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Conteúdo

Índice de figuras ......................................................................................................................... 2


Índice de Tabelas ........................................................................................................................ 3
Introdução ................................................................................................................................... 4
Definição .................................................................................................................................... 4
História de evolução das lâmpadas ............................................................................................ 5
Das Lâmpada Incandescente às lâmpadas LEDs .................................................................... 5
Descrição de cada tipo de lâmpada ............................................................................................ 6
Lâmpada de incandescência ................................................................................................... 6
Constituição e funcionamento............................................................................................. 6
Aspectos técnicos ................................................................................................................ 7
Lâmpada mista ........................................................................................................................ 7
Constituição e funcionamento............................................................................................. 7
Aspectos técnicos ................................................................................................................ 7
Lâmpadas halógenas ............................................................................................................... 8
Constituição e funcionamento............................................................................................. 8
Aspectos técnicos ................................................................................................................ 8
Lâmpadas Fluorescentes ......................................................................................................... 9
Constituição e funcionamento............................................................................................. 9
Aspectos técnicos .............................................................................................................. 10
Lâmpada fluorescente compacta .......................................................................................... 10
Aspectos técnicos .............................................................................................................. 10
Lâmpadas a vapor de mercúrio ............................................................................................. 10
Constituição e funcionamento........................................................................................... 10
Aspectos técnicos .............................................................................................................. 11
Lâmpadas a vapor de sódio .................................................................................................. 11
Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão ....................................................................... 11
Características ....................................................................................................................... 12
Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão ........................................................................ 12
Aspectos técnicos .............................................................................................................. 13
Lâmpadas de Néon ............................................................................................................... 13
Lâmpada LED....................................................................................................................... 13
Vantagens ........................................................................... Erro! Marcador não definido.
Desvantagens ..................................................................... Erro! Marcador não definido.
Eficiência Luminosa ................................................................................................................. 14
Recomendações e lugares a utilizar as lâmpadas ..................................................................... 14
Na indústria............................................................................ Erro! Marcador não definido.
Lâmpada de halogéneo...................................................................................................... 14
Lâmpada de vapor de sódio de baixa e alta pressão ......................................................... 14
Domésticos ........................................................................................................................... 15
Lâmpadas fluorescentes .................................................................................................... 15
Conclusão ................................................................................................................................. 17
Bibliografia............................................................................................................................... 18
Anexos1 .................................................................................................................................... 19
Díodo .................................................................................................................................... 19
O que é diodo? .................................................................................................................. 19
Quem inventou o LED? .................................................................................................... 19
Anexo2 ..................................................................................................................................... 20

Índice de figuras
Figura 1: Lâmpada de incandescência e sua constituição. ......................................................... 6
Figura 2: Lâmpada mista e sua constituição. ............................................................................. 7
Figura 3: lâmpada halogena de tungsténio e sua constituição. .................................................. 8
Figura 4: Lâmpada fluorescente e sua constituição.................................................................... 9
Figura 5: Balastro ....................................................................................................................... 9
Figura 6:lâmpada fluorescente compacta ................................................................................. 10
Figura 7: Lâmpada a vapor de mercúrio e sua constituição. .................................................... 11
Figura 8: Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão. .............................................................. 12
Figura 9: Lâmpada a vapor de sódio a alta pressão. ................................................................. 13
Figura 10: Lâmpadas fluorescentes tubulares. ......................................................................... 15
Figura 11: Lâmpadas fluorescentes compactas. ....................................................................... 15
Figura 12: Lâmpadas LEDs modernamente. ............................................................................ 16
Figura 13: Lâmpadas de halogéneo .......................................................................................... 16
Figura 14: Lâmpadas incandescentes. ...................................................................................... 16
Índice de Tabelas
Tabela 1: tabela comparativa de características de fontes de luz actualmente mais usadas em
iluminações............................................................................................................................... 20
Tabela 2: Tabela com os índices de reprodução (IRC), potências e fluxos para alguns tipos de
lâmpadas ................................................................................................................................... 20
Introdução
O presente trabalho que enquadra-se na disciplina de instalações eléctricas em edifícios tem
como tema lâmpadas e visa abordar em torno do percurso das lâmpadas, isto é, falar das
lâmpadas desde a sua invenção até a actualidade. Não obstante, frisa-se a cerca dos tipos das
lâmpadas e suas especificações.

