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FATORES ASSOCIADOS AO MERCADO DE TRABALHO DESEJADO POR


INGRESSANTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE PONTA GROSSA

Thesis · December 2021

CITATIONS READS

2 27

3 authors, including:

Cristina Berger Fadel Manoelito Ferreira Silva Junior


State University of Ponta Grossa Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
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1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA


SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

AMANDA HAVRESKO RUTYNA

FATORES ASSOCIADOS AO MERCADO DE TRABALHO DESEJADO POR


INGRESSANTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE PONTA GROSSA

PONTA GROSSA
2021
2

AMANDA HAVRESKO RUTYNA

FATORES ASSOCIADOS AO MERCADO DE TRABALHO DESEJADO POR


INGRESSANTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE PONTA GROSSA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como requisito parcial para a obtenção do
Diploma de Cirurgiã-Dentista ao Curso de
Odontologia da Universidade Estadual de
Ponta Grossa.

Orientador: Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva


Júnior
Co-orientadora: Prof. Dra. Cristina Berger
Fadel

PONTA GROSSA
2021
3

Dedico este trabalho com muito amor e gratidão aos


meus pais, Maria Aparecida e Armando, que sempre
me apoiaram com muita dedicação, carinho e amor e
nunca mediram esforços para que meus sonhos se
tornassem realidade, e a todos que percorreram essa
trajetória comigo.
1

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, que sempre abençoou a minha vida, me permitindo trilhar
por todos os caminhos que me trouxeram até aqui.

Um agradecimento especial ao meu orientador Profº Manoelito, que foi durante todo esse
tempo um grande mestre, orientador e amigo, me auxiliando prontamente em todas as etapas
para que esse trabalho se tornasse possível, me dando incentivo para ser cada vez melhor como
profissional e ser humano.

A minhaco-orientadora, Prof. Cristina, que me auxiliou de várias maneiras durante esse


período e na construção desse projeto.

A todos os professores que de certa forma contribuíram com muito esforço para que eu
chegasse até aqui.

A todos os alunos que participaram dessa pesquisa, pois sem eles isso não seria possível.

E a todos que contribuíram de alguma forma para que a realização desse projeto fosse possível.
Meus mais sinceros agradecimentos!
2

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Características sociodemográficas dos ingressantes no curso de 25


Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa,
PR, Brasil, 2018, 2020 e 2021.

Tabela 2 Características acadêmicas dos ingressantes no curso de Odontologia 28


da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil,
2018, 2020 e 2021.

Tabela 3 Associação entre fatores sociodemográficos e acadêmicos e tipo de 29


mercado de trabalho desejado entre ingressantes no curso de
Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa,
PR, Brasil, 2018, 2020 e 2021.
3

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Distribuição do tipo de pós-graduação desejada entre os ingressantes 30


no curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa,
Ponta Grossa, PR, Brasil, 2018, 2020 e 2021.
4

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

UEPG Universidade Estadual de Ponta Grossa


SUS Sistema Único de Saúde
LDB Lei de Diretrizes e Bases
DCN Diretrizes Curriculares Nacionais
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TALE Termo de Assentimento Livre e Esclarecido
PSS Processo Seletivo Seriado
5

SUMÁRIO

Introdução.................................................................................................................. 11
Materiais e Métodos.................................................................................................. 13
Resultados................................................................................................................... 14
Discussão................................................................................................................... 15
Conclusão................................................................................................................... 20
Tabelas....................................................................................................................... 25
Figuras........................................................................................................................ 30
Anexos........................................................................................................................ 31
6

RESUMO
O objetivo do estudo foi analisar os fatores associados ao mercado de trabalho desejado por
acadêmicos ingressantes do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
O estudo quantitativo, transversal e analítico foi realizado com acadêmicos de Odontologia
ingressantes no ano de 2018, 2020 e 2021, no primeiro mês de aula do primeiro semestre de
cada turma, com coleta presencial em 2018 e on-line em 2020 e 2021. O questionário
estruturado foi desenvolvido pelos pesquisadores. Os dados foram tabulados no Excel 2010
(Microsoft) e houve análise descritiva por meio de frequências absolutas (n) e relativas (%) e
analítica com associação entre o tipo de mercado desejado (público ou privado) e fatores
demográficos, socioeconômicos e forma de ingresso por meio do teste qui-quadrado (p<0,05).
Dos 180 acadêmicos ingressantes, participaram do estudo 168 (Taxa de resposta = 93,3%)
acadêmicos. A maioria tinha 18 anos (41,9%), sexo feminino (76,2%), solteiro (99,4%), renda
familiar entre 3 a 4 salários mínimos (31,9%), com origem do município de Ponta Grossa-PR
(60,1%). O mercado de trabalho almejado pelos participantes foi principalmente o serviço
público (32,7%), com maior interesse pelas mulheres (p=0,027). Não houve associação do tipo
de serviço almejado com fatores socioeconômicos e forma de ingresso (p>0,05). O perfil dos
acadêmicos ingressantes foi composto por mulheres e com perfil jovem, condizente com o
perfil de um curso integral, com necessidade de ampla dedicação dos acadêmicos. O maior
interesse no serviço público demonstra uma mudança no padrão de mercado de trabalho
odontológico.

Palavras chave: Mercado de trabalho. Recursos Humanos em Saúde. Odontologia.

