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1ª Edição
Urbanos
FICHA TÉCNICA
Texto: Sheila de Lira Franklin
Revisão Ortográfica: Marcus Vinicius da Silva e Rafael Dias de Carvalho
Projeto Gráfico: Andreza Nacif, Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos.
Editoração: Dynamo Ideias e Tecnologia
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
CDD 665.5388
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mantenedora da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
Resíduos Sólidos Urbanos
Palavra da Reitora
São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio dessa mo-
dalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço presentes nos
dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio tempo e ger-
enciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se responsável pela
própria aprendizagem.
Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores especializados
nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são fundamentais para
a perfeita compreensão dos conteúdos.
A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a dis-
tância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bemsu-
cedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo
de atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização,
graduação ou pós-graduação.
Reitora.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Sumário
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Resíduos Sólidos Urbanos
Apresentação da Disciplina
Caro aluno,
Começa aqui, nossa jornada no mundo dos resíduos sólidos, área das ciências am-
bientais que destina-se a discutir um dos maiores problemas da sociedade mod-
erna, a geração de resíduos. Devido à intensa e inesgotável produção de resíduos
que acompanha a existência da espécie humana, é necessário conhecer bem as
características de resíduos provenientes de diferentes fontes e atividades, a fim de
gerenciá-los de forma adequada, empregando, caso existam tecnologias para seu
tratamento, reciclagem e descontaminação ambiental (caso venham a causar con-
taminação ambiental), e, somente em caso de esgotamento de alternativas viáveis,
realizar a destinação final dos mesmos.
Esperamos que ao final deste curso, você possa ampliar seus conhecimentos sobre
resíduos sólidos, bem como conhecer as ferramentas disponíveis para uma melhor
gestão dos resíduos sólidos. O que contribuirá para que se torne um profissional
diferenciado no mercado, capaz de agir de forma proativa na área de gerenciamento
de resíduos sólidos.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Plano da Disciplina
Prezado aluno,
Uma nova etapa se inicia e com ela vamos conquistar novos horizontes. Nesta disci-
plina você terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre Resíduos, tipos e
peculiaridades, bem como alternativas de tratamento, disposição final, reciclagem e
alternativas para tratamento de áreas contaminadas.
Esta disciplina foi elaborada com o objetivo de oferecer a abordagem de temas rele-
vantes e atuais na área de gestão de resíduos urbanos suficiente.
Este livro foi preparado com intuito de ser um importante aliado para o enriquecimen-
to do seu conhecimento, contribuindo para sua formação e atuação profissional!
Sucesso!
Nesta unidade, você vai conhecer as diferentes fontes de resíduos, bem como os
problemas ambientais relacionados à sua geração e principais classificações e carac-
terísticas dos diferentes tipos de resíduos.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Nesta unidade, você vai conhecer as diferentes políticas aplicáveis aos resíduos sóli-
dos e alguns conceitos e ferramentas que contribuem para uma gestão mais eficien-
te dos resíduos.
Nesta unidade, você vai conhecer técnicas viáveis para a recuperação de solos de-
gradados, apresentando suas principais vantagens e desvantagens.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Nesta unidade, você vai ter a oportunidade de conhecer o tópico: resíduos radioati-
vos e seu gerenciamento.
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1 Os diferentes resíduos oriundos
das atividades humanas
Caro aluno,
Objetivos da Unidade:
• Discutir sobre a problemática da geração de resíduos sólidos e seus impactos
ambientais;
Plano da Unidade:
• Introdução sobre origem dos resíduos e problemas ambientais .associados a
geração de resíduos sólidos nos centros urbanos.
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Resíduos Sólidos Urbanos
No meio urbano, muitas são as modificações impostas ao solo, podendo ser pre-
judiciais aos organismos que vivem nesta parte do ambiente natural, com reflexos
sobre o homem. Desta forma tornam-se importantes fontes de poluição dos solos:
as atividades que não se preocupam em conferir uma destinação correta de seus
resíduos, bem como a atração por estes resíduos dispostos inadequadamente, de
espécies disseminadores de doenças, incluindo o lançamento de resíduos líquidos,
domésticos ou industriais e atividades que possam resultar na erosão do solo.
Embora ocorra o contato das pessoas com os resíduos lançados no solo, o mais fre-
quente é acontecer, a partir do processo de poluição do solo, alterações na qualida-
de de outros recursos naturais, de modo a prejudicar a homem.
Das principais causas de poluição do solo, podem ser consideradas de maior impor-
tância do ponto de vista do planejamento urbano, o lançamento de resíduos sólidos
ou líquidos em locais inadequados e a utilização do solo para atividades que provo-
quem erosão do solo, tais como pecuária, agricultura e retirada da cobertura natural
do solo para construções, o que pode ser controlado através de disciplinamento do
uso e da ocupação do solo urbano.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Para a definição de locais para lançamento de resíduos no solo devem ser previa-
mente analisados: aspectos geológicos, hidrológicos, topográficos, climáticos, cul-
turais e econômicos. Além disso, devem ser estabelecidas metas básicas, estudos e
análises, preparação de planos e políticas, implantação de planos e políticas e ava-
liação de impactos sobre o solo que algumas atividades antrópicas podem trazer.
A definição de usos do solo para uma cidade deve ser feita em função da infraes-
trutura sanitária existente ou projetada, observando-se as capacidades de absorção
dos consumos adicionais de água e das contribuições a mais de esgotos.
Os solos carregados nos momentos de chuva intensa somam-se aos detritos e lixos
acumulados em encostas e nas vias públicos trazendo constantes problemas para a
rede pluvial cujos resultados se manifestam em inundações.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Como propostas para resolução dos problemas gerados pela erosão podem ser ci-
tados: o reflorestamento de encostas, topos de morros e margens de rios; a criação,
em áreas estratégicas de encostas ocupadas por população de baixa renda, a cria-
ção de parques ecológicos com destinação de uso para lazer da comunidade, de
modo a assegurar sua manutenção e evitar invasões a partir do controle da própria
comunidade; maiores incentivos a programas comunitários de reflorestamento de
encostas; o desenvolvimento de programas de contenção de encostas baseados em
tecnologias de baixo custo e a expansão de áreas verdes nas cidades.
Já os rejeitos, de acordo com a mesma lei, são caracterizados por resíduos sólidos
que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por
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Resíduos Sólidos Urbanos
A composição química dos resíduos pode ser classificada como orgânica ou inor-
gânica. Os resíduos orgânicos são provenientes de seres vivos. Podemos citar como
exemplos de resíduos orgânicos: as podas de jardins, cabelos, unhas, restos de ali-
mentos em geral.
