Aula 1 Princ Pios Da Comunica o 3

Sistemas de Comunicação Canal de Comunicação Banda - Potência - Capacidade Ruído Conclusão
Sumário
1 Sistemas de Comunicação
Modelo OSI
Sinais
Canal de Comunicação
Por que comunicação digital ?
2 Canal de Comunicação
3 Banda - Potência - Capacidade

Banda
Potência
Capacidade
4 Ruído
Por que deve ser compreendido ?
Ruído Branco
5 Conclusão
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Mário Sérgio Cavalcante UFRN Noções de Algoritmos Natal - Rio Grande do Norte 2 / 33
Sistemas de Comunicação
Sistema de Comunicação
Como se organiza um sistema de comunicações
Processa sinal do
canl convertendo
em informação
para o destino
Gera a mensagem Processa Meio de (idealmente, o
resultado é a É o par da fonte,
(informação) em informação da transmissão.
informação gerada que receberá, por
seu estado fonte (adequação Ex.: Cabo coaxial,
na fonte) exemplo, voz e
original. ao canal) fibra óptica,
Ex.: Demodulação vídeo
Ex.: Voz, Vídeo. Ex: Modulação Espaço Livre.
Fonte da Transmissor Receptor Destino da

Canal
informação (Tx) (Rx) informação
Modelo OSI
O modelo OSI (Open System Interconnection)
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte
Rede
Enlace
Física
Modelo OSI
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte
Rede
Enlace
Especificações elétricas e mecânicas para

Física hardware usado para acessar o meio de
transmissão
Modelo OSI
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte
Rede
Regras para transferência de dados entre entidades

Enlace de rede; detecção e correção de erros ocorridos na
camada física; Endereçamento Físico (MAC)
Física
Modelo OSI
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte
Definição de percurso da comunicação e

Rede
endereçamento de dados
Enlace
Física
Modelo OSI
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte de pacotes de dados fim a fim; controle

Transporte
de fluxo; confiabilidade e controle de erro
Rede
Enlace
Física
Modelo OSI
Aplicação
Apresentação
Estrutura de controle para que aplicações

Sessão estabeleçam, gerenciem e terminem sessões de
comunicação (armazena estado da comunicação)
Transporte
Rede
Enlace
Física
Modelo OSI
Aplicação
Tradução de dados para formato independente da

Apresentação
máquina; encriptação, decriptação
Sessão
Transporte
Rede
Enlace
Física
Modelo OSI

Estrutura de controle para que aplicações
Aplicação estabeleçam, gerenciem e terminem sessões de
comunicação (armazena estado da comunicação)
Apresentação
Sessão
Transporte
Rede
Enlace
Física
Sinais
Aplicação Aplicação
Apresentação Protocolos Apresentação

Pares
Sessão Sessão
Transporte Transporte
Rede Rede
Enlace Enlace
Física Física
Canal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Sinais
Sinal digital x Sinal Analógico
F IGURE – (a) Contínuo e Analógico, (b) Contínuo e Digital, (c) Discreto e Analógico e (d) Discreto e Digital
Sinais
Sistemas de comunicação
Comunicação analógica :
Fonte é analógica ;
Comunicação digital :
Fonte é digital ou
Fonte foi digitalizada
Se originalmente é
analógica, como voz, por
exemplo
Sinal digital a ser transmitido
Diretamente, sem
processamento ou
modulação por portadora
analógica.
Atenuação
Conversão de energia
(aquecimento) ;
Perda de parte da energia
canalizada ;
Atenuação
Atenuação de espaço livre ;
Seletividade
Adição de
ruído
Canal em
frequência
Variância
temporal
Atenuação
(aquecimento) ;
canalizada ;
Atenuação
Seletividade em frequência
Comportamento distinto
Seletividade
Adição de Canal em para frequências distintas ;
ruído frequência Ex. : Multipercursos
atmosféricos ; "banda
passante"
Variância
temporal
Atenuação
(aquecimento) ;
canalizada ;
Atenuação
Seletividade
passante"
Variância
temporal
Variância temporal e espacial
Desvanecimentos por
sombreamento ;
Desvanecimentos por
multipercurso ;
Atenuação
(aquecimento) ;
canalizada ;
Atenuação
Seletividade
passante"
Variância
temporal
Desvanecimentos por
sombreamento ;
Desvanecimentos por
multipercurso ;
Ruído
Sempre presente ;
Uma das maiores limitações
às telecomunicações ;
Estabelece patamar
superior de desempenho UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Atenuação
(aquecimento) ;
canalizada ;
Atenuação
Seletividade
passante"
Variância
temporal
Desvanecimentos por
sombreamento ;
Desvanecimentos por
E ainda : Quando o canal é multipercurso ;
compartilhado por vários Ruído
usuários podem acontecer Sempre presente ;
interferências ; Uma das maiores limitações
às telecomunicações ;
Estabelece patamar
superior de desempenho UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Comunicação analógica :
Criada para transmitir voz ;
Usualmente, parâmetro da portadora (amplitude, frequência ou fase) é variado
conforme alterações da mensagem a ser transmitida (modulação) ;
Entre 1930 e 1960
Compreensão de comunicação digital ;
Suas vantagens começam a ficar claras ;
A partir 1970
Eletrônica, microeletrônica e integração de elementos de circuitos em larga escala ;
Criação comercial dos sistemas de comunicação digital ;
Maior imunidade a ruídos :

