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Relatório Técnico
Salvador – Bahia
Junho, 2022
Maria Zélia Alencar de Oliveira Fones (71) 9 86448246 | WhatsApp 9603 6248
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Consultoria Proteção de Plantas
Manejo da Vegetação Urbana e de Fragmentos Florestais Naturais e Artificiais
Apresentação
Produto: Avaliação de nove (09) exemplares arbóreos situados em uma área urbana, no
Condomínio Chácara Suíça, em Salvador – BA, quanto aos aspectos fisiológicos, fitossanitários
e de riscos de queda, a fim de gerar subsídios para implementação de ações mitigadoras
preventivas e/ou corretivas.
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Sumário
1. Introdução 7
2. Objetivo 7
3. Metodologia Aplicada na Avaliação dos Exemplares Arbóreos 8
3.1. Localização dos exemplares arbóreo submetidos à avalição 8
3.2. Aspectos considerados na avaliação das condições dos exemplares arbóreos 8
3.3. Coleta de amostras de materiais vegetais 8
3.4. Registro fotográfico 8
3.5. Isolamento de agentes de doenças 8
3.6. Identificação dos fungos detectados 9
3.7. Identificação de insetos-praga 9
3.8. Seleção das ações a serem recomendadas 9
3.9. Requisitos aplicados, inicialmente, na avaliação de risco dos exemplares arbóreos 9
4. Avaliação de seis exemplares arbóreos de aplicando os requisitos falso (F) e verdadeiro
(V) 11
5. Avaliação do Exemplar (01) de Mangueira (Mangifera indica L.) 12
5.1. Numeração atribuída ao exemplar de mangueira em questão e sua localização 12
5.2. Avaliação quanto à dimensão fitossanitária do exemplar de mangueira considerando
o ataque de pragas e de agentes de doenças, além de fatores que expõem o vegetal a
esta condição 12
5.3. Avaliação da dimensão de riscos do exemplar (01) de mangueira considerando a
probabilidade de um evento e suas consequências (alvos a serem atingidos) 16
5.4. Recomendação 18
6. Avaliação do Exemplar (02) de Mangueira (Mangifera indica L.) 19
6.1. Numeração atribuída ao exemplar de mangueira em questão e sua localização 19
6.2. Avaliação quanto à dimensão fitossanitária do exemplar de mangueira considerando
o ataque de pragas e de agentes de doenças, além de fatores que expõem o vegetal a
esta condição 19
6.3. Avaliação da dimensão de riscos do exemplar (02) de mangueira considerando a
probabilidade de um evento e suas consequências (alvos a serem atingidos) 23
6.4. Recomendação 24
7. Avaliação do Exemplar (03) de Mangueira (Mangifera indica L.) 26
7.1. Numeração atribuída ao exemplar de mangueira em questão e sua localização 26
7.2. Avaliação quanto à dimensão fitossanitária do exemplar de mangueira considerando
o ataque de pragas e de agentes de doenças, além de fatores que expõem o vegetal a
esta condição 26
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7.3. Avaliação da dimensão de riscos do exemplar (03) de mangueira considerando a
probabilidade de um evento e suas consequências (alvos a serem atingidos) 30
7.4. Recomendação 32
8. Avaliação do Exemplar (04) de cajazeira (Spondias mombin L.) 33
8.1. Numeração atribuída ao exemplar de cajazeira em questão e sua localização 33
8.2. Avaliação quanto à dimensão fitossanitária do exemplar (04) de cajazeira
considerando o ataque de pragas e de agentes de doenças, além de fatores que
expõem o vegetal a esta condição 33
8.3. Avaliação da dimensão de riscos do exemplar (04) de cajazeira considerando a
probabilidade de um evento e suas consequências (alvos a serem atingidos) 36
8.4. Recomendação 37
9. Avaliação do Exemplar (05) de Mangueira (Mangifera indica L.) 39
9.1. Numeração atribuída ao exemplar de mangueira em foco e sua localização 39
9.2. Avaliação quanto à dimensão fitossanitária do exemplar (05) de mangueira
considerando o ataque de pragas e de agentes de doenças, além de fatores que
expõem o vegetal a esta condição 39
9.3. Avaliação da dimensão de riscos do exemplar (05) de mangueira considerando a
probabilidade de um evento e suas consequências (alvos a serem atingidos) 41
9.4. Recomendação 43
10. Avaliação do Exemplar (06) de Mangueira (Mangifera indica L.) 45
10.1. Numeração atribuída ao exemplar de mangueira em foco e sua localização 45
10.2. Avaliação quanto à dimensão fitossanitária do exemplar (06) de mangueira
considerando o ataque de pragas e de agentes de doenças, além de fatores que
expõem o vegetal a esta condição 45
10.3. Avaliação da dimensão de riscos do exemplar (04) de mangueira considerando a
probabilidade de um evento e suas consequências (alvos a serem atingidos) 47
10.4. Recomendação 48
11. Considerações 50
Índice de Quadros
Quadro 1 - Requisitos aplicados para avaliação de riscos dos exemplares arbóreos situados no
Condomínio Chácara Suíça, em Salvador, BA 10
Quadro 2 - Respostas, do tipo Falso (F) ou Verdadeiro (V), relativas aos requisitos aplicados durante
a visita técnica para avaliação de riscos de seis exemplares arbóreos situados no Condomínio
Chácara Suíça, em Salvador, BA 11
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Índice de Figuras
Figura 1 - Fotos A, B. Aspecto geral do exemplar (01) de mangueira (Mangifera indica) situado
no Condomínio Chácara Suíça, em Salvador, Bahia (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). .............. 12
Figura 2 - Fotos A, B. C. Tronco do exemplar (01) de mangueira apresentando orifícios com
a liberação de tecido vegetal (pó de serra) e exsudatos de consistência gomosa. Condomínio
Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). .................................................................... 13
Figura 3 - Fotos A, B, C. Lesões necróticas deprimidas (Fotos A, B) e fissuras (Foto C) na
madeira do tronco que se apresenta totalmente deteriorada. Exemplar (01) de mangueira situado
no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ............................................ 13
Figura 4 - Fotos A, B. Lesões necróticas deprimidas (Fotos A, B) e fissuras (Foto B) na base
do tronco do exemplar (01) de mangueira situado no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M.
Zélia em 18/05/2022). ............................................................................................................... 14
Figura 5 - Fotos A, B. Cavidade (oco) na base do tronco do exemplar (01) de mangueira situado
no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ............................................ 14
Figura 6 - Fotos A, B, C. Basidiomas, corpos de frutificação de fungos em forma de leque
conhecidos por orelha de pau, no tronco do exemplar (01) de mangueira situado no Condomínio
Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ...................................................................... 15
Figura 7 - Fotos A, B, C. Copa do exemplar (01) de mangueira com galhos secos apodrecidos
(Fotos A, B, C); ramos mais grossos apresentando secamento até o ponto de interseção dos
galhos com o tronco (Fotos A, B, C); folhas de coloração parda e retorcidas (Foto C).
Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ............................................... 15
Figura 8 – Fotos A, B, C. Podas radicais, agressivas que não permitiram a conclusão do
processo de compartimentalização do corte, onde são visualizados o crescimento de galhos
epicórmicos no exemplar (01) de mangueira situado no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M.
Zélia em 18/05/2022). .............................................................................................................. 16
Figura 9 - Fotos A, B. Tronco do exemplar (01) de mangueira que se mostra inclinado (Foto A);
espaço onde a mangueira está situada bastante limitado (Foto B). Condomínio Chácara Suíça (Fonte:
M. Zélia em 18/05/2022). ........................................................................................................... 17
Figura 10 - Foto A. Exemplar (02) de mangueira (Mangifera indica) situado no Condomínio
Chácara Suíça, em Salvador, Bahia (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ......................................... 19
Figura 11 - Fotos A, B. Deterioração da madeira do tronco do exemplar (02) de mangueira (Fotos
A, B) apresentando tecidos internos com uma coloração escura distinta da cor clara dos tecidos sadios.
Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022)...................................................... 20
Figura 12 - Fotos A, B, C. Base do tronco do exemplar (02) de mangueira com tecidos internos
escurecidos (Foto A); orifícios de eclosão, de respiração e eliminação de resíduos (Fotos B, C);
sintoma de intumescimento de origem patológica próximo ao colo ou coleto (Foto C). Condomínio
Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022).......................................................................... 20
Figura 13 - Fotos A, B. Orifícios de eclosão, de respiração e eliminação de resíduos de tecidos
vegetais no tronco do exemplar (02) de mangueira, indicando a presença de insetos. Condomínio
Chácara suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ...................................................................... 21
Figura 14 – Foto A. Infestação de Struthanthus sp. (erva de-passarinho) na copa do exemplar
(02) de mangueira. Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022)................. 21
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Figura 15 – Fotos A, B. Lesões necróticas deprimidas (Foto A); fratura no sentido longitudinal
em segmento do tronco e ferimento pela fixação de prego (Foto B). Exemplar (02) de mangueira
situado no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ............................. 22
Figura 16 – Fotos A, B, C. Galhos epicórmicos originados em consequência de podas
incorretas (Fotos A, B) e galhos angulados com grande potencial de ruptura (Foto B – setas
amarelas). Exemplar (02) de mangueira situado no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia
em 18/05/2022). ....................................................................................................................... 23
Figura 17 - Foto A. Exemplar (03) de mangueira situado no Condomínio Chácara Suíça, em
Salvador, Bahia (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ...................................................................... 26
Figura 18 - Fotos A, B. Folhas do exemplar (03) de mangueira infectadas pelo fungo Colletotrichum
gloeosporioides. Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ........................... 27
Figura 19 - Fotos A, B, C. Galhos secos escurecidos na copa do exemplar (03) de mangueira,
indicando matéria em decomposição e problemas fitossanitários. Condomínio Chácara Suíça
(Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ............................................................................................... 27
Figura 20 - Fotos A, B, C. Lesões necróticas nas bifurcações de segmentos do tronco do
exemplar (03) de mangueira (Fotos A, B) atingindo a base (Foto C). Condomínio Chácara Suíça
(Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ............................................................................................ 28
Figura 21 - Fotos A, B. Espaço permeável limitado por uma estrutura de concreto colocada ao
redor do exemplar (03) de mangueira situado no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia
em 18/05/2022). ......................................................................................................................... 29
Figura 22 - Fotos A, B. Lesões oriundas de ações antrópicas por podas incorretas. Exemplar
(03) de mangueira situado no Condomínio Chácara Suíça (M. Zélia em 18/05/2022). .......... 29
Figura 23 - Fotos A, B. Danos ocasionados por ações antrópicas, devido perfurações no tronco
com pregos para sustentação de plantas de orquídeas, no exemplar (03) de mangueira.
Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). .................................................. 30
Figura 24 - Fotos A, B, C. Galhos epicórmicos na copa do exemplar (03) de mangueira.
Brotações novas se desenvolvem, abundantemente, abaixo do local do corte. Condomínio
Chácara Suíça (M. Zélia em 18/05/2022). ............................................................................... 30
Figura 25 - Foto A. Galhos angulados projetados sobre a casa das bombas. Exemplar (03) de
mangueira no Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022). ........................... 31
Figura 26 – Foto A. Exemplar (04) de cajazeira situado no Condomínio Chácara Suíça, em Salvador,
Bahia (Fonte: M. Zélia em 20/06/2022). ..................................................................................... 33
Figura 27 – Fotos A, B, C. Lesões necróticas no tronco do exemplar (04) de cajazeira
(Spondias mombin) causada pela resinose; detalhes da área de tecidos sadios (mais claro) e de
tecidos doentes com uma coloração mais escura (Foto C). Condomínio Chácara Suíça, em
Salvador, Bahia (Fonte: M. Zélia em 09/06/2022). ................................................................. 34
Figura 28 – Fotos A, B. Exsudatos gomosos em áreas lesionadas no tronco do exemplar (04)
de cajazeira (Spondias mombin) (Fotos A, B); orifícios abertos por coleobrocas na base do
tronco com a liberação de tecido vegetal (pó de serra) (Foto C). Condomínio Chácara Suíça,
em Salvador, Bahia (Fonte: M. Zélia em 09/06/2022). ........................................................... 34
Figura 29 – Fotos A, B, C. Lesões necróticas deprimidas na base do tronco do exemplar (04)
de cajazeira (Spondias mombin) situado no Condomínio Chácara Suíça, em Salvador, Bahia
(Fonte: M. Zélia em 09/06/2022). ............................................................................................ 35
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1. Introdução
Ressalta-se que as árvores, no decorrer dos anos, podem galgar portes elevados, agravando,
assim, as consequências resultantes de ocorrências de queda total ou de partes. Outrossim, deve-
se ter em mente que o perigo é maximizado no período em que ocorrem ventos fortes,
associados a elevados níveis de precipitação, ou quando a raiz se mostra instável.
Portanto, uma árvore deve ser avaliada considerando, sobretudo, o seu estado fitossanitário e
deficiências estruturais, além das condições climáticas adversas ou instáveis a que está
submetida.
Cabe esclarecer que uma vez detectada na análise de fitossanidade, durante a prática do
inventário, a presença de agentes patogênicos como fungos, bactérias e insetos, organismos que
degradam o lenho das árvores, deve-se, impreterivelmente, realizar uma análise de risco de
queda, verificando os prováveis prejuízos advindos de acontecimentos desta natureza.
Enfim, convém destacar que para garantir que uma árvore cumpra, plenamente, seu papel
paisagístico e ecológico há necessidade de um plano baseado em ações preventivas, integradas
e contínuas.
2. Objetivo
1
O termo risco indica a possibilidade de ocorrência de algum dano a pessoas ou bens materiais.
2
Ações preventivas e corretivas: medidas e atividades adotadas para reduzir ou evitar as consequências
advindas do risco de queda, parcial ou total de um indivíduo arbóreo.
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Visando facilitar a identificação dos exemplares arbóreos, estes foram numerados, seguindo
a ordem crescente 01, 02, 03, 04 e assim por diante,
Na avaliação in loco, durante as visitas técnicas, visando o conhecimento das condições gerais
das árvores, foram observados vários aspectos na copa, no tronco, na base do tronco,
considerando os problemas fitossanitários e fisiológicos, assim como os que dizem respeito às
condições de risco de queda.
Também, foi verificada a existência de injúrias originadas de ações antrópicas uma vez que
criam condições para associação de insetos e patógenos secundários, os quais atacam e
colonizam os tecidos danificados.
Para isolamento dos agentes de doenças, fragmentos dos troncos dos exemplares arbóreos
submetidos à avaliação foram postos em câmara úmida e, ao mesmo tempo, colocados
em iscas para a constatação da presença de agentes de doenças.
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Essa ação é necessária, pois os insetos-praga podem acarretar danos irreparáveis, caso
medidas de controle não sejam efetuadas.
É inevitável mencionar que, sendo uma área urbana, ações de medidas culturais foram
delineadas como uma forma de obter um ecossistema saudável e mais estável.
Na relação: (a) de 12/0 a 09/03 a árvore apresenta um alto risco; (b) de 08/04 a 05/07 a árvore
apresenta um risco médio; (c) de 04/08 a 01/12 a árvore apresenta pouco risco.
Cabe esclarecer que em uma avaliação são definidas como árvores de risco aquelas que
apresentam problemas fitossanitários ocasionados por agentes biológicos e estruturais,
como galhos ou copa com probabilidade de causar acidentes por quebra de partes ou total,
defeitos no tronco e no sistema radicular.
Alguns defeitos, sinais podem ser observados externamente como calos, espessamentos
no colo ou coleto e no tronco, cavidades, lesões necróticas deprimida.
Ressalta-se, entretanto, que o risco é agravado pelo que será alcançado na queda, sendo
potencializado quando existe a possibilidade de atingir pessoas.
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Quadro 1 - Requisitos aplicados para avaliação de riscos dos exemplares arbóreos situados no
Condomínio Chácara Suíça, em Salvador, BA
Item Requisitos
10 A árvore sofreu podas ou cortes irregulares e/ou outras ações de natureza antrópica.
A árvore possui algum grau de interferência com a propriedade particular e/ou de terceiros
11
acarretando danos no caso de tombamento.
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4. Avaliação de seis exemplares arbóreos de aplicando os requisitos falso (F) e verdadeiro (V)
No Quadro 2 estão expressas as respostas, do tipo Falso (F) ou Verdadeiro (V), em relação aos requisitos aplicados na avaliação dos exemplares arbóreos.
Quadro 2 - Respostas, do tipo Falso (F) ou Verdadeiro (V), relativas aos requisitos aplicados durante a visita técnica para avaliação de riscos de seis exemplares arbóreos
situados no Condomínio Chácara Suíça, em Salvador, BA
Requisitos
Exemplar Relação
Arbóreo 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 de risco
01 V V V V V V V V V V V V 12/00
02 V V V V V V V F V V V V 11/01
03 V V V V V V V F V V V V 11/01
04 V V V V V V V F V V V V 11/01
05 V V V V V V V F V V V V 11/01
06 V V V V V V V F V V V V 11/01
Relações:
a) 12/0 a 09/03 a árvore apresenta um alto risco;
b) 08/04 a 05/07 a árvore apresenta um risco médio;
c) 04/08 a 01/12 a árvore apresenta pouco risco.
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Figura 7 - Fotos A, B, C. Copa do exemplar (01) de mangueira com galhos secos apodrecidos
(Fotos A, B, C); ramos mais grossos apresentando secamento até o ponto de interseção dos
galhos com o tronco (Fotos A, B, C); folhas de coloração parda e retorcidas (Foto C).
Condomínio Chácara Suíça (Fonte: M. Zélia em 18/05/2022).
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5.3.3. A inclinação do tronco (Figura 9 – Foto A), fato que maximiza o risco de
queda, além da área onde a mangueira está situada se apresentar bastante
limitada (Figura 9 - Foto B).
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5.3.6. No que diz respeito aos alvos a serem atingidos pela mangueira no caso
de tombamento
5.4. Recomendação
5.4.5. Enfim, tomar os devidos cuidados para que a supressão do indivíduo arbóreo
no caso a mangueira, seja executada de acordo com a legislação pertinente ao
município de Salvador, estado da Bahia, que estabelece a necessidade de prévia
autorização pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo
(SEDUR) para tal procedimento.
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3
Compartimentalização: são alterações que ocorrem no interior das células da madeira do tronco
formando barreiras químicas e físicas, para recompor a estrutura danificada por insetos-praga ou
patógenos e estagnar a lesão, bem como, para impedir a ação de fungos apodrecedores.
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6.3.3. O local alterado por construções e/ou outras obras, além do espaço permeável
(área livre) inviável para a perfeita ciclagem de nutrientes e infiltração da
água, concorrendo para uma maior compactação do solo, podendo
maximizar o risco de queda, especialmente, devido ao fato de impedir o
crescimento adequado das raízes.
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6.4. Recomendação
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7.2.4. Bifurcações dos segmentos do tronco com ligação estrutural fraca onde
são visualizadas lesões necróticas de grande extensão (que vai de um lado
ao outro) (Figura 20 – Fotos A, B) e que atingem também a base do tronco
(Figura 20 – Foto C), onde foi observada uma grande infestação de
formigas.
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7.2.6. Espaço permeável (área livre) limitado por uma estrutura de concreto
colocada ao redor da árvore (Figura 21 – Fotos A, B), aumentando a
compactação do solo e tornando, deste modo, inviável a ciclagem de
nutrientes e infiltração da água, além da adequada expansão das raízes o
que confere ao indivíduo arbóreo uma condição de árvore de risco. Além
disso, áreas exíguas, bastante limitadas, debilitam as árvores e ocasionam,
em consequência, problemas fisiológicos e quanto à saúde das árvores.
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7.2.7. Lesões por ações antrópicas devido a podas incorretas sem a completa
cicatrização do corte (Figura 22 – Fotos A, B) e perfurações no tronco com
pregos para sustentação de plantas de orquídeas (Figura 23 – Fotos A, B).
No que diz respeito às podas, favoreceram o crescimento de galhos epicórmicos
(Figura 24 – Fotos A, B, C) que com o passar do tempo podem adquirir
dimensões consideráveis e, por não fazerem parte do modelo arquitetônico da
espécie a que pertence o indivíduo arbóreo em questão e, ainda, por possuírem
uma ligação deficiente com sua base, estabelecem um fator de risco. Ao
mesmo tempo, acarretam lesões suscitando o desenvolvimento de fungos
do complexo do apodrecimento.
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7.3.6. Além disso, devido ao local onde vegeta o exemplar (03) de mangueira,
em uma área que abriga um parque infantil e bem próximo a estruturas
físicas do condomínio, os danos poderão prejudica-los.
7.4. Recomendação
7.4.5. Enfim, tomar os devidos cuidados para que a supressão da árvore, no caso
do exemplar (03) de mangueira, seja executada de acordo com a legislação
pertinente ao município de Salvador, estado da Bahia, que estabelece a
necessidade de prévia autorização pela Secretaria Municipal de
Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR) para tal procedimento.
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Esta ação provoca ferimentos que abrem porta de entrada para fungos do
complexo do apodrecimento, patógenos ou oportunistas, e insetos-praga.
Nesse contexto, deve-se levar em consideração algumas ocorrências, uma vez que
contribuem para existência de deficiências estruturais que conduzem o exemplar
de cajazeira a uma situação de risco de queda, dentre as quais:
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8.3.8. Cabe mencionar que o risco no caso de queda de uma árvore é maximizado
em relação ao que pode ser atingido, assumindo um maior grau de
importância quando existe a possibilidade de incidir sobre pessoas.
8.4. Recomendação
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8.4.5. Enfim, tomar os devidos cuidados para que a supressão da árvore, no caso
do exemplar (04) de cajazeira, seja executada de acordo com a legislação
pertinente ao município de Salvador, estado da Bahia, que estabelece a
necessidade de prévia autorização pela Secretaria Municipal de
Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR) para tal procedimento.
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A incidência desses fungos pode estar ligada a fatores estressantes, tais como
podas incorretas, desbalanços hídrico e nutricional, principalmente de cálcio.
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9.3.2. Copa com folhagem rala indicando que pode haver problemas no enraizamento
ou outros distúrbios que afetam a fisiologia e a saúde da árvore, além de
apresentar galhos com lesão na casca por descascamentos (Figura 36 – foto A)
indicando fragilidade e com angulação sujeitos a rupturas com posterior queda,
podendo ocasionar acidentes (Figura 36 – Foto A).
