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Fichamento

Nome: Ana Luísa Ody

Referência: PRATA, Débora Patrícia dos Santos. Arquitetura tradicional japonesa: o caso de


Tadao Ando. Lisboa, 4 jun. 2018. Disponível em:
http://repositorio.ulusiada.pt/bitstream/11067/3843/1/mia_debora_prata_dissertacao.pdf. Acesso em:
12 jul. 2022.

Resumo: A dissertação retrata uma investigação teórica ao universo arquitetônico


tradicional japonês. Desse modo são estabelecidas indagações ao universo cultural
japonês, avaliando filosofia, religião e artes. Subsequentemente, analisa-se o
universo arquitetônico, dissecando a casa de chá, templos e jardins, figurando a
concepção do espaço como elemento intrínseco dos fundamentos tradicionais
japoneses. A última temática considerada, funde um exame metódico há vida de
Tadao Ando descrevendo o seu percurso e mencionando o seu tributo laboral à
arquitetura contemporânea, demonstrada pela génese de várias obras
paradigmáticas que magistralmente perpetuou em construção. Será igualmente
defendido e demonstrado que os princípios tradicionais japoneses imperam no seu
legado arquitetônico.

Comentários:

 A sociedade japonesa desenvolveu-se a partir de suas crenças religiosas –


principalmente baseadas no Xintoísmo.
 O cultivo de arroz foi de grande importância para o povo nipônico.
 Comportamento pragmático.
 A civilização nipónica adotou saberes e conhecimentos, que considerava
primordiais, de outras nações para exaltar a sua própria qualidade.
 Espaços na arquitetura que se transformaram na exaltação da filosofia do
Budismo zen.
 A cerimônia do chá.
 “Edifícios que eclodem com uma relação una com os ideais da estética, que
brotam da simplicidade e incessante procura pela harmonia espacial,
intrinsecamente contíguo à utilização do meio natural como ferramenta fulcral
do processo construtivo.”
 Espaços simétricos, equilibrados e harmônicos usando proporções
retangulares.
 País quente e úmido durante o verão, muito frio no inverno e propício a
terremotos.
 Extenso uso da madeira
 “A casa tradicional japonesa impera outras noções como: simbolismo;
sensibilidade, versatilidade dinâmica e leveza. Eclode como uma aglutinação
de emoções e sensações. De percepções construídas de forma sólida,
convidando o transeunte a vivenciar em plenitude cada ambiente espacial.”
 O cotidiano definindo os espaços arquitetônicos.
 Genkan: espaço para descalçar na entrada das casas japonesas.
 Ato de dormir no chão
 Ofuro: “ritual” de banho
 Ato de sentar e a mudança da percepção da escala.
 “Não existem paredes perenes para materializar o conceito de divisão, mas
sim elementos como shoji ou fusama que incitam o compartimento efémero
do espaço.”
 Shoji: painéis construídos por leves molduras de madeira e papel de arroz
translúcido que ora servem de porta, janela ou parede.
 Princípios do Zen: “Os seus mestres introduziram, para além das envolventes
noções do bem estar supremo, estruturadas pelos princípios da felicidade, a
cerimónia do chá, concebendo um novo conceito de arquitetura residencial
tendo como premissa um modo de habitar despretensioso, simples e natural.”

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