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Cálculos de perdas e danos,

estatísticas, taxa de frequência


e gravidade

SEGU RANÇA DO
TRA BALHO
Introdução
O cálculo de estatísticas de perdas e danos dos acidentes de trabalho é uma das ma-
neiras utilizadas para avaliar o desempenho de segurança e saúde no trabalho em de-
terminado intervalo de tempo. A partir dele, é possível determinar as prioridades e as
medidas corretivas que devem ser adotadas dentro do ambiente de trabalho. Assim,
é importante que o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina
do trabalho (SESMT) registre os dados atualizados de acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais.

Conforme a NBR-14280/2001, da ABNT, que trata do cadastro de acidentes do trabalho


(procedimento e avaliação), há inúmeros indicadores de avaliação de acidentes, entre
eles podem ser destacadas a taxa de frequência e a taxa de gravidade.

Para o cálculo dessas taxas, são considerados os acidentes ocorridos na empresa ou


os acidentes a serviço dela sendo que os cálculos das taxas de frequência e gravidade
devem ser realizados por períodos mensais e anuais, podendo ser utilizado outro perío-
do, quando necessário.

Em versões anteriores a Norma Regulamentadora 4 (NR-4) exigia que alguns indi-


cadores reativos fossem acompanhados e registrados pela empresa em quadros
específicos. Esse acompanhamento suportava uma série de ações na área de segu-
rança e saúde do trabalho a fim de controlar as situações causadoras de acidentes
e doenças. Entre os indicadores exigidos estavam o número de dias perdidos em
decorrência dos acidentes, o índice de avaliação de gravidade dos acidentes e a
taxa de frequência de acidentes. O cálculo da taxa de gravidade de acidentes não
era exigido pela norma, mas normalmente era calculado, pois representa uma esti-
mativa mais adequada da gravidade dos acidentes do que o índice de avaliação de
gravidade. A versão atual da norma não exige mais esse registro.

Embora a versão atual da norma não exija esse registro ou acompanhamento, ela
exige que o SESMT elabore planos de trabalho, monitore metas, indicadores e re-
sultados. Assim, é esperado que a empresa possua indicadores reativos e proativos
para acompanhamento de sua gestão e que através de seus resultados ela possa
determinar quais ações corretivas e preventivas são necessárias.

Esse material apresenta uma série de indicadores reativos e suas expressões de


cálculo que podem ser aplicadas junto a indicadores proativos para monitorar a pro-
gressão da gestão de SST. Os indicadores reativos estão baseados nos indicadores
sugeridos pela antiga NR-4.

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Medidas de avaliação de
frequência e gravidade
No que se refere às medidas de avaliação de frequência e gravidade, estas devem ser
realizadas em função do número de acidentes e em função do tempo computado dos
acidentes, respectivamente, em relação às horas-homem de exposição ao risco ou às
horas-homem trabalhadas (HHT).

Cálculo de horas-homem
de exposição ao risco
Para calcular o total de horas-homem de exposição ao risco, basta a realização do
somatório das horas em que os empregados ficam à disposição do empregador,
em determinado período e obedecendo aos seguintes critérios:

Exemplo
a) Cálculo das horas-homem, em certo período, considerando que todos os empregados
trabalham o mesmo número de horas.

É preciso multiplicar o número de funcionários pelo número total de horas.

Para uma empresa com 200 funcionários e uma jornada mensal de 220 horas,
têm-se:

HHT = 200 × 220 = 44.000

Ou seja, 200 funcionários trabalham 220 horas por mês, totalizando 44.000 horas-
-homem por mês.

HHT é igual a
200 vezes 220,
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igual a 44.000.
No caso dessa mesma empresa ter 20% de horas extras, esse valor seria:

44.000 × 20% = 8.800

Assim, o total de horas-homem corresponde ao somatório das horas-homem (HHT) com


as horas extras do período:

44.000 + 8.800 = 52.800

b) Quando o número de horas varia de grupo para grupo.

Para esse caso, calculam-se os vários produtos que posteriormente devem ser soma-
dos para se obter o resultado final.

Exemplo
Considere que, em uma empresa, trabalham 100 homens. Desses, 50 trabalhadores
trabalham 200 horas por mês; 20 trabalhadores, 120 horas e 30 deles trabalham 80
horas.

Para 50 homens, jornada 200 horas/mês > 50 × 200 = 10.000

Para 20 homens, jornada 120 horas/mês > 20 × 120 = 2.400

Para 30 homens, jornada 80 horas/mês > 30 × 80 = 2.400

Total = 10.000 + 2.400 + 2.400 = 14.800 HHT

Horas de exposição ao risco


O valor das horas de exposição ao risco deve ser consultado nas folhas de pagamento
ou em qualquer outra forma de registro de ponto implantados pela empresa. Devem ser
consideradas apenas as horas trabalhadas, inclusive as horas extras.

Quando não for possível determinar o total de horas-homens trabalhadas, elas devem
ser calculadas multiplicando o total de dias de trabalho pela média do número de horas
trabalhadas por dia.
Dez mil mais dois mil e quatrocentos mais dois mil e
Segundo a NBR-14280/2001, é importante levar em consideração algumas observações
quatrocentos é igual a catorze mil e oitocentos HHT.
importantes. São elas:
Se para cada setor de uma empresa, o número de horas trabalhadas por dia
for diferente, deve-se fazer uma estimativa para cada um dos setores e somar
os números resultantes, tendo como objetivo obter o total de horas-homem,
incluindo-se nessa previsão as horas extras. E, se houver impossibilidade de
se obter o número de horas trabalhadas, sendo necessário obter o número
anual que reflita a situação do risco da empresa, adota-se 2.000 horas-homem
anuais de exposição ao risco.
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Se a obtenção das horas-homem tiver sido obtida mediante estimativa,
é necessário indicar a forma de realização.

Se algum estabelecimento utilizar a subcontratação (firmas de emprei-


teiras, por exemplo), deve-se considerar as estatísticas das horas de ex-
posição ao risco calculadas dos empregados da empreiteira, e poste-
riormente o estabelecimento deve efetuar o respectivo registro em suas
estatísticas.

Horas não trabalhadas


As horas não trabalhadas correspondem àquelas pagas pela empresa, mas não efe-
tivamente trabalhadas pelo empregado. Como, por exemplo, as férias, licenças para
tratamento de saúde, dias de folga, entre outras. Essas horas não são contabilizadas
no total de horas trabalhadas, isto é, não são consideradas como horas de exposição
ao risco.

Horas de trabalho de empregado residente em propriedade da empresa


Nesses casos, apenas devem ser contabilizadas as horas nas quais o empregado
estiver realmente a serviço da empresa.

Horas de trabalho de empregado com horário de trabalho não definido


Segundo a NBR-14280, para funcionários sujeitos a horário de trabalho não definido,
(por exemplo: viajantes, dirigentes, entre outros) na contagem das horas de exposi-
ção, deve-se considerar a média diária de 8 horas.

Horas de trabalho de plantonista


Para funcionários que trabalham no regime de trabalho de plantão, nas instalações
do empregador, consideram-se as horas do respectivo plantão do trabalhador.

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Além dessas definições, para efetuar a estatística e análise dos acidentes, é impor-
tante entender o que seriam os dias perdidos por incapacidade temporária, dias a
debitar e dias perdidos por incapacidade permanente parcial.

