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MAPEAMENTO DE SOLOS E

MAGNETISMO NO CAMPUS
DA UFLA COMO TRAÇADORES
AMBIENTAIS

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Nilton Curi
Sérgio Henrique Godinho Silva
Giovana Clarice Poggere
Michele Duarte de Menezes

MAPEAMENTO DE SOLOS E
MAGNETISMO NO CAMPUS DA UFLA
COMO TRAÇADORES AMBIENTAIS

Lavras - MG
2016

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© 2016 by Mauro Resende, Nilton Curi, Sérvulo Batista de Rezende, Gilberto Fernandes Corrêa, João Carlos Ker
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, por qualquer meio ou forma, sem a autorização escrita e
prévia dos detentores do copyright.
Direitos de publicação reservados à Editora UFLA.
Impresso no Brasil – ISBN: xxx-xx-xxxx-xxx-x

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS


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Nilton Curi
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Secretária: Késia Portela de Assis
Comercial/Financeiro: Damiana Joana Geraldo, Emanuelle Roberta Silva de Castro, Mariana Coelho Alonso
Revisão de Texto: Marília Messias Resende
Referências bibliográficas: Editora UFLA
Editoração Eletrônica: Renata de Lima Rezende, Patrícia Carvalho de Morais, Aline Fernandes Melo (Bolsista)
Capa: Helder Tobias

Ficha Catalográfica Elaborada pela Coordenadoria de


Produtos e Serviços da Biblioteca Universitária da UFLA

Pedologia : base para distinção de ambientes / autores, Mauro


Resende... [et al.]. – 6. ed. rev., amp. – Lavras : Editora UFLA, 2014.
378 p. : il.

Inclui bibliografia e índice.


ISBN 978-85-8127-032-6

1. Meio ambiente. 2. Geografia do solo. 3. Ecossistema –


Classificação. I. Resende, Mauro. II. Curi, Nilton. III. Rezende,
Sérvulo Batista de. IV. Corrêa, Gilberto Fernandes. V. Ker, João
Carlos. VI. Universidade Federal de Lavras. VI. Título.

CDD – 631.4

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AUTORES

NILTON CURI
Engenheiro Agrônomo, Ph.D. em Ciência do Solo
Professor e Bolsista do CNPq
Departamento de Ciência do Solo
Universidade Federal de Lavras
Lavras, Minas Gerais

SÉRGIO HENRIQUE GODINHO SILVA


Engenheiro Florestal, Doutor em Ciência do Solo
Professor
Departamento de Ciência do Solo
Universidade Federal de Lavras
Lavras, Minas Gerais

GIOVANA CLARICE POGGERE


Engenheiro Agrônomo, Doutoranda em Ciência do Solo
Departamento de Ciência do Solo
Universidade Federal de Lavras
Lavras, Minas Gerais

MICHELE DUARTE DE MENEZES


Engenheira Agrônoma, Doutora em Ciência do Solo
Professora
Departamento de Ciência do Solo
Universidade Federal de Lavras
Lavras, Minas Gerais

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AGRADECIMENTOS
A Elidiane da Silva (doutoranda em Ciência do Solo), Jeani Moreira de
Oliveira, Lorena Martins Silva, Marcelo Henrique Procópio Pelegrino (graduandos
em Eng. Ambiental e Sanitária), Iago Mendes (graduando em Eng. Florestal) e
Gabriela Costa Lima da Silva (graduanda em agronomia) pelo apoio nos trabalhos
de campo e laboratório.

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PREFÁCIO
Este livro tem como intenção principal fornecer informações com diferentes
graus de detalhe a respeito das classes e atributos dos solos no campus da UFLA a
diferentes usuários potenciais, sejam eles gestores, professores, alunos de graduação
e pós-graduação, além da comunidade, que frequentemente utiliza o campus
como local de encontro para eventos diversos. Desta forma, as informações aqui
disponibilizadas podem embasar o planejamento de atividades variadas, abrangendo
definição de locais para construções civis, áreas para descarte de resíduos, instalação
de experimentos agronômicos, zootécnicos, silviculturais, hidrológicos, geológicos,
aulas práticas, coleta de amostras para experimentação em casa de vegetação,
encontros de grupos sociais, prática de atividades esportivas, etc.
Além disso, essas informações podem proporcionar embasamento para
trabalhos futuros relacionados a diversos campos das Ciências Agrárias e Ambientais
não somente na Universidade, mas também no município de Lavras, no Sul e nos
Campos das Vertentes de Minas Gerais, cujas características ambientais sejam
similares às do campus.
Finalmente, são estimulados ajustes finos e adequações locais para melhor
aproveitamento dessas informações, deixando em aberto a possibilidade de constantes
melhorias que tenham o intuito de engrandecer a quantidade de informações
relacionadas a solos e ambientes da região, em adição às apresentadas neste livro.

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SUMÁRIO

1 FORMAÇÃO DO SOLO E RELAÇÃO SOLO-PAISAGEM ................. 13


1.1 Referência Bibliográficas ........................................................................ 17
2 LEVANTAMENTO DE SOLOS ................................................................. 19
2.1 Descrição da área .................................................................................... 19
2.2 Aspectos e métodos do levantamento de solos ....................................... 21
2.3 Ocorrência das classes de solos no campus da UFLA ............................... 23
2.4 Mapa de solos com legenda das unidades de mapeamento no 2o nível
categórico ............................................................................................... 32
2.5 Mapa de solos com legenda das unidades de mapeamento no 5o nível
categórico ............................................................................................... 32
2.6 Referência Bibliográficas ........................................................................ 39
3 ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DO SOLO E SUAVARIABILIDADE
ESPACIAL .................................................................................................. 43
3.1 Técnicas de interpolação espacial ........................................................... 43
3.2 Interpolação espacial de atributos do solo no campus da UFLA ............ 44
3.3 Referência Bibliográficas ........................................................................ 63
4 MAGNETISMO DE SOLOS E SUAS APLICAÇÕES PEDOLÓGICAS
E AMBIENTAIS ........................................................................................ 65
4.1 Óxidos de Fe e magnetismo .................................................................... 65
4.2 Aplicações dos estudos de suscetibilidade magnética ............................ 71
4.3 Magnetismo de solos do campus da UFLA ............................................ 73
4.4 Referência Bibliográficas ........................................................................ 86
ANEXOS .......................................................................................................... 91

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FORMAÇÃO DO SOLO E RELAÇÃO SOLO-PAISAGEM

O termo solo (do latim solum: superfície, base, suporte) representa uma delgada
camada na superfície da Terra denominada pedosfera. É resultante da interface entre
atmosfera, litosfera, biosfera e hidrosfera, e é um ambiente onde ocorrem elementos
nas fases gasosa, líquida e sólidos minerais e orgânicos (Kämpf; Curi, 2012a). Ao
contrário de animais e plantas, cujos indivíduos são facilmente distinguidos uns dos
outros, os solos ocorrem como um continuum na paisagem e a transição entre uma
classe de solo e outra acontece, em geral, de maneira gradativa.
A formação do solo se dá em decorrência da combinação e interação dinâmica
dos cinco fatores de formação dos solos: clima, organismos, material de origem,
relevo e tempo, além de outros fatores de importância local, organizados na equação
proposta por Jenny (1941), com base no modelo de Vasily Vasilievich Dokuchaev
(1846-1903), geólogo russo considerado o responsável pelo primeiro conceito de
solo como corpo natural (Resende et al., 2014).
Os fatores de formação do solo são aqueles que atuam de maneira significativa
na pedogênese e a magnitude de cada fator pode ser variável. Como exemplo,
em um local onde o bioclima é mais ativo, com maior taxa pluviométrica e altas
temperaturas, ocorre uma maior taxa de alteração do material de origem gerando
solos mais profundos e intemperizados. Por outro lado, em um bioclima menos ativo,
com menor pluviosidade e/ou baixa temperatura, a taxa de alteração do material de
origem tende a ser menor, consequentemente, os solos terão menor espessura, menor
grau de intemperismo-lixiviação e relativamente maior fertilidade natural.
Na formação do solo, a presença de organismos e a sua intensidade de atuação
influenciam diretamente no avanço do manto de intemperismo do material de
origem. Esses organismos são seres vivos que englobam desde microrganimos a
animais e plantas superiores atuando como agentes do intemperismo e promovendo
a aceleração do processo pedogenético.
O material de origem é considerado todo material a partir do qual o solo se
desenvolveu, podendo ser tanto rocha quanto sedimentos. Quando o solo é autóctone,
ou seja, formado sobre a rocha subjacente, seus atributos físicos, químicos e
mineralógicos relacionam-se intimamente com o material que o originou. Assim, de
maneira geral, solos desenvolvidos de materiais de origem mais ricos em nutrientes,

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

tais como basalto, gabro e tufito, tendem a apresentar fertilidade natural mais elevada,
especialmente se ainda não sofreram intensos processos de intemperismo-lixiviação,
contrariamente aos solos originados de material de origem com menor proporção de
nutrientes.
Quanto ao relevo em que se encontra o solo, este pode elucidar a relação
entre os processos de formação e processos de remoção natural e antrópica de solo,
e pode ser entendido como a forma em que o solo se apresenta na paisagem visto
que se trata de um corpo tridimensional. O relevo imprime variações de drenagem,
transporte e deposição de sedimentos, lixiviação, translocação de materiais solúveis,
tanto na superfície quanto em subsuperfície do solo (Kämpf; Curi, 2012b). Na
região de Lavras, em geral, locais mais íngremes da paisagem (aqui considerando
uma expressão das relações entre relevo, vegetação e substrato geológico) tendem a
apresentar solos com atributos bem contrastantes em relação a solos em relevos mais
planos. Essas relações estabelecidas entre paisagem e atributos do solo são chamadas
relações solo-paisagem.
No estudo da relação solo-paisagem é comum associar a classe de solo com o
relevo em que esta se encontra, podendo ser mensurado pela declividade da encosta,
medindo o seu grau de inclinação, classificando-o em classes: plano (0-3%), suave
ondulado (3-8%), ondulado (8-20%), forte ondulado (20-45%), montanhoso (45-
75%) e escarpado (>75%) (Santos et al., 2013), além da pedoforma (forma externa
do solo) (Schaetzl; Anderson, 2005).
De modo geral, quanto maior a inclinação, maior tende a ser a remoção de
solo da superfície por erosão, ocasionando menor espessura do solum (espessura
dos horizontes A + B), menor seu grau de intemperismo-lixiviação, maior sua
fertilidade natural, maiores os teores de silte, etc. O material tende a ser removido
de áreas mais altas e íngremes e depositado em áreas mais baixas e receptoras da
paisagem. Já em uma superfície mais aplainada e que apresenta um bioclima mais
ativo, ao longo do tempo é esperado o desenvolvimento de um solo mais profundo,
mais intemperizado e com taxa de erosão/pedogênese menor, ou seja, há menos
erosão que pedogênese, o que torna o solo mais profundo. Porém, em um bioclima
menos ativo, pode-se encontrar solos rasos e menos desenvolvidos também em
relevos planos.
Além das relações com declividade, ao observar uma paisagem é possível
notar diferentes formas externas do solo (pedoformas), tais como côncava, convexa e
linear, que apresentam diferentes dinâmicas hidrológicas, influenciando os atributos
dos solos destes locais.

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Formação do solo e relação solo-paisagem

Comumente, as fases de vegetação tendem a refletir aspectos relacionados


ao clima e ambiente, uma vez que estão em equilíbrio com as condições climáticas
e pedológicas (Santos et al., 2013). Desta forma, ainda é possível associar as
diferentes fitofisionomias a atributos do solo, como fertilidade natural, pedoclima,
textura, etc.
Em locais de menor altitude na paisagem, próximos aos cursos d’água, nas
planícies de inundação ou várzeas, a vegetação nativa tende a ser dominada por
espécies higrófilas (toleram excesso de umidade) ou hidrófilas (têm preferência por
excesso de umidade), sendo comum a formação de fitofisionomias de campo, muitas
vezes graminóides, mas também ocorrendo espécies arbóreas adaptadas a essas
condições. Nestes locais o lençol freático tende a estar mais próximo da superfície e
os solos ficam sujeitos a adições frequentes de sedimentos transportados pelos rios
(alúvio) ou por erosão de cotas superiores (colúvio). Nas porções mais elevadas da
paisagem, a vegetação nativa difere daquela presente nas várzeas, justamente pelas
condições de menor umidade daquelas. Nesses locais mais elevados, o tempo de
residência da água é menor, compondo a recarga de aquíferos, ou migrando, devido
à ação da gravidade, de forma rápida para as várzeas, onde se acumula juntamente
com sedimentos transportados das cotas superiores. Isso proporciona às encostas dos
interflúvios solos com maiores taxas de erosão natural e de melhor drenagem do que
aqueles das várzeas.
A cor do solo também pode ser utilizada como estratificador de ambientes por
estar relacionada a processos de formação do solo, salientando que não devemos
nos ater a cor apenas da superfície, mas, principalmente da subsuperficie. Quanto
mais próximos das várzeas, mais os solos tendem a ser acinzentados (às vezes pretos
e esverdeados) e, à medida que se afastam delas e ganham altitude, sequencial e
idealmente, passam para cores amareladas, vermelho-amareladas e, finalmente,
avermelhadas, mostrando a íntima relação entre o regime de umidade de cada local,
material de origem e as cores dos solos, que por sua vez refletem a estabilidade
dos óxidos de ferro (hematita, α-Fe2O3, cor avermelhada, e goethita, α-FeOOH, cor
amarelada) nas condições locais (Kämpf et al., 2012).
Em um ambiente de várzea, os solos tendem a apresentar coloração
mais escurecida na superfície, devido ao acúmulo de matéria orgânica, o que é
proporcionado pela menor quantidade de oxigênio disponível, que limita a velocidade
de degradação do material orgânico por organismos do solo (principalmente bactérias
aeróbicas). Na subsuperfície, cores acinzentadas dominam, evidenciando as cores da
matriz do solo composta por argilominerais (p.ex. caulinita), gibbsita e quartzo. As

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

cores acinzentadas indicam ausência de Fe3+, que é reduzido nessas condições a Fe2+
pela ação microbiana. Tais observações e relações puderam ser feitas no campus
da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que, aliadas a análises laboratoriais,
coletas de campo e pesquisa na literatura, geraram um estudo minucioso que aqui se
materializa.
A UFLA localiza-se no município de Lavras, no Sul de Minas Gerais, situa-se
na Superfície do Alto Rio Grande, pertencente à unidade geomorfológica do Planalto
Atlântico. A região de Lavras apresenta 5 superfícies geomórficas (Curi et al., 1990),
delimitada ao sul pela serra da Bocaina e ao norte pelo Rio Grande.
A primeira é a Superfície Gondwana, com altitudes que variam de 1100 a
1300 m, representada pela Serra da Bocaina, formada por micaxistos e quartzitos,
caracterizada por relevo montanhoso e escarpado, com presença de solos rasos
e menos intemperizados, como os Neossolos Litólicos, Neossolos Regolíticos
e Cambissolos, e com afloramentos frequentes de rochas e vegetação de Campo
Rupestre, Campo Limpo e Campo Cerrado. A segunda superfície geomórfica é a
Superfície Pós-Gondwana, com altitudes de 990 a 1090 m, formada por gnaisses
graníticos leucocráticos e quartzitos. Apresenta relevo movimentado, caracterizada
por solos com horizonte B textural, mas também apresenta solos pouco desenvolvidos,
como Cambissolos, e afloramentos de rochas ocasionais. A terceira é a Superfície
Sul-Americana, com altitudes de 875 a 950 m, formada por gnaisses graníticos
leucocráticos e mesocráticos e eventuais intrusões de materiais máficos, como o
gabro. Apresenta relevo mais suavizado, encostas convexas e solum profundo. Os
Latossolos são a classe mais expressiva geograficamente. A quarta é a Superfície
Velhas, com altitudes de 815 a 870 m, formada por gnaisses graníticos e calcário.
Apresenta relevo suavizado de antigos terraços do rio e é frequente a presença de
seixos de material quartzoso inseridos na massa do solo. Os Latossolos também têm
grande expressão geográfica nesta superfície. A quinta é a Superfície Paraguaçu,
com altitudes de 800 a 810 m, formada por sedimentos predominantemente areno-
siltosos, em relevo plano de várzea, caracterizada por solos com caráter flúvico, por
apresentarem camadas estratificadas de sedimentos. O campus da UFLA se insere
predominantemente na Superfície Sul-Americana.
As variações físicas, químicas e mineralógicas entre os solos da região dentro
destas cinco superfícies geomórficas são resultantes das diferentes interações entre
material de origem e relevo (Curi et al., 1990; Silva et al., 2016).
O conjunto de interações entre os fatores e processos de formação do solo
culmina com a variabilidade dos solos, que pode ser melhor entendida e detalhada

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Formação do solo e relação solo-paisagem

através de atividades como os levantamentos de solos e do emprego de técnicas que


auxiliem nesse sentido, como o geoprocessamento, que contribui para a compreensão
da distribuição espacial dos solos na paisagem, além de análises de suscetibilidade
magnética dos solos, que proporcionam informações ligadas à pedogênese e ao
ambiente em geral.

1.1 Referências Bibliográficas

CURI, N. et al. Geomorfologia, física, química e mineralogia dos principais solos da


região de Lavras (MG). Ciência e Prática, v.14, p. 297-307, 1990.

JENNY, H. Factors of soil formation: A System of Quantitative Pedology. Nova


Iorque: McGraw-Hill Book Co. Inc., 1941. 281p.

KÄMPF, N.; MARQUES, J. J.; CURI, N. Mineralogia de solos brasileiros. In: KER,
J.C. et al. (eds). Pedologia - Fundamentos, Viçosa: SBCS, 2012, p. 81-146.

KÄMPF, N.; CURI, N. Conceito de solo e sua evolução histórica. In: KER, J. C. et
al. (eds). Pedologia - Fundamentos, Viçosa: SBCS, 2012a, p.1-20.

KÄMPF, N.; CURI, N. Formação e evolução do solo (Pedogênese). In: KER, J. C. et


al. (eds). Pedologia - Fundamentos, Viçosa: SBCS, 2012b, p. 207-302.

RESENDE, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes. 6. ed. Lavras:


Editora UFLA, 2014. 378p.

SANTOS, R. D. et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 6. ed.


Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013. 100 p.

SCHAETZL, R.; ANDERSON, S. Soils: Genesis and geomorphology. Cambridge


University Press, New York, 2005. 817 p.

SILVA, S. H. G. et al. Proximal Sensing and Digital Terrain Models Applied to


Digital Soil Mapping and Modeling of Brazilian Latosols (Oxisols). Remote
Sensing, Switzerland, 8(8):614-636. 2016.

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LEVANTAMENTO DE SOLOS

Levantamentos de solos têm por objetivo classificar e representar a


distribuição espacial dos solos de áreas de interesse, que podem ser pequenas áreas
até municípios, estados ou países. Através dos levantamentos pedológicos, diversas
classes de solos são identificadas e diferenciadas através da descrição morfológica e
análise de atributos físicos, químicos, biológicos e mineralógicos. De posse dessas
informações, é possível confeccionar o mapa final, que representa a distribuição
geográfica dos solos na paisagem. O levantamento, portanto, fornece informações
insubstituíveis para a estratificação de ambientes (Resende et al., 2014) e, desta
forma, áreas heterogêneas podem ser separadas em segmentos mais homogêneos em
relação aos solos.
A área onde se localiza o campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA)
constitui um bom exemplo de pedodiversidade devido à riqueza de ambientes e
contrastes fisiográficos e bióticos. Desta forma, o levantamento de solos no campus
da UFLA teve a finalidade de estratificar ambientes para dar suporte a uma série de
tomadas de decisão relacionadas à seleção de áreas para instalação de experimentos,
para ministração de aulas práticas de campo, para coleta de amostras de solos para
projetos de pesquisa, como apoio à geologia, medicina (elementos potencialmente
tóxicos), engenharia ambiental, hidrologia, poluição ambiental, áreas de preservação,
áreas aptas à destinação final de resíduos, obras de engenharia, áreas de lazer,
planejamento de uso da terra, avaliação do potencial agrícola e silvicultural de uso
do solo, etc.

2.1 Descrição da área

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) se localiza entre as longitudes


44° 59’ 41,23’’ e 44° 57’ 25,76’’W e latitudes 21° 14’ 36,15’’ e 21° 13’ 07,61’’S,
datum WGS84, no município de Lavras, Minas Gerais. O campus apresenta área de,
aproximadamente, 480,5 ha. Destes, atualmente em torno de 166,04 ha correspondem
a áreas construídas ou modificadas. Portanto, o levantamento de solos se concentrou
nas áreas menos alteradas, equivalentes aos 314,46 ha restantes, que correspondem

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

a 65,44% da área total do campus (Figura 2.1). Essas áreas apresentam uso atual da
terra diversificado, como vegetação nativa (floresta tropical, cerrado, floresta ciliar,
vegetações hidrófilas e higrófilas de várzea) e plantios de eucaliptos, pinus, culturas
agrícolas e pastagens.

Figura 2.1 – Área do campus da Universidade Federal de Lavras com destaque para
a área mapeada.

O clima local é o Cwa, segundo a classificação de Köppen, com verões quentes e


úmidos e invernos frios e secos. A temperatura média mensal é de 20,4 ºC e a precipitação
média anual é de 1.460 mm (Dantas; Carvalho; Ferreira, 2007).
A vegetação nativa predominante é representada pela Floresta Tropical
Subperenifólia (SNLCS, 1988), com equivalência aproximada à Floresta Estacional
Semidecidual Submontana pela classificação do IBGE (2012).
O campus da UFLA situa-se na Superfície do Alto Rio Grande, pertencente
à unidade geomorfológica do Planalto Atlântico, onde ocorrem áreas sob influência
de gnaisses graníticos leucocráticos e mesocráticos, intrusões de gabro e sedimentos
aluviais e colúvio-aluviais.

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Levantamento de solos

O relevo predominante da área mapeada é o ondulado, seguido, em ordem


decrescente de ocorrência, pelos relevos forte ondulado, suave ondulado, plano e
montanhoso (Tabela 2.1).

Tabela 2.1 – Classes de relevo e sua abrangência (ha e %) na área mapeada do campus
da Universidade Federal de Lavras.
Classes de relevo Área (ha) Área (%)
Plano 13,55 4,31
Suave ondulado 31,14 9,90
Ondulado 193,04 61,39
Forte ondulado 75,65 24,06
Montanhoso 1,08 0,34
Total 314,46 100,00

2.2 Aspectos e métodos do levantamento de solos

Inicialmente, foi realizada uma busca por informações a respeito da área do campus
através de revisões bibliográficas de trabalhos relacionados aos solos locais, mapas
geológicos, cartas planialtimétricas, informações climáticas, mapas de solos da região
(normalmente em escala menor, menos detalhados), fotografias aéreas e dados de satélite.
Em sequência, foram realizadas campanhas de campo, com caráter de
reconhecimento, para melhor compreender os componentes da paisagem e sua
relação com os solos. Foram utilizadas estradas e trilhas para o deslocamento e,
desta forma, foram feitas as primeiras avaliações a respeito do terreno e dos solos,
sendo estes avaliados em cortes de estradas e barrancos. A partir daí foram definidos
a metodologia de trabalho, escala do mapa e tipo de amostragem.
Por escala, entende-se o grau de detalhe e a quantidade de informações que
serão apresentados no mapa final. Quanto maior a escala, maior o detalhamento no
mapa e, consequentemente, mais locais deverão ser visitados durante os trabalhos
de campo. Por exemplo, um levantamento de solos que gerou como produto
um mapa final (X) na escala de 1:20.000 indica que cada centímetro do mapa
corresponde a 20.000 cm (ou 200 m) na paisagem. Já um mapa (Y) de escala
1:500.000, tem cada centímetro no mapa representando 500.000 cm (ou 5.000 m
ou 5 km) na paisagem. Portanto, no mapa Y, um centímetro quadrado representa
uma área muito maior (25 km²) do que um centímetro quadrado do mapa X (0,04 km²

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

ou 4 ha), ou seja, mais detalhes podem ser visualizados no mapa X, por ser este um
mapa de maior escala.
O número de locais visitados em um levantamento de solos, sejam eles para
observações ou amostragem (coleta de solos), é dependente da variabilidade da área e
da escala do levantamento de solos (quanto maior a variabilidade, maior o número de
observações e/ou amostragens necessárias para melhor entender a distribuição dos solos).
Os levantamentos de solos podem ser classificados quanto à escala de
publicação, o que está relacionado à quantidade de detalhes, à finalidade do
levantamento e à área mínima mapeável, que representa o menor polígono a ser
representado no mapa. Os tipos de levantamentos são divididos em dois grupos:
a) autênticos ou originais e b) compilados. Os autênticos ou originais envolvem
trabalhos de campo e são subdivididos, em decrescente de escala, em ultradetalhados,
detalhados, semidetalhados, reconhecimento (de alta, média ou baixa intensidade)
e exploratórios. Já os compilados, feitos basicamente através de trabalhos em
escritório, são enquadrados como generalizados ou esquemáticos.
Segundo Mendonça-Santos; Santos (2007), a maioria dos mapas de solos no
Brasil é de escala exploratória ou de reconhecimento (menos detalhes) e apenas áreas
em que são desenvolvidos projetos específicos apresentam mapas mais detalhados.
Já o mapa de solos do Estado de Minas Gerais (UFV-CETEC-UFLA-FEAM, 2010)
apresenta escala de reconhecimento (1:650.000). A Tabela 2.2 representa melhor
cada tipo de levantamento e principais características.
Em relação ao uso de informação dos mapas, a partir de um mapa de escala mais
detalhada é possível diminuir a sua escala, reduzindo a quantidade de informações
apresentadas, caso a finalidade do mapa não requeira muitos detalhes. Por outro lado,
se for necessário ampliar a escala de um mapa de solos, isso só poderá ser realizado
através da inserção de mais dados ao mapa, o que exigirá coletas de mais informações em
campo, uma vez que a escala está relacionada à quantidade de detalhes representados.
Nos levantamentos de solos, a densidade de observações/amostragens é
dependente da escala do levantamento, como já discutido, e da variabilidade da
área. Áreas com menor variabilidade de solos tendem a requerer menor densidade
de observações/amostragens. Entretanto, ainda não se tem um consenso sobre
o número exato de observações/amostragens que devem ser feitas nos diversos
tipos de levantamentos. Segundo o Manual Técnico de Pedologia (IBGE, 2015),
há algumas sugestões para a definição do número de observações/amostragens,
conforme a Tabela 2.3. No levantamento de solos do campus da UFLA, em todas
as observações foram realizadas amostragens, resultando em densidade amostral de
0,3/ha, correspondente ao levantamento do tipo detalhado.

