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Z 2 Z 1 p
[2,5 v.] 1. Troque a ordem de integração e calcule 1 + y 2 dy dx
x
0 2
! 1
2 1 1 2y 1
2 √
Z Z Z Z Z
p
2
p p 2 2 32
1 + y dy dx = 1+ y2 dx dy = 2
2y 1 + y dy = (1 + y ) = (2 2−1)
0 x
2 0 0 0 3 0 3
Z p
[2,5 v.] 2. Calcule x2 + y 2 + z 2 dxdydz em que
A
A = (x, y, z) ∈ R3 : 1 ≤ x2 + y 2 + z 2 ≤ 3
e z>0
[1,5 v.] 1. Considere um caminho γ : [0, 1] 7→ R2 descrevendo uma curva C e tal que o seu vector velocidade
verifica γ 0 (t) = (t cos(t), t sin(t)). Determine o comprimento de C.
Resposta: Temos q
kγ 0 (t)k = t2 cos2 (t) + t2 sin2 (t) = t
Pelo que o comprimento de C é Z 1
1
t dt =
0 2
y
R
[1,5 v.] 2. Calcule C f · dr sabendo que f = (y, x + e ) e C é uma curva orientada com ponto inicial (−1, 0) e
ponto final (0, ln(3)). (sugestão: averigue sobre a existência de um potencial para f )
φ(x, y) = xy + h(y)
Derivando em ordem a y e igualando à segunda componente, obtemos h0 (y) = ey pelo que podemos
considerar
φ(x, y) = xy + ey
Deste modo, Z
f · dr = φ(0, ln(3)) − φ(−1, 0) = eln(3) − e0 = 3 − 1 = 2
C
[2,0 v.] 3. Seja f : R3 7→ R3 , f = (f1 , f2 , f3 ), um campo vectorial de classe C 2 . Verifique que div(rotf ) = 0.
Resposta: Temos
∂f3 ∂f2 ∂f1 ∂f3 ∂f2 ∂f1
rot(f ) = − , − , −
∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
Resulta então da definição de divergência e do Teorema de Schwarz
∂ 2 f3 ∂ 2 f2 ∂ 2 f1 ∂ 2 f3 ∂ 2 f2 ∂ 2 f1
div(rotf ) = − + − + − =0
∂x∂y ∂x∂z ∂y∂z ∂y∂x ∂z∂x ∂z∂y
[3,0 v.] 1. Calcule o fluxo do campo vectorial definido em R3 por f (x, y, z) = (−y, x, 1) através da superfı́cie σ
definida por
z + x = 1 , 0 ≤ x ≤ 1 , −1 ≤ y ≤ 1
(considere que o campo de vectores normais n tem cota positiva).
Resposta: Considerando a parametrização
r(x, y) = (x, y, 1 − x) , 0 ≤ x ≤ 1, −1 ≤ y ≤ 1
[3,0 v.] 2. Seja C a curva que descreve, no sentido trigonométrico, a fronteira do sector circular
D = {(x, y) : x2 + y 2 ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ x}
Calcule I
4 4 3
x − y3 dx + x +y dy
C 3 3
Nota: Pode utilizar o Teorema de Green e uma mudança de coordenadas.
2
+y 2
Considere a função f : R2 7→ R definida por f (x, y) = ex − xy
2
[2,0 v.] 1. Verifique que (0, 0) é um ponto crı́tico de f e determine a sua natureza.
Resposta: Temos
∂f 2 2 ∂f 2 2
= 2xex +y − y = 2yex +y − x
∂x ∂y
e verificamos que ∇f (0, 0) = (0, 0), pelo que (0, 0) é ponto crı́tico. Calculamos a matriz Hessiana de f
∂f 2 2 2 2 2 ∂f 2 2 2 2 2
= 2ex +y + 4x2 ex +y = 2ex +y + 4y 2 ex +y
∂x2 ∂y 2
∂f 2 ∂f 2 2 2
= = 4xyex +y − 1
∂x∂y ∂y∂x
pelo que
2 −1
Hf (0, 0) =
−1 2
com menores principais 2 e 3, sendo por isso uma matriz definida positiva. Logo f tem em (0, 0) um
mı́nimo
[ 2,0 v.] 2. Sabemos que a função f admite um extremo na curva do primeiro quadrante definida por xy = 1.
Utilize o Teorema dos Multiplicadores de Lagrange para determinar o ponto (x0 , y0 ) em que o extremo
é atingido.
(Nota: na sua resolução, deve justificar que se encontram reunidas as condições de aplicabilidade do
teorema).
Resposta: Consideramos a função g(x, y) = xy utilizada na restrição. A função g é de classe C 1 e temos
que ∇g(x, y) = (y, x). A condição xy = 1 garante que x 6= 0 e y 6= 0, em particular que ∇g(x, y) 6= 0
para todo o (x, y) verificando a restrição. Posto que a função f também é de classe C 1 , encontramo-nos
nas condições do Teorema dos Multiplicadores de Lagrange. Um extremo deverá verificar a relação
∇f (x, y) = λ∇g(x, y)
ou
x2 +y 2
2xe
− y = λy
2 2
2yex +y − x = λx
xy = 1
ou
2 2 y
x +y
2e 2 2 = (λ + 1) x
2ex +y = (λ + 1) xy
xy = 1
2 2
Necessáriamente, posto que ex +y 6= 0, temos (λ + 1) 6= 0 pelo que xy = xy ou y 2 = x2 . O facto de
(x, y) pertencer ao primeiro quadrante e verificar xy = 1 determina que o extremo é o ponto (1, 1).
Fim