Dias perdidos por incapacidade temporária


São os dias seguintes ao da lesão, exceto o dia do acidente e o dia de volta ao
trabalho, em que o empregado continua incapacitado para exercer suas atividades
(incluindo os dias de repouso remunerado, feriados, entre outros dias em que a em-
presa estiver fechada). Além disso, podem ser os dias perdidos após a ocorrência
da lesão, em decorrência da não disponibilidade de assistência médica ou recursos
necessários para efetuar o diagnóstico adequado. Vale ressaltar que para contagem
dos dias, estão incluídos sábados, domingos e feriados.

Dias a debitar
Caso haja gravidade da lesão (por exemplo: morte, lesão permanente total ou le-
são permanente parcial), surgem os dias debitados que são considerados para fins
estatísticos. O quadro 1(figura 1 neste texto) da NBR-14280 apresenta a quantidade
de dias a debitar, tomando como base os principais acontecimentos que envolvem
os acidentes de trabalho.

Dias perdidos por incapacidade permanente parcial


Conforme a NBR-14280, a incapacidade permanente parcial é incluída na lista das
estatísticas de acidentados com lesão com afastamento, independentemente se há
dias perdidos a considerar. Entretanto, não são consideradas causadoras de inca-
pacidade permanente parcial, mas de incapacidade temporária total ou inexistência
de incapacidade (lesões sem afastamento), as seguintes lesões: hérnia inguinal, se
reparada; perda de unha; perda da ponta de dedo ou artelho, sem atingir o osso;
perda de dente; desfiguramento; fratura, distensão, torção que não tenha como re-
sultado limitação permanente de movimento ou função normal da parte atingida.

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I – Morte 6.000

II – Incapacidade 6.000

III – Perda de membro

a) Membro superior:
3.600
Acima do punho até o cotovelo, exclusive

Acima do cotovelo até a articulação do ombro, inclusive 4.500

b) Mão Quirodáctilos (dedos da mão)

Amputação, atingindo 1º 2º 3º 4º 5º
todo o osso ou parte¹ (Polegar) (Indicador) (Médio) (Anular) (Mínimo)

3º Falange – distal -- 100temos um quadro


Na figura, 75 60 50
que apresenta a quantidade de
2º Falange – medial dias a debitar, tendo como base
300 200 acontecimentos
os principais 150 120 100
(distal para o polegar)
que envolvem os acidentes de
1º Falange – proximal 600 trabalho.
400 300 240 200

Metacarpianos 900 600 500 450 400

Mão, no punho carpo


3.000

c) Membro inferior

Acima do joelho 4.500

Acima do tornozelo até a articulação do joelho, exclusive 3.000

d) Pé

Amputação, atingindo todo o osso ou parte¹ Pododáctilos (dedos do pé)

1º Cada um dos demais

3º Falange – distal -- 35

2º Falange – medial (distal para o 10 pododáctilo) 150 75

1º Falange – proximal 300 150


Figura 1 – Dias a debitar conforme evento

Metatarsianos 600 350

Pé, no tornozelo (tarso) 2.400

IV – Perturbação funcional
Fonte: ABNT (2001).

Perda de visão de um olho, haja ou não visão no outro 1.800

Perda de visão de ambos os olhos em um só acidente 6.000

Perda de audição de um ouvido, haja ou não audição no outro 600

Perda de audição de ambos em um só acidente 3.000

¹Se o osso não é atingido, usar somente os dias perdidos e classificar como incapacidade temporária.
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Cálculo da taxa de frequência
A taxa de frequência é uma maneira da empresa determinar qual a previsão de aciden-
tes para um milhão de horas trabalhadas. Assim, pode ajudar as empresas a verificar
como está a gestão de segurança e saúde do trabalho.

O resultado do cálculo da taxa de frequência deve ser expresso com aproximação de


centésimos, isto é, deve ser feita a aproximação até a segunda casa decimal.

O cálculo da taxa de frequência é dado pela seguinte fórmula:

F A = ( N × 1.000.000 ) ÷ HHT

Sendo:

FA = Taxa de frequência de acidentes

N = Número de acidentes

HHT = Horas-homem de exposição ao risco: soma das horas em que os emprega-


dos ficam à disposição do empregador, em determinado período, no caso, em 1 ano.

A fórmula da taxa de frequên-


cia indica quantos acidentes iriam ocorrer se
fossem trabalhadas 1.000.000 horas. Assim, por meio desse
número, é possível efetuar a comparação da taxa de frequência
de empresas de mesmo segmento ou setores de mesmo risco,
considerando o tempo que os trabalhadores ficaram expostos
aos riscos (HHT) e fazendo uma projeção para 1.000.000 de ho-
ras.
F A é igual a abre parênteses N

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Taxa de frequência de acidentados:
lesão com afastamento
A taxa de frequência de acidentados, quando ocorre a lesão com afastamento,
deve ser calculada pela seguinte fórmula:

FL = ( N × 1.000.000 ) ÷ HHT

Sendo:

F = Taxa de frequência de acidentados com lesão e com afastamento


L

N = Número de acidentados com lesão e com afastamento

HHT = Horas-homem de exposição ao risco

Exemplo
Calcular a taxa de frequência de uma empresa com 200 funcionários que em
determinado mês registrou 10 acidentes típicos de trabalho, com afastamento.
Considere a jornada de trabalho mensal de 200 horas.

HHT = 200 × 200 = 40.000

F L = ( N × 1.000.000 ) ÷ HHT

F L = ( 10 × 1.000.000 ) ÷ 40.000

F L = 250

Isso significa que os trabalhadores da empresa sofreram acidentes que provo-


caram uma perda de tempo à razão de 250, para cada milhão de HHT (horas-
-homem de exposição ao risco).

F L é igual a abre parênteses N vezes


um milhão fecha parênteses, dividido
H H T é igual a duzentos vezes
duzentos, igual a quarenta mil.
F L é igual a abre parênteses N vezes

F L é igual a abre parênteses dez vezes

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Taxa de frequência lesão sem
afastamento
Deve-se determinar o número de acidentados vítimas de lesão sem afastamento, por
meio do cálculo da taxa de frequência. Esse valor apresenta a vantagem de alertar as
empresas que algo não vai bem e que pode resultar em um acidente com lesão. Em
termos estatísticos, esse valor deve ser apresentado separado, pois se trata de um
indicador importante que auxilia os serviços de prevenção, possibilitando comparar os
acidentes com afastamento e sem afastamento.

F L (sem afastamento) = ( N × 1.000.000 ) ÷ HHT

Sendo:
F L (sem afastamento) = Taxa de frequência de acidentados com lesão e sem
afastamento

N = Número de acidentados com lesão e sem afastamento

HHT = Horas-homem de exposição ao risco

Embora a NBR-14280 apresente duas formas de cálculo para a taxa de frequência de


acidentes, com e sem afastamento, cabe ao profissional avaliar se o cálculo da taxa
será realizado de forma separada ou ambas as condições, acidentes com afastamento
e acidentes sem afastamento, serão agrupadas em um único indicador. Nesse material,
exceto em algum caso especificado, será determinada apenas uma taxa de frequência
de acidentes envolvendo ambos os tipos de acidentes.

