2O ANO

LÍNGUA PORTUGUESA
- LIVRO DO PROFESSOR - 1ª EDIÇÃO, 2022

Parceiros
ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA
Diretora-executiva: Raquel Gehling
Gerentes pedagógicas: Ana Ligia Scachetti e Tatiana Martin
Equipe de conteúdo: Amanda Chalegre, Carla Fernanda Nascimento, Dayse
Oliveira, Isabela Sued, José Augusto de Araújo Gonçalves, Karoline Cussolim e
Pedro Annunciato
Equipe de relacionamento: Lohan Ventura, Luciana Campos, e Pedro Alcantara
Professoras-autoras: Amanda Alves Amaral, Cibele Diogo Kimura, Elisa Vilalta,
Ingrid Ramalho
Preparadoras de texto: Cecília Farias, Daniella Torres, Juliana Rizzuto, Maria
Fernanda Neves
Especialista pedagógica: Heloisa Jordão
Edição e revisão de texto: Logopoiese e Eloá Cristine Cabral de Oliveira
Revisão técnica: Priscila Mello Almeida
Equipe de arte e projeto gráfico: Débora Alberti, Leandro Faustino e
Estúdio Insólito
Diagramação: Logopoiese e HiDesign Estúdio
Ilustrações de miolo: Raquel Silva e David Duarte
Iconografia e licenciamento: Barra Editorial

O conteúdo deste livro é, em sua maioria, uma adaptação dos Planos de Aula
publicados no site da Nova Escola em 2019, produzidos por mais de 600
educadores do Brasil inteiro que fizeram parte dos nossos times de autores.
Os nomes dos autores dos projetos dos Planos de Aula não foram incluídos na
íntegra aqui por uma questão de espaço.

Este material foi realizado pela Associação Nova Escola. Sua produção foi
financiada pelos parceiros Itaú Social e Fundação Lemann.
Apesar dos melhores esforços, é inevitável que surjam erros. Assim, são
bem-vindas as comunicações sobre correções ou sugestões que auxiliem o
aprimoramento de edições futuras. Os comentários podem ser encaminhados
para novaescola@novaescola.org.br.
Este material foi elaborado para difusão ao público em formato aberto,
conforme licença Creative Commons CCO1.0.

Catalogação na Publicação (CIP)

(BENITEZ Catalogação Ass. Editorial, MS, Brasil)
Material Educacional Nova Escola : Coleção Nacional :
2º ano : língua portuguesa : ensino fundamental :
livro do professor [livro eletrônico] / [organização
Associação Nova Escola]. – 1.ed. – São Paulo :
Associação Nova Escola, 2022. -- (Coleção nacional ; 2).
PDF.

ISBN : 978-65-5965-141-2

1. Língua portuguesa (Ensino fundamental).

I. Associação Nova Escola. II. Série.
03-2022/91 CDD 372.6

Índice para catálogo sistemático:

1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6
Bibliotecária: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129
APRESENTAÇÃO

Cara professora e caro professor,

É com imensa alegria que apresentamos o Material Educacional Nova

Escola – 1º a 5º ano. Trata-se de uma coleção com 50 volumes de cinco
componentes – Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e
Geografia – dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que abrange todas
as habilidades propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
São, ao todo, 25 Livros do Aluno (um por ano/componente) e 25 Livros do
Professor correspondentes.
Este material apresenta duas características marcantes que, para nós,
são a grande contribuição que podemos oferecer ao seu trabalho docente.
A primeira é a proposta pedagógica. Nossos livros foram pensados para
uma dinâmica de aula em que, por um lado, o aluno investiga, discute,
experimenta, desenha, escreve e reescreve, e, por outro, o professor atua
como o mediador e o facilitador desse processo. E o livro? Seu papel é
ser o suporte e o incentivador desse diálogo permanente. Nesse sentido,
este Livro do Professor é muito diferente de qualquer outro que você já
usou: ele conta com uma riqueza de orientações e detalhes para que as
propostas do Livro do Aluno ganhem vida e se transformem em uma aula
interessante e eficaz.
A segunda característica marcante é a extensão da obra. Os livros da
coleção incluem um grande número de unidades e capítulos, oferecendo
um material absolutamente completo, que, como dissemos, contempla
todas as habilidades da BNCC.
Mas aí você deve estar se perguntando: “Como eu vou dar conta
de terminar o livro se ele não cabe no meu ano letivo?”. Na verdade,
queremos propor que sua preocupação central não seja “dar conta de
terminar o livro”, mas escolher e priorizar o que é melhor para a sua turma.
Acreditamos que você conhece melhor do que ninguém os seus alunos,
a sua escola, o seu currículo local e as possibilidades de planejamento,
e que pode – e deve! – escolher o que e como priorizar. Desejamos, em
suma, que você exerça a docência com autonomia.
Nossa intenção foi fazer uma coleção que se apresentasse, acima
de tudo, o seu melhor companheiro de jornada. Que ela seja o apoio
que você precisa para se fortalecer e, assim, garantir que as crianças
brasileiras, sem exceção, aprendam, desenvolvam-se e tenham a mais
bonita trajetória pela frente.
Vamos juntos?

EQUIPE ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA

CONHEÇA SEU MATERIAL

Nas próximas páginas, convidamos você a conhecer a proposta

didática e a estrutura deste material, cuidadosamente pensado
para lhe apoiar em seu planejamento.
Caso opte por realizar a impressão (total ou parcial), lembre-se
que cada capítulo tem correspondência entre o Livro do Aluno
e o Livro do Professor (que conta também com a reprodução de
miniaturas das páginas do Livro do Aluno). Pode ser que o capítulo
que você escolha trabalhar com seus alunos contenha anexos –
neste caso, é importante viabilizar impressão suficiente para toda
a turma, conforme a orientação da atividade.
Por fim, é importante destacar que este material abrange todas
as habilidades da BNCC previstas para o ano a que corresponde.
A ordem das unidades foi elaborada segundo uma lógica de
progressão das aprendizagens, que pode servir de referência
para o seu planejamento anual. No entanto, esta é apenas uma
possibilidade: você pode eleger as unidades que irá trabalhar
e desenvolvê-las em uma ordem diferente, adequada às suas
necessidades.
Recomendamos, porém, que a ordem dos capítulos dentro de
uma unidade não seja alterada nem que esses capítulos sejam
desenvolvidos como uma atividade avulsa, sem conexão com um
planejamento mais amplo. Cada unidade foi construída conforme
uma rotina didática especialmente pensada para o ensino do
componente. Ao fragmentar as unidades, essa proposta se perde.
Além disso, há uma relação estabelecida entre os capítulos de uma
mesma unidade, de modo que, muitas vezes, um faz referência a
outro.
Vamos conversar um pouco sobre as especificidades do
componente Língua Portuguesa.
No início de cada unidade, você encontra:

⊲ Competências gerais da BNCC exploradas na unidade.

⊲ Habilidades da BNCC exploradas na unidade.
⊲ Breve descrição da unidade.
⊲ Objetos de conhecimento da BNCC explorados na unidade.
⊲ Informações sobre o gênero e as práticas de linguagem de Língua Portuguesa da BNCC explorados na unidade.
⊲ Referências sobre o assunto da unidade.

que a criança, ao
para criar novas palavras, entendemos
DE PALAVRA realizar essa tarefa, também está operando
com a mesma
2
0
©

2 EM PALAVRA

LARS PLÖGER POR PIXABAY

unidade fonológic a – a sílaba.

Objetos de conhecimento
do Brasil. DE PALAVRA EM
⊲ Conhecimento do alfabeto do português
⊲ Construção do sistema alfabético e ortográfic
o. PALAVRA
COMPETÊNCIA GERAL DA BNCC
Práticas de linguagem
2. Análise linguística/semiótica (alfabetização). AULA
TÍTULODOS
1. BINGO NOMES

Para saber mais NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI PENSAR

SOBRE OS SONS DAS LETRAS DO ©

HABILIDADES DA BNCC
BEM
COLEGAS POR MEIO DE UM JOGO

ALEXAS_FOTOS POR PIXABAY

⊲ LEAL, T; MORAIS, A. G. O aprendizado do
sistema SEU NOME E DOS NOMES DOS SEUS
DIVERTIDO.
, cujo
de escrita alfabética: uma tarefa complexa
O
DO ALFABETO E DOS SEUS SONS?
1. VOCÊ SE LEMBRA DAS LETRAS
Segmentar palavras em sílabas LEAL, T. F.; PROFESSOR VAI SORTEAR ALGUMAS
LETRAS, E VOCÊ VAI

e remover e substituir sílabas funcionamento precisamos aprender. In.: ESCREVÊ-LAS A SEGUIR:

Alfabetizar
EF02LP02
iniciais, mediais ou finais para ALBUQUERQUE, E. B. C.; MORAIS, A. G.
e propostas
criar novas palavras. letrando na EJA: fundamentos teóricos
p. 129-152.
didáticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. E RESPONDA ÀS QUESTÕES EM
⊲ LEAL, T. F.; ALBUQUERQUE, E. B.; LEITE,
T. M. AGORA, OBSERVE ESTES JOGOS
Ler e escrever palavras com
2.
SEGUIDA:

correspondências regulares R. Jogos: alternativas didáticas para brincar

©

TETRA IMAGES/GETTY IMAGES

A. VOCÊ CONHECE ESSES JOGOS?
?) In: MORAIS,
diretas entre letras e fonemas (f, alfabetizando (ou alfabetizar brincando B. JÁ JOGOU ALGUM DELES?
COM SEUS COLEGAS!
ação: COMPARTILHE SUA EXPERIÊNCIA

EF02LP03 v, t, d, p, b) e correspondências A. G. de; ALBUQUERQUE, E. B. (Orgs.). Alfabetiz

UM DELES: O BINGO. VOCÊ
3. NESTE CAPÍTULO, VAMOS JOGAR
DO QUE PRECISAMOS PARA
Horizonte: CONHECE AS REGRAS DESSE JOGO?
regulares contextuais (c e q; e e apropriação do sistema alfabético. Belo JOGÁ-LO?
l em: http://
o, em posição átona em final de Autêntica, 2005. p. 111-132. Disponíve
l/
palavra). www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/cee 68 2º ANO

arquivos/20.pdf. Acesso em: 09 mar. 2022.

67 LÍNGUA PORTUGUESA

Ler e escrever corretamente ⊲ NÓBREGA, M. J. Especial ortografia reflexiva:

palavras com sílabas CV, V, CVC, caminhos entre letras e sons. Disponíve
l em: http://
Pergunte se alguém da turma já jogou
o bingo e se co-
EF02LP04 bastão
CCV, identificando que existem www.plataformadoletramento.org.br/hotsite/es
pecial- ⊲ Lista com os nomes dos alunos em letra nhece as suas regras. Faça um levantam
ento das regras
não saibam
vogais em todas as sílabas. ortografia-reflexiva/. Acesso em: 09 mar.
2022. para ficar exposta caso os alunos ainda do jogo que eles já conhecem . Explique que, neste capítu-
os nomes de todos os colegas. dos nomes.
Perceber o princípio acrofônico PÁGINA 67
escrever lo, vão jogar um bingo diferente: o bingo
EF02LP06 que opera nos nomes das letras Dificuldades antecipadas
reconhecer as
Alguns alunos podem ter dificuldades em
PÁGINA 69
do alfabeto.
1. BINGO DOS NOMES letras iniciais dos nomes dos colegas, bem
como de escre-
Ler palavras novas com precisão vê-los e identificá-los na cartela de bingo. PRATICANDO
na decodificação, no caso de HABILIDADE DA BNCC
EF12LP01
palavras de uso frequente, ler o que opera nos Orientações
globalmente, por memorização. EF02LP06 Perceber o princípio acrofônic CONTEXTUALIZANDO Antes de iniciar a atividade, converse
com os alunos
nomes das letras do alfabeto. de cada um dos
para verificar se eles conhecem o nome
Orientações er a escrita desses nomes.
Sobre o capítulo consiste colegas e se sabem reconhec
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecim
ento Para iniciar a atividade, diga que esta proposta Em seguida, peça que os alunos observem
a cartela do
isso, organize
Sobre a unidade prévio dos alunos sobre as letras do alfabeto. em falar sobre os sons do alfabeto; para bingo dos nomes e mostre que ela contém
nove espaços.
trabalhadas em as letras do
Os capítulos desta unidade devem ser com os nomes dos os alunos em roda ou semicírculo, retome os colegas da tur-
é o conheci- ⊲ Praticando: atividade de bingo
que os alunos as Solicite que escolham nove nomes entre
sequência. Em todos os capítulos, o enfoque alfabeto sorteando 10 letras e pedindo l na cartela.
e a percepção alunos. conte com o Anexo ma e os registrem em cada espaço disponíve
mento do alfabeto do português do Brasil ção de letras com sons escrevam no Livro do Aluno, para isso, quadro uma lis-
perceber , dentro dos ⊲ Retoman do: identifica de aquecimen- Caso julgue necessário, apresente no
dos sons das letras. Os alunos devem parecidos. 7 do Livro do Professor. É uma atividade os nomes dos alunos da turma para aqueles que
e que algumas diagnóstica para o ta com
nomes próprios, os sons das letras iniciais to e, ao mesmo tempo, uma avaliação hora de realizar o
s sons (fo- reconhecer as precisarem poderem consultá-los na
letras (grafemas) podem representar diferente Objetivo de aprendizagem
s sons bingo, para identifica r se os alunos poderão
r qual é o nível de leitura ⊲ Ler nomes próprios, percebendo os diferente engajar-se na ati- registro.
nemas). É importante investiga letras iniciais dos nomes dos colegas e Circule pela sala para verificar se todos
estão conse-
m e se eles já con- das letras iniciais de cada nome. es para reconhecer
e escrita em que os alunos se encontra vidade. Se os alunos tiverem dificuldad dificuldades ou
sem apoio, letras do alfabeto guindo realizar o registro, se estão tendo
seguem escrever os nomes dos seus colegas as letras, disponibilize um cartaz com as nos espaços, dan-
Com base na Materiais se estão escrevendo nomes repetidos
assim como relacionar grafemas e fonemas.
No início dos capítulos, você encontra:
⊲ Letras do alfabeto, disponíveis no Anexo
7 do Livro para servir de apoio. Dessa forma pode
seus diferentes ní- e pergunte do maior assistência a esses alunos.
percepção dos grupos de alunos e de Explore as imagens dos jogos de cartelas e, os que ainda
a turma em du- do Professor. nas imagens eles avaliar os que já dominam essa habilidad
veis de aprendizagem, pode-se organizar os nomes dos alunos, em aos alunos quais dos jogos mostrados necessitam de um
que se apoiem ⊲ Cartões grandes com
algum deles estão em construção e os que ainda
plas ou pequenos grupos de trabalho para letra bastão, para realizar o sorteio. O
tamanho dos conhecem. Pergunte também se já jogaram
gem. Por fim, é ia com a turma. maior apoio.
mutuamente nas experiências de aprendiza de cartões deve ser grande o suficiente para que todos e peça que compartilhem essa experiênc
7, 8 e 9, apesar
importante salientar que, nos capítulos mostrados.
a habilidade EF02LP02 não prever o acrés
cimo de sílabas da turma possam enxergá-los quando
⊲ Habilidades da BNCC exploradas no capítulo.
70 2º ANO
⊲ O que será feito em cada seção do capítulo. 71 LÍNGUA PORTUGUESA

⊲ Objetivos de aprendizagem do capítulo.

⊲ Materiais a serem usados pelos alunos.
⊲ O que os alunos já devem saber antes de participar do capítulo.
⊲ Possíveis dificuldades apresentadas pelos alunos e suas soluções.

EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-

cação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização. ©

5. COMPLETANDO PALAVRAS
©
PEXELS/PIXABAY

© ©
DARRELL GULIN/THE IMAGE BANK/GETTY IMAGES

SELÇUK ULUTAŞ ON UNSPLASH

PEXELS/STEFFI WACKER

Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise silábica de palavras.
⊲ Praticando: escrita de nomes de animais.
NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ VIU QUE AS SÍLABAS PODEM SER
FORMADAS DE DIFERENTES MANEIRAS, COMBINANDO CONSOANTES E
VOGAIS. VAMOS APROFUNDAR NOSSOS CONHECIMENTOS SOBRE ESSE
ASSUNTO?

⊲ Retomando: reflexão sobre as palavras escritas. 1. O PROFESSOR DE UMA TURMA DE 2º ANO, AO CORRIGIR OS
TRABALHOS DE SEUS ALUNOS, ENCONTROU DIFERENTES FORMAS DE
ESCRITA PARA A MESMA PALAVRA.

As orientações para
Objetivos de aprendizagem COBA COBRA COBAR CORBA
⊲ Reconhecer as diferentes estruturas silábicas (CV, V,
CVC e CCV) em novas palavras.
FOMIGA FORMIH FORMIGA FOMIRGA © © © ©
AURORE MURGUET NO PEXELS
BOB-BREWER/UNSPLASH

PEXELS

PETER F. WOLF ON UNSPLASH

URUBU ARUBU RURUBU URUB

Material

o desenvolvimento
2. COM UM COLEGA, CIRCULE COM UM LÁPIS DE COR A PALAVRA QUE
⊲ Lápis de cor, giz de cera ou canetas hidrográficas. VOCÊ CONSIDERA QUE ESTEJA ESCRITA DE FORMA CORRETA.
3. AGORA, ESCREVA UMA DAS PALAVRAS QUE TENHA A SÍLABA COM A

Dificuldades antecipadas CONFIGURAÇÃO PEDIDA E CIRCULE ESTA SÍLABA COM O LÁPIS DE COR.

A. CV (CONSOANTE, VOGAL):
Alguns alunos silábico-alfabéticos ou recém-alfabéticos B. V (VOGAL):
poderão ter dificuldades em relação à representação das

de cada atividade
C. CCV (CONSOANTE, CONSOANTE, VOGAL):

sílabas CVC (consoante-vogal-consoante), CCV (consoan- D. CVC (CONSOANTE, VOGAL, CONSOANTE): © ©

© ©
LINZMEIEZ/ PIXABAY

PAUL-CARMONA/UNSPLASH

JOSHUA J. COTTEN ON UNSPLASH

PEXELS/ADRIAAN GREYLING

te-consoante-vogal) e V (vogal). Isso porque creem que as

PRATICANDO
sílabas precisam ter duas letras e que essas letras preci-
sam necessariamente ter a seguinte ordem: uma consoan-

e suas expectativas
1. VOCÊ PODERIA ESCREVER OS NOMES DE TODOS OS ANIMAIS?
A. QUAIS SÃO AS LETRAS NECESSÁRIAS PARA ESCREVER O NOME DE
te seguida de uma vogal, o que provoca desvios ortográ- CADA UM DELES? CONVERSE COM UM COLEGA E RESPONDA A
SEGUIR:
ficos como “secola” (escola), “parato” / “parto” (prato),
“bise” (bis).
DICA: CADA TRACINHO CORRESPONDE A UMA LETRA.

de resposta são
83 LÍNGUA PORTUGUESA 85 LÍNGUA PORTUGUESA 84 2º ANO

CONTEXTUALIZANDO
Orientações corretas. Chame a atenção dos alunos para a composi- Expectativa de resposta Faça intervenções quando alguma dupla estiver em

Organize os alunos em duplas, compondo-as de acor-
do com diferentes níveis de conhecimento sobre a escrita,
para que possam trocar experiências, de forma cooperati-
va. Avalie previamente os níveis de alfabetização dos alu-
ção das sílabas, por exemplo, a sílaba “FOR” não é for-
mada apenas por uma consoante e uma vogal (como na
alternativa FOMIGA), e pelo som é possível identificar que
termina com uma vogal (não podendo ser representada
acompanhadas das
3. Para a sílaba CV: pode ser CObra, uRUBU ou forMIGA. conflito, sem conseguir identificar a letra que está faltan-
do para completar todos os tracinhos, ou seja, deixando
A. Para a sílaba V: Urubu.
B. Para a sílaba CCV: coBRA. tracinhos em branco ou se tiverem uma quantidade maior
C. Para a sílaba CVC: FORmiga. de letras do que de tracinhos. Nesses casos, você pode

nos para a formação de grupos produtivos.
Inicie a atividade escrevendo no quadro as palavras que
estão no Livro do Aluno e leia a situação ali descrita. Diga
para os alunos observarem as diferentes formas de escrita
reproduções das
como na alternativa FORMIH). Pronuncie a palavra com fazer a leitura da palavra com os alunos e solicitar que
ênfase na sílaba FOR, solicitando que os alunos identifi- eles atentem para o som das letras.
quem quais letras compõem a sílaba “MI”, descartando a PRATICANDO Expectativa de respostas
alternativa FOMIRGA.

para as palavras.
Peça que os alunos, em duplas, circulem as palavras
que eles acreditam que apresentam a escrita correta.
Depois, solicite que leiam as palavras do quadro em voz
⊲ Qual é a escrita correta da palavra URUBU?
Ao identificarem a escrita correta, peça que justifiquem o
porquê de as outras palavras não serem aceitas como cor-
retas. Chame a atenção dos alunos para a composição das
páginas do Livro do
1.
Orientações A. Os alunos devem formar as palavras: CAVALO, RAPOSA,
Neste capítulo, os alunos irão trabalhar em duplas com JAGUATIRICA, VEADO, LAGARTO, FORMIGA, BORBOLETA,
imagens de animais e tracinhos, que representam a quan- ZEBRA, CORUJA, BALEIA, VACA e PAVÃO.
tidade de letras do nome dos animais, para que possam

alta e questione-os:
⊲ Qual é a escrita correta da palavra COBRA?
Ao identificarem a escrita correta, peça que eles expli-
quem o motivo pelo qual a escrita das demais palavras é
considerada incorreta. Aproveite esse momento para cha-
mar a atenção dos alunos para a composição das sílabas.
Por exemplo, a sílaba “BRA” não é formada apenas por
uma consoante e uma vogal (como na alternativa COBA),
e pelo som é possível identificar que termina com uma vo-
gal (não podendo ser representada como na alternativa
COBAR). Pronuncie a palavra e chame a atenção para a
sílaba BRA, descartando a alternativa CORBA.
⊲ Qual é a escrita correta da palavra FORMIGA?
Ao identificarem a escrita correta, peça que justifiquem
o porquê de as outras palavras não serem aceitas como
sílabas. Por exemplo, a sílaba “U” não é formada por uma
consoante e uma vogal (como na alternativa RURUBU), e
que pelo som é possível identificar que termina com uma
vogal (não podendo ser representada como na alternativa
URUB). Chame a atenção para a letra inicial da palavra,
mostrando que pelo som é possível perceber que se trata
da vogal U, portanto não pode ser a alternativa ARUBU.
Chame a atenção dos alunos para as diferentes for-
mações silábicas presentes nessas palavras, mostrando
as sílabas CV, V, CCV, CVC. Peça, a seguir, que escrevam
uma das palavras que apresentem essas configurações
em suas sílabas. Após os alunos responderem no Livro do
Aluno, escreva as palavras no quadro e faça a sua análise
com os alunos. Relembre e explique o que significa cada
uma das configurações.
Aluno.
refletir sobre quais seriam as letras necessárias para a Avalie o desempenho dos alunos durante a atividade
escrita de cada palavra. A presença dos tracinhos, deter- e faça anotações que possam ajudar a analisar os avan-
minando a quantidade de letras, poderá causar conflito na ços e as dificuldades de cada um deles e descobrir quais
hipótese de alunos que utilizam sempre duas letras para os agrupamentos que trabalharam bem em parceria e
cada sílaba, pois pode ser que escrevam de acordo com o quais agrupamentos precisarão ser reorganizados em
que acreditam e ainda sobrem tracinhos. outras atividades.
As palavras que representam os nomes dos animais
apresentam diferentes formações silábicas (CV, V, CVC,
PÁGINA 86
CCV), para que os alunos possam perceber que as sílabas
nem sempre precisam ter duas letras (princípio de quanti- RETOMANDO
dade) e que essas letras não precisam necessariamente
ter a seguinte ordem: uma consoante seguida de uma vo- Orientações
gal (princípio de qualidade). Peça que os alunos analisem o trabalho realizado,
Circule pela sala observando as duplas durante a ativi- observem os nomes que escreveram na atividade ante-
dade, e esclareça as dúvidas, se houver. rior e respondam às questões com suas duplas. Depois,

80 2º ANO 81 LÍNGUA PORTUGUESA

Em cada capítulo você vai encontrar:

Ativa o conhecimento prévio dos alunos e desperta seu interesse no tema,

por meio de perguntas disparadoras e/ou atividades.

Promove atividades Propõe a elaboração de

para que o aluno possa sínteses e conclusões
desenvolver as habilidades acerca do que foi
exploradas no capítulo, trabalhado. Incentiva que
sendo protagonista no seu os alunos verbalizem o que
processo de aprendizagem. aprenderam e registrem por
meio de desenhos, sínteses
coletivas ou esquemas.

Nos Livros do Aluno e no Livro do Professor, ícones indicam o tipo de atividade a ser desenvolvida:

ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE

ORAL COM ANEXO DE RECORTE NO CADERNO

ATIVIDADE ATIVIDADE
EM GRUPO EM DUPLA

PARA INCLUIR TODOS OS DIAS

Toda sala de aula é diversa e a multiplicidade de características não precisa

ser vista como negativa. Essa mudança de olhar fundamenta a Educação
Inclusiva e está por trás da realização de aulas realmente acessíveis. O Guia
de dicas e inspirações para um planejamento pedagógico inclusivo (disponível
em https://materialeducacional.novaescola.org.br/downloads/ensino-
fundamental) apoia o uso deste material e o planejamento de todas as aulas.
Conte com ele!
 SUMÁRIO

Atividades permanentes .................................................................................................12

1 Rodas de leitura.........................................................................................................................................12

2 Minisseminários.................................................................................................................................................. 15

3 Rodas de notícias............................................................................................................................................... 19

4 Assembleias....................................................................................................................................................... 23

5 Oficinas de escrita............................................................................................................................................ 25

Unidade 1 - Um mundo de versos.................................................................................28

1 Conhecendo poemas....................................................................................................................................... 29

2 Efeitos sonoro e visual na leitura de poemas............................................................................................ 32

3 Leitura de poemas............................................................................................................................................ 35

4 Rimas na composição de textos.....................................................................................................................37

5 Sons na composição de cantigas................................................................................................................. 39

6 Sons na composição de canções.................................................................................................................. 41

7 Descobrindo as rimas em textos poéticos.................................................................................................. 43

8 As rimas em cantigas populares................................................................................................................... 45

9 As rimas em textos poéticos.......................................................................................................................... 48

10 A tradição oral da poesia................................................................................................................................ 50

11 Textos poéticos em grupo.............................................................................................................................. 54

12 Apresentação no sarau....................................................................................................................................57

13 Planejando a escrita de poemas................................................................................................................... 59

14 Escrevendo poemas......................................................................................................................................... 63

15 Revisando a escrita de poemas.................................................................................................................... 66

Unidade 2 - De palavra em palavra............................................................................... 70

1 Bingo dos nomes.............................................................................................................................................. 70

2 Pescaria dos nomes..........................................................................................................................................73

3 Nomes próprios: sons iguais e diferentes...................................................................................................75

4 Jogo da forca......................................................................................................................................................77

5 Completando palavras......................................................................................................................................79

6 Jogo da forca em duplas................................................................................................................................ 82

7 Trocando sílabas............................................................................................................................................... 85

8 Alterando sílabas para criar novas palavras................................................................................................87

 SUMÁRIO
9 Ficha de palavras para criar novas palavras.............................................................................................. 89

10 Relacionando letras e sons............................................................................................................................. 91

11 Palavras com P, B, F, V, T, D.......................................................................................................................... 93

12 Jogo dos sete erros utilizando trava-línguas............................................................................................. 96

Unidade 3 - Era uma vez, os contos de fadas.............................................................98

1 Ouvir e contar histórias................................................................................................................................... 99

2 Títulos e imagens dos contos de fadas.......................................................................................................101

3 Conhecendo novos contos de fadas..........................................................................................................103

4 Conflitos gerados nos contos de fadas......................................................................................................106

5 Investigando personagens, conflitos e resoluções dos contos de fadas..........................................108

6 Reconhecendo os diferentes aspectos dos contos de fadas................................................................110

7 A passagem do tempo nos contos de fadas.............................................................................................. 113

8 Escolhendo marcadores temporais para usar em um conto de fadas.................................................115

9 Revisando os marcadores temporais dos contos de fadas.................................................................... 117

10 Reconhecendo as características de uma produção oral de contos de fadas.................................120

11 Produção oral de um conto de fadas..........................................................................................................123

12 Brincando de encenar e recontar contos de fadas.................................................................................125

13 Era uma vez nosso conto de fadas: planejamento.................................................................................. 127

14 Era uma vez nosso conto de fadas: produção..........................................................................................129

15 Hora da revisão final........................................................................................................................................ 131

Unidade 4 - Letras, sons e regras da escrita............................................................. 134

1 Como se formam as palavras?...................................................................................................................... 134

2 Brincando com as sílabas..............................................................................................................................138

3 Formando palavras........................................................................................................................................... 141

4 Descobrindo a escrita e o som das palavras............................................................................................ 144

5 Hora do jogo: batalha sonora.......................................................................................................................146

6 Bingo de palavras............................................................................................................................................148

7 Segmentação de palavras.............................................................................................................................149

8 Cadê o espaço em branco?...........................................................................................................................152

9 Produção de adivinhas...................................................................................................................................155

10 Ler e escrever palavras com til, M e N....................................................................................................... 157

 11 Qual eu uso: til, M ou N?................................................................................................................................160

12 Já sei usar til, M e N........................................................................................................................................162

Unidade 5 - Notícias...................................................................................................... 165

1 Que tipo de texto é este?............................................................................................................................... 167

2 Trabalhando com manchete..........................................................................................................................169

3 Lendo manchetes e imagens de jornal....................................................................................................... 171

4 Conhecendo as fotolegendas....................................................................................................................... 174

5 Entre letras, palavras e informações: manchetes e fotolegendas....................................................... 176

6 Relacionando manchete com fotolegenda e outras partes da notícia................................................ 179

7 Relacionando letras e sons com base em manchetes.............................................................................181

8 As letras nas manchetes de jornal...............................................................................................................184

9 Organizando uma manchete......................................................................................................................... 187

10 Oralidade em foco: conhecendo o jornal falado......................................................................................189

11 Oralidade em foco: planejando um jornal falado......................................................................................191

12 Oralidade em foco: produzindo um jornal falado.....................................................................................193

13 Planejando a produção escrita: manchete e lide em notícias...............................................................195

14 Produção escrita: manchete e lide em notícias........................................................................................ 197

15 Revisão e formatação da escrita: manchete e lide em notícias............................................................199

16 C ou QU............................................................................................................................................................202

17 Convidados da Dona Cutia...........................................................................................................................204

18 Comidas e presentes..................................................................................................................................... 207

19 Leitura e reflexão: pontuação.......................................................................................................................210

20 Reconhecimento dos sinais de pontuação em textos............................................................................212

21 Revisão e exercícios sobre pontuação.......................................................................................................215

Unidade 6 - Ler, montar, brincar.................................................................................. 219

1 Para que servem os textos de instrução de montagem?......................................................................220

2 Textos instrucionais no cotidiano................................................................................................................223

3 Identificando os materiais em um texto de instruções de montagem...............................................226

4 Estrutura do gênero instrução de montagem.......................................................................................... 227

5 Organizando partes de um texto de instruções de montagem............................................................231

6 A organização dos textos instrucionais..................................................................................................... 233

 SUMÁRIO
7 Pontuação e uso de letras maiúsculas em textos de instruções de montagem..............................236

8 Descobrindo a pontuação em um texto de instrução de montagem.................................................238

9 Revisando o uso do ponto-final e letra maiúscula em um texto de instruções de montagem..... 240

10 Instruções de montagem por meio da oralidade.................................................................................... 244

11 Planejando e elaborando uma instrução de brincadeira oral...............................................................247

12 Produzindo um vídeo de instrução de brincadeira.................................................................................250

13 Planejando um texto de instruções de montagem de um brinquedo................................................253

14 Produzindo coletivamente um texto de instruções de montagem.....................................................255

15 Editando um texto de instrução de montagem........................................................................................ 257

16 Falar e escrever: é tudo sempre igual?.....................................................................................................260

17 Bingo: O e U em final de palavras..............................................................................................................265

18 Revisando: O e U em final de palavras......................................................................................................269

19 Descobrindo os aumentativos e diminutivos........................................................................................... 272

20 Bingo com aumentativos e diminutivos..................................................................................................... 275

21 Jogo com aumentativos e diminutivos...................................................................................................... 279

Unidade 7 - Campanhas publicitárias.........................................................................283

1 Trabalhando com textos publicitários........................................................................................................284

2 Interpretando campanhas publicitárias de conscientização infantil................................................... 287

3 A relação texto-imagem em campanhas publicitárias e seus efeitos de sentido............................290

4 Conhecendo a composição e estrutura de textos publicitários de conscientização infantil........293

5 Montando campanhas publicitárias de conscientização infantil......................................................... 297

6 Reproduzindo campanhas publicitárias de conscientização infantil..................................................300

7 Conhecendo a estrutura e o objetivo dos slogans.................................................................................303

8 Slogans de campanhas publicitárias..........................................................................................................306

9 Criando slogans publicitários para campanhas de conscientização..................................................309

10 Elementos composicionais característicos de campanhas publicitárias apresentadas oralmente..... 311

11 Roteiro de elaboração para apresentação oral de campanhas publicitárias.................................... 314

12 Apresentação de uma campanha publicitária de conscientização infantil........................................ 317

13 Planejando a elaboração de slogan e de textos para uma campanha de conscientização infantil...319

14 Produzindo uma campanha publicitária para a escola..........................................................................322

15 Revisando uma campanha publicitária para a escola............................................................................ 324

16 Letra cursiva..................................................................................................................................................... 327

 17 Palavras escritas com letra cursiva.............................................................................................................329

18 Grafia de pequenos textos com a letra cursiva....................................................................................... 332

19 Qual letra usar?............................................................................................................................................... 334

20 Maiúscula ou minúscula?.............................................................................................................................. 337

21 Corrigindo um texto: letra maiúscula ou minúscula?.............................................................................. 339

Unidade 8 - Aprendendo com verbetes de enciclopédia........................................343

1 O que são os verbetes de enciclopédias?................................................................................................ 345

2 Leitura de verbete de enciclopédia infantil.............................................................................................. 349

3 Leitura de verbete.......................................................................................................................................... 353

4. Estrutura textual dos verbetes de enciclopédia......................................................................................355

5 Organizando os verbetes.............................................................................................................................358

6 Reorganizando os verbetes.........................................................................................................................360

7 Verbete de enciclopédia infantil: explorando palavras com significados semelhantes................ 363

8 O uso dos sinônimos no verbete................................................................................................................366

9 Reescrita de verbete: revisando a utilização de sinônimos..................................................................368

10 Analisando os verbetes de enciclopédia infantil nas versões orais.................................................... 371

11 Planejamento de apresentação oral de animais da África utilizando verbetes orais..................... 376

12 Exposição oral de verbetes sobre animais da África................................................................................380

13 Organizando uma minienciclopédia de animais da África: planejamento para

produção de verbetes...................................................................................................................................382

14 Escrita de verbetes para minienciclopédia de animais da África........................................................385

15 Produção de verbetes para minienciclopédia: edição e revisão dos verbetes produzidos.........388

16 O uso do E e do I.............................................................................................................................................391

17 Atividades com E e I em final de palavra..................................................................................................395

18 Revisando o uso do E e do I em final de palavra....................................................................................398

19 Refletindo sobre a modalidade escrita da língua.....................................................................................401

20 Reescrita de adivinhas e anedotas pelas crianças.................................................................................405

21 Transcrevendo adivinhas e anedotas........................................................................................................409

Lista de anexos do Livro do Aluno.......................................................................... 412