Os resíduos inorgânicos são sintéticos e como exemplos podem ser citados borra-
chas, plásticos, cerâmicas e vidros, entre outros.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Resíduo domiciliar
Por ser bastante variável sua composição, é necessário realizar a triagem dos resídu-
os que podem ser reciclados. A coleta seletiva vem sendo cada vez mais divulgada,
e foi incorporada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010). No
entanto, o sucesso da coleta seletiva, depende da integração dos planos federal, es-
taduais e municipais de gestão de resíduos sólidos, bem como adesão e apoio da
sociedade e setor privado. O incentivo das boas práticas de responsabilidade socio-
ambiental devem ser introduzidas na sociedade por meio de educação ambiental.
Fonte: http://www.jornalnanet.com.br/public/img/noticias/2012/01/residuos.JPG
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Resíduos Sólidos Urbanos
Resíduo Comercial
Resíduo industrial
Por meio desta resolução as indústrias passam a ter obrigação de prestar contas por
meio do preenchimento de formulário próprio, cujo modelo está contido na resolução
sobre especificação dos resíduos, quantificação do que é gerado por dia, semana, mês
anos, classificação de acordo com a NBR 10004, metodologias aplicadas de monitora-
mento ambiental, entre outros aspectos contidos na resolução CONAMA 313/2002.
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Resíduos Sólidos Urbanos
que recebeu o resíduo (destinação final) também fazem parte conjunto de informa-
ções que devem ser detalhadas no inventário. O inventário deve ser feito anualmen-
te, sendo importante arquivar registros de inventários anteriores, para comparação
e melhor gestão do ambiente.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/imagens/fotos2/regenciamento_residuos
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Resíduos Sólidos Urbanos
ção (papéis, plástico, vidros, latas, restos de alimentos, embalagens, etc.); resíduos
patogênicos, tais como, material de laboratório, restos de cirurgias, alimentos con-
taminados, seringas, etc. Além de resíduos radioativos (tratamentos de radioterapia,
exames diagnósticos como cintilografia e filmes de raio-X) e fármacos.
Uma vez que esta resolução não contempla fontes radioativas é necessária aplicação
de normas e legislações especificas aplicáveis a fontes radioativas seladas, que de-
vem seguir as determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, e às
indústrias de produtos para a saúde, que devem observar as condições específicas
do seu licenciamento ambiental.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Resíduo Especial – restos de poda, animais mortos de grande porte, entulho, mo-
veis velhos, grandes volumes, etc.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Fonte: http://www.revistafator.com.br/imagens/fotos2/regenciamento_residuos
Não podemos esquecer das embalagens de papel, papelão, plástico, além de ma-
terial proveniente de poda de árvores, pedaços de madeira, resto de alimentação,
alumínio da embalagem de comida, resto de tintas e latas de tintas.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Depois de triados os resíduos da construção civil podem ter diversas aplicações tais
como: envio para usinas de reciclagem, transformação em agregado que permite
sua utilização em pavimentação, em reciclagem de pavimento asfáltico, reutilização
para nivelamento de terreno ou o emprego em coprocessamento, que será discu-
tido no capítulo seguinte, abordando as técnicas de tratamento para os resíduos,
entre outros.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Pilhas e baterias
Apresentam em sua composição metais pesados, que são nocivos à saúde humana
e ao meio ambiente, sendo necessário realizar corretamente sua coleta, armazena-
mento e destinação final.
De acordo com o Art. 16, desta resolução as pilhas e baterias deveriam conter no
corpo do produto das baterias chumbo-ácido, níquel-cádmio e óxido de mercúrio,
informações tais como nos produtos nacionais, a identificação do fabricante e, nos
produtos importados, a identificação do importador e do fabricante, de forma clara
e objetiva, em língua portuguesa, mediante a utilização de etiquetas indeléveis, legí-
veis e com resistência mecânica suficiente para suportar o manuseio e intempéries.
O objetivo é preservar as informações nelas contidas durante toda a vida útil da ba-
teria, a advertência sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente; e a necessi-
dade de, após seu uso, serem devolvidos aos revendedores ou à rede de assistência
técnica autorizada para repasse aos fabricantes ou importadores.
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Resíduos Sólidos Urbanos
A resolução CONAMA 257/1999, determina ainda que quando não for possível reali-
zar a reutilização ou reciclagem das pilhas e baterias, estas devam ser encaminhadas
para incineração, obedecendo as condições técnicas previstas na NBR - 11175 - Inci-
neração de Resíduos Sólidos Perigosos - e os padrões de qualidade do ar estabeleci-
dos pela Resolução Conama no 03, de 28 de junho de l990.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Lâmpadas fluorescentes
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Resíduos Sólidos Urbanos
Na classificação dos resíduos de acordo com a NBR 10004/2004, também são consi-
derados aspectos importantes a inflamabilidade, corrosividade, reatividade e pato-
genicidade de uma substância.
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Resíduos Sólidos Urbanos
De acordo com esta resolução os resíduos sólidos dos serviços de saúde são classi-
ficados em:
GRUPO A: resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio am-
biente devido a presença de agentes biológicos.
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Resíduos Sólidos Urbanos
GRUPO B: resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio am-
biente devido às suas características químicas.
Grupo D- resíduos comuns são todos os demais que não se enquadram nos grupos
descritos anteriormente.
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Resíduos Sólidos Urbanos
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Resíduos Sólidos Urbanos
Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Re-
solução, da seguinte forma:
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnolo-
gias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/
recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
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Resíduos Sólidos Urbanos
É HORA DE SE AVALIAR!
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Exercícios da Unidade 1
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2 Tratamento, destinação final e
alternativas de reciclagem para
os resíduos sólidos urbanos
Caro aluno,
Objetivos da Unidade:
• Apresentar as alternativas de tratamento disponíveis para resíduos sólidos;
Plano da Unidade:
• Principais tratamento e destinos para resíduos sólidos urbanos.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Existem várias formas de destinação final para resíduos sólidos, que têm por finalida-
de a disposição desses materiais em locais adequados, garantindo assim a proteção
da saúde pública e a qualidade do meio ambiente.
Os aterros sanitários são espaços planejados, que passam por estudos de impacto
ambiental prévio e dependem de licenciamento ambiental. Nestes locais, o solo é
preparado e impermeabilizado, o que impede a contaminação do solo.
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Resíduos Sólidos Urbanos
petróleo, como o gás de cozinha, gasolina e diesel, e pode ser utilizado na produção
de calor e energia das indústrias.
Fonte: http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/imagens/residuos/aterro.gif
Biodigestores anaeróbios
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Resíduos Sólidos Urbanos
Os gases liberados pela atividade anaeróbia das bactérias são basicamente metano
e carbônico. O gás metano tem formação comum em pântanos, lamas escuras e lo-
cais onde a celulose sofre decomposição como manguezais. A figura abaixo mostra
um modelo simples de biodigestor.
