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24/09/2020 Vamos levar o neoliberalismo a sério?


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Vamos levar o neoliberalismo a sério?


Além da lei 
31 de agosto de 2020

222

O Chile autoritário de Pinochet foi o primeiro grande laboratório experimental de um governo neoliberal (Foto: Reprodução)

Um pouco da história do neoliberalismo

A constituição histórica do que conhecemos hoje sob a rubrica de neoliberalismo


(https://revistacult.uol.com.br/home/tag/neoliberalismo) remonta a um conjunto
mais ou menos ordenado de fenômenos que podem ser repertoriados de modo a
extrair desses acontecimentos o balanço de seus impactos e a construção de seu
sentido de conjunto. De um ponto de vista político, a crise da economia norte-
americana a partir de 1929 – que se expandiu ao estatuto de uma crise estrutural do
próprio capitalismo – impulsionou uma tendência geral ao ostracismo das diretrizes
básicas do liberalismo econômico, sobretudo do paradigma do laissez-faire como
política dominante entre os Estados até aquele período.

A década de 1930 se iniciava com uma crise profunda do liberalismo e do capitalismo


de mercado, que coabitava naquele momento com o sucesso inconteste da economia
planejada socialista, de viés soviético. No seio do próprio capitalismo, a resposta
àquela crise abriu espaço para uma recuperação do papel do Estado no controle dos
juros e na manutenção da taxa de desemprego, advogada pela Escola de Cambridge de
linhagem keynesiana. Reativos tanto à tendência “estatista” do keynesianismo,

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quanto à derrota do liberalismo frente ao socialismo, um grupo de economistas e


pensadores passaram a defender a urgência, naquele momento, da produção de uma
resposta organizada capaz de promover um novo projeto liberal de dimensão
econômica, moral, política e intelectual, erguido das cinzas da tradição liberal
derrotada historicamente.

Em agosto de 1938, aquele grupo de intelectuais se reuniu em Paris, no chamado


Colóquio Walter Lippmann, que outorgava para si a tarefa histórica de construir um
novo liberalismo. Entre os membros do colóquio figuravam influentes personalidades
do chamado ordoliberalismo alemão, como Wilhelm Röpke e Alexander Rustow; e
igualmente dois grandes expoentes da chamada Escola Austríaca: Ludwig von Mises e
Friedrich Hayek. Naquela altura, Mises era conhecido como um importante
representante do individualismo metodológico de linhagem austríaca, que entendia
que o valor econômico de um bem não é tributário de suas propriedades objetivas,
mas apenas pode ser deduzido a priori a partir de aspectos subjetivos articulados da
ação humana. Nesse sentido, o valor de uma mercadoria depende da conjugação do
interesse subjetivo dos indivíduos naquele bem, de modo que, quanto maior for o
número de pessoas interessadas em um produto, maior será seu valor. Abria-se,
assim, a via para a teoria dos preços de Hayek, que entende que as ações individuais
atomizadas e dispersas na sociedade podem ser finalmente coordenadas em um
mercado livre, de modo que o preço de cada mercadoria se torna a expressão evidente
dessa coordenação. Os preços seriam, portanto, uma fonte de informação natural e
espontânea a respeito dos ajustes e desajustes do mercado, uma vez que o mercado
tende a reajustar autonomamente a coordenação entre oferta e demanda, encontrando
naturalmente um ponto de equilíbrio em que os preços oscilem dentro de uma margem
estrita

Mesmo já amparados por um arcabouço conceitual que esses autores entendiam ser
capaz de fazer frente ao avanço keynesiano e socialista, a presença dos titãs da Escola
de Viena não foi suficiente para direcionar os resultados do Colóquio Walter Lippmann
nos moldes que esses autores desejavam. A irrupção da Segunda Guerra Mundial
termina por apagar a centelha inaugurada naquele colóquio, de modo que o projeto de
construção de um novo liberalismo apenas poderá ser retomado nove anos depois.
Tendo ganhado notoriedade pela publicação de seu mais conhecido trabalho, O
caminho da servidão (1944), Hayek enfim assume a frente de uma organização que será
tratada por seus membros como uma “internacional liberal”, que se inicia com a
reunião de um grupo que formará a chamada Societé du Mont Pèlerin, em 1947, na
Suíça. Desta vez, o projeto ganha novo fôlego econômico graças ao financiamento e a
participação direta da Foundation for Economic Education e do Volker Fund (que
pressiona de forma deliberada alguns dos membros da Societé a evitar determinados
temas de pesquisa, como os monopólios privados, por exemplo), e passa a contar
igualmente com o comando direto hayekiano na escolha e reunião de intelectuais,
empresários, banqueiros e economistas interessados no desenvolvimento de um
projeto de sustentação liberal dos mercados abertos contra aquilo que consideravam
serem os interesses inimigos do liberalismo. Pode-se dizer que o sistema de
disseminação ideológico pautado na multiplicação de think tanks privados é um dos
frutos principais da Societé Mont Pèlerin.

