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Plantas de Madeira

Plantas Produtoras de Madeira

Gimnospermas Angiospermas

7 Classes, incluindo
Coníferas

Monocitiledoneas Dicoteledoneas
(palmas, graníneas) (folhosas)

O Gênero Eucalyptus
Abrangia mais de 500 espécies
Estudo dos biólogos australianos Ken Hill e Lawrie Johnson:
Exatamente 113 espécies no gênero Eucalyptus
Novo gênero → Corymbia
Eucalyptus citriodora  Corymbia citriodora
Eucalyptus maculata  Corymbia maculata
Eucalyptus torreliana  Corymbia torreliana

Anelamento em Eucalyptus Resposta da Árvore ao Anelamento


EucalYiptus

Anelamento (1-2cm) – Aplicar stress mas não matar a árvore


Muda Clonal de Eucalyptus Preparo de Mudas de Clone de
Eucalyptus para Plantio

Floresta de Eucalyptus - Sementes Floresta Clonal de Eucalyptus

Florestas de Eucalyptus – Brasil


Para produzir 1 tonelada de celulose são utilizadas, em média, 16 árvores de
Eucalyptus, ou seja, 1 ha de floresta com 7 anos produz aproximadamente 76
toneladas de celulose.

1 Hectare  1.500 árvores aos 7 anos  200 m3 madeira s/ casca 4 m3 madeira


eucalipto 1 Ton. Celulose.
Espécies de clones, eucalípitos de melhoramentos genético, utilizados pela IP
Brrasil
VR3748H
C041H
P4295H
TC30H
C219H
CLO
C151H
TC50G
TC31H
TC50H
H13 – É um melhoramento genético desenvolvido pela International Paper
C593U
EUCGRAN
A270H
Tronco de Madeira: Casca - Alburno – Cerne
Estrutura do Tronco da Árvore

Córtex

Floema
Câmbio
Alburno
Cerne

Movimentação de Líquidos no Tronco

BURGER & RICHTER

Constituição Estrutural do Tronco


SCHWEINGRUBER
Fibra de Madeira

Lúmen (1)

Parede (2)

Índice de Enfeltramento = Comprimento / Largura


Comprimento

Coef. de Flexibilidade = (Diâmetro Lúmen / Largura) x 100

Largura (L)
Fração Parede = (2 x Espessura Parede / Largura) x 100

Índice de Runkel = 2 x Espessura parede / Diâmetro Lúmen


Madeira de Folhosas
• Madeira mais dura - Hardwood
• Maioria das madeiras nativas brasileiras
• Vegetais mais evoluídos
• Estrutura anatômica complexa
• Fibras curtas: 0,5 a 1,5mm
• Constituição Volumétrica: Fibras – 60%
Parênquimas = 20%
Vasos = 20%
– 20%
Composição Volumétrica, %
Coníferas Folhosas
Traqueídeos longitudinais 90-95% 0%
Vasos 0% 7 – 55%
Fibras 0% 27 – 76%
Parênquimas radiais 5-10% 5 – 25%
Parênquimas axiais 0 – 1% 0 – 23%a

S
Densidade Básica

 Densidade Básica - Peso Seco / Volume Saturado


 Relação Direta entre Densidade e Volume de Vazios
 Densidade da “Substância Madeira” = 1,53 g/cm3
% Vazios = 1 – (Db / 1,53) x 100
1 – (0,500 / 1,53) x 100 = 67%
 Densidade Aparente da Madeira
 Densidade a Granel dos Cavacos
 Granulometria dos cavacos
 Densidade básica da madeira
 Teor de umidade dos cavacos

Variáveis Associadas com a Madeira


Densidade:
Uniformidade é importante (Brasil: folhosas sem anéis cresc.) Impregnação e
remoção lignina favorecidas por baixa densidade

Densidade Alta → maior carga/volume digestor maior produção, mas maior carga
Reagentes propriedades de ligação entre fibras inferiores papéis “tissue”

Densidade baixa → menor carga/volume digestor melhor impregnação dos cavacos


melhores ligações entre fibras papéis de impressão e escrita

Relação da Densidade Básica com Propriedades da Polpa

 Maior densidade básica da madeira


 Maior volume específico aparente
 Maior resistência à refinação
 Maior resistência ao rasgo
 Maior opacidade
 Piores características superficiais
 Pior impressão
 Menor resistência à tração
 Menor esticamento
 Menor resistência ao arrebentamento
 Menor resistência a dobras
 Menor peso específico aparente

