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Madeiras

Materiais de Construção Civil I


Técnico Integrado em Edificações
Madeiras
 Um dos materiais de construção mais antigos utilizados pelo ser
humano.
 Classificado dentro do grupo dos materiais naturais
 Utilizado como:

Obras provisórias Material auxiliar Obras definitivas Acabamento


Madeiras menos Madeiras menos Madeiras mais Madeiras mais
nobres nobres resistentes nobres
Andaimes Locação Pontes Assoalhos
Rampas de acesso Tapumes Vigas Esquadrias
Barraco da obra Caixaria Paredes Forros
Ex.: Pinus Ex.: Pinus Ex.: Itaúba, Angelim- Ex.: Ipê, Cedro
pedra, Peroba, etc. rosa, Mogno, etc.
Madeiras
 Vantagens e desvantagens

Vantagens Desvantagens
Boa relação peso x resistência Material higroscópico
Boa resistência a compressão e a tração Sujeito à deformações
Facilidade de trabalho Sujeito ao ataque de fungos e cupins
Baixa emissão de carbono Material anisotrópico
Madeiras
 Vantagens e desvantagens
 Vantagens

Densidade Consumo energético Resist. Compressão


Material
(kg/m³) (MJ/m³) (MPa)

Concreto 2.400 1.920 30

Aço 7.800 234.000 250

Conífera 600 600 50

Folhosa 900 630 75


Madeiras
 Classificação
 Resinosas
 Estão dentro do grupo das Gimnospermas (possuem sementes nuas, não
envolvidas por um fruto)
 Possuem folhas pontiagudas
 Possuem pinhas em forma de cone (coníferas)
 São denominadas de softwood
 Possuem, no geral, menor densidade
 Tem crescimento mais rápido
 Exemplos:
 Pinus (elioti, taeda, radiata, caribaea, oocarpa, patula, etc.)
 Araucária (Araucaria angustifólia)
 Abeto (Abies alba, Abies cilicica, Abies nebrodensis)
 Cipreste
Madeiras
 Classificação
 Resinosas

Araucária Pinus taeda


Madeiras
 Classificação
 Folhosas
 A este grupo pertence a maioria das espécies florestais brasileiras
 Fazem parte do grupo das Angiospermas
 Caracterizam-se, principalmente, pelas folhas largas e frutos com
sementes envolvidas por uma casca.
 Dentro das Angiospermas fazem parte as:
 Monocotiledôneas (trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, alho, cebola)
 Dicotiledôneas (feijão, amendoim, soja, pau-brasil, ipê, peroba, mogno)
 Apenas as Dicotiledôneas produzem madeira
 Obs.: Nem toda dicotiledônea produz madeira
Madeiras
 Classificação
 Folhosas
Madeiras
 Classificação
 Folhosas

Ipê Angelim-pedra Jatobá


 Embora existam exceções, a madeira das folhosas geralmente é mais
dura que a das coníferas.
 Por isso, as folhosas também são conhecidas como madeiras
duras (hardwood), e as coníferas são denominadas madeiras
moles (softwood).
Madeiras
 Classificação