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Levantamento de solos

Tabela 2.2 – Tipos de levantamentos de solos, principais características e finalidades.


Escala de Área mínima
Tipo Finalidades
publicação mapeável
Planejamento de áreas com grande detalhe,
Ultradetalhado > 1:10.000 < 0,4 ha por exemplo, áreas residenciais, projetos
de irrigação e agricultura de precisão.
Áreas experimentais, projetos
1:10.000 a
Detalhado 0,4 a 2,5 ha conservacionistas, agrícolas, silviculturais,
1:25.000
dentre outros.
Identificação e delimitação de problemas
1:25.000 a
Semidetalhado 2,5 a 40 ha localizados, separação de áreas segundo o
1:100.000
potencial de uso da terra, etc.
1:100.000 a Planejamento para desenvolvimento de
Reconhecimento 0,4 a 22,5 km²
1:750.000 novas áreas.
Unidades de mapeamento pouco
homogêneas, sendo empregados em
1:750.000 a 22,5 a 250
Exploratório grandes áreas, mesclando aquisição
1:2.500.000 km²
de novos conhecimentos de campo e
compilação de informações pré-existentes.
Mapa compilado, baseado em informações
Generalizado Variável Variável pré-existentes, com poucos detalhes e
usado para planejamento de grandes áreas.
Usado para áreas inexploradas ou
Esquemático < 1:1.000.000 > 40 km² desconhecidas, baseado em fatores de
formação dos solos.
Adaptado de Resende et al. (2014).

Tabela 2.3 – Relação entre tipo de levantamento de solos e número de observações


necessárias.
Tipo de levantamento Número de observações
Ultradetalhado ≥ 4,0/ ha
Detalhado 0,2 a 4,0/ha
Semidetalhado 0,02 a 0,2/ha
Reconhecimento 0,04 a 2/km²
Exploratório Menos de 0,04/km²
Esquemático Sem especificação
IBGE (2015).

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Quanto à definição dos locais a serem observados, existem algumas


possibilidades de acordo com a finalidade dos levantamentos. Alguns exemplos mais
comuns são transectos ao longo das vertentes, amostrando-se diversas porções da
encosta (p.e. sopé colúvio-aluvial, sopé, terços inferior, médio e superior, ombro
e topo); observações por superfícies geomórficas; observações por superfícies de
erosão (levantamentos mais generalizados); amostragem aleatória pela área; grids
regulares com distâncias pré-definidas entre amostras; além de métodos mais
contemporâneos relacionados ao mapeamento digital de solos, como o hipercubo
latino condicionado (Minasny; McBratney, 2006; Brungard; Boettinger, 2010) e o
hipercubo latino condicionado restrito pelo custo (Roudier; Hewitt; Beaudette, 2012;
Silva et al., 2015), ambos com crescente utilização mundial no mapeamento digital
de solos.
No campus da UFLA, a amostragem foi conduzida ao longo da área mapeada
através de um grid (malha) regular de 200 x 200 m entre locais avaliados, totalizando 90
pontos de observação. Além desses locais, avaliações (coleta de amostras e classificação
dos solos) foram também realizadas em 19 locais para checagem de limites entre classes
de solos (pontos extras). Esses pontos foram avaliados por meio de minitrincheiras de
dimensões aproximadas de 60 x 60 x 50 cm de largura, comprimento e profundidade,
respectivamente. As minitrincheiras permitiram a visualização do horizonte superficial
e do topo do horizonte subsuperficial, facilitando a caracterização do solo. A partir da
profundidade de 50 cm, foi utilizado um trado para coleta de amostras e observação
de atributos de horizontes mais profundos, chegando a 150 cm de profundidade. Além
dos pontos, foram descritos 13 perfis modais, sendo que 4 coincidiam com pontos do
grid regular, em trincheiras de 2 x 2 x 2 m (largura, comprimento e profundidade),
conforme o Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo (Santos et al., 2013),
totalizando 118 locais (Figura 2.2).
Em cada ponto de amostragem, foram coletadas amostras dos horizontes A e B
(ou C, na ausência do B), totalizando 218 amostras do grid regular e pontos extras (as
coordenadas de todos os pontos estão no Anexo 1). Essas amostras foram passadas
em peneiras de 2 mm, secas ao ar (terra fina seca ao ar) e submetidas a análises
granulométricas pelo método da pipeta modificado (Baver; Gardner; Gardner, 1972;
Gee; Bauder, 1986), e às seguintes análises químicas: pH em água; teores trocáveis de
Ca2+, Mg2+ e Al3+ extraídos com KCl 1 mol L-1 (McLean et al., 1958); teores disponíveis
de K+ e P extraídos com solução de Mehlich-l (Mehlich, 1953), H + Al3+ pelo extrator
SMP (Shoemaker, 1961), carbono orgânico por oxidação com dicromato de potássio
em meio sulfúrico (EMBRAPA, 1999) e P remanescente (Alvares; Fonseca, 1990).

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Levantamento de solos

Nos perfis modais, 60 amostras foram coletadas. Nessas amostras foram realizadas
as análises físicas e químicas supracitadas, além da digestão pelo ataque sulfúrico
(EMBRAPA, 1997), apenas nas amostras dos horizontes A e B. De posse de todos
os dados, os solos foram classificados segundo o Sistema Brasileiro de Classificação
dos Solos (EMBRAPA, 2013) até o quinto nível categórico (família). A partir desta
classificação, foram criadas Unidades de Mapeamento Pedológicas (UMP) simples
para a representação das classes até o quinto nível categórico, com informação mais
detalhada, mas também até o segundo nível categórico, mais generalizado, criando-
se dois mapas de solos visando a atender usuários que busquem informações tanto
mais quanto menos detalhadas.

Figura 2.2 – Área do campus da Universidade Federal de Lavras com a localização


dos pontos de prospecção e dos perfis modais.

As UMP (simples ou compostas) compõem os polígonos apresentados nos


mapas de solos e são identificadas por siglas (p.e. LVdf1 – Latossolo Vermelho
Distroférrico típico, textura argilosa, horizonte A moderado) descritas na legenda

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

do mapa. Podem ser simples, mais homogêneas, formadas basicamente por


uma classe de solo, ou compostas, formadas por mais de uma classe de solo.
Em geral, levantamentos de solos mais detalhados apresentam UMP simples,
enquanto os menos detalhados contêm UMP compostas. UMP compostas podem
se subdividir em associações (quando os solos de uma UMP apresentam padrões
definidos e podem ser separados em levantamentos mais detalhados) e complexos
(solos não podem ser separados nem em levantamentos mais detalhados devido
ao seu padrão intricado de ocorrência na paisagem, como é comum em ambientes
de várzeas). Nas associações, é aconselhável informar a porcentagem da área
que cada unidade taxonômica (classe de solo) componente da UMP representa.
Nos complexos de solos, como não é possível definir os padrões de ocorrência
dos solos componentes, não se define a porcentagem ocupada por cada unidade
taxonômica.
Em UMP simples ou compostas é permissível a presença de outras unidades
taxonômicas que não a(s) componente(s) principais da(s) UMP em até 20% da
sua área, chamadas inclusões de solos, segundo o Manual Técnico de Pedologia
(IBGE, 2015). Além de inclusões, podem ser identificados os solos variantes, que
apresentam algum atributo diferencial dentre aqueles usados para a distinção das
unidades taxonômicas, entretanto com área muito restrita para constituir uma nova
unidade de mapeamento (Resende et al., 2014).
Nos mapas de solos, os polígonos (UMP) são separados uns dos outros através
de uma linha contínua, marcando um limite abrupto entre eles. Entretanto, na natureza
os solos tendem a ocorrer como um continuum, em geral variando gradativamente
entre uma classe e outra e com limites muitas vezes não muito facilmente discerníveis
no campo. Por esta razão, os polígonos (UMP) são considerados representações dos
locais mais prováveis de ocorrência dos solos componentes de cada UMP e os seus
limites são zonas de transição entre classes, não necessariamente representando um
limite real abrupto entre UMP na paisagem.
Na confecção do mapa detalhado do campus da UFLA, foram empregadas
ferramentas de geoprocessamento, consistindo de um conjunto de técnicas ou
tecnologias ligadas à informação espacial, voltadas para a coleta, tratamento e análise
de dados (Meirelles et al., 2007). As atividades relacionadas ao geoprocessamento
são executadas comumente em Sistemas de Informação Geográfica (SIG). O SIG é
um sistema que processa dados em diferentes formatos, sendo os mais frequentes
os vetores, como os pontos (ex.: locais de perfil modal, tradagens, observações,
etc.), as linhas (ex.: curvas de nível, estradas, cursos d’água, etc.), os polígonos (ex.:

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Levantamento de solos

mapas de classes de solos), ou formato matricial, raster, (ex.: modelos digitais de


elevação e imagens de satélite). O SIG permite análises espaciais e modelagens de
superfície e, juntamente com ferramentas como o GPS (Sistema de Posicionamento
Global), geostatística, lógica fuzzy e modelos digitais de elevação, têm auxiliado
o mapeamento de classes e atributos de solos de modo a aumentar a rapidez de
aquisição de informações que auxiliem na confecção de mapas e sua acurácia.
Embora o SIG permita agrupar diferentes tipos de informações espaciais (Burrough;
McDonell, 1998), ele por si só é incapaz de mapear solos (McBratney et al., 2003)
e, neste aspecto, o conhecimento de especialistas é fundamental, como por exemplo,
a experiência de Pedólogos.
Considerando as potencialidades dessas novas ferramentas e o escopo deste
trabalho, o geoprocessamento contribuiu para:
a) Maior precisão da localização dos pontos de amostragem em campo, por
meio de georreferenciamento (obtenção das coordenadas geográficas) com GPS.
Deste modo, revisitar os locais já amostrados é facilitado, além de auxiliar na
definição de locais para coleta de amostras extras e ainda permitir a escolha mais
precisa de áreas para coleta de solos ou desenvolvimento de experimentos, por
exemplo.
b) Uma vez que o SIG permite agregação de diferentes camadas de informações
geográficas (comumente chamadas de layers), o delineamento das UMP com base
nos pontos georreferenciados em campo é facilitado e torna-se mais acurado, frente
à sobreposição desses planos de informação.
c) A partir de curvas de nível, é possível inferir sobre a topografia ou ainda
gerar modelos digitais de elevação (MDE) por meio de técnicas de interpolação
espacial. O MDE consiste na representação do relevo em três dimensões, de
modo contínuo, baseado em pixels, sendo que cada pixel representa o valor da
altitude do local da paisagem a que ele corresponde, o que permite um melhor
entendimento da paisagem, constituindo este um ponto chave para o mapeamento
de solos.
d) A partir de um MDE, outros mapas dele derivados e também de distribuição
contínua podem ser rapidamente gerados em ambiente SIG, como é o caso dos mapas
de declividade, mapas de curvaturas, índice topográfico de umidade (Beven; Kirkby,
1979), dentre muitos outros. A geração do mapa de declividade, seu fatiamento em
classes de declive (plano, suave ondulado, ondulado, etc.), e posterior cruzamento
deste plano de informação com o mapa de solos, permite o estabelecimento das
chamadas fases de relevo. A fase de relevo consiste em um recurso usado para

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

evidenciar diferenças de importância prática (Dent; Young, 1981) como uso, manejo
e estudos de erosão do solo.
e) Inferência espacial de valores de atributos do solo em locais não amostrados
a partir de técnicas de interpolação.
Como material básico cartográfico para auxiliar o mapeamento de solos
do campus da UFLA, foi utilizado mapa planialtimétrico obtido do banco de
dados da Prefeitura Municipal de Lavras, representando curvas de nível com
distância vertical de 1 m entre curvas (Figura 2.3A), a partir das quais foi criado
um Modelo Digital de Elevação (MDE) (Figura 2.3B) com resolução espacial de
5 m, através da ferramenta Topo to Raster do software ArcMAP 10.3 (ESRI), com
o intuito de melhor caracterizar o relevo do campus. O MDE possibilitou a criação
dos seguintes atributos do terreno: mapa de declividade (Figura 2.3C) e o mapa do
índice de umidade (Beven; Kirkby, 1979), usado para distinguir a propensão das
áreas acumularem água (Figura 2.3D).

Figura 2.3 – Mapa planialtimétrico (A), Modelo Digital de Elevação (MDE) (B) e mapas
de declividade (C) e índice topográfico de umidade (D) do campus da Universidade
Federal de Lavras.

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Levantamento de solos

O relevo da área mapeada do campus, a partir do mapa de declividade, foi


classificado de acordo com o Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo
(Santos et al., 2013) em plano (0-3%), suave ondulado (3-8%), ondulado (8-20%),
forte ondulado (20-45%), montanhoso (45-75%) e escarpado (>75%). Tais mapas
são relevantes não apenas para o entendimento das relações solo-paisagem, mas
também para o posterior estabelecimento das unidades de mapeamento, além de
facilitar as interpretações. Esses dois atributos do terreno foram criados através
dos softwares ArcMAP 10.3 (ESRI) e SAGA GIS para auxiliar o mapeamento de
solos.
Além dos mapas de declividade e do índice de umidade, foi utilizada uma
imagem de satélite GeoEye, de junho de 2014, para auxiliar na delimitação das
unidades de mapeamento de solos.

2.3 Ocorrência das classes de solos no campus da UFLA

As classes de solos que ocorrem no campus da UFLA são descritas a seguir,


conforme critérios da Embrapa (2013) e Santos et al. (2015), limitando-se aos
atributos necessários para distinguir os solos aqui ocorrentes.

ARGISSOLOS (P)
Solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B textural em
subsuperfície.

Argissolos Amarelos (PA)


Solos com matiz 7,5YR ou mais amarelo na maior parte dos primeiros 100 cm
do horizonte B (Foto 5; Anexo 26).

Argissolos Vermelhos (PV)


Solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho ou com matiz 5YR e valores e
croma iguais ou menores que 4, na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte
B (Foto 3; Anexo 24).

Argissolos Vermelho-Amarelos (PVA)


Outros solos de cores vermelho-amareladas e amarelo-avermelhadas que não
se enquadram nas classes anteriores (Foto 4; Anexo 25).

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

CAMBISSOLOS (C)
Solos constituídos por material mineral, com horizonte B incipiente subjacente
a qualquer tipo de horizonte superficial, desde que não satisfaçam os requisitos
estabelecidos para serem enquadrados nas classes dos Chernossolos, Plintossolos
ou Gleissolos.

Cambissolos Háplicos (CX)


Solos que não apresentam horizonte O hístico, A húmico ou caráter flúvico
(Foto 6; Anexo 27).

LATOSSOLOS (L)
Solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B latossólico
abaixo de qualquer tipo de horizonte A.

Latossolos Amarelos (LA)


Solos com matiz 7,5YR ou mais amarelo na maior parte dos primeiros 100 cm
do horizonte B.

Latossolos Vermelhos (LV)


Solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100
cm do horizonte B (Foto 1; Anexo 22).

Latossolos Vermelho-Amarelos (LVA)


Outros solos de cores vermelho-amareladas e amarelo-avermelhadas que não
se enquadram nas classes anteriores (Foto 2; Anexo 23).

GLEISSOLOS (G)
Solos constituídos por material mineral com horizonte glei iniciando-se dentro
de 150 cm da superfície do solo.

Gleissolos Melânicos (GM)


Apresentam horizonte H hístico com menos de 40 cm de espessura ou
horizonte A húmico, proeminente ou chernozêmico.

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Levantamento de solos

Gleissolos Háplicos (GX)


Solos que não apresentam concentrações elevadas de materiais sulfídricos
e sulfetos, e não revelam condutividade elétrica elevada nos primeiros 100 cm de
profundidade (Foto 8; Anexo 29).

NEOSSOLOS (R)
Solos pouco evoluídos constituídos por material mineral ou por material
orgânico com menos de 20 cm de espessura, não apresentando qualquer tipo de
horizonte B diagnóstico.

Neossolos Regolíticos (RR)


Solos com contato lítico (rochas consolidadas) a uma profundidade maior que
50 cm e horizonte A sobrejacente ao horizonte C.

ORGANOSSOLOS (O)
Solos constituídos por material orgânico (conteúdo de carbono orgânico maior
ou igual a 80 g kg-1 de TFSA) e que apresentam horizonte O hístico.

Organossolos Háplicos (OX)


Solos que não apresentam concentrações elevadas de materiais sulfídricos e
sulfetos, e que podem ser saturados com água, no máximo por 30 dias consecutivos
por ano, durante o período mais chuvoso (Foto 9; Anexo 30).

NITOSSOLOS (N)
Solos constituídos por material mineral com 350 g kg-1 ou mais de argila,
inclusive no horizonte A, que apresentam horizonte B nítico. Não apresentam
policromia acentuada no perfil.

Nitossolos Vermelhos (NV)


Solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100
cm do horizonte B (Foto 7: Anexo 28).

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

2.4 Mapa de solos com legenda das unidades de mapeamento no


2o nível categórico

As Figuras 2.4 e 2.5 apresentam, respectivamente, o mapa de solos e a distribuição


de área das classes de solos no campus. Os solos que apresentam maior expressão
geográfica no campus da UFLA são os Latossolos Vermelhos (LV) e Argissolos Vermelho-
Amarelos (PVA), respectivamente, com 34,5% e 20,5% da área total (Tabela 2.4). Em
nível de ordem, Latossolos e Argissolos juntos somam 80,8% da área do campus.

Figura 2.4 – Mapa de solos, no segundo nível categórico, do campus da Universidade


Federal de Lavras.

2.5 Mapa de solos com legenda das unidades de mapeamento no 5o


nível categórico

Foram identificadas 66 UMP (Figura 2.6 e Tabela 2.5), a maioria delas nas
subordens Latossolos Vermelhos (LV) e Argissolos Vermelho-Amarelos (PVA), com
13 e 11 UMP cada uma, respectivamente.
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Levantamento de solos

Figura 2.5 – Área ocupada por classe de solo (segundo nível categórico - subordem)
e corpos d’água no campus da Universidade Federal de Lavras.

Tabela 2.4 – Classes de solo até o segundo nível categórico encontradas no campus da
Universidade Federal de Lavras e sua área de ocorrência.
Sigla Classe de solo Área (ha) Área (%)
CX Cambissolo Háplico 28,59 9,09
GM Gleissolo Melânico 0,54 0,17
GX Gleissolo Háplico 14,16 4,50
LA Latossolo Amarelo 7,55 2,40
LV Latossolo Vermelho 108,59 34,53
LVA Latossolo Vermelho-Amarelo 51,01 16,22
NV Nitossolo Vermelho 9,17 2,92
OX Organossolo Háplico 0,60 0,19
PA Argissolo Amarelo 2,23 0,71
PV Argissolo Vermelho 20,33 6,47
PVA Argissolo Vermelho-Amarelo 64,52 20,52
RR Neossolo Regolítico 0,59 0,19
Corpos d’água 6,58 2,09
Total 314,46 100,00

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 2.6 – Mapa de solos (5o nível categórico) do campus da Universidade Federal
de Lavras.

Os locais mais declivosos, a leste do campus, apresentam predominância de


UMP de RR e CX, com solos pouco a moderadamente profundos e de coloração
mais amarela que 7,5YR.
Latossolos e Argissolos dominam as porções de paisagem de relevo mais
suavizado do campus. Entretanto, essas classes intercalam-se na paisagem, desde
os interflúvios até o sopé das vertentes, com grande variabilidade de atributos. Os
Argissolos tendem a ocupar as partes relativamente mais declivosas da paisagem,
em comparação aos Latossolos. A parte mais central do campus apresenta os solos
mais vermelhos, sendo principalmente ocupada por UMP de LVdf, com maiores
teores de Fe2O3 do ataque sulfúrico (vide Anexos 8 a 19) e de argila (vide Anexos
6 e 7), devido à sua formação a partir do gabro e ao longo tempo de intemperismo-
lixiviação a que foram submetidos. Nas outras porções do campus também é comum
a presença dessas classes de solos (Latossolos e Argissolos), de cores amareladas a
avermelhadas, independentemente da posição na paisagem, e com menores teores
de Fe2O3, refletindo a influência de diferentes materiais de origem na sua formação.

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Tabela 2.5 – Unidades de Mapeamento Pedológicas (UMP) encontradas no campus da Universidade Federal de Lavras e
sua expressão geográfica.

UMP Legenda Área (ha) Área (%)

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CXbdf Cambissolo Háplico Tb Distroférrico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 1,16 0,37
CXbd1 Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico, textura média, horizonte A moderado 2,64 0,84
CXbd2 Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico, textura média, epicascalhento, horizonte A moderado 2,05 0,65
CXbd3 Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A proeminente 3,75 1,19
CXbd4 Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico, textura argilosa, epicascalhento, horizonte A moderado 1,73 0,55
CXbd5 Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 8,33 2,65
Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado, moderadamente
CXbe1 3,91 1,24
profundo
Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado, adensado,
CXbe2 2,31 0,73
moderadamente drenado
CXbe3 Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 2,72 0,86
GMbd Gleissolo Melânico Tb Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 0,54 0,17
GXbd1 Gleissolo Háplico Tb Distrófico típico, textura média, horizonte A moderado 0,46 0,15
GXbd2 Gleissolo Háplico Tb Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 13,69 4,35
LAd1 Latossolo Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 4,07 1,29
LAd2 Latossolo Amarelo Distrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado, adensado 2,41 0,77
LAe Latossolo Amarelo Eutrófico típico, textura argilosa, endocascalhento, horizonte A fraco 1,07 0,34
LVdf1 Latossolo Vermelho Distroférrico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 7,01 2,23
LVdf2 Latossolo Vermelho Distroférrico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 16,39 5,21
LVd1 Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A fraco 1,26 0,40
LVd2 Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 18,27 5,81

35
Levantamento de solos

Continua...

01/12/2016 17:40:30
Tabela 2.5 – Continuação.

36
UMP Legenda Área (ha) Área (%)
LVd3 Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A fraco 12,88 4,10

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 36
LVd4 Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 31,23 9,93
LVef Latossolo Vermelho Eutroférrico típico, textura muito argilosa, horizonte A fraco 2,13 0,68
LVe1 Latossolo Vermelho Eutrófico típico, textura argilosa, endocascalhento, horizonte A fraco 3,57 1,14
LVe2 Latossolo Vermelho Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A fraco 3,43 1,09
LVe3 Latossolo Vermelho Eutrófico típico, textura argilosa, cascalhento, horizonte A moderado 2,11 0,67
LVe4 Latossolo Vermelho Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 3,79 1,21
LVe5 Latossolo Vermelho Eutrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A fraco 3,03 0,96
LVe6 Latossolo Vermelho Eutrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 3,49 1,11
Latossolo Vermelho-Amarelo Distroférrico típico, textura argilosa, horizonte A moderado,
LVAdf 2,84 0,90
adensado
Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, epicascalhento, horizonte A
LVAd1 2,87 0,91
moderado
LVAd2 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 10,10 3,21
LVAd3 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado, adensado 3,66 1,16
LVAd4 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A proeminente 2,63 0,84
LVAd5 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A fraco 1,65 0,52
LVAd6 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 8,80 2,80
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

LVAe1 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A inexistente 5,06 1,61
LVAe2 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 6,42 2,04
LVAe3 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 6,95 2,21
NVd1 Nitossolo Vermelho Distrófico latossólico, textura argilosa, horizonte A fraco 2,31 0,73
Continua...

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Tabela 2.5 – Continuação.
UMP Legenda Área (ha) Área (%)
NVd2 Nitossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A fraco 0,86 0,27

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NVd3 Nitossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A proeminente 0,53 0,17
NVd4 Nitossolo Vermelho Distrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 0,51 0,16
NVe1 Nitossolo Vermelho Eutrófico latossólico, textura argilosa, epipedregoso, horizonte A moderado 4,34 1,38
NVe2 Nitossolo Vermelho Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 0,62 0,20
OXs Organossolo Háplico Sáprico típico 0,60 0,19
PAd1 Argissolo Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, epipedregoso, horizonte A moderado 0,41 0,13
PAd2 Argissolo Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 1,82 0,58
PVd1 Argissolo Vermelho Distrófico típico, textura média, horizonte A moderado 6,32 2,01
PVd2 Argissolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A fraco 3,60 1,14
PVd3 Argissolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 0,90 0,29
Argissolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa/muito argilosa, horizonte A moderado,
PVd4
férrico 2,73 0,87
PVef Argissolo Vermelho Eutroférrico latossólico, textura argilosa, horizonte A moderado 1,29 0,41
PVe1 Argissolo Vermelho Eutrófico típico, textura média/argilosa, horizonte A moderado 2,38 0,76
PVe2 Argissolo Vermelho Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A fraco 3,11 0,99
PVAd1 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura média/argilosa, horizonte A moderado 2,21 0,70
PVAd2 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 9,73 3,09
PVAd3 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado, adensado 5,18 1,65
Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado,
PVAd4
moderadamente profundo 5,60 1,78
PVAd5 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa/muito argilosa, horizonte A fraco 5,17 1,64

37
Levantamento de solos

Continua...

