Você está na página 1de 18

CRECHE Regulamento

Interno
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

2/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

INDÍCE

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS


NORMA 1ª Âmbito de aplicação
NORMA 2ª Legislação aplicável
NORMA 3ª Destinatários e objetivos
NORMA 4ª Atividades e serviços

CAPÍTULO II - PROCESSO DE ADMISSÃO DOS UTENTES


NORMA 5ª Condições de admissão
NORMA 6ª Pré-inscrições, inscrições e/ou renovação da inscrição
NORMA 7ª Critérios de prioridade na admissão
NORMA 8ª Pré-inscrição e admissão
NORMA 9ª Acolhimento dos novos utentes
NORMA 10ª Processo individual do utente

CAPÍTULO III - REGRAS DE FUNCIONAMENTO


NORMA 11ª Horários e outras regras de funcionamento
NORMA 12ª Cálculo do rendimento per capita
NORMA 13ª Tabela de comparticipações
NORMA 14ª Montante e revisão da comparticipação familiar
NORMA 15ª Pagamentos

CAPÍTULO IV - DA PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS E SERVIÇOS


NORMA 16ª Alimentação
NORMA 17ª Saúde e cuidados de higiene
NORMA 18ª Vestuário e objetos de uso pessoal
NORMA 19ª Articulação com a família
NORMA 20ª Atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade
NORMA 21ª Atividades de exterior

CAPÍTULO V - RECURSOS
NORMA 22ª Instalações
NORMA 23ª Pessoal
NORMA 24ª Direção técnica

CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES


NORMA 25ª Direitos e deveres das crianças e famílias
NORMA 26ª Direitos e deveres da instituição
NORMA 27ª Contrato de prestação de serviços
NORMA 28ª Interrupção da prestação dos serviços por iniciativa do utente
NORMA 29ª Cessação da prestação de serviços por facto não imputável ao prestador
NORMA 30ª Livro de reclamações
NORMA 31ª Registo de ocorrências
NORMA 32ª Regulamento Geral Proteção Dados

CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS


NORMA 33ª Alterações ao presente regulamento
NORMA 34ª Integração de lacunas
NORMA 35ª Disposições complementares
NORMA 36ª Entrada em vigor

3/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

4/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
A Associação Cultural e Recreativa de Cabreiros (ACRC) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins
lucrativos, de Utilidade Pública. Foi fundada em 23 de junho de 1983.

A Associação Cultural e Recreativa de Cabreiros é um espaço aberto à comunidade de Cabreiros e população em geral,
dotado de excelentes infraestruturas que visam possibilitar aos seus destinatários – indivíduos, grupos e famílias – o exercício
do direito de cidadania, e a consequente integração social, através de um conjunto de respostas globais e integradas, que vão
ao encontro das necessidades vivenciadas. Na Associação Cultural e Recreativa de Cabreiros são desenvolvidas diversas
atividades, maioritariamente de apoio à população Infantil e Idosa, encontrando-se em funcionamento:
- Creche
- Centro de Dia
- Estrutura Residencial para Idosos (ERPI)
- Serviço de Apoio Domiciliário (SAD)
A Creche da A.C.R.C. tem capacidade para 59 Crianças distribuídas da seguinte forma:
Berçário com capacidade para 14 crianças,
Sala 1/2 anos e Sala 2/3 anos com capacidade para 45 crianças.

NORMA 1ª
ÂMBITO DE APLICAÇÃO

A Associação Cultural e Recreativa de Cabreiros, tem acordo de cooperação celebrado com o Centro Distrital de Segurança
Social de Braga, em 10/09/1997 para a resposta social Creche, que se rege pelas seguintes normas:

NORMA 2ª
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

A resposta social CRECHE rege-se pelo estipulado nos estatutos da instituição, legislação das IPSS e outros segundo a
Portaria nº 262/2011 de 31 de agosto, alterada pela Portaria n.º 411/2012 de 14 de novembro bem como pela Portaria n.º
218-D/2019 de 15 de julho.

NORMA 3ª
DESTINATÁRIOS E OBJETIVOS

1. A Creche é uma resposta social de natureza socioeducativa, vocacionada para o apoio à família e à criança, destinada a
acolher crianças até aos 3 anos de idade, durante o período correspondente ao impedimento dos pais ou de quem exerça as
responsabilidades parentais.
2. Constituem objetivos da Creche:
a) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar;
b) Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo educativo;
c) Assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades específicas de cada criança;
d) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco, assegurando o
encaminhamento mais adequado;
e) Proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança, num ambiente de segurança física e afetiva;
f) Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde;
g) Promover a articulação com os outros serviços existentes na comunidade.

NORMA 4ª
ATIVIDADES E SERVIÇOS

A Creche presta um conjunto de atividades e serviços, adequados à satisfação das necessidades da criança e orientados pelo
atendimento individualizado, de acordo com as suas capacidades e competências, designadamente:
5/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

a) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade da criança, sem prejuízo de dietas especiais
em caso de prescrição médica;
b) Cuidados de higiene pessoal;
c) Atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em função da idade e necessidades específicas das crianças;
d) Disponibilização de informação à família sobre o funcionamento da Creche e desenvolvimento da criança.

CAPÍTULO II
PROCESSO DE ADMISSÃO DOS UTENTES

NORMA 5ª
CONDIÇÕES DE ADMISSÃO

São condições de admissão na Creche:


a) Não ser portador de doença infectocontagiosa;
b) Quando se trate da admissão de crianças com deficiência ou com alterações nas estruturas ou funções do corpo,
deve ser previamente garantida a colaboração das equipas locais de intervenção na infância.

