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Pinhais é uma cidade do estado do Paraná, localiza-se na Região Metropolitana

de Curitiba. Tornou-se oficialmente um município em 1992, quando emancipou-


se do município de Piraquara. Mesmo sendo o menor dos 399 municípios
paranaenses, em área territorial, com 60.92 km², figura entre as 14 cidades mais
populosas do estado, com uma população de 117.166 habitantes, segundo
dados do IBGE-2010.
Pinhais se destaca no cenário nacional e estadual, em uma pesquisa realizada
pela revista Exame, a cidade foi relacionada entre as 100 melhores cidades
brasileiras para se fazer negócios, é a 14° maior economia do Paraná,
consolidando-se como um importante polo de serviços e comércio da região.
Destaca-se também por possuir o 14° melhor IDH do Paraná, mas recentemente
foi apontada como tendo o 3° IFDM do estado, índice elaborado pela FIRJAN -
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro que mede a qualidade de
vida dos municípios brasileiros.
No cenário regional destaca-se por abrigar o Autódromo Internacional de
Curitiba, o Expotrade, um dos maiores Centros de Convenções e Exposições do
estado, a Granja do Canguiri, Residência Oficial do Governador do Paraná e por
seus grandes condomínios horizontais, dentre os quais destacam-se o complexo
Pineville e os Condomínios Alphaville Graciosa e Alphaville Pinheiros, ambos às
margens da centenária Estrada da Graciosa.

Etimologia e Símbolos Culturais


O termo "Pinhais" provém da palavra pinus, porque durante seus primeiros anos,
a região abrangia uma grande quantidade de pinheiros. A palavra "pinha",
descende do latim e significa pinus, como é chamado os pinheiros. Durante o
início da povoação, Pinhais abrangia uma enorme quantidade de Pinheiros-do-
Paraná (Araucaria angustifolia), árvore símbolo do estado paranaense. De
acordo, as criaturas responsáveis pela disseminação, ou seja, da plantação
destas árvores são as gralhas-azuis, que ao alimentarem-se de pinhões acabam
por semear a semente. A gralha-azul tornou-se um símbolo municipal sendo até
mesmo citada no hino municipal de Pinhais. As araucárias foram empregadas
na bandeira e no brasão do município.

Histórico
Por sua proximidade com Curitiba, o território do atual município de Pinhais
acompanhou o correr dos fatos, durante a ocupação e desenvolvimento do
planalto curitibano, tendo como centro a capital paranaense. Foi importante a
construção da ferrovia Curitiba-Paranaguá, cortando a região na direção leste.
Nas imediações de onde se situa a empresa Brasholanda, havia uma indústria
cerâmica, de propriedade da família do sr. Joaquim Torres. A empresa foi
adquirida, em meados de 1920, sob hipoteca, por Guilherme Weiss, que
aperfeiçoou a técnica de produção. O conde Humberto Scarpa, genro de
Guilherme Weiss, herdou a cerâmica, mantendo a produção até 1960. Mais
tarde, organizou a imobiliária Rui Itiberê da Cunha, parcelando e pondo à venda
as áreas de Weissópolis, Vargem Grande, Vila Esplanada e Vila Tarumã.
A história recente do município de Pinhais, liga-se com a história da ocupação
urbana de Curitiba. Tendo como referência as políticas desenvolvimentistas
adotadas no Brasil, em meados da década de 1950 em diante, o norte do Paraná
foi cenário da expansão agrícola, inicialmente com o plantio de cafezais. O
estímulo à agricultura graneleira (soja, trigo, milho e algodão), expandiu
vertiginosamente a ocupação de terras no Estado, especialmente no norte novo
e sudoeste, nas décadas de 1960 e 1970, consolidando o Paraná como o
"Celeiro do Brasil".
Esta agricultura expansiva, aliada à pecuária de corte, assentou-se na lavoura
mecanizada, na formação de latifúndios, dispensando a mão-de-obra. Os
trabalhadores rurais e mais os pequenos camponeses, expulsos do campo,
viram-se na contigência de procurar a cidade, sempre num movimento da
pequena para a média, e das médias cidades para os grandes centros urbanos.
Assim o município de Curitiba foi recebendo contingentes populacionais do
interior do Estado, assim como de Santa Catarina, nestas últimas três décadas.
Vinham atrás de empregos e outras oportunidades oferecidas pela grande
cidade. Aliado a esses fenômenos, o controle do uso do solo urbano,
desenvolvido pelo município de Curitiba, foi elevando o custo da terra,
centrifugando a população de menor renda para a periferia, cada vez mais
distante. Este processo de periferização atingiu as áreas limítrofes dos
municípios vizinhos ao da capital, incluindo aí o atual município de Pinhais.
Atualmente Pinhais constitui-se em um dos mais industrializados municípios do
Estado.
Pela Lei Estadual nº 4.966, de 19 de novembro de 1964, sancionada pelo
governador Ney Aminthas de Barros Braga, foi criado o Distrito Administrativo de
Pinhais, e em 18 de março de 1992, através da Lei Estadual nº 9.906, assinada
pelo governador Roberto Requião de Mello e Silva, o distrito foi elevado à
categoria de município emancipado, cuja instalação deu-se em 1º de janeiro de
1993.

