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Programa Apollo

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Programa Apollo

País  Estados Unidos

Organização NASA

Status Finalizado

Histórico

Custo US$ 25,4 bilhões (1973)


US$ 107 bilhões (2016)

Duração 1960–1972

Primeiro voo SA-1


27 de outubro de 1961

Último voo Apollo 17


7–19 de dezembro de 1972

Acidentes Apollo 1
Apollo 13

Falhas parciais Apollo 6

Local(is) de lançamento Estação da Força Aérea de


Cabo Canaveral
Centro Espacial John F.
Kennedy
White Sands

O Programa Apollo foi um conjunto de missões espaciais


coordenadas pela NASA (agência espacial dos Estados Unidos) entre
1961 e 1972 com o objetivo de colocar o homem na Lua. O projeto
teve seu momento mais emblemático com o pouso da Apollo 11 no
solo lunar em 20 de julho de 1969.[1]
A missão incluiu onze voos tripulados (até a Apollo 7, todas as
missões foram não tripuladas). Inclui-se aí o que ficou conhecido
como "Apollo 1", em homenagem aos astronautas Virgil "Gus" Ivan
Grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee, que
morreram no solo em um incêndio, dentro da cabine de comando.
O objetivo de explorar a Lua foi abandonado em dezembro de 1972,
com o voo da Apollo 17. Os motivos para esta decisão foram tanto a
falta de verbas, cortadas pelo congresso, quanto o desinteresse da
opinião pública estadunidense com o projeto. Ainda que tenha havido
três missões tripuladas Skylab que usaram a nave Apollo e uma
missão Apollo 18 (Apollo-Soyuz), estas não tinham como objetivo
chegar à Lua.
A nave Apollo foi abandonada em 1975, em detrimento do uso de um
veículo reutilizável (o Ônibus Espacial; em Portugal: Vaivém Espacial),
que voaria pela primeira vez em 1981.[2]
Em 2005, a NASA anunciou planos para a retomada das viagens à
Lua utilizando naves semelhantes às Apollo em substituição aos
ônibus espaciais.

O início do projeto
Visão da Terra a partir da Lua - Apollo 8

O sonho de atingir a Lua representava uma ambição humana antiga,


ficcionalizada por muitos autores (cf. "De la Terre à la Lune",
de 1865, Júlio Verne, onde um canhão gigante é usado como
mecanismo de propulsão), mas tornada possível no século XX, em
resultado do avanço tecnológico e científico quer no domínio
da aeronáutica, como no da computação automática.[3][4]
Muita da tecnologia necessária para o projeto foi desenvolvida como
resultado do esforço de guerra durante a Segunda Guerra
Mundial (por exemplo, computadores digitais para cálculos
de balística, entre outros), e pelo desenvolvimento de mísseis
intercontinentais - em parte herdeiros da tecnologia dos primitivos
misseis V-2 nazis - no âmbito da Guerra Fria entre Estados
Unidos e URSS.[3]
Os projetos Mercury, Gemini e Apollo foram uma resposta
dos Estados Unidos à URSS, por esta ter posto o satélite Sputnik
1 em órbita e, logo em seguida, ter posto em órbita o primeiro
humano, Yuri Gagarin. Em um famoso discurso de 25 de
maio de 1961, John F. Kennedy lançou o desafio de, antes de a
década terminar, "enviar homens à Lua e retorná-los a salvo".
0:12
"Buzz" Aldrin fotografado por Neil Armstrong - Apollo 11

Em um famoso discurso na Universidade Rice suas palavras


foram: We choose to go to the moon. We choose to go to the moon in
this decade and do the other things, not because they are easy, but
because they are hard ("Nós decidimos ir a Lua. Nós decidimos ir a
Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque elas são
fáceis, mas porque elas são difíceis").
Em julho de 1960, a NASA anunciou que colocaria astronautas na
órbita da Lua, já após o Projeto Mercury. No entanto, o discurso de
Kennedy mudou o foco do programa espacial dos Estados
Unidos para alcançar o objetivo de pousar uma nave tripulada na
superfície da Lua antes que a década terminasse.[2][5]