NORMA 6ª
PRÉ-INSCRIÇÕES, INSCRIÇÕES E/OU RENOVAÇÃO DA INSCRIÇÃO

1. Para efeito da pré-inscrição deverá ser preenchida respetiva ficha que constitui parte integrante do processo da criança;
2. As pré-inscrições, serão realizadas do dia 1 a 30 de junho;
3. Para a inscrição/admissão do utente, será preenchida ficha de inscrição bem como a ficha de avaliação diagnóstico;
4. As inscrições serão realizadas do segundo dia útil de julho até ao dia 15 de julho, mediante o pagamento de um valor de
matrícula, relativo a custos administrativos associados à constituição do processo individual da criança, a fixar a cada ano,
onde se inclui o prémio de seguro. Caso existam vagas sobrantes serão aceites inscrições até ao preenchimento das mesmas;
5. Para formalização da inscrição serão necessários os seguintes documentos:
a) Fotocópia do Boletim de Vacinas atualizado;
b) Declaração médica de como o utente pode frequentar a Instituição;
c) 2 Fotografias tipo passe da criança;
d) Fotocópia do Cartão de Cidadão;
e) Fotocópia do Cartão de Cidadão dos membros do agregado familiar;
f) Fotocópia do número de utente do Subsistema a que a criança pertença;
g) Fotocópia do último recibo de vencimento dos membros do agregado familiar,
h) Fotocópia da última declaração do Modelo 3 do IRS dos membros do agregado familiar, ou na ausência de
rendimentos, uma declaração comprovativa da Segurança Social/Autoridade Tributária;
i) Documento comprovativo, em situação de desemprego, emitido pelo Centro Distrital de Solidariedade e Segurança
Social, da área de residência. No caso de usufruir de subsídio de desemprego deve constar o seu valor, bem como
o início e termo da situação;
j) Declaração de prestações pagas pela Segurança Social do ano civil anterior;
k) Comprovativo de morada fiscal (Portal da Autoridade Tributária – domicílio fiscal);
l) Na eventualidade dos pais da criança não constituírem um agregado familiar, devem individualmente facultar a
documentação prevista na alínea g), h) i), j) e k) desta norma;
m) Fotocópia do documento da Regulação das Responsabilidades Parentais, bem como da atribuição da Pensão de
Alimentos, caso se aplique;
n) Fotocópia do último recibo de arrendamento/empréstimo bancário (mas só para aquisição de habitação própria
permanente);
o) Fotocópia do passe social e recibo do mesmo (se utilizador);
p) Em caso de doença crónica: despesas com saúde e a aquisição de medicamentos de uso continuado;
6. Em casos de dúvida podem ser solicitados outros documentos comprovativos tais como extratos bancários;
7. Não serão aceites inscrições com mais de 4 meses de antecedência a contar da data das novas inscrições;
6/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

8.As inscrições excedentes ficarão em lista de espera, podendo proceder-se à sua admissão, caso se verifiquem desistências,
em qualquer altura do ano;
9. As crianças que até ao início do mês de setembro não tenham 3 anos podem renovar a matrícula por mais um ano sempre
que não sejam admitidas no Jardim de Infância;
10. As renovações de inscrição para o ano seguinte, serão realizadas durante o mês de junho mediante o pagamento de um
valor de matrícula, relativo a custos administrativos associados à constituição do processo individual da criança, a fixar a
cada ano, onde se inclui o prémio de seguro, conforme expresso na tabela em vigor;
11. Caso existam pagamentos em atraso, não será renovada a inscrição;
12. Para formalização da renovação serão necessários os seguintes documentos:
a) Fotocópia do Boletim de Vacinas atualizado;
b) Declaração médica de como a criança pode frequentar a Instituição;
c) 2 Fotografias tipo passe da criança;
d) Fotocópia do último recibo de vencimento dos membros do agregado familiar,
e) Fotocópia da última declaração do Modelo 3 do IRS dos membros do agregado familiar, ou na ausência de
rendimentos, uma declaração comprovativa da Segurança Social/Autoridade Tributária;
f) Documento comprovativo, em situação de desemprego, emitido pelo Centro Distrital de Solidariedade e Segurança
Social, da área de residência. No caso de usufruir de subsídio de desemprego deve constar o seu valor, bem como o
início e termo da situação;
g) Declaração de prestações pagas pela Segurança Social do ano civil anterior;
h) Comprovativo de morada fiscal (Portal da Autoridade Tributária – domicilio fiscal);
i) Na eventualidade dos pais da criança não constituírem um agregado familiar, devem individualmente facultar a
documentação prevista na alínea d), e), f), g) e h) desta norma;
j) Fotocópia do documento da Regulação das Responsabilidades Parentais, bem como da atribuição da Pensão de
Alimentos, caso se aplique;
k) Fotocópia do último recibo de arrendamento/empréstimo bancário (habitação);
l) Fotocópia do passe social e recibo do mesmo (se utilizador);
m) Comprovativo médico de medicação permanente (em caso de existência);
13. As renovações e as inscrições só se consideram válidas com a entrega da totalidade dos documentos solicitados e o
pagamento do valor de custos administrativos e da primeira mensalidade;
14. Em caso de desistência de frequência e pedido de reingresso, será iniciado novo processo de inscrição e sujeição aos
critérios de admissão.
15. Caso após a matrícula ou renovação da matrícula, as autoridades públicas imponham períodos de suspensão das
atividades presenciais, alterem o tempo ou modo como a Instituição presta o serviço, este facto não confere aos pais, ou
quem exerça as responsabilidades parentais, direito a pedir uma redução da comparticipação mensal.
16. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a Direção poderá, em função do impacto das imposições referidas no
número anterior e das possibilidades da Instituição, vir a decidir conceder alguma redução ou outro benefício às famílias.