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2a/Usinabiogas.JPG
O gás, uma vez canalizado, pode ser utilizado para a geração de energia elétrica,
térmica ou mecânica de propriedades rurais, contribuindo para a redução dos custos
para o produtor. Conforme pode ser observado no esquema abaixo.
Fonte: http://www.grandesconstrucoes.com.br/br/images/stories/teste1.jpg
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Resíduos Sólidos Urbanos
Os biodigestores anaeróbios também são empregados nos aterros sanitários, uma vez
captado o gás metano e, este pode ser queimado e transformado em eletricidade.
A utilização de biogás deve ser estimulada, uma vez que o gás está naturalmente
presente nos aterros e quando liberado para a atmosfera, tem importante contribui-
ção para o efeito estufa. A queima incompleta do gás metano produz monóxido de
carbono que é tóxico.
Seu correto emprego, no entanto, contribui não somente para a redução da inten-
sificação do efeito estufa, podendo inclusive substituir a utilização do gás derivado
do petróleo, o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), reduzir os impactos ambientais e
tornar a energia mais barata, reduzindo a poluição atmosférica (odores e substâncias
tóxicas) e ampliar a geração de empregos.
A triagem dos resíduos tem como objetivo a redução da disposição final dos resí-
duos em aterros e a própria redução da construção de novos aterros; o que aponta
que pelo menos a recuperação de biogás nos aterros terão um tempo limitado de
produção. O que não significa que não possa continuar sendo empregado nos de-
mais casos comentados.
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Resíduos Sólidos Urbanos
O processo é caro, mas reduz o volume dos resíduos, ainda assim não deve ser visto
como alternativa para solucionar o problema dos resíduos, uma vez que a sociedade
deve reduzir o padrão de consumo. A figura abaixo representa um esquema de inci-
neração com tratamento de gases.
Fonte: http://www.grandesconstrucoes.com.br/br/images/stories/teste1.jpg
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Resíduos Sólidos Urbanos
Nos aterros controlados, ao contrário do que ocorre nos aterros industriais, não
ocorre tratamento de gases. A parte do tratamento relativo ao chorume sofre
apenas biodegradação.
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FONTE: http://flores.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/1-224/o-que-
e-compostagem-1.jpg
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Fonte: http://iguatu.net/novo/wordpress/wp-content/uploads/2012/05/lix%C3%B5es-a-
c%C3%A9u-aberto.jpg
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Resíduos Sólidos Urbanos
Infelizmente, a maioria das cidades brasileiras não adota soluções para o destino
final dos resíduos, sendo comum a disposição dos resíduos a céu aberto, com mui-
tos inconvenientes: desfiguração da paisagem, mau cheiro, desvalorização de áreas,
proliferação de insetos e roedores transmissores de doenças, catação não adequada,
poluição do solo, da água e do ar (resultante da queima dos resíduos sólidos). Os
principais destinos de resíduos são apresentados nas figuras seguintes:
Fonte:http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000000105.pdf
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Resíduos Sólidos Urbanos
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Resíduos Sólidos Urbanos
vendo a reutilização estão sendo desenvolvidos com garrafas PET. Outros exemplos
de reutilização: podemos utilizar os dois lados de um papel, confeccionar blocos
para rascunhos com papel escrito ou impresso em apenas um dos lados; reutilizar
envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhame e até
mesmo, brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construções simples.
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Resíduos Sólidos Urbanos
A necessidade de repensar sobre o que e quanto comprar faz parte do contexto des-
ta política, uma vez que o modelo capitalista estimula o consumismo, e que muitas
vezes compram-se produtos supérfluos e de baixa qualidade, que em muito pouco
tempo passam a ser classificados como resíduos.
A redução do consumo é importante, uma vez que contribui para a redução da gera-
ção de resíduos e a preservação de recursos ambientais.
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Resíduos Sólidos Urbanos
A reciclagem é realizada com materiais que depois de utilizados podem ser empre-
gados como matéria prima para a fabricação de novos produtos iguais aos originais
ou mantendo a mesma matéria prima como base.
Tecnologias de Reciclagem
Para que a reciclagem dos resíduos ocorra são necessárias duas pequenas ações: a
separação dos resíduos e sua coleta seletiva.
Para que haja uma otimização de reciclagem, é necessário trabalhar a sua implan-
tação. Um programa de coleta seletiva não é uma atividade lucrativa do ponto de
vista de retorno financeiro imediato. No entanto, é fundamental considerar os ga-
nhos ambientais e sociais, que são bastante expressivos. A coleta seletiva é parte
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Resíduos Sólidos Urbanos
Não há uma fórmula universal. Cada lugar tem uma realidade e precisamos inicial-
mente de um diagnóstico local. Coletar seletivamente significa direcionar os ma-
teriais recicláveis para uma coleta específica, que encaminhará esses resíduos às
indústrias de reciclagem. Os sistemas mais empregados são a coleta por entrega
voluntária, coleta seletiva a domicílio e coleta espontânea.
No sistema de coleta por entrega voluntária, os resíduos são separados e levados até
um local pré-estabelecido, onde as pessoas o depositam em contêineres. Na coleta
seletiva a domicílio, um caminhão recolhe os resíduos separados, de porta em porta,
em dias e horários estabelecidos. O sistema de coleta espontânea consiste na coleta
dos resíduos feita por sucateiros.
Os conceitos de coleta seletiva e os seus benefícios devem ser trabalhados por meio
de educação ambiental, sensibilizando a população dos problemas gerados pelo
acumulo de lixo no meio ambiente.
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Resíduos Sólidos Urbanos
A coleta seletiva também possui um papel social, uma vez que aquece a geração de
emprego e renda, contribuindo para a inclusão social. Ela também amplia o mercado
de compra e venda de recicláveis, além de criar oportunidades de fortalecimento de
organizações comunitárias.
Para os cofres públicos a coleta seletiva representa redução de gastos com a limpeza
urbana e saúde pública com atendimentos e tratamento de enfermidades ligadas à
ausência de saneamento básico e todas as consequências do acúmulo de resíduos
com espécies vetores de enfermidades, redução de problemas comuns associados a
enchentes e contribuição para a erradicação dos aterros clandestinos.
