Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Professores: Marco Tulio Bicalho Gomes, Rodrigo Rennó, Sérgio Mendes, Vinícius
Nascimento
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
Noções de Administração p/ PF
Agente da Polícia Federal
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 01
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1
1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO ............................................................ 5
1.2. Prazos........................................................................................... 9
2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO ........................................................16
..................................................................................45
GABARITO ............................................................................................99
É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de
que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o
curso. É sinal que você busca o crescimento, que corre atrás dos seus
objetivos, que põe em prática o sonho de alcançar o sucesso na aprovação de
um concurso público.
Você verá que esse caminho rumo à aprovação pode ser prazeroso. No início é
mais difícil, mas à medida que você for evoluindo nos estudos, terá satisfação
em perceber que está aprendendo a matéria e resolvendo aquelas questões de
concursos que no início pareciam impossíveis. Depois de alcançar um bom
ritmo e uma rotina consistente de estudos, sentirá falta de estudar naquele dia
que não ler ao menos um pouquinho da matéria.
E o exercício financeiro?
1
Art. 34 da Lei 4.320/1964.
1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO
1.1. Iniciativas
De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do
Poder Executivo: Presidente, Governadores e Prefeitos.
No nível federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o órgão
do Poder Executivo responsável pela elaboração dos instrumentos de
planejamento e orçamento. Nos estados, Distrito Federal e municípios, como
regra geral, há uma Secretaria do Poder Executivo do ente com a atribuição de
elaborar tais leis.
Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que
a iniciativa dos instrumentos de planejamento e orçamento é de competência
privativa do Presidente da República, mas ela deve ser lida como exclusiva:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de
1.2. Prazos
PPA
LDO
LOA
LEGISLATURA
A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua
proposta para apreciação do Legislativo:
Vale ressaltar que o calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas
em virtude da não edição da lei complementar sobre o assunto. Temos que no
1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes
do envio do PPA! Veja que incongruência, pois neste primeiro ano não há
integração. A LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA.
Ainda, nesse mesmo ano, o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da
LOA. Pode até mesmo ocorrer de a LOA ser aprovada no prazo correto e o PPA
não. No entanto, a LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá
ser executada mesmo antes da aprovação do PPA.
E, ainda:
Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso
Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.2
2
Art. 166, § 6º, da CF/1988.
No inciso II, vemos que também cabe à Lei Complementar estabelecer normas
de gestão financeira e patrimonial tanto da administração direta quanto da
administração indireta. Ainda, cabe à Lei Complementar estabelecer condições
para a instituição e funcionamento de fundos.
Peço atenção para não confundir Emenda Constitucional (EC) com emenda
parlamentar (ou apenas emenda). EC é uma alteração da Constituição Federal,
a qual só nos interessa aqui como informação para sabermos a origem da
norma a ser estudada. O estudo do processo legislativo para a aprovação de
uma EC cabe ao Direito Constitucional. Em nosso estudo, se estivermos
falando de Emenda Constitucional, escreveremos Emenda Constitucional
2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO
3
Art. 166, § 1º, da CF/1988
2.3. Aprovação
Caso os prazos para a aprovação de PPA, LDO e LOA não sejam respeitados,
só há “punição” se a LDO não for aprovada:
4
Art. 166, § 7º, da CF/1988.
5
Art. 57, § 2º, da CF/1988.
Assim, a CF/1988 dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a
aprovação da LDO, ou seja, não haverá recesso parlamentar se a LDO não for
aprovada. Entretanto, como tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA, pode
haver recesso com a LOA ou com o PPA pendentes de aprovação.
2.4. Sanção
O caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas
LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais até
que ele seja devolvido ao Executivo.
6
Art. 165, § 3º, da CF/1988.
Apesar disso, não dá para afirmar que foi algo ruim. O Poder Legislativo vivia
uma grande subserviência ao Poder Executivo, pois a liberação para a
execução das emendas dependia da conveniência do Executivo. Isso
estimulava a negociação política entre o Poder Executivo e os parlamentares
que queriam ver suas bases eleitorais atendidas na execução de suas
emendas: quem votasse com o Governo teria suas emendas executadas;
quem não votasse ficaria com suas emendas apenas no papel.
(...)
Tal parágrafo se refere ainda à fase de discussão, mas vamos estudá-lo aqui
porque está relacionado a todos os demais dispositivos que se referem à fase
de execução.
Note que o dispositivo trata apenas das emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária anual (PLOA). Dispõe que tais emendas serão aprovadas até
1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo ao Poder Legislativo. O conceito e a forma de cálculo da Receita
Corrente Líquida (RCL) de cada ente está na Lei de Responsabilidade Fiscal e
não é o caso aprofundarmos nesse tópico. O que deve ser compreendido é que
o conceito de RCL visa separar as receitas disponíveis a cada um dos entes
daquelas que eles não têm autonomia para gerenciar. De nada adiantaria fazer
cálculos e determinar percentuais em cima de receitas brutas, que na verdade
não estão totalmente disponíveis aos entes. Assim, ao determinar o limite de
aprovação de emendas individuais em relação à RCL, a CF/1988 estabelece um
limite percentual sobre as receitas efetivamente disponíveis no PLOA.
Assim, o que o parágrafo quer dizer é que não haverá aumento do limite
mínimo a ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde. A execução das
dotações das emendas individuais obrigatoriamente relacionadas a ações e
serviços públicos de saúde será computada no cálculo do limite mínimo da
União, ou seja, para se chegar ao limite mínimo serão somados aos gastos da
União as emendas individuais relacionadas à saúde.
