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ARTIGO DE REVISÃO

O efeito das intervenções de atividade física em jovens com transtorno do

espectro autista: uma meta-análise
Sean Healy, Adam Nacario, Rock E. Braithwaite e Chris Hopper

O objetivo desta meta-análise foi examinar o efeito das intervenções de atividade física em jovens diagnosticados com transtorno do
espectro autista. Procedimentos meta-analíticos padrão determinando os critérios de inclusão, pesquisas bibliográficas em bancos de
dados eletrônicos, procedimentos de codificação e métodos estatísticos foram usados para identificar e sintetizar os artigos retidos
para análise. Cercag (1988) foi utilizado para interpretar os tamanhos de efeito e quantificar os resultados da pesquisa. As variáveis
moderadoras e de resultado foram avaliadas usando procedimentos de codificação. Um total de 29 estudos com 30 amostras
independentes (N51009) foram utilizados nesta análise. Os resultados das meta-análises indicaram um efeito geral moderado (g50,62).
Vários resultados indicaram efeitos moderados a grandes (g-0,5); especificamente, efeitos positivos moderados a grandes foram
revelados para participantes expostos a intervenções visando o desenvolvimento de habilidades manipulativas, habilidades
locomotoras, aptidão relacionada à habilidade, funcionamento social e força e resistência muscular. Análises de moderador foram
conduzidas para explicar a variância entre os grupos; ambiente foi a única variável de subgrupo (características de intervenção) para
produzir uma diferença significativa (QB55.67,P<0,05) entre moderadores. Embora não tenham sido encontradas diferenças
significativas entre outros moderadores, várias tendências foram aparentes nos grupos em que os grupos experimentais superaram os
grupos de controle.res de autismo2018, 11: 818–833.V C2018 Sociedade Internacional para Pesquisa do Autismo, Wiley Periodicals,
Inc.

Resumo da Lei:Os resultados da meta-análise - um método para sintetizar a pesquisa - mostraram que as intervenções de atividade física têm
um efeito moderado ou grande em uma variedade de resultados, inclusive para o desenvolvimento de habilidades manipulativas, habilidades
locomotoras, condicionamento físico relacionado a habilidades, funcionamento social e força e resistência muscular. Os autores concluem que a
posição da atividade física como uma estratégia baseada em evidências para jovens com TEA é reforçada.

Palavras-chave:Exercício; TEA; estratégia baseada em evidências; esporte; juventude

Introdução afetam os resultados de saúde. A atividade física permite

Indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) -
crianças e adultos - correm um risco ainda maior de ter
doenças médicas e psiquiátricas concomitantes (Bauman,
2010; Bradley & Bolton, 2006; Croen, et al., 2015), incluindo
obesidade e doenças cardiovasculares (McCoy, Jakicic, &
Gibbs, 2016) em comparação com a população em geral.
Por exemplo, Curtin et al. (2010) relataram taxas de
obesidade de 30,4% entre a amostra com TEA, em
comparação com 23,6% do grupo sem TEA, achado refletido
em outras pesquisas (Curtin et al., 2005; Memari et al., 2012;
Phillips et al. ., 2014). A pesquisa também revelou que
indivíduos com TEA têm pontuações de aptidão física mais
baixas (resistência cardiovascular, força e resistência
muscular abdominal e superior e flexibilidade corporal
inferior) quando comparados aos seus pares com
desenvolvimento típico (DT) (Pan et al., 2016).
que o corpo humano se desenvolva e se fortaleça nos cinco
componentes da aptidão física; força muscular, resistência
muscular, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade e
composição corporal (Caspersen, Powell, & Christenson,
1985). Trabalhar para melhorar ou manter esses fatores na
vida cotidiana ajuda a prevenir doenças e condições que
ameaçam a vida, como doenças cardiovasculares, diabetes,
hipertensão e obesidade (CDC, 2016).
Indivíduos com TEA demonstraram ser menos ativos do que
seus colegas com DT (Healy, Haegele, Grenier & Garcia, 2017;
McCoy et al., 2016; Cai & Kornspan, 2012). Os pais também
indicaram que seus filhos com TEA participaram de
significativamente menos tipos de atividades físicas do que
seus pares DT, bem como gastaram menos tempo anualmente
participando dessas atividades físicas em comparação com seus
pares DT (Bandini et al., 2013). Pesquisadores descobriram que
a idade é um fator determinante

Do Departamento de Saúde Comportamental e Nutrição, Universidade de Delaware, Newark, Delaware (SH); Departamento de Cinesiologia e Administração
Recreativa, Humboldt State University, Arcata, Califórnia (AN, REB, CH)
Recebido em 13 de julho de 2017; aceito para publicação em 19 de março de 2018
Endereço para correspondência e reimpressões: Sean Healy, Departamento de Saúde Comportamental e Nutrição, Universidade de Delaware, 26 North College
Avenue, Newark, DE 19716. E-mail: healys@udel.edu
Publicado online em 25 de abril de 2018 na Wiley Online Library (wileyonlinelibrary.com) DOI:
10.1002/aur.1955
VC2018 Sociedade Internacional para Pesquisa do Autismo, Wiley Periodicals, Inc.