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Tabela 2.5 – Continuação.

38
UMP Legenda Área (ha) Área (%)
Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura argilosa/muito argilosa, horizonte A

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 38
PVAd6
moderado 10,14 3,22
PVAd7 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 5,49 1,75
Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico típico, textura média/argilosa, epipedregoso,
PVAe1
endocascalhento, horizonte A moderado 2,79 0,89
PVAe2 Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado 11,85 3,77
PVAe3 Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico típico, textura muito argilosa, horizonte A moderado 5,42 1,72
Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico típico, textura argilosa/muito argilosa, horizonte A
PVAe4
moderado 0,97 0,31
RRd Neossolo Regolítico Distrófico típico, textura média, horizonte A fraco 0,59 0,19
Corpos d’água 6,58 2,09
TOTAL   314,46 100,00
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

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Levantamento de solos

2.6 Referências Bibliográficas

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EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA.


CENTRO NACIONAL DE PESQUISAS DE SOLOS. Manual de métodos de
análises de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1997. 212p.

EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA.


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Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 41 01/12/2016 17:40:30


Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 42 01/12/2016 17:40:30
3
ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DO SOLO E SUA
VARIABILIDADE ESPACIAL

3.1 Técnicas de interpolação espacial

Atributos numéricos do solo, como por exemplo, os químicos e físicos, são


coletados de modo pontual, com variados espaçamentos, conforme os objetivos
pretendidos. Para a estimativa de valores em locais não amostrados, técnicas
de interpolação espacial podem ser empregadas, sendo que a maior parte dos
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) apresenta diferentes técnicas estatísticas
e geostatísticas para popular por completo a área de estudo com informações sobre
atributos do solo. As técnicas mais frequentemente usadas para tal finalidade são a
krigagem ordinária e o Inverso do Quadrado da Distância (IDW, do inglês Inverse
Distante Weighted). Tais técnicas permitem uma rápida aquisição de dados e são
encontradas na maior parte dos SIG (Hengl et al., 2007).
A krigagem ordinária é uma técnica de interpolação espacial que depende de
um esquema de ponderação ditado pelo semivariograma, onde locais de amostragem
mais próximos têm maior impacto sobre a previsão final (Bishop; McBratney, 2001).
A krigagem produz uma adequada estimativa linear não-viciada dos dados de um
atributo em um local não amostrado, e é geralmente associada com B.L.U.E. (best
linear unbiased estimator). A krigagem ordinária tende a minimizar a variância dos
erros; é linear, pois suas estimativas são combinações lineares ponderadas dos dados
disponíveis; e é não-viciada, porque busca o valor de erro ou resíduo médio igual a
zero (Isaaks; Srivastava, 1989).
Já a técnica de interpolação IDW tem como pressuposto que os pontos
amostrados mais próximos do ponto sem amostragem são mais semelhantes a ele do
que aqueles mais distantes. Os pesos diminuem à medida que a distância aumenta.
Assim, amostras próximas têm maior peso e têm mais influência na estimativa,
e a interpolação espacial resultante é local. Uma das principais vantagens desta
técnica consiste em sua simplicidade de aplicação e por não exigir elevado poder
computacional (Li; Heap, 2008).

43

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

3.2 Interpolação espacial de atributos do solo no campus da UFLA

Uma vez que não existe um modelo de predição espacial que se ajuste a todos
os propósitos, escalas e regiões (Grunwald, 2009), testes e validações dos diferentes
métodos aplicados a diferentes atributos do solo são recomendados. No campus da
UFLA, a krigagem ordinária (método geostatístico) foi aplicada a priori aos 90 pontos
de amostragem em malha regular, com distância de 200 x 200 m, para espacialização
dos atributos pH, matéria orgânica, teores trocáveis de P, Ca, Mg, K, Al, H+Al,
saturação por bases (V%), capacidade de troca de cátions potencial (T), efetiva (t)
e teor de argila dos horizontes A e B dos solos. A krigagem se baseia na ideia de
que se pode fazer inferências a partir de uma função aleatória Z(x), originando os
pontos Z(x1), Z(x2), ..., Z(xn). A função Z(x) = m(x) + γ(h) + ε apresenta a média
constante, a correlação espacial e o erro residual. A correlação espacial é dada pelo
semivariograma γ(h) = ½ N(h) Σi[Z(xi) – Z(xi+h)]2, onde N(h) é o número total de
pares de observações separadas pela distância h. Os modelos exponencial, gaussiano e
esférico foram ajustados aos dados e a krigagem ordinária foi usada para interpolação.
Para os casos em que ocorreu o efeito pepita puro, ou seja, quando o
semivariograma é constante e igual ao patamar para qualquer valor de h, o IDW
foi aplicado aos dados. Em tais casos, como a maior parte dos atributos do solo
apresenta distribuição contínua, o semivariograma tende a não detectar as variações
de correlação espacial devido ao intervalo de amostragem ser maior do que a escala
espacial de variação do atributo do solo. Os valores inferidos pelo IDW em locais
não amostrados são estimados usando uma combinação linear de valores dos pontos
amostrados, onde os pesos são obtidos por uma função inversa da distância a partir
de pontos amostrados de interesse. Os valores interpolados são expressos como:

 1 
∑ in=1  2
.X i 
Xp =  di  (1)
1
∑ in=1 2
di

onde Xp: variável interpolada; Xi: valor da variável da i-ésima localidade vizinha; di:
distância euclidiana entre o i-ésimo ponto de vizinhança e o ponto amostrado.
Aqui, a acurácia dos mapas foi acessada por meio de validação cruzada, onde
foram calculados os índices estatísticos erro médio (ME) e raiz quadrada do erro
médio (RMSE), como seguem:
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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

1 n
=ME ∑ i=1 ( ei − mi ) (2)
n

1 n
∑ i =1 ( ei − mi )
2
=
RMSE (3)
n

onde n: número de observações, ei: valor estimado de um dado atributo do solo pelo
IDW e mi: equivalente aos valores medidos (dados de laboratório).
A estatística descritiva dos atributos dos solos é apresentada nas Tabelas
3.1 e 3.2, respectivamente. As análises de rotina (química e granulométrica) e de
micronutrientes dos pontos amostrados encontram-se nos Anexos 2 a 7.

Tabela 3.1 – Estatística descritiva relacionada aos atributos do horizonte A dos solos
no campus da Universidade Federal de Lavras.
Atributo do solo*  Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
pH 4,0 7,2 5,84 0,63
Matéria orgânica 2,11 14,14 6,22 2,31
Al 0,00 2,40 0,15 0,42
H+Al 0,90 18,11 3,59 3,14
P 0,84 178,57 11,57 24,34
Ca 0,83 17,40 4,36 2,52
Mg 0,40 8,50 1,69 1,12
K 40,00 392,0 150,51 74,83
V 12 93 64 19,17
T 4,19 29,37 10,03 3,87
t 1,52 26,57 6,58 3,38
Argila 19 73 43 10
Zn 0,12 54,55 5,21 7,02
Cu 0,10 38,59 2,09 4,11
Fe 10,65 1167,79 122,04 175,33
Mn 8,73 275,81 97,12 80,71

*pH em água; matéria orgânica em dag dm-3; Al, H+Al, Ca, Mg, T e t em cmolc dm-3; P, K, Zn,
Cu, Fe e Mn em mg dm-3; argila em %.

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Tabela 3.2 – Estatística descritiva relacionada aos atributos do horizonte B (ou C) dos
solos no campus da Universidade Federal de Lavras.
Atributo do solo*  Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
pH 4,1 7,40 5,14 0,59
Matéria orgânica 0,24 28,21 2,08 2,96
Al 0,00 2,40 0,38 0,51
H+Al 0,90 16,76 3,96 2,69
P 0,38 12,75 1,01 1,80
Ca 0,10 5,90 1,35 1,08
Mg 0,10 2,60 0,40 0,37
K 6,00 134,00 29,93 22,99
V 1 87 34 20
T 2,29 16,99 5,78 2,57
t 0,45 6,02 2,21 1,13
Argila 0 76 54 12
Zn 0 12,12 0,70 1,57
Cu 0,13 39,17 3,02 4,33
Fe 3,68 800,48 105,34 137,92
Mn 1,25 385,75 33,02 50,32
*pH em água; matéria orgânica em dag dm-3; Al, H+Al, Ca, Mg, T e t em cmolc dm-3; P, K,
Zn, Cu, Fe e Mn em mg dm-3; argila em %.

Nas Figuras 3.3 a 3.6 são apresentados os semivariogramas, os modelos


ajustados e os parâmetros de ajuste, onde:
- alcance: distância h a partir da qual γ(h) se torna aproximadamente constante;
- patamar parcial: valor de γ (h) onde este se torna aproximadamente constante
e é obtido subtraindo-se o valor do efeito pepita;
- efeito pepita: é o valor da γ (h) para a distância igual a zero.
Tais parâmetros são ajustados aos modelos que apresentaram patamar. Já os
atributos do horizonte A, matéria orgânica, Mg, T e t apresentaram efeito pepita
puro e, desta forma, os mapas de interpolação foram gerados a partir do IDW. Os
atributos deste horizonte são mais influenciados pelo tipo de uso do solo, podendo
ocorrer variações a distâncias menores que o intervalo de amostragem. As Figuras
3.7 a 3.16 apresentam a variabilidade dos atributos físicos e químicos dos solos. Dois
mapas são apresentados para cada atributo dos solos: a) o de distribuição contínua e
b) o mapa reclassificado, conforme critérios propostos por Alvarez V. et al. (1999).

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

Tal reclassificação dá uma noção geral a respeito das diferentes classes de fertilidade
do solo.
O horizonte A dos solos, em sua maioria, possui textura argilosa, com boa
fertilidade química, apresentando em sua maioria pH variando de bom a alto, com
elevado teor de matéria orgânica, bases trocáveis (Ca, Mg, K) e saturação por bases
(maioria é eutrófica) e teores de Al muito baixos. Tais valores estão relacionados ao
padrão de uso dos solos do campus da UFLA, com histórico de cultivo agrícola e
sucessivas correções do solo (calagem e adubação). As áreas de fertilidade natural
mais baixa encontram-se principalmente em áreas sob mata nativa. Com relação aos
micronutrientes, os teores de Zn, Fe e Mn são altos e os teores de Cu variáveis (muito
baixo a alto).
O horizonte B (ou C) dos solos apresenta textura argilosa em sua maioria,
diferindo-se do horizonte A pela sua baixa fertilidade química. A maior parte dos
solos apresenta baixos valores de pH, matéria orgânica, P e bases trocáveis, com
saturação por bases variando de baixa a média. Com relação aos micronutrientes, os
teores de Cu, Fe e Mn são considerados altos e os de Zn baixos.

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 3.3 – Parâmetros de ajuste dos semivariogramas dos atributos do horizonte A dos solos no campus da Universidade
Federal de Lavras.

01/12/2016 17:40:31
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Figura 3.4 – Parâmetros de ajuste dos semivariogramas dos atributos do horizonte A dos solos no campus da Universidade
Federal de Lavras (continuação).

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

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50

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 3.5 – Parâmetros de ajustes dos semivariogramas dos atributos do horizonte B (ou C) dos solos no campus da
Universidade Federal de Lavras.

01/12/2016 17:40:31
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Figura 3.6 – Parâmetros de ajustes dos semivariogramas dos atributos do horizonte B (ou C) dos solos no campus da
Universidade Federal de Lavras (continuação).

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

01/12/2016 17:40:31
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 3.7 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte A dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras.

52

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

Figura 3.8 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte A dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras.

53

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 3.9 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte A dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras.

54

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

Figura 3.10 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte A dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras.

55

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 3.11 – Interpolação espacial do teor de micronutrientes do horizonte A dos solos no campus da Universidade Federal
de Lavras.

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Figura 3.12 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte B (ou C) dos solos no campus da Universidade Federal de

57
Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

Lavras.

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 3.13 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte B (ou C) dos solos no campus da Universidade Federal de
Lavras.

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Figura 3.14 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte B (ou C) dos solos no campus da Universidade Federal de

59
Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

Lavras.

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 3.15 – Interpolação espacial dos atributos do horizonte B (ou C) dos solos no campus da Universidade Federal de
Lavras.

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Figura 3.16 – Interpolação espacial do teor de micronutrientes do horizonte B (ou C) dos solos no campus da Universidade

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

Federal de Lavras.

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Nas Tabelas 3.3 e 3.4 são apresentados os índices estatísticos para acessar a
acurácia dos mapas de interpolação apresentados, tanto pelo IDW (matéria orgânica,
Mg, T e t do horizonte A) quanto pela krigagem ordinária (demais atributos do solo).
O erro médio reflete o viés da predição, sendo que quanto mais próximo a zero for
o valor, menor é o viés. Valores negativos indicam subestimação e valores positivos
superestimação dos dados em relação ao dado real. Os mapas gerados tanto para o
horizonte A quanto para o B (ou C) apresentaram baixos valores de erro médio. A
raiz quadrada do erro médio indica a acurácia da predição e, novamente, valores
mais próximos a zero denotam elevada acurácia. Com base nesses índices, a acurácia
dos mapas é considerada adequada.

Tabela 3.3 – Acurácia dos mapas de interpolação obtidos a partir da validação cruzada dos
atributos do solo do horizonte A dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras.
Atributo do solo* Erro médio Raiz quadrada do erro médio
pH -0,0048 0,6986
MO -0,0159 2,3093
Al -0,0034 0,4467
H+Al 0,0022 3,1917
P 0,0527 25,5414
Ca 0,03900 2,5362
Mg 0,0078 1,1311
K -0,9591 77,8231
V -0,0077 19,3898
T -0,0296 3,8406
t -0,0036 3,3331
Argila -0,1323 8,8639
Zn 0,0042 7,1965
Cu 0,0345 3,9888
Fe 1,2695 170,4371
Mn 1,0791 71,7137
*pH em água; matéria orgânica em dag dm-3; Al, H+Al, Ca, Mg, T e t em cmolc dm-3; P, K, Zn,
Cu, Fe e Mn em mg dm-3; argila em %.

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

Tabela 3.4 – Acurácia dos mapas de interpolação obtidos a partir da validação


cruzada dos atributos do solo do horizonte B (ou C) dos solos.
Atributo do solo* Erro médio Raiz quadrada do erro médio
pH 0,0011 0,5665
MO -0,0630 3,1165
Al -0,004 0,5104
H+Al -0,0041 2,4194
P -0,0204 1,9085
Ca 6,0255 0,9887
Mg -0,003 0,3631
K -0,3099 24,7840
V 0,0337 18,7104
T -0,0069 2,4561
t -0,0009 1,0752
Argila 0,1007 12,1979
Zn 0,0172 1,6345
Cu 0,0237 4,4248
Fe 0,6120 123,1569
Mn 0,6475 51,0946
*pH em água; matéria orgânica em dag dm-3; Al, H+Al, Ca, Mg, T e t em cmolc dm-3; P, K, Zn,
Cu, Fe e Mn em mg dm-3; argila em %.

3.3 Referências Bibliográficas

ALVAREZ V. W. H. et al. Interpretação dos resultados das análises de solos. In:


RIBEIRO, A. C.; GUIMARÃES, P. T. G.; ALVAREZ V., V. H. Recomendações
para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais - 5ª aproximação. Viçosa:
CFSEMG, 1999. p.25-32.

BISHOP, T. F. A.; McBRATNEY, A. B. A comparison of prediction methods for the


creation of field-extent soil property maps. Geoderma, 103(1-2):149-160, 2001.

ISAAKS, E. H.; SRIVASTAVA, R. M. Applied geostatistics. New York: Oxford


University Press, 1989. 561p.

GRUNWALD, S. Multi-criteria characterization of recent digital soil mapping and


modeling approaches. Geoderma, 52(3-4):195-207, 2009.

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

HENGL, T.; HEUVELINK, G.; ROSSITER, D. G. About regression-kriging: From


equations to case studies. Computer and Geosciences, 33(10):1301-1315, 2007.

LI, J.; HEAP, A. D. A review of spatial interpolation methods for environmental


scientists. Austrália: Record, 2003. 137p.

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4
3. MAGNETISMO DE SOLOS E SUAS APLICAÇÕES
PEDOLÓGICAS E AMBIENTAIS

Nos ambientes tropicais, a mineralogia do solo reflete as condições de intenso


intemperismo-lixiviação a que estes solos foram submetidos e, por isso, podem
apresentar substanciais teores de óxidos de Fe, entre outros minerais secundários,
que desempenham papel fundamental no comportamento físico, químico e físico-
químico dos solos. Uma das características que alguns óxidos de Fe possuem é a
de apresentar caráter magnético e a determinação desse caráter tem-se mostrado
um importante marcador ambiental, que antevê e se correlaciona com diferentes
características intrínsecas dos solos (material de origem, teores de elementos
potencialmente tóxicos, entre outras). Este capítulo tem por objetivo apresentar
no que consiste a suscetibilidade magnética, quais os minerais que expressam essa
característica, suas metodologias de determinação e a sua relação com o material
de origem e os teores de óxidos de Fe dos solos do campus da UFLA. Por fim,
apresenta-se o mapa de material de origem dos solos do campus obtido a partir de
pesquisa bibliográfica, do levantamento de solos e da suscetibilidade magnética, e o
mapa de suscetibilidade magnética dos horizontes A e B (ou C) dos solos e a relação
entre alguns atributos químicos e físicos com a suscetibilidade magnética, visando
separar diversos ambientes como base para futuras tomadas de decisão de gestores e
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

4.1 Óxidos de Fe e magnetismo

Os óxidos de Fe, em menor ou maior quantidade, são minerais comuns


nos solos, principalmente naqueles desenvolvidos em condições tropicais. Nesses
ambientes, a mineralogia da fração argila, particularmente, reflete as condições de
intenso intemperismo-lixiviação a que estes solos foram submetidos.
Os óxidos de Fe são importantes indicadores pedoambientais (Costa;
Bigham, 2009; Inda Junior; Kämpf, 2003; Kämpf; Curi, 2000; Kämpf et al.,
2012) e a ocorrência generalizada desses minerais se deve à abundância de Fe

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

na Terra (elemento mais abundante) e na crosta terrestre (quarto elemento mais


abundante) (Figura 4.1), além de sua baixa mobilidade (Fabris; Coey, 2002).

Figura 4.1 – Abundância relativa dos elementos químicos na Terra e na crosta


terrestre.
Adaptado de Coey (1980).

Os minerais que genericamente são chamados de óxidos de Fe compreendem,


além dos óxidos, os hidróxidos e os oxihidróxidos. A unidade estrutural básica que
compõe esses grupos de minerais é o octaedro de Fe, onde cada átomo de Fe2+ ou
Fe3+ é rodeado por seis O2- e/ou OH- (Figura 4.2) e o que distingue cada mineral é o
tipo de arranjo dos octaedros (Costa; Bigham, 2009).
A Tabela 4.1 apresenta os principais óxidos de Fe de ocorrência natural nos solos.
Em ambientes bem drenados a formação de hematita e maghemita é favorecida, e em
ambientes mais úmidos, goethita, lepidocrocita e ferrihidrita têm sua formação e estabilidade
favorecidas (Kämpf et al., 2012). Além da condição de umidade, a quantidade e os tipos
de óxidos de Fe no solo estão relacionados ao material de origem, grau de intemperismo-
lixiviação e aos processos pedogenéticos de sua remoção ou acúmulo.
A presença de minerais que contém Fe na sua constituição pode ou não
proporcionar o caráter magnético. A expressão desse caráter é facilmente percebida
no campo pela atração do solo a um simples ímã de bolso (magnetização espontânea).
Para que um material ou mineral apresente propriedades magnéticas, é necessária
uma resposta magnética quando se aplica um campo magnético externo. Esta resposta
se deve às propriedades individuais dos átomos ou moléculas e às suas interações.
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Magnetismo de solos e suas aplicações pedológicas e ambientais

Figura 4.2 – Representação do octaedro de Fe. Adaptado de Grim (1968).

Tabela 4.1 – Fórmula química dos principais óxidos, hidróxidos e oxihidróxidos de


Fe de ocorrência natural nos solos.
Mineral Fórmula química(1)
Óxidos
Hematita α-Fe2O3
Maghemita γ-Fe2O3
Magnetita Fe3O4
Hidróxidos
Ferrihidrita Fe5HO8.4H2O
Oxihidróxidos
Goethita α-FeOOH
Lepidocrocita γ-FeOOH
Adaptado de Costa; Bigham (2009). (1)
α e γ representam o empacotamento diferencial da
estrutura cristalina dos minerais.

Nos minerais, assim como nos materiais, o magnetismo é expresso pelo


momento magnético associado aos elétrons e, segundo Fabris; Coey (2002), tem sua
origem explicada por:
I. Spin intrínseco da partícula: na distribuição eletrônica, o valor de cada spin
(Ms = número quântico) pode ser positivo, representado pela seta para cima ↑ (Ms =
+½) ou negativo, representado pela seta para baixo ↓ (Ms = -½). Na orbital completa,
a soma dos spins individuais (+½ + -½) é igual a zero.

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

II. Movimento dos elétrons em orbitais: todos os elétrons nas camadas


completas ou em ligações covalentes estão emparelhados com um elétron de spin
oposto em cada orbital, de modo que somente íons com camadas incompletas podem
ter spin total diferente de zero.
Para exemplificar esta condição são apresentados abaixo exemplos de
configuração eletrônica de íons de dois elementos muito comuns na estrutura dos
minerais: Si e Fe.
A distribuição eletrônica de íons para o Si4+ corresponde a 1s22s22p6, ou
seja, as camadas eletrônicas estão completas e os elétrons nas orbitais s e p estão
emparelhados. Por esse motivo esta é uma configuração não-magnética.

Si4+
1s 2s 2p
↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓

Para o Fe3+ a distribuição eletrônica segue a sequência 1s22s22p63s23p63d5.


Pelo esquema abaixo nota-se que as orbitais 3d estão incompletas e desta forma Fe3+
expressa o momento magnético.

Fe3+
1s 2s 2p 3s 3p 3d
↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑

De acordo com Thompson; Oldfield (1986) e Fabris; Coey (2002), os elementos


e os diferentes óxidos de Fe são classificados quanto ao seu caráter magnético como:
I) Ferromagnéticos: ocorrem no Fe e em outros elementos como Co e Ni. A
exposição a um campo magnético alinha todos os momentos magnéticos (Tabela 4.2)
e a magnetização resulta do somatório dos momentos magnéticos associados com
cada elétron em cada átomo do metal.
II) Ferrimagnéticos: ocorrem quando os sítios catiônicos são subdivididos em
duas sub-redes com interações antiferromagnéticas (setas em direções opostas), mas
que resultam em magnetização (diferença entre as setas devida à subdivisão do sítio)
(Tabela 4.2), de maneira que o comportamento final é semelhante ao ferromagnético.
III) Antiferromagnéticos: ocorrem quando os spins estão alinhados em direções
opostas resultando em magnetização líquida do material positiva ou zero (Tabela 4.2).

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Magnetismo de solos e suas aplicações pedológicas e ambientais

Há uma variação deste arranjo em que os spins estão alinhados, denominada


antiferromagnetismo inclinado, em que os vetores apresentam um pequeno ângulo
de inclinação em relação ao eixo antiferromagnético e assim resultam num momento
magnético.
IV) Paramagnéticos: ocorrem em minerais com intenso movimento térmico
dos átomos presentes em sua estrutura e que, constantemente, anulam o alinhamento
de momentos magnéticos, resultando em magnetização positiva pequena.
V) Diamagnéticos: ocorrem quando as várias orbitais e spins sofrem
cancelamento de um componente sobre o outro e como consequência não expressam
momento magnético, resultando em suscetibilidade magnética negativa.

Tabela 4.2 – Principais ordenamentos magnéticos em elementos e minerais e sua


representação esquemática.
Ordenamento Representação Elemento/Mineral
Ferromagnético Fe, Mo, Ni
Ferrimagnético Magnetita, maghemita

Antiferromagnético Hematita, goethita

Paramagnético Olivina, biotita, vermiculita, esmectita


Diamagnético Quartzo, caulinita
Adaptado de Fabris; Coey (2002).

A ocorrência de Fe elementar no solo é inexistente, por isso os principais


minerais que contribuem para a expressão do caráter magnético são os minerais
magnetita e maghemita. A magnetita é o principal óxido de Fe primário encontrado
em rochas e sedimentos, enquanto a maghemita é um óxido de Fe secundário que
tem como principal via de formação em condições tropicais a oxidação da magnetita
(Curi; Franzmeier, 1987; Kämpf; Curi, 2000). O nome maghemita deriva dos minerais
magnetita e hematita, pois sua estrutura cristalina é semelhante à da magnetita e
sua composição química é basicamente aquela da hematita. Sua presença é comum
principalmente em solos tropicais e subtropicais, podendo ocorrer em todo o perfil
do solo, ou em concreções e nódulos localizados. Dentre os solos desenvolvidos de
rochas vulcânicas, a maghemita pode representar até 40% do somatório dos óxidos de
Fe (Costa et al., 1999), enquanto em solos desenvolvidos de dolomito ferruginoso pode
representar até 47% (Carvalho Filho et al., 2015).

