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2ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
M958s
ISBN 978-65-5646-000-0
ISBN Digital 978-65-5646-001-7
CDD 371.2013
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL
BRASILEIRO: HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS
E FUNÇÕES......................................................................................7
CAPÍTULO 2
O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA
SUPERVISÃO PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL....................45
CAPÍTULO 3
A GESTÃO ESCOLAR E AS POSSIBILIDADES PARA UMA
ESCOLA DEMOCRÁTICA...............................................................83
APRESENTAÇÃO
Bem-vindo à disciplina de Supervisão Escolar.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
A SUPERVISÃO ESCOLAR
NO SISTEMA EDUCACIONAL
BRASILEIRO: HISTÓRIA,
CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E
FUNÇÕES
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
O Super-Homem (Superman) tem várias qualidades e poderes. Ele é um
super-herói invulnerável, velocíssimo e de força infinita. Uma de suas qualidades
é a de possuir uma visão privilegiada, uma “super visão”. Através dessa “super
visão”, ele combina variações de visão telescópica, microscópica, de calor e
de transparência para executar seus atos de heroísmo e ajudar as pessoas em
perigo.
Supervisão significa uma “super visão”, uma visão elevada de algo, uma
visão amplificada, melhorada e privilegiada da situação. A tarefa de supervisionar
tem a ver com as características do Super-Homem, não pelo aspecto de ser
uma pessoa resistente e imbatível, mas sim uma pessoa que faz uso da visão
para suas funções profissionais no auxílio às pessoas “em perigo”, sejam elas os
professores, os alunos e/ou a comunidade onde a escola está inserida.
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2 A SUPERVISÃO ESCOLAR
NO SISTEMA EDUCACIONAL
BRASILEIRO: HISTÓRIA,
CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E
FUNÇÕES
Iniciaremos esta parte do capítulo com um pouco de história sobre a
supervisão escolar no Brasil, posteriormente, definições e conceitos sobre
supervisão, e, ainda, a importância do supervisor e suas funções na escola atual.
Vamos lá?
Dentro dessa realidade, foi preciso criar uma função para controlar as
atividades produtivas exigidas pelos patrões. Vigiar, controlar e punir eram
as atribuições que uma determinada pessoa exercia sobre outros durante o
processo produtivo. Esta função era, portanto, a de supervisionar o trabalho dos
funcionários em suas atividades diárias nas fábricas na busca de um objetivo
comum e orientado.
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
No final dos anos 1980, início dos anos 1990, nascem alguns novos conceitos
e tendências pedagógicas. A palavra de ordem era transformação e esta ideologia
se dispersava nos discursos dos responsáveis pela escola. A necessidade de
mudança de alguns paradigmas era necessária, para se pensar em um novo
modo de fazer educação. Novas filosofias educacionais foram adaptadas pelas
instituições de ensino baseadas na formação para a cidadania. As escolas então
buscavam referências em Freinet, Piaget, Vygotsky, Giroux, Foucault, Gardner,
entre outros, e especialmente, Paulo Freire, para contextualizar suas práticas
educativas em uma escola que estava em ebulição.
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serem cidadãos atuantes e críticos, uma vez que a sociedade ainda exige uma
educação preparatória ao trabalho ou apenas na preparação para entrarem nas
universidades, leia-se preparação ao vestibular. A história mostra isso e na própria
história se busca soluções aos problemas atuais.
Para Souza (2016), esta é uma ótima ocasião para favorecer o protagonismo
dos educadores na tomada de decisão sobre qual cidadão queremos formar.
O conhecimento dos profissionais de ensino poderá nortear a análise dos
documentos oficiais, pois o saber construído por eles no diálogo cotidiano é
precioso e único dessa experiência. Agregar pais e o conselho escolar também é
necessário e fundamental para que eles possam saber mais sobre como a escola
pretende melhorar a qualidade de ensino e de aprendizagem dos alunos.
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Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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O que representa?
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Capítulo 1
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Para Gozum et al. (2017), a supervisão escolar tem características que dão
ênfase ou foco em dimensões específicas:
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Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
2.3 A IMPORTÂNCIA E AS
CARACTERÍSTICAS DO SUPERVISOR
ESCOLAR
A importância da supervisão se confunde e se completa na própria
importância da educação. A boa educação deve ser algo que acontece pela
elaboração e execução dos projetos, assim como a educação eficiente e eficaz
acontece pela motivação e competência dos envolvidos.
