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Único de Saúde” com os temas abordados ao longo da disciplina por meio dos textos:
transgêneros usuários dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) no qual fazem
por dois gays e uma lésbica e um grupo focal composto por quatro pessoas (dois gays, uma
lésbica e um transsexual) dividido pelas seguintes categorias: (a) Acesso ao sistema de saúde;
interdependências grupais como parte das construções institucionais e, a partir disso, analisar
ambiente psicológico, sendo este tal como a ele se apresenta. (Lewin, 1944 como citado em
escolhidos em diferentes locais, como ONGs e espaços de encontro da população LGBT, para
que o grupo formado seja constituído de maneira heterogênea com diferentes pontos de vista
sobre suas vivências dentro do Sistema Único de Saúde. Apesar de possuírem visões e
características de identificação que são semelhantes. Nesse sentido, Okamoto (2021) faz
baseado na configuração do sujeito singular, ou seja, o que cada participante viveu de forma
semelhanças que perpassam pelas mesmas pessoas, mesmos corpos, acabam transformando o
sujeito em um corpo coletivo que parte de outras perspectivas mas que ainda possuem
relações estabelecidas entre os usuários dos serviços e funcionários. Desse modo, podemos
analisar a dualidade entre esses dois grupos e a importância do olhar humanizado para que
das subjetividades que são disparados entre a necessidade de acolhimento para outro grupo
constituído por relações formais. (Lewin, 1944 como citado em Barros, 2009 p. 131) As
relações formais que são instituídas dentro de ambientes como o Sistema Único de Saúde,
nessas relações são desnecessárias, e portanto são deixadas de lado, em prol de um processo
frio e burocrático.
desigual quando comparamos os grupos por soropositividade entre si, revelando que mesmo
dentro de um coletivo identitário, podem existir diferenças entre os membros, que sejam
Para Bion (1961) como citado em Barros (2009) para que esses grupos funcionem, e
exista uma mentalidade grupal, é necessário uma expressão unânime da vontade do grupo”. A
mentalidade grupal nesse caso, está relacionada com as necessidades grupais e o pensamento
atendimento da população GLBT retratada no artigo como uma forma de mentalidade grupal,
onde a opinião e o desejo são unânimes naquele momento. E que apesar de serem sujeitos
questões e saberes que emergem do grupo, evidenciando nesse caso, um problema de saúde
pública que atinge diretamente esses sujeitos. Essa percepção surge a partir de um interjogo
de diálogos e modificações na vida de cada um que são norteadas pelo espaço vital do grupo
como uma estrutura que está para além de seus integrantes. (Montenegro, 1993)
grupo com características semelhantes, Barros (2009) cita que o grupo se define não apenas
por essas semelhanças ou proximidades, mas por ser constituído de um conjunto de sujeitos
sentidos, visto que a união desses sujeitos com experiências semelhantes poderiam gerar uma
REFERÊNCIAS
BARROS, R.B. (2009) Grupo: A Afirmação de um Simulacro. Porto Alegre: Sulina.
235-245, 2010.