Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.1 Definição--------------------------------------------------------------------------------------08
4.2 Cabine----------------------------------------------------------------------------------------18
5 Equipamentos e ferramentas-----------------------------------------------------------------23
5.2 Porta-eletrodo-------------------------------------------------------------------------------25
5.4 Gabarito---------------------------------------------------------------------------------------27
5.6 Tenaz-------------------------------------------------------------------------------------------27
9 Posições de soldagem--------------------------------------------------------------------------
40
10 Terminologias----------------------------------------------------------------------------------46
10.1 Juntas-----------------------------------------------------------------------------------------46
13 Noções de metalurgia------------------------------------------------------------------------69
15 Descontinuidade em soldagem-----------------------------------------------------------78
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------------------------------------87
5
INTRODUÇÃO
Após muitas experiências com a novidade tecnológica da época, um inglês chamado Wilde obteve a
primeira patente de soldagem por arco elétrico em 1865. Ele uniu com sucesso duas pequenas peças de
ferro passando uma corrente elétrica através de ambas as peças e produzindo uma solda por fusão.
Aproximadamente vinte anos depois, na Inglaterra, Nikolas Bernardos e Stanislav Olszewsky registraram
a primeira patente de um processo de soldagem, baseado em um arco elétrico estabelecido entre um
eletrodo de carvão e a peça a ser soldada, fundindo os metais à medida que o arco era manualmente
passado sobre a junta a ser soldada.
início do século XX, a importância da proteção ao arco contra os agentes atmosféricos foi percebida.
Revestir o eletrodo com um material que se decompunha sob o calor do arco para formar uma proteção
gasosa pareceu ser o melhor método para atingir esse objetivo. Como resultado, vários métodos de
revestir os eletrodos, tais como acondicionamento e imersão, foram tentados.
Em 1904, Oscar Kjellberg, um engenheiro sueco, tinha um problema: ele precisava melhorar a qualidade
dos trabalhos de reparo em navios e caldeiras em Gothenburg, o que resultou na invenção do primeiro
eletrodo revestido, onde o revestimento era constituído, originalmente, de uma camada de material
argiloso (cal), cuja função era facilitar a abertura do arco e aumentar sua estabilidade. Logo após, Oscar
Kjellberg fundou a ESAB. Em 1907, Oscar Kjellberg patenteou o processo de soldagem a arco com
eletrodo revestido.
Esses esforços culminaram no eletrodo revestido extrudado em meados dos anos 1920, melhorando
muito a qualidade do metal de solda e proporcionando aquilo que muitos consideram o mais
significativo avanço na soldagem por arco elétrico.
As desvantagens do processo são a baixa produtividade, os cuidados especiais que são necessários no
tratamento e manuseio dos eletrodos revestidos e o grande volume de gases e fumos gerados durante a
soldagem.
Mesmo assim, ainda continua a ser um processo de soldagem empregado na fabricação e montagem de
equipamentos, na área de manutenção e reparos, em construções no campo, na soldagem por
gravidade em estaleiros e de modo mais abrangente, na soldagem em geral de chapas de espessura
variando de 3 mm a 40 mm.
7
2 SOLDAGEM A ARCO ELETRTICO COM ELETRODO
REVESTIDO – SMAW
2.1 Definição
A soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido (Shielded Metal Arc Welding –
SMAW), também conhecida como soldagem manual a arco elétrico, é o mais
largamente empregado dos vários processos de soldagem. A soldagem é realizada
com o calor de um arco elétrico mantido entre a extremidade de um eletrodo
metálico revestido e a peça de trabalho (veja a Figura 1). O calor produzido pelo
arco funde o metal de base, a alma do eletrodo e o revestimento. Quando as
gotas de metal fundido são transferidas através do arco para a poça de fusão, são
protegidas da atmosfera pelos gases produzidos durante a decomposição do
revestimento. A escória líquida flutua em direção à superfície da poça de fusão,
onde protege o metal de solda da atmosfera durante a solidificação. Outras
funções do revestimento são proporcionar estabilidade ao arco e controlar a
forma do cordão de solda.
