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INSTITUIÇÃO PROPONENTE:
EQUIPE:
Goiânia
2020
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SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURA
LISTA DE APÊNDICES
ANEXOS
1.2 Exergames
Os videogames, por muitos anos, foram vistos como uma atividade em comportamento
sedentário, muitas vezes associados ao sobrepeso e obesidade (VIANA et al., 2020).
Entretanto, uma nova geração de videogames ativos surgiu permitindo que os jogos nestes
consoles fossem ativos fisicamente, esta geração de videogames é conhecida como exergames
(VIANA et al., 2020).
A literatura apresenta diversas maneiras para designar essa interação ativa entre os
jogadores e o videogame, tais como: exergames, exergaming, active vídeo game, physical
gaming, virtual reality game, exercise game, digital exercise, entre outras (VIANA et al.,
2020). No presente estudo será adotada a expressão exergames pelo fato de ser a mais
utilizada pela literatura.
Resumidamente, esses equipamentos permitem a realização de exercício físico por
meio da interação dos jogadores com sensores de movimentos (por exemplo, Kinect®)
presentes em alguns videogames (VIANA et al., 2020). De fato, esses equipamentos se
apresentam como uma possível estratégia capaz de estimular os participantes a se engajarem
em programas de exercício regular e consequentemente diminuir níveis de ansiedade sem sair
de casa (VIANA et al., 2020).
Estudos prévios indicam que a prática de exercício físico com a utilização dos diversos
protocolos com os exergames proporcionam intensidade suficiente para atender às
recomendações do American College of Sports Medicine para exercícios físicos de
intensidade moderada (ANDRADE; DE LIRA, 2016; VIANA et al., 2020).
Amiúde, os exergames são caracterizados por serem atividades aeróbias, que
promovem um aumento no gasto energético e no consumo de oxigênio ( V̇ O2) durante o jogo,
influenciando o balanço energético diário do participante (VIANA et al., 2020). As pesquisas
envolvendo os exergames investigaram os efeitos dessas intervenções sobre as respostas
cardiovasculares, gasto energético e ansiedade (VIANA et al., 2020). Entretanto, pelo menos
do que é do nosso conhecimento, menos se sabe sobre o binômio exergames e ansiedade
(VIANA et al., 2020).
2 OBJETIVOS
3 HIPÓTESE
H0: Não haverá diferença na ansiedade-estado, depressão raiva e afetividade após a fase pré-
competição nos atletas
HÁ: Haverá diferença na ansiedade-estado, depressão raiva e afetividade após a fase pré-
competição nos atletas
4 MÉTODOS
4.2 Participantes
A massa corporal será medida por meio de uma balança eletrônica/digital com
resolução de 50 gramas (peso mínimo 5kg – máximo 150 kg) (Omron, HN-289, EUA). Sendo
mensurada com o indivíduo descalço e com o mínimo de roupas possíveis, de costas para a
balança, com o corpo ereto e cabeça no plano de Frankfurt (FONTOURA; FORMENTIN;
ABECH, 2008).
A estatura será medida por meio de um estadiômetro com campo de medição de até
200 cm (Caumaq, Brasil). Essa medida será realizada com o avaliador descalço e em posição
ortostática, inspirando profundamente, prendendo a respiração e olhando para o plano de
Frankfurt (FONTOURA; FORMENTIN; ABECH, 2008). A medida das circunferências, será
realizada com uma trena metálica antropométrica (Sanny®, Brasil) com escala de graduação a
cada milímetro. Esse equipamento será aplicado levemente na superfície cutânea de maneira
que fique justa, porém, não apertada, evitando a compressão da pele (FONTOURA;
FORMENTIN; ABECH, 2008). As seguintes circunferências serão medidas: pescoço, ombro,
tórax, cintura, abdômen, quadril, braço relaxado e flexionado (contraído), antebraço, coxa
(proximal, medial e distal) e panturrilha conforme recomendações de Fontoura et al. (2008).
Neste sentido, com os dados antropométricos, será calculado o índice de massa corporal por
meio da seguinte fórmula:
Este inventário já foi usado para avaliar níveis de raiva e exercício físico, bem como efeito do
exercício na raiva (HASSMÉN; KOIVULA; UUTELA, 2000; THOM et al., 2019).
A normalidade dos dados será testada pelo teste de Shapiro - Wilk, para analisar quais
variáveis apresentam uma distribuição normal e não normal. Será realizado uma análise de
variância de medida repetida com dois fatores internos (ANOVA de duas vias de medidas
repetidas) (tempo [pré x pós-sessão] x condição [Sessão de treinamento com exergame x
grupo controle]) para comparar os níveis de ansiedade. O teste de Q de Cochran será utilizado
para comparar as proporções de participantes com níveis de ansiedade leve, intermediário e
alto antes e após a sessão de treinamento com exergame. Outra análise de variância de medida
repetida com dois fatores internos será utilizada no tempo [pré x pós-sessão] x condição
[Sessão de treinamento com exergame x grupo controle]) para comparar os níveis de
depressão. O teste de Q de Cochran será utilizado para comparar as proporções de
participantes com níveis de depressão leve, moderada e grave antes e após a sessão de
treinamento com exergame. Quando necessário, o Post Hoc de Sidak será usado para localizar
diferenças entre médias.
As variáveis que apresentarem uma distribuição normal (p≥ 0,05) serão analisadas
pelo teste “t” de Student para comparar as médias e desvio padrão. Para as variáveis que não
apresentarem uma distribuição normal (p< 0,05) serão analisadas pelo teste Wilcoxon para
comparar as medianas e intervalo interquartil. Um nível de significância adotado será de 5%
para todos os testes estatísticos. Todos os dados serão analisados por meio do Statistical
Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0 (IBM Corp., Armonk, NY, EUA). O
programa G* Power (version 3.1.2; Frans Faul, Universityof Kiel, Germany) será utilizado
para determinar o effect size ƒ de Cohen para as ANOVAs (tempo x condição). Assim, o
effect size ƒ de Cohen será convertido para d de Cohen através da equação d = ƒ x 2.
O d de Cohen para o teste t de Student será calculado através da equação:
d= Δ/(SD Δ / √ 2 x (1−r )). Assim, Δ, SDΔ e r representam a diferença média, desvio padrão da
diferença média e coeficiente de correlação. Os valores de d são classificados como “trivial”
(d < 0,2), “baixo” (0,2 ≤ d < 0,5)”, “moderado” (0,5 ≤ d < 0,8) e “largo” (d ≥ 0,8).
O effect size para o teste de Wilcoxon será calculado através da equação: r B=Z / √ N .
Assim, rB, Z e N representam a correlação rank-biserial, escore Z e tamanho da amostra. O rB
é classificado com base no coeficiente de correlação de Spearman com uma classificação
varia de “trivial” (rB < 0,10), “baixo” (0,10 ≤ rB < 0,30)”, “moderado” (0,30 ≤ rB < 0,50) e
“largo” (rB ≥ 0,50). Todos os dados serão apresentados como médias ± desvio padrão ou
mediana [intervalo interquartil], Delta (Δ), frequências absolutas, frequências relativas.
5 RECURSOS NECESSÁRIO
6 INFRAESTRUTURA
7 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
HALE, B. S.; RAGLIN, J. S. State anxiety responses to acute resistance training and step
aerobic exercise across 8-weeks of training. Journal of Sports Medicine and Physical
Fitness, v. 42, n. 1, p. 108–112, 2002.
VIANA, R. B. et al. The effects of exergames on anxiety levels: A systematic review and
meta‐analysis. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, v. 00, 2020.
VOS, T. et al. Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with
disability for 310 diseases and injuries, 1990–2015: a systematic analysis for the global
burden of disease study 2015. The Lancet, v. 388, n. 10053, 8 out. 2016.