Estação ferroviária
A construção da Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá em 1885 influenciou na
formação de um pequeno povoado nas redondezas da estação de trem na região
atualmente conhecida como Pinhais. Com base nos registros da Segunda Lei de
Terras do Paraná, é possível trabalhar com a hipótese de que a Estação
Ferroviária de Pinhais tenha surgido para o tráfego do centro produtor de São
José dos Pinhais, grande produtor de erva-mate, madeira e outras mercadorias.
Esta teoria foi aceita pois a maioria dos registros sobre a Estação de Pinhais da
época, faziam menção à estrada que dava acesso à São José dos Pinhais. A
construção da ferrovia e a inauguração da Estação Ferroviária Pinhais
impulsionou a construção de uma pequena comunidade onde ficaram
estabelecidos os responsáveis pela manutenção da estrada-de-ferro. Nesta
época, já estavam estabelecidos um grupo de proprietários de terras na região.
Estes, desenvolviam atividades de plantio e criavam animais, tendo como centro
de consumo, a capital paranaense, localizada próxima à região. Estas
propriedades localizavam-se próximas ao Rio Palmital, Atuba e Iraí.
Indústria cerâmica
Além da estação, outro fator para a formação do povoado foi a inauguração de
uma indústria de cerâmica, em meados do ano de 1885, logo após a construção
da ferrovia e da estação. A princípio, a indústria cerâmica tinha como objetivo
atender à região e arredores, como certos pontos em Curitiba, e indústrias de
tijolos e telhas. Por volta de 1912, Guilherme Weiss comprou a indústria da
família Torres e deu início a um processo que transformou o estabelecimento em
uma verdadeira potência. Com o novo proprietário, a indústria passou a importar
novos maquinários e ampliou drasticamente a capacidade de produção. Quando
estes novos equipamentos chegaram à indústria cerâmica foi necessário obter
mão-de-obra especializada. A indústria tornou-se uma grande potência e foi
necessário construir residências para os operários, formando uma pequena vila.
Algumas famílias foram convidadas pelo próprio Guilherme Weiss, como a
família Chalcoski, Kropzak e Pontella, que anteriormente trabalhavam na olaria
dos irmãos Hauer, em Curitiba. Nesta época, outras famílias passaram a
trabalhar na indústria, na fabricação de telhas e tijolos ou mesmo na extração de
barro. Na pequena vila onde residiam os operários, localizavam-se também
barracões e armazéns responsáveis pelo abastecimento de cereais e outros
gêneros alimentícios. Guilherme Weiss veio a falecer em meados da década de
1930, fazendo com que o seu genro, Humberto Scarpa, assumisse a direção da
indústria. A herança que Weiss deixou para Scarpa incluía a própria fábrica e
suas terras, localizadas na região. Em meados da década de 1960, Scarpa
desativou a indústria e iniciou um processo de loteamento, dando origem a
muitos bairros que atualmente integram-se à Pinhais.