Anexo.......................................................................................................................... 421
ATIVIDADES PERMANENTES
RODAS DE LEITURA
Habilidades da BNCC
EF02LP27, EF02LP28, EF02LP29, EF12LP02, EF15LP01,
EF15LP02, EF15LP14, EF15LP15, EF15LP16, EF15LP18,
EF15LP19.
Tipo de atividade
Roda de leitura
Periodicidade
Semanal
Práticas de linguagem priorizadas
Leitura/escuta compartilhada e autônoma
Materiais
⊲ Na dinâmica desta proposta, será utilizada a
metáfora da leitura como viagem. Por isso, o aluno
usará um passaporte de leitura como pré-requisito
para realizá-la. Será necessário o uso de um
jogo de tabuleiro, pois representará os caminhos
percorridos (percurso da viagem) e, por fim, o
registro final das informações apreendidas com
a viagem de leitura serão realizadas também no
passaporte.
⊲ Para usar o jogo de tabuleiro de perguntas e
respostas, você deverá imprimir e produzir as
questões previamente. É importante selecionar e
ler o conjunto de livros que serão explorados.
⊲ Se possível, crie uma cenografia no ambiente
para que as crianças adentrem na ideia do gênero
(estrutura ou temática) a ser lido.
Dinâmica
⊲ Sensibilização (reconhecimento da dimensão
lúdica do texto literário).
⊲ Organização do espaço de leitura.
⊲ Estabelecimento de expectativas sobre a obra a
ser lida.
⊲ Leitura e discussão.
⊲ Registros das impressões.
Dificuldades antecipadas
⊲ Falta de motivação para realizar as discussões
coletivas.
⊲ Desconcentração.
⊲ Dificuldades em oralizar as impressões da leitura
realizada.
⊲ Dificuldades de interação.
– 12 –
1
Para saber mais
⊲ CASTANHEIRA, M.L.; MACIEL, F.I.P.; MARTINS, R.M.F.
Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008.
⊲ BRAUN, Patrícia; VIANNA, Márcia Marin. Rodas de
Leitura como Estratégias de Ensino e Aprendizagem
PLETSCH, M. D. & RIZO, G.(Org.). Cultura e formação:
contribuições para a prática docente. Seropédica
(RJ): Editora da UFRJ, 2010, p. 59-66.
⊲ Leitura em ambientes virtuais:
⊲ http://www.capparelli.com.br/
⊲ http://www.viniciusdemoraes.com.br/
⊲ http://www.arnaldoantunes.com.br/new/
⊲ Cordel infantil: https://marianebigio.com/tag/
cordel-infantil/ e https://www.youtube.com/channel/
UCGr9TFCIdQLdRPtoL7bqt8g (Página do cordel
encantado no YouTube). Acessos em: out. 2020.
PRATICANDO
ORIENTAÇÕES DA DINÂMICA 1
Organizando a roda de leitura
Com os alunos sentados em círculo ou semicírculo, or-
ganize o local em que será realizada a roda de leitura.
É importante criar um ambiente agradável e, se possível,
fornecer tapetes ou almofadas para que todos possam
sentar de maneira confortável.
Inicie pela questão disparadora:
⊲ Vamos realizar uma viagem para o mundo da leitura?
Com essa pergunta, a turma é convidada a entrar em
uma esfera lúdica de busca de informações e conheci-
mentos, partindo do pressuposto de que a leitura fornece
meios para adquirir novas experiências. A leitura significa
viajar sem sair do lugar, permitindo que sejam experimen-
tadas sensações (cheiros, sentimentos, imagens) como se
o leitor estivesse realmente vivenciando tudo o que ocorre
no texto.
Explore também a função do passaporte, explicitando
sua atribuição como um documento de circulação social.
Ele servirá para o registro de leitura. Na metáfora da leitu-
ra como viagem, o percurso se dá pelos dados que o aluno
consegue nos livros, com as informações de superfície, os
elementos da narrativa e os comportamentos dos leitores.
Realize uma seleção prévia de livros (contos, fábulas,
poemas, histórias em quadrinhos, textos dramáticos e cor-
del) e estabeleça expectativas antecipadoras de sentido
com base na análise da estrutura e no universo temático
da obra literária que vai ser lida. Permita que os alunos
realizem as próprias escolhas dos livros, de acor-
do com critérios pessoais de apreciação. Isso es-
timulará a prática de curadoria de conteúdo, em
que os alunos fazem seleções particulares por
meio da leitura.
Indique também aos alunos os critérios que pre-
cisam observar na escolha do livro: capa, contra-
capa e ilustrações. Nessa fase, como muitos estão
se apropriando do sistema de escrita, acabam se
apoiando fortemente nas ilustrações para atri-
buir sentido. É importante convidá-los a observar
esses elementos, a folhear o livro e, com seu au-
xílio, descobrir pela leitura: título, nome do autor
da obra, características e ações das personagens,
mobilizando os conhecimentos prévios.
Considere as respostas inusitadas, evitando im-
por um único sentido à leitura.
Hora da leitura
Escolha previamente um livro e ensaie a leitura,
para que possa ler, em voz alta, de modo expres-
sivo. Prepare o jogo de tabuleiro com as questões
que auxiliarão a compreensão do texto. Após a
escolha dos livros, peça que se organizem em cír-
culo ou semicírculo, de modo que haja uma maior
interação entre eles.
Inicie pela leitura de um livro que não foi escolhi-
do pelo grupo, observando os elementos da capa
e contracapa (título, autor, imagens, entre outros),
realizando uma leitura prévia das ilustrações. Su-
gere-se que, durante a leitura, as páginas sejam
exibidas para os alunos a fim de que possam apre-
ciar as ilustrações e articulá-las ao texto verbal.
Este cuidado permite uma compreensão mais po-
tente da obra.
Em seguida, inicie as discussões sobre as obras
selecionadas pela turma. Este é o momento da
apresentação de pontos de vista, em que as infor-
mações mais relevantes serão destacadas: tema,
personagens, enredo, tempo e espaço, bem como
a relação da temática da obra com a própria reali-
dade. Para evidenciar esses elementos, use o jogo
de tabuleiro.
O jogo de tabuleiro deve ser organizado de
modo que, em cada “casa”, exista uma questão-
-guia de interpretação/apreciação textual. As se-
guintes sugestões de questionamentos podem ser
inseridas no jogo:
⊲ Quem é o autor do texto da obra? Qual o
título do texto/livro? Do que o texto/livro
fala? Gostei (não gostei) da parte em que…
Achei engraçado quando… Não sabia que…
A ilustração de que mais gostei foi… Indico o
texto ao meu colega porque...
– 13 –
Destaca-se que, o jogo é utilizado após o mo-
mento de leitura para que, de maneira lúdica,
cada aluno apresente as informações solicitadas
sobre o livro escolhido. Na dinâmica, um voluntá-
rio faz a pergunta para um colega, que responde
com o intuito de avançar no percurso e concluir a
viagem. Auxilie na leitura, sempre que necessá-
rio. Converse sobre a adequação das hipóteses,
verificando se estão adequadas.
A viagem e sua bagagem
Nesta variação, utilize uma mala para guardar os
livros que serão utilizados na roda de leitura. Esta
é mais uma forma lúdica de remeter à viagem que
os alunos realizam ao ler um livro.
Viagens visuais
Para o gênero cordel, por exemplo, é possível
desenvolver a produção e a exposição de xilogra-
vuras (com isopor, a “isoporgravura”), explorando o
letramento visual por meio da leitura de imagens.
Poderá, também, usar estratégias que explorem
uma viagem regional por meio de imagens desco-
bertas nos livros, atendendo à intencionalidade de
gêneros da cultura popular como o cordel.
Uma proposta semelhante pode ser adaptada
para a leitura de histórias em quadrinhos, em que
o grupo seja levado a relacionar imagens e pala-
vras e, assim, interpretar os recursos gráficos como
os tipos balões, tipos de letras e as onomatopeias,
viajando pela narrativa em quadrinhos.
As vozes da leitura
Para os gêneros dos textos dramáticos e poéticos
(cordel e poesia), é possível desenvolver um traba-
lho de dramatização ou sarau. Nas dramatizações,
propicie a leitura dramatizada e não a encenação
completa, que exige maiores habilidades artísticas
de atuação. Dessa maneira, priorize habilidades
leitoras como a entonação (leitura em voz alta) e
os efeitos de sentido do texto. Defina um espaço
para a cena (que pode ser na frente da sala) e tam-
bém a divisão dos papéis entre os estudantes.
Todos poderão participar ativamente desse e de
outros tipos de atividades que envolvem leitura, re-
contando oralmente os textos literários lidos.
ORIENTAÇÕES DA DINÂMICA 2
Levantamento de hipóteses em duplas
Em círculo, com todos sentados de maneira confor-
tável, num ambiente previamente escolhido na sala
ou em outro espaço da escola, espalhe vários livros
no chão, preferencialmente livros inéditos (se achar
pertinente pode optar em explorar um único gênero,
como o cordel, por exemplo). Peça que se organizem
em duplas, permitindo que se agrupem livremente.
 Em seguida, cada dupla deverá escolher um li-
vro para fazer a predição da história explorando
a capa. Ressalte que ninguém pode folhear os
livros nesse momento. Todos poderão registrar
suas hipóteses por meio de escrita ou de desenho.
A seguir, proporcione um momento para que cada
dupla apresente a capa do livro escolhido e suas
hipóteses sobre a história. No momento da apre-
sentação, todos poderão expor seus desenhos ou
ler as hipóteses elaboradas sobre a história.
Apresentações em duplas
Solicite que, um a um, todos apresentem os li-
vros escolhidos na atividade anterior. Peça que fa-
lem o que pensaram dos livros. Depois, sorteie ou
eleja um dos livros coletivamente, para confirmar
ou refutar as hipóteses. Comece pelo título, apre-
sente as imagens e pergunte o que o grupo achou
da apresentação da dupla. Só depois, faça a con-
tação da história. Se houver interesse, apresente
outra narrativa explorada por outra dupla.
Reinventando capas
Peça que a turma se organize em duplas, prefe-
– 14 –
rencialmente as mesmas da atividade anterior. Su-
gira a releitura do livro escolhido e, após conhecer
a história, imaginem uma nova capa para ele. So-
licite que criem a capa e, depois, exponham todos
os trabalhos no quadro para apreciação da turma.
Em sequência, convide alguns alunos para dizer a
quais histórias as novas capas estão relacionadas.
Os “ilustradores” deverão confirmar as hipóte-
ses apresentadas. Enfatize que, nesse momento,
todos estão fazendo a leitura das capas, o que é
muito importante para a compreensão da história.
Gêneros
No momento da predição, os alunos podem
acrescentar qual é o gênero daquele livro; se é um
livro de contos de fadas, de poemas etc. E ainda,
como imaginam o final da história.
História coletiva
Eleja, junto com a turma, um único gênero. Cons-
trua uma história coletiva e peça que desenhem
como imaginam a capa para a história construída
coletivamente. Exponha os trabalhos em um mu-
ral, para apreciação de todos.
ATIVIDADES PERMANENTES
MINISSEMINÁRIOS
Habilidades da BNCC
EF02LP22, EF12LP02, EF12LP17, EF15LP08, EF02LP21.
Tipo de atividade
Minisseminários
Periodicidade
Mensal
Prática de linguagem priorizada
Oralidade
Materiais
⊲ Tesoura com pontas arredondadas para cortar
papel cartão em tiras, formando fichas.
⊲ Papel-cartão.
⊲ Um boneco (“Senhor Descoberta”) que contenha
um suporte (como um bolso).
⊲ Folhas de papel A4.
⊲ Caneta hidrográfica, giz de cera ou lápis de cor.
⊲ Cola.
Dinâmica
⊲ Apresentação organizada pelos alunos a partir da
investigação de um tema.
⊲ Processo pautado pela reflexividade, a fim de
privilegiar o aprendizado.
⊲ As descobertas serão guardadas no “Senhor
Descoberta”, que sempre será alimentado com as
pesquisas e poderá visitar as famílias.
Dificuldades antecipadas
⊲ Alunos em processo inicial de letramento.
⊲ Pouco amadurecimento para lidar com os aspectos
paralinguísticos na apresentação oral.
Para saber mais
⊲ MARTINS NETO, Irando Alves. A importância do
ensino de gêneros orais na formação do aluno
como sujeito ativo na sociedade. In: Ave Palavra.
Edição Especial do Ensino de Língua Portuguesa.
Agosto, 2012. Disponível em http://www2.unemat.
br/avepalavra/EDICOES/Esp0812/artigos/irando.pdf.
Acesso em: 20 jul. 2020.
⊲ GOMES-SANTOS, S. A exposição oral nos anos iniciais
do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012.
⊲ MASSUCATO, M; MAYRINK, E. D. Alfabetização:
por que fazer agrupamentos produtivos? In: Nova
Escola. 2013. Disponível em: https://gestaoescolar.
org.br/conteudo/1362/alfabetizacao-por-que-fazer-
agrupamentos-produtivos. Acesso em: ago. 2020.
– 15 –
2
⊲ VIEIRA, Ana Regina Ferraz. Seminário escolar. In:
Diversidade textual: propostas para a sala de aula.
Formação continuada de professores/coordenado
por Márcia Mendonça. Recife, MEC/CEEL, 2008.
p. 275-290. Disponível em: http://www.serdigital.
com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf.
Acesso em: 20 jul. 2020.
⊲ ZANI, Juliana Bacan; BUENO, Luzia. Os gêneros
orais no Programa Ler e Escrever do Estado de
São Paulo. Revista Intercâmbio, v. XXVI: 114-128,
2012. São Paulo: LAEL/PUCSP. ISSN 2237-759x.
Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/
intercambio/article/view/15179/34743. Acesso em:
20 jul. 2020.
PRATICANDO
ORIENTAÇÕES DA DINÂMICA
Pesquisa
Os minisseminários têm a finalidade de desafiar os alu-
nos a preparar exposições breves sobre conhecimentos
recém-adquiridos, curiosidades e outras informações de
caráter científico (descobertas, resultados de pesquisa
etc.). A atividade demandará, além da alimentação temá-
tica (pesquisa, leitura e escuta de textos que tratem de
temas de interesse), a produção de materiais de apoio à
exposição, como cartazes, diagramas, esquemas etc. Os
alunos também podem acessar a tecnologia com sua aju-
da, por meio de seleção de fotografias, vídeos, produção
de slides em editores de texto como PowerPoint, Google
Apresentações, Prezi, entre outros.
Antes de iniciar as apresentações dos minisseminários,
será necessário que a turma defina a temática e os pro-
cedimentos de pesquisa a respeito do assunto escolhi-
do, além da criação do “Senhor Descoberta”. O “Senhor
Descoberta” deve ser preparado por você anteriormente.
Para isso, ele precisará conter um avental de bolso, uma
barriga ou outro suporte que sirva para colocar e tirar fi-
chas com as descobertas da turma. Você pode também
adicionar um acessório para ele, como uma bolsa.
Para a criação das fichas, sugere-se o uso de papel-car-
tão; corte-o previamente, com o auxílio de uma tesoura.
Estimule os alunos a pesquisar sobre um tema para apre-
sentar e colaborar com as fichas guardadas no boneco,
alimentando-o com novas informações. Caso prefira, há
outras sugestões, como aventais ou caixas de descober-
tas. O importante é que o objeto disparador seja móvel
para que possa ser deslocado para as casas ou mesmo
usado em passeios escolares.
 Converse com os alunos sobre minisseminá-
rios quando iniciar o trabalho com a oralidade.
Você pode iniciar essa conversa a partir de per-
guntas, como:
⊲ Vocês sabem o que é um seminário? E um
minisseminário? Quais são suas funções e
características? Vocês acham necessária
uma preparação para apresentar um
minisseminário? Por quê? Como isso deve
ser feito?
Ouça os alunos e medeie o debate, se for preciso.
Espera-se que, entre outras coisas, as discus-
sões realizadas salientem a necessidade de um
recurso para as apresentações de minisseminá-
rios. Questione-os a respeito disso:
⊲ O que podemos criar para auxiliar a
apresentação de um minisseminário? Quais
recursos podemos utilizar?
Trabalhe os pontos da investigação e prepa-
ração de recursos visuais, levando-os a refletir
acerca da organização de cartazes, do uso de
cores, do formato de letras que facilite a leitura,
da diagramação, dentre outros.
Guie o momento reflexivo sobre a apresentação
com perguntas, como:
⊲ Qual é o papel do apresentador de um
minisseminário? E dos participantes que
também apresentarão? E dos espectadores?
Mencione os recursos paralinguísticos presen-
tes no gênero oral, ou seja, a importância da fala
clara, da postura adequada, de gestos, olhares
e demais recursos que, ainda que sem o uso de
palavras, possuem o poder de comunicar. Por fim,
converse com eles acerca da pesquisa, incluindo
o tempo necessário para ela, que pode variar de
acordo com o tema sugerido, o grau de maturida-
de da turma, a complexidade das informações e a
facilidade de acessá-las.
Combine algum tema de interesse da turma
para a pesquisa, que deverá ser realizada em
casa. Entre temas interessantes para o trabalho,
estão brincadeiras infantis, histórias, desenhos
animados, jogos digitais, curiosidades científicas,
animais ou outros que possam ser de interesse
da idade ou que você esteja trabalhando como
os temas transversais. Essa pesquisa deve ser
orientada em uma atividade anterior. Sistematize
bem como será realizada a pesquisa, quais as per-
guntas a serem feitas (sugere-se, inclusive, que os
alunos tenham esse registro escrito no caderno) e
com quem ou em quais lugares as crianças devem
coletar as informações. A pesquisa deverá ser fei-
– 16 –
ta individualmente, mas a partir de um único tema,
definido de maneira coletiva.
Peça que conversem com seus responsáveis so-
bre o tema, elaborando perguntas como: O que
é? Como se faz? Para que se faz? (ou seja, orientar
quanto ao legado de conceito, finalidade e caracte-
rísticas do tema). Oriente-as adequadamente para
que a pesquisa não se insira no campo da opinião,
mas no dos fatos e argumentos consistentes. Se
achar necessário, oriente a busca em portais com
informações confiáveis e focados no público infantil.
Nesse caso, você pode solicitar o uso do jornal para
crianças Jornal Joca (https://www.jornaljoca.com.
br/) ou da Revista Ciência Hoje das Crianças (http://
chc.org.br/). Ambos trazem notícias e reportagens
com linguagem apropriada ao universo infantil.
Para o trabalho mais efetivo com as habilidades
EF15LP08 e EF02LP21 da BNCC, que priorizam os
meios digitais, promova, em algum momento, a
pesquisa em sala de aula, utilizando laboratório
de informática, se possível.
Entregue para os alunos uma ficha e oriente-os a
preenchê-la para a próxima atividade, com algum
resultado de pesquisa.
Preparação
No dia da apresentação dos minisseminários, faça
uma breve roda de conversa com os alunos para
mapear como realizaram as pesquisas. Indique que,
neste momento, eles não deverão revelar a des-
coberta, mas somente comentar a experiência de
investigação. Faça perguntas, como:
⊲ O que vocês acharam da pesquisa? Onde
vocês realizaram a pesquisa? Alguém ajudou
na busca por informações? Quem?
Ouça-os e medeie o debate, se necessário.
Organize a turma em pequenos grupos para
a produção do recurso visual que subsidiará as
apresentações. Embora, cada um deva preparar
seu próprio material, esse momento servirá para
trocar conhecimentos. Para que isso ocorra com
efetividade, opte por agrupamentos produtivos.
De acordo com Massucato e Mayrink (2013), são
agrupamentos produtivos:
Aluno com escrita silábica sem valor sonoro con-
vencional + aluno com escrita silábica com valor
sonoro convencional;
Aluno com escrita silábica com valor sonoro con-
vencional + aluno com escrita silábico-alfabética.
Antes da produção, retome com os alunos a
funcionalidade de recursos visuais durante um mi-
nisseminário, reflexão já proposta na atividade de
preparação. Pergunte:
 ⊲ O que podemos criar para auxiliar a
apresentação de um minisseminário? Quais
recursos podemos utilizar?
Trabalhe os pontos da investigação e prepara-
ção de recursos visuais, levando-os a refletir sobre
a organização de cartazes, o uso de cores, o for-
mato de letras que facilitem a leitura, a diagrama-
ção, entre outros.
Solicite que, com o apoio das fichas preenchidas
com a curiosidade, cada aluno prepare um recurso
visual para explicá-la. Distribua para cada grupo os
materiais necessários para a construção dos recur-
sos visuais que subsidiarão a apresentação: folhas
de papel A4, canetas hidrográficas, giz de cera ou
lápis de cor, entre outros que considerar úteis.
Durante o trabalho dos alunos, circule pelos
grupos para acompanhar a construção dos car-
tazes. Nesse momento, você pode fomentar re-
flexões, como:
⊲ Essa palavra (aponte para o escrito) está
grafada adequadamente?
⊲ Esse desenho apresenta relação com o tema
que será exposto? A forma e cor dessa letra
facilita a leitura?
Espera-se que os alunos reflitam acerca do tra-
balho em produção e façam os ajustes necessários.
Apresentações
Antes do início das apresentações, converse
brevemente sobre aspectos importantes para a
apresentação oral. Retome questionamentos fei-
tos na atividade de preparação:
⊲ Qual é o papel do apresentador de um
minisseminário? E dos espectadores?
Ouça-os e medeie o debate, se necessário. Aqui,
é importante mencionar os recursos paralinguísti-
cos presentes no gênero oral, ou seja, a importân-
cia da fala clara, da postura adequada, de gestos,
olhares e demais recursos que, ainda que sem o
uso de palavras, possuem o poder de comunicar.
Organize a turma em roda para assistir às apre-
sentações. Determine a ordem e peça que cada
aluno exponha sua curiosidade de pesquisa com o
uso do recurso visual preparado nesta atividade e
a ficha de descoberta.
Logo após cada apresentação, abra espaço para
as perguntas da turma. Espera-se que, com isso, a
atividade se torne mais interativa. Posteriormente,
o aluno expositor deverá dispor sua ficha no “Se-
nhor Descoberta”. Repita a dinâmica até que todos
tenham apresentado seus resultados de pesquisa.
Fechamento
Neste momento, estabeleça com a turma uma
relação entre o trabalho que fizeram individual-
– 17 –
mente em casa (a pesquisa) e as apresentações
coletivas no minisseminário. Pergunte:
⊲ Quais conhecimentos [sobre o tema escolhido
vocês adquiriram com esta atividade?
Ouça-os e medeie o debate, se necessário. O
propósito dessa dinâmica é construir com eles a
ideia de que chegaram a tais resultados porque
houve investigação e compartilhamento de des-
cobertas. Isso permitirá que eles comecem a com-
preender, de forma lúdica, a importância do pro-
cesso de pesquisa. Sempre estabeleça a mesma
relação investigativa nas demais atividades cuja
preparação envolva pesquisas ou leituras anterio-
res e trocas de saberes.
Para fomentar reflexões sobre o gênero oral
minisseminários, promova uma autoavaliação co-
letiva. Indique que fará afirmações sobre os minis-
seminários e que, caso concordem, deverão fazer
um sinal que indique “positivo” ou “curtir” (com a
mão fechada e o dedo polegar para cima). Caso
discordem, deverão fazer sinal semelhante, mas
com o polegar para baixo, indicando “negativo”
ou “descurtir”. As afirmações indicadas estão lis-
tadas abaixo:
⊲ A turma usou o tom de voz adequado durante
as apresentações.
⊲ A turma falou muito baixo durante as
apresentações.
⊲ A turma falou muito alto durante as
apresentações.
⊲ A turma manteve postura adequada durante
as apresentações.
⊲ A turma manteve postura inadequada
durante as apresentações.
Caso os alunos tenham avaliado inadequação
de tom ou postura, pergunte como acham que isso
pode ser resolvido e ouça suas sugestões. Ao final,
solicite que apresentem dicas para uma boa apre-
sentação de um minisseminário. Espera-se que,
entre outras coisas, mencionem a necessidade de
pesquisar o assunto a ser apresentado, a criação
de recursos visuais, uma boa entonação, saber ou-
vir o colega e trazer perguntas apenas no momen-
to destinado para tal, entre outros.
Ao final desta etapa, solicite o registro individual
nos cadernos para as questões:
⊲ O que você aprendeu na atividade de hoje?
⊲ Dê dicas para uma boa apresentação de um
minisseminário.
Por fim, disponibilize um tempo para que os alu-
nos circulem pela sala mostrando seus recursos vi-
suais para os colegas. A ideia é que, posteriormen-
te, as produções sejam trocadas e coladas nos
cadernos. Assim, o aluno A terá em seu caderno
um registro que remete à curiosidade trazida pelo
aluno B. O mesmo deverá ocorrer com o aluno B,
que poderá ter em seu caderno o desenho do alu-
no A ou ainda de outro aluno, C.
Sugere-se que os alunos levem o Senhor Desco-
berta para casa. Assim, terão a oportunidade de
ler mais detalhadamente as novidades apresenta-
das. Podem combinar também o dia para o boneco
visitar a diretora, a orientadora ou alguma outra
turma da escola, compartilhando os conhecimen-
tos pesquisados.
Jogo de perguntas e respostas
Esta seção apresenta novas possibilidades de di-
nâmica para que você possa planejar-se por meio
de outras opções. Proponha que cada aluno, em
casa, pesquise um tema de seu interesse e regis-
tre uma pergunta a respeito no caderno. Exemplo:
se o tema de interesse do aluno for dinossauros
e tiver pesquisado sobre as características desses
animais, poderia formular a seguinte pergunta:
⊲ Havia dinossauros com penas?
Em sala, as perguntas escritas inicialmente nos
cadernos dos alunos deverão ser transcritas em
fichas e colocadas em uma caixa.
Para a apresentação do minisseminário, os alu-
nos deverão ser organizados em roda. Um aluno
deverá sortear uma pergunta da caixa, ler em voz
alta e responder a ela, sem a interferência dos de-
mais. Posteriormente, o autor da pergunta respon-
derá com base em sua pesquisa e poderá adicionar
outras curiosidades descobertas. Ao finalizar sua
exposição, os demais membros da turma poderão
fazer perguntas sobre o tema. Essa dinâmica de-
verá ser repetida até que todos os alunos tenham
realizado sua exposição. Caso um aluno sorteie
sua própria pergunta, deverá trocá-la por outra.
Ao final da atividade, cada aluno receberá uma
ficha de descoberta e deverá preenchê-la com
a curiosidade que achou mais interessante para
inseri-la no Senhor Descoberta. Por fim, fomente
algumas perguntas para avaliar os conhecimen-
tos da turma acerca do gênero minisseminário.
Isso pode ser feito a partir de uma autovaliação,
em que os alunos exponham o que acharam das
próprias apresentações, reflitam sobre possíveis
– 18 –
melhorias e pensem em dicas para uma boa
apresentação.
Entrevista como fonte de pesquisa
Desenvolva este trabalho em equipe. Convide
previamente uma personalidade do município (um
pioneiro, um escritor de cordel, uma poetisa, uma
professora) para ser entrevistada pela turma. An-
tes de realizar a entrevista, coletivamente, estabe-
leça um roteiro de perguntas contendo dúvidas e/
ou curiosidades dos alunos a respeito da atuação
da personalidade que será entrevistada. Se pos-
sível, combine que cada aluno deverá fazer uma
pergunta ao convidado. Evidencie que, embora
eles tenham um guia a seguir, poderão acrescen-
tar outros questionamentos a partir do desenvolvi-
mento da entrevista.
Ao finalizá-la, cada aluno deverá escrever em
uma ficha uma descoberta realizada a partir da
atividade. A ficha ajudará o momento de expo-
sição oral da curiosidade, que deve ser feito em
formato de roda e finalizado apenas quando todos
fizerem suas exposições. Posteriormente, as fichas
escritas serão colocadas no Senhor Descoberta.
Dicionário de curiosidades
Desenvolva este trabalho em equipe. Solicite a
pesquisa de um tema de interesse dos alunos ou
de algum acontecimento atual do universo infantil
(vacinas, brincadeiras, vídeos, jogos, datas come-
morativas) ou do município. O tema será comum,
mas as pesquisas serão realizadas individualmen-
te. Os resultados das pesquisas deverão ser re-
gistrados nos cadernos, para uma retomada mais
efetiva em sala de aula.
Em uma roda de conversa, trabalhe a socializa-
ção das informações por meio de apresentações
orais. Organize os momentos de exposição e ques-
tionamentos.
Posteriormente, divida a turma em agrupamen-
tos produtivos para a produção de uma palavra-
-chave associada ao tema. Essa palavra deverá ser
inserida em um mural coletivo. Depois, cada grupo
elaborará também uma ficha de descoberta sobre o
tema para ser inserida no Senhor Descoberta.
Por fim, recomenda-se a avaliação oral, por meio
de perguntas, sobre o aprendizado acerca do tema,
da investigação e da apresentação.
ATIVIDADES PERMANENTES 3

RODAS DE Para saber mais

⊲ CALDAS, Graça. Mídia, escola e leitura crítica do
NOTÍCIAS mundo. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 94, p.
117-130, jan./abr. 2006. Disponível em http://www.
scielo.br/pdf/es/v27n94/a06v27n94.pdf. Acesso em:
set. 2020.
Habilidades da BNCC ⊲ FRANCHI, Eglê. Pedagogia do alfabetizar
EF01LP01, EF12LP02, EF12LP08, EF12LP14, EF15LP01, letrando: da oralidade à escrita. 9ª. ed. São
EF15LP02, EF15LP04. Paulo: Cortez, 2012.
⊲ Jornal Joca. Disponível em: https://jornaljoca.com.
Tipo de atividade
br/portal/ Acesso em: set. de 2020.
Roda de notícias ⊲ O Estado CE. Disponível em: https://www.
Periodicidade oestadoce.com.br/ Acesso em: set. de 2020.
⊲ Diário do Nordeste. Disponível em: https://
Quinzenal
diariodonordeste.verdesmares.com.br/ Acesso em:
Práticas de linguagem priorizadas set. 2020.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) ⊲ O povo. Disponível em: https://www.opovo.com.br/.
Acesso em: set. de 2020.
Materiais
⊲ Recortes de notícias.
⊲ Papel metro. PRATICANDO
⊲ Canetas hidrográficas coloridas.
⊲ Cola e tesoura com pontas arredondadas.
⊲ Folha de papel crepom.
ORIENTAÇÕES DA DINÂMICA
⊲ Revistas e jornais. Familiarização com o tema
⊲ Lápis de cor. Esta é uma proposta de atividade permanente para o 2º
ano do Ensino Fundamental, no campo de atuação vida
Dinâmica pública. O trabalho com a roda de notícias, nos anos ini-
⊲ Análise de notícias por etapas. ciais, oferece aspectos textuais importantes para a forma-
⊲ Organização da sala. ção de leitores. Parte-se do pressuposto de que os alunos
⊲ Formação de uma roda de conversa. ainda estão criando uma familiaridade com a leitura nos
⊲ Apresentação de recortes de notícias selecionados seus diversos campos de atuação. Sendo assim, situações
pelos alunos. comunicativas são necessárias na sala de aula para que
⊲ Conversas sobre o conteúdo da notícia em dupla. eles desenvolvam sua capacidade argumentativa, seu
⊲ Elaboração de uma faixa-notícia com palavras- vocabulário e sua fala. A roda de notícia desenvolve, na
chaves sobre a notícia escolhida pelos alunos. prática, esse processo, no qual o aluno será estimulado a
construir sentidos sobre as informações que circulam no
Dificuldades antecipadas mundo e explorar elementos imagéticos e escritos.
⊲ Possibilidade de os alunos não conhecerem as Para melhor compreensão das atividades propostas,
formas das letras de imprensa. atue como mediador durante os processos interacionais
⊲ Necessidade de um leitor proficiente para ajudar os presentes no desenvolvimento da roda de notícias. É
alunos a compreender e decodificar os textos lidos. preciso mostrar para os alunos que jornal não é coisa de
⊲ Dificuldade em identificar a função social da notícia. “gente grande”.