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Magnetita e maghemita são minerais de fácil detecção por apresentarem


propriedades magnéticas. A quantificação de maghemita tem sido historicamente
feita em laboratório a partir da dissolução seletiva, proposta inicialmente por
Schwertmann; Fechter (1984), na qual é empregado um tempo de contato de 7,5
horas da amostra com H2SO4 1,8 mol L-1. Contudo, neste tempo de contato, além
de extrair toda a maghemita, podem ser extraídas porções consideráveis de goethita
e hematita, particularmente quando o tamanho dos cristais destes minerais é muito
diminuto e o grau de cristalinidade é baixo (Camargo et al., 2014; Costa et al.; 1999).
Uma forma indireta de se mensurar magnetita e maghemita leva em consideração
os valores de suscetibilidade magnética destes minerais. A susceptibilidade
magnética é uma medida quantitativa da tendência de um material interagir com um
campo magnético aplicado e distorcê-lo. Essa medida é facilmente obtida através
de suscetibilímetros portáteis que podem ser utilizados tanto em campo quanto em
laboratório.
A obtenção da sucetibilidade magnética em um suscetibilímetro pode ser
realizada em amostras de solo ou sedimento. Utiliza-se para isso uma amostra com
um volume de 10 cm-3 de material de solo (ou sedimento), que pode ser de terra
fina seca ao ar (TFSA) ou de uma fração granulométrica específica (areia, silte
ou argila). A fração argila pode ser utilizada sem tratamento ou após tratamento
(Fe-concentrada, por exemplo). Esse material é então submetido a leituras em
baixa frequência (χBF= 0,47 kHz) e a suscetibilidade magnética é calculada pela
expressão: χBF = (10 x κ) m-1; em que κ (leitura) é adimensional (Souza Júnior et
al., 2010).
A Tabela 4.3 apresenta alguns valores típicos de suscetibilidade magnética do
horizonte B de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem. Observa-se
que os maiores valores são para os solos desenvolvidos de rochas ígneas com altos
teores de Fe em sua composição, e de itabirito que é uma rocha metamórfica. Já os
solos desenvolvidos de gnaisse, filito, micaxisto e rochas sedimentares apresentam
valores muito baixos de suscetibilidade magnética.

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Magnetismo de solos e suas aplicações pedológicas e ambientais

Tabela 4.3 – Valores de suscetibilidade magnética do horizonte B de solos


desenvolvidos de diferentes materiais de origem
Suscetibilidade
Referência Rocha/Estado Solo
magnética (x 10-7 m3 kg-1)
Quartzito/MG Cambissolo Háplico 10
Mica-Xisto/MG Argissolo Bruno-Acinzentado 26
Gabro/MG Latossolo Vermelho 140
Araújo et
(1) Itabirito/MG Argissolo Vermelho-Amarelo 342
al. (2014) Serpentinito/MG Plintossolo Pétrico 192
Metacalcário/MG Latossolo Vermelho-Amarelo 32
Gnaisse/MG Argissolo Vermelho-Amarelo 3
Filito/MG Argissolo Vermelho 11
(2)
Silva; Ígneas básicas/PR 100 a 779
Souza Junior. Metamórficas e
Costa (2010) sedimentares/PR ≤ 50

Valores médios dos sub-horizontes B de cada solo. (2) Rochas metamórficas e sedimentares:
(1)

amostras oriundas do primeiro e do segundo planalto e da formação Caiuá, no terceiro


planalto; Rochas ígneas: amostras do segundo planalto.

4.2 Aplicações dos estudos de suscetibilidade magnética

Dentre os marcadores ambientais utilizados em trabalhos recentes estão as


partículas radioativas, os elementos terras raras e a suscetibilidade magnética, esta
última em especial se destacando por ser uma medida rápida e de simples obtenção,
mas que pode fornecer muitas informações, principalmente em ambientes tropicais
úmidos.
Uma busca rápida na base de dados Web of Science, em março de 2016, a
partir do termo suscetibilidade magnética, mostra registro de 66.768 trabalhos,
sendo 25% produzidos nos últimos 5 anos. Quando se incluem outros termos
relacionados à Ciência do Solo (solos; óxidos de ferro; ambiente; poluição), o
número se reduz para 5.685 (Figura 4.3), indicando que há uma enorme lacuna a
ser preenchida.
Tanto a magnetita (mineral primário) quanto a maghemita (mineral
secundário) podem ser utilizadas como marcadores ambientais para identificar
diferenças no material de origem de solos (Djerrab et al., 2013; Silva et al.,
2010), na diferenciação de solos mal drenados e regimes hidrológicos em várzeas

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

(Grimley et al., 2008; Liu et al., 2012; Vodyanitskii et al., 2009) e em estudos
relacionados ao monitoramento da poluição urbana (Cervi et al., 2014; Lourenço
et al., 2012; Meena et al., 2011). Camargo et al. (2014), estudando três superfícies
geomórficas no estado de São Paulo, uma mais antiga, com declive de 0 - 4%, e
duas mais jovens, erosivas e com maior declividade, até 7%, observaram que o
conteúdo, o grau de cristalinidade dos óxidos de Fe e a suscetibilidade magnética
foram dependentes da idade das superfícies geomórficas, obtendo maior
variabilidade nas superfícies mais jovens. Cervi et al. (2014) relacionaram a
suscetibilidade magnética com teores de metais pesados na camada superficial de
solos desenvolvidos de basalto e arenito, sob diferentes usos (agrícola, industrial,
comercial/residencial, áreas de recreação e beiras de estrada), possibilitando a
separação de diferentes ambientes litogênicos. Os autores observaram ainda
maiores teores de metais pesados em solos desenvolvidos de basalto, inclusive
em subsuperfície, o que permitiu relacionar que os maiores valores de metais
pesados nestes solos estão associados ao material de origem e não à poluição
antrópica.

Figura 4.3 – Número de citações dos trabalhos referentes à suscetibilidade magnética


associada aos termos solo, óxidos de Fe, ambiente ou poluição, em março de 2016,
na Web of Science.

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Magnetismo de solos e suas aplicações pedológicas e ambientais

Por ser um óxido de Fe pedogênico, a maghemita possui potencial capacidade


de adsorção de ânions. Porém, pouco se sabe sobre seu comportamento no solo,
pois a predominância dos estudos faz referencia à maghemita sintética (Fernandéz
et al., 2014; Gosh et al., 2012; Tuutijarvi et al., 2009). Entretanto, o trabalho
recente de Camargo et al. (2016) mostra que a sucetibilidade magnética pode
ser usada para predizer adsorção de fósforo em solos altamente intemperizados.
Essas informações refinadas e seguras obtidas a partir da suscetibilidade
magnética podem ajudar no estabelecimento de relações maghemita x ambiente
x material de origem e contribuir para melhor caracterização e elucidação da
participação da maghemita nas propriedades e no comportamento de solos brasileiros.

4.3 Magnetismo de solos do campus da UFLA

Na região de Lavras há ocorrência de diversas unidades litológicas sendo


as principais rochas gnáissicas cataclásticas, gnaisses leucocráticos, micaxistos e
quartzitos, além de algumas áreas menores de gabros epimetamórficos e migmatitos
porfiroblásticos (Bueno et al., 1990) (Tabela 4.4). Essas rochas contêm teores
variados de minerais primários fontes de Fe e, como consequência, os solos deles
formados apresentam variação nos teores e tipos de óxidos de Fe secundários e na
suscetibilidade magnética.
A interpretação sobre qual material de origem forma os diferentes solos
não é uma tarefa fácil, pois a rocha fresca, normalmente em condições tropicais
úmidas, encontra-se a grandes profundidades, tornando difícil sua caracterização
e amostragem. Além disso, os limites entre as classes de solo tendem a ocorrer
de forma gradual na paisagem, o que torna difícil a delimitação entre as classes,
principalmente quando se deseja classificar o solo de forma mais detalhada. Nesse
sentido, análises que indiretamente ajudam a identificar o material de origem são de
grande importância.
A partir do conhecimento do solo, dos teores e tipos de óxidos e da
suscetibilidade magnética, muitas relações podem ser feitas quanto aos processos
de formação e ao comportamento dos solos diante de diferentes usos e manejos.
Essas relações obtidas a partir de uma pequena área podem ser extrapoladas
para áreas similares maiores e servir como base para possíveis variações e
melhorias dos modelos propostos. Como exemplo, o trabalho de Marques Jr;
Curi e Lima (1992), desenvolvido na região de Lavras (MG), constatou que
os solos influenciados pelo gnaisse mesocrático apresentam maiores teores de
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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

ferro e de argila, e maior taxa de pedogênese/erosão, resultando em solum mais


espesso, com teor de hematita mais elevado, cor mais avermelhada e maior
relação gibbsita/caulinita, em comparação aos solos influenciados pelo gnaisse
leucocrático.

Tabela 4.4 – Tipos de rochas e composição mineral das principais unidades litológicas
da região de Lavras (MG).
Unidades
Rochas Minerais essenciais Minerais acessórios
litológicas
Quartzo Muscovita
Gnaisses Plagioclásios Epídoto
Gnáissicas cataclásticas
cataclásticos Microclina Sericita
  Biotita Apatita
Quartzo Epídoto
Biotita granulito Plagioclásios Sericita
Gnaisses Biotita gnaisse
Biotita Apatita
leucocráticos migmatizado
Gnaisse granodiorítico Muscovita Zircão
  Microclina Titanita
Quartzo Cianita
Quartzito Muscovita Rutilo
Micaxistos e
Quartzito micáceo Biotita Óxidos de ferro
Quartzitos
Muscovita-Biotita Xisto   Apatita
    Zircão
Plagioclásios Quartzo
Gabros Piroxênios Apatita
Gabro epimetamórfico
epimetamórficos   Biotita
    Epídoto
Quartzo Hornblenda
Migmatito Plagioclásios Epídoto
Protomilito Biotita Titanita
Migmatitos
porfiroblásticos Anfibolito Hornblenda Zircão
  Microclina Augita
    Alanita
Adaptado de Bueno et al. (1990).

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Magnetismo de solos e suas aplicações pedológicas e ambientais

A Figura 4.4 mostra a relação entre suscetibilidade magnética (S.M.) e


teores de Fe2O3 pelo ataque sulfúrico de 22 amostras de horizontes A e B (ou
C) de solos de diferentes materiais de origem localizados no campus da UFLA.
Observa-se uma alta correlação entre esses dois parâmetros, o que reforça
esta relação influenciada em primeira instância pelo material de origem e pela
expressão do magnetismo.

Figura 4.4 – Teores de Fe2O3 pelo ataque sulfúrico e valores de suscetibilidade


magnética de horizontes A e B (ou C) de solos desenvolvidos de diferentes materiais
de origem no campus da Universidade Federal de Lavras (n = 22).

Com os valores de suscetibilidade magnética obtidos em 118 locais no


campus da UFLA, para os horizontes A e B (ou C) (Anexo 21), a interpolação
espacial desse parâmetro para toda a área mapeada do campus foi realizada através
do método de krigagem ordinária, cujos detalhes metodológicos encontram-se no
Capítulo 3. O modelo exponencial para a suscetibilidade magnética do horizonte A
e o modelo esférico para o horizonte B (ou C) apresentaram maior acurácia. Para
o horizonte A, o erro médio foi de -0,003 e a raiz quadrada do erro médio 48,935,
e para o horizonte B, o erro médio foi de 0,010 e a raiz quadrada do erro médio,
53,166 (Figura 4.5).

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Figura 4.5 – Modelo exponencial para a suscetibilidade magnética do horizonte A (a)


e modelo esférico para suscetibilidade magnética do horizonte B (ou C) (b).

Com exceção de alguns locais, o mapa de suscetibilidade magnética do


horizonte A dos solos ficou muito semelhante ao mapa do horizonte B (ou C).
No entanto, o horizonte B possui maior área com valores considerados altos (nas
condições deste estudo) de suscetibilidade, maiores que 210 x 10-7 m3 kg-1 (Figuras
4.6 e 4.7), sendo que o valor máximo correspondeu a 522 x 10-7 m3 kg-1.

Figura 4.6 – Mapa de suscetibilidade magnética (S.M.) do horizonte A dos solos no


campus da Universidade Federal de Lavras.

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Magnetismo de solos e suas aplicações pedológicas e ambientais

Figura 4.7 – Mapa de suscetibilidade magnética (S.M.) do horizonte B dos solos no


campus da Universidade Federal de Lavras.

Pelo mapa de diferença de suscetibilidade magnética entre os horizontes


(Figura 4.8), é possível delimitar locais que estão recebendo material (colúvio) e,
com auxílio de curvas de nível e mapas planialtimétricos (apresentados no Capítulo 2),
identificar áreas que estão perdendo solo da camada superficial. No mapa da Figura
4.8, as áreas em azul e em vermelho indicam que a suscetibilidade magnética do
horizonte B é maior e menor que do que a do horizonte A, respectivamente. Pelo
mapa, observa-se que as áreas em vermelho coincidem com as áreas mais baixas,
com menor declividade (relevo plano e suave ondulado) e mais úmidas, onde ocorrem
Gleissolos e Organossolos, possivelmente recebendo material colúvio-aluvial.
Ambientes inundados (solos mal drenados) são comumente anaeróbios, pelo
menos durante algum período no ano, e esta condição promove redução de Fe na
estrutura dos minerais que o contêm, dentre os quais magnetita e maghemita. Como
consequência, a suscetibilidade magnética destes solos tende a diminuir quando
comparada à suscetibilidade magnética de solos bem drenados, o que permite utilizar
a suscetibilidade magnética como uma medida rápida e acurada para ajudar na

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

delimitação de solos hidromórficos em áreas com mesmo material de origem (Grimley


et al., 2008). De acordo com Guzmán et al. (2013), em estudos de perdas de solo e
sedimentos, as propriedades magnéticas podem ser utilizadas de duas maneiras: a)
para monitoramento do trajeto de substâncias magnéticas artificiais incorporadas ao
solo; e b) para diferenciação dos sedimentos, através das propriedades magnéticas
naturais dos constituintes do solo. Este último método também é conhecido como
finger printing.

Figura 4.8 – Mapa da diferença de suscetibilidade magnética (S.M.) entre os


horizontes B e A dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras.

O mapa de material de origem foi realizado a partir de lógica fuzzy,


utilizando-se o mapa de suscetibilidade magnética e a extensão ArcSIE (Shi
et al., 2009), no software ArcGIS 10.1 (ESRI). A lógica fuzzy permite a
espacialização de informações de maneira mais gradativa, se assemelhando à
variabilidade dos solos (Zhu et al., 1997; Menezes et al., 2013), ao comparar
cada condição da paisagem (pixel a pixel) à uma condição ideal. Quanto mais
semelhante estiver uma condição (um pixel) em relação à condição ideal,

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Magnetismo de solos e suas aplicações pedológicas e ambientais

maior é a chance daquele local (pixel) ser representado pela condição ideal
e, portanto, maior valor (entre 0 e 100) aquele pixel receberá. Caso contrário,
receberá um valor mais baixo (mais próximo de 0). Por exemplo, se é sabido
que certa classe de solo (Y) ocorre em declividade variando entre 13 e 18% e
apresenta índice topográfico de umidade entre 7,1 e 9,3, todos os locais (pixels)
que atenderem a essa condição ideal terão mais chance de apresentarem a classe
de solo Y. Em vez de classes de solos, tal procedimento foi realizado para o
mapeamento dos materiais de origem do campus da UFLA tendo como base os
valores de suscetibilidade magnética.
Para utilizar tal ferramenta, é preciso conhecer um valor típico de variáveis
(p.ex. suscetibilidade magnética) que se relacionem com o que se deseja mapear
(p.ex. materiais de origem). Este valor típico (um para cada material de origem) foi
determinado pela média dos valores obtidos para cada amostra de solo coletada e ele
representa a condição ideal (100%) de ocorrência de cada material de origem. Além
do valor típico, são necessários desvios deste valor, que são somados e subtraídos
do ideal, resultando em um intervalo de “condições ideais”, cujos limites inferiores
representam 50% de semelhança em relação ao ideal (100%). Valores típicos e desvios
a eles somados ou subtraídos resultam em intervalos de valores de suscetibilidade
magnética mais propensos para cada material de origem. Tais condições são inseridas
no ArcSIE para a classificação de cada pixel de acordo com à sua semelhança às
“condições ideais” de cada material de origem. Deste modo, cada pixel representará
o material de origem mais adequado, gerando-se, assim, o mapa final de material de
origem dos solos no campus da UFLA.
Sobrepondo o mapa de solos ao mapa de material de origem, observa-se que
39% da área mapeada está sobre gnaisse leucocrático, seguido do gnaisse mesocrático
(36%), gabro (20%) e uma pequena área sobre sedimentos (5%) (Figura 4.9).
No campus da UFLA, os solos desenvolvidos sobre sedimentos estão em áreas
mais baixas da paisagem, em condições receptoras, e por isso favorecem a formação
de Gleissolos e Organossolos. Esses solos apresentaram os menores valores médios
de suscetibilidade magnética (1,9 x 10-7 m3 kg-1) e grande amplitude de valores de
P-Rem e argila, além dos maiores valores de matéria orgânica (Tabela 4.5). Os baixos
valores de suscetibilidade magnética são consequência da ausência ou do baixo teor
de compostos de Fe III nos Gleissolos e do predomínio de material orgânico nos
Organossolos.
Na área sobre gnaisse leucocrático houve a maior variação de classes de solos,
uma vez que das 12 classes observadas no campus, 9 estavam sobre este material,

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

com predomínio de Argissolos Vermelho-Amarelos (32% da área). Esses valores


médios de suscetibilidade magnética foram maiores que os observados nos solos
sobre sedimentos, mas ainda assim são considerados baixos. Dois aspectos chamam
a atenção nesse grupo: a) a variação nos teores de silte (mínimo de 1% e máximo
de 39%) que se deve à presença tanto de Latossolos, os quais apresentam menores
teores de silte, quanto de Neossolos e Cambissolos que, normalmente, apresentam
maiores teores de silte; e b) a totalidade dos LA e PA e grande parte dos LVA e PVA
estão em área sobre gnaisse leucocrático (Tabela 4.5).

Figura 4.9 – Sobreposição do mapa de solos (5º nível categórico) e do mapa do


material de origem a partir dos valores de suscetibilidade magnética (S.M.) dos solos
no campus da Universidade Federal de Lavras.

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Tabela 4.5 – Valores mínimos, máximos e médios de suscetibilidade magnética (S.M.), índices de vermelho, matéria orgânica
e argila, silte e areia dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras, agrupados por material de origem.
Material de

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Ordens (% RMO)* S.M. I.V.** I.V.M.*** MOS P-Rem Argila Silte Areia
Origem
x 10-7 m3 kg-1 dag dm-3 mg L-1 --------- % --------
Sedimentos OX (4%), Min 0,3 0 0 0,5 1,0 32 5 19
n=6 GM (4%), GX (92%) Max 1,9 2 5 28,2 22,9 67 28 63
5% Med 1,1 1 1 8,5 11,8 46 15 40
Gnaisse NV (0,6%), RR (0,6%), Min 2,5 0 0 0,2 3,0 17 10 17
leucocrático PV (0,8%), PA (2%), LA (6%),
n = 47 LV (13%), LVA (22%), CX (24%), PVA Max 23,3 15 8 3,1 28,3 76 39 59
40% (31%) Med 7,4 7 4 1,3 14,2 49 14 35
Gnaisse
Min 3,4 3 3 0,2 1,9 38 4 9
mesocrático CX (2%), NV (5%), PV (7%), LVA (22%),
n = 41 PVA (28%), LV (36%) Max 76,9 15 8 4,3 20,2 73 38 51
35% Med 26,7 10 6 1,6 7,7 57 15 28
Gabro Min 52,6 4 5 0,8 0,7 54 8 11
CX (2%), PVA (3%), NV (5%),
n = 24 Max 522,6 20 10 4,3 6,7 75 33 48
LVA (6%), PV (7%), LV (77%)
20% Med 193,1 14 9 2,4 3,5 65 18 22
*porcentagem relativa aos solos dentro do mesmo material de origem; **I.V. = índice de vermelho conforme Torrent et al. (1980); *** I.V.M =
índice de vermelho modificado.

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

No gnaisse mesocrático também se observou a formação de solos vermelho-


amarelos (LVA e PVA), mas com predominância de Latossolos Vermelho (36% da
sua área), o que se refletiu em maiores valores de suscetibilidade magnética (valor
máximo de 76,9 x 10-7 m3 kg-1). Além disso, os solos desse grupo apresentaram
menores valores de P-Rem e maiores valores de argila, quando comparados aos
solos desenvolvidos sobre gnaisse leucocrático.
Os solos desenvolvidos sobre gabro são predominantemente Latossolos
Vermelhos (77% da área) e uma pequena proporção de solos vermelho-amarelos
apresentaram os maiores valores de suscetibilidade magnética, argila e Fe2O3 do
ataque sulfúrico (Anexos 8 a 19), e os menores valores de P-Rem.
Com base nos mapas gerados a partir do levantamento de solos, das análises
laboratoriais e dos valores de suscetibilidade magnética do horizonte diagnóstico,
foi possível estabelecer os limites dos valores de suscetibilidade magnética dos
materiais de origem que ocorrem no campus da UFLA. Resumidamente, pode-se
fazer as seguintes estratificações ambientais:
1) Solos com suscetibilidade magnética < 2 x 10-7 m3 kg-1
• Organossolos desenvolvidos de sedimentos orgânicos;
• Gleissolos Háplicos e Melânicos desenvolvidos de sedimentos aluviais e
colúvio-aluviais;
• Índice de vermelho médio de 1;
• Teores médios dos atributos argila: 46%; silte: 15%; areia: 40%; MOS:
8,5 dag dm-3; P-Rem: 11,8 mg L-1.
2) Solos com suscetibilidade magnética entre 2 e 25 x 10-7 m3 kg-1
• Neossolos Regolíticos, Cambissolos Háplicos, Nitossolos Vermelhos,
Latossolos Amarelos, Vermelhos e Vermelho-Amarelos, Argissolos
Amarelos, Vermelhos e Vermelho-Amarelos desenvolvidos principalmente
de gnaisse leucocrático;
• Índice de vermelho médio de 7;
• Teores médios dos atributos argila: 49%; silte: 14%; areia: 35%; MOS:
1,3 dag dm-3; P-Rem: 14,2 mg L-1.
3) Solos com suscetibilidade magnética entre 25 e 90 x 10-7 m3 kg-1
• Latossolos Vermelhos e Vermelho-Amarelos, Nitossolos Vermelhos,
Argissolos Vermelhos e Vermelho-Amarelos desenvolvidos principalmente
de gnaisse mesocrático;
• Índice de vermelho médio de 10;

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

• Teores médios dos atributos argila: 57%; silte: 15%; areia: 28%; MOS:
1,6 dag dm-3; P-Rem: 7,7 mg L-1.
4) Solos com suscetibilidade magnética acima de 90 x 10-7 m3 kg-1
• Latossolos Vermelhos e Vermelho-Amarelos, Argissolos Vermelhos e
Vermelho-Amarelos, Nitossolos Vermelhos e Cambissolos Háplicos
desenvolvidos principalmente de gabro;
• Índice de vermelho médio de 14;
• Teores médios dos atributos argila: 64%; silte: 18%; areia: 22%; MOS:
2,4 dag dm-3; P-Rem: 3,5 mg L-1.
Essas informações, obtidas a partir do mapa de materiais de origem, mostra
que há uma relação interessante entre cor, suscetibilidade magnética, P-Rem e
argila. Uma comparação detalhada de medidas de suscetibilidade magnética com
a cor (expressa pelo índice de vermelho – I.V. proposto por Torrent et al., 1980)
relacionado à mineralogia foi realizada por Kumaravel et al. (2010). Neste trabalho,
os autores observaram que os maiores I.V. calculados se referiam a solos com maior
intensidade de vermelho e que apresentavam matizes variando de 5YR a 7,5YR, com
mais hematita. Por outro lado, I.V. menores se referiam à coloração mais amarelada,
com predomínio dos matizes 10YR a 5Y, com mais goethita. Os autores constataram
ainda que o I.V. foi influenciado por uma combinação da mineralogia (hematita e
goethita) e suscetibilidade magnética, exceto em alguns horizontes que continham
magnetita.
Assim, no intuito de relacionar estas características, foi determinado o I.V.,
calculado a partir da fórmula descrita em Torrent et al. (1980):

MxV
IV = (1)
C

onde M é o valor numérico do matiz na carta de Munsell e corresponde a 7,5 para


2,5YR; 5 para 5YR; 2,5 para 7,5YR; 0 para 10YR; -2,5 para 2,5Y e -5 para 5Y; V e
C são os valores numéricos de “valor” e “croma” da carta de Munsell. Também aqui
estimou-se o índice de vermelho modificado (I.V.M.), considerando apenas o valor
do parâmetro M.
Na Tabela 4.6 nota-se que tanto o I.V. quanto o I.V.M. aumentaram
gradativamente dos solos sobre sedimentos para os solos sobre gnaisse leucocrático,
mesocrático e gabro, nesta ordem, demostrando que esta medida pode se tornar uma

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

aliada na separação de classes de solos, principalmente Latossolos e Argissolos,


que utilizam a cor como critério diferencial no segundo nível categórico, e
também na delimitação das áreas de influência do respectivo material de origem.
A relação entre suscetibilidade magnética e a cor do solo se deve ao fato de que
quanto maior o teor de Fe no material de origem, geralmente mais vermelho
é o solo, quando em condições sem restrição de drenagem, em condições
equiparáveis de solo e clima.
O P-Rem por sua vez não depende apenas dos minerais que conferem
coloração vermelha aos solos (como hematita). A gibbsita, por exemplo, é um
hidróxido de alumínio, não apresenta atração magnética nem imprime cor ao
solo, mas possui alta capacidade de adsorção de P e pode interferir na correlação
inversa entre suscetibilidade magnética e P-Rem. Os maiores coeficientes de
correlação entre suscetibilidade magnética e I.V.M. do que com P-Rem reforçam
essa constatação.
No intuito de melhor visualizar as correlações da Tabela 4.6, a figura abaixo
mostra a dispersão dos dados relativos ao aumento do índice de vermelho modificado
conforme aumenta a suscetibilidade magnética (Figura 4.10).

Tabela 4.6 – Coeficientes de correlação de pearson entre suscetibilidade magnética


(S.M.) e P remanescente (P-Rem), teores de argila, silte e areia, e índice de vermelho do
horizonte B (ou C) dos solos no campus da Universidade Federal de Lavras (n = 118).
I.V.(1) I.V.M.(2) P-Rem Argila Silte Areia
S.M. 0,51* 0,60* -0,42* 0,36* 0,22* -0,55*
I.V. 0,85* -0,43* 0,33* 0,26* -0,53*
I.V.M. -0,42* 0,39* 0,22* -0,58*
P-Rem -0,69* -0,04 0,76*
Argila -0,42* -0,76*
Silte -0,27*
Índice de Vermelho, calculado de acordo com Torrent et al. (1980);
(1) (2)
Índice de Vermelho
modificado, considerando apenas o valor do matiz.

Essas relações entre atributos do solo e suscetibilidade magnética podem


ser utilizadas, seja no campus da UFLA ou em outras áreas, envolvendo aspectos
agronômicos e ambientais. Em termos agronômicos, um dos principais gargalos
que encarece a produção é o consumo de fertilizantes e, dentre eles, os fertilizantes

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Atributos físicos e quimicos do solo e sua variabilidade espacial

fosfatados. O Brasil não possui reservas significativas de exploração de P o que o


torna dependente do mercado externo. Aliado a isso, o Brasil possui grandes áreas
de solos em estado avançado de intemperismo-lixiviação, com consideráveis teores
de óxidos de Fe e de Al e, consequentemente, substancial capacidade de fixar P,
especialmente os solos com mineralogia goethítica (Curi; Franzmeier, 1984).
Complementando o mapeamento de solos, a suscetibilidade magnética pode auxiliar
na separação de ambientes com maior capacidade de fixar P e assim viabilizar um
manejo diferenciado da adubação fosfatada para essas áreas. Como exemplo, pode
ser citado o recente trabalho desenvolvido por Camargo et al. (2016), no qual a
função de pedotransferência entre a suscetibilidade magnética e o P-Rem permitiu
boa previsibilidade do P adsorvido em Latossolos do estado de São Paulo.

Figura 4.10 – Dispersão dos valores do índice de vermelho modificado do horizonte


B (ou C) de solos no campus da Universidade Federal de Lavras em função da
suscetibilidade magnética e ajuste da regressão. (n = 118).

Sob a ótica ambiental, a alta capacidade de adsorção, que é um problema para


a área agrícola, se torna uma característica desejável. A suscetibilidade magnética,
nesse sentido, pode auxiliar na escolha de locais mais apropriados para descarte
de material contaminado com metais pesados, por exemplo, no caso de certos
efluentes de vários laboratórios da UFLA. Outra linha de pesquisa utiliza medidas de
suscetibilidade magnética para inferir sobre poluição urbana. Em áreas industriais de
Nova Deli (Índia), Meena et al. (2011) observaram que os locais de tráfego intenso

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Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

continham alta concentração de minerais magnéticos e, consequentemente, maior


suscetibilidade magnética. Além disso, apresentaram valores elevados de Cr, Ni, Cd,
Zn, Pb e Cu. Essa relação entre suscetibilidade magnética e teores de metais pesados
se deve à produção de partículas magnéticas durante a queima de combustíveis
fósseis ou durante atividades industriais como a produção de ferro ou aço (Heller et
al., 1998). As partículas magnéticas formadas através desses processos são maiores
e, portanto, distinguíveis das menores partículas magnéticas naturalmente formadas
no solo. Aquelas podem atuar como retentores de poluentes através da adsorção
envolvendo complexos de esfera interna e externa (Rose; Mosquera, 1993; Cornell;
Schwertmann, 2003). Desta forma, a suscetibilidade magnética tem sido considerada
uma medida prática e rápida para semiquantificar o grau de poluição em escala local
e regional (Liu et al., 2012).

4.4 Referências Bibliográficas

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89

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 89 01/12/2016 17:40:47


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ANEXOS

Anexo 1

Coordenadas geográficas (UTM fuso 23K, datum WGS84) dos pontos


descritos e amostrados, tipo de horizonte A, cor úmida dominante do horizonte B
(ou C) do solo e Unidades de Mapeamento Pedológicas (UMP).

Ponto Latitude Longitude Tipo de Horizonte A Cor UMP


1 7651268 502986 Moderado 2,5YR 3/4 LVe6
2 7651489 502612 Moderado 5YR 4/6 LVAe2
3 7651489 502798 Moderado 7,5YR 4/6 PAd2
4 7651489 502985 Moderado 5YR 5/8 PVAe2
5 7651489 503171 Moderado 5YR 4/4 PVAd2
6 7651674 502426 Inexistente 5YR 5/8 LVAe1
7 7651674 502612 Moderado 7,5YR 5/6 LAd1
8 7651674 502798 Moderado 5YR 5/8 LVAd2
9 7651674 502985 Fraco 2,5YR 4/6 LVe5
10 7651674 503171 Fraco 2,5YR 3/6 LVd3
11 7651860 502239 Fraco 7,5YR 4/6 LAe
12 7651860 502426 Fraco 5YR 5/5 PVAd5
13 7651888 502581 Moderado 10YR 4/6 PAd2
14 7651860 502851 Moderado 5YR 5/8 LVAd6
15 7651830 502989 Moderado 5YR 5/8 LVAd2
16 7651859 503171 Fraco 2,5YR 3/4 LVd3
17 7651859 503358 Moderado 2,5YR 3/6 LVe4
18 7651859 503544 Moderado 7,5YR 4/4 LVAe3
19 7652045 501680 Moderado 2,5YR 4/6 PVe1
20 7652045 501866 Moderado 5YR 4/6 PVAd4
21 7652023 502053 Moderado 10YR 3/3 GXbd2
22 7652020 502188 Moderado 10YR 5/1 GXbd1
23 7652045 502426 Inexistente 2,5YR 3/6 CXbdf
24 7652040 502592 Moderado 2,5YR 3/6 LVd2
25 7652045 502798 Moderado 2,5YR 3/6 NVe1
Continua...

91

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 91 01/12/2016 17:40:47


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto Latitude Longitude Tipo de Horizonte A Cor UMP
26 7652045 502985 Moderado 5YR 2,5/1 GMbd
27 7652040 503180 Moderado 10R 3/6 LVd2
28 7652045 503358 Moderado 10YR 4/3 GXbd2
29 7652045 503544 Moderado 2,5YR 3/4 LVd4
30 7652256 501499 Moderado 5YR 5/4 CXbd5
31 7652230 501680 Moderado 5YR 4/4 CXbe1
32 7652230 501866 Fraco 2,5YR 3/6 LVe2
33 7652230 502053 Fraco 2,5YR 4/6 PVd2
34 7652230 502239 Fraco 2,5YR 4/8 NVd1
35 7652281 502327 Moderado 10R 3/6 LVdf2
36 7652230 502985 Moderado 2,5YR 3/6 LVd2
37 7652230 503171 Moderado 2,5YR 3/6 PVd4
38 7652230 503358 Moderado 2,5YR 3/4 LVdf1
39 7652230 503544 Moderado 2,5YR 3/4 LVd4
40 7652230 503731 Moderado 2,5YR 3/6 LVd4
41 7652428 501153 Fraco 2,5YR 4/8 LVd1
42 7652426 501339 Proeminente 7,5YR 5/4 CXbd3
43 7652416 501494 Moderado 7,5YR 4/6 CXbe3
44 7652419 501662 Moderado 5YR 5/8 PVAd6
45 7652416 501866 Moderado 5YR 3/4 PVAe1
46 7652409 502015 Moderado 5YR 4/6 PVAd1
47 7652416 502239 Moderado 10R 3/6 LVdf2
48 7652436 503105 Moderado 10R 3/4 LVdf2
49 7652415 503358 Moderado 2,5YR 3/4 LVd4
50 7652415 503544 Moderado 5YR 4/4 LVAe3
51 7652415 503731 Fraco 2,5YR 3/4 LVd3
Moderado seguido
52 7652415 503917 - OXs
de horizonte hístico
53 7652459 504114 Moderado 5YR 3/4 PVAd6
54 7652601 501494 Moderado 7,5YR 5/6 CXbd5
55 7652601 501680 Fraco - RRd
56 7652613 502948 Moderado 10R 3/3 LVdf2
Continua...

92

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 92 01/12/2016 17:40:47


Anexos

Continuação.
Ponto Latitude Longitude Tipo de Horizonte A Cor UMP
57 7652635 503365 Moderado 5YR 4/6 LVAd6
58 7652601 503544 Proeminente 5YR 4/6 LVAd4
59 7652601 503731 Moderado 2,5YR 3/4 LVd4
60 7652601 503917 Moderado 5YR 4/6 PVAd7
61 7652601 504104 Fraco 5YR 4/4 LVAd5
62 7652770 501490 Moderado 7,5YR 6/6 CXbd5
63 7652797 501689 Moderado 5YR 4/6 LVAd2
64 7652786 502985 Fraco 7,5R 2,5/4 LVef
65 7652810 503208 Moderado 2,5YR 3/4 LVd4
66 7652786 503358 Moderado 5YR 5/8 PVAe3
67 7652889 503589 Moderado 5YR 5/6 PVAe3
68 7652786 503731 Moderado 5YR 4/6 CXbe2
69 7652744 503940 Moderado 7,5YR 4/6 LAd2
70 7652786 504104 Moderado 5YR 5/6 PVAd4
71 7652972 502985 Moderado 10R 3/4 LVd4
72 7652972 503172 Moderado 10R 3/4 LVd4
73 7652972 503358 Fraco 2,5YR 3/6 NVd2
74 7652972 503544 Fraco 2,5YR 4/6 PVe2
75 7652971 503731 Fraco 2,5YR 4/6 LVe1
76 7652974 503922 Moderado 2,5YR 4/6 PVd1
77 7652971 504104 Moderado 5YR 3/4 PVAd2
78 7652971 504290 Moderado 7,5YR 5/6 LAd1
79 7653157 503172 Moderado 5YR 5/6 LVAdf
80 7653191 503358 Moderado 2,5YR 3/6 LVd2
81 7653157 503544 Moderado 2,5YR 4/8 LVe3
82 7653164 503714 Moderado 5YR 4/6 CXbd1
83 7653135 503904 Moderado 5YR 4/7 PAd1
84 7653157 504104 Moderado 5YR 5/6 LVAd3
85 7653378 503203 Moderado 5YR 5/8 LVAe2
86 7653342 503358 Moderado 2,5YR 3/4 LVe4
87 7653349 503555 Moderado 5YR 5/8 PVAe2
88 7653410 503721 Moderado 5YR 4/6 PVAd2
89 7653365 503941 Moderado 5YR 3/4 PVAd3
Continua...

93

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 93 01/12/2016 17:40:47


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto Latitude Longitude Tipo de Horizonte A Cor UMP
90 7653528 503172 Moderado 5YR 5/8 PVAe2
91 7652204 502899 Moderado 10R 3/6 PVef
92 7651887 503071 Moderado 2YR 4/6 LVd4
93 7651729 502909 Moderado 5YR 5/8 CXbd4
94 7651631 502824 Moderado 5YR 2,5/1 GXbd2
95 7651886 502505 Moderado 5YR 5/6 LVAd2
96 7651872 502160 Moderado 5YR 4/6 LVAd2
97 7652088 502248 Moderado 5YR 5/8 PVAd2
98 7652308 502070 Moderado 5YR 5/6 PVAd6
99 7652330 502131 Moderado 2,5YR 4/6 PVd3
100 7652119 501923 Moderado 5YR 5/6 CXbd5
101 7652321 501439 Moderado 5YR 5/6 CXbd2
102 7652474 501174 Moderado 2,5YR 4/6 LVd2
103 7651602 502738 Moderado 5YR 5/8 LVAd1
104 7653187 503203 Moderado 5YR 5/8 PVAe2
105 7653049 503306 Moderado 2,5YR 4/8 NVd4
106 7653093 503373 Moderado 10R 3/4 NVe2
107 7653454 503227 Moderado 5YR 5/6 PVAe4
108 7653489 503417 Moderado 2,5YR 3/6 NVd3
109 7652678 503963 Proeminente 2,5YR 3/6 LVAd4
110 7652324 503763 Fraco 10R 3/6 LVdf2
111 7652560 503312 Moderado 2,5YR 3/6 LVd4
112 7652512 501983 Moderado 5YR 5/6 PVAd2
113 7652536 502074 Moderado 10R 3/6 PVd4
114 7652653 501608 Moderado 5YR 5/8 CXbd5
115 7652293 501532 Moderado 5YR 4/6 CXbd4
116 7652343 502364 Moderado 10R 3/4 LVdf2
117 7651373 502699 Moderado 5YR 5/8 LVAd2
118 7651257 503128 Moderado 2,5YR 3/6 LVe6

94

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 94 01/12/2016 17:40:47


Anexo 2

Análises químicas do horizonte A dos solos amostrados no campus da Universidade Federal de Lavras.

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 95
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ---------------------------- cmolc dm ------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3
1 LVe6 6,0 118 2,6 4,5 0,8 0,0 1,9 5,6 5,6 7,5 75 0 3,1 16,9
2 LVAe2 5,9 232 8,7 2,3 1,0 0,0 2,2 3,9 3,9 6,2 64 0 4,3 27,3
3 PAd2 5,7 150 6,2 4,3 1,2 0,1 2,8 5,9 6,0 8,7 68 2 6,7 26,6
4 PVAe2 5,0 40 1,4 1,5 1,1 0,3 3,7 2,7 3,0 6,3 42 10 3,4 25,1
5 PVAd2 4,9 90 3,5 3,9 1,2 0,3 4,8 5,3 5,6 10,1 52 5 6,7 25,8
6 LVAe1 5,7 130 4,5 2,4 1,3 0,0 1,8 4,0 4,0 5,8 69 0 3,4 25,8
7 LAd1 5,3 148 7,2 3,9 1,9 0,0 2,3 6,1 6,1 8,4 72 0 4,0 25,8
8 LVAd2 6,2 152 2,6 3,6 1,2 0,0 2,2 5,1 5,1 7,3 70 0 4,1 23,6
9 LVe5 5,8 80 9,5 2,3 0,6 0,0 2,1 3,1 3,1 5,2 59 0 2,1 19,6
10 LVd3 6,9 150 16,5 3,7 1,7 0,0 1,4 5,8 5,8 7,2 80 0 3,4 14,6
11 LAe 5,8 96 7,9 2,5 1,2 0,0 1,8 4,0 4,0 5,8 68 0 3,4 27,3
12 PVAd5 6,4 108 19,1 4,2 2,1 0,0 1,9 6,6 6,6 8,4 78 0 4,9 26,6
13 PAd2 6,1 120 7,6 5,1 1,6 0,0 2,2 7,0 7,0 9,2 76 0 6,3 24,3
14 LVAd6 5,9 280 16,0 2,1 1,2 0,0 2,2 4,0 4,0 6,1 65 0 3,8 24,3
15 LVAd2 5,3 176 2,6 2,7 0,8 0,0 2,5 3,9 3,9 6,4 61 0 4,9 20,2
16 LVd3 6,3 192 18,0 3,0 1,3 0,0 1,8 4,7 4,7 6,5 73 0 5,3 21,6
17 LVe4 5,5 100 2,0 2,4 1,7 0,0 2,8 4,3 4,3 7,1 61 0 4,6 23,6

95
Anexos

Continua...

01/12/2016 17:40:47
Continuação.

96
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ---------------------------- cmolc dm ------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 96
18 LVAe3 6,5 184 3,2 4,4 1,5 0,0 1,7 6,4 6,4 8,1 79 0 5,4 26,6
19 PVe1 6,6 240 3,2 5,8 3,9 0,0 1,4 10,3 10,3 11,7 88 0 8,5 26,6
20 PVAd4 5,7 64 2,0 3,1 0,9 0,1 3,7 4,2 4,3 7,9 53 2 5,4 25,8
21 GXbd2 5,8 148 7,9 5,1 1,0 0,0 3,4 6,4 6,4 9,8 65 0 6,7 16,9
22 GXbd1 5,9 130 2,6 2,2 1,0 0,1 3,9 3,5 3,6 7,4 47 3 5,6 24,3
23 CXbdf 5,4 52 0,8 0,8 0,5 0,1 2,8 1,4 1,5 4,2 34 7 2,1 5,2
24 LVd2 5,8 192 3,5 3,1 1,8 0,0 3,2 5,4 5,4 8,6 63 0 7,3 16,9
25 NVe1 5,3 132 2,3 2,7 1,8 0,0 3,6 4,8 4,8 8,4 57 0 7,3 14,6
26 GMbd 4,6 66 1,4 2,4 1,5 2,4 18,1 4,0 6,4 22,1 18 38 4,6 3,2
27 LVd2 5,7 204 2,0 1,5 0,5 0,0 2,6 2,5 2,5 5,1 49 0 5,3 15,0
28 GXbd2 5,6 160 2,9 2,0 1,7 0,1 4,7 4,1 4,2 8,8 46 2 5,4 13,8
29 LVd4 5,9 100 3,5 3,7 1,7 0,0 2,9 5,6 5,6 8,5 66 0 5,8 16,4
30 CXbd5 5,6 80 2,6 1,7 0,8 0,1 3,3 2,7 2,8 6,0 45 4 3,7 22,9
31 CXbe1 5,7 128 37,2 2,8 1,4 0,0 2,3 4,6 4,6 6,9 67 0 3,8 32,4
32 LVe2 7,0 240 9,8 4,2 1,7 0,0 1,3 6,5 6,5 7,8 83 0 3,8 24,3
33 PVd2 5,9 160 2,6 3,7 2,9 0,0 2,8 7,0 7,0 9,8 71 0 7,3 24,3
34 NVd1 6,0 66 1,7 2,6 0,9 0,0 2,5 3,7 3,7 6,2 59 0 4,6 24,3
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

35 LVdf2 5,6 148 5,5 5,5 3,2 0,1 3,6 9,1 9,2 12,7 71 1 9,5 20,9
36 LVd2 7,0 392 6,5 5,6 3,8 0,0 1,5 10,4 10,4 11,9 87 0 11,2 20,2
37 PVd4 5,9 180 3,8 5,1 1,4 0,1 4,4 7,0 7,1 11,4 61 1 9,7 14,2
Continua...

01/12/2016 17:40:47
Continuação.
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ---------------------------- cmolc dm ------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 97
38 LVdf1 6,4 96 6,2 3,1 0,7 0,0 2,3 4,1 4,1 6,3 64 0 4,8 14,2
39 LVd4 5,8 130 2,0 1,8 0,6 0,1 4,0 2,7 2,8 6,8 40 4 4,6 12,9
40 LVd4 5,9 220 2,6 2,0 1,2 0,0 3,2 3,8 3,8 7,0 54 0 5,4 13,8
41 LVd1 6,5 172 6,2 8,1 3,5 0,0 1,6 12,0 12,0 13,6 89 0 7,3 31,1
42 CXbd3 5,2 50 3,2 1,9 1,1 0,5 5,3 3,1 3,6 8,4 37 14 4,3 25,7
43 CXbe3 6,0 74 3,2 5,2 0,6 0,0 2,0 6,0 6,0 8,0 75 0 4,6 31,1
44 PVAd6 7,0 192 2,0 5,1 2,0 0,0 1,3 7,6 7,6 8,9 85 0 3,4 24,0
45 PVAe1 6,6 264 132,2 6,8 3,0 0,0 1,3 10,5 10,5 11,8 89 0 7,3 35,1
46 PVAd1 6,4 172 7,9 9,4 3,1 0,0 1,5 12,9 12,9 14,4 90 0 9,7 36,1
47 LVdf2 5,9 130 2,0 6,7 4,1 0,0 3,4 11,1 11,1 14,6 77 0 8,9 19,0
48 LVdf2 7,2 240 3,2 3,9 1,7 0,0 1,7 6,2 6,2 7,9 79 0 3,8 10,3
49 LVd4 4,8 52 2,6 2,6 0,8 0,8 10,1 3,5 4,3 13,6 26 18 6,3 15,0
50 LVAe3 4,7 56 4,2 2,4 0,4 1,5 11,9 2,9 4,4 14,8 20 34 9,2 12,1
51 LVd3 6,3 372 26,7 5,9 1,6 0,0 2,5 8,5 8,5 10,9 77 0 6,0 20,9
52 OXs 4,8 72 6,5 2,2 0,6 1,9 17,9 3,0 4,9 20,9 14 39 14,1 3,9
53 PVAd6 5,3 204 15,0 2,8 1,0 0,1 5,5 4,3 4,4 9,8 44 2 6,2 13,8
54 CXbd5 5,8 92 4,8 6,1 2,1 0,0 2,7 8,4 8,4 11,1 76 0 6,7 35,1
55 RRd 4,9 48 5,1 3,6 0,8 0,3 5,1 4,5 4,8 9,6 47 6 7,1 32,1
56 LVdf2 4,0 84 4,8 1,1 0,5 1,7 13,1 1,8 3,5 14,9 12 48 7,6 12,5
57 LVAd6 4,8 112 4,2 5,0 1,4 0,4 9,7 6,7 7,1 16,4 41 6 9,7 22,2
Continua...

97
Anexos

01/12/2016 17:40:48
Continuação.

98
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ---------------------------- cmolc dm ------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 98
58 LVAd4 4,6 96 4,8 2,2 0,7 0,9 9,4 3,2 4,1 12,6 25 22 7,1 20,9
59 LVd4 5,5 156 2,9 3,7 1,4 0,1 5,3 5,5 5,6 10,8 51 2 6,7 17,7
60 PVAd7 6,6 164 68,0 4,6 2,0 0,0 1,9 7,0 7,0 8,9 79 0 4,9 19,6
61 LVAd5 6,4 236 27,4 5,0 3,3 0,0 1,7 8,9 8,9 10,7 84 0 5,4 24,3
62 CXbd5 5,3 96 4,8 4,5 1,6 0,1 4,0 6,4 6,5 10,3 62 2 5,4 33,1
63 LVAd2 4,6 76 1,4 1,0 0,4 0,9 8,9 1,6 2,5 10,5 15 36 5,3 13,8
64 LVef 6,2 208,0 179 4,7 1,4 0,0 2,5 6,6 6,6 9,1 73 0 4,6 13,3
65 LVd4 5,5 172,0 4 8,0 3,2 0,0 3,9 11,6 11,6 15,5 75 0 9,5 15,9
66 PVAe3 7,0 62 13,2 12,2 0,9 0,0 0,9 13,3 13,3 14,2 94 0 7,6 22,2
67 PVAe3 5,4 216 2,3 6,0 3,4 0,0 4,3 10,0 10,0 14,2 70 0 11,2 24,3
68 CXbe2 6,3 118 34,4 4,0 1,3 0,0 1,7 5,6 5,6 7,3 77 0 4,6 25,8
69 LAd2 5,6 176 40,9 4,9 1,7 0,0 3,8 7,1 7,1 10,8 65 0 6,0 24,3
70 PVAd4 5,8 276 40,9 3,5 1,2 0,0 3,1 5,4 5,4 8,5 63 0 4,9 26,6
71 LVd4 6,3 82 13,6 9,0 1,4 0,0 2,3 10,6 10,6 13,0 82 0 6,3 18,3
72 LVd4 5,3 156 9,1 5,1 1,6 0,2 6,8 7,1 7,3 13,9 51 3 10,0 24,3
73 NVd2 5,6 66 3,8 4,9 1,8 0,0 4,0 6,9 6,9 10,8 63 0 6,7 20,2
74 PVe2 6,1 62 8,3 4,6 1,4 0,0 2,3 6,2 6,2 8,4 73 0 4,6 27,3
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

75 LVe1 5,7 86 2,0 5,0 2,8 0,0 3,0 8,0 8,0 11,0 73 0 6,5 22,9
76 PVd1 5,9 240 4,5 3,6 1,7 0,0 2,8 5,9 5,9 8,7 68 0 6,5 32,1
77 PVAd2 6,6 224 4,2 6,7 2,7 0,0 1,7 10,0 10,0 11,7 85 0 8,5 29,2
Continua...