Cálculo da taxa de gravidade


A taxa de gravidade visa demonstrar, em relação a um milhão de horas-homem de ex-
posição ao risco, os dias perdidos por todos os acidentados vítimas de incapacidade
temporária total mais os dias debitados relativos aos casos de morte ou incapacidade
permanente. Deve ficar claro que, em casos de morte ou incapacidade permanente,
não se considera os dias perdidos, mas apenas os dias debitados, a não ser se o
acidentado perder número de dias maiores àqueles a debitar pela lesão permanente
sofrida.

Assim, esse dado visa auxiliar a empresa a determinar qual é o tempo de trabalho que
se perde em função dos acidentes que ocorreram em um determinado período, que
pode ser, por exemplo, um mês. É possível também, mediante a comparação des-
tes dados com as medidas de segurança que estão sendo adotadas pela empresa,
verificar se elas estão sendo eficientes ou o que é necessário ser adotado para que
acidentes não venham acontecer no ambiente de trabalho.

F L abre parênteses
sem afastamento fecha
parênteses é igual a abre
parênteses N vezes um
milhão fecha parênteses,
dividido por H H T.
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Deste modo, a taxa de gravidade é expressa através de números inteiros, isto é,
sem casas decimal e calculada por meio da seguinte expressão:

G = (Tempo computado × 1.000.000) ÷ HHT

Sendo:

G = Taxa de gravidade
Tempo computado = o tempo contado em dias per-
didos pelos acidentados com incapacidade tempo-
rária total mais os dias debitados pelos acidentados É importante citar que, no
vítimas de morte ou incapacidade permanente, to-
tal ou parcial.
cálculo da taxa de gravidade,
quando se computa os dias
HHT = Horas-homem de exposição ao risco. debitados, não são inseridos
os dias perdidos com o
mesmo acidente.

Exemplo 1
Uma determinada indústria, durante um mês, apresentou seis acidentes,
dos quais:

1 acidente com 3 dias perdidos

1 acidente com 5 dias perdidos

3 acidentes com 12 dias perdidos

1 acidente com 120 dias perdidos (nele, o trabalhador acabou


tendo a mão amputada, que, segundo o quadro 1 da NBR-14280,
representa 3.000 dias debitados)

Total de horas-homem de exposição ao risco igual a 50.000

G é igual a abre
parênteses tempo
computado vezes
um milhão fecha
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Assim, considerando estes dados, determine a taxa de gravidade (G) em número de
dias perdidos:

Antes de iniciar o cálculo, é importante notar que, no acidente em que houve a perda
da mão, os dias perdidos (120) serão substituídos pelos dias debitados (3.000), pois
este último valor é maior. Os dias debitados somente são analisados para o cálculo
da taxa de gravidade.

O tempo computado é a soma dos dias perdidos e dos dias debitados:

Quantidade de dias debitados: 3.000


Quantidade de dias perdidos: (1x3) + (1x5) + (3x12) = 44
G = ( Tempo computado × 1.000.000 ) ÷ HHT

G = [( Dias debitados+Dias perdidos ) × 1.000.000


] ÷ HHT

G = [( 3.000 + 44 ) × 1.000.000 ] ÷ 50.000

G = 60.880

A taxa de gravidade foi de 60.880 para cada milhão de HHT (Horas-homem de expo-
sição ao risco).

Exemplo 2
Calcular a taxa de gravidade (G) de uma indústria, sabendo que o número de dias
perdidos (DP) foi de 200 e o número de HHT (horas-homem de exposição ao risco),
nesse período foi de 200.000.

G = ( Tempo computado × 1.000.000 ) ÷ HHT


G = ( 200 × 1.000.000 ) ÷ 200.000
G = 1.000

O número de dias perdidos nesta indústria, corres-


ponde a 1.000 para cada milhão de HHT.

Os dias perdidos é igual a 3 mais 5 mais, abre parêntes

G igual, abre parênteses tempo computado vezes 1.00

G igual, abre colchetes, abre parênteses dias debitados mais dias p

G igual, abre colchetes, abre parênteses 3.000 mais 44 fecha parê

G igual, abre parênteses DP vezes 1.000.0000 fecha parênte


G=(200 × 1.000.000)÷200.000

G igual, abre parênteses 200 vezes 1.000.0000 fecha parênt


G=1.000

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HHT igual, abre parênteses 100 vezes 200 fecha parênteses,
mais 6.000, igual a 28.000 horas

Dias perdidos igual a 100.

Exemplo 3 Dias debitados igual a 600 mais 600 mais 6.000, igual a 7.200.

Uma empresa, com 100 funcionários,


F A igual, abre 220 horas
parênteses de1.000.000
N vezes jornada mensal
fecha e dividi-
parênteses, com 6.000
do por HHT.
horas extras, teve quatro acidentes no mês, sendo três deles com dias debitados
maiores que os dias perdidosF Aeigual,
um abreacidente
parêntesescom
3 vezes100 dias
1.000.000 perdidos.
fecha A gravidade
parênteses, dividido
deles foi de: por 28.000.

F A igual a 107,14.
Perda do primeiro quirodáctilo (polegar): 600 dias (dias debitados)
G igual, abre colchetes, abre parênteses dias debitados mais dias
perdidos fecha parênteses, vezes 1.000.000 fecha colchetes, dividido
Perda da audição de um ouvido: 600 dias (dias debitados)
por HHT.

Perda de visão de ambos


G igual,os olhos
abre emabreum
colchetes, só acidente:
parênteses 6.000
7.200 mais 100 dias (dias debi-
fecha parênte-
ses, vezes 1.000.000 fecha colchetes, dividido por 28.000.
tados)

Corte em um braço, somente com incapacidade temporária total: 100 dias


(dias perdidos)

HHT= (100 × 220) + 6.000 = 28.000 horas


Dias perdidos = 100
Dias debitados = 600 + 600 + 6.000= 7.200.
A taxa de frequência de acidentes é:

F A = ( N × 1.000.000 ) ÷ HHT
F A = ( 4 × 1.000.000 ) ÷ 28.000
FA = 142,86

A taxa de gravidade é:

G = [(Dias debitados+Dias perdidos) × 1.000.000] ÷ H

G = [(7.200+100) × 1.000.000] ÷ 28.000


G = 260.714,29
A taxa de gravidade deve ter o seu resultado ex-
presso em números inteiros, arredondado para
cima (exemplo anterior 260.714,29 para 260.714).
A taxa de frequência pode ser apresentada com
ses 3 vezes
duas casas decimais.

00.000 fecha parênteses, divi-

perdidos fecha parênteses, vezes

ênteses, vezes

eses, dividido por HHT.

teses, dividido por 200.000.

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Exemplo 4
Em uma empresa aconteceu, no mês de julho, quatro acidentes com afastamento, nos
dias 4, 5, 20 e 14; sendo que os acidentados retornaram para as atividades na empresa,
respectivamente, nos dias 14, 31, 27 e 24. Do segundo acidentado, resultou uma incapa-
cidade parcial permanente, o que corresponde a 300 dias debitados. Sendo que o total de
horas-homens trabalhadas é igual a 200.000. Assim, as taxas de frequência e de gravidade
são iguais a:

Considerando apenas os dias perdidos do primeiro, terceiro e quarto dia dos acidentes
têm-se:

Primeiro acidente do dia 4: 9 dias perdidos


Terceiro acidente do dia 20: 6 dias perdidos
Quarto acidente do dia 14: 9 dias perdidos

Lembre-se de que, ao contar os dias perdidos, para cada


um dos acidentes, não são considerados o primeiro dia do
acidente e o dia de retorno ao trabalho.