Essas atitudes, que vêm sendo propagadas em todas as regiões do país, contribuem
para a educação ambiental e mudanças no perfil comportamental da sociedade em
relação ao meio ambiente.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Cada material segregado tem um valor distinto. A tabela a seguir mostra o valor em
real relativo a uma tonelada.
http://sucatas.com/portal/pages/internas/Tabela-Nacional-de-Precos-0
Metais como o alumínio e aço, vidros, plásticos e papéis são os materiais mais
utilizados para a reciclagem. Veremos adiante algumas técnicas empregadas
para a reciclagem de materiais considerados inúteis, que têm contribuído para
a redução da utilização de recursos naturais, diminuição da geração da poluição
do ar, dos solos e das águas, contribuindo para a redução do consumo de ener-
gia e do volume de aterros sanitários.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Benefícios da reciclagem
Embora a redução na geração de resíduo seja sempre uma ação necessária, ela é li-
mitada, já que impurezas existem nas matérias primas, envolvendo custos e estágios
diferenciados de desenvolvimento tecnológico (ÂNGULO, et al, 2001).
Dentre os inúmeros benefícios que a reciclagem na construção civil pode trazer po-
demos citar: a redução no consumo de recursos naturais não renováveis, quando
substituídos por resíduos reciclados (PINTO, 1999); a Redução das áreas necessárias
para aterro, pela minimização de volume de resíduos pela reciclagem. Destacando-
-se a necessidade da própria reciclagem dos resíduos de construção e demolição,
que representam mais de 50% da massa dos resíduos sólidos urbanos (PINTO, 1999);
a Redução do consumo de energia durante o processo de produção. Destacando-se
a indústria do cimento, que usa resíduos de bom poder calorífico para a obtenção de
sua matéria-prima (co-incineração) ou utilizando a escória de alto forno, resíduo com
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Resíduos Sólidos Urbanos
Estima-se que a indústria cimenteira economizou entre 1976 e 1995 cerca de 750 mil
toneladas de óleo combustível queimando resíduos, como casca de arroz, serragem
e pedaços de babaçu, entre outros (ÂNGULO, et al, 2001).
Outros exemplos de resíduos de construção civil que estão sendo reciclados são as
argamassas onde se aproveita inclusive a atividade pozolânica conferida por algu-
mas cerâmicas, concretos e argamassas, e pavimentos asfálticos.
“O setor siderúrgico também contribui com a reciclagem. Grande parte do aço desti-
nado a reforço de concreto armado é proveniente de arco elétrico, que utiliza como
matéria prima quase que exclusivamente sucata” (ÂNGULO, et al, 2001).
Outros exemplos de materiais que devem ser reciclados são as pilhas e baterias que
devido à presença dos metais pesados como mercúrio, cádmio, chumbo, lítio, ní-
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Resíduos Sólidos Urbanos
A Reciclagem de Pneus
Segundo o Ministério do Meio Ambiente cada pneu leva em média 600 anos para al-
cançar a decomposição natural. Em 2001, havia cerca e 100 milhões de pneus aban-
donados irregularmente no território nacional.
A principal matéria prima que constitui o pneu é a borracha vulcanizada que não se de-
grada facilmente. O grande problema dos pneus é o seu descarte e acúmulo na natureza.
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Resíduos Sólidos Urbanos
A forma mais correta de deter o avanço desse material se faz através da reciclagem.
A reciclagem da borracha é dificultada pelo fato da composição da borracha vulca-
nizada ter alta resistência química e física, o que torna o processo pouco atraente
economicamente para a indústria. Os pneus já vêm sendo utilizados como recheio
para asfalto em alguns países.
A vulcanização também pode ser feita a frio, tratando-se a borracha com dissulfeto de
carbono (CS2) e cloreto de enxofre (SCl2). Quando a vulcanização é feita com quantidade
maior de enxofre, obtém-se um plástico denominado ebonite ou vulcanite (SARDELLA
E MATEUS, 1981). Geralmente os pneus descartados são utilizados na fabricação de ta-
petes e solados de sapatos, na defesa para atracação de barcos, em artesanato e borra-
cha, como recifes artificiais no mar para aumento da produção pesqueira, são triturados
na confecção de novos pneus, misturados com asfalto velho, além de poder-se utilizar
pneus triturados para misturar à composição de estradas de rodagem ou ainda criações
de corais artificiais. Pneus inteiros são reutilizados como muros de arrimo, produtos ar-
tesanais ou na drenagem de gases em aterros sanitários. Isso, porque os processos de
reciclagem usados no Brasil ainda não permitem aplicações de maior valor agregado.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Esses pneus também podem ser utilizados na construção civil quando são transfor-
mados em pó que poderá ser utilizado para uso em pisos, isolamentos acústicos ou
térmicos, entre outros. O importante é que as tecnologias utilizadas para reciclagem
e reaproveitamento destes pneus sejam limpas, ou seja, atendam às normas am-
bientais. A reciclagem do pneu na Europa já é bem aplicada, cerca de 40% dos pneus
descartados são utilizados pelas fábricas de cimento como combustível alternativo
no lugar do carvão, que garante economia aos donos das chamadas “cimenteiras”. Os
pneus são picados e queimados em fornos fechados, onde a borracha sofre combus-
tão total – ao contrário do que acontece na queima a céu aberto – e a fumaça tóxica
emitida, preta e de forte odor, é filtrada para não poluir o meio ambiente. Mas no
Brasil, essa prática ainda é uma novidade.
A reciclagem de pneus não é uma atividade positiva apenas para o meio ambiente
já que criando centros de coleta específica para pneus serão gerados muitos empre-
gos: de carregador de pneus a engenheiros e outros especialistas.
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Resíduos Sólidos Urbanos
A reciclagem do vidro
O vidro constitui um material líquido de origem inorgânica que tem como matérias
primas básicas a sílica (SiO2), Barrilha (Na2CO3), Calcário (CaO) e Feldspato (K, Ca,
Na, etc.). Para se obter o vidro, os materiais são expostos à temperatura e 1500oC. O
processo de fusão é acompanhado de um rápido resfriamento.
O vidro tem um largo emprego na indústria, sendo utilizado para a confecção de em-
balagens (garrafas, potes), a indústria automobilística, a construção civil, em artefatos
decorativos, na fabricação de tampas de fogões, componentes de geladeiras, lavado-
ras, confecção de pratos, copos, materiais laboratoriais, lâmpadas, TVs entre outros. No
entanto, seu pós-uso pode representar sérios problemas ao meio ambiente, por trazer
risco de servir como criadouros para espécies vetores de doenças, representar risco de
acidentes por material cortante e devido seu elevado tempo de permanência no meio
ambiente, considerado por especialistas como indeterminado.