Relação da Densidade Básica com o Processo de Polpação

 Maior densidade básica da madeira


 Maior dificuldade de picagem
 Maior dimensão dos cavacos
 Maior densidade a granel dos cavacos
 Teor de rejeitos mais elevado
 Menor consumo específico de madeira em m3/ tonelada polpa

Classificação de Qualidade por Densidade Básica

Um Exemplo:
Classe Densidade Kg/m3
A ≤ 460
B 461– 485
C 486 – 515
D > 516

OExemplo de Padrão para Seleção de Clones

Características Valores:
Densidade básica, Kg/m3 E grandis: >470
E. saligna: 500-520
Rendimento polpação > 52%
Teor de lignina 25%
Teor de holocelulose > 72%
Teor de extrativos < 2%
Fibras: comprimento 0,95 mm
 largura 18 μm
 espessura parede 4,4 μm
Células de Madeira de Folhosas - Carvalhos – 20%

A - C = Elementos de vasos largos,


D - F = Elementos de vasos estreitos,
G = Traqueóide,
H = Fibrotraqueóide,
I = Fibra libriforme,
J = Células de parênquima do raio,
K = Feixe parenquimático axial.

Formação de Nós na Madeira

QUÍMICA DA MADEIRA – CASCA


Matérias-Primas Fibrosas Nacionais (2)
Eucalyptus: grandis, saligna, urophylla, viminalis
Fibra curta: 0,5 a 1,5 mm
IMA: 16-60 m3/ha/ano
Corte: 5-7 anos

Descascamento da Madeira
Razões para descascamento das toras:
Baixo teor de fibras boas na casca →baixo rendimento
Maior consumo de reagentes na polpação e branqueamento
Extrativos da casca causam “pitch” e espuma
Lavagem e depuração mais difíceis
Incrustações e células escuras da casca causam maior sujeira e menor alvura
Propriedades de resistência da polpa prejudicadas
Utilização das cascas:
Na floresta →fertilização do solo (após a compostagem)
Na fábrica →queima com material energético (biomassa)

Densidade desejável: 450-550 Kg/m3

Saída

TamborDiâmetro = 5,5 m
Comprimento = 28 m
Velocidade = 7,1 - 9 rpm

1. INTRODUÇÃO
Casca é a camada externa ao câmbio que recobre o tronco, galhos e raízes das
árvores, chegando a cerca de 10-15% do peso total da árvore.
Para processos de polpação, a madeira é usualmente descascada uma vez que
mesmo pequenos resíduos de casca são prejudiciais à qualidade da polpa. As
cascas da madeira são usualmente queimadas para recuperação de energia.
Somente pequenas frações de casca são utilizadas como matéria-prima para
produção de químicos.

2. ANATOMIA DA CASCA
A casca é composta de vários tipos de célula e sua estrutura é complicada em
comparação com a da madeira. Adicionalmente às variações que ocorrem dentro da
mesma espécie, dependendo de fatores tais como idade e condições de
crescimento da árvore, cada espécie é caraterizada por características específicas
da estrutura de sua casca.
A casca pode ser dividida grosseiramente em casca interna (viva) ou floema e casca
externa (morta) ou ritidoma. Os tecidos da substância casca são formados por
crescimento primário ou secundário. O crescimento primário significa produção
direta de células embrionárias nos pontos de crescimento do ápice do tronco e seu
posterior desenvolvimento em tecido primário. A epiderme, o córtex e o floema
primário são tecidos primários. A formação de tecidos secundários ocorre em dois
meristemas especiais; no câmbio vascular, que produz o floema secundário e no
câmbio corticoso (felógeno), que gera a periderme. A continuação da divisão das
células dá origem a várias camadas de periderme. Na casca madura, a última
periderme formada é a fronteira entre a casca interna e a casca externa.

