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EXAME DE QUALIFICAÇÃO
RIBEIRÃO PRETO
2018
ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA JUNIOR
SUMÁRIO
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2. HISTÓRICO ESCOLAR
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3. PROJETO DE PESQUISA
3.1 INTRODUÇÃO
O primeiro episódio psicótico (PEP) ou o início da psicose refere-se à primeira
vivencia de um episódio psicótico (BOWIE et al., 2014). O termo psicose descreve um
estado mental no qual a pessoa sofre delírios e/ou alucinações, discurso e/ou comportamento
desorganizado, com ausência de insight do paciente sobre a doença e comprometimento do
juízo crítico da realidade (BRUINS et al., 2014; DEL-BEN et al., 2010).
Os pacientes que vivenciam o PEP podem apresentar sintomas positivos, negativos e
cognitivos. Os sintomas positivos estão relacionados a presença de alucinações, delírios e
falas desconexas. Os negativos abarcam os sintomas depressivos, o isolamento social, a apatia
e a pobreza de fala. Os sintomas cognitivos incluem o déficit de atenção, de memória e de
resolução de problemas (DEL-BEN et al., 2010; MARSHALL; RATHBONE, 2014).
O tratamento dos pacientes no PEP deve incluir o uso de medicamentos antipsicóticos
(APs) combinado às abordagens psicossociais. Em relação ao tratamento medicamentoso com
APs o seu principal efeito é bloquear os receptores dopaminérgicos no sistema nervoso
central, a fim de reduzir os episódios de delírios e/ou alucinações, e de discurso e/ou
comportamento desorganizado (LOUZÃ NETO, 2000).
Dentre os medicamentos antipsicóticos, temos os de primeira geração ou típicos e os
de segunda geração ou atípicos (NIELSEN; NIELSEN, 2009). Os de primeira geração ou
típicos agem no bloqueio de receptores dopaminérgicos estriatais e, por isso, podem gerar
efeitos colaterais extrapiramidais como a síndrome de Parkinson, reações distônicas agudas,
acatisia, acinesia e síndrome neuroléptica maligna. Os de segunda geração ou atípicos visam
diminuir os efeitos extrapiramidais e são eficazes no tratamento dos sintomas positivos e
negativos da esquizofrenia (FALKAI et al., 2006)
Estudos mostram que pacientes no PEP têm alto risco de morte prematura devido aos
múltiplos fatores de risco relacionados ao surgimento da psicose, tais como fatores genéticos,
inatividade física, o hábito de fumar, dieta com alta ingestão calórica e distúrbios do sono
(NYBOE et al., 2015; REININGHAUS et al., 2015; VANCAMPFORT; ROSENBAUM; et
al., 2016). Além disso, os antipsicóticos de segunda geração tem como efeito colateral o
ganho de peso e aumento da circunferência abdominal, que podem predispor os indivíduos ao
diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças coronarianas, entre outras (TIIHONEN et al.,
2009).
Nos primeiros anos após a manifestação da psicose são necessários investimentos
considerados determinantes para assegurar um bom prognóstico da doença (SINGH et al.,
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2005). Nessa vertente, nas últimas décadas, constata-se crescente interesse dos pesquisadores
na busca de novas estratégias de tratamento aliadas ao tratamento medicamentoso com
medicamentos antipsicóticos. Desse modo, é cada vez mais frequente a utilização de
abordagens psicossociais, tais como psicoterapia, inclusão da prática de atividade física,
controle nutricional, entre outros tratamentos não medicamentosos, com vistas à reintegração
social do paciente no PEP (AGIUS, 2010; FREDRIKSON et al., 2014; LOUZÃ NETO, 2000;
ROSENBAUM et al., 2016). As novas estratégias têm como finalidade aprimorar o
tratamento precoce, direcionado principalmente a essa população (CLAXTON;
ONWUMERE; FORNELLS-AMBROJO, 2017; MARSHALL; RATHBONE, 2014;
MCGORRY; EDWARDS, 2002).