Para reciclar o vidro ele passa antes pela triagem, os vidros são limpos e separados
por tipos e cores. Os vidros depois de limpos são triturados, servindo como uma das
matérias primas para a confecção de novos vidros. O vidro triturado é adicionado a
areia, calcário e carbonato de sódio, sendo submetido à fundição, em fornos com
temperaturas de até 15000C. No entanto, alguns vidros não são recicláveis. Nesta
lista estão os espelhos, vidros planos, tubos de televisão, cristais, vidros temperados,
ampolas de medicamentos, vidro de lâmpadas, louças, cerâmicas e porcelanas.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Por ser quimicamente inerte, o vidro depositado junto com os resíduos não deveria
causar problemas ambientais. Entretanto, esta é justamente a causa deles: devido à
sua grande estabilidade química, o vidro leva centenas e até milhares de anos para
se decompor. Um dos principais produtos criados com vidro são vasilhas ocas, que
têm um volume desproporcionalmente grande em relação à sua massa. Disto de-
correm enormes volumes dispostos e incomodamente estáveis.
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Resíduos Sólidos Urbanos
No Brasil algumas indústrias vidreiras utilizam sucatas para a produção quase que
exclusivamente de vidro de embalagens (ABIVIDRO, 2004).
O destino mais correto para o vidro é a reciclagem já que o vidro é um material não
compostável, não combustível e inorgânico.
60
Resíduos Sólidos Urbanos
Segundo a ABIVIDRO (2004), no ano de 2002, no Brasil 44% das embalagens de vidro
foram recicladas, o que representa em números 390 mil toneladas por ano.
Dispor em local adequado os resíduos envolve uma questão legal, que depende de
monitoramento contínuo do setor público para garantia do cumprimento.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Exercícios da Unidade 2
a) Alumínio e plástico.
b) Aço e pneus.
c) Papel e baterias.
d) Cerâmica e cristais.
3 - Correlacione as colunas:
a) Aterro controlado.
c) Aterro industrial.
d) Compostagem.
e) Biodigestores.
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Resíduos Sólidos Urbanos
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Resíduos Sólidos Urbanos
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Resíduos Sólidos Urbanos
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Resíduos Sólidos Urbanos
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Resíduos Sólidos Urbanos
3
Unidade 3 – Conceitos de Solução e Cinética Química.
As políticas aplicáveis a
Em nossa terceira unidade, veremos o que é uma Solução, suas concentrações e o
resíduos
uso desses conceitos no nossosólidos e gestão
cotidiano, veremos de das reações
ainda a velocidade
resíduos sólidos
química e o que fazer para acelerar ou retardar a sua ocorrência.
67
Resíduos Sólidos Urbanos
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
68
Resíduos Sólidos Urbanos
Na década de 80, o modelo passou a ser adotado a princípio pelos países desenvol-
vidos e depois por países em desenvolvimento devido a exigências impostas por
órgãos financiadores de desenvolvimento econômico, tais como BIRD (Banco Inter-
nacional para Reconstrução e Desenvolvimento) e BID (Banco Internacional para o
Desenvolvimento) relacionadas à necessidade de maior atenção ao meio ambiente.
Anos mais tarde foi realizada na Suíça, a Convenção da Basiléia (1989). Esta conven-
ção discutiu de forma específica sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços
de Resíduos Perigosos, criando regras claras em relação à importação, exportação e
69
Resíduos Sólidos Urbanos
A Conferência das Nações Unidas – ECO 92, ocorrida no Brasil – Rio de Janeiro foi
marcada pelo reconhecimento dos países participantes da crise ambiental, destrui-
ção do planeta e necessidade de criação de estratégias para atingir o desenvolvi-
mento sustentável.
Legislações aplicáveis
A política nacional do meio ambiente – PNMA, criada em 1981 através da lei federal
6938 e a lei 9605/1998 - Lei de Crimes Ambientais, contribuíram para uma gestão
mais eficiente do meio ambiente no Brasil.
70
Resíduos Sólidos Urbanos
A NBR 10004 (2004) é específica sobre classificação de resíduos sólidos. Em sua re-
dação aponta uma classificação para os resíduos de acordo com a identificação do
processo ou atividade que deu origem aos resíduos, dos constituintes dos resíduos e
suas características, e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e
substâncias cujos impactos à saúde e ao meio ambiente são conhecidos.
A classificação dos resíduos é dada de acordo com o risco à saúde humana e ambien-
tal, sendo considerados aspectos toxicológicos.
Dentro deste escopo estão tanto os produtos químicos sintéticos quanto aqueles
encontrados naturalmente no ambiente.
Um mesmo produto químico pode provocar efeitos agudos (que se manifestam ra-
pidamente) e crônicos (os quais se manifestam em médio ou em longo prazo), me-
diante diferentes mecanismos fisiológicos.
71
Resíduos Sólidos Urbanos
Nas curvas de dose-resposta para algumas substancias existe uma dose abaixo da
qual nenhum dos animais é afetada, ela é chamada de limiar. A maior dose para qual
não são observados efeitos encontra-se ligeiramente abaixo e é chamada nível de
efeitos não observáveis NOEL. O NOEL é expresso por miligramas do produto por
quilogramas de peso corporal por dia.
72
Resíduos Sólidos Urbanos
que usa bactérias, pode ser aplicado com confiabilidade satisfatória para diferenciar
compostos com probabilidade satisfatória para diferenciar compostos com probabi-
lidade de ser carcinógeno ou não.
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Resíduos Sólidos Urbanos
O gerenciamento de resíduos
O gerenciamento de resíduos reúne várias etapas que visam assegurar que os re-
síduos serão identificados e monitorados desde sua geração a fim de receberem o
tratamento e a destinação adequados a suas características.
A sociedade precisa ser mais bem orientada sobre os tipos de resíduos, bem como
forma adequada de acondicionamento visando uma maior eficiência para a recicla-
gem, uma vez que contribui para a redução do volume de resíduo a ser desprezado
em aterros sanitários e uma maior preservação de áreas verdes que não serão utili-
zadas para construção de novos aterros.
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Resíduos Sólidos Urbanos
A Gestão de Resíduos Sólidos das cidades deve ter também como princípios à mini-
mização sendo necessário se trabalhar com a redução da quantidade gerada e tam-
bém a redução da periculosidade dos resíduos.
Sabe-se que um sistema de controle eficaz deve possuir rede informatizada, com
banco de dados acessível a todos os órgãos envolvidos, e por estes atualizados pe-
riodicamente. Contando com o apoio especializado das equipes multidisciplinares
das instituições de meio ambiente e de defesa civil, treinadas especificamente para
tal, para atuar tanto na pesquisa e localização de fontes de risco e de poluição, como
na elaboração de planos de emergência para os casos de acidentes.
75
Resíduos Sólidos Urbanos
PGR
Neste plano já devem ser estudados os resíduos gerados pela empresa, bem como
os métodos de tratamento e disposição final, adequados e previstos os custos destes
métodos uma vez que, devem ser adequados do ponto de vista ambiental.