Os dias perdidos do segundo acidente não são conside-


rados por serem computados os dias debitados (maio-
res).
F A igual, abre parênteses
A taxa de frequência é: N vezes 1.000.000 fecha
parênteses, dividido por

F A = (N×1.000.000) ÷ HHT HHT.


F_

F A = (4×1.000.000) ÷ 200.000 = 20

Assim, a taxa de gravidade é: G igual, abre colche-


tes, abre parênteses
dias debitados mais

G = [(Dias debitados+Dias perdidos)× 1.000.000] ÷ HHT dias perdidos fecha


parênteses, vezes
1.000.0000 fecha
G = [(300+9+6+9) × 1.000.000] ÷ 200.000 colchetes, dividido
por HHT.
G=[(300+9+6+9)X
G = 1.620 1.000.000]÷200.000

G igual, abre colche-


tes, abre parênteses
300 mais 9 mais 6
mais 9 fecha parênte-
ses, vezes 1.000.0000
O resultado indica que, se não forem adota- fecha colchetes, dividi-

das medidas preventivas, quando trabalha-


das um milhão de horas na empresa, ocorrerão 20
acidentes, e serão contabilizados 1.620 dias perdidos e
dias debitados.

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Dias transportados
Os dias perdidos transportados acontecem quando o retorno ao trabalho de um
funcionário acidentado ultrapassar o mês de origem do acidente. Por exemplo, um
acidente aconteceu no dia 25 de junho e o funcionário retornou ao seu posto de
trabalho no dia 5 de julho.

Assim, se o afastamento de um trabalhador avançar para outros meses, os dias


perdidos nos meses seguintes não são contabilizados para o mês que aconteceu o
acidente, mas para os respectivos meses seguintes.

Então, o cálculo da taxa de gravidade tem uma pequena alteração. Por exemplo, um
trabalhador se acidenta em 25 de junho e retorna ao trabalho no dia 5 de julho do
mesmo ano. Como há uma mudança de mês, posterior ao do acidente, os dias 26,
27, 28, 29 e 30 serão contabilizados como dias perdidos para o mês de junho, e os
dias 01, 02, 03 e 04 são os dias perdidos que foram transportados para o mês de
julho, os quais serão utilizados para o cálculo da taxa de gravidade.

Exemplo
Uma determinada indústria tem uma média de 1.000 empregados. Foram levanta-
dos, para os meses de janeiro e fevereiro, o número de acidentes, os dias perdidos
e debitados. Então, calcule as taxas de frequência e gravidade, considerando os
dados dos meses de janeiro, fevereiro e o valor atualizado, conforme os itens forne-
cidos no quadro 2.

Horas/ Acidente Dias Dias trans-


Dias Taxa de Taxa de
Homens com perdidos do feridos do
debitados frequência gravidade
trabalhadas afastamento mês mês anterior

Janeiro 600.000 20 310 - - ? ?

Fevereiro 800.000 25 350 60* 800 ? ?

Atualizado 1.400.000 45 720 - 800 ? ?

60* – Dias transportados do mês de janeiro, ou seja, são dias perdidos em fevereiro resultado
de um acidente com início no mês de janeiro.

Figura 2 – Dados estatísticos registrados

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Para o mês de janeiro:

F A= (N×1.000.000) ÷ H
F A= (20×1.000.000) ÷ 600.000
F A = 33,33

G = (Tempo computado × 1.000.000) ÷ H


G = (Dias perdidos × 1.000.000) ÷ H
G = (310 × 1.000.000) ÷ 600.000
G = 517

É importante lembrar que a taxa de gravidade deve ter o resultado expresso em nú-
meros inteiros (exemplo anterior 516,7 para 517). Por outro lado, a taxa de frequência
deve ser apresentada com duas casas decimais.

Para o mês de fevereiro:

O cálculo é similar, mas é necessário incluir os dias transferidos do mês de junho e os


dias debitados do mês vigente.

F A = (N×1.000.000) ÷ HHT
F A = (25×1.000.000) ÷ 800.000
F A = 31,25

G = (Tempo computado × 1.000.000) ÷ HHT


G = [(Dias perdidos+Dias transferidos do mês de junho+Dias debitados)X
1.000.000]÷HHT
G = [(350+60+800)X 1.000.000]÷800.000
G = 1512,5
F A igual, abre parênteses N vezes 1.000.000 fecha parênteses, dividido por HHT.
F A é igual, abre parênteses N vezes 1.000.000 fecha parênteses, dividido por HHT.
F_A=(25X1.000.000)÷800.000
F_A=(20X1.000.000)÷600.000
Para verificar se os coeficientes de frequência e gravidade aumentaram ou diminuíram ao
Descrição ALT: F A igual, abre parênteses 25 vezes 1.000.000 fecha parênteses, dividi-
Descrição ALT: F A é igual, abre parênteses N vezes
do1.000.000 fecha parênteses, dividido por HHT.
por 800.000.
F_A=33,33
longo do ano, efetua-se a atualização deles, os quais são denominados de taxa de frequência
Descrição ALT: F A é igual a 33,33. F_A=31,25
Descrição ALT: F A igual 31,25.
atualizado
G=(Tempo computado ×(TFa) e taxa de gravidade atualizado (TGa). Estas são taxas relativas ao período de
1.000.000)÷HHT
G=(Tempo computado × 1.000.000)÷HHT
1° de janeiro até a data considerada Descrição ALT: G igual, de
Descrição ALT: G é igual, abre parênteses tempo computado vezes 1.000.000
fechamento davezes
estatística.
fecha parênteses, dividido por HHT.
abre parênteses tempo computado 1.000.000 fecha Assim, para este exemplo,
parênteses, dividido por HHT.
a atualização está sendo realizada fechando os meses de janeiro e fevereiro.
G=(Dias perdidos × 1.000.000)÷HHT
Descrição ALT: G é igual, abre parênteses dias perdidos vezes 1.000.000 fecha parênteses, dividido por HHT.
G=[(Dias perdidos+Dias transferidos do mês de junho+Dias debitados)X
1.000.000]÷HHT
G=(310 × 1.000.000)÷600.000 Descrição ALT: G igual, abre colchetes, abre parênteses, dias perdidos mais dias trans-
Descrição ALT: G é igual, abre parênteses 310 vezes 1.000.000
feridos do mêsfecha parênteses,
de junho dividido por
mais dias debitados 600.000.
fecha parênteses, vezes 1.000.000 fecha
colchetes, dividido por HHT.

G=517
16
16
Descrição ALT: G é igual a 517.
G=[(350+60+800)X 1.000.000]÷800.000 600.000
Descrição ALT: G igual, abre colchetes, abre parênteses, 350 mais 60 mais 800 fecha
parênteses, vezes 1.000.000 fecha colchetes, dividido por 800.000.
Para determinação do TFa, deve-se utilizar a soma do número de acidentes com afas-
tamento dos respectivos meses, o que resulta no total de 45 acidentes (20 acidentes no
mês de janeiro mais 25 acidentes no mês de fevereiro). Bem como, a soma das horas/
homens trabalhadas, as quais correspondem a 1.400.000 (600.000 horas/homens mês
de janeiro mais 800.000 horas/homens mês de fevereiro).