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
Informar:
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Encorajar:
R.:____________________________________________________
___________________________________________________
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Questionar:
R.:____________________________________________________
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Sugerir:
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R.:____________________________________________________
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___________________________________________________.
Avaliar:
R.:____________________________________________________
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Capítulo 1
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Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
FONTE: O autor
1. Funções Técnicas:
a. Investigar a realidade da escola e da comunidade e, a partir disso, planejar
cooperativamente o trabalho de supervisão que se pretende realizar.
b. Orientar e coordenar as atividades de ensino e aprendizagem, material didático
e os processos de avaliação realizados pelos professores.
c. Formação continuada dos professores.
d. Atividades de divulgação e de reuniões/relatórios.
2. Funções Administrativas:
a. Organização da escola, das aulas e dos trabalhos auxiliares.
b. Organização do ano letivo e do calendário de atividades.
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c. Material didático.
d. Arquivos e documentação.
e. Dados estatísticos de docentes e discentes.
f. Coordenação dos espaços e da distribuição física.
g. Gestão democrática.
3. Funções Sociais:
a. Boas relações humanas entre todos os envolvidos na comunidade.
b. Promover projetos sociais e comunitários.
c. Criação de centros e associações.
d. Construção da cidadania a todos os envolvidos no processo.
Não existe receita pronta para uma boa supervisão. Existem estudos e
experiência que podemos discutir e considerar como válidas em nosso propósito.
Um dos estudos interessantes quanto às proficiências do supervisor foi realizado
por Edward Pajak, nos Estados Unidos, em 1989. Pajak fez um grande estudo
bibliográfico sobre a escola e a função do supervisor. Ele também entrevistou
vários supervisores em diferentes realidades. Após este estudo, ele concluiu que
as funções da profissão de supervisor estão voltadas a 12 princípios essenciais
com relevante conhecimento, atitudes e habilidades em cada princípio:
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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CICLO DE SUPERVISÃO
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Capítulo 1
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Essa é uma questão sobre a qual todos os atores do drama escolar chegarão
gradualmente a algum tipo de consenso. Uma questão relacionada diz respeito ao
grau em que escolas e salas de aula acomodarão diversidade cultural, de classe,
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Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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Depois tudo que vimos até aqui, sobre a história, algumas leis e
normas, além dos conceitos e tipos de supervisão, é fundamental
que agora podemos desenhar o que seria uma composição de como
ser um bom gestor escolar, de forma direta e resumida. A revista
Nova Escola Gestão apresenta um artigo escrito por Lúcia Cortez,
que é gestora escolar há mais de 25 anos e que traz uma adequada
discussão sobre o que é ser gestora. Veja a opinião da autora sobre
a sua experiência no assunto:
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
6. Inovar na escola
Os processos educativos no século XXI devem estar alinhados a
novas competências desta geração. Portanto, temos que buscar
metodologias e práticas inovadoras. O gestor precisa ter a coragem
para liderar processos de transformação, quebrar barreiras e romper
com o tradicional. Trocar mobiliário, acabar as filas, tirar o foco da
lousa. Incentivar o protagonismo e estimular o exercício da cidadania.
Lutar por autonomia pedagógica e administrativa. Reconhecer que a
Educação acontece nos diferentes espaços escolares. Assim, a sala
de aula deixa de ser o único território de aprendizagem e o professor
assume o papel de mediador e facilitador do conhecimento. Dessa
forma, criamos espaços de interação, fazemos e aprendemos juntos,
colocando o aluno no centro das atenções da escola, promovendo
uma gestão democrática e a Educação integral, valorizando o
discente em todas as suas dimensões.
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FONTE: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2280/o-que-aprendi-
sendo-gestora>. Acesso em: 23 dez. 2019.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Mais importante do que definir a palavra ou as funções do supervisor
escolar, pudemos perceber que a atuação dele depende essencialmente da
dedicação e do estímulo individual. Muitos estão presentes, mas não ativos ou
não fazem qualquer diferença no andamento da escola. Outros fazem a diferença
e estão atuantes em suas funções profissionais. O supervisor tem suas funções
profissionais na escola, porém seu papel é ainda mais importante quando
conectado com sua relevância política e social.
