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SÃO PAULO
2021
ARIANY BEZERRA BRAZ (10526093)
FERNANDO HENRIQUE BATISTA(9318654)
GUILHERME DIAS PEREIRA (11209570)
JAQUELINE LOPES POLVANI (6808464)
JULIA CONTI BARBOSA (11210082)
LAURA DOMINGUES(11209729)
LUDMILLA FRANCISCA DUARTE(11336603)
MAYARA DOS SANTOS COSTA(11242881)
STEFANNY LIMA (11209372)
TALITA DANIELA DA SILVA (11209740)
SÃO PAULO
2021
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 5
4.ODS E O PRFV 17
4.1. Metas dos ODS 6 (Ari) 17
4.2. Metas dos ODS 11 (May) 18
4.3. Metas do ODS 13 (Laura) 20
4.4. O Programa de Recuperação de Fundos de Vale atinge as metas dos ODS 6, 11 e
13? (Gui e May) 25
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36
1. INTRODUÇÃO
de Vale:
das águas pluviais e instalando dispositivos para sua retenção, quando necessário;
ciclovias;
Para que um programa intersetorial seja estabelecido, é preciso que haja um grupo
com as mesmas características que o sustente. Esse deve contar com uma equipe técnica
composta por funcionários dos diversos órgãos públicos participantes, conformando um
verdadeiro grupo de trabalho, com dedicação exclusiva ao tema da recuperação dos fundos de
vale. Como os objetivos e demandas para cada intervenção são diferentes, seria interessante
que um órgão de planejamento, como a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, no
caso de São Paulo, fosse protagonista em tal grupo de trabalho, assumindo um papel de
coordenação das ações.
A partir do trabalho técnico coletivo, o Plano de Recuperação Ambiental de Cursos
d’Água e Fundos de Vale proporia um conjunto de estratégias que serão utilizadas em cada
caso, para responder às demandas colocadas: redução de inundações, aumento de
permeabilidade na várzea ou na bacia, urbanização de favelas, remoção de famílias de áreas
de risco, desafetação de áreas públicas, desapropriação, revegetação e implementação de
infraestrutura de esgotamento sanitário. O plano assim concebido deverá servir de diretriz
para a priorização das ações setoriais de cada órgão, com relação às suas políticas para os
fundos de vale, e redundaria em intervenções mais completas e menos desiguais pelo
território.
Segundo Devecchi (2008), a estratégia adotada foi a de criar um banco de terras
público, adequado à prestação de serviços ambientais, e construir um plano de adaptação às
mudanças climáticas globais, ainda que não tenham sido detalhados, a priori, os parâmetros
para tanto.
4.ODS E O PRFV
Texto introdutório
Além dos itens abordados pela definição de saneamento dada pela ONU, Guimarães,
Carvalho e Silva (2007), ainda trazem a coleta de águas pluviais e controle de empoçamentos
e inundações como tema relevante dentro do termo “saneamento”. Assim, podemos
considerar que o Plano de Recuperação de Fundos de Vale também deve considerar a ODS 6
para sua estruturação, haja vista que um de seus objetivos é a redução de fatores causadores
de enchentes e inundações (SÃO PAULO, 2002).
A meta 6.6 tem por objetivo “proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a
água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos” (ONU 2015).
Neste sentido, podemos identificar a sua relação com a criação dos parques lineares, que são
definidos como infraestruturas verdes que exercem diferentes funções dentro do
planejamento urbano, permeando fatores sociais, urbanísticos e ecológicos (FRIEDRICH,
2007. P. 56).
Em relação à meta 6b “Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para
melhorar a gestão da água e do saneamento”(ONU, XX), podemos identificar sua relação
com o PRFV no art. 106 da lei (xx) que institui a criação do plano, devendo considerar a
participação da sociedade civil dentro da gestão dos recursos hídricos e do saneamento na
cidade:
O ODS 11 tem por ideal “tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras,
resilientes e sustentáveis” (ONU, 2015). Neste escopo, as cidades devem ter a capacidade de
retornar à sua condição primeva após passar por perturbações (COSTA, 2020) e
compreenderem um funcionamento que respeite seus recursos de modo que estes não
escasseiem, logo se tornando cidades resilientes e sustentáveis.