– 19 –
 Distribua pela sala jornais de circulação local
ou nacional, imagens de bancas de jornais e de
jornaleiros e caixotes de madeira (ou sua repre-
sentação). Forme uma roda de conversa para
aproximar os alunos e tornar o espaço da sala de
aula mais dinâmico e afetuoso. Para familiarizar a
turma com o tema e resgatar seus conhecimentos
prévios, indague:
⊲ Vocês leem jornal?
⊲ Conhecem alguém que lê?
⊲ O que geralmente há no jornal?
⊲ Quem escreve um jornal?
⊲ Quais são os textos que vêm em um jornal?
Provavelmente, os alunos trarão muitas infor-
mações. Escute-os com atenção e explique que
a notícia é um texto informativo que geralmente
está presente em jornais e revistas, pois seu ob-
jetivo principal é informar fatos e acontecimentos
de grande importância para a comunidade de for-
ma neutra.
Peça que circulem pela sala e observem os jor-
nais, as imagens e os caixotes de madeira (ou sua
representação) espalhados pelo chão. Solicite que
leiam e interpretem as manchetes, as imagens, os
anúncios e os cadernos de notícias que fazem par-
te da composição do jornal.
Aprofundando
Como sugestão, comece o diálogo por meio de
perguntas e enfatize o sentido e a importância das
notícias no nosso dia a dia. Segue, como exemplo,
as orientações para as perguntas:
⊲ Qual a notícia ou seção que mais chamou
a sua atenção? (Cada aluno deverá
compartilhar suas impressões, dúvidas e
curiosidades sobre os jornais disponibilizados
em sala.)
⊲ Qual é a função das notícias no nosso dia
a dia? (Espere as respostas dos alunos.
Depois, mostre que o jornal e as notícias que
o compõem podem nos manter informados
HISTÓRIA DO JORNALEIRO
30 de setembro comemora-se o dia do
jornaleiro
Ao que tudo indica os jornaleiros já contam
com mais de 150 anos de história na vida
do país. Tudo teria começado com negros
escravos que saíram pelas ruas gritando
as principais manchetes estampadas nas
primeiras páginas do jornal atualidade
(primeiro jornal a ser vendido avulso, em
– 20 –
1858). Coube aos imigrantes italianos,
chegados ao Brasil no século 20, a expansão
da atividade paralela ao desenvolvimento da
imprensa no país. Na época, os “gazeteiros”,
como eram chamados, não tinham ponto fixo,
perambulavam pela cidade com pilhas de
jornais amarrados que carregavam no ombro.
Foi um dos imigrantes italianos, Carmine
Labanca, que primeiro montou um ponto
fixo na cidade do Rio de Janeiro – razão
para muitos associarem o nome dos
pontos-de-venda (banca) ao sobrenome
do fundador. As primeiras bancas eram
montadas em caixotes de madeira com
tábua em cima onde eram acomodados os
jornais a serem vendidos.
Com o tempo, os caixotes evoluíram para
bancas de madeira, isso em torno de 1910, e
continuaram a habitar o cenário carioca, até
mais ou menos na década de 50, quando
foram sendo substituídas, aos poucos, por
bancas de metal, o que continua até hoje.
A regulamentação das bancas veio com
o então prefeito da cidade de São Paulo,
Jânio Quadros, em 1954. Por conta do
paisagismo da cidade, o prefeito entendeu
que as bancas de madeira não combinavam
com o progresso da capital paulistana e, por
isso, passou a conceder licenças para novos
modelos, o que gerou grande avanço na
organização do espaço.
Atualmente, as bancas estão modernas:
piso em mármore e inúmeros outros
recursos para favorecer o bem-estar dos
consumidores.
Curiosidades:
A palavra “gazeteiro” que também significa
aluno que costuma “gazetear” (faltar às
aulas sem que os pais saibam), tem sua
origem no jornaleiro porque a criançada
preferia ficar nas bancas de jornais e revistas
em vez de ir para o colégio.
“Gazetta” era o nome da moeda em
Veneza, no século 16, essa palavra deu
origem a Gazetta de Veneta, jornal que
circulava na cidade no século 17 e que, com
o tempo, virou sinônimo de periódico de
notícias. O nome “jornal”, que veio nomear
depois “jornaleiro”, tem sua origem latina
“diurnális” que se refere a “dia”, “diário” – o
que significa relato de um dia de atividades .
Em 1816, um ajudante de impressor francês,
Bernard Gregoire, saiu pelas ruas de São
Paulo a cavalo oferecendo exemplares do
jornal “A Província de São Paulo”. Mais tarde,
este mesmo jornal passou a ser Estado de
São Paulo, conhecido hoje como “O Estadão”.
Dias Atuais:
A informação, nos dias de hoje, é
indispensável. É por meio dela que
norteamos nossas vidas, que sabemos o que
acontece no mundo. Além disso, é também
entretenimento. Não é só aos jornalistas
e produtores de um jornal que devemos
agradecer pelo fato de a informação
chegar até nossa casa, devemos também
agradecer a milhares de profissionais que
trabalham na distribuição dessa informação.
E, quando se trata de jornal impresso,
estamos falando de jornaleiro.
O jornaleiro pode ser aquele que fica na
banca de jornal, que vende todo tipo de
material informativo periódico, como jornais,
revistas, palavras-cruzadas, apostilas, ou
também aquele que vende jornais nas ruas
ou em sinais de trânsito.
A profissão é reconhecida pelo Ministério
do Trabalho e sua descrição está presente
na classificação Brasileira de ocupações. Os
jornaleiros que ficam em banca ou nas ruas
estão incluídos como ambulante.
No dia 30 de setembro, os jornaleiros
são lembrados, pois, esse é seu dia.
Crê-se que os negros escravos foram os
primeiros jornaleiros que saíram gritando
pelas ruas as principais manchetes
estampadas nas primeiras páginas do
jornal “A Atualidade” (primeiro jornal a ser
vendido avulso, em 1858).
A trajetória dos jornaleiros é marcada de
árduo trabalho. A explosão de um brilho
nos olhos das crianças ao comprarem gibis
e o pensamento crítico de um intelectual
que só pôde ser formado porque a banca
estava disponível.
Dia do jornaleiro é dia especial para
jornalista, ou deveria ser. Fazer jornal é
bonito, é chique, coisa de quem estudou,
de quem estuda. Vender jornal é coisa de
quem ama, o guarda, o entrega, o protege.
Setembro é especial por causa deles,
dos jornaleiros. Pouco se fala de seu
trabalho, poucos são lembrados, poucos
são cumprimentados em seu dia, talvez até
porque estão minguando, acabando, se
extinguindo, se transformando.
– 21 –
Com as novas mídias, não se sabe qual
será o destino dos jornaleiros. O que está
claro é que todos os dias, em quase todos os
cantos do planeta, um novo jornal ainda é
impresso, e milhões de pessoas ainda vão às
bancas buscá-los. Milhões ainda esperam o
entregador trazer o seu. Milhões reverenciam
os jornais e até os jornalistas, mas não sei
se o jornaleiro. Dia 30 de setembro é o dia
deles. Ser jornal é bom, ser jornalista é ótimo,
mas ser jornaleiro é lindo.
História do jornaleiro. SINVEJOR — Sindicato
dos Vendedores de Jornais no Estado de Minas
Gerais. Disponível em: http://www.sinvejor.org.br/
component/content/article/3/35. Acesso em: set.
de 2020 (Adaptado).
sobre acontecimentos locais e globais.
Destaque que, além do jornal impresso, que
é uma das maneiras mais “antigas” de se
noticiar algo, existem outros meios e mídias
de divulgação jornalística, como revistas,
internet, rádio, televisão, entre outros.)
Leia ou conte para os alunos a história dos “ga-
zeteiros”, pessoas que vendiam jornais pelas ruas,
anunciando as notícias sem um ponto fixo:
Você pode mostrar uma imagem do gazeteiro
vendendo os jornais nos caixotes. Para exemplifi-
car a forma como os jornais eram vendidos antiga-
mente, imite um gazeteiro. Reproduza notícias em
voz alta e, se possível, suba no caixote para deixar
a ação mais realista e lúdica.
Em seguida, os alunos terão o desafio de esco-
lher uma das manchetes dispostas no chão e lê-la
em voz alta para a turma como se fossem gazetei-
ros. Solicite que circulem pela sala para divulgar
a sua notícia, como se estivessem vendendo o seu
jornal para os colegas.
Compartilhando impressões
Cada aluno deverá selecionar um fato (anúncio,
imagem, tirinha, entre outros) que tenha chamado
a sua atenção, lê-lo e compartilhar suas impres-
sões e interpretações, justificando sua escolha.
Uma vez que a letra de imprensa (maiúscula e
minúscula) é muito presente em textos de jornais,
certifique-se de que todos já compreendem e leem
fluentemente essa grafia. Caso contrário, organi-
ze-os em duplas para facilitar as aprendizagens,
promover a construção de competências e garantir
um relacionamento cooperativo e construtivo.
Alimentando o caixote de notícias
Nesta variação, utilize o caixote em outros es-
paços além da sala de aula para que os alunos
possam ter acesso às notícias. Quinzenalmente,
eles ficarão responsáveis por alimentar o caixote
com notícias atuais. Eles deverão trazer suas no-
tícias de casa, lê-las e socializar as informações
com seus colegas. Depois, todas as notícias serão
depositadas no caixote.
Sugerindo manchetes
Nesta variação, separe os alunos em grupos e
disponibilize algumas notícias sem suas devidas
manchetes. Opte por notícias condizentes com a
idade e o cotidiano dos alunos (games, brinque-
dos, livros, filmes etc.). Eles deverão ler a notícia
e sugerir em voz alta possíveis manchetes para o
texto. Caso queira, solicite que escrevam essas
manchetes em seus cadernos. Ao final, mostre
a manchete original e compare-a com as versões
criadas pelos grupos. O intuito é instigá-los a per-
ceber os diferentes critérios implicados na escolha
de uma manchete, como destaque, focalização e
apelo à curiosidade do público.
– 22 –
Cartaz de notícias
Organize os alunos em grupos, definidos pela
proximidade dos resultados de pesquisa. Distribua
para cada grupo os materiais necessários para a
construção de um cartaz de notícias: cartolinas,
lápis de cor, pincéis coloridos, recortes de notícias,
réguas, imagens, revistas, entre outros. Sugira que
os alunos construam cartazes sobre as notícias e
as temáticas trabalhadas em sala.
Neste momento, fomente reflexões, como:
⊲ Qualquer pessoa conseguirá ler o cartaz?
⊲ Os textos escolhidos são de interesse do
público-alvo?
⊲ As imagens e legendas estão legíveis?
⊲ O cartaz está organizado?
As produções dos alunos poderão ser expostas
no pátio, no mural escolar ou em outro ambiente
de ampla visibilidade. Assim, o material produzido
em sala será um canal de informação e um espa-
ço democrático de interatividade entre os alunos.
Além disso, toda a comunidade terá acesso ao
processo final do trabalho realizado em sala.
ATIVIDADES PERMANENTES
ASSEMBLEIAS
Habilidades da BNCC
EF15LP09, EF12LP10, EF15LP10, EF01LP21, EF15LP13,
EF12LP03.
Tipo de atividade
Assembleia
Periodicidade
Mensal
Práticas de linguagem priorizadas
Oralidade/leitura/escuta (compartilhada e autônoma)/
escrita (compartilhada e autônoma)/produção de tex-
tos
Materiais
⊲ Folha de cartolina ou papel kraft.
⊲ Canetas hidrográficas.
Dinâmica
⊲ Elaboração da pauta.
⊲ Organização da sala em círculo ou semicírculo.
⊲ Revisão da pauta da semana anterior.
⊲ Leitura, discussão e conclusão/sugestão de cada
crítica da pauta e registro coletivo das soluções.
⊲ Leitura das felicitações.
⊲ Abertura para felicitações espontâneas.
⊲ Assinatura da Ata.
Dificuldades antecipadas
⊲ Referir-se a pessoas e não a temas ou conflitos.
⊲ Respeitar a fala do colega, sem interrompê-la.
⊲ Repetir ideias já mencionadas.
⊲ Demonstrar falta de concentração nos assuntos
discutidos.
⊲ Relatar fatos que não estão relacionados à pauta.
⊲ Apresentar medo ou vergonha de expor as ideias.
⊲ Centralizar a discussão em apenas alguns alunos.
⊲ Cooperar com o grupo de trabalho.
Para saber mais
⊲ ARAUJO, Ulisses F. Autogestão na sala de aula: as
assembleias escolares. São Paulo: Summus, 2015.
⊲ JEONG, Choi yun; YEONG, Kim Sun. Fugindo das
garras do gato. São Paulo: Callis, 2009.
⊲ PUIG, Josep Maria. Democracia e participação
escolar: proposta de atividades. São Paulo:
Moderna, 2005.
– 23 –
4
PRATICANDO
ORIENTAÇÕES DA DINÂMICA
Pauta da assembleia
Antes de iniciar a assembleia, faça a sensibilização so-
bre a definição de uma assembleia, um ritual que deve
acontecer apenas uma vez. Pergunte:
⊲ O que é uma assembleia?
⊲ O que os alunos fazem em uma assembleia?
⊲ O que o professor faz em uma assembleia?
⊲ Onde as assembleias acontecem?
⊲ Quem já participou de uma assembleia?
A partir das respostas dos alunos, acrescente informa-
ções necessárias sobre a importância de uma assembleia
para valorizar a resolução de problemas do cotidiano da
sala de aula.
Ressalte a relevância de buscar uma convivência pací-
fica dentro e fora da escola. Por ser um espaço de dis-
cussões que envolve emoções, sentimentos, ideologias
e culturas, é necessário escutar e respeitar as diferentes
vozes que ali estão. Mostre exemplos de assembleias, es-
tabeleça a periodicidade e construa as regras básicas. As
sessões acontecem regularmente em datas programadas
que devem ser respeitadas para que esse momento não
seja desvalorizado.
A pauta é um item essencial para uma assembleia. Deve
ser organizada durante as semanas que antecedem o dia
da assembleia e deve conter os assuntos debatidos, que
estão relacionados ao dia a dia da turma: os alunos, com
ou sem sua mediação, indicam os pontos positivos e ne-
gativos e fazem sugestões com ênfase, neste ciclo, nas
necessidades específicas da sala de aula.
Para a dinâmica da organização da pauta, confeccione
um cartaz com três partes: “Parabéns”, “Não foi legal” e
“Palpites”. A pauta vai ser registrada nesse cartaz. Colo-
que uma ilustração para diferenciar cada momento. Dei-
xe o cartaz acessível a todos da sala para que registrem
os aspectos positivos e negativos e acrescentem ideias
no campo “Palpites”. Como muitos ainda não dominam a
modalidade escrita da língua, você deverá ser o escriba
e registrar as ideias no cartaz. Pontue sempre essas co-
laborações entre os alunos no campo “Parabéns”, para
incentivá-los a colaborar com o restante da turma. Tanto
os conflitos quanto os pontos positivos são construídos no
dia a dia a partir das diferentes situações apresentadas.
Pergunte, ao mediar uma situação de conflito, se pode
incluí-la na pauta. Incentive-os a registrar o desacordo,
respeitando caso eles optem por não expor o problema.
Gradativamente, eles desenvolverão autonomia e refleti-
rão sobre os assuntos que permeiam uma assembleia.
 Devido à importância de se incluírem na discus-
são temas originários de qualquer interação entre
os estudantes em diversos ambientes da escola,
questione, ao final do período de aula, se houve
alguma situação que deva ser acrescentada na
pauta. Lembre-se de elogiar todas as ações que
tornem as relações interpessoais mais prazerosas.
No dia que antecede a assembleia, com a ajuda
de um grupo de três ou quatro alunos, agrupe os
assuntos de acordo com a complexidade e o tema
para que a pauta não se torne exaustiva. Utilize
diferentes cores para que todos consigam visuali-
zar a hierarquia decidida pelo grupo, por exemplo:
⊲ Verde: situações pouco graves.
⊲ Amarelo: situações razoáveis.
⊲ Vermelho: situações que necessitam de
muita atenção.
Assembleia
Chegou a hora da assembleia. Por ser uma dis-
cussão em que todos devem ser ouvidos, qualquer
obstáculo que prejudique a interlocução precisa ser
eliminado, por isso, o círculo ou semicírculo, como
acontece nas rodas de conversa, torna-se primor-
dial. Reserve um espaço para que o grupo responsá-
vel pela organização do momento permaneça junto.
Apresente o grupo responsável pela assem-
bleia. Relembre as regras básicas que foram cons-
truídas na sensibilização. Peça que um voluntário
leia os combinados da última sessão.
A partir dos agrupamentos decididos pelo gru-
pos, leia ou peça que um voluntário leia a pauta.
Inicie pelas situações pouco graves, perguntando
se aqueles que adicionaram tais críticas gostariam
de se manifestar. Aguarde as manifestações e am-
plie as discussões. Anote as conclusões no Campo
“Palpites” (durante a assembleia, todas as anota-
ções feitas no cartaz deverão ser realizadas por
você). Caso julgue necessário, sinalize aquele que
está falando com um objeto, por exemplo, uma
plaquinha com a frase AGORA É A MINHA VEZ,
para que todos a visualizem e respeitem.
– 24 –
Incentive-os a expressar a opinião, questionan-
do. Não deixe que simplesmente respondam “Por-
que sim”; conduza a uma reflexão, em que a ideia
seja esclarecida por meio de argumentos.
As regras e os combinados devem ser aprovados
pela maioria a partir de uma votação, em que to-
dos se posicionem A FAVOR, CONTRA OU ABSTEN-
ÇÃO. Ao final da discussão da pauta, pergunte se
alguém gostaria de acrescentar uma situação que
não fora discutida e registre, também, na pauta.
Siga para a leitura do campo “Parabéns”. Crie
um ambiente benéfico. Parabenize as diferentes
ações que influenciam positivamente as relações
interpessoais. Após a leitura desse campo, per-
gunte novamente se alguém gostaria de acres-
centar uma felicitação, que deve ser registrada
no cartaz.
Convide todos os alunos citados a se levantar e
agradeça por terem feito a diferença naquele pe-
ríodo. Finalize com uma salva de palmas.
Encerradas todas as discussões e registros con-
cluídos, solicite a assinatura no cartaz, efetivan-
do o compromisso com o grupo. Confeccione um
novo cartaz para a próxima sessão.
Observação: tanto as críticas quanto as felici-
tações espontâneas são observações relevantes
que não estavam na pauta, entretanto, é neces-
sário cuidado para não transformar a assembleia
em um momento de roda de conversa, em que as
falas são livres.
Confecção do cartaz
Varie a organização do cartaz de acordo com as
escolhas da turma. No registro das felicitações,
peça que um voluntário do grupo responsável
anote no campo “Parabéns” os nomes das crian-
ças que foram elogiadas durante a assembleia.
Observe se o cartaz que foi confeccionado para
elaboração da pauta está organizado de uma ma-
neira que seja compreendido facilmente. Caso as
informações e as organizações não estejam cla-
ras, prepare um novo cartaz.
ATIVIDADES PERMANENTES
OFICINAS DE
ESCRITA
Habilidades da BNCC
EF02LP13, EF02LP14, EF02LP16, EF02LP06, EF12LP05.
Tipo de atividade
Oficina de escrita
Periodicidade
Quinzenal
Práticas de linguagem priorizadas
Escrita (compartilhada e autônoma)/produção de tex-
to/análise linguística/semiótica (alfabetização)
Materiais
⊲ Quadro.
⊲ Giz ou marcador para quadro branco em cores
diferentes.
⊲ Folhas de cartolina.
⊲ Caneta hidrográfica colorida.
⊲ Folha de papel A4 ou pautada.
Dinâmica
⊲ Apresentação de questões para estimular a turma
a participar das etapas da produção.
⊲ Ambiente: organização da turma em duplas
produtivas de trabalho.
⊲ Prática da criação: preencher textos lacunados
e transcrever, de memória, textos lidos e/ou
conhecidos.
⊲ Prática de revisão: revisar textos produzidos,
tendo como referência as necessidades de
aprendizagens relacionadas à escrita da turma.
⊲ Divulgação coletiva: socializar as produções em
murais coletivos da sala de aula e em outros
espaços da escola.
Dificuldades antecipadas
⊲ Ler, compreender, escrever e revisar textos mais
extensos.
⊲ Interação em grupo e seleção de estratégias para
escrever o gênero priorizado e outros gêneros.
– 25 –
5
Para saber mais
⊲ KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUEZ, Maria Helena.
Escola, Leitura e Produção de textos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
⊲ KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler
e escrever: estratégias de produção. São Paulo:
Contexto, 2009.
⊲ LEAL, T.F. Produção de textos na escola: a
argumentação em textos escritos por crianças.
CAP.1,2,3. Tese de Doutorado UFPE, Recife, 2004.
⊲ MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual,
análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola Editorial, 2008.
⊲ OBEID, Cézar. Brincantes poemas. São Paulo:
Moderna, 2011.
⊲ PAMPLONA, Rosane. Conte aqui que eu canto lá.
São Paulo: Melhoramentos, 2013.
⊲ SCHNEUWLY, Bernad; DOLZ, Joaquim. Gêneros
orais e escritos na escola. Campinas: SP, Mercado
das Letras, 2004.
PRATICANDO
ORIENTAÇÕES DA DINÂMICA
Preparação
A oficina de escrita tem como princípio norteador es-
crever para aprender a escrever, uma vez que os alunos
serão envolvidos em situações comunicativas capazes de
acionar o repertório construído acerca de gêneros estuda-
dos, em anos anteriores, e dialogar com propostas origi-
nárias dos projetos da escola. No caso dos 1º e 2º anos, o
desafio é produzir pequenos textos associados à imagem
que atendam às ações do selecionar, colecionar, escolher
vocabulário, construir listas que representam aquilo que o
aluno possa observar ou imaginar em campos semânticos
particulares da escola, do aluno, da turma.
Inicie a atividade organizando os alunos em duplas pro-
dutivas de trabalho, leve em consideração o conhecimen-
to que os alunos já apresentam sobre como ler e escrever,
de forma que as atividades sejam desafiadoras para todos.
Pergunte à turma sobre a importância de cada uma das
palavras que fazem parte de um texto, por exemplo, uma
letra de música. Questione sobre as ausências de pala-
vras em frases, textos dos mais diferentes gêneros
e até mesmo na fala.
⊲ Será que cada palavra ocupa um papel
importante na produção escrita e oral?
Espera-se que os alunos verbalizem que as pa-
lavras têm papel fundamental na formação de um
texto bem escrito, coeso e compreensível ao leitor.
Em seguida, informe-lhes que, nas duplas, de-
vem ler algumas cantigas de roda que já fazem
parte do seu repertório para, em seguida, realizar
uma atividade de escrita, na qual irão exercitar a
criatividade e a memória para descobrir as pala-
vras que sumiram em cada um dos textos.
A omissão de palavras nos textos é uma es-
tratégia que pode ser utilizada não apenas para
esta atividade, mas em diversos outros momentos
da rotina dos alunos. Descobrir as palavras que
sumiram no texto é uma proposta que pode ser
apresentada também em relação à produção de
outros gêneros. Podendo ser exploradas diversas
propostas, como: lacunar textos e suprimir pala-
vras relacionadas à estrutura desses gêneros, por
exemplo, elementos característicos das cartas (vo-
cativo, saudação, assinatura, tema/assunto), omi-
tir verbos de contos. Com base nessas estratégias,
será possível abrir espaço para que a atividade
permanente permita a ampliação de propostas
que vão desde um texto narrativo lacunado até,
por exemplo, o decalque de poema/canção.
Proposta de criação e escrita
É chegado o momento de os alunos criarem suas
próprias escritas e, para isso, apresente ao grupo
a proposta de criação da atividade. Diga que eles
já foram convidados a escrever para preencher
as lacunas das palavras que sumiram nos textos.
Agora, eles deverão criar novas versões para tex-
tos conhecidos da turma. Por exemplo, caso eles
escolham continuar a trabalhar com as cantigas,
poderão utilizar a estratégia de substituir palavras
originais por palavras novas. Caso optem por um
texto narrativo, podem criar novas ações, novos
personagens, novos finais ou começos, enfim exis-
tem várias possibilidades de criação. Os alunos
devem brincar com a ideia de sumiço ou troca de
palavras e criar novas possibilidades para textos
já conhecidos de memória.
Você pode propor também uma rodada inicial
de produção, sugerindo uma transformação de um
texto e servindo de escriba da turma. Proponha al-
gumas reflexões iniciais aos alunos para que eles
organizem suas ideias:
⊲ Que texto será modificado? Criarão uma nova
canção? Um conto?
– 26 –
⊲ O que modificaremos nos textos e quais
palavras serão as substitutas?
⊲ Quais personagens vão aparecer no texto?
⊲ O que vai acontecer com cada um deles?
⊲ O que cada personagem fará no texto?
⊲ Como o texto será concluído?
Após essa troca coletiva, inicie a proposta de
criação nas duplas. Circule pela sala e, à medida
que os alunos forem apresentando suas ideias e
sugestões, explore as hipóteses deles a respeito
da escrita das palavras que combinam, que ri-
mam, revelam as ações, caracterizam, revelam a
progressão das ideias dos textos.
Concluída esta etapa da escrita do texto, con-
vide a turma à reflexão sobre o processo de pro-
dução. Pergunte a respeito de como se sentiram
neste desafio, quais foram as facilidades e dificul-
dades. Depois deixe que as duplas que quiserem
apresentem suas criações para a turma.
Revisão e divulgação dos textos
Recolha os textos escritos pelas duplas e com-
bine com a turma como será feito o momento de
revisão das escritas. Explique que essa é uma
etapa muito importante e faz parte da vida de todo
escritor, pois, ao revisar seu texto, você se coloca
no papel de leitor e percebe que palavras estão fal-
tando ou sobrando para que o texto se torne mais
compreensível. Diga que você irá trocar os textos
entre as duplas e que cada uma deverá ler o tex-
to a elas destinado e pensar que pontos se desta-
caram e quais pontos precisam passar por modi-
ficações. Posteriormente, deixe que as duplas se
sentem juntas e conversem sobre a experiência de
leitura, dando os feedbacks necessários para que
os autores possam modificar seus textos, quando
necessário.
Ao final da proposta de revisão, divulgue as pro-
duções dos alunos em um mural na sala de aula,
no blog da escola, em um livro da turma, enfim,
deixe que os alunos sugiram formas reais de seus
textos circularem na comunidade escolar. Em se-
guida, peça que registrem uma cópia da versão
final de seu texto no Livro do Aluno.
Por se tratar de uma atividade imprescindível
para o desenvolvimento dos alunos como escri-
tores conscientes das funções reais da escrita,
a proposta da oficina de escrita deve acontecer
de maneira sistematizada ao longo do ano. Para
isso, é preciso considerar, como princípio básico, a
ideia de que os alunos precisarão interagir coleti-
vamente, em pequenas equipes e duplas, levando
em consideração os diferentes saberes que apre-
sentam sobre os desafios de como escrever. Nesse
sentido, defina, previamente, para melhor condu-
zir o percurso de aprendizagem dos alunos, o que
irá apresentar à turma como proposta de atividade
de escrita por meio da qual eles produzam textos
a partir de suas hipóteses, escrevendo para apren-
der a escrever.
Amplie a proposta, sugerindo escritas que cir-
culem pelos diferentes campos de atuação, por
exemplo:
⊲ Da vida cotidiana: utilizando palavras de títulos
de filmes e livros da preferência dos alunos,
criação de relatos de experiência usando
palavras inventadas ou curiosas etc.
⊲ Da vida pública: notícias imaginadas, proponha
aos alunos que criem notícias positivas com
– 27 –
assuntos que estão em alta, elaboração de
campanhas de conscientização criativas e/ou
absurdas etc.
⊲ Das práticas de estudo e pesquisa: dê as
respostas e proponha que os alunos criem
as perguntas sobre assuntos abordados nas
atividades, situações de entrevistas inusitadas
entre os alunos, escrita de verbetes de
dicionário de palavras que desconhecem o
significado ou inventadas etc.
⊲ Artístico/literário: criação de novas versões
de contos, lendas, fábulas e demais textos
narrativos ficcionais, criação de poemas visuais
usando palavras escolhidas pelos alunos,
criação de cordéis coletivos etc.
 UM MUNDO
1 DE VERSOS
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2; 3; 9.
HABILIDADES DA BNCC
Segmentar palavras em sílabas
e remover e substituir sílabas
EF02LP02
iniciais, mediais ou finais para
criar novas palavras.
Cantar cantigas e canções,
EF02LP15
obedecendo ao ritmo e à melodia.
Ler palavras novas com precisão
na decodificação, no caso de
EF12LP01
palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.
Planejar e produzir, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor, (re)contagens de
histórias, poemas e outros textos
versificados (letras de canção,
EF12LP05 quadrinhas, cordel), poemas visuais,
tiras e histórias em quadrinhos,
dentre outros gêneros do campo
artístico-literário, considerando
a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
Identificar e (re)produzir, em
cantiga, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas e
canções, rimas, aliterações,
EF12LP07
assonâncias, o ritmo de fala
relacionado ao ritmo e à melodia
das músicas e seus efeitos de
sentido.
Apreciar poemas e outros textos
versificados, observando rimas,
sonoridades, jogos de palavras,
EF12LP18 reconhecendo seu pertencimento
ao mundo imaginário e sua
dimensão de encantamento, jogo
e fruição.
28
Reconhecer, em textos versificados,
EF12LP19
rimas, sonoridades, jogos de
palavras, palavras, expressões,
comparações, relacionando-as com
sensações e associações.
Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a
EF15LP01 comunidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital,
reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
Estabelecer expectativas em
relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função
social do texto), apoiandose em
seus conhecimentos prévios
sobre as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero, o
EF15LP02 suporte e o universo temático, bem
como sobre saliências textuais,
recursos gráficos, imagens, dados
da própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes
e durante a leitura de textos,
checando a adequação das
hipóteses realizadas.
Identificar o efeito de sentido
produzido pelo uso de recursos
EF15LP04
expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas,
EF15LP06 para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto, em
colaboração com os colegas e com
EF15LP07 a ajuda do professor, ilustrando,
quando for o caso, em suporte
adequado, manual ou digital.
2º ANO

Atribuir significado a aspectos
não linguísticos (paralinguísticos)
observados na fala, como direção
EF15LP12 do olhar, riso, gestos, movimentos
da cabeça (de concordância ou
discordância), expressão corporal,
tom de voz.
Reconhecer que os textos
literários fazem parte do mundo
do imaginário e apresentam
uma dimensão lúdica, de
EF15LP15
encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da
humanidade.
Apreciar poemas visuais e
concretos, observando efeitos
de sentido criados pelo formato
EF15LP17 do texto na página, distribuição
e diagramação das letras, pelas
ilustrações e por outros efeitos
visuais.
Sobre a unidade
Esta é uma unidade de 15 capítulos com foco no gênero
poema e no campo de atuação artístico-literário. Nos ca-
pítulos, serão abordadas as práticas de leitura, oralidade,
análise linguística e semiótica e de produção de textos.
O poema é um gênero literário que apresenta particulari-
dades em sua estrutura que facilitam sua identificação. É
elaborado para despertar sensações no leitor por meio de
brincadeiras sonoras ou visuais com as palavras. A leitura
de um poema, além de ser uma fonte de informação, pro-
move o prazer de refletir e descobrir as ideias e sentimentos
dos autores e perceber as emoções que provocam no leitor.
Objetos de conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Apreciação estética / Estilo / Estratégia de leitura /
Compreensão em leitura.
⊲ Forma de composição de textos poéticos.
⊲ Produção do texto oral.
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
⊲ Revisão de texto / Construção do sistema alfabético /
Estabelecimento de relações anafóricas na
referenciação e construção da coesão / Edição de
textos.
Informações sobre o gênero
Poemas, trovas e cantigas são textos escritos em versos
e que apresentam rimas e/ou musicalidade.
29 LÍNGUA PORTUGUESA
Práticas de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma); análise
linguística/semiótica; oralidade; escrita (compartilhada e
autônoma).
Para saber mais
⊲ CARVALHO, M. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre
a teoria e a prática. Petrópolis: Vozes, 2005.
⊲ MACHADO, I. L. A Paródia, um gênero
“transgressivo”. In: MACHADO, I. L.; MELLO, R. (Orgs.)
Gêneros: reflexões e análise do discurso. Belo
Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2004. p.
75-86.
⊲ SANT’ANNA, A. R. Paródia, paráfrase & cia. São
Paulo: Ática, 2003.
⊲ SOUZA, I. M. P. Poesia em práticas de alfabetização.
In: BRANDÃO, A. C.; ROSA, E. C. S. (Orgs.) Leitura e
produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005.
PÁGINA 11
1. CONHECENDO POEMAS
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP01 Identificar a função social de textos que cir-
culam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a co-
munidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e
a quem se destinam.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados
da própria obra (índice, prefácio etc.), confir-
mando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando
a adequação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução ao gênero textual
poema por meio da leitura de “O relógio”, de Vinicius
de Moraes.
⊲ Praticando: interpretação do poema visual
“Primavera endoideceu”.
⊲ Retomando: sistematização das características de
poemas.
 0
1 2. AGORA, CONVERSE COM SEU COLEGA SOBRE OS SEGUINTES
PONTOS:
A. QUAL VOCÊ ACHA QUE É O TÍTULO DO TEXTO? ESCREVA NA LINHA
QUE ANTECEDE O TEXTO.
B. COMO VOCÊ CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO SOBRE O TÍTULO?

UM MUNDO DE VERSOS C. VOCÊ PERCEBEU COMO O AUTOR BRINCA COM A EXPRESSÃO

“TIC-TAC”? POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELE FAZ ISSO?
D. VOCÊ CONHECE ALGUM OBJETO QUE FAÇA TIC-TAC? QUAL?
E. FAÇA UM DESENHO DO OBJETO!

1. CONHECENDO
TÍTULO AULA POEMAS

1. LEIA O TRECHO DO TEXTO A SEGUIR.

PASSA, TEMPO, TIC-TAC JÁ PERDI

TIC-TAC, PASSA, HORA TODA A ALEGRIA 3. VOCÊ SABE QUEM FOI VINICIUS DE MORAES? VAMOS LER SOBRE ELE.
CHEGA LOGO, TIC-TAC DE FAZER
TIC-TAC, E VAI-TE EMBORA MEU TIC-TAC VINICIUS DE MORAES ©

ACERVO UH/FOLHAPRESS
PASSA, TEMPO DIA E NOITE
BEM DEPRESSA NOITE E DIA
NÃO ATRASA TIC-TAC VINICIUS DE MORAES FOI UM
NÃO DEMORA TIC-TAC POETA E COMPOSITOR BRASILEIRO
QUE JÁ ESTOU TIC-TAC… QUE NASCEU NO RIO DE JANEIRO EM
MUITO CANSADO 1913. COMPÔS, EM PARCERIA COM
TOM JOBIM, A MÚSICA “GAROTA DE
IPANEMA”, QUE É UM ÍCONE DA MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA. EM PARCERIA
MORAES, VINICIUS DE. O RELÓGIO. DISPONÍVEL EM: http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias- COM O MÚSICO TOQUINHO, FORAM
avulsas/o-relogio. ACESSO EM: 20 MAR. 2022.
FEITAS MÚSICAS IMPORTANTES, COMO RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 04-08-1959:
“AQUARELA”, “A CASA”, ENTRE OUTRAS. LITERATURA: O JORNALISTA E POETA
VINICIUS DE MORAES, APRESENTANDO A
ELE MORREU EM 1980. CANTORA SARAH VAUGHAN, NA FRED'S
LANCHONETE, NO RIO DE JANEIRO (RJ).

11 LÍNGUA PORTUGUESA 12 2º ANO

Objetivo de aprendizagem vocês descobrirão juntos como é possível usar as pala-

⊲ Identificar a função social dos poemas por meio da vras para transmitir uma mensagem de forma divertida e/
identificação de suas características estruturais e ou para emocionar alguém. Nesse momento, você pode
sonoras, condições de elaboração e recepção. questionar se eles já leram algum texto que os divertiram
Materiais ou os emocionaram e que texto era esse.
⊲ Poema impresso ou escrito no quadro. Leia o poema “O relógio”, de Vinicius de Moraes, com os
⊲ Folhas de cartolina, papel 40 kg ou pardo para alunos e peça que, em duplas, levantem hipóteses sobre o
escrever as hipóteses e conclusões dos alunos sobre título do texto. Antes, pergunte a eles se sabem o que é um
os assuntos tratados no capítulo. título e qual é a importância dele para o texto. Os alunos
devem deduzir que o título do texto tem a ver com relógios
Dificuldades antecipadas por causa das palavras presentes no poema (tempo, tic-
Por conta do nível de alfabetização, alguns alunos podem -tac, hora etc. Eles devem perceber também que a expres-
não ter a fluência necessária para perceber alguns recursos são “tic-tac” está relacionada a um relógio e que o autor
linguísticos utilizados nos poemas, como a sonoridade. quis fazer uma brincadeira com as palavras, recriando o
som desse objeto; incentive a dupla a conversar acerca
CONTEXTUALIZANDO de como chegaram à conclusão sobre o título e sobre a
sonoridade do texto. Depois, os alunos devem fazer o de-
Orientações senho de um relógio. Peça que eles compartilhem com os
Para iniciar, organize os alunos em duplas de trabalho, colegas os desenhos que cada um criou. Em seguida, leia
que poderão se ajudar mutuamente durante as atividades. o poema completo enfatizando os efeitos sonoros ou pas-
Em primeiro lugar, é importante abordar o tema que será se o vídeo com a poesia musicada disponível em: https://
trabalhado durante a proposta sem dizer aos alunos que www.youtube.com/watch?v=ItdiYRwH3Oo. Acesso em: 20
será poema, uma vez que eles deverão fazer inferências mai. 2020. Para finalizar, diga o título do poema e o nome
iniciais sobre o gênero para que você possa verificar os co- do autor e apresente de modo breve a biografia do poeta
nhecimentos prévios da turma. Diga que, nesta atividade, Vinicius de Moraes.

30 2º ANO

PRATICANDO
1. VAMOS LER OUTRO TEXTO?
POESIA VISUAL "PRIMAVERA" DE ANA CLAUDIA GRUSZYNSKI E SERGIO CAPPARELLI
PUBLICADO PELA EDITORA GLOBAL, DE SÃO PAULO, PÁGINA 6.
2. CONVERSE COM SUA TURMA E DEPOIS RESPONDA COM SEU
COLEGA.
A. VOCÊ JÁ VIU UM TEXTO COMO ESSE? ONDE?
B. QUAL É O TÍTULO DO TEXTO?
C. POR ONDE VOCÊ COMEÇOU A FAZER A SUA LEITURA?
D. O QUE VOCÊ COMPREENDEU DO TEXTO?
E. POR QUE ELE FOI ESCRITO DESSA FORMA?
13 LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 13
PRATICANDO
Orientações
Apresente o poema para a turma e, em seguida, analise-
-o com os alunos. Apresente também, brevemente, o autor
do poema visual analisado:
Sérgio Capparelli nasceu em Uberlândia, Minas Gerais,
em 11 de julho de 1947, mas vive em Porto Alegre há mais de
30 anos. É professor de comunicação na Universidade Fe-
deral do Rio Grande do Sul e autor de diversos livros, muitos
deles premiados. Apesar de também trabalhar com prosa,
sente-se à vontade com poesia para crianças. Para saber
mais, acesse o site do autor: http://www.capparelli.com.br/.
Lembre-se de que é necessário ouvir os alunos, porém,
por questão de tempo, não será possível que todos res-
pondam a todas as questões. Mostre o poema impresso
ou escreva-o no quadro para que possam observá-lo e,
com a sua intervenção, refletir e levantar as hipóteses
sobre o gênero. Essas hipóteses também deverão ser
anotadas (no quadro ou em cartaz) para serem retoma-
das posteriormente.
31
Promova uma roda de conversa com a turma para rea-
lizar os questionamentos sobre o material. Pergunte se já
viram algum texto como o analisado e peça que identifi-
quem o título. Nesse momento, faça uma avaliação diag-
nóstica do que os alunos já sabem sobre poemas visuais.
Caso eles já estejam no nível alfabético, solicite a um dos
alunos que leia o poema em voz alta; caso ainda não se
encontrem nesse nível, peça que leiam algumas palavras
conhecidas. Pergunte por onde começaram a ler o poe-
ma. Como é um poema visual, ele apresenta algumas
possibilidades. Leia-o conforme a sugestão dos alunos e
pergunte o que compreenderam do poema e por que foi
escrito dessa forma. Pergunte se ele se parece com o texto
visto na primeira atividade e se ele poderia ter sido escrito
daquela forma. Anote as hipóteses e conclusões dos alu-
nos. Peça que continuem com suas duplas e respondam às
questões. Eles devem perceber que o texto é um poema
e que quem escreve o poema é o poeta. Trabalhe com os
trechos destacados com cada uma das cores e pergunte
onde eles estão escritos no poema. Os alunos devem es-
crever que “zum zum” é o som da abelha e “bem me quer
mal me quer” são as pétalas (remete à brincadeira de tirar
as pétalas das flores). Peça que compartilhem suas con-
clusões e, para finalizar, destaque o nome do poema.
PÁGINA 14
RETOMANDO
Orientações
Explore as questões com a turma com base no que já
foi discutido anteriormente. É interessante refazer a leitura
do poema “O relógio” por completo para que os alunos
possam compará-lo com “A primavera endoideceu” quan-
to à forma, à brincadeira com as palavras, às intenções
dos poetas, entre outros detalhes. Retome as hipóteses
que foram levantadas por eles na avaliação diagnóstica
da seção anterior e indague se elas fazem sentido ou não
após a leitura e a discussão dos poemas. Incentive a turma
a conversar sobre as questões trazidas no Livro do Alu-
no. Em seguida, reforce a identificação correta do gênero
apresentado, o poema, e sua finalidade, retomando os
fins para que foram produzidos, por onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam. Aqui, é importante lem-
brar que há diversos tipos de poemas e, assim, vários tipos
de destinatários; para cada um, há uma linguagem espe-
cífica sendo utilizada, no entanto, todos eles pertencem
ao mundo imaginário, visando despertar no leitor encanta-
mento e fruição. Traga à tona a ludicidade e a sonoridade
presentes nos poemas, destacando as brincadeiras com
palavras utilizadas pelos autores para sensibilizar e/ou
LÍNGUA PORTUGUESA

3. COMPLETE COM AS PALAVRAS ADEQUADAS.
A. COMO SE CHAMA O TIPO DE TEXTO SOBRE OS POEMAS A PARTIR
DAS PERGUNTAS A SEGUIR?
P M
B. QUEM ESCREVE ESSE TIPO DE TEXTO?
P T
4. NO TEXTO, O QUE ESTÁ REPRESENTANDO OS TRECHOS:
A. “ZUM ZUM ZUM ZUM…”
B. “BEM ME QUER MAL ME QUER…”
RETOMANDO
1. COMPARTILHE COM A TURMA AS SUAS CONCLUSÕES SOBRE OS
POEMAS A PARTIR DAS PERGUNTAS A SEGUIR.
A. O QUE VOCÊ ENTENDEU SOBRE A FORMA COMO OS POEMAS SÃO
ESCRITOS?
B. POR QUE O AUTOR BRINCA COM AS PALAVRAS NO POEMA?
C. QUAL É A INTENÇÃO DO POETA AO ESCREVER UM POEMA?
D. ONDE PODEMOS ENCONTRAR OS POEMAS?
E. QUEM ESCREVE OS POEMAS E PARA QUEM ELES SÃO ESCRITOS?
2. DEPOIS DE CONVERSAR COM A TURMA, ESCREVA, A SEGUIR, O QUE
VOCÊ APRENDEU SOBRE POEMAS COM A ATIVIDADE DE HOJE.
14 2º ANO
despertar diferentes sensações no leitor e enfatizar ele-
mentos do tema abordado. Leve os alunos a perceber que
cada pessoa vivenciará e entenderá o poema de uma for-
ma. Comente também sobre como os poemas podem ser
redigidos: retome o poema visual, mostrando aos alunos
que foi utilizado o recurso do desenho para direcionar a
imaginação do leitor para o tema escolhido pelo poeta,
ou seja, além da sonoridade das palavras escolhidas, a
forma do poema também é um meio utilizado para enri-
quecer a ideia do autor.
Depois, faça uma sistematização perguntando a eles o
que aprenderam sobre poemas com essa atividade e ano-
te no quadro. Eles podem escolher algumas dessas anota-
ções e copiá-las no Livro do Aluno.
PÁGINA 15
2. EFEITOS SONORO E VISUAL NA
LEITURA DE POEMAS
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
cação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização.
EF15LP15 Reconhecer que os textos literários fazem
parte do mundo do imaginário e apresen-
tam uma dimensão lúdica, de encantamento,
32
valorizando-os, em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da humanidade.
EF15LP17 Apreciar poemas visuais e concretos, obser-
vando efeitos de sentido criados pelo formato
do texto na página, distribuição e diagramação
das letras, pelas ilustrações e por outros efei-
tos visuais.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: leitura do poema visual “Chá”, de
Ana Claudia Gruszynski e Sérgio Capparelli.
⊲ Praticando: interpretação dos poemas “Chá” e “A
porta”.
⊲ Retomando: sistematização dos recursos utilizados
nos poemas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Interpretar poemas por meio de leituras e reflexões
individuais e coletivas, analisando sua composição,
para perceber como os aspectos da oralidade
(entonação, acentuação e ritmo) e os visuais são
fundamentais na construção de sentido do poema.
Materiais
⊲ Folhas de cartolina, papel 40 kg ou papel pardo para
anotar as hipóteses e conclusões dos alunos (essas
anotações também podem ser feitas no quadro).
⊲ Dicionário.
⊲ Poema “Chá”, de Sérgio Caparelli, impresso para a
visualização dos alunos. Caso não seja possível a
impressão, o poema pode ser escrito no quadro.
⊲ Quadro “Portas” impresso ou projetado.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do nível de alfabetização, alguns alunos
podem apresentar dificuldades em identificar o efeito
visual e/ou sonoro como parte constituinte do sentido
do poema.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Para iniciar, organize os alunos em duplas, de modo
que os alunos que se encontram em diferentes níveis de
leitura e escrita possam se ajudar. No entanto, não colo-
que um aluno em processo de aprendizagem do princípio
alfabético com um que consegue ler convencionalmente,
já que assim o primeiro não terá oportunidade de testar
suas hipóteses de leitura, pois o segundo geralmente vai
ler tudo para o colega. Faça uma avaliação diagnóstica
do nível de alfabetização de cada aluno para conseguir
agrupá-los.
Oriente a turma em relação ao objetivo da atividade, ex-
plicando que trabalharão juntos para descobrir o significado
do poema “Chá” e a melhor forma de lê-lo e compreendê-lo.
Para iniciar, mostre o cartaz com o poema impresso ou
escreva-o no quadro. Caso a escola tenha computadores
2º ANO

2. EFEITOS SONORO E VISUAL NA LEITURA
DE POEMAS
VOCÊ SE LEMBRA DO POEMA "A PRIMAVERA ENDOIDECEU" QUE VOCÊ
LEU NO CAPÍTULO ANTERIOR?
1. VAMOS LER OUTRO POEMA VISUAL!
POESIA VISUAL "CHÁ" DE ANA CLAUDIA GRUSZYNSKI E
SERGIO CAPPARELLI PUBLICADO PELA EDITORA GLOBAL,
DE SÃO PAULO, PÁGINA 16.
2. AGORA, CONVERSE COM UM COLEGA E RESPONDA ÀS QUESTÕES A
SEGUIR:
A. QUAL É O TÍTULO DO POEMA? ESCREVA-O NO ESPAÇO.
B. COMO VOCÊ CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO SOBRE O TÍTULO?
PRATICANDO
1. VAMOS LER O POEMA EM VOZ ALTA?
COMO PODEMOS FAZER A LEITURA DESSE POEMA?
2. APÓS A LEITURA, CONVERSE COM UM COLEGA SOBRE AS
SEGUINTES PERGUNTAS:
A. POR QUE OS POETAS ESCREVERAM O POEMA DESSA FORMA? QUAL
ERA A INTENÇÃO DELES?
15 LÍNGUA PORTUGUESA
disponíveis com acesso à internet, projete o site com um
projetor para a turma toda (http://www.ciberpoesia.com.br/).
Relembre quem são os autores do poema e peça que
analisem a imagem e indiquem o título do poema. Caso
esteja navegando pelo site, execute a animação dispo-
nibilizada, colocando todos os ingredientes na xícara e,
misturando-os e, por fim, clicando em “pronto” para a vi-
sualização da turma.
PRATICANDO
Orientações
Após o levantamento de hipóteses, solicite que os alu-
nos leiam o poema coletivamente, em voz alta, e ques-
tione se acertaram o tema dele. Peça que continuem em
duplas e discutam as questões do material sobre o título
do poema e as estratégias utilizadas para chegar a esse
título. Depois, abra uma roda de discussões e escute as
conclusões às quais os alunos chegaram, anotando-as no
quadro ou em uma cartolina ou papel pardo.
Aponte para os alunos a direção que os autores utili-
zaram para escrever o texto, uma vez que não se baseia
na forma utilizada usualmente pelos escritores, o texto
está “subindo”.
Os alunos devem observar os efeitos de sentido criados
pelo formato do texto na página (fumaça do chá), pela dis-
tribuição e diagramação das letras (elas simulam o movi-
mento do vapor) e pela ilustração como um todo (todo o
conjunto recria o contexto do chá). Comente com a turma
33
B. SE OS POETAS TIVESSEM ESCRITO O POEMA NA HORIZONTAL, O
EFEITO SERIA O MESMO?
C. VOCÊ SABE O SIGNIFICADO DE INFUSÃO? E DA PALAVRA AROMA?
D. O QUE OS AUTORES QUISERAM DIZER COM "MISTURAR NOSSOS
AROMAS E SABORES"?
3. O POETA VINICIUS DE MORAES ESCREVEU VÁRIOS POEMAS. ALGUNS
DELES FALAM SOBRE ANIMAIS, COMO LEÃO, PATO, ELEFANTE, FOCA,
JÁ OUTROS FALAM DE ELEMENTOS DO NOSSO DIA A DIA: RELÓGIO, AR,
CASA, PORTA ETC. CONSIDERANDO ISSO, FAÇA O QUE SE PEDE:
A. LEIA O POEMA E, COM O PROFESSOR E SEUS COLEGAS, COMPLETE-O
COM AS PALAVRAS QUE FALTAM.
NAMORADO PORTA MADEIRA COZINHEIRA INTELIGENTE
MENININHO CASA CÉU MUNDO CAPITÃO
A PORTA
EU SOU FEITA DE
MADEIRA, MATÉRIA MORTA
MAS NÃO HÁ COISA NO
MAIS VIVA DO QUE UMA PORTA.
EU ABRO DEVAGARINHO
PRA PASSAR O
EU ABRO BEM COM CUIDADO
PRA PASSAR O
EU ABRO BEM PRAZENTEIRA
PRA PASSAR A
EU ABRO DE SUPETÃO
PRA PASSAR O .
16 2º ANO
que, caso estivesse escrito na horizontal, não haveria o
efeito da fumaça do chá, simulando sua temperatura.
Peça que os alunos façam a inferência do significado
das palavras “infusão” e “aroma”, principalmente. Escute
e anote suas hipóteses. Caso eles não consigam inferir os
significados pelo contexto, incentive-os a usar o dicioná-
rio, pois identificar e esclarecer as palavras desconheci-
das constitui umas das estratégias de leitura. Após iden-
tificar os significados, trabalhe com os alunos o sentido
geral do texto, procurando enfatizar que o poema visual,
além dos sons utilizados pelos autores para nos ajudar a
compreender a mensagem, também utiliza o desenho e
elementos que nos mostram o que ele quis nos transmitir
por meio das palavras. No caso desse poema, o texto foi
escrito saindo da xícara e com o formato que nos lembra a
fumaça (o vapor) do chá quente. Leve os alunos a refletir
sobre as intenções dos autores ao dizer “misturar nossos
aromas e sabores”.
Uma importante estratégia de leitura é formular e con-
firmar hipóteses sobre o que será lido, usando o conhe-
cimento prévio. Coloque, então, o poema “A porta”, de
Vinicius de Moraes, no quadro e faça intervenções para
despertar a curiosidade sobre o texto. Conte que o poeta
escreveu vários poemas para crianças e, se for possível,
leve alguns para mostrar para os alunos. No primeiro ca-
pítulo, os alunos já leram um poema de Vinicius de Moraes
e foi realizada uma breve apresentação da biografia do
poeta. Pergunte, então, o que eles esperam do texto que
você vai ler. Leia apenas o título e pergunte o que o poeta
pode ter escrito sobre uma porta. Explique para os alunos
LÍNGUA PORTUGUESA
 MORTA RIMA COM PORTA
SÓ NÃO ABRO PRA ESSA GENTE
DEVAGARINHO RIMA COM
QUE DIZ (A MIM BEM ME IMPORTA...)