Aplicabilidade Clínica: Analisar o perfil sociodemográfico e o mercado de trabalho de interesse


entre acadêmicos ingressantes do curso de Odontologia podem auxiliar na avaliação e
direcionamento do perfil do egresso de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
7

ABSTRACT
The aim of the study was to analyze the factors associated with the job market desired by
students entering the Dentistry course at the State University of Ponta Grossa. The quantitative,
cross-sectional comma analytical study was carried out with incoming Dentistry students in
2018, 2020 comma 2021, in the first month of the class of the first semester of each class, with
in-person collection in 2018 and online in 2020 and 2021. A structured questionnaire was
developed by the researchers. Data were tabulated in Excel 2010 (Microsoft) and there was
descriptive analysis using absolute (n) and relative (%) and analytical frequencies with an
association between the type of the desired market (public or private) and demographic,
socioeconomic comma form of admission through the chi-square test (p < 0.05). Of the 180
entering academics, 168 students participated in the study (Response rate = 93.3%). Most were
18 years old (41.9%), female (76.2%), single (99.4%), family income between 3 to 4 attributed
(31.9%), from the municipality of Ponta Grossa -PR (60.1%). The job market sought by the
participants was mainly the public service (32.7%), with greater interest in women (p = 0.027).
There was no association between the type of service sought and socioeconomic factors and
means of admission (p> 0.05). The profile of entering academics was composed of women and
with a profile, consistent with the young profile of a full-time course, with a need for ample
dedication from the academics. The increased interest in public service demonstrates a shift in
the pattern of the dental job market.

Keywords: Job market. Human Resources in Health. Dentistry.

Clinical Applicability: Analyzing the sociodemographic profile and the job market of interest
among academics entering the Dentistry course can help assess and guide the egress profile
according to the National Curriculum Guidelines.
11

Introdução
A implantação e ampliação do sistema universal de saúde no Brasil, o Sistema Único de Saúde
(SUS)1evidenciou um descompasso entre a oferta de serviços de saúde, o ensino e a
necessidade de saúde da população2. Ao longo do tempo, percebeu-se que o perfil de atuação
dos profissionais formados nas faculdades de Odontologia do país não estava suficientemente
adequado para um trabalho na perspectiva da saúde como um produto social e, tampouco, para
o cuidado integral e equânime, princípios fundamentais do sistema de saúde1,2,3.
O SUS, do ponto de vista ético-legal, reconhece a formação profissional como fator relevante
na construção de um sistema resolutivo. Nesse quesito, a partir de 1996, a mudança nos
currículos de graduação tornou-se uma questão importante, confirmada inicialmente pela Lei
de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação nº 9.394/96, que delegou mudanças no currículo,
destituindo o currículo mínimo4. Posteriormente, em 2002, foram criadas as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de Odontologia, atualizadas em 2021, que
estimularam a criação de currículos que pudessem contribuir para a formação de um novo perfil
acadêmico e profissional, tornando os profissionais de saúde capazes de atuar com qualidade,
eficiência e resolutividade no sistema de saúde vigente2,5,6. Isto permitiu que, tanto no nível
individual como no coletivo, os profissionais desenvolvam ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação em saúde7, eliminando assim a tendência de formação elitista, que não
se preocupa com o papel social e nem com a prevenção e promoção da saúde8.
Nos últimos anos, houve um aumento de vínculos empregatícios parciais, com divisão entre o
regime de trabalho privado e público9,10, e a ampliação de procura, principalmente de recém-
formados, na área da saúde pública9. No entanto, poucos estudos têm explorado as motivações
deste fato. Diversos aspectos podem intermediar a tendência de escolha para o âmbito público
em saúde, como por exemplo, a saturação em algumas áreas no mercado privado, a grande
oferta e boas perspectivas trabalhistas no serviço público, além da mudança substancial na
diversidade sociocultural dos ingressantes das universidades públicas, principalmente em
cursos tradicionalistas, como os do campo da área da saúde. Porém, é interessante observar,
que em longo prazo o interesse em dar continuidade no serviço público diminui, além do fato
de muitos profissionais relatarem a necessidade de associar mais de uma fonte de renda7,11.
Analisar as perspectivas profissionais do mercado de trabalho entre acadêmicos iniciantes de
Odontologia traz à tona a perspectiva do discente antes de sofrer influência na escolha do
profissional pelo eixo formativo durante o curso de graduação, objetivo da maioria dos estudos
presentes na literatura10,11 e2,12, 13, 14, 15, 16
. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é
12

analisar os fatores associados ao mercado de trabalho desejado por acadêmicos ingressantes do


curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
13

Materiais e métodos
O estudo quantitativo, de natureza transversal e analítica, foi realizado com acadêmicos
ingressantes do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG),
Paraná, Brasil. Sendo previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (COEP/UEPG), com parecer n. 1.821.264 (Anexo 5).
O estudo foi delineado com a totalidade do universo eleito dos acadêmicos ingressantes do
curso de Odontologia da UEPG nos anos de 2018, 2020 e 2021 (N=180). Os critérios de
elegibilidade do estudo foram: iniciar o curso de Odontologia em 2018, 2020 ou 2021; e,
concordar em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Anexo 1). Os
participantes que eram menores de 18 anos, deveriam além de ter o TCLE assinado pelos
responsáveis (Anexo 2), concordar em assinar o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido
(TALE) (Anexo 3). Os critérios de exclusão foram: acadêmicos de que iniciaram o curso em
anos anteriores aos de interesse para a coleta de dados.
A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre letivo de matrícula no curso, de forma
presencial para os ingressantes em 2018, realizado na própria sala de aula, e por meio de
formulário on-line para os ingressantes de 2020 e 2021, realizado com envio do formulário
eletrônico (Google Formulários) diretamente com os participantes por mídias sociais
(Whatsapp). Houve tentativa mínima de três vezes por cada indivíduo, por meio de um
questionário autoaplicado. O questionário estruturado sobre as características demográficos,
socioeconômicos, forma de ingresso e o mercado de trabalho desejado foi desenvolvido pelos
pesquisadores (Anexo 4). Na tentativa de aprimoramento do instrumento de coleta, houve
realização de pré-teste em um grupo de 10 estudantes de Odontologia de outra Instituição de
Ensino Superior. Houve necessidade de ajustes para o padrão de itens de respostas, para
facilitar a compreensão e resposta na totalidade.
A variável dependente do estudo foi o tipo de mercado desejado (público ou privado), e as
variáveis independentes foram os fatores demográficos (sexo e idade), socioeconômicos (renda
própria e familiar) e forma de ingresso (vestibular e tipo de vaga).
Os dados de 2018 foram tabulados no software Excel 2010 (Microsoft), e os de 2020 e 2021
foram diretamente tabulados no mesmo software por meio do Google Formulários. A análise
descritiva foi realizada por meio de frequências absolutas (n) e relativas (%) e o uso de testes
de associação entre o desfecho e as variáveis independente com o uso do teste Exato de Fisher
ou Qui-quadrado (p<0,05).
14

