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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE

MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA –


UNIARA/SP.

I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Art. 1° Este regulamento tem por finalidade estabelecer as normas relativas à
elaboração, acompanhamento, orientação e avaliação das atividades
relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso, doravante designado TCC,
dos acadêmicos do curso de Medicina Veterinária da UNIVERSIDADE DE
ARARAQUARA – UNIARA, requisito obrigatório para colação de grau.

Art. 2° O Trabalho de Conclusão de Curso é conteúdo curricular obrigatório do


curso de Medicina Veterinária da UNIARA e este consiste em relatório das
atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório e um trabalho de
Pesquisa/revisão na forma artigo científico (revisão literária ou original),
relacionado à área ou atividades do Estágio Curricular Obrigatório, que deverão
ser desenvolvidos individualmente pelo acadêmico e o mesmo deverá estar
sob orientação de pelo menos um professor do curso de Medicina Veterinária
da UNIARA, sendo realizado no décimo semestre do curso supracitado, não
podendo o acadêmico estar matriculado em outras disciplinas, que não
Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio Curricular Supervisionado
Obrigatório e Atividades Complementares.
§ 1º O relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório (capitulo 1 do
Trabalho de Conclusão de Curso) deverá ser sucinto (máximo 10 páginas), e
realizado junto ao estágio no 10° período.
§ 2º Anteriormente à saída ao acadêmico para a realização do estágio
supervisionado, deverá ser entregue um artigo científico (revisão literária ou
original), relacionado à área ou atividades do Estágio Curricular Obrigatório.
§ 3º Em nenhuma hipótese o artigo deverá ser submetido para avaliação e,
em caso de publicação, sem prévia aprovação do professor orientador.

Art. 3° Os objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso são:


I. Demonstrar capacidades adquiridas durante a graduação;
II. inter-relacionar os conteúdos curriculares do curso de Medicina
Veterinária com a vivência cotidiana do aluno, articulando a produção de
soluções científicas aos problemas regionais;
III. oportunizar o aprimoramento das capacidades investigativas,
interpretativas e críticas do estudante;
IV. incentivar e consolidar a iniciação científica com rigor metodológico e
teórico na sistematização e aprofundamento dos temas pertinentes à área e
interdisciplinares no âmbito do curso de Medicina Veterinária da UNIARA;
V. promover o aprimoramento das capacidades teórico-metodológicas
necessárias à formação do perfil do egresso, definido no Projeto
Pedagógico.

II - DA CARGA HORÁRIA
Art. 4º As atividades relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso, devem
atender aos objetivos das disciplinas elencadas no Art. 5° deste regulamento.

Art. 5º Na disciplina que contempla o Trabalho de Conclusão de Curso,


deverão ser trabalhadas as seguintes habilidades:
a) Instrumentalização Científica – conhecer e construir argumentos lógicos,
contemplando algumas exigências do rigor discursivo requerido no meio
acadêmico; reflexão sobre a pesquisa científica e a produção de novos
conhecimentos nas diferentes áreas do saber humano; habilidades para
identificar a credibilidade das fontes de pesquisas e informações digitais,
atendendo aos princípios que norteiam a pesquisa científica; conhecimento e
uso de normas técnicas (ABNT) e regulamentos; noções de planejamento
(pesquisa, estágio e extensão) e elaboração de trabalhos acadêmicos;
b) Capacidade para que seja capaz tanto de argumentar e desenvolver
raciocínios críticos com precisão e objetividade; distinguir método e
metodologia, especificando seus pressupostos; produção científica dentro de
parâmetros éticos; analisar as diferentes concepções de pesquisa buscando
identificar as características das diferentes modalidades de pesquisa;
elaboração e execução de um artigo científico; comunicação dos resultados
em banca.
III - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Art. 6° Parte do Trabalho de Conclusão de Curso consiste no Relatório de
Estágio Supervisionado Obrigatório que deve ser entregue tanto à
Coordenação do curso de medicina veterinária - UNIARA como para o
professor orientador designado pelo aluno até o final do 8º período letivo,
pertencente a UNIARA, este deve estar devidamente rubricado como apto pelo
professor orientador, ao final do 10° semestre letivo, em datas estipuladas pela
Coordenação do curso de medicina veterinária. A outra parte do Trabalho de
Conclusão de Curso deverá ser constituída por um artigo científico original ou
de revisão (escrito e formatado sob normas de uma revista científica) que
deverá ser entregue ao final do 9º semestre letivo e anteriormente a realização
do estágio supervisionado obrigatório.

Art. 7° As normas para a confecção do Trabalho de Conclusão de Curso estão


contidas no Manual para Trabalho de Conclusão de Curso e orientações da
coordenação.

Art. 8° O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado oralmente a uma


Banca Examinadora, composta por 3 (três) professores, sendo um dos
membros, o professor orientador e, eventualmente, um profissional convidado
com conhecimento específico na área de realização do Trabalho de Conclusão
de Curso.

IV - DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Art. 9° As sessões de apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
são públicas, permitindo-se o livre acesso tanto de alunos e professores quanto
da comunidade externa.
Parágrafo único - As sessões de TCC serão abertas e encerradas pelo
presidente da banca (orientador).

Art. 10° Não é permitido aos membros das comissões avaliadoras tornarem
públicos os conteúdos dos Trabalho de Conclusão de Curso antes de suas
defesas, bem como fazer pré-julgamentos.
Art. 11 Nas defesas dos Trabalhos de Conclusão de Curso deverão ser
observados os seguintes prazos:
I. O acadêmico terá até 30 (trinta) minutos para apresentar seu relatório;
II. Cada componente da banca examinadora terá até 10 (dez) minutos para
fazer suas considerações e arguições;
III. Após as arguições dos componentes da banca examinadora, o
acadêmico terá 10 (dez) minutos para considerações finais.

Art. 12 Após a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso o aluno será


informado de sua condição (aprovado-reprovado), devendo assinar a ata de
defesa do TCC; além de tomar ciência da nota no ato da entrega definitiva do
TCC.

Art. 13 A nota do Trabalho de Conclusão de Curso, parte escrita e


apresentação oral segue os seguintes critérios (APÊNDICE):
I. O orientador acadêmico participa com 20% da nota;
II. o avaliador 1 participa com 40% da nota;
III. o avaliador 2 participa com 40% da nota;
IV. a Nota Final (NF) da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso do
aluno resultará da seguinte expressão:

Obs: a média final deverá ser igual ou superior a 6,0 para aprovação na disciplina.
O atraso na entrega do Artigo Científico (final do 9° período), atraso na entrega da
versão final do TCC (final do 10° período) acarretarão desconto de nota
estabelecido pela coordenação.

Art. 14 A nota do Estagio Curricular Obrigatório, parte prática e escrita


(Relatório de Estagio no TCC) segue os seguintes critérios (APENDICE)
I. O(s) supervisor(res) acadêmico(s) participam com nota para cada local de
estágio.
II. Média final do Trabalho de Conclusão de Curso
IV. a Nota Final (NF) da Disciplina de Estagio Curricular Obrigatório do aluno
resultará da seguinte expressão:

Obs: a média final deverá ser igual ou superior a 6,0 para aprovação na disciplina. O
atraso na entrega da versão final do TCC (final do 10° período) ou problemas com a
entrega da nota do local de estágio acarretarão desconto de nota estabelecido pela
coordenação.
§ 1º No caso de reprovação ou não cumprimento da disciplina de Estágio
Supervisionado Obrigatório, o acadêmico estará automaticamente reprovado
na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.