Estima-se que mais da metade da população viva em ambientes urbanos (MOOM, et
al., 2020) e isso por si só já apresenta a importância em se preocupar com o modo como estes
ambientes se desenvolvem. A sustentabilidade e a resiliência nos meios urbanos são objetivos
complexos, dado que estes são ambientes que passam por alterações negativas que suprimem
as características naturais (GUIMARÃES, 2019).
O ODS 11 pode ser materializado através da implantação das infraestruturas verdes
(BAUMGARTNER, 2021). Estas podem ser definidas como redes de áreas verdes no tecido
urbano que geram serviços ecossistêmicos, integrando os aspectos naturais e sociais
(BENEDICT; McMAHON, 2002). Dentre estas estão os parques lineares que possuem a
função de criar áreas permeáveis nos meios urbanos (FRIEDRICH, 2007; MACHADO,
2017). Sendo assim buscou-se analisar a relação das metas com o Programa de Recuperação
de Fundos de Vale e os parques lineares, instrumentos criados pelo mesmo.
O art. 272, inciso IV, que diz respeito à oferta de habitação social para populações
afetadas por possíveis remoções (SÃO PAULO, 2014), correlaciona-se à meta 11.1 por esta
discriminar sobre a oferta de habitação segura. No entanto, o mesmo não faz menção à
garantia dos serviços básicos, apenas às remoções para local dentro da própria bacia.
As ocupações irregulares em fundos de vale vieram a colocar pessoas em risco,
relegando muitas à marginalização nas cidades, colocando-as em situações precárias
(ROLNIK, 2006). Estas são as mais vulneráveis aos efeitos dos extremos climáticos,
considerando o fato de que o planejamento urbano ainda é muito teórico e deixa passar
questões como a habitação social e a drenagem (NOBRE et al., 2010; MARICATO, 2000).
Compreende-se que a participaçaõ destes grupos no planejamento urbanístico seja importante
para integrar os principais afetados pela intensa urbanização e falta de áreas verdes
(MOURA, et al; 2014; NOBRE, et al. 2010).
A meta 11.3 situa a urbanização inclusiva e sustentável como passo para alcançar o
objetivo de cidade resiliente e sustentável. Esta pode ser interpretada dentro do programa no
inciso XI do art. 272, que por sua vez integra a mobilização da população nas intervenções na
bacia e nos projetos dos parques lineares (SÃO PAULO, 2014).
A meta 11.5 objetiva a redução de mortes e pessoas atingidas por catástrofes. No que
se refere ao Brasil, desastres de ordem hidrometeorológica e climatológica foram deixados
em destaque por se tratar da realidade brasileira (IPEA, 2019). No Plano Diretor, art. 272,
inciso I, é estabelecida a necessidade em ampliar as áreas verdes permeáveis nos fundos de
vale, os parques lineares, para minimização das enchentes. Tal ponto nos leva ao art. 273, de
criação dos parques lineares, precisamente incisos IV e V, que apontam controle de enchentes
e a redução da ocupação de fundos de vale, respectivamente (SÃO PAULO, 2014),
obedecendo à função em garantir permeabilidade do solo (FRIEDRICH, 2007. P. 58).
Mesmo que o lazer seja função secundária de infraestruturas verdes (FRIEDRICH, p.
60, 2007), é visto integrado no Programa de Recuperação de Fundos de Vale. O
estabelecimento de espaços públicos consta no inciso VI do art. 272 que dispõe sobre a
ampliação de espaços de uso público. Esta meta também pode ser relacionada ao inciso IX
que dispõe sobre a inserção de equipamentos para práticas esportivas, compreendendo-se o
lazer dos transeuntes. E em nível de confirmação, o art. 273, incisos VI e VII, apresentam
como objetivo promover parques lineares como espaços para inclusão da população em
atividades de lazer. Logo, enquadra-se na meta 11.7 dado que os parques lineares podem
aparecer como os espaços verdes e inclusivos para os grupos vulneráveis, dado que os
espaços de fundos de vale são ocupados de forma majoritária por estes (MIGLIACCI, 2016;
DUARTE, et al. 2021).