Resultado
Apesar do banco de dados conter inicialmente 173 respostas, 5 foram excluídas por se tratarem
de duplicatas nos respondentes do formulário on-line. Sendo assim, a amostral final foi
composta por 168 indivíduos, com taxa de resposta foi de 93,3%, distribuídos em: 52 (86,7%)
acadêmicos do ano de 2018, 60 (100,0%) em 2020 e 56 (93,3%) em 2021.
A maioria dos ingressantes pesquisados tinham 18 anos (41,9%), mulher (76,2%), solteiro
(99,4%), sem filhos (100,0%), renda familiar entre 3 a 4 salários mínimos (31,9%), sem renda
própria (97,0%) e com origem do município de Ponta Grossa-PR (60,1%) (Tabela 1).
Os ingressantes eram oriundos em maioria de instituição privada no ensino médio (56,9%). O
ingresso no curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa foi principalmente
pelo vestibular (74,9%), em vaga universal (61,9%) (Tabela 2).
Os principais motivos para a escolha do curso de Odontologia foram por questão de realização
profissional e pessoal (34,5%), seguido do motivo de ser área da saúde/atuar com pacientes
(27,4%) (Tabela 2).
O curso de pós-graduação de maior interesse entre os ingressantes são os cursos lato sensu, como
a especialização (86,5%), capacitação/atualização (74,8%) e residência (64,5%), seguido dos
cursos stricto sensu, mestrado (63,1%) e doutorado (55,4%) (Figura 1).
O principal modelo de mercado de trabalho desejado pelos participantes foi o serviço público
(n=55; 32,7%), seguido do setor privado (n=45; 26,8%). Ainda, houve o desejo pelo serviço público
e privado concomitante (n=16; 9,5%) ou pela docência (n=4; 2,4%). Não souberam ou não
responderam 48 (28,6%) participantes.
Dentre os fatores demográficos, socioeconômicos, forma de ingresso e o tipo de mercado de
trabalho desejado entre ingressantes de Odontologia, o sexo foi o único fator associado (p=0,027),
onde mulheres tiveram maior chance de desejarem trabalhar no serviço público.
15

Discussão
Assim como encontrado no estudo, a literatura tem verificado um perfil muito parecido entre
os formandos de Odontologia, ou seja, maioria de mulheres, jovens, solteiros e sem
filhos14,17,18. A necessidade atual da educação continuada para uma melhor colocação no
mercado de trabalho, e o tempo necessário para estabilidade após o início da carreira
profissional levam os indivíduos primeiramente para a busca de realização profissional e,
posteriormente para a construção de uma família19. Esse fato, pode justificar o perfil de
estudantes jovens, solteiros, sem filhos,e sem renda pessoal. Na instituição pública, como no
curso de Odontologia da UEPG, com integralização do curso em período integral, torna-se
ainda mais difícil o ingresso e a continuação no curso por alunos sem viabilidade de dedicação
aos horários alternados de atividades demandadas ao longo do curso.
Foi observado, no presente estudo, maior prevalência de mulheres ingressando no curso de
Odontologia, corroborando com outros estudos7,8,10,12,14,15,17,18,20,21,22,23,24, o que evidencia o
processo de feminilização dentro das Universidades do país, inclusive em profissões
historicamente masculinas, como a Odontologia8. Essa mudança iniciou-se em meados da
década de 70, por diversos fatores, tais como: a mudança no modelo trabalhista25 e ao
ressurgimento do movimento feminista contemporâneo26. Outro marco importante para
redução nas desigualdades de gênero no nível educacional superior no Brasil ocorreu na década
de 90, mesmo momento em que ocorreram as políticas de ampliação do acesso ao ensino, e no
fim da mesma década, o número de mulheres já ultrapassava o número de homens na
profissão20,26. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social27, as mulheres já
ocupam maior parte das vagas nas escolas, universidades e cursos de qualificação no país.
Estudos têm verificado uma mudança no perfil dos ingressantes do curso de Odontologia, os
estudos anteriores mostravam uma elitização da profissão, com estudantes com maior nível
maior de escolaridade dos pais10e renda familiar15. No presente estudo, isso pode ser visto
frente à renda familiar entre três a quatro salários mínimos e uma maior participação de alunos
oriundos de escolas públicas. Esse aspecto decorre principalmente da inclusão das políticas
afirmativas nas instituições públicas de ensino superior brasileiras, com a entrada de
acadêmicos com menores condições sociodemográficas, visando permitir a universalização
para camadas sociais que até então não usufruíam o direito à educação em nível superior8,16.
Na UEPG, desde 2006, instituiu-se tais políticas, por meio de reserva de até 40% das vagas
para estudantes oriundos de escolas públicas, sendo até 10% para estudantes negros de escolas
públicas28.
16