Recentemente, em particular, no que se refere a atividade física, observa-se o crescente
interesse da equipe multiprofissional de saúde na prescrição de exercício físico como
tratamento não medicamentoso com vistas a melhorar o prognóstico dos pacientes com
transtornos psicóticos e sua qualidade de vida (FREDRIKSON et al., 2014).
Nesse contexto, estudo que investigou o impacto do treinamento intervalado em
pacientes jovens no PEP mostrou que 14 semanas de treinamento intervalado reduziram a
circunferência abdominal e frequência cardíaca de repouso, e aumentou o consumo máximo
de oxigênio dos pacientes que participaram da intervenção (ABDEL-BAKI et al., 2013).
Outro estudo investigou o efeito do treinamento físico após 10 semanas em pacientes no PEP
(FIRTH, JOSEPH; CARNEY; ELLIOTT; et al., 2016). Esse estudo mostrou que após o
período de treinamento os pacientes apresentaram melhora nos sintomas psíquicos, cognitivos
e no comportamento social. Posteriormente este mesmo grupo desenvolveu um estudo com a
finalidade de dar continuidade na avaliação dos pacientes no PEP que participaram do
treinamento físico proposto no estudo anterior, ou seja, durante 10 semanas para avaliar a
adesão ao treinamento e a manutenção de seus efeitos por um período de seis meses sem
supervisão (FIRTH, JOSEPH; CARNEY; FRENCH; et al., 2016). Os resultados
evidenciaram que após seis meses de avaliação do treinamento o nível de atividade física dos
pacientes diminuiu significativamente, e apenas 55% dos pacientes continuaram a se exercitar
semanalmente. No entanto, embora o nível de atividade física desses pacientes tenha
diminuído as melhoras nos sintomas psíquicos, cognitivos e no comportamento social foram
mantidas após seis meses do término do protocolo inicial de treinamento.
Ainda, é importante destacar que nos estudos descritos anteriormente, embora os
resultados encontrados evidenciem mudanças positivas relacionadas aos sintomas psíquicos,
cognitivos e no comportamento social, ainda são insuficientes em relação a capacidade física
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que está associada a prevenção de comorbidades clínicas. Além disso, a taxa de abandono do
protocolo de treinamento foi de 36% e 28,5% respectivamente, o que deve ser considerado
para elaboração de novos protocolos de treinamento (ABDEL-BAKI et al., 2013; FIRTH,
JOSEPH; CARNEY; ELLIOTT; et al., 2016). Estudo de revisão identificou altas taxas de
abandono aos protocolos de treinamento físico em pacientes com transtornos mentais. Os
principais motivos para o abandono estão relacionados a falta de apoio, sintomas depressivos,
cansaço e timidez (FIRTH, J. et al., 2016). Além disso, estudo de revisão sobre barreiras
percebidas a pratica de atividade física no Brasil, mostrou que entre as principais barreiras
para os adolescentes locais estão a falta de um companheiro para o treinamento e a falta de
apoio social da família e dos amigos (RECH et al., 2018).
Recentemente, estudos com pacientes com transtornos psíquicos têm priorizado a
busca por estratégias para aumentar a adesão à prática do exercício físico (FIRTH, JOSEPH;
CARNEY; FRENCH; et al., 2016; KIMHY et al., 2014, 2016). Estudo britânico mostrou que
pacientes no PEP que participaram de um programa relacionado à prática do exercício físico
orientado por um profissional da área de treinamento físico apresentaram maior adesão
quando comparados a eles mesmos quando os treinamentos não foram orientados por
profissionais (FIRTH, JOSEPH; CARNEY; FRENCH; et al., 2016).
Outros estudos conduzidos com pacientes com esquizofrenia mostraram que considerar
as intervenções que atendem a preferência pessoal do paciente aumentam a adesão a prática
de atividade física (KIMHY et al., 2015, 2016). Estudo de revisão identificou que a falta de
um companheiro durante o treinamento diminui a adesão e interesse na prática de atividade
física entre pacientes com transtornos mentais (FIRTH, J. et al., 2016).
