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ANO
2022
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1. INTRODUÇÃO
Há mais de três mil anos, a beleza de uma mulher provocou a guerra
mais famosa de todo os tempos. Por causa de Helena, rainha de Esparta,
considerada a mulher mais bela do mundo, os vários reinos da Grécia
deixaram de lutar entre si e se uniram, pela primeira vez, para enfrentar
um inimigo comum – a poderosa Tróia, um reino distante que dominava
o Helesponto, lá onde termina a Europa e começa a Ásia.
Lutaram por mais de dez anos, e muitos milhares de homens morreram
por esta rainha, que alguns diziam ser filha do próprio Zeus. No entanto,
algo de novo ia nascer diante das muralhas de Tróia: a ideia de uma só
Grécia, de uma grande nação, unida pela mesma língua e pelos mesmos
costumes. Dali nasceria o Ocidente, como nós o conhecemos.
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2. A Guerra de Tróia
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a ilha que em que vivia Ulisses, este ao perceber que vinham buscá-lo,
armou mais uma de suas artimanhas, pegou um boi e um burro e atrelou
ao arado, e começou a passar o arado na terra, criando linhas totalmente
tortas, ao verem aquela cena as pessoas enviadas por Agamenon
pensaram que Ulisses estava louco, pois além de estar no arados dois
animais totalmente diferentes (boi e burro) as linhas feitas eram tortas, e,
quando formava a cova Ulisses ao invés de jogar sementes, jogava sal
nestas e logo após as cobria.
Nestor, que estava como um dos enviados para trazer Ulisses, pensou
que este estava louco, mas, Palamades, outro que possuía uma grande
inteligência, ao ver aquela cena pegou o filho de Ulisses do colo de
Penelope, que possuía apenas poucos dias de vida que possuía o nome
de Telêmaco, colocou a frente do arado para perceber se a loucura de
Ulisses era tanta que poderia passar por cima do próprio filho, mas,
quando as patas dos animais estavam próximas da criança.
Ulisses parou o carro e correu para pegar o seu filho no chão, logo após
daquela cena começou a rir, demonstrando que apenas se tratava de
uma brincadeira, mas no seu interior brotava um grande ódio de
Palamedes, por ter este conseguido descobrir o seu plano, e assim
conseguiu tirar ele de sua esposa Penélope e de seu recém-nascido filho,
levando para uma Guerra que demoraria vários anos como foi dito pelos
profetas.
Tétis ao descobrir o interesse por seu filho, tratou de levá-lo para longe
da guerra, pois, estava escrito que Aquiles poderia ter uma vida longa
mais sem gloria ou uma vida curta mais com gloria, e a deusa pensou em
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proteger seu filho de todos, e, assim o escondeu na ilha de Ciros na corte
de Licomedes, sendo que Aquiles se disfarçou de mulher para que não
descobrissem a sua identidade, e ficasse escondido junto com as filhas
de Licomedes.
Como Aquiles desejava a glória, mesmo que o preço a ser pago fosse
a sua vida, resolveu seguir Ulisses para a Tróia, mesmo a contragosto da
sua mãe Tétis.
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3. O SACRIFÍCIO DE IFIGÊNIA
Agamenon chefe das tropas gregas, informou que iria fazer qualquer
sacrifício, porém não sabia ele que o sacrifício que os Deuses exigiam
era a morte de Ifigênia, sua filha mais velha, ao saber da imposição dos
Deuses, o chefe do exército grego, mandou avisar a sua filha que Aquiles
o maior guerreiro grego, havia pedido ela em casamento e, ele como era
costume naquele tempo teria aceitado, sem informar a filha, e, dessa
maneira a princesa deveria partir naquele instante, deveria vir de
encontro ao rei, seu pai, não se preocupando com enxovais, ou qualquer
outro ato do casamento, pois, Aquiles era um grande homem e um grande
guerreiro, e junto a ele, ela estaria segura, e seria um grande casamento.
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Ifigênia ao receber a notícia ficou muito interessada, já, que todos
conheciam a história do grande Aquiles, e preparou-se para a partida,
porém informou a sua mãe Climnestra, mas, esta não entendeu por que
o pai dela havia comunicado apenas a filha a sua decisão, mesmo
achando estranho esse comunicado, partiram ao encontro do rei.
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ficou a certa distância da espada de Aquiles, mas exigindo que Ifigênia
fosse sacrificada para apaziguar a ira de Ártemis, deusa que desejava o
sacrifício.