818 Pesquisa sobre autismo 11: 818–833, 2018 INSAR

fator em uma criança com nível de atividade de ASD, e crianças
mais velhas com ASD são significativamente mais inativas do
que seus pares mais jovens (MacDonald, Esposito, & Ulrich,
2011; Memari et al., 2013). Existe uma infinidade de barreiras
que impedem o aumento da participação (Must, Phillips, Curtin
e Bandini, 2015; Healy et al., 2017; Obrusnikova e Miccinello,
2012; Obrusnikova e Cavalier, 2011; Healy, Msetfi e Gallagher,
2012): em nível da criança/família, as barreiras relatadas por
pais e filhos incluem a necessidade de supervisão, problemas
comportamentais e déficits de habilidades motoras (Must et al.,
2015; Healy, Msefi, & Gallagher, 2012), uma preferência por
comportamentos sedentários, particularmente atividades
baseadas em telas (Healy et al., 2017; Obrusnikova & Cavalier,
2011) e restrições de tempo dos pais (Obrusnikova & Miccinello,
2012). Barreiras sociais também existem, como a falta de
especialistas para incluir a criança (Must et al., 2015) e a falta de
parceiros de exercício (Obrusnikova & Miccinello, 2012).
Finalmente, as barreiras da comunidade, incluindo a falta de
oportunidades e o alto custo, também podem dificultar a
participação (Must et al., 2015).
Os pesquisadores há muito procuram entender o efeito do
exercício em uma infinidade de resultados para indivíduos com
TEA, como habilidades motoras, habilidades sociais,
comportamentos estereotipados, comportamentos
autoestimulantes e aptidão física - consulte Young e Furgai
(2016) para uma revisão de intervenções de exercícios para
indivíduos com TEA. Meta-análises anteriores (Sam, Chow, &
Tong, 2015; Sowa & Meulenbroek, 2012) procuraram
quantificar o efeito do exercício, com o objetivo de fornecer
recomendações aos praticantes. Sam, Chow e Tong analisaram
oito estudos examinando três medidas de resultados; aptidão
física, domínio do exercício e competência social; efeitos
moderados a grandes foram observados para os dois últimos
resultados,d50,57 ed50,58 respectivamente. Sowa e
Meulenbroek (2012) examinaram os efeitos das intervenções de
exercícios – categorizados como grupo ou individual – nas áreas
de habilidades motoras, sociais e de comunicação. Os
resultados agrupados demonstraram uma melhora geral de
37,5% e descobriram que os programas individuais de
habilidades motoras e sociais produziram tamanhos de efeito
médios, superando as intervenções em grupo (r5 20,31 e r5 2
0,62 respectivamente). Essas meta-análises forneceram
informações valiosas sobre os resultados e moderadores do
exercício em indivíduos com TEA. No entanto, esses estudos
não forneceram uma síntese atual (desde 2014) da literatura;
cinco estudos foram publicados desde 2014 examinando o
efeito do exercício em indivíduos com TEA (por exemplo,
Gabriels, 2015; Riggenback, 2015; Putetti, 2016). Além disso,
meta-análises publicadas sobre o tema não fornecem uma
análise abrangente dos resultados e moderadores das
intervenções de exercícios; por exemplo, meta-análises
anteriores conduziram análises de moderador abrangentes
sobre as características da intervenção, características dos
participantes e estudo
INSAR Healy et al./Intervenções de atividade física
características. Isso restringe nossa compreensão de como
uma ampla gama de moderadores pode explicar as diferenças
no efeito que está sendo meta-analisado, limitando assim como
a meta-análise informa a prática.
O objetivo principal deste estudo é determinar o efeito das
intervenções de atividade física em indivíduos jovens
diagnosticados com TEA. Para o propósito deste estudo, foram
incluídas intervenções conduzidas em ambientes de atividade
física: as atividades físicas foram definidas como (a) atividades
que resultam em gasto de energia que são planejadas,
estruturadas e repetitivas, e propositadamente concluídas para
atingir o desenvolvimento de habilidades usadas para
exercícios, incluindo desenvolvimento de habilidades motoras e
esportivas ou habilidades sociais,ou (b) intervenções de
exercícios; planejado, estruturado, repetitivo e
propositadamente concluído para melhorar a aptidão física
(Caspersen, Powell e Christenson, 1985). O objetivo secundário
deste estudo foi analisar as características específicas dessas
intervenções (por exemplo, tipo de intervenção, ambiente,
duração), a fim de entender melhor por que uma intervenção
pode ou não ser eficaz. Ao analisar essas práticas e métodos de
atividade física, os autores esperam fornecer uma variedade de
ferramentas aos praticantes (por exemplo, educadores físicos,
treinadores e líderes recreativos) para utilizar a fim de ajudar
jovens com TEA a alcançar os benefícios de exercício.
Método
Procurar estratégia
Seguindo as diretrizes do PRISMA (Moher, Liberati, Tetzlaff,
Altman e Prisma Group, 2009), as estratégias de busca para
este estudo foram desenvolvidas em torno de várias palavras-
chave determinadas pelos autores. As principais palavras-chave
utilizadas nas pesquisas de artigos incluíram o seguinte:
transtorno do espectro do autismo, autismo, TEA, educação
física, atividade física, educação física adaptada, atividade física
adaptada, exercício e práticas baseadas em evidências.
Combinações dessas palavras-chave que identificam a condição
(TEA, etc.), configuração/contexto (Educação física, esporte e
atividade física) e design (intervenção, etc.) foram inseridas em
pesquisas em vários bancos de dados de periódicos
acadêmicos que incluemSPORTDiscus, ERIC, PsychINFO,
PubMed/ Medline, Child Development and Adolescent Studies,e
PsychARTIGOS.Para identificar trabalhos não publicados – para
examinar o viés de publicação – teses e dissertações foram
pesquisadas usando o ProQuest. Para determinar se os artigos
salvos das buscas iniciais eram relevantes, um processo de
triagem em três etapas foi implementado. Na etapa 1, dois
autores realizaram as buscas iniciais dividindo os mecanismos
de busca e utilizando a lista de palavras-chave elaborada para
esta análise. Se o título parecia relevante para o contexto do
estudo, o autor salvou
a citação do artigo a um programa de citação
819
(EndNote X7) e após completar a triagem inicial todas as
duplicatas foram removidas. Na etapa 2, dois autores
examinaram independentemente os resumos dos artigos
salvos no banco de dados de citações e, se o resumo não
fornecesse informações suficientes relacionadas aos
critérios de inclusão ou parecesse indisponível, era excluído
do estudo. No estágio 3, dois autores recuperaram
independentemente os artigos restantes em formato de
texto completo para posterior triagem; se os artigos não
atenderam aos critérios de inclusão, foram excluídos do
estudo. Se um estudo não forneceu dados suficientes
durante a revisão dos textos completos, o autor principal foi
contatado solicitando informações ausentes. Um e-mail de
acompanhamento foi enviado duas semanas depois e, após
um mês, o estudo/artigo foi excluído quando nenhuma
resposta foi recebida.
Critérios de inclusão e exclusão
Vários critérios de inclusão foram implementados para
determinar quais artigos os autores salvariam durante a
triagem inicial. Os critérios de inclusão para este estudo
foram os seguintes: (a) o estudo ocorreu em um ambiente
de educação física (EF), atividade física (AF) ou esporte (S);
(b) os participantes do estudo tinham de dois a vinte e dois
(2–22) anos de idade; (c) o estudo implementou um método
ou intervenção (d) o estudo incluiu uma medida de
resultado quantificável; (e) a população do estudo foi
determinada como portadora de TEA; (f) o estudo foi escrito
na língua inglesa; e (g) o estudo foi publicado após o ano de
1970.
Definições de configurações
Para definir as configurações extraídas dos estudos incluídos, uma
configuração de educação física (EF) foi determinada como
atividade ocorrendo em um ambiente educacional durante o
horário escolar. As configurações do esporte (S) foram descritas
como equipes tradicionais ou individuais, organizadas,
configurações de jogo específicas do esporte que ocorrem fora dos
ambientes educacionais. As configurações de atividade física (AF)
foram definidas como atividades que ocorrem fora de um ambiente
educacional ou de um esporte específico (por exemplo, atividades
recreativas, como caminhar, caminhar, brincar em um playground
ou atividade em laboratório).
Codificação e extração de dados
Os formulários de codificação e extração de dados foram
desenvolvidos usando protocolos estabelecidos (Brown, Upchurch,
& Acton, 2003; Wilson & Lipsey, 2001). As informações do estudo
foram separadas em três categorias:Intervenção, Participante, e
Estudarrecursos.Intervençãoas informações extraídas de cada
artigo incluíam o desenho do estudo (ou seja, experimental ou
quase-experimental), duração (<10 semanas, 10–16 semanas e >16
semanas), ambiente (ou seja, inclusivo;
820 Healy et al./Intervenções de atividade física
incluindo crianças sem TEA ou especializadas; incluindo
apenas crianças com TEA), tipo de treinamento realizado
pelos praticantes (educação física adaptada, educação
física, médica ou outra), resultados medidos (ou seja,
psicomotor, cognitivo ou afetivo), gravidade do TEA (leve,
moderado, grave) apoio (ou seja, se o apoio dos pais foi
relatado no protocolo do estudo ou não), localização (ou
seja, área rural versus urbana), ambiente (ou seja, atividade
física, educação física ou ambiente esportivo).Participante
as informações incluíam faixa etária, sexo, país e tamanho
da amostra.Estudaras características incluíam a ferramenta
de medição usada (ou seja, objetivo ou autorrelato).
Dois codificadores revisaram independentemente e
relataram códigos para cada um dos estudos que atendem
aos critérios de inclusão; esses códigos foram então
examinados por um terceiro codificador, que também
examinou quaisquer discrepâncias entre os dois primeiros
codificadores. Os resultados da codificação foram
comparados e analisados usando taxas de concordância e
um coeficiente de confiabilidade entre avaliadores. Antes do