8
3 NOÇÕES DE ELETRICIDADE APLICADA A SOLDAGEM
Corrente Contínua ( = )
9
Corrente Alternada ( ≈ )
A corrente elétrica, seja ela alternada ou contínua pode ter sua intensidade
medida. Para medir a intensidade da corrente usa-se a unidade de medida
chamada ampère, que é representada pela letra A.
10
3.2 Tensão Elétrica
A essa força atuante dá-se o nome de tensão elétrica. Portanto, tensão elétrica é
a força que movimenta as cargas elétricas através de um corpo e que tem como
unidade de medida o volt., que é representado pela letra V.
11
• mau contato entre o cabo elétrico e o porta-eletrodo.
Observação:
12
Ao fazer uma conexão elétrica deve-se tomar o cuidado de fazê-la corretamente
para que não ocorra mau contato e a conseqüente perda de energia elétrica em
geração de aquecimento indesejável.
São corpos que permitem a passagem da corrente elétrica com relativa facilidade.
São corpos que, dentro de uma determinada faixa de tensão, não permitem a
passagem da corrente elétrica (fig. abaixo). Os mais usados são a borracha, a mica,
a porcelana e a baquelita.
13
Observação:
Observação:
Além do seu papel de fonte de calor, o arco elétrico ainda conduz as gotas de
metal, depositando-as de encontro à peça, o que permite executar soldas sobre
cabeça.
Nas soldagens, a corrente elétrica pode ser obtida por meio de:
14
- Máquina de solda transformadora.
15
3.8 Efeito da Tensão Elétrica na Soldagem
A tensão faz com que a corrente elétrica prossiga circulando, mesmo depois que
o eletrodo é afastado da peça, fazendo com que o arco elétrico se mantenha. O
arco produz alta temperatura, fundindo o material do eletrodo e da peça,
formando a solda.
A corrente sempre circula do polo negativo (-) para o polo positivo (+).
Polaridades
16
3.9 Sopro Magnético
17
- Evitar danos materiais, não soldando em locais onde haja materiais de fácil
combustão como óleo, gasolina, thiner, querosene, etc. e materiais explosivos
como pólvora, dinamite, etc.
4.2 Cabine
Deve ser pintada em cor escura e fosca para evitar reflexão de luz. Deve ter
ventilação suficiente para que os gases (fumos) liberados pelo eletrodo durante a
soldagem não sejam aspirados pelo soldador; apesar desses gases normalmente
não serem tóxicos, podem afetar as vias respiratórias.
18
Observações:
Nesta situação, além das precauções normais, o soldador precisa estar atento aos
danos provocados pela ação da corrente elétrica, evitando trabalhar em locais
úmidos, debaixo de chuva, descalço ou com calçados em más condições.
Raio Ultravioleta
19
Provoca: - queimaduras graves, com destruição das células e com isso a
destruição prematura da pele; - ataque severo ao globo ocular podendo resultar
em conjuntivite catarral, úlcera da córnea, etc.
Raio Infravermelho
- Vista cansada.
4.6 Respingos
São pequenas gotas de metal fundido que saltam no ato da soldagem, em todas
as direções. Podem estar entre 100º e 1700ºC e seu diâmetro para chegar até 6
mm. São responsáveis por queimaduras no soldador e também por incêndios, se
caírem sobre material combustível.
Máscaras
20
Existem vários modelos e sua escolha deve ser feita de acordo com o tipo de
trabalho a ser executado.
Filtros de Luz
São vidros protetores, que devem absorver no mínimo 99,5% da radiação emitida
nas soldagens
Classificação
Observações:
1). Os filtros devem ser protegidos em ambos os lados por um vidro comum
incolor. 2). Obedecendo à classificação mencionada, a absorção dos raios
infravermelhos e ultravioletas será de no mínimo 99,5%.
A montagem dos vidros na máscara deve ser conforme mostra a figura abaixo.
21
Luvas
Protegem as mãos.
Avental
Mangas ou Mangotes
Protegem os braços.
Perneiras ou Polainas
22
Protegem as pernas e os pés do soldador
- Calor;
- Respingos;
Observações:
5 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
23
para transportar a corrente da fonte até o local de soldagem, outros para
preparação da solda e outros ainda, para a limpeza durante a execução da solda.
