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FACULDADE ATENAS

HIGOR MONTALBINI
LUIZ EDUARDO ELIAS SILVA

MUSCULAÇÃO COMO AUXILIO PARA TRATAMENTO DOS


SINTOMAS DEPRESSIVOS

Passos
2023
HIGOR MONTALBINI
LUIZ EDUARDO ELIAS SILVA
DISFUNÇÕES DA ÁREA OLFATÓRIA CAUSADA PELA COVID-19

Projeto de pesquisa apresentado ao


Curso de Medicina da Faculdade Atenas,
como requisito para aprovação na
disciplina de Pensamento Científico I.

Orientador: Prof. Me. Edna Messias de


Freitas

Passos
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5
2 PROBLEMA 7

3 HIPÓTESE 7

4 OBJETIVOS 7

4.1 OBJETIVO GERAL 7

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7

5 JUSTIFICATIVA 8

6 METODOLOGIA 8

6.1 TIPO DE ESTUDO 8

6.2 LOCAL DE ESTUDO 8

6.3 PARTICIPANTES 8

6.4 INSTRUMENTOS 9

6.5 PROCEDIMENTOS 9

6.6 ANÁLISE DE DADOS 9

6.7 ASPECTOS ÉTICOS 9

6.8 BENEFÍCIOS 9

6.9 RISCOS 9

7 CRONOGRAMA 10

REFERÊNCIAS 11
RESUMO

Descritores: ““GH e Atividade Física”, “Atividade Física e Depressão” e “Depressão


em Jovens”
1 INTRODUÇÃO

A depressão é uma das doenças psíquicas que mais vem acometendo as


pessoas, chegando ao número 300 milhões, segundo a Organização Pan-americana
de Saúde (2022).

Segundo Del Porto (1999, apud Andrade 2011) a depressão pode aparecer
em variados casos clínicos como: esquizofrenia, alcoolismo, demência, estresse
pós-traumático e etc, ou como resultado de circunstâncias sociais e econômicas
diversas. Andrade (2011, apud SADOCK, 2007) nos diz que:

A idade média de início do transtorno depressivo maior é de 40 anos,


com 50% de todos os pacientes tendo o início entre 20 e 50 anos. O
transtorno depressivo maior também pode iniciar na infância ou em
idade avançada. Dados epidemiológicos recentes sugerem que sua
incidência pode estar aumentando entre pessoas com menos de 20
anos de idade. Isso pode estar relacionado ao aumento do uso de
álcool e drogas nesse grupo (ANDRADE, 2011 apud SADOCK, 2007,
p.574).

Andrade (2011, apud ANDRADE, 2002) estabelece que existem diferenças


nos transtornos mentais afetando homens e mulheres em idade adulta, ressaltando
que a mulher é mais vulnerável ao desenvolvimento de sintomas depressivos e
ansiosos principalmente durante o período reprodutivo. A depressão é a doença que
mais incapacita mulheres, tanto em realidades de nações desenvolvidas quanto em
subdesenvolvidas. Mediante a aplicação de diversos instrumentos de avaliação e
critério diagnósticos operacionais realizados em diversas partes do mundo

Importante ressaltar que a doença difere das mudanças de humor presentes


em nosso cotidiano. É uma patologia que compromete o pleno funcionamento de
corpo, mente e espirito, afetando também as relações sociais nos ambientes
frequentados pelo indivíduo. Através de diversos instrumentos de avaliação e
critérios diagnósticos

Possivelmente se tornando a doença mais comum do mundo, segundo a


Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda corre o risco de evoluir para casos de
suicídio. De acordo com a Organização Pan-americana de Saúde o suicídio é
responsável por dar fim a cerca de 800 mil pessoas por ano – sendo a segunda
maior causa de morte em pessoas com idades entre 15 e 29 anos.
Para o tratamento desse mal utiliza-se do meio medicamentoso, a
psicoterapia em conjunto com exercícios físicos, entre eles a musculação. A prática
de atividades físicas é um importante recurso para se obter média hormonais
adequadas, meio de estabelecer a saúde mental e propiciar autoestima para o
indivíduo.
Existem inúmeros tratamentos que podem ser atribuídos aos casos de
depressão e ansiedade, dentre eles se destacam os tratamentos medicamentosos, a
psicoterapia, que pode ser aliada à prática de exercícios, dentre eles a musculação.
A musculação é um tipo de exercício físico realizado com auxílio de
equipamentos, sejam eles halteres, barras e máquinas a esse fim destinadas, com
pesos de diversas cargas, amplitude variável realizado com repetições e pausas
entre as execuções e, dessa forma classificado como um esforço descontínuo
(BERMUDES et al., 2003).
Essa forma de exercício resistido classifica-se de duas formas de contrações,
seja ela isotônica e isométrica. Tal classificação está diretamente relacionada com a
biomecânica do exercício, logo a contração isotônica ou dinâmica é provocada pela
contração muscular que gera tensão encurtando as fibras do músculo e promove um
movimento articular (FORJAZ et al, 2010).Já a contração isométrica ou estática
ocorre da mesma forma, contudo não a movimentação da articulação,
consequentemente não haverá movimentação articular (SMITH AND LUKENS,
1983).
Segundo Gomes, o exercício físico é um potente estimulador da síntese de
GH (Gomes et al, 2004), tendo intensidade, volume e frequência das atividades
como influenciadores da produção do hormônio (MULLIGAN; FLECK, GORDON,
1996).
Por sua vez, o corpo humano apresenta vários receptores de GH, como:
músculo esquelético, fígado, rins, pâncreas, coração, intestino, pulmão e cérebro,
contribuindo para o pleno funcionamento. Além disso, sua modulação ocorre por
meio de dois peptídeos hipotalâmicos, responsáveis por modular sua secreção na
Adenohipófise por meio da somatostatina, inibindo a secreção de GH e do hormônio
liberador de GH (GHRH) (TIRAPEGUI; FUKUSHIMA; GRIMALDI, 1993). Também
são responsáveis pela produção de peptídeos libertadores e inibidores a influência
de diversos neurotransmissores, como: serotonina, dopamina, acetilcolina e
noradrenalina (WELTMAN et al., 2000; WIDEMAN et al., 2002).
Desse modo, com a prática frequente de atividades físicas, a produção do
hormônio do crescimento aumentará e, assim, proporcionará benefícios, tais como:
mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo para geração de energia,
aumento da oxidação de gordura e gasto energético. Por esse viés, o indivíduo
portador de depressão apresentará pleno desenvolvimento de seu físico
(colaborando para promoção de autoestima) e funcionamento adequado de seus
órgãos (proporcionando estabilidade biológica, forte auxiliadora para um tratamento
mais efetivo da depressão).

2 PROBLEMA

Diante de uma crise generalizada de casos depressivos, chegando a números


extremos de 300 mil casos, a utilização das atividades de musculação poderia
promover uma redução dos sintomas gerais do quadro depressivo e melhoria da
qualidade de vida do paciente?

3 HIPÓTESE

A utilização dos exercícios físicos promove a liberação de GH, hormônio que


auxiliaria no tratamento de pacientes com sintomas depressivos, mediante a melhora
do funcionamento corporal, estética, promoção de autoestima e saúde.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Investigar qual o resultado da prática de atividades físicas (musculação) como


um auxílio no tratamento da depressão, no Brasil, mediante uma revisão de
literatura.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS (colocar mais)


- Produção de GH e seu impacto no organismo.
- Correlação entre ganho de massa e produção hormonal.
- Investigar quais são os impactos na autoestima do paciente e suas alterações
hormonais
- Pesquisar sobre como as alterações corpóreas (estética) influenciam na autoestima
de um paciente depressivo.

5 JUSTIFICATIVA

Com a consolidação da pesquisa, chegar-se-á a conclusão se a prática de


atividades físicas é realmente eficaz no tratamento e prevenção de quadros de
depressão. Dessa maneira, os profissionais responsáveis pela saúde mental
deverão optar por, além da utilização da psicoterapia, implementar atividades físicas
como meio para socialização, promoção de autoestima, saúde e confiança,
restabelecimento estético, melhora na condição geral do funcionamento corpóreo de
seus pacientes. Logo, o número alarmante de casos de depressão, que alcança um
total de 11,5 milhões de pessoas, no Brasil, segundo a OMS, e suicídio (tratando-se
de uma evolução mais radical da patologia depressiva), levando à óbito cerca de
800 mil pessoas por ano, no mundo, de acordo com Organização Paramérica da
Saúde (OPAS), reduzirá.

6 METODOLOGIA

6.1 TIPO DE ESTUDO

Realizará de maneira exploratória uma revisão sistemática de literatura com


abordagem qualitativa e quantitativa, que objetiva comprovar os efeitos da atividade
física no sintoma depressivo, por meio de pesquisa básica pura e estratégica das
evidências científicas relacionadas ao aumento de produção de GH após a
realização de exercícios.
6.2 LOCAL DE ESTUDO

6.3 PARTICIPANTES

6.4 INSTRUMENTOS

Será executada uma ampla revisão bibliográfica abordando o seguinte


recurso: pesquisa teórica, embasada em artigos científicos previamente produzidos
por outros autores, além de obras da literatura médica.

6.5 PROCEDIMENTOS

Será realizada uma seleção de artigos científicos – utilizando-se das


categorias teóricas utilizadas em trabalhos de outros pesquisadores – acerca da
correlação entre atividade física e melhora de sintomas depressivos, disponíveis no
SciELo e Google Acadêmico.
Além disso, neste estudo, utilizou-se pesquisa bibliográfica, mediante a leitura
das obras “Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento e Psiquiatria
Clínica” do professor Kaplan e Sadock, com a intenção de obter um respaldo na
literatura médica tradicional.

6.6 ANÁLISE DE DADOS

6.7 ASPECTOS ÉTICOS

6.8 BENEFÍCIOS

6.9 RISCOS
7 CRONOGRAMA

Período 2023/2024

Meses JAN FEV MAR ABR

Pesquisa bibliográfica X X X X

Definição do tema X X

Definição da metodologia X X

Preparação para coleta de X


dados

Entrega do Projeto X

Apresentação do Projeto X

Análise de dados X

Discussão dos resultados X

Elaboração da conclusão X X

Ajustes finais X

Entrega da versão final X


REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Marco Antônio Bettine; PAVAN, Barbara. Os benefícios da musculação


para a vida social e para o aumento da autoestima na terceira idade. Revista
Brasileira de Qualidade de vida.v. 2.. n.2, 2010. Disponível em: Acesso em: 06
maio 2021.

Brasil, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-


DATASUS. Disponível em http://www.datasus.gov.br

ANIBAL, Cíntia; ROMANO, Luis Henrique. Relações entre atividade física e


depressão: estudo de revisão. Revista Saúde em Foco–Edição, n. 9, 2017.

ARCOS, J.; CONSENTINO, J.; REIA, T. Aplicação da musculação em pessoas com


ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Academia Saikoo–Penápolis SP.
Lins: SP, 2014.

BECK, A. T.; ALFORD, B. A. Depressão: causas e tratamentos. 2. ed. São Paulo:


Ed. Artmed, 2016.

BERMUDES, A. M. L. M. et al. Monitorização ambulatorial da pressão arterial em


indivíduos normotensos submetidos a duas sessões únicas de exercícios: resistido e
aeróbio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 82, n. 1, p. 57-64,
2003.

GONÇALVES, Lucas Souto et al. Depressão e atividade física: uma revisão. Tese
(Trabalho de conclusão de curso de Educação Física) - Faculdade de Educação
Física e Fisioterapia, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2018.

OLIVEIRA, Warley Ferreira. Os Benefícios do Treinamento de Força para


Controle da Ansiedade e Depressão em Jovens e Adultos. Revista Brasileira de
Reabilitação e Atividade Física, v.10, n.2, p. 49-61, dez. 2
SADOCK, Benjamin; SADOCK, Virginia; RUIZ, Pedro. Compêndio de Psiquiatria:
Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica . 11ª Edição. Porto Alegre – RS:
Artmed, 2016.

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