cálculo das estatísticas, as discrepâncias entre os códigos
do estudo foram revisadas e classificadas como factuais ou
interpretativas. Erros factuais foram considerados erros de
transcrição quando a resposta correta estava presente no
estudo e foi perdida pelo codificador ou relatada de forma
imprecisa. Erros interpretativos foram considerados erros
em que as informações do estudo foram inferidas ou não
claras e exigiram que o codificador fizesse uma
interpretação sobre a classificação. Todos os erros factuais
foram corrigidos;
Outliers e viés de publicação
Outliers.Outliers são estudos determinados como sendo
dois desvios padrão acima ou abaixo do efeito médio geral
da meta-análise. Estudos considerados como outliers
tiveram pontuações residuais relativas (escores-z) fora do
percentil noventa e cinco do escore de efeito médio (escore
z-61,96). Outliers estavam presentes e uma análise de
sensibilidade (“um estudo removido”) foi utilizada para
examinar o impacto da retenção/remoção de outliers
(estudos) e sua influência na pontuação do efeito geral
(Greenhouse & Ivengar, 1994). Outliers foram retidos se os
resultados permaneceram significativos (P<0,05) e dentro
do intervalo de confiança de 95%.
Viés de publicação.Para avaliar o viés de publicação, três
procedimentos separados foram usados para limitar o
impacto do viés de publicação. Uma pesquisa abrangente da
literatura foi realizada para localizar pesquisas publicadas e não
publicadas. A literatura incluída no estudo é calculada em um
gráfico de funil pelo erro padrão (y-eixo) e tamanho do efeito (
x-eixo) para determinar se a plotagem está balanceada. Os
gráficos de funil são simétricos ou assimétricos (Duval &
Tweedie, 2000a,b) e se o gráfico de funil
INSAR
for assimétrico, um procedimento de “aparar e preencher” é
usado para determinar e ajustar um tamanho de efeito pelo
número de estudos necessários para equilibrar o gráfico.
Finalmente, um cálculo 'Fail-Safe N' foi usado para determinar o
número de estudos ausentes necessários para anular
resultados significativos (Duval & Tweedie, 2000a; Pearson et
al., 2014; Rosenthal, 1979).
Cálculos de tamanho de efeito
O software Comprehensive Meta-Analysis (CMA) versão 2 foi
utilizado para calcular as estatísticas do tamanho do efeito
(Borenstein, Hedges, Higgins e Rothstein, 2005). Cercagfoi a métrica
de tamanho de efeito selecionada como o número de estudos (k <
20) em diferentes análises (moderador e resultados) foram menores
e usados para corrigir uma superestimação do tamanho do efeito
(Hedges, 1981). Dados extraídos de estudos incluídos usam média (
M),tamanho da amostra (N),e desvio padrão (SD)como os métodos
primários para cálculos de tamanho de efeito. Quando esses dados
não estavam disponíveis,F-valores,t-valores e/ouP-os valores foram
extraídos de cada estudo (Rosenthal, 1994). Uma abordagem de
efeitos aleatórios foi usada para modelar o erro para a metanálise
atual (Borenstein, Hedges, Higgins e Rothstein, 2009). Um modelo
de efeitos aleatórios usa tanto o erro de amostragem quanto a
variância entre os estudos para estimar o tamanho do efeito. Além
disso, quando vários resultados foram extraídos, o estudo foi a
unidade de análise e foi usado um procedimento que calculou a
média dos resultados para um único cálculo de tamanho de efeito
(Borenstein, Hedges, Higgins e Rothstein, 2009). O critério de Cohen
(1988) para tamanhos de efeito pequeno (> 0,20), moderado (> 0,50)
e grande (> 0,80) foi usado para auxiliar na interpretação dos
resultados.
Heterogeneidade da Variância
Devido às diferenças esperadas no erro de amostragem e
entre a variação do estudo nesta revisão, houve uma
suposição de que haveria variabilidade nos tamanhos de
efeito verdadeiro entre os estudos. A heterogeneidade
entre os estudos foi quantificada usando oQ-valor, tau ao
quadrado (s2) e I ao quadrado (EU2) Estatisticas. oQ-
variância de partições de valor e é usado para determinar
se existe variação excessiva entre diferenças de estudo, tau-
quadrado fornece uma estimativa da variação de efeitos
verdadeiros entre estudos, eEU-ao quadrado é uma
estimativa de variância que pode ser explicada pelos
moderadores (Shadish & Haddock, 2009). Análises de
moderador foram conduzidas para examinar associações
entre intervenções de atividade física e resultados (ou seja,
psicomotores, cognitivos e afetivos) e a influência de
características demográficas e metodológicas selecionadas.
Devido à diversidade de medidas de resultados relatadas em
estudos individuais e ao número relativamente pequeno de estudos
que atendem aos critérios de inclusão, os autores optaram por
combinar os resultados em várias construções diferentes
INSAR Healy et al./Intervenções de atividade física
com base nas características dos resultados do estudo. Por exemplo, a
composição corporal foi medida pelo índice de massa corporal (IMC),
dobras cutâneas e circunferência da cintura, cada um fornecendo
estimativas de gordura corporal. Como resultado, os autores tentaram
uma organização temática para refletir construções variáveis. Essas
construções incluíram (a) composição corporal, (b) força/resistência
muscular, (c) resistência cardiovascular, (d) habilidades locomotoras, (e)
habilidades manipulativas, (f) aptidão relacionada à habilidade e (g)
funcionamento social.
Resultados
O principal objetivo do estudo atual foi determinar a eficácia
geral em vários resultados e moderadores de intervenções de
atividade física em jovens com TEA. Houve um total de 29
estudos com 30 amostras independentes que incluíram 1.009
participantes que atenderam aos critérios de inclusão. A Figura
1 fornece uma estratégia geral de pesquisa e um processo de
triagem de artigos, enquanto a Tabela 1 exibe os recursos
metodológicos, participantes e de estudo codificados para cada
estudo, bem como o efeito geral do tratamento de cada estudo.
Seis estudos incluídos durante o processo de triagem
forneceram dados insuficientes e, quando os autores falharam
em responder às solicitações, todos os artigos foram excluídos.
A análise do acordo do codificador determinou que a
confiabilidade era aceitável (j50,84) com 28 discordâncias totais
que incluíram 22 erros factuais que foram corrigidos e 6 erros
interpretativos que foram analisados por um terceiro
codificador e corrigidos. Ao interpretar os efeitos do
tratamento, os critérios de Cohen (1988) foram usados para
interpretação das diferenças médias padronizadas e tamanhos
de efeito resumidos como pequenos (- 0,20), médios (- 0,50) e
grandes (- 0,80). Os tamanhos de efeito positivo foram
interpretados como grupos de tratamento (grupos de
intervenção) mostrando resultados mais fortes do que grupos
de controle ou grupos não incluídos nas intervenções ou
programas. Os efeitos negativos do tratamento indicaram que
o grupo de controle ou o grupo sem intervenção produziu
resultados maiores do que o grupo de intervenção.
Modelo de efeitos aleatórios, análises de outliers e viés de
publicação
O efeito médio do tratamento para todos os estudos de
intervenção com exercícios foi moderado (g50,62;SE50,20; CI de
95%50,23, 1,01;P <0,001) em todos os resultados e representou
cerca de seis décimos de uma vantagem de desvio padrão para
grupos de tratamento sobre grupos de controle. A Figura 2
exibe as análises estatísticas relevantes utilizadas ao avaliar os
tamanhos de efeito geral. Análises de moderador de
características codificadas para estudos foram conduzidas a fim
de explicar melhor a variação entre os estudos com base em
uma distribuição heterogênea significativa
821
Figura 1.Estratégia de Busca e Processo de Seleção de Artigos.
(QT5249,24,P<0,001;EU2588,77) que foi indicativo de
variação entre os estudos.
Outliers e viés de publicação
Uma amostra independente (Favazza et al., 2013) foi considerada
um outlier (z52.54), portanto, uma análise de outlier foi realizada
por meio da avaliação de valores residuais e um procedimento de
"um estudo removido" foi realizado. O tamanho do efeito único foi
mantido na análise, pois os resultados indicaram uma mudança (2
0,21), permanecendo significativo (P-0,05) e dentro do intervalo de
confiança de 95%. O viés de publicação foi avaliado em todas as
construções de resultados referenciados na Tabela 2 e relatados
com a medição 'Fail Safe N'. Em cinco resultados, vários estudos
foram considerados necessários para produzir resultados não
significativos (Força/resistência muscularN532; habilidades
locomotorasN5171; habilidades manipulativasN5162;
Condicionamento físico relacionado à habilidadeN5271;
Funcionamento socialN526). No entanto, os dois resultados de
composição corporal e resistência cardiovascular produziram um
Fail SafeNde 0, sugerindo que o viés de publicação pode ter sido
violado
822 Healy et al./Intervenções de atividade física
e nenhum estudo foi necessário para produzir resultados não
significativos (P>0,05) resultados dentro desses resultados.
Análises de resultados
Várias análises de resultados que foram realizadas produziram
efeitos positivos e negativos, que variaram deg5 20,18 ag52.76.
Os resultados positivos para os grupos incluíram força/
resistência muscular, habilidades locomotoras, habilidades
manipulativas, aptidão relacionada à habilidade e
funcionamento social. Os maiores efeitos positivos foram
encontrados para habilidades manipulativas (k53,g52.76,P<
0,001), habilidades locomotoras (k56,g51,60,P<0,001), aptidão
relacionada à habilidade (k512,g51.07,P<0,001), força/
resistência muscular (k57,g50,78,P<0,01) e funcionamento
social (k56,g50,57,P >0,05). Um tamanho de efeito negativo foi
encontrado para a composição corporal (k55,g5 20,18, P >0,05).
Análises do moderador
As estatísticas de heterogeneidade para o modelo de efeitos
aleatórios confirmaram que havia uma heterogeneidade (QT5
249,24, P <0,05) distribuição e que um grande nível (EU2588,77)
INSAR
INSAR
Tabela 1. Características do Estudo Atendendo aos Critérios de Inclusão