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A SUPERVISÃO ESCOLAR NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO:
Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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REFERÊNCIAS
AGGARWAL, Y. P.; SACHDEVA, M. S. Educational administration and
supervision. Ludhiana: Vinod Publications, 2007.
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Capítulo 1
HISTÓRIA, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES
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C APÍTULO 2
O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS
DESAFIOS DA SUPERVISÃO PARA
UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
2 O SUPERVISOR ESCOLAR E O
PLANEJAMENTO NO SISTEMA
EDUCACIONAL BRASILEIRO ATUAL
A escola atual deve promover o ensino de forma variada. Não raro se
percebem escolas que oferecem ao aluno atividades como leitura, esportes,
música (nova exigência de lei), de pesquisa ou de informática. Essas atividades
curriculares são exemplos do novo contexto exigido pela sociedade atual e que
são promovidos por algumas escolas que pretendem gerar uma atualização em
seus conceitos.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
gestores aplicam soluções que são práticas e que fazem diferença na qualidade
de ensino. Essas indicações são perfeitamente aplicáveis na nossa realidade
brasileira, pois não requerem investimentos nem grandes treinamentos do
pessoal envolvido, trazem sim uma mudança de mentalidade e amplificam a
importância da educação e o poder da escola, quando bem aplicados (PERALTA;
DIAS; GONÇALVES, 2018). A partir desse estudo, as combinações para uma
escola eficiente são:
3. Liderança Educacional
a. Escola é uma comunidade de troca de valores.
b. Diretor não é o único líder e os professores devem ser encorajados.
7. Relação Escola-Casa
a. Relação pais-escola deve ser uma parceria autêntica.
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FONTE: O autor
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
Por mais genial, utópico ou realista que o objetivo pareça, ele só terá
chances de ser alcançado através de um planejamento bem elaborado. Um bom
planejamento determina os objetivos, as metas, as funções e os meios que os
envolvidos devem seguir na busca de resultados favoráveis. Resumidamente, o
sucesso de uma escola está diretamente relacionado a um planejamento e a uma
gestão eficiente.
O planejamento pode ser formal, como é o caso do PPP, exigido pelo órgão
responsável pelo funcionamento das instituições de ensino, ou não formal, em que
o planejamento acontece por uma necessidade particular, com objetivos locais. O
planejamento delega funções aos participantes. Quando a pessoa responsável
por determinada função não a executa ou executa de maneira ineficaz, todo o
processo pode ser afetado.
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Para isso, é preciso ter uma visão crítica da realidade sociocultural em que
os envolvidos no processo estão inseridos, buscar resultados a médio e longo
prazo e ir avaliando e monitorando cada passo dado (CARNEIRO, 2007).
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Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
Gestão Democrática Ser o produto de uma discussão que envolva toda a comu-
nidade escolar.
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Esse nível de abrangência das escolas é realizado sempre com base nos
PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) que foram elaborados, de um lado,
procurando respeitar diversidades regionais, culturais e políticas existentes no
país e, de outro lado, considerar a necessidade de construir referências nacionais
comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso,
pretende-se criar condições nas escolas que permitam aos nossos jovens ter
acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos
como necessários ao exercício da cidadania.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
1. PLANEJAMENTO:
O Planejamento Educacional é o processo contínuo que se
preocupa com o ‘para onde ir’ e ‘quais as maneiras adequadas
para chegar lá’, tendo em vista a situação presente e possibilidades
futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as
necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo.
O planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência
(entre os níveis do planejamento na educação escolar),
correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional,
estadual e municipal, incorporando as políticas educacionais.
O Planejamento Curricular é o processo de tomada de decisões
sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada
de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa modalidade de
planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na
escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências
de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através
dos diversos componentes curriculares.
O Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação
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2. PLANO:
O Plano é um documento utilizado para o registro de decisões do
tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer,
com quem fazer. Para existir plano, é necessária a discussão sobre
fins e objetivos, culminando com a definição deles, pois somente
desse modo é que se pode responder às questões indicadas
anteriormente. O plano é a apresentação sistematizada e justificada
das decisões tomadas relativas à ação a realizar. Plano tem a
conotação de produto do planejamento.