O sinal é degradado no canal
e o Rx precisará acertar qual
o conjunto transmitido de bits
ao invés de calores
contínuos ;
Regeneração ao longo da
transmissão.
Maior imunidade a ruídos : Integração de serviços
O sinal é degradado no canal Distintas fontes,

e o Rx precisará acertar qual originalmente analógicas ou
o conjunto transmitido de bits digitais, passam a ser
ao invés de calores processadas como digitais
contínuos ; Unificação do core (núcleo)
Regeneração ao longo da da rede ;
transmissão. Tudo vira bit !
Circuitaria digital
tende a ser mais
O sinal é degradado no canal Distintas fontes, robusta
Desenvolvimento de
materiais e
encapsulamento ;
Menos susceptível a
efeitos de vibração e
transmissão. Tudo vira bit ! temperatura ;
Circuitaria digital
tende a ser mais
Desenvolvimento de
materiais e
encapsulamento ;
Sinais digitais
Caracterização mais
simples ;
Menor faixa de
amplitude que
analógico ;
Hardware mais fácil
de se projetar
Circuitaria digital
tende a ser mais
Desenvolvimento de
materiais e
encapsulamento ;
Sinais digitais
Digitalização permite uso de
Caracterização mais diversas técnicas para
simples ; contrapor efeitos nocivos do
Menor faixa de canal
amplitude que
As técnicas trabalham
analógico ;
diretamente sobre os bits
Hardware mais fácil
PDS
de se projetar
Entendimento do mundo analógico

Provê insights úteis para o mundo digital ;
Distorções, por exemplo, podem ser entendidas pelo conhecimento dos efeitos do canal
estudados no aprendizado de comunicações digitais ;
1° Passo (da conversão analógico - digital)

Trabalha-se com fontes analógicas, amostradas em tempos discretos ;
2° Passo (da conversão analógico-digital)

As amostras são quantizadas em valores discretos de amplitude ;
Representação digital da fonte analógica
Nesta matéria veremos modulação por codificação de pulso (PCM) ;
O canal de comunicação
Em geral, é a maior porção do percurso entre fonte e destino ;

Há grandes diversidades de tipos de canais provendo :
Em geral, é a maior porção do percurso entre fonte e destino ;

Há grandes diversidades de tipos de canais provendo :
Distintas atenuações (dB/km) ;
Distintos comportamentos seletivos em frequência ;
Diferentes comportamentos em larga e pequena escala (canal móvel)
Diferentes fontes de interferência ;
Presença permanente dos ruídos térmicos e de ruídos impulsivos ;
Desafio : Como representar (modelar) o canal para que sistemas reais possam
ser projetados ?
Precisamos de uma modelagem matemática que represente o canal com
confiabilidade aceitável ;
Desafio : Como representar (modelar) o canal para que sistemas reais possam
ser projetados ?
Precisamos de uma modelagem matemática que represente o canal com
confiabilidade aceitável ;
Aceitável : porque até então não se tem uma representação perfeita dos canais
de transmissão possíveis, então trabalha-se com o melhor possível ;
Lembremos o que é canal :

Meio físico : que se comporta em parte como um filtro que atenua o sinal e distorce as
formas de onda transmitidas - Lathi
A atenuação aumenta com a distância
Basicamente, perdas ôhmicas, abertura do feixe de propagação (diminuição da densidade
espacial de potência com a distância) e interação com ambiente (em canais não confinados).

A distorção ocorre por atenuações ("ganhos negativos") dependentes de
frequência (efeitos multipercurso, p.e.) e deslocamento Doppler

Distorções podem ser :
Lineares : Canal apresenta o mesmo comportamento de atenuação
independente da amplitude do sinal ;
Não lineares : canal apresenta comportamentos distintos de atenuação,
conforme a amplitude do sinal.
Ruídos serão abordados a seguir, e veremos sua modelagem é importante no
estudo das técnicas de modulação que serão apresentadas.
Banda - Potência - Capacidade
Banda
Banda - Potência - Capacidade
Durante a transmissão, o canal é ocupado pelo sinal que se deseja transportar

entre Tx e Rx ;
Parâmetros e limitações fundamentais que influem na taxa de transmissão e na
qualidade do sinal, em um sistema de comunicação digital ;
O conhecimento e controle destes parâmetros

