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Taxa de frequência de acidentes (TFA)

Segundo a norma brasileira da NB-18 (BRASIL, 1975) Cadastro de


Acidentes, substituída em fevereiro de 1999 pela NBR-12280 da ABNT -
Cadastro de Acidentes de Trabalho: Procedimento e Classificação, a taxa de
frequência de acidentes é uma forma de a empresa determinar qual a previsão
de acidentes para um milhão de horas trabalhadas. É uma estimativa que pode
dar ótimos parâmetros de como a gestão da segurança e saúde do trabalho da
empresa está sendo feita. Como demonstra a fórmula 1, a taxa de frequência
de acidentes deve ser expressa com aproximação de centésimos e calculada
pela expressão.

F = N x 1.000.000
H Fórmula (1)

Onde:
F: taxa de frequência de acidentados;
N: números de acidentados (podendo optar por levar em consideração
tanto os acidentes com afastamento quanto os sem afastamento);
H: horas-homens de exposição ao risco (o período de horas trabalhadas
pelos empregados no período determinado para o cálculo).
De acordo com Tavares (2009) as horas-homem de exposição ao risco é
somatório das horas durante as quais os empregados ficam à disposição do
empregador, em determinado período (dias, semanas, meses, ano). As horas
de exposição devem ser extraídas das folhas de pagamento ou quaisquer
outros registros de ponto, consideradas apenas as horas trabalhadas, inclusive
as extraordinárias. Quando não se puder determinar o total de horas realmente
trabalhadas, elas deverão ser estimadas multiplicando-se o total de dias de
trabalho pela média do número de horas trabalhadas por dia. Na
impossibilidade absoluta de se conseguir o total de homem-hora de exposição
ao risco, arbitra-se em 2000 horas-homem anuais a exposição do risco para
cada empregado. As horas pagas, porém não realmente trabalhadas, sejam
reais ou estimadas, tais como as relativas a férias, licença para tratamento de
saúde, feriados, dias de folga, gala, luto, convocações oficiais não devem ser
incluídas no total de horas trabalhadas, isto é, horas de exposição ao risco. Só
devem ser computadas as horas durante as quais o empregado estiver
realmente a serviço do empregador. Para dirigente, viajante ou qualquer outro
empregado sujeito a horário de trabalho não definido, deve ser considerado no
cômputo das horas de exposição, a média diária de 8 horas. Para empregados
de plantão nas instalações do empregador, devem ser consideradas as horas
de plantão.
A taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento é o
número de acidentados com lesão com afastamento por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período. Deve ser expressa
com aproximação de centésimos e calculada pela Fórmula 2.
FL = N x 1.000.000
H Fórmula (2)
Onde:
FL: taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento;
N: número de acidentados com lesão com afastamento;
H: horas-homem de exposição ao risco

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