2.1. Casca Interna (Floema)


É constituída de células vivas geradas pelo câmbio vascular. Uma em cada dez
vezes o câmbio gera células para o floema, nas outras 9 vezes ele gera células para
o xilema. A casca interna é macia e clara. Os principais componentes da casca
interna são elementos de condução de material fotossintético (para baixo), células
de parênquima e células de esclerênquima. Os elementos de condução exercem a
função de transporte de líquidos e nutrientes. Mais especificamente e de acordo
com seus formatos os elementos de condução são divididos em células de
condução e tubos de condução. Os primeiros estão presentes nas gimnospermas e
os últimos nas angiospermas. Os elementos de condução estão arranjados em
fileiras longitudinais de células que são conectadas através de áreas de condução.
As células de condução são comparativamente estreitas com extremidades cônicas
ou afiladas, enquanto que os tubos de condução são mais espessos e cilíndricos.
Nas monocotiledôneas, depois de 1-2 anos ou mais, a atividade dos elementos de
condução cessa e eles são substituídos por novos elementos.
As células de parênquima têm a função de armazenar nutrientes e estão localizadas
entre os elementos de condução na casca interna. Estão presentes tanto células do
parênquima vertical quanto raios do floema horizontal. Os raios do floema são
continuação direta dos raios do xilema, mas muito mais curtos. ,
As células esclerenquimatosas (ricas em lignina) funcionam como um tecido de
suporte, observável na maioria das espécies de árvores como camadas
correspondentes aos anéis de crescimento no xilema. De acordo com seus formatos
dois tipos são distinguíveis: As fibras do líber, usualmente medindo de 0,1-0,3mm de
comprimento e frequentemente arranjadas em fileiras tangenciais, e os esclerídeos,
que são curtos e arredondados e localizados como camadas entre os elementos de
condução.
Dentre as fibras de casca comercialmente utilizáveis para fabricação de polpa
destacam-se: rami, juta, cânhamo e linho.

2.2. Casca Externa


A casca externa, que consiste principalmente de camadas de periderme ou cortiça,
protege o tecido da madeira contra danos mecânicos e a preserva contra variações
de temperatura e umidade. Na maioria das plantas lenhosas a periderme substitui a
epiderme dentro do primeiro ano de crescimento. A primeira periderme no tronco é
usualmente gerada a partir do câmbio corticoso na superfície externa da casca, ou
na camada subepidérmica ou na epiderme. As peridermes seguintes são então
formadas em camadas sucessivamente mais profundas na casca e no tecido
liberiano. O tecido corticoso é predominantemente formado na direção externa, mas
alguma divisão também ocorre na direção interna resultando no tecido chamado
feloderma que se assemelha às células de parênquima. Devido a essa sequência, o
ritidoma final ocorre como uma casca escamosa e, adicionalmente às células
corticosas, contém as mesmas células presentes no floema.
As células corticosas, que consistem de 3 camadas finas e apresentam raras
pontuações, são arranjadas em fileiras radiais e morrem cedo. Elas são cimentadas
umas as outras formando um tecido resistente a penetração de água e gases. Por
causa das diferentes atividades de crescimento que ocorrem na primavera e no fim
do verão são formadas camadas separadas na casca correspondentes aos anéis
anuais no xilema.
Por ser um tecido morto o ritidoma não pode expandir e acomodar o crescimento
radial do tronco e portanto ele é fragmentado. O padrão de rachaduras da casca
final resultante depende da estrutura e elasticidade do ritidoma e é típico de cada
espécie de árvore. Uma importante substância química da casca externa é a
suberina. Ela contém ácido felônico [C21H42 (OH)COOH] e ácido subérico [COOH
(CH2)6COOH].