Sem luz não há beleza, não há visão, não há fotossíntese, não há energia luminosa, não há
segurança, não há efeito fotoeléctrico, não há dia, portanto, sem luz não há vida. De forma
genérica, a lâmpada é um dispositivo projectado para iluminar os lugares em que a sombra
vigora. A lâmpada, um dos primeiros dispositivos que necessitava da energia eléctrica para
desempenhar as suas funções, teve o seu primeiro protótipo comercializável no séc. XIX nos
trabalhos de Thomas Edison. Actualmente, existe uma diversidade delas, com uma qualidade
e capacidade tenebrosa.

Começar-se-á a abordagem por trazer-se o conceito e o historial das lâmpadas. Em seguida,


falar-se-á da evolução, constituição e funcionamento das lâmpadas tendo como fulcro cada
tipo de lâmpada; entre outros tópicos.

Luz é o que se vê e nos faz ver.

A luz representa segurança, beleza, funcionalidade,


modela espaços, cria ambientes -

faz parte de nossas vidas.


Definição
A Lâmpada eléctrica é um dispositivo que sob corrente eléctrica produz luz (gera energia
luminosa) através de ondas electromagnéticas da faixa dos 380 a 780 nanómetros de
comprimento. Pela sua simplicidade foi o primeiro dispositivo que permitiu usar a
electricidade para iluminação, isso tornou-a principal forma de consumo da energia eléctrica
por algumas décadas.

A primeira lâmpada concebida foi a lâmpada incandescente. A lâmpada não foi concebida de
forma automática, foram várias a tentativas para se chegar a lâmpada que existe nos dias de
hoje.

Em 1802 Humphry Davy, construiu a primeira fonte luminosa com um filamento de platina
através do efeito joule, a luz da mesma ideia, mais de vinte inventores construíram lâmpadas
incandescentes mas que não eram comercializáveis.

Em 1879 veio a ser construída uma lâmpada incandescente comercializável, construída por
Thomas Edison possuía uma haste muito fina de carvão que ao ser aquecida ate no mínimo
900 K passa a emitir luz, esta haste era inserida numa ampola de vidro onde havia sido
formado um vácuo. Esta lâmpada demorava muito pouco tempo até atingir o ponto de fusão
do carbono. Por causa desta curta duração Edison e Joseph Swan começaram a fazer
experiências com ligas metálicas e outros materiais a fim de encontrar uma haste que não
queimarasse. Nestas tentativas e experiências descobriu-se que a celulose carbonizada (papel,
algodão e bambu). As lâmpadas de papel carbonizado foram as que substituíram o carvão,
estas hastes de papel eram muito frágeis.

Em 1880 o papel foi substituído pelo bambu carbonizado que produzia filamentos duros e
fortes. A aproximadamente 26 anos, o bambu foi substituído pelo tungsténio e ao invés de
vácuo, passou-se a usar gás inerte para impedir a fusão e oxidação do tungsténio.

História de evolução das lâmpadas


Das Lâmpada Incandescente até lâmpadas LEDs
Após o surgimento da primeira lâmpada houve necessidade de melhora-la. Foi neste âmbito
que foram surgindo as outras variedades de lâmpadas.

A lâmpada fluorescente, criada por Nikola Tesla, é um tipo de lâmpada que foi introduzida no
mercado consumidor em 1938. Ao contrário das lâmpadas de filamento, possui grande
eficiência por emitir mais energia electromagnética em forma de luz do que calor. A lâmpada
fluorescente é mais económica que a incandescente, pois, aquece menos e assim, dissipa
menos energia em forma de calor para o ambiente.

Em 1958 foi Introduzida a lâmpada halogénea que são lâmpadas incandescentes com
filamento de tungsténio. Esse filamento fica encaixado em um invólucro de quartzo muito
menor. Pelo fato de o invólucro ficar tão próximo ao filamento, ele derreteria se fosse feito de
vidro.
Os tubos de néon são de vidro e contêm um gás rarefeito (néon, néon com vapor de mercúrio)
dentro da ampola com dois eléctrodos nas extremidades. Foi criada pelo químico francês
Georges Claude em 1912. Foi desenvolvida por volta de 1930.

Em 1962 foi Inventada a Lâmpada de Sódio de Alta Pressão. Em 1931 foi inventada a
lâmpada a vapor de mercúrio.