Um treinamento apropriado deve ser dado aos funcionários a fim de se orientar ade-
quadamente sobre resíduos (principalmente no que diz respeito ao: o quê e como
coletar, armazenar, transportar e onde destinar).
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Resíduos Sólidos Urbanos
Toda a documentação relativa à gestão de resíduos deve ser de fácil acesso e deve
ser diariamente atualizada, evitando possíveis problemas junto aos órgãos ambien-
tais competentes e ainda, visando à máxima eficiência e controle ambiental possível.
A verificação e a proposta de ações corretivas são possíveis neste caso, por meio de
uma análise crítica dos resultados obtidos por meio de auditorias internas e exter-
nas, que permite acompanhar os fluxos da geração de resíduos.
A análise do ciclo de vida dos produtos permite identificar o tempo de vida útil de
produtos, bem como seu pós-uso e tempo de permanência no ambiente.
77
Resíduos Sólidos Urbanos
de embalagens, transporte dos produtos até que este chegue ao consumidor final
e o seu pós-uso, ou seja, quando costuma ser descartado e rotulado como resíduo.
Esta análise, portanto, visa à redução dos resíduos gerados em toda a cadeia de pro-
dução, além de contribuir para uma maior eficiência energética, economia e susten-
tabilidade ambiental.
Logística reversa
Nos últimos anos as indústrias vêm cooperando em termos ambientais com a subs-
tituição de embalagens menores, e de materiais recicláveis, contribuindo para a re-
dução do gasto de energia e de recursos naturais.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Logística reversa
A logística reversa para o meio ambiente tem papel indispensável, uma vez que tam-
bém contribui para a correta destinação final de resíduos que não são passiveis de
recuperação ou reciclagem, e que, para evitar a contaminação ambiental, precisam
ser coletados, armazenados e enviados para uma destinação final segura.
Isso deveria ser empregado por todos os setores industriais, o que contribuiria para uma
melhor gestão dos resíduo e maior aproveitamento no setor das usinas de reciclagem.
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Resíduos Sólidos Urbanos
Pegada Ecológica
A pegada ecológica de um país, estado, município ou cidadão reflete quanto de área
produtiva (hectare) é necessária para gerar produtos, bens e serviços que sustentam
determinados estilos de vida. Portanto a pegada ecológica mede o quanto retiramos
da natureza, sendo maior de acordo com o consumismo.
Rever seu estilo de vida pode contribuir para uma maior sustentabilidade e equilí-
brio ambiental, ainda reduzindo a quantidade de resíduos sólidos gerados.
Fonte: http://p2.trrsf.com/image/fget/cf/619/0/images.terra.com/2013/08/21/recursos-natu-
rais-pegada-ecologica-info619.jpg
80
Resíduos Sólidos Urbanos
Manifesto de resíduos
O manifesto de resíduos é um modelo de instrumento de controle de resíduos sóli-
dos. Também conhecida com DZ-1310 foi elaborada na década de 1980 pela extinta
FEEMA – Fundação de Engenharia de Meio Ambiente, no estado do Rio de Janeiro.
Atualmente o Inea – Instituto Estadual do Ambiente, do Rio de Janeiro, utiliza este
modelo para controlar e monitorar os resíduos sólidos, considerando a fonte emis-
sora (poluidor), o transporte e a destinação final dos mesmos.
Modelos similares são adotados em outros estados sendo necessário ressaltar que,
dependendo da jurisdição, a legislação vigente pode ser mais rigorosa em relação
às legislações federais.
81
Resíduos Sólidos Urbanos
http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/@inter_pres_aspres/documents/document/zwff/
mda3/~edisp/inea_007131.pdf
82
Resíduos Sólidos Urbanos
A incineração libera gases tóxicos para atmosfera e, de acordo com o Sistema de licen-
ciamento de atividades poluidoras previsto na resolução n.237, de 19 de dezembro
de 1997, deve seguir criteriosamente as diretrizes de funcionamento, monitoramento
ambiental incluindo os limites máximos de poluentes a serem lançados pela atividade.
O Art. 46. da resolução CONAMA n. 316 aponta que o não cumprimento ao que dis-
põe esta Resolução sujeita os infratores as sanções e penalidades estabelecidas na
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e no Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de
1999, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
Educação ambiental
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso co-
mum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e
à coletividade e dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gera-
ções”. - Artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil.
83
Resíduos Sólidos Urbanos
Os seres humanos constituem o grupo de seres vivos que mais causa impactos sobre a
natureza e, como parte integrante do meio ambiente, interage com outros seres vivos e
com fatores abióticos de grande relevância para a sobrevivência de toda biodiversidade.
84
Resíduos Sólidos Urbanos
Qualquer ação desenvolvida com o intuito de incluir a participação popular nas to-
madas de decisões, de incorporar comportamentos ambientalmente adequados,
visando à melhoria da qualidade de vida da população, constituem formas de edu-
cação ambiental.
85
Resíduos Sólidos Urbanos
Uma vez que já existe definição dos procedimentos relativos a todas as etapas de
gerenciamento de resíduos, é importante aperfeiçoar e intensificar os programas de
capacitação técnica na área de gerenciamento de resíduos sólidos, além de promo-
ver com maior frequência, campanhas educativas e informativas junto à sociedade
sobre a gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos.
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Resíduos Sólidos Urbanos
87
Resíduos Sólidos Urbanos
Exercícios da Unidade 3
2- Dentre as alternativas abaixo, aquela que não condiz como alternativa para
a redução de resíduos urbanos é:
88
Resíduos Sólidos Urbanos
89
Resíduos Sólidos Urbanos
7- Correlacione as colunas:
90
Resíduos Sólidos Urbanos
91
Resíduos Sólidos Urbanos
92
Resíduos Sólidos Urbanos
4
Unidade 3 – Conceitos de Solução e Cinética Química.
Técnicas de Recuperação de
Em nossa terceira unidade, veremos o que é uma Solução, suas concentrações e o
SolosnoDegradados
uso desses conceitos nosso cotidiano, veremos ainda a velocidade das reações
química e o que fazer para acelerar ou retardar a sua ocorrência.
Bioasparging .
Unidade 5 – Eletroquímica e seus fenômenos.
Dessorção Térmica.
Nesta unidade, estudaremos a energia elétrica liberada em certas reações
químicas e o seu aproveitamento, veremos ainda o que é corrosão e as maneiras
Compostagem.
de evitar e seus malefícios.
Fitorremediação.
Objetivo: Entender o que a oxi-redução, compreender o que é uma pilha, aprender
o que é corrosão e como evitá-la.