A meta 11.b diz respeito à implementação de políticas e planos com a finalidade de
criar instrumentos para mitigação e adaptação às mudanças climáticas e resiliência a
desastres. Aqui podemos mencionar novamente o art. 272, inciso I pela ampliação das áreas
verdes para minimização dos efeitos dos extremos climáticos. Além disso, há forte relação
com o art. 273, incisos I e II da lei referenciada que dizem respeito à criação de espaços
fluidos naturalmente entre a área verde e os cursos hídricos (SÃO PAULO, 2014), criando
assim, ambientes resilientes e sustentáveis.
Os parques lineares devem estar inseridos dentro do planejamento público por meio
de políticas públicas, programas governamentais e necessita da participação social
(FRIEDRICH, 2007. P. 62) A meta 11.b pode ser relacionada à própria existência do
Programa de Recuperação de Fundos de Vale por este propor medidas para readequar os
ambientes de fundos de vale, dentre elas, a criação dos próprios parques lineares.
O ODS 13 tem como objetivo a resiliência urbana e sua aptidão para os riscos
climáticos e aos desastres naturais que ocorrerão com maior frequência devido à emergência
climática. Segundo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) estes
desastres naturais são classificados da seguinte forma:
Título: Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade)
1. Geológico
Emanação Vulcânica -
2. Hidrológicos
Inundações -
Enxurradas -
Alagamentos -
3. Meteorológicos
4. Climatológico
5. Biológico
O AR5 do IPCC destaca que desde 1950 houve uma queda nas temperaturas frias e as
temperaturas quentes, o aumento do nível do mar e as chuvas se agravaram. Estes eventos se
relacionam diretamente com os desastres geológicos, hidrológicos, meteorológicos e por fim
com os climatológicos. É importante mencionar que a gravidade destes desastres está
relacionada com a exposição e a vulnerabilidade. Nas regiões metropolitanas de São Paulo,
com o aumento das precipitações ocorrem enchentes, deslizamentos e inundações e isso se dá
pelo processo de urbanização e pelo uso do solo. (AMBRIZZI, CARVALHO E GARCIA,
2019).
Na cidade de São Paulo estes efeitos irão se intensificar e afetar as populações de forma
desigual, principalmente as ocupações nos fundos de vale. Diante da falta de integração dos
setores dentro das políticas públicas muitos problemas urbanos como por exemplo enchentes,
inundações e ilhas de calor são solucionados com metas de curto prazo e menor custo. Porém,
estas soluções não são suficientes para mitigar as mudanças climáticas. Para isso, as metas
propostas nos ODS são meios de mitigação.
A meta 13.1 tem por objetivo “Ampliar a resiliência e a capacidade adaptativa a riscos
e impactos resultantes da mudança do clima e a desastres naturais” (IPEA, 2019) uma forma
de minimizar este impacto no meio urbano é com a política de criar espaço para o curso do
rio com espaços verdes públicos, os quais conectam as áreas verdes e espaços públicos além
de serem essenciais para controlar enchentes. No Brasil esses espaços são chamados de
parques lineares que além de contribuírem ambientalmente também impactam culturalmente,
fora do meio urbano uma forma são os corredores ecológicos (TRAVASSOS E SCHULT,
2013), tal meta se relaciona com os incisos III e IV ao citar os espaços públicos e enchentes.