Em 1949, dois anos depois da fundação da Societé, Hayek publica o artigo Os


intelectuais e o socialismo, em que apresenta de forma detalhada sua visão a respeito da
importância do campo intelectual e de sua organização orientada na condução da
opinião pública. O artigo tem a intenção de convocar os novos liberais a tomar a frente
da disputa ideológica e intelectual pública, reconhecendo e mimetizando o sucesso
que, naquele momento, os socialistas haviam conquistado neste campo. Hayek
reconhece que a defesa de um mercado desregulado depende integralmente de formas
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organizadas e institucionalizadas de persuasão pública, realizadas por uma elite


intelectual capaz de desenvolver teorias sobre a sociedade de mercado, e de
disseminá-las.

Neoliberalismo: teoria econômica, modo de governabilidade, racionalidade,


normatividade etc.

A partir da década de 1980, com a ascensão política de uma ortodoxia conservadora


que se apropriou do clima gerado pela recessão que se seguiu à alta inflacionária no
final dos anos 1970, um novo capítulo da história do neoliberalismo se escreve.
Margaret Thatcher no Reino Unido e Ronald Reagan nos Estados Unidos passam a
combinar um discurso anticomunista a uma defesa conservadora da família e de uma
menor regulação da esfera econômica por parte do Estado. Essas duas figuras públicas
são responsáveis por assumir e disseminar uma transformação da linguagem política
que até aquele momento era reservada aos think tanks privados e às reuniões de grupos
de influência neoliberais.

O resultado da redução da complexidade do corpo social à linguagem do indivíduo e da


família, somado à linguagem economicista do “gasto” para se referir a direitos
sociais, produz o cenário ideal para o desmantelamento e, por vezes, para uma
perseguição conservadora contra as instituições públicas que se notabilizam por sua
estrutura de associação coletiva e de solidariedade social: sindicatos, movimentos
sociais e associações de classe são vistos por princípio como parasitas aos que
“realmente trabalham” (isto é, aos que geram lucro à iniciativa privada). A linguagem
dos vencedores e dos perdedores individuais em uma disputa de mérito se naturaliza e
substitui, no discurso público, a tarefa do Estado de garantir condições econômicas de
justiça social para uma competição e tratamento igualitários entre os cidadãos.

Deste modo, a desconfiança intelectual de Hayek a respeito de conceitos políticos


como “justiça social” e “bem comum” (que ele entendia serem exclusivamente
morais, e não políticos) finalmente é traduzida em prática de governo. Por este
motivo, Boaventura de Sousa Santos definirá o neoliberalismo como a “versão mais
antissocial do capitalismo”, ou seja, aquela na qual a retórica fiscalista opera a serviço
da degradação progressiva das políticas públicas e da implementação de uma lógica
mercantil que reforça processos de exclusão social.

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A partir dos anos 1980, Margaret Thatcher e Ronald Reagan combinam um discurso anticomunista a uma defesa da família e de uma
menor regulação da esfera econômica por parte do Estado (Foto Gerald Penny / AP)

Neste sentido, é importante notar que o primeiro grande laboratório experimental da


prática de governo neoliberal não fora exatamente o thatcherismo ou o reaganismo,
mas antes o Chile autoritário do General Augusto Pinochet (1973-1990), que adotara o
ideário da chamada Escola de Chicago em um cenário de violação aos direitos civis,
supressão de garantias individuais e terrorismo de estado. Assim, a violência ditatorial
dos anos do governo Pinochet propiciou o solo adequado para a implementação de um
conjunto de políticas macroeconômicas e processos sociais de retração da esfera
pública, em uma espiral que desativara violentamente a margem decisória dos
processos populares e, em consequência, impossibilitara a esfera reivindicatória de
justiça social.

Daí que a experiência histórica chilena, longe de tratar-se de uma circunstância


furtiva, deva ser lida como índice do caráter regressivamente antidemocrático do
neoliberalismo e da exacerbação de sua distinção fundamental face ao liberalismo
clássico: se para ambos o “mercado” é a chave de inteligibilidade e de organização
prática da totalidade da vida social, resta que, como bem notou Michel Foucault
(https://revistacult.uol.com.br/home/tag/michel-foucault), para o liberalismo clássico
o princípio do mercado é a troca como sinal de equivalência de valores – o que
pressupõe uma “situação entre iguais” –, ao passo que, para o neoliberalismo, o
princípio do mercado é a concorrência, o que pressupõe, por seu turno, o desmonte da
moldura formal de direitos e uma desregulamentação que assegure, justamente, a
desigualdade dos atores econômicos. De fato, ninguém menos que o próprio Hayek,
em entrevista dada em 1981 ao jornal chileno El Mercurio, reconhecerá as afinidades
eletivas entre o neoliberalismo e o autoritarismo: “é possível para um ditador
governar de maneira liberal. E é possível que uma democracia governe com uma falta
total de liberalismo. Pessoalmente, prefiro um ditador liberal a um governo
democrático sem liberalismo”.

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Posta a questão nestes termos, é possível compreender que a maquinaria neoliberal de


retração da esfera pública e de captura do Estado para a maximização de lucros
privados é incompatível com a experiência democrática substantiva, posto que seus
processos implicam a formação (politicamente orientada) de uma crescente população
de subcidadãos para os quais vale a lógica, perversa, da exclusão por “ineficiência” –
ela própria um produto da desativação neoliberal dos dispositivos democráticos de
cidadania social. Mas justamente aqui não se deve perder de vista a singularidade dos
países de passado colonial, mormente o Brasil, cujo experimento bolsonarista,
mutandis mutandis, evoca a uma só tempo o sombrio período das ditaturas da América
Latina e as novas possibilidades de um neoliberalismo de teor autoritário, que reduz a
própria democracia liberal à ridícula (mas violenta) paródia de sua forma vazia.

Assim, o Brasil pandêmico de Bolsonaro


(https://revistacult.uol.com.br/home/tag/jair-bolsonaro) torna-se o paradigma da
convergência entre o reestabelecimento da lógica da violência colonial – caudatária do
experimento da formação não-comunitária da estrutura político-jurídica da plantation
colonial – e os modernos processos, neoliberais, de formação de contingentes
crescentes de grupos de vulneráveis que, marcados com os estigmas interseccionais de
raça, classe e gênero, permitem a reexpansão da maquinaria de extração de mais-
valia em seu caráter mais predatório. A disjuntiva tipicamente neoliberal, ou a vida ou o
lucro, se explicita a ponto de, entre nós, assumir a forma insidiosa da retórica
presidencial de que se trata, no apelo ao isolamento social, da defesa da saúde contra a
economia.

É preciso conhecer o neoliberalismo

Hoje, o neoliberalismo costuma ser apontado como um fenômeno múltiplo e plástico,


capaz de se adaptar a diferentes contextos e ideologias. Para além das questões
epistemológicas, econômicas e governamentais, o neoliberalismo também é percebido
por muitos como um modo de compreender e atuar no mundo que se tornou
hegemônico e produziu profundas transformações nas funções do Estado (o Estado
passa a estar pornograficamente a serviço dos detentores do poder econômico), no
funcionamento da sociedade (instaura-se uma espécie de “vale-tudo” na busca por
lucros e/ou vantagens pessoais) e na economia psíquica dos indivíduos (com a
mutação do simbólico que leva a quadros de paranoia).

Conhecer e estudar o neoliberalismo, portanto, parece ser fundamental à compreensão


de diversos fenômenos, inclusive a tendência à desdemocratização e o funcionamento
dos governos ultra-autoritários de Donald Trump, Recep Tayyip Erdogan, Rodrigo
Duterte e Jair Bolsonaro. Por essa razão, entre 23 e 25 de novembro de 2020, se
realizará o Colóquio Internacional Virtual “A filosofia pensa o neoliberalismo”
(https://youtube.com/channel/UCnBLzmwxE-cFwMEupEXh-3Q/), com a presença de
importantes teóricos, brasileiros e estrangeiros, que se dedicam ao estudo do tema. O
evento é gratuito e todos os leitores da Cult estão convidados.

André Yazbek é doutor em Filosofia pela PUC-SP e professor efetivo do departamento


de Filosofia da UFF.

Felipe Castelo Branco é doutor em Filosofia pela PUC-RJ em Psicanálise pela UERJ.
Professor efetivo do departamento de Filosofia da UFF.

Rubens R.R. Casara é juiz de Direito do TJRJ e escritor. Doutor em Direito e mestre em


Ciências Penais. É professor convidado do Programa de Pós-graduação da ENSP-
Fiocruz. Membro da Associação Juízes para a Democracia e do Corpo Freudiano.

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