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EXERCÍCIO IDENTIFICADO COMO UM
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
PARA ALUNOS COM
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
MELISSA BITTNER LEAH GOUDY
California State University-Long Beach Universidade Feminina do Texas
SCOTT MCNAMARA DAVID ADAMS
Universidade da Mulher do Texas Universidade Estadual de Humbolt
Abstrato
O exercício foi recentemente identificado como uma prática baseada em
evidências (PBE) para estudantes com transtorno do espectro do autismo
(TEA; Centro Nacional de Desenvolvimento Profissional sobre Transtorno
do Espectro do Autismo [NPDC], 2015). O objetivo deste artigo é revisar
como o exercício foi identificado como um PBE e demonstrar como o
exercício pode ser implementado durante todo o dia escolar para alunos
com TEA. Os autores revisaram a literatura identificada pelo NPDC, bem
como a literatura de revisões sistemáticas recentes relacionadas ao
exercício e ao TEA (Dillon, Adams, Goudy, Bittner, & McNamara, 2016;
Lang et al., 2010; Sowa & Meulenbroek, 2012; Wong e outros, 2015).
Através deste exame da literatura, os autores descobriram que o
exercício aeróbico moderado a vigoroso (por exemplo, corrida, esportes
aquáticos) tem sido a intervenção mais comumente utilizada para
estudantes com TEA. Os resultados (por exemplo, sociais, cognitivos,
físicos) da literatura associados ao exercício aeróbico são delineados e
definidos. Os autores identificam e explicam aplicações práticas de
exercícios aeróbicos para uso por praticantes em uma variedade de
ambientes.
Palavras-chave: TEA; autismo; exercício; prática baseada em
evidências
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças
(CDC, 2016), o transtorno do espectro do autismo (TEA) está entre as
deficiências mais comumente diagnosticadas em crianças nos Estados
Unidos, com 1 em cada 68 crianças sendo diagnosticada com TEA
(CDC, 2016) . Crianças com TEA podem apresentar comportamentos
repetitivos, déficits nas habilidades sociais e de comunicação e atrasos
no desenvolvimento motor que se manifestam antes dos 36 meses de
idade (American Psychological Association, 2013). Os déficits de
habilidades motoras também foram bem documentados em crianças
com TEA e estão correlacionados com deficiências no comportamento
social e nas habilidades de comunicação (MacDonald, Lord, & Ulrich,
2014; Pan, Tsai, & Chu, 2009; Provost, Lopez, & Heimerl, 2007; Staples
& Reid, 2010). Além dos déficits de habilidades motoras, as crianças
com TEA têm duas vezes mais chances de ter excesso de peso e
quase cinco vezes mais chances de serem obesas.
SUZANNA ROCCO DILLON
Universidade da Mulher do Texas
comparados com seus pares com desenvolvimento típico (Broder-Fingert,
Brazauskas, Lindgren, Iannuzzi e Van Cleave, 2014). A educação física
(EF), que demonstrou ter um efeito positivo na saúde dos alunos (por
exemplo, peso, habilidades motoras; Datka, 2015), pode proporcionar
aos alunos com TEA a oportunidade de participar de atividades físicas
significativas, aprender fundamentos habilidades motoras mentais e
levar um estilo de vida saudável ao longo da vida.
O recém-adotado Every Student Succeeds Act (ESSA; Lam, Mercer,
Podolsky, & Darling-Hammond, 2016) considera conhecimentos de
educação física e saúde como parte da educação educacional completa
de um aluno ( Block , 2016). Dentro da lei, o termo educação integral
substitui disciplinas centrais anteriormente utilizadas na legislação
federal. A ESSA (2015) também exige que os distritos escolares utilizem
práticas baseadas em evidências (EBPs) que demonstraram um efeito
estatisticamente significativo nos resultados dos alunos (Lam et al.,
2016). Melhorar os resultados em todos os domínios de aprendizagem
(ou seja, cognitivo, afetivo, psicomotor) e aumentar o desenvolvimento
de habilidades motoras em alunos com TEA depende de os professores
usarem critérios rigorosos para EBPs (ou seja, exercício). O objetivo
deste artigo é revisar como o exercício foi identificado como PBE e
fornecer exemplos de como o exercício pode ser implementado ao longo
do dia escolar para alunos com TEA.
