de pista 2.188x280m - Substituição dos equipamentos não-frangíveis por
Faixa de Pista
equipamentos frangíveis.
Não-Frangíveis

Aproximação,
Imóveis localizados dentro das 1ª Fase de Implantação – Recuo de ambas as cabeceiras de forma a garantir a proteção das Superfícies
Decolagem e
áreas de segurança Limitadoras de Obstáculos.
Transição

As áreas da Faixa de Pista e da


Faixa de Pista e
Faixa Preparada ultrapassam os 1ª Fase de Implantação – Recuo da Cabeceira 02 para atendimento das normas vigentes.
Faixa Preparada
limites da área Patrimonial

A Taxi de borda de pátio e a


Táxi de borda de 1ª Fase de Implantação – Realocação do pátio de aeronaves e consequente ajuste da Táxi de borda de
taxiway C estão dentro da área
pátio e taxiway C pátio para fora da área da Faixa de Pista. Eliminação da atual Taxiway C.
da Faixa de Pista.

Posição de estacionamento de
1ª Fase de Implantação – Realocação da área de estacionamento de helicópteros próximo ao pátio de
Heliponto Helicóptero dentro da área de
estadia.
Faixa de Pista

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