Ifigênia ao ver aquela cena, pensou que não era certo que Aquiles
matasse ou morresse por ela, já que os próprios Deuses tinham escolhido
o seu destino, com isso Ifigênia olhou para todos e disse que poderiam
fazer o que quisesse com ela, pois, se tratava do futuro dos gregos que
se encontrava em risco, e todos depois atos se sentiram envergonhados.
Aquiles admirou a sua atitude e disse que se desejava que sua esposa
possuísse aquela grandeza e coragem. Os gregos conduziram Ifigênia
ao altar para ser sacrificada, porém nenhum grego teve coragem de olhar,
já que sentiram vergonha, por terem feito parte daquele ato, que estava
acabando com vida de uma menina. Quando foi sacrificar a princesa, o
sacerdote se deparou com uma corça em seu lugar. Ao contarem isto
para a mãe de Ifigênia, essa apenas disse que de qualquer maneira tinha
perdido a sua filha, pois, apesar de não ser sacrificada esta estava agora
junto com os Deuses e não mais entre os mortais. Depois desse sacrifício
o vento voltou a soprar e assim as embarcações gregas, puderam seguir
o seu caminho para a guerra.
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4. A FÚRIA DE AQUILES
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Aquiles estava completamente a favor de fazer isso, mas Agamenon
estava relutante. Eles discutiram, e Agamenon acabou por concordar a
fazer o que estava sendo ordenado, mas para reafirmar sua autoridade
sobre Aquiles da maneira mais insultuosa que podia, e simultaneamente
compensar-se pela perda de Criseida (a qual ele declarou preferir à sua
própria esposa Clitemnestra), tomou Aquiles sua escrava, Briseida.
Aquiles ficou justificadamente enraivecido. Não apenas foi um insulto à
sua honra, mas também foi grandemente injusto, pois ele, Aquiles, tinha
conduzido a maior parte da luta necessária a produzir os tesouros e o
saque que Agamenon considerava no direito de usufruir. Assim, Aquiles
se retirou para sua tenda, e não tomou mais parte nos combates ou nas
reuniões do conselho. A luta se tornou mais dura, com ataques mais
diretos feitos a Tróia e aos troianos. Mas os gregos estavam numa
situação difícil sem seu maior guerreiro, e mesmo Agamenon tentou fazer
contatos com Aquiles, oferecendo-lhe riquezas de todos os tipos,
justamente com a devolução de Briseida. Aquiles, entretanto, rejeitou
todos os apelos, declarando mesmo que se as ofertas de Agamenon
fossem "tantas como os grãos de areia ou as partículas de pó" nunca se
curvaria.
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5. AQUILES VS HEITOR
Aquiles foi tomado pela dor. Sua mãe, a ninfa do mar Tétis, veio até ele
e prometeu-lhe uma nova armadura para substituir a que tinha sido
perdida com Pátroclo. A nova armadura, feita pelo deus-ferreiro Hefesto,
incluía um bonito escudo coberto com cenas figuradas, cidades em
guerra e em paz, cenas da vida rural com rebanhos, pastores e danças
rústicas, e ao redor da borda do escudo corria o Rio de Oceano.
Aquiles e Agamenon se reconciliaram e Aquiles retornou ao campo de
batalha, onde matou um troiano após outro com sua lança "como um
vento impetuoso que revolve as chamas, quando um incêndio grassa nas
ravinas das bases secas pelo sol das montanhas, e a grande floresta é
consumida". Após ter matado muitos troianos e sobreviventes mesmo ao
ataque do Rio Escamandro, o qual tentou afogá-lo nas suas grandes
ondas, Aquiles estava finalmente pronto a enfrentar seu principal
adversário, Heitor.
O restante dos troianos tinha fugido da matança de Aquiles e buscado
refúgio atrás de suas muralhas, mas Heitor permaneceu fora dos portões,
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deliberadamente esperando pelo duelo que sabia ter que enfrentar. Mas
quando Aquiles finalmente surgiu, Heitor foi tomado de compreensível
terror e virou-se para fugir. Percorreram três voltas ao redor das muralhas
de Tróia antes que Heitor parasse e destemidamente enfrentasse seu
bravo oponente.
Ardeu toda a noite, e durante toda a noite Aquiles colocou libações com
vinho e pranteou Pátroclo bem alto. No dia seguinte os ossos de Pátroclo
foram coletados e colocados numa urna dourada, e um grande monte foi
erguido no local da pira. Jogos funerários com prêmios magníficos foram
feitos, com competições entre carruagens, luta de boxe, pugilato,
corridas, lutas armadas, arremesso do disco e tiros com arco e flecha.