Duração
Estudar Projeto (semanas) Configuração Treinamento Desfechos Nível N Anos de idade) Sexo Ambiente País Escola Apoio, suporte Localização A medida Efeito (g)

Anderson-Hanley, QE <10 S NS C NR 22 12–14.9 B PA NÓS M P NR O 20,07

2011
Arzoglou et al., E <10 SP NS P NR 5 NR EDUCAÇAO FISICA GER NR NR NR O 0,41
2013
Bahrami et al., E 10–16 SP O UMA C 15 B PA IR COM NR NR O 20,83
2012
Chan, 2013 E <10 SP M UMA C 20 B PA C COM NR NR O 0,24
Borgi, 2016 E > 16 EU O COM NR 28 5–14.9 M PA EU COM NR NR O 0,87
Chi Hua, 2012 E 10–16 SP EDUCAÇAO FISICA COM M 42 5–11.9 B EDUCAÇAO FISICA TAI E NP você O 1.46
Dickinson, 2014 E > 16 S EDUCAÇAO FISICA P MOD 100 5–14.9 B EDUCAÇAO FISICA Reino Unido COM NP NR O 0,31
Favazza, 2013 E <10 SP O P NR 233 5–11.9 B EDUCAÇAO FISICA NÓS E P NR O 3.11
Fragala-Pinkham, QE 10–16 S M P M 16 5–11.9 B PA NÓS E NP NR O 0,07
2008
Fragala-Pinkham, QE 10–16 S M P M 12 5–14.9 B PA NÓS COM P NR O 0,21
2011
Gabriel, 2015 E 10–16 SP M COM NR 116 5–-15 B PA NÓS COM NP NR O 0,47
Hilton, 2014 QE 10–16 S M COM NR 14 NR NR PA NÓS COM NP NR O 20,21
Hinckson, 2013 QE 10–16 SP O P NR 17 12–-15 B EDUCAÇAO FISICA Nova Zelândia COM P NR C 20,06
Koenig et al., N 10–16 SP EDUCAÇAO FISICA UMA COM 24 B EDUCAÇAO FISICA NÓS E NP NR O 0,40
2012
Lanning, 2014 E 10–16 SP O COM NR 13 5–14.9 B PA NÓS COM NP NR O 0,65
Lourenço, 2015 E > 16 S O P M 17 5–11.9 B PA AUS E NP NR O 0,21
MacDonald, 2012 E NR S O P NR 42 5–-15 B PA NÓS COM NP NR O 0,69
Movahedi, 2013 E 10–16 SP O UMA COM 15 B PA IR COM NP NR O 21.11
Oriel, 2011 E <10 SP EDUCAÇAO FISICA C S 9 5–11.9 B EDUCAÇAO FISICA NÓS E NP NR O 0,67

Healy et al./Intervenções de atividade física

Pan, 2010 QE > 16 S EDUCAÇAO FISICA COM M 16 5–11.9 NR PA TAI E NP NR O 0,23
Pan, 2011 QE > 16 S EDUCAÇAO FISICA P NR 15 5–11.9 B PA TAI E NP NR O 0,06
Pan, 2016 E 10–16 S EDUCAÇAO FISICA COM NR 22 5–11.9 NR PA TAI E NP NR O 0,33
Pittetti, 2007 E > 16 S O P NR 10 - 15 B PA NÓS H NP NR O 3.44
Ringenbach, QE <10 SP NS COM COM 10 B PA NÓS COM NP NR O 0,51
2015
Rosenblat, 2011 QE <10 SP M UMA COM 24 B PA NÓS COM NP NR O 0,78
Schleien, 1990 E NR EU MACACO UMA NR 34 5–11.9 B EDUCAÇAO FISICA NÓS E NP NR O 0,885
Weber, 1989 QE <10 SP MACACO P S 28 5–14.9 M EDUCAÇAO FISICA NÓS COM NP NR O 2.735
Weber, 1992 QE NR SP MACACO P NR 12 5–-15 M EDUCAÇAO FISICA NÓS COM NP NR O 2.533
Wuang, 2010 E > 16 S M COM NR 60 5–11.9 B PA TAI E NP você O 0,675

Observação. Desenho: QE, quase-experimental; E, experimental. Duração (Semanas): NR, não reportado. Cenário: S, estudo; eu, inclusive; SP, especializada. Formação: NS, não especificada; Educação física; APE,
educação física adaptada; M, médico; O, outro. Resultados: C, cognitivo; P, psicomotor; A, afetivo; COM, combinado. Grau: NR, não informado; M, leve; MOD, moderado; S, grave. Sexo: NR, não informado; B, ambos;
M, masculino. Ambiente: AF, atividade física; Educação física. País: EUA, Estados Unidos; Eu, Itália; TAI, Taiwan; Reino Unido, Reino Unido; NZ, Nova Zelândia; AUS, Áustria. Escola: M, Médio; E, Elementar; H, Alto; COM,
combinado. Apoio: P, Apoio aos Pais; NP, Sem Apoio dos Pais; NR, Não Informado. Localização: U, Urbano; NR, Não Informado. Medida: O, objetiva; C, combinado.

823
Figura 2.Forest plot para estudos que atendem aos critérios de inclusão.
de variação entre os estudos existia para justificar a condução
de análises de subgrupos para codificar características. Esses
resultados indicam que a variância entre os estudos não foi
aleatória e pode ser explicada como resultado da sobreposição
do intervalo de confiança. Os resultados do subgrupo podem
ser imprecisos quando não há um número crítico de estudos (k-
5) utilizado na análise (Borenstein et al., 2009). Os autores
optaram por relatar os resultados do subgrupo com estimativas
imprecisas dos efeitos para fins de discussão. A Tabela 3 exibe
todos os resultados estatísticos relevantes das análises do
moderador sobre as características da intervenção,
características dos participantes e características do estudo.
Características da intervenção
O ambiente foi a única característica de intervenção a
produzir diferenças significativas entre os subgrupos.
Ambientes de educação física (k510,g51.20, Z53.92,P-0,05)
produziu grandes efeitos significativos para os resultados
quando comparados a ambientes de atividade física (k519,g
50,29,Z51.31,P-0,05). Nenhuma outra característica de
intervenção produziu diferenças significativas entre os
subgrupos, no entanto, várias tendências foram aparentes
devido a comparações dentro do grupo. Estudos que
empregam projetos experimentais (k517,g50,67, Z52.67,P <
0,05), empregando intervenções inferiores a
824 Healy et al./Intervenções de atividade física
10 semanas (k58g51.06,Z53,00,P<0,05), conduzido em
ambientes especializados (k512,g50,7,5Z52.38, P <0,05),
facilitado por um instrutor com treino de educação física
adaptada (k53,g51,94,Z52.31, P <0,05) e intervenções que
focam nos resultados psicomotores (k512,g51.21,Z53.24,P <
0,05) produziu diferenças significativas dentro do grupo
entre os grupos/condições de intervenção e controle. Todas
as categorias de intervenção que produziram comparações
significativas dentro do grupo exibiram um alto grau de
heterogeneidade (QT<0,05).
Características da amostra
Não havia variáveis de subgrupo para as características da
amostra, no entanto, várias tendências para as
características da amostra foram descobertas em amostras
que incluíam participantes diagnosticados com um grau
'grave' de TEA (k52, g51.68,Z52.06,P-0,05), amostras
incluindo machos e fêmeas (k516,g50,74,Z52.63,P-0,05),
amostras nos níveis do ensino fundamental (k511,g50,77, Z
52.53,P-0,05) e amostras dos EUA (k516, g50,97,Z53.49,P-
0,05). Houve também uma grande variabilidade dentro dos
subgrupos, conforme indicado porQes2valores com
potencial para explicar a variância entre os estudos (EU2>
70).
INSAR
Tabela 2. Análise de resultados