Madeiras macias Madeiras duras


Crescimento rápido Crescimento lento
Baixa densidade Alta densidade
Baixa a moderada resistência Moderada a alta resistência
Araucária, Pinus, Cedros, Cipreste, Perobas, Angelins, Ipês,
etc. Maçaranduba, etc.
Madeiras
 Estrutura
Madeiras
 Estrutura
 Anéis de crescimento
 Em regiões de estações com climas
distintos desenvolvem anéis de crescimento
anuais
 Acúmulo de células de xilema
O material formado no inicio do período de
crescimento é chamado de lenho inicial ou
primaveril
O material formado ao final do período de
crescimento é o lenho tardio ou outonal.
Madeiras
 Estrutura
 Desenvolvimento de uma árvore
Madeiras
 Propriedades
 Propriedades organolépticas
 Chamamos de propriedades organolépticas aquelas que podem
ser facilmente percebidas pelos nossos sentidos: olfato, visão,
paladar e tato.
 Cor;
 Cheiro;
 Brilho;
 Textura;
 Gosto.
Madeiras
 Propriedades
 Propriedades organolépticas
Espécie Angelim vermelho Cerejeira
Dinizia excelsa Ducke Amburana cearensis
Cor Castanho avermelhado Castanho amarelado claro
Brilho Brilho moderado Sem brilho
Textura Média a grossa Textura média
Cheiro Cheiro desagradável Característico e agradável
Gosto Imperceptível Adocicado
Madeiras
 Propriedades
 Anisotropia
 Anisotropia é a característica que uma
substância possui em que uma certa
propriedade física varia com a
direção.
 Na madeira, a resistência e as
deformações são influenciadas de
acordo com o sentido das fibras.
Madeiras
 Propriedades
 Densidade
A densidade afeta diretamente fatores como:
 Transporte;

 Facilidade de trabalho
 Estrutura;

 Densidade básica
 Mais utilizada na caracterização em pesquisas
 Densidade aparente
 Mais utilizada na indústria
Madeiras
 Propriedades
 Densidade Básica da Madeira (NBR 11941)
 Mede a densidade da matéria sólida da madeira, excluindo-se seus
vazios.
 Os corpos de prova são saturados (por imersão) em água destilada
 Nesta etapa determinamos o peso saturado e o volume do CP
 O CP é seco em estufa até a constância de massa (peso seco)
 Com a diferença, calcula-se o volume de vazios do CP para depois
descontá-lo
 Descontando-se os vazios, é possível ter apenas a massa seca e o
volume de material sólido (fibras).
 Pinus (400 kg/m³)
 Jatobá (800 kg/m³)
Madeiras
 Propriedades
 Densidade aparente (NBR 7190 ANEXO B)
 Os corpos de prova devem ser cúbicos (20mm x 30mm x 50mm)
 Determinada na umidade de 12% (NBR 7190)
 Exemplos
 Angelim-pedra: 710kg/m³
 Pinus eliote: 480kg/m³
 Maçaranduba: 1000kg/m³
Madeiras
 Propriedades
 Densidade aparente (NBR 7190 ANEXO B)
 Os corpos de prova devem ser cúbicos (20mm x 30mm x 50mm)

Madeira Coníferas Dicotiledôneas


(resinosa) (frondosas)
Muito leve Ρap < 0,40 Ρap < 0,50
Leve 0,40 < Ρap < 0,50 0,50 < Ρap < 0,65
Semi pesada 0,50 < Ρap < 0,60 0,65 < Ρap < 0,80
Pesada 0,60 < Ρap < 0,70 0,80 < Ρap < 1,00
Muito pesada Ρap > 0,70 Ρap > 1,00
Madeiras
 Propriedades
 Umidade
 Como a madeira é um material composto de um sistema de
poros, há troca de umidade com o meio.
A umidade é determinada em laboratório utilizando corpos de
prova padronizados e estufa com temperatura controlada

O Pinus pode chegar a aproximadamente 130% de umidade


Madeiras
 Propriedades
 Umidade
A umidade de equilíbrio é influenciada pela umidade relativa
do meio

Umidade relativa do Umidade de equilíbrio da


Classes de
ambiente madeiras
umidade
Uamb Ueq
1 Uamb ≤ 65% 12%
2 65% < Uamb ≤ 75% 15%
3 75% < Uamb ≤ 85% 18%
Uamb > 85%
4 ≥ 25%
(durante longos períodos)

Ex.: URmédia Florianópolis: 85% URmédia Campo Grande-MS: 59% (setembro)