Para o cálculo da TGa, utiliza-se a soma dos dias perdidos, transportados e debitados
(310+350+60+800 = 1.520) dos meses e horas/homens trabalhadas.

TFa = (N×1.000.000) ÷ HHT


TFa = (45×1.000.000) ÷ 1.400.000
TFa = 32,14

TGa = (Tempo computado × 1.000.000) ÷ HHT


TGa = (( 720+800) × 1.000.000) ÷ 1.400.000
TGa = 1.086
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os dados obtidos com a taxa
de frequência e gravidade, podem ser interpretados tomando como base o quadro
apresentado a seguir (Figura 3 – Taxa de frequência e gravidade).

Isto é, dependendo do resultado obtido no cálculo da taxa de frequência e gravidade,


e efetuando a comparação com este quadro, podemos ter uma avaliação mais deta-
lhada da situação.

Assim, por meio desse comparativo, as empresas verificam a eficácia de seu sistema
de gestão em saúde e segurança do trabalho.

T F A igual, abre parênteses N vezes 1.000.000 fecha parênteses, dividido por


HHT. Até 20 Muito boa Até 500 Muito boa

T F A igual, abre parênteses 45 vezes 1.000.000 fecha parênteses, dividido


por 1.400.000.
De 20,01 - 40,0 Boa De 501 – 1000 Boa
Taxa de Taxa de
T F A igual, 32,14.
frequência gravidade
De 40,01 - 60,0 Ruim De 1001 – 2000 Ruim
T G A igual, abre parênteses tempo computado vezes 1.000.000 fecha parên-
teses, dividido por HHT.
O quadro apresenta a interpretação dos valores de
T G A igual,Acima
abre de
parênteses,
60 abre
taxaPéssima
de parênteses,
frequência 720de
e taxa mais 800 de
Acima fecha
gravidade.2000 Péssima
parênteses
É possível ter
vezes 1.000.000 fecha parênteses, dividido por 1.400.000.

Figura 3 – Taxa de frequência e gravidade


Fonte: Adaptado de Tavares (2012).

17
Avaliação de acidentes de trabalho
Nessa parte do material, vamos estudar como calcular alguns indicadores reativos
que estão baseados no número de acidentes. Os indicadores taxa de frequência e
taxa de gravidade de acidentes também serão calculados, para isso, alguns exem-
plos já detalham as horas homens trabalhadas. Nesses cálculos serão considerados
jornadas de 8h ou de 7,33horas diárias.

Vale ressaltar que o valor de 8 horas corresponde a um fator de conversão, resultan-


te da divisão de 40 horas semanais por 5 dias na semana. E o valor de 7,33 corres-
ponde a um fator de conversão, resultante da divisão entre 44 horas semanais por 6
dias da semana.

Exemplo
Uma empresa é composta somente por dois setores: administrativo e manuten-
ção. Sendo que, o setor administrativo tem uma jornada de 8 horas por dia de
trabalho, e a manutenção tem 7,33 horas, por dia de trabalho. Então, calcule e
preencha os quadros III, IV, V e VI da NR-04, com base nos seguintes dados:

Setor administrativo

Com um total anual de 10 acidentes, sendo:

6 acidentes sem afastamento

2 acidentes com 13 dias perdidos

2 acidentes com 17 dias perdidos

15 empregados (média aritmética anual)

31.680 HHT (horas-homem trabalhadas)

18
Setor de manutenção

Com um total anual de 22 acidentes, sendo:

14 acidentes sem afastamento

2 acidentes com 10 dias perdidos

2 acidentes com 18 dias perdidos

2 acidentes com 44 dias perdidos

2 acidentes com 60 dias perdidos

2 casos de doença ocupacional causada por ruído ocupacional (PAIR)

150 empregados (média aritmética anual)

329.850 HHT (horas-homem trabalhadas)

Total do estabelecimento

20 acidentes sem afastamento

4 acidentes com afastamento < (menor que) 15 dias

8 acidentes com afastamento > (maior que) 15 dias

2 casos de doença ocupacional causada por ruído

361.530 HHT (horas-homem trabalhadas)

19
Com os dados anteriores, é preenchido o quadro a seguir.

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5

Setor Nº absoluto Nº absoluto Nº absoluto Nº absoluto


com afasta- com afasta- sem afasta-
mento ≤ 15 mento > 15 mento
dias dias

Administrativo 10 2 2 6
(15)

22
Manutenção (150)O quadro apresenta 2
os registros 6 14
dos acidentes com vítima dentro
de uma empresa, considerando os
Total do setores em que os eventos acon-
estabelecimento 32 4 8 20
(165)

Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8 Coluna 9 Coluna 10

Índice relativo Dias-homem Taxa de Óbito Índice de


total de empre- perdidos frequência avaliação da
gados gravidade

66,67 60 315,66 0 15

14,67 264 66,69 0 33

19,40 324 88,51 0 27

Figura 4 – Quadro: acidentes com vítima

20
Coluna 1: setor

Na primeira coluna do quadro anterior, é preciso registar cada um dos setores


que compõe a empresa, mediante registro realizado mensalmente na Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), e também o respectivo número de
empregados de cada setor e do total do estabelecimento.

O preenchimento correto é:

Administrativo = 15
Manutenção = 150
Total do estabelecimento = 165

Coluna 2: número absoluto


Na segunda coluna é registrado o resultado da soma dos números de acidentes
com e sem afastamento, sendo excluídos os acidentes de trajeto.

O preenchimento correto é:

Administrativo = 10
Manutenção = 22
Total do estabelecimento = 32

Coluna 3: número absoluto com afastamento ≤ menor ou igual a 15 dias


Na terceira coluna, é registrado o número de acidentes, cujo o tempo de afasta-
mento foi
inferior ou igual a 15 dias de afastamento.

O preenchimento correto é:

Administrativo = 2
Manutenção = 2
Total do estabelecimento = 4

Coluna 4: número absoluto com afastamento


> maior do que 15 dias
Na quarta coluna, é registrado o número de acidentes,
cujo o tempo de afastamento foi superior a
15 dias de afastamento.

O preenchimento correto é:

Administrativo = 2
Manutenção = 6
Total do estabelecimento = 8

21
Coluna 5: número absoluto sem afastamento

Na quinta coluna, deve-se registrar o número de acidentes que não apresentam


afastamento, sendo caracterizado pelo retorno ao trabalho no mesmo dia ou no dia
seguinte da ocorrência do acidente.

O preenchimento correto é:

Administrativo = 6
Manutenção = 14
Total do estabelecimento = 20

Coluna 6: índice relativo/total de empregados (IR/TE)

Na sexta coluna é representada a divisão entre o número absoluto de acidentes pelo


valor
correspondente à medida aritmética de empregados do ano do setor, multiplicado por
100.