Estatísticas de tamanho de efeito Estatísticas de heterogeneidade

teste nulo Viés de publicação
Variável k g SE s2 CI de 95% Z Q s2 EU2 Fail SafeN

Composição do corpo 5 20,18 0,15 0,02 (-0,465, 0,103) 21.25 1.53 0 0 0

Força Muscular/Resistência 7 0,78 0,29 0,08 (0,223, 1,344) 2,74* 16,98* 0,37 64,66 32
Cardiovascular Resistência 5 0,10 0,30 0,09
(-0,480, 0,686) 0,35 13,42* 0,29 70,20 0
Habilidades Locomotoras 6 1,60 0,56 0,31
(0,516, 2,693) 2,89* 50,04* 1,59 90,01 171
Habilidades de manipulação 3 2,76 0,85 0,72
(1.099, 4.413) 3.26* 23.09* 1,92 91,34 162
Aptidão Relacionada à Habilidade 12 1,07 0,52 0,27 (0,054, 2,082) 0,57 0,30 2.06* 234,07* 2,98 95,38 271
Funcionamento social 6 0,09 (-0,023, 1,153) 1,88 26,55* 0,41 81,16 26

Observação. K, número de tamanhos de efeito;g,tamanho do efeito (Hedges g);SE,erro padrão;s2, variância. 95%CI,intervalos de confiança (limite inferior, limite superior);
Z,teste da hipótese nula;s2, variância entre estudos no modelo de efeitos aleatórios;EU2, variância total explicada pelos moderadores. *P-0,05.

Características do estudo
Não foram encontradas diferenças significativas entre os
subgrupos para as características do estudo. Dado o número
limitado de estudos, nenhuma comparação de subgrupo pode ser
feita. Subgrupos menores dentro do local do estudo (urbano,k 53),
medidas de estudo (medidas de relatórios combinados, k51) e
status de publicação (estudos não publicados, k50) impedem
estimativas precisas do tamanho do efeito.
Discussão
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das intervenções de
atividade física em jovens com TEA. Os resultados indicaram um
efeito global moderado-positivo para participantes expostos a
intervenções de atividade física, particularmente para intervenções
voltadas para o desenvolvimento de habilidades manipulativas,
habilidades locomotoras, condicionamento físico relacionado a
habilidades, funcionamento social e força/resistência muscular.
Habilidades Manipulativas e Locomotoras
Refletindo os achados positivos em metanálises anteriores
(Sam, Chow, & Tong, 2015; Sowa & Meulenbroek, 2012), no
estudo atual, intervenções focadas no desenvolvimento de
Atrasos nos marcos motores e padrões motores finos e grossos
atípicos são consistentemente relatados entre essa população
(Lloyd, Macdonald e Lord, 2013) e têm sido sugeridos como
uma característica central do TEA (Lee & Bo, 205). Para ajudar a
aliviar esses déficits, os profissionais devem poder contar com a
base da literatura para estratégias de intervenção claramente
definidas e teoricamente sólidas. Favazza et al. (2013)
demonstra bem a estrutura da intervenção, abordagens
instrucionais e treinamento usado para efetuar melhorias nas
habilidades motoras em crianças em idade pré-escolar em um
Programa de Jovens Atletas. Além disso, Favazza et al. delineou
os fundamentos teóricos — as teorias do desenvolvimento
motor de Lerner e Clark e a teoria da aquisição motora de
Newell — para o contexto e a abordagem instrucional, e
descreveu as medidas de fidelidade aplicadas. Esses detalhes
são escassos entre as pesquisas sobre intervenções focadas em
resultados locomotores e/ou manipulativos – as intervenções
eram amplamente ateóricas. Pesquisas futuras devem procurar
superar essas deficiências de pesquisas anteriores para o
refinamento de intervenções replicáveis. A pesquisa também
deve considerar o exame da sustentabilidade dos ganhos
motores e a consequência das mudanças no desempenho
motor nos níveis de atividade física.
Aptidão Relacionada à Habilidade

habilidades manipulativas e locomotoras demonstraram ter
um grande efeito positivo (g-0,80). Foram examinados
vários tipos de intervenção, incluindo o programa de Jovens
Atletas (YAP) (Favazza et al., 2013), treino de cama elástica
(Lourenço, Esteves, Corredeira, & Seabra, 2015), programa
de equitação estimulada (Wuang, Wang, Huang, & Su, 2010)
e métodos de variação de tarefa/tarefa constante (Weber &
Thorpe, 1989, 1992). As melhorias nas habilidades
locomotoras e manipulativas para essa população são
particularmente importantes, pois habilidades motoras
deficientes foram reveladas como uma barreira significativa
à participação em atividades físicas entre jovens com TEA
(Must et al., 2015) e, inversamente, um preditor de níveis de
atividade entre Crianças TD (Barnett, Van Beurden, Morgan,
Brooks e Beard, 2009).
A categoria de condicionamento físico relacionado à habilidade
englobou uma variedade de resultados, incluindo equilíbrio,
coordenação corporal, controle motor visual, habilidades de
mobilidade e velocidade de resposta; habilidades que foram
previamente associadas à participação em atividades físicas
entre jovens DT (por exemplo, velocidade e agilidade; Wrotniak,
Epstein, Dorn, Jones e Kondilis, 2006). Esta categoria de
resultados mostrou ser muito afetada para grupos
experimentais pela implementação de intervenções de
atividade física (g-0,80). As modalidades de intervenção
utilizadas incluíram um programa de atividades baseado em
computador (Dickinson & Place, 2014), exergaming (Hilton et
al., 2014), trampolim (Laurenco et al., 2015; Giagazoglou 2013),
treinamento físico (Pan, 2016) e um Programa Simulado de
Equitação de Desenvolvimento (SDHRP) (Wuang et al., 2010).