Neste contexto, o apoio familiar no tratamento de indivíduos no PEP é fundamental
uma vez que o aparecimento desse transtorno é frequente no final da adolescência e início da
fase adulta, período em que os filhos ainda estão sobre os cuidados dos pais (CLAXTON;
ONWUMERE; FORNELLS-AMBROJO, 2017).
Estudo longitudinal que investigou pacientes no PEP e apoio social mostrou que o
envolvimento do familiar no tratamento do paciente estava relacionado a taxas menores de
recaídas e reinternações hospitalares (NORMAN et al. 2005). Outro estudo sobre o apoio
familiar no tratamento de pacientes no PEP mostrou que pacientes com maior apoio familiar,
nesta fase, apresentaram menor incidência de morte por causas não naturais em relação aos
pacientes com menor apoio familiar no PEP. O suicídio foi a maior causa de morte não
natural em ambos os casos (REVIER et al., 2015). Além disso, o apoio familiar melhora o
envolvimento dos pacientes com o tratamento da doença (STOWKOWY et al., 2012).
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Embora o apoio familiar no tratamento de pacientes no PEP tenha reduzido a mortalidade por
causas não naturais, o mesmo não é observado em relação à mortalidade por causas naturais
(REVIER et al., 2015).
Por outro lado, devido a relevância da família no tratamento do paciente no PEP pode
ocorrer a sobrecarga familiar (STANLEY; BALAKRISHNAN; ILANGOVAN, 2017). O
termo sobrecarga familiar, refere-se ao impacto causado nos familiares pela convivência com
o paciente, sobretudo em relação aos aspectos emocionais e econômicos (HANSEN et al.,
2014).
Estudos sobre cuidadores de pessoas com doenças crônicas, tais como câncer,
demência e Doença de Alzheimer, mostraram que a atividade física melhora a qualidade de
vida dos cuidadores (LAMBERT et al., 2016; LOI et al., 2014; NORTHOUSE et al., 2011).
Embora, o foco no tratamento precoce do PEP, seja o paciente, o tratamento também deve
envolver o cuidado ao familiar (SAGUT; ÇETINKAYA DUMAN, 2016).
Embora as evidências mostrem que o exercício físico seja fundamental para o melhor
prognostico do paciente (STUBBS et al., 2017; VANCAMPFORT; DE HERT; et al., 2016),
um programa de treinamento físico pode ter alto custo para o paciente, uma vez que para
realizá-lo deve-se considerar o deslocamento do domicilio até os centros de referência ou
serviços de saúde (BRUINS et al., 2014; FIRTH, JOSEPH; CARNEY; FRENCH; et al.,
2016). Além disso, para obtenção de resultados satisfatórios na saúde mental e física dos
pacientes são recomendados 90 minutos semanais de exercício físico moderado a vigoroso,
divididos em duas ou três sessões de treinamento semanais (FIRTH, J et al., 2015). Essa
recomendação tem repercussões nos custos do tratamento, devido a necessidade de
deslocamento do paciente várias vezes durante o tratamento. Assim, a implementação de
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programas de treinamento com baixo custo aos pacientes no PEP são considerados, ainda, um
desafio para os profissionais de saúde.
No entanto, alguns pesquisadores tem incentivado a elaboração de protocolos de
treinamento auto gerenciados no domicilio, com a finalidade de auferir benefícios a saúde
dos envolvidos, tanto em pacientes no PEP (GATES et al., 2015; KILLACKEY et al., 2011),
quanto em pacientes com comorbidades (GAUTHIER et al., 2018; SUTTANON et al., 2012;
TAYLOR et al., 2017). Dentre os protocolos de treinamento auto gerenciados destaca-se a
inserção do suporte telefônico que oferece apoio e estímulo aos envolvidos em um programa
de treinamento (GAUTHIER et al., 2018; SUTTANON et al., 2012; TAYLOR et al., 2017;
ZANETTI, 2013)
Diante do exposto, ao considerar as repercussões positivas da prática do exercício
físico para o tratamento de pacientes na fase inicial da psicose; a escassez de estudos sobre o
apoio familiar para a prática da atividade física e a importância da atividade física para os
familiares, propomos a presente investigação.