Dados:
IR ⁄ TE = [(N° absoluto de acidentes ÷ N°empregados) × 100]

Administrativo:

IR/TE = [(10 ÷ 15) × 100]

IR/TE = 66,67

Manutenção:

IR/TE = [(22 ÷ 150) × 100]


IR/TE = 14,67

O índice relativo/total
I R barra T E igual, abre colchetes, abre parênteses,
número absoluto de acidentes dividido pelo número
de empregados fecha parênteses, vezes 100, fecha

Total do estabelecimento: de empregados do


colchetes.

Administrativo:

estabelecimento, incluindo
I R barra T E igual, abre colchetes, abre parênteses,
10 dividido por 15 fecha parênteses, vezes 100,

IR/TE = [(32 ÷ 165) × 100]


fecha colchetes.

ambos os setores, não


I R barra T E igual 66,67.

IR/TE = 19,40
é a soma dos índices
Manutenção:
I R barra T E igual, abre colchetes, abre parênteses,

individuais de cada setor.


22 dividido por 150 fecha parênteses, vezes 100,
fecha colchetes.

I R barra T E igual 14,67.


Total do estabelecimento:
I R barra T E igual, abre colchetes, abre parênteses,

22
Coluna 7: dias/homens perdidos (D/HP)

Na sétima coluna, efetua-se o cálculo dos dias/homens perdidos para cada um dos
setores, e, no final, para todo o estabelecimento. Para isso, é necessário dividir o total
Administrativo:
de horas efetivamente D Hnão trabalhadas
P igual, dos empregados
abre chaves, acidentados
abre colchetes, pela jornada
abre parênte-
normal diária de trabalho da empresa. Alternativamente, podem-se contar
ses 2 vezes 13, fecha parênteses, mais, abre parêntesesos dias de
afastamento do trabalhador,
2 vezes 17caso sejaparênteses,
fecha mais conveniente.
fecha colchetes, vezes 8
fecha chaves, dividido por 8.
Dados:
D H P é igual a sessenta.
DHP=Total de horas não trabalhadas pelos empregados acidentados ÷ N° de
horas de jornada normalManutenção:
de trabalho
D H P igual, abre chaves, abre colchetes, abre parênte-
ses 2 vezes 10, fecha parênteses, mais, abre parênteses
2 vezes 18 fecha parênteses, mais, abre parênteses 2 ve-
zes 44, fecha parênteses, mais, abre parênteses 2 vezes
Administrativo:
60 fecha parênteses, fecha colchetes, vezes 7,33 fecha
chaves, dividido por 7,33.
DHP = {[(2×13)+(2×17)] × 8} ÷ 8
D H P é igual a 264.
D/HP=60 Dados:
F A igual, abre parênteses N
vezes 1.000.000 fecha parên-
teses, dividido por HHT.
Manutenção:
F A igual, abre parênteses 10
vezes×1.000.000
DHP = {[(2×10) + (2×18) + (2×44) + (2×60)] fecha parên-
7,33} ÷ 7,33
teses, dividido por 31.680.
DHP = 264
F A igual 315,66.

Total do estabelecimento: DHP = 60 + 264=324

Coluna 8: taxa de frequência

Nesta coluna deve ser efetuado o cálculo da taxa de frequência, o qual corresponde
ao número de acidentes (ou número absoluto do quadro) por milhão de horas-ho-
mem trabalhadas.
Dados:

F = (N×1.000.000) ÷ HHT
A

Administrativo:

F = (10×1.000.000)÷31680
A
F_A=315,66
23
Manutenção:
Manutenção:

A taxa de frequência
fecha parên-do
F A igual, abre parênteses 22
F A = (22×1.000.000) ÷ 329850 vezes 1.000.000

F A = 66,69 estabelecimento, incluindo


teses, dividido por 329.850.

ambos
F A igualos setores, não
66,69.
Total do estabelecimento: é aTotal
soma das taxas de
do estabelecimento:

frequência deparênteses
F A igual, abre cada setor.
32
F A = (32×1.000.000) ÷ 361530 vezes 1.000.000 fecha parên-
teses, dividido por 361.530.
FA = 88,51 F A igual 88,51.

Coluna 9: óbitos

Na nona coluna, devem ser registrados o número de mortes ocasionadas pelos


acidentes de trabalho.

O preenchimento correto é:

Administrativo = 0
Manutenção = 0
Total do estabelecimento = 0

Coluna 10: índice de avaliação da gravidade (IAG)

Na décima coluna, devem ser registrados o índice de avaliação de gravidade, que


corresponde a divisão entre o valor obtido de dias/homens perdidos (coluna 7) pelo
número de acidentes com afastamento. Isto é, o somatório das colunas 3 e 4 para
cada um dos setores.

Sendo:

IAG = DHP ÷ (N° de acidentes (com afastamento) )


Administrativo: 60 ÷ (2+2) = 15
Setor de manutenção: 264 ÷ (2+6) = 33
Total estabelecimento: 324 ÷ (2+2+2+6) = 27

Todos os parâmetros apresentados têm relação direta com as condições de seguran-


ça e, na maioria das vezes, também têm relação entre si. Por exemplo, o aumento do
número de acidentes pode provocar um aumento do índice relativo/total de empre-
gados e da taxa de frequência; ou, ainda, o aumento dos acidentes com afastamento
pode incrementar os valores do índice de avaliação de gravidade e da taxa de gravi-
dade.

Embora algumas dessas relações sejam possíveis, o termo “pode” não dá certeza
absoluta dessa conclusão. Isso ocorre porque os parâmetros de índice relativo/total
de empregados e índice de avaliação de gravidade não são padronizados com rela-
ção a algo, diferentemente do que ocorre com as taxas de frequência e gravidade de
acidentes.

24
As taxas são padronizadas para 1 milhão de horas-homem trabalhadas, e, por isso,
o resultado final pode ser comparado ano a ano independentemente do número de
funcionários, da jornada diária e do perfil dos acidentes.
Muitas vezes, esses dois parâmetros são utilizados para analisar tendências na área
de segurança. Porém, um ponto deve estar claro: embora o cálculo de ambos seja
muito semelhante, eles trabalham com dois focos diferentes: um deles foca no nú-
mero de acidentes; e o outro, na gravidade associada aos acidentes. Assim, não é
esperada uma relação direta entre as taxas.

Por exemplo, uma empresa com muitos acidentes tem uma taxa de frequência eleva-
da, mas somente terá uma taxa de gravidade alta se nesses mesmos acidentes existi-
rem incapacidades temporárias e/ou permanentes associadas.

Imagine uma empresa com um único acidente no ano, o qual resultou no óbito do
trabalhador imediatamente ao acidente. A taxa de frequência, no caso, seria baixa,
mas a taxa de gravidade seria elevada, e o índice de avaliação de gravidade que
calcula a média de acidentes para cada acidente com afastamento seria igual a zero.

O ideal é que, após preencher o quadro, o responsável realize uma análise crítica dos
dados. As taxas podem ser úteis para realizar comparações quando há diferenças
no número de acidentes e no número de empregados ao longo dos períodos com-
parados.
Observações sobre HHT e DHP

Como já discutido os dados das horas homens trabalhadas (HHT) podem ser oriun-
dos da área de recursos humanos da empresa ou serem estimados com base no que
determina a NBR 14280. Quando há acidentes e estes resultam em afastamentos
dos trabalhadores há a necessidade de recalcular essas horas homens trabalhadas,
excluindo-se o período do afastamento, nesse caso a área de recursos humanos
pode fornecer também esses dados. Embora seja esperado que os dados das HHTs
sejam conhecidos, em alguns casos, pode ser necessário realizar o ajuste das HHTs
no caso de afastamentos. Para ilustrar esse caso, veja o exemplo a seguir:

Exemplo
Suponha que determinado setor da empresa operou 19 dias no mês de março, de
segunda a sexta-feira e que possui um total de 10 trabalhadores, todos com uma
jornada diária de 8h/dia.

a) Qual é o total de HHT nesse setor no mês de março?