Critérios NPDC para estabelecer EBPs
O Centro Nacional de Desenvolvimento Profissional em TEA (NPDC,
2015) criou critérios para classificar e estabelecer intervenções como
PBE para uso nas escolas. Os critérios do NPDC para EBPs incluem (a)
estratégias ou ideias baseadas em pesquisas empíricas no campo, (b)
específicas para diferentes campos da educação, (c) consistentes no
aumento de comportamentos com grupos específicos de alunos e (d)
dinâmicas em vez de do que a estática na entrega instrucional. Quando
avaliados em relação a esses critérios, os EBPs identificados mostraram-
se eficazes quando adequadamente implementados com alunos com
TEA. Os critérios de inclusão do NPDC para o exercício como EBP
consistiram em (a) participantes de 0 a 22 anos; (b) com diagnóstico de
TEA; (c) a intervenção tinha que ser comportamental, de desenvolvimento
ou educacional; (d) o projeto do método tinha que comparar uma
condição experimental a um controle; e (e) as práticas de intervenção
tiveram que
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gerar resultados comportamentais, de desenvolvimento ou acadêmicos.
Para este artigo, os autores revisaram publicações examinadas
pelo NPDC (2015), bem como literatura de revisões sistemáticas
relacionadas ao exercício e TEA (Dillon, Adams, Goudy, Bittner, &
McNamara, 2016; Lang et al., 2010 ; Sowa & Meulenbroek, 2012; Wong
et al., 2015). Com base em sua revisão da literatura, os autores
concluíram que o exercício aeróbico moderado a vigoroso (por exemplo,
corrida, esportes aquáticos) foi a intervenção mais comumente usada
para alunos com TEA.
Exercício aeróbico
O exercício foi definido como “atividades que demonstram um
padrão respiratório elevado e frequência cardíaca para demonstrar um
esforço físico moderado a vigoroso”.
(Equipe AFIRM, 2015, http://afirm.fpg.unc.edu/node/662).
Recomenda-se que os alunos com e sem deficiência acumulem 60
minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa pelo menos
três dias por semana, com exercícios aeróbicos abrangendo a maioria
das atividades físicas dos alunos todos os dias (Physical Activity
Guidelines Advisory Committee, 2008 ). O CDC (nd) define atividade
física aeróbica como “atividade na qual os grandes músculos do corpo
se movem de maneira rítmica por um período prolongado de
tempo” (seção A,
pára. 2). O exercício aeróbico vigoroso dura 20 minutos ou mais, em
uma intensidade que desafia a capacidade cardiorrespiratória/
fitness cardiovascular. O nível de intensidade é crítico, pois a pesquisa
mostrou que exercícios leves têm pouco efeito no comportamento de
alunos com TEA (McNealus, 2016). Por meio do NPDC e revisões
sistemáticas, o exercício aeróbico foi indicado como associado a
melhores resultados específicos para a promoção de habilidades
afetivas (por exemplo, habilidades sociais, autoestima; Bass, Duchowny,
& Llabre, 2009; MacDonald et al., 2011; Pan , 2010), psicomotor (por
exemplo, desenvolvimento de habilidades motoras, estilo de vida
saudável; Fragala-Pinkham, Haley, & O'Neil, 2008; Loch baum &
Crews, 2003; Pan, 2010, 2011; Pitetti, Rendoff, Grover, & Beets, 2007;
Rogers, Hemmeter, & Wolery, 2010; Yilmaz, Yanardag, Birkan, &
Bumin, 2004), e cognitivo (por exemplo, resolução de problemas; Best
& Jones, 1974; Cameron, Shapiro, & Ainsleigh, 2005; Kern, Koegel , &
Dunlap, 1984; Kern, Koegel, Dyer, Blew, & Fenton, 1982; Nicholson,
Kehle, Bray, & Van Heest, 2011; Rosenthal-Malek & Mitchell, 1997). A
Tabela 1 resume os tipos de resultados produzidos pelo exercício
citados em estudos de pesquisa revisados por pares. Por esses motivos,
os profissionais precisam planejar cuidadosamente suas aulas usando
exercícios como EBP para atender às necessidades exclusivas de seus
alunos.