O Plano é um guia e tem a função de orientar a prática, partindo
da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e
absoluto. Ele é a formalização dos diferentes momentos do processo
de planejar que, por sua vez, envolvem desafios e contradições.
Plano Nacional de Educação é quando se reflete toda a política
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
3. PROJETO:
Projeto é também um documento/produto do planejamento porque
nele são registradas as decisões mais concretas de propostas
futuras. Trata-se de uma tendência natural e intencional do ser
humano. Como o próprio nome indica, projetar é lançar para a
frente, dando sempre a ideia de mudança, de movimento. Projeto
representa o laço entre o presente e o futuro, sendo ele a marca da
passagem do presente para o futuro.
Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o
futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para
arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma
estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de
estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser
tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas
tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus
atores e autores.
4. PROGRAMA:
Um programa é constituído de um ou mais projetos de determinados
órgãos ou setores, num período de tempo definido. O programa,
dentro de um plano, é o espaço no qual são registradas as
propostas de ação do planejador, visando aproximar a realidade
existente da realidade desejada. Desse modo, na elaboração de um
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
R.: ____________________________________________________
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a) Resultados anteriores.
b) Fatores que explicam os resultados alcançados.
c) Remodelação dos objetivos como consequência da aplicação de um plano
anterior.
d) Objetivos novos introduzidos.
e) Disponibilidade econômica e recursos disponíveis.
f) Disponibilidade pessoais existentes e suas qualificações.
g) Métodos, instrumentos e técnicas de trabalho atuais e de futuro.
h) Estrutura da organização escolar.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O projeto educacional oficial da escola é chamado Projeto Político-
Pedagógico, o famoso PPP. Este é um documento oficial, visto que é uma
obrigatoriedade nas quais as Secretarias de Educação (do município ou do
Estado) exigem a todas as escolas, sejam públicas ou privadas, de qualquer nível
e modalidade de ensino, com o acompanhamento destas Secretarias. Este projeto
deve demonstrar um caminho a ser seguido pela escola, de acordo com a sua
realidade e suas intenções na busca de soluções de problemas e em melhorias
na educação que oferece.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
Existe uma diferença muito grande em escolas onde o PPP está funcionando
e outras em que o PPP não repercute da maneira que deveria ser construído. O
PPP tem benefícios para a escola quando aplicado na prática e dificuldades para
o ensino e professores quando não se aplica. O PPP construído de maneira ideal
se torna útil e deve fazer a diferença em benefício dos alunos, professores e de
toda a escola, mas quando não ativo, torna-se algo engessado e de gabinete,
algo inútil.
Por outro lado, o PPP se torna útil quando: é mais bem difundido, pois toda
a comunidade está ciente da missão, da visão, enfim da importância da educação
para a comunidade e de onde a escola pretende chegar, que tipo de educação
será aplicada, que tipo de alunos quer desenvolver, respeitando uma filosofia
que deve ser aplicada diariamente, com o conhecimento de todos; deve ser
democrático, pois condiciona aos “atores” a participarem de forma atuante na sua
construção, dar “voz” as suas solicitações e condicioná-los a serem responsáveis
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SuPErViSÃo ESCoLAr
pelas mudanças; deve ser ativo, pois expressa um conjunto de valores que
devem respeitar os princípios de ação. Neste contexto, a práxis (ação-reflexão)
se aplica de maneira exemplar, uma vez que o PPP gera uma discussão-reflexão
em sua construção, para então se transformar em uma prática, em uma ação
com o propósito transformador para então gerar outra práxis; dever ter a cara
da escola, pois determina como é a escola exatamente, suas qualidades, seu
contexto histórico e sua cultura.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
• Missão.
• Clientela.
• Dados sobre a aprendizagem.
• Relação com as famílias.
• Recursos.
• Diretrizes pedagógicas.
• Plano de Ação.
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O que é?
Conjunto dos valores nos quais a comunidade escolar acredita
e das aspirações que tem com relação à aprendizagem dos alunos.
Precisa responder a perguntas como: “Para nós, o que é Educação?”
e “Que aluno queremos formar?”. Também pode ser chamado de
marco referencial.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
Como fazer?