Enquanto que o § 9º dispõe que as emendas serão aprovadas até 1,2% da RCL
prevista no PLOA encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, aqui
no § 11 está disposto que é obrigatória a execução orçamentária e financeira
das programações em até 1,2% da RCL, só que é da RCL realizada no exercício
anterior.
7
A EC 86/2015 alterou também o art. 77 do ADCT, o qual prevê que o percentual de 15%
estabelecido será alcançado de forma gradual, sendo 13,2% em 2016; 13,7% em 2017;
14,1% em 2018; 14,5% em 2019 e apenas em 2020 será aplicado o percentual de 15% da
RCL em ações e serviços de saúde.
A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não
serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
Cabe ressaltar que, em relação ao § 3º do art. 9º, foi proposta uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) perante o Supremo Tribunal Federal, o
qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo:
4. AVALIAÇÃO E CONTROLE
4.1. Avaliação
Para Alexandre Marinho e Luis Otávio Façanha, “no que diz respeito aos
questionamentos, é comum encontrar-se na literatura especializada de
avaliação referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações
e programas avaliados, que se traduzirá aqui por exigências de efetividade, de
4.2. Controle
Da mesma forma, a CF/1988 trata dos dois sistemas de controle. Dispõe que a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder8.
8
Art. 70, caput, da CF/1988.
9
Art. 70, parágrafo único, da CF/1988.
10
Art. 74, § 2º, da CF/1988.
11
Art. 74, § 1º, da CF/1988.
12
Arts. 76 a 80 da Lei 4320/1964.
Note que o TCU, apesar de ser um órgão que auxilia o Congresso Nacional no
Controle Externo, possui atribuições constitucionais próprias, as quais não
dependem de autorização ou necessariamente de provocação do Poder
Legislativo.
13
Art. 84, XXIV, da CF/1988
14
Art. 51, II, da CF/1988.
15
Art. 71, §1º e §2º, da CF/1988.
16
Art. 71, § 3º, da CF/1988.
17
Art. 71, § 4º, da CF/1988.
18
Arts. 81 e 82 da Lei 4.320/1964.
Ainda segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que
cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O
plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração
do orçamento, porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como
evidenciado pelo cenário institucional articulado pela Constituição de 1988.
Repare que o artigo é de 1993, não é uma novidade. Entretanto, era raríssimo
aparecer em provas das bancas mais tradicionais. Isso vem mudando. A partir
de agora, considere as duas interpretações válidas para o ciclo orçamentário:
quatro (tradicional) ou oito fases (ampliado).
19
SANCHES, Osvaldo Maldonado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de
1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993
MEMENTO I
O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de janeiro e
se encerra em 31 de dezembro de cada ano.
ELABORAÇÃO
PRAZOS
PPA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1° exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
LDO:
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício
financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do 1º período da sessão legislativa
(17.07).
LOA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
LEI COMPLEMENTAR
Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO.
Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT.
DISCUSSÃO
COMISSÃO MISTA
EMENDAS NA CF/1988
EXECUÇÃO
CF - Art. 165 - § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento
de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder
Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria
Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder
Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo
impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o
Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação
cujo impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto
no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento
será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei
orçamentária.
CONTROLE
Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;
compete:
Prestar as informações solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas, ou por
qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;
Disposições Gerais
Do Controle Interno
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo
75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou
por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou
tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro
indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades
de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a
exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade
orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.
Do Controle Externo
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no
prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com
Resposta: Errada
Resposta: Certa
Tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo
próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.
Resposta: Certa
Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento
e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões
do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988.
Resposta: Certa
QUADRO: LEGISLATURA
Sessão
Anual, de 02 Fev a 22 Dez. Divide-se em 2 períodos.
Legislativa
Na esfera federal:
O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
Resposta: Certa
Resposta: Errada
AVALIAÇÃO E CONTROLE
Na Lei 4320/1964:
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o
artigo 75 [legalidade, fidelidade funcional e cumprimento do programa de
trabalho], sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão
equivalente.
(...)
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Resposta: Certa
de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Resposta: Certa
Resposta: Errada
Forte abraço!
Sérgio Mendes
51) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Após o envio dos projetos de lei
relativos ao PPA, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual ao
Congresso Nacional, o presidente da República não poderá apresentar proposta
de modificação desses projetos.
AVALIAÇÃO E CONTROLE
95) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O controle interno realizado pelo Poder
Executivo será feito sem prejuízo das atribuições do TCU, devendo o Poder
Legislativo, na realização do controle externo da execução orçamentária,
verificar a probidade da administração e o cumprimento da lei orçamentária.
97) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Os cidadãos são partes legítimas para
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.
GABARITO
1 E
2 C
3 C
4 E
5 C
6 E
7 E
8 E
9 E
10 C
11 E
12 E
13 C
14 E
15 C
16 C
17 E
18 C
19 E
20 C
21 C
22 C
23 E
24 E
25 C
26 C
27 E
28 C
29 E
30 E
31 E
32 C
33 E
34 E
35 C
36 E
37 E
38 C
39 E
40 E
41 C
42 E
43 E
44 E
45 C
46 E
47 C
48 C
49 E
50 C
51 E
52 E
53 E
54 E
55 E
56 E
57 C
58 C
59 E
60 C
61 C
62 E
63 C
64 E
65 C
66 E
67 C
68 E
69 E
70 C
71 C
72 E
73 C
74 E
75 E
76 E
77 E
78 E
79 E
80 E
81 E
82 E
83 C
84 E
85 E
86 E
87 C
88 C
89 C
90 C
91 E
92 E
93 C
94 E
95 C
96 C
97 C
98 E
99 E
100 E