Indústria de cimento
Ainda no início da década de 1930, um grupo de empreendedores decidiu
construir uma grande indústria de cimento na região, conhecida como Indústria
de Cimento Portland Paraná. A escolha da região para estabelecer a indústria
ocorreu devido à proximidade com Curitiba. A compra da área ocorreu
oficialmente no início da década de 1930, sendo que em meados de 1933
começou a construção da estrutura da fábrica, juntamente das 33 casas para os
operários. A indústria comprou equipamentos avançados importados da indústria
europeia. Anos após 1945, foram trazidos os maquinários importados, via
ferrovia que ligava Paranaguá com Curitiba. Durante este período (1930-1945),
o Brasil passou a repensar o seu posicionamento de país agroexportador. Esta
época foi caracterizada pela grande preocupação com a urgente implantação de
uma indústria base (siderurgia, cimento, entre outros) que sustentasse a
posterior formação de um parque industrial no país, independente do
fornecimento da indústria estrangeira. Durante este período, os países
responsáveis pelo fornecimento de trabalhos industriais ao Brasil, estavam
travando a Segunda Guerra Mundial. Foi que o Brasil iniciou suas ideias de
industrialização, interrompendo as importações de países estrangeiros
industrializados, o que fortaleceu as indústrias de base. Embora, por motivos
incertos, a indústria de cimento não chegou a iniciar as atividades de produção.

Mudanças territoriais
As delimitações de Curitiba estendiam-se, ocupando quase toda a extensão
territorial da Região Metropolitana. Estas grandes e vastas terras continuaram
pertencendo à capital até meados do século XIX, quando foram criados
municípios. A área de Pinhais pertenceu também à capital, até o final do século
XIX. No ano de 1890, uma parte de terras de Curitiba, inclusive Pinhais, ficou
desmembrada, passando a ser propriedade do Município de Colombo, o que
pode ser comprovado de acordo com o decreto nº71 de 31 de Janeiro de 1890,
que fixou os limites do novo município. Durante este período (por volta de 1932),
o Paraná estava sendo administrado pelo interventor Manuel Ribas, que
promoveu mudanças no estado, inclusive as delimitações geográficas de vários
municípios. Pinhais, que era propriedade de Colombo, passou a pertencer à
Piraquara, sendo que Colombo voltou a pertencer aos limites de Curitiba. O
decreto nº2505 de 27 de outubro de 1932 fixou oficialmente o território de
Pinhais à Piraquara. A partir da década de 1960, com o crescimento do povoado
na região, a comunidade começou a reivindicar a instalação de serviços públicos
locais. Alguns "pinhaienses" (como eram chamados) passaram a ingressar na
ordem política de Piraquara, e devido à importância da região, Pinhais foi
promovido à categoria de distrito em 21 de novembro de 1964. Na década de
1970 e 1980, o distrito abrangia uma enorme quantidade de pessoas, implicando
demandas em vários setores. Para implantar a infraestrutura que suprisse as
necessidades da população era necessário a organização e o gerenciamento de
um poder público local. Consequentemente, no final do ano de 1991, foi realizado
um plebiscito para ser verificado o interesse da população de Pinhais pela
implantação de um Poder executivo e legislativo local. Esta consulta conteve um
alto índice de aprovação, cerca de 20.456 votos de um total de 23.310 pessoas
participantes, o que equivale a 87% de aprovação.

Pinhais torna-se município


O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Aníbal
Khury, determinou a criação do município de Pinhais, desmembrando-se de
Piraquara. Pinhais tornou-se município oficialmente em 20 de março de 1992, o
que até atualmente, é data festiva do calendário pinhaiense. Em 1993, com o
estabelecimento do Poder público local, o Poder Executivo passou a estabelecer
metas de desenvolvimento para o município através das suas secretarias. Muitas
questões e assuntos como saúde, educação, esporte, cultura, entre outros,
foram discutidas em grupo.
Em 2016, no Ranking Nacional da Transparência avaliado pelo Ministério
Público Federal – MPF, Pinhais ficou entre as poucas cidades que conseguiram
alcançar a nota máxima.
Desde sua emancipação, Pinhais teve os seguintes prefeitos:
• João Batista Costa: 1993—1996
• Siegfrield Zico Böving: 1997—2000
• Luis Cassiano de Castro Fernandes: 2001—2004, 2005—2006
(renunciou para concorrer a deputado estadual)
• Mário Bonaldo: 2006—2008
• Luiz Goularte Alves: 2009—2012, 2013—2016
• Marly Paulino Fagundes: 2017—2020, 2021—2022 (renunciou para
concorrer a deputada estadual)
• Rosa Maria de Jesus Colombo: 2022—2024
Noções gerais sobre a vida econômica, social, tecnológica, segurança e
ecologia com as diversas áreas correlatas do conhecimento juntamente
com suas vinculações histórico-geográficas
Economia
Considerado um grande potencial econômico da Região Metropolitana de
Curitiba, Pinhais participa ativamente da economia paranaense, em 14º lugar na
lista de IDH dos 399 municípios do Paraná. Responsável por uma significativa
parcela da economia do estado paranaense, Pinhais teve um bom desempenho
econômico nos últimos dezessete anos, onde foram empregadas muitas
indústrias e estabelecimentos comerciais, melhorando o padrão de vida da
população. O município possui dois pólos industriais bem definidos e pólos
comerciais estrategicamente distribuídos, atingindo a marca de 454 indústrias no
setor secundário, 750 empresas que participam do setor terciário e mais 1426
estabelecimentos comerciais. Na região, existem indústrias muito fortificadas
como as moveleiras, gráficas, metalúrgicas, mecânicas e de materiais plásticos.
O ritmo do crescimento da cidade é, atualmente, fato observado nos mais
diferenciados meios que avaliam o desenvolvimento da Região Metropolitana da
capital paranaense. A economia do município esteve diversificando-se nos
últimos anos, principalmente pelas indústrias de ponta de serviços
especializados, que possuem um ótimo desempenho, destacando-se e
oferecendo ótimas oportunidades para o investimento da região.