V - DAS ÁREAS
Art. 15 As áreas em Medicina Veterinária que o graduando pode se basear
para a confecção do Trabalho de Conclusão de Curso são:
I. Anestesiologia Veterinária;
II. Cirurgia em Grandes Animais;
III. Cirurgia em Pequenos Animais;
IV. Clínica de Animais Silvestres;
V. Clínica de Grandes Animais;
VI. Clínica de Pequenos Animais;
VII. Diagnóstico por Imagem (Radiologia, Ultra-Sonografia,
Videolaparoscopia e Endoscopia);
VIII. Higiene e Inspeção Produtos de Origem Animal Alimentos;
IX. Laboratórios Clínicos ou Farmacêuticos;
X. Manejo, Criação e Melhoramento Animal;
XI. Manipulação e/ou Industrialização de Produtos de Origem Animal;
XII. Marketing e Vendas Veterinárias;
XIII. Melhoramento Animal;
XIV. Nutrição Animal;
XV. Patologia e Parasitologia Veterinária;
XVI. Peritagem sobre Animais, Identificação, Defeitos, Vícios, Doenças,
Acidentes, e Exames Técnicos em Questões Judiciais;
XVII. Produção Animal (Animais Zootécnicos e Silvestres);
XVIII. Reprodução Animal e Biotécnicas da Esfera Reprodutiva;
XIX. Sanidade Animal;
XX. Tecnologia de Produtos de Origem Animal;
XXI. Zoonoses e Saúde Pública.

VI - COMPETÊNCIAS
Art. 16 Compete à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso:
I. Divulgar aos alunos, mediante editais, locais, datas, procedimentos e
normas complementares que regerão a realização do Trabalho de
Conclusão de Curso;
II. validar o professor orientador sugerido pelo aluno dentre os professores
do curso de Medicina Veterinária, observado o limite máximo de 08 (oito)
orientados por orientador;
III. elaborar calendário de bancas, para apresentação do Trabalho de
Conclusão de Curso, tal como organizar as comissões;
IV. lançar a nota final obtida pelo acadêmico.

Art. 17 Compete ao Professor Orientador:


I. Participar das reuniões convocadas pela Coordenação de Trabalho de
Conclusão de Curso;
II. definir o plano e o cronograma de trabalho em conjunto com os
orientandos e de acordo com os prazos estabelecidos no cronograma de
atividades definido pela Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso;
III. esclarecer aos orientandos sobre as normas, procedimentos e critérios de
avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso;
IV. atender seus orientandos em horário e local previamente fixados;
V. comunicar imediatamente à Coordenação de Trabalho de Conclusão de
Curso eventuais problemas no andamento das orientações, especialmente
os casos potencialmente motivadores de pedidos de substituição de
orientador ou de parecer de inaptidão do Trabalho de Conclusão de Curso à
banca examinadora, sempre por escrito;
VI. zelar pelo cumprimento das exigências do Comitê de Ética em Pesquisa
para trabalhos que envolvam pesquisas com seres humanos ou animais,
inclusive para a aplicação de questionários;
VII. orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas
as suas etapas, tanto no que diz respeito a métodos e teorias, quanto no seu
conteúdo, além da observância das normas técnicas para apresentação de
trabalhos científicos (ABNT);
VIII. presidir a banca examinadora de seus alunos orientandos;
IX. assinar as fichas de avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso e as
atas finais das sessões de defesa (APÊNDICE);
X. emitir pareceres quanto aceitação ou não do trabalho (APÊNDICE);
XI. zelar pela autenticidade dos trabalhos desenvolvidos pelos orientandos;
XII. avaliar constantemente o trabalho do aluno, mantendo-o informado
sobre eventual possibilidade de substituição do professor orientador, ou
eventualmente, a não-indicação do trabalho à banca e reprovação;
XIII. avaliar, atribuir nota e informar à Coordenação a nota total obtida pelo
aluno na apresentação oral, perante a Banca Examinadora e na avaliação
do TCC;
XIV. a responsabilidade pela realização do Trabalho de Conclusão de Curso
é integralmente do acadêmico, o que não exime o professor orientador de
desempenhar, adequadamente, dentro das normas definidas neste
regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.

Art. 18 Compete ao orientando:


I. Elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso dentro das normas e no prazo
programado;
II. manter-se em contato nos prazos estabelecidos com o professor
orientador durante a vigência do estágio curricular obrigatório, durante a
elaboração do artigo científico, do Trabalho de Conclusão de Curso e no
processo de preparação para a apresentação pública do mesmo, sempre
que possível de forma presencial; quando o contato for on-line, imprimir e
apresentar ao orientador os textos enviados;
III. realizar apresentação oral das atividades desenvolvidas no estágio
perante Banca Examinadora.
VII – DA SUBSTITUIÇÃO DO ORIENTADOR
Art. 19 O professor orientador poderá ser substituído nos seguintes casos:
I. Requerimento do acadêmico, mediante protocolo à Coordenação do curso,
com clara exposição dos motivos;
II. a pedida do professor orientador, mediante protocolo de requerimento à
Coordenação, com clara exposição dos motivos;
III. a pedido da Coordenação do curso de Medicina Veterinária, ou por
órgãos superiores da UNIARA, a fim de atender a necessidades internas do
curso ou da instituição.
Parágrafo único - pedidos de substituição de professor orientador poderão
ser protocolados a qualquer período durante a realização do Trabalho de
Conclusão de Curso.

VIII – DA ENTREGA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Art. 20 O acadêmico deverá entregar à Coordenação uma cópia impressa (e
encadernada com espiral) e virtual para apreciação do Artigo Científico
(capitulo 2 do Trabalho de Conclusão de Curso), ao final do 9° período letivo
(antes de iniciar o estágio obrigatório), acompanhado de ofício com ciência do
orientador.
Esta versão será encaminhada para o orientador que irá corrigi-la junto ao
discente em tempo hábil para entrega da versão final do TCC.
A versão final do TCC (capitulo 1 – relatório de estagio obrigatório e capitulo 2
– artigo científico) deverá ser entregue a Coordenação ao final do 10° período
letivo, também acompanhado de ofício com ciência do orientador em 3 copias
impressas (encadernada com espiral).
Art. 21 O aluno que não realizar a entrega do Artigo Científico ao final do 9°
período letivo na data estabelecida pela Coordenação, terá desconto de 3,0
pontos na nota final do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 22 O aluno que não realizar a entrega da versão final do TCC ao final do
10° período letivo na data estabelecida pela Coordenação, será
automaticamente reprovado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso e
Estagio Curricular Obrigatório.
Art. 23 Após a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, o acadêmico
deverá efetuar as correções e adequações propostas pela banca e entregar o
mesmo em formato digital (CD, PDF), obedecendo aos padrões pré-
estabelecidos pela UNIARA (APÊNDICE).
Art. 24 Uma vez defendido, corrigido (se necessário) e aprovado pela banca, os
exemplares do Trabalho de Conclusão de Curso serão destinados ao acervo
da biblioteca da UNIARA e à coordenação do curso de Medicina Veterinária da
mesma instituição.

IX – DA BANCA EXAMINADORA
Art. 23 A Banca examinadora referente ao Trabalho de Conclusão de Curso
será constituída por três professores, sendo o professor orientador o seu
presidente, e por outros dois examinadores.

Art. 24 O não-comparecimento de um dos professores designados para a


banca examinadora deve ser comunicado, incontinenti, por escrito ou
verbalmente ao Coordenador do curso de Medicina Veterinária, que convocará
imediatamente um professor substituto.

Art. 25 Só poderá fazer parte da banca examinadora do Trabalho de Conclusão


de Curso o professor do curso de Medicina Veterinária da UNIARA que tiver
formação de no mínimo Especialização.

Art. 26 O professor orientador que julgar o Trabalho de Conclusão de Curso


seu orientando inapto para a banca examinadora, deverá formalizar a
coordenação do curso, com um parecer de inaptidão fundamentado, indicando
qual ou quais os principais problemas que obstam a indicação do TCC à banca
examinadora e instruído com uma cópia do Trabalho de Conclusão de Curso
do estudante de graduação.
Parágrafo único - Imediatamente após o recebimento do parecer de inaptidão
do Trabalho de Conclusão de Curso à banca examinadora, a coordenação
ouvirá o aluno.
Art. 27 Todos os professores do curso de Medicina Veterinária podem ser
convocados para participar das bancas examinadoras, em suas respectivas
áreas de atuação e especialização, desde que possuam no mínimo nível de
especialização.