3. QUÍMICA DA CASCA
De uma maneira geral, pode se dizer que a casca apresenta as seguintes diferenças
químicas em comparação com a madeira:
- muito mais extrativos (30-40% em algumas espécies)
- menos lignina (15-20% base peso seco)
- muito mais taninos (exceto madeira de quebracho e sequoia canadense) menos
celulose (20-30%) - DP = 10.000
- menos hemiceluloses (15-20%)
A composição química da casca é complicada. Ela varia entre as espécies e
também depende dos elementos morfológicos envolvidos. Muito dos constituintes
presentes na madeira também ocorrem na casca, embora suas proporções sejam
diferentes. É típico da casca o alto conteúdo de certos constituintes solúveis
(extrativos) tais como pectina e componentes fenólicos bem como suberinas. O
conteúdo de minerais da casca é também muito mais alto que aquele na madeira.
A casca pode ser grosseiramente dividida nas seguintes frações: fibras, células
corticosas e substâncias finas, incluindo células de parênquima. A fração de fibras e
quimicamente similar àquela das fibras de madeira e consiste de celulose,
hemiceluloses e lignina. As outras duas frações contêm grandes quantidades de
extrativos. As paredes das células corticosas são impregnadas com suberina,
enquanto que os polifenóis estão concentrados na fração de finos.
3.1. Constituintes Solúveis (Extrativos)
Os extrativos da casca podem ser grosseiramente divididos em constituintes
lipofílicos e hidrofílicos, embora estes grupos não tenham fronteiras muito distintas.
O conteúdo total de extrativos lipofílicos e hidrofílicos é usualmente mais alto na
casca que na madeira e varia muito entre espécies, correspondendo a de 20-40%
do peso seco da casca. Esses extrativos constituem um grupo extremamente
heterogêneo de substâncias, algumas das quais são típicas da casca mas
raramente estão presentes no xilema.
A fração lipofílica, extraível com solventes não polares (éter, diclorometano, etc.)
consiste principalmente de gorduras, ceras, terpenos e terpenóides e álcoois
alifáticos de alto peso molecular. Terpenos, ácidos resinosos e esteróides estão
localizados nos canais de resina presentes na casca e também ocorre nas células
corticosas e no exudato patológico (oleoresina) das casca ferida.
Triterpenóides são abundantes na casca: β-sitosterol ocorre em ceras, como o
componente alcóolico, e as células corticosas na casca externa (periderme) de
bétula contém grandes quantidades de betulinol.
Exemplos de esteróides e triterpenóides em xilema e casca. (1) β-sitosterol, (2)
betulinol, (3) serratenediol, (4) cicloartenol, (5) tremulone.
A fração hidrofílica, extraível com água pura ou solventes orgânicos polares
(acetona, etanol, etc) contém grandes quantidades de constituintes fenólicos 3).
Muitos deles especialmente os taninos condensados (frequentemente) chamados de
"ácidos fenólicos") podem ser extraídos somente como sais com soluções diluídas
de álcali aquoso. Por exemplo, quantidades consideráveis de flavonóides,
pertencentes ao grupo de taninos condensados, estão presentes na casca das
madeiras de "hemlock" e carvalho. Flavonóides monoméricos, incluindo quercetina e
dehidroquercetina (taxofolina), estão também presentes na casca. Também ocorrem
pequenas quantidades de lignanas e estilbenos (Ex. piceatannol na casca de abeto).
Compostos pertencentes ao extremamente heterogêneo grupo dos taninos
hidrolisáveis são também componentes fenólicos existentes na casca. As ligações
ésteres desses taninos são parcialmente hidrolizáveis em água morna, resultando
nos insolúveis ácidos gálico e elágico que são prontamente precipitados.

Exemplos de extrativos fenólicos e constituintes relacionados. (1) ácido gálico; (2)


ácido elágico; (3) crisina; (4) taxifolina; (5) catequina; (6) genisteína; (7) ácido
plicático; (8) pinoresinol; (9) conidendrina; (10) pinosilvina; (11) β-tujaplicina.
Quantidades menores de carboidratos solúveis, proteínas, vitaminas, etc, estão
presentes na casca. Adicionalmente ao amido e pectinas, oligossacarídeos,
incluindo rafinose, têm sido detectados nos exudatos do floema.
A pectina de diferentes fontes apresenta composições diferentes, e algumas delas
contêm uns poucos grupos acetila (ex: pectina de beterraba e de alguns frutos). O
principal componente de todas as pectinas é um polímero de éster metílico do ácido
D-galacturônico. Pequenas quantidades de um polímero de Larabinofuranose (uma
arabinana) e de um polímero de D-galactopiranose (uma galactana) são também
encontradas. O conteúdo de grupos metoxílicos do ácido galacturônico polimérico
(ácido péctico) é de 16,35%, enquanto que o conteúdo de grupos metoxílicos das
pectinas altamente esterificados é apenas ligeiramente superior a 8%. Pectinas de
baixa esterificação contêm menos que 7% de grupos metoxila, usualmente 3-5%.
Tecidos imaturos de plantas contêm pectinas insolúveis em água, denominados
protopectina mas a medida que a planta amadurece, a pectina se torna mais
solúvel. As propriedades de formação de gel das pectinas estão relacionadas com
éster metílico do ácido galacturônico (metiléster parcial do ácido péctico) que é uma
molécula linear com peso molecular entre 30.000 e 300.000, na qual unidades de
ácido D-galacturônico são unidas por ligações α(1--4). As arabinanas
acompanhantes são compostas de Larabinofuranoses unidas por ligações α(1-5) e
α(1-3). As galactanas acompanhantes são compostas de D-galactopiranose unidas
por ligações β(1-4).
Análise do comportamento físico da pectina mostra que ela possui cadeia linear.
Ánalises do raio-x de fibras preparadas de uma solução de pectinas mostrou que ela
apresenta orientação cristalina. Medições de viscosidades, sedimentação e difusão
suportam esse ponto de vista.
Os grupos metílicos são removidos vagarosamente por hidrólise ácida deixando em
estágios intermediários, um polissacarídeo parcialmente metilado (ácido pectílico)
onde os grupos ésteres estão distribuídos ao acaso.
A casca interna da madeira contém a maior proporção das pectinas, chegando a
10% em alguns casos.
O amido ocorre na madeira na forma de grãos, principalmente nas células do raio.
As gorduras (lipídeos) ocorrem nas células do raio na forma de gotículas.
As proteínas e taninos ocorrem nas células do raio, obstruindo-as.