A meta 13.2 diz respeito a “Integrar a Política Nacional sobre Mudança do Clima
(PNMC) às políticas, estratégias e planejamentos nacionais” (IPEA,2019) esta meta se
relaciona diretamente com o papel de governança e sua correlação com as atividades em nível
local, regional, estadual e nacional além da associação com vários setores como os de
saneamento e saúde, infraestruturas hídricas, mobilidade, urbanização, dentre outros. Dessa
forma, parcerias variadas para tomada de decisão atuando nessas diversas escalas territoriais
são decisivas para solucionar os problemas a partir de ações coletivas e equitativas
(OSTROM, 2010; ANDERSSON & OSTROM, 2008). Tal meta se relaciona com os § 1º e §
3º ao tratar da multisetorialidade e participação pública nos Conselhos.
A meta 13.3 tem como objetivo “Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a
capacidade humana e institucional sobre mudança do clima, seus riscos,
mitigação,adaptação,impactos e alerta precoce” (IPEA, 2019) a educação ambiental aliada a
redução de riscos e desastres é uma boa estratégia para a divulgação do conhecimento e
mitigação de desastres, o que amplia a percepção de risco e o meio físico. O mapeamento das
áreas riscos de inundação e enchentes e melhoria na previsão de alertas também são duas
estratégias importantes para a educação, sensibilização e conscientização das comunidades.
Tal meta se relaciona com os incisos IV,V, VII ao tratar do controle das enchentes, evitar a
ocupação inadequada dos fundos de vale e aumentar a percepção dos cidadãos no meio físico,
respectivamente.
A meta 13.b tem como objetivo “ Estimular a ampliação da cooperação internacional
em suas dimensões tecnológica e educacional objetivando fortalecer capacidades para o
planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, nos países menos
desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e
marginalizadas” (IPEA, 2019). A gestão participativa cidadã é uma estratégia para mitigar os
riscos, como as enchentes, o que amplia a percepção dos cidadãos sobre o meio físico.
Esta gestão dentro dos Conselhos nas subprefeituras é necessária porque somente as
mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas conseguem opinar sobre suas próprias
vivências, de forma que estejam comprometidos com os seus objetivos e necessidades, o que
contribui para ampliar as áreas verdes destinadas à conservação ambiental, lazer, fruição e
atividades culturais (JACOBI, JÚNIOR, GONÇALVES, 2019). Tal meta se relaciona com os
incisos IV,VI,VII e § 3º, ao tratar de controle de enchentes, propiciar áreas verdes; cultura e
lazer, ampliar a percepção dos cidadãos sobre o meio físico e participação pública nos
Conselhos.
Considerando as observações aqui levantadas, na tabela abaixo foi realizada a
correlação objetiva entre os pontos mencionados em legislação às próprias metas dos
Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável de número 06, 11 e 13.
Tabela 1
6.2
6.6
6.b
11.1
11.3
11.5
11.7
11.b
13.1
13.2
13.3
IV - controlar enchentes;
§ 2º Os parques lineares em
planejamento integrantes do Mapa 5
anexo estão delimitados na escala de
planejamento, não se constituindo em
perímetros definitivos até que sejam
elaborados os respectivos projetos.
Isso pode ser um indicativo que existem outros interesses, além do social e ambiental,
estejam sendo utilizados para priorizar a construção destes parques. Esse ponto é importante
pois evidencia que esta política não rompe com os paradigmas desenvolvimentista e
rodoviarista do século passado. Áreas com rios suprimidos, e que também são suscetíveis à
enchentes, não fazem parte do planejamento do PRFV, mesmo quando estas áreas são
resididas por pessoas de baixa renda.
O que se tem feito na realidade é criar um esverdeamento aparente com a justificativa
de se melhorar as condições de vida das populações mais pobres residentes em áreas de risco
ambiental. Do ponto de vista da forma como são implantados os parques lineares, este é um
ponto um tanto quanto criticável, dado que muitas vezes as remoções são mais significativas
do que a própria produção desses espaços (TRAVASSOS, 2010), de forma que aqueles que
sofreram e resistiram por tanto tempo as amenidades do ambiente ficam sem acesso aos
benefícios da infraestrutura implantada (ZANIRATO et al., prelo; DUARTE et al., 2021;
MIGLIACCI, 2016; DOOLING, 2009). Todas as questões levantadas anteriormente
interferem diretamente no cumprimento das metas das ODS selecionadas para esta análise.