tabela 1
Resumo do Exercício e Resultados Associados para Indivíduos com TEA
Exercício de resultado Estudos
Diminui em Aquáticos Pan, 2010; Yilmaz, Yanardag, Birkan, & Bumin, 2004
estereotipado Exergaming Anderson-Hanley, Tureck & Schneiderman, 2011
Comportamento Corrida Kern, Koegel, & Dunlap, 1984; Kern, Koegel, Dyer, Blew, & Fenton, 1982; Levinson e Reid,
1993; Nicholson, Kehle, Bray e Van Heest, 2011; Prupas & Reid, 2001; Rosenthal-Malek &
Mitchell, 1997; Watter & Watter, 1980
Andar de patins Powers, Thibsfrsu, & Rose, 1992
Diminui em Corrida Allison, Basile e MacDonald, 1991
Agressão
Diminui em Desligado Corrida Celiberti, Bobo, Kelly, Harris, & Handleman, 1997; Fragala-Pinkham, Haley e O'Neil, 2008
Comportamento da Tarefa

Andar de patins Powers, Thibsfrsu, & Rose, 1992

Aumento Acadêmico Aquáticos Best & Jones, 1974
Noivado Ciclismo Cameron, Shapiro e Ainsleigh, 2005
Corrida Kern, Koegel, & Dunlap, 1984; Kern, Koegel, Dyer, Blew, & Fenton, 1982; Nicholson, Kehle,
Bray, & Van Heest, 2011; Rosenthal-Malek & Mitchell, 1997
Aumento Social Aquáticos Pan, 2010
oportunidades Ciclismo MacDonald, Jaszewski, Esposito, & Ulrich, 2011
Equitação Terapêutica Bass, Duchowny & Llabre, 2009
Exergaming de atenção aprimorada Anderson-Hanley, Tureck & Schneiderman, 2011
Equitação Terapêutica Sowa & Meulenbroek, 2012
aumento muscular Aquáticos Fragala-Pinkham, Haley, & O'Neil, 2008; Pan, 2010, 2011; Rogers, Hemmeter, & Wolery, 2010;
Força e Yilmaz, Yanardag, Birkan, & Bumin, 2004
Resistência Ciclismo Lochbaum & Crews, 2003
Corrida Pitetti, Rendoff, Grover e Beterraba, 2007
Raquetes de neve Todd e Reid, 2006

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Exemplos de Atividades a Implementar
Durante todo o dia escolar
O exercício não precisa ser utilizado exclusivamente no ambiente de
educação física; ele pode ser integrado em quase todas as configurações
de escola ou classe. O exercício pode ser usado para proporcionar uma
pausa nos estudos acadêmicos tradicionais, como um incentivo ou
como uma oportunidade de aprendizado. Alunos com TEA devem ter
oportunidades de se envolver em uma variedade de exercícios, incluindo
aqueles em ambientes estruturados ou não estruturados. As atividades
físicas que podem ser implementadas ao longo do dia escolar para
alunos com TEA incluem atividades instantâneas, corrida, ciclismo e
atividades físicas aprimoradas por tecnologia (por exemplo, exergames).
Atividades instantâneas
Manter o exercício por 60 minutos pode ser difícil para qualquer
indivíduo. O American College of Sports Medicine (Garber et al., 2011)
indica que a atividade de exercício pode ser acumulada durante o dia
em sessões com duração de 10 minutos ou mais para atingir a
recomendação de 60 minutos. Quando o exercício é introduzido, essas
sessões de 10 minutos podem ser mais realistas para alunos com TEA.
Atividades instantâneas são sessões curtas de atividade física
simples de entender e implementar durante todo o dia escolar. Eles
podem ser integrados a qualquer momento durante o dia escolar, mas
podem ser especialmente úteis quando a energia ou o foco do aluno
diminuem e/ou quando surgem problemas comportamentais.