Apesar de terem sido inventados em 1961, Os LEDs1 chegaram ao ramo de iluminação


somente em 1999. As lâmpadas de LED têm sido vistas como o futuro próximo da
iluminação. Isso se justifica pelas enormes e variadas vantagens que esse tipo de lâmpada
tem, quando comparada às demais lâmpadas. Das quais destacam-se:

• Tempo de vida útil – Possuem um tempo de vida útil em média de 50 mil horas. Se
ligado durante 8 horas por dia alcança até 17 anos de uso. Comparado, por exemplo,
com uma lâmpada Fluorescente Compacta esse tempo chega no máximo a 10 mil
horas (fonte: INMETRO);
• Depreciação luminosa – Praticamente não altera o brilho com o seu uso. Uma
Fluorescente Compacta chega a perder 84% do seu fluxo luminoso após duas mil
horas de uso (fonte: INMETRO);
• Economias de energia – As lâmpadas de LED podem economizar muito mais energia
do que outras lâmpadas convencionais;

Descrição de cada tipo de lâmpada


Lâmpada de incandescência

Constituição e funcionamento
É constituída por um filamento de tungsténio alojado no interior de uma ampola de vidro
preenchida com gás inerte. Quando da passagem da corrente eléctrica pelo filamento, os
electrões chocam com os átomos de tungsténio, liberando energia que se transforma em luz e
calor.

1 - Casquilho metálico, geralmente de latão.


Pode ser do tipo rosca ou baioneta.
2 - Ampola ou bolbo, invólucro de vidro.
3 - Gás inerte (azoto, árgon ou crípton).
4 - Filamento de tungsténio.

Figura 1: Lâmpada de incandescência e sua constituição.

1
Ver anexo1
Aspectos técnicos
Temperatura do filamento: Superior a 2 000º C.
Vida útil: Em média 1 000 horas de funcionamento.
Índice de restituição de cor: Possui geralmente um IRC de 100.
Rendimento luminoso (lm/w): Têm o menor rendimento luminoso de todas as lâmpadas

Lâmpada mista

Constituição e funcionamento
As lâmpadas de luz mista são constituídas de um tubo de descarga a vapor de mercúrio que é
conectado em série com um filamento de tungsténio, ambos encapsulados por um bolbo
ovoide, cujas paredes internas são recobertas por uma camada de fosfato de ítrio vanadato.
Esse tipo de lâmpada tem as características básicas das lâmpadas incandescentes. O seu
filamento actua como fonte de luz de cor quente, ao mesmo tempo em que funciona como
limitador do fluxo de corrente. Além disso, esse modelo pode substituir as lâmpadas
incandescentes normais de elevada potência, uma vez que possuem uma boa vida média e
pequeno volume.

Aspectos técnicos
Restrições: posição de funcionamento.
Vida útil: em média 6000 horas de funcionamento
Índice de restituição de cor: Possui geralmente um IRC de 60.
Rendimento luminoso (lm/w): possui um rendimento na faixa de 25.

Figura 2: Lâmpada mista e sua


constituição.
Lâmpadas halogéneas

Constituição e funcionamento
A lâmpada halógenea de tungsténio é um tipo especial de lâmpada incandescente, em que o
filamento é contido num tubo de quartzo, no qual é colocada uma certa quantidade de iodo.
Durante seu funcionamento, o tungsténio evapora-se do filamento, combinando-se com o gás
presente no interior do tubo e formando o iodeto de tungsténio. Devidas as altas temperaturas,
parte do tungsténio se deposita no filamento de modo a regenerá-lo, fato que cria um processo
contínuo e repetitivo denominado ciclo do iodo. Sua principal aplicação se faz na iluminação
de cenas.
Nas lâmpadas incandescentes convencionais, o tungsténio evaporado do filamento se deposita
nas paredes interna do bolbo, reduzindo a sua eficiência. No entanto, nas lâmpadas
halogéneas de tungsténio, o halogéneo bloqueia as moléculas de tungsténio impedindo que
elas se depositem nas paredes internas do bolbo. Resultando na combinação química após a
qual retornam ao filamento. As paredes dessa lâmpada são de vidro de quartzo resistentes a
altas temperaturas. No mercado existem também as lâmpadas halogéneas diacróicas que se
diferenciam das normais por possuírem no centro de um reflector com espelho multifacetado
numa base bipino, facho de luz bem delimitado, homogéneo, de abertura controlada e mais
frio, pelo fato de transmitir aproximadamente 65% da radiação infravermelha para a parte
superior da lâmpada.