QUE SE UMA PESSOA É BURRA CUIDADO RIMA COM

É BURRA COMO UMA . PRAZENTEIRA RIMA COM

SUPETÃO RIMA COM

EU SOU MUITO !
QUARTEL RIMA COM

EU FECHO A FRENTE DA 6. COMO VOCÊ GOSTARIA QUE FOSSE A PORTA DA SUA CASA? FAÇA UM
FECHO A FRENTE DO QUARTEL DESENHO.

FECHO TUDO NESSE MUNDO

SÓ VIVO ABERTA NO !

MORAES, VINICIUS DE. A PORTA. DISPONÍVEL EM: http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/porta.

ACESSO EM: 21 MAR. 2022.

4. AGORA, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR COM UM COLEGA.

A. O POEMA DIZ QUE A PORTA É FEITA DE MADEIRA. DE QUE OUTROS
MATERIAIS UMA PORTA PODE SER FEITA?

RETOMANDO
B. PARA QUE SERVE UMA PORTA? EXPLIQUE.

1. NESTE CAPÍTULO, VOCÊ PÔDE PERCEBER QUE O POETA UTILIZA

RECURSOS VISUAIS E SONOROS PARA COMPOR OS POEMAS. AGORA,
COMPLETE:
A. SÉRGIO CAPPARELLI E ANA CLAUDIA GRUSZYNSKI UTILIZARAM

COMO RECURSO PARA COMPOR O POEMA

5. VOCÊ PERCEBEU QUE ALGUMAS PALAVRAS DO POEMA TERMINAM DA
“CHÁ”.
MESMA FORMA? DIZEMOS QUE ESSAS PALAVRAS RIMAM. OBSERVE O
EXEMPLO E COMPLETE AS DEMAIS RIMAS. B. VINICIUS DE MORAES UTILIZOU COMO

RECURSO PARA COMPOR O POEMA “A PORTA”.

17 LÍNGUA PORTUGUESA 18 2º ANO

que eles vão observar um poema com algumas palavras começar a atividade. Peça que os alunos identifiquem no
retiradas. Em duplas, eles devem identificar, no banco de poema palavras que rimam com as presentes no quadro.
palavras do Livro do Aluno, qual delas completa cada Por fim, na proposta seguinte, aluno deve usar a cria-
verso; se achar oportuno, escreva as palavras também no tividade para desenhar a porta que gostaria de ter em
quadro.. Leia o poema ou peça que alguns alunos façam a sua casa. Uma sugestão é colocar o vídeo ou a música
leitura. Infira com a turma o significado de algumas pala- do poema “A porta”, de Vinicius de Moraes (disponível
vras que podem ser desconhecidas para os alunos, como em: https://www.youtube.com/watch?v=nQfx9zl6HnE;
“prazenteira” e “supetão”, analisando com eles o contex- acesso em: 31 maio 2020), para encerrar essa parte da
to em que foram utilizadas. Pergunte quais estratégias as atividade.
duplas usaram para completar o poema com as palavras.
PÁGINA 18
Alguns alunos podem levantar o caso das rimas, que se-
rão abordadas na atividade a seguir.
Peça que os alunos explorem a interpretação e os efei- RETOMANDO
tos de rima do poema. Comece perguntando de que ma-
teriais uma porta pode ser feita. Os alunos podem citar Orientações
plástico e metal, por exemplo. Pergunte por que o poeta Para finalizar o capítulo, faça uma pequena avaliação
diz que a madeira é matéria morta e se eles concordam conversando com os alunos sobre os recursos visuais e
com isso. Eles podem responder que a madeira vem da sonoros que os poetas usam para compor seus poemas.
árvore quando é cortada e, portanto, está morta. Pergunte Destaque, nesse momento, que para compreender o texto
para que serve a porta e mostre o que o poema diz sobre é importante fazer uma leitura prévia, esclarecer palavras
as funções da porta em uma casa, abrir, fechar, deixar en- desconhecidas, perceber o que já sabemos sobre o assun-
trar, deixar sair, proteger. to e reler tudo novamente, em especial nos poemas, uma
Na atividade seguinte, trabalhe com as rimas. Verifique vez que, como vimos, há palavras que devem ser lidas de
se os alunos sabem o que é rimar. Mostre como algu- uma determinada forma, visando concretizar o objetivo
mas palavras apresentam o final igual ou parecido ao de do autor. Aponte aqui para o formato do texto (remeten-
outras, combinam e trazem ritmos sonoros para o poe- do ao poema visual), as rimas e a sonoridade de modo
ma. Dê exemplos de palavras que rimam escrevendo-as a contribuir para essa compreensão. Então, peça que os
no quadro e marcando as partes que rimam antes de alunos completem coletivamente as frases sobre as suas

34 2º ANO
conclusões sobre esse tema, registrando-as, em seguida,
no Livro do Aluno.
Expectativa de respostas
1. 1.
A. Sérgio Caparelli e Ana Claudia Gruszynski utilizaram
IMAGEM como recurso VISUAL para compor o poema
“Chá”.
B. Vinicius de Moraes utilizou RIMAS como recurso
SONORO para compor o poema “A porta”.
PÁGINA 19
3. LEITURA DE POEMAS
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
cação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização.
EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de pa-
lavras, reconhecendo seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua dimensão de encanta-
mento, jogo e fruição.
EF15LP04 Identificar o efeito de sentido produzido pelo
uso de recursos expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
EF15LP17 Apreciar poemas visuais e concretos, obser-
vando efeitos de sentido criados pelo formato
do texto na página, distribuição e diagramação
das letras, pelas ilustrações e por outros efei-
tos visuais.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução ao poema “O meu
jardim” por meio de conversa e desenho.
⊲ Praticando: leitura e interpretação do poema por
meio de conversa, diagrama e leitura em grupo.
⊲ Retomando: sistematização da leitura do poema.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Aprimorar a leitura dos poemas, buscando sua
leitura com fluência, ritmo e entonação adequados
para compreender o sentido pretendido.
Material
⊲ Folhas de cartolina, papel 40 kg ou papel pardo para
anotar as hipóteses e conclusões dos alunos (essas
anotações também podem ser feitas no quadro).
Dificuldades antecipadas
De acordo com a fase de alfabetização, alguns alunos
podem não conseguir ler o poema com fluidez tampouco
reproduzir e compreender a sonoridade do poema na lei-
tura feita.
35
3. LEITURA DE POEMAS
NA ATIVIDADE SEGUINTE, VAMOS LER UM POEMA SOBRE UM LINDO
JARDIM. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E COMPARTILHE COM A
TURMA.
A. O QUE PODEMOS ENCONTRAR EM UM JARDIM COM AS COISAS QUE
VOCÊ IMAGINOU ENCONTRAR LÁ?
2. DESENHE O JARDIM.
3. ESCREVA UMA LEGENDA PARA O SEU DESENHO.
19 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em pequenos grupos. Leia em voz
alta o título do poema que será trabalhado durante a ativi-
dade. Pergunte para a turma o que há em um jardim. Con-
forme eles forem falando, você pode anotar as palavras
no quadro e incentive-os a copiar as palavras no Livro do
Aluno. Depois, peça que cada um desenhe seu jardim, dê
um título a ele e compartilhe com o seu grupo.
PRATICANDO
Orientações
Leia o poema para a turma mantendo uma entonação
adequada para que os alunos o conheçam, pois, para ad-
quirir fluência na leitura, o aluno precisa da modelização
de leitores fluentes. Pergunte qual é o assunto do poema
e como eles imaginaram o jardim antes e depois da lei-
tura. Deixe os alunos compartilharem suas impressões e
conclusões.
Depois, compare os elementos que eles disseram que
poderia haver no jardim e os elementos apresentados no
poema. Peça que observem as imagens e completem o
diagrama com palavras presentes no poema. Desenhe o
diagrama no quadro e faça a correção com toda a turma.
Caso perceba que há palavras que alguns alunos têm di-
ficuldade de pronunciar durante a leitura, devido ao nível
LÍNGUA PORTUGUESA
 PRATICANDO © D

TIJMEN VAN DOBBENBURGH FROM FREEIMAGES

1. A SEGUIR, VAMOS LER O POEMA “O MEU JARDIM”.

A.
O MEU JARDIM

MEU JARDIM É TÃO LINDO GRILINHOS FAZEM CRI-CRI

© E
VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR? NA GRAMA BEM VERDINHA.

GOUTHAMAN RAVEENDRAN ON UNSPLASH

BORBOLETAS E ABELHAS UM PASSARINHO FAZ UM NINHO B.
NAS FLORES A VOAR. EM CIMA DE UMA PLANTINHA.

MARGARIDA, ROSA, CAMÉLIA UM SAPO PREGUIÇOSO C.

CRAVO, VIOLETA E JASMIM. UM LAGARTO A CORRER.
UM CARACOL EM UM GALHO MEU JARDIM É AGRADÁVEL D.
SORRINDO SÓ PARA MIM. SÓ VENDO PARA CRER! © F
E.

DAVID CLODE ON UNSPLASH

VILALTA, ELISA. “O MEU JARDIM”.
F.

2. AGORA, CONVERSE COM SUA TURMA SOBRE AS SEGUINTES

QUESTÕES:
A. QUAL É O ASSUNTO DO POEMA?
B. O JARDIM QUE VOCÊ IMAGINOU E DESENHOU SE PARECE COM ESSE
DESCRITO NO POEMA? © G

IRÈNE BENDER POR PIXABAY

3. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR. G.
TODAS SE REFEREM A PALAVRAS QUE ESTÃO NO POEMA.
COMPLETE O DIAGRAMA ESCREVENDO ESSAS PALAVRAS!

© A © B © C
1255K/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

MICKEY ESTES POR PIXABAY

GERHARD G. POR PIXABAY

H.

© H

BRETT SAYLES NO PEXELS

20 2º ANO 21 LÍNGUA PORTUGUESA

de alfabetização em que se encontram, coloque-as tam-

bém no quadro e explore-as com os alunos.
Você pode também dividir os trechos das estrofes do
4. VOCÊ PERCEBEU QUE O POEMA FOI DIVIDIDO EM QUATRO PARTES?
CADA UMA DESSAS PARTES É CHAMADA DE ESTROFE.

poema conforme a quantidade de alunos de sua turma. CADA ESTROFE, POR SUA VEZ, É COMPOSTA POR VERSOS, QUE SÃO
CADA UMA DAS LINHAS DA ESTROFE.

Cada grupo pode ler uma estrofe inteira ou um trecho de A. COM SEU GRUPO, LEIA UM TRECHO DE UMA DAS ESTROFES DO
POEMA. GRIFE A SUA PARTE NO POEMA COM LÁPIS DE COR.
uma estrofe. Peça que grifem com lápis de cor a parte que LEIAM SILENCIOSAMENTE O TRECHO E DEPOIS TREINEM A LEITURA
SEQUENCIAL COM OS DEMAIS GRUPOS.
vão ler. Dê um tempo para que os grupos treinem a leitura VAMOS COMEÇAR?

em conjunto. Oriente-os a tentar ler o trecho do seu grupo,

RETOMANDO
sem interrupção, mantendo o ritmo e a entonação. Eles
devem perceber que seu trecho é a sequência de outro LER POEMAS É MUITO BOM, NÃO É?
1. QUAIS SENTIMENTOS ESSE POEMA DESPERTOU EM VOCÊ? ESCREVA
trecho lido anteriormente, portanto, devem manter a se-
quência da leitura do grupo anterior. Inicie então a leitura
compartilhada.
CADA UM DOS SENTIMENTOS NOS QUADRADINHOS A SEGUIR:
2. COMO VOCÊ ACHA QUE FOI A LEITURA REALIZADA POR VOCÊ E PELO
Expectativa de respostas SEU GRUPO? ASSINALE A SEGUIR A CARINHA QUE CORRESPONDE AO
QUE VOCÊ PENSA SOBRE A LEITURA REALIZADA.

3.
A. LAGARTO.
B. BORBOLETAS.
C. PASSARINHO.
D. CARACOL.
E. GRILINHO.
F. SAPO.
G. NINHO.
H. FLORES.
22 2º ANO

36 2º ANO
PÁGINA 22
RETOMANDO
Orientações
Após a leitura, converse com os alunos, ressaltando os
pontos positivos e os aspectos que precisam ser melhora-
dos durante a leitura. Retome com os alunos a questão do
imaginário e do mundo do encantamento que os poemas
suscitam nos leitores, articulando tal objetivo com sua es-
trutura e composição. Pergunte quais sentimentos a lei-
tura do poema despertou em cada um deles e peça que
compartilhem a opinião com o restante da turma. Em se-
guida, instrua os alunos a avaliar a leitura que realizaram,
assinalando a carinha que mais corresponde ao que pen-
sam sobre essa leitura. Como sugestão, leve poemas para
a sala de aula e forme um varal estendendo um barbante
e pendurando os poemas com prendedores de roupa. Dei-
xe-os disponíveis para quando os alunos quiserem ler.
PÁGINA 23
4. RIMAS NA COMPOSIÇÃO DE
TEXTOS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
EF12LP07 Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras,
quadrinhas, parlendas, trava-línguas e can-
ções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo
de fala relacionado ao ritmo e à melodia das
músicas e seus efeitos de sentido.
EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de pa-
lavras, reconhecendo seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua dimensão de encanta-
mento, jogo e fruição.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre rimas.
⊲ Praticando: aprofundamento sobre rimas em trava-
línguas e poemas.
⊲ Retomando: sistematização sobre rimas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reconhecer a composição de uma cantiga e os
fonemas utilizados para dar efeito sonoro nas
aliterações presentes no texto.
Material
⊲ Folhas de cartolina, papel 40 kg ou papel pardo para
anotar as conclusões dos alunos.
37 LÍNGUA PORTUGUESA
4. RIMAS NA COMPOSIÇÃO DE TEXTOS
1. VAMOS FAZER UMA BRINCADEIRA? CONTINUE AS FRASES:
A. FUI AO MERCADO E, NO MEU CARRINHO DE COMPRAS, EU COLOQUEI
CAQUI, COCO, CADEIRA, CAJU, ,
, .
B. VOU MUDAR DE CASA E VOU LEVAR VASSOURA, VIOLÃO, VASO, VELA,
, , .
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR:
A. O QUE VOCÊ PERCEBEU AO COMPLETAR AS FRASES?
B. VOCÊ JÁ PERCEBEU QUE ALGUMAS PALAVRAS COMEÇAM COM O
MESMO SOM?
C. ESSES SONS SÃO SEMPRE REPRESENTADOS COM A MESMA LETRA?
D. VOCÊ CONHECE ALGUMA BRINCADEIRA QUE USE OS SONS DAS
PALAVRAS?
PRATICANDO
1. VOCÊ SABE O QUE SÃO TRAVA-LÍNGUAS?
VAMOS LER ALGUNS?
O SABIÁ NÃO SABIA QUE O SÁBIO SABIA QUE O SABIÁ NÃO SABIA ASSOBIAR.
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.
TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES TRISTES.
O PEITO DO PÉ DE PEDRO É PRETO.
23 LÍNGUA PORTUGUESA
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades para iden-
tificar os fonemas que constituem a aliteração na cantiga e
para reconhecer a forma de composição da cantiga como
elemento fundamental na construção do seu sentido.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em grupos com quatro integrantes,
subdivididos em duas duplas de trabalho (alunos com hi-
póteses de escrita diferentes, mas próximas), confrontan-
do suas ideias com as da outra dupla do grupo. Se achar
pertinente, deixe uma lista previamente organizada com
os nomes dos alunos que você acredita que seria interes-
sante juntar, isso pode otimizar seu trabalho. Para isso,
uma avaliação prévia é necessária para estabelecer os
níveis de alfabetização de cada um dos alunos. Explique
para eles que, nesta atividade, vão analisar um elemen-
to que aparece muito na composição de diversos textos
e está relacionado aos sons que percebemos neles. Diga
aos alunos que vão fazer uma brincadeira, cujo objetivo é
preencher as frases usando palavras que comecem com
o mesmo fonema (som) das palavras que já estão na brin-
cadeira, mesmo que não seja algo que eles colocariam
realmente em uma mala ou em um carrinho de compras.
Diga que a brincadeira pode ficar mais interessante e di-
vertida se surgirem alguns itens estranhos. Depois, peça
que as duplas ou os grupos compartilhem as palavras
 A. POR QUE OS TRAVA-LÍNGUAS RECEBEM ESSE NOME? A. NESTE POEMA, HÁ PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O MESMO
B. PINTE A LETRA QUE SE REPETE EM CADA UM DOS TRAVA-LÍNGUAS. SOM?
C. SERÁ QUE PODEMOS ENCONTRAR ESSA REPETIÇÃO DE SONS EM B. ESCREVA TRÊS PALAVRAS PRESENTES NO POEMA QUE COMECEM
POEMAS OU CANTIGAS? COM A MESMA LETRA.
2. LEIA O POEMA “O PATO”, DE VINICIUS DE MORAES. EM SEGUIDA
CONVERSE COM SEU GRUPO E RESPONDA AO QUE SE PEDE.

C. SERÁ QUE HÁ REPETIÇÃO DE OUTRA LETRA INICIAL? ESCREVA MAIS

TRÊS PALAVRAS COM ESSA LETRA.
O PATO

LÁ VEM O PATO
PATA AQUI, PATA ACOLÁ
LÁ VEM O PATO
PARA VER O QUE É QUE HÁ. D. EM SUA OPINIÃO, O POETA ESCREVEU O POEMA USANDO ESSAS
PALAVRAS DE PROPÓSITO OU SEM QUERER? POR QUÊ?
O PATO PATETA
E. O TEXTO FICOU MAIS INTERESSANTE DESSA FORMA? POR QUÊ?
PINTOU O CANECO
SURROU A GALINHA
BATEU NO MARRECO
RETOMANDO
PULOU DO POLEIRO
NO PÉ DO CAVALO
LEVOU UM COICE 1. VOCÊ CONSEGUIU IDENTIFICAR AS SEMELHANÇAS ENTRE O QUE
CRIOU UM GALO VIMOS NOS TRAVA-LÍNGUAS E O QUE VIMOS NO POEMA "O PATO"?

COMEU UM PEDAÇO
DE JENIPAPO
FICOU ENGASGADO
COM DOR NO PAPO 2. ESCREVA COM SEU GRUPO UMA FRASE EM QUE HAJA REPETIÇÃO DO
CAIU NO POÇO SOM INICIAL DAS PALAVRAS.
QUEBROU A TIGELA
TANTAS FEZ O MOÇO
QUE FOI PRA PANELA.

3. QUAL FOI A LETRA INICIAL QUE VOCÊS ESCOLHERAM?

MORAES, VINICIUS DE. O PATO. DISPONÍVEL EM:

http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/o-pato.
ACESSO EM: 21 MAR. 2022.

24 2º ANO 25 LÍNGUA PORTUGUESA

que utilizaram. Escreva as palavras no quadro ou peça
que algum aluno já alfabetizado seja o escriba. Quando
os alunos tiverem terminado de falar suas palavras, peça
que leiam o que já foi colocado no quadro e digam algu-
mas das palavras que surgiram e que não estão na lista.
Pergunte o que perceberam ao completar as frases. Eles
podem, por exemplo, falar dos sons iniciais das palavras,
de letras que representam o mesmo som (como ‘C’ e ‘QU’).
Anote as conclusões em uma cartolina ou no próprio qua-
dro. Pergunte se algum aluno conhece brincadeiras que
usem os sons das palavras. Algum aluno pode citar os
trava-línguas.
PRATICANDO
Orientações
Ainda em grupos, pergunte aos alunos se conhecem os
trava-línguas e o que são. Escute as respostas e, se jul-
gar pertinente, escreva as hipóteses da turma no quadro.
Brinque com os trava-línguas: peça que os alunos leiam
rapidamente as frases. Pergunte a eles se conhecem mais
algum e anote-os no quadro. Pergunte por que os trava-
-línguas recebem esse nome. Eles devem perceber que
a repetição da mesma letra causa essa dificuldade para
pronunciar as frases. Peça que pintem a letra que se re-
pete nos trava-línguas, que são, nesta ordem: S, R, T e P.
Pergunte aos alunos se acham que podemos encontrar
essa repetição de letras em poemas ou cantigas. Leia ou
cante a versão musicada de “O pato” com os alunos. Eles
já ouviram poemas desse autor em outros capítulos, por
isso, se achar pertinente, retome as informações que eles
têm sobre esse autor. Pergunte se no poema há palavras
que começam com o mesmo som. Peça então que, nos
grupos, identifiquem palavras que começam com a mes-
ma letra. Oriente o primeiro grupo a buscar: pato, pata,
pateta, pintou, pulou, poleiro, pé, entre outras; para o
segundo grupo, indique que procurem: caneco, cavalo,
coice, criou, comeu etc. Peça que os grupos compartilhem
as suas palavras e as marquem no texto com cores dife-
rentes. Pergunte se eles acham que o poeta fez isso de
propósito ou se foi sem intenção; escute as hipóteses ano-
tando-as no quadro. Cante a música com eles e pergunte
se a música não ganha mais ritmo e fica mais divertida
com essas repetições de letras.
PÁGINA 25
RETOMANDO
Orientações
Pergunte aos alunos quais semelhanças eles encontra-
ram entre os trava-línguas e o poema “O pato”. Espera-se
que eles respondam que foi a repetição de sons iniciais
das palavras. Peça que, em grupos, escrevam uma frase
em que haja a repetição dos sons iniciais das palavras.
Oriente-os a escrever a letra inicial que eles escolheram e
fazer uma ilustração para a frase. Os grupos devem com-
partilhar as suas frases com a turma. A atividade pode ser

38 2º ANO
 4. FAÇA UMA ILUSTRAÇÃO PARA A SUA FRASE.
5. COMPARTILHE A SUA FRASE COM OS OUTROS GRUPOS.
A REPETIÇÃO DE LETRAS É ALGO USADO HÁ MUITO TEMPO PARA
DEIXAR CANÇÕES, CANTIGAS, POEMAS E BRINCADEIRAS MAIS BONITAS,
INTELIGENTES, SONORAS E INTERESSANTES PARA OUVIR OU LER.
ESSA REPETIÇÃO DE SOM, GERALMENTE NO COMEÇO DAS PALAVRAS,
TEM UM NOME ESPECÍFICO: ALITERAÇÃO.
26 2º ANO
utilizada para avaliar se os alunos compreenderam o que
é aliteração e se conseguirão utilizá-la em outras ativida-
des. Escreva as frases no quadro e marque as letras que
eles escolheram. Leia o texto e mostre que essa repetição
de sons chama-se aliteração.
PÁGINA 27
5. SONS NA COMPOSIÇÃO DE
CANTIGAS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
EF12LP07 Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras,
quadrinhas, parlendas, trava-línguas e can-
ções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo
de fala relacionado ao ritmo e à melodia das
músicas e seus efeitos de sentido.
EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de pa-
lavras, reconhecendo seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua dimensão de encanta-
mento, jogo e fruição.
39
5. SONS NA COMPOSIÇÃO DE CANTIGAS
1. VAMOS RELEMBRAR O QUE DESCOBRIMOS NO CAPÍTULO ANTERIOR?
VOCÊ JÁ VIU UMA CUTIA? CANTE COM A TURMA A CANTIGA A SEGUIR.
CORRE CUTIA
©
MARK KOSTICH/ISTOCK/GETTY IMAGES PLUS
CORRE CUTIA
NA CASA DA TIA
CORRE CIPÓ
NA CASA DA AVÓ
LENCINHO NA MÃO
CAIU NO CHÃO
MOCINHA BONITA
DO MEU CORAÇÃO
(CANTIGA POPULAR)
A. ANALISE A CANTIGA E CIRCULE AS PALAVRAS COM SONS
PARECIDOS.
B. QUAL LETRA FOI REPETIDA NAS PALAVRAS?
PRATICANDO
1. VOCÊ JÁ SABE IDENTIFICAR PALAVRAS QUE APRESENTAM O MESMO
SOM EM TEXTOS. QUE TAL UM DESAFIO:
TRABALHE COM SEU GRUPO E AJUDE UNS AOS OUTROS A RESOLVER AS
QUESTÕES A SEGUIR:
A. OBSERVE AS PALAVRAS NO QUADRO A SEGUIR. CIRCULE COM A
MESMA COR AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O MESMO SOM.
27 LÍNGUA PORTUGUESA
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento de conhecimento
prévio dos alunos sobre rimas por meio da
identificação de rimas na cantiga”Corre cutia”.
⊲ Praticando: identificação de pares de rimas.
⊲ Retomando: sistematização do conceito de rimas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Exercitar, usando um texto lacunado, a composição
de uma cantiga e reconhecer os fonemas utilizados
para dar efeito sonoro às aliterações presentes nela.
Material
⊲ Lápis de cor verde, azul, rosa e amarelo.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades na leitu-
ra de textos em razão do nível de alfabetização, podendo
não perceber que a repetição de fonema no início das pa-
lavras é capaz de conferir ritmo e sonoridade à cantiga.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em grupos com quatro integrantes,
observando o nível de alfabetização em que se encontram
para favorecer a vivência de conflitos produtivos entre
eles. Agrupar alunos em níveis muito distantes não contri-
bui para o seu avanço, portanto, deve-se avaliar o nível de
alfabetização de todos os alunos da turma para conseguir
fazer agrupamentos produtivos.
LÍNGUA PORTUGUESA
 Relembre o que aprenderam no capítulo anterior: uso
da aliteração em trava-línguas e em um poema. Explique
que, nesta atividade, eles vão poder analisar uma cantiga
mais detalhadamente e exercitar o que aprenderam sobre CHUTA CURIÓ PANELA VIÚVO CHAPELÃO

composições que utilizam sons parecidos. VENHA PAIXÃO XADREZ COLOU VIDRARIA

Leia o texto com a turma e pergunte se os alunos já vi- CASTELO CAMA PIPOCA CHOVIA PERDI

ram uma cutia e se conhecem bem a cantiga. Proponha VISÃO PAREDE VIROU COTOVIA VENTANIA

que cantem juntos. Desafie-os a circular as palavras inicia- PERERECA CHÁCARA CANTA XÍCARA PULA
das com o mesmo som com um lápis colorido. Explique que
CHUVA NAVIO VISTA CANÇÃO CHINELO
não se trata apenas de circular as palavras que começam
com a mesma letra, mas que começam com o mesmo som. B. QUANTOS SONS FORAM ENCONTRADOS NO QUADRO?

Pergunte, por exemplo, se CORRE tem o mesmo som de

CIPÓ ou CHÃO. Eles devem perceber que não, que essas
palavras não têm o mesmo som, pois a letra C pode re- RETOMANDO
presentar vários sons, dependendo das outras letras que
estarão com ela na mesma sílaba. Repasse os fonemas
1. QUE ATIVIDADE DIVERTIDA! VAMOS ANOTAR AS NOSSAS
CONCLUSÕES? COM SEUS COLEGAS, COMPLETE AS FRASES.

com os alunos, salientando a diferença na pronúncia. A. AS PALAVRAS QUE RIMAM NA CANTIGA TERMINAM

Dê alguns minutos para que realizem a atividade em COM .

grupo. Após o tempo estabelecido, peça que cada grupo B. UM MESMO SOM PODE SER REPRESENTADO POR DIFERENTES

.
dê uma palavra e a escreva no quadro. Certifique-se de C. UMA LETRA PODE REPRESENTAR DIFERENTES .
que todas as palavras com som de /k/ foram circuladas
(CORRE, CUTIA, CASA, CAIU e CORAÇÃO). Pergunte qual
foi a letra repetida que provocou a aliteração na cantiga e
qual a sensação que essa repetição provoca. Eles devem
perceber que foi a letra C e podem responder que a repe- 28 2º ANO

tição nos faz sentir a velocidade destacada pelo som /k/

ou nos ajuda a lembrar da cutia, que também inicia com
som de /k/.
Vá escrevendo as palavras na coluna correspondente e
pedindo que se certifiquem de que circularam corretamen-
PRATICANDO te. Peça que cada integrante dos grupos ajude os colegas
caso seja necessário.
Orientações
Peça que os alunos olhem para o quadro de palavras. Expectativa de respostas
Comece dando um exemplo: a primeira palavra do qua- 1.
droé CHUTA. O som é /∫/ (sh). Pergunte a eles se conse- A. As cores são sugestões.
guem encontrar mais uma palavra que comece com esse
mesmo som. Os alunos podem citar CHAPELÃO. Peça que CHUTA CURIÓ PANELA VIÚVO CHAPELÃO
circulem as palavras que começam com esse som com
uma das cores do lápis de cor, por exemplo, verde. Repita
VENHA PAIXÃO XADREZ COLOU VIDRARIA
essa análise com a turma pegando um exemplo de cada
fonema e sugerindo a cor. Dê tempo e autonomia aos alu-
CASTELO CAMA PIPOCA CHOVIA PERDI
nos para que tentem fazer sozinhos. Avalie se estão perce-
bendo os sons parecidos ou se estão deixando passar as
palavras. Se necessário, faça intervenções. Quando todos VISÃO PAREDE VIROU COTOVIA VENTANIA
tiverem terminado, pergunte se alguma palavra ficou sem
ser circulada. A palavra NAVIO é a única palavra que co- PERERE- CHÁ-
CANTA XÍCARA PULA
CA CARA
meça com N e, portanto, não faz parte de nenhum grupo.
Espera-se que todos eles tenham percebido.
CHUVA NAVIO VISITA CANÇÃO CHINELO
Na atividade 2, peça que os alunos escrevam os sons
encontrados nas palavras do quadro, no Livro do Aluno.
Escreva essas letras no quadro, criando uma coluna para B. Os sons encontrados foram:
cada uma delas.
Faça a correção para descobrir se todos circularam as C X/CH V P
palavras com as cores certas. Peça que ditem as palavras
que começam com um dos sons encontrados.

40 2º ANO
PÁGINA 28

RETOMANDO 6. SONS NA COMPOSIÇÃO DE CANÇÕES

1. VOCÊ CONHECE A PARLENDA “O MACACO FOI À FEIRA”?

Expectativa de respostas VAMOS RECITÁ-LA?

1. O MACACO FOI À FEIRA

A. O mesmo som. O MACACO FOI À FEIRA,

B. Letras.
NÃO SABIA O QUE COMPRAR.
COMPROU UMA CADEIRA
C. Sons. PRA COMADRE SE SENTAR.

A COMADRE SE SENTOU,
Orientações A CADEIRA ESBORRACHOU.
COITADA DA COMADRE,
Proponha uma sistematização com base nos textos for- FOI PARAR NO CORREDOR.

mados a fim de que os alunos percebam que o importante,

nesse caso, é o som que as letras representam. Peça que, (PARLENDA POPULAR)

em grupos, completem as frases com as suas conclusões. 2. CONVERSE COM SEU GRUPO E RESPONDA AO QUE SE PEDE.
A. HÁ SONS INICIAIS QUE SE REPETEM NOS VERSOS DA PARLENDA?
B. CIRCULE COM A MESMA COR AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O
PÁGINA 29 MESMO SOM.
C. QUE EFEITO VOCÊ ACHA QUE ESSA REPETIÇÃO DE SONS PROVOCA
NA PARLENDA?

6. SONS NA COMPOSIÇÃO DE PRATICANDO

CANÇÕES 1. NESTA ATIVIDADE, VOCÊ VAI ANALISAR A COMPOSIÇÃO DE UMA
CANÇÃO.
MAS, ANTES, PARA PRATICAR, ENCONTRE SONS PARECIDOS NO INÍCIO
HABILIDADES DA BNCC DAS PALAVRAS DO QUADRO PARA ORGANIZAR OS VERSOS DE CADA
ESTROFE.

EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover

e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
29 LÍNGUA PORTUGUESA

para criar novas palavras.

EF12LP07 Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras,

quadrinhas, parlendas, trava-línguas e can-
ções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo
de fala relacionado ao ritmo e à melodia das
músicas e seus efeitos de sentido.
EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de pa-
lavras, reconhecendo seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua dimensão de encanta-
mento, jogo e fruição.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre rimas em
parlenda.
⊲ Praticando: reflexão sobre rimas em palavras e na
canção “Pomar”.
⊲ Retomando: escrita de palavras com o mesmo som.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Organizar uma cantiga, observando em sua
composição os fonemas utilizados para dar o efeito
sonoro das aliterações presentes.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Folhas de cartolina, papel pardo ou papel 40 kg para
anotar as conclusões dos alunos.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do nível de alfabetização dos alunos, al-
guns podem não conseguir associar os sons iniciais. Alguns
alunos também podem agrupar as palavras pelo som final
(rima), e não pela aliteração.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma em grupos. A quantidades de grupos
dependerá de como pretende conduzir a atividade prin-
cipal. A quantidade de alunos em cada grupo dependerá
do tamanho de sua turma. Caso queira, é interessante já
deixar a organização planejada em uma lista, de modo
que você possa manejar alunos com hipóteses de escrita
diferentes em um mesmo grupo, formando, assim, agrupa-
mentos mais produtivos, portanto uma avaliação desses
níveis é necessária, uma vez que os alunos podem mudar
de níveis em curtos espaços de tempo.
Pergunte aos alunos se eles conhecem a parlenda “O
macaco foi à feira”. Recite-a ou cante-a com os alunos.
Peça que tentem identificar a repetição de fonemas no
início das palavras e circulem essas palavras com cores
diferentes.
Expectativa de respostas
2. Os fonemas destacados são os que se repetem na cantiga.
A. O MACACO FOI À FEIRA,
NÃO SABIA O QUE COMPRAR.
COMPROU UMA CADEIRA
PRA COMADRE SE SENTAR.

41 LÍNGUA PORTUGUESA
 A COMADRE SE SENTOU,
A CADEIRA ESBORRACHOU.
LARANJEIRA BANANEIRA LARANJA
COITADA DA COMADRE,
FOI PARAR NO CORREDOR.
GOIABA CADEIRA MACIEIRA

MAÇÃ GOIABEIRA BANANA Chame a atenção dos alunos para o fato de a parlenda,
assim como poemas, cantigas e canções, ser escrita em
A. QUAL É O ASSUNTO DESSA CANÇÃO?
B. NO QUADRO, HÁ PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O MESMO SOM. versos, que marcam ritmo, pausas e têm musicalidade,
PINTE-AS DA MESMA COR.
C. QUAL É A RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O
além da aliteração.
MESMO SOM? Escute as observações dos alunos, para se certificar
D. SOBROU UMA PALAVRA SEM PAR. QUAL É ESSA PALAVRA?
de que entenderam o que é aliteração e que conseguem
E. POR QUE ELA SOBROU?
identificá-la nos textos. Instigue-os a falar sobre o efeito
2. VOCÊ JÁ SABE QUE CADA LINHA DE UM POEMA OU UMA CANÇÃO É
CHAMADA DE VERSO E QUE O CONJUNTO DE VERSOS FORMA UMA causado pela aliteração.
ESTROFE.
A. VAMOS LER UM TRECHO DA CANÇÃO “POMAR”, DO GRUPO PALAVRA
CANTADA.

PRATICANDO
POMAR

[...] Orientações
MAMÃO MAMOEIRO
ABACATE ABACATEIRO
Explore o quadro com os alunos e peça que leiam as
LIMÃO LIMOEIRO
TOMATE TOMATEIRO
palavras. Pergunte se há palavras que começam com o
CAJU CAJUEIRO
[...]
mesmo som. Peça que as pintem. Os alunos devem pin-
tar da mesma cor: banana, bananeira; laranja, laranjeira;
TATIT, PAULO; DERDYK, EDITH. POMAR. DISPONÍVEL EM: https://
www.youtube.com/watch?v=kfinwr3A9fg.
ACESSO EM: 23 MAIO 2020.
maçã, macieira; goiaba, goiabeira. Pergunte qual é a rela-
ção entre essas palavras e qual é o assunto da canção. Os
alunos devem perceber que se trata da fruta e da árvore
30 2º ANO
onde nasce essa fruta. Pergunte qual palavra não teve um
par. Os alunos devem perceber que é CADEIRA, pois não
se refere a uma fruta, tampouco a uma árvore.
Toque a música “Pomar”, do grupo Palavra Cantada.
Caso não seja possível, recite a canção para eles. Expli-
que que as palavras que eles pintaram no quadro fazem
B. AGORA, OBSERVE O POMAR. parte da primeira estrofe da música. Depois, pergunte
quais outros pares de palavras eles identificaram en-
quanto a música tocava, instrua-os a responder à ques-
tão com base na imagem. Eles devem escrever: mamão,
mamoeiro; abacate, abacateiro; limão, limoeiro; tomate,
tomateiro; caju, cajueiro.
PÁGINA 32

RETOMANDO
C. VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER OUTROS PARES DE PALAVRAS QUE
COMEÇAM COM A MESMA LETRA? COMPLETE O QUADRO COM O
AUXÍLIO DAS IMAGENS ANTERIORES DAS FRUTAS. Orientações
Para a retomada, desafie os alunos a escrever pelo me-
nos mais uma palavra para cada fonema que se apresenta
em cada linha, de modo a confirmar se todos conseguiram
compreender o conceito de aliteração. Depois, peça que
digam as palavras que utilizaram para completar as la-
cunas. Anote-as no quadro ou na cartolina. Caso algum
aluno não tenha conseguido completar as duas palavras,
terá a oportunidade de copiá-las no Livro do Aluno. Com-
partilhar as palavras com o seu grupo é uma oportunidade
de avaliação pelos seus pares. Esse tipo de avaliação é
31 LÍNGUA PORTUGUESA
importante para que tenham a experiência de troca e per-
cebam como seus pares pensam.