Os princípios e valores da escola devem ser discutidos em
reuniões pedagógicas ou institucionais (com os funcionários) e
assembleias do conselho escolar, do conselho de classe e do grêmio
estudantil. É papel do diretor participar de todos esses encontros,
levar material bibliográfico que possa embasar as discussões e
registrar o que foi debatido. Depois disso, a direção também deve
fazer a redação deste trecho do PPP – levando em consideração o
que dizem os planos municipal ou estadual de Educação, quando
existirem –, compartilhá-lo com toda a comunidade escolar e acolher
sugestões e críticas.
c) Descrição da clientela
O que é?
Breve histórico da comunidade e da fundação da escola e um
levantamento detalhado sobre as condições social, econômica e
cultural das famílias.
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SuPErViSÃo ESCoLAr
Como fazer?
Paralelamente ao processo de elaboração da missão, o
diretor deve reunir as informações de todas as fichas de matrícula
(e de possíveis questionários complementares preenchidos pelas
famílias), organizando-as em tabelas e gráficos por assunto (renda,
escolaridade e profissão dos pais, cidade de origem, entre outros).
Para um resultado mais detalhado, pode-se dividir as
informações sobre cada assunto também por séries e turmas.
Tabulados e analisados os dados, é preciso apresentar o resultado
parcial aos demais gestores e aos professores – ainda que faltem
etapas para a conclusão do PPP –, de modo que todos conheçam a
clientela atendida e possam pensar na melhor forma de desenvolver
projetos pedagógicos e institucionais e se relacionar com as famílias.
O que são?
Informações quantitativas sobre matrículas, aprovação,
reprovação, evasão, distorção idade/série, transferências e
resultados de avaliações.
Como fazer?
Enquanto os dados sobre a clientela são tabulados (ou mesmo
antes ou depois disso, caso julgue melhor), o diretor, junto ao
coordenador pedagógico, deve reunir e tabular as informações sobre
matrículas, aprovação, reprovação, evasão, distorção idade/série e
transferências, e resultados de avaliações internas e externas. Aqui,
também é necessário separar os dados em gráficos e tabelas (por
assunto, séries e turmas), produzir textos analíticos sobre eles e
depois compartilhar o material com o restante da equipe, a fim de
permitir a localização de possíveis problemas e a definição de metas
e ações.
O que é?
A definição da maneira como os pais podem contribuir com os
projetos da instituição e participar das tomadas de decisões.
Como fazer?
Enquanto realiza os três primeiros levantamentos, o diretor
também já pode ficar atento à maneira com que a escola se
relaciona com as famílias dos alunos, por meio dos instrumentos de
identificação da clientela e de conversas com as famílias – seja nas
reuniões de pais, no conselho escolar ou mesmo em eventos. Já nos
encontros com a equipe, o gestor deve conversar sobre como está
a parceria hoje e o que se espera construir no futuro, reflexões que,
em seguida, o próprio diretor formaliza em um texto escrito.
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SuPErViSÃo ESCoLAr
O que são?
Descrição da estrutura física da escola (prédios, salas,
equipamentos, mobiliários e espaços livres), dos recursos humanos
(composição da equipe, qualificação e horas de trabalho) e
financeiros (Programa Dinheiro Direto na Escola, via Secretaria de
Educação etc.) e dos materiais pedagógicos.
Como fazer?
Para reunir todos esses números e informações, é recomendável
solicitar ajuda dos colegas, como os profissionais da secretaria da
escola (que podem ajudar com dados sobre composição da equipe,
qualificação e horas de trabalho) e coordenadores pedagógicos
(que sabem a estrutura e os recursos utilizados e almejados para
os encontros de formação). O material coletado por eles deve ser
somado às pesquisas que o próprio diretor conduz sobre os recursos
físicos e financeiros e relatados também pelo gestor em um texto
descritivo.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
O que são?
Formam o currículo da escola e descrevem os conteúdos e
os objetivos de ensino, as metas de aprendizagem e a forma de
avaliação, por série ou ciclo por disciplina.
Como fazer?
Esta é uma seção do PPP que deve ser conduzida pela
coordenação pedagógica e pelos professores da escola, que mantêm
contato mais estreito com as necessidades de aprendizagem dos
alunos. Assim, o levantamento sobre a situação atual e o cenário
desejável pode começar já no início do processo. Depois, cabe
ao coordenador responsável pela pesquisa redigir os objetivos e
conteúdos de cada área ou disciplina, bem como as expectativas e
metas de aprendizagem por série e ciclo, e compartilhar e ajustar o
texto com toda a equipe.
O que é?
Lista completa com todas as ações e os projetos institucionais
da escola para o ano letivo.
Como fazer?
Esta parte do PPP deve, em especial, ser debatida com a
equipe de gestores e professores. Assim, todos podem opinar sobre
os projetos necessários ao processo de ensino e aprendizagem,
conhecer o conjunto do trabalho que entrará em vigor na escola e
oferecer ajuda e contribuição naquilo que for possível. Ao final dos
debates, fica com os gestores a tarefa de redigir o texto que constará
no projeto político-pedagógico.
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
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___________.
A próxima seção deste capítulo discute o Plano de Ação. Este plano tem
o “poder” de responder às questões vitais para a execução do que foi proposto
pelo PPP. Questões como: Qual o objetivo para solucionar ou melhorar uma
questão? Como atingir esses objetivos? Quando será feito? Quem será(ão) o(s)
responsável(eis)? Quanto será gasto para executar determinada ação? Como
saberemos se este plano está sendo realizado e se está dando certo?
4 PLANO DE AÇÃO
As decisões tomadas pelo pessoal da escola, através do PPP, podem ser
mais bem aplicadas na prática com a elaboração do plano de ação. O plano de
ação pode ser considerado um resumo do que deve ser feito em um formato
simples, mas não simplista, que contemple todas as ações, objetivos e períodos
descritos.
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PLANO DE AÇÃO
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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E OS DESAFIOS DA SUPERVISÃO
Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
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Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo, vimos sobre a importância do planejamento escolar em suas
etapas e dificuldades na circunstância de supervisor. Identificamos os desafios
da supervisão na elaboração do planejamento escolar e sua aplicabilidade na
escola atual e para a escola ideal e discutimos o planejamento escolar como
possibilidade de mudança no ambiente escolar.
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REFERÊNCIAS
CARNEIRO, V. M. O. Planejamento: um vai e vem pedagógico. 2007. Disponível
em: http://www.moc.org.br/artigos/23-05-2007_16_10_09.pdf. Acesso em: 4 maio
2019.
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Capítulo 2
PARA UMA ESCOLA ATUAL E IDEAL
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C APÍTULO 3
A GESTÃO ESCOLAR E AS
POSSIBILIDADES PARA UMA
ESCOLA DEMOCRÁTICA
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Depois de discutirmos o planejamento, transcorreremos sobre a gestão
democrática, suas características e aplicação como uma forma de gestão que
pretende trazer para a escola decisões que atendam aos anseios dos alunos, em
se tratando da parte pedagógica, além de atender também as possibilidades para
uma escola inclusiva e transformadora para toda a comunidade.
2 A GESTÃO DEMOCRÁTICA
Para início de conversa, apresentaremos a gestão democrática como
forma de gestão escolar com participação da comunidade escolar (professores,
alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais funcionários) nas decisões da
escola. De acordo com a LDB nº 9.394/96, as instituições públicas que ofertam
a Educação Básica devem ser administradas com base no princípio da Gestão
Democrática. Então vamos ver o que diz a lei.
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
a) Autonomia
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e) Solução de problemas
f) Avaliação
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
FONTE: <https://novaescola.org.br/conteudo/2867/transparencia-e-
gestao-participativa-aliadas-a-qualidade>. Acesso em: 30 jun. 2019.
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• tomada de decisões.
Todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados.
Ênfase tanto nas tarefas quanto nas relações.
FONTE: Adaptado de Libâneo (2003)
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FONTE: <http://www.slideshare.net/juliocesarocha/cdocuments-and-
settingsgenyjldesktopproposta-superviso-escolar>. Acesso em: 1º
jul. 2019.
2011).
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FONTE: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
content&view=article&id=12619&Itemid=661>. Acesso em: 11 maio 2019.
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
4) As relações interpessoais.
5) Relações entre escola e comunidade.