Nesse caso, basta que se multiplique os três parâmetros, número de trabalhadores,


jornada diária de trabalho e dias trabalhados:
HHT = 10 × 19 × 8 = 1520 horas
HHT é a 10 vezes 19 vezes 8, que é igual a 1520 horas.
Esse dado poderia ser oriundo do próprio RH ou ser confrontado com ele depois,
com base, por exemplo, no ponto de cada empregado.

b) Considerando que um trabalhador se afastou em uma segunda-feira devido a um acidente


ocorrido no final de sua jornada e retornou dois dias depois, qual seria o novo HHT desse setor
no mês de março?

25
Aqui, devemos considerar que ele trabalhou na segunda-feira todo o dia e esteve
ausente na terça e na quarta, retornando apenas na quinta-feira. Nesse caso, ele dei-
xou de trabalhar por dois dias, ou seja, deixou de estar exposto por 16 horas (duas
jornadas de 8h/dia). Se terça ou quarta não forem feriados, então, a nova HHT pode
ser calculado como:
HHT = 10 × 19 × 8 − 16 = 1504 horas
HHT é a 10 vezes 19 vezes 8, que é igual a 1520 horas menos 16 horas que é igual a 1504 horas.

c) E se o acidente relatado no item ‘b’ tivesse ocorrido na manhã de sexta-feira, por exemplo,
uma hora após seu expediente iniciar, e o funcionário tivesse retornado na quarta-feira. Qual
seria o novo valor de HHT?

Nesse caso, devemos considerar então que ele não trabalhou por 7 horas na sexta-
-feira e por dois dias, segunda e terça-feira, assumindo que estes dias não fossem
feriados, ele deixou de trabalhar 7 horas (sexta-feira) e 16 horas (segunda e terça-fei-
ra), totalizando 23 horas. O novo valor de HHT é:

HHT = 10 × 19 × 8 − 23 = 1497 horas


HHT é a 10 vezes 19 vezes 8, que é igual a 1520 horas menos 23 horas que é igual a 1497 horas.

Algumas observações sobre o cálculo das HHTs quando há afastamentos:

• O impacto dessa correção sobre as HHTs é mais significati-


vo quando analisamos um mês apenas ao invés de um ano inteiro e
quando temos poucos funcionários em um setor ao invés de muitos
funcionários. Você pode fazer esse teste, considere para o item ‘c’
que existem 100 funcionários no setor ao invés de 10 ou então con-
sidere que no ano existem 220 dias trabalhados por esses 10 fun-
cionários. Recalcule as HHT totais considerando o acidente descrito
nesse item, você verá que em qualquer um dos casos, no aumento de
funcionários ou no período de um ano, as 23 horas não trabalhadas
possuem um impacto menor do que na condição do exemplo.

• Deve-se ter o cuidado de não usar os dias-homens perdidos


(DHP) para estimar o desconto a ser realizado nas HHTs. Note que os
dias-homens perdidos contabilizam dias consecutivos, excetuando-
-se o dia do afastamento e o dia do retorno, em que o trabalhador es-
teve afastado. Para ilustrar esse fato, considere o item ‘c’ do exemplo,
nele o trabalhador deixou de estar exposto ao risco por 23 horas. Já
os DHPs desse acidente são iguais a 4 (sábado, domingo, segunda e
terça-feira). Se usássemos os DHPs para calcular as HHTs a ser des-
contadas encontraríamos um valor de 48 horas, o que praticamente é
o dobro do valor real.

26
Agora, apresentamos o preenchimento de um quadro relacionado a doenças ocupa-
cionais, conforme figura 5.

Nesta etapa deve-se efetuar o preenchimento das doenças ocupacionais adquiridas


pelos trabalhadores ao desempenhar suas atividades. Este quadro pode ser preenchi-
do por qualquer integrante do SESMT, desde que tenha auxílio de um médico do traba-
lho ou então, mediante de laudo médico que comprove a relação da doença adquirida

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7

Setores de N° relativo N° de tra- N° de traba-


Tipo de N° absoluto atividades de casos (%) balhadores lhadores de-
N° de óbitos transferidos
doença de casos dos portado- total de para outro finitivamente
res (*) empregados incapacitados
setordo registro
O quadro trata
do tipo de doença ocupa-
Setor 1,33 0
PAIR 2 0 0
manutenção

Figura 5 – Quadro: doenças profissionais

27
Coluna 1: tipo de doença

Na primeira coluna, deve ser especificado o tipo ou denominação da doença ocorrida


no setor ou setores.

No exemplo em estudo, temos perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR).

Coluna 2: número de casos

Na segunda coluna, deve ser inserida a quantidade de trabalhadores acometidos pela


doença ocupacional.

No exemplo em estudo, temos que: no setor de manutenção, há 2 casos de doenças


ocupacionais.

Coluna 3: setores de atividade dos portadores

Na terceira coluna, deve ser inserido o setor em que houve a ocorrência da doença,
bem como, no verso do quadro é preciso codificar o número e os nomes dos portado-
res por setor.

No exemplo em estudo, trata-se do setor de manutenção.

Coluna 4: número relativo de casos (% total de empregados)

Na quarta coluna, deve-se estimar o número absoluto de casos registrados multipli-


cado por 100 e, posteriormente, dividir pelo número da média aritmética do ano dos
empregados do setor.
NRC = (A × 100%) ÷ B
Sendo:

NRC = Número relativo de casos


A = Número absoluto de casos de doenças ocupacionais
B = Número de empregados (média aritmética do ano) de cada setor

NRC = (2 × 100%) ÷ 150


NRC = 1,33%

28
Coluna 5: número de óbitos

Na quinta coluna, é inserido o número de mortes ocasionadas pela doença ocupacio-


nal. No caso da perda auditiva por ruído (PAIR), o valor é zero.

Coluna 6: número de trabalhadores transferidos para outros setores

Na sexta coluna, deve-se ser preenchido o número de trabalhadores que por motivo de
saúde ou medida preventiva foram transferidos para outros setores. No caso do exem-
plo, não aconteceu transferências.

Coluna 7: número de trabalhadores definitivamente incapacitados

Na sétima coluna deve constar o número de trabalhadores que estão incapacitados ou


aposentados por invalidez causada pela doença. No exemplo em estudo, a doença não
causou incapacidade para o trabalho a nenhum dos dois trabalhadores.

Assim, todos os procedimentos descritos anteriormente devem ser realizados para


cada setor ou setores, com mais de um caso de doença ocupacional.

N R C igual, abre pa-


rênteses A vezes cem
por cento fecha parên-
teses, dividido por B.

N R C igual, abre parênteses 2


vezes cem por cento fecha pa-
rênteses, dividido por 150.