93
Resíduos Sólidos Urbanos
Nesta unidade, você vai conhecer técnicas viáveis para a recuperação de solos
degradados, apresentando suas principais vantagens e desvantagens.
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
• Bioacumulação e biomagnificação.
• A Biorremediação.
• O Bioventing na Biorremediação.
• Bioasparging .
• Dessorção Térmica.
• Compostagem.
• Fitorremediação.
Bons Estudos.
94
Resíduos Sólidos Urbanos
Introdução
Os solos podem ser degradados por várias atividades antrópicas, tais como a pecu-
ária, a agricultura e a disposição de resíduos domésticos e industriais. As condições
naturais podem contribuir para o agravamento do quadro. Destacam-se como con-
dições naturais: as chuvas, os ventos fortes e os alagamentos.
95
Resíduos Sólidos Urbanos
Uma área que foi utilizada como lixão pode ter suas atividades encerradas e rece-
ber ações de revitalização, podendo inclusive ser transformada em área de aterro
sanitário. A prática vem sendo adotada em cidades brasileiras, onde é limitada
a disponibilidade de áreas livres para a construção de novos aterros sanitários.
Essa possibilidade contribui para preservar áreas verdes, que seriam utilizadas
para a construção de novos aterros.
Uma área, após encerramento de atividades como aterro, pode ainda, ter destina-
ções recreativas, como vem sendo realizado em países desenvolvidos. Neste último
caso, são as boas condições dos aterros sanitários que permitem a utilização desta
área para a construção de campos de futebol ou golfe, cobertos com grama sintética
ou áreas de lazer (parques) como vem ocorrendo em países como Japão e EUA. No
entanto, esta transformação é bastante cara.
Após o encerramento de aterros sanitários e lixões deve ocorrer gestão para evitar
problemas ambientais e de saúde pública. Uma vez que a área seja revitalizada, as
espécies selecionadas para o revegetação devem ser criteriosamente selecionadas
(para evitar a contaminação de outras espécies), a área não deve ser destinada para
96
Resíduos Sólidos Urbanos
Fonte: http://www.rota83.com/wp-content/uploads/2012/01/deslizamento-morro-do-bumba.jpg
97
Resíduos Sólidos Urbanos
http://1.bp.blogspot.com/_cQYVBLOa6QM/S78NqvR9h6I/AAAAAAAABGU/nzie4HVkXpc/
s1600/rio+de+janeiro+deslizamento+lix%C3%A3o+2010+enio+carlos.jpg
Os metais pesados diferem de outros agentes tóxicos porque não são sintetizados
nem destruídos pelo homem. A poluição dos solos por metais pesados pode ser cau-
sada pelo descarte de resíduos em local indevido, considerando resíduos domicilia-
res e industriais. O que pode causar contaminação do solo, das águas e do ar, já que
existem substâncias voláteis. São exemplos de metais pesados: mercúrio, cádmio,
chumbo, zinco e cromo.
98
Resíduos Sólidos Urbanos
O perigo está no solo, na água e no ar. Quando absorvidos pelo ser humano, os me-
tais pesados (elementos de elevado peso molecular) se depositam no tecido ósseo
e gorduroso e deslocam minerais nobres dos ossos e músculos para a circulação, o
que provoca doenças. O consumo habitual de água e alimentos - como peixes de
água doce ou do mar – contaminados com metais pesados coloca em risco a saúde
humana e de toda a biota.
Bioacumulação e biomagnificação
99
Resíduos Sólidos Urbanos
A Biorremediação
A biorremediação consiste na utilização de seres vivos ou seus componentes na
recuperação de áreas contaminadas podendo ser realizado por seres aeróbios ou
anaeróbios. Sua empregabilidade é adequada em áreas degradadas potencialmente
produtivas ou destruição dos reservatórios de água potável. Também é largamente
empregada na descontaminação de solos e aquíferos por metais pesados ou hidro-
carbonetos do petróleo ou para melhoramento dos solos.
100
Resíduos Sólidos Urbanos
Uma das principais vantagens da biorremediação diz respeito a ser um método na-
tural de descontaminação, não transferindo contaminantes de um meio para outro.
Para se obter bons resultados com biorremediação é necessário que o solo reúna
condições adequadas. Uma das principais características, diz respeito à natureza dos
resíduos presentes no solo. Estes devem ser susceptíveis à degradação biológica e se
encontrarem presentes sob forma física acessível para os micro-organismos.
O tratamento por biorremediação pode tanto ser realizado In Situ (quando o local
contaminado não sofre escavação do solo ou remoção de água) quanto ex-situ,
quando há a necessidade de remoção do material contaminado para a realização do
processo de tratamento fora do local poluído e On Situ (quando o local contaminado
101
Resíduos Sólidos Urbanos
O Bioventing na Biorremediação
102
Resíduos Sólidos Urbanos
103
Resíduos Sólidos Urbanos
Bioasparging
FONTE: http://www.nmenv.state.nm.us/ust/images/remed-7.gif
104
Resíduos Sólidos Urbanos
Dessorção Térmica
A dessorção térmica é uma tecnologia de tratamento inovadora para solos, lamas ou se-
dimentos contaminados com resíduos tóxicos, baseando-se no aquecimento direto do
solo (tratamento físico-térmico), sendo utilizada para separar contaminantes com baixo
ponto de ebulição (vaporização). Dentre estes se encontram os contaminantes orgâni-
cos, como pesticidas, produtos derivados do petróleo, cianetos e metais pesados.
105
Resíduos Sólidos Urbanos
Compostagem
A compostagem é similar ao landfarming, mas com a adição de um material corretivo do
solo (matéria orgânica – utilização do produto final como fertilizante, uso na agricultura).
Neste caso a adição do material corretivo terá por finalidade aumentar a permeabili-
dade do solo, a taxa de transferência de oxigênio, além de propiciar uma melhora da
textura do solo e um melhor suprimento do sistema como fonte de energia capaz de
sustentar a atividade microbiana.
É nestes processos que materiais como palha, grama, folha, cavacos de madeira, ba-
gaço de cana, serragem esterco etc., são largamente empregados.
106
Resíduos Sólidos Urbanos
Fitorremediação
Assim como as técnicas apresentadas, a fitorremediação constitui outro método de
biorremediação onde uso da vegetação é utilizado na descontaminação in situ de
solos e sedimentos onde são encontradas grandes quantidades de metais pesados
e poluentes orgânicos.
A fitorremediação empre-
ga plantas com o objetivo
de remover, transferir, es-
tabilizar ou destruir ele-
mentos nocivos. Como
pode ser observado na
imagem ao lado.