Se considerarmos o campo teórico de planejamento, apresentado no tópico anterior,
observa-se que há um certo alinhamento entre a função de parques lineares e algumas metas
dos ODS 6, 11 e 13. Entretanto, este se distancia da prática, de forma que a interpretação do
PRFV passa uma ideia muito mais “sustentável” do que a cidade realmente é ou está se
tornando, considerando as metas dos ODS selecionados.
Parte que aborde essa discussão → países da américa latina (México, Peru, Colômbia
(Medelin) Barcelona (Anguelovski)), países desenvolvidos (ou aqui, ou no começo do
trabalho)--> acho q isso ficaria perfeito na parte sobre parques lineares que a Tali escreveu.
Soluções baseadas na natureza para recuperar os fundos de vales
urbanos: Potencialidades e limitações dos parques lineares paulistanos
Mariana de Fatima Gallardo Raimundo
biologamari@usp.br
6.2 6.6 6.b 11.1 11.3 11.5 11.7 11.b 13.1 13.2 13.3
I - ampliar progressiva e
continuamente as áreas
verdes permeáveis ao
longo dos fundos de
vales, criando
progressivamente parques
lineares e minimizando
os fatores causadores de
enchentes e os danos
delas decorrentes,
aumentando a penetração
no solo das águas
pluviais e instalando
dispositivos para sua
retenção, quando
necessário;
II - promover ações de
saneamento ambiental
dos cursos d`água
III - mapear e
georreferenciar as
nascentes;
IV - priorizar a
construção de Habitações
de Interesse Social para
reassentamento, na
mesma sub-bacia, da
população que
eventualmente for
removida
V - integrar na paisagem
as áreas de preservação
permanente com as
demais áreas verdes,
públicas e privadas,
existentes na bacia
hidrográfica;
VI - aprimorar o desenho
urbano, ampliando e
articulando os espaços de
uso público, em especial
os arborizados e
destinados à circulação e
bem-estar dos pedestres;
VII - priorizar a
utilização de tecnologias
socioambientais e
procedimentos
construtivos sustentáveis
na recuperação ambiental
de fundos de vale;
IX - integrar as unidades
de prestação de serviços
em geral e equipamentos
esportivos e sociais aos
parques lineares
previstos;
X - construir, ao longo
dos parques lineares, vias
de circulação de
pedestres e ciclovias;
XI - mobilizar a
população do entorno
para o planejamento
participativo das
intervenções na bacia
hidrográfica, inclusive
nos projetos de parques
lineares;
XII - desenvolver
atividades de educação
ambiental e comunicação
social voltadas ao manejo
das águas e dos resíduos
sólidos;
● 6.2: Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para
todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as
necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade.
● 6.6: Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo
montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos
● 6.b: Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão
da água e do saneamento
● 11.1: Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço
acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas
● 11.3: Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para
o planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e
sustentáveis, em todos os países.
● 11.5: Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de
pessoas afetadas por catástrofes e substancialmente diminuir as perdas econômicas
diretas causadas por elas em relação ao produto interno bruto global, incluindo os
desastres relacionados à água, com o foco em proteger os pobres e as pessoas em
situação de vulnerabilidade
● 11.7: Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros,
inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças, pessoas
idosas e pessoas com deficiência
● 11.b: Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos
humanos adotando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a
eficiência dos recursos, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, a resiliência a
desastres; e desenvolver e implementar, de acordo com o Marco de Sendai para a
Redução do Risco de Desastres 2015-2030, o gerenciamento holístico do risco de
desastres em todos os níveis
● 13.1: Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao
clima e às catástrofes naturais em todos os países
● 13.2: Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos
nacionais
● 13.3: Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e
institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce da
mudança do clima
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