42 2º ANO
 RETOMANDO 7. DESCOBRINDO RIMAS EM TEXTOS
AGORA É COM VOCÊ! POÉTICOS
1. VAMOS CONTINUAR ESCREVENDO PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O
MESMO SOM? 1. VAMOS COMEÇAR FAZENDO A LEITURA DE UM POEMA?
A. COMPLETE AS LACUNAS.

CERTA META DE UM POETA

BANANA BANANEIRA
O QUE APARECE EM UM POEMA
LIMÃO LIMOEIRO QUE VAI ALÉM DO TEMA
E TEM A VER COM FONEMA?
COCO COQUEIRO
UMA COISA BONITA
UMA COISA QUASE MÁGICA
LARANJA LARANJEIRA
PODE PARECER ESQUISITA
PODE PARECER TRÁGICA

B. COMPARTILHE COM O SEU GRUPO AS PALAVRAS QUE VOCÊ O POETA TEM POR ELA MUITA ESTIMA
ESCREVEU. FAZ O VERSO DEBAIXO COMBINAR COM O DE CIMA
E ASSIM ELE CRIA A SUA OBRA-PRIMA

VOCÊ JÁ DEVE SABER, EU FALO É DA !

OLIVEIRA MADEIRA SILVA, ISABELLA PATRICIA. CERTA META DE UM POETA. DISPONÍVEL EM: HTTPS:// NOVAESCOLA.
ORG.BR/PLANO-DE-AULA/3742/DESCOBRINDO-AS-RIMAS-EM-TEXTOS-POETICOS. ACESSO EM: 23 MAR. 2022.

2. CONVERSE COM UM COLEGA.

A. VOCÊ NOTOU ALGUMA COISA DIFERENTE OU ESPECIAL NO POEMA?
B. QUE PALAVRA COMPLETA O POEMA? ESCREVA-A NA LACUNA.
C. VOCÊ NOTOU PALAVRAS QUE RIMAM NO POEMA?
D. ESCREVA DOIS PARES DE PALAVRAS QUE RIMAM.

32 2º ANO 33 LÍNGUA PORTUGUESA

Expectativa de respostas EF12LP19 Reconhecer, em textos versificados, rimas,

1.
A. Algumas opções para completar as lacunas são:
` Banana, bananeira, bananinha, bananada.
` Limão, limoeiro, limonada, limãozinho.
` Coco, coqueiro, cocada, coqueiral.
` Laranja, laranjeira, laranjada, laranjinha.
PÁGINA 33
7. DESCOBRINDO AS RIMAS EM
TEXTOS POÉTICOS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
EF02LP15 Cantar cantigas e canções, obedecendo ao rit-
mo e à melodia.
EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de pa-
lavras, reconhecendo seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua dimensão de encanta-
mento, jogo e fruição.
sonoridades, jogos de palavras, palavras, ex-
pressões, comparações, relacionando-as com
sensações e associações.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução às rimas em textos
poéticos com o poema “Certa meta de um poeta”.
⊲ Praticando: leitura e análise do poema “A casa” com
foco em rimas.
⊲ Retomando: sistematização da interpretação do
poema por meio de desenho e escrita de versos.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar em textos versificados os fonemas
utilizados que criam sonoridade.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do nível de alfabetização, alguns alunos
podem não conseguir fazer associações entre sons pareci-
dos e identificar as rimas no final das palavras.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Nos capítulos anteriores e durante a leitura compartilha-
da de diversos textos poéticos, os alunos já notaram como
é possível usar as palavras para transmitir mensagens de
forma divertida, emotiva e ritmada. No capítulo anterior

43 LÍNGUA PORTUGUESA
sobre esse mesmo gênero, descobriram e exercitaram o
uso da aliteração no início das palavras. Nesta atividade,
será trabalhada a questão das rimas nos finais delas. O in-
tuito é que, além de conhecerem esses recursos, os alunos
E. CIRCULE A PARTE QUE RIMA NAS PALAVRAS.
F. ESCOLHA UMA DESSAS PALAVRAS E ESCREVA OUTRA QUE RIME
COM ELA.

apropriem-se deles.
Para isso, seria oportuno criar um varal para dispor os
textos dos capítulos, a fim de deixar disponíveis os textos PRATICANDO
durante as atividades de manipulação, exercitação e leitu- 1. VAMOS LER UM POEMA DO POETA VINICIUS DE MORAES CHAMADO
ra. Reúna os alunos em duplas. “A CASA”?
A. QUAL É O TEMA DESSE POEMA?
Inicie a atividade lendo o poema “Certa meta de um poe- B. COMO VOCÊ ACHA QUE É A CASA DO POEMA?
2. AGORA, FAÇA O QUE SE PEDE:
ta”. Leia em voz alta, valorizando as rimas presentes nos A. ESCREVA DUAS CARACTERÍSTICAS DE UMA CASA.

versos. Pergunte aos alunos se gostaram do texto e se no-

taram algo especial, algo que apareceu em várias partes
do texto, em palavras diferentes. Ouça algumas respostas; B. DESENHE DOIS OBJETOS QUE PODEMOS ENCONTRAR EM UMA
CASA.
espera-se que algum deles comente sobre as rimas. Per-
gunte qual palavra poderia completar o poema, eles de-
vem perceber que é a palavra RIMA. Faça uma avaliação
diagnóstica para perceber o que os alunos já sabem sobre
rimas. Pergunte a eles se conseguem reconhecer palavras
que rimam no poema. Peça que escrevam dois pares de
palavras que rimem e que circulem as partes que rimam.
Pergunte quais palavras que rimam eles encontraram, es-
creva-as no quadro e pergunte qual é a parte da palavra
que rima. Circule essa parte com a orientação dos alunos
e tente se lembrar de mais algumas palavras que pode- 34 2º ANO

riam rimar com essas e escreva uma, incentivando-os a

fazer o mesmo no Livro do Aluno: escolher uma palavra
para encontrar outra que rime com ela. Algumas palavras
que rimam são: poema, tema, fonema; bonita, esquisita;
mágica, trágica; estima, cima, prima e rima.
PÁGINA 34
A. AGORA, LEIA O POEMA.

PRATICANDO A CASA

Orientações ERA UMA CASA

MUITO ENGRAÇADA
PORQUE A CASA
NÃO TINHA PAREDE
Explore o título do poema no quadro e faça os questio- NÃO TINHA TETO
NÃO TINHA NADA
NINGUÉM PODIA
FAZER PIPI
namentos iniciais sobre o tema do poema. Pergunte quais NINGUÉM PODIA
ENTRAR NELA NÃO
PORQUE PENICO
NÃO TINHA ALI
são as características e objetos que há em uma casa. Os PORQUE NA CASA
NÃO TINHA CHÃO
MAS ERA FEITA
COM MUITO ESMERO
alunos podem dizer que na casa há telhado, porta, sofás, NINGUÉM PODIA NA RUA DOS BOBOS
DORMIR NA REDE NÚMERO ZERO.
camas, fogão, e ela é colorida; instrua-os a escrever duas
características e a desenhar dois objetos encontrados MORAES, VINICIUS DE. A CASA. DISPONÍVEL EM: http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/
poesias-avulsas/casa. ACESSO EM: 23 MAR. 2022.

em uma casa. Peça que os alunos compartilhem as suas 3. O POEMA APRESENTA VERSOS.
respostas. Leia primeiramente o poema modelando-o e 4. ANALISE O POEMA “A CASA”, DE VINICIUS DE MORAES, COM UM
COLEGA.
depois cante com os alunos. Conte os versos com eles e QUAIS PALAVRAS QUE RIMAM
QUAL É A PARTE CONHECE ALGUMA

faça a anotação. O poema só tem uma estrofe com vinte

DA PALAVRA QUE OUTRA PALAVRA COM A
PODEMOS ENCONTRAR NO POEMA?
RIMA? MESMA RIMA?

versos curtos, mas você pode fazer uma distinção dentro

da estrofe, escrevendo cada quatro versos com cores di-
ferentes, facilitando, assim, a visualização das rimas pe-
los alunos. Você pode dividir assim: “Era…”, “Ninguém…”,
“Ninguém…”, “Ninguém…”, “Mas era”. Chame a atenção
dos alunos para o tamanho de cada linha, que tem poucas
palavras (na maioria das linhas há duas ou três palavras).
Nas atividades anteriores, eles já analisaram poemas, 35 LÍNGUA PORTUGUESA

cantigas e canções e já descobriram que os textos poéti-

cos são escritos de forma diferente. Reforce a questão dos

44 2º ANO
versos e explique que a maioria dos poetas chega a contar
quantas palavras querem colocar em cada verso.
Leia o poema novamente e mostre o quadro, escreven- RETOMANDO
do-o no quadro ou em um cartaz. Explique para os alunos 1. A CASA QUE O POETA IMAGINOU É BASTANTE ESTRANHA, NÃO É?
como o quadro deve ser preenchido. DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA ESSA CASA.

Peça que as duplas discutam e tentem encontrar as pa-

lavras que rimam, a fim de escrevê-las uma ao lado da
outra no quadro. Encontre com a turma o primeiro par de
palavras que rimam, sublinhe as letras da rima e peça aju-
da para se lembrar de mais palavras que poderiam rimar
com essas palavras. Como eles precisarão encontrar cinco
rimas, escrever as 10 palavras que compõem essas rimas
e identificar as partes rimadas, além de pensar e escrever
mais cinco palavras, separe um tempo de 15 a 20 minutos
para a atividade de análise, para que façam com calma.
Faça a correção coletivamente.
Leia novamente o texto com a turma. Desafie-os a bater
palmas ou levantar as mãos quando aparecerem as rimas.
Expectativa de respostas
2. E A SUA CASA, COMO É?
5. ESCREVA DOIS VERSOS DESCREVENDO A SUA CASA. LEMBRE-SE DA
RIMA! PARA FINALIZAR, COMPARTILHE SUA RIMA COM UM COLEGA.

QUAIS PALAVRAS QUE QUAL É A

CONHECE ALGUMA
RIMAM PODEMOS PARTE DA
OUTRA PALAVRA COM
ENCONTRAR NO PALAVRA 36 2º ANO
ESSA MESMA RIMA?
POEMA? QUE RIMA?

Engraçada Nada ada fada / piada / salada

PÁGINA 37
Não Chão ão avião / anão / botão

Rede Parede ede sede / fede / hóspede 8. AS RIMAS EM CANTIGAS

POPULARES
Pipi Ali i siri / abacaxi / saci
HABILIDADES DA BNCC
Esmero Zero ero sincero / quero / opero

EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover

e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
PÁGINA 36

EF02LP15 Cantar cantigas e canções, obedecendo ao rit-

RETOMANDO mo e à melodia.

Orientações EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos versificados,

Para encerrar, retome o poema de Vinicius de Moraes e
pergunte aos alunos como imaginaram a casa do poema.
Peça que façam um desenho e compartilhem com a turma.
Em seguida, pergunte como é a casa de cada um deles.
Peça que escrevam dois versos que tenham rima sobre a
própria casa. Estimule-os a compartilhar com a turma os
versos que escreveram ou que troquem os versos com
seus colegas e proporcione um momento de avaliação
por pares.
observando rimas, sonoridades, jogos de pala-
vras, reconhecendo seu pertencimento ao mun-
do imaginário e sua dimensão de encantamen-
to, jogo e fruição.
EF12LP19 Reconhecer, em textos versificados, rimas,
sonoridades, jogos de palavras, palavras, ex-
pressões, comparações, relacionando-as com
sensações e associações.

45 LÍNGUA PORTUGUESA

8. AS RIMAS EM CANTIGAS POPULARES
1. O QUE JÁ SABEMOS SOBRE OS TEXTOS POÉTICOS? COMPLETE AS
CHARADAS!
A. CADA LINHA DE UM POEMA É UM:
B. O CONJUNTO DE VERSOS É UMA:
C. O RECURSO DE USAR PALAVRAS COM FINAIS IGUAIS OU PARECIDOS
NOS VERSOS SE CHAMA:
D. ESCREVA UMA PALAVRA QUE RIME COM:
BALÃO -
SAPATO -
PRATICANDO
1. NESTA ATIVIDADE, VOCÊ VAI ANALISAR OS MODOS DE ORGANIZAR E
COMBINAR AS RIMAS NAS ESTROFES DE CANTIGAS POPULARES.
VAMOS COMEÇAR?
A. VOCÊ CONHECE ESTAS CANTIGAS POPULARES? LEIA AS ESTROFES
DAS CANTIGAS COM UM COLEGA.
37 LÍNGUA PORTUGUESA
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento de conhecimento
prévio dos alunos sobre textos poéticos e rimas.
⊲ Praticando: análise de rimas em cantigas.
⊲ Retomando: sistematização sobre a importância das
rimas nos textos poéticos.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Analisar a composição de textos versificados e o
modo diverso de organizar e combinar rimas nos
textos poéticos.
Material
⊲ Folhas de cartolina, papel 40 kg ou papel pardo
para anotar as hipóteses e as conclusões dos alunos
sobre os assuntos tratados no capítulo.
Dificuldades antecipadas
Por conta do nível de alfabetização, alguns alunos po-
dem apresentar falta de fluência e não conseguir fazer
associações entre os sons parecidos, bem como não con-
seguir identificar as rimas no final das palavras.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em grupos com quatro integrantes,
observando o nível de alfabetização em que se encontra
cada um deles, para possibilitar a vivência de conflitos
produtivos entre eles. Os alunos trabalharão em pares,
46
por isso, o ideal é haver ao menos um aluno leitor em cada
par. Avalie os alunos com uma certa frequência, pois nes-
sa faixa etária alguns mudam de nível de alfabetização
rapidamente.
Na atividade anterior, os alunos trabalharam o uso
das rimas em textos poéticos, ouvindo a narração e ana-
lisando a composição de um poema, buscando as rimas
nos finais dos versos e organizando suas descobertas
em um quadro.
Mesmo assim, faça uma avaliação diagnóstica e verifi-
que se os alunos compreenderam o uso das rimas e a im-
portância delas em textos poéticos, sua contribuição para
a sonoridade e musicalidade quando lemos, como o poeta
organiza o texto para que a rima faça sentido e o quanto,
ao pensar nisso tudo, ele cria poesia, e que isso não sig-
nifica somente compor um texto, mas criar arte por meio
do que escreve.
Discuta as questões com a turma e anote as conclusões
deles em uma cartolina ou no próprio quadro. Peça que
completem as charadas com as palavras adequadas: VER-
SO, ESTROFE e RIMAS. Depois, faça uma revisão do que é
rimar, pedindo que escrevam uma palavra que rime com
as palavras dadas. Por exemplo: BALÃO pode rimar com
CORAÇÃO, MAMÃO, AVIÃO; SAPATO pode rimar com PATO,
com CARRAPATO etc. Conforme os alunos forem falando,
anote as palavras no quadro e marque a parte que rima
em cada uma delas chamando atenção para essa parte.
PRATICANDO
Orientações
Pergunte aos alunos se conhecem as cantigas populares
e cante-as com eles. Pergunte se as estrofes apresentam
rimas e peça que, em duplas, as circulem; em seguida per-
gunte se as rimas são sempre iguais, ou seja, se elas estão
sempre organizadas da mesma forma e nos mesmos versos.
Mostre a eles a atividade 2 e peça que descubram qual
cantiga corresponde a cada uma das dicas, observando
os versos e as rimas. Fique atento e veja se alguma das
duplas formadas está apresentando muita dificuldade, ou
se algum aluno está participando menos do que o outro.
Caso as duplas demorem muito, pode ser um sinal de que
os alunos estão com dificuldade de fazer as conexões ne-
cessárias, sendo necessário intervir. Se preciso, tente en-
contrar com toda a turma a estrofe com a qual eles têm
dificuldade. Na atividade 3, os alunos devem observar as
partes das palavras que formam as rimas em cada uma
das estrofes e completar o quadro. Oriente-os a observar
bem quantas letras foram pintadas em cada um dos ver-
sos. Ressalte que eles devem observar somente as letras
que formam a rima, e não toda a palavra. Caso eles apre-
sentem dificuldades, escreva pelo menos um par de rimas
para servir de modelo. Faça a correção no quadro ou de-
senhe os quadros em cartolinas para que eles visualizem
cada uma das atividades.
2º ANO
 2. ANALISE AS RIMAS E ENCONTRE EM QUAL CANTIGA ESTÁ:
A. A ESTROFE EM QUE O VERSO 5 RIMA COM O VERSO 6.

PIRULITO QUE BATE BATE

PIRULITO QUE BATE BATE

PIRULITO QUE JÁ BATEU B. A ESTROFE EM QUE O VERSO 2 RIMA COM O VERSO 4.
QUEM GOSTA DE MIM É ELA
QUEM GOSTA DELA SOU EU

ORA PALMA, PALMA, PALMA

ORA PÉ, PÉ, PÉ
ORA RODA, RODA, RODA 3. OBSERVE A PARTE DAS PALAVRAS QUE RIMAM E COMPLETE O
CARANGUEJO PEIXE É. QUADRO.
ESCREVA DUAS PALAVRAS ESCREVA DUAS PALAVRAS
QUE RIMAM COM UMA QUE RIMAM COM QUATRO
(CANTIGA POPULAR)
LETRA IGUAL LETRAS IGUAIS

DONA ARANHA

A DONA ARANHA SUBIU PELA PAREDE

VEIO A CHUVA FORTE E A DERRUBOU
JÁ PASSOU A CHUVA, O SOL JÁ VAI SURGINDO RETOMANDO
E A DONA ARANHA CONTINUA A SUBIR
ELA É TEIMOSA E DESOBEDIENTE VOCÊ PERCEBEU QUE, COM AS RIMAS, É POSSÍVEL ESCREVER POEMAS,
SOBE, SOBE, SOBE E NUNCA ESTÁ CONTENTE CANÇÕES, CANTIGAS DE RODA E CORDÉIS?
1. OBSERVE COMO FICAM AS ESTROFES SE TIRARMOS A RIMA:
(CANTIGA POPULAR)
CIRANDA, CIRANDINHA
VAMOS TODOS CIRANDAR
B. COM UM COLEGA, CIRCULE AS PARTES DAS PALAVRAS QUE RIMAM VAMOS DAR A MEIA VOLTA
EM CADA UMA DAS ESTROFES. VOLTA E MEIA, VAMOS FAZER
C. AS RIMAS SE ORGANIZAM SEMPRE DA MESMA FORMA EM UM
POEMA? O ANEL QUE TU ME DESTES
ERA VIDRO E SE QUEBROU
O AMOR QUE TU ME TINHAS
ERA POUCO E CHEGOU AO FIM

38 2º ANO 39 LÍNGUA PORTUGUESA

Expectativa de respostas
1.
B.
Pirulito que bate bate:
A. O QUE VOCÊ ACHOU?
PIRULITO QUE BATE BATE B. COMO VOCÊ TERMINARIA A SEGUNDA ESTROFE?

PIRULITO QUE JÁ BATEU ERA POUCO E

QUEM GOSTA DE MIM É ELA C. VOCÊ ACHA QUE FICOU MELHOR DO JEITO QUE VOCÊ PROPÔS?
D. O QUE VOCÊ CONCLUIU SOBRE A ORGANIZAÇÃO E A COMBINAÇÃO
QUEM GOSTA DELA SOU EU DAS RIMAS DENTRO DAS ESTROFES?

ORA PALMA, PALMA, PALMA

ORA PÉ, PÉ, PÉ
ORA RODA, RODA, RODA
CARANGUEJO PEIXE É.

Dona aranha:

A DONA ARANHA SUBIU PELA PAREDE

VEIO A CHUVA FORTE E A DERRUBOU
JÁ PASSOU A CHUVA, O SOL JÁ VAI SURGINDO
E A DONA ARANHA CONTINUA A SUBIR
ELA É TEIMOSA E DESOBEDIENTE
SOBE, SOBE, SOBE E NUNCA ESTÁ CONTENTE

2.
A. DONA ARANHA.
B. PIRULITO QUE BATE BATE. 40 2º ANO

3. PÉ e É; DESOBEDIENTE e CONTENTE.

47 LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 39

RETOMANDO 9. AS RIMAS EM TEXTOS POÉTICOS

NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ CANTOU ALGUMAS CANTIGAS

Orientações TRADICIONAIS.
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI CONHECER UM TEXTO POÉTICO MUITO
Retome o que foi trabalhado na atividade e peça que os DIVERTIDO, CHAMADO "VOCÊ TROCA"?.

alunos leiam as estrofes que não têm rima, pergunte o que 1. LEIA A SEGUIR ALGUMAS ESTROFES DO POEMA, DE EVA FURNARI.
NOTE QUE ESTÁ FALTANDO UMA PALAVRA EM CADA UMA DAS
acham da estrofe sem a rima. Os alunos devem perceber ESTROFES.
COM UM COLEGA, PINTE A PALAVRA QUE COMPLETA A ESTROFE E A
que ela perde seu ritmo, perde a graça. Peça que comple- ESCREVA NA LINHA INDICADA.
A. VOCÊ TROCA UM GATO CONTENTE
tem as estrofes com palavras que rimem e pergunte a eles POR UM PATO COM ?
se, com as rimas, as estrofes ficaram melhores; enfatize
DENTE NARIZ
a questão da sonoridade. Por fim, relembre as hipóteses
que eles levantaram no início da atividade sobre como po- CORAÇÃO PATA

deriam usar as rimas nos versos, perguntando se agora B. VOCÊ TROCA UM TUTU DE FEIJÃO
eles têm uma opinião diferente sobre como podemos usá- POR UM TATU DE ?

-las. Avalie-os por meio de uma conversa sobre as rimas e

MATO NARIZ
suas funções no poema e se os poemas seriam os mesmos
sem elas. Anote no quadro as conclusões a que eles che- TERRA CALÇÃO

garam e peça que copiem cada uma no Livro do Aluno. C. VOCÊ TROCA UM CANGURU DE PIJAMA
POR UM URUBU NA ?
PÁGINA 41
FLORESTA CAMA

9. AS RIMAS EM TEXTOS CASA LAGOA

POÉTICOS 41 LÍNGUA PORTUGUESA

HABILIDADES DA BNCC

EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover

e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
EF02LP15 Cantar cantigas e canções, obedecendo ao rit-
mo e à melodia.
EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de pa-
lavras, reconhecendo seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua dimensão de encanta-
mento, jogo e fruição.
EF12LP19 Reconhecer, em textos versificados, rimas,
sonoridades, jogos de palavras, palavras, ex-
pressões, comparações, relacionando-as com
sensações e associações.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: identificação de palavras
faltantes em versos.
⊲ Praticando: escrita de versos com rimas.
⊲ Retomando: criação de palavras por meio de
retirada de sílabas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reconhecer e praticar o uso de ritmo e melodia na
escrita de versos rimados.
Material
⊲ Folhas de cartolina, papel 40 kg ou papel pardo
para anotar as hipóteses e conclusões dos alunos,
caso deseje.
Dificuldades antecipadas
Por conta do nível de alfabetização, alguns alunos po-
dem apresentar dificuldades de pensar em palavras que
rimem ou de organizar o texto de modo coerente.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em duplas, pois o intuito é haver tro-
cas significativas. Ainda que será proposta uma etapa de
produção textual mais significativa apenas posteriormen-
te, é importante que os alunos já comecem a manipular
esse recurso. Nesta atividade, eles deverão criar pares de
rimas de acordo com o contexto do texto.
Retome o que foi trabalhado na atividade anterior sobre
as rimas nas cantigas. Peça que leiam cada uma das es-
trofes do poema de Eva Furnari e verifiquem que falta uma
palavra nelas. As duplas deverão discutir internamente e
decidir qual é a melhor palavra do quadro para comple-
tar a estrofe, pintando-a. Quando todos tiverem realiza-
do a atividade, escreva as estrofes no quadro ou em uma

48 2º ANO
cartolina, leia-as em voz alta e preencha cada uma delas
com a turma. Caso alguma dupla sugira uma palavra in-
correta, peça que leiam todas as palavras das estrofes e D. VOCÊ TROCA UM RATO ASSUSTADO

comparem o som final dessas palavras com o som da pa- POR UM GATO ?

lavra do primeiro verso com a qual deve rimar. Por exem- DENGOSO AMARRADO

plo: a última palavra da primeira linha da primeira estrofe

é CONTENTE; os alunos devem sugerir uma palavra que
FUJÃO AMARELO

rime com esta, ou seja, DENTE. Pergunte às duplas como E. VOCÊ TROCA UM COELHO DE CHINELO

escolheram as palavras para completar os versos. Espera- POR UM JOELHO DE ?

-se que eles tenham percebido a presença de rimas. Peça SERPENTE BONECA

que as duplas compartilhem suas conclusões e anote-as

no quadro ou na cartolina. Se achar conveniente, leia todo COGUMELO CATAPORA

o poema e, oralmente, peça que os alunos o completem. F. VOCÊ TROCA UM LOBINHO DELICADO
POR UM CHAPEUZINHO ?
Expectativa de respostas
MALVADO VERMELHO

1.
A. DENTE. MARROM COLORIDO

B. CALÇÃO.
FURNARI, EVA. VOCÊ TROCA? SÃO PAULO: MODERNA, 2020.

C. CAMA. 2. COMO VOCÊ ESCOLHEU AS PALAVRAS PARA COMPLETAR AS

D. AMARRADO. ESTROFES DO POEMA?

E. COGUMELO.
F. MALVADO.

PÁGINA 43

42 2º ANO

PRATICANDO

Orientações
Explique aos alunos que eles deverão criar uma releitu-
ra do poema que acabaram de analisar. Como eles ainda
são novos e em processo de alfabetização, a ideia é usar
a técnica de intertextualidade conhecida como pastiche,
que consistirá, nesse caso, de uma nova apresentação da PRATICANDO

mesma obra. Para isso, oriente os alunos a se apropriar VOCÊ TROCA

UM POEMA PRONTINHO
ao máximo do modo como a autora desenvolveu sua obra. POR UM FEITO POR VOCÊ

Leia novamente os versos com eles, fazendo inferências, COM MUITO CARINHO?

perguntando se já viram um pato com dentes, um canguru
de pijamas etc. Pergunte a eles qual poderia ser a inten-
ção da escritora ao escrever esses versos. Espera-se que
AGORA QUE JÁ VIMOS COMO UMA AUTORA TÃO TALENTOSA USOU AS
RIMAS NO SEU POEMA, DE UM JEITO ENGRAÇADO E BEM-PENSADO, SERÁ A
SUA VEZ!
ESTÁ PREPARADO PARA CRIAR SEUS PRÓPRIOS VERSOS?
OBSERVE O EXEMPLO:

percebam a brincadeira da autora com ideias presentes
no imaginário, principalmente no universo lúdico e infan-
til. Pergunte para que tipo de público o poema foi escrito.
Espera-se que os alunos respondam que pode ter sido
VOCÊ TROCA UMA COBRA COM COTOVELO
POR UMA GRANDE BOLA DE CABELO?
1. ANALISE O EXEMPLO COM UM COLEGA.
A. SE VOCÊ QUER TROCAR UMA COISA PELA OUTRA, ACHA QUE É
IMPORTANTE COLOCAR AS PALAVRAS UM OU UMA?
B. QUE OUTRAS PALAVRAS FORAM ACRESCENTADAS PARA DAR

escrito pensando nas crianças, que gostam de imaginar SENTIDO AO POEMA?

2. AGORA VOCÊ TEM UM DESAFIO: COM UM COLEGA, FAÇA UMA
diversos tipos de situações e assistir a desenhos e filmes RELEITURA DO POEMA QUE ACABOU DE ANALISAR. ASSIM COMO A
AUTORA, UTILIZE RIMAS PARA TORNAR SEU TEXTO MAIS RICO.
com esse tipo de personagem e de situações inusitadas. PARA COMEÇAR, VEJA ESTA DICA!

Essas brincadeiras com as palavras despertam nossa ima- NA PRIMEIRA ATIVIDADE, VOCÊ SELECIONOU UMA

ginação para o absurdo, o mágico, para o que só existe PALAVRA PARA PREENCHER A RIMA DO POEMA E
SOBRARAM TRÊS. QUE TAL ENCONTRAR OUTRAS

na imaginação. Leia o exemplo e explore a sua estrutu- PALAVRAS QUE RIMAM COM ELAS?

ra. Mostre as palavras, pergunte o que é necessário para A. VAMOS EXPERIMENTAR? ESCREVA PALAVRAS QUE RIMAM COMO NO

a elaborar o verso, se somente a palavra basta. Mostre EXEMPLO DO PRIMEIRO QUADRO.

quais palavras como um, uma, com e de podem ajudar DENTE – CONTENTE NARIZ –

a compor o verso. Pergunte a eles se chegaram a outras CORAÇÃO – PATA –

conclusões e peça que as compartilhem.