Aspectos técnicos
Temperatura do filamento: na faixa de 3200 a 3400 K.
Restrições: posição de funcionamento.
Vida útil: em média 1500-2000 horas de funcionamento
Rendimento luminoso (lm/w): possui um rendimento na faixa de 18-22.

Figura 3: lâmpada
halogena de tungsténio e
sua constituição.
Lâmpadas Fluorescentes

Constituição e funcionamento
São constituídas a partir por um longo cilindro de vidro, cujo interior é revestido por uma
camada de fósforo de diferentes tipos. O fósforo é um produto químico que possuí as
características de emitir luz quando submetido a uma faixa de energia ultravioleta. Cada uma
das extremidades dessa lâmpada possui um eléctrodo de filamento de tungsténio revestido de
óxido que, quando aquecido por uma corrente eléctrica, libera uma nuvem de electrões.
Quando se energiza a lâmpada, os electrões são submetidos a uma tensão elevada, o que
resulta na formação de um arco entre os mesmos, de forma alternada. Os electrões que
constituem o arco se chocam com os átomos do gás argónio e de mercúrio, liberando certa
quantidade de luz ultravioleta que, por sua vez, activa a camada de fósforo e a transforma em
luz visível. As lâmpadas fluorescentes devido a sua constituição podem ser encontradas com
formatos diversificados, a seguir é ilustrada a constituição da lâmpada com formato tubular.

Figura 4: Lâmpada fluorescente e sua constituição.

As lâmpadas fluorescentes tubulares para o seu funcionamento necessitam de dispositivos


auxiliares fixos das luminárias (dispositivo de suporte da lâmpada), estes dispositivos os
Arrancadores e os Balastros estes são responsáveis pelo accionamento da lâmpada, com
tudo nem todas lâmpadas fluorescentes tubulares necessitam de tais dispositivos.

Balastros
São equipamentos auxiliares necessários para o acendimento das lâmpadas de descarga.
Servem para limitar a corrente e adequar as tensões para o perfeito funcionamento das
lâmpadas. Os tipos de balastros encontrados no mercado são: electromagnéticos e
electrónicos.

Figura 5: Balastro
Aspectos técnicos2
Índice de restituição de cor: possuem um IRC de cerca de 80.
Vida útil: em média 10000 horas de funcionamento
Rendimento luminoso (lm/w): possui um rendimento na faixa de 42.1 a 81.5.

Lâmpada fluorescente compacta


Têm a mesma tecnologia das lâmpadas fluorescentes comuns. Como podem ter temperatura
de cor, tamanho semelhante às lâmpadas de incandescência e casquilho E27, são as suas
substitutas naturais, especialmente devido à economia de energia proporcionada que pode ir
até 80% e uma duração que pode ser 15 vezes maior.

Aspectos técnicos
Vida média: 8000 horas
Eficiência luminosa: 50 a 69 lm/W
Índice de reprodução de cor: 85
Temperatura de cor: 2700 K – luz amarela,
Potências nominais: 5, 7, 9, 11, 13, 18, 20, 22, 26 e 32W

Figura 6:lâmpada fluorescente compacta

Lâmpadas a vapor de mercúrio

Constituição e funcionamento
São constituídas por um pequeno tubo de quartzo, onde são instalados nas extremidades, em
geral, dois eléctrodos principais e um eléctrodo auxiliar ligados em série com uma resistência
de valor elevado. Dentro do tubo são colocadas algumas gotas de mercúrio, juntamente com
gás inerte, como o argónio, cuja finalidade é facilitar a formação da descarga inicial. Por outro
lado, o mercúrio é vaporizado durante o período de pré-aquecimento da lâmpada. O tubo de
quartzo é colocado dentro de um invólucro de vidro contendo uma certa quantidade de azoto
cuja função é a distribuição uniforme da temperatura.

Ao aplicar a tensão nos terminais da lâmpada, cria-se um campo eléctrico entre o


eléctrodo auxiliar e o principal mais próximo, fato que provoca a formação de um arco
eléctrico entre os mesmos. Esse fenómeno aquece as substâncias emissoras de luz, o que
resulta na ionização do gás e na consequente formação do vapor de mercúrio. O choque dos
electrões com os átomos do vapor de mercúrio no interior do tubo transforma sua estrutura
atómica. A luz finalmente é produzida pela energia liberada pelos átomos atingidos quando
esses retornam a sua estrutura normal. Por vezes introduzem-se outros vapores neste tipo de
lâmpadas para aumentar a eficiência e a lâmpadas que resultam do acréscimo de vapores
designa-se por lâmpadas de multivapor-metálico.