Banda do canal ; é fundamental para o desempenho de siste-
Potência do sinal mas operando com canais sujeitos aos efeitos
já mencionados ;
Banda
Banda
Faixa de frequências dentro da qual o canal é capaz de transmitir o sinal com
fidelidade considerada aceitável.
Naturalmente, o sinal necessita de determinada banda para ser transmitido
É a banda do sinal : definida pelos seus limites de frequência mais alta e
mais baixa ;
Que cena requer mais banda para sua transmissão ?
Uma orquestra sinfônica
ou
Cena de ação ?
Banda
Banda
Faixa de frequências dentro da qual o canal é capaz de transmitir o sinal com
fidelidade considerada aceitável.
Naturalmente, o sinal necessita de determinada banda para ser transmitido
É a banda do sinal : definida pelos seus limites de frequência mais alta e
mais baixa ;
Que cena requer mais banda para sua transmissão ?
Uma orquestra sinfônica
ou
Cena de ação ?
Banda
Banda
Em sistemas digitais, de forma geral :

Transmissão de N pulsos por segundo requer uma banda B, então :
Transmissão de K · N pulsos por segundo requer uma banda K · B
Banda
Banda
Em sistemas digitais, de forma geral :

Transmissão de N pulsos por segundo requer uma banda B, então :
Transmissão de K · N pulsos por segundo requer uma banda K · B
Se a largura do canal não respeitar esta demanda, distorção será gerada no
sinal, pois haverá componentes de frequência fora da banda do canal.
Atenção
O número de pulsos por segundo que pode ser transmitido por um canal é diretamente
proporcional à sua (do canal) banda B ;
Potência
Potência do sinal
Intensidade de energia do sinal, por unidade de tempo ;

Pode ser analisada por duas abordagens
Primeira : Diretamente relacionada à qualidade da transmissão :
O aumento da potência fortalece o sinal, diminuindo o efeito de ruídos e
interferências do canal.
Chave para o desempenho do sistema S/(N + I) igual ou acima do
patamar requerido
Potência
Potência do sinal
Intensidade de energia do sinal, por unidade de tempo ;

Pode ser analisada por duas abordagens
Primeira : Diretamente relacionada à qualidade da transmissão :
O aumento da potência fortalece o sinal, diminuindo o efeito de ruídos e
interferências do canal.
Chave para o desempenho do sistema S/(N + I) igual ou acima do
patamar requerido
Segunda : provada por meio da "teoria da informação"
Até certa medida, potência e banda são intercambiáveis.
Para determinada taxa de transição e confiabilidade (qualidade)
desejadas, pode-se diminuir a banda e aumentar a potência, e
vice-versa ;
Capacidade
Capacidade
Vazão (throughput) de pico que pode ser trafegada pelo canal, com
confiabilidade ;
Equação de Shannon
Canais AWGN (será visto na análise de ruídos)
Additive White Gaussian Noise
Não há outros efeitos no canal que não sejam o da atenuação pana e o da presença do ruído
AWGN, expressos na relação SNR :
C = B · log2 (1 + SNR) bits/s (1)
A troca SNR X B :
O orador fala rápido demais e a audiência não entende (baixa banda da
audiência)
Ruído
Ruído
Por que deve ser bem compreendido ?

Ruído térmico é sempre presente em sistemas operando acima do zero
absoluto ;
Portanto, presente em TODOS os sistemas ;
É possível minimizar o ruído térmico ? Sim ;
LNA : Low Noise Amplifier (F = 1 dB, por exemplo)
Em sistemas sem fio, minimizando lóbulos laterias de irradiação.
Ruído
O Ruído I :
Há um limite para a capacidade de mitigação do ruído
Fica estabelecido um patamar superior de desempenho
S
(2)
N +I
Interferência I também deve ser conhecida
Podem ser sinais das mais distintas características ;
Como o ruído, degradam a qualidade da comunicação ;
Abordagem clássica :
Canal é sujeito a ruído modelado segundo certa premissa
Chega-se ao desempenho máximo do canal, caso não houvesse interferências ;
Ruído Branco
Ruído (Ruido Branco)
Densidade espectral de potência é

plana
Faixa espectrais de mesma
largura terão igual potência de
ruído ;
Amplitude do ruído independente
da frequência
Ruído Branco
Ruído
AWGN (Additive White Gaussian Noise)

É um tipo de ruído branco ;
Densidade de probabilidade de amplitude é gaussiana ;
A probabilidade de a intensidade de ruído situa-se numa determinada faixa
de valores é dada por uma gaussiana.
Modelo aplicável ao
tratamento do ruído térmico ;
Conclusão
Obrigado pela DCA - Laboratório 16
atenção
Horário de atendimento:
9h às 20h
19
mariocavalcante@dca.ufrn.br
marioffcavalcante@gmail.com
(84)99665-5178

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Fonte da Transmissor Receptor Destino da

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Especificações elétricas e mecânicas para

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Definição de percurso da comunicação e

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Transporte de pacotes de dados fim a fim; controle

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Estrutura de controle para que aplicações

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Tradução de dados para formato independente da

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O modelo OSI (Open System Interconnection)

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Apresentação Protocolos Apresentação

Canal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Sinal digital x Sinal Analógico

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Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

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Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

Maior imunidade a ruídos :

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Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

Maior imunidade a ruídos : Integração de serviços

O sinal é degradado no canal Distintas fontes,

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Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

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Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

Por que comunicação digital ?

Entendimento do mundo analógico

1° Passo (da conversão analógico - digital)

2° Passo (da conversão analógico-digital)

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