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Tróia
Abstract
1
Sumário
Resumo ......................................................................................................................... 1
1 Introdução .................................................................................................................. 3
2 Localização ................................................................................................................ 4
3 Descoberta e excavações ............................................................................................ 5
4 Tróia I ........................................................................................................................ 6
5 Tróia II....................................................................................................................... 8
6 Tróia III a V ............................................................................................................. 10
7 Tróia VI ................................................................................................................... 11
8 Tróia VII .................................................................................................................. 13
8.1 Tróia VIIa ............................................................................................................. 13
8.2 Tróia VIIb ............................................................................................................. 13
9 Papel comercial ........................................................................................................ 14
10 Religiosidade ......................................................................................................... 16
11 Ritos funerários ...................................................................................................... 17
12 Conclusão .............................................................................................................. 18
Fontes e referências bibliográficas .............................................................................. 19
2
1 Introdução
3
2 Localização
1
Datação apresentada por Blegen em “Tróia e os Troianos”, embora tenham sido feitas algumas alterações desde
o final de Tróia VIIa, assumindo a datação da exposição “Troy: Myth and reality” elaborada pelo British
Museum.
4
3 Descoberta e excavações
2
“Iliad Syndrome”. (Kolb, F. 2004)
3
“Was Troy just a legend or was Homer’s Iliad based on fact? And if it really existed, where was it located?”.
(Uslu, 2017)
5
4 Tróia I
4
Figura 3.
6
Figura 3. Casa da fase Ib
Fonte: De Blegen, C., 1963, Tróia
e os Troianos.
5
Figura 4.
6
Figura 5.
7
5 Tróia II
Acredita-se que esta fase tenha sido uma de grande prosperidade, o que se comprova,
por exemplo: nas casas mais cómodas com paredes de maior solidez; ossos de animais
encontrados que sustentam a hipótese da abundância de gado que, por sua vez, tenha
proporcionado um aumento substancial da produção de lã; e pela abundância de objetos
(predominantemente de adorno) de ouro e prata8 e ocasionalmente de cobre.
7
Figura 6. Megaron corresponde ao edifício A. Os megara correspondem aos edifícios B, E, F, H e R.
8
Figura 7.
8
A cerâmica inicial caracteriza-se como quase indistinguível da produzida em Tróia I,
mas é na fase IIb introduzida a roda de oleiro, que manifestará uma influência duradora na
olaria. Quanto aos hábitos decorativos, existe uma escassez de decoração, persistindo os
antigos motivos incisivos preenchidos em branco (marcando um contraste com os tons
escurecidos das peças) e o hábito da decoração com características faceais 9.
No que diz respeito ao desfecho de Tróia II, sabe-se que terá sido destruída mais uma
vez na ocasião de um incêndio. Persistem, todavia, dúvidas quanto à se origem: Se terá tido
início internamente ou na circunstância de um conflito externo.
9
Figura 8.
9
6 Tróia III a V
11
Figura 10.
11
Quanto às muralhas monumentais de Tróia VI, foi nesta que se “edificaram a mais
forte das fortalezas que ocuparam o local”. Destacam-se três projetos sucessivos de
construção de fortificações, possivelmente relacionados com as três fases gerais. (Blegen,
1963)
Dentro dessas muralhas, “dispuseram a cidade de maneira sistemática e ordenada”.
Distinguem-se estruturas individuais de grandes dimensões, possuidoras de características
inovadoras. Para confirmar esta ideia, seguem os exemplos de estruturas como: A Casa dos
Pilares, uma das maiores estruturas encontradas no local, com pilares feitos de calcário 12;
Casa VI F, cujo método de construção acredita-se ser um sistema primitivo de arquitetura
antissísmica; e a Casa VI M, edificada em forma de “L”. (Blegen, 1963)
Do desfecho desta cidade de Tróia VI, sabe-se que parte da muralha superior terá
ruído, bem como outras casas que terão eventualmente ido abaixo também. “A Expedição de
Cincinnati ficou convencida de que o desastre foi obra de um violento tremor de terra, que
deixou toda a cidade em ruínas”, uma vez que “a grandeza dos troços que caíram neste ponto
e mais a sul, revela indubitavelmente uma força para além das possibilidades humanas”.
12
Figura 11.
