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Dos Salários: ficam estabelecidos que os pisos das categorias de trabalhadores rurais
assalariados do Município de Pinheiros-ES, será de:
§ 6° - Para os que trabalham na função de Motorista, o piso salarial mensal - R$ 1.340,00 (um
mil, trezentos e quarenta reais) mensais;
§ 7º - Para os que trabalham na função de Gerente, o piso salarial - R$ 1.550,00 (um mil,
quinhentos e cinquenta reais) mensais;
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§ 11° - Os pagamentos serão efetuados aos trabalhadores até o (5º) quinto dia útil do mês
subsequente ao vencido, com o fornecimento no mesmo ato, de comprovante do pagamento
contendo identificação do empregador; nome do trabalhador; salário; mês de competência;
horas trabalhadas; FGTS devido; e discriminação de todas as parcelas pagas e os descontos
efetuados.
Todo trabalhador rural assalariado que trabalhar em regime de tarefa ou produção terá
garantido o piso salarial da categoria, na proporção dos dias efetivamente trabalhados, se
não conseguir valor superior naquela modalidade;
§ 2º - O pagamento do salário dos empregados contratatos por safra será efetuado ao final da
jornada diária, semanal/quinzenal/mensal, conforme já praticado ou costume da região, sendo
que os empregados contratados por curta duração receberão o pagamento
dia/semanalmente/quinzenalmente. Em qualquer hipótese o pagamento deverá ser efetuado
em dias e horários que observem as disposições legais;
Todo trabalhador que prestar serviços ininterruptos ao mesmo empregador, fica garantido um
acréscimo de 1% (um por cento) por ano trabalhado, até o máximo de 05 (cinco) anos,
calculado sobre o salário mínimo vigente, como Adicional de Tempo de Serviço.
ADICIONAL NOTURNO
Fica estipulado o pagamento do adicional noturno previsto na legislação em vigor, com valor
de 25% (vinte e cinco por cento) da hora normal, na forma prevista no art. 73, da CLT e na
Súmula 60, do TST.
Fica convencionado que no prazo de lei, todos os empregadores farão assinatura nas CTPS
dos empregados diretos e recolherão todos os direitos a que fizer juz.
§ 2º - A jornada semanal de trabalho para os (as) trabalhadores (as) será determinada em lei,
com intervalo mínimo de meia hora e no máximo de 02 (duas) horas para descanso e
refeições, permitida, a compensação das 4 (quatro) horas dos sábados durante a semana.
§ 3º- Considera-se tempo de serviço efetivo o período em que o empregado estiver à
disposição do empregador no local de trabalho, aguardando ou executando ordens,
inclusive nas hipóteses de impossibilidade de trabalho em decorrência de chuvas, ou
demais condições climáticas e de quebra do veículo fornecido pelo empregador, desde
que ele permaneça a disposição do empregador para trabalhar no campo, quando houver
possibilidade, ou em outra atividade, sendo compatível com seu contrato de trabalho,
na forma do art 4º § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho alterado pela LEI Nº
13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
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Conforme preceitua o art. 58-A, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, fica instituído
por esta convenção, autorizado a contratação de trabalhador rural por contrato de trabalho
em regime parcial no município de abrangência deste Convenção, nos termos e condições
estabelecidos na legislação vigente.
De acordo com o art. 1º da Lei 11.718/2008, fica estabelecida por esta convenção,
autorizada a contratação de trabalhador Rural por pequeno prazo no município da
Convenção, respeitando, o prazo máximo de 60 dias, dentro do período de 01 (um) ano, sob
pena de o contrato tornar-se por prazo indeterminado.
§ 3º- Os empregadores arcarão com as despesas do exame médico admissional, que terá
validade de 90 (noventa) dias;
De acordo com o art. 452-A, da Lei 13.467/2017, fica estabelecida por esta convenção,
autorizada a contratação de trabalhador Rural por contrato de trabalho intermitente nos
municípios de abrangência deste Convenção, nos termos e condições estabelecidos na
legislação vigente.
O valor do trabalho por produção (metro, saco, kg, caixa, arroba, ou outra medida de
aferimento da quantidade trabalhada) será previamente combinado entre as partes e, em se
tratando de atividade específica de curta duração, constará do respectivo contrato escrito,
devendo os empregadores fornecer comprovante de produção semanal, no qual conste a
perfeita identificação das partes, a data, a quantidade produzida, o valor unitário, incluindo
eventuais acréscimos, ficando garantido ao empregado, como valor mínimo o estabelecido
nesta Cláusula.
§ 3º- O valor do repouso semanal remunerado, no caso do empregado laborar por produção,
corresponderá a 1/6 (um sexto) da média da remuneração diária do empregado multiplicada
pelo numero de dias trabalhados na semana, desde que o empregado não tenha faltado
injustificadamente na semana a que se refere.
Os empregadores fornecerão água potável no local de trabalho que deverá ser armazenada
em recipiente que garanta a sua qualidade.
OUTRAS ESTABILIDADES
O empregado em gozo de benefício por acidente de trabalho junto à Previdência Social, não
poderá ser dispensado até 12 (doze) meses após o término do benefício.
§ 1º – O desgaste natural das ferramentas pelo esgotamento do seu tempo útil ou a quebra de
instrumentos frágeis pelo seu uso normal, não acarretará descontos nos salários dos
trabalhadores (as);
§ 5º - Os danos dolosos causados aos EPI’s pelos empregados, serão destes descontados.