Pergunte aos alunos se já estão prontos para começar
43 LÍNGUA PORTUGUESA

e diga que vai dar a eles uma dica importante que pode

49 LÍNGUA PORTUGUESA

B. AGORA É PARA VALER!
ESBOÇO:
VOCÊ TROCA
POR
PRODUÇÃO FINAL:
VOCÊ TROCA
POR
RETOMANDO
1. VOCÊ GOSTOU DE BRINCAR COM AS PALAVRAS? VAMOS FAZER OUTRA
BRINCADEIRA?
A. DESCUBRA PALAVRAS RETIRANDO SÍLABAS. VALE RETIRAR
QUALQUER SÍLABA!
SACOLA
ESCORPIÃO
44 2º ANO
ajudá-los. Mostre a primeira parte da atividade e como,
em cada um dos quadros, sobraram três palavras. Peça
que reparem nas palavras que não foram usadas. Mostre
o exemplo e diga que, em dupla, devem encontrar uma pa-
lavra que rime. Explique que pode ficar mais fácil escolher
as rimas que vão querer colocar nos seus versos. Mostre
que a primeira rima já estava no poema: dente – contente.
Expectativa de respostas
1. Algumas sugestões para as rimas são:
Dente – Contente Nariz – Chafariz, giz
Coração – Mamão, Pão, Fujão Pata – Lata, Gravata, Chata
Peça que as duplas, então, comecem a trabalhar na sua
produção. Lembre-as de que a autora escolheu apresen-
tar para seus leitores algumas situações absurdas com
muita criatividade, portanto, eles não devem se acanhar.
Quanto mais criativo e divertido ficar, melhor será. Expli-
que que, se durante a conversa, lembrarem-se de outras
palavras que rimam mas não estão nos quadros, podem
escrevê-las no Livro do Aluno para não correrem o risco
de esquecê-las. Enquanto os alunos estão pensando nas
rimas, caminhe pela sala, dando sugestões e oferecendo
ajuda. Você pode dar dicas, de preferência, levando os
alunos a pensar nas palavras baseadas nessas dicas em
vez de já oferecer as palavras.
50
Quando eles já tiverem pensado em algumas rimas,
peça que façam um esboço inicial do texto, do modo como
gostariam que ficasse, e o escrevam na parte onde está
escrito “Esboço”. Diga que podem ler seus versos para os
colegas e pedir sua opinião e alguma sugestão e, quando
sentirem que os versos estão como gostariam, passá-los
a limpo no espaço “Produção final”. Quando terminarem,
peça que leiam para toda a turma.
PÁGINA 44
RETOMANDO
Orientações
Para finalizar, promova uma revisão com os alunos sobre
a atividade realizada. Faça as perguntas que estão no Li-
vro do Aluno e deixe-os contar como foi a sua experiência.
Em seguida, desafie a turma a continuar criando pala-
vras, explique que dessa vez eles deverão apenas retirar
sílabas. Peça que eles leiam as palavras do quadro: SACO-
LA e ESCORPIÃO. Pergunte:
⊲ Quantas sílabas tem a palavra SACOLA?
⊲ Conseguimos formar outra palavra retirando uma
das sílabas?
Deixe que eles retirem alguma sílaba e espere pela res-
posta. Espera-se que eles percebam que retirando a pri-
meira sílaba terão a palavra: COLA. Além disso, tirando
a sílaba medial terão: SALA. Por fim, se tirarem a última
sílaba eles formarão a palavra: SACO.
Peça que façam o mesmo com a segunda palavra. Espe-
ra-se que eles formem as palavras: PIÃO, COR e ESPIÃO.
Converse com eles e ajude-os a perceber que utilizaram
as sílabas nas duas atividades, ora repetindo sílabas para
criar rimas, ora para criar novas palavras, de forma a am-
pliar o conhecimento dos alunos sobre o princípio alfabético.
PÁGINA 45
10. A TRADIÇÃO ORAL DA POESIA
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP15 Cantar cantigas e canções, obedecendo ao rit-
mo e à melodia.
EF15LP12 Atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordância), ex-
pressão corporal, tom de voz.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução a situações que
requerem canções.
⊲ Praticando: reflexão e análise de vídeos de uma
declamação e de uma canção.
2º ANO
 ⊲ Retomando: brincadeira “passa a peneira”.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a musicalidade dos textos poéticos,
seus ritmos, suas entonações e a importância dos
aspectos não linguísticos para sua compreensão e
finalidade, observando seu contexto de produção
cultural, bem como a recepção apreciativa.
Materiais
⊲ Peneira ou bacia.
⊲ Barbante.
⊲ Quadrinhas e versos para serem colocados na
peneira ou na bacia para a brincadeira “passa
a peneira” disponíveis no Anexo 1 do Livro do
Professor.
⊲ Cola.
⊲ Vídeo para base da brincadeira: Unesco –
Cantando Pelo Mundo. Brincadeira da Peneira.
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=ZjdtkmDMu6w&feature=youtu.be. Acesso
em: 30 maio 2020.
⊲ Sugestões de vídeos com declamações:
Apresentação do poema “A porta”, de Vinicius
de Moraes, por um grupo de crianças.
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=GcoMk1lS29U&feature=youtu.be. Acesso
em: 30 maio 2020.
Apresentação do Projeto Som da Rua: Coral das
lavadeiras. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=SvaBe6SgYPQ&feature=youtu.be. Acesso
em: 30 maio 2020.
Apresentação do Coral Unifesp da
canção “A lavadeira do rio”, de Lenine.
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=t4VhlehnyuA&feature=youtu.be. Acesso em:
30 maio 2020.
Dificuldades antecipadas
Dependendo da fase de alfabetização em que se encon-
tram, alguns alunos podem não perceber a sonoridade e
o ritmo em cantigas, ou não compreender os aspectos não
linguísticos presentes na oralização dos textos poéticos.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o tema da atividade e explique aos alunos que vão
conhecer e refletir sobre a oralidade poética presente nas
canções e nos poemas que fazem parte da nossa tradição,
bem como sua importância para a preservação da cultura.
Inicie a atividade perguntando se, em suas casas, as
pessoas têm o hábito de cantar e, caso tenham, em que
momento isso geralmente acontece (quando estão co-
zinhando, limpando a casa, tomando banho etc.). Peça
que tentem se lembrar se os familiares cantavam para
eles quando eram pequenos, se recordam alguma can-
ção popular que aprenderam em casa. Deixe os alunos
51 LÍNGUA PORTUGUESA
10. A TRADIÇÃO ORAL DA POESIA
1. VAMOS CONVERSAR SOBRE MÚSICA E POESIA?
A. EM SUA CASA, AS PESSOAS TÊM O HÁBITO DE CANTAR? EM QUE
MOMENTOS?
B. VOCÊ SE LEMBRA DE ALGUMA CANÇÃO QUE CANTAVAM PARA VOCÊ
QUANDO ERA PEQUENO?
C. QUAIS CANÇÕES VOCÊ APRENDEU COM A SUA FAMÍLIA?
2. DESENHE:
A. EM QUAIS SITUAÇÕES AS PESSOAS COSTUMAM CANTAR
ESPONTANEAMENTE?
B. EM QUAIS SITUAÇÕES AS PESSOAS COSTUMAM ENSAIAR PARA
CANTAR?
45 LÍNGUA PORTUGUESA
compartilharem suas experiências. Explique que você
levantou essas questões porque na atividade vocês vão
conversar sobre os tipos de situações e ambientes em que
as pessoas costumam ouvir canções. Os alunos, movidos
pela indagação inicial, presumirão que ouvem música em
casa, na escola, na TV, no rádio. Caso estejam tímidos,
instigue-os perguntando em que outros lugares, além da
casa, costumamos cantar. Espera-se que os alunos se lem-
brem de momentos diversos: festas de aniversário, brin-
cadeira com amigos, praças, shows etc. Pergunte em que
lugar eles aprenderam algumas das músicas que conhe-
cem. Espera-se que se lembrem que, no próprio ambiente
escolar, a oralização de alguns textos poéticos é traba-
lhada desde muito cedo nos programas infantis. Escreva
no quadro as conclusões e o que os alunos forem falan-
do. Nesse momento, com base nas situações descritas no
quadro, você já pode trabalhar com a ideia de que existem
situações de canto espontâneo e de apresentações. Mos-
tre que nós cantamos de modo espontâneo, sem ensaiar,
em certos contextos – em casa, nas brincadeiras, em fes-
tinhas, para nos divertirmos –, mas que existem situações
em que as pessoas ensaiam para se apresentar. Pergunte
que situações são essas. Espera-se que os alunos apon-
tem contextos como shows, apresentações em programas
de TV, gravação de um videoclipe, CD, DVD etc. Caso os
alunos não tenham esse repertório, você pode ir conduzi-
-los a essas conclusões com perguntas, como:
⊲ Vocês conhecem algum cantor famoso? Onde o ouviu?
⊲ E nos programas infantis? Vocês acham que eles
ensaiam bastante?
 Peça que os alunos desenhem situações de canto es-
pontâneas e em apresentações. Os alunos podem com-
partilhar seus desenhos com os colegas.
Trabalhe, então, a questão da oralização dos textos.
Pergunte se são somente as músicas que nós usamos
nas nossas brincadeiras do dia a dia que são ensaiadas
e apresentadas. Pergunte se eles já viram algum tipo di-
ferente de apresentação, que não use somente música.
O objetivo dessas perguntas é descobrir se os alunos se
lembram de situações envolvendo textos poéticos que já
foram apresentadas nas atividades anteriores. Ressalte
que, quando lemos em voz alta, proclamamos um poema
ou lemos, não agimos da mesma forma de quando esta-
mos conversando. A postura e a voz ficam diferentes, além
disso, podemos usar mais expressões e gestos.
Pergunte se os versos que eles recitam nas brincadei-
ras também são diferentes. Os alunos costumam recitar
de memória os versinhos, mas geralmente mudam a en-
tonação e o ritmo da fala. Pergunte, então, em quais ti-
pos de situações e ambientes nós encontramos os textos
poéticos. Espera-se que os alunos se lembrem de que os
encontramos: nas rodas, nas brincadeiras, na leitura para
deleite e também em apresentações e recitais. Anote no
quadro e peça aos alunos que completem a questão do
Livro do Aluno.
PÁGINA 46
PRATICANDO
Orientações
Em Materiais, há o link para uma declamação de poe-
ma e dois vídeos com situações que envolvem as canções
(uma na informalidade do cotidiano e uma apresentação
formal), os vídeos juntos somam aproximadamente nove
minutos. Porém, nada impede você de fazer uma seleção
que ache mais interessante, com vídeos de sua própria es-
colha. É interessante que acompanhem uma declamação
de poema e uma canção. Caso não seja possível repro-
duzir o vídeo, escolha um áudio em que haja declamação
de poemas (vai haver perda na observação de gestos e
expressões), ou declame-os você e outros professores
convidados para que os alunos possam verificar diferentes
formas de declamação.
Peça que prestem atenção nas rimas, na leitura e na
expressividade dessas pessoas ao fazer a declamação
desses textos. Trabalhe com eles rapidamente o conceito
de declamar. Pergunte aos alunos se sabem o que é de-
clamar e anote suas respostas no quadro. Explique que
declamar é falar algo em uma apresentação, em uma
celebração, em voz alta e clara para todos os presentes
ouvirem, modificando sua entonação de voz, usando ges-
tos, dramatizando com expressões, podendo recitar de cor
também, caso o texto tenha sido ensaiado anteriormente.
Retome que, nos poemas, pode haver rimas, aliterações
(conceitos aprendidos nas atividades anteriores), mas que
52
também pode não haver e ainda ter uma essência poética,
pois nos leva a refletir sobre a vida, sobre o belo.
Apresente o vídeo de poema. Após a apresentação, dê
um tempo aos alunos para que destaquem algumas coi-
sas que puderam perceber e de que gostaram nessa de-
clamação. Eles podem levantar os seguintes aspectos:
⊲ Expressões e gestos são importantes.
⊲ Falar em um tom que todos ouçam, pausar quando
necessário.
⊲ Mudar o tom e o ritmo da voz para enriquecer a
apresentação.
⊲ É importante acompanhar o ritmo estabelecido para
haver harmonia entre as vozes.
Anote todas essas informações no quadro.
A seguir, explique a eles que vão analisar uma canção.
Peça que prestem atenção em todos os detalhes, desde o
cenário em que estão até o que é falado, para que possam
relacioná-los com o que já conversaram sobre canções no
dia a dia, em casa e nas apresentações. Apresente o ví-
deo. Pergunte a eles o que notaram na canção e se gos-
taram das apresentações, assim podem desenvolver seu
espírito crítico e estético.
Depois de terem analisado os vídeos, levante mais al-
guns questionamentos, colocando os próprios alunos
como atores dessas atividades.
Faça as perguntas que estão no Livro do Aluno e incen-
tive-os a conversar em grupo sobre as questões levanta-
das. Em seguida, peça que compartilhem com os colegas
as suas conclusões.
3. EM QUAL TIPO DE SITUAÇÕES OU AMBIENTES ENCONTRAMOS OS
TEXTOS POÉTICOS?
PRATICANDO
A TRADIÇÃO ORAL DOS TEXTOS POÉTICOS:
MESMO HAVENDO DIFERENTES MANEIRAS DE SEREM APRESENTADOS,
ELES FAZEM PARTE DA NOSSA ESSÊNCIA, DA NOSSA HISTÓRIA.
1. VOCÊ SABE O QUE É DECLAMAR?
©
ANDERSEN ROSS PHOTOGRAPHY INC/DIGITALVISION/GETTY IMAGES
46 2º ANO
2º ANO
 2. APÓS ASSISTIR À DECLAMAÇÃO DE UM POEMA, RESPONDA:
A. O QUE VOCÊ PERCEBEU DURANTE A DECLAMAÇÃO DO POEMA?
B. DO QUE VOCÊ MAIS GOSTOU?
3. AGORA, VOCÊ VAI ASSISTIR À APRESENTAÇÃO DE UMA CANÇÃO.
A. COMO FOI A APRESENTAÇÃO DA CANÇÃO? O QUE VOCÊ CONSEGUIU
PERCEBER SOBRE PESSOAS, CENÁRIOS, LETRA DA CANÇÃO ETC.
ANOTE AS SUAS PERCEPÇÕES.
B. DO QUE VOCÊ MAIS GOSTOU?
4. COMPARTILHE SUAS CONCLUSÕES COM SEUS COLEGAS.
A. POR QUE VOCÊS ACHAM QUE A GENTE CANTA?
B. O QUE VOCÊS SENTEM QUANDO CANTAM?
47 LÍNGUA PORTUGUESA
É interessante que as crianças entendam a importância
da música para os seres humanos. Todas as sociedades
produzem músicas, e nós as produzimos pelos mais varia-
dos motivos. A ciência ainda hoje estuda por que e como
desenvolvemos a música, se ela é mais antiga que a fala
e se nos possibilitou desenvolver a linguagem, mas não há
dúvida sobre a relação da música com emoções, sentimen-
tos e sensações tão importantes nas relações humanas.
PÁGINA 48
RETOMANDO
Orientações
Forme uma grande roda com as crianças. Pode ser em
outro espaço da escola se achar melhor.
Organize previamente os itens indicados em Materiais.
No Anexo 1 do Livro do Professor, há versos populares
para imprimir. A sugestão é utilizar uma peneira ou uma
bacia, prender os versos em um fio de barbante e colocá-lo
no recipiente escolhido, junto a tampinhas de garrafa ou
objetos que, ao se movimentarem, produzam algum tipo
de som. Explique a brincadeira: a canção “Passa peneira”
deverá ser cantada enquanto as crianças vão passando
a peneira ou bacia de mãos em mãos. Quando a música
parar, os alunos devem parar de passar o recipiente, e
quem estiver segurando-o deve colocá-lo sobre sua cabe-
ça, escolher um dos versos presos ao barbante e lê-lo. Se
a criança souber um verso de cor, pode recitá-lo em vez
53
C. VOCÊS ACHAM QUE OS SONS E OS RITMOS SÃO IMPORTANTES PARA
TRANSFORMAR UMA MÚSICA OU UMA LEITURA EM ALGO POÉTICO E
EMOTIVO?
RETOMANDO
HORA DE CANTAR E RECITAR COM A TURMA!
1. COLOQUE O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE CANTIGAS E VERSOS EM
PRÁTICA NA BRINCADEIRA “PASSA A PENEIRA”.
REGRAS DA BRINCADEIRA
⊲ VAMOS FAZER UMA RODA E PASSAR UMA PENEIRA. DENTRO DA
PENEIRA, HÁ VÁRIOS VERSOS.
⊲ ENQUANTO PASSAMOS A PENEIRA, CANTAMOS ESTA MÚSICA:
PASSA A PENEIRA, MENINA
MENINO, VEM PENEIRAR
DIGA UM VERSO COM RIMA
QUANDO A PENEIRA PARAR
⊲ QUANDO A MÚSICA PARAR, QUEM ESTIVER COM A PENEIRA NA MÃO
TIRA UM VERSO DA PENEIRA, COLOCA A PENEIRA SOBRE A SUA
CABEÇA E O RECITA.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. VOCÊ GOSTOU DA BRINCADEIRA?
B. PERCEBEU COMO O SOM DA NOSSA VOZ FICA DIFERENTE NESSAS
SITUAÇÕES?
C. O QUE VOCÊ SENTIU QUANDO EXPERIMENTOU, NA PRÁTICA, A
CANTORIA E A RECITAÇÃO DE VERSOS?
D. VOCÊ ACHA IMPORTANTE QUE ESSAS CANÇÕES E ESSES VERSOS
POPULARES CONTINUEM SENDO TRANSMITIDOS DE GERAÇÃO EM
GERAÇÃO?
48 2º ANO
de tirar um da peneira. Quando ela terminar, a brincadeira
começa outra vez.
Com a turma ainda organizada em roda, reflita sobre a
entonação das vozes e o ritmo presente nessa oralização,
que a distingue da fala do dia a dia, além dos elementos
paralinguísticos presentes nessas situações. Pergunte a
eles se perceberam como a emissão do som da nossa voz
é diferente nessas situações e que, geralmente, nos esfor-
çamos para deixá-la mais forte, tudo isso sem transformá-
-la em grito, apenas dando intensidade à voz.
Mostre que o ritmo também pode variar. Se for uma
música mais alegre e dançante, por exemplo, os sons ge-
ralmente são mais curtos e rápidos. Se quisermos dar um
efeito mais emotivo ou triste, geralmente vamos usar sons
mais suaves e longos. A nossa voz adquire esses ritmos
também, seja na música, seja na poesia, depende do que
estamos falando, de como queremos falar e de que im-
pressão queremos dar. E se vamos recitar ou cantar com
um grupo de pessoas, devemos ensaiar para que todos
falem ao mesmo tempo, ou no tempo certo, senão os ou-
vintes não vão entender os versos. Pode-se conseguir esse
ritmo não apenas com a voz, mas também com as mãos,
os pés, o corpo, os instrumentos musicais.
Avalie a experiência perguntando aos alunos o que sen-
tiram quando experimentaram, na prática, a cantoria e a
recitação de versos. Espera-se que externalizem as emo-
ções que sentiram, como alegria, animação etc. Perceba
que algumas crianças podem demonstrar mais ansiedade
do que outras quando se veem tendo de falar ou atuar em
LÍNGUA PORTUGUESA
público. É importante tentar tranquilizá-las e incentivá-las
a superar seus medos e apreensões, explicando como ge-
ralmente eles só se manifestam no início e vão diminuindo
conforme a prática.
É importante também que as crianças compreendam o
valor cultural da poesia e seu eventual papel na dissemi-
nação do gênero.
PÁGINA 49
11. TEXTOS POÉTICOS EM GRUPO
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP15 Cantar cantigas e canções, obedecendo ao rit-
mo e à melodia.
EF15LP12 Atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordância), ex-
pressão corporal, tom de voz.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: preenchimento de lacunas a
partir de uma lista de palavras.
⊲ Praticando: análise da sonoridade do poema “O
capitão sem fim” e reflexão sobre declamação de
poemas.
⊲ Retomando: organização e preenchimento de
convite para apresentação de sarau.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Escolher poemas e cantigas para ser ensaiados
visando exercitar a musicalidade dos textos poéticos,
seus ritmos, suas entonações e a importância dos
aspectos não linguísticos presentes na oralização
para apresentá-los, em grupo, em um pequeno sarau
na escola.
Materiais
⊲ Folhas de cartolina, papel pardo ou papel 40 kg para
anotar as conclusões da turma.
⊲ Sugestões de textos e materiais para apresentação
disponíveis no Anexo 2 do Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Dependendo da fase de alfabetização em que se encon-
tram, alguns alunos podem apresentar dificuldades em
compreender os aspectos não linguísticos na oralização
dos textos poéticos ou em conseguir acompanhar a recita-
ção ou as canções de forma harmônica em grupo.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a sala em grupos. Faça agrupamentos que
reúnam crianças em hipóteses de escrita diferentes.
54
11. TEXTOS POÉTICOS EM GRUPO
TODO ARTISTA CRIA
ENQUANTO ENSAIA E ATUA
RECRIANDO A POESIA
1. COM SEU GRUPO, RELEMBRE ALGUNS PONTOS SOBRE TEXTOS
POÉTICOS. PARA ISSO, LEIA AS FRASES E COMPLETE-AS COM AS
PALAVRAS A SEGUIR.
EXPRESSÃO FALAR
APRESENTAÇÕES EMOÇÃO
VOZ RITMO
A. RECITAR OU CANTAR É MUITO MAIS DO QUE !
B. TEXTOS POÉTICOS, MAIS DO QUE LEITURA, PEDEM !
C. O E A ENTONAÇÃO DA VOZ SÃO ELEMENTOS
IMPORTANTES NAS .
D. CADA PESSOA DÁ SEU PRÓPRIO TOQUE ARTÍSTICO AO QUE
APRESENTA COM SUA , SUAS EXPRESSÕES, SEUS
GESTOS, SUA .
49 LÍNGUA PORTUGUESA
Aquelas que já leem podem ajudar as que ainda apresen-
tam dificuldade na leitura. Também é interessante prestar
atenção às aptidões naturais das crianças e, se possível,
distribuir as que são mais comunicativas e expressivas, as
mais organizadas, as com espírito de liderança, as presta-
tivas, de modo que todos os grupos sejam contemplados
com essas pluralidades. Disponibilize oportunidades para
que os alunos possam demonstrar seus talentos naturais
de interpretação e expressão.
Relembre rapidamente com os alunos o que aprende-
ram na atividade anterior. Deixe-os levantar algumas das
experiências da atividade. Depois, peça que, em seus
grupos, leiam as frases e completem as lacunas com as
palavras do quadro. Mostre que no capítulo anterior eles
aprenderam que as canções e os textos poéticos estão
presentes no nosso dia a dia, na nossa cultura, em nos-
sa casa, pois muitos desses textos e músicas aprendemos
com nossa família, às vezes antes de saber ler ou escre-
ver, e são passados de geração em geração por meio da
oralidade, da brincadeira, da recitação de trava-línguas,
ditados, versinhos e cantigas de roda.
Mostre também que, além de fazer parte da nossa vida
de modo informal, nós gostamos de assistir a apresenta-
ções mais formais. Nessas apresentações, as pessoas en-
saiam bastante, muitas vezes usam figurinos, instrumen-
tos, fazem gestos, mudam a voz, tudo para enriquecer o
que estão fazendo e dar o seu próprio toque para que seja
algo único, e que podem acontecer em teatros, festas,
shows, programas de TV, rádio etc.
2º ANO
 Retome a importância dos gestos, do ritmo que muda
de acordo com o estilo e a melodia das canções, da ento-
nação e a intensidade da voz que é forte, mas não é grita- PRATICANDO
da, que podemos valorizar as rimas e aliterações quando 1. LEIA COM SEU GRUPO O POEMA "O CAPITÃO SEM FIM", DE SÉRGIO

reclamamos ou cantamos. Recitar um poema ou cantar CAPARELLI.

uma canção é muito mais do que falar ou ler, pois muda-

O CAPITÃO SEM FIM
mos nosso modo de nos expressar, fazendo-o com mais
intensidade tanto com a voz quanto com o nosso corpo. NO MAR TEM UM NAVIO,
NO NAVIO, UM CAPITÃO.
QUE DESCE POR UMA ESCADA
QUE CONDUZ AO PORÃO,
Utilizando um ritmo e uma entonação diferentes na voz, O CAPITÃO DESCE A ESCADA,
A ESCADA VAI AO PORÃO;
ONDE EXISTE UMA CAIXA,
CAIXINHA E NÃO CAIXÃO,
podemos deixá-la mais alta, mais baixa, mais grave, mais NO PORÃO TEM UMA CAIXA,
CAIXINHA E NÃO CAIXÃO,
QUE TEM GUARDADO UM ANEL
DE UM MÁGICO DO JAPÃO.
aguda. Com o corpo, podemos fazer gestos, movimentos DENTRO DELA, UM ANEL, E NO JADE DO ANEL
DE UM MÁGICO DO JAPÃO EXISTE, ESCRITA À MÃO,
e posturas para passar alguma mensagem que combina E NO JADE DO ANEL A HISTÓRIA DE UM MAR,

com o que estamos falando e dar mais emoção ao texto.

ENCONTRA-SE, ESCRITA À MÃO, DE UM MAR COM SEU CAPITÃO
A HISTÓRIA DE UM MAR, QUE ESTÁ EM UM NAVIO…
DE UM NAVIO E DE UM CAPITÃO,

Expectativa de respostas CAPARELLI, SÉRGIO. O CAPITÃO SEM FIM. IN: TIGRES NO QUINTAL. SÃO PAULO: GLOBAL, 2015.

1. A. QUAL É O TEMA DO POEMA?

A. RECITAR OU CANTAR: É MUITO MAIS DO QUE FALAR!
B. TEXTOS POÉTICOS, MAIS DO QUE LEITURA, PEDEM 2. VAMOS RELER JUNTOS O POEMA?
EXPRESSÃO! A. O QUE VOCÊ PERCEBEU SOBRE A SONORIDADE DO POEMA?

C. O RITMO E A ENTONAÇÃO DA VOZ SÃO ELEMENTOS

IMPORTANTES NAS APRESENTAÇÕES.
D. CADA PESSOA DÁ SEU PRÓPRIO TOQUE ARTÍSTICO AO B. QUAL É A FUNÇÃO DA REPETIÇÃO DOS VERSOS "CAIXINHA E NÃO
CAIXÃO" NO POEMA?
QUE APRESENTA COM SUA VOZ, SUAS EXPRESSÕES, SEUS
GESTOS, SUA EMOÇÃO.
50 2º ANO
PÁGINA 50

PRATICANDO
Orientações
Peça que os alunos leiam o poema em grupo e o ana-
lisem quanto à sonoridade e ao ritmo. Se for possível,
escreva o poema inteiro em um cartaz para ajudá-los a
explorar toda a sua sonoridade. Pergunte qual é o tema
do poema. Espera-se que os alunos compreendam que
se trata de um navio e de seu capitão. Leia o poema com
os alunos, dando ênfase às rimas terminadas em ÃO. Per-
gunte a eles o que perceberam na sonoridade do poema.
Eles devem perceber as rimas, nesse momento, questione
sobre a repetição do ÃO. Pergunte aos alunos como se
preparariam para realizar essa apresentação. Os alunos
podem falar dos figurinos, dos gestos imitando o balanço
do navio etc. Escreva as hipóteses dos alunos na cartolina
ou no quadro. Pergunte a eles como poderiam fazer uma
apresentação do poema com os integrantes do seu grupo
utilizando gestos. Ouça algumas sugestões. Espera-se que
eles percebam que isso só é possível com ensaios, combi-
nando e organizando a apresentação com antecedência.
Explique aos alunos que eles vão preparar a apresen-
tação de um texto poético (um poema ou uma cantiga).
Selecione um texto por grupo ou utilize as sugestões de
poemas e de cantigas com as quais os alunos já podem
estar familiarizados e saber de memória no Anexo 2 do
Livro do Professor. Entregue cópias das opções de can-
tigas e poemas para cada grupo. Leve cópias suficientes
para toda a turma, ou para que treinem em grupos. É in-
teressante dar mais de uma opção para que escolham e
se engajem mais no ensaio e na apresentação, mas você
pode fazer sua própria seleção de poemas e cantigas. Dê
aproximadamente cinco minutos para que escolham o tex-
to de maneira democrática. Pode ser por meio de votação
ou o que considerar mais adequado, tendo certeza de que
o texto escolhido é o que a maioria escolheu. Para isso, os
alunos precisarão fazer algumas concessões. Uma parte
deles pode ficar encarregada de escolher o texto, outra
parte o figurino, outra a coreografia e, assim, vão apren-
dendo a trabalhar em grupo e lidar com escolhas diversas.
Interfira caso seja necessário para demarcar algumas re-
gras e condições.
Depois de terem escolhido os textos, dê mais 10 minutos
para que escolham elementos que poderão usar na apre-
sentação, levando em consideração os textos escolhidos,
e completem os itens do livro.
No Anexo 2 do Livro do Professor, há sugestões de al-
guns instrumentos feitos de sucata, bem como algumas
outras ideias que poderão deixar a apresentação mais lú-
dica e interessante para os alunos. Apresente rapidamen-
te cada uma desses instrumentos demonstrando como
podem ser usados, seus sons, suas características de
modo geral, pois eles podem não saber para que servem
ou como usá-los. Deixe que manipulem os instrumentos
para verificar que tipo de som pode-se fazer com eles e se
esses sons podem enriquecer a apresentação.
Peça que comecem analisando o poema/a cantiga,
qual é o seu tema e o que eles gostariam de destacar
durante a apresentação. É interessante escolher para a

55 LÍNGUA PORTUGUESA
 3. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. SE VOCÊ FOSSE APRESENTAR ESSE POEMA COM SEUS COLEGAS, O
QUE ACHA QUE SERIA NECESSÁRIO? QUE FIGURINO USARIAM? QUE
GESTOS FARIAM?
B. COMO VOCÊ E SEU GRUPO CONSEGUIRIAM DECLAMAR O POEMA
DE MEMÓRIA, GESTICULANDO TODOS JUNTOS, NO MOMENTO
CORRETO?
4. AGORA É A SUA VEZ!
VAMOS PREPARAR UMA APRESENTAÇÃO COM SEU GRUPO, ESCOLHA
UMA CANTIGA OU UM POEMA.
A. QUAL É O TEMA DO POEMA OU DA CANTIGA?
B. O QUE SEU GRUPO GOSTARIA DE DESTACAR DO POEMA OU DA
CANTIGA EM SUA APRESENTAÇÃO?
C. QUAIS SONS PODEM SER USADOS NA APRESENTAÇÃO?
D. QUAIS GESTOS VOCÊS VÃO FAZER?
E. QUAIS OBJETOS VÃO USAR?
F. COMO SERÁ O FIGURINO?
5. EM SEGUIDA, FAÇAM COMBINADOS E ENSAIEM A APRESENTAÇÃO.
51 LÍNGUA PORTUGUESA
apresentação elementos que conversem diretamente com
o texto que escolheram para que ganhe sentido.
Depois, peça que definam os elementos que serão utili-
zados na apresentação do poema: sons, gestos, objetos,
figurino etc. Eles devem pensar nas expressões e nos ges-
tos que poderiam fazer e que têm relação com o texto e
com os objetos que escolheram.
Nesse momento, caso algum grupo apresente dificulda-
de ao escolher os elementos, você pode fazer algumas su-
gestões, como: se a escolha do grupo 3 for “Sapo cururu”,
o reco-reco pode ser usado para o som do coaxar. Você
pode sugerir também o uso de chocalhos, mostrando que
tipo de som ritmado poderiam fazer que combinasse com
o ritmo da cantiga escolhida. Se um grupo escolheu a can-
tiga da “Pombinha”, podem usar retalhos de tecido para
simular as roupas sendo lavadas, ou no caso da “Borbo-
letinha”, bacias e colheres de pau para simular que estão
cozinhando, bem como claves e baquetas. Você pode pen-
sar previamente em outras ideias e levá-las para apresen-
tar à turma.
Ao terminar o tempo, peça a cada grupo que leve os
textos e objetos para um espaço diferente da sala (ou, de
preferência, um espaço maior como a quadra, um salão,
o pátio etc.) para começarem os ensaios. Lembre-os de
que cantar ou recitar não é gritar, pois pode acontecer de
muitos alunos confundirem “dar intensidade à voz” com
falar gritando. Eles terão aproximadamente 20 minutos
para ensaiar, focando na vocalização do texto, mas dei-
xando um tempinho para organizar os outros elementos
que estarão presentes, podendo separar 10 minutos para
56
RETOMANDO
1. VOCÊ SABE O QUE É UM SARAU?
2. VOCÊ SABE O QUE É PRECISO PARA ORGANIZAR UM SARAU?
OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. O QUE ELA SUGERE?
©
LEOPATRIZI/E+/GETTY IMAGES
3. VAMOS ORGANIZAR UM SARAU! COM SEU GRUPO, CONFIRA E MARQUE
NA LISTA:
SIM NÃO
ESCOLHERAM O QUE VÃO DESTACAR NO TEXTO?
ESCOLHERAM UM RITMO ADEQUADO PARA A DECLAMAÇÃO?
E PARA A ENTONAÇÃO DAS VOZES?
COMBINARAM GESTOS E EXPRESSÕES?
CRIARAM OU ESCOLHERAM OBJETOS?
ENSAIARAM O SUFICIENTE?
VAI SER MUITO LEGAL!
4. QUE TAL FAZER UM CONVITE PARA CHAMAR SEUS RESPONSÁVEIS E
AMIGOS PARA ASSISTIREM À SUA APRESENTAÇÃO?
VOCÊ ESTÁ CONVIDADO(A)!
NO DIA , A TURMA VAI REALIZAR
UM SARAU PARA APRESENTAR POESIAS E CANTIGAS.
VENHA PARA O NOSSO SARAU!
52 2º ANO
a vocalização, e depois ir incluindo expressões e gestos à
vocalização, já encenando como será a apresentação. Os
alunos podem combinar entre si que cada parte seja reci-
tada por pequenos subgrupos formados dentro do grupo,
ou todos de uma vez etc. Podem fazer combinados para
ensaiar em casa também.
Circule entre os grupos, vendo se estão ensaiando, se
estão surgindo alguns conflitos, algumas dificuldades ou
dúvidas, fazendo intervenções apenas nas situações que
exijam. Você pode sugerir que antes façam a leitura em
pares, para fazer a declamação posteriormente em grupo
se estiverem com dificuldade na leitura. Pergunte se todo
mundo está sugerindo algumas ideias para a apresenta-
ção, se todo o grupo está de acordo com as ideias. Contri-
bua com algumas dicas se achar necessário. O ideal é que
se concentrem mais na oralização dos textos nesse mo-
mento. Você pode deixar um tempinho no fim do dia para
que treinem a coreografia e as ideias mais livremente, ou
mesmo utilizar as aulas de arte da semana para essas ati-
vidades de coreografia e produção de materiais e figurinos.
PÁGINA 52
RETOMANDO
Orientações
Inicie desafiando os alunos a descobrir o que é um
sarau. Destaque os pontos trabalhados até o momento:
rimas, oralidade, poesias e cantigas. Relembre-os sobre
“apresentações” não formais, como o canto durante o
2º ANO
preparo de uma refeição, e apresentações mais formais
(como o sarau).
Ajude-os a levantar hipóteses e vá confirmando até que
a turma compreenda que o sarau é uma reunião em que
as pessoas cantam ou tocam músicas, recitam poemas,
dramatizam textos. Convide-os então a recitar poesias e
cantar para a turma organizando um sarau. Pergunte se
eles já pensaram em um ritmo adequado para a decla-
mação e na entonação das vozes, gestos e expressões.
Peça aos grupos que levantem as mãos caso a resposta
seja afirmativa, como um check-list para que garantam
que pensaram nos elementos principais, pois os outros
grupos vão assistir às apresentações, e será interessante
deixar o que vão fazer como um elemento-surpresa. Essa
pode ser uma oportunidade de revisão. Peça que obser-
vem a lista e façam um X nos itens para a apresentação
do seu texto que já foram feitos. Reforce que devem focar
nas atividades que ainda não foram cumpridas. Pergunte
se eles acharam o tempo para o ensaio suficiente e se foi
proveitoso. Escute as opiniões dos alunos. Se alguns deles
manifestarem nervosismo, tranquilize-os.
Feche o momento explicando aos alunos a importância
dos ensaios e promova momentos para ensaios, mesmo
que mais curtos, instigue os alunos a ensaiar sempre que
puderem. Lembre-os de aproveitar para ensaiar mais em
casa e nos horários em que estejam juntos na escola, mas
que não precisam se preocupar excessivamente para que
saia tudo perfeito, pois o objetivo não é organizar um sa-
rau profissional, nem que os alunos se tornem artistas de
um dia para o outro. O objetivo principal é que participem
dessa experiência de maneira prazerosa e possam colocar
em prática o conteúdo que estão estudando, com erros e
acertos, não sendo avaliados por seus talentos, e sim pelo
desejo de vivenciar os aprendizados. Peça que completem
o convite e convidem seus responsáveis ou colegas de ou-
tras turmas para a apresentação do sarau. O convite pode
ser reproduzido em uma cartolina e colocado na entrada
ou corredores da escola. Eventos como saraus possibili-
tam aproximar a arte da vida cotidiana, trazer o univer-
so da arte, que às vezes parece tão distante de nós, para
perto do público, abrindo espaço no nosso dia a dia para
deixar a arte entrar, e a poesia tornar tudo mais bonito.
PÁGINA 53
12. APRESENTAÇÃO NO SARAU
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP15 Cantar cantigas e canções, obedecendo ao rit-
mo e à melodia.
EF15LP12 Atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordância), ex-
pressão corporal, tom de voz.
57 LÍNGUA PORTUGUESA
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: retomada dos pontos
importantes para a apresentação do sarau.
⊲ Praticando: dia do sarau.
⊲ Retomando: autoavaliação da apresentação no
sarau.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Utilizar estratégias (ritmo, entonação) para
apresentação de textos poéticos em grupo, durante
um pequeno sarau.
Materiais
⊲ Texto para impressão “Roteiro do sarau”, disponível
no Anexo 3 do Livro do Professor.
⊲ Cópias dos poemas e cantigas escolhidos pelos
alunos.
Dificuldades antecipadas
De acordo com o nível de alfabetização, alguns alunos
podem apresentar dificuldade na leitura de textos e não
compreender os aspectos não linguísticos presentes na
oralização dos textos poéticos. Pode ocorrer de não con-
seguirem acompanhar a recitação ou cantoria de forma
harmônica em grupo. Também podem apresentar dificul-
dade na oralização dos textos por conta de nervosismo,
falta de fluência de leitura, acanhamento etc.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Dê um espaço de alguns dias entre o capítulo em que
começaram os ensaios e a apresentação, para que você e
seus alunos possam se organizar bem, ter tempo de pen-
sar nos detalhes e fazer os ajustes necessários.
Organize um espaço na escola para as apresentações,
de preferência um espaço tranquilo sem ruídos externos
atrapalhando os alunos, que podem ficar mais nervosos
ou apreensivos. É importante que você preveja possíveis
dificuldades e pense de antemão como solucioná-las, pois
manter a calma é fundamental. Se os convidados do sarau
forem adultos (merendeiras ou a diretora, por exemplo),
você pode pedir que os alunos expliquem a eles, antecipa-
damente, o intuito do capítulo e que haverá um momento
para confraternizarem no final, salientando que seria mui-
to produtivo prestar bastante atenção às apresentações
e elencar, durante o momento de socialização (posterior
às apresentações), do que mais gostaram nelas para os
grupos. É fundamental que você tenha pelo menos mais
uma pessoa colaborando com a organização.
Peça que os alunos formem os grupos já estabeleci-
dos e separem todos os materiais que serão usados nas
apresentações.
Faça um sorteio para organizar a ordem das apresentações.
Explique para os alunos que, nesse momento, os grupos
vão se apresentar com base no que combinaram durante
os ensaios, trazendo às suas performances elementos de
expressividade para enriquecer a apresentação.
 AUTOAVALIAÇÃO
12. APRESENTAÇÃO NO SARAU
COMPREENDI EM COMPREENDI TUDO, COMPREENDI TUDO
AINDA NÃO PARTES E AINDA MAS NÃO ME SINTO O QUE FIZ E SOU
COMPREENDI E PRECISO REVER CAPAZ DE EXPLICAR CAPAZ DE EXPLICAR
HOJE É O GRANDE DIA DO NOSSO SARAU! PRECISO DE AJUDA ALGUNS ASSUNTOS A OUTRAS PESSOAS A OUTRAS PESSOAS
ESTÃO TODOS PREPARADOS?
1. VAMOS REPASSAR ALGUNS PONTOS PARA CONFERIR SE ESTÁ TUDO
PREPARADO? OS GESTOS DO
PARA SEU GRUPO NÃO ESQUECER: GRUPO ESTAVAM
SINCRONIZADOS?
⊲ LEVAR OS MATERIAIS QUE SERÃO UTILIZADOS NAS APRESENTAÇÕES;
⊲ MANTER O RITMO ADEQUADO DURANTE A APRESENTAÇÃO; O GRUPO CONSEGUIU
⊲ GARANTIR ENTONAÇÃO CORRETA E HARMONIA NAS VOZES; DECLAMAR
RESPEITANDO
⊲ APRESENTAR UMA BOA POSTURA; O RITMO DA
⊲ USAR GESTOS E EXPRESSÕES PARA DAR VIDA E EMOÇÃO AOS APRESENTAÇÃO?.

TEXTOS.
O GRUPO TEVE
UMA POSTURA
ADEQUADA?
PRATICANDO

PREPARE-SE! A ENTONAÇÃO DE
VOZES DO GRUPO
⊲ FIQUE ATENTO ÀS ORIENTAÇÕES DE SEU PROFESSOR E LEMBRE-SE FOI SATISFATÓRIA?
DOS COMBINADOS COM SEU GRUPO.
⊲ RESPIRE FUNDO, CONCENTRE-SE E VAMOS LÁ! VAI SER UM LINDO
O GRUPO
SARAU! APRESENTOU
EXPRESSÕES
1. INICIE A APRESENTAÇÃO DO SARAU COM SEU GRUPO. ADEQUADAS?

O TRABALHO
RETOMANDO EM GRUPO FOI
SATISFATÓRIO?

1. QUE SARAU LINDO! VAMOS CONVERSAR SOBRE ELE?

A. O QUE VOCÊ ACHOU DA EXPERIÊNCIA DE SE APRESENTAR EM UM A APRESENTAÇÃO
SARAU? NO GERAL FOI
SATISFATÓRIA?
2. AGORA, FAÇA UMA AUTOAVALIAÇÃO DE SUA APRESENTAÇÃO E DO SEU
TRABALHO EM GRUPO.

53 LÍNGUA PORTUGUESA 54 2º ANO

Repasse rapidamente o intuito do capítulo. Você pode

conversar com os alunos dizendo:
⊲ Pessoal, daqui a pouco faremos o nosso primeiro
sarau. Sei que vocês podem estar um pouco
nervosos ou ansiosos para dar tudo certo nas
apresentações, mas gostaria de lembrar que esse
sarau faz parte da atividade, e vocês estão aqui para
aprender, conhecer e experimentar, por isso, tentem
aproveitar o momento e entendê-lo mais como um
exercício do que como uma prova, tudo bem?
⊲ Também gostaria que vocês prestassem atenção à
apresentação dos outros grupos, para que possamos
conversar depois, além de elogiar os pontos que
fizeram bem. Já vimos, no capítulo anterior, em que
consiste um sarau, que as pessoas conversam sobre
a apresentação, confraternizam durante o evento,
não é mesmo?
Relembre com os alunos os elementos que formam as
apresentações de textos poéticos. Deixe-os falar e anote
rapidamente os principais: ritmo adequado, boa entona-
ção de voz, postura, gestos e expressões que dão emoção
ao texto declamado ou cantado.
Dê dicas e relembre combinados que os grupos podem
ter feito no capítulo anterior com relação a esses itens.
Leve-os até o espaço destinado ao sarau antes de os
convidados chegarem. Diga que terão agora mais cinco
minutos para repassar juntos, em voz baixa, o que farão
durante a apresentação.
PRATICANDO
Orientações
No Anexo 3 do Livro do Professor, há um roteiro com
sugestões de textos para a abertura e encerramento do
sarau, bem como fichas para organizar e registrar a apre-
sentação de cada grupo, que poderão ser utilizadas como
guia para os elementos a seguir.
Faça a abertura, agradecendo a presença de todos,
demarcando os objetivos da atividade e apresentando os
grupos. Peça a cada grupo que os alunos apresentem-se e
digam o nome do texto que apresentarão.
Como cada grupo apresentará apenas um texto, é pro-
vável que todas as apresentações juntas não durem mais
do que 20 minutos. Os outros 10 minutos do sarau devem
ser distribuídos entre a abertura e a socialização que ocor-
rerá após as apresentações.
No roteiro, há um espaço denominado “Observações”
na ficha de cada grupo. Você pode ir anotando nesse es-
paço, durante as apresentações, os pontos que gostaria
de elogiar e relembrar com a turma. Pode usar essas ano-
tações para o momento de socialização e para o fecha-
mento do capítulo. Observe:
⊲ A oralização, se foi fluente, se usaram tons de voz
diferentes e adequados.
⊲ As dramatizações, detalhes do figurino, gestos,
expressões e tudo aquilo que os alunos trouxeram