Madeiras
 Propriedades
 Umidade
 Classificação da umidade

Classificação Teor de Umidade


Madeira verde U > 30%
Madeira semi seca U > 23%
Madeira comercialmente seca 18% < U < 23%
Madeira seca ao ar 13% < U < 18%
Madeira dessecada 0% < U <13%
Madeira anidra U = 0%
Madeiras
 Propriedades
 Umidade
 Existem três tipos de água
 Água de composição
 Água de impregnação
 Água livre
Madeiras
 Propriedades
 Umidade
A umidade influencia diretamente:
 Na resistência;
 Na densidade;
 Na estabilidade dimensional
Madeiras
 Propriedades
 Umidade
 Umidade x Resistência x Densidade
Madeiras
 Propriedades
 Retração
 Causadas devido as trocas acentuadas de umidade
 Madeiras com processo de secagem mal conduzidos levam à
retrações que geram deformações que podem inutilizar as
peças
A posição de onde a peça é tirada também influencia.
Madeiras
 Propriedades
 Retração
 Influência da anisotropia sobre a retração

Teor de Umidade
Sentido Verde a U = 0% Verde a U = 15%

Tangencial 4% a 14% 2% a 7%

Radial 2% a 8% 1% a 4%

Axial 0,1% a 0,2% 0,05% a 0,1%

Volumétrica 7% a 21% 3% a 10%


Madeiras
 Propriedades
 Retração
 Deformações causadas por retrações acentuadas.
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à flexão
 Utilizada para determinar:
 Tração na flexão
 Módulo de elasticidade (Rigidez)
Madeiras
 Propriedades
 Ensaio de Dureza Janka
 Utilizada para determinar:
 A resistência à abrasão
 Importante para determinar o uso de madeiras para assoalhos.
O ensaio ocorre com a cravação de uma meia-esfera de
aproximadamente 1cm² de área.
O resultado é dado em kgf (kilograma-força) ou kN (kiloNewton)
Madeiras
 Propriedades
 Ensaio de Dureza Janka
 Valores típicos
 Garapeira (7252N)
 Ipê (10807N)
 Maçaranduba (9611N)
 Pinus (1932N)
 Cedro Rosa (3138N)
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão
 Pode ser medida em dois sentidos
 Ortogonal às fibras longitudinais
 Paralelas às fibras longitudinais
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão ortogonal às fibras
 Carga aplicada perpendicular às fibras longitudinais
 Resistência é menor que paralela às fibras
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 Medida em corpos de prova de 5x5x15 até 1,8x1,8x3,0 cm
 Utiliza-se prensa hidráulica
A resistência é determinada à uma umidade de 12%

 Exemplos:
 Peroba rosa: 103,8MPa
 Angelim-pedra: 52,3MPa
 Maçaranduba: 73,9MPa
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 Lembramos que a umidade afeta a resistência

𝟏𝟐 𝒖
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 Resistência característica da madeira (fwk)
 Utilizada para caracterizar uma espécie ou um determinado
lote

 Utilizam-se, no mínimo, 6 corpos de prova para caracterização


de um lote
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 Exemplo: De um lote de 10m³ de caibro de Itaúba, foi retirada uma
amostra com 13 exemplares para análise da resistência à compressão
paralela às fibras. Com base nos resultados obtidos, calcule a
resistência característica da madeira (fwk).

CP ƒ1 ƒ2 ƒ3 ƒ4 ƒ5 ƒ6 ƒ7 ƒ8 ƒ9 ƒ10 ƒ11 ƒ12 ƒ13


Tensão de
ruptura 69,5 67 68 71 65 70 73 71 69 71,5 72 72 70
(MPa)

 Considere que para todos os exemplares, a resistência individual (f) já


está corrigida para a umidade de 12%.
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 1º passo: Colocar os valores em ordem crescente

CP ƒ1 ƒ2 ƒ3 ƒ4 ƒ5 ƒ6 ƒ7 ƒ8 ƒ9 ƒ10 ƒ11 ƒ12 ƒ13


Tensão de
ruptura 69,5 67 68 71 65 70 73 71 69 71,5 72 72 70
(MPa)

 Após ordenar, a tabela fica assim:

