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CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA, CIVIL E QUÍMICA

UNIDADE – Butantã

LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRASPORTE E

MECÂNICA DOS FLUIDOS

- TUBO DE VENTURI -

Nome: _Gustavo Salvatori Denadai_______________________________________________

Turma: _ECP1AN-MCC1_ RA: _819220488_

Nome: _Eduardo Domingos Oliveira______________________________________________

Turma: _ECP1AN-MCC1_ RA: _820131001_

Nome: _Leonardo Dalmazo Ramirez_____________________________________________

Turma: _ECP1AN-MCC1_ RA: _8200142961_

Nome: Guilherme Caetano da Silva_____________________________________________

Turma: _ECP1AN-MCC1_ RA: 820140489

Nome: ______________________________________________________________

Turma: ________________ RA: __________________________

Nome: ______________________________________________________________

Turma: ________________ RA: __________________________

Nome: ______________________________________________________________

Turma: ________________ RA: __________________________


NORMATIVAS de SEGURANÇA INDIVIDUAL e COLETIVA DO LABORATÓRIO.

ÂMBITO GERAL

1. É proibida a utilização de chinelo, sandália, sapatilha, sapato de salto ou qualquer outro tipo de calçado que não seja

sapato fechado, preferencialmente com solado de borracha, assim como, para a vestimenta não será permitida a

utilização de shorts, tecido sintético, camiseta regata ou bermuda;

2. Em determinadas atividades laboratoriais é obrigatória à utilização dos EPIs (equipamentos de proteção individual), tais

como luvas, máscaras, óculos de proteção, aventais, capacetes, assim como, os cabelos devem estar sempre presos de

forma a evitarem contatos com os materiais de trabalho;

3. Não haverá tolerância em qualquer tipo de brincadeira no ambiente do laboratório, portanto, tenha o máximo de cautela

e atenção ao realizar um experimento, evitando conversas e brincadeiras que dispersem a concentração.

4. É proibido o consumo de bebidas ou qualquer tipo de alimento no laboratório;

5. Os laboratórios estarão disponíveis para acesso dos alunos a partir das 18h30min e a tolerância de entrada da aula é de

15 minutos. Após este período, não será permitida a entrada do aluno sem a prévia autorização do professor;

6. É expressamente proibido o aluno trabalhar nos laboratórios sem a supervisão de um professor ou de um técnico

responsável pelo setor;

7. Para o desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso, projeto integradores e paralelos que necessitam da

utilização das máquinas operatrizes ou equipamentos de ensaios, verificar a disponibilidade com o responsável pelo setor

ou com os técnicos, para o agendamento e utilização dos recursos pertinentes;

ÂMBITO OPERACIONAL

8. É obrigatório respeitar as indicações de segurança das máquinas durante a execução dos experimentos. Não procure

acessar regiões perigosas da máquina para registrar qualquer detalhe do experimento;

9. Sempre que qualquer máquina operatriz esteja em funcionamento, cabelos longos devem estar com a rede de proteção,

touca em TNT ou outro adereço que mantenha o cabelo totalmente e a utilização dos óculos de segurança é obrigatória.

Por se tratar de um equipamento de proteção individual (EPI) comum, os óculos de segurança são de responsabilidade

do aluno em trazê-lo para a execução do experimento, caso contrário, não será permitida a presença do aluno no

ambiente do laboratório;

10. Caso haja processos de operação manual ou operatriz, não é permitida a utilização de quaisquer tipos de adornos (anéis,
relógios, correntes, gargantilhas, pulseiras e brincos) na execução de quaisquer atividades nos laboratórios de usinagem.

Este experimento faz parte do projeto “UNIVERSO SUSTENTÁVEL” promovido pela Universidade São Judas
Tadeu com o intuito de contribuir com a formação de conhecimentos ambientais da sociedade, incentivando
sempre a preservação da natureza e o combate ao desperdício. Associando-se a estes princípios com o
aprendizado científico desenvolvido nos laboratórios unificados, os tanques de armazenamento de água das
bancadas, dentro do laboratório de Fenômenos de Transporte, são abastecidos por meio de sistema de captação
de água através de cisterna.

USJT – Fenômenos de Transporte e Mecânica dos Fluidos - ENG. PROF. FERNANDO RUSSO

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1. OBJETIVOS GERAIS

Investigar o escoamento da água em um tubo de Venturi, calcular a velocidade do escoamento através da medição da vazão e
da variação da pressão entre uma tomada na entrada do tubo e outra na contração (garganta) e comprovar o efeito explicado
pelo princípio de Bernoulli e no princípio da continuidade da massa.