NORMA 7ª
CRITÉRIOS DE PRIORIDADE NA ADMISSÃO

Os critérios de prioridade na admissão dos utentes são:


1. Crianças em situação maior vulnerabilidade económica e social;
2. Ausência ou indisponibilidade dos pais em assegurar aos filhos os cuidados necessários;
3. Crianças de famílias monoparentais ou famílias numerosas;
4. Crianças com irmãos a frequentarem a ACRC;
5. Crianças cujos pais (ou quem exerça as responsabilidades parentais) residam ou trabalhem na área da União de Freguesias
de Cabreiros e Passos (São Julião);
6. De acordo com o Estatuto dos Bombeiros Voluntários, os filhos destes em caso de acidente mortal de um progenitor;
7. Crianças que sejam filhos ou enteados de funcionários da ACRC;
8. Crianças que sejam filhos ou enteados de sócios da ACRC;
9. Data de entrada do pedido de admissão.
7/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

NORMA 8ª
PRÉ-INSCRIÇÃO E ADMISSÃO

1. Recebido o pedido de pré-inscrição, o mesmo é registado e analisado pela Direção Técnica, a quem compete elaborar a
proposta de admissão. A proposta acima referida é baseada numa ficha de critérios de seleção que terá em consideração as
condições e os critérios para admissão, constantes neste Regulamento;
2. É competente para decidir o processo de admissão a Direção Técnica;
3. Da decisão será dado conhecimento, aos pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental no prazo de 5 dias, via e-
mail. É dado o prazo de 5 dias úteis para realizar a inscrição.
4. Após decisão da admissão a criança, proceder-se-á à abertura do processo individual, que terá por objetivo permitir o
estudo e o diagnóstico da situação, assim como a definição, programação e acompanhamento dos serviços a prestar;
5. Em situação de emergência, a admissão será sempre a título provisório com parecer da Direção Técnica e autorização da
Direção, tendo o processo tramitação idêntica às restantes situações;
6. No ato de admissão é devido o pagamento da inscrição relativa a custos administrativos associados à constituição do
processo individual da criança, a fixar a cada ano, onde se inclui o prémio de seguro, material pedagógico, bem como da
primeira mensalidade;
7. As crianças que reúnam as condições de admissão, mas que não seja possível admitir, por inexistência de vagas ou porque
não cumpre o mês de interesse de entrada, ficam automaticamente inscritos e o seu processo arquivado em pasta própria,
não conferindo, no entanto, qualquer prioridade na admissão.
8. Na admissão deverão ainda ser assinadas, pelos pais ou por quem exerça as responsabilidades parentais, as seguintes
declarações de autorização:
a) Da(s) pessoa(s) a quem a criança possa ser entregue (IMP20.PC01/00);
b) De administração de medicação, em caso de temperatura corporal superior a 38,5ºC (IMP04.PC02/00);
c) De registo fotográfico e vídeo das crianças para constituição do respetivo portefólio (IMP15.PC02/00);
d) De registo fotográfico e vídeo das crianças para outros fins (IMP15.PC02/00);
e) De saídas à comunidade.
9. Preenchimento de declaração de horário habitual de entrada e saída da creche (IMP22.PC02/00).
10. Preenchimento de declaração de tomada de conhecimento do Regulamento Interno.

NORMA 9ª
ACOLHIMENTO DOS NOVOS UTENTES

1. O acolhimento inicial das crianças e a fase de adaptação, que não deve ultrapassar os 30 dias, obedece às seguintes regras
e procedimentos:
a) No primeiro dia ficará disponível o educador/ajudante de ação educativa para acolher a criança e família;
b) Os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental, em caso de necessidade, serão encorajados a permanecer
na sala com a criança durante o período de tempo considerado necessário para diminuir o impacto da nova situação;
c) Aos pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental é sugerido que, nesta fase, a criança traga consigo o
brinquedo ou objeto que lhe transmita conforto e segurança;
d) Durante este período de tempo a família é envolvida nas atividades que as crianças realizarem;
e) Tanto quanto possível, durante o período de adaptação o tempo de permanência da criança no estabelecimento
deverá ser reduzido, sendo depois gradualmente aumentado;
2. Se, durante este período, a criança não se adaptar, deve ser realizada uma avaliação do programa de acolhimento inicial
(IMP07.PC02/00), identificando as manifestações e fatores que conduziram à sua inadaptação; procurar que sejam
ultrapassados, estabelecendo-se novos objetivos de intervenção.
3. Se a inadaptação persistir, é dada a possibilidade, quer à instituição, quer à família, de rescindir o contrato.

NORMA 10ª
PROCESSO INDIVIDUAL DO UTENTE

1. Do processo individual da criança utente deve constar:

8/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

a) Ficha de pré-inscrição (IMP02.PC01/00);


b) Ficha critérios de seleção (IMP04.PC01/00);
c) Ficha de inscrição (IMP09.PC01/00) com os elementos de identificação da criança, família e respetivos
comprovativos;
d) Data de início da prestação dos serviços;
e) Horário habitual de permanência da criança na Creche;
f) Identificação e contacto em caso de necessidade;
g) Identificação e contacto do médico assistente;
h) Declaração médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especiais (dieta, medicação,
alergias);
i) Comprovativo da situação das vacinas;
j) Identificação dos responsáveis pela entrega diária da criança e das pessoas autorizadas (IMP20.PC01/00);
k) Informação sociofamiliar;
l) Original do contrato de prestação de serviços (IMP03.PC02/00);
m) Ficha de avaliação de Diagnóstico (IMP11.PC01/00);
n) Registo de período de ausência, bem como de ocorrências de situações anómalas e outros considerados necessários;
o) Programa de Acolhimento (IMP07.PC02/00);
p) Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) (IMP02.PC03/00) da criança;
q) Relatórios de avaliação de implementação do PDI (IMP03.PC03/00);
r) Registos da integração da criança;
s) Registo da data e motivo da cessação ou rescisão do contrato de prestação de serviços;
2. O processo individual da criança é arquivado em local próprio e de acesso condicionado, garantindo confidencialidade;
3. O processo individual deve ser permanentemente atualizado;
4. O processo individual da criança pode ser consultado pelos pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental.