2
Generalizados.
Aspectos técnicos
Índice de restituição de cor: Possui geralmente um IRC de 45.
Vida útil: em média 18000 horas de funcionamento
Rendimento luminoso (lm/w): possui um rendimento na faixa de 45-55.

Figura 7: Lâmpada a vapor de mercúrio e sua constituição.

Lâmpadas a vapor de sódio


São fabricadas em dois tipos, onde o que varia é a pressão no tubo de descarga, ou seja:

Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão


São formadas por um tubo especial de vidro na forma de U em seu interior, no qual se produz
a descarga. O tubo é disposto do interior de uma ampola tubular de vidro que actua como
protecção mecânica e isolamento térmico e cujas paredes internas são cobertas por uma fina
camada de óxido de estanho para reflectir as radiações infravermelhas produzidas durante o
processo de descarga.
Os eléctrodos de filamento são fixados nas extremidades do tubo de descarga. Sobre os
eléctrodos é depositado um material especial emissor de electrões. No interior do tubo de
descarga injecta-se uma certa quantidade de gás néon que favorece o acendimento, acrescida
também de uma outra quantidade de sódio que se condensa e deposita-se em pequenas
cavidades do tubo quando a lâmpada se resfria. Os gases são submetidos a uma pressão da
ordem de 600 N/m².
Figura 8: Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão.

Características
Emite praticamente uma só cor (amarelo – alaranjado).
Não permite a distinção das cores dos objectos que ilumina (fraco índice de restituição de
cor).
Tem uma elevada eficiência luminosa (da ordem de 150 lm/w).
Tem uma vida útil elevada (cerca de 9 000 horas).
Tem um arranque lento, demorando entre 7 a 15 minutos a atingir o funcionamento normal

Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão


São constituídas por um tubo de descarga contendo um excesso de sódio que se vaporiza
durante o período de acendimento em condições de saturação. Faz-se o uso de um gás inerte
em alta pressão, o xenônio, para se obter uma baixa tensão de ignição.
Ao contrário das lâmpadas a vapor de sódio de baixa pressão, essas lâmpadas apresentam um
espectro visível contínuo, propiciando uma razoável reprodução de cor.
Figura 9: Lâmpada a vapor de sódio a alta pressão.

Tem uma elevada eficiência luminosa até 140 lm/W, longa durabilidade, estas lâmpadas
diferem pela emissão de luz branca e dourada, indicada para iluminação de locais onde a
reprodução de cor não é um factor importante.

Aspectos técnicos3
Temperatura de cor: a temperatura de cor é em torno de 2.000K.
Restrições: não devem ser utilizadas com circuitos capacitivos.
Vida útil: a vida varia em torno de 16.000 horas.
Rendimento luminoso (lm/w): possui um rendimento na faixa de 18-22
Índice de restituição de cor: O IRC das lâmpadas a vapor de sódio é 23.

Lâmpadas de Néon
Os tubos de néon utilizados em anúncios são de vidro e contêm um gás rarefeito (néon, néon
com vapor de mercúrio) dentro da ampola com dois eléctrodos nas extremidades.
Ao aplicar aos eléctrodos uma tensão suficientemente elevada, o tubo ilumina-se com uma cor
que depende do gás utilizado.

A tensão necessária para o funcionamento do tubo depende do comprimento do tubo, do seu


diâmetro, bem como do gás utilizado. Geralmente são necessários entre 300V a 1 000V por
metro de tubo. A tensão é obtida directamente da rede ou intercalando um transformador.

Lâmpada LED
Luz gerada através de componentes electrónicos designados por LED - Light Emitting Diode
(Díodo Emissor de Luz).

Aspectos técnicos
Os leds, relativamente às restantes fontes de luz possuem:
Maior vida útil (50.000 horas) e consequente baixa manutenção;
Baixo consumo (relativamente às lâmpadas de incandescência) e uma eficiência
Energética (em torno de 50 lúmen/Watt);
Não emitem luz ultra-violeta (sendo ideais para aplicações onde este tipo de radiação é
indesejada.
Como por exemplo, quadros e obras de arte;
Não emitem radiação infravermelha, fazendo por isso que o feixe luminoso seja frio.
Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto, sem
filamentos e sem vidro, aumentando a sua robustez.