Fica assegurado aos trabalhadores que operem na aplicação de defensivos agrícolas e desde
que os efeitos insalubres não sejam eliminados, pela utilização de EPIs, o pagamento do
adicional de insalubridade nos percentuais legais previstos no art. 192/CLT, bem como o
anexo 14 da NR 15 do MTE, sendo grau mínimo 10% (dez por cento), grau médio 20% (vinte
por cento) ou grau máximo 40% (quarenta por cento), sobre o salario mínimo, obedecido o
percentual que for determinado em Laudo Técnico Pericial.
§ 1º - Caso seja constatado, em Laudo Pericial, insalubridade em grau máximo, fica garantido
o pagamento das respectivas diferenças;
§ 5º – O empregador não poderá exigir que o trabalhador realize jornada extraordinária quando
o obreiro estiver exercendo a aplicação de defensivos agrícolas/ Agrotóxico;
§ 10º - É devido aos trabalhadores rurais que exerçam atividade diária em estábulos, granjas
em geral, cavalariças e piscicultura ou em contato com resíduos deteriorados de animais, o
pagamento de adicional de insalubridade, desde que seja comprovada a insalubridade, nos
percentuais legais previstos no art. 192/CLT, bem como o anexo 14 da NR 15 do MTE, sendo
grau mínimo 10% (dez por cento), grau médio 20% (vinte por cento) ou grau máximo 40%
(quarenta por cento), sobre o salario mínimo desde que comprovada a insalubridade em
Laudo Técnico Pericial. Sendo vedada tal atividade a mulheres grávidas;
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§ 11º - Em caso de acidente ou doença do trabalho oriundo das atividades previstas nesta
cláusula, o empregado poderá solicitar a realização de outro tipo de serviço ou rescindir o
contrato de trabalho nos termos do Art. 483 da CLT.
PRIMEIROS SOCORROS
RELAÇÕES SINDICAIS
§ 1º O referido valor do caput deste artigo será dividido em 03 (três) parcelas iguais de R$
25,00 ( vinte e cinco reais), a ser realizado nos meses de Maio, Agosto e Novembro.
DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
Pelo não cumprimento das cláusulas contidas nesta Convenção, caberá uma multa no valor de
10% (Dez por cento) do salário mínimo Brasileiro vigente, por clausula, revertida em favor do
prejudicado.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Quando a soma das apresentações de atestado médico, mesmo que de forma alternada, seja
igual há quinze dias, o empregador será responsável pelo pagamento salarial deste período.
Ocorrendo o afastamento por período superior a quinze dias, ainda que alternados, dentro de
um prazo de 60 dias, o empregado será encaminhado ao INSS. (Art. 75, §5º, Decreto
3048/99);
Fica assegurado o acesso dos dirigentes sindicais às propriedades rurais, em dias e horários
previamente acordados com o proprietário, desde que não atrapalhe o desempenho de suas
funções, vedada a divulgação de matéria político – partidária ou ofensiva a quem quer que
seja.
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REPRESENTAÇÃO SINDICAL
Os empregadores assegurarão frequência livre de um dia a cada dois meses aos cipeiros,
delegados e representantes sindicais para atividades específicas da representação, fora da
empresa, sem prejuízo do cargo e salário, mediante comprovação do trabalhador.
A rescisão de contrato de trabalho por prazo indeterminado, seguirá a regra geral da LEI Nº
13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017, onde as dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou
coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de
entidade sindical.
Fica instituído em favor de todos os trabalhadores rurais assalariados abrangidos por esta
convenção coletiva de trabalho, o Seguro de Vida em grupo no valor de R$ 8,00 (oito reais)
por cada trabalhador, por mês.
§ 2º - Todas as rescisões de contrato, que vencerem fora dos dias úteis, serão pagas no
primeiro dia útil subsequente ao vencido.
Fica instituído em favor de todos os trabalhadores rurais assalariados abrangidos por esta
convenção coletiva de trabalho, o Seguro de Vida em grupo no valor de R$ 8,00 (oito reais)
por cada trabalhador, por mês.
§ 2º - Para contratação da Seguradora, a empresa poderá optar pela indicação dos sindicatos
Patronal e Profissional, ou qualquer outra que atenda os requisitos desta Convensão Coletiva..
§ 6º- Toda e qualquer contratação de seguro novo ou renovação de apólice vigente, a partir
de 01/04/2021, deverá se adequar às novas coberturas e capitais informados. As apólices
vigentes terão até o mês de Abril de 2021 para se adequarem a nova modalidade de seguro
de vida para os empregados.
§ 8º - As empresas que tenham até 04 (quatro) empregados, deverão pagar, anual em duas
parcelas, o Seguro de Vida previsto no caput desta cláusula.
A cessão gratuita pelo EMPREGADOR, de moradia, alimentação, vestuário, luz, água, leite,
lenha e outras vantagens, assim como, bens destinados à produção para sua subsistência e
de sua família, ou qualquer outro benefício concedido, não integram o salário do
EMPREGADO, independente de contrato escrito e notificação ao Sindicato, nos termos do §
5º do art. 9º, da Lei nº 5.889, de 08/06/73.
Fica assegurado aos empregados um prazo de até 30 (trinta) dias após a cessação do
contrato de trabalho, para que o imóvel que reside seja desocupado, exceto nos casos em que
a rescisão se der por justa causa, que a desocupação deverá ser imediata.
Fica eleito o TRT da 17ª Região, para dirimir quaisquer assuntos e/ou cláusulas do pacto ora
firmado.
Presidente