Mesmo com reserva de cotas, os ingressantes analisados são oriundos, em maioria, de


instituição de ensino médio privada, resultado inferior quando comparado ao estudo realizado
no Centro Universitário de João Pessoa, da rede privada de ensino, com 90,5% dos acadêmicos
oriundos de escola privada no ensino médio22. Esse fato pode ser justificado pela melhor
condição financeira desses alunos para continuarem os estudos em ensino privado, e ainda, ao
sistema de reserva de vagas das universidades públicas, que acabam por proporcionalmente
impactar no maior ingresso de alunos oriundos do ensino público.
Mesmo havendo recente aumento do ingresso de estudantes não elitizados, vale salientar que
as instituições devem estar atentas à evasão e suas motivações. Em especial nos cursos de
Odontologia, ainda que oriundos de instituições públicas, há a necessidade de gastos
relacionados a aquisição de materiais permanentes e descartáveis para realização das
disciplinas práticas laboratoriais e clínicas, exigindo assim maiores investimentos financeiros.
No presente estudo, a maioria dos acadêmicos não possui renda própria, tendo os gastos
custeados pelos familiares, como verificado na literatura7. Sendo assim, estudantes com renda
familiar mais alta e pais com nível de escolaridade maior, têm mais chances tanto de acessar a
universidade como de concluir o ensino superior, também com vantagens para alunos oriundos
do sistema de ensino médio privado e para aqueles que não trabalham29. Esse perfil de alunos
sem renda própria e que não trabalham poderá ser alterado em um futuro próximo,
principalmente nas instituições privadas, pois tem ocorrido cada vez mais vagas em curso de
Odontologia ofertadas em período único.
Como observado no presente estudo, a maioria dos ingressantes é de origem da cidade onde a
instituição está situada, em Ponta Grossa-PR. Isso mostra o impacto social da presença da
universidade no desenvolvimento loco-regional, pois impacta positivamente na formação de
mão de obras qualificada e possibilita a formação de cidadãos mais críticos e engajados com
as necessidades30. Além disso, a instituição realiza atendimentos intra e extramurais,
educativas, preventivas e assistenciais, que beneficiam a população do município e de toda
região dos Campos Gerais.
Costa, Duraes e Abreu (2010)23 verificaram que a escolha da Odontologia tem sido motivada
por ser da área da saúde, e por isso, liga-se ao fato de preferência, simpatia e curiosidade pelos
conteúdos teóricos das Ciências Biológicas. Além disso os outros motivos foram listados, tais
como: influência familiar, influência da universidade, influência de amigos, ajudar outras
pessoas e também ascensão social e econômica. Resultado semelhante foi encontrado em
estudo realizado em uma universidade particular de Campinas-SP, no qual a maioria dos
graduandos respondeu que a escolha por Odontologia foi pelo fato de ser um curso da área de
17

saúde, seguido pela influência de um dentista21. Já de acordo com Gondim et al. (2021)17, a
motivação para a escolha do curso em Odontologia em primeiro lugar é por vocação, depois
pelo desejo de estabilidade, influência familiar, retorno financeiro e por status.
Apesar dos estudos com formandos em Odontologia demonstrarem que a maioria afirma sentir-
se preparada para o mercado de trabalho, os mesmos esperam encontrar dificuldades em
decorrência da falta de experiência, insegurança, saturação do mercado e dos baixos salários31.
A insegurança e o pensamento de que uma melhor qualificação é necessária para o sucesso,
levam a necessidade de aprimorar os estudos. Uma forma de se destacar no mercado de trabalho
visto pelos acadêmicos ingressantes, tem sido o aumento da sua formação profissional32.
No presente estudo, o curso de pós-graduação de maior interesse entre os ingressantes nesse
estudo são os cursos lato sensu, como capacitação/atualização, especialização e residência,
seguido dos cursos stricto sensu, mestrado e doutorado. Esse dado entra em consenso com um
estudo realizado por Mendonça et al. (2021)33, em que a maioria dos estudantes tem interesse
em aprimorar seus talentos e habilidades através de cursos lato e stricto sensu, visto que os
mesmos afirmam que o sucesso depende da melhor qualificação do cirurgião-dentista. É
importante observar que comparando-se com estudos mais antigos, também é grande o índice
de profissionais já formados ou ainda na graduação que cursaram, estão cursando ou têm
interesse em cursos de aperfeiçoamento ou atualização, especialização e residência34. A
especialização, principalmente, aparece muito presente, e com o período adequado de
realização de 6 meses a 1 ano depois de formados10. Isso mostra a tendência da educação
continuada, com busca de conhecimentos e/ou titulação após a graduação35.
A especialização é considerada como uma forma de gerar oportunidades para se estabelecer no
mercado de trabalho32. O interesse pela pós-graduação pode se justificar pelo interesse dos
recém-formados em obter uma maior capacitação antes de entrar no mercado de trabalho, sendo
assim um diferencial. Bem como pela oferta de bolsas de estudo, que garantem um salário pelo
período da pós-graduação20.Inclusive, mesmo mais recentes no Brasil, as residências uni ou
multiprofissionais para Odontologia, têm sido uma modalidade amplamente atrativa para os
formandos em Odontologia por ser um espaço de formação permanente com remuneração
garantida pelo período de dois ou três anos após o término do curso, melhor as vezes do que o
salário inicial e pode ser uma saída para dificuldade na inserção no mercado formal36.
As mudanças que vêm ocorrendo na Odontologia estão se refletindo no perfil dos ingressantes
e dos profissionais, no tipo de serviço oferecido, no número de horas trabalhadas, nos estudos
de pós-graduação e no nível de satisfação profissional. Com a saturação do mercado privado
aumenta o número de profissionais que procurar outras formas de remuneração, como por
18