58 2º ANO
 de criativo, de artístico, que demandou esforço,
interesse de enriquecer a performance com a própria
atuação.
⊲ Os sons, escolha de instrumentos ou performance
corporal que fez o ritmo do poema/da música ficar
evidente.
⊲ O entrosamento no grupo.
Anote para que possa ser detalhista em seus elogios,
pois certamente os alunos se esforçaram para dar seu to-
que à apresentação, e isso deve ser valorizado, sua inten-
ção artística e performática.
RETOMANDO
Orientações
Organize a turma em roda e peça que os alunos com-
partilhem entre si o que acharam da experiência, visando
a uma análise um pouco mais crítica.
Veja se compreenderam e souberam acompanhar o rit-
mo, a entonação e a expressividade que seu texto exigia,
se alguns alunos serão capazes de formular, com suas
próprias palavras, algumas reflexões como: “Acho que
foi mais rápido do que era para ter sido”, “não estávamos
todos no mesmo ritmo”, “nossas vozes estavam baixas”,
“não nos expressamos tão bem”, “estávamos nervosos”,
“não conseguimos sincronizar nossos gestos e expressões
à fala”, “poderíamos melhorar isso ou aquilo” etc.
Para isso, você pode levantar alguns questionamentos e
pedir que preencham uma autoavaliação de sua apresen-
tação. Explique cada um dos tópicos da avaliação para
que possam realizá-la com segurança. A autoavaliação é
importante para os alunos se perceberem e conseguirem
verificar seus pontos fortes e os que ainda precisam me-
lhorar. Por exemplo:
⊲ Como foi ensaiar em grupo? Surgiram muitos
conflitos? (É muito importante que os alunos
compreendam o processo que envolve
apresentações e trabalhos em grupo.
⊲ O que vocês acharam da performance de vocês com
relação ao ritmo? Conseguiram demarcar bem o
ritmo que o texto escolhido exigia? Qual foi a escolha
de vocês para trazer ritmo ao texto apresentado?
(Ouça algumas observações dos alunos).
⊲ E quanto à entonação das vozes? A apresentação de
vocês foi bem clara? Acreditam que todos puderam
ouvir bem? (Resposta pessoal).
⊲ E os gestos, seguiram bem a oralização? Estavam
bem sincronizados? Tinham alguma relação com
o que era dito no poema/na música? (Resposta
pessoal).
Dê sua devolutiva aos alunos também: diga o que achou
das oralizações, pontue, em sua opinião, o que funcionou
e dê sugestões do que poderia ser melhorado (ritmo ade-
quado, boa entonação de voz, postura, gestos e expres-
sões para dar emoção ao texto declamado ou cantado);
59 LÍNGUA PORTUGUESA
levante ideias do que poderiam fazer (oficinas de leitura
em voz alta, de instrumentalização – para aprender a usar
os instrumentos apresentados, oficinas de dramatização/
teatro etc.) e saliente que, para uma apresentação mais
formal, para eventos oficiais, deve haver sempre mais
tempo destinado ao planejamento e aos ensaios.
Deixe transparecer seu contentamento em relação à
apresentação e lembre-se: esta atividade foi proposta vi-
sando à experienciação dos alunos, e não à avaliação de
seus talentos ou desempenhos artísticos. Nada impede, po-
rém, que você descubra e passe a fomentar algumas apti-
dões naturais dos alunos, por isso é sempre bom manter um
registro dos capítulos e de suas percepções e observações.
É importante que os alunos saiam dessa experiência
com uma boa impressão, interessados em desenvolver
mais suas capacidades, seus talentos e suas habilidades,
daí a importância de reforçar o caráter lúdico em todos os
momentos, promovendo a reflexão crítica e visando am-
pliar a sua percepção, nunca para desestimulá-los. Nesse
sentido, é uma boa sugestão oferecer oficinas para desen-
volver as habilidades dos alunos e ampliar seus conhe-
cimentos, pois serão uma boa oportunidade para eles as
explorarem e trabalharem em cima de suas dificuldades,
tentando superá-las.
PÁGINA 55
13. PLANEJANDO A ESCRITA DE
POEMAS
HABILIDADE DA BNCC
EF12LP05 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, (re)con-
tagens de histórias, poemas e outros textos
versificados (letras de canção, quadrinhas,
cordel), poemas visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo
artístico-literário, considerando a situação co-
municativa e a finalidade do texto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: retomada das características de
textos poéticos.
⊲ Praticando: leitura do poema “Pessoas são
diferentes” e planejamento de poema sobre
diferenças a ser escrito pelos alunos.
⊲ Retomando: sistematização sobre o planejamento
do poema.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Planejar, em duplas e coletivamente, a escrita
de um poema, com base na análise temática e
nas condições de produção do poema estudado,
utilizando os recursos sonoros, a estrutura e a
finalidade aprendidos.
Materiais
⊲ Folhas de cartolina, papel pardo ou papel 40 kg para
anotar as conclusões dos alunos.
⊲ Lista de diferenças disponível no Anexo 4 do Livro do
Professor.
⊲ Lista de rimas disponível no Anexo 5 do Livro do
Professor.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do nível de alfabetização dos alunos, al-
guns podem não conseguir organizar-se na elaboração
dos versos, estruturar o texto de acordo com o gênero ou
utilizar os efeitos sonoros aprendidos – rimas e alitera-
ções – na elaboração do poema.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Para a realização desta atividade, os alunos podem es-
tar organizados em grupos com alunos em níveis de escri-
ta diferentes. É importante relembrar o que já foi trabalha-
do com a turma nas atividades anteriores.
Para que a atividade seja produtiva, é importante que
os alunos tenham construído um bom repertório nas ativi-
dades anteriores. Além disso, é fundamental que entrem
em contato com diversos textos poéticos, como canções,
cantigas, trovas e poemas, para que possam compreender
amplamente a ludicidade e a forma desses textos, não só
com o fim de analisá-los, mas também para tê-los como
modelos e perceber os efeitos discursivos do gênero. A
produção textual já foi abordada de forma processual e
gradativa com os alunos. Em um dos capítulos, por exem-
plo, os alunos criaram, uma versão da cantiga “Corre
cutia” selecionando as palavras apresentadas em uma
cartela, trabalhando o processo de aliteração. Em outra
atividade, cada aluno construiu uma pequena estrofe com
rimas, utilizando-se da técnica denominada pastiche, para
criar uma nova versão do poema “Você troca?”, da autora
Eva Furnari. É fundamental que essas atividades já tenham
sido bem trabalhadas, pois todas as orientações a seguir
serão feitas com a premissa de que os alunos já estão fa-
miliarizados com alguns conceitos já apreendidos e, sen-
do capazes de organizá-los em suas próprias produções.
Explique que neste capítulo eles vão começar o pla-
nejamento da escrita de um poema com um tema bem
interessante.
Faça uma avaliação diagnóstica com a turma sobre o
que já aprenderam sobre textos poéticos. Peça que, orga-
nizados em grupos, discutam e respondam às questões do
Livro do Aluno. Depois, abra uma discussão perguntan-
do quais itens compõem a estrutura de um poema, como
ele geralmente é escrito, se há uma forma mais comum
de escrevê-lo. Os alunos podem dizer que os poemas po-
dem ser visuais, ou seja, compostos em forma de um de-
senho, ou escritos em linhas. Pergunte também sobre as
linhas do poema, como elas são chamadas e como estão
60
13. PLANEJANDO A ESCRITA DE POEMAS
1. EM GRUPOS, VAMOS CONVERSAR SOBRE O QUE JÁ SABEMOS EM
RELAÇÃO OS TEXTOS POÉTICOS?
A. COMO OS TEXTOS POÉTICOS ESTÃO ESCRITOS? ELES TÊM UMA
FORMA MAIS COMUM?
B. COMO SÃO AS LINHAS DE UM POEMA? COMO SÃO CHAMADAS?
C. COMO ESSAS LINHAS ESTÃO ORGANIZADAS?
D. COMO O POETA ESCOLHE AS PALAVRAS PARA ESCREVER O SEU
TEXTO?
E. O QUE PODE HAVER NO INÍCIO OU NO FINAL DAS PALAVRAS QUE
AJUDA A DAR RITMO AO POEMA?
PRATICANDO
1. VAMOS LER UM POEMA SOBRE DIFERENÇAS?
PESSOAS SÃO DIFERENTES
SÃO DUAS CRIANÇAS LINDAS UMA GOSTA DE GELADOS,
MAS SÃO MUITO DIFERENTES! A OUTRA GOSTA DE QUENTES.
UMA É TODA DESDENTADA,
A OUTRA É CHEIA DE DENTES… UMA TEM CABELOS LONGOS,
UMA ANDA DESCABELADA,
A OUTRA CORTA ELES RENTES.
A OUTRA É CHEIA DE PENTES! NÃO QUEIRA QUE SEJAM IGUAIS,
ALIÁS, NEM MESMO TENTES!
UMA DELAS USA ÓCULOS,
E A OUTRA SÓ USA LENTES.
SÃO DUAS CRIANÇAS LINDAS,
MAS SÃO MUITO DIFERENTES!
ROCHA, RUTH. PESSOAS SÃO DIFERENTES. IN: ROCHA, RUTH; FLORA, ANNA. ESCREVER
E CRIAR... É SÓ COMEÇAR. SÃO PAULO: FTD, 1993.
55 LÍNGUA PORTUGUESA
organizadas. Espera-se que os alunos recordem que os
textos poéticos são escritos em versos dentro de estrofes.
Mesmo que não saibam nomeá-las, é importante eles no-
tarem que as linhas não são preenchidas até o final, que
são colocadas poucas palavras em cada linha, até porque
esses textos têm um ritmo de leitura diferente de outros
tipos de textos.
Peça que comentem as palavras que um poeta ou com-
positor escolhe para seus textos, o que elas têm de es-
pecial. Faça também um levantamento do que os alunos
lembram sobre rima e aliteração. Espera-se que se lem-
brem de que se pode usar a aliteração – a repetição de
um som no início das palavras – ou a rima – a repetição de
letras e sons nos finais das palavras –, principalmente nas
últimas palavras dos versos. Devem também se lembrar
que em um texto pode haver diversas aliterações e rimas,
estas podem ser intercaladas, ter mais de um par em uma
estrofe, podem ser compostas com apenas uma ou com
várias letras, e que o autor tem liberdade para manusear
a língua, mas faz as escolhas sempre pensando no efeito
que pretende dar ao texto.
Você pode ir apontando para alguns exemplos que es-
tejam expostos na sala ou escrever rapidamente algum
exemplo no quadro, como “O pato”, de Vinicius de Moraes,
no qual é possível encontrar várias aliterações e rimas,
com três ou quatro palavras em cada verso. Analisando
esse texto, você pode fazer questionamentos quanto ao
tema da canção, pedindo que citem duas ou três perso-
nagens (pato, cavalo, marreco) e lugares (poleiro, poço),
2º ANO
levando-os a compreender que o texto remete ao cotidia-
no rural, em que os animais ficam soltos (o pato está sem-
pre aqui e acolá, zanzando por vários lugares, há galinha,
cavalo, poço de onde tiram a água etc.) e que, pelo fato
de o pato ser muito travesso (pintou o caneco, aprontou
várias coisas), vive se metendo em confusão. Esse poema
tem a intenção de divertir.
Faça o registro no quadro ou em uma cartolina sobre os
elementos de estilo e forma: a escrita é em versos e estro-
fes, tem ritmo diferente, usa aliteração, rima, repetição de
palavras, explora o imaginário etc.
Explique aos alunos que estão revisando o que apren-
deram sobre poemas e repassando rapidamente alguns
conceitos, pois usarão essas informações para criarem,
em duplas, sua própria versão de um poema, com base
em uma sugestão que você dará sobre um assunto muito
especial. Saliente que, antes de um texto ser publicado,
sua criação é organizada em etapas, e, neste capítulo,
eles farão um planejamento para que pensem em todos
os detalhes e elementos que vão compor seus poemas.
Diga à turma que a criação desses textos poéticos terá
uma finalidade: seus poemas serão apresentados em uma
exposição na escola. É importante você conversar previa-
mente com outros docentes e com a gestão da escola para
verificar a possibilidade de público que esse sarau poderá
abranger: se durante o período regular das aulas ou em
outro horário; se participarão todas as turmas, apenas al-
gumas salas ou toda a comunidade escolar, incluindo a
população do bairro. Assim, quando você explicar para a
turma para quem esses textos serão apresentados, eles
poderão se basear no seu público ao definir sobre o que
vão querer falar e apresentar.
PRATICANDO
Orientações
Leia para a turma o poema “Pessoas são diferentes”,
da Ruth Rocha. Ao terminar a leitura, pergunte aos alunos
se compreenderam qual é o tema tratado no poema: as
diferenças.
Explique que o diálogo sobre as diferenças é muito
amplo, possibilitando que cada poema seja único. Afi-
nal, é isso o que as diferenças nos permitem, sermos
únicos. O texto fala de duas crianças que são lindas de
maneiras muito diferentes. Os versos que mostram isso
de forma clara foram: “SÃO DUAS CRIANÇAS LINDAS,
/ MAS SÃO MUITO DIFERENTES!”. Peça que eles circu-
lem as palavras que rimam; retome esse conceito caso
julgue necessário. Eles devem circular: DIFERENTES/
DENTES/PENTES/LENTES/QUENTES/RENTES/TENTES;
DESDENTADA/DESCABELADA.
Relembre os alunos que vão escrever um poema, esco-
lhendo um tema interessante, que pode ser elaborado com
diferentes propósitos: para emocionar as pessoas, para ser
leve e divertido, para trazer alguma reflexão importante,
aguçando a curiosidade etc. Lembre-os de que poderão
61 LÍNGUA PORTUGUESA
escolher sobre o que vão falar dentro do tema relacionado
às diferenças, bem como as palavras que querem trabalhar,
levando em consideração o que já sabem sobre a compo-
sição e as possibilidades de um poema. Os alunos também
devem levar em consideração o público que pretendem
alcançar: quem são essas pessoas, qual mensagem gosta-
riam que chegasse a elas, de que maneira querem que elas
se sintam ao ouvir ou ler seus poemas (estranheza, emoção,
identificação, diversão, entre outros). Eles devem lembrar-
-se disso quando estiverem planificando suas ideias, pois é
muito importante pensar no público a que se dirigem.
Retome o poema e peça que eles pensem em como mui-
tas coisas podem ser diferentes e, ao mesmo tempo, inte-
ressantes, divertidas, valorosas, importantes. As diferen-
ças são características que distinguem as coisas, como:
gelado e quente, grande e pequeno, longo e curto, pouco
e muito, alto e baixo. Releia o texto novamente e peça que
tentem destacar algumas dessas coisas, como “desdenta-
da e cheia de dentes” e “gelado e quente”, pintando-as de
azul no texto. Outro poema que você pode ler para a turma
com esse tema e que também é bastante elucidativo é “Di-
versidade”, da Tatiana Belinky.
Peça que os alunos tentem se lembrar de outras coisas
que podem ser diferentes. Escreva suas respostas, de pre-
ferência organizando em listas, como: tipos de pessoas,
tipos de seres vivos, tipos de emoções, tipos de lugares,
tipos de moradias, tipos de meios de transporte, tipos de
meios de comunicação, tipos de objetos com funções pa-
recidas ou diferentes etc. Para isso, você pode começar
ouvindo algumas opções dadas pelos alunos, e então su-
gerir algumas formas de organizar essas diferenças, le-
vando-os a ampliar essa percepção. Os alunos podem ir
copiando e acrescentando palavras em sua própria lista,
no Livro do Aluno. No Anexo 4 do Livro do Professor, há
uma lista para ser usada como referência e que você pode
deixar mais completa ou detalhada.
Pergunte se as pessoas podem ser diferentes e de que
maneiras. Espera-se que os alunos possam elencar algu-
mas características que nos diferenciam das outras pes-
soas, sejam elas físicas, sejam de personalidade. Pergunte
sobre os lugares, quais podem ser diferentes ou ter coisas
diferentes. Os alunos podem falar de lugares que conhe-
cem, como a escola, a casa, a igreja, o parque, a praia etc.
Quando a lista no quadro de coisas que podem ser di-
ferentes estiver bem variada, e a turma já a tiver copiado
no Livro do Aluno para consulta, explique que, organiza-
dos em duplas, eles vão trabalhar nos poemas, iniciando
o planejamento no papel.
Peça que, em dupla, leiam novamente o poema. Você
pode pedir que retomem as palavras que rimam dentro do
poema para analisá-lo mais atentamente.
Explique que eles não vão escrever o poema, mas
sim planejá-lo. Há dois quadros que podem ser usa-
das para planejar quem serão as personagens e suas
características.
Repasse com os alunos algumas informações quanto à
criação de poemas, norteando-os com diretrizes. Explique
 que, como já viram em outros poemas e canções, pode-
mos falar sobre os mais diversos temas – brincadeiras,
1. AGORA, RESPONDA: seres mágicos, animais, coisas do imaginário, vida real,
A. QUAL É O TEMA DO POEMA?
família, amigos, trabalho, momentos, entre outros. Pode-
B. QUAIS VERSOS ABORDAM CLARAMENTE ESSE TEMA? mos falar sobre tudo o que listaram e qualquer outra coisa
que pensarem.
Destaque que, além do assunto, não podem se esquecer
2. HÁ PALAVRAS QUE RIMAM NO POEMA? CIRCULE-AS USANDO CORES
do estilo e da forma comuns aos textos poéticos. Eles são
DIFERENTES.
3. AS DIFERENÇAS SÃO CARACTERÍSTICAS QUE DISTINGUEM PESSOAS,
escritos em versos, têm ritmo, podem ter rimas, alitera-
OBJETOS, LUGARES, EMOÇÕES ETC. VOCÊ JÁ TINHA PENSADO NA
QUANTIDADE DE COISAS QUE PODEM SER DIFERENTES ENTRE AS
ções, musicalidades, podem ter alguns efeitos e palavras
PESSOAS? engraçadas que representam sons, sentimentos, podem
A. DESTAQUE NO POEMA ALGUMAS DESSAS DIFERENÇAS PINTANDO-AS
DE AZUL. falar de coisas absurdas, que não existem, que são im-
4. ESCREVA NOS QUADROS A SEGUIR O QUE MAIS PODE SER DIFERENTE
ENTRE: possíveis etc.
5. AGORA QUE VOCÊ JÁ RELEMBROU MUITAS COISAS SOBRE POEMAS,
PESSOAS OBJETOS EMOÇÕES LUGARES
Explique que o planejamento será um momento de con-
versa e escolhas feitas pelas duplas, então, peça que não
deixem de anotar todas as ideias. Eles devem pensar pri-
meiro sobre o que querem falar, lembrando das diferen-
ças, sobre quem ou quantas coisas querem falar, se vão
abordar dois ou mais elementos.
Peça que observem o quadro de personagens e tentem
MEIOS DE MEIOS DE ANIMAIS MORADIAS
COMUNICAÇÃO TRANSPORTE

completá-lo com personagens opostas conforme o exem-

plo, com um poema que vai falar de uma heroína e um vi-
lão, que serão as personagens. Depois, mostre o segundo
quadro e peça que comecem a pensar no que esses ele-
56 2º ANO mentos terão de diferente. Oriente os alunos a observar
os exemplos que já estão escritos no quadro. Na coluna
da direita, estão escritas algumas características que a
heroína e o vilão terão de diferente, um gosta de quente,
e o outro gosta de frio. Mostre como são coisas opostas.
Dê outro exemplo mostrando a segunda linha do quadro e
pergunte o que é diferente de nadar no rio e que poderia
ser colocado na coluna em branco ao lado. Os alunos po-
dem sugerir outros lugares em que se pode nadar – mar,
QUE TAL ESCREVER OS SEUS PRÓPRIOS VERSOS? VAMOS COMEÇAR A
PLANEJAR O SEU POEMA?
piscina, bacia –, e você pode sugerir alguns lugares ab-
⊲ PENSE SOBRE O QUE VOCÊ GOSTARIA DE FALAR NO POEMA:
SOBRE OS ELEMENTOS E ACONTECIMENTOS QUE PODERÃO SER
surdos, como: lama, lava do vulcão, gosma verde, nadar
COLOCADOS NO SEU TEXTO.
⊲ CADA DUPLA DEVE ESCOLHER ALGUMAS DIFERENÇAS PARA
em ouro derretido, notas de dinheiro, pétalas de rosa etc.
COMPOR SEUS POEMAS, COMO FOI FEITO NO POEMA DA RUTH A ideia é deixar bem claro que há muitas possibilidades e,
ROCHA.
6. LEMBRE-SE DE QUE SER DIFERENTE NÃO SIGNIFICA QUE UMA COISA É nesse caso, em que estão falando sobre personagens “de
MELHOR QUE A OUTRA, MAS APENAS QUE NÃO SÃO IGUAIS.
A. A SEGUIR, INDIQUE QUAIS SERÃO AS PERSONAGENS DO SEU POEMA um mundo mágico”, eles poderiam abusar da criatividade.
E DE QUE FORMA ESSAS PERSONAGENS SERÃO DIFERENTES.
Pergunte qual é a ligação da palavra de cima com a de
baixo. Espera-se que os alunos percebam que elas rimam.
ESCREVA NOMES DE PESSOAS,
ANIMAIS, OBJETOS, ESTAÇÕES DO ANO,
ESCREVA AS DIFERENÇAS ENTRE AS
PERSONAGENS. SE USAR RIMAS, TENTE Diga que é interessante pensar nas palavras que podem
PROFISSÕES OU LUGARES QUE SERÃO ESCREVER UM PAR DE PALAVRAS NA 2ª
PERSONAGENS OPOSTOS. COLUNA QUE RIMAM ENTRE SI. rimar, não precisam ser todas, mas é ideal que as que fi-
HEROÍNA VILÃO GOSTA DE QUENTE GOSTA DE FRIO carem nessa segunda coluna rimem, pois no poema da
NADA NO RIO Ruth Rocha, assim como em tantos outros que já leram, há
muitas rimas.
Lembre-os de que o conteúdo do quadro é apenas um
exemplo, que não precisa nem deve ser usado, pois o
ideal é que escolham os elementos que estarão em seus
poemas com a sua dupla.
Peça então que comecem a conversar e registrar as
ideias nos quadros pensando nas personagens e suas
características, nas palavras que podem rimar, mas não
aleatoriamente, e sim pensando no que pode fazer senti-
do para o que estão planejando. Se precisarem de ajuda,
57 LÍNGUA PORTUGUESA
podem conversar rapidamente com a dupla da frente ou
chamar você.

62 2º ANO
 Caminhe entre as duplas observando suas ideias e pla-
nejamentos, sanando dúvidas, ajudando-as com dicas
caso peçam, e se certificando de que estão otimizando
o tempo com conversas produtivas. É muito comum que
as pessoas pesquisem bastante enquanto criam algo,
procurando palavras, rimas, expressões etc. Se estiver
utilizando o varal criado anteriormente, diga que podem
consultá-lo, assim como os textos do Livro do Aluno. Você
também pode disponibilizar para consulta dicionários ilus-
trados, livros de poesia e até a lista de rimas disponível no
Anexo 5 do Livro do Professor. É importante que eles sai-
bam planejar e tenham as ferramentas necessárias para a
produção textual, que sempre envolve pesquisa e leitura.
Relembre-os de que é importante registrar todas as ideias
para não as esquecer, mesmo que decidam não usar todas
na próxima atividade.
PÁGINA 58
RETOMANDO
Orientações
Converse com as duplas, levantando suas impressões
sobre a etapa do planejamento. Pergunte se acharam a
atividade fácil, médio ou difícil. Os alunos devem fazer
uma revisão do processo de criação do seu poema.
Espera-se que os alunos tenham escolhido as perso-
nagens e registrado algumas diferenças entre elas nos
quadros. Pergunte se querem compartilhar com a turma
RETOMANDO
1. VAMOS VER O QUE VOCÊ JÁ CONSEGUIU FAZER!
A. COMO FOI PLANEJAR O SEU POEMA?
 FÁCIL  MÉDIO  DIFÍCIL
B. JÁ ESCOLHEU AS SUAS PERSONAGENS?
 SIM  NÃO
C. QUAIS SERÃO?
D. REGISTROU AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS?
 SIM  NÃO
E. ACHOU RIMAS PARA COMPOR O POEMA?
 SIM  NÃO
F. SUAS IDEIAS JÁ ESTÃO INTERESSANTES?
 SIM  NÃO
G. QUAL/QUAIS?
NO PRÓXIMO CAPÍTULO, VOCÊ VAI ESCREVER O SEU POEMA!
58 2º ANO
63
suas personagens e deixe que alguns alunos falem sobre
o tema de seus poemas.
Pergunte sobre as diferenças e as rimas, se consegui-
ram encontrar pelo menos um par de palavras que rimam.
Enquanto os alunos conversavam e analisavam todo o
material que tinham sobre o tema, é esperado que todas
as duplas tenham conseguido escolher algumas palavras
pensando em rimas, ou que tenham solicitado ajuda du-
rante a elaboração.
Entre os que já tiveram ideias para o poema, pergunte
se acham que já estão interessantes e se tiveram alguma
dificuldade. Anote todas as dificuldades que as crianças
apontarem, se estão relacionadas às rimas. Pergunte so-
bre qual tema as duplas pretendem escrever e busque
ajudá-las a encontrar palavras que poderiam ser usadas
neles, podendo fazer uma pesquisa, por exemplo, de ou-
tros poemas que falem sobre o mesmo assunto, levando
mais textos para analisarem.
PÁGINA 59
14. ESCREVENDO POEMAS
HABILIDADE DA BNCC
EF12LP05 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, (re)con-
tagens de histórias, poemas e outros textos
versificados (letras de canção, quadrinhas,
cordel), poemas visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo
artístico-literário, considerando a situação co-
municativa e a finalidade do texto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: retomada do planejamento feito
no capítulo anterior.
⊲ Praticando: análise do poema de Ruth Rocha e
escrita da primeira versão de um poema autoral.
⊲ Retomando: análise da primeira versão do poema
elaborado.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Escrever um poema, sobre o tema proposto,
utilizando os recursos sonoros, a estrutura e a
finalidade já aprendidos.
Materiais
⊲ Dicionários ilustrados.
⊲ Lista de rimas disponível no Anexo 5 do Livro do
Professor.
⊲ Livros pequenos de poemas para consulta.
⊲ Quadro de acompanhamento disponível no Anexo 6
do Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do nível de alfabetização dos alunos, al-
guns podem não conseguir organizar a elaboração dos
versos, ou estruturar o texto de acordo com o gênero, bem
LÍNGUA PORTUGUESA

14. ESCREVENDO POEMAS
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ E SUA DUPLA VÃO ANALISAR OUTROS
ELEMENTOS PARA ESCREVER O PRIMEIRO RASCUNHO DO SEU TEXTO.
1. MAS, ANTES, CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE OS
SEGUINTES PONTOS:
A. VOCÊ SE LEMBRA DO POEMA QUE LEMOS NO CAPÍTULO ANTERIOR?
B. QUAL É O TEMA DELE?
2. NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ PLANEJOU O POEMA QUE VAI
ESCREVER. RELEMBRE O QUE FOI PLANEJADO COM SUA DUPLA:
59 LÍNGUA PORTUGUESA
como utilizar os efeitos sonoros aprendidos, rimas e alite-
rações na elaboração do poema.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie a atividade organizando a turma em grupos for-
mados por duas duplas. Você pode decidir se mantém a
mesma organização da atividade anterior ou se vai com-
por quartetos com duplas diferentes, pensando sempre na
realidade da turma e nos diferentes níveis de escrita em
que essas crianças se encontram. Leia o tema e explique
que, nesta atividade, os alunos vão começar a escrever
um poema sobre coisas diferentes, utilizando o planeja-
mento que fizeram no capítulo anterior.
Pergunte aos alunos se recordam o tema do poema lido
no capítulo anterior. Peça que comentem com seu grupo
qual era o seu tema e apresentem para a turma. Oriente
as duplas a relembrar o que planejaram para escrever os
próprios versos.
PÁGINA 60
PRATICANDO
Orientações
Releia com os alunos o poema inspirador “Pessoas são
diferentes”, de Ruth Rocha, e relembre que a ideia é es-
crever um poema que fale sobre diferenças, que estas
64
PRATICANDO
1. VAMOS VOLTAR AO POEMA DE RUTH ROCHA PARA ANALISÁ-LO?
JÁ COMENTAMOS QUE O POEMA APRESENTA RIMAS.
AGORA, OBSERVE A COMPOSIÇÃO DOS VERSOS, AS PALAVRAS
ESCOLHIDAS PELA AUTORA E O SENTIDO QUE ELAS DÃO À FRASE E
CONVERSE COM A SUA TURMA SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES:
A. NO PRIMEIRO VERSO, A AUTORA DEIXA CLARO SOBRE QUEM ELA VAI
FALAR?
B. QUAIS PALAVRAS ELA ESCOLHE PARA ISSO?
C. SERÁ QUE EXISTEM OUTROS MODOS DE SE DIZER A MESMA COISA?
QUAL?
D. QUAL PALAVRA DO SEGUNDO VERSO NOS LEVA A PENSAR QUE,
APESAR DE SEREM CRIANÇAS E LINDAS, ELAS NÃO ERAM IGUAIS?
E. O TERCEIRO VERSO COMEÇA COM A PALAVRA UMA. A QUEM SE
REFERE O TERMO UMA?
2. VIU COMO AS PALAVRAS SÃO MUITO BEM ESCOLHIDAS PARA
ESCREVER UM POEMA? QUE TAL AGORA COMEÇAR A ESCREVER OS
VERSOS DO SEU POEMA?
⊲ O POEMA DA RUTH ROCHA É UMA INSPIRAÇÃO.
SEU POEMA NÃO PRECISA FICAR IGUAL A ELE.
⊲ ALGUMAS PALAVRAS PODEM SER USADAS PARA
APRESENTAR PERSONAGENS E EXPLICAR AS
DIFERENÇAS ENTRE ELES.
A. RETOME OS QUADROS EM QUE VOCÊ FEZ O PLANEJAMENTO DO SEU
POEMA E AS PALAVRAS QUE VOCÊ E SUA DUPLA ESCOLHERAM. HÁ
PALAVRAS QUE VOCÊ PODE USAR PARA TORNAR SEU POEMA MAIS
INTERESSANTE?
B. AGORA, VOCÊ E SUA DUPLA TERÃO DE TOMAR DECISÕES JUNTOS
QUANTO ÀS PALAVRAS QUE SERÃO USADAS, O TAMANHO DOS
VERSOS E DAS ESTROFES.
60 2º ANO
existem e podemos identificá-las em muitas coisas, nos
seres vivos, nas pessoas etc.
Também repasse com a turma que seus poemas serão
exibidos na exposição que será organizada com o sarau.
Peça que leiam em silêncio o que planejaram no capítu-
lo anterior e então conversem com seus pares sobre os
elementos que elencaram para seus poemas até o mo-
mento – as personagens, as características e as rimas –,
analisando se manterão tudo, se acham que algo deva
ser mudado etc. Explique que, neste capítulo, vão ana-
lisar outros elementos que devem compor a escrita, que
ajudarão a organizar o que já foi planejado para que fi-
que interessante e faça sentido, escrevendo o primeiro
rascunho do poema.
Distribua entre os grupos alguns materiais de pesquisa
que provavelmente já utilizaram no capítulo anterior: di-
cionários ilustrados, lista de rimas disponibilizada, alguns
livros pequenos de poemas. Lembre-os de que também
estão disponíveis os materiais dos capítulos anteriores,
com cantigas e poemas que podem ser revisitados se pre-
cisarem de inspiração, ideias, palavras interessantes etc.
Leve os alunos a refletir que, por mais que suas cria-
ções não sejam uma reprodução fiel do poema “Pessoas
são diferentes”, eles podem se apropriar de alguns ele-
mentos que nele aparecem. Peça que tentem encontrar
as palavras que compõem o poema de Ruth Rocha que,
possivelmente, poderiam ser usadas em seus poemas
para dar coesão ao texto, dar continuidade a uma ideia,
um enunciado, para começar uma frase etc. A seguir,
2º ANO

3. VAMOS COMEÇAR! USE O ESPAÇO A SEGUIR.
LEMBRE-SE DE QUE ESTA AINDA É A PRIMEIRA VERSÃO DO SEU
POEMA.
TÍTULO:
61 LÍNGUA PORTUGUESA
algumas sugestões de reflexões para serem trabalhadas
com a turma. Mostre que, além das rimas e do tema que
já analisaram, nesse momento, eles devem olhar mais
atentamente para a composição dos versos, as palavras
escolhidas pela autora e o sentido que elas dão à frase.
Faça a primeira pergunta do Livro do Aluno.
Espera-se que os alunos respondam que, na primeira
linha (verso), a autora já deixa claro sobre quem vai falar:
duas crianças lindas; destaque as palavras utilizadas pela
autora. Além disso, espera-se chegar ao sentido de que a
autora poderia ter escrito de outras maneiras, por exem-
plo: “Eu conheço duas crianças que são lindas (falando na
1ª pessoa, colocando o “eu” dentro do texto, você pode es-
colher esse exemplo para que os alunos tentem formulá-lo
de outras formas; lembre-se de escrever no quadro); “São
muito lindas essas crianças”; “Havia duas crianças muito
bonitas”; “Essas duas crianças são lindas” etc.
Pergunte qual palavra da segunda frase nos faz pensar
que, apesar de serem crianças e ambas lindas, havia um
porém entre elas.
⊲ Como esse segundo verso começa? Que efeito essa
palavra aqui (aponte para MAS) causa quando aparece?
O MAS dá a ideia de oposição ao que foi falado
anteriormente.
Então, analise como inicia o terceiro verso. Pergunte:
⊲ UMA É… A quem se refere o “uma”?
Espera-se que, dentre as hipóteses, sugiram que é uma
das crianças. Pergunte como ela é. Explique que desden-
tada é uma das características de uma das crianças, e
65
que poderíamos dizer também que ela é “sem dente” e
“banguela”.
Mostre como as palavras são escritas com cuidado, que
as palavras no início do verso foram usadas pela autora
para falar das características de cada uma das crianças,
de modo isolado, para destacar as diferenças. Mostre que
para não repetir muitos termos e deixar evidente que es-
tava comparando as diferenças entre duas crianças, ela
usou UMA e A OUTRA, ora apresentando as características
de uma criança, ora apresentando as da outra. Ressalte
que as palavras MAS, TEM e SÃO ajudam a frase a ter um
sentido mais amplo, ligando os versos, além de exemplifi-
car uma rima na estrofe.
Diga aos alunos que agora eles devem organizar o
que está nos quadros em seus poemas, utilizando algu-
mas palavras para apresentar as personagens e explicar
suas diferenças. Mostre quais palavras podem ser usadas
para isso. Há bons exemplos no texto, que eles já viram,
de como escolher palavras diferentes, mas que tenham
o mesmo sentido. Para encontrar palavras que deixem o
poema mais interessante, vocês podem utilizar os dicioná-
rios ou procurar nos outros textos poéticos já analisados.
Lembre os alunos que, durante a elaboração do poema,
eles devem decidir tudo juntos, conversar bastante e che-
gar a um acordo, de modo que todos participem e contri-
buam de forma equilibrada.
Antes de começarem, relembre com a turma que os ta-
manhos dos versos são diferentes. Espera-se que os alunos
notem que são menores e devem conter poucas palavras.
Relembre que, no poema que analisaram, havia es-
trofes com quatro versos e com dois versos. Eles devem
ficar à vontade para escolher o tamanho das estrofes.
Lembre-os de que no poema “A casa”, de Vinicius de Mo-
raes, só há uma grande estrofe. Você pode sugerir aos
alunos que escrevam algo entre 6 e 16 versos, divididos
ou não em estrofes, para que não fique nem muito pe-
queno, nem muito grande. No quadro de planejamento,
eles poderiam escrever seis rimas diferentes, o que pode
ser organizado em seis versos (rimas emparelhadas) ou
12 versos (rimas intercaladas).
Circule entre os grupos, principalmente para aferir se as
duplas estão conversando e decidindo sobre a produção
conjuntamente.
Lembre-os de que não precisam se preocupar em não
rasurar o rascunho, pois a versão final do poema será pas-
sada a limpo para os cartazes da exposição.
O objetivo do planejamento do capítulo anterior e das
referências de palavras dadas neste capítulo é que os alu-
nos consigam organizar melhor suas ideias; no entanto,
durante a produção e organização do que já foi planejado,
eles podem decidir mudar algumas coisas e precisarem
enfrentar situações conflituosas. O ideal é que você inter-
fira somente se necessário, deixando que entrem em acor-
do durante a interação.
As referências não precisam ser todas assimiladas pe-
los alunos em seus textos; elas foram dadas para que
LÍNGUA PORTUGUESA
eles comecem a analisar mais profundamente suas esco-
lhas de palavras, o sentido das frases e a maneira como
o texto poético brinca com as palavras, dispondo-as nos
versos para garantir um ritmo diferenciado, de modo que,
mesmo que os alunos venham a copiar os vocábulos, eles
devem fazê-lo de modo mais consciente e discutindo so-
bre suas escolhas.
PÁGINA 62
RETOMANDO
Orientações
Para finalizar o capítulo, converse com a turma sobre
essa etapa da produção. Questione os alunos:
⊲ Ter conversado e feito o planejamento juntos no
capítulo anterior ajudou vocês a escreverem de
modo colaborativo?
Espera-se que os alunos tenham produzido a escrita
conjuntamente e que possam ter surgido conflitos entre
eles. Tais conflitos são esperados, e até positivos, quando
os alunos aprendem a ouvir o outro e a fazer concessões,
pois podem apurar sua opinião analisando a produção
sob duas perspectivas diferentes.
Pergunte se leram o texto em voz alta para verificar se
a organização dos versos apresenta coerência de sentido.
Em produções colaborativas, é esperado que várias vezes
se faça a leitura em voz alta do que já foi escrito para re-
tomar o pensamento do ponto em que se parou; fazer isso
RETOMANDO
1. COMO ESTÁ SENDO A PRODUÇÃO DE UM TEXTO EM DUPLA?
A. O PLANEJAMENTO DO CAPÍTULO ANTERIOR AJUDOU A ESCREVER O
POEMA HOJE? DE QUE FORMA?
2. AGORA, ANALISE A SUA ATIVIDADE:
A. VOCÊ E SUA DUPLA FIZERAM A LEITURA EM VOZ ALTA DO TEXTO
QUE PRODUZIRAM PARA QUE, NESSA ORGANIZAÇÃO DOS VERSOS,
ELE FAÇA SENTIDO PARA QUEM LÊ?
 SIM  NÃO
B. COMO FICARAM SEUS VERSOS?
C. E AS SUAS ESTROFES?
D. HÁ RIMAS NO SEU POEMA?
 SIM  NÃO
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ E SUA DUPLA ELABORARAM O PRIMEIRO
RASCUNHO DO POEMA. NO PRÓXIMO CAPÍTULO, VOCÊS ANALISARÃO O
QUE JÁ PRODUZIRAM E VERIFICARÃO SE É NECESSÁRIO MUDAR ALGUMAS
COISAS NO TEXTO. SÓ DEPOIS DE TEREM REVISADO SEUS POEMAS É QUE
ESCREVERÃO A VERSÃO FINAL.
TODO BOM ESCRITOR PLANEJA SUA ESCRITA, ESCREVE ORGANIZANDO
SUAS IDEIAS E DEPOIS RELÊ E REVISA O QUE ESCREVEU.
62 2º ANO
66
possibilita aos alunos perceber se alguma frase precisa
ser reformulada.
Questione sobre a estrutura do poema, seus versos,
estrofes e rimas. Os alunos já viram que versos são mais
curtos que as linhas de um texto em prosa e sabem que as
rimas geralmente ficam no final dos versos. Mesmo que já
tenham focado nesses aspectos, é interessante repassar
esses pontos, para que revisem o que for preciso no pró-
ximo capítulo.
Explique que, neste capítulo, eles elaboraram o primei-
ro rascunho do poema e que no próximo capítulo terão
tempo para analisar sua produção e fazer as alterações
necessárias no texto. Após terem revisado seus poemas,
escreverão a versão final.
Mostre que todo bom escritor faz isso, planeja sua escrita,
escreve organizando suas ideias, para então reler e revisar
o que escreveu. Falaremos mais sobre isso mais adiante.
Utilize o check-list de acompanhamento da produção
para avaliar o progresso de cada dupla e, se necessário,
faça observações e um planejamento de intervenções no
verso da folha para ser usado, junto às duplas, no próximo
capítulo. Você já pode começar a preencher a etapa da
revisão, também, ao ler os textos, antecipando o que os
alunos precisarão revisar no próximo capítulo.
PÁGINA 63
15. REVISANDO A ESCRITA DE
POEMAS
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de orto-
grafia e pontuação.
EF15LP07 Editar a versão final do texto, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do professor,
ilustrando, quando for o caso, em suporte ade-
quado, manual ou digital.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução à revisão de textos.
⊲ Praticando: escrita da revisão final do poema.
⊲ Retomando: sistematização das características dos
poemas e das rimas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Revisar e corrigir o poema, editando-o para a
publicação, com base nas indicações do professor e
por meio de colaboração entre os pares.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Análise de manuscritos de autores famosos.
(Sugestão: The very weird handwriting of very
2º ANO

15. REVISANDO A ESCRITA DE POEMAS
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ REVISARÁ OS POEMAS ESCRITOS NO CAPÍTULO
ANTERIOR, PROCURANDO EDITAR OS PONTOS QUE PODEM SER
MELHORADOS. VAMOS COMEÇAR?
1. ÀS VEZES, QUANDO LEMOS OS NOSSOS TEXTOS, NÃO NOTAMOS
ALGUNS ASPECTOS QUE PODERIAM SER MELHORADOS. ENTÃO, VAMOS
TROCAR OS TEXTOS. UMA DUPLA VAI LER O SEU TEXTO, E VOCÊ, COM
UM COLEGA, VAI LER O TEXTO DA OUTRA DUPLA.
PARA ISSO, SIGA O ROTEIRO DE PERGUNTAS A SEGUIR E FAÇA SUAS
OBSERVAÇÕES NAS LATERAIS DO TEXTO DOS COLEGAS EM SEGUIDA, FAÇA
ANOTAÇÕES SOBRE O TEXTO DO COLEGA.
A. O TEXTO ESTÁ ESCRITO EM VERSOS?
B. HÁ RIMAS?
C. O ASSUNTO ESTÁ BEM DESENVOLVIDO?
D. ESTÁ FALANDO DE MODO CLARO SOBRE DIFERENÇAS?
E. A GRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS PODE ESTÁ INCORRETA?
F. O TÍTULO DA OBRA ESTÁ CONVIDATIVO E TEM RELAÇÃO COM O
POEMA?
G. HÁ ALGUMA SUGESTÃO PARA QUE A OUTRA DUPLA MELHORE
ALGUM VERSO (COMO TROCAR, RETIRAR OU ADICIONAR ALGUMA
PALAVRA)?
2. AGORA, CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE O QUE
ENCONTRARAM NO TEXTO QUE PODERIA SER MELHORADO.
TAMBÉM ESCUTE O QUE OS COLEGAS TÊM A LHE DIZER.
63 LÍNGUA PORTUGUESA
famous authors. Disponível em: https://www.
buzzfeed.com/crownpublishinggroup/the-very-
weird-handwriting-of-very-famous-authors-ex5r#.
vnwbDNx92. Acesso em: 2 jun. 2020.)
⊲ Metade de uma folha de cartolina para cada grupo.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do nível de alfabetização dos alunos, al-
guns podem apresentar dificuldades na percepção e na
busca de recursos linguísticos para melhorar seu texto,
podendo não conseguir manejar adequadamente as fer-
ramentas tecnológicas no processo de redação digital.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo organizando novamente os alunos em
grupos compostos de duas duplas. Planeje essa organi-
zação de modo que as duplas agrupadas ajudem umas
às outras nessa primeira etapa da revisão. Como você já
preencheu parte do check-list de acompanhamento da úl-
tima etapa, agora pode planejar a revisão que cada dupla
deverá fazer.
Relembre com a turma o que já foi realizado no capítulo
anterior: o planejamento da escrita de um poema sobre di-
ferenças, pensando em personagens, palavras e rimas que
poderiam ser colocadas no texto; elaboração do primeiro
rascunho, já escrito em versos. Os alunos realizaram es-
sas atividades sabendo que esses poemas serão expostos
67
para um determinado público em uma exposição com sa-
rau e ficarão dispostos nas paredes, além de serem lidos
pelas duplas. Saliente que, neste capítulo, eles vão revisar
o que já escreveram e passar a limpo para confeccionar
os cartazes para a exposição, pois isso é muito importante
para garantir uma boa apresentação dos poemas.
Se possível, projete para a turma as imagens de manus-
critos de autores famosos, disponível no link indicado em
Materiais, para que possam ver como bons escritores re-
visam seus textos, os leem novamente, riscam ou trocam
palavras, fazendo edições. Não é imprescindível que as
crianças compreendam o que está escrito nesses manus-
critos, o objetivo é que observem como o autor está sem-
pre revisitando o que escreve para completar, aprimorar
e ajustar o texto para criar um bom produto final, e que,
além dele, há sempre outras pessoas, contratadas pelos
próprios escritores ou pelas editoras que vão publicar
os livros, para revisar o que está escrito e editá-lo para
publicação. Se não for possível projetar as imagens, des-
creva-as oralmente ou de forma escrita no quadro. Peça
que leiam o poema da outra dupla para ajudá-los a fa-
zer quaisquer ajustes que parecerem necessários. Leia os
questionamentos para os alunos e diga que deverão se-
guir o roteiro das perguntas para analisar o texto dos cole-
gas. Explique que, se ficarem em dúvida quanto à escrita
de alguma palavra, devem grifá-la para depois sugerir aos
colegas que as confiram. Caso queiram sugerir a inserção,
exclusão ou substituição de alguma palavra, podem dei-
xar essa observação escrita em algum espaço da folha. Dê
aproximadamente 10 minutos aos alunos para que façam
essa leitura crítica. Após esse tempo, as duplas devem
conversar, explicando à outra dupla o que encontraram
no texto que poderia ser melhorado, mostrando suas ano-
tações com argumentos respeitosos e assertivos, visando
sempre à colaboração para garantir um produto final de
qualidade. Explique que a dupla deve ouvir a sugestão do
outro par, refletir sobre os apontamentos que fizeram e de-
cidir se farão ou não as alterações sugeridas. Estimule os
alunos a registrar no Livro do Aluno os pontos que serão
necessários melhorar no texto, conforme a avaliação da
outra dupla.
PÁGINA 64
PRATICANDO
Orientações
Quando as duplas terminarem de conversar, oriente-as
a recolher suas atividades e conversar com seus pares so-
bre as alterações sugeridas e quais devem ser feitas ou
não, fazendo uma segunda leitura crítica, agora de seus
próprios textos, levando em consideração os itens elenca-
dos no quadro.
Caso a escola tenha uma sala de informática disponível,
leve a turma até lá para que possam iniciar a revisão e
edição do texto. Ao usarem o editor de texto, você pode
explicar às crianças que uma palavra aparece sublinhada
LÍNGUA PORTUGUESA
 PRATICANDO RETOMANDO

AGORA, VOCÊ VAI TRABALHAR COM O SEU TEXTO.
1. APÓS OUVIR O QUE OS COLEGAS DISSERAM SOBRE O SEU TEXTO,
AVALIE COM SUA DUPLA SE AS SUGESTÕES ESTÃO ADEQUADAS.
PARA TANTO, UTILIZE AS MESMAS QUESTÕES QUE VOCÊ USOU PARA
ANALISAR O TEXTO DOS COLEGAS.
ESTÁ PRONTO PARA ESCREVER A VERSÃO FINAL DO SEU POEMA?
LEMBRE-SE DE DAR O TÍTULO E DE INDICAR OS NOMES DOS AUTORES.
1. COMPARTILHE SUAS EXPERIÊNCIAS COM SUA TURMA.
A. COMO FOI A ETAPA DE REVISÃO PARA VOCÊ E SUA DUPLA?
B. PRECISARAM FAZER ALTERAÇÕES?
C. ACHAM QUE CONSEGUIRAM DEIXAR O POEMA AINDA MAIS
INTERESSANTE PARA SEUS LEITORES?
2. FINALIZADA A ETAPA DA ESCRITA, FAREMOS UMA CÓPIA DOS TEXTOS
FINALIZADOS PARA COLAR NAS CARTOLINAS E APRESENTAR EM
NOSSO SARAU. USE A SUA CRIATIVIDADE E ILUSTRE TAMBÉM O SEU
POEMA.
3. AGORA QUE TERMINAMOS ESSE BLOCO SOBRE O TEXTO POÉTICO,
MOSTRE O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE POEMAS, CANTIGAS E CANÇÕES!
A. SELECIONE O TEXTO DO AUTOR MACHADO DE ASSIS QUE ESTÁ
ESCRITO EM VERSOS:

COMO É LINDA E VERDEJANTE

ESTA PALMEIRA GIGANTE
QUE SE ELEVA SOBRE O MONTE!
COMO SEUS GALHOS FRONDOSOS
SE ELEVAM TÃO MAJESTOSOS
QUASE A TOCAR NO HORIZONTE!