Transporte
Terminal Urbano de Pinhais, que se integra não só com a capital como também
com outros municípios da Grande Curitiba. Dentro do terminal há também o
Shopping Metropolitano Pinhais, com cerca de 80 lojas.
Ainda durante o início da urbanização na região atualmente conhecida como
Pinhais, uma das grandes dificuldades para os habitantes era o transporte,
devido ao fato de que a região abrangia grandes extensões de terras, dificultando
o acesso à Curitiba. Um dos únicos modos de chegar à capital era locomovendo-
se através da ferrovia ou mesmo através de um carreiro que seguia junto a
alguns canos da Companhia de Água e Esgoto do Paraná, caminho geralmente
usado por lavradores da região que se locomoviam até a capital para
comercializar seus respectivos produtos. Durante este período, o transporte era
extremamente precário, um exemplo disto é o depoimento que Iassy Kaudy, uma
moradora da região durante a época prestou:
"Primeiro tinha que dar a volta até o Atuba, Quatro Barras […] pela Estrada da
Graciosa para chegar até o Alto da Glória e o Centro de Curitiba".
Durante muito tempo, para chegar à Curitiba era necessário ir de trem, que
segundo os moradores da época, ficava apenas duas horas na Estação
Ferroviária de Curitiba, impossibilitando os moradores de cumprirem suas
responsabilidades na capital. Em meados da década de 1950, o roteiro que dava
acesso à capital paranaense recebeu uma significativa melhoria, onde o caminho
foi ampliado e denominado Estrada do Encanamento; passaram também a
circular alguns ônibus coletivos, que ligava a região de Pinhais à Piraquara e
Curitiba.
Em meados da década de 1960, instalou-se na região a empresa Expresso Azul,
que passou a prestar serviço de transporte coletivo na região. Em 2000, o agora
Município de Pinhais inaugurou seu terminal, que também conta com uma série
de comércios, estabelecimento considerado Terminal e Shopping Pinhais. O
sistema de transporte público do município faz parte do sistema de transporte
público de Curitiba, URBS.
O município de Pinhais é servido pelas seguintes rodovias:
• BR-116, que passa por seu território, que liga Curitiba a São Paulo
• PR-415, que liga Curitiba a Piraquara
• Trechos da Estrada da Graciosa
O município de Pinhais é servido pela seguinte ferrovia:
• Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, que passa por seu território, ligando
Curitiba a Paranaguá

Educação
Escola Municipal Guilherme Ceolin, cujo design é destaque no que se refere a
arquitetura bio-ambiental. O primeiro estabelecimento de ensino na região foi
construído em 1914, visando o ensino das crianças filhas dos funcionários que
viviam aos arredores da Estação Ferroviária de Pinhais. O estabelecimento (que
se localizava em uma casa construída para os ferroviários) ficou conhecido como
"Casa de Instrução", que a princípio continha apenas em uma única sala de aula.
Anos mais tarde, esta escola foi transferida para a casa da família Cunha Luz.
Durante a década de 1920, a potência gerada pela indústria cerâmica da região
(onde trabalhavam inúmeras pessoas), fez com que Guilherme Weiss incentiva-
se a construção da primeira escola oficial das redondezas. Assim como o
crescimento da população, novos estabelecimentos de ensinos foram fundados.
O depoimento da professora Norma Chalcoski resumia este momento:
"Tinha uma escolinha ali próxima da Estação […], fizeram outra na Vargem
Grande; daí começou a aumentar a população, com o loteamento; daí eles foram
fazendo escolinha, de uma sala de aula só".
Atualmente, o município conta com 20 escolas municipais, 12 estaduais, 11
centros de educação infantil e uma faculdade, além dos estabelecimentos
particulares, que atendem ao todo 27.941 alunos. O município se destaca em
avaliações sobre a educação, apresentando resultados acima da média nacional
tanto no IDEB como no ENEM.

Turismo e Cultura
Atualmente, o governo de Pinhais está investindo muito na cultura. No município
estão sendo lançadas festivais, concursos e, foi construído um centro cultural.
Foi criado em 2006 o Festival de Teatro de Pinhais (FETEPI), que acontece
anualmente, com o objetivo de apresentar teatros de qualidade direcionada para
o público adulto e infantil. O festival tem como objetivo estimular as crianças e
jovens que são premiados em diversas categorias. Em 2007 foi feito um
Concurso de Fotografia, com o objetivo de mostrar o cotidiano da cidade; as
imagens eram classificadas como amadoras ou profissionais, onde eram
escolhidos três vencedores que ganhariam medalhas e prêmios.
Pinhais conta com o Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, criado em
2005 e que possui 1.300 metros quadrados. O custo da obra foi de R$
1.164.000,00, e atualmente, conta com gibiteca, videoteca, biblioteca
direcionada para a população, exposições, e disponibiliza cursos gratuitos para
pessoas de todas as idades.
O escultor e pintor Luis Gagliastri fundou um centro cultural em um terreno de 73
mil metros quadrados, atualmente conhecido como Centro Cultural Gagliastri,
local que possui ateliê de pintura, fundição de esculturas e memorial e trilhas
com largos jardins de esculturas. Atualmente, o artista visa desenvolver novas
técnicas de esculturas e lançar uma nova linha de design com peças utilitárias.
O Ateliê Corbellini é um espaço reservado para exibir um acervo diversificado de
técnicas com pedras, resinas, metais, moldes, entre outras coisas. A nomeação
do ateliê é dedicada ao artista plástico Luciano Corbellini, que desde sua
infância, possuía intimidades com a arte.
O Parque Newton Freire Maia, é um espaço dedicado a divulgação científica e
tecnológica, através de recursos didáticos, experimentos, ilustrações e
multimídia, os monitores responsáveis explicam aos visitantes sobre os
desenvolvimentos científicos, tecnológicos, matemáticos, geográficos, físicos,
químicos, astronômicos, biológicos, entre outros assuntos.
A cidade abriga um dos maiores centros de exposições e convenções da Região
Sul do Brasil, o Expotrade Convention Center. Com 34.000 m² de área
construída, neste espaço ocorrem com frequência grandes shows e
apresentações tanto a nível nacional como internacional (como o do Cirque du
Soleil, em 2007, ou da banda Oasis, em 2009, e Iron Maiden, por exemplo), além
de eventos importantes, como a reunião da COP-8 e da COP/MOP-3, em 2006.
Em agosto de 2009, foi executado o Primeiro Festival da Feijoada no município,
promoção criada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico através do
Departamento de Turismo, que visa instituir um evento cultural em Pinhais.
A Linha Pinhais Turismo, um projeto da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico através do Departamento de Turismo, realiza visitas monitoradas aos
atrativos turísticos do município de Pinhais, com um microônibus de 26 lugares.
O trajeto percorre o Roteiro Turístico Estrada Ecológica, localizado na Área de
Proteção Ambiental do Iraí, que conta com atrativos e equipamentos turísticos
para grupos das mais diversas idades e interesses e os principais pontos do
centro da cidade, incluindo o Bosque Municipal de Pinhais, a Igreja Nossa
Senhora da Boa Esperança, a Feira Livre da Jacob Macanhan entre outros. O
roteiro dura em média 4 horas e as paradas variam de acordo com o público e a
disponibilidade dos empreendedores, pois é preciso agendamento prévio. Os
passeios são agendados para as quartas e sextas-feiras, das 13h às 17h e com
grupos de no mínimo 15 pessoas e máximo de 26 pessoas.

Manifestações religiosas
Igreja Nossa Senhora da Boa Esperança, tombada como patrimônio histórico do
município.
Os primeiros habitantes da região, eram majoritariamente católicos e como na
época não havia uma igreja nas redondezas, as reuniões religiosas geralmente
ocorriam em residências ou no pátio de uma clássica serraria da região.
Por volta de 1926, foi construída a primeira igreja na região, chamada Paróquia
Nossa Senhora da Boa Esperança, e aos poucos, as reuniões religiosas foram
transferidas para a igreja. O proprietário da Indústria Cerâmica foi o responsável
pela doação do terreno e dos materiais de construção, e os operários da indústria
dispuseram seu tempo livre para ajudar na construção da igreja. A inauguração
ocorreu no mesmo dia do casamento da filha de Guilherme Weiss, Adelaida
Weiss com Humberto Scarpa, sendo assim, a celebração ocorreu na igreja,
inaugurando o estabelecimento. Tal templo, atualmente, é tombado pelo
patrimônio histórico do município, e pertence à Fundação Weiss Scarpa, Ordem
Soberana e Militar de Malta.
Outras comunidades religiosas que abrangem muitos fiéis no município, são as
igrejas Batista, Luterana, Assembleia de Deus, Santos dos Últimos Dias e
Testemunhas de Jeová. Até a atualidade, realizam-se procissões e festas com
grande participação da comunidade católica, sendo que atualmente ocorrem
geralmente no novo pavilhão, construído há alguns anos. A padroeira do
município é a Nossa Senhora da Boa Esperança, comemorada no dia 13 de
maio.

Segurança Integrada e Eficiente


A recente criação da Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito trouxe gestão
planejada, com foco no trabalho integrado e sistematizado nas ações de
segurança e trânsito dentro do município de Pinhais. Feito que se soma às ações
já realizadas pela Guarda Municipal de Pinhais - criada em 2010 - uma
corporação respeitada e reconhecida dentro e fora do município, que atua de
forma integrada às demais forças de segurança. Há constante investimento em
infraestrutura, equipamentos e capacitações, para entregar ao efetivo as
melhores condições de desempenho das funções.
Esses investimentos culminaram no lançamento do Programa Pinhais Mais
Segura, que engloba uma série de ações da Administração, previstas para o
reforço efetivo e sistemático da segurança pública na cidade. Parte do Pinhais
Mais Segura, estão as novas viaturas SUV da Guarda Municipal entregues neste
mês, além dos novos armamentos, que equipam a corporação com a melhor
tecnologia para atender a população.

Obras não param


Em trabalho constante, a Secretaria Municipal de Obras Públicas realiza
diariamente importantes serviços, que transformam a vida na cidade. Pinhais
tem cobertura de drenagem completa, o que sanou os problemas antigos de
enchentes na região. O combate ao alagamento inclui a construção de calçadas
permeáveis nos bairros da cidade e revisão constante nos sistemas de
drenagem. Além da pavimentação, praticamente em todas as ruas da cidade, a
iluminação em LED também chega cada vez mais em quase todo o município.

Ampla rede de Saúde


Pinhais tem uma ampla rede de atendimento de saúde, com Unidades de Saúde
da Família em cada região, algumas com horário estendido até as 19h. Conta
com equipes capacitadas, sob orientação dinâmica e estratégica da Secretaria
Municipal de Saúde.
Fruto do planejamento e trabalho intenso dos gestores municipais, o novo
Hospital com UTI avança para a sua construção. Mais do que inaugurar a nova
instalação de saúde, a Prefeitura, por meio de suas equipes de projeto e diversas
organizações de pesquisa, intensifica o planejamento para que o Hospital tenha
qualidade de atendimento por 35 anos.
Assuntos Relacionados ao Serviço Público Municipal
O que é servidor público?
O servidor público é um regime de trabalho no qual o funcionário trabalha em um
órgão público nos âmbitos municipal, estadual e federal.
O grande diferencial desse vínculo empregatício, é que ele não é regulamentado
pela Consolidação das Leis do Trabalho, mas por leis específicas voltadas para
funcionários públicos.
Para se tornar um servidor público é necessário prestar um concurso público e
atender aos seguintes pré-requisitos:

• Ser brasileiro nato ou naturalizado


• Estar em dia com obrigações eleitorais e militares
• Ter pelo menos 18 anos de idade
• Ter aptidão física e mental
• Ter a formação necessária exigida para o cargo desejado

Outras regras também podem ser exigidas em alguns concursos públicos, de acordo
com cada estado ou com a vaga para a qual o concurso de destina.
Aqueles que forem aprovados passam por um período de experiência conhecido
como probatório, no qual são submetidos a avaliações. É necessário ser bem
avaliado para ser nomeado servidor público.

A Constituição Federal define três tipos de funções públicas. São elas:


• CARGO PÚBLICO: conjunto de atribuições, expressando unidades de
competência cometida a um agente, criado por lei, com denominação própria e
número certo, retribuído por pessoa jurídica de direito público, (administração
direta, autarquia e fundação pública), submetendo-se o seu titular ao regime
estatutário ou institucional.
• EMPREGO PÚBLICO: conjunto de encargos de trabalho preenchidos por
agentes contratados para desempenhá-los sob o regime da Legislação
Trabalhista.
• FUNÇÃO PÚBLICA: encargos de natureza pública exercidos por particulares,
sem que eles percam essa qualidade. Podemos citar como exemplos de funções
públicas as atividades de jurado, membros de mesa receptora ou apuradora de
votos em eleições, as serventias da Justiça não oficializadas (servidores notariais
e de registro exercidos em caráter privado por delegação do Poder Público),
entre outras.

O que faz um servidor público?


Como o servidor é um regime de trabalho, existem diversas vagas em diferentes
áreas que são disponibilizadas pelos órgãos públicos. Por isso, as funções de um
servidor variam de acordo com sua profissão e com a vaga para a qual ele prestou
o concurso e foi aprovado.
Normalmente, nos editais publicados de concursos há detalhes sobre as vagas com
informações sobre as atividades a serem exercidas pelo profissional. Se a vaga for
para um professor do Ensino Fundamental, por exemplo, suas funções estarão
relacionadas ao ensino voltado para as séries desse nível.
Mercado de trabalho
Os concursos públicos não têm uma periodicidade estabelecida para serem
realizados. Normalmente, os diários oficiais de municípios e estados divulgam os
editais assim que ele é liberado. Por isso, vale a pena estar sempre atento aos sites
oficiais de sua região.
Desse modo, o tipo de trabalho do servidor público também muda conforme o
lugar.
A melhor definição do que faz um servidor público é servir à população. Dentro
dessa missão ampla, ele pode exercer diferentes tipos de cargo. Os mais
comuns são os comissionados, os efetivos, os vitalícios e os isolados:

Cargo comissionados
São cargos temporários, normalmente indicados por algum governante ou
autoridade pública. Por exemplo, um Deputado Estadual tem direito a nomear
um certo número de servidores para trabalharem em seu gabinete. Nesse caso,
a duração máxima vai ser a mesma do mandato do político.
Os cargos comissionados também são conhecidos como cargos de
confiança. Esse é um caso de função pública que dispensa a realização de
concurso. Por esse motivo, é destinada quase sempre a preencher porções
específicas da estrutura administrativa, como a comitiva de um legislador.

Cargos efetivos
Esse tipo de cargo é talvez o mais tipicamente associado à ideia de servidor
público. Ele diz respeito àquelas posições ocupadas de maneira permanente,
nas quais as pessoas adquirem estabilidade após cumprirem o estágio
probatório.

Cargos vitalícios
Os cargos vitalícios são aqueles ocupados por magistrados, por servidores do
Ministério Público, ministros do Tribunal de Contas da União ou outras
atribuições correlatas. Trata-se sempre de cargos especiais que dão para a
pessoa que ocupa um direito de permanência na sua função até se aposentar.

Cargos isolados
Por fim, existem cargos que não estão enquadrados de maneira precisa em
nenhuma das categorias usuais. Assim, não preveem plano de carreira nem de
salários, algo normalmente atribuído à responsabilidade assumida. O exemplo
mais comum é o técnico de apoio administrativo.
Para finalizar este tópico, você sabe qual é a diferença entre cargo, emprego e
função? Confira as definições para não ficar perdido:
• cargo: atribuições previstas em lei na estrutura da Administração Direta,
normalmente ocupadas por meio de concurso;
• emprego: também é um encargo de trabalho dentro da estrutura
administrativa. Mas, nesse caso, contratado no regime da CLT;
• função: função pública significa apenas a atividade em si, isto é, a
atribuição que o servidor deve assumir.
SERVIÇO PÚBLICO EDUCADOR SOCIAL
O que faz um educador social?
O educador social é o profissional que busca garantir os direitos, a atenção e a
proteção de pessoas em vulnerabilidade social, situação de risco ou excluídas.
Por meio do uso de ferramentas pedagógicas, os educadores sociais interferem nos
problemas sociais dessas pessoas e as reintegram na escola, na família e na
comunidade. Os trabalhos desenvolvidos pelo educador social visam emancipar
esses indivíduos e os tornar ativos na sociedade.
Os educadores sociais podem trabalhar com crianças, adultos e idosos nas mais
diversas situações de vulnerabilidade social. Veja alguns dos públicos-alvo do
trabalho dos educadores sociais:
• Vítimas de abuso ou de violência física e/ou psicológica;
• Pessoas em situação de rua;
• Dependentes químicos;
• Pessoas com deficiência física e/ou mental;
• Adolescentes infratores;
• População carcerária;
• População indígena;
• População quilombola;
• População rural.

A função do educador social é acolher, conversar e orientar as pessoas no processo


de ressocialização. Esses profissionais podem desenvolver diversas ações visando
o desenvolvimento social, como atividades recreativas, esportivas, culturais,
educativas etc.
O dia do educador social é comemorado em 19 de setembro, em homenagem ao
aniversário do educador Paulo Freire, considerado o patrono da educação brasileira
e referência em educação popular.

Qual deve ser o papel do educador?


Os educadores sociais têm o importante papel de combater exclusão social no país.
Ele é um agente da educação que intervém, avalia e reflete sobre os problemas
sociais com a missão de transformar a sociedade por meio de projetos e atividades.
Eles se utilizam a educação para promover a justiça social; os direitos humanos,
sociais, culturais e políticos; a liberdade; o exercício da cultura; a arte-educação; a
recreação; a igualdade e a democracia, além de lutarem contra toda e qualquer tipo
de discriminação.

Qual a diferença entre o educador social e o assistente social?


O trabalho do educador social é bem parecido com o do assistente social e eles
podem até trabalhar em conjunto, mas há diferenças. O educador social não se atém
somente à assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade social; ele usa a
educação para promover a cidadania, emancipar e melhorar a qualidade de vida
dessas pessoas.

Onde trabalha o educador social?


Geralmente, os educadores sociais trabalham no setor público e em organizações
não-governamentais (ONG), mas também atuam na iniciativa privada. Eles podem
trabalhar em escolas, creches, asilos, presídios, hospitais, centros comunitários,
conselhos tutelares, centros de acolhimento e entidades de esporte, lazer e
recreação.
Entre as atividades desempenhadas por esses profissionais, estão:
• Ministrar aulas, oficinas, atividades pedagógicas;
• Acompanhar a evolução dos educandos;
• Elaborar planejamentos e relatórios de atividades;
• Promover integração social;
• Incentivar a criatividade e inovação;
• Conduzir reuniões e orientar famílias e grupos.
Além disso, eles podem promover manifestações culturais folclóricas e da cultura
brasileira, educação ambiental, educação sexual, conscientizações sobre saúde e
atividades recreativas, de esporte e lazer.

Entenda a lei referente ao serviço de Educador Social


Há dois projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional sobre a profissão
de educador social: o PL 5346/09 na Câmara dos Deputados, no qual está em
discussão o substitutivo apresentado pela Comissão de Trabalho, de
Administração e Serviço Público, e as emendas apresentadas pelo relator,
deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
O outro é PLS 328/2015, de autoria do Senador Telmário Mota (PDT/RR) que
está no Senado Federal e tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
A proposta em circulação no CAS define o campo de atuação, o grupo atendido
e impõe o nome “educador social” como nomenclatura oficial, além de declarar
a necessidade de nível superior para o exercício da profissão (escolaridade
mínima de nível médio fica liberada para aqueles educadores que já estejam em
atuação até a data de publicação da lei).

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