Astronauta Buzz Aldrin junto ao Módulo Lunar pousado na superfície da Lua - Apollo 11

Ao contrário dos dois projetos anteriores concebidos para manobras


na órbita terrestre (o Mercury, com uma nave concebida para um
astronauta, e o Gemini, concebido para dois astronautas), o Apollo
possuía uma nave com capacidade para três astronautas, tornando
possível atingir órbita lunar, e fazer descer um Módulo
(designado Módulo Lunar) na superfície da Lua e assegurar o
regresso à Terra (veja desenho comparativo das três naves).
Objetivos do projeto Apollo
Os objetivos do projeto Apollo eram:

 Estabelecer a tecnologia para viabilizar os interesses dos EUA


no espaço sideral;
 Obter proeminência no espaço para os Estados Unidos;
 Desenvolver um programa de exploração científica da Lua;
 Desenvolver as capacidades do homem para trabalhar no ambiente
lunar.

Definição do projeto e descrição das missões

Comparação das naves Apollo, Mercury e Gemini

Havia, na época da definição do projeto, três possibilidades de voo


para a Lua: uma baseada na ideia de um único e imenso foguete que
iria decolar da Terra, pousar na Lua e retornar; outra baseada na ideia
de rendez-vous (encontro em órbita) na órbita da Terra, em que o
foguete encontraria um outro estágio em órbita da Terra; e, finalmente,
o rendez-vous lunar, que significa que um pequeno módulo desceria
ao solo da Lua e depois encontraria em órbita a nave de retorno. Esta
última opção foi a escolhida pelos engenheiros da NASA para o
projeto Apollo (veja figura descrevendo a missão Apollo).
Em cada missão Apollo, foram enviados três astronautas; dois
desciam na Lua usando o Módulo Lunar (comandante e piloto do
Módulo Lunar) e um permanecia em órbita no Módulo de
Comando (piloto do Módulo de Comando).[5]
Descrição da Missão Apollo

Algumas missões não pousaram na Lua. Este foi o caso, por exemplo,
da Apollo 8, a primeira missão tripulada à Lua, que na noite de Natal
de 1968 circundou-a, enviando fotos inéditas do solo lunar.[6]
1:56

No total, foram feitas onze missões tripuladas no projeto Apollo, e seis


delas pousaram na Lua, no total de doze astronautas que caminharam
no solo lunar e lá fizeram experimentos científicos.[7]
A única missão que tinha por objetivo pousar e não o fez foi a Apollo
13, devido a um acidente grave, provavelmente provocado por um
curto-circuito seguido de uma explosão e um vazamento nos tanques
de oxigênio, o que levou a um retorno tenso e espetacular à Terra,
mas exitoso, com um mínimo de oxigênio remanescente.

Foguete lançador e nave espacial

Foguete Saturno V - lançamento do Apollo 11 em 16 de julho de 1969

O programa Apollo usou quatro tipos de foguetes lançadores:

 Little Joe II - voos sub-orbitais não tripulados (testes de aborto);


 Saturno I - voos sub-orbitais e orbitais não tripulados
(desenvolvimento do equipamento);
 Saturno IB - voos orbitais não tripulados e tripulados em órbita da
Terra, em desenvolvimento e missões operacionais;
 Saturno V - voos não tripulados e tripulados em órbita terrestre e
em missões para a Lua.
Todas as missões tripuladas Apollo, exceções apenas as Apollo
7, Skylab e Apollo 18, que fizeram uso do Saturno IB, foram lançadas
ao espaço com o uso dos gigantescos foguetes Saturno V, de três
estágios, 110 m de altura, e 2,7 milhões de kg, propelido pelos cinco
poderosos motores F-1 do primeiro estágio, mais os motores J-2 dos
estágios seguintes.[7][8]

Módulo de Comando e Serviço da Nave Apollo

Os três estágios do foguete, chamados S-IC (primeiro estágio), S-


II (segundo estágio) e S-IVB (terceiro estágio), usavam oxigênio
líquido (lox) como oxidante. O primeiro estágio usava RP-1 como
combustível, enquanto os segundo e terceiro estágios
usavam hidrogênio líquido.
A nave era composta de três partes (além do foguete): Módulo de
Comando; Módulo de Serviço; e Módulo Lunar.
O conjunto composto pelo Módulo de Comando e o Módulo de Serviço
formava o Módulo de Comando e Serviço.
Módulo Lunar da Nave Apollo