exemplo, aliar o serviço público e o privado37. Isso ocorre devido as vantagens que cada um
deles apresenta32. O serviço público, apesar dos baixos salários, oferece estabilidade financeira
e garantias trabalhistas, o que é importante principalmente para um recém formado, enquanto
a prática no consultório particular agrega status e ganho financeiro29. Vale destacar que o
presente estudo foi realizado com acadêmicos iniciantes, ou seja, pode culminar em pouco
conhecimento sobre o mercado de trabalho e sem influencia ainda dos fatores formativos que
podem interferir nas escolhas profissionais.
Os resultados mostraram que as inseguranças sobre o futuro profissional e o mercado de
trabalho, típicas de acadêmicos formandos, colocam o setor público como oportunidade
adequada para o emprego em saúde entre recém-formados. Porém, esse interesse no serviço
público para início da carreira, e posterior inserção no mercado privado, mostram um
descompasso entre os princípios necessários para o cuidado da saúde bucal da população, que
trabalha com a saúde como um produto social, seguindo os princípios do SUS2,38. Portanto, é
papel do SUS incentivar a formação de profissionais da área seguindo seus princípios
fundamentais. Para isso, desde o início da formação é incentivada a inserção de estudantes em
cenários de práticas do SUS, com estágios implementados de forma mais sistemática39.
No presente estudo, as mulheres apresentaram maior interesse no serviço público quando
comparada aos homens. Apesar da literatura ser escassa sobre essa discussão, esse resultado
foi similar ao encontrado entre iniciantes do curso de Farmácia da UEPG40, e levanta-se a
hipótese em relação ao que tem-se estabelecido na literatura em relação as práticas de cuidado,
as mulheres usam mais os serviços preventivos41e tem buscado mais pelos cursos da saúde,
inclusive de Odontologia14, 27,41 e isso, pode fazer com que tenham na estabilidade e nas práticas
de cuidado no SUS uma maior visibilidade de cuidado em saúde. Estudos futuros precisam
aprofundar essa discussão.
Apesar do presente estudo não apresentar associação entre o tipo de serviço desejado e idade,
sexo, renda familiar, tipo de instituição do ensino médio, cidade de origem, forma de ingresso
no curso superior e o tipo de vaga concorrida, estudos futuros são estimulados com
acompanhamento dos mesmos indivíduos, e assim, ter informações adicionais sobre o papel da
formação, e políticas indutoras formativas, na mudança da percepção sobre o mercado público
ao longo do tempo.
O presente estudo apresenta algumas limitações, como por exemplo, um tamanho amostral
limitado, e apesar de trabalhar com totalidade e com uma alta taxa de resposta, pode ter sido
insuficiente para avaliar o fenômeno, uma vez que há resultados limítrofes para aceitar a
hipótese alternativa. No entanto, reforça-se que o ingresso do curso de Odontologia e anual, e
19

por isso, o aumento da amostra tem sido um trabalho executado pelo grupo de pesquisa para
que haja maior poder estatístico. Além disso, a coleta ocorre logo após o ingresso, para que os
acadêmicos tivessem um menor número de informações sobre a formação que pudessem alterar
ou modificar sua percepção inicial sobre o curso. Vale destacar ainda que o estudo apresenta
delineamento transversal, onde não se tem uma prerrogativa de causalidade.
20

Conclusão
Os acadêmicos iniciantes do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa
tiveram um perfil de maioria de mulheres, solteiras, sem filhos, com renda familiar entre 3 a 4
salário mínimos, sem renda própria e origem no município de Ponta Grossa.
A maioria dos ingressantes vem de instituições privadas do ensino médio, com ingresso na
universidade pelo vestibular, através do sistema universal de cotas. Em relação ao motivo para
escolha do curso observamos em primeiro lugar por questão de realização profissional, seguido
do motivo de ser da área da saúde e atuar com pacientes e uma tendência de mudança no perfil
sociodemográfico do acadêmico de Odontologia nas Universidades Públicas no Brasil a partir
das Políticas Afirmativas.
A maior parte dos acadêmicos relatou o interesse na realização de cursos de pós-graduação, e
depois pelo mestrado e doutorado. Esse fenômeno tem ocorrido como forma de superar as
dificuldades de encarar o mercado de trabalho em Odontologia no cenário atual de uma
saturação no mercado privado, principalmente na região Sul do Brasil, onde a Universidade
pesquisa está inserida.
Sobre o mercado de trabalho, há maior interesse no serviço público, principalmente no início
da carreira e as mulheres tiveram maior interesse do que os homens nesse setor. O que
demonstra uma mudança no padrão de busca no mercado de trabalho odontológico, e maior
interesse no serviço público.
21

Referências
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avanços e desafios. Brasília (DF): MS; 2006 [acesso 2014 Apr 10]; Disponível Residência
multiprofissional como espaço intercessor para... Texto Contexto Enferm,
2016;25(1):e2760014 9/9 em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
residencia_multiprofissional.pdf.
2. Faé JM, Silva Junior MF, Carvalho RB, Esposti CDD, Pacheco KTS. A integração
ensino-serviço em Odontologia no Brasil. Revista da Abeno. 2016; 16(13): 7-18.
3. Morita MC, Kriger L. Mudanças nos cursos de Odontologia e a interação com o SUS.
Revista da Abeno. 2004; 4(1): 17-21.
4. Brasil. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação. Diário Oficial da República Federativa do Brasil 1996; 23 de dez.
5. Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Superior. Resolução CNE/CES nº. 3, de 19 de fevereiro de 2002. Institui as Diretrizes
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25

Tabelas
Tabela 1, Características sociodemográficas dos ingressantes no curso de Odontologia da
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil, 2018, 2020 e 2021.
Variável n %
Idade (anos) (n=167)
17 24 14,4
18 70 41,9
19 35 21,0
20 23 13,8
21 5 3,0
22 8 4,8
23 1 0,6
24 1 0,6
Sexo (n=168)
Mulher 128 76,2
Homem 40 23,8
Estado civil (n=168)
Solteiro 167 99,4
Casado 1 0,6
Filhos (n=168)
Não 168 100,0
Sim 0 0,0
Renda familiar (n=166)
1 a 2 salários mínimos 11 6,6
3 a 4 salários mínimos 53 31,9
5 a 6 salários mínimos 49 29,5
7 a 8 salários mínimos 21 12,7
Mais de 8 salários mínimos 32 19,3
Vive com renda própria (n=168)
Não 163 97,0
Sim 5 3,0
Cidade de origem (n=168)
Abelardo Luz – SC 1 0,6
26