CAPÍTULO III
REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA 11ª
HORÁRIOS E OUTRAS REGRAS DE FUNCIONAMENTO

1. A Creche inicia o seu ano a 1 de setembro e prolonga-se até ao dia 15 de agosto;


2. A Creche funciona das 7h:30m às 18h:30m, de segunda a sexta-feira, encerrando aos sábados e domingos, feriados
nacionais e feriado municipal (dia 24 de junho), dias Santos, dias 24 e 31 de dezembro, terça-feira de Carnaval, segunda-feira
de Páscoa e na segunda quinzena do mês de agosto;
3. As crianças deverão entrar no estabelecimento até às 9h45m. Depois das 9h45m e sem aviso prévio a criança não será
aceite;
4. Sempre que pretendam trazer as crianças após as 9h45m os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental deverão
avisar a Instituição, até às 9h desse mesmo dia, e a possível hora a que criança irá entrar, desde que seja por motivos de
consulta médica, trazendo justificação;
5. Tendo em conta o conteúdo da norma anterior, as crianças que entrem/regressem após as 12h:00m devem vir com o
almoço realizado;
5. Se a Creche necessitar de fechar por motivos justificados, serão os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental
avisados com a devida antecedência;
6. A família entrega a criança no hall de entrada da instituição aos colaboradores da Creche, colocando os seus objetos
pessoais dentro da mochila da criança;
7. É obrigatório o registo da hora de entrada e saída da criança, preferencialmente através da plataforma digital, ou
excecionalmente, através do impresso (IMP02.PC05) ou outro registo a ser adotado;
8. As crianças só podem ser entregues aos pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental ou a alguém devidamente
autorizado por aqueles, preenchendo para tal o registo de Autorização a Familiar para Entrega da Criança (IMP20.PC01);

9/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

9. Ao familiar autorizado, pelos pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental, na entrega da criança deve fazer-se
acompanhar do Cartão de Cidadão no primeiro dia, para as colaboradoras da Creche confirmarem os dados;
10. A família deverá informar de eventuais ocorrências registadas pela criança na véspera, assim como da medicação que
esteja a realizar;
11. Cada criança não deverá frequentar o estabelecimento mais do que 10h diárias.

NORMA 12ª
CÁLCULO DO RENDIMENTO PER CAPITA

1. O cálculo do rendimento per capita (RC) é realizado de acordo com a seguinte fórmula:
RC = RAF/12 – D Sendo que: RAF = rendimento do agregado familiar (anual ou anualizado)
N D = despesas mensais fixas
N = número de elementos do agregado familiar
2. Considera-se agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, afinidade ou outras
situações similares, desde que vivam em economia comum (esta situação mantém-se nos casos em que se verifique a
deslocação, por período igual ou inferior a 30 dias, do titular ou de algum dos membros do agregado familiar e, ainda por
período superior, se a mesma for devida a razões de saúde, escolaridade, formação profissional ou de relação de trabalho
que revista carácter temporário), designadamente:
a) Cônjuge ou pessoa em união de facto há mais de 2 anos;
b) Parentes e afins maiores, na linha reta e na linha colateral, até 3º grau;
c) Parentes e afins menores na linha reta e na linha colateral;
d) Tutores e pessoas a quem o utente esteja confiado por decisão judicial ou administrativa;
e) Adotados e tutelados pelo utente ou qualquer dos elementos do agregado familiar e crianças e jovens confiados por
decisão judicial ou administrativa ao utente ou a qualquer dos elementos do agregado familiar.
3. Para efeitos de determinação do montante de rendimentos do agregado familiar (RAF), consideram-se os seguintes
rendimentos:
a) Do trabalho dependente;
b) Do trabalho independente – rendimentos empresariais e profissionais (no âmbito do regime simplificado é
considerado o montante anual resultante da aplicação dos coeficientes previstos no Código do IRS ao valor das
vendas de mercadorias e de produtos e de serviços prestados);
c) De pensões – pensões de velhice, invalidez, sobrevivência, aposentação, reforma ou outras de idêntica natureza, as
rendas temporárias ou vitalícias, as prestações a cargo de companhias de seguro ou de fundos de pensões e as pensões
de alimentos;
d) De prestações sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência);
e) Bolsas de estudo e formação (exceto as atribuídas para frequência e conclusão, até ao grau de licenciatura);
f) Prediais – rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos, cedência do uso do prédio ou de parte, serviços relacionados
com aquela cedência, diferençai auferidas pelo sublocador entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao
senhorio, cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis e a cedência de uso de partes comuns de prédios. Sempre
que destes bens imóveis não resultar rendas ou que estas sejam inferiores ao valor Patrimonial Tributário, deve ser
considerado como rendimento o valor igual a 5% do valor mais elevado que conste da caderneta predial atualizada,
ou da certidão de teor matricial ou do documento que titule a aquisição, reportado a 31 dezembro do ano relevante.
Esta disposição não se aplica ao imóvel destinado a habitação permanente do requerente e respetivo agregado
familiar, salvo se o seu Valor Patrimonial for superior a 390 vezes o valor da RMMG, situação em que se considera
como rendimento o montante igual a 5% do valor que exceda aquele valor;
g) De capitais – rendimentos definidos no art.º 5º do Código do IRS, designadamente os juros de depósitos bancários,
dividendos de ações ou rendimentos de outros ativos financeiros. Sempre que estes rendimentos sejam inferiores a
5% do valor dos depósitos bancários e de outros valores mobiliários, do requerente ou de outro elemento do
agregado, à data de 31 de dezembro do ano relevante, considera-se como rendimento o montante resultante da
aplicação de 5%;
h) Outras fontes de rendimento (exceto os apoios decretados para menores pelo tribunal, no âmbito das medidas de
promoção em meio natural de vida).
10/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

4. Para efeito da determinação do montante de rendimento disponível do agregado familiar, consideram-se as seguintes
despesas fixas:
a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre o
rendimento e da taxa social única;
b) O valor da renda de casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria permanente;
c) Despesas com transportes, até ao valor máximo da tarifa de transporte da zona da residência;
d) As despesas com saúde e a aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica;
e) Comparticipação nas despesas na resposta social ERPI relativo a ascendentes e outros familiares.