01/12/2016 17:40:48
Continuação.
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ---------------------------- cmolc dm ------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 99
78 LAd1 6,8 198 11,1 4,0 1,6 0,0 1,7 6,1 6,1 7,8 78 0 4,8 24,3
79 LVAdf 5,3 90 3,8 3,5 1,4 0,1 3,7 5,1 5,2 8,8 58 2 4,9 26,6
80 LVd2 6,5 260 7,2 17,4 8,5 0,0 2,8 26,6 26,6 29,4 90 0 11,8 25,1
81 LVe3 6,9 352 18,6 8,7 1,9 0,0 1,3 11,5 11,5 12,8 90 0 8,9 24,3
82 CXbd1 6,0 140 2,6 4,4 1,7 0,0 2,4 6,5 6,5 8,8 73 0 5,6 35,1
83 PAd1 6,0 170 3,5 5,6 1,8 0,0 2,1 7,8 7,8 10,0 79 0 6,3 36,1
84 LVAd3 6,2 252 6,2 7,3 2,8 0,0 2,1 10,8 10,8 12,9 84 0 10,9 29,2
85 LVAe2 5,8 112 1,7 2,4 0,8 0,0 1,5 3,5 3,5 5,0 70 0 3,8 27,4
86 LVe4 6,3 188 11,9 5,0 1,8 0,0 1,4 7,3 7,3 8,7 84 0 7,6 28,3
87 PVAe2 5,9 72 7,2 4,1 1,7 0,0 2,5 6,0 6,0 8,4 71 0 6,0 29,2
88 PVAd2 6,2 134 3,8 10,2 2,7 0,0 2,1 13,2 13,2 15,3 86 0 10,0 32,1
89 PVAd3 5,2 118 3,2 4,1 1,3 0,1 3,5 5,7 5,8 9,2 62 2 5,6 32,1
90 PVAe2 6,3 232 6,2 5,0 2,0 0,0 1,7 7,6 7,6 9,3 82 0 6,3 34,1
91 PVef 6,4 84 0,6 3,3 0,3 0,0 1,8 3,8 3,8 5,6 68 0 2,4 13,8
92 LVd4 4,8 52 0,8 2,6 0,5 0,1 2,1 3,2 3,3 5,3 61 3 2,9 15,5
93 CXbd4 5,0 100 1,4 1,2 0,3 0,2 4,6 1,8 2,0 6,4 28 10 2,1 23,6
94 GXbd2 4,0 30 0,6 1,2 0,1 2,0 16,6 1,4 3,4 18,0 8 59 1,4 7,0
95 LVAd2 3,8 66 1,1 1,0 0,5 0,3 4,8 1,7 2,0 6,4 26 15 1,4 11,8
96 LVAd2 4,3 78 0,3 1,1 0,3 0,4 3,6 1,6 2,0 5,2 31 20 1,8 23,6
97 PVAd2 5,6 40 0,0 2,4 0,4 0,1 2,9 2,9 3,0 5,8 50 3 1,4 25,8
Continua...

99
Anexos

01/12/2016 17:40:48
Continuação.

100
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ---------------------------- cmolc dm ------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 100
98 PVAd6 4,5 60 1,4 1,5 0,8 0,5 7,5 2,5 3,0 10,0 25 17 2,7 21,6
99 PVd3 3,8 38 2,9 0,4 0,2 1,5 5,8 0,7 2,2 6,5 11 68 1,9 15,9
100 CXbd5 4,2 66 1,1 1,2 0,5 1,3 7,8 1,9 3,2 9,7 19 41 2,9 24,3
101 CXbd2 3,5 54 1,1 0,3 0,2 1,0 9,0 0,6 1,6 9,6 7 61 0,8 15,9
102 LVd2 4,2 54 1,1 0,7 0,2 0,9 11,1 1,0 1,9 12,2 9 46 2,7 11,4
103 LVAd1 5,1 64 1,1 2,7 0,7 0,1 2,2 3,6 3,7 5,8 62 3 2,5 24,0
104 PVAe2 4,6 40 2,3 1,7 0,4 0,3 3,5 2,2 2,5 5,7 38 12 1,9 25,1
105 NVd4 5,3 60 0,8 4,7 0,9 0,0 4,3 5,8 5,8 10,0 57 0 3,6 30,2
106 NVe2 5,5 154 3,8 4,3 1,6 0,0 4,4 6,3 6,3 10,7 59 0 4,0 17,9
107 PVAe4 5,6 60 1,4 4,6 0,6 0,0 2,4 5,4 5,4 7,8 69 0 3,0 33,1
108 NVd3 3,7 66 1,1 1,8 0,7 0,3 7,7 2,7 3,0 10,4 26 10 2,1 13,3
109 LVAd4 5,3 132 1,1 3,0 1,0 0,0 5,3 4,3 4,3 9,6 45 0 3,3 18,4
110 LVdf2 5,3 240 19,1 5,1 1,1 0,0 3,4 6,8 6,8 10,2 67 0 4,3 17,4
111 LVd4 4,0 32 1,1 0,9 0,4 0,8 17,9 1,4 2,2 19,3 7 37 4,1 6,1
112 PVAd2 4,8 78 2 5 1,1 0,1 6,8 6,3 6,4 13,1 48 2 4,6 27,3
113 PVd4 6,2 108 10 9,6 0,9 0 2,1 10,8 10,8 12,8 84 0 4,6 25,1
114 CXbd5 4,1 40 2 1,9 0,5 0,9 12 2,5 3,4 14,5 17 27 3,8 17,9
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

115 CXbd4 5,2 72 1 4,6 1 0 2,5 5,8 5,8 8,3 70 0 3,7 28,9
116 LVdf2 6,2 102 5 8,4 1,5 0 2,4 10,2 10,2 12,5 81 0 3,8 13,3
117 LVAd2 4,9 44 2 4,5 1 0,1 5,8 5,6 5,7 11,4 49 2 4,3 22,9
118 LVe6 5 26 0 2,8 0,4 0,1 3 3,3 3,4 6,2 52 3 1,8 5,8

01/12/2016 17:40:48
Anexo 3

Análises químicas do horizonte B (ou C) dos solos do campus da Universidade Federal de Lavras.

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 101
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ------------------------------- cmolc dm --------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3
1 LVe6 7,4 8 0,8 5,9 0,1 0,0 0,9 6,0 6,0 6,9 87 0 2,4 8,2
2 LVAe2 6,1 24 0,6 1,8 0,6 0,0 1,2 2,5 2,5 3,7 67 0 1,2 14,6
3 PAd2 5,5 8 0,3 1,6 0,1 0,2 2,2 1,7 1,9 3,9 44 10 0,9 12,1
4 PVAe2 5,4 6 0,3 1,7 0,5 0,1 1,8 2,2 2,3 4,1 55 4 0,8 11,8
5 PVAd2 4,4 22 1,4 0,4 0,2 1,6 7,0 0,7 2,3 7,7 9 71 3,1 11,8
6 LVAe1 5,5 10 0,3 1,1 0,2 0,0 1,2 1,3 1,3 2,6 52 0 1,2 4,9
7 LAd1 5,5 14 0,3 1,3 0,2 0,1 1,7 1,5 1,6 3,2 48 6 1,1 5,0
8 LVAd2 5,3 40 0,6 0,5 0,2 0,1 2,2 0,8 0,9 3,0 26 11 0,8 5,0
9 LVe5 5,7 16 0,6 2,0 0,1 0,0 2,0 2,1 2,1 4,2 51 0 1,9 12,5
10 LVd3 5,9 12 1,1 1,6 0,1 0,0 1,9 1,7 1,7 3,6 48 0 1,6 10,6
11 LAe 5,8 16 0,6 1,8 0,3 0,0 1,7 2,1 2,1 3,8 56 0 1,2 14,6
12 PVAd5 5,0 14 0,6 1,2 0,2 0,2 2,5 1,4 1,6 4,0 36 12 1,0 9,9
13 PAd2 4,9 10 0,6 1,6 0,2 0,0 2,1 1,8 1,8 3,9 47 0 0,8 5,3
14 LVAd6 5,3 10 0,6 1,2 0,5 0,0 2,2 1,7 1,7 3,9 44 0 1,0 5,5
15 LVAd2 4,9 26 0,6 1,1 0,1 0,0 1,9 1,3 1,3 3,2 39 0 1,9 6,1
16 LVd3 5,0 24 0,6 1,3 0,2 0,0 2,1 1,6 1,6 3,7 43 0 2,1 3,7
17 LVe4 5,4 10 0,6 1,9 0,8 0,0 2,6 2,7 2,7 5,3 52 0 1,4 12,5
18 LVAe3 5,8 16 0,6 2,4 0,1 0,0 2,4 2,5 2,5 4,9 51 0 1,4 15,0

101
Anexos

Continua...

01/12/2016 17:40:48
Continuação.

102
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ------------------------------- cmolc dm --------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 102
19 PVe1 5,3 18 0,6 1,2 1,2 0,0 2,4 2,5 2,5 4,8 51 0 1,3 5,6
20 PVAd4 5,4 20 1,1 1,1 0,2 0,5 2,9 1,4 1,9 4,3 32 27 1,2 22,9
21 GXbd2 5,2 72 6,9 2,6 0,5 0,2 4,8 3,3 3,5 8,1 41 6 4,6 19,6
22 GXbd1 4,9 70 1,4 0,9 0,3 0,4 4,8 1,4 1,8 6,2 22 22 2,9 22,9
23 CXbdf 5,4 32 0,6 1,8 1,0 0,2 3,9 2,9 3,1 6,8 42 6 3,4 6,7
24 LVd2 5,2 30 0,6 1,4 0,3 0,2 4,2 1,8 2,0 6,0 30 10 2,6 6,1
25 NVe1 4,8 8 0,6 1,4 0,3 0,0 1,7 1,7 1,7 3,5 50 0 0,9 2,0
26 GMbd 4,6 44 1,1 0,8 1,1 2,4 12,3 2,0 4,4 14,3 14 54 1,1 5,8
27 LVd2 5,6 12 0,6 1,1 0,6 0,0 1,9 1,7 1,7 3,7 47 0 0,8 3,2
28 GXbd2 5,0 22 0,6 2,1 2,6 0,8 7,3 4,8 5,6 12,0 40 14 1,9 3,0
29 LVd4 5,1 40 1,1 2,1 0,6 0,2 5,1 2,8 3,0 7,9 36 7 4,0 5,3
30 CXbd5 5,1 18 0,6 0,5 0,1 0,8 3,1 0,7 1,5 3,8 17 55 1,1 23,6
31 CXbe1 5,7 30 0,8 2,3 0,6 0,0 1,9 3,0 3,0 4,8 62 0 1,2 25,8
32 LVe2 6,4 42 0,6 2,5 0,9 0,0 1,5 3,5 3,5 5,1 69 0 1,4 5,3
33 PVd2 5,8 12 0,3 0,2 0,7 0,0 1,4 0,9 0,9 2,3 41 0 0,2 1,9
34 NVd1 4,4 10 0,3 0,7 0,1 0,5 3,7 0,8 1,3 4,6 18 38 1,0 6,7
35 LVdf2 4,8 24 0,6 0,3 0,2 0,4 7,3 0,6 1,0 7,8 7 42 3,7 3,0
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

36 LVd2 4,7 38 0,3 0,4 0,1 0,0 2,1 0,6 0,6 2,7 22 0 2,4 0,7
37 PVd4 5,2 52 0,6 0,3 0,1 0,1 4,1 0,5 0,6 4,7 11 16 4,3 2,4
38 LVdf1 6,1 54 0,3 1,9 0,2 0,0 2,4 2,2 2,2 4,6 49 0 3,3 3,7
Continua...

01/12/2016 17:40:48
Continuação.
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ------------------------------- cmolc dm --------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 103
39 LVd4 5,0 24 0,6 0,6 0,1 0,2 5,0 0,8 1,0 5,8 13 21 3,3 3,8
40 LVd4 5,2 48 0,8 1,0 0,4 0,1 4,2 1,5 1,6 5,7 27 6 3,4 3,0
41 LVd1 4,7 28 0,6 0,6 0,5 0,4 4,5 1,2 1,6 5,6 21 25 2,0 5,5
42 CXbd3 4,7 22 0,8 0,7 0,3 0,9 4,6 1,1 2,0 5,7 19 46 1,2 22,9
43 CXbe3 5,8 20 0,3 2,1 0,1 0,0 1,7 2,3 2,3 4,0 57 0 1,4 20,9
44 PVAd6 5,4 10 0,3 1,8 0,3 0,0 2,2 2,1 2,1 4,3 49 0 1,0 3,0
45 PVAe1 6,8 44 12,8 4,2 0,6 0,0 1,3 4,9 4,9 6,2 79 0 1,8 18,3
46 PVAd1 4,9 92 0,6 0,6 0,3 0,4 2,7 1,1 1,5 3,8 30 26 0,9 19,6
47 LVdf2 5,4 18 0,3 0,1 0,3 0,0 2,5 0,5 0,5 2,9 15 0 1,6 2,4
48 LVdf2 5,5 6 0,3 0,9 0,1 0,0 3,1 1,0 1,0 4,1 25 0 1,9 2,4
49 LVd4 4,7 8 0,3 0,1 0,1 0,4 6,0 0,2 0,6 6,3 4 65 2,0 3,9
50 LVAe3 4,2 14 0,6 0,2 0,1 0,8 6,9 0,3 1,1 7,2 5 70 2,6 3,9
51 LVd3 4,6 86 0,6 0,9 0,1 0,5 6,0 1,2 1,7 7,3 17 29 2,6 4,3
52 OXs 4,9 10 1,4 0,1 0,1 2,2 16,8 0,2 2,4 17,0 1 91 28,2 1,0
53 PVAd6 4,6 36 1,1 0,8 0,3 0,7 8,0 1,2 1,9 9,2 13 37 3,4 5,2
54 CXbd5 4,6 56 2,9 1,6 0,7 0,7 4,4 2,4 3,1 6,8 36 22 2,6 25,7
55 RRd 5,7 20 0,3 1,7 0,1 0,1 2,1 1,9 2,0 4,0 47 5 1,0 13,3
56 LVdf2 4,1 40 0,8 0,1 0,1 1,2 8,0 0,3 1,5 8,3 4 80 3,4 3,9
57 LVAd6 4,5 20 1,1 0,2 0,1 1,2 7,3 0,4 1,6 7,6 5 77 2,4 5,5
58 LVAd4 4,5 20 0,8 0,1 0,1 1,5 7,5 0,3 1,8 7,8 3 86 2,4 6,1

Continua...

103
Anexos

01/12/2016 17:40:49
Continuação.

104
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ------------------------------- cmolc dm --------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 104
59 LVd4 4,6 26 0,8 0,6 0,1 0,7 7,8 0,8 1,5 8,6 9 48 2,9 4,2
60 PVAd7 4,2 62 0,6 0,3 0,1 0,9 5,8 0,6 1,5 6,4 9 62 1,6 4,4
61 LVAd5 4,3 72 1,1 0,7 0,3 1,2 8,1 1,2 2,4 9,3 13 50 2,5 5,0
62 CXbd5 4,8 36 1,1 0,8 0,3 0,7 2,5 1,2 1,9 3,7 32 37 1,0 27,4
63 LVAd2 4,8 18 0,3 0,1 0,1 0,5 3,8 0,3 0,8 4,1 6 67 1,6 6,1
64 LVef 5,8 28 0,6 1,6 0,4 0,0 1,9 2,1 2,1 4,0 52 0 1,0 1,7
65 LVd4 5,1 64 1,4 4,3 0,7 0,3 7,3 5,2 5,5 12,4 42 5 4,3 11,4
66 PVAe3 5,6 24 1,1 2,5 0,4 0,0 1,8 3,0 3,0 4,8 62 0 1,6 5,0
67 PVAe3 5,2 42 0,6 2,2 1,1 0,1 3,1 3,4 3,5 6,5 52 3 1,9 20,2
68 CXbe2 6,2 12 0,3 3,3 0,2 0,0 1,6 3,5 3,5 5,1 69 0 0,8 17,7
69 LAd2 4,5 52 1,1 1,2 0,5 0,7 6,7 1,8 2,5 8,5 22 28 2,0 8,5
70 PVAd4 4,3 22 1,1 0,7 0,1 0,6 4,0 0,9 1,5 4,9 18 41 1,2 12,5
71 LVd4 4,7 12 5,5 0,6 0,1 0,9 8,6 0,7 1,6 9,3 8 55 2,6 4,0
72 LVd4 4,8 24 9,8 1,4 0,9 0,8 9,2 2,4 3,2 11,6 20 25 4,0 6,0
73 NVd2 4,7 12 0,8 0,3 0,3 1,3 6,5 0,6 1,9 7,2 9 67 2,1 6,0
74 PVe2 6,0 14 0,8 2,9 0,9 0,0 1,9 3,8 3,8 5,8 66 0 1,2 4,2
75 LVe1 5,2 10 0,3 3,5 1,1 0,0 2,3 4,6 4,6 7,0 66 0 0,9 12,5
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

76 PVd1 4,6 10 0,6 0,1 0,1 0,7 2,3 0,2 0,9 2,5 9 75 0,5 15,5
77 PVAd2 4,7 30 0,3 0,3 0,2 0,6 4,7 0,6 1,2 5,3 11 51 1,0 12,1
78 LAd1 5,0 26 0,6 1,0 0,4 0,1 2,7 1,5 1,6 4,2 35 6 1,4 11,8

Continua...

01/12/2016 17:40:49
Continuação.
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ------------------------------- cmolc dm --------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 105
79 LVAdf 4,4 18 0,3 0,5 0,4 1,0 4,8 1,0 2,0 5,7 17 51 1,0 5,6
80 LVd2 5,6 50 0,3 1,5 0,3 0,0 2,0 1,9 1,9 3,9 49 0 1,0 2,4
81 LVe3 5,8 22 0,6 3,7 0,7 0,0 2,2 4,5 4,5 6,7 67 0 1,0 6,7
82 CXbd1 5,1 20 0,3 1,2 0,4 0,4 2,6 1,7 2,1 4,2 39 20 0,8 19,4
83 PAd1 5,0 52 0,6 0,6 0,3 1,0 3,1 1,0 2,0 4,1 25 49 0,5 25,1
84 LVAd3 4,5 66 0,6 0,4 0,3 0,4 5,6 0,9 1,3 6,5 13 32 2,4 6,8
85 LVAe2 5,2 16 0,3 2,0 0,5 0,0 2,2 2,5 2,5 4,7 54 0 0,5 6,1
86 LVe4 5,2 88 0,6 3,2 0,7 0,0 2,7 4,1 4,1 6,8 61 0 1,6 6,7
87 PVAe2 5,4 12 0,3 2,1 0,7 0,0 2,4 2,8 2,8 5,3 54 0 1,1 5,5
88 PVAd2 5,0 26 0,6 1,7 0,8 0,6 4,2 2,6 3,2 6,8 38 19 1,3 20,2
89 PVAd3 4,1 38 1,1 0,4 0,4 1,1 7,9 0,9 2,0 8,8 10 55 2,1 18,3
90 PVAe2 5,5 134 0,3 1,2 0,8 0,0 1,9 2,3 2,3 4,2 56 0 0,5 6,7
91 PVef 6,0 22 0,0 1,8 0,1 0,0 1,5 2,0 2,0 3,4 57 0 0,9 1,8
92 LVd4 4,4 24 0,0 0,7 0,1 0,1 1,8 0,9 1,0 2,6 33 10 1,0 4,7
93 CXbd4 5,3 50 0,3 1,6 0,2 0,0 2,1 1,9 1,9 4,1 48 0 1,0 13,8
94 GXbd2 3,9 16 0 0,5 0,1 1,6 6,9 0,6 2,2 7,5 9 71 0,5 18,3
95 LVAd2 3,8 48 1,1 0,7 0,2 0,4 7,0 1,0 1,4 8,0 13 28 1,6 4,2
96 LVAd2 4,5 34 0,0 0,5 0,1 0,3 1,6 0,7 1,0 2,3 30 30 1,2 19,6
97 PVAd2 5,1 24 0,0 1,2 0,2 0,1 2,0 1,5 1,6 3,4 43 6 0,8 18,3
98 PVAd6 4,8 16 0,0 0,4 0,3 0,1 1,7 0,7 0,8 2,4 30 12 0,7 3,8

Continua...

105
Anexos

01/12/2016 17:40:49
Continuação.

106
Ponto UMP pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem
-3 -3 -1
-- mg dm -- ------------------------------- cmolc dm --------------------------- ----- % ----- dag kg mg dm-3

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 106
99 PVd3 3,2 20 0,3 0,1 0,1 1,7 7,1 0,3 2,0 7,4 3, 87 1,8 12,9
100 CXbd5 4,3 50 0,0 0,5 0,2 1,0 2,9 0,8 1,8 3,7 22 55 1,1 23,6
101 CXbd2 4,4 20 0,3 1,0 0,3 0,1 1,9 1,4 1,5 3,3 42 7 0,2 28,3
102 LVd2 4,5 36 0,3 0,5 0,2 0,3 4,0 0,8 1,1 4,8 16 28 1,4 5,6
103 LVAd1 4,0 16 0,3 0,8 0,1 0,0 3,2 0,9 0,9 4,1 23 0 0,5 3,1
104 PVAe2 4,8 32 0,3 1,5 0,2 0,1 1,5 1,8 1,9 3,3 54 5 0,8 6,1
105 NVd4 5,0 24 0,0 1,0 0,4 0,0 2,1 1,5 1,5 3,5 42 0 0,9 6,7
106 NVe2 5,3 22 0,6 1,8 0,2 0,0 1,4 2,1 2,1 3,5 59 0 1,2 2,1
107 PVAe4 5,3 20 0,3 2,3 0,2 0,0 1,1 2,6 2,6 3,6 70 0 0,4 3,9
108 NVd3 4,0 24 0,3 1,7 0,1 0,1 4,9 1,9 2,0 6,7 28 5 0,8 17,1
109 LVAd4 3,5 36 0,0 0,4 0,2 0,7 8,1 0,7 1,4 8,8 8 50 1,3 5,8
110 LVdf2 4,6 40 0,0 0,5 0,2 0,0 1,9 0,8 0,8 2,7 30 0 1,6 1,7
111 LVd4 4,3 22 0,3 0,4 0,4 1,3 10,1 0,9 2,2 10,9 8 60 3,0 5,6
112 PVAd2 4,4 24 0,0 0,4 0,2 0,8 2,3 0,7 1,5 3,0 22 55 0,9 8,5
113 PVd4 4,4 44 0,3 0,8 0,2 0,3 3,6 1,1 1,4 4,7 24 21 1,8 4,2
114 CXbd5 3,7 22 0,3 0,3 0,2 0,7 4,6 0,6 1,3 5,1 11, 56 1,2 16,4
115 CXbd4 4,4 30 0,6 1,5 0,3 0,4 1,9 1,9 2,3 3,8 49 18 1,3 22,9
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

116 LVdf2 4,8 84 0,3 0,5 0,2 0,0 2,0 0,9 0,9 2,9 32 0 1,2 2,4
117 LVAd2 4,7 22 0,0 1,3 0,2 0,2 2,1 1,6 1,8 3,7 42 11 0,8 11,0
118 LVe6 5,9 18 0,0 2,3 0,5 0,0 1,7 2,9 2,9 4,6 62 0 1,1 3,4

01/12/2016 17:40:49
Anexos

Anexo 4

Análises de Zn, Cu, Fe e Mn do horizonte A dos solos do campus da


Universidade Federal de Lavras.

Ponto UMP Zn Cu Fe Mn Ponto UMP Zn Cu Fe Mn


------ mg dm ------
-3
------ mg dm ------
-3

1 LVe6 4,1 1,1 37,6 53,4 30 CXbd5 1,1 0,6 107,7 56,9
2 LVAe2 5,3 1,2 196,7 32,2 31 CXbe1 4,1 1,6 68,3 70,9
3 PAd2 1,4 1,2 132,6 241,8 32 LVe2 3,2 2,2 21,9 65,0
4 PVAe2 0,6 1,1 146,7 111,4 33 PVd2 5,5 0,5 25,0 36,5
5 PVAd2 1,1 1,4 87,2 73,6 34 NVd1 1,7 1,3 179,3 37,0
6 LVAe1 2,7 1,8 114,6 17,4 35 LVdf2 4,1 2,9 47,0 223,1
7 LAd1 2,9 1,3 152,7 20,2 36 LVd2 27,9 2,5 73,4 143,2
8 LVAd2 1,9 1,4 70,0 37,7 37 PVd4 54,6 1,2 32,5 82,8
9 LVe5 3,2 1,9 83,6 8,7 38 LVdf1 1,6 2,6 56,0 48,5
10 LVd3 7,1 1,6 49,4 12,4 39 LVd4 4,0 1,9 64,9 14,0
11 LAe 2,0 0,9 58,4 11,6 40 LVd4 1,4 2,9 118,6 25,3
12 PVAd5 11,6 0,5 48,0 169,2 41 LVd1 6,6 0,9 27,7 165,8
13 PAd2 5,0 1,6 39,6 275,8 42 CXbd3 1,1 0,2 145,8 88,0
14 LVAd6 5,8 0,9 46,9 19,3 43 CXbe3 0,8 0,7 135,2 29,8
15 LVAd2 2,8 1,3 54,3 19,0 44 PVAd6 1,9 3,9 162,0 212,5
16 LVd3 5,9 1,6 48,0 17,6 45 PVAe1 22,5 3,7 44,4 175,6
17 LVe4 2,2 2,2 212,9 167,4 46 PVAd1 4,1 0,7 25,6 275,0
18 LVAe3 3,5 1,1 167,2 122,4 47 LVdf2 4,4 1,3 22,0 264,3
19 PVe1 13,0 1,9 30,7 157,9 48 LVdf2 1,7 0,8 47,8 14,1
20 PVAd4 21,8 2,6 251,3 91,9 49 LVd4 2,0 1,4 91,8 17,7
21 GXbd2 9,2 2,6 1136,9 92,7 50 LVAe3 1,4 1,1 169,0 16,0
22 GXbd1 1,7 1,0 429,2 104,2 51 LVd3 11,0 1,9 37,3 20,0
23 CXbdf 0,8 2,6 76,9 50,8 52 OXs 1,6 0,7 45,8 16,0
24 LVd2 4,1 3,8 125,5 138,9 53 PVAd6 3,9 2,0 73,2 65,3
25 NVe1 4,2 10,2 112,7 214,7 54 CXbd5 2,0 0,5 54,5 167,7
26 GMbd 3,7 38,6 361,7 49,7 55 RRd 1,3 0,3 71,8 48,0
27 LVd2 3,0 5,5 427,7 27,3 56 LVdf2 1,5 1,4 256,1 14,7
28 GXbd2 7,7 4,7 1167,8 46,0 57 LVAd6 2,1 1,5 184,1 50,7
Continua...