Art. 28 O aluno poderá, mediante consentimento do professor orientador e dos


membros indicados à banca examinadora, pode solicitar antecipação da banca
para uma data fora do período regular de realização das bancas, definido no
cronograma de atividades, devendo para tanto usar o formulário padrão.
(APÊNDICE II).
§ 1º A antecipação estará condicionada a análise minuciosa da vida
acadêmica, e não será possível caso haja qualquer forma de pendência de
natureza acadêmica e/ou administrativa.
§ 2º A antecipação de banca, uma vez autorizada, não implicará em
antecipação de colação de grau.

X – DA REPROVAÇÃO E DOS RECURSOS


Art. 29 O acadêmico que não entregar o Trabalho de Conclusão de Curso nos
prazos estabelecidos no cronograma de atividades, ou que não se apresentar
para a sua defesa oral na data e horário marcados, sem motivo justificado,
estará, sumariamente, reprovado na disciplina.

Art. 30 O acadêmico reprovado no Trabalho de Conclusão de Curso deverá


matricular-se novamente em semestre posterior, e refazer os respectivos
trabalhos.

Art. 31 A banca examinadora tem autonomia para avaliar e atribuir nota ao


Trabalho de Conclusão e contra ela não cabe recurso.

Art. 32 Constatada pelo professor orientador, membros da banca examinadora


ou profissionais da área, a fraude escolar, plágio ou quaisquer ilicitudes em
qualquer etapa do Trabalho de Conclusão de Curso, incluindo o artigo
científico, devidamente comprovado, o professor orientador declarará
sumariamente reprovado nas respectivas disciplinas (Estágio Supervisionado
Obrigatório e Trabalho de Conclusão de Curso), sem prejuízo das demais
penalidades regimentais, administrativas e criminais.

Art. 33 Mesmo que o acadêmico já tenha apresentado seu Relatório de Estágio


Supervisionado Obrigatório e defendido seu Trabalho de Conclusão de Curso,
se constatado e devidamente comprovado fraude escolar, plágio ou quaisquer
ilicitudes, o acadêmico será sumariamente reprovado e impedido de participar
da colação de grau.

Art. 34 Não há recuperação ou substituição da nota em Trabalho de Conclusão


de Curso.

Art. 35 O acadêmico que reprovar na disciplina Trabalho de Conclusão de


Curso em Medicina Veterinária e não interpuser o recurso tempestivamente
deverá proceder à rematrícula na mencionada disciplina no próximo semestre
do ano letivo.

XI – DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA E DOS ESTUDOS DE CASO


Art. 37 Os projetos de pesquisa referentes aos Trabalhos de Conclusão de
Curso que envolvam aplicação de técnicas ou métodos de pesquisa sobre
seres humanos ou animais, inclusive a aplicação de questionário, deverão ser
elaborados com a previsão de Termos de Consentimento Livre e Esclarecido e
encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIARA, quando exigido,
em conformidade com calendário do Comitê de Ética.

Art. 38 A não aprovação do Projeto de Pesquisa pelo Comitê de Ética em


Pesquisa constitui causa impeditiva da execução do projeto de Trabalho de
Conclusão de Curso e consequente obstáculo à aprovação do aluno na
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina Veterinária.

Art. 39 Os artigos científicos que se enquadram na exigência de avaliação pelo


Comitê de Ética em Pesquisa não poderão ser executados, nem levados à
banca examinadora, sem a aprovação prévia e o cumprimento rigoroso das
recomendações do Comitê.
Art. 40 Na hipótese de o aluno realizar atividades do projeto de pesquisa
durante o período de Estágio Supervisionado Obrigatório sem a aprovação
prévia do Comitê de Ética em Pesquisa, o trabalho e a banca serão suspensos
e o caso será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIARA, na
forma de consulta, para avaliação e imposição das sanções legais.

Art. 41 As atividades que serão desenvolvidas sobre estudos de caso deverão


manter o sigilo quanto à identidade das pessoas envolvidas, nos termos da
legislação em vigor, salvo mediante a assinatura do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido e submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIARA.

Art. 42 O uso não autorizado de imagem ou o uso de depoimentos sem o


Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em trabalhos científicos
acarretará, além das sanções civis e criminais pertinentes, a não-indicação do
Trabalho de Conclusão de Curso à banca examinadora.

XII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


Art. 43 Além deste regulamento, todos os envolvidos no Trabalho de Conclusão
de Curso deverão seguir rigorosamente as normas técnicas para apresentação
de trabalhos científicos, as quais serão periodicamente divulgadas pela
coordenação, em consonância com as normas vigentes da ABNT.

Art. 44 Integram este regulamento os seguintes apêndices:

APÊNDICE I – CÓPIA DIGITAL DA VERSÃO FINAL DO TRABALHO DE


CONCLUSÃO DE CURSO
APÊNDICE II – TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO
APÊNDICE IIa – TERMO DE ACEITE DE COORIENTAÇÃO
APÊNDICE III – TERMO DE COMPROMISSO DO ACADÊMICO
APÊNDICE IV - AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BANCA DE TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
APÊNDICE V – FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – ESTÁGIO
SUPERVISONADO OBRIGATORIO
APÊNDICE VI – ATA FINAL - ACEITAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
APENDICE VII - PARECER DE ACEITAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

Art. 45º Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação,


revogando todas as orientações/normas anteriormente editadas sobre o tema.

Publicado em Araraquara - SP, ____ de ____________ de 20__.


APENDICE I
CÓPIA DIGITAL DA VERSÃO FINAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Nome: Fulano de tal (nome completo)
Curso: Ciências Biológicas
Orientador: Prof. (a) Me. Ou Dr. (a) (não esquecer de
colocar a titulação do docente)

Assinatura orientador: _________________


Título do Trabalho:
Data da defesa: xx/xx/2016

Obs: a versão final deverá ser entregue a Coordenação em data pré


estabelecida, em versão digital salva em PDF em CD com a capa citada acima
preenchida corretamente.
Obs2: a assinatura do orientador na capa do CD deve ser de punho do mesmo,
comprovando a concordância com a entrega da versão final do aluno, corrigida
pelo mesmo.
APENDICE II
TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

Eu, Professor(a)_____________________________________________ aceito


orientar o(a) aluno(a) ___________________________________________,
nas atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório em Medicina Veterinária
e Trabalho de Conclusão de Curso, desde que este cumpra com as obrigações
a ele incumbidas, descritas no termo de compromisso.

Araraquara, fevereiro/2022.

____________________________
Professor Orientador Acadêmico

PARA USO DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

( ) Deferido - ( ) Indeferido - ___________________Data: _________________


APENDICE IIa
TERMO DE ACEITE DE COORIENTAÇÃO

Eu,_____________________________________________ aceito coorientar


o(a) aluno(a) ___________________________________________, nas
atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório em Medicina Veterinária e
Trabalho de Conclusão de Curso, desde que este cumpra com as obrigações a
ele incumbidas, descritas no termo de compromisso e aceitas pela Orientador.

Araraquara, fevereiro/2022.