12
8 Tróia VII
13
“Horses from the steppes noth of the Black Sea and . . . Central Anatolia”; “amber from the Baltic region”;
“slaves”; “timber and even finisehd ships from the Turkish Black Sea coast”; “faience from Egypt”. (Korfmann,
1997, 2001, como citado em Kolb, 2004)
14
Consequentemente, a partir desta ideia, nasce a teoria de que tivessem existido uniões
comerciais como a Liga Hanseática medieval14 e que a Guerra de Tróia tivesse causas
comerciais, onde os estados micénicos se tivessem aliado com o intuito de controlar este
ponto de grande importância.
Frank Kolb contradiz a teoria de Korfmann no artigo intitulado por “Troy: A Trading
Center and a Commercial City?” publicado em 2004. Neste analisa tanto os achados
arqueológicos de Tróia e os encontrados noutros territórios que poderiam provir do local,
como as características das trocas comerciais neste período e compara as estruturas e achados
encontrados em Tróia com outras cidades que terão efetivamente desempenhado um papel
importante nesta área.
Arquivos encontrados no Egipto poderão esclarecer sobre o caráter das relações
comerciais. Estas eram feitas na forma de trocas de presentes entre os estados, uma conduta
bastante importante politicamente. Existe porém o problema de que nestas transações não
estava presente o fator do lucro, sendo assim baseadas nos princípios da equivalência e
reciprocidade. O baixo volume de objetos encontrados em Tróia e as estruturas da cidade
mostram-se insuficientes para suportar a teoria deste eventual papel. Quanto à travessia para o
Mar Negro, só será possível através de inovações navais mais tardias, nem o porto da cidade
(devido ao fator dos ventos) apresentava condições favoráveis para tão grande frequência de
tráfico.
Apesar destes fatores, poder-se-á porém admitir que terão existido relações com o
mundo egeu, uma vez que a maioria de objetos que não eram de origem local terão vindo
desta zona. É frequente encontrar-se cerâmica e outros materiais micénicos em Tróia em
todos os Estabelecimentos, bem como similitudes culturais. Quanto ao resto da Anatólia,
embora também se encontrem algumas semelhanças culturais e objetos, estes são por sua vez
mais escassos. Desta forma, será possível admitir a preferência da cidade ao manter relações
com os povos do litoral em relação ao interior.
Por fim, acredita-se que a sua economia se tenha baseado na agricultura, uma vez que
possuí condições favoráveis para esta atividade; recursos florestais; pastorícia; produção de
lanifícios; e na produção cerâmica. Artigos que poderiam eventualmente ser exportados.
14
If Troy . . . was allied with its main overseas trade partners and suppliers of goods, if there existed a king of
Hanseatic League” (Korfmann, 1997, como citado em Kolb, 2004)
15
10 Religiosidade
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Figura 13.
16
11 Ritos funerários
Figura 14. Urna contendo ossos de uma criança Figura x. Esqueleto de criança
em Tróia I. enterrada pertencente à fase
Fonte: De Blegen, C., 1971, Tróia e os Troianos. IIg.
Fonte: De Blegen, C., 1971, Tróia e
16
Figura 14. os Troianos.
17
Figura 15.
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12 Conclusão
18
Fontes
Blegen, C. W. (1963). Tróia e os Troianos (2a ed., Coleção Historia Mundi). Lisboa: Editorial
Verbo.
Referências bibliográficas
British Museum. Troy: myth and reality. Londres: Autor. Retrieved 14 december 2020, from
https://www.britishmuseum.org/sites/default/files/2019-
12/Large%20print%20guide_Troy.pdf.
Kolb, F. (2004). Troy VI: A Trading Center and a Comercial City? American Journal of
Archaeology, 108(4), 577-613 Retrieved 10 january 2021, from
https://www.jstor.org/stable/40025731.
Olbert, Jesse. (2012). Digging up Troy. AncientPlanet Online Journal. 1, 22-37. Retrieved 11
january 2021, from https://www.academia.edu/4213981/Digging_Up_Troy
Uslu, G. (2017). The Discovery of Troy: Schliemann and the Ottomans in the 1870s. In Homer,
Troy and the Turks (pp. 35-82). Amsterdam: Amsterdam University Press. doi:
10.2307/j.ctt1zkjxv2.6. Retrieved 10 januray 2021.
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