NORMA 13ª
TABELA DE COMPARTICIPAÇÕES

1. A comparticipação familiar devida pela utilização dos serviços da Creche é determinada pelo posicionamento, num dos
escalões abaixo apresentados e indexados RMMG, de acordo com o rendimento per capita do agregado familiar:
Escalões 1º 2º 3º 4º 5º 6º
RMMG ≤ 30% >30% ≤ 50% >50% ≤70% >70% ≤100% >100% ≤150% >150%

2. O valor da comparticipação familiar mensal é determinado pela aplicação de uma percentagem ao rendimento per capita
mensal do agregado familiar, conforme se apresenta:
Escalões de rendimento % a aplicar
1º 15,00%
2º 22,50%
3º 27,50%
4º 30,00%
5º 32,50%
6º 35,00%
3. Ao somatório das despesas referidas em b), c) e d) do n.º 4 da NORMA 12ª é estabelecido como limite máximo do total
da despesa o valor correspondente à RMMG; nos casos em que essa soma seja inferior à RMMG, é considerado o valor real
da despesa.
4. Quanto à prova dos rendimentos do agregado familiar:
a) É feita mediante a apresentação da declaração de IRS, respetiva nota de liquidação ou outro documento probatório;
b) Sempre que haja dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimentos, ou a falta de entrega dos documentos
probatórios, a Instituição convenciona um montante de comparticipação até ao limite da comparticipação familiar
máxima.
5. A prova das despesas fixas é feita mediante apresentação dos documentos comprovativos.
6. Em caso de alteração à tabela em vigor por parte da DGSS cabe à Direção Técnica fazer a respetiva alteração ao presente
regulamento para aprovação pela Direção, com 60 dias de aviso prévio aos pais ou pessoa que exerça a responsabilidade
parental.

NORMA 14ª
MONTANTE E REVISÃO DA COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR

1. A comparticipação familiar máxima não pode exceder o custo médio real do utente, no ano anterior, calculado em função
do valor das despesas efetivamente verificadas no ano anterior, atualizado de acordo com o índice de inflação;
2. Haverá lugar a uma redução de 10% da comparticipação familiar mensal, quando o período de ausência, devidamente
fundamentado, exceder o mínimo de 15 dias seguidos;
3. As comparticipações familiares são revistas anualmente no início do ano letivo, ou sempre que ocorram alterações,
designadamente no rendimento per capita;
4. Haverá lugar a uma redução de 10% na comparticipação familiar mensal no segundo e seguintes utentes sempre que se
verifique a frequência do mesmo estabelecimento por mais do que um elemento do agregado familiar;
11/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

5. Haverá lugar a uma redução de 10% para filhos e enteados de colaboradores e voluntários da Instituição;

NORMA 15ª
PAGAMENTOS

1. O pagamento das mensalidades deverá ser efetuado até ao dia 10 de cada mês, pelos canais disponibilizados pelos serviços.
O incumprimento do pagamento dentro da data definida implica uma multa diária de 1€;
2. A frequência da Creche implica o pagamento das mensalidades entre o mês de admissão e o mês de agosto subsequente.
O valor a pagar referente à primeira quinzena do mês de agosto corresponderá a metade do valor da mensalidade;
3. O pagamento de outras atividades que venham a ser desenvolvidas pela Creche é efetuado mensalmente e, os serviços
ocasionais não contratualizados, é efetuado no período imediatamente posterior à sua realização;
4. Perante ausências de pagamento superiores a trinta dias, a Instituição poderá vir a suspender a permanência da criança
até estarem regularizadas as suas mensalidades, após ser realizada uma análise individual do caso;
5. Na falta de documentos obrigatórios que permitam calcular o valor da mensalidade, será aplicada a mensalidade máxima;
6. A admissão até ao dia 15 pagam o valor total da mensalidade, a admissão após o dia 15 pagam 50% da mensalidade.

CAPÍTULO IV
DA PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS E SERVIÇOS

NORMA 16ª
ALIMENTAÇÃO

1. As crianças têm direito a uma alimentação cuidada, fornecida pela Creche, segundo o Manual de Dietas (DOC2.PC06/00)
realizado pelo Nutricionista com a colaboração da Direção Técnica.
2. As ementas semanais e outros documentos elaborados conforme o Manual de Dietas estão afixados no hall de entrada;
3. Os horários das refeições para os utentes desta resposta social são os seguintes:
3.1. Merenda da manhã é servido entre as 9h00 e as 9h30;
3.2. Almoço é servido a partir das 11h15;
3.3. Merenda da tarde é servida entre as 15h30 e as 16h00;
3.4. Reforço de fim de tarde é servido após as 17h30;
4. As papas e o leite em pó são fornecidos pelos pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental;
5. No caso de a criança ser alérgica ou ter outro tipo de patologia a algum alimento, esse facto deve ser comunicado e
entregue na Creche sempre que requisitado, uma declaração médica e análises clínicas, para adequação da dieta alimentar
pela nutricionista;
6. Qualquer alteração à dieta, inclusive no caso de doença ou dieta deverá ser comunicada à Direção Técnica e/ou
Educadoras na véspera ou no próprio dia até às 9h30, preenchendo o respetivo registo (IMP03.PC06), justificando o porquê
das mesmas e, nos casos que a Direção Técnica achar necessário, terá de ser entregue uma justificação médica;
7. Todas as crianças que necessitarem de consumir produtos diferentes dos adquiridos pela instituição, os pais terão de os
fornecer.