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
3 SETORES DE ATUAÇÃO DO
SUPERVISOR EDUCACIONAL
A elaboração do projeto e a execução dele devem ser organizadas e
priorizadas pelo supervisor escolar. Esta organização se refere ao suporte
pedagógico-didático necessário à organização dos trabalhos na escola.
Estão contemplados o currículo, a organização pedagógico-didática (planos,
metodologias, organização dos níveis escolares, horários, distribuição de
alunos por classes etc.), assistência pedagógica sistemática aos professores,
avaliação, formação continuada, conselhos de classe etc. (LIBÂNEO, 2003). É
imprescindível que o supervisor colabore com os professores em sala de aula
e contribua com o desenvolvimento intelectual dos alunos. Sugerimos, a seguir,
os principais suportes em que o supervisor deve focar o seu trabalho e atenção.
Estes suportes são funções do supervisor, mas não são limitados a ele.
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ensino. A função principal da escola, sendo ela pública ou particular, é ter gestão
democrática, ter boa formação dos professores, entre outros aspectos, deve
sempre estar relacionada à melhoria do ensino.
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4 MEIOS E TÉCNICAS DE
SUPERVISÃO ESCOLAR
Na escola, o supervisor deve determinar um momento de união para discutir
ideias entre os especialistas da educação. Neste momento fundamental, o
supervisor deve buscar as discussões relevantes para um melhor andamento dos
trabalhos pedagógicos e estruturais com professores e o pessoal administrativo.
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
• Impresso já definido
FONTE: O autor
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
Outro aspecto que se percebe é que os pais são chamados à escola apenas
quando seu filho tem algum problema. Apesar de vital para o desenvolvimento
da educação do aluno, isso limita a intenção dos pais em irem à escola, pois
não se sentem confortáveis com críticas aos seus filhos. O ideal é convidar os
pais a participarem de atividades da escola para aproximá-los. Deve-se também
convidar os pais quando o filho tenha realizado algo que mereça elogios, ou ainda,
quando convidar para discutir aspectos críticos da educação, como disciplina ou
a falta de interesse dos filhos, buscar elogiar antes de criticar. Desta maneira, os
pais podem se interessar ainda mais com aspectos da escola, da educação do
filho, para então acontecer uma participação efetiva na educação ideal.
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Para a Revista Nova Escola (2009), as reuniões com os pais devem seguir
passos na preparação e na execução, tornando a reunião proveitosa. Assim,
uma reunião bem conduzida faz a diferença. O ideal é dividi-la em duas partes: a
primeira, mais geral, fica a cargo da direção ou da coordenação; a segunda, em
classe, é com o professor. A sugestão é seguir pontos importantes, principalmente
em se tratando da primeira reunião do ano letivo.
3. Cuidar do ambiente
O local do encontro deve ser preparado com cuidado para
que todos se sintam esperados e acolhidos. Alguns professores
costumam pedir às crianças para fazer desenhos e com eles decoram
a sala onde será a reunião. Dar aos pais a oportunidade de identificar
o trabalho do filho entre tantos outros é uma forma afetuosa de dar
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
8. Mostrar a escola
Em uma pequena excursão, leve os pais para conhecer as salas
de aula, biblioteca, laboratório, banheiros e quadras.
9. Apresentar os funcionários
Todas as pessoas que trabalham na escola devem ser
apresentadas aos pais: o pessoal da merenda ou da cantina, quem
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
Princípios e diretrizes
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R.: ____________________________________________________
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo percebemos a importância da gestão democrática e a sua
aplicação no bom andamento da gestão das instituições de ensino. Indagamos
também novas possibilidades da educação como ferramenta de transformação
social e cultural para uma sociedade atual mais justa. Ainda, debatemos
criticamente as atribuições dos agentes que compõem os cargos de orientação
e supervisão e a boa integração entre eles, com sugestões de atuação, em
benefício de todos.
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Capítulo 3 DEMOCRÁTICA
REFERÊNCIAS
BENCINI, R. Como atrair os pais para a escola. Revista Nova Escola: Gestão
Escolar, v. 18, n. 166, p. 38-39, out. 2003. Disponível em: encurtador.com.br/
jnuUW. Acesso em: 16 maio 2019.
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