3
Generalizados.
Eficiência Luminosa4
A eficiência luminosa é a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada e a
potência eléctrica desta mesma lâmpada. A eficiência luminosa indica o rendimento luminoso
e é expressa em lúmen/watt (𝑙𝑚⁄𝑊 ).

∅ 𝑙𝑚
𝐸𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐿𝑢𝑚𝑖𝑛𝑜𝑠𝑎 = [ ⁄𝑊 ]
𝑃
Onde:

∅ = Fluxo luminoso (no total de radiações emitidas, em todas as direcções, pela


lâmpada ou fonte luminosa); e

𝑃 = Potência da lâmpada.

Uma lâmpada proporciona uma maior eficiência luminosa quando a energia por ela
consumida para gerar um determinado fluxo luminoso é menor do que da outra.

Comummente, entre os fabricantes é apresentada uma tabela com o informe do IRC (índice de
reprodução de cor – factor que tenta exprimir em percentagem a percepção da cor avaliada
pelo cérebro, sensação da reprodução de cor), a temperatura de cor e a eficiência luminosa.

O rendimento luminoso para o caso de uma lâmpada fluorescente, por exemplo, varia entre 60
á 100, como visto na tabela abaixo.

Recomendações e lugares a utilizar as lâmpadas


No sector não-doméstico

Lâmpada de halogéneo
São usadas em projectores com diversas aplicações interiores e exteriores e em particular nos
faróis dos automóveis. Caso necessite de manusear o produto sem uso de luvas, limpe-o com
um pano seco antes do primeiro acendimento, caso contrário, a oleosidade da pele ou as
impurezas mancharão o bolbo.

Lâmpada de vapor de sódio de baixa e alta pressão


Baixa: É utilizada em iluminação de estradas, túneis, zonas ao ar livre. Alta: Amplamente
utilizadas na iluminação externa, em avenidas, auto-estrada, viadutos, complexos viários etc.,
têm o seu uso ampliado para áreas industriais, siderúrgicas e ainda para locais específicos
como aeroportos, estaleiros, portos, ferrovias, pátios e estacionamentos.

4
Ver tabelas de eficiências no anexo2.
Sector domésticos

Lâmpadas fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes podem ser classificadas de acordo com o seu formato: as mais
vulgares são geralmente utilizadas nas cozinhas e designam-se por Lâmpadas Fluorescentes
Tubulares.

Tubulares
Estas lâmpadas são muito utilizadas pois proporcionam uma boa iluminação com pouca
potência e baixo consumo energético, sendo as mais adequadas para locais com necessidades
de longa iluminação.

Figura 10: Lâmpadas fluorescentes tubulares.

Compactas
As lâmpadas fluorescentes compactas apresentam as mesmas vantagens das tubulares e têm
uma instalação compatível com os casquilhos tradicionais usados para as lâmpadas
incandescentes.
São especialmente recomendadas quando se necessita de utilização contínua por períodos de
tempo superiores a pelo menos 1 hora.
Existem lâmpadas indicadas para zonas de descanso (branco quente) e outras adequadas para
zonas de atividade (branco frio). Já estão preparadas para um número elevado de ciclos de
ligar e desligar.

Figura 11: Lâmpadas fluorescentes compactas.

Díodo Emissores de Luz (LEDs)


A redução do consumo de energia elétrica na iluminação passa indiscutivelmente pela
utilização de LEDs. Atualmente já existem LEDs com lumens equivalentes às lâmpadas
incandescentes e de halogéneo.
Figura 12: Lâmpadas LEDs modernamente.

Lâmpadas de halogéneo

Estas lâmpadas têm um funcionamento semelhante ao das lâmpadas incandescentes. No


entanto, apresentam a vantagem de conseguirem recuperar o calor libertado pela lâmpada,
reduzindo a necessidade de eletricidade para manter a sua iluminação. Estas lâmpadas emitem
uma claridade constante.

Outra vantagem deste tipo de lâmpadas, quando comparadas com as lâmpadas incandescentes,
é a possibilidade de orientação da emissão de luz segundo diversos ângulos de abertura.

Figura 13: Lâmpadas de halogéneo

Lâmpadas incandescentes

A sua baixa eficiência em relação aos restantes tipos de lâmpadas deve-se ao facto de
converterem a maior parte da eletricidade (90 a 95%) em calor e apenas uma percentagem
muito reduzida (5 a 10%) em luz. Daí ficarem bastante quentes muito pouco tempo após
terem sido acesas.