2. MATERIAIS e EQUIPAMENTOS

2.1. Unidade de treinamento hidráulica, ramal de Venturi;

2.2. Tubo de acrílico, ramal de Venturi;

2.3. Válvula para controle de vazão;

3. INSTRUMENTOS UTILIZADOS

3.1. Cronômetro Digital;

3.2. Termômetro de mercúrio;

3.2. Medidor de pressão digital.

4. MATERIAL UTILIZADO

4.1. Becker Plástico;

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – PREPARAÇÃO DA LINHA DE VENTURI

Em qualquer experimento, antes de ligar a bomba, certifique-se que:

5.1. As tomadas de pressão que não forem utilizadas estão vedadas;

5.2. Há água suficiente no reservatório;

5.3. A válvula gaveta da entrada do quadro e as válvulas de esfera nas entradas de cada uma das linhas dos quadros estejam
fechadas;

5.4. Abra somente a válvula de esfera da tubulação a ser ensaiada;

5.5. Para mensurar a vazão, utilize o rotâmetro ou o reservatório;

6. IDENTIFICAÇÃO DA PLANTA DE TRABALHO

Ramal de Venturi

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Figura 6.0. Representação da Planta de Trabalho

7. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

7.1. Fechar totalmente as válvulas de entrada do quadro e do ramal de Venturi;

7.2. Instale o manômetro diferencial eletrônico e conecte as mangueiras nos conectores P1, pressão maior, P2 pressão menor,
conforme identificação da figura 8.0. e dê um reset através do botão ZERO para a calibração do medidor digital;

FIGURA 7.0 – Representação do painel frontal do medidor de vazão digital

7.3. Ligar a bomba, abrir a válvula da entrada do quadro totalmente e posteriormente a válvula da linha de Venturi ajustando a
vazão desejada pela válvula da saída;

7.4. Utilizando um cronômetro, determine a vazão do sistema necessária para encher o tanque até a altura de 250 mm (para
evitar a paralaxe na leitura da régua) e anote na tabela 9.1;

7.5. Feche vagarosamente a válvula do Venturi em intervalos aproximadamente iguais para uma nova tomada de pressão (n-1)

acompanhando o ΔP no manômetro diferencial eletrônico. Anote os valores na tabela 9.1.;

7.5. Colete através do Becker de plástico uma determinada quantidade de água para que possamos mensurar a temperatura da
água e anote na tabela 9.1.

8. INFORMAÇÕES GERAIS

Dgarganta = 10 mm; P1 P2

Dentrada = 21 mm;

P1 = Pressão de entrada (psi); Dentrada Dgarganta

P2 = Pressão na garganta (psi);

1 psi = 6894,757 Pa;

FIGURA 8.0 – Representação da Garganta do Tubo de Venturi

2 2 2 2 2 2
v 1 p1 v 2 p2 v v p p v −v p − p
H1 = H 2 ⇒ z 1+ + =z 2+ + ⇒ 2 − 1 = 1− 2 ⇒ 2 1= 1 2
2g γ 2g γ 2g 2g γ γ 2g γ
2
A2 D D
Q1 = Q 2 ⇒ v1.A1 = v2.A2 ⇒ v1 =v 2 . =v2 . 22 =v 2 . β 2 ; β= 2
A1 D1 D1

v 22−v 22 . β 4 ∆ p 2 ∆ p .2 g
Portanto, = ⇒ v 2= γ .(1− β 4) ⇒ v 2=√❑
2g γ
A
Vazão: q T =v 2 . A2 =√❑ onde k = 2
√❑
Volume
Vazão: q R = ∆t (real)
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9. TABELA
TABELA 9.1. COLETA DE DADOS

Temperatura Volume Tempo Vazão ΔP


o
( C) (L) (s) (L/s) (psi)

1 21,5 0,25 58,38 4,282 * 10-³ 0,8

2 0,25 43,18 5,789 * 10-³ 1,5

3 0,25 35,92 6,959 * 10-³ 2,0

4 0,25 32,93 7,591 * 10-³ 2,5

5 0,25 27,73 9,015 * 10-³ 3,5

6 0,25 24,31 1,028 * 10-² 4,8

TABELA 9.2. DENSIDADES E VISCOSIDADES DA ÁGUA EM CONDIÇÕES NORMAIS DE TEMPERATURA E PRESSÃO

Temperatura  Densidade absoluta - ρ Viscosidade dinâmica - µ Viscosidade cinemática -