O Módulo de Comando é a cápsula, em formato cônico, que


os astronautas ocupavam durante a maior parte da viagem, e era a
única parte que reentrava na atmosfera terrestre, caindo de
paraquedas. O Módulo de Serviço continha os equipamentos de
manutenção de vida (como os cilindros de oxigênio) e motores.
O Módulo Lunar, como o nome indica, servia para a descida no solo
lunar e para o regresso à órbita da Lua, para o encontro com os outros
dois módulos que lá permaneciam em órbita.[5]
As últimas missões Apollo na Lua contaram com um veículo
(chamado rover lunar) motorizado e provido de quatro rodas, para
transporte dos astronautas na superfície da Lua, o que permitiu
trabalhos de exploração científica em uma área maior.[5]

Resultados do projeto
Neil A. Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, imortalizou o
momento, resumindo muito do que foi o projeto Apollo, na famosa
frase: "um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para
a humanidade".
0:08

2:35

Não há dúvida que a política internacional e a guerra fria tiveram uma


grande importância na corrida pela conquista da Lua, e que os
esforços de ambos os lados, Estados Unidos e URSS, tinham
principalmente o objetivo de derrotar o lado adversário, "provando" a
superioridade de um dos sistemas, capitalista ou comunista. No
entanto, ao final, os resultados do projeto foram positivos para
a exploração espacial, principalmente ao desvendar muito da origem
de nosso sistema solar.[9]

O astronauta Harrison Schmitt, da missão Apollo 17, no solo lunar

As 2 200 pedras trazidas pelas seis missões Apollo que pousaram na


superfície da Lua (representando cerca de 400 kg de rochas)
permitiram descobrir 75 novas variedades de minerais (a maioria de
silicatos).[8]
Desde a missão Apollo 17, em dezembro de 1972, nenhum homem
pisou no solo lunar, e muitas das descobertas científicas que poderiam
ter sido feitas ficaram adiadas para quando houvesse novamente
interesse em desvendá-las.[10]
É importante lembrar que ainda houve quatro voos que usaram a nave
Apollo: Skylab II, III e IV (três missões cujo objetivo era trabalhar na
estação espacial estadunidense Skylab) e Apollo 18 (que acoplou com
a nave soviética Soyuz 19 e, por isto ficou conhecida como
missão Apollo-Soyuz).

Missões do Saturno I (não tripuladas)


 SA-1 - teste do foguete Saturno I.
 SA-2 - teste do foguete Saturno I com carga de 109 m³ de água,
para investigar efeitos da transmissão de rádio e mudanças nas
condições climáticas.
 SA-3 - idem SA-2.
 SA-4 - teste dos efeitos de desligamento prematuro dos motores.
 SA-5 - primeiro voo do segundo estágio.
 A-101 - teste da integridade estrutural dos Módulos de Comando e
Serviço.
 A-102 - último teste de voo, levando um computador programável.
 A-103 - levando o satélite Pegasus A.
 A-104 - levando o satélite Pegasus B.
 A-105 - levando o satélite Pegasus C.
Missões de teste de aborto (não tripuladas)
 Teste 1 - teste de aborto na plataforma de lançamento.
 Teste 2 - teste de aborto.

Missões Little Joe II (não tripuladas)


 QTV - teste de qualificação do Little Joe II.
 A-001 - teste de aborto transônico.
 A-002 - máxima altitude, teste de aborto Max-Q.
 A-003 - teste de aborto.
 A-004 - teste com peso máximo.

Voos não tripulados Apollo-Saturno IB e


Saturno V
 AS-201 - primeiro teste de voo do foguete Saturno IB.
 AS-203 - investigou falta de gravidade nos tanques de combustível
da S-IVB.
 AS-202 - teste de voo sub-orbital dos Módulos de Comando e
Serviço.
 AS-204 ou Apollo 1 - incêndio dentro da cápsula no solo, em 27 de
janeiro de 1967, provocando a morte dos astronautas Virgil "Gus"
Ivan Grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee.
 Apollo 4 - primeiro teste do lançador Saturno V.
 Apollo 5 - teste do foguete Saturno IB e Módulo Lunar.
 Apollo 6 - teste do foguete Saturno V.