Por exemplo, os alunos podem participar em jogos curtos de Pedra,
Papel e Tesoura “fisicamente activos” como uma actividade instantânea
em que se envolvem em movimentos de corpo inteiro, incluindo saltar
enquanto jogam (ver Figura 1; Castelli &
Figura 1. Jogo Pular Pedra, Papel e Tesoura. Adaptado de Castelli e Ward (2012).
Ward, 2012). Outros exemplos incluem correr perto de mesas e pular em
uma bola de fisioterapia ou mini trampolim na sala de aula.
Corrida
Ao desenvolver um programa de exercícios aeróbicos, o professor
deve aumentar gradativamente a intensidade e a duração ao longo do
tempo para que o aluno possa se adaptar às mudanças fisiológicas
(Garber et al., 2011). A intervenção de exercício mais comumente usada
para estudantes com TEA encontrada na literatura revisada por pares foi
a corrida (Kern et al., 1984; Nicholson et al., 2011; Rosen thal-Malek &
Mitchell, 1997). Jogging, definido como correr a menos de 6 milhas/h, é
considerado uma atividade física moderada a vigorosa (Ainsworth et al.,
2011). Formas de aumentar as atividades de corrida durante o dia
escolar incluem convidar professores de educação especial para usar o
espaço do ginásio quando não estiver em uso para educação física (por
exemplo, para recreio interno ou pausas para o cérebro).
A Tabela 2 contém um trecho de um plano de aula que descreve como
a corrida pode ser implementada em uma aula. Formas de aumentar as
atividades de corrida fora do horário escolar incluem a implementação
de um clube de corrida depois da escola ou abrir o ginásio antes e depois
da escola, quando os alunos são incentivados a vir e ser fisicamente
ativos em corridas e outras tarefas relacionadas. Além de melhorar os
níveis de condicionamento físico, incentivar os alunos com TEA a
participar desses programas pós-escolares pode levar a outros
resultados físicos e/ou sociais positivos.
Ciclismo
Ao longo do dia, vários tipos de exercício podem ser incluídos nas
rotinas diárias dos alunos, incluindo andar de bicicleta/triciclo tradicional
ou numa bicicleta ergométrica. Como um exercício
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mesa 2
Trecho do plano de aula para Block Tower Relay
atividade, uma bicicleta ergométrica pode ser usada para simular andar
de bicicleta tradicional ou para replicar a subida de uma ladeira ou a
descida de uma estrada (Yu, 1996). Pesquisas limitadas foram realizadas
em bicicletas ergométricas com alunos com TEA; no entanto, pesquisas
realizadas em outras formas de bicicletas (por exemplo, bicicletas
adaptadas) podem ser aplicadas a bicicletas estacionárias (Mishin, Hunt,
Decker, Coley, & Nelson, 2015). As bicicletas estacionárias podem ser
usadas na sala de aula como um espaço de exercício individual.
As tecnologias de exercício e ciclismo levaram a uma variedade de
opções, incluindo triciclos, tandem, ergômetro, equilíbrio e bicicletas
reclinadas, dependendo da capacidade motora do aluno. Foi relatado
que andar de bicicleta aumenta a autoconfiança, bem como melhora as
relações com colegas e familiares para alunos com TEA (MacDonald,
Jaszewski, Esposito e Ulrich, 2011). Além do tipo de exercícios (por
exemplo, em atividades constantes, corrida, ciclismo) adequados para
alunos com TEA, é igualmente importante que os professores considerem
como essa atividade está sendo realizada.
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Usando a tecnologia para
Melhore as atividades físicas
Foi demonstrado que a tecnologia tem
um efeito positivo no envolvimento de
alunos com TEA em atividades que
melhoram os resultados de aprendizagem
social, cognitiva e psicomotora,
especialmente quando usada
simultaneamente com exercícios (Wong et
al., 2015). A tecnologia pode criar
ambientes previsíveis e estimulação visual
para alunos com TEA e pode aumentar o
potencial de participação independente.
Além disso, o uso da tecnologia, uma EBP
estabelecida por si só, é altamente
motivador e reforçador (Takeo, Toshitaka,
& Daisuke, 2007). Através do uso de
instrução auxiliada por tecnologia, os
alunos com TEA são capazes de se
envolver em mais comportamentos de
tarefa e podem aprender habilidades de
atividade física em um ritmo mais rápido
do que sem instrução auxiliada por
tecnologia (Case & Yun, 2015).