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acampamento grego, sendo encontrado ao escurecer, quando se
aproximava dos navios gregos, por Hermes disfarçado como um seguidor
de Aquiles. Hermes guiou Príamo pelo acampamento grego, de modo
que chegou sem ser percebido à tenda de Aquiles.
A mãe de Aquiles, Tétis, quis tornar seu filho imortal, e, quando este
era ainda um bebê, levou-o ao Mundo Inferior e o imergiu nas águas do
rio Estige; isto tornou seu corpo imune aos ferimentos, exceto pelo
calcanhar, o qual ela utilizou para segurá-lo, sendo lá que a flecha o
acertou.
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6. O CAVALO DE TRÓIA
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ser construído no mais absoluto segredo!” Epeu entendeu o que Ulisses
pretendia e, como um bom arquiteto, colocou toda a sua arte na execução
do projeto, de tal modo que o cavalo, quando ficasse pronto, superasse
ainda em muito o que Ulisses tinha imaginado. Centenas de homens e
animais começaram a trilhar os caminhos que levavam ao monte Ida, em
busca dos longos troncos de pinheiro selvagem que cresciam em suas
encostas. Daquela floresta milenar tinha saído a madeira para os navios
que levaram Páris até Helena, e dela agora saia a madeira que ia servir
para a destruição final dos troianos. Ali tudo tinha começado, e ali tudo ia
terminar.
Quando se tirou a sorte para decidir qual de nós seria a vítima, Ulisses,
que me odeia há muito tempo, porque eu era o fiel escudeiro de
Palamedes, que morreu por suas mãos, anunciou a todos que eu tinha
sido o escolhido. Eu sabia que era mentira, e ainda tentei fugir, mas fui
espancado e acorrentado.
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Foi uma longa e trabalhosa marcha, que levou o dia inteiro; quando
chegaram finalmente à cidade, faltava muito pouco para o crepúsculo.
Para adiantar o trabalho, os construtores tinham rasgado a muralha sobre
a altura da porta, deixando o vão completamente livre; os grandes
batentes tinham sido retirados das dobradiças e a passagem tinha sido
alargada em dois passos de cada lado.
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7. A QUEDA DE TRÓIA
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céu sobre Tróia já começava a avermelhar-se com o clarão dos primeiros
incêndios os primeiros que atravessaram os portões perceberam que o
grupo de Ulisses tinha andado muito ocupado, tal era o número de corpos
que juncavam as ruas e se atravessavam na entrada das casas, nas
imediações da praça principal. Muitos prédios já ardiam, e a luz
fantasmagórica das labaredas iluminava grande parte da cidade,
facilitando o trabalho dos atacantes.
Tróia tinha se transformado num gigantesco matadouro humano, e um
cheiro terrível de sangue e de vísceras inundou a cidade e se espalhou
pelo ar da planície, levando os chacais à loucura O cerco grego à Troia
durou aproximadamente 10 anos. Inúmeros soldados foram mortos, entre
eles Heitor (príncipe de Troia) e o herói grego Aquiles (morto após ser
atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).
A cidade foi destruída. Páris, Heitor e os principais campeões morreram
em combate, assim como o melhor de todos, Aquiles, que recebeu uma
flechada no calcanhar. Menelau levou Helena de volta para Esparta.
completamente desprotegidos, os troianos perdem o controle da cidade
para os gregos, que se proclamaram vencedores após mais de uma
década de conflito.
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8. As curiosidades sobre Ares
4 – Por falar na deusa do amor, Ares teve um caso com ela, que na
época era esposa de Hefesto. A traição foi descoberta após o casal
cair em uma arapuca preparada pelo construtor dos deuses. Foram
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presos nus a uma rede invisível, sendo ridicularizados perante todo
o Olimpo.
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9. GLOSSÁRIO DE NOMES
9.1.
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O deus da guerra. Tem simpatia pelos troianos.
A deusa da caça; sempre armada com seu arco e suas
flechas, anda acompanhada por seus cães. É uma das deusas
virgens do Olimpo. Tem simpatia pelos troianos.
É o senhor do Olimpo; embora tenha dividido o mundo
com seus dois irmãos Poseidón e Hades, ele é respeitado como o
líder dos deuses.
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10. FONTES UTILIZADA
Cláudio Moreno Tróia um romance de Uma Guerra
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