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Os onze artigos selecionados para o estudo foram colocados em uma tabela que os classifica

quanto qualidade metodológica que refere-se a nota na escala de PEDro, também quanto a
amostra, o números de indivíduos, a idade e como foi feita a divisão de grupos interveção ou
controle, além disso quanto a intervenção, onde abordamos quais os recursos fisioterapêuticos
utilizados e ainda quanto aos métodos, o período de duração do estudo, frequência durante a
semana e o tempo de atendimento, por fim os resultados gerais de cada estudo. Aqui tem uma
imagem do cabeçalho da tabela, como ela foi feita. Sendo assim vamos comentar sobre os
resultados e relações de cada segmento. Conforme analisado na escala de PEDro os artigos
demonstraram boa qualidade pois dos 11 seis alcançaram nota sete e o restante nota 6, quanto a
amostragem a grande parte das amostras foram de 15 a 30 indivíduos, apenas 3 estudos foram
feitos com número maior de idosos, e como os idosos eram divididos em grupos dentro do estudo,
as amostras se tornavam pequenas, uma dificuldade que nós observamos foi a desistência dos
idosos durante o estudo e a maioria dos indivíduos era do sexo feminino.

Em relação a intervenção nós classificamos os estudos em 6 eixos de tratamento, o treino


cardiorrespiratório, treino muscular de força, resistência e flexibilidade, treino associado a
hidroterapia, outro caso associado a realidade virtual e também a dançaterapia, e ainda exercícios
de neuroplasticidade, estes principalmente associados aos exercícios de estimulação vestibular.
Em relação aos métodos utilizados observamos que os estudos foram feitos num período de 2 a 3
meses, apenas 1 foi realizado num prazo maior de 12 meses, a frequência foi de 2 a 3 vezes por
semana e o atendimento foi em média de 45 a 60 minutos. Quanto aos resultados de cada estudo,
nós observamos que todas as intervenções auxiliaram na melhora do equilíbrio estático e dinâmico
e também na flexibilidade, agilidade, aprendizagem motora, marcha, aptidão física, controle
postural e mobilidade. Os idosos sedentários além de melhorarem nesses aspectos físicos ainda
demostraram melhora no humor e maior percepção de qualidade de vida. No estudo de Silva (2011)
foi aplicado um questionário o qual mostrou diminuição do medo de quedas e das dores no final do
tratamento físico. Essa variabilidade das intervenções pode ser explicada pelos componentes
sensório-motores que determinam o equilíbrio, eles são mencionados por Manidi e Michel, são eles,
a propriocepção, a visão, o sistema vestibular, força, tônus muscular e controle motor, o tratamento
precisa atuar sobre todos esses fatores. A importância do exercício físico já é conhecida e pode
ser comprovada nos grupos controles que não receberam intervenção e não apresentou melhoras,
portanto a realização de exercício físico é fundamental para o aprimoramento da funcionalidade,
conscientização corporal (ele identifica suas habilidades e limitações) e aptidão física.

Portanto, o processo de envelhecimento sendo responsável pela diminuição da capacidade de


equilíbrio e o tratamento fisioterapêutico se demonstrando eficaz para prevenção, é fundamental
que o fisioterapeuta aplique os vários recursos oferecidos pela fisioterapia, assim diminuindo o risco
de quedas e melhorando a qualidade de vida, o bem-estar e autonomia.

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