3.2. Constituintes Insolúveis


Polissacarídeos, lignina e suberina são os principais constituintes da parede célula
da casca.
As células do floema são essencialmente constituídas de polissacarídeos. A
celulose é dominante (cerca de 30% do peso seco da casca), mas ocorrem também
as hemiceluloses que são do mesmo tipo da madeira. Normalmente ocorre também
em muitas cascas, especialmente nas de Pinho, uma arabinana altamente
ramificada (polímero de (1-5) α-L-arabinofuranose), que é extraível em éter ou
etanol. Os poros de ligação dos elementos de condução são algumas vezes
obstruídos por um polissacarídeos chamado calose que é constituído de β-D-
glicopiranoses unidas por ligações β(1-3). A obstrução ocorre principalmente durante
o inverno.
Não existe dados completamente satisfatórios a respeito da lignina da casca por
causa de dificuldades para separá-las dos ácidos fenólicos. Conteúdos de lignina de
cerca de 15-30% (baseado no peso da casca livre de extrativos) têm sido relatados
para casca de coníferas derivados de espécies de madeira diferentes. Outros
estudos indicam que a lignina da casca interna é similar à lignina da madeira,
enquanto que a da casca externa difere significativamente. As células corticosas na
casca externa contêm poliestolídeos ou suberinas.
O conteúdo de suberina na camada externa da cortiça de carvalho é,
especialmente, alto e pode chegar a 20-40% no periderma da casca de abeto.
Poliestolídeos são polímeros complexos compostos de ácidos w-
hidroximonobásicos que são unidos uns aos outros por ligações ésteres.
Adicionalmente, eles contém ácidos α, β-dibásicos esterificados com álcoois
bifuncionais (dióis) bem como com ácidos ferúlico e sinápico. Importantes
representantes desses grupos são os ácidos felônicos e subérico. O comprimento
de cadeia varia nas suberinas que são moléculas tendo 16 a 18 átomos de carbono.
Existem também ligações duplas e grupos hidroxílicos através dos quais ligações
éteres e ésteres são possíveis. A camada externa da epiderme contém a chamada
cutina que é grandemente ramificada e tem uma estruturas similar à da suberina.

3.3 Constituintes Inorgânicos


A casca contêm de 2 a 5% de sólidos inorgânicos base peso seco da casca
(determinando como cinzas). Os metais estão presentes na forma de vários sais
incluindo oxalatos, fosfatos, silicatos, etc. Alguns deles estão ligados a grupos de
ácidos carboxílicos da substância casca. Potássio e cálcio são metais
predominantes. A maioria do cálcio ocorre como cristais de oxalato de cálcio
depositado nas células do parênquima axial.

Estocagem da Madeira em Cavacos

Vantagens da estocagem da madeira em forma de cavacos:


 Maior facilidade de movimentação e transporte
 Redução de mão-de-obra
 Disponibilidade de cavacos quando ocorrem problemas no picador ou classificador
 Alteração de extrativos:
vantagens →menor teor extrativos
desvantagens →perda de talloile terebintina

 Estocagem em pilhas ao ar livre


 Estoque para 4-5 dias
 Cavacos transportados por correias

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