- Cabo de solda;
- porta-Eletrodo;
Observações:
24
Encontrada a bitola do cabo obteremos outras características através da seguinte
tabela:
Exemplo de leitura:
5.2 Porta-eletrodo
25
Seu tamanho e isolação variam de acordo com a intensidade da corrente a ser
utilizada.
Observação:
Martelo Picador
5.4 Gabarito
Ferramenta usada para remover o óxido de ferro (ferrugem) das chapas a serem
soldadas e também para fazer uma melhor limpeza nos cordões de solda.
27
5.6 Tenaz
Ferramenta semelhante a um alicate, porém com cabos mais longos. Serve para
segurar peças quentes.
São Máquinas adaptadas para trabalhos de soldagem. Existem três tipos básicos
de máquinas e uma eletrônica para soldar com eletrodo revestido:
É uma máquina elétrica estática (não tem partes móveis), destinada a alimentar
um arco elétrico com corrente alternada.
28
Pode ser de pequeno, médio e grande porte, dependendo do trabalho a ser
executado.
Pode ser do tipo monofásico ou trifásico e alimentado com tensões de 110 V, 220
V, 380 V e 440 V.
Observação:
A máquina normalmente dispõe de dois terminais para ligação dos cabos (terra e
porta-eletrodo).
29
Observação: Em máquinas de pequeno porte, a regulagem da intensidade é feita
através de pino-tomada, sendo o cabo terra ligado internamente.
30
• quando acoplados a motores elétricos necessitam de rede elétrica trifásica com
tensões de 220/380/440 V;
O gerador dispõe de dois ou três terminais para a ligação dos cabos (terra e porta-
eletrodos), onde vem indicada a polaridade.
• menor ruído;
O retificador dispõe de dois (2) ou três (3) terminais para a ligação dos cabos
(terra e porta-eletrodo), onde vem indicada a polaridade (-+).
32
Nota: Existem máquinas de soldar do tipo transformador-retificador, que
fornecem corrente alternada (CA) ou contínua (CC), dependendo do processo de
soldagem ou do eletrodo a ser usado.
33
A Inversora de Solda possui a mesma função do Transformador de Solda. No
entanto, a sua tecnologia é mais moderna, o que permite um tamanho mais
compacto e, consequentemente, mais praticidade no serviço.
Isso é possível porque as inversoras são produzidas com placas eletrônicas que
deixam o equipamento muito mais leve e ainda proporcionam baixo consumo de
energia. Além disso, elas contam com cabos de engate rápido e são
recomendadas para o uso em locais de difícil acesso.
Funcionamento
Uso prático
34
precisão dos parâmetros. Diferente dos transformadores, que possuem ajustes
simples com manivelas, que não trazem a mesma agilidade no trabalho.
Por fim, por ser uma máquina mais moderna, desenvolvida com poucos itens
externos, como a garra negativa, tocha, porta eletrodos e conexões, a
manutenção das inversoras é mais rápida e mais fácil.
• ajuste da corrente;
• comprimento do arco;
• velocidade de avanço;
• ângulo do eletrodo.
35
7.1 Ajuste da corrente
36
7.2 Comprimento do Arco
O comprimento do arco nas soldagens com eletrodos revestidos deve ser igual ou
ligeiramente inferior ao diâmetro do núcleo do eletrodo que está sendo usado.
37
As causas mais comuns de defeitos nas soldas ocorrem quando das paradas
obrigatórias para a substituição do eletrodo e término do cordão. Para evitar esses
defeitos e realizar uma boa soldagem, devemos levar em conta, entre outros, os
seguintes fatores:
• Início do cordão.
• Reinício do cordão.
• Término do cordão.
Quanto à peça:
Observação:
Em alguns trabalhos tais como grades, portões, vitrais, etc., a preparação consiste
apenas na limpeza de óxidos e outras impurezas, porém, em soldagens de maior
responsabilidade, se faz necessário o uso de processos auxiliares, tais como pré-
aquecimento, pós-aquecimento, uso de respaldos, dispositivos, chanfros, etc.
Quanto à máquina
Deve ser equipada como todos os acessórios necessários para a execução da solda.
Deve ser regulada corretamente, em função do diâmetro do eletrodo e da
espessura do material a ser soldado.
Quanto ao eletrodo
9 POSIÇÕES DE SOLDAGEM
40
É a disposição que as partes das peças a serem soldadas ficam em relação a um
plano de referência.
Nem sempre a peça que vai ser soldada pode ser colocada na posição mais
cômoda, devido a sua forma, tamanho, etc.
É claro que uma solda executada na posição sobre cabeça exige maior habilidade
do soldador que uma solda executada na posição plana. A ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), estabeleceu normas e critérios de qualificação de
soldadores, baseando-se, em partes, nessas dificuldades. Daí a necessidade do
soldador conhecer as posições de soldagem. Existem quatro posições básicas, a
saber: plana, horizontal (plano vertical), vertical (descendente ou ascendente) e
sobre cabeça.
41
9.3 Posição Vertical
42
É a mais difícil de todas as posições de soldagem, por isso, sempre que possível,
deve ser evitada.
Nota: Para qualquer posição, as peças poderão variar de inclinação até 15º
aproximadamente, em todos os sentidos, que ainda serão consideradas na
posição.
Observações:
1) Não é aconselhável fazer movimentos laterais maiores que três (3) vezes o
diâmetro do eletrodo, principalmente quando se trabalha com eletrodo básico.
43
2) O movimento mostrado na figura a seguir pode ser usado em alguns casos,
porém, não é aconselhável por aquecer demasiadamente a zona da solda,
podendo inclusive, ocasionar poros e inclusões de escória na sobre passagem do
cordão.
44
• movimento usado para cordões intermediários e primeiros cordões.
Essa posição é uma das mais evitadas pela dificuldade que oferece. Os
movimentos usados são vistos nas figuras abaixo.
45
Ao soldar nessa posição, devemos nos precaver dos respingos. Para diminuir estes
respingos devemos manter o arco elétrico estável e, sempre que possível curto.
10 TERMINOLOGIA
10.1 Juntas
Junta é a região onde duas ou mais peças serão unidas por um processo de
soldagem.
Tipos de Junta
• de topo;
• sobreposta;
Junta de Topo
Junta Sobreposta
47
Junta de Quina
Qualquer dos tipos de juntas vistas anteriormente, pode ser sem chanfro ou
chanfrada.
48
Junta Chanfrada
Preparação da Junta
Antes de se iniciar uma solda é necessário preparar a junta. Para isso, devemos:
• em primeiro lugar, limpar a parte da peça que vai ser soldada, eliminando
gordura, tinta, óleo ou qualquer tipo de impureza que possa prejudicar a solda;
• chanfro pode ser preparado por máquinas operatrizes (plaina, frezadora, torno,
etc.) ou através de corte oxi-acetilênico.
• processo de soldagem;
• espessura da peça;
• penetração desejada;
• viabilidade econômica;
Veja alguns tipos de chanfros mais usados nas operações de soldagem e sua
aplicação:
• Em V
• Em ½ V
50
• Em duplo V ou X
• Em K
• Em J
• Em duplo J
51
• Em U
• Em duplo U
Observação:
52
11 ELETRODOS PARA SOLDAGEM MANUAL A ARCO
É uma vareta metálica preparada para servir como material de adição nos
processos de soldagem a arco voltaico.
Nú
Revestido
O material do núcleo pode ser ferroso ou não ferroso e sua escolha é feita de
acordo com o material da peça a ser soldada. Os componentes do revestimento
vem sob forma de pó, unidos por um aglomerante “cola”, normalmente silicato
de potássio ou de sódio
53
11.2 Compostos e tipos de revestimentos
1- Elemento de liga
Tem a finalidade de proporcionar propriedades mecânicas específicas ao metal
de solda. São utilizados na sua composição elementos como o níquel,
manguanês, cromo e outros.
2- Aglomerantes
Tem a finalidade de serem materiais que tornam o revestimento não
inflamável, evitam a decomposição prematura e formam uma massa capaz de
ser secada no forno. Podendo ser utilizado para estes fins os silicatos solúveis
como o de sódio e potássio. O revestimento final, após passagem pelo forno
deve apresentar um grau de dureza tal que mantenha resistência suficiente
para não se fragmentar, trincar ou lascar.
3- Formadores de Gases
São elementos capazes de formar gases, tais como carboidratos, hidratos e
carbonetos. Esses materiais desprendem dióxido de carbono (CO²) e monóxido
de carbono (CO) nas altas temperaturas do arco de soldagem, protegendo a
solda.
4- Estabilizadores do Arco
São elementos que proporcionarão um melhor caminho condutor para a
corrente elétrica, pois o ar não é suficientemente condutor para manter um
arco estável. São utilizados os compostos de titânio, potássio e cálcio.
54
5- Formadores de Fluxo e Escória
Tem a finalidade de dar espessura a escória e conferir propriedades físicas e
químicas, sendo utilizados os compostos de sílica e a magnetita para este fim
6- Plasticizantes
Tem a finalidade de permitir o processo de extrusão do revestimento. Por isso
é necessário adicionar materiais lubrificantes e platicizantes para fazer com
que flua suavemente sob pressão, sendo utilizados os carbonetos de cálcio e
de sódio.
Rutílico
55
• que requerem bom acabamento.
Básico
• é usado para soldar aços comuns, de baixa liga e ferro fundido (quando este não
necessita usinagem posterior).
56
Observações:
Celulósico
57
Os dois (2) tipos de eletrodos que vamos citar em seguida são menos usados que
os três (3) já mencionados.
Ácido
Oxidante
Seu revestimento contém óxido de ferro (hematita) podendo ter ou não óxido de
manganês.
Observação:
58
Funções do Revestimento
Função Elétrica
Função metalúrgica
Formar uma cortina gasosa que envolve o arco e o metal em fusão, impedindo a
ação prejudicial do ar (oxigênio e nitrogênio) e também adicionar elementos de
liga e desoxidantes, para diminuir as impurezas.
Função Física
59
11.3 Classificação e armazenagem dos eletrodos
Classificação ABNT
60
Observação:
Quando à direita destas letras, aparecer a letra “F” é porque existe adição de pó
de ferro no revestimento.
61
Classificação AWS
62
A seguir, temos a tabela AWS A. 51-78 que esclarece o significado dos últimos
algarismos.
Observação:
Exemplo:
1) Eletrodo E – 7018
63
Finalizando. A interpretação da especificação de eletrodos para aços inoxidáveis
(AWS A 5 .4 ), pode ser vista na Figura – Norma AWS A 5 .4
64
E 6010 (Na) E 6011 (K)
E 6012 E 6013
E 6020
E7016
Elevadas taxas de deposição, trabalha com elevados valores de corrente, quando o teor
de pó de Ferro ultrapassa os 40 % a soldagem só é recomendada na posição plana,
revestimento espesso = > melhor proteção e técnica de soldagem por arraste.
Algumas das aplicações em que podem ser utilizados estes eletrodos são apresentadas
na tabela abaixo.
65
Os valores estão correspondidos entre 10 (aplicação fortemente indicada) a 1
(aplicação não recomendada). A sigla "na " significa "não aplicáve l".
Observação:
Então, temos:
66
Quando o cálculo não exige precisão podemos multiplicar simplesmente pela
constante 0,0007.
Teremos:
Nota
Ação Mecânica
67
O revestimento dos eletrodos é relativamente forte e só pode ser danificado por
manuseio indevido ou seja: pisada, dobramento excessivo, queda, mau trato no
transporte etc. Este defeito é facilmente observado a olho nú. O soldador não
deve se comprometer em usar um eletrodo que apresente danos no
revestimento.
Absorção de Umidade
Observação:
Não se deve desligar a estufa durante a noite ou nos fins de semana, pois a queda
da temperatura durante a noite, permitirá condensação da umidade (orvalho)
que será absorvida pelos eletrodos, danificando-os. Portanto, a estufa deve
permanecer constantemente ligada e regulada entre 50C° e 80C° para eletrodos
não básicos e 100C° a 150C° para os básicos.
68
Eletrodos atacados pela umidade podem ser recuperados por vários meios como
os seguintes:
Solução: Deixar em formo aquecido entre 70C° e 90C° durante (1) uma hora
(temperatura efetiva).
Solução: Deixar em forno aquecido entre 300C° a 350C° por um período de (1)
uma a (2) duas horas (temperatura efetiva).
Observações:
Envelhecimento
13 NOÇÕES DE METALURGIA
Matéria
É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço. A matéria pode ser: sólida, líquida ou
gasosa. Assim, o ar que respiramos é matéria, a água que bebemos é matéria,
uma barra de aço que soldamos é matéria.
Metais
Cada metal apresenta características próprias e distintas, ou seja, uns têm certas
propriedades em maior ou menor grau do que outros. Esta propriedade é
aproveitada da melhor forma possível dentro da imensa gama de serviços que se
utilizam os metais.
70
Exemplo: Na construção de condutores elétricos (fios, cabos), usamos o cobre ou
o alumínio, porque são metais que conduzem melhor a eletricidade do que o
ferro.
Liga Metálica
Liga Ferrosa
Liga Cuprosa
Aço ao Carbono
71
Observação:
• Método do faiscamento
Observação: Ao fazer este teste, deve-se usar como referência um aço com teor
de carbono conhecido.
Dilatação e Contração
72
Da mesma forma quando são resfriados se contraem, isto é, diminuem de
volume.
Empenamento
É a deformação que a peça sofre, devido à contração sofrida pelo metal de adição
durante o seu resfriamento.
Por esse motivo, ao soldar uma peça que não deve sofrer empenamento, monta-
se esta em gabaritos ou ponteia-se posicionadores, fazendo com que esta fique
na posição desejada.
73
Cada metal ou liga metálica, tem seu ponto de fusão definido, conforme mostra a
tabela abaixo.
74
14 SIMBOLOGIAS
75
14.1 Símbolos de solda
• Linha de referência
• Seta
• Cauda
• Símbolos suplementares
• Símbolo de acabamento
76
14.3 Símbolo básico de solda
77
Símbolos suplementares de solda
78
15 DESCONTINUIDADE EM SOLDAGEM
Pode ser causada pela abertura de uma trinca ou pela presença de um segundo
material: gás, inclusão de escória.
• Porosidade
• Respingos
• Falta de fusão
• Falta de penetração
• Trincas
• Inclusões de escória
Porosidade
Pode ser definida como um espaço vazio formado pelo aprisionamento de gás
durante a solidificação.
81
concentrador de tensões severo, podendo facilitar a iniciação de trincas, além de
reduzir a seção efetiva da solda para resistir a esforços mecânicos
Respingos
Partículas metálicas expelidas durante a soldagem por fusão e que não fazem
parte da solda. Podem ficar aderidas nas adjacências da solda ou não.
Mordedura
82
Mordeduras são causadas por manipulação inadequada do eletrodo,
comprimento excessivo do arco e por corrente ou velocidade de soldagem
elevadas. A tendência à formação desta descontinuidade depende também do
tipo de consumível (eletrodo, fluxo ou gás de proteção) usado.
Trincas
83
Durante a fusão e subseqüente solidificação da poça de fusão, várias reações se
processam. Estas reações podem gerar partículas que, se presos no metal de
solidificado, formam inclusões.
Descontinuidades Combinadas
84
Geralmente as descontinuidades em soldagem, não aparecem de forma isolada,
na pratica e comumente observada duas ou até mais imperfeições combinadas,
pois os desvios podem ser sanados, corrigindo apenas uma variável do processo.
Solucionando a causa principal da imperfeição, na maioria dos casos,
conseguimos obter juntas isentas de falhas e com Qualidade satisfatória.
Abertura do arco
As aberturas de arco são marcas na estrutura que está sendo soldada fora da zona
de solda. São criadas pela descarga rápida acidental de um arco elétrico e podem
ter grandes resultados negativos.
85
Principais defeitos e sua possíveis causas
86
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
87
Tecnologia de solda processo eletrodo revestido. Disponível em
http://www.asmtreinamentos.com.br/downloads/soldador/arquivo2.pdf. Acesso
em: 02 Mar. 2021
88