107

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 107 01/12/2016 17:40:49


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto UMP Zn Cu Fe Mn Ponto UMP Zn Cu Fe Mn
------ mg dm ------
-3
------ mg dm ------
-3

29 LVd4 2,8 1,2 152,4 57,4 58 LVAd4 1,4 0,7 157,5 19,1
59 LVd4 2,0 1,5 117,2 28,7 89 PVAd3 2,2 0,1 32,3 255,8
60 PVAd7 9,1 2,8 69,2 17,2 90 PVAe2 2,6 0,4 28,5 75,9
61 LVAd5 7,6 1,3 30,9 22,9 91 PVef 0,9 1,7 114,8 5,2
62 CXbd5 2,5 0,5 140,0 132,3 92 LVd4 0,0 2,0 100,5 8,3
63 LVAd2 0,6 1,3 185,5 10,4 93 CXbd4 0,2 1,7 90,9 25,5
64 LVef 7,6 5,5 26,0 120,8 94 GXbd2 2,2 1,0 319,0 28,3
65 LVd4 14,9 0,4 42,6 129,7 95 LVAd2 0,2 1,8 104,8 86,0
66 PVAe3 2,3 0,5 10,6 132,5 96 LVAd2 0,3 1,1 273,8 19,9
67 PVAe3 3,2 1,8 335,0 267,9 97 PVAd2 0,8 5,5 272,2 110,0
68 CXbe2 0,1 0,4 62,2 71,7 98 PVAd6 0,4 1,9 134,4 45,8
69 LAd2 1,9 3,3 32,0 33,9 99 PVd3 1,4 2,7 45,5 111,7
70 PVAd2 3,3 2,3 62,0 41,5 100 CXbd5 2,8 2,7 48,9 223,8
71 LVd4 3,7 0,2 45,9 42,1 101 CXbd2 1,6 1,6 53,4 128,0
72 LVd4 3,5 0,6 62,9 52,2 102 LVd2 2,1 1,7 81,8 15,2
73 NVd2 1,3 1,9 70,3 262,0 103 LVAd1 5,1 4,2 49,1 13,0
74 PVe2 3,7 3,0 76,2 112,3 104 PVAe2 0,2 2,2 128,6 7,9
75 LVe1 13,0 4,0 194,2 234,5 105 NVd4 2,2 1,6 149,7 44,4
76 PVd1 9,3 0,6 105,9 217,9 106 NVe2 5,6 2,8 389,1 115,6
77 PVAd2 3,9 0,5 36,4 107,1 107 PVAe4 0,4 1,6 306,2 59,0
78 LAd1 7,5 1,6 57,5 14,8 108 NVd3 0,5 0,9 85,3 59,6
79 LVAdf 1,6 0,1 64,2 25,3 109 LVAd4 5,9 3,0 47,6 163,1
80 LVd2 3,1 0,2 57,0 249,3 110 LVdf2 1,8 1,6 344,9 65,6
81 LVe3 5,9 3,2 106,3 137,1 111 LVd4 1,5 4,5 58,0 62,6
82 CXbd1 7,0 1,3 45,8 179,4 112 PVAd2 1,5 2,4 39,6 15,3
83 PAd1 2,8 0,4 53,8 159,2 113 PVd4 1,2 2,9 92,6 83,3
84 LVAd3 5,3 0,7 31,0 136,8 114 CXbd5 0,2 1,6 291,2 23,2
85 LVAe2 0,3 0,9 68,8 50,1 115 CXbd4 0,2 1,5 208,0 28,9
86 LVe4 8,4 1,7 67,9 201,8 116 LVdf2 1,0 1,9 163,6 13,6
87 PVAe2 4,2 2,3 98,5 194,5 117 LVAd2 1,0 2,1 47,1 112,1
88 PVAd2 5,6 0,7 41,2 199,4 118 LVe6 0,2 2,1 25,0 66,5

108

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Anexos

Anexo 5

Análises de Zn, Cu, Fe e Mn do horizonte B (ou C) dos solos do campus da


Universidade Federal de Lavras.

Ponto UMP Zn Cu Fe Mn Ponto UMP Zn Cu Fe Mn


------ mg dm ------
-3
------ mg dm ------
-3

1 LVe6 0,1 0,6 12,0 153,3 30 CXbd5 0,4 1,0 141,8 10,5
2 LVAe2 0,2 0,5 42,1 8,2 31 CXbe1 0,4 1,8 163,8 36,1
3 PAd2 0,0 0,4 62,8 6,8 32 LVe2 0,4 1,4 45,6 37,0
4 PVAe2 0,1 0,6 31,3 3,2 33 PVd2 0,3 1,3 34,9 3,3
5 PVAd2 0,3 0,9 135,4 24,8 34 NVd1 0,1 1,6 34,1 3,5
6 LVAe1 0,1 1,2 28,3 4,6 35 LVdf2 1,1 8,7 52,5 116,2
7 LAd1 0,1 0,3 22,5 2,4 36 LVd2 0,5 7,3 61,7 24,6
8 LVAd2 0,1 0,6 21,6 1,9 37 PVd4 0,4 4,5 58,6 19,4
9 LVe5 0,1 1,5 38,2 5,1 38 LVdf1 0,3 5,2 49,8 14,0
10 LVd3 0,5 1,4 31,1 2,0 39 LVd4 0,4 3,1 48,8 5,9
11 LAe 0,1 0,5 36,4 1,8 40 LVd4 0,6 3,9 97,2 18,2
12 PVAd5 0,1 1,1 21,0 12,2 41 LVd1 0,3 5,0 88,8 27,7
13 PAd2 0,0 1,8 12,2 7,2 42 CXbd3 0,4 0,5 274,6 9,2
14 LVAd6 0,1 0,7 12,9 3,4 43 CXbe3 0,1 1,2 118,0 4,4
15 LVAd2 0,1 0,9 19,4 1,6 44 PVAd6 0,2 2,9 53,2 14,0
16 LVd3 0,1 1,7 32,3 4,8 45 PVAe1 2,4 5,9 78,2 153,9
17 LVe4 0,4 2,0 54,1 49,5 46 PVAd1 0,3 2,7 127,7 75,5
18 LVAe3 0,1 0,8 32,8 27,8 47 LVdf2 0,4 4,9 50,0 13,1
19 PVe1 0,3 7,6 46,1 24,7 48 LVdf2 0,3 2,0 45,3 5,0
20 PVAd4 6,1 0,1 446,6 4,0 49 LVd4 0,1 2,7 34,3 2,7
21 GXbd2 6,4 2,6 714,8 53,0 50 LVAe3 0,2 2,1 103,5 4,1
22 GXbd1 1,1 1,9 800,5 31,5 51 LVd3 0,4 3,1 61,8 2,5
23 CXbdf 1,1 4,0 102,5 385,8 52 OXs 0,2 0,8 3,7 1,7
24 LVd2 0,3 5,5 69,5 61,3 53 PVAd6 0,3 1,0 76,6 23,5
25 NVe1 0,2 5,0 76,6 23,1 54 CXbd5 0,6 1,3 250,3 104,1
26 GMbd 1,8 39,2 525,8 20,2 55 RRd 0,5 1,4 88,5 38,4
27 LVd2 0,9 4,2 167,8 93,9 56 LVdf2 0,4 2,3 123,8 4,5
28 GXbd2 2,5 11,2 607,0 36,1 57 LVAd6 0,1 3,5 145,7 10,1
Continua...

109

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 109 01/12/2016 17:40:50


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto UMP Zn Cu Fe Mn Ponto UMP Zn Cu Fe Mn
------ mg dm-3 ------ ------ mg dm-3 ------
29 LVd4 0,4 2,2 34,7 43,5 58 LVAd4 0,5 1,9 223,0 9,8
59 LVd4 0,1 2,0 94,2 6,0 89 PVAd3 0,2 0,8 90,5 17,8
60 PVAd7 0,1 1,5 68,1 6,3 90 PVAe2 0,1 1,4 26,4 15,6
61 LVAd5 0,5 3,0 108,2 10,0 91 PVef 0,1 1,5 39,8 0,8
62 CXbd5 0,7 0,8 263,8 19,3 92 LVd4 0,1 1,6 35,8 1,7
63 LVAd2 0,2 1,8 67,6 2,1 93 CXbd4 0,2 2,0 36,0 3,9
64 LVef 0,1 6,8 60,8 40,9 94 GXbd2 1,2 1,8 705,0 14,1
65 LVd4 12,1 1,4 72,3 45,7 95 LVAd2 0,1 1,2 26,9 5,7
66 PVAe3 0,3 4,2 50,8 41,1 96 LVAd2 0,0 1,2 53,8 3,7
67 PVAe3 0,8 4,4 56,6 114,4 97 PVAd2 0,0 4,4 59,8 33,0
68 CXbe2 0,1 1,1 27,1 11,9 98 PVAd6 0,1 1,5 23,2 2,9
69 LAd2 0,7 2,2 58,7 8,8 99 PVd3 0,1 2,6 29,0 7,8
70 PVAd2 2,6 2,0 109,6 10,4 100 CXbd5 0,3 3,6 67,1 56,5
71 LVd4 1,4 1,9 71,9 7,3 101 CXbd2 0,1 1,2 27,5 6,6
72 LVd4 0,7 2,2 62,5 30,2 102 LVd2 0,0 1,5 43,1 2,0
73 NVd2 0,0 3,6 105,4 76,3 103 LVAd1 0,1 2,9 30,2 2,5
74 PVe2 0,7 3,8 54,3 35,5 104 PVAe2 0,3 2,4 87,6 5,8
75 LVe1 0,8 5,5 84,4 43,0 105 NVd4 0,2 1,0 31,4 1,9
76 PVd1 0,0 1,2 21,4 1,2 106 NVe2 0,3 4,1 45,1 15,8
77 PVAd2 0,2 2,0 62,1 13,8 107 PVAe4 0,1 1,0 184,7 1,3
78 LAd1 0,1 1,5 45,2 1,9 108 NVd3 0,3 0,7 137,4 16,6
79 LVAdf 0,1 1,3 50,3 3,3 109 LVAd4 0,3 6,2 42,3 14,4
80 LVd2 0,2 2,8 71,4 47,4 110 LVdf2 0,1 1,1 43,6 3,8
81 LVe3 2,4 5,8 120,9 75,5 111 LVd4 0,2 7,0 79,2 22,1
82 CXbd1 0,1 6,7 91,7 84,2 112 PVAd2 0,4 1,7 30,2 3,1
83 PAd1 0,2 0,9 79,0 33,4 113 PVd4 0,6 2,3 56,1 48,5
84 LVAd3 0,1 3,7 105,7 59,5 114 CXbd5 0,1 0,6 22,7 0,7
85 LVAe2 0,1 1,8 27,6 8,0 115 CXbd4 0,1 0,9 12,6 1,1
86 LVe4 1,1 3,1 171,9 107,5 116 LVdf2 0,0 0,7 14,6 1,5
87 PVAe2 0,3 4,3 79,0 62,8 117 LVAd2 0,0 1,8 43,8 56,6
88 PVAd2 0,1 1,7 109,3 70,7 118 LVe6 0,2 2,3 16,9 26,9

110

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 110 01/12/2016 17:40:50


Anexos

Anexo 6

Análises granulométricas do horizonte A dos solos do campus da Universidade


Federal de Lavras.

Ponto UMP Argila Silte Areia (Grossa) Areia (Fina)


--------------------------- % ------------------------------
1 LVe6 55 9 24 12
2 LVAe2 41 21 28 10
3 PAd2 35 16 38 11
4 PVAe2 41 24 23 12
5 PVAd2 41 24 20 15
6 LVAe1 45 14 27 14
7 LAd1 45 13 27 15
8 LVAd2 45 13 31 11
9 LVe5 51 17 21 11
10 LVd3 56 12 18 14
11 LAe 49 15 24 12
12 PVAd5 35 22 34 9
13 PAd2 39 18 33 10
14 LVAd6 45 14 26 15
15 LVAd2 53 22 15 10
16 LVd3 50 22 17 11
17 LVe4 37 23 30 10
18 LVAe3 35 19 33 13
19 PVe1 33 35 24 8
20 PVAd4 37 29 19 15
21 GXbd2 47 26 16 11
22 GXbd1 32 20 35 13
23 CXbdf 53 21 14 12
24 LVd2 46 32 12 10
25 NVe1 54 31 8 7
26 GMbd 51 37 6 6
27 LVd2 54 39 4 3
28 GXbd2 36 17 35 12
Continua...

111

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 111 01/12/2016 17:40:50


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto UMP Argila Silte Areia (Grossa) Areia (Fina)
--------------------------- % ------------------------------
29 LVd4 47 31 16 6
30 CXbd5 31 23 34 12
31 CXbe1 32 24 30 14
32 LVe2 42 23 22 13
33 PVd2 52 20 18 10
34 NVd1 38 18 28 16
35 LVdf2 54 33 8 5
36 LVd2 45 44 5 6
37 PVd4 34 46 13 7
38 LVdf1 44 42 8 6
39 LVd4 61 26 8 5
40 LVd4 62 29 5 4
41 LVd1 40 28 18 14
42 CXbd3 33 30 26 11
43 CXbe3 35 16 30 19
44 PVAd6 40 26 25 9
45 PVAe1 34 24 27 15
46 PVAd1 30 22 33 15
47 LVdf2 54 26 13 7
48 LVdf2 52 34 8 6
49 LVd4 60 20 12 8
50 LVAe3 60 24 9 7
51 LVd3 54 24 14 8
52 OXs 30 43 22 5
53 PVAd6 54 14 21 11
54 CXbd5 30 31 27 12
55 RRd 29 35 22 14
56 LVdf2 73 14 8 5
57 LVAd6 50 23 17 10
58 LVAd4 38 16 35 11
59 LVd4 62 23 10 5
Continua...

112

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 112 01/12/2016 17:40:50


Anexos

Continuação.
Ponto UMP Argila Silte Areia (Grossa) Areia (Fina)
--------------------------- % ------------------------------
60 PVAd7 44 24 22 10
61 LVAd5 50 29 13 8
62 CXbd5 32 24 27 17
63 LVAd2 52 15 21 12
64 LVef 51 35 6 8
65 LVd4 54 23 14 9
66 PVAe3 42 34 16 8
67 PVAe3 30 30 23 17
68 CXbe2 49 7 29 15
69 LAd2 57 15 18 10
70 PVAd4 42 8 32 18
71 LVd4 46 29 14 11
72 LVd4 62 17 12 9
73 NVd2 51 22 16 11
74 PVe2 39 21 23 17
75 LVe1 43 25 18 14
76 PVd1 27 23 37 13
77 PVAd2 39 15 33 13
78 LAd1 48 7 32 13
79 LVAdf 41 11 30 18
80 LVd2 43 32 15 10
81 LVe3 38 31 19 12
82 CXbd1 24 25 40 11
83 PAd1 19 21 44 16
84 LVAd3 46 21 22 11
85 LVAe2 39 16 29 16
86 LVe4 37 19 33 11
87 PVAe2 33 13 41 13
88 PVAd2 46 25 21 8
89 PVAd3 39 5 44 12
90 PVAe2 30 13 37 20
Continua...

113

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 113 01/12/2016 17:40:50


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto UMP Argila Silte Areia Total
----------------------------------%-----------------------------------
91 PVef 45 16 39
92 LVd4 59 15 26
93 CXbd4 41 16 43
94 GXbd2 46 20 34
95 LVAd2 48 9 43
96 LVAd2 51 12 37
97 PVAd2 37 13 50
98 PVAd6 36 12 52
99 PVd3 44 14 42
100 CXbd5 38 19 43
101 CXbd2 33 16 51
102 LVd2 42 40 18
103 LVAd1 45 11 44
104 PVAe2 41 14 45
105 NVd4 54 16 30
106 NVe2 50 29 21
107 PVAe4 35 15 50
108 NVd3 53 10 37
109 LVAd4 56 2 42
110 LVdf2 66 19 15
111 LVd4 70 8 22
112 PVAd2 44 16 40
113 PVd4 35 24 41
114 CXbd5 38 18 44
115 CXbd4 30 14 56
116 LVdf2 53 35 12
117 LVAd2 43 15 42
118 LVe6 63 15 22

114

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Anexos

Anexo 7

Análises granulométricas do horizonte B (ou C) dos solos do campus da


Universidade Federal de Lavras.

Ponto UMP Argila Silte Areia (Grossa) Areia (Fina)


----------------------------- % ---------------------------------
1 LVe6 71 5 15 9
2 LVAe2 49 16 26 9
3 PAd2 55 7 30 8
4 PVAe2 60 13 20 7
5 PVAd2 50 11 25 14
6 LVAe1 55 12 22 11
7 LAd1 54 11 24 11
8 LVAd2 60 6 26 8
9 LVe5 59 10 21 10
10 LVd3 65 4 18 13
11 LAe 54 6 29 11
12 PVAd5 65 8 19 8
13 PAd2 59 6 29 6
14 LVAd6 64 6 19 11
15 LVAd2 58 18 15 9
16 LVd3 62 10 18 10
17 LVe4 45 22 26 7
18 LVAe3 46 6 36 12
19 PVe1 63 18 11 8
20 PVAd4 58 0 30 12
21 GXbd2 39 10 43 8
22 GXbd1 32 5 53 10
23 CXbdf 57 18 15 10
24 LVd2 56 18 16 10
25 NVe1 46 38 8 8
26 GMbd 37 28 23 12
27 LVd2 59 23 11 7
28 GXbd2 67 14 13 6
Continua...

115

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 115 01/12/2016 17:40:50


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto UMP Argila Silte Areia (Grossa) Areia (Fina)
----------------------------- % ---------------------------------
29 LVd4 58 17 18 7
30 CXbd5 38 20 30 12
31 CXbe1 40 20 28 12
32 LVe2 50 15 23 12
33 PVd2 60 8 19 13
34 NVd1 44 18 23 15
35 LVdf2 63 19 10 8
36 LVd2 56 33 5 6
37 PVd4 62 18 13 7
38 LVdf1 59 27 8 6
39 LVd4 72 15 8 5
40 LVd4 64 25 6 5
41 LVd1 54 22 14 10
42 CXbd3 37 21 29 13
43 CXbe3 46 10 29 15
44 PVAd6 76 5 14 5
45 PVAe1 57 10 19 14
46 PVAd1 41 8 36 15
47 LVdf2 75 10 9 6
48 LVdf2 71 14 9 6
49 LVd4 69 11 11 9
50 LVAe3 69 11 12 8
51 LVd3 69 11 13 7
52 OXs - - - -
53 PVAd6 67 6 16 11
54 CXbd5 49 10 29 12
55 RRd 41 17 27 15
56 LVdf2 75 12 7 6
57 LVAd6 61 15 13 11
58 LVAd4 48 13 28 11
57 LVAd6 61 15 13 11
58 LVAd4 48 13 28 11
Continua...

116

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 116 01/12/2016 17:40:50


Anexos

Continuação.
Ponto UMP Argila Silte Areia (Grossa) Areia (Fina)
----------------------------- % ---------------------------------
59 LVd4 72 12 10 6
60 PVAd7 64 6 21 9
61 LVAd5 65 17 11 7
62 CXbd5 36 17 32 15
63 LVAd2 60 10 18 12
64 LVef 63 25 5 7
65 LVd4 67 10 13 10
66 PVAe3 65 18 10 7
67 PVAe3 69 5 17 9
68 CXbe2 40 25 23 12
69 LAd2 66 13 14 7
70 PVAd4 46 11 25 18
71 LVd4 69 8 13 10
72 LVd4 67 9 13 11
73 NVd2 51 17 21 11
74 PVe2 60 14 15 11
75 LVe1 48 33 11 8
76 PVd1 29 37 20 14
77 PVAd2 45 12 30 13
78 LAd1 45 18 24 13
79 LVAdf 56 16 16 12
80 LVd2 56 26 11 7
81 LVe3 44 26 19 11
82 CXbd1 29 22 38 11
83 PAd1 37 4 42 17
84 LVAd3 45 19 24 12
85 LVAe2 56 16 17 11
86 LVe4 43 23 23 11
87 PVAe2 54 10 26 10
88 PVAd2 45 16 26 13
89 PVAd3 45 8 31 16
90 PVAe2 56 10 19 15
Continua...

117

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 117 01/12/2016 17:40:51


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Continuação.
Ponto UMP Argila Silte Areia Total
----------------------------- % ---------------------------------
91 PVef 58 29 13
92 LVd4 61 16 23
93 CXbd4 50 19 31
94 GXbd2 34 12 54
95 LVAd2 51 8 41
96 LVAd2 50 13 37
97 PVAd2 52 11 37
98 PVAd6 68 5 27
99 PVd3 38 30 32
100 CXbd5 37 31 32
101 CXbd2 17 39 44
102 LVd2 46 37 17
103 LVAd1 58 12 30
104 PVAe2 57 13 30
105 NVd4 63 16 21
106 NVe2 54 27 19
107 PVAe4 61 12 27
108 NVd3 43 11 46
109 LVAd4 72 11 17
110 LVdf2 72 16 12
111 LVd4 73 7 20
112 PVAd2 50 20 30
113 PVd4 75 13 12
114 CXbd5 38 14 48
115 CXbd4 36 13 51
116 LVdf2 73 18 9
117 LVAd2 57 10 33
118 LVe6 70 9 21

118

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 118 01/12/2016 17:40:51


Anexo 8

Latossolo Vermelho Distroférrico típico (Foto 1: Anexo 22).

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 119
Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7652415; Longitude: 502239.

Anexo 8.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Latossolo Vermelho Distroférrico
típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
-3 -3 -1 -1
- mg dm - ------------------------ cmolc dm -------------------- --- % ---- dag kg mg L x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 5,2 82 0,3 1,7 1,3 0,2 4,9 3,2 3,4 8,1 40 6 3,7 4,9 246
BA 10-30 5,3 26 0,0 0,3 0,4 0,2 3,3 0,8 1,0 4,1 19 21 2,2 3,5 259
Bw1 30-50 4,9 20 0,0 0,2 0,2 0,0 2,4 0,5 0,5 2,9 16 0 1,4 2,3 271
Bw2 50-80 5,3 16 0,0 0,2 0,2 0,0 1,8 0,4 0,4 2,2 20 0 1,0 0,8 277
Bw3 80-100+ 5,5 16 0,0 0,2 0,3 0,0 1,4 0,5 0,5 1,9 28 0 0,8 0,6 273
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

Anexo 8.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Latossolo Vermelho Distroférrico típico.
Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia
------------------------------------------------ % ------------------------------------------------
A 0-10 70 11 19
BA 10-30 74 11 15
Bw1 30-50 74 11 15
Bw2 50-80 69 17 14
Bw3 80-100+ 69 16 15

119
Anexos

01/12/2016 17:40:51
Anexo 8.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Latossolo Vermelho Distroférrico típico.

120
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
--------------------------------- % ------------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 120
A 0-10 13,51 26,46 20,23 1,98 0,071 0,87 0,58 2,05
Bw3 80-100+ 10,79 28,89 23,97 2,46 0,026 0,64 0,42 1,97

Anexo 9

Latossolo Vermelho Distrófico típico.


Coordenadas (UTM. Fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651885; Longitude: 503076.

Anexo 9.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Latossolo Vermelho Distrófico
típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
-3 -3 -1 -1
- mg dm - ----------------------- cmolc dm ------------------- --- % ---- dag kg mg L x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 4,8 52,0 0,8 2,6 0,5 0,1 2,1 3,2 3,3 5,3 61 3 2,9 15,5 21
BA 10-25 4,9 28,0 0,3 1,5 0,2 0,1 4,7 1,8 1,9 6,5 27 5 2,0 13,8 23
Bw1 25-40 4,8 30,0 0,0 1,3 0,2 0,1 3,0 1,6 1,7 4,6 34 6 1,8 7,4 22
Bw2 40-80 4,5 26,0 0,0 0,9 0,2 0,1 3,8 1,2 1,3 5,0 23 8 1,2 6,5 21
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Bw3 80-100+ 4,4 24,0 0,0 0,7 0,1 0,1 1,8 0,9 1,0 2,6 33 10 1,0 4,7 23
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

01/12/2016 17:40:51
Anexo 9.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Latossolo Vermelho Distrófico típico.

Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia


  ----------------------------------------------- % ----------------------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 121
A 0-10 59 15 26
BA 10-25 61 15 24
Bw1 25-40 59 16 25
Bw2 40-80 60 15 25
Bw3 80-100+ 61 16 23

Anexo 9.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Latossolo Vermelho Distrófico típico.

Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3


----------------------------- % ------------------------------
A 0-10 19,28 24,21 10,84 1,54 0,100 1,35 1,05 3,51
Bw3 80-100+ 19,61 25,87 12,09 1,797 0,059 1,29 0,99 3,36

121
Anexos

01/12/2016 17:40:51
Anexo 10

122
Latossolo Vermelho Eutrófico típico.

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 122
Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651255; Longitude: 503133.

Anexo 10.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Latossolo Vermelho Eutrófico típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
--- mg dm-3-- ----------------------- cmolc dm-3 ------------------- --- % --- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
A 0-15 4,4 24,0 0,6 2,6 0,5 0,1 6,8 3,2 3,3 10,0 32 3 2,1 6,3 85
AB 15-25 4,6 26,0 0,8 2,5 0,6 0,1 4,4 3,2 3,3 7,6 42 3 2,0 6,3 97
Bw1 25-40 5,5 32,0 0,8 2,7 0,9 0,0 1,8 3,7 3,7 5,5 67 0 3,0 7,0 66
Bw2 40-70 5,9 20,0 0,0 2,6 0,7 0,0 1,8 3,4 3,4 5,2 65 0 1,6 4,4 91
Bw3 70-100+ 5,9 18,0 0,0 2,3 0,5 0,0 1,7 2,9 2,9 4,6 62 0 1,1 3,4 96
1
SM: Suscetibilidade magnética.

Anexo 10.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Latossolo Vermelho Eutrófico típico.

Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia


  ---------------------------------------- % -----------------------------------------
A 0-15 59 14 27
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

AB 15-25 57 18 25
Bw1 25-40 57 19 24
Bw2 40-70 69 9 22
Bw3 70-100+ 70 9 21

01/12/2016 17:40:51
Anexo 11

Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico (Foto 2: Anexo 23).

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 123
Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651669; Longitude: 502803.

Anexo 11.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Latossolo Vermelho-Amarelo
Distrófico típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
-3 -3 -1 -1
-- mg dm -- ------------------------ cmolc dm -------------------- --- % ---- dag kg mg L x 10-7 m3 kg-1
A 0-22 4,9 90 0,8 1,7 0,4 0,3 4,6 2,3 2,6 7,0 34 11 2,0 15,0 5,3
AB 22-25 5,1 42 0,0 1,5 0,3 0,0 1,6 1,9 1,9 3,6 54 0 0,7 7,6 4,6
Bw1 25-60 4,9 42 0,0 1,0 0,3 0,1 4,2 1,4 1,5 5,6 25 7 0,5 6,8 3,9
Bw2 60-85 4,7 50 0,0 0,6 0,2 0,1 2,7 0,9 1,0 3,6 26 10 0,3 4,7 3,3
Bw3 85-100+ 4,8 76 0,3 0,9 0,3 0,0 3,4 1,4 1,4 4,8 29 0 0,3 6,0 3,9
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

Anexo 11.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.

Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia


  ----------------------- % -------------------------
A 0-22 47 9 44
AB 22-25 63 8 29
Bw1 25-60 63 7 30
Bw2 60-85 60 8 32
Bw3 85-100+ 61 6 33

123
Anexos

01/12/2016 17:40:51
Anexo 11.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.

124
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
------------------------------- % ------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 124
A 0-22 16,80 20,82 3,88 0,81 0,040 1,37 1,23 8,43
Bw3 85-100+ 19,38 24,11 5,49 0,74 0,044 1,37 1,19 6,89

Anexo 12

Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.


Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651884; Longitude: 502510.

Anexo 12.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Latossolo Vermelho-Amarelo
Distrófico típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
- mg dm-3- ------------------------ cmolc dm-3 --------------------- --- % --- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 3,8 66,0 1,1 1,0 0,5 0,3 4,8 1,7 2,0 6,4 26 15 1,4 11,8 21
BA 10-25 4,5 116,0 1,1 1,1 0,4 0,1 1,9 1,8 1,9 3,7 49 5 1,3 5,6 26
Bw1 25-60 4,5 44,0 0,8 0,9 0,2 0,1 4,5 1,2 1,3 5,7 21 8 0,8 6,5 24
Bw2 60-80 4,4 48,0 0,8 0,9 0,2 0,2 3,4 1,2 1,4 4,6 27 14 1,1 3,5 25
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Bw3 80-100+ 3,8 48,0 1,1 0,7 0,2 0,4 7,0 1,0 1,4 8,0 13 28 1,6 4,2 20
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

01/12/2016 17:40:51
Anexo 12.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.

Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia


------------------------------------ % -------------------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 125
A 0-10 48 9 43
BA 10-25 61 9 30
Bw1 25-60 60 8 32
Bw2 60-80 61 6 33
Bw3 80-100+ 51 8 41

Anexo 13

Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.


Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651600; Longitude: 502743.

Anexo 13.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Latossolo Vermelho-
Amarelo Distrófico típico.

Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
- mg dm-3- ----------------------- cmolc dm-3 ------------------- --- % --- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 5,1 64,0 1,1 2,7 0,7 0,1 2,2 3,6 3,7 5,8 62 3 2.5 24.0 2,6
AB 10-15 4,8 22,0 0,3 1,6 0,2 0,1 3,1 1,9 2,0 4,9 38 5 1.2 15.0 3,4
Bw1 15-30 5,1 20,0 0,3 1,7 0,2 0,0 1,7 2,0 2,0 3,6 54 0 1.0 11.4 3,2
Bw2 30-65 5,2 16,0 0,3 1,3 0,1 0,0 2,7 1,4 1,4 4,1 35 0 0.5 4.6 3,2
Bw3 65-100+ 4,0 16,0 0,3 0,8 0,1 0,0 3,2 0,9 0,9 4,1 23 0 0.5 3.1 4,0
1

125
Anexos

S.M.: Suscetibilidade magnética.

01/12/2016 17:40:51
Anexo 13.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.

126
Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia
--------------------------------------- % ------------------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 126
A 0-10 45 11 44
AB 10-15 54 10 36
Bw1 15-30 54 9 37
Bw2 30-65 51 10 39
Bw3 65-100+ 58 12 30

Anexo 13.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
------------------------------- % ------------------------------
A 0-10 15,9 19,8 4,2 0,8 0,047 1,36 1,20 7,42
B 65-100+ 17,5 28,8 5,8 0,9 0,034 1,03 0,92 7,79
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

01/12/2016 17:40:51
Anexo 14

Argissolo Vermelho Distrófico típico (Foto 3: Anexo 24).

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 127
Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7652328; Longitude: 502136.

Anexo 14.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Argissolo Vermelho Distrófico
típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
- mg dm-3- ----------------------- cmolc dm-3 --------------------- --- % ---- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
A 0-20 3,8 38,0 2,9 0,4 0,2 1,5 5,8 0,7 2,2 6,5 11 68 1,9 15,9 7,7
Bt1 20-40 3,6 38,0 1,1 0,6 0,3 1,5 11,0 1,0 2,5 12,0 8 60 1,4 14,2 9,9
Bt2 40-80 3,8 34,0 0,8 0,7 0,4 1,5 6,2 1,2 2,7 7,4 16 56 1,2 5,6 7,5
BC1 80-100 3,9 28,0 0,6 0,5 0,2 1,5 9,3 0,8 2,3 10,1 8 66 0,2 14,2 5,9
BC2 100-120+ 3,2 20,0 0,3 0,1 0,1 1,7 7,1 0,3 2,0 7,4 3 87 1,8 12,9 4,6
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

127
Anexos

01/12/2016 17:40:51
Anexo 14.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Argissolo Vermelho Distrófico típico.

128
Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia
---------------------------------------------- % ---------------------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 128
A 0-20 44 14 42
Bt1 20-40 55 17 28
Bt2 40-80 53 21 26
BC1 80-100 47 24 29
BC2 100-120+ 38 30 32

Anexo 14.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Argissolo Vermelho Distrófico típico.
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O 5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
----------------------------------- % ----------------------------------
A 0-20 20,20 18,71 7,34 0,76 0,040 1,84 1,47 4,00
Bt2 40-80 24,87 25,00 4,80 0,62 0,023 1,69 1,51 8,18
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

01/12/2016 17:40:51
Anexo 15

Argissolo Vermelho Eutroférrico típico.

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 129
Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7652202; Longitude: 502904.

Anexo 15.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Argissolo Vermelho Eutroférrico
típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
      - mg dm-3- ------------------------- cmolc dm-3 --------------------- --- % --- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 6,4 84,0 0,6 3,3 0,3 0,0 1,8 3,8 3,8 5,6 68 0 2,4 13,8 117
BA 10-25 6,5 60,0 0,0 3,0 0,2 0,0 0,9 3,4 3,4 4,3 78 0 1,8 1,7 252
Bt1 25-50 6,8 32,0 0,0 2,8 0,1 0,0 1,6 3,0 3,0 4,5 66 0 1,3 1,3 254
Bt2 50-70 5,7 26,0 0,0 2,3 0,1 0,0 1,7 2,5 2,5 4,2 59 0 1,1 1,3 248
Bt3 70-100+ 6,0 22,0 0,0 1,8 0,1 0,0 1,5 2,0 2,0 3,4 57 0 0,9 1,8 264
1
SM: Suscetibilidade magnética.

Anexo 15.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Argissolo Vermelho Eutroférrico típico.
Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia
    ---------------------------------------------- % --------------------------------------------------
A 0-10 45 16 39
BA 10-25 54 34 12
Bt1 25-50 56 32 12
Bt2 50-70 56 33 11
Bt3 70-100+ 58 29 13

129
Anexos

01/12/2016 17:40:52
Anexo 15.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Argissolo Vermelho Eutroférrico típico.

130
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
----------------------------------- % -----------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 130
A 0-10 11,74 17,24 17,73 1,50 0,29 1,16 0,70 1,53
Bt3 70-100+ 17,53 25,55 30,27 1,88 0,11 1,17 0,66 1,30

Anexo 16

Argissolo Amarelo Distrófico típico (Foto 5: Anexo 26).


Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651888; Longitude: 502581.

Anexo 16.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Argissolo Amarelo Distrófico
típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
- mg dm-3- --------------------- cmolc dm-3 ------------------- ---- % ---- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 4,9 60,0 1,4 1,9 0,8 0,2 3,0 2,9 3,1 5,8 49 7 2,4 19,4 8,5
AB 10-30 4,2 26,0 0,3 0,6 0,3 0,5 5,7 1,0 1,5 6,7 15 34 1,1 15,5 5,5
BA 30-50 4,2 18,0 0,0 1,0 0,3 0,3 2,8 1,4 1,7 4,2 32 18 0,5 7,0 3,8
Bt1 50-70 4,5 16,0 0,3 1,5 0,2 0,1 3,9 1,7 1,8 5,6 31 5 0,4 15,5 2,9
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Bt2 70-100+ 3,9 22,0 0,6 1,7 0,2 0,1 4,2 2,0 2,1 6,2 32 5 0,4 16,9 2,3
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

01/12/2016 17:40:52
Anexo 16.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Argissolo Amarelo Distrófico típico.
Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia
-------------------- % ---------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 131
A 0-10 43 7 50
AB 10-30 45 6 49
BA 30-50 58 10 32
Bt1 50-70 60 8 32
Bt2 70-100+ 60 7 33

Anexo 16.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Argissolo Amarelo Distrófico típico.

Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3


------------------------------- % ------------------------
A 0-20 13,19 16,61 5,70 1,47 0,066 1,35 1,11 4,58
Bt2 70-100+ 20,32 24,42 6,38 1,30 0,051 1,42 1,21 6,01

131
Anexos

01/12/2016 17:40:52
Anexo 17

132
Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico (Foto 6: Anexo 27).

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 132
Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651888; Longitude: 502581.

Anexo 17.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
- mg dm-3- -------------------- cmolc dm-3 ---------------------- --- % --- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 3,5 54,0 1,1 0,3 0,2 1,0 9,0 0,6 1,6 9,6 7 61 0,8 15,9 1,8
BA 10-20 4,0 34,0 0,3 0,3 0,1 0,5 2,6 0,5 1,0 3,1 16 50 0,3 17,9 1,5
Bi 20-40 4,5 20,0 0,0 1,1 0,1 0,1 3,0 1,3 1,4 4,2 29 7 0,1 22,9 0,6
BC 40-60 4,8 18,0 0,0 1,2 0,2 0,1 1,4 1,5 1,6 2,8 52 6 0,1 33,1 0,5
C 60-120+ 4,4 20,0 0,3 1,0 0,3 0,1 1,9 1,4 1,5 3,3 42 7 0,2 28,3 0,7
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

Anexo 17.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico.

Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia


------------------- % ------------------
A 0-10 33 16 51
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

BA 10-20 38 22 40
Bi 20-40 33 27 40
BC 40-60 17 38 45
C 60-120+ 17 39 44

01/12/2016 17:40:52
Anexo 17.3 - Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico.
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
------------------------------ % --------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 133
A 0-10 14,86 20,42 3,95 0,57 0,054 1,24 1,10 8,11
Bi 20-40 21,46 24,39 3,52 0,59 0,036 1,50 1,37 10,87

Anexo 18

Nitossolo Vermelho Distrófico típico (Foto 7: Anexo 28).


Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7653487; Longitude: 503422.

Anexo 18.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Nitossolo Vermelho Distrófico
típico.
Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
-3 -3 -1 -1
- mg dm - -------------------- cmolc dm ----------------- --- % --- dag kg mg L x 10-7 m3 kg-1
A 0-10 3,7 66,0 1,1 1,8 0,7 0,3 7,7 2,7 3,0 10,4 26 10 2,1 13,3 59
AB 10-25 4,4 34,0 1,1 2,6 0,7 0,2 3,6 3,4 3,6 7,0 49 6 2,1 14,2 48
BA 25-40 4,5 30,0 0,8 2,4 0,6 0,1 6,4 3,1 3,2 9,5 33 3 1,6 14,2 39
Bt1 40-80 4,6 32,0 0,8 2,3 0,3 0,1 4,3 2,7 2,8 7,0 38 4 1,6 14,2 43
Bt2 80-100+ 4,0 24,0 0,3 1,7 0,1 0,1 4,9 1,9 2,0 6,7 28 5 0,8 17,1 35
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

133
Anexos

01/12/2016 17:40:52
Anexo 18.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Nitossolo Vermelho Distrófico típico.

134
Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia
------------------------------------------------ % --------------------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 134
A 0-10 43 15 42
AB 10-25 48 12 40
BA 25-40 41 15 44
Bt1 40-80 41 15 44
Bt2 80-100+ 43 11 46

Anexo 18.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Nitossolo Vermelho Distrófico típico.
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
------------------------------- % -------------------------
A 0-10 12,76 20,92 10,87 1,38 0,103 1,04 0,78 3,02
Bt2 80-100+ 14,71 17,43 8,67 1,79 0,055 1,43 1,09 3,16
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

01/12/2016 17:40:52
Anexo 19

Gleissolo Háplico Tb Distrófico típico (Foto 8: Anexo 29).

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 135
Coordenadas (UTM, fuso 23K, datum WGS84): Latitude: 7651631; Longitude: 502824.

Anexo 19.1 – Resultados de análises químicas e do teor de matéria orgânica de amostras de Gleissolo Háplico Tb Distrófico típico.

Horizonte Prof. (cm) pH K P Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al3+ SB t T V m M.O. P-Rem S.M.1
-- mg dm-3-- --------------------- cmolc dm-3 ------------------- --- % --- dag kg-1 mg L-1 x 10-7 m3 kg-1
Ap1 0-10 4,0 30,0 0,6 1,2 0,1 2,0 16,6 1,4 3,4 18,0 8 59 1,4 7,0 0,7
Ap2 10-28 4,0 18,0 0,3 0,9 0,2 1,5 4,9 1,2 2,7 6,0 19 57 0,7 19,4 0,4
2A 28-50 4,2 16,0 0,0 0,6 0,1 1,6 9,9 0,7 2,3 10,7 7 68 0,7 15,0 0,4
2Cg 50-80+ 3,9 16,0 0,0 0,5 0,1 1,6 6,9 0,6 2,2 7,5 9 71 0,5 18,4 0,3
1
S.M.: Suscetibilidade magnética.

Anexo 19.2 – Resultados de análise granulométrica de amostras de Gleissolo Háplico Tb Distrófico típico.
Horizonte Profundidade (cm) Argila Silte Areia
------------------- % ---------------------
Ap1 0-10 46 20 34
Ap2 10-28 38 11 51
2A 28-50 39 10 51
2Cg 50-80+ 34 12 54

135
Anexos

01/12/2016 17:40:52
Anexo 19.3 – Resultados de ataque sulfúrico de amostras de Gleissolo Háplico Tb Distrófico típico.

136
Horizonte Profundidade (cm) SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 Ki Kr Al2O3/Fe2O3
------------------------------------- % -----------------------------------

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 136
Ap1 0-10 22,67 21,13 2,97 1,19 0,037 1,82 1,67 11,18
2Cg 50-80+ 16,15 15,47 14,15 0,76 0,016 1,78 1,12 1,72
Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

01/12/2016 17:40:52
Anexos

Anexo 20

Anexo 20.1 – Acurácia dos mapas de interpolação obtidos a partir da validação


cruzada dos atributos do horizonte A dos solos do campus da UFLA.
Atributo do solo Erro médio Raiz quadrada do erro médio
pH -0,0048 0,6986
M.O. (dag kg ) -1
-0,0159 2,3093
Al (cmolc dm ) -3
-0,0034 0,4467
H+Al (cmolc dm ) -3
0,0022 3,1917
P (mg dm-3) 0,0527 25,5414
Ca (cmolc dm-3) 0,03900 2,5362
Mg (cmolc dm ) -3
0,0078 1,1311
K (mg dm ) -3
-0,9591 77,8231
V (%) -0,0077 19,3898
t (cmolc dm ) -3
-0,0296 3,8406
T (cmolc dm ) -3
-0,0036 3,3331
Argila (%) -0,1323 8,8639

Anexo 20.2 – Acurácia dos mapas de interpolação obtidos a partir da validação


cruzada dos dos atributos do horizonte B (ou C) dos solos do campus da UFLA.
Atributo do solo Erro médio Raiz quadrada do erro médio
pH 0,0011 0,5665
M.O. (dag kg ) -1
-0,0630 3,1165
Al (cmolc dm ) -3
-0,004 0,5104
H+Al (cmolc dm ) -3
-0,0041 2,4194
P (mg dm-3) -0,0204 1,9085
Ca (cmolc dm ) -3
6,0255 0,9887
Mg (cmolc dm ) -3
-0,003 0,3631
K (mg dm ) -3
-0,3099 24,7840
V (%) 0,0337 18,7104
t (cmolc dm-3) -0,0069 2,4561
T (cmolc dm ) -3
-0,0009 1,0752
Argila (%) 0,1007 12,1979

137

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 137 01/12/2016 17:40:52


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Anexo 21

Valores de suscetibilidade magnética (S.M.) por unidade de massa dos solos


do campus da Universidade Federal de Lavras.

S.M. por horizonte S.M. por horizonte


Ponto UMP Ponto UMP
A B (ou C) A B (ou C)
x 10 m kg
-7 3 -1
x 10 m kg-1
-7 3

1 LVe6 14,6 23,3 29 LVd4 103,4 113,4


2 LVAe2 3,1 2,9 30 CXbd5 5,5 4,4
3 PAd2 3,6 2,4 31 CXbe1 4,9 3,9
4 PVAe2 10,0 15,1 32 LVe2 17,9 16,1
5 PVAd2 8,5 8,6 33 PVd2 11,4 7,1
6 LVAe1 8,4 11,1 34 NVd1 11,2 6,7
7 LAd1 3,8 4,6 35 LVdf2 390,1 431,0
8 LVAd2 5,2 4,0 36 LVd2 113,6 142,8
9 LVe5 15,4 18,3 37 PVd4 190,8 251,6
10 LVd3 27,0 27,0 38 LVdf1 161,8 174,3
11 LAe 4,0 5,0 39 LVd4 105,8 117,8
12 PVAd5 11,5 13,2 40 LVd4 81,8 107,6
13 PAd2 11,2 2,6 41 LVd1 25,8 41,1
14 LVAd6 6,7 7,1 42 CXbd3 2,0 1,0
15 LVAd2 8,1 7,0 43 CXbe3 1,7 1,1
16 LVd3 26,2 34,3 44 PVAd6 18,5 23,2
17 LVe4 12,2 13,1 45 PVAe1 15,9 19,8
18 LVAe3 9,5 11,9 46 PVAd1 8,5 13,7
19 PVe1 19,0 41,5 47 LVdf2 223,3 262,1
20 PVAd4 4,0 2,2 48 LVdf2 209,0 220,0
21 GXbd2 0,9 1,9 49 LVd4 40,3 52,6
22 GXbd1 1,2 1,0 50 LVAe3 29,5 34,5
23 CXbdf 106,6 150,0 51 LVd3 66,0 68,9
24 LVd2 72,5 80,2 52 OXs 45,5 0,6
25 NVe1 94,2 67,7 53 PVAd6 26,3 22,7
26 GMbd 1,5 1,2 54 CXbd5 2,6 1,9
27 LVd2 50,3 87,5 55 RRd 3,5 1,5
Continua...

138

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 138 01/12/2016 17:40:52


Anexos

Continuação.
S.M. por horizonte S.M. por horizonte
Ponto UMP Ponto UMP
A B (ou C) A B (ou C)
x 10-7 m3 kg-1 x 10-7 m3 kg-1
28 GXbd2 10,4 1,9 56 LVdf2 170,5 229,6
57 LVAd6 15,6 17,1 88 PVAd2 14,0 6,2
58 LVAd4 5,1 5,0 89 PVAd3 6,3 8,1
59 LVd4 53,1 61,3 90 PVAe2 5,4 5,4
60 PVAd7 22,2 20,5 91 PVef 117,4 264,1
61 LVAd5 24,5 23,4 92 LVd4 21,3 22,7
62 CXbd5 1,4 0,7 93 CXbd4 4,4 3,0
63 LVAd2 9,7 10,5 94 GXbd2 0,7 0,3
64 LVef 195,6 229,3 95 LVAd2 20,9 20,2
65 LVd4 37,5 36,0 96 LVAd2 4,0 4,6
66 PVAe3 28,8 30,4 97 PVAd2 3,8 3,1
67 PVAe3 22,5 30,3 98 PVAd6 16,2 14,4
68 CXbe2 4,3 4,1 99 PVd3 7,7 4,6
69 LAd2 12,3 12,9 100 CXbd5 8,4 2,1
70 PVAd2 9,8 11,4 101 CXbd2 1,8 0,7
71 LVd4 87,5 105,4 102 LVd2 23,6 21,1
72 LVd4 63,9 67,3 103 LVAd1 2,6 4,0
73 NVd2 38,6 33,2 104 PVAe2 6,5 7,7
74 PVe2 21,2 31,4 105 NVd4 21,2 20,8
75 LVe1 22,1 22,4 106 NVe2 172,6 522,6
76 PVd1 7,9 14,3 107 PVAe4 6,7 7,8
77 PVAd2 21,2 9,8 108 NVd3 58,5 34,9
78 LAd1 11,2 5,2 109 LVAd4 8,8 10,5
79 LVAdf 5,4 130,9 110 LVdf2 81,0 111,5
80 LVd2 143,4 76,9 111 LVd4 21,0 22,8
81 LVe3 40,1 9,7 112 PVAd2 4,9 3,4
82 CXbd1 15,8 2,8 113 PVd4 23,8 114,1
83 PAd1 6,8 16,4 114 CXbd5 4,9 4,1
84 LVAd3 23,0 6,0 115 CXbd4 2,4 2,2
85 LVAe2 6,7 56,1 116 LVdf2 218,8 383,7
86 LVe4 61,9 11,2 117 LVAd2 3,2 4,3
87 PVAe2 21,5 9,9 118 LVe6 91,5 95,9

139

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 139 01/12/2016 17:40:52


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Anexo 22

Foto 1 – Perfil de Latossolo Vermelho Distroférrico típico.

140

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 140 01/12/2016 17:40:53


Anexos

Anexo 23

Foto 2 – Perfil de Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.

141

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 141 01/12/2016 17:40:55


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Anexo 24

Foto 3 – Perfil de Argissolo Vermelho Distrófico típico.

142

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 142 01/12/2016 17:40:55


Anexos

Anexo 25

Foto 4 – Perfil de Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico.

143

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 143 01/12/2016 17:40:57


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Anexo 26

Foto 5 – Perfil de Argissolo Amarelo Distrófico típico.

144

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 144 01/12/2016 17:40:59


Anexos

Anexo 27

Foto 6 – Perfil de Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico.

145

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 145 01/12/2016 17:41:01


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Anexo 28

Foto 7 – Perfil de Nitossolo Vermelho Distrófico típico.

146

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 146 01/12/2016 17:41:03


Anexos

Anexo 29

Foto 8 – Perfil de Gleissolo Háplico Tb Distrófico típico.

147

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 147 01/12/2016 17:41:06


Mapeamento de solos e magnetismo no campus da UFLA como traçadores ambientais

Anexo 30

Foto 9 – Perfil de Organossolo Háplico Sáprico típico.

148

Livro_Mapeamento_de_Solos.indd 148 01/12/2016 17:41:08

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