NORMA 17ª
SAÚDE E CUIDADOS DE HIGIENE

1. As crianças que se encontram em tratamento clínico devem fazer-se acompanhar dos produtos medicamentosos
estritamente necessário, bem como de todas as indicações do tratamento assinaladas pelo médico (entrega de cópia do guia
de tratamento para a criança);
2. Porém, para a administração de algum medicamento os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental devem
preencher um termo de responsabilidade (IMP03.PC05). Se tal registo não for preenchido a medicação não será dada à
criança;

12/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

3. Quando uma criança se encontrar em estado febril, vómitos ou diarreia, os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade
parental serão avisados, tendo até ao limite máximo de 50 minutos para retirarem a criança da Creche e providenciarem as
diligências julgadas necessárias;
4. Sempre que necessário, devido a doença infectocontagiosa, a criança irá para a sala de isolamento até que a venham buscar;
5. Não serão aceites crianças em estado febril. Em qualquer altura do ano e desde que sofra de alguma doença
infectocontagiosa, a criança só pode voltar a frequentar a Creche desde que os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade
parental tragam uma declaração médica em como se encontra totalmente recuperada e sem o perigo de contágio para as
restantes crianças;
6. Em casos específicos de doenças, a Direção Técnica ou Educadora da sala deverá ser informada, para que em caso de
emergência sejam tomadas as devidas diligências;
7. Qualquer medicamento que possa ser administrado em casa, num horário matinal e noturno, não deve ser enviado para
a Creche (por exemplo: vitaminas, antibióticos);
8. Em caso de acidente da criança na Creche, os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental serão de imediato
informados e as crianças serão imediatamente assistidas, podendo inclusivamente ser encaminhadas para o Hospital de
Braga, podendo ser acompanhadas por um profissional da Creche ou, se os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade
parental preferirem, pode a criança ser acompanhada pelos próprios, sendo as despesas cobertas pelo seguro. Para outros
tratamentos a criança deve ser acompanhada pela família;
9. As fraldas e toalhetes poderão ser fornecidas pela Instituição e faturadas no mês seguinte;
10. Caso sejam detetados agentes parasitários, os pais ou pessoa que exerça a responsabilidade parental serão alertados de
imediato para procederem à desinfeção e não poderão as crianças frequentar a Creche até que apresentem a cabeça
completamente limpa.

NORMA 18ª
VESTUÁRIO E OBJETOS DE USO PESSOAL

1. É obrigatório o uso de bata com identificação do nome da criança desde que a criança passe para sala com educadora,
sendo esta fornecida pela Creche. A bata terá de ser paga pelos pais ou quem exerça a responsabilidade parental, pelo valor
expresso na tabela em vigor;
2. Cada criança deverá trazer consigo na mochila:
- Quatro mudas de roupa completas
- Cinco sacos para a roupa suja
- Dez babetes plastificados por trás para as crianças do berçário
- Cinco babetes totalmente plastificadas para as crianças das salas de 1/2 e 2/3 anos
3. Cada criança deverá trazer para a Instituição:
3.1 - Berçário:
- Leite em pó (caso seja necessário)
- Papa (caso seja necessário)
- Dois biberões (para água e leite)
- Um pente ou escova
- Uma chupeta (quem usar) + caixa com adaptador para cama
3.2 - Salas 1/2 anos:
- Papa (caso seja necessário)
- Uma chupeta (quem usar) e tapa bocal
- Uma escova ou pente
- Uma garrafa de plástico lavável para água
- Um conjunto de lençóis de criança
3.3 - Salas 2/3 anos:
- Uma escova ou pente
- Uma chupeta (quem usar) e tapa bocal
- Uma garrafa de plástico lavável para água
- Um conjunto de lençóis de criança
13/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

4. Não é permitida a utilização de vestuário como as jardineiras por as mesmas não serem práticas;
5. A Instituição não se responsabiliza por danos ou perdas de valor ou brinquedos ou óculos, trazidos de casa.

NORMA 19ª
ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA

Com o objetivo de estreitar o contacto com as famílias das crianças, definem-se alguns princípios orientadores:
a) A comunicação com os pais será preferencialmente por via eletrónica, com o relato da semana por email, ou outra
plataforma a uso;
b) Há semanalmente uma hora de atendimento aos pais ou a quem exerça a responsabilidade parental, com marcação
prévia;
c) No início do ano realiza-se uma reunião geral de pais ou quem exerça a responsabilidade parental com a presença da
Direção, da Direção Técnica e da(s) educadora(s), onde se discutirá o funcionamento da Creche e o Plano de Atividades;
d) Semestralmente as educadoras reunirão individualmente presencialmente ou por sessão síncrona, com os pais ou com
quem exerça a responsabilidade parental, para falarem do plano de acolhimento inicial, plano de desenvolvimento
individual.

NORMA 20ª
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS, LÚDICAS E DE MOTRICIDADE

1. A Creche dispõe de um Projeto Educativo elaborado pela Direção Técnica e a(s) restante(s) educadora(s);
2. Estas atividades serão organizadas em conformidade com o Projeto Educativo da Creche e realizadas respeitando a idade
e as necessidades específicas das crianças.

NORMA 21ª
ATIVIDADES DE EXTERIOR

A Creche organiza passeios e outras atividades no exterior, inseridos no projeto pedagógico, tendo em conta o nível de
desenvolvimento e a idade da criança:
a) Estas saídas são orientadas e acompanhadas pela equipa educativa e estão sujeitas a autorização prévia, por escrito, dos
pais ou quem exerça a responsabilidade parental aquando da realização de cada atividade;
b) As atividades podem exigir uma comparticipação financeira complementar, previsto no n.º 3 da NORMA 15ª;
c) Algum equipamento (chapéus, T-Shirts etc.) será comparticipado pelos pais ou quem exerça a responsabilidade
parental.

CAPÍTULO V
RECURSOS

NORMA 22ª
INSTALAÇÕES

1.As instalações da Creche reservadas às crianças são constituídas por:


a) Salas de atividades organizadas por faixas etárias;
b) Refeitório e Copa (berçário);
c) Dormitório (berçário);
d) Instalações sanitárias;
e) Sala isolamento;
f) Parque Infantil exterior;
g) Sala Multiusos;
h) Jardim exterior.
2. As salas de atividades estão equipadas com material didático e escolar assim como material de apoio e todo o equipamento
necessário ao desenvolvimento e conforto ideal da criança.
14/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

NORMA 23ª
PESSOAL

O quadro de pessoal afeto à Creche encontra-se afixado em local visível, contendo a indicação do número de recursos
humanos, definido de acordo com a legislação em vigor.