3
(°C) (kg/m ) (10-3 N.s / m2) (10-6 m2/s)
0 (gelo) 917,0 - -
0 (água) 999,8 1,781 1,785
4 1000,0 1,558 1,558
5 1000,0 1,518 1,519
10 999,7 1,307 1,308
15 999,1 1,139 1,140
20 998,2 1,002 1,003
25 997,0 0,890 0,893
30 995,7 0,798 0,801
40 992,2 0,653 0,658
50 988,0 0,547 0,553

10. DADOS ADICIONAIS

10.1. Dimensões internas do reservatório das bancadas = 297 x 207 (mm)

11. EQUACIONAMENTO

Determinação do coeficiente Determinação da constante Relação dos diâmetros


de descarga

qR qR A garganta
C= = k=
qT k √ ❑ √❑

Determinando a vazão real Determinação do número de Reynolds Determinação da velocidade

Sendo:

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= Massa específica do fluído (kg/m³);
V = velocidade do escoamento (m/s);

C = coeficiente de descarga;

g = aceleração gravitacional (m/s²) adote g = 9,79 m/s² (SP);

A = Área interna do tubo (m²);

K = constante de calibração (adimensional).

qT = Vazão teórica (m³/s);

qR = vazão Real (m³/s);

Mostre os cálculos da constante k :

3,14∗(0,010) ²
( )
k =¿ 4
√❑

−5❑
k =¿ 7,85∗10❑
√❑

−5❑
k =¿ 7,85∗10❑
√❑

−5❑
k =¿ 7,85∗10❑
√❑
−5❑
7,85∗10❑
k =¿ ∗0,044
0,974

k =¿ 3,546∗10❑−6

Tabela 11: Valores calculados para o coeficiente de descarga C e da velocidade do


escoamento utilizando o tubo de Venturi.

N qReal V (m/s) ΔP (Pa) q T =k . √❑ C (coef. de Vventuri = V/C


(m³/s) descarga)
(m³/s) (m/s)

2,632 * 10^-4 2,586 * 10^-4


1 3,352 5,321 KPa 1,018 3,293

3,559 * 10^-4 3,498 * 10^-4


2 4,533 9,732 KPa 1,017 4,457

4,278 * 10^-4 4,205 * 10^-4


3 5,449 14,063 1,017 5,357

KPa

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4,667 * 10^-4 4,588 * 10^-4
4 5,945 16,740 1,017 5,846

KPa

5,542 * 10^-4 5,447 * 10^-4


5 7,059 23,601KP 1,017 6,941

6,322 * 10^-4 6,214 * 10^-4


6 8,053 30,716 1,017 7,918

KPa

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRUNETTI, FRANCO, Mecânica dos Fluídos 2ª Ed. Pearson. Ed. 2008

ISMAIL, K. A.R., GOLÇALVES, M.M. e BENEVENUTO, F.J. Instrumentação Básica para Engenharia. Editora do autor. 1998.

MARTINS, NELSON. Manual de Medição de Vazão. Editora Interciência. 1998.

FOX, ROBERT W., PRITCHARD, PHILIP J. e MCDONALD, ALAN T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 6ª Ed. Editora LTC. 2006.

13. NORMAS

NBRISO5167-1 de 01/2008 - Medição de vazão de fluidos por dispositivos de pressão diferencial, inserido em condutos forçados
de seção transversal circular - Parte 1: Princípios e requisitos gerais.

14. CONCLUSÃO

Nesse experimento podemos analisar o escoamento da água através do tubo de Venturi, calculamos a

velocidade de escoamento através da vazão e a variação de pressão. Concluímos que o tubo de

Venturi é um instrumento construído para medir a velocidade do escoamento e a vazão de um líquido

incompressível por meio da variação da pressão através da passagem deste líquido por um tubo de

seção mais larga e depois por outro de seção mais estreita. É explicado pelo princípio de Bernoulli e no

princípio da continuidade da massa. Se o fluxo de um fluido é constante, mas sua área de escoamento

diminui, então logo sua velocidade aumenta. O aumento de energia cinética no fluído é compensado

pela perda de pressão,por conta da conservação de energia.

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