3.3 METÓDO
3.3.7.3 INTERVENÇÃO:
Programa de treinamento auto gerenciado no domicilio: consistirá na realização de
um treinamento de predominância aeróbio, durante doze semanas com frequência de três
vezes na semana, e duração diária de 45 minutos. O treinamento inicial será em intensidade
leve, posteriormente será adotada uma intensidade moderada e ao término do período de
treinamento será adotada intensidade vigorosa, tal estratégia de progressão de intensidade de
treino será visando uma melhor adaptação ao treino (BOSQUET; LÉGER; LEGROS, 2002;
CHALFOUN et al., 2015; TURNER, 2011), e além de atender as recomendações para
pacientes no PEP (FIRTH, JOSEPH; CARNEY; ELLIOTT; et al., 2016; FIRTH, JOSEPH;
CARNEY; FRENCH; et al., 2016)
Assim, para atender a progressão de carga, o treinamento proposto será distribuído nas
seguintes etapas:
Etapa 1: será desenvolvida na primeira e segunda semana de treinamento e consta de
dez minutos de aquecimento na intensidade da Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) entre 1
e 2 na escala de BORG C10 (BORG, 1982) adaptada por Foster et al. (2001). Em seguida,
será proposta uma caminhada de trinta minutos, com velocidade constante na intensidade de
PSE entre 3 e 4 na escala de BORG C10, e para finalização será proposta uma volta calma,
em ritmo lento durante cinco minutos na intensidade de PSE entre 1 e 2 na escala de BORG
C10 adaptado de Gauthier et al. (2018).
Etapa 2: será desenvolvida na terceira e quarta semana de treinamento e propõe cinco
minutos de aquecimento em intensidade de PSE entre 1 e 2 na escala de BORG C10.
Posteriormente será realizado uma caminhada de trinta e cinco minutos, com velocidade
constante na intensidade de PSE entre 3 e 4 na escala de BORG C10, finalizando com uma
volta em ritmo lento durante cinco minutos com a intensidade de PSE entre 1 e 2 da escala de
BORG C10.
Etapa 3: será desenvolvida na quinta e sexta semana de treinamento e consta de cinco
minutos de aquecimento em intensidade da PSE entre 1 e 2 da escala de BORG C10,
posteriormente será realizado uma corrida durante cinco minutos em intensidade 5 a 6 da PSE
da escala de BORG C10, seguida de uma caminhada de trinta minutos, com velocidade
constante, mantendo a intensidade da PSE entre 3 a 4, finalizando com uma volta a calma em
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ritmo lento durante cinco minutos com a intensidade da PSE de 1 a 2 da escala de BORG
C10.
Etapa 4: será desenvolvida na sétima e oitava semana de treinamento e consta de
cinco minutos de aquecimento em intensidade da PSE de 1 a 2 na escala de BORG C10,
posteriormente será realizado uma corrida durante cinco minutos em intensidade da PSE de 5
a 6 na escala de BORG C10 , seguido de uma caminhada de vinte e cinco minutos em
intensidade da PSE de 3 a 4 na escala de BORG C10, posteriormente mais cinco minutos de
corrida em intensidade da PSE de 5 a 6 na escala de BORG10, finalizando com uma volta a
calma de cinco minutos em intensidade da PSE de 1 a 2 na escala de BORG C10.
Etapa 5: será desenvolvida entre a nona e décima semana de treinamento e consta de
cinco minutos de aquecimento em intensidade da PSE de 3 a 4 na escala da BORG C10,
posteriormente será realizado uma corrida de dez minutos em intensidade da PSE de 5 a 6 na
escala de BORG C10, seguida de uma caminhada de quinze minutos em uma intensidade da
PSE de 3 a 4 da escala de BORG C10, posteriormente será realizado uma corrida durante dez
minutos em intensidade da PSE de 5 a 6 da escala de BORG C10, finalizando com uma volta
a calma em durante cinco minutos em intensidade da PSE de 1 a 2 da escala de BORG C10.
Etapa 6: será desenvolvida entre a décima primeira e décima segunda semana de
treinamento e consta de cinco minutos de aquecimento em intensidade da PSE de 2 a 3 na
escala da BORG C10, posteriormente será realizado uma corrida de vinte minutos em
intensidade da PSE de 5 a 6 na escala de BORG C10, seguida de uma caminhada de quinze
minutos em uma intensidade da PSE de 3 a 4 da escala de BORG C10, finalizando com uma
volta a calma em durante cinco minutos em intensidade da PSE de 1 a 2 da escala de BORG
C10.
Para a realização de cada etapa proposta será entregue ao paciente um folheto
informativo contendo como deverá realizar cada sessão de treinamento (Apêndice A). O
protocolo será desenvolvido com embasamento em estudos prévios com enfoque na
progressão de carga (BOSQUET; LÉGER; LEGROS, 2002).
Para estimar a intensidade do treino os pacientes e os familiares usarão durante todo o
treinamento um pedômetro digital, e a estimativa de intensidade será realizada usando o
pressuposto que o tempo de atividade será igual durante todo o período de treinamento, e com
o passar das semanas de treinamento é esperado um maior deslocamento dos pacientes em
virtude de uma maior intensidade de treino.
Durante todo o período de treinamento os participantes serão motivados a
confeccionar um diário recordatório com as informações de dia e horário e tempo de
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TELEFÔNICO
-Discussão dos resultados das avaliações iniciais
-Conhecimento dos benefícios do treinamento na saúde do paciente
1º
-Mudança de comportamento e responsabilidade do paciente
-Discussão sobre o treinamento da próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Identificação das emoções após o início do treinamento
2º -
-Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Importância da hidratação adequada durante a pratica do treinamento
3º
-Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Importância da roupa adequada durante a pratica do treinamento
4º
-Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Importância do calçado adequado durante a pratica do treinamento
5º
-Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Importância da regularidade durante a pratica do treinamento
6º
-Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Discussão dos benefícios percebidos com a rotina de treinos
7º
-Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Feedbacks dos assuntos abordados nas semanas anteriores
8º
-Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
9º Ao 11º -Identificações das barreiras encontradas na semana anterior
-Discussão de metas do treinamento para a próxima semana
-Revisão das metas estabelecidas na semana anterior
-Discussão dos benefícios percebidos com a rotina de treinos
12º
-Identificações das barreiras encontradas durante o programa
-Finalização do acompanhamento telefônico
Em relação as ligações, serão realizadas três tentativas de ligações com o paciente por
semana, caso não seja possível em nenhuma das três tentativas, o contato será feito com o
familiar. Caso algum paciente não atenda as ligações em 80% das semanas estabelecidas, o
mesmo será excluído do estudo. Para realizar as ligações, será utilizado um telefone, um
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três ou mais vezes no período de referência, ou ocorrendo menos que três vezes, porém em
circunstâncias e/ou com tal história prévia que o pesquisador está convencido de que há um
risco de recorrência no futuro próximo (isto é, nos próximos seis meses). Se o comportamento
agressivo está presente ocasionalmente, a pontuação pode ser diminuída de um grau, por
exemplo, de grave para acentuada. Em síntese, essa escala permite avaliar o funcionamento
global de pacientes quanto à presença de sintomas de transtorno psíquico, funcionamento
social, ocupacional ou escolar, relações interpessoais, comportamento, capacidade de
autocuidado, risco de agressão ou suicídio, pensamento e capacidade de julgamento. A
pontuação da escala varia de 0 a 100, onde zero é o pior grau e 100 o melhor grau de
funcionamento (APA, 2013). De 100 a 71 pontos a pontuação indica apenas dificuldades
leves, de 70 a 31 há incapacidades evidentes de grau variado e abaixo de 30 o funcionamento
da pessoa é tão ruim que é necessário suporte ou supervisão intensiva.
3.4 REFERÊNCIAS
home-based exercise programme for older people with Alzheimer’s disease: a pilot
randomized controlled trial. Clinical Rehabilitation, v. 27 (5), p. 427–438, 2012.
TAYLOR, J. et al. Study protocol for the FITR Heart Study : Feasibility , safety , adherence ,
and e ffi cacy of high intensity interval training in a hospital-initiated rehabilitation program
for coronary heart disease. v. 8, n. September, p. 181–191, 2017.
TIIHONEN, J. et al. 11-year follow-up of mortality in patients with schizophrenia: a
population-based cohort study (FIN11 study). The Lancet, v. 374, n. 9690, p. 620–627, 2009.
TURNER, A. N. The Science and Practice of Periodization: A Brief Review. Strength and
Conditioning Journal, v. 33, n. 1, p. 34–46, 2011.
VANCAMPFORT, D.; DE HERT, M.; et al. Is autonomous motivation the key to
maintaining an active lifestyle in first-episode psychosis? Early Intervention in Psychiatry, p.
1–7, 2016.
VANCAMPFORT, D.; ROSENBAUM, S.; et al. What are the top 10 physical activity
research questions in schizophrenia? Disability and rehabilitation, v. 8288, n. June, p. 1–9,
2016.
ZANETTI, G. G. O uso do suporte telefônico como estratégia para incremento do nível de
atividade física de pacientes com diabetes mellitus. 2013. 114 f. Disertação de Mestrado-
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2013.
ZARIT, S. H.; ZARIT, J. M. Instructions for the Burden Interview. University Park:
Pennsylvania State University; 1987.
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APENDICE
Etapa 4: Na sétima e oitava semana de treinamento você deverá realizar cinco minutos
de aquecimento em intensidade da PSE de 1 a 2 na escala de BORG C10. Posteriormente
você deverá realizar uma corrida durante cinco minutos em intensidade da PSE de 5 a 6 na escala de
BORG C10. Em seguida você deverá realizar uma caminhada de vinte e cinco minutos em intensidade
da PSE de 3 a 4 na escala de BORG C10. Posteriormente você realizara mais cinco minutos de corrida
em intensidade da PSE de 5 a 6 na escala de BORG10. No final, você realizará uma volta a calma de
cinco minutos em intensidade da PSE de 1 a 2 na escala de BORG C10.
Etapa 5: Na nona e décima semana de treinamento você deverá realizar cinco minutos
de aquecimento em intensidade da PSE de 3 a 4 na escala da BORG C10. Posteriormente
você deverá realizar uma corrida de dez minutos em intensidade da PSE de 5 a 6 na escala de
BORG C10. Em seguida você deverá realizar mais uma caminhada de quinze minutos em
uma intensidade da PSE de 3 a 4 da escala de BORG C10. Posteriormente você realizará uma
corrida durante dez minutos em intensidade da PSE de 5 a 6 da escala de BORG C10. Para
finalizar você realizará uma volta a calma durante cinco minutos em intensidade da PSE de 1
a 2 da escala de BORG C10.
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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2017
Revisão Bibliográfica X X X
Encaminhamento ao Comitê
X X X
de Ética
2018
Revisão Bibliográfica X X X
Encaminhamento ao Comitê
X X
de Ética
Disciplinas X X X X X X X X X X X X
Preparo para AVALIAÇÃO
X X X X X X
de Dados
Manutenção do campo para
X X X
AVALIAÇÃO de dados
Atualização da Revisão
X X X X X
Bibliográfica e do Projeto
2019
Disciplinas X X X X X X X X X X X X
Atualização da Revisão
X X X X X
Bibliográfica e do Projeto
Teste piloto X X X
AVALIAÇÃO de Dados X X X X X X X X
Organização e digitação dos
X
Dados
Construção do Banco de
X
Dados
2020
AVALIAÇÃO de Dados X X X X X X
Organização e digitação dos
X X X
Dados
Construção do Banco de
X X X X
Dados
Análise dos dados X X X
Atualização da Revisão
X X X X X
Bibliográfica e do Projeto
Redação Final X X X X X
Encaminhamento do
X
manuscrito para publicação
Defesa da Tese X