Figura 14: Lâmpadas incandescentes.


Conclusão
Terminada a resenha a cerca das lâmpadas tem-se a salientar que estas desempenham um
papel vital no seio da sociedade, sem as lâmpadas não há luz, portanto não há vida.

Como na engenharia os dispositivos não surgem do nada, as lâmpadas começaram o progredir


a cerca de 200 anos atrás com o chute inicial atribuído a Edison. Portanto, daí por diante
foram surgindo diversos tipos e variedades de delas. Algumas mais eficientes e outras menos.

As lâmpadas possuem especificações, portanto ao se adquirir uma lâmpada é imperioso


verificar se esta se adequa com o lugar onde se pretende aloca-la. Importa frisar que elas
possuem uma estimativa de período de operação (vida média), um índice que reflecte a
qualidade da luz por elas produzida, eficiência luminosa entre outros parâmetros que
determinam a qualidade e eficácia delas.

Na actualidade, as lâmpadas são parte do nosso dia-a-dia, mesmo nos lugares onde não as
vemos provavelmente existe uma luminária. São usadas nas indústrias, empresas, nos
dispositivos, religiões, residências, escolas, universidades entre outros lugares.
Bibliografia
Links:

• https://pt.slideshare.net/gilfox/historia-da-evoluo-da-lmpada
(acessado as 14h:56,19/11/17)
• https://www.vilux.com.br/ver_noticias.asp?codigo=123(acessado as 15h:6,19/11/17)
• http://www.ecocasa.pt/energia_content.php?id=1
• http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/tipos-de-lampadas.html
• http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Froot%2Fpa
gcopel2.nsf%2F5d546c6fdeabc9a1032571000064b22e%2F423c114f77e78e81032573
f7004b2e92
• https://claudia.abril.com.br/sua-vida/tipos-de-lampadas-e-suas-indicacoes/#
• http://files.isec.pt/DOCUMENTOS/SERVICOS/BIBLIO/Teses/Tese_Mest_Nelson-
Pedroso-Antunes.pdf
• http://www.edpdistribuicao.pt/pt/profissionais/projecto-
tipoSE_AT_MT/documentacaonormativa/List%20Materiais%20e%20Aparelhos/EDP
DMA-C64-400N.pdf
• http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/L%E2mpadas/tipos_e_caracteristicas_de_lampad
as.pdf
• http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/Luminotecnica.pdf
• http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10006892.pdf
• https://www.heraeus.com/es/hng/products_and_solutions/lamps_for_optics_and_analy
tics/tungsten_halogen_lamps.aspx
• http://www.abnt.org.br/noticias/4577-lampadas-halogenas-de-tungstenio-exceto-
lampadas-para-veiculos-automotivos-especificacoes-de-desempenho
• http://www.museudalampada.com.br/halogenas/
• https://es.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1mpara_hal%C3%B3gena
• http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/Luminotecnica.pdf
• https://static-cms-
si.s3.amazonaws.com/media/uploads/arquivos/Manual_Iluminacao.pdf
Slides do docente.
Anexos1
Díodo

O que é diodo?
Diodo semicondutor é um dispositivo ou componente electrónico composto de cristal
semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas
por diferentes gases durante sua formação.

Quem inventou o LED?


Em 1961, Robert Biard e Gary Pittman, pesquisadores da Texas instruments, descobriram que
o Gás (Arsenieto de Gálio, um dos compostos usados na fabricação de diodos rectificadores e
de sinal) emitia radiação infravermelha quando percorrido por uma corrente eléctrica. A
radiação infravermelha não é visível pelo ser humano a olho nu, e somente em 1962 que Nick
Holonyak Jr., da General Electric, conseguiu obter luz visível (vermelha) a partir de um LED.
Robert Biard e Gary Pittman patentearam o LED, mas Holonyak é considerado o "pai do
diodo emissor de luz". Em 1971 surgiu o LED azul, mas sua intensidade luminosa era muito
baixa. Somente em 1989 é que surgiram os primeiros LEDs azuis comerciais, o que permitiu a
criação dos diversos dispositivos visuais a LED (TV de LED, painéis RGB, etc.
Anexo2

Tabela 1: tabela comparativa de características de fontes de luz actualmente mais usadas em iluminações

Tabela 2: Tabela com os índices de reprodução (IRC), potências e fluxos para alguns tipos de lâmpadas

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