CP ƒ1 ƒ2 ƒ3 ƒ4 ƒ5 ƒ6 ƒ7 ƒ8 ƒ9 ƒ10 ƒ11 ƒ12 ƒ13


Tensão de
ruptura 65 67 68 69 69,5 70 70 71 71 71,5 72 72 73
(MPa)
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 2º passo: Montar a equação
 Verifique o valor de n (número de exemplares)
 Caso n seja ímpar, exclua o exemplar de maior valor.
 Neste caso, n=13. Exclua f= 73MPa

CP ƒ1 ƒ2 ƒ3 ƒ4 ƒ5 ƒ6 ƒ7 ƒ8 ƒ9 ƒ10 ƒ11 ƒ12 ƒ13


Tensão de
ruptura 65 67 68 69 69,5 70 70 71 71 71,5 72 72 73
(MPa)
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 2º passo: Montar a equação
 Verifique o valor de n (número de exemplares)
 Caso n seja ímpar, exclua o exemplar de maior valor.
 Neste caso, n=13. Exclua f= 73MPa

CP ƒ1 ƒ2 ƒ3 ƒ4 ƒ5 ƒ6 ƒ7 ƒ8 ƒ9 ƒ10 ƒ11 ƒ12 ƒ13


Tensão de
ruptura 65 67 68 69 69,5 70 70 71 71 71,5 72 72 73
(MPa)
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 2º passo: Montar a equação
 Com o valor de n, ajuste a equação
Cálculos auxiliares

𝑛
−1
2

12
−1
2

𝑛=5 𝑓=6
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 3º passo: Substituir os valores na equação e realizar o cálculo

65 + 67 + 68 + 69 + 69,5
𝑓 = 2. − 70 𝑥 1,1
5

𝑓 = 2 . 67,7 − 70 𝑥 1,1

𝑓 = 135,4 − 70 𝑥 1,1

𝑓 = 71,9 𝑀𝑃𝑎
Madeiras
 Propriedades
 Resistência à compressão paralela às fibras
 4º passo: Realizar as verificações

𝑓 ≥ 𝑓 𝑓 ≥ 0,70 ∗ 𝑓 é

71,9𝑀𝑃𝑎 ≥ 65𝑀𝑃𝑎 71,9𝑀𝑃𝑎 ≥ 0,70 . 69,7𝑀𝑃𝑎

71,9𝑀𝑃𝑎 ≥ 48,8𝑀𝑃𝑎

𝒇𝒘𝒌 = 𝟕𝟏, 𝟗 𝑴𝑷𝒂


Madeiras

 Madeira serrada
 Etapas de produção
 Abate

 Toragem

 Desdobro

 Secagem

 Tratamento
Madeiras

 Madeira serrada
 Abate
 Etapa de seleção e derrubada das árvores
 Realizado em épocas apropriadas: inverno.
 Árvores abatidas no inverno secam lentamente sem
rachar ou fendilhar e, são menos atraentes a fungos e
insetos.
Madeiras

 Madeira serrada
 Toragem

 Nessa etapa ocorre:


a retirada dos galhos;
a redução em toras de 5 a 6m para facilitar o transporte
Madeiras

 Madeira serrada
 Desdobro

 Nessa etapa a tora é reduzida em peças menores com


seções determinadas de acordo com o futuro uso das
peças
Madeiras

 Madeira serrada
 Secagem
 Processo pelo qual se retira o excesso de umidade da
madeira.
 redução do peso do material;
 minimiza a retração;
 aumento resistência mecânica e aos agentes de
deterioração.
Madeiras
 Madeira serrada
 Secagem
 Processos de secagem:
 evaporação superficial
 do núcleo para a periferia.
 secagem rápidas podem induzir surgimento de tensões;
 deformações (empenos) ou rupturas (fendas), defeitos de
uma secagem mal conduzida;
 secagem natural
 3 a 4 meses para atingir equilíbrio com o ambiente
 Secagem em estufas:
 tempo de 2 a 3 semanas
Madeiras