NORMA 24ª
DIREÇÃO TÉCNICA

1. A Direção Técnica da Creche compete a um técnico, cujo nome e conteúdo funcional se encontre afixado em lugar visível
e a quem cabe a responsabilidade de dirigir o serviço, sendo responsável, perante a Direção, pelo funcionamento geral do
mesmo;
2. O(a) Diretor(a) Técnico(a) é substituído, nas suas ausências e impedimentos, pela Educadora com maior antiguidade de
serviço.

CAPÍTULO VI
DIREITOS E DEVERES

NORMA 25ª
DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS E FAMÍLIAS

1. São direitos das crianças e famílias:


a) O respeito pela sua identidade pessoal e reserva de intimidade privada e familiar, bem como pelos seus usos e
costumes;
b) Ser tratado com consideração, reconhecimento da sua dignidade e respeito pelas suas convicções religiosas, sociais
e políticas;
c) Obter a satisfação das suas necessidades básicas, físicas, psíquicas e sociais, usufruindo do plano de cuidados
estabelecidos e contratados;
d) A ser informado das necessidades de apoio específico (médico, psicológico e terapêutico);
e) Ser informado das normas e regulamentos vigentes;
f) Participar em todas as atividades, de acordo com os seus interesses e necessidades;
g) Ter acesso à ementa semanal;
h) Apresentar reclamações, sugestões e exposições de melhoria do serviço aos responsáveis da Instituição, utilizando
para o efeito o registo IMP02.PC16/00.
2. São deveres das crianças e famílias:
a) Colaborar com a equipa da Creche, não exigindo a prestação de serviços para além do plano estabelecido;
b) Tratar com respeito e dignidade os funcionários da Creche e os dirigentes da Instituição;
c) Comunicar atempadamente as alterações que estiveram na base da celebração do contrato de prestação de serviços;
d) Participar na medida dos seus interesses e possibilidades, nas atividades desenvolvidas;
e) Proceder atempadamente ao pagamento da mensalidade, de acordo com o contrato previamente estabelecido;
f) Observar o cumprimento das normas expressas no Regulamento Interno da Creche, bem como de outras decisões
relativas ao seu funcionamento.

NORMA 26ª
DIREITOS E DEVERES DA INSTITUIÇÃO

1. São direitos da Instituição:


a) Ver reconhecida a sua natureza particular e, consequentemente, o seu direito de livre atuação e a sua plena capacidade
contratual;
b) À corresponsabilização solidária do Estado nos domínios da comparticipação financeira e do apoio técnico;
c) Proceder à averiguação dos elementos necessários à comprovação da veracidade das declarações prestadas pelo
utente e/ou familiares no ato da admissão;
15/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

d) Fazer cumprir com o que foi acordado no ato da admissão, de forma a respeitar e dar continuidade ao bom
funcionamento deste serviço;
e) Ao direito de suspender este serviço, sempre que as famílias, grave ou reiteradamente, violem as regras constantes
do presente regulamento, de forma muito particular, quando ponham em causa ou prejudiquem a boa organização
dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz prestação dos mesmos, ou ainda, o relacionamento com
terceiros e a imagem da própria Instituição.
2. São deveres da Instituição:
a) Respeito pela individualidade dos utentes e famílias proporcionando o acompanhamento adequado a cada e em cada
circunstância;
b) Criação e manutenção das condições necessárias ao normal desenvolvimento da resposta social, designadamente
quanto ao recrutamento de profissionais com formação e qualificações adequadas;
c) Promover uma gestão que alie a sustentabilidade financeira com a qualidade global da resposta social;
d) Colaborar com os serviços da Segurança Social, assim como com a rede de parcerias adequada ao desenvolvimento
da resposta social;
e) Prestar os serviços constantes deste Regulamento Interno;
f) Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços, designadamente através da auscultação dos pais ou quem exerça
a responsabilidade parental;
g) Manter os processos dos utentes atualizados;
h) Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos dos clientes.

NORMA 27ª
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. É celebrado, por escrito, contrato de prestação de serviços com os pais ou com quem assuma as responsabilidades
parentais donde constem os direitos e obrigações das partes;
2. Do contrato é entregue um duplicado aos pais ou quem assuma as responsabilidades parentais e arquivado o original no
respetivo processo individual;
3. Qualquer alteração ao contrato é efetuada por mútuo consentimento e assinada pelas partes.

NORMA 28ª
INTERRUPÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS POR INICIATIVA DO UTENTE

1. As situações especiais de ausência das crianças devem ser comunicadas, por escrito, à Direção Técnica;
2. Quando a criança vai de férias, a interrupção do serviço deve ser comunicada pelo mesmo, com 8 dias de antecedência;
3. As ausências injustificadas superiores a 30 dias seguidos, podem determinar a exclusão da criança.

NORMA 29ª
CESSAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR FACTO NÃO IMPUTÁVEL AO PRESTADOR

1. A cessação da prestação de serviços acontece por denúncia do contrato de prestação de serviços ou pela frequência de
outra resposta social da Instituição;
2. Por denúncia, o utente tem de informar a Instituição 30 dias antes de abandonar esta resposta social, implicando a falta
de tal obrigação o pagamento da mensalidade do mês imediato.

NORMA 30ª
LIVRO DE RECLAMAÇÕES

Nos termos da legislação em vigor, a ACRC possui Livro de Reclamações, que poderá ser solicitado na Secretaria. Em caso
de litígio de consumo, pode recorrer ao Tribunal Arbitral de Consumo, sito na Rua D. Afonso Henriques, nº 1, em Braga.

