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ATIVIDADE 10
2.Objetivo
3. Método
4. Resultados
Os resultados serão apresentados da seguinte forma: primeiramente
pretendemos examinar o impacto do exercício físico na redução de sintomas
depressivos e ansiosos. Depois, abordaremos os mecanismos envolvidos na
melhora do estado psicológico associados a sua prática.
Sintomas de ansiedade atualmente atingem mais de 340 milhões de
pessoas em todo mundo e estima-se que nos Estados Unidos
aproximadamente 16% da população teve ou terá preenchido critério
diagnóstico para ua ansiedade maior em algum período da vida. Apenas 25%
dos adultos que sofrem dessa doença buscam tratamento apesar dos avanços
farmacológicos e psicoterápicos cada vez maiores (ANN HET ROT., 2009).
O estigma social e a desconfiança dos regimes médicos usados para
tratar a ansiedade são os principais motivos que fazem com que os indivíduos
não busquem tratamento, mesmo reconhecendo os sintomas (U.S. Department
of Health and Human Services, 2001).
Participar de um programa de exercício regular, além de não representar
um estigma, tem um custo relativamente baixo. Além disso, pode ser
seguramente prescrito e controlado na maior parte dos casos. Diversos
estudos sugerem que o exercício físico regular pode estar associado à menor
ocorrência de sintomas de ansiedade e ansiedade em indivíduos ativos e que
tem efeito positivo sobre o humor, possibilitando melhor controle do estresse
(LANDERS, 1999; DIMEO et al., 2001; FUKUKAWA et al., 2004; MARTIN et
al., 2009).
Apesar dos estudos demonstrarem uma redução dos sintomas ansiosos,
existe uma limitação em estabelecer um padrão de eficácia do exercício físico
na redução da ansiedade. Um dos problemas de se estabelecer esse padrão
de eficácia é pela dificuldade que o paciente com diagnóstico tem em se
engajar em um programa de atividade física. A adesão ao exercício por
pacientes com essa patologia é mais baixa do que por pessoas saudáveis, por
isso é preciso motivá-los constantemente (SINGH, 2000; DISHMAN, 2006;
BARTHOLOMEW et al., 2002).
Para testar a eficácia da atividade física na redução dos sintomas da
ansiedade, Blumenthal et al. (1999) desenvolveram um estudo com 156 idosos
de ambos os sexos acima de 50 anos, com diagnóstico de ansiedade
moderada que comparou a eficácia de um programa de exercício aeróbio ao
uso de ansiolitico. O quadro clínico foi avaliado pela escala de Hamilton (HAM-
D), sendo incluídos aqueles que apresentaram uma pontuação igual ou acima
de 13.
O estudo teve duração de 16 semanas e os pacientes foram distribuídos
em três grupos, sendo; (i) Grupo de Exercício (GE) - caminhada rápida ou
bicicleta durante 45 minutos a uma intensidade moderada, que variou entre 70
e 85% da Frequência Cardíaca de Reserva (FCR), 3 vezes por semana; (ii)
Grupo de Medicamento (GM) – dosagem inicial de 50mg/dia, com aumentos
progressivos nas semanas 2, 6, 10, 14 e 16 até 200mg/dia, e (iii) Grupo
Combinado (GC) – medicamento associado ao exercício. Ao final de 16
semanas os três grupos apresentaram redução semelhante dos níveis de
ansiedade, porém os pacientes do grupo que associaram a atividade fisica e
medicação tiverem um melhor resultado no periodo de 4 semanas, isso mostra
que atividade fisicas potencializam a eficácia do tratamento.
5. Discussão
Referências Bibliográficas
Ann het Rot M, Collins KA, Fitterling HL. Physical exercise and depression.
Mt Sinai J Med. 2009;76(2):204-14.
Blumenthal JA, Babyak MA, Moore KA, Craighead WE, Herman S, Khatri P,
Waugh R, Napolitano MA, Forman LM, Appelbaum M, Doraiswamy PM,
Krishnan KR. Effects of exercise training on older patients with major
depression. Arch Intern Med. 1999;25(19):2349-56.
Cheik NC, Reis IT, Heredia RAG, Ventura ML, Tufik S, Antunes HKM, Mello
MT. Effects of the physical exercise and physical activity on the depression and
anxiety in elderly. R. bras. Ci. e Mov. 2003;11(3):45-52.