A Tabela 3 lista exemplos de aplicativos
para dispositivos portáteis (por exemplo,
iPads) que podem ser usados durante o
dia escolar.
Exergaming. Uma maneira de usar a
tecnologia para aumentar o exercício
aeróbico é por meio do uso de jogos de
exercícios. Com os exergames, os jogos e
a tecnologia são usados para envolver os
alunos em exercícios aeróbicos, à medida
que os movimentos corporais, as reações
e o gasto energético (ou seja, frequência
cardíaca, equivalente metabólico da tarefa)
são monitorados através da participação
no jogo (Trout & Christie, 2007).
Anderson-Hanley, Tureck e Schneiderman
(2011) relataram melhorias significativas na atenção e na memória de
trabalho e diminuições nos comportamentos estereotípicos em
estudantes com TEA imediatamente após participarem de uma intervenção
de exergame de 20 minutos. Atividades populares de exergaming,
incluindo Wii Sports (Nintendo, 2006) e Dance Dance Revolution (Konami,
2016), podem ser implementadas usando um dispositivo eletrônico ou
um projetor em um ambiente individual, de pequenos grupos ou de
grandes grupos. O exergaming também pode ser usado como uma
recompensa comportamental ou como uma competição amigável entre
os alunos.
Discussão e conclusão
O objetivo deste artigo foi explicar o processo pelo qual o exercício
foi identificado como PBE e demonstrar como o exercício pode ser
implementado ao longo do dia escolar para alunos com TEA. O exercício
foi recentemente estabelecido como um PBE para alunos com TEA
(NPDC,
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2015) com o exercício aeróbico sendo a Tabela 3.

intervenção primária implementada na maioria dos Exemplos de tecnologias de aplicação sem fio para atividade física
artigos revisados por pares revisados pelo NPDC.
Embora o NPDC tenha reconhecido o exercício
como uma PBE, outras pesquisas (por exemplo,
Dillon et al., 2016; Nation al Autism Center, 2015)
sugerem que são necessárias pesquisas
adicionais de alta qualidade antes que o exercício
seja considerado uma PBE para estudantes com
TEA.
Com base nos estudos revisados para este
artigo, o exercício aeróbico foi associado a uma
série de melhores resultados (ou seja, sociais,
cognitivos, físicos, comportamentais) em
estudantes com TEA. A ESSA (Lam et al., 2016)
define claramente e reforça a exigência dos
distritos escolares de usar EBPs para melhorar os
resultados dos alunos. A ESSA obriga as escolas
a encontrar, avaliar e implementar PBE eficazes,
como exercícios, que apoiem uma aprendizagem
de alta qualidade para todos os alunos. Os
professores devem usar EBPs identificados (por
exemplo, exercícios) como uma ferramenta para
criar um programa de intervenção individualizado
para alunos com TEA.
O exercício aeróbico regular é importante
para todos os alunos, incluindo aqueles com TEA.
Com a prevalência da obesidade sendo quase
cinco vezes maior para crianças com TEA em
comparação com seus pares com desenvolvimento
típico (Broder-Fingert et al., 2014), o exercício
aeróbico é especialmente importante para esta
população específica (Organização Mundial da
Saúde, 2015). Felizmente, existem muitas
oportunidades (por exemplo, em atividades
instantâneas, corrida, ciclismo, tecnologia,
exergames) para a implementação de exercícios
durante todo o dia escolar, bem como ocasiões
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Melissa Bittner é professora assistente de Educação Física
Adaptada na California State University-Long Beach, no
Departamento de Cinesiologia.
Scott McNamara e Leah Goudy são alunos de doutorado em
Educação Física Adaptada na Texas Woman's University.
David Adams é professor assistente de Educação Física
Adaptada na Humbolt State University, no Departamento de
Cinesiologia e Recreação.
Suzanna Rocco Dillon é professora associada de Educação
Física Adaptada na Texas Woman's University no
Departamento de Cinesiologia.