____________________________
Professor Coorientador Acadêmico

PARA USO DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

( ) Deferido - ( ) Indeferido - ___________________Data: _________________


APENDICE III - TERMO DE COMPROMISSO DO ACADÊMICO

Eu,____________________________________________, acadêmico do
curso de Medicina Veterinária, cumprirei com as obrigações a mim incumbidas
para realização do Estágio Supervisionado Obrigatório assim como às
obrigações relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso, conforme
especificações do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso e
Regulamento de Estágio Supervisionado Obrigatório do curso de Medicina
Veterinária da UNIARA e, além disso, me comprometo a desempenhar tais
funções conforme o orientador responsável por meu Estágio Supervisionado
Obrigatório determinar que seja mais pertinente.
Especificações:
• Cumprir 480 horas de Estágio Supervisionado Obrigatório no local escolhido e
previamente aceito pela Coordenação.
• Relatar as atividades realizadas durante o período de estágio e apresentá-las
ao Orientador do Estágio Supervisionado Obrigatório por meio de reuniões e/ou
correspondência eletrônica, etc.;
• Entregar, para o orientador acadêmico, o Trabalho de Conclusão do Curso
onde estão descritas as atividades desenvolvidas no estágio, no prazo máximo
de duas semanas anteriores a data de entrega da versão final (10° período).
• Entregar, para a Coordenação, o trabalho de conclusão do curso onde estão
descritas as atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado Obrigatório,
revisão bibliográfica e/ou artigo científico, no prazo máximo de 15 dias
anteriores à data da defesa.
• Demonstrar, durante o período de Estágio Supervisionado Obrigatório, perfil
profissional baseado em características pessoais alicerçadas no bom caráter,
seriedade, atitudes, inovações, senso de equipe, etc.
• Cumprir, na íntegra, todos os prazos e normas descritos nos documentos
apresentados pela coordenação. Nestes, constam os regulamentos e
especificações do Estágio Supervisionado Obrigatório Supervisionado e do
Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina Veterinária da UNIARA.
Araraquara, fevereiro/2022.
APENDICE IV
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL –
BANCA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
(*preenchido pelos membros da banca)
Acadêmico:
Avaliador:

Orientador acadêmico
Solicita-se aos Srs. Membros da Banca de Avaliação do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), do curso de Medicina Veterinária – UNIARA, que sejam observados os
seguintes itens para avaliação, devendo ao final dar a nota correspondente,
respectivamente:

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
DO TRABALHO ESCRITO PONTUAÇÃO

a) Análise Geral do TCC e formatação do trabalho (1,0)


b) Normas do relatório e artigo científico (1,0)
c) Qualidade do conteúdo técnico (1,0)
d) Aprofundamento e abordagem criativa do assunto (1,0)
e) Coerência entre propostas e conclusões (1,0)
f) Abrangência das referências bibliográficas (1,0)
TOTAL

DA DEFESA ORAL PONTUAÇÃO

a) Apresentação do tema de forma clara e objetiva (0,5)


b) Utilização adequada dos recursos audiovisuais (0,5)
c) Respostas ao questionamento da banca (1,5)
d) Uso correto de conhecimento e linguagem técnicos (0,5)
e) Demonstração de segurança e atitude profissional (1,0)
TOTAL
MÉDIA FINAL
Desconto prévio de nota: _____

1) A nota do trabalho escrito deverá ser atribuída previamente e a nota da


apresentação oral após a mesma.
2) O não cumprimento do prazo de entrega do trabalho para a banca
examinadora implica em reprovação.
3) Os membros da banca examinadora participarão com 40% da nota, e o
professor orientador, com 20% desta.
4) Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota final maior ou igual a
sete (6.0).
5) O aluno terá um prazo de 7 (sete) dias após a defesa oral para fazer as
correções propostas pela banca, devendo reproduzir duas cópias uma
impressa e outra em formato digital, gravado em PDF, que ficará na biblioteca
da UNIARA e na Coordenação do curso de Medicina Veterinária.

Araraquara, ....... de ............................ de 20__.

______________________________________________
Avaliador (a)
APENDICE V
FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – ESTÁGIO SUPERVISONADO OBRIGATORIO
(*preenchido pelo supervisor de estágio da empresa concedente)

Nome do estagiário:____________________________________________
Nome do supervisor de estágio:__________________________________
Instituição/Empresa concedente:_________________________________

Critérios de avaliação: cada item tem o valor máximo de 1 ponto, totalizando 10 pontos.

Critérios de Avaliação Pontuação

1.Conhecimentos gerais (1,0)


2. Relacionamento com superiores (1,0)
3. Comportamento ético profissional (1,0)
4. Relacionamento interpessoal (1,0)
5. Iniciativa e proatividade na realização do estágio (1,0)
6. Assiduidade e pontualidade (1,0)
7. Aceitação de responsabilidade (1,0)
8. Cumprimento das atividades propostas (1,0)
9. Interesse na aprendizagem (1,0)
10.Cumprimento das normas internas (1,0)
NOTA FINAL (somatória dos itens)

____________________________________
Assinatura Supervisor de Estágio

Obs.: As notas deverão ser atribuídas pelo supervisor de estágio (empresa


concedente) e enviadas scaneadas ao e-mail mwfonseca@uniara.edu.br ou
entregue para a coordenação de estágio da UNIARA (ENVELOPE LACRADO
ATRAVÉS DO ALUNO).
APENDICE VI

ATA FINAL - ACEITAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

1. IDENTIFICAÇÃO:
Acadêmico:____________________________________________________
Curso medicina veterinária - período letivo: 10° (décimo)
Orientador: _____________________________________________________
Título do artigo:__________________________________________________
_______________________________________________________________
N° TOTAL de PAGINAS: __________

2. PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR:


Declaro que no dia ____/___/____ recebi do (a) aluno (a) supra identificado (a),
a versão final corrigida Trabalho de Conclusão de Curso (Relatório de estagio e
Artigo Cientifico. Declaro ainda ser de parecer FAVORÁVEL à entrega desta
versão em duas vias (uma impressa e uma digital) para a Coordenação.

Araraquara/SP 2022

Assinatura do Orientador___________________________________________

Assinatura Acadêmico _____________________________________________

Obs.: Entregar UMA cópia deste formulário a Coordenação do Curso junto a 3


VERSÕES IMPRESSAS (capa simples e espiral) do Trabalho de Conclusão de
Curso ao final do 10° período letivo.
APENDICE VII -
PARECER DE ACEITAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

1. IDENTIFICAÇÃO:
Acadêmico:____________________________________________________
Curso medicina veterinária - período letivo: 9° (nono)
Orientador: _____________________________________________________
Título do artigo:__________________________________________________
_______________________________________________________________
N° TOTAL de PAGINAS: __________

2. PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR:


Declaro que no dia ____/___/____ recebi do (a) aluno (a) supra identificado (a),
a versão final corrigida do seu Artigo Científico, como parte do Trabalho de
Conclusão de Curso. Declaro ainda ser de parecer FAVORÁVEL à entrega
desta versão em duas vias (uma impressa e uma digital) para a Coordenação.

Araraquara/SP 2022

Assinatura do Orientador___________________________________________

Assinatura Acadêmico _____________________________________________

Obs.: Entregar UMA cópia deste formulário a Coordenação do Curso junto a


versão impressa do Artigo Científico ao final do 9° período letivo.
APENDICE VIII-
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA


Estrutura do TCC

O TCC é composto basicamente de três elementos: pré-textuais, textuais e pós-


textuais. Esses elementos podem ser: (o) obrigatórios, (op) opcionais ou (cn)
condicionados à necessidade. A fonte usada em todo o texto deve ser ARIAL.
1. Elementos Pré – Textuais:que antecedem o texto com informações que
ajudem na identificação e utilização do trabalho” (ASSOCIAÇÃO...2001).
Veremos agora as definições desses elementos e a seguir, os modelos
explicativos para melhor visualização.
1.1.1 Capa: é a parte externa do documento. Embora o conteúdo da
obra seja o determinante final de sua qualidade, é conveniente que o mesmo
esteja bem apresentado.
1.1.2 Folha de rosto: a folha de rosto obedece à mesma disposição
gráfica utilizada na capa, incluindo, logo abaixo do título, uma nota explicativa
referente à natureza do trabalho, seu objeto acadêmico e o nome do
orientador.
1.1.3 Errata: caso haja erros identificados no TCC, deve ser elaborada
cuidadosamente uma lista com todos os erros, com as correções, indicando as
páginas e/ou linhas em que foram impressos.
1.1.4 Dedicatória: página opcional onde o autor homenageia pessoa(s)
a quem dedica o trabalho científico.
1.1.5 Agradecimentos: embora opcional, recomenda-se incluir, nesta
página, os agradecimentos ao orientador, pessoas ou instituições que
colaboraram de alguma forma com o autor.
1.1.5 Epígrafe: citação de um pensamento que tenha,
obrigatoriamente, ligação com o conteúdo do TCC e com o tema da pesquisa.
1.1.8 Sumário: o sumário enumera todas as partes do TCC:
introdução, capítulos, conclusão, referências, na ordem em que aparecem no
texto, seguidos da página correspondente. Caso inclua outros elementos pós-
textuais, os mesmos devem aparecer no sumário.
1.1.9 Lista de Tabelas, Ilustrações ou Quadros: caso TCC
contenha mais de três tabelas ou quadros, deve-se elaborar, numa página, a
lista destes.