ASSIS, MACHADO. OBRA COMPLETA. VOL. III. RIO DE JANEIRO: NOVA AGUILAR, 1994.
DISPONÍVEL EM: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/fs000159.pdf

UM POETA ARCÁDICO CHEGARIA A INSINUAR QUE

A AURORA CELESTE ENRUBESCEU DE DESPEITO E
RAIVA. SERIA PORÉM LEVAR A POESIA MUITO LONGE.
DEIXEMOS A DO CÉU E VENHAMOS À DA TERRA.
LÁ ESTÁ ELA, À PORTA DA BARRACA COM AS MÃOS
AUTORES: CRUZADAS NO PEITO, COMO QUEM TEM FRIO; TRAJA A
ROUPA USUAL DAS BANHISTAS (...)

ASSIS, MACHADO. OBRA COMPLETA. VOL. II. RIO DE JANEIRO: NOVA AGUILAR, 1994.
DISPONÍVEL EM: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/fs000184.pdf

64 2º ANO 65 LÍNGUA PORTUGUESA

de vermelho porque provavelmente está escrita de modo

errado e deve ser corrigida; caso isso aconteça, diga que
chamem você para que as ajude a conferir a grafia de tais 4. EM QUAL GRUPO DE PALAVRAS HÁ ALITERAÇÃO (REPETIÇÃO DE SONS
PARECIDOS) EM TODAS AS PALAVRAS?
palavras. Circule entre as duplas, ajudando-as a usar o [ ] ESPELHO - VERMELHO - COELHO - PANELA
[ ] CHOCOLATE - XUXA - CHUVA - CHORA
computador, dando sugestões, com base nas suas anota- [ ] PALHA - BATALHA - ORVALHO - CAMUNDONGO

ções no check-list, sobre o que cada dupla precisa revisar. 5. ENCONTRE AS PALAVRAS QUE RIMAM NO VERSINHO A SEGUIR, PINTE
Caso não seja possível utilizar o computador, peça que CADA RIMA COM UMA COR DIFERENTE:

usem a página com linhas para escrita presente no Livro

do Aluno. Peça aos alunos que usem lápis e borracha e COMO É LINDA E VERDEJANTE
ESTA PALMEIRA GIGANTE
disponibilize os dicionários ilustrados para que possam QUE SE ELEVA SOBRE O MONTE!
COMO SEUS GALHOS FRONDOSOS
pesquisar a grafia das palavras. É possível que precisem SE ELEVAM TÃO MAJESTOSOS

de ajuda nessa etapa; portanto, enquanto as crianças fa- QUASE A TOCAR NO HORIZONTE!

zem a revisão, utilize as informações do check-list para ASSIS, MACHADO. OBRA COMPLETA. VOL. III. RIO DE JANEIRO: NOVA
AGUILAR, 1994. DISPONÍVEL EM: http://www.dominiopublico.gov.br/

orientá-las, apontando palavras que podem ser ajustadas,

download/texto/fs000159.pdf

adicionadas ou removidas, explicando o porquê e dando

6. ESCREVA PALAVRAS QUE RIMAM COM CADA UMA DAS PALAVRAS A
SEGUIR:

opções em suas sugestões para que elas escolham como A. CORAÇÃO –

ficará o produto final. B. BONECA –

Repasse com a turma que no início de uma obra deve C. GENTE –

vir escrito seu título – o que provavelmente já registraram

no rascunho –, além do nome dos autores, que pode ficar
no final.
Se estiverem realizando a atividade no computador,
peça que, quando terminarem, confiram se todas as pa-
lavras estão digitadas corretamente e se foram coloca-
dos espaços entre todas as palavras, erros comuns na 66 2º ANO

digitação. Salve as produções e as imprima. Caso estejam

68 2º ANO
escrevendo à mão, incentive-os a se esforçar para deixar
as letras bem legíveis, com espaços entre as palavras,
pensando sempre na estrutura que o poema, nesse caso,
deve ter: em versos.
Peça que terminem fazendo uma última leitura de
revisão.
PÁGINA 65
RETOMANDO
Orientações
Converse com os alunos sobre o processo de escrita e
o produto final. Pergunte como foi essa etapa de revisão
para eles, se precisaram fazer alterações, se acham que
conseguiram deixar o poema que escreveram ainda mais
interessante para seus leitores. Espera-se que as duplas
tenham feito alguns ajustes em seus textos de acordo com
o nível de escrita em que se encontram.
Relembre que os escritores sempre planejam o que vão
escrever, fazem um rascunho inicial, revisam e só então
publicam para o público poder ler. Explique que os poe-
mas serão publicados na exposição e lidos durante o sa-
rau. Por isso, se sentirem que o texto precisa de mais al-
guns ajustes, ainda é possível fazê-lo, mas as etapas mais
importantes do processo de escrita já foram feitas, e os
alunos se saíram muito bem.
Distribua os pedaços de cartolina e uma cópia desses
textos finalizados para colar nas cartolinas, que serão
presas à parede durante a exposição para que o público
possa contemplá-los. Para deixar ainda mais interessante,
peça que cada aluno faça uma ilustração para acompa-
nhar o poema, dessa forma fica evidente como as pessoas
são diversas e veem a mesma coisa sob perspectivas
diferentes.
Organize a etapa final, a apresentação dos poemas,
com a turma, dando tempo para que confeccionem as
69 LÍNGUA PORTUGUESA
ilustrações, façam a cópia que ficará exposta, montem os
cartazes, ensaiem a apresentação oral, deixando todo o
evento bem organizado. Durante a organização da progra-
mação, pense na apresentação dos textos para o público,
valorizando o tema escolhido, que aborda o respeito à di-
versidade que consta nos documentos oficiais da educação
brasileira. Também não se esqueça de compartilhar as ta-
refas e responsabilidades da organização do evento com
os alunos, permitindo que todos participem de todas as
etapas, levando em consideração seus talentos e aptidões
pessoais.
Se julgar necessário fazer alguns ajustes mais pontuais
para a publicação, você poderá analisar com calma e su-
gerir às duplas posteriormente.
Não se esqueça de dar um feedback para todos os alu-
nos, levando em consideração todas as etapas de produ-
ção, todas os capítulos, os aprendizados desenvolvidos e
seus esforços no desenvolvimento da escrita.
Após a finalização das atividades, realize a proposta
final como uma forma de avaliação somativa para verifi-
car a compreensão do gênero textual por todos os alunos.
Ajude os alunos a responder às questões do Livro do Alu-
no. A correção pode ser coletiva, com os alunos justifican-
do suas escolhas.
Expectativa de respostas
3.
A. O aluno deve marcar o primeiro texto, que se encontra
em versos; o segundo está em prosa.
4. ( ) (X) ( ) Há aliteração em: CHOCOLATE, XUXA, CHUVA,
CHORA, com a repetição do som do fonema X.
5. Pintar com cores diferentes: VERDEJANTE; FRONDOSOS e
MAJESTOSOS; MONTE e HORIZONTE.
6. Exemplos de palavras que rimem com:
CORAÇÃO – MAMÃO, BALÃO etc.
BONECA – PETECA, SONECA etc.
GENTE – PENTE, DENTE etc.
 DE PALAVRA
2 EM PALAVRA
COMPETÊNCIA GERAL DA BNCC
2.
HABILIDADES DA BNCC
Segmentar palavras em sílabas
e remover e substituir sílabas
EF02LP02
iniciais, mediais ou finais para
criar novas palavras.
Ler e escrever palavras com
correspondências regulares
diretas entre letras e fonemas (f,
EF02LP03
v, t, d, p, b) e correspondências
regulares contextuais (c e q; e e
o, em posição átona em final de
palavra).
Ler e escrever corretamente
palavras com sílabas CV, V, CVC,
EF02LP04
CCV, identificando que existem
vogais em todas as sílabas.
Perceber o princípio acrofônico
EF02LP06 que opera nos nomes das letras
do alfabeto.
Ler palavras novas com precisão
na decodificação, no caso de
EF12LP01
palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.
Sobre a unidade
Os capítulos desta unidade devem ser trabalhadas em
sequência. Em todos os capítulos, o enfoque é o conheci-
mento do alfabeto do português do Brasil e a percepção
dos sons das letras. Os alunos devem perceber, dentro dos
nomes próprios, os sons das letras iniciais e que algumas
letras (grafemas) podem representar diferentes sons (fo-
nemas). É importante investigar qual é o nível de leitura
e escrita em que os alunos se encontram e se eles já con-
seguem escrever os nomes dos seus colegas sem apoio,
assim como relacionar grafemas e fonemas. Com base na
percepção dos grupos de alunos e de seus diferentes ní-
veis de aprendizagem, pode-se organizar a turma em du-
plas ou pequenos grupos de trabalho para que se apoiem
mutuamente nas experiências de aprendizagem. Por fim, é
importante salientar que, nos capítulos 7, 8 e 9, apesar de
a habilidade EF02LP02 não prever o acrés­cimo de sílabas
70
para criar novas palavras, entendemos que a criança, ao
realizar essa tarefa, também está ope­rando com a mesma
unidade fonológica – a sílaba.
Objetos de conhecimento
⊲ Conhecimento do alfabeto do português do Brasil.
⊲ Construção do sistema alfabético e ortográfico.
Práticas de linguagem
Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Para saber mais
⊲ LEAL, T; MORAIS, A. G. O aprendizado do sistema
de escrita alfabética: uma tarefa complexa, cujo
funcionamento precisamos aprender. In.: LEAL, T. F.;
ALBUQUERQUE, E. B. C.; MORAIS, A. G. Alfabetizar
letrando na EJA: fundamentos teóricos e propostas
didáticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 129-152.
⊲ LEAL, T. F.; ALBUQUERQUE, E. B.; LEITE, T. M.
R. Jogos: alternativas didáticas para brincar
alfabetizando (ou alfabetizar brincando?) In: MORAIS,
A. G. de; ALBUQUERQUE, E. B. (Orgs.). Alfabetização:
apropriação do sistema alfabético. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005. p. 111-132. Disponível em: http://
www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/
arquivos/20.pdf. Acesso em: 09 mar. 2022.
⊲ NÓBREGA, M. J. Especial ortografia reflexiva:
caminhos entre letras e sons. Disponível em: http://
www.plataformadoletramento.org.br/hotsite/especial-
ortografia-reflexiva/. Acesso em: 09 mar. 2022.
PÁGINA 67
1. BINGO DOS NOMES
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP06 Perceber o princípio acrofônico que opera nos
nomes das letras do alfabeto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre as letras do alfabeto.
⊲ Praticando: atividade de bingo com os nomes dos
alunos.
⊲ Retomando: identificação de letras com sons
parecidos.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Ler nomes próprios, percebendo os diferentes sons
das letras iniciais de cada nome.
Materiais
⊲ Letras do alfabeto, disponíveis no Anexo 7 do Livro
do Professor.
⊲ Cartões grandes com os nomes dos alunos, em
letra bastão, para realizar o sorteio. O tamanho dos
cartões deve ser grande o suficiente para que todos
da turma possam enxergá-los quando mostrados.
2º ANO
 0
2 ©
DE PALAVRA EM
PALAVRA
1. BINGO
TÍTULODOS
AULANOMES
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI PENSAR SOBRE OS SONS DAS LETRAS DO
SEU NOME E DOS NOMES DOS SEUS COLEGAS POR MEIO DE UM JOGO BEM
DIVERTIDO.
1. VOCÊ SE LEMBRA DAS LETRAS DO ALFABETO E DOS SEUS SONS? O
PROFESSOR VAI SORTEAR ALGUMAS LETRAS, E VOCÊ VAI
ESCREVÊ-LAS A SEGUIR:
2. AGORA, OBSERVE ESTES JOGOS E RESPONDA ÀS QUESTÕES EM
SEGUIDA:
©
TETRA IMAGES/GETTY IMAGES
67 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Lista com os nomes dos alunos em letra bastão
para ficar exposta caso os alunos ainda não saibam
escrever os nomes de todos os colegas.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem ter dificuldades em reconhecer as
letras iniciais dos nomes dos colegas, bem como de escre-
vê-los e identificá-los na cartela de bingo.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Para iniciar a atividade, diga que esta proposta consiste
em falar sobre os sons do alfabeto; para isso, organize
os alunos em roda ou semicírculo, retome as letras do
alfabeto sorteando 10 letras e pedindo que os alunos as
escrevam no Livro do Aluno, para isso, conte com o Anexo
7 do Livro do Professor. É uma atividade de aquecimen-
to e, ao mesmo tempo, uma avaliação diagnóstica para o
bingo, para identificar se os alunos poderão reconhecer as
letras iniciais dos nomes dos colegas e engajar-se na ati-
vidade. Se os alunos tiverem dificuldades para reconhecer
as letras, disponibilize um cartaz com as letras do alfabeto
para servir de apoio.
Explore as imagens dos jogos de cartelas e pergunte
aos alunos quais dos jogos mostrados nas imagens eles
conhecem. Pergunte também se já jogaram algum deles
e peça que compartilhem essa experiência com a turma.
71
LARS PLÖGER POR PIXABAY
©
ALEXAS_FOTOS POR PIXABAY
A. VOCÊ CONHECE ESSES JOGOS?
B. JÁ JOGOU ALGUM DELES?
COMPARTILHE SUA EXPERIÊNCIA COM SEUS COLEGAS!
3. NESTE CAPÍTULO, VAMOS JOGAR UM DELES: O BINGO. VOCÊ
CONHECE AS REGRAS DESSE JOGO? DO QUE PRECISAMOS PARA
JOGÁ-LO?
68 2º ANO
Pergunte se alguém da turma já jogou o bingo e se co-
nhece as suas regras. Faça um levantamento das regras
do jogo que eles já conhecem. Explique que, neste capítu-
lo, vão jogar um bingo diferente: o bingo dos nomes.
PÁGINA 69
PRATICANDO
Orientações
Antes de iniciar a atividade, converse com os alunos
para verificar se eles conhecem o nome de cada um dos
colegas e se sabem reconhecer a escrita desses nomes.
Em seguida, peça que os alunos observem a cartela do
bingo dos nomes e mostre que ela contém nove espaços.
Solicite que escolham nove nomes entre os colegas da tur-
ma e os registrem em cada espaço disponível na cartela.
Caso julgue necessário, apresente no quadro uma lis-
ta com os nomes dos alunos da turma para aqueles que
precisarem poderem consultá-los na hora de realizar o
registro.
Circule pela sala para verificar se todos estão conse-
guindo realizar o registro, se estão tendo dificuldades ou
se estão escrevendo nomes repetidos nos espaços, dan-
do maior assistência a esses alunos. Dessa forma pode
avaliar os que já dominam essa habilidade, os que ainda
estão em construção e os que ainda necessitam de um
maior apoio.
LÍNGUA PORTUGUESA
 PRATICANDO
1. ANTES DE COMEÇARMOS O JOGO, PENSE E CONVERSE COM A
TURMA SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES:
A. VOCÊ SABE OS NOMES DOS SEUS COLEGAS?
B. CONSEGUE RECONHECÊ-LOS POR ESCRITO?
2. AGORA, OBSERVE A CARTELA DE BINGO A SEGUIR.
A. ESCOLHA NOVE AMIGOS E, COM UM LÁPIS, ESCREVA O NOME DE
CADA UM DELES NA CARTELA, CADA NOME EM UM ESPAÇO.
3. VAMOS APRENDER A JOGAR BINGO?
REGRAS DO JOGO:
⊲ O PROFESSOR VAI SORTEAR OS NOMES DE SEUS COLEGAS, DANDO
DICAS SOBRE AS LETRAS INICIAIS DO NOME QUE FOI SORTEADO.
⊲ SE VOCÊ SOUBER QUAL FOI O NOME SORTEADO, LEVANTE A MÃO E
FALE. SEUS COLEGAS VÃO FAZER O MESMO.
⊲ QUANDO ALGUÉM ACERTAR, O PROFESSOR VAI LER O NOME EM VOZ
ALTA E COLOCÁ-LO NO QUADRO.
⊲ VERIFIQUE EM SUA CARTELA SE VOCÊ TEM O NOME QUE FOI LIDO.
SE VOCÊ TIVER O NOME QUE FOI LIDO EM SUA CARTELA, MARQUE
ESSE NOME COM UM X USANDO O LÁPIS.
⊲ GANHA O JOGO DO BINGO DOS NOMES O ALUNO QUE CONSEGUIR
MARCAR TODOS OS NOMES QUE ESTÃO EM SUA CARTELA PRIMEIRO.
VAMOS COMEÇAR?
69 LÍNGUA PORTUGUESA
Leia as regras do jogo e esclareça as dúvidas que surgi-
rem antes de começar.
Comece a sortear as fichas com os nomes dos alunos e
dê dicas sobre a letra inicial de cada um deles. As dicas
são importantes para os alunos refletirem sobre os sons
das letras iniciais e a possibilidade de haver sons diferen-
tes para uma mesma letra. Formule as dicas conforme os
nomes dos alunos da turma. Por exemplo, caso seja sor-
teado o nome Gustavo, dê como dica:
⊲ O nome sorteado começa com a mesma letra que o
nome Gisele.
Caso seja sorteado o nome Carlos, diga:
⊲ O nome sorteado tem a mesma letra que o nome
Cecília.
Caso os alunos não acertem o nome sorteado, dê outras
dicas sobre a letra inicial e a final.
Após as dicas, os alunos devem dar os seus palpites
sobre o nome sorteado. Quando um aluno acertar, leia o
nome para validar o palpite correto e peça que verifiquem
se têm o nome sorteado em sua cartela. Caso o tenham,
eles devem fazer um X para marcá-lo.
Escreva os nomes sorteados no quadro. Quando um alu-
no conseguir marcar todos os nomes de sua cartela, ele
ganha o jogo.
Caso algum aluno não consiga identificar o nome lido
por você mesmo após colocá-lo no quadro, ajude-o ou in-
centive os colegas a ajudar.
72
RETOMANDO
1. VAMOS COMPARTILHAR NOSSA EXPERIÊNCIA COM O BINGO DOS
NOMES?
A. VOCÊ CONSEGUIU LOCALIZAR NA CARTELA TODOS OS NOMES
SORTEADOS?
B. ALGUM NOME NÃO FOI SORTEADO? QUAL?
C. VOCÊ CONSEGUIU DESCOBRIR TODOS OS NOMES QUANDO O
PROFESSOR DEU A DICA?
2. AGORA, EM DUPLAS, FAÇA O QUE SE PEDE A SEGUIR E DEPOIS
COMPARTILHE SUAS RESPOSTAS COM A TURMA:
A. ESCREVA OS NOMES DE DOIS COLEGAS DE SUA TURMA QUE
COMECEM COM A MESMA LETRA.
B. ESSA LETRA TEM O MESMO SOM NOS DOIS NOMES?
 SIM  NÃO
C. EXPLIQUE:
70 2º ANO
PÁGINA 70
RETOMANDO
Orientações
Em duplas, os alunos devem conversar e responder às
questões, pois a avaliação entre os pares é bastante ne-
cessária para que troquem ideias e verifiquem o quanto
aprenderam juntos. Depois, peça que algumas duplas
compartilhem as suas conclusões. Espera-se que os alu-
nos consigam verificar se suas cartelas estão completas e
se conseguiram fazer a relação do nome lido com o nome
escrito na cartela; ainda, os alunos devem ser capazes de
dizer se algum nome não foi sorteando e indicando qual..
Eles também podem perceber que, nas dicas dadas, o som
das letras se repete em diferentes nomes.
Os alunos devem então responder às questões indivi-
dualmente no Livro do Aluno, prestando atenção nos no-
mes dos colegas que começam com a mesma letra e se
essa letra representa o mesmo som em todos os casos.
É esperado que os alunos consigam identificar os nomes
que começam com a mesma letra e perceber que a mes-
ma letra pode representar mais de um som dependendo
da outra letra que a acompanha, como o C (com som de S
e com som de K, no caso dos nomes Cecília e Carlos) ou o S
(com som de S e com som de X, no caso dos nomes Samuel
2º ANO
e Sheila). Desse modo, pode-se fazer comparações entre
nomes com letras iguais e sons diferentes, como Carlos e
Cibele ou Gustavo e Gisele. Peça que os alunos compar-
tilhem suas respostas e suas conclusões, explicando por
que a letra tem ou não o mesmo som.
Caso na turma não haja nomes que comecem com a
mesma letra e sons diferentes, uma alternativa seria cha-
mar a atenção para a mesma letra no contexto do meio da
palavra, por exemplo:
⊲ A letra C no nome do Carlos apresenta o mesmo som
do C no nome da Alice?
Esta atividade pode ser uma forma de avaliação ao final
do capítulo.
PÁGINA 71
2. PESCARIA DOS NOMES
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP06 Perceber o princípio acrofônico que opera nos
nomes das letras do alfabeto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução da atividade com a
brincadeira pescaria dos nomes por meio da cantiga
“Peixe vivo” e preparação do peixe para pescaria.
⊲ Praticando: desenvolvimento da brincadeira
pescaria dos nomes.
⊲ Retomando: análise de ordem alfabética dos nomes
dos alunos.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Nomear a letra inicial e a letra final dos nomes dos
alunos da turma e organizar uma lista em ordem
alfabética.
Materiais
⊲ Fichas de papel em formato de peixe, disponíveis no
Anexo 1 do Livro do Aluno.
⊲ Tesoura de pontas arredondadas.
⊲ Lápis ou canetas hidrográficas.
⊲ Clipes.
⊲ TNT ou tecido azul.
⊲ Varas de bambu ou feitas com rolinho de jornal (para
simular varas de pescar com ímã ou ganchinho na
ponta).
⊲ Fita adesiva.
⊲ Sugestão de vídeo: Cantiga popular Peixe vivo.
Versão do grupo Palavra Cantada.. Produtora: Pulo
do gato Animação. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=a6rT0x4ZSj4. Acesso em: 09
mar. 2022.
Dificuldades antecipadas
É possível que alguns alunos não consigam reconhecer
os nomes dos colegas caso haja mais de um aluno com as
letras iniciais iguais. Também é possível que, ao organizar
a lista de nomes em ordem alfabética, alguns não saibam
73 LÍNGUA PORTUGUESA
2. PESCARIA DOS NOMES
1. VAMOS CANTAR A CANTIGA "PEIXE VIVO"?
PEIXE VIVO
COMO PODE O PEIXE VIVO
VIVER FORA DA ÁGUA FRIA?
COMO PODE O PEIXE VIVO
VIVER FORA DA ÁGUA FRIA?
COMO PODEREI VIVER
COMO PODEREI VIVER
SEM A TUA, SEM A TUA
SEM A TUA COMPANHIA?
SEM A TUA, SEM A TUA
SEM A TUA COMPANHIA?
(CANTIGA POPULAR)
2. AGORA, CONVERSE COM A SUA TURMA SOBRE AS SEGUINTES
QUESTÕES:
A. VOCÊ CONHECE ESSA MÚSICA?
B. QUAL ANIMAL É CITADO NA MÚSICA?
3. HOJE, VOCÊ VAI PARTICIPAR DE UMA PESCARIA MUITO DIVERTIDA.
VOCÊ JÁ CONHECE OS NOMES DOS ALUNOS DA NOSSA TURMA, ENTÃO,
AGORA VAMOS PESCAR OS NOMES DELES, OBSERVANDO AS LETRAS E OS
SONS DE CADA NOME.
71 LÍNGUA PORTUGUESA
onde colocar os nomes em casos com as mesmas letras
iniciais, ou se não houver alunos com nomes iniciados com
algumas letras do alfabeto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Prepare a sala de aula organizando as cadeiras em cír-
culo. Apresente a cantiga popular “Peixe vivo” e cante com
os alunos utilizando o aparelho de som, um vídeo ou mes-
mo com a voz. Abra uma roda de conversa e pergunte aos
alunos se conhecem a música e qual animal é citado nela.
Espera-se que os alunos digam que é uma música sobre
peixes e que escrevam a palavra PEIXE. Caso apresentem
dificuldades na escrita, peça que localizem essa palavra
no título da música e a escrevam no espaço. Pergunte a
eles se já pescaram alguma vez e peça que contem como
foi. Explique aos alunos que, neste capítulo, eles vão brin-
car de pescaria. Pergunte se já brincaram de pescaria e
em que ocasião. Eles podem citar, por exemplo, as festas
juninas. Mostre que nessa brincadeira eles vão pescar os
nomes dos alunos da própria turma, observando as letras
e os sons de cada nome.
Explique aos alunos que, para começar a pescaria, cada
um deverá confeccionar o seu peixe seguindo as instru-
ções no Livro do Aluno. Peça que eles recortem a ficha de
papel em formato de peixe disponível no Anexo 1 do Livro
do Aluno. Leia as instruções e tire eventuais dúvidas que
surgirem. No momento de colocar o clipe, ajude os alunos
 A. PRIMEIRO, VOCÊ VAI PREPARAR O SEU PEIXE PARA A PESCARIA.
RECORTE-O DO ANEXO 1 DO SEU LIVRO.
B. PEGUE LÁPIS OU CANETA HIDROGRÁFICA E ESCREVA SEU NOME NO
PEIXE.
C. PEÇA AJUDA PARA O PROFESSOR PARA COLOCAR UM CLIPE NA
PONTINHA DO SEU PEIXE.
D. COLOQUE SEU PEIXE NO TECIDO AZUL, QUE ESTÁ NO MEIO DA
RODA, VIRADO COM SEU NOME PARA BAIXO. ESSE É O NOSSO MAR!
72 2º ANO
fazendo um furo na ponta do peixe para colocar os clipes.
Coloque o TNT azul no centro do círculo como se fosse o
mar ou um aquário. Conforme os alunos forem terminando
de fazer os peixes, peça que os coloquem no TNT com o
nome virado para baixo.
PÁGINA 73
PRATICANDO
Orientações
Quando tiverem colocado os peixes no TNT, explique
que a pescaria vai começar. Convide um aluno para pescar
um peixe, peça que leia o nome escrito no peixe pescado
e identifique de quem é o nome. Caso a criança não iden-
tifique o nome, solicite que os colegas ajudem-na. Chame
o aluno que teve o nome pescado para ser o próximo a
pescar, e assim sucessivamente, até que todos tenham
pescado.
Peça que os alunos observem os nomes que pescaram
e completem a atividade. Chame a atenção da turma para
as letras iniciais e finais de cada nome e a quantidade de
letras de cada um. Pergunte quais são as letras repetidas
nos nomes dos colegas, observando se letras iguais têm
sons iguais ou diferentes; estimule-os a citar o nome de
outro colega que comece com a mesma letra do nome
pescado. Os alunos devem compartilhar com os colegas
suas respostas e conclusões. Observe durante a ativida-
de os alunos que estão conseguindo realizá-la como uma
74
PRATICANDO
VAMOS PESCAR?
REGRAS DO JOGO
⊲ O TECIDO AZUL QUE ESTÁ NO CHÃO REPRESENTA O MAR. E DENTRO
DELE EXISTEM VÁRIOS PEIXINHOS, CADA UM COM O NOME DE UM
COLEGA DA TURMA.
⊲ NA SUA VEZ, USE A VARA PARA PESCAR UM PEIXE.
⊲ DEPOIS DE TER PESCADO O PEIXE, LEIA O NOME ESCRITO NELE.
⊲ FIQUE COM ESSE PEIXE E CHAME O COLEGA QUE TEM O NOME
ESCRITO NELE. É A VEZ DELE DE PESCAR!
⊲ A BRINCADEIRA ACABA QUANDO TODOS TIVEREM PESCADO UM
PEIXE.
1. AGORA, OBSERVE O NOME QUE VOCÊ PESCOU E COMPLETE EM
SEGUIDA, COMPARTILHE COM A TURMA SUAS CONCLUSÕES.
A. O NOME COMEÇA COM A LETRA .
B. TERMINA COM A LETRA .
C. APRESENTA LETRAS. (QUANTIDADE DE LETRAS).
D. COMEÇA COM A MESMA LETRA DO NOME .
RETOMANDO
1. VOCÊ CONHECE A ORDEM DAS LETRAS DO ALFABETO VEJA A SEGUIR:
A B C D E F G H I J K L M
N O P Q R S T U V W X Y Z
2. COLOQUE OS NOMES DOS COLEGAS DA TURMA EM ORDEM
ALFABÉTICA, OU SEJA, NA ORDEM QUE AS LETRAS APARECEM NO
ALFABETO. FAREMOS ISSO COLOCANDO OS PEIXES NO QUADRO
ANTES, CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE OS SEGUINTES
PONTOS:
A. COMO PODEMOS FAZER?
B. QUAL SERÁ O PRIMEIRO NOME A SER COLOCADO?
73 LÍNGUA PORTUGUESA
forma de avaliação. Dessa forma, pode-se notar os níveis
de alfabetização em que cada um se encontra.
RETOMANDO
Orientações
Retome com os alunos a ordem das letras do alfabeto
observando o quadro no Livro do Aluno. Proponha a mon-
tagem de uma lista em ordem alfabética com os nomes
dos alunos da turma. Pergunte aos alunos como isso po-
deria ser feito e escute as suas sugestões.
Peça que digam qual será o primeiro nome a ser colado,
para isso, pergunte à turma qual é a primeira letra do alfa-
beto e quem está com o nome, ou nomes, com essa letra
inicial. Convide alguns alunos a ir à frente e fixar o nome no
quadro. Chame a atenção deles para os casos de nomes
que se iniciam com a mesma letra, apontando que eles
devem olhar a segunda letra do nome. Repita esse pro-
cedimento de localizar o próximo aluno que deverá fixar
o nome, e assim sucessivamente, até que todos tenham
colado suas fichas no quadro. Verifique, coletivamente, na
lista criada quais nomes têm letras iguais, porém com sons
diferentes. Nesse momento, chame a atenção dos alunos
para os nomes que têm a mesma letra representando sons
diferentes, como é o caso de Cecília e Carlos; Sheila e Sa-
muel; Gabriel e Gisele. Pode-se também observar as letras
que não estão no início dos nomes, como é o caso da letra
S em Gustavo (com som de S), e em Gisele (com som de Z).
2º ANO
 C. E, DEPOIS DELE, QUAL SERÁ O PRÓXIMO?
D. COMO VOCÊ CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO?
3. ESCREVA SEU NOME NO SEGUNDO ESPAÇO. SEGUINDO A ORDEM
ALFABÉTICA, QUE NOMES VÊM ANTES E DEPOIS DO SEU?
ANTES
SEU NOME
DEPOIS
4. ESCOLHA CINCO COLEGAS E ESCREVA O NOME DE CADA UM DELES EM
ORDEM ALFABÉTICA A SEGUIR.
5. COMPARE COM A LISTA DO QUADRO E VERIFIQUE SE VOCÊ ACERTOU.
COMPARTILHE SUA LISTA COM UM COLEGA.
74 2º ANO
Em seguida, o aluno deve escrever seu nome no espaço
do centro e então escrever os nomes que vêm antes e de-
pois do seu na lista de ordem alfabética. Depois, os alunos
devem escolher cinco dos nomes que estão na quadro e
escrevê-los em ordem alfabética, sem consultar o quadro.
Após essa etapa, eles devem observar o quadro e verifi-
car se escreveram os nomes na ordem correta e comparti-
lhar suas conclusões com um colega. Esta atividade pode
ser utilizada como uma avaliação e pode-se observar os
alunos que apresentam dificuldades; se esse for o caso,
oriente-os a consultar o quadro para realizá-la.
PÁGINA 75
3. NOMES PRÓPRIOS: SONS
IGUAIS E DIFERENTES
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP06 Perceber o princípio acrofônico que opera nos
nomes das letras do alfabeto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução dos diferentes sons
que uma letra pode representar por meio da escrita
de nomes dos alunos.
⊲ Praticando: atividade com os sons das letras dos
nomes dos alunos.
⊲ Retomando: sistematização da sonoridade das
letras.
75
3. NOMES PRÓPRIOS: SONS IGUAIS E
DIFERENTES
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI OBSERVAR QUE ALGUMAS LETRAS DO
ALFABETO PODEM TER MAIS DE UM SOM.
VAMOS TRABALHAR EM GRUPO?
1. VOCÊS CONHECEM NOMES DE PESSOAS QUE COMEÇAM COM AS
SÍLABAS A SEGUIR? VOCÊ PODE PENSAR NO NOME DE COLEGAS DA
SUA TURMA. ESCREVA ESSES NOMES NOS ESPAÇOS.
CA
CE
CI
CO
2. AGORA, COMPARTILHE OS NOMES QUE VOCÊ ENCONTROU COM OS
SEUS COLEGAS. DEPOIS, ANOTE SUAS CONCLUSÕES A SEGUIR:
A. O QUE VOCÊ PERCEBEU SOBRE A SÍLABA INICIAL DOS NOMES?
75 LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo de aprendizagem
⊲ Agrupar nomes próprios de acordo com o som
(fonema) de cada letra inicial.
Materiais
⊲ Folhas de cartolina (umapor trio).
⊲ Fichas com nomes diversos escritos em letra bastão,
disponíveis no Anexo 8 do Livro do Professor.
⊲ Envelopes comuns (cinco).
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades na identi-
ficação de semelhanças e diferenças entre os sons das le-
tras e realizar o agrupamento dos nomes próprios apenas
pela letra inicial, e não pelo som.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma em grupos com três participantes.
Essa organização possibilita aos alunos desenvolver a
capacidade de saber expor suas opiniões, ouvir e aceitar
a opinião de outros colegas, assim como avaliar os seus
pares; permite também desenvolver a cooperação, uma
vez que os alunos que têm maior consciência fonológica
poderão auxiliar aqueles que ainda apresentam alguma
dificuldade. Peça que os alunos escrevam nomes que co-
nheçam iniciados com as sílabas CA, CE, CI e CO. Depois,
os grupos devem compartilhar os nomes que escreveram.
Escreva os nomes no quadro formando quatro colunas.
LÍNGUA PORTUGUESA
 Questione os alunos se já perceberam que algumas
letras do alfabeto podem representar mais de um som.
Pergunte o que perceberam com a letra C nos nomes que B. VOCÊ JÁ TINHA PERCEBIDO QUE ALGUMAS LETRAS DO ALFABETO

formaram, por exemplo. Peça que deem exemplos de ou- PODEM TER SONS DIFERENTES? EXPLIQUE E DÊ EXEMPLOS COM
BASE NOS NOMES CITADOS NA ATIVIDADE 1.

tras letras. Explique aos alunos que, neste capítulo, eles

devem refletir sobre algumas dessas letras que represen-
tam mais de um som Auxilie-os a registrar as respostas no
Livro do Aluno.
PÁGINA 76 PRATICANDO

VAMOS CONHECER OUTROS NOMES?

REGRAS DA BRINCADEIRA
PRATICANDO ⊲ CADA GRUPO RECEBERÁ UM ENVELOPE COM ALGUNS NOMES E UMA
FOLHA DE CARTOLINA.
⊲ ABRA O ENVELOPE E DOBRE A CARTOLINA NO MEIO, FORMANDO
DUAS COLUNAS.
Orientações ⊲ LEIA OS NOMES QUE ESTÃO DENTRO DO ENVELOPE, IDENTIFICANDO
A LETRA INICIAL E O SOