Este documento resume dois artigos sobre psicologia aplicada à fisiologia. Um artigo discute o processo de adoecimento psicossomático na perspectiva da psicologia analítica. O outro analisa pesquisas recentes sobre a redução da ansiedade em pacientes em hemodiálise. A resenha discute como processos psicológicos e fisiológicos estão interligados e como a ansiedade, em especial em pacientes renais, pode afetar o tratamento de doenças.
Este documento resume dois artigos sobre psicologia aplicada à fisiologia. Um artigo discute o processo de adoecimento psicossomático na perspectiva da psicologia analítica. O outro analisa pesquisas recentes sobre a redução da ansiedade em pacientes em hemodiálise. A resenha discute como processos psicológicos e fisiológicos estão interligados e como a ansiedade, em especial em pacientes renais, pode afetar o tratamento de doenças.
Este documento resume dois artigos sobre psicologia aplicada à fisiologia. Um artigo discute o processo de adoecimento psicossomático na perspectiva da psicologia analítica. O outro analisa pesquisas recentes sobre a redução da ansiedade em pacientes em hemodiálise. A resenha discute como processos psicológicos e fisiológicos estão interligados e como a ansiedade, em especial em pacientes renais, pode afetar o tratamento de doenças.
Resenha sobre os artigos “Processo de adoecer Psicossomático na Perspectiva da
Psicologia Analítica” e “Redução dos Níveis de Ansiedade de Pacientes em Hemodiálise: Pesquisas Recentes”. A resenha apresentada trata-se de dois artigos que abordam uma área da psicologia voltada ao estudo de processos psicológicos em concomitância com processos fisiológicos. Um deles é o artigo escrito por Iris Miyake Okumura, Processos de adoecer Psicossomático na Perspectiva Analítica, em 2020. O segundo escrito por Luiza Helena Raittz Cavallet, Redução dos Níveis de Ansiedade de Pacientes em Hemodiálise: Pesquisas Recentes, em 2018. Podemos afirmar que nossas funções psicológicas estão intrinsecamente ligadas às nossas funções fisiológicas. A interação mente e corpo, assim como as queixas de ordem emocional, dores e mal-estar que não são explicados pela medicina são enquadrados como transtornos somáticos. Porém, se tratando do estudo do contexto de adoecimento consideramos que toda doença não é física / orgânica e psicológica, ou seja, em sua totalidade toda doença é psicossomática pois engloba fatores físicos e psicológicos. A ansiedade é uma doença psicossomática, sendo uma das principais queixas de pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) em especial os que estão em programa de hemodiálise. A doença renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue, sendo as principais causas da doença diabete e pressão arterial alta. As pessoas com DRC em tratamento de hemodiálise, realizam um procedimento onde a mesma assume a mesma função do rim, retirando as substâncias tóxicas do nosso corpo, água e sais minerais com auxílio de uma máquina. A rotina desse tratamento envolve contato com agulhas, cateteres, visualização de sangue, além da elaboração psíquica do tratamento. Esses fatores podem então desencadear ou agravar sintomas de ansiedade. A ansiedade nesses casos pode dificultar o tratamento do paciente e até mesmo manifestar sintomas físicos. A Psicologia Análitica busca compreender e analisar o processo de adoecimento psicossomático. Ela trabalha a ideia de ressignificar os eventos vivenciados por uma pessoa, sejam até eles negativos, a fim de integrar aquela vivência a história da pessoa. Assim como também, a partir de diversos estudos realizados para o desenvolvimento de diversas técnicas para atenuar a ansiedade em pacientes que realizam o tratamento de hemodiálise. Sendo eles, relaxamento, terapia de grupo, musicoterapia e aromaterapia. Ademais, podemos analisar a importância da Psicoterapia como forma de tratamento, levando em consideração seu processo de acolhimento e catalisador para o autoconhecimento. Além disso, é de extrema necessidade a continuação de estudos na área, para que haja outras alternativas para pacientes de Doença Renal Crônica, visto que esses ainda fazem uso com frequência de benzodiazepínicos e hipnóticos, sendo estes advertidos pelo grau de riscos que podem causar ao paciente.