29
Agora, que tal exercitar as etapas de cálculo
envolvidas no quadro acidente com vítimas?
Tente resolver o exercício proposto a seguir!
Para fixar as etapas de cálculos que envolvem o quadro III da
NR-4, incluindo a taxa de gravidade de acidentes, considere uma
empresa do ramo alimentício que é composta por apenas três
setores: administração, produção e expedição. Com base nos
dados a seguir, preencha o quadro proposto.

Setor administrativo
• Número de empregados: 20
• Jornada diária: 8 horas.
• Dias trabalhados no ano: 240.
• Número de acidentes: 1.

• Acidente 1: nenhum dia perdido. Funcionário retornou


ao trabalho no dia posterior ao acidente.

Setor de produção
• Número de empregados: 100
• Jornada diária: 8 horas.
• Dias trabalhados no ano: 240.
• Número de acidentes: 3.

• Acidente 1: 10 dias-homem perdidos.


• Acidente 2: 16 dias-homem perdidos.
• Acidente 3: 40 dias-homem perdidos (resultou na perda de audição de
um ouvido do trabalhador lesionado).

Setor de expedição
• Número de empregados: 10
• Jornada diária: 8 horas.
• Dias trabalhados no ano: 200.
• Número de acidentes: 2.

• Acidente 1: nenhum dia perdido. Funcionário retornou no dia posterior ao acidente.


• Acidente 2: 20 dias-homem perdidos.

Acidentes

Índice de
N.º absoluto N.º absoluto N.º absoluto Índice relativo Dias-ho-
N.º Taxa de Taxa de avaliação
Setor com afastamen- com afasta- sem afasta- total de empre- mem perdi- Óbito
absoluto frequência gravidade da gravi-
to ≤ 15 dias mento > 15 dias mento gados dos
dade

Administra-
tivo

Produção

Expedição
Total do estabelecimento

30
Observe agora as respostas:
Acidentes

N.º absoluto
N.º absoluto N.º absoluto Índice relativo Dias- Índice de
N.º abso- com afasta- Taxa de Taxa de
Setor com afastamen- sem afasta- total de empre- homem Óbito avaliação da
luto mento > 15 frequência gravidade
to ≤ 15 dias mento gados perdidos gravidade
dias

Administrativo 1 0 0 1 5,00 0 26,04 0 0 *

Produção 3 1 2 0 3,00 66 15,62 3260 0 22,00

Expedição 2 0 1 1 20,00 20 125,00 1250 0 20,00

Total do esta-
6 1 3 2 4,62 86 24,35 2622 0 21,50
belecimento

O exercício foi resolvido desta forma:

Cálculo de HHT
H H T é igual a jornada diária de trabalho vezes dias trabalha-
HHT=jornada diária de trabalho x dias trabalhados x número de
dos vezes número de trabalhadores.
trabalhadores

Para o setor administrativo:


H H T HHT=20x8x240=38.400 horas
é igual a 20 vezes 8 vezes 240, igual a 38 mil e quatrocentas
horas.

Para o setor de produção:


H H T é HHT=100x8x240=192.000
igual a 100 vezes 8 vezeshoras
240, igual a cento e noventa e
duas mil horas.

Para o setor de expedição:


H H T é igual a 10horas
HHT=10x8x200=16.000 vezes 8 vezes 200, igual a 16
mil horas.

Para todo o estabelecimento:


HHT=38.400+
H H T é 192.000+16.000=246.400 horas
igual a 38.400 mais 192 mil mais 16 mil, igual
a 246 mil e quatrocentas horas.

31
Cálculo do índice relativo do total de empregados
I R barra T E é igual a abre parênteses
IR⁄TE=(N.º absoluto de acidentes÷N.º de empregados)X100
número absoluto de acidentes dividido pelo
número de empregados fecha parênteses,
Para o setor administrativo:
vezes 100.
IR⁄TE=(1÷20)X100=5,00 I R barra T E é igual a abre parênteses 1 dividido por 20

Para o setor de produção:


IR⁄TE=(3÷100)X1=3,00 I R barra T E é igual a abre parênteses 3 dividido por 100

Para o setor de expedição:


IR⁄TE=(2÷10)X100=20,00 I R barra T E é igual a abre parênteses 2 dividido por 10

Para todo o estabelecimento:


IR⁄TE=(6÷130)X100=4,62 I R barra T E é igual a abre parênteses 6 dividido por 130

Taxa de frequência de acidentes


FA=(NX1.000.000)÷HHT F A é igual a abre parênteses N vezes 1 milhão fecha pa-

Para o setor administrativo:


FA=(1X1.000.000)÷38.400=26,04 F A é igual a abre parênteses 1 vezes 1 milhão fecha

Para o setor de produção:


FA=(3X1.000.000)÷192.000=15,62
F A é igual a abre parênteses 3 vezes 1 milhão fecha

Para o setor de expedição:


FA=(2X1.000.000)÷16.000=125,00
F A é igual a abre parênteses 2 vezes 1 milhão fecha

Para todo o estabelecimento:


FA=(6X1.000.000)÷246.400=24,35 F A é igual a abre parênteses 6 vezes 1 milhão fecha

32
32
Tempo computado
O tempo computado é a soma dos dias-homem perdidos mais os dias debitados para todos os
acidentes. Nos setores administrativo e de expedição, os tempos computados são os próprios
dias perdidos, ou seja, 0 e 20, respectivamente.

Já no setor de produção, o acidente 3 teve dias debitados (devido à lesão permanente) que supe-

Taxa de gravidade de acidentes

G=(Tempo computado X 1.000.000)÷HHT


G é igual a abre parênteses tempo computado vezes 1 mi-
Setor de expedição
lhão fecha parênteses, dividido por H H T.
Para o setor administrativo: como não há dias perdidos nem dias debitados, a
taxa de gravidade é nula, ou seja, igual a zero.

Para o setor de produção:

G=(626 GXé1.000.000)÷192.00=3.260,41
igual a abre parênteses 626 vezes 1 milhão fecha parênte-
O valor ses dividido por
arredondado 192a mil,
para taxaigual a 3.260,41.
de gravidade é 3.260.

Para o setor de expedição:


G=(20 XG1.000.000)÷16.000=1.250
é igual a abre parênteses 20 vezes 1 milhão fecha parênteses
dividido por 192 mil, igual a 1.250.
Para todo o estabelecimento:
G=(646 X 1.000.000)÷246.400=2.621,75
G é igual a abre parênteses 646 vezes 1 milhão fecha parênte-
O valor ses dividido por
arredondado 246.400,
para a taxa igual a 2.621,75.
de gravidade é 2.622.

Índice de avaliação de gravidade

I A G é igual
IAG=DHP÷(N.º de acidentes (com alesão)⁄(com
D H P dividido por abre parênteses
afasta-
número de acidentes com lesão e com afastamento
Para o setor administrativo: o índice de avaliação de gravidade
fecha parênteses.

Para o setor de produção:


IAG=66÷3=22,00 I A G é igual a 66 dividido por 3, igual a 22,00.

Para o setor de expedição:


IAG=20÷1=20,00
I A G é igual a 20 dividido por 1, igual a 20,00.

Para todo o estabelecimento:


IAG=86÷4=21,50
I A G é igual a 86 dividido por 4, igual a 21,50. 33

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