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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNIGOIÁS

EDUCAÇÃO FÍSICA

MATHEUS TOSCANO GONÇALVES

A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA PSICOLOGIA:


PROMOVENDO BEM-ESTAR FÍSICO E MENTAL.

SANTA ROSA DE GOIÁS

2023
1. INTRODUÇÃO

1.1. Os objetivos são:


• Compreender os efeitos psicológicos que a ativiade física causa nas pessoas.
• Relacionar a atividade física aos efeitos psicológicos, o aumento da inteligência
emocional e a diminuição da ansiedade.

1.2. Justificativa:
O exercício fisico regular é capaz de mudar os efeitos psicológicos das pessoas,
essa prática libera substâncias capazes de melhorar a sensação de bem-estar, reduzir
a ansiedade e elevar a autoestima, a atividade física também promove a interação
entre a sociedade, e a a melhora significativa do sono.
A inteligência emocional é como você lida com seus sentimentos e emocões e como
reage aos acontecimentos do cotidiano, pessoas sem essa habilidade tem mais
dificuldade de lidar com suas emoções, controlar seus impulsos, e são facilmente
dominados por situaçoes negativas, o que trás graves consequências, como por
exemplo: ansiedade e depressão. A atividade física aliada aos tratamentos
psicológicos é de grande importância para a resolução desse problema, o exercício
físico é excelente para liberar tensões, emoções e frustações que acumulamos
durante o dia, produzindo os “hormônios da felicidade”: Endorfina, Dopamina,
Serotonina e Ocitocina.
2.DESENVOLVIMENTO

O aumento da ansiedde e transtornos psicológicos tem aumentado cada vez mais, a pandemia,
as mídias sociais com informações desenfradas, são causas desses níveis elevados, de acordo
com a scielo, “De 45.161 brasileiros respondentes, verificou-se que, durante a pandemia,
40,4% (IC95% 39,0;41,8) se sentiram frequentemente tristes ou deprimidos, e 52,6%
(IC95% 51,2;54,1) frequentemente ansiosos ou nervosos; 43,5% (IC95% 41,8;45,3) relataram
início de problemas de sono, e 48,0% (IC95% 45,6;50,5) problema de sono preexistente
agravado. Tristeza, nervosismo frequentes e alterações do sono estiveram mais presentes entre
adultos jovens, mulheres e pessoas com antecedente de depressão.”

Os transtornos mentais como ansiedade e depressão tem sido tratado com medicamentos que
apesar de eficazes, só se obtem efeitos desejados com administração crônica e possuem efeitos
colaterais como: Perda de memória, fadiga, sonolência, incoordenação motora e reflexos. Por
isso, não se pode descartar os tratamentos com psicologos e educadores físicos. A psicoterapia
pode ser uma alternativa a medicação, ou pode ser associada ao tratamento medicamentoso,
mesmo quando o medicamento alivia os sintomas a terapia e outras intervenções como
atividade física podem ajudar o individuo lidar com questões especificas, como medo e
problemas de interações com outras pessoas.

Primeiramente é importante reforçar que o trabalho será conjunto, entre psicólogo e cliente.
A terapia facilita na tomada de consciência, ajudando a pessoa a reconhecer o que desencadeia
a Ansiedade, suas possíveis causas e os comportamentos decorrentes dela; orienta sobre
técnicas de controle; auxilia na compreensão dos problemas e promove autoconhecimento.
Quando um indivíduo obtém o autoconhecimento do que causa essas respostas fisiológicas que
chamamos de ansiedade, ele consegue fazer algo a mais para mudar a consequência, ou seja, o
indivíduo adquire total controle e poder sobre a sua vida.

Atividade física é considerada como qualquer movimento corporalproduzido pelos músculos


esqueléticos que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso. Quando feita de
maneira apropriada, tem efeitos imediatos, agudos, são eles: frequência cardíaca e respiratória,
aumento da ventilação pulmonar e sudorese, e os efeitos denomidados agudos tardios ocorrem
nas 24 horas que seguem a prática da atividade, que são: redução dos níveis tensionais e
aumento de receptores de insulina na membrana das células musculares.

Em uma revisão bibliográfica que avaliou o efeito do exercício na redução e prevenção da


ansiedade ou depressão em crianças e adolescentes de até 20 anos de idade e teve como critério
de inclusão dos trabalhos o exercício vigoroso, resultou na inclusão de 16 trabalhos, que
somaram 1191 participantes com idades de 11 a 19 anos, dentre esses trabalhos, 6 estudos
indicam que o exercício diminuiu os escores de ansiedade em crianças saudáveis quando
comparados ao grupo controle sem intervenção, 5 estudos indicam que o exercício diminui os
escores de depressão relatados quando comparado ao grupo sem nenhuma intervenção e
concluiu que embora os trabalhos demonstrem uma tendência de efeito de redução de ansiedade
e depressão em indivíduos até 20 anos que praticam alguma atividade física, a intensidade da
atividade exerceu pouca diferença na redução dos transtornos, contudo a pesquisa com crianças
em tratamento é escassa, o que levou o autor considerar que o pequeno número de trabalhos
que atendiam aos critérios de inclusão, a diversidade clinica dos participantes, a metodologia e
intervenções limitaram o delineamento da conclusão, embora mais uma vez seja corroborada a
hipótese de dimnuição dos escores de anasiedade e depressão nos praticantes de atividade fisica,
percebeu-se que o efeito do exercício para crianças em tratamento para ansiedade e depressão
não está bem esclarecida, pois a base de evidências é insuficiente.

Através de uma pesquisa que avaliou a freqüência de sintomas de depressão e ansiedade numa
população adulta composta por 1042 voluntários da cidade de São Paulo e sua associação com
a prática regular de atividade física, encontrou uma alta prevalência de ansiedade e depressão
em individuos que não praticam atividade fisica regular, outro achado interessante deste estudo
é que os individuos com IMC alto classificados como obesos também tinham uma associação
com escores mais elevados de ansiedade e depressão, o estudo mostrou que 63,2% da população
estudada não praticava nenhuma atividade física regularmente. Os resultados sugerem que
individuos que não praticam atividade física têm, pelo menos parcialmente, maior chance de
apresentar sintomas de depressão e ansiedade quando comparadas àquelas que praticam
atividade física regularmente.

Portanto a atividade física pode ter um papel importante na prevenção e tratamento dos
transtornos mentais, pois reduz os níveis de ansiedade, produz hormônios que são responsáveis
pela sensação de bem-estar, satisfação e vitalidade, aumentam a disposição fortalecem o sistema
imunológico, melhora a qualidade do sono, auxilia na regulação emocional, os primcipais
hormônios são: endorfina, serotonina, cortisol e dopamina.

Além disso, aumenta a autoestima, fazendo com que a pessoa seja cada vez mais estimulada ao
autocuidado e autoregulação emocional, como é indicado e trabalhado pelos psicólogos,
aumenta também a socialização com outras pessoas, principalmente nos esportes coletivos
fortalecendo o trabalho em equipe, amizade e o pertencimento na sociedade.
3.Referências

(CASPERSEN et al., 1985)

Larun et al., (2006)

Mello et al., (2013)

(NATIONAL INSTITUTE OF MENTAL HEALTH, 2015, 2018).

(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2002).

http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
4974202http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
497420200004000210000400021

https://www.sesirs.org.br/saude-na-empresa/relacao-entre-atividade-fisica-e-saude-mental

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