2. Elementos Textuais: ‘’parte do trabalho em que é exposta a matéria”


(ASSOCIAÇÃO...2011).
Esses elementos constituem o núcleo do trabalho, compreendendo:
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão ou Considerações Gerais. Essas partes
estão intimamente relacionadas dentro de uma estrutura lógica e harmônica, com
características próprias.
2.1. CAPÍTULO I – RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
É a apresentação concisa dos pontos relevantes acompanhados no Estagio
Curricular Obrigatório. Deve ser escrita em linguagem formal e científica. Não
ultrapassar 10 páginas. As partes que constituem o Relatório são:
• 1. Introdução: informar de forma sucinta os locais de estagio, áreas,
supervisores e períodos.
• 2. Descrição do local de estágio: descrever de forma sucinta o local de
estagio, enfatizando a importância na área escolhida. Pode colocar ou
não imagens do local, desde que autorizadas pelo supervisor de estágio.
• 3. Descrição das atividades desenvolvidas: descrever as atividades
realizadas em todo período de estágio. Pode ser realizado em formato
de gráficos, tabelas e/ou figuras. Não há necessidade de descrever po
completo cada caso.
• 4. Conclusão: sua conclusão pessoal e profissional sobre o estágio.

2.2. CAPÍTULO II – ARTIGO CIENTÍFICO


Deverá respeitar as diretrizes da revista cientifica escolhida (Rebram – Revista
Brasileira Multidisciplinar), além do tipo de artigo desejado (artigo original, relato de
caso ou revisão de literatura). Caso seja escolhido pelo aluno junto ao orientador
estruturar o artigo científico em outra revista acadêmica, deve-se respeitar as normas
da revista escolhida e anexar ao final do Capítulo II as diretrizes.
2.1.Resumo: é a apresentação concisa dos pontos relevantes do TCC.
Usualmente, não ultrapassa 20 linhas. No resumo, devem ser realçados a
finalidade, os objetivos e os capítulos. Deve conter somente um parágrafo, o
inicial, e ponto-final, com início na mesma linha. O conteúdo deve dar ao leitor
uma ideia geral do tema e do título do trabalho, permitindo avaliar se a leitura
é ou não do seu interesse.
Para a elaboração do resumo, devem-se observar as seguintes normas:
✓ ser claro, conciso, objetivo e coerente;
✓ a primeira frase deve sintetizar o tema principal;
✓ o conteúdo não pode incluir comentários pessoais ou julgamento
de valor;
✓ o texto deve estar contido numa única lauda; para tanto, pode-se
diminuir a fonte até o tamanho 10;
✓ não devem ser usadas frases como: “ O autor descreve... ou
neste trabalho o autor expõe...”;
✓ deve-se evitar o uso de parágrafos.
✓ Palavras-chave
2.2.Absctract: é a apresentação do resumo em inglês.
2.3.Introdução: é a parte da obra que tem por finalidade apresentar o modo
como a pesquisa foi realizada, bem como oferecer uma visão estrutural dela, situando
o leitor no contexto do trabalho realizado. Enfatiza-se a relevância social do tema
escolhido, bem como se explicitam as razões de elaboração do estudo, os objetivos
que se pretende alcançar, procedimentos e metodologia empregados. De acordo com
normas da Associação... (2001), numa Introdução, não se deve ‘’repetir ou parafrasear
o resumo, nem dar os dados sobre a teoria experimental, seus resultados, nem
antecipar as conclusões e as recomendações decorrentes do estudo”
Geralmente, a Introdução deve conter:
✓ uma discussão geral do tema escolhido;
✓ a justificativa perante o leitor, do tema escolhido, indicando a
importância e o interesse do trabalho em questão;
✓ a inserção do trabalho no contexto de outras abordagens;
✓ a explicitação dos objetivos do autor e de seu trabalho;
✓ a descrição da metodologia* utilizada;
✓ no final, uma breve apresentação de cada capítulo ou seção.

Muito embora a Introdução inicie o texto de um TCC, sua redação final só


pode ser concluída depois de todo o trabalho pronto, o que não exime o autor
da escrita de versões preliminares.

2.4. Metodologia (ou material e métodos): descrição da metodologia


empregada, seja para o uso em artigo original ou revisão de literatura. Se for o caso,
citar aprovação do CEUA.

2.5. Resultados e discussão (NÃO pode ser dividido em dois subtítulos


"Resultados" seguido de "Discussão"). Descrição dos resultados obtidos em artigo
científico original com discussão com a literatura.

2.6. Conclusão: representa a síntese para a qual o trabalho se encaminha;


constitui o fecho do trabalho, reafirmando a ideia principal discutida no
desenvolvimento. Para ele, convergem os passos da análise e da discussão e nela se
procede a um balanço interpretativo dos resultados obtidos. Em outras palavras, a
Conclusão caracteriza-se por:
✓ retomar a Introdução, patenteando, assim, a organicidade e
unicidade do trabalho;
✓ oferecer um resumo sintético, mas abrangente, do
desenvolvimento;
✓ representar a avaliação do trabalho realizado;
✓ externar com maior evidência as opiniões do autor , suas críticas,
sugestões e contribuições ao assunto abordado;
✓ utilizar a expressão ‘’ Considerações finais”, se o trabalho não for
conclusivo.

A conclusão pode significar um avanço na possível superação do problema


levantando ou abrir caminho para novas pesquisas.

2.7. Referências: verificar item Citações que descreve todos os tipos. O artigo
científico deve contar no MINIMO 20 referências bibliográficas, as referências devem
estar organizadas em ordem alfabética, pelo sobrenome do primeiro autor.

3. Elementos Pós-Textuais: ‘’ que complementam o trabalho”


3.1 Anexo: textos que não pertencem ao autor, mas que
complementam o trabalho, enriquecendo-o. Exemplos: transcrição de leis,
recortes de jornais e revistas, gráficos, etc
3.2. Apêndice: textos que pertencem ao autor, como: entrevistas,
questionários, fotografias, tabelas, etc.

Ambos (Anexo e Apêndice) vêm depois das referências e seguem a


paginação, sendo iniciados por uma lauda com as palavras ANEXO ou
APÊNDICE, centralizadas. Individualmente , devem ser indicados por letras
maiúsculas: ANEXO A, ANEXO B, etc.

Normas para digitação – Relatório de Estágio

No Trabalho de Conclusão de Curso, o Relatório de Estagio (capitulo 1), deverá


seguir as noras descritas abaixo. Já o Capitulo 2 do TCC (Artigo Cientifico), deverá
seguir as normas da Rebram (Revista Brasileira Multidiciplinar – UNIARA) ou a revista
de escolha do discente em orientador (anexar normas da revista ao final do Artigo
Cientifico).

O TCC deverá ser digitado e impresso com tinta preta, somente num lado da folha.
Todas as rasuras, letras ou palavras superpostas comprometem o valor do trabalho
pagina, citações, tabelas e referências, que deverão ser digitadas em espaço simples.
O espaço entre uma referência e outra é 1,5.

1.Configuração da página e formatação


PÁGINA ESPECIFICAÇÕES
Esquerda 03 cm
Direita 02 cm
Superior 03 cm
Inferior 02 cm
Parágrafo 1 toque (tab)
NO TEXTO ESPECIFICAÇÕES
Entre Linhas 1,5
Entre linhas da citação longa Simples
Entre o texto e ilustração (tabela ,gráfico...) 1,5
Entre texto e citação longas(mais de 03 1,5
linhas)
Do início do texto após um título 1,5
Entre o título e o parágrafo 1,5
PAPEL ESPECIFICAÇÕES
Tamanho do Papel A4 (21 cm de largura por 29,7 cm de altura).
Utilizar sempre a frente das folhas, nunca o verso.
Títulos ESPECIFICAÇÕES
De capítulos Fonte arial 12, negrito, maiúsculo, alinhados à esquerda.
Quando numerados. Porém, centralizar os títulos dos
capítulos não numerados
De subcapítulos Fonte arial 12, negrito, somente a letra inicial maiúscula,
Alinhados a esquerda.

2.Paginação:
As páginas devem ser numeradas por algarismos arábicos.
Os números devem ser colocados à direita, observando-se 2 cm para a margem
superior do papel e 2 cm do lado direito da folha.
As páginas são contadas a partir da folha de rosto, mas o número somente
aparece na segunda folha da Introdução.
Todas as páginas que se iniciam por título, são contadas, porém não são
numeradas (Introdução, Capítulos, Conclusão ou Considerações Finais, Referências,
Apêndice e Anexo). Essas páginas deverão apresentar, obrigatoriamente, 8 cm na
margem superior.
É um recurso utilizado pelo pesquisador em sua comunicação escrita, para
melhor visualizar e esclarecer sua mensagem.
Nas páginas seguintes, apresentamos os modelos relativos aos planos de
pesquisas.
Modelo estrutural do Trabalho de Conclusão de Curso
Sumário: deve incluir junto o sumário do Capitulo 1 (Relatório de Estagio
Curricular) e Capitulo 2 (Artigo Científico)
CAPITULO I – RELATORIO DE ESTAGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
CONCLUSÃO

CAPITULO II – ARTIGO CIENTÍFICO


Palavras- chave: de 3 a 5, ao final do resumo.
Resultados e Discussão: é nesta etapa que faz-se necessário descrever o Relato de Caso, se for
esta a opção de modalidade de artigo cientifico.
CITAÇÕES

Citações - NBR (10520)

Esta norma especifica as características exigíveis para a apresentação de


citações em documentos.
Citação é a menção de uma informação extraída de outra fonte. São
trechos transcritos ou informações tiradas das fontes consultadas que devem ser
citadas obrigatoriamente.

2.1. Tipos de citações

Existem dois tipos de citações:

− Direta ou textual – (transcrição literal).


− Indireta ou conceitual – (redação livre ou paráfrase)

Em ambos os casos, a citação deve vir acompanhada de referência


bibliográfica.
As citações devem ser registradas no corpo do texto por sobre nome do
autor e data da publicação da obra pesquisada. Esses dados remetem à referência
completa da fonte consultada, que figura no final do trabalho, como nome do autor,
título da obra, edição, local, editora, ano. Esse sistema de citação no corpo do texto
permite a informação imediata sobre a origem das idéias expostas.
Ex:
1. Citar em letras minúsculas e fora dos parênteses, quando o
autor estiver integrando o texto.

Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo


não é uma psicanálise da filosofia segundo Derrida (1967, p.293).
De acordo com Dias (1993 a pud Marcondes, 2004, p.90).

2. Citar em letras maiúsculas quando o nome do autor estiver


dentro dos parênteses (Sobrenome, data, p.,...).

(ALBUQUERQUE, 1998, p. 20).


(CARNEIRO, SANTOS, 1193, p. 25-49).
(SILVA, SOUZA, JUNQUEIRA, 2007, p. 20)
(GEOMORFOLOGIA, 2001, p. 10)
(SANTOS et al a pud SILVA, 1991, p. 224)

2.1.1 Direta ou textual

Ocorrem duas maneiras de apresentar as citações.

2.1.2 Citação direta curta

A citação direta curta, de até três linhas vem incorporada do texto e entre
aspas duplas (aspas simples) são estilizadas para citação no interior de citação.
Não há diferenciação do tamanho da letra. Deve-se apenas fazer uma
transcrição textual dos conceitos do autor consultado.
Ex:

Em teatro aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do


absurdo. Segundo Morais (1955, p. 32) assinala “[...] a presença de
concreções de bauxita no Rio Cricon.

2.1.3 Citação direta longa

Na citação direta longa (com mais de três linhas), fazemos um recuo de


quatro centímetros da margem esquerda, com o texto sendo digitado sem aspas, em
uma fonte menor do que a utilizada no texto.
Ex:
De acordo com a orientação para a preparação do seminário
SEVERINO (2000, p. 69) complementa:
O texto-roteiro possibilita a participação no seminário, com
efeito, como o seminário é um trabalho essencialmente coletivo, de
equipe, pressupõe empenho de todos e não apenas do coordenador
responsável encaminhamento dos trabalhos no dia do seminário.
Na citação quando ocorrer de uma ou mais palavras a serem destacadas,
pode-se acrescentar, no final dela (grifo do autor, ou grifo original).

Quando tratar-se de um destaque dado por nós, para enfatizarmos uma


ou mais palavras, utilizamos o itálico ou o negrito e acrescentarmos (grifo nosso).
Ex:
O estabelecimento de um esquema para expor de maneira
lógica o artigo científico deve ser sistemático evitando repetições ou
omissões ao longo da dissertação. (MARCONI, 2006, p. 86, grifo
nosso).

Acréscimos, interpolações ou comentários e explicações, no interior da citação,


quando necessários à compreensão do texto citado, devem aparecer entre colchetes
[...].

Quando a citação original em outra língua tiver sido traduzida pelo autor indicar
tradução nossa dentro dos parênteses – logo após a indicação da página.
Ex:
A entrevista tornou-se, nos últimos anos, um instrumento do
qual se servem constantemente os pesquisadores “[...]” (CERVO,
1996, p. 136).

2.1.4 Citação indireta

É uma transição livre do texto do autor consultado. Consiste em um


resumo ou paráfrase de um trecho de uma obra.
Quando se refere à idéia e informação do documento a citação é livre,
sem transcrever as palavras do autor.
Se fizer alguma referência de conceito ou termo usado pelo autor deve-se
colocar “aspas”.
Quando a citação se refere à idéia e informação do documento, sem
transcrever as palavras do autor não é preciso o uso das “aspas”.
2.1.5 Citação de citação

Ocorre quando se refere às idéias do autor citado por outro. Deve ser
utilizada quando não tiver acesso ao documento original. Emprega-se a expressão
latina a pud (junto a, citação por, conforme, segundo), após o sobrenome do autor do
texto original e, em seguida, o sobrenome do autor, da obra consultada, data de
publicação e página. Nesse tipo de citação, é preciso referenciar somente o documento
consultado.
Ex:
O plano definitivo é o ponto de chegada do processo reflexivo,
armadura da doutrina (CERVO apud FERRARI, 1996, p. 77).

2.2 Regras gerais para citação de autor

Quando houver coincidências de sobrenomes: diferenciar pelas letras


iniciais dos prenomes, quando em datas iguais.
Ex:
(SAMPAIO, A., 1995, p. 24)
(SAMPAIO, D., 1995, p. 13)
(SANTOS, P.S., 2004, p. 28)
(SANTOS, L., 2004, p. 55)

− Citação de diversos documentos de um mesmo autor e da mesma data:


diferenciar pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espaço.
Ex:
(ALMEIDA, 2001a, p. 29)
(ALMEIDA, 2001b, p. 14)
(ARRAES, 2007a, p. 79)
(ARRAES, 2007b, p. 25)

− Citação de uma obra de diversos autores: entre parênteses, separá-los por


ponto e vírgula e se tiver mais de três autores: coloca-se o primeiro, seguido da
expressão et al. Ex:
(ABREU; COSTA; TAVARES; SILVA, 1992, v.1, p. 102-119)
Nesse caso coloca-se:
(ABREU et al 1992, v.1, p. 102-119)
(BEZERRA; MAZEO; RAMOS, 1991, apud SANTOS, 2004, p.
222).

− Citação de um documento de diversos autores, dentro de uma frase: separá-


los por vírgula, colocando um “e” entre o penúltimo e o último.
Ex:
Sampaio; Oliveira e Stuart (2001, a pud ABREU, 2004, p. 152)

− Citação de um documento de diversos autores, dentro de uma frase: se


separá-los por vírgula, colocando um “e” entre o penúltimo e o último.
Ex:
Almeida, Stuart e Smith (1992, a pud SAKAI, 1999, p. 245)
discutiram esta questão.

− Citação de documentos diferentes, de datas diferentes, e dos mesmos


autores: citar autores separados por ponto e vírgula, colocar datas na ordem
cronológica separadas por vírgulas e, no caso de citação direta, seguidas das
respectivas páginas.
Ex:
(SAMPAIO; OLIVEIRA; STUART, 1998, p. 22, 2000 p. 77,
2001 p. 54)

− Citação indireta de documentos diferentes, de datas iguais, de vários


autores: citar os autores separados por ponto e vírgula, e colocar em ordem
alfabética.
Ex:
(ALMEIDA, 2000; BARBOSA, 2000; COSTA, 2000)

2.3 Notas de rodapé

São indicações, observações e complementações ao texto feitas pelo


próprio autor, tradutor ou editor.
A primeira citação deve ter sua referência completa, as demais poderão
ser abreviadas.
As notas de rodapé podem ser:

• Indicadas em algarismos arábicos, e em seqüência


contínua para todo capítulo ou parte, nunca indicadas a cada
folha.
• Indicadas por um número sobrescrito, ou na linha do texto
entre parênteses ou colchetes.

Expressões latinas devem ser colocadas na mesma página ou folha onde


ocorre a chamada como:

• Apud (citado por, conforme, segundo)

É a única expressão que pode ser usada tanto no texto como em notas de
rodapé; é também utilizada em caso de citação de citação, como visto anteriormente.

• Idem ou Id (do mesmo autor)

Pode ser usada em substituição ao nome do autor, quando se tratar de


citação de diferentes obras do mesmo autor. Deve ser usadas apenas em notas de
rodapé.
Ex:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989,
p.19
Id, 2000 p.19.

• Ibidem ou Ibid (na mesma obra)

Pode ser usada em substituição aos dados de citação anterior, pois o


único dado que varia é a página.
Ex:
DURKHEIM, 1925, p.176
Ibid, p. 89.
• Op.Cit. (na obra citada anteriormente, na mesma página,
quando houver intercalação de outras notas.
Ex:
ADORNO, 1996, p. 38
GARLAND, 1990, p. 42-43
ADORNO, op cit., p. 40.

• Passim (aqui e ali – informação retirada de diversas páginas


do documento referenciado).
Ex:
RIBEIRO, 1997, passim.

• Loc Cit (no lugar citado – mesma página de uma obra já citada
anteriormente, mas com intercalação de notas).
Ex:
TOMASELLI; PORTER, 1992, p.33-46
TOMASELLI; PORTER, loc cit.

• Cf. (Confira confronte)


Para recomendar consulta a um trabalho ou notas.
Ex:
Cf. CALDEIRA, 1992.

• Et seq. (Seqüência)
Seguinte ou que se segue – usada quando não sequer citar todas as
páginas da obra referenciada.
Ex:
FOUCAUT, 1994, p. 17 et seq.

3. RESUMO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS - NBR6028

3.1 Conceito de resumo:


Apresentação sintética, seletiva e sistemática do conteúdo
informacional de um documento modo a permitir ao leitor a decisão
sobre a leitura ou não do mesmo.

3.2 Função do resumo:

a) Substituir o documento original para fins de pesquisa;

b) Integrar fontes secundárias de informação (bibliografias,


bases de dados, etc.)

3.3 Tipos de resumos:

• Indicativo
• Informativo
• Crítico

3.3.1 Resumo Indicativo:

Apresenta, em uma oração a temática geral do documento (não substitui


o documento original e, portanto, não é a rigor um resumo).
Ex:

Organização de atas departamentais por meio do


estabelecimento
de formulários diplomáticos.

3.3.2 Resumo Informativo:

Apresenta, em um único parágrafo, a natureza, a justificativa, os


objetivos, procedimentos e conclusões do documento.
Ex:

As perspectivas interdisciplinares do Moderno Profissional da


Informação propostas pelo grupo Modern Information Profissional da
Fédération Intenationale d’Information ET de Documentation
(MIP/FID) a partir da década de 90 levaram, dentre outros aspectos,
a um repensar da documentação administrativa enquanto interface
da Arquivologia e da Biblioteconomia. Nesse contexto, objetivou-se à
análise das atas departamentais de modo a estabelecer parâmetros
diplomáticos para sua elaboração e organização para posterior
recuperação. Partindo de um estudo teórico sobre a tipologia
documental ata chegou-se à definição de um formulário diplomático
de atos administrativos que, aplicado a um corpus composto pelas
atas 1 a 100 do Departamento de Biblioteconomia e Documentação
da UNESP (1981-1995) e tendo como subsídio das categorias
concreto e processo da Teoria de Indexação Sistemática de,
permitiu a identificação de dois tipos de estruturas – descritiva
(física) e temática (de conteúdo) – esta última com seu núcleo no
tipo de ato administrativo, no objetivo do mesmo e nos interessados
os quais, por decorrência, são elementos prioritários quando do
estabelecimento de uma ordem de citação nas ementas.

3.3.3 Resumo Crítico ou Resenha:

Apresenta, em um ou mais parágrafos, não apenas a síntese da temática


do documento como também a opinião do resumidor (a rigor não é resumo).

3.4 Localização do resumo:

a) No início do documento (logo após os dados do título e da


autoria) quando na língua original;

b) No final do documento quando em língua diversa

3.5 Estrutura do resumo:

• Contextualização da pesquisa (por que): a justificativa, as


causas

• Temática geral da pesquisa (o que original): o objetivo


• Objetivos da pesquisa (para que e para quem): as finalidades,
os destinatários a contribuição pretendida

• Procedimentos de pesquisa (como, quando e onde): o modus


operandi: teorias utilizadas, campo, sujeitos, corpus, etc.

• Resultados e conclusões: (o novo o que): cotejo entre a


aplicação dos procedimentos e os objetivos, revelando a
contribuição efetivamente obtida

3.6 Requisitos fundamentais do resumo:

Concisão: máximo de informação / mínimo de extensão;

Objetividade: máximo de compreensão / mínimo de tempo de


leitura

Precisão: escolha criteriosa de termos que possuam carga


semântica específica e seja de domínio generalizado naquela
determinada área do conhecimento.

Cuidado com o uso de:

a) Adjetivos;

b) Apostos;

c) Verbos flexionados (dar preferência a verbos substantivados);

d) Tempos verbais menos comuns (ex: mais que perfeito);

e) Construções mais complexas (ex: mesóclises);

f) Figuras de linguagem (ex: metáforas, prosopopéias, etc.);

g) Redundâncias;
h) Vocábulos sinônimos para representar a mesma idéia;

i) Termos estrangeiros;

j) Siglas pouco conhecidas.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - NBR 6023

Esta norma estabelece os elementos das referências e estabelecem


convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento
e/ou outras fontes de informação.
Esta norma destina-se a orientar a preparação e compilação de
referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em
bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

4.1 Modelos de Referências Bibliográficas

4.1.1 Livro no todo

– Inclui Livros e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia,


dicionário, etc.) e trabalhos acadêmicos.
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição.
Cidadade: Editora, data.
Ex:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil.
Niterói: Eduff, 1988.

4.1.2. Capítulo de livro


SOBRENOME DO AUTO DO CAPÍTULO, Prenome. Título do capítulo do
livro. In: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do livro. Edição. Cidade:
Editora, data, Página inicial e final.
Ex:
ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.: SCHMIDT, J.
História dos Jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

4.1.3 Artigo de Periódicos

– Inclui partes de publicações periódicas inclui matérias de revistas, boletins,


etc.

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título


da Revista: Instituição, Cidade, volume, número, pagina inicial e final, data.
Ex.:
GURGEL, C. Reforma do estado e segurança pública. Política e
Administração, Rio de Janeiro, v.3, n.2, p. 15-21, set. 1997.

4.1.4. Teses e Dissertações

– Nas teses, dissertações, ou outros trabalhos acadêmicos devem ser


indicados em nota o tipo do documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de
curso, etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na
folha de aprovação (se houver)

SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do trabalho. Ano. Número de


folhas. Natureza do trabalho (Tese, dissertação, monografia ou trabalho acadêmico
(grau e área do curso)- Unidade de Ensino, Instituição, local, data.
Exs:
ARAUJO, U. A. Máscaras inteiriças: Tukúna: possibilidades de estudo de
Artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f.
Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)- Fundação Escola de Sociologia e Política
de São Paulo, São Paulo, 1986.
MORGADO, M. L. Reimplante dentário. 1990 51 f. Trabalho de Conclusão de
curso (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo
Branco, São Paulo, 1990.

4.1.5. Evento como um todo

– Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio


evento (atas, anais, resultados, procedings, entre outras denominações).

TÍTULO DO EVENTO, Número do evento, ano de realização, local. Tipo de


documento... Local: Editora, Ano de publicação. Número de páginas.

Ex.
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9, 1994, São Paulo:Anais...
São Paulo: USP, 1994. 56p.

4.1.6 Trabalho apresentado em evento

– Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento)

SOBRENOME, DO AUTOR, Prenomes. Título do trabalho. In: Título do evento,


Nº do evento, Ano, Local. Tipo de documento... Local: Instituição, Ano. Pagina inicial
e final.
Ex:
SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influencia da correção e do
preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com
bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO
DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA. P.3-4.

4.1.7 Documentos Jurídicos

- Compreende a constituição, as emendas constitucionais e os textos


legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em
todas as formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades
públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução
normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).

JURISDIÇÃO. Título. Dados de publicação, cidade, data.


Exs:
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex:
Coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v.62, n.3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembo de 1997. Diário


Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 Dez.
1997. Seção 1, p. 29514.

BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº 17, de 1991. Coleção de Leis da


República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p.1156-1157, maio/jun. 1991.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de Novembro de


1995. Lex: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez.
1995.
Quando necessário, acrescenta-se elementos complementares a
referência para melhor Identificar o documento.
Ex:
BRASIL. Medida provisória nº 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece
multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção
1, p. 29514.

4.1.8 Jurisprudências (Decisões Judiciais)

– Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais


decisões Judiciais.

Exs:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ___________.
Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível nº 42.441-PE


(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos E outros. Apelada: Escola
Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de
1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10,
n.103, p. 558-562, mar. 1998.

4.1.9. Artigo e/ou matéria de jornal

- Incluem comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens,


resenhas e outros.
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título do
jornal, cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número de Página, coluna.
Ex:
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo,
São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
4.1.10 Documentos Iconográficos

– Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico,


diapositivo, dia filme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.
Ex:
AUTOR, Título (quando não existir, deve-se atribuir a indicação sem Título entre
colchetes), data e especificação do suporte.

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color. 16 cm x 56


cm.

O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22


transparências, color., 25cm x 20cm.

4.1.11 Documentos Cartográficos

– Inclui atlas, mapas, globo, fotografia aérea entre outros. As referencias


devem obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando
necessário.
TÍTULO, Local: Editora, Designação específica e escala.
Ex:
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil,
1981. 1 atlas. Escalas variam

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP).


Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1
Atlas. Escala 1:2. 000.

4.1.12 Referências em Meio Eletrônico


– Inclui os mesmos tipos indicados anteriormente, acrescentando o
endereço eletrônico apresentando os sinais < >, precedido da expressão Disponível
em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:,
opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.

4.1.13 Livro em Meio Eletrônico

Ex:
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I]: Virtual Book, 2000. Disponível
em:<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.html>.
Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

4.1.14 Artigo de Periódico em Meio Eletrônico


Ex:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio
de Janeiro, n.2, inversno 1994. 1 CD-ROM.

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, Nov. 1998.


Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://brazilnet.com.br/contexts/
Brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28nov.1998.

4.1.15 Monografia em Meio Eletrônico


Ex:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e Organizações
ambientais em matéria de meio ambiente. In: _____ Entendendo o meio ambiente.
São Paulo, 1999. Disponível em:
www.bdl.prg.Br/sma/entendendo/atual.html. Acesso em: mar. 1999.

4.1.16 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico


Ex:
SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis e Epidemiológicos
das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio
de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa Redonda.
Disponível em: http://www.abrasco.com.br/epirio98/. Acesso em: 17 jan. 1999.

4.1.17 Documento jurídico em meio eletrônico

Ex:
LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia Brasileira de
direito. 7.ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos
padronizados das normas jurídicas editais entre janeiro de 1946 e agosto de 1999,
assim como textos integrais de diversas normas.
BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembo de 1999. Altera a legislação Tributária
federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999.
Disponível em:<http://www.in.gov.br//mp_ Leis/leis_texto.asp?Id=LEI%209887>.
Acesso em: 22 dez. 1999

5. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023. Brasília:


ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10520. Brasília:


ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6028. Brasília:


ABNT, 1990.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6022, Brasília:


ABNT, 2003.
GUIMARÃES, José Augusto. Resumo de documentos científicos. In:
ENCONTRO DE ORIENTADORES E ORIENTADOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA da
UNESP, 1998. Marília: Faculdade de filosofia e ciências da UNESP, 1998. 3 p.

METODOLOGIA. Científica e iniciação à pesquisa. Jaboticabal: Faculdades São


Luis, 2008.
CRONOGRAMA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E ESTAGIO
CURRICULAR OBRIGATORIO

FEVEREIRO Reunião 1: Normas TCC e Estagio Curricular


Escrita cientifica: revisão de literatura, artigo inédito e
relato de caso
10/02/22 (20h40) - noturno
11/02/22 (9h10) - diurno
MARÇO Reunião 2: Revisão de Literatura
03/03/22 (20h40) - noturno
04/03/22 (10h30) - diurno
ABRIL Reunião 3: Introdução e Materiais e métodos
31/03 (20h40) - noturno
01/04 (10h30) - diurno
MAIO Reunião 4: Discussão e Referências Bibliográficas
19/05/22 (20h40) - noturno
20/05/22 (10h30) - diurno
JUNHO Reunião 5: Conclusão, Resumo/Abstract
02/06/22 (30h40) - noturno
03/06/22 (10h30) - diurno
*Última data para entrega Locais de Estagio
*Última data para envio de créditos complementares
*Entrega do Artigo para correção do orientador
15/06/22 - Entrega versão final do Artigo Científico
JULHO A Período de Estagio Curricular Obrigatório
OUTUBRO
NOVEMBRO 04/11/22 - Entrega versão final do TCC
Segunda quinzena – bancas de Defesa de TCC

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