 Madeira serrada
 Secagem
 Secagem natural
Madeiras

 Madeira serrada
 Secagem
 Secagem em estufa
Madeiras

 Madeira serrada
 Tratamento
 Ataque biológico
 Insetos xilófagos
 Cupins

 Brocas

 Besouros

 Fungos

 Causam apodrecimento (deterioração)


 Em ambos os casos, a peça sofre com diminuição da
resistência e com redução da vida útil.
Madeiras

 Madeira serrada
 Tratamento
 Ataque biológico (fungos)
Madeiras

 Madeira serrada
 Tratamento
 Ataque biológico (insetos xilófagos)
Madeiras

 Madeira serrada
 Tratamento
 Tipos de tratamento
 Tratamento superficial
 Pintura

 Aplicação de produtos como:


 Seladoras;

 Vernizes.

 Vantagem: baixo custo inicial


 Desvantagem: baixa durabilidade
Madeiras
 Madeira serrada
 Tratamento
 Tipos de tratamento
 Tratamento por banho
 Mergulha-se a madeira em produto preservativo
A madeira deve estar seca
Madeiras

 Madeira serrada
 Tratamento
 Tipos de tratamento
 Tratamento por autoclavagem
É realizada a retirada da umidade da madeira
O produto preservativo é colocado por pressão
Madeiras

 Madeira serrada
 Dimensões de madeiras maciças (NBR7203)
Madeiras serradas
Nomenclatura Espessura (cm) Largura (cm) Dimensões (cm) (*)
Pranchão >7 >20 15x23; 10x20; 7,5x23 ...
Prancha 4a7 >20 5x25; 6x30 ...
Viga >4 11 a 20 15x15; 7,5x15; 5x20 ...
Vigote 4a8 8 a 11 4x8; 5x10 ...
Caibro 4a8 5a8 7,5x7,5; 5x7; 5x6 ...
Tábua 1a4 >10 2,5x15; 2,5x30; 2,5x20 ...

Sarrafo 2a4 2 a 10 2,5x5; 2,5x7,5 ...


Ripa <2 <10 1,2x5 ...
Madeiras

 Madeira serrada
 Defeitos
 Naturais
 Nós
 Gretas
 Por má secagem
 Trincas ou fendas
 Deformações
Madeiras

 Madeira serrada
 Defeitos Naturais
 Nós:
 Imperfeição causada pela ligação entre o tronco e os galhos
 Evita-se fazendo a poda constante
 Os nós podem inutilizar a peça quando forem soltos ou estiverem
trincados
 Pela diferença de densidade, ao cortar a madeira, podem ser desprender,
provocando até acidentes.
 Nós firmes, feixe de nós e grupo de nós: soma dos diâmetros não superior
a 50% da largura, por metro de comprimento da peça;
Madeiras

 Madeira serrada
 Defeitos Naturais
 Nós
Madeiras

 Madeira serrada
 Defeitos Naturais
 Gretas:
 Separação entre os anéis anuais;
 Devido ao crescimento;
 Devido pela ação do vento.
Madeiras

 Madeira serrada
 Defeitos por má secagem
 Deformações
 Defeitos causados pela secagem mal conduzida.
 São exemplos de deformações mais comuns:
 Encurvamento;
 Arqueamento;
 Encanoamento;
 Torcimento
 Desbitolamento
Madeiras

 Madeira serrada
 Defeitos por má secagem
 Deformações
(1) Encanoamento
(2) Arqueamento
(3) Encurvamento
(4) Torcimento

- Encanoamento: não pode apresentar


nas peças aplainadas NBR 12551
(2002).
- Arqueamento e encurvamento: não
superior a 0,5% do comprimento da
peça;
Madeiras

 Madeira serrada
 Defeitos por má secagem
 Trincas ou fendas
 Defeitos causados pela secagem mal conduzida.
Madeiras