Os organismos sempre
estiveram expostos aos
metais tóxicos, entretanto,
a poluição do ambiente
por metais, incluindo ra-
dionucleotídeos, aumen-
tou consideravelmente
nos últimos anos. Tal fato FONTE: http://www.nmenv.state.nm.us/ust/images/remed-7.gif
107
Resíduos Sólidos Urbanos
Na fitorremediação os poluentes são eliminados por três vias distintas, a primeira delas
é através da ingestão e acumulação dos contaminantes pela planta (fitoextração) que
envolve o cultivo de plantas com capacidade de concentração de metais pesados. Es-
sas plantas devem depois da biorremediação serem removidas do local e encaminha-
das para incineração e, suas cinzas, para disposição final em aterros industriais.
108
Resíduos Sólidos Urbanos
Em Moreno e Corseuil (2001) foi testada a planta Salix babylonica, conhecida popu-
larmente como chorão, na fitorremediação. Análises demonstraram que a planta é
eficaz no tratamento de solos contaminados por etanol e gasolina.
109
Resíduos Sólidos Urbanos
É HORA DE SE AVALIAR!
110
Resíduos Sólidos Urbanos
Exercícios da Unidade 4
111
Resíduos Sólidos Urbanos
112
Resíduos Sólidos Urbanos
113
Resíduos Sólidos Urbanos
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5 Gestão de Resíduos
Sólidos Radioativos
Usinas Nucleares
Acidente de Chernobyl
Acidentes radiativos
Nesta unidade você vai ter a oportunidade de conhecer o tópico: resíduos radioativos
e seu gerenciamento.
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
• Usinas Nucleares
• Acidente de Chernobyl
• Acidentes radiativos
Bons Estudos.
116
Resíduos Sólidos Urbanos
Cada elemento radioativo apresenta uma meia vida característica, o que representa
o tempo necessário para que a atividade radioativa deste elemento seja reduzida
pela metade da atividade inicial.
117
Resíduos Sólidos Urbanos
http://3.bp.blogspot.com/_K5spnh4KzR8/TLCvzhlDrI/AAAAAAAAAuQ/wHo-
ca3bQmKc/s1600/xxxxxx.jpg
http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/A2005_outros/34_gamagrafia/tipos_7.jpg
118
Resíduos Sólidos Urbanos
119
Resíduos Sólidos Urbanos
A norma CNEN 6.05/1985 determina que a segregação dos resíduos deve ser
feita no mesmo local que os mesmos forem produzidos, levando em considera-
ção as seguintes características:
• Orgânicos ou inorgânicos
• Putrescíveis ou patogênicos
A norma CNEN 6.05/1985 também aponta que devam ser classificados com base no
seu estado físico, natureza da radiação, concentração e taxa de exposição.
Usinas Nucleares
Em usinas nucleares são classificados como resíduos de baixa radioatividade: lu-
vas, roupas especiais, ferramentas e sapatos, por exemplo.
120
Resíduos Sólidos Urbanos
Os resíduos nucleares são estocados e armazenados em área específica dentro das pró-
prias usinas. No Brasil ainda não existem lugares definitivos para depósito dos resíduos
nucleares. Os resíduos são depositados em depósitos intermediários (provisórios).
121
Resíduos Sólidos Urbanos
Nas usinas nucleares, o calor gerado no núcleo do reator nuclear aquece a água
do circuito. Na etapa seguinte, a água circula pela tubulação do gerador de va-
por. A alta pressão de água faz com que as turbinas se movimentem e alimentem
o gerador elétrico. Dentre os elementos mais utilizados nas usinas nucleares
destacam-se o tório, o urânio e o actínio.
Acidente de Chernobyl
122
Resíduos Sólidos Urbanos
É importante ressaltar que a energia nuclear também pode ser utilizada para
produzir armas com grande poder de destruição, o que representa riscos de
extinção em massa.
123
Resíduos Sólidos Urbanos
Fonte: http://imgs-srzd.s3.amazonaws.com/srzd/upload/
imagem do acidente na usi-
f/u/fukushimanuclear.jpg na nuclear de Fukushima.
Acidentes radiativos
124
Resíduos Sólidos Urbanos
Entre as vítimas fatais, uma criança de seis anos que espalhou o pó brilhante no rosto
e contaminou toda a família.
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Resíduos Sólidos Urbanos
• Incineração - pode ser utilizado para vários tipos de materiais: papel, madeira, po-
límeros, carcaças de animais e líquidos orgânicos (sólidos, líquidos, combustíveis);
126
Resíduos Sólidos Urbanos
É HORA DE SE AVALIAR!
127
Resíduos Sólidos Urbanos
Exercícios da Unidade 5
128
Resíduos Sólidos Urbanos
129
Resíduos Sólidos Urbanos
a) Incineração.
b) Compactação.
c) Biorremediação.
d) Encapsulamento.
e) Precipitação química.
130
Resíduos Sólidos Urbanos
9 - Correlacione as colunas:
a) Norma 3.01/2014.
c) CNEN 6.05/985.
a) Meia vida.
b) Patogenicidade.
c) Recuperação.
e) Estado físico.
131
Resíduos Sólidos Urbanos
Considerações Finais
132
Resíduos Sólidos Urbanos
Conhecendo a Autora
133
Resíduos Sólidos Urbanos
Referências
BRAGA, B. et al., Introdução à Engenharia Ambiental, São Paulo: Prentice Hall, 2003.
134
Resíduos Sólidos Urbanos
135
Resíduos Sólidos Urbanos
136
A
nexos
Resíduos Sólidos Urbanos
Gabaritos
Exercícios unidade 1
1. E
2. D
3. D
4. D
5. B/C/D/A
6. tratamento / disposição final / serviços de saúde
7. D
8. nucleares / hospitalares / Comissão Nacional de Energia Nuclear /
CNEN
9. orgânicas / inorgânicas / descarte / reutilização
10. B
Exercícios unidade 2
1. D
2. Inerte/ estabilidade química/ reciclável
3. E / A / D / C / B
4. D
5. Recicláveis/ambientais/sociais.
6. n.59401/2006/ adesão e parceria
7. E
8.Biodigestores/matéria orgânica/urbanos/domésticos/agricultura/pecuária
9. C
10. D
11. repensar
138
Resíduos Sólidos Urbanos
Exercícios unidade 3
1. C
2. B
3. Retirada/consumista/capitalismo/resíduos
4. D
5. D
7. C / D / A / B
8. Classificação/identificação/características
9. C
10. D
Exercícios unidade 4
1. D
2. A
3. C
4. A
5. B
6. D
7. D
8. ex situ.
9. B
10. E
139
Resíduos Sólidos Urbanos
Exercícios Unidade 5
3. B
4. D
5. E
6. C
7. D
9. B/ C / A
10. C
140