NORMA 31ª
REGISTO DE OCORRÊNCIAS

16/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

Este serviço dispõe de Registo de Ocorrências (IMP05.PC12/00), que servirá de suporte para quaisquer incidentes ou
ocorrências que surjam no funcionamento desta resposta social.

NORMA 32ª
REGULAMENTO GERAL PROTEÇÃO DADOS

1. Princípios gerais de proteção de dados pessoais:


a) A comunidade respeita e protege os dados pessoais de cada um dos seus membros, como modo de preservação da
liberdade individual;
b) A proteção dos dados pessoais de cada um é um direito fundamental previsto quer na legislação europeia, quer na
legislação nacional;
c) Nesta Associação é expressamente proibido recolher, tratar ou divulgar dados pessoais fora das condições previstas
no Regulamento Interno e outras regras que venham a ser aprovadas pela Direção e/ou Direção Técnica;
d) A recolha, tratamento ou divulgação de dados pessoais fora das situações previstas poderá, em função da gravidade
da situação, ser objeto de procedimento disciplinar.
2. Captação de imagens ou som:
a) Os pais, familiares, funcionários da Instituição, visitantes ou outras pessoas não podem proceder à recolha de
imagens ou som dentro das instalações da Instituição fora das situações previstas no presente Regulamento Interno
e outras regras que venham a ser aprovadas pela Direção e/ou Diretor(a) Técnico(a);
b) A recolha de imagem e som poderá ser efetuada sempre que tal seja necessário para o desenvolvimento de atividades
da Creche, se estiver autorizada pela Direção e/ou Diretor(a) Técnico(a), e se estiver autorizada pelos titulares dos
dados (pais ou quem exerça as responsabilidades parentais e colaboradores envolvidos);
c) As imagens ou sons captados nestes termos não serão duplicados e serão eliminados imediatamente após a sua
utilização para os fins a que se destinam, exceto se diferente tiver sido autorizado pelos pais ou quem exerça as
responsabilidades parentais;
d) A captação de imagens ou som em exibições das crianças abertas à comunidade, a parte desta ou ao público, é
vedada, exceto nos termos e pelos meios determinados pela Direção e/ou Diretor(a) Técnico(a) da Creche e obtidos
os necessários consentimentos.
3. Recolha de elementos de identificação e caracterização de pessoas:
a) Os pais, familiares, funcionários da Instituição, visitantes ou outras pessoas não podem proceder à recolha de
elementos de identificação das crianças, pais, ou funcionários da Instituição fora das situações previstas no presente
Regulamento Interno e outras regras que venham a ser aprovadas pela Direção;
b) Esta proibição não se limita a, mas inclui, nome, morada, contactos, números de identificação, características pessoais
e dados de saúde;
c) A recolha de elementos de identificação e caracterização poderá ser efetuada sempre que tal seja necessário para o
desenvolvimento das atividades da Creche, ou seja necessário para cumprimento das suas obrigações legais, e estiver
autorizada pela Direção e/ou Direção Técnica, bem como pelos titulares dos dados;
d) Os elementos de identificação e caracterização recolhidos terão apenas o tratamento para que foram recolhidos e,
após tal tratamento, serão eliminados, exceto se o seu arquivo tiver sido autorizado ou for obrigatório.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA 33ª
ALTERAÇÕES AO PRESENTE REGULAMENTO

1. O presente regulamento será revisto, sempre que se verifiquem alterações no funcionamento da Creche, resultantes da
avaliação geral dos serviços prestados, tendo como objetivo principal a sua melhoria;
2. Quaisquer alterações ao presente Regulamento serão comunicadas aos pais ou quem exerça a responsabilidade parental,
com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor;

17/18
PC01 CANDIDATURA

DOC2.PC01/00 – Regulamento Interno

3. Será entregue uma cópia do regulamento Interno aos pais ou a quem assuma as responsabilidades parentais no ato de
celebração do contrato de prestação de serviços.

NORMA 34ª
INTEGRAÇÃO DE LACUNAS

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção da Instituição, tendo em conta a legislação em vigor
sobre a matéria.

NORMA 35ª
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

1. Depois do almoço há um período de descanso das 12h00/12h30 até às 14h30/15h00 para as crianças do berçário, e das
13h00 às 15h00 para as crianças das salas de 1/2 anos e 2/3 anos;
2. Para segurança das crianças, a porta de entrada estará sempre fechada, só podendo ser aberta por um funcionário;
3. Os pais ou quem exerça a responsabilidade parental devem aguardar no hall de entrada pela receção do seu filho;
4. Os pais ou quem exerça a responsabilidade parental devem respeitar as entradas e espaços reservados, bem como, evitar
interromper o decorrer das atividades;
5. Os pais ou quem exerça a responsabilidade parental que venham recolher os seus filhos depois da hora de fecho serão
contactados e terão de pagar uma multa de 5€ até 15 minutos de atraso e assim sucessivamente até ao limite de 1h. Se passar
das 19:30 e não aparecer ninguém para recolher a criança, serão contactadas as entidades competentes.
6. Para evitar esperas prolongadas, os pais ou quem exerça a responsabilidade parental, devem avisar com a devida
antecedência se vierem recolher a criança antes da hora normal de entrega;
7. Não é permitido que a criança traga guloseimas, tais como: chocolates, rebuçados, bolachas;
8. Os pais ou quem exerça a responsabilidade parental devem verificar todos os dias o quadro informativo no hall de entrada,
os meios eletrónicos usados para o efeito, para o caso de existir alguma informação importante;
9. A Creche dispõe de um plano de segurança aprovado, estando equipada com todo o material necessário contra incêndios
e outros acidentes;
10. A instituição encerrará se acontecer alguma situação extraordinária, nomeadamente em caso de epidemia/pandemia.

NORMA 36ª
ENTRADA EM VIGOR

O presente regulamento foi aprovado pela Direção a 25 de maio de 2022 e entra em vigor 30 dias após a sua aprovação.

18/18

Você também pode gostar