 Madeira engenheirada
 Técnica também conhecida como MLC que apareceu em 1906 através de
colagem de laminas de madeira.
 Hoje em dia com o melhoria dos produtos químicos e técnicos, é
amplamente utilizada na construção civil e fabricação de móveis.
 Exemplos:
 Compensado;
 OSB (Oriented Strand Board);
 Madeira laminada e colada;
 CLT (Cross laminated timber);
 LVL (Laminated veneer Lumber)
Madeiras

 Compensado
 Fabricado por meio da colagem de um número de lâminas de madeira,
em que a direção das fibras de cada uma seja perpendicular entre as
camadas, que são unidas por um adesivo e prensados sob alta pressão
e temperatura
Madeiras

 Compensado
 As toras são levadas a uma estufa a vapor para amolecerem
 As lâminas são tiradas em um torno;
 Possuem entre 1mm e 5mm;

PFEIL, 2003
Madeiras

 Compensado
 As toras são levadas a uma estufa a vapor para amolecerem
 As lâminas são tiradas em um torno;
 Possuem entre 1mm e 5mm;
Madeiras

 Compensado

 Compensado resinado
 Cola branca (formol + uréia)
 Cola fenólica (fenol)

 Compensado plastificado (naval)


 Filme fenólico
Madeiras

 Madeira laminada e colada (MLC)


 A fabricação da madeira laminada colada (MLC) reúne duas técnicas
bastante antigas. Como o próprio nome indica, a mesma foi concebida
a partir da técnica da colagem aliada à técnica da laminação, ou seja,
da reconstituição da madeira a partir de lâminas (neste caso
entendidas como tábuas).
Madeiras

 Madeira laminada e colada (MLC)


 Essa tecnologia permite trabalhar peças de tamanhos e formatos variados;
 Utiliza-se madeira leve de floresta plantada

Fingerjoints
L ~ 28 mm
Madeiras

 Madeira laminada e colada (MLC)


Madeiras

 Madeira laminada e colada (MLC)


Madeiras

 Laminated Veneer Lumber (LVL)


 Sistema semelhante à madeira compensada;
 Utilizado para fabricação de vigas

LVL
Madeiras

 Laminated Veneer Lumber (LVL)

LVL
Madeiras

 Laminated Veneer Lumber (LVL)

LVL
Madeiras

 Oriented Strand Board (OSB)


 O OSB é um material derivado da madeira, composto por pequenas lascas
de madeira orientadas em camadas cruzadas seguindo uma determinada
direção, que lhe conferem alta resistência e rigidez.
 É um produto bastante usado na construção de edifícios de madeira,
devido ao seu baixo custo e facilidade de aplicação.
 Muito utilizado nas construções em wood frame.
Madeiras

 Oriented Strand Board (OSB)


 É fabricado com lascas de madeira com aproximadamente 25mm de
comprimento.
 Eles são inicialmente banhados em cola dentro de um tambor rotativo
 Dispostas as lascas em camadas sobrepostas em sentido perpendicular
 Prensadas à quente.
Madeiras

 Oriented Strand Board (OSB)


Madeiras

 Oriented Strand Board (OSB)


Madeiras

 Oriented Strand Board (OSB)


Madeiras

CLT
Madeiras

 Cross Laminated Timber (CLT)


 A madeira laminada cruzada, também conhecida pela sigla CLT, é um tipo
de produto estrutural de madeira que compreende várias camadas de
madeiras, dimensionada colada, tal como a madeira laminada colada,
porém, diferente desta, cada tábuas ou lamela é orientada
perpendicularmente à anterior
Madeiras

 Cross Laminated Timber (CLT)


 Usado em painéis estruturais
 Cortados em fábrica e sob demanda
 Permite apenas a montagem na obra sem cortes ou desperdício
Madeiras

 Cross Laminated Timber (CLT)


Madeiras

 Cross Laminated Timber (CLT)


 O edifício Mjøstårnet, construído na
cidade de Brumunddal, na Noruega,
recebeu o título de construção em
madeira mais alta do mundo.
 O prédio tem 85,4 metros de altura e foi
construído com Madeira Laminada
Cruzada (CLT) e Madeira Laminada
Colada
Madeiras

CLT

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