INSAR Healy et al./Intervenções de atividade física 825

Tabela 3. Análise do moderador

Estatísticas de tamanho de efeito Estatísticas de heterogeneidade

teste nulo
k G SE s2 CI de 95% Z Q s2 EU2

Modelo de efeitos aleatóriosUMA 29 0,62 0,20 0,04 (0,227, 1,010) 3.10* 249,24* 0,96 88,77
Características da intervençãoB
Projeto 0,97B
Experimental 17 0,67 0,26 0,07 (0,160, 1,182) 2,57* 203,22* 1.24 92.13
Quase 12 0,54 0,31 0,10 (20,070, 1,158) 1,74 36.13* 0,37 69,56
Duração 5.35B
<10 semanas 8 1.06 0,35 0,13 (0,366, 1,753) 3,00* 131,55* 2.09 94,68
10 a 16 11 0,12 0,30 0,09 (20,474, 0,711) 0,40 31,62* 0,27 68,38
> 16 semanas 7 0,64 0,30 0,16 (20,139, 1,415) 1,60 10.75 0,14 44.16
Não reportado 3 1.23 0,59 0,36 (0,061, 2,405) 2.06* 4,74 0,25 57,80
Configuração 1.06B
inclusivo 2 1.15 0,75 0,56 (20,313, 2,612) 1.54 1.31 0,04 23,90
Especializado 12 0,75 0,31 0,10 (0,131, 1,359) 2.38* 203,92* 2.26 94,61
Estudo Desenhado 15 0,44 0,28 0,08 (20,117, 0,996) 1.54 16h35 0,02 14h40
Treinamento 3,82B
MACACO 3 1,94 0,67 0,45 (0,634, 3,245) 2,91* 13,76* 13h30 85,47
EDUCAÇAO FISICA 7 0,49 0,48 0,23 (20,425, 1,446) 1.18 9.76 0,01 24.59
Múltiplo 2 0,51 0,76 0,58 (20,978, 2,005) 0,68 1.36 0,05 36,91
Médico 6 0,28 0,48 0,23 (20,657, 1,214) 0,58 21.08* 0,74 76,28
Não especificado 3 0,27 0,65 0,42 (21.007, 1.545) 0,41 1.36 0 0
De outros 8 0,67 0,39 0,15 (20,329, 1,314) 1,71* 156,46* 2.17 88,77
Modelo de efeitos aleatóriosUMA 29 0,62 0,20 0,04 (0,227, 1,010) 3.10* 249,24* 0,96 88,77
Desfechos 3,55B
Afetivo 6 0,08 0,42 0,18 (20,743, 0,911) 0,20 33,49* 0,50 85.07
Cognitivo 2 0,28 0,75 0,56 (21.187, 1.745) 0,37 1,79 0,12 44.16
Psicomotor 12 1.21 0,32 0,10 (0,410, 1,663) 3.24* 165,94* 2.06 93,37
Combinado 9 0,56 0,32 0,13 (20,146, 1,262) 1.33 7,93 0 0
Nível 2,65B
Combinado 5 0,22 0,49 0,24 (20,739, 1,185) 0,45 12h33* 0,23 67,55
Suave 5 0,44 0,51 0,26 (20,563, 1,433) 0,85 6.76 0,14 40,80
Moderado 1 0,31 1.06 1.12 (21.772, 2.382) 0,28 1.378 0 0
Forte 2 1,68 0,82 066 (0,079, 3,274) 2.06* 8,60* 1,45 88,37
Não reportado 16 0,71 0,29 0,08 (0,150, 1,268) 2,49* 195,05* 1,89 92,31
Ambiente 5.67B*
Atividade física 19 0,29 0,23 0,05 (-0,147, 0,736) 1.31 42.14* 0,20 57.29
Educação Física 10 1.20 0,31 0,09 (0,599, 1,799) 3,92* 148,65* 1.52 93,95
Características da amostraB
Gênero 0,79B
Feminino e Masculino 16 0,74 0,27 0,07 (0,208, 1,263) 2,73* 175,44* 1.10 91,45
Macho 9 0,59 0,36 0,13 (20,109, 1,296) 1,66 57,07* 0,88 85,98
Não reportado 4 0,19 0,55 0,31 (20,892, 1,274) 0,35 0,89 0 0
Escola 4,82B
Elementar 11 0,77 0,30 0,09 (0,174, 1,367) 2,53* 133,91* 1.44 92,53
Meio 1 20,07 0,97 0,95 (21.979, 1.839) 20,07 0 0 0
Alto 1 3.44 1.41 2.02 (0,666, 6,212) 2,43* 0 0 0
Combinado 14 0,51 0,27 0,07 (20,026, 1,041) 1,86 59,74* 0,43 78,24
Não reportado 2 0,09 0,76 0,58 (21.398, 1.581) 0,12 0,88 0 0
Modelo de efeitos aleatóriosUMA 22 0,81 0,238 0,057 (0,342, 1,276) 3,40* 200,55* 1.04 89,53
Apoio, suporte 0,42B
sem pais 24 0,56 0,21 0,04 (0,152, 0,961) 2,70* 78,83* 0,32 70,83
Não reportado 1 0,87 0,99 0,98 (21.064, 2.812) 0,88 0 0 0
Pais 4 0,87 0,49 0,24 (20,084, 1,827) 1,79 116,17* 3,79 97,42
País 6,79B
Áustria 1 0,21 1.12 1.25 (21.978, 2.401) 0,19 0 0 0
China 1 0,24 1.06 1.11 (21.826, 2.309) 0,23 0 0 0
Grécia 1 0,41 1.16 1.35 (21.865, 2.692) 0,36 0 0 0
Irã 2 20,97 0,76 0,58 (22,461, 0,520) 21.26 0,26 0 0
Itália 1 0,87 1.08 1.17 (21.248, 2.996) 0,81 0 0 0
Nova Zelândia 1 20,06 1.07 1.15 (22.154, 2.041) 20,05 0 0 0
Taiwan 5 0,55 0,50 0,25 (20,418, 1,526) 1.12 5.74 0,09 30.33

826 Healy et al./Intervenções de atividade física INSAR

Tabela 3. Continuação

Estatísticas de tamanho de efeito Estatísticas de heterogeneidade

teste nulo
k G SE s2 CI de 95% Z Q s2 EU2

Reino Unido 1 0,31 1.03 1.06 (21.709, 2.319) 0,30 0 0 0

Estados Unidos 16 0,97 0,28 0,08 (0,423, 1,506) 3,49* 176,58* 1.20 91,51
Características do estudoB
Localização 0,12B
Não reportado 26 0,60 0,22 0,05 (0,173, 1,018) 2,76* 245,32* 1.06 89,81
Urbano 3 0,83 0,63 0,39 (20,505, 2,639) 1.32 3,92 0,09 30,78
A medida 0,43B
Combinação 1 20,06 1.06 1.11 (22.124, 2.011) 20,05 0 0 0
Objetivo 28 0,65 0,20 0,04 (0,243, 1,047) 3.14* 244,72* 0,96 88,77

Observação. K,número de tamanhos de efeito;g,tamanho do efeito (Hedges g);SE,erro padrão;s2, variância; 95%CI,intervalos de confiança (limite inferior, limite superior);
Z, teste da hipótese nula;s2, entre a variância do estudo no modelo de efeitos aleatórios;EU2, variância total explicada pelos moderadores; Um totalQ-valor usado para
determinar a heterogeneidade; B, entre o estudoQ-valor usado para determinar a significância (uma50,05). *P <0,05.