Arapoti – PR 2 1,2
Bituruna—PR 1 0,6
Campo Mourão – PR 1 0,6
Canoinhas – SC 1 0,6
Cantagalo -- PR 1 0,6
Carambeí – PR 1 0,6
Carlópolis – PR 1 0,6
Castro – PR 14 8,3
Curitiba – PR 7 4,2
Francisco Beltrão – PR 1 0,6
Grandes Rios -- PR 1 0,6
Guarapuava -- PR 1 0,6
Ibaiti -- PR 1 0,6
Imbituva – PR 2 1,2
Indaiatuba-SP 1 0,6
Irati – PR 2 1,2
Iretama --PR 1 0,6
Itararé – SP 2 1,2
Ivaí – PR 3 1,8
Ivaté --PR 1 0,6
Jaguariaíva – PR 2 1,2
Mafra – SC 1 0,6
Mangueirinha –PR 1 0,6
Maringá – PR 1 0,6
Matinhos – PR 1 0,6
Palmeira – PR 4 2,4
Piraí do Sul – PR 1 0,6
Ponta Grossa – PR 101 60,1
Prudentópolis – PR 1 0,6
Rebouças – PR 1 0,6
Registro - SP 1 0,6
Reserva - PR 3 1,8
Ribeirão do Pinhal --PR 1 0,6
27

Rio Azul - PR 1 0,6


São José dos Pinhais - PR 1 0,6
Varginha - MG 1 0,6
*Algumas variáveis não totalizam n=173 por possuir dados faltantes.
28

Tabela 2, Características acadêmicas dos ingressantes no curso de Odontologia da


Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil, 2018, 2020 e 2021.
Variável n %
Tipo de Instituição que cursou o ensino médio (n=167)
Privada 95 56,9
Pública 70 41,9
Pública e privada 2 1,2
Forma de ingresso no ensino superior (n=167)
Processo Seletivo Seriado 42 25,1
12
Vestibular 5 74,9
Vaga concorrida no ensino superior (n=168)
10
Universal 4 61,9
Cota social 58 34,5
Cota racial 2 1,2
Cota social e racial 4 2,4
Principal motivo para escolha do curso (n=168)
Afinidade com a grade curricular 1 0,6
Por achar que a profissão lhe proporcionará prestígio e/ou renda
satisfatória 4 2,4
Por achar que a profissão tem um grande campo de trabalho/atuação 20 11,9
Por influência de parentes, amigos ou outra(s) pessoa(s) próxima(s) 8 4,8
Por questão de realização profissional e pessoal 58 34,5
Por ser área da saúde/ atuar com pacientes 46 27,4
Por ser minha segunda opção de curso 1 0,6
Por ter alguém na família que exerce a mesma profissão 8 4,8
Proximidade geográfica da instituição 2 1,2
Qualidade da instituição 1 0,6
Referência do curso 1 0,6
Sonho desde a infância 2 1,2
Ter tido experiências positivas com a área de Odontologia 16 9,5
*Algumas variáveis não totalizam n=173 por possuir dados faltantes.
29

Tabela 3, Associação entre fatores sociodemográficos e acadêmicos e tipo de mercado de


trabalho desejado entre ingressantes no curso de Odontologia da Universidade Estadual de
Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil, 2018, 2020 e 2021.
Mercado de trabalho desejado***
Público Privado
Variáveis n (%) n (%) p-valor*
Idade (anos) (n=100)
Ate 18 36 (65,5) 28 (62,2) 0,738
19 ou + 19 (34,5) 17 (37,8)
Sexo (n=100)
Mulher 46 (83,6) 29 (64,4) 0,027
Homem 9 (16,4) 16 (35,6)
Renda familiar (Salário Mínimo) (n=100)
1a4 25 (45,5) 17 (37,8) 0,439
5 ou + 30 (54,5) 28 (62,2)
Tipo de ensino médio (n=99)**
Privado 28 (51,9) 32 (71,1) 0,051
Publico 26 (48,1) 13 (28,9)
Cidade de origem (n=100)
Ponta Grossa 35 (63,6) 29 (64,4) 0,933
Outras 20 (36,4) 16 (35,6)
Forma de ingresso no curso superior (n=100)
PSS 11 (20,0) 13 (28,9) 0,300
Vestibular 44 (80,0) 32 (71,1)
Tipo de vaga concorrida (n=100)
Universal 30 (54,5) 33 (73,3) 0,053
Cotas 25 (45,5) 12 (26,7)
*Teste qui-quadrado (p<0,05).
**excluído dos indivíduos que responderam público/privado.
***excluído dos indivíduos que responderam público/privado ou docência ou dados perdidos.
PSS: Processo Seletivo Seriado.
30

Figuras
Figura 1, Distribuição do tipo de pós-graduação desejada entre os ingressantes no curso de
Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil, 2018,
2020 e 2021.
31

Anexos
ANEXO 1- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (MAIORES DE
18 ANOS)

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) à participar da pesquisa `PERCEPÇÃO SOBRE
PERFIL PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO DESEJADO ENTRE INGRESSANTES
E FORMANDOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
PONTA GROSSA (UEPG)` que tem como objetivo principal avaliar a percepção do acadêmico do curso
de Odontologia sobre o perfil profissional desejado e mercado de trabalho que tem interesse em ingressar
após a sua formação acadêmica. A sua participação é muito importante, pois deverá auxiliar no processo de
avaliação dos cursos de saúde desta instituição. Você não precisará se identificar em nenhum momento da
pesquisa.
Para a obtenção dessas informações, será realizada uma entrevista gravada de forma individual, e
também será aplicado em sala de aula um questionário simples, com perguntas claras e objetivas. Cada
aluno(a) entrevistado(a) terá total liberdade para utilizar o tempo que achar necessário para as suas respostas
e ainda, se recusar a participar de todos os assuntos que serão abordados. Em caso de dúvida ou dificuldade
para a interpretação das questões, o pesquisador poderá auxiliá-lo(a) imediatamente. Enfatizamos que a sua
participação não é obrigatória, que você será esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar
e que poderá se recusar a participar, retirar seu consentimento ou interromper sua participação a qualquer
momento, sem precisar se justificar. Quando da publicação dos resultados, os participantes da pesquisa não
serão identificados, em hipótese alguma.
Os pesquisadores estão à disposição para esclarecer qualquer dúvida, diretamente ou pelo
telefone (19) 99931-5635 (Prof. Manoelito Ferreira Silva Junior), ou no Departamento de
Odontologia (Campus de Uvaranas, Bloco M, telefone 3220-3104).
Este documento é apresentado em duas vias.

Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior


Coordenador da pesquisa

Documento de Consentimento Livre e Esclarecido


Declaro, por meio deste, que eu, abaixo assinado, tomei conhecimento desta pesquisa e concordei
em participar como voluntário(a). Autorizo a utilização das informações obtidas através de publicações e/ou
apresentações em eventos científicos.

Nome do voluntário ______________________________________________


RG________________________________________________Idade________

Endereço __________________________________________________________

Assinatura do voluntário______________________________ Data____________

Atenção: A sua participação em qualquer tipo de pesquisa é voluntária. Em caso de dúvida quanto aos seus direitos,
entre em contato com a Comissão de Ética em Pesquisa da UEPG. Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Bloco M, Sala
12, CEP:84030-900. Ponta Grossa/PR. Fone: (42)3220-3108. e.mail: seccoep@uepg.br
32

ANEXO 2 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (MENORES DE


18 ANOS)

Você, responsável pelo(a) acadêmico(a) da área da saúde, está sendo convidado(a) a


permitir o seu filho(a) a participar como voluntário(a) a participar da pesquisa `PERCEPÇÃO
SOBRE PERFIL PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO DESEJADO ENTRE
INGRESSANTES E FORMANDOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA (UEPG)` que tem como objetivo
principal avaliar a percepção do acadêmico do curso de Odontologia sobre o perfil profissional
desejado e mercado de trabalho que tem interesse em ingressar após a sua formação acadêmica. A
participação do seu filho(a) é muito importante, pois deverá auxiliar no processo de avaliação dos
cursos de saúde desta instituição. Seu filho não será identificado em nenhum momento da pesquisa.
Para a obtenção dessas informações, será realizada uma entrevista gravada de forma
individual, e também será aplicado em sala de aula um questionário simples, com perguntas claras
e objetivas. Cada aluno(a) entrevistado(a) terá total liberdade para utilizar o tempo que achar
necessário para as suas respostas e ainda, se recusar a participar de todos os assuntos que serão
abordados. Em caso de dúvida ou dificuldade para a interpretação das questões, o pesquisador
poderá auxiliá-lo(a) imediatamente. Enfatizamos que a participação do seu filho(a) não é
obrigatória, não haverá nenhuma vantagem financeira e nenhum prejuízo ao recusar a participação.
Você será esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar e que poderá se recusar
a participar, retirar seu consentimento ou interromper sua participação a qualquer momento, sem
precisar se justificar. Quando da publicação dos resultados, os participantes da pesquisa não serão
identificados, em hipótese alguma.
Os pesquisadores estão à disposição para esclarecer qualquer dúvida, diretamente ou pelo
telefone (19) 99931-5635 (Prof. Manoelito Ferreira Silva Junior), ou no Departamento de
Odontologia (Campus de Uvaranas, Bloco M, telefone 3220-3104).
Este documento é apresentado em duas vias.

Prof Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior


Coordenador da pesquisa

Documento de Consentimento Livre e Esclarecido


Declaro, por meio deste, que eu, abaixo assinado, tomei conhecimento desta pesquisa e
concordei em permitir a participação do meu filho como voluntário(a). Autorizo a utilização das
informações obtidas através de publicações e/ou apresentações em eventos científicos.

Nome do responsável________________________________________ RG____________


Nome do voluntário ________________________________________________________
RG__________________________________________________________Idade_______
Endereço ________________________________________________________________

Assinatura do responsável ________________________________Data_______________


33

ANEXO 3 – TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (MENORES DE 18


ANOS)

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa `PERCEPÇÃO


SOBRE PERFIL PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO DESEJADO ENTRE
INGRESSANTES E FORMANDOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA (UEPG)` que tem como objetivo
principal avaliar a percepção do acadêmico do curso de Odontologia sobre o perfil profissional
desejado e mercado de trabalho que tem interesse em ingressar após a sua formação acadêmica. A
sua participação é muito importante, pois deverá auxiliar no processo de avaliação dos cursos de
saúde desta instituição. Você não precisará se identificar em nenhum momento da pesquisa.
Para a obtenção dessas informações, será realizada uma entrevista gravada de forma
individual, e também será aplicado em sala de aula um questionário simples, com perguntas claras
e objetivas. Cada aluno(a) entrevistado(a) terá total liberdade para utilizar o tempo que achar
necessário para as suas respostas e ainda, se recusar a participar de todos os assuntos que serão
abordados. Em caso de dúvida ou dificuldade para a interpretação das questões, o pesquisador
poderá auxiliá-lo(a) imediatamente. Enfatizamos que a sua participação não é obrigatória, não
receberá nenhuma vantagem financeira e nenhum prejuízo se recusar participar. Você será
esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar e que poderá se recusar a
participar, retirar seu consentimento ou interromper sua participação a qualquer momento, sem
precisar se justificar. Quando da publicação dos resultados, os participantes da pesquisa não serão
identificados, em hipótese alguma.
Os pesquisadores estão à disposição para esclarecer qualquer dúvida, diretamente
ou pelo telefone (19) 99931-5635 (Prof. Manoelito Ferreira Silva Junior), ou no
Departamento de Odontologia (Campus de Uvaranas, Bloco M, telefone 3220-3104).

Este documento é apresentado em duas vias.