Voos tripulados do projeto Apollo (Saturno IB


e Saturno V)
Ver artigo principal: Lista de astronautas da Apollo

Módulo de Comando e Serviço da Apollo em órbita da Lua


 Apollo 7 (Walter Schirra, Donn Eisele e Walter Cunningham) -
decolagem em 11 de outubro de 1968 - primeira missão Apollo
tripulada, usou o foguete Saturno IB.[11]
 Apollo 8 (Frank Borman, James Lovell e William Anders) -
dezembro de 1968 - primeira utilização do foguete Saturno V;
orbitou a Lua na noite de Natal; primeira utilização do motor de
manobra, no módulo de serviço (no retorno à Terra).[12]
 Apollo 9 (James McDivitt, David Scott e Russell Schweikart) -
março de 1969 - testes do Módulo Lunar em órbita da Terra.
 Apollo 10 (Tom Stafford, John Young e Eugene Cernan) - maio
de 1969 - testes do Módulo Lunar em órbita da Lua; a bordo do
Módulo Lunar, Stafford e Cernan se aproximaram a menos de
15 quilômetros da superfície lunar; enquanto isso, Young se tornou
o primeiro ser humano a orbitar solitário a Lua.[12][13]
 Apollo 11 (Neil A. Armstrong, Michael Collins e Edwin E. "Buzz"
Aldrin) - decolagem em 16 de julho de 1969, pouso na Lua em 20
de julho de 1969, retorno a Terra em 24 de julho de 1969 -
primeiros homens a caminhar na Lua.
1:15
Buzz Aldrin pisando na Lua - Apollo 11

Rover lunar

 Apollo 12 (Charles Conrad, Richard Gordon e Alan Bean) -


novembro de 1969 - recolheu partes da sonda "Surveyor 3", sonda
esta que estava em solo lunar havia dois anos.
 Apollo 13 (James Lovell, Fred Haise e John Sweigert) - abril de
1970 - a explosão de um tanque de oxigênio no módulo de serviço
impediu o pouso na Lua.[11]
 Apollo 14 (Alan Shepard, Stuart Roosa e Edgar Mitchell) - fevereiro
de 1971 - experimentos científicos.
0:30
Astronautas da Apollo 14 colocando uma bandeira dos EUA na Lua
 Apollo 15 (David Scott, James Irwin e Alfred Worden) - julho de
1971 - uso do rover lunar.
 Apollo 16 (John Young, Thomas Mattingly e Charles Duke, Jr.) -
abril de 1972 - ficou 3 dias na superfície da Lua.
0:14
Astronautas da Apollo 16 dirigindo o Rover Lunar

A Bolinha Azul: foto tirada pela tripulação da Apollo 17 durante a viagem em direção à Lua,
na qual aparece o disco azulado da Terra de forma nítida, amplamente divulgada e que
teve um impacto muito grande para o aparecimento de uma cultura ecológica nos anos
seguintes[14]

 Apollo 17 (Eugene Cernan, Ronald Evans e Harrison Schmitt) -


dezembro de 1972 - último voo do projeto Apollo para a Lua;
recorde de permanência em solo lunar: cerca de 75 horas.[15]
0:30
Astronautas da Apollo 17 caminhando e cantando na Lua

 Skylab II, III e IV - três missões que usaram a nave Apollo para


trabalhar com a estação espacial Skylab (todas as três usaram o
foguete Saturno IB); a missão Skylab III completou 2.017 horas no
espaço, o que constitui o mais longo voo espacial exclusivamente
estadunidense até os dias atuais.[16]
 Apollo-Soyuz ou Apollo 18 (Tom Stafford, Vance Brand e Donald
Slayton) - julho de 1975 - acoplou em órbita da Terra com
a Soyuz 19 da URSS (foi usado o foguete Saturno IB).[12][17][18][19]
1:19
Exposição no Museu Nacional: Projeto Espacial da Agência Espacial dos Estados Unidos
da América – NASA (1968).Imagem do Fundo Documental Agência Nacional.

Missões canceladas
O programa original pré-lunar era bastante conservador no que toca
às exigências impostas pelo planejamento, mas com a confirmação do
sucesso dos testes do Saturno V procedeu-se ao cancelamento e
adaptação de algumas missões, nomeadamente a da Apollo 8, que
seria apenas uma missão de órbita terrestre, convertida em missão
para a Lua alegadamente por George Low. Embora se defenda
frequentemente que esta transição tenha ocorrido em resposta às
tentativas dos soviéticos de pilotar uma nave Zond em torno da Lua,
não existem provas de que tenha sido assim. Os oficiais
da NASA estavam cientes do projeto e a agenda das missões Zond
não coincide com o extenso relatório da NASA acerca da decisão
sobre a Apolo 8. É, porém, practicamente consensual que estas
alterações foram baseadas na agenda do Módulo Lunar, em oposição
ao medo dos estadunidenses de perder a corrida à Lua.[12][20]
Finalmente, devido à perda de interesse nas missões lunares, à falta
de verbas e ao fato de os soviéticos já estarem derrotados na Corrida
Espacial, foram canceladas as planejadas missões subsequentes,
[21]
 as Apollo 18, Apollo 19 e Apollo 20 (veja missões Apollo
canceladas).

Lixo
As várias missões Apollo deixaram na Lua 181.5 toneladas de lixo (há
quem os considere como sendo vestígios arqueológicos). Só Neil
Armstrong e Buzz Aldrin, os primeiros homens a explorarem a
superfície da Lua, deixaram por lá 106 objectos. A explicação nada
tem a ver com falta de cuidado ambientalista. Quanto mais pesados
fossem os objectos terrestres deixados para trás, mais rochas e
amostras de solo lunar as missões Apollo podiam trazer de volta. Além
disso, parte do lixo é composta de seis módulos lunares e era
impossível trazê-los de volta à Terra. Na decolagem da superfície
lunar, a parte inferior do módulo era deixada para trás, no solo; em
órbita lunar, no retorno à Terra, a cabine do módulo lunar era
abandonada, posteriormente vindo a cair na superfície lunar.[22]
Para casa, trouxeram 380 quilos de amostras lunares (pedras e
poeira). Por lá ficaram mais de 90 sacos de urina e fezes, embalagens
de refeições vazias e até 12 pares de botas, calçados por cada um
dos 12 homens que visitaram a Lua. Até objetos pessoais, como duas
bolas de golfe, levadas pelo astronauta Alan Shepard, na
missão Apollo 14, e uma fotografia de sua família, levada por Eugene
Cernan, na missão Apollo 17, permanecem no solo lunar.[23] Os jipes
lunares conduzidos na Lua pelas tripulações da Apollo
15, 16 e 17 ficaram por lá, mas certamente não estarão em condições
de voltar a ser conduzidos.[24]

Ver também
 Acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo
 Apollo Guidance Computer
 Corrida espacial
 Programa espacial estadunidense
 Módulo de Comando e Serviço Apollo
 Módulo Lunar Apollo
 Projeto Gemini
 Programa Surveyor

Referências
1. ↑ RUMERMAN, Judy A., comp. U.S. Human Spaceflight: a record of
achievement, 1961–1998. Monographs in Aerospace History, Nº 9. Houston,
TX: NASA, 1998
2. ↑ Ir para:a b RUMERMAN, Judy A., comp. U.S. Human Spaceflight: a record of
achievement, 1961–1998. Monographs in Aerospace History, Nº 9. Houston,
TX: NASA, 1998.
3. ↑ Ir para:a b CLARKE, Arthur C. O Homem e o Espaço. Tradução e adaptação: E. W.
C. Wilkins. Rio de Janeiro, RJ: José Olympio Editora, 1968.
4. ↑ CHERTOK, Boris. Rockets and People: creating a rocket industry, Volume II.
Houston, TX: NASA, 2006.
5. ↑ Ir para:a b c d RUMERMAN, Judy A.; GAMBLE, Chris; OKOLSKI, Gabriel. U.S. Human
Spaceflight: a record of achievement, 1961–2006. Monographs in Aerospace
History, Nº 41. Houston, TX: NASA, 2007.
6. ↑ IVEY, William Noel; LEWIS, Marieke. Astronautics and Aeronautics: a
chronology, 2001–2005. Houston: NASA, 2010.
7. ↑ Ir para:a b MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Astronáutica: do sonho à
realidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
8. ↑ Ir para:a b PORTREE, David S. F.; TREVIÑO, Robert C. Walking to Olympus: an EVA
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DC: NASA, 1997.
9. ↑ SAGAN, Carl, Pálido Ponto Azul: uma visão do futuro da Humanidade no
espaço. Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.
10. ↑ RUMERMAN, Judy A., comp. U.S. Human Spaceflight: a record of achievement,
1961–1998. Monographs in Aerospace History, Nº 9. Houston, TX: NASA, 1998
11. ↑ Ir para:a b CHERTOK, Boris. Rockets and People: creating a rocket industry, Volume
II. Houston, TX: NASA, 2006
12. ↑ Ir para:a b c d DARLING, David. The Complete Book of Spaceflight. New York, NY:
John Willey & Sons, 2002.
13. ↑ RUMERMAN, Judy A.; GAMBLE, Chris; OKOLSKI, Gabriel. U.S. Human
Spaceflight: a record of achievement, 1961–2006. Monographs in Aerospace
History, Nº 41. Houston, TX: NASA, 2007.
14. ↑ «Blue Marble - Image of the Earth from Apollo 17» (em inglês). NASA. 30 de
novembro de 2007. Consultado em 7 de março de 2020
15. ↑ PORTREE, David S. F.; TREVIÑO, Robert C. Walking to Olympus: an EVA
chronology. Volume 1. Monographs in Aerospace History Series # 7. Washington,
DC: NASA, 1997.
16. ↑ GAWDIAK, Ihor Y.; MIRO, Ramon J; STUELAND, Sam. Astronautics and
Aeronautics, 1986–1990: a chronology. Houston, TX: NASA, 1997.
17. ↑ LOGSDON, John M. Together in Orbit: the origins of international cooperation in
the space station. Monographs in Aerospace History, nº 11. Houston, TX: NASA,
1998.
18. ↑ MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Astronáutica: do sonho à realidade. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
19. ↑ NOGUEIRA, Salvador. Rumo Ao Infinito: passado e futuro da aventura humana
na conquista do espaço. São Paulo: Globo, 2005.
20. ↑ CHERTOK, Boris. Rockets and People: creating a rocket industry, Volume
II. Houston, TX: NASA, 2006.
21. ↑ CARNEIRO, Hélio. Sem Guerra Fria em Órbita. Revista Manchete. Rio de
Janeiro: Editora Bloch, nº 2.183, 5 de fevereiro de 1994, p. 94 – 95.
22. ↑ SAGAN, Carl, Pálido Ponto Azul: uma visão do futuro da Humanidade no
espaço. Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996.
23. ↑ DARLING, David. The Complete Book of Spaceflight. New York, NY: John Willey
& Sons, 2002
24. ↑ «96 sacos de fezes, 12 pares de botas e 2 bolas de golfe e isto é só parte do lixo
que deixámos na Lua»

Ligações externas
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Programa Apollo

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Apollo

 Projeto Apollo
 The Apollo Flights
 The Apollo Program
 NASA's Fortieth Anniversary Audio and Video Clips
 Apollo 11 30th anniversary
 The Apollo Program
 The Apollo Program
 Cobertura dos 40 anos da chegada do homem à Lua
Precedido por Programa Espacial Americano Sucedido por
Projeto Gemini 1961 – 1975 Ônibus Espacial

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: Q46611
WorldCat
VIAF: 158349825
BRE: 1824554
EBID: ID
GND: 4232143-8
LCCN: n85308634
NDL: 00956386
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Categorias: 
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 Programas de voos espaciais tripulados
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 Década de 1970 nos Estados Unidos
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