Déficits na aptidão relacionada à habilidade - por exemplo, relacionados
à estabilidade postural (Molloy, Dietrick e Bhattacharya, 2003),
coordenação corporal e agilidade (Pan, 2012) - são predominantes entre
os jovens com TEA. Para evitar que os níveis de condicionamento físico
relacionados à habilidade impeçam a participação na atividade física e,
portanto, a obtenção dos benefícios sociais e de saúde relacionados, a
intervenção precoce é crucial. Pesquisas futuras devem continuar a
refinar a estrutura e a dose de intervenções precoces focadas no
desenvolvimento de habilidades relacionadas à aptidão e procurar
examinar o impacto na participação em atividades físicas. A instrução e a
avaliação com base no currículo devem ser consideradas quando
apropriado para garantir a entrega de intervenções orientadas por
objetivos, estruturadas e progressivas (Pan, 2011).
Funcionamento social
Devido aos déficits sociais no cerne do TEA, os
pesquisadores, inclusive no campo da atividade física
adaptada, há muito tentam impactar positivamente o
desenvolvimento nesse domínio. Na meta-análise atual,
foram incluídos vários estudos que mediram resultados na
categoria de funcionamento social (que englobava
resultados relacionados a fatores como comunicação social,
funcionamento adaptativo e comportamentos lúdicos
apropriados). As estratégias utilizadas incluíram passeios a
cavalo (Borgi et al., 2016; Gabriels et al., 2016; Lanning,
Baier, Ivey-Hatz, Krenek, & Tubbs, 2014), vários tipos de
jogo em grupo (Schleien, Rynders, Mustonen, & Fox , 1990),
programas de corrida/jogging (Oriel, George, Peckus, &
Semon, 2011) e intervenções de exergaming (Anderson-
Hanley, Tureck, & Schneiderman, 2011). (g50,57);
semelhante a metanálises anteriores (Sowa & Meulenbroek,
2012). Vários fatores são postulados como contribuintes
para o desenvolvimento social que ocorre em ambientes de
atividade física, incluindo a natureza da
atividade física para incentivar o comportamento lúdico
apropriado (Schlein et al., 1990) e promover interações com
colegas, irmãos e instrutores (Chia-Hua, 2012); e,
especificamente relacionado a intervenções equinas, a
formação de relacionamentos com instrutores e cavalos e a
capacidade dos animais de envolver positivamente as pessoas,
neutralizando assim o retraimento social (Borgi, 2016; Lanning,
2014). Pesquisas futuras devem continuar a identificar o
'ingrediente ativo' (O'Haire, 2013) das intervenções de atividade
física que visam desenvolver o domínio social de jovens com
TEA. Medidas de fidelidade também devem ser coletadas.
Ensaios de controle randomizados, com um grupo de controle
comparável, serão fundamentais para desvendar os fatores que
contribuem para resultados positivos. As características da
intervenção que mostraram uma tendência para produzir
diferenças entre os subgrupos nesta meta-análise, que podem
ser dignas de exame em futuras intervenções de exercícios
para impactar o domínio social, incluem o treinamento do
facilitador da intervenção; um facilitador treinado, hábil em
promover um ambiente que promova a interação social, pode
ser a chave para o sucesso do desenvolvimento de habilidades
sociais.
Força Muscular e Resistência
Jovens com TEA demonstraram ter menor força e
resistência muscular do que seus colegas TD (Pan, 2014;
Tyler, MacDonald e Menear, 2014). Foi significativo,
portanto, que dentro do resultado de força e resistência
muscular, os grupos experimentais superaram os grupos
de controle para um grande efeito (g50,818). Os estudos
que mediram esses resultados utilizaram várias
modalidades de intervenção, como exergaming do
Nintendo Wii (Dickinson & Place, 2014), programas de
exercícios aquáticos (Fragala-Pinkham, Haley, & O'Neil,
2008; Fragala-Pinkham, Haley, & O' Neil, 2011; Pan, 2011) e
programas de equitação (Wuang et al., 2010). A pesquisa
nesta área destaca alguns desafios e áreas a serem
estudadas no futuro; por exemplo, Fragala-

INSAR Healy et al./Intervenções de atividade física 827

Pinkham et ai. (2011) discutem que o programa de 14 semanas
pode não ter tido duração suficiente para apresentar
alterações; talvez a duração mais longa de outras intervenções
que demonstraram afetar positivamente a força e/ou
resistência muscular contribua para seu sucesso (por exemplo,
intervenção de 20 semanas: Wuang et al, 2010; intervenção de
um ano: Dickinson, 2014). Pesquisas futuras devem procurar
identificar a dosagem necessária para uma melhora
significativa e sustentada na força e resistência muscular. Além
disso, Fragala-Pinkham et al. (2008) faz referência aos desafios
de motivar os participantes para aumentar a resistência.
Pesquisas futuras devem definir claramente o uso de métodos
instrucionais e de motivação para o benefício de profissionais e
outros pesquisadores.
Efeitos do moderador
As análises do moderador foram realizadas sobre as características da intervenção,
características dos participantes e características do estudo, superando as limitações
de metanálises anteriores sobre esse tópico (Sam, Chow e Tong, 2015; Sowa e
Meulenbroek, 2012). A análise do moderador indicou que as classes especializadas
(ou seja, classes compostas apenas por alunos com TEA) tiveram uma influência
significativa no desempenho dos grupos experimentais. Aulas especializadas são
projetadas para ajudar os praticantes a modificar o ambiente para atender às
necessidades específicas de cada aluno, e essa capacidade de modificação tem se
mostrado um componente influente para o sucesso de alunos com TEA dentro de
um contexto de educação física (Hamilton, 2006). A análise do moderador também
indicou uma influência significativa do facilitador da intervenção com treinamento
em EPA no efeito geral da intervenção (relatado em três estudos). Foi sugerido (Jones
et al., 2017) que, devido às complexidades do TEA e à prevalência de comorbidades
do TEA que podem afetar a participação em atividades físicas, facilitadores
especializados são os mais adequados para implementar intervenções. Além disso, a
análise do moderador indicou que os estudos que não utilizam o apoio dos pais nos
protocolos de estudo tiveram a maior influência no desempenho dos grupos
experimentais. Esta é uma descoberta interessante, pois a literatura sugere que
envolver os pais como pessoal de apoio na atividade física para jovens com TEA é um
componente vital para o sucesso de seus filhos; incluir os pais permite que eles
sejam defensores de seus filhos, aumenta os esforços de colaboração e pode
diminuir os desafios de ensino para os profissionais (Obrusnikova & Dillon, 2011; An,
2011). É possível que as descobertas significativas neste moderador se devam ao
fato de que apenas quatro dos 29 estudos totais relataram qualquer envolvimento
dos pais; talvez muitos autores tenham esquecido de relatar o fato de terem
escolhido especificamente não incluir os pais nos protocolos do estudo. Pesquisas
futuras devem procurar incluir e fornecer É possível que as descobertas significativas
neste moderador se devam ao fato de que apenas quatro dos 29 estudos totais
relataram qualquer envolvimento dos pais; talvez muitos autores tenham esquecido
de relatar o fato de terem escolhido especificamente não incluir os pais nos
protocolos do estudo. Pesquisas futuras devem procurar incluir e fornecer É possível
que as descobertas significativas neste moderador se devam ao fato de que apenas
quatro dos 29 estudos totais relataram qualquer envolvimento dos pais; talvez
muitos autores tenham esquecido de relatar o fato de terem escolhido
especificamente não incluir os pais nos protocolos do estudo. Pesquisas futuras
devem procurar incluir e fornecer
828 Healy et al./Intervenções de atividade física
detalhar o papel dos pais nas intervenções de atividade física
para jovens com TEA. Os pais também podem ter um papel
para aumentar a sustentabilidade e escalabilidade das
intervenções de atividade física para jovens com TEA.
Finalmente, a análise do moderador indicou que uma
duração de até 16 semanas teve uma influência significativa no
desempenho dos grupos experimentais (versus intervenções de
mais de 16 semanas). Exploração adicional é necessária para
entender completamente por que uma duração mais curta
pode influenciar o efeito das intervenções de atividade física
entre jovens com TEA. Talvez intervenções mais curtas
incentivem um maior grau de engajamento na intervenção,
maior fidelidade na implementação da intervenção ou, talvez, a
tendência de intervenções mais curtas serem mais frequentes e
intensas? É necessário identificar uma duração ideal para
intervenções de atividade física para jovens com TEA com
resultados sustentáveis. Ao fazer isso, os pesquisadores devem
estar cientes de que fatores, incluindo o resultado esperado
(por exemplo, o desenvolvimento de habilidades sociais pode
levar mais tempo do que o desenvolvimento de habilidades
motoras), a natureza da intervenção (por exemplo, intensidade
do exercício) e os níveis de gravidade dos participantes serão
influentes. Além disso, o exame do efeito de intervenções de
durações variadas deve incluir resultados sustentados.
Pesquisa futura.Esta meta-análise fornece uma síntese abrangente da base da literatura sobre
intervenções de atividade física envolvendo indivíduos com TEA. O potencial das intervenções de
atividade física para efetuar mudanças em vários domínios foi reforçado. Para continuar a trajetória
de investigação experimental cada vez mais impactante de intervenções para jovens com TEA, vale a
pena refletir sobre as oportunidades para melhorar o rigor das evidências que fundamentam a
atividade física como uma modalidade de intervenção. Aqui, esboçaremos quatro sugestões para
pesquisas futuras; (a) As intervenções foram em grande parte de natureza teórica; a escassez de
teoria mascara os fatores causais subjacentes à mudança de comportamento. A pesquisa de
intervenção futura deve se esforçar para delinear claramente como os componentes da intervenção
são sustentados por uma teoria sólida, para permitir a reprodutibilidade da pesquisa e, finalmente,
alcançar o impacto no mundo real e a exportabilidade dos resultados. (b) A fidelidade da
implementação da intervenção deve ser avaliada; para influenciar futuras pesquisas e práticas, o
pesquisador precisa demonstrar que a intervenção foi implementada como planejamento; o
mecanismo de intervenção foi executado como pretendido. Só então pode-se inferir, com confiança, a
relação processo-resultado apresentada na pesquisa. (c) Ensaios de controle randomizados, com um
grupo de controle comparável, serão fundamentais para desvendar os fatores que contribuem para
resultados positivos nas intervenções. Um verdadeiro design experimental permite necessidade do
pesquisador demonstrar que a intervenção foi implementada conforme planejamento; o mecanismo
de intervenção foi executado como pretendido. Só então pode-se inferir, com confiança, a relação
processo-resultado apresentada na pesquisa. (c) Ensaios de controle randomizados, com um grupo
de controle comparável, serão fundamentais para desvendar os fatores que contribuem para
resultados positivos nas intervenções. Um verdadeiro design experimental permite necessidade do
pesquisador demonstrar que a intervenção foi implementada conforme planejamento; o mecanismo
de intervenção foi executado como pretendido. Só então pode-se inferir, com confiança, a relação
processo-resultado apresentada na pesquisa. (c) Ensaios de controle randomizados, com um grupo
de controle comparável, serão fundamentais para desvendar os fatores que contribuem para
resultados positivos nas intervenções. Um verdadeiro design experimental permite
INSAR
os pesquisadores façam uma interpretação clara e sensata de estudo atual destaca ainda mais a importância da
quaisquer variáveis que estejam tentando detectar em suas necessidade de pesquisa adicional de alta qualidade e
pesquisas, enquanto os projetos quase-experimentais estão publicação de dados suficientes para permitir tais análises.
sujeitos à validade interna, pois os participantes podem não ser
comparáveis na linha de base (Quinn & Keough, 2002). Para
Conclusão
futuros pesquisadores fazerem interpretações mais claras
sobre os efeitos das intervenções de atividade física em
As intervenções de atividade física examinadas neste
indivíduos jovens com TEA, recomenda-se que projetos
estudo demonstraram ter um efeito global moderado (g5
experimentais verdadeiros sejam empregados para garantir
0,62). Especificamente, efeitos positivos moderados a
que os participantes estejam em níveis comparáveis antes da
grandes foram revelados para participantes expostos a
implementação de uma intervenção. Além disso, um grupo de
intervenções visando o desenvolvimento de habilidades
controle comparável, composto por indivíduos com TEA de
manipulativas, habilidades locomotoras, aptidão
gravidade semelhante, deve ser usado. (d) A análise do
relacionada à habilidade, funcionamento social e força e
moderador foi para tentar explicar as diferenças no tamanho
resistência muscular. Para replicação futura de estudos e
do efeito que foi meta-analisado. Devido às limitações da meta-
refinamento e implementação de intervenções eficazes de
análise atual (por exemplo, a heterogeneidade dos estudos na
atividade física para jovens com TEA, várias recomendações
análise), a análise do moderador deve ser interpretada com
para pesquisas futuras podem ser feitas; maior atenção
cautela. No entanto, vários fatores de intervenção emergiram
deve ser dada à utilização de projetos experimentais
como significativos; fatores que devem ser detalhados e,
verdadeiros, aplicação e delineamento de uma base teórica
quando possível, isolados em pesquisas futuras, para entender
sólida e detalhes ricos da estrutura de intervenção.
sua verdadeira influência moderadora. Esses fatores incluíram
Pesquisas futuras também devem examinar a
o uso de configurações especializadas, um facilitador de sustentabilidade dos efeitos da intervenção.
intervenção treinado, a inclusão do apoio dos pais e uma
duração inferior a dezesseis semanas.
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sobre os efeitos das intervenções de atividade física em indivíduos com TEA e muito do que foi publicado carece
em educação física para alunos com deficiências de desenvolvimento
de rigor científico. A metanálise atual não concluiu uma avaliação metódica da qualidade dos estudos incluídos;
(dissertação de doutorado, The Ohio State University). Anderson-
isso é recomendado para futuras revisões da literatura. Além disso, recomenda-se que futuros pesquisadores
Hanley, C., Tureck, K., & Schneiderman, RL (2011).
usem termos de pesquisa do Medical Subject Headings (MeSH). Problemático para a análise atual foi a seleção de Autismo e exergaming: efeitos sobre comportamentos repetitivos e
grupos de controle, já que muitos estudos optaram por usar populações TD para comparação. Além disso, a cognição. Psychology Research and Behavior Management, 4, 129.
frequência e variabilidade dos resultados (e medição dos resultados) relatados são inconsistentes e

inconclusivos. Verificou-se que as intervenções de atividade física melhoram os resultados físicos, cognitivos, Arzoglou, D., Tsimaras, V., Kotsikas, G., Fotiadou, E.,
emocionais e sociais e, na investigação atual, informações limitadas foram relatadas para resultados cognitivos,
Sidiropoulou, M., Proios, M., & Bassa, E. (2013). O efeito do
emocionais e sociais. À medida que a pesquisa continua a melhorar e métodos e medidas mais sofisticados são
programa de treinamento de dança tradicional [alpha] na
coordenação neuromuscular de indivíduos com autismo. Journal
desenvolvidos, os resultados de uma meta-análise futura sobre os efeitos da atividade física em indivíduos com
of Physical Education and Sport, 13, 563.
TEA podem resultar em resultados diferentes. Outra limitação deste estudo é o pequeno número de estudos
Ayvazoglu, NR, Kozub, FM, Butera, G., & Murray, MJ
com dados suficientes para serem incluídos em uma meta-análise. Embora esse problema não seja exclusivo do
(2015). Determinantes e desafios na participação em atividades
e resultados sociais e na investigação atual informações limitadas foram relatadas para resultados cognitivos,
físicas em famílias com crianças com transtornos do espectro do
emocionais e sociais. À medida que a pesquisa continua a melhorar e métodos e medidas mais sofisticados são autismo de alto funcionamento sob a perspectiva dos sistemas
desenvolvidos, os resultados de uma meta-análise futura sobre os efeitos da atividade física em indivíduos com familiares. Research in Developmental Disabilities, 47, 93–105.
TEA podem resultar em resultados diferentes. Outra limitação deste estudo é o pequeno número de estudos

com dados suficientes para serem incluídos em uma meta-análise. Embora esse problema não seja exclusivo do Bahrami, F., Movahedi, A., Marandi, SM, & Abedi, A. (2012).
e resultados sociais e na investigação atual informações limitadas foram relatadas para resultados cognitivos, O treinamento de técnicas de Kata diminui consistentemente a

emocionais e sociais. À medida que a pesquisa continua a melhorar e métodos e medidas mais sofisticados são
desenvolvidos, os resultados de uma meta-análise futura sobre os efeitos da atividade física em indivíduos com
TEA podem resultar em resultados diferentes. Outra limitação deste estudo é o pequeno número de estudos
com dados suficientes para serem incluídos em uma meta-análise. Embora esse problema não seja exclusivo do
Outra limitação deste estudo é o pequeno número de estudos com dados suficientes para serem incluídos em
uma meta-análise. Embora esse problema não seja exclusivo do Outra limitação deste estudo é o pequeno
número de estudos com dados suficientes para serem incluídos em uma meta-análise. Embora esse problema
não seja exclusivo do
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