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(Nominal
Teoria do navio VI
2023
I
Índice
1. Introdução......................................................................................................................7
2. Iluminação.....................................................................................................................8
3. Ergonomia...................................................................................................................17
4. Conclusão....................................................................................................................18
5. Referências..................................................................................................................19
6. Anexos.........................................................................................................................20
I
UC CT304 TEORIA DO NAVIO VI XXXXXXX
Índice de Figuras
II
UC CT304 TEORIA DO NAVIO VI XXXXXXX
Índice de tabelas
Tabela 1 Tipos de Lâmpadas................................................................................................12
Tabela 2 Valores típicos de Em, UGR , U 0 e Ra para ambientes de escritório (Norma
EN12464).......................................................................................................................................20
Tabela 3 Resultados do Estudo Luminotécnico...................................................................21
III
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Índice de equações
Equação 1 Ângulo sólido (Ω)...............................................................................................10
Equação 2 Intensidade luminosa..........................................................................................10
Equação 3 Iluminância.........................................................................................................10
Equação 4 Rácio de uniformidade mínima..........................................................................11
Equação 5 Luminância.........................................................................................................11
Equação 6 Rendimento luminoso.........................................................................................11
Equação 7 Potência nominal de iluminação.........................................................................15
Equação 8 Densidade de potência de iluminação instalada.................................................15
Equação 9 Densidade de potência de iluminação instalada, por 100lx................................16
IV
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Resumo
V
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Lista de abreviaturas
CFL........................................................................................................Lâmpada fluorescente compacta (Compact
EN...........................................................................................................................................European Standards
E ................................................................................................................................................Iluminância (
η.....................................................................................................................................Rendimento luminoso (
Ø ...........................................................................................................................................Fluxo luminoso (
I .........................................................................................................................................Intensidade luminosa (
L.............................................................................................................................................Luminância (
r .......................................................................................................................................................Raio (
TC ........................................................................................................................................Temperatura da cor (
VI
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P............................................................................................................................................Potencia elétrica (
Ω ..............................................................................................................................................Ângulo sólido (
VII
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1. Introdução
No âmbito da unidade curricular CT304 – Teoria do Navio VI, do 2º semestre do 3º ano do curso de
Licenciatura em Tecnologias Militares Navais ministrado na Escola Naval, pelo regente CFR EN-MEC
Marcelino Ruivo, foi proposto a execução de um relatório, que incidisse na investigação de um tema na
área de Saúde e Segurança no Trabalho.
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2. Iluminação
Slide 5
Reduzir o consumo de energia e a emissão de gazes com efeito de estufa é um dos objetivos dos
estados-membros da União Europeia, para tal têm vindo a emitir cada vez mais regulamentos, com vista a
promover a melhoria do desempenho energético e das condições de conforto dos edifícios.
Como consequência da revisão desta diretiva deixará de ser colocada no mercado europeu as
lâmpadas de halogéneo, lâmpadas compactas e lâmpadas tubulares florescentes ao longo do ano 2023,
sendo uma prioridade a transição para lâmpadas mais eficientes de tecnologia LED.
Iluminação em locais de trabalho: Locais de trabalho interiores. Esta norma estabelece os requisitos
mínimos para a iluminação de um local de trabalho interior e as suas áreas associadas com base na
quantidade e qualidade de iluminação. Portanto todos os projetos de iluminação devem cumprir as
orientações desta norma, no âmbito visual existem três aspetos muito importantes, o conforto visual que
contribui de forma indireta para uma melhor qualidade e produtividade do trabalho, a performance visual
permite que as pessoas sejam capazes de realizar tarefas visuais, mesmo em condições adversas e por
períodos longos e a segurança visual possibilita às pessoas detetarem e identificarem os perigos ao seu
redor com mais facilidade. Esta norma estipula os requisitos mínimos para a iluminação de um local de
trabalho e da área circundante, tendo em conta a função do edifício e da tarefa ou atividade. Na Tabela 2
está representado os valores de referência para ambiente de escritório conforme esta norma.
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O Manual SCE compreende a metodologia para a avaliação DEE abrangido pelo sistema de
certificação energética dos edifícios (SCE), conforme as diretivas e as normas europeias. Para esta
avaliação são consideradas várias componentes entre elas a iluminação.
A iluminação é uma necessidade humana elementar e como tal, a qualidade da mesma é decisiva,
tanto no que diz respeito ao desempenho das atividades, como na influência que exerce no estado
emocional e no bem-estar dos seres humanos. Portanto existe a necessidade da luz correta no lugar
adequado, para evitar o desconforto causado, pela iluminação insuficiente ou em excesso.
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Figura 1 Iluminação adequada (esquerda) e iluminação insuficiente (direita) Fonte: (Rocha, 2018)
Os edifícios consomem cerca de 40% da energia a nível mundial, no caso dos edifícios comerciais
30% é consumido em iluminação (Rocha, 2018), portanto existe a necessidade de produtos com eficiência
energética. Com o evoluir da tecnologia das fontes de luz constata-se que o rendimento luminoso
aumentou significativamente nas últimas décadas, como demonstra a Error: Reference source not
foundError: Reference source not found, é um facto importante pois permite menus consumo energético,
sendo uma mais-valia para o meio ambiente.
O fluxo luminoso [ Ø ] caracteriza-se pela quantidade total de luz emitida por uma fonte luminosa em
todas as direções do espaço, corresponde á energia radiada por segundo sob a forma de luz em função da
sensibilidade do olho humano. A sua unidade de medida é o lm (lúmen). Como referência, um lúmen é o
fluxo gerado num ângulo sólido (Ω ) de um esterradiano por uma fonte de intensidade luminosa igual a
uma candela. (Salvador, 2015)
Equação 1 Ângulo sólido (Ω)
A
Ω= 2
( st)
r
Ø
I= (cd )
Ω
Figura 3 Intensidade 11
luminosa [I] Fonte: (Salvador,
2015)
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Ø
E= (lx)
A
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E min
U0= Emin – Iluminância mínima presente no espaço (lx)
Em
Em – Iluminância média mantida no espaço (lx)
Equação 5 Luminância
ρE 2
L= (cd /m )
π
ρ – Reflexividade da superfície
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Eficiência energética ou rendimento luminoso [η] relaciona o fluxo luminoso emitido ( Ø ) por uma
fonte luminosa e a potência elétrica consumida. Permite comparar as lâmpadas, quanto maior for o
rendimento melhor será a lâmpada e menos energia gastará. A unidade em que se expressa o rendimento
luminoso é o lm/W (lúmen/Watt). Na Error: Reference source not found. estão representados os vários
tipos de lâmpadas e o seu rendimento energético ao longo dos anos.
Equação 6 Rendimento luminoso
Ø
η= (lm /W )
W
W – Potencia elétrica
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Tipos de lâmpadas
Lâmpadas Vantagens Desvantagens Utilização
Incandescência -Boa restituição cromática ( Ra ) -Fraco rendimento e está em -Utilizadas por fotógrafos
desuso
Halogénio -Rendimento superior á lâmpada -Emite calor -Iluminação decorativa
incandescente -Deixará de ser colocada no
mercado
Vapor de mercúrio -Estão em desuso -Era utilizada na iluminação
exterior.
Tubular fluorescente -Baixo custo comparado com led -Deixará de ser colocada no -Escritórios, corredores,
-Restituição cromática ( Ra ) aceitável mercado cozinhas, armazéns, salas de
aula, bibliotecas
-Bom rendimento
Fluorescente compacta -Baixo custo comparado com led -Deixará de ser colocada no -Gabinetes, wc´s, corredores,
(CFL) -Restituição cromática ( Ra ) aceitável mercado arrecadações
-Bom rendimento
Vapor de sódio de alta -Elevado rendimento -Fraca restituição cromática ( Ra ) -Iluminação exterior
pressão -Grandes armazéns
LED -Elevado rendimento -Custo superior -Pode ser utilizado na
Lighting Emitting Diode -Possibilidade de substituir as tecnologias iluminação interior e exterior
anteriores
Tabela 1 Tipos de Lâmpadas
A duração média de vida de uma lâmpada é indicada pelo fabricante e refere-se ao tempo médio
em horas até que a lâmpada deixa de emitir o fluxo luminoso.
Figura 7 Exemplo de como o IRC pode afetar a cor nos alimentos Fonte: (PHILIPS,
2018)
Efeito estroboscópico
Contraste
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Temperatura da cor [TC ] indica a aparência da cor da luz emitida pela fonte. A unidade é ( K ),
graus Kelvin. A temperatura da cor das lâmpadas pode ser comparada com a luz natural como se observa
na Error: Reference source not found, que representa a temperatura da cor em função da altura do sol
durante o dia.
A temperatura da cor das lâmpadas pode ser escolhida por vários fatores, tais como, as cores do
mobiliário da sala, da tarefa a desempenhar e também pela iluminância. A maioria dos Lighting Designers
optam por utilizar o diagrama de Kruithof Error: Reference source not found, que relaciona a temperatura
da cor com a iluminância do ambiente. Por exemplo para E = 400lux a temperatura da cor da lâmpada deve
estar entre os 3000 e 6000K, na zona de “Pleasing” que provoca uma sensação agradável.
As luminárias são constituídas por elementos estruturais que dão suporte á lâmpada, elementos
elétricos que ligam a lâmpada a rede elétrica e por elementos óticos que permitem distribuir a luz.
Rendimento da Luminária é a relação entre o fluxo luminoso emitido pela luminária e a soma dos
fluxos luminosos das lâmpadas que constituem o sistema.
Figura 11 Curvas de distribuição luminosa de duas luminárias diferentes Fonte: (DiaLux, 2023)
-Cintilação slide 27
-Contraste slide 30
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-Manutenção
No que diz respeito aos dispositivos de controlo, estes permitem uma utilização mais eficiente das
lâmpadas, existem várias soluções no mercado como por exemplo:
Potência nominal de iluminação [ P tot ], corresponde ao somatório das potências nominais das
lâmpadas, incluindo o respetivo balastro, transformador ou driver.
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Com este estudo pretende-se compreender como implementar um sistema de iluminação em espaços
diferenciados e que cumpra o estipulado no Manual SCE e também, o estudo da iluminação de um espaço
em função da sua iluminação natural.
O objeto de estudo será os espaços interiores dos edifícios da Escola Naval, escolhidos conforme a
sua função.
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O estudo luminotécnico será realizado com recurso a software DIALux que cumpre as normas EN
15193 e EN 12464-1, exigidas no Manual SCE. Este software permite o cálculo das grandezas
luminotécnicas.
Partindo das plantas dos edifícios da Escola Naval ira ser modelado os seus espaços interiores bem
como os sistemas de iluminação conforme as seguintes considerações do Manual SCE:
O perfil horário considerado na ocupação dos espaços será o previsto para uma semana tipo,
conforme o disposto na pag.185 do Manual SCE.
Os valores de iluminância média requerida no espaço ( Em req ), constantes na Norma EN 12464-1,
encontram-se previstos no Anexo IV – Valores de iluminância (pag.221 a 227) do Manual SCE.
Não será considerado no cálculo da iluminância media mantida no espaço ( Em ), o contributo de
iluminação natural, móvel, de emergência, de montras, de expositores e cénica, conforme o disposto
no Capítulo 11.5.1 alínea a) da pag.128 do Manual SCE.
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3. Ergonomia
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4. Conclusão
No futuro pode se fazer em estudo por forma a compreender o desempenho energético de todas as salas.
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5. Referências
DiaLux. (2023). Glossário. Software Dialux evo 11. Bahnhofsallee 18, 58507 Lüdenscheid, Deutschland
(Alemanha).
Direção Geral de Energia e Geologia. (2021). ManualSCE. Em Manual Tecnico para a Avaliaçao do
Desempenho Energético dos Edificios. Lisboa.
PHILIPS. (2018). Lighting Philips. Obtido de Desfrute de cores reais com uma lâmpada LED de IRC
elevado: https://www.lighting.philips.pt/consumer/luzes-led/desfrute-de-cores-reais-irc-de-leds
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6. Anexos
Ambiente Em UGR U0 Ra
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Estudo Luminotécnico
[ ]
Quantidade
Tipo de espaço, tarefa W plano de uso
Espaço Requisitos específicos Em U0 ito (lm/W )
ou atividade RUG , max U0 RUG , max 2
[lx ] 2
[W /m ] m2 [m ] [m]
luminárias [W ] [lm]
[lx] 100 lx ¿]
Iluminância ao nível do
pavimento
Uma iluminância vertical 75
Áreas de parqueamento
Garagem (Tabela 152 do Manual SCE)
elevada favorece o
reconhecimento dos rostos dos
indivíduos e, consequentemente,
o sentimento de segurança
Salas de aula práticas e 500
laboratórios Nil
(Tabela 154 do Manual SCE)
Laboratório de Trabalho de montagem – de
mini soldadora precisão, por ex. 1000
equipamentos de medição, Nil
placas de circuitos impressos
(Tabela 129 do Manual SCE)
Posto de (Tabela 138 do Manual SCE)
transformação
(Tabela 138 do Manual SCE)
Caldeiras
A iluminação deve ser
Auditório Auditórios, salas de 500
regulável de modo a acomodar
conferências
“Serra “ (Tabela 154 do Manual SCE)
diferentes necessidades
áudio/vídeo
Escrita, dactilografia, leitura, 500
Gabinete CC processamento de dados Nil
(Tabela 144 do Manual SCE)
Escrita, dactilografia, leitura, 500
Secretaria escolar processamento de dados Nil
(Tabela 144 do Manual SCE)
Obras expostas insensíveis à Nil
A iluminação é determinada
Museu luz
pelos requisitos da exibição
(Tabela 150 do Manual SCE)
Áreas de leitura 500
Biblioteca (Tabela 151 do Manual SCE)
Nil