Prof Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior


Coordenador da pesquisa

Documento de Consentimento Livre e Esclarecido


Declaro, por meio deste, que eu, abaixo assinado, tomei conhecimento desta pesquisa e assinto em
participar como voluntário(a) após autorização pelo meu pai e/ou responsável.

Nome do voluntário ________________________________________________________


RG__________________________________________________________Idade_______
Endereço ________________________________________________________________

Assinatura do voluntário ________________________________Data_______________

Atenção: A sua participação em qualquer tipo de pesquisa é voluntária. Em caso de dúvida quanto
aos seus direitos, entre em contato com a Comissão de Ética em Pesquisa da UEPG. Endereço: Av.
Carlos Cavalcanti, 4748, Bloco M, Sala 12, CEP:84030-900. Ponta Grossa/PR. Fone: (42)3220-
34

3108. e.mail: seccoep@uepg.br

ANEXO 4 – QUESTIONÁRIO Ficha nº |___|___|___|

I. Identificação do Formulário:

01. Nome:

02. Data da entrevista:

03. Ano de Ingresso:

II. Identificação da Unidade Amostral:

04. Cidade onde reside: Cidade onde reside (responsáveis):

05. Telefone de contato (fixo): Telefone celular:

06. E-mail: E-mail alternativo:

07. Idade:

08. Sexo: M |__| F|__|

09. Estado civil: (0) Solteiro (1) Casado (2) Divorciado (3) Outro_________________

10. Tem filhos: (0) Não (1) Sim Quantos?________

11. Vive com renda própria? (0) Não (1) Sim

12. Qual é a sua renda FAMILIAR (Salário = 998,00):


|__| de 1 a 2 salários mínimos |__| de
3 a 4 salários mínimos |__|
de 5 a 6 salários mínimos |__|
de 7 a 8 salários mínimos |__|
mais de 8 salários mínimos

Obs¹: marcar com um “X” a alternativa que mais se aproxima do que considera resposta correta a cada questionamento.

III. Dados acadêmicos:


13. Você cursou o ensino médio (de 1º ao 3º ano) em uma instituição:

(0) Pública (1) Privada (2) Pública e Privada

14. Após o ensino médio você realizou cursinho pré-vestibular?

(0) Não (1) Sim ( ) Pública ou ( ) Privado. Por quantos anos: ____________________________

15. Forma de Ingresso na Universidade


35

(1) Vestibular (2) PSS (3) Outro _________________________________

16. Cotista? (1) não (2) sim. Qual tipo de cotas? _____________________________________

17. Qual o principal fator que você levou em consideração para optar pelo seu curso?
(1) Por influência de parentes, amigos ou outro _________________.
(2) Por achar que a profissão tem um grande campo de trabalho/atuação.
(3) Por achar que a profissão lhe proporcionará prestígio e/ou renda satisfatória.
(4) Por ser uma profissão liberal
(5) Por questão de realização profissional e pessoal
(6) Ter tido experiências positivas com a área
(7) Por ser área da saúde/ atuar com pacientes
(8) Outro ____________________________________.

18. Esse foi seu curso de 1º escolha? ( )sim ( ) não

Se não na resposta anterior, qual era o curso de 1º escolha? ___________________________.

19. Qual o principal fator que você levou para cursar a UEPG?
01. Por influência de parentes, amigos ou outro _________________.
02. Por achar que a faculdade tem prestígio e/ou reconhecimento (qualidade da instituição).
03. Por ser pública e gratuita
04. Por questão de realização profissional e pessoal
05. Por ter alguém da família que formou na UEPG
06. Referência do Curso
07. Qualidade da Instituição
08. Falta de opção
09. Proximidade geográfica da Instituição
10. Outro ____________________________________.

20. Para você, hoje, qual área da odontologia desperta interesse de atuação profissional?
________________________________________________________________________

21. Em sua concepção, quanto acha que um cirurgião-dentista ganha por mês?

|__| de 1 a 2 salários mínimos |__| de 3 a 4


salários mínimo
36

|__| de 5 a 6 salários mínimos |__| de 7 a 8


salários mínimos |__| mais de 8 salários
mínimos

|__| não sei

22. Pretende cursar pós-graduação?

Nível Sim Não Não Quando? Área

Sei (Ano)

Pós-graduação

(aperfeiçoamento/ atualização)

Pós-graduação (especialização)

Pós-graduação (residência)

Pós-graduação (MBA)

Mestrado

Doutorado

23. Onde pretende trabalhar (recém-formado)

(0) Serviço Público (1) Serviço Privado (2) Autônomo/Liberal (3) Não pretendo trabalhar

24. Onde pretende trabalhar (definitivamente)

(0) Serviço Público (1) Serviço Privado (2) Autônomo/Liberal (3) Não pretendo trabalhar

25. Onde pretende trabalha (recém-formado)

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
opção opção opção opção opção

Em consultório próprio

Em clínica privada

Em clínica popular

No serviço público

Carreira militar

Carreira docente
37

Não pretendo trabalhar na


Odontologia

Outro (especifique):______________________________________________________

26. Onde pretende trabalhar (definitivamente)

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
opção opção opção opção opção

Em consultório próprio

Em clínica privada

Em clínica popular

No serviço público

Carreira militar

Carreira docente

Não pretendo trabalhar na


Odontologia

Outro (especifique):_______________________________________________________

27. Qual sua pretensão salarial inicial após formado?

Pretensão salarial Recém 5 anos de 10 anos de 20 anos de


formado formado formado formado

de 1 a 2 salários mínimos

de 3 a 4 salários mínimos

de 5 a 6 salários mínimos

de 7 a 8 salários mínimos

mais de 8 salários mínimos

*Salários mínimos = 998,00.

28. Você acha do mercado de trabalho na área:

(1) irá melhorar (2) não sofrerá modificações (3) tende a piorar
38

ANEXO 5- COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE


PONTA GROSSA
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