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9.4. Recomendação
Levando-se em consideração os dados obtidos nas avaliações efetuadas que
permitiram constatar no exemplar (05) de mangueira, problemas de ordem
fitossanitária e de cunho estrutural e visando, principalmente, um convívio com
as situações de risco dentro de níveis de segurança, recomenda-se dar
cumprimento às seguintes ações:
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9.4.5. Enfim, tomar os devidos cuidados para que a supressão da árvore, no caso
do exemplar (05) de mangueira, seja executada de acordo com a legislação
pertinente ao município de Salvador, estado da Bahia, que estabelece a
necessidade de prévia autorização pela Secretaria Municipal de
Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR) para tal procedimento.
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Vários fatores podem ter facultado a ocorrência desse fungo, dentre eles
um manejo inadequado a exemplo de podas sem tomar os devidos
cuidados com a assepsia das ferramentas, o que pode favorecer a
disseminação da doença na área vegetada.
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10.2.2. Lesão deprimida com liberação de exsudato gomoso (Figura 39 – Fotos A, B),
bem como, mediante cortes de fora para dentro, foi verificada, nos tecidos
abaixo da casca, uma coloração escura contrastando com a cor clara dos tecidos
sadios Figura 39 – Foto C), culminando com a morte do exemplar (06) de
mangueira. Tais sintomas são característicos da presença do fungo detectado.
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Nota-se, ainda, que a base do tronco apresenta uma formato cilíndrico (Figura
42 – Foto A), sendo este fato, um indício de aterramento, portanto, além das
modificações fisiológicas a planta sofre, também, alterações morfológicas.
10.4. Recomendação
10.4.5. Enfim, tomar os devidos cuidados para que a supressão do indivíduo arbóreo
no caso a mangueira, seja executada de acordo com a legislação pertinente ao
município de Salvador, estado da Bahia, que estabelece a necessidade de prévia
autorização pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo
(SEDUR) para tal procedimento.
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11. Considerações
Um ponto, também, que merece atenção diz respeito às injúrias ocasionadas pelas podas
incorretas realizadas em galhos de grandes dimensões e de difícil cicatrização, o que
provocou a deterioração da madeira do tronco com áreas escurecidas, indicando
apodrecimento com o desprendimento fácil, muitas vezes, da casca do tronco.
Nas árvores das mangueiras submetidas a avaliações foram, em geral, detectados fungos
ocasionadores de apodrecimento, como Lasiodiplodia theobromae e Fusicoccum sp. da
família Botryosphaeriaceae.
Outro ponto capaz de suscitar a queda de árvores são os problemas que foram visualizados
na base do tronco, uma vez que é capaz de acarretar uma debilidade do sistema radicial
podendo propiciar situações de maior risco de queda.
Essa avaliação é por demais importante, uma vez que a base do tronco e as raízes são
regiões fundamentais para a estabilidade da árvore.
Partindo dessa afirmação, deve-se olhar, com bastante rigor, o exemplar (03) de
mangueira no qual foram visualizadas lesões necróticas na bifurcações dos segmentos do
tronco de grandes extensões (vão de um lado ao outro dos segmentos do tronco).
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As epífitas são plantas que vivem sobre outras sem que ocorra parasitismo. Nessa
relação, a epífita utiliza o outro vegetal apenas como suporte (forófito 5), não retirando
nenhum nutriente.
Entretanto, a literatura científica menciona que apesar de não serem parasitas, as epífitas
podem ser nocivas às árvores-suporte em uma condição denominada epífitose, uma vez
que quando abundantes afetam a saúde das árvores-suporte, bem como, em alguns casos,
prejudicam os forófitos que as suportam, por exercer uma competição por luz e aumento
do peso nos galhos.
Enfim, diante do cenário apresentado, baseado nas avaliações realizadas, com multiplicidade
de ocorrências estruturais e fitossanitárias graves, as árvores em questão foram definidas como
árvores de risco elevado.
4
As epífitas desenvolvem todo seu ciclo de vida, ou pelo menos parte dele, sobre outras plantas,
utilizando somente como suporte seus hospedeiros, sem a retirada direta de nutrientes.
5
Forófito: árvore que serve de suporte para epífitas, sem parasitá-la, somente como fixação.
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