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PALAVRA DE ESTUDO DE CÉLULA

08/06 à 14/06/2020
COMO SER REALMENTE OUVIDO

JESUS TOCAVA AS PESSOAS QUE ELE CURAVA – Jesus, com frequência,


tocava as pessoas que curava.

Considere estes dois exemplos do evangelho de Lucas:

Quando o sol se pôs naquela tarde, toda pessoa que tivesse algum
doente em casa o levava a Jesus; e o toque das suas mãos curava a
todos! Lucas 4.40 (BV)

Um dia, em certa aldeia que ele estava visitando, havia um homem


com um sério caso de lepra. Quando ele viu Jesus, caiu ao chão
diante dele com o rosto em terra, suplicando que o curasse. “Senhor”,
diz ele, “se tão somente quiser, o Senhor pode limpar-me de qualquer
vestígio da minha doença. Jesus estendeu a mão, tocou o homem e
disse: “Claro que eu quero. Seja curado”. E a lepra o deixou no
mesmo instante! (Lucas 5.12-13 (BV)

Por que ele os tocava? Certa vez, Jesus curou o servo de um homem que estava
a quilômetros de distância (Mateus 8.5-13); assim, evidentemente, não tinha de tocar a
pessoa para curá-la.

Do exemplo de Jesus, podemos aprender o poder do toque humano. Há algo no


toque sincero na mão ou no ombro de uma pessoa que transmite a seguinte ideia:
“Estamos juntos nisso”. Nunca subestime o poder do toque humano.

O toque é um método de comunicação poderoso que pode ser usado e interpretado


de forma equivocada. Por isso, não está se falando de um toque falso, do tipo que faz
você se sentir como se um lagarto tivesse passado pelo seu braço, mas sim de um
genuíno toque de bondade. Jesus tinha o toque certo, porque ele realmente se importava
com todas as pessoas que encontrava.

JESUS FAZIA PERGUNTAS DESAFIADORAS – Jesus, com frequência, usou


perguntas para desafias o pensamento das pessoas e para encaminhar a vida delas numa
direção diferente. Considere estes três exemplos:

1. Jesus desafiou seu discípulo Pedro com a pergunta: “Quem vocês


dizem que eu sou?” Marcos 8.29). A pergunta de Jesus fez sair do
coração de Pedro uma das maiores declarações de fé jamais
pronunciadas.

2. Jesus confrontou um homem cego com a pergunta: “O que você


quer que eu lhe faça?”. “Mestre, eu quero ver!”, respondeu Bartimeu
(Marcos 10.51). E Jesus curou.

3. Depois da ressureição de Jesus, ele desafiou Pedro com uma


pergunta: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes”.
Disse ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “Cuide
dos meus cordeiros” (João 21.15). Ao fazer essa pergunta, Jesus
abriu a mente de Pedro para o chamado que forjaria o restante da
sua vida.

Enquanto Jesus frequentemente usava perguntas para desafiar o pensamento de


alguém, nós, com frequência, usamos o volume. Se não conseguimos fazer passar a
nossa ideia, tendemos simplesmente a falar
mais alto. E, é claro, isso raramente funciona; elevar o volume tende a afastar as pessoas.
Afirmações tendem a nos levar ao confronto e a levantar barreiras. Perguntas têm a
qualidade de desafiar e romper barreiras.

JESUS USAVA FIGURAS PARA TRANSMITIR VERDADES NOVAS – Você quer


ajudar alguém a enxergar o que ainda não conseguiu ver? Pinte um quadro – porque se
quer que a pessoa realmente enxergue algo, ela precisará de uma figura. Ver João 3.1-
4.42.

O maior exemplo do uso que Jesus faz de figuras para transmitir verdades
espirituais está em suas parábolas. Uma ovelha que se afasta do rebanho, uma moeda
perdida e um filho que foi achado (Lucas 15), a semente plantada, o joio no campo de
trigo, o fermento na massa (Mateus 13) – em repetidas figuras, ele nos mostrou o coração
de Deus. Para reabrir canais de comunicação, alguém precisa mudar de canais. Uma
figura tem o poder de fazê-lo. Tem o poder de nos fazer enxergar as coisas de uma nova
maneira.

Jesus ensina-nos o que fazer quando sentimos que não estamos sendo ouvidos.
Em vez de ceder rapidamente à frustração, tente de uma forma diferente de transmitir sua
ideia. É um trabalho duro, sem dúvida. Exige esforço extra oferecer um toque restaurador,
ou formular a pergunta certa, ou pintar um quadro com palavras. Mas o trabalho duro
compensa, porque esse esforço extra com frequência pode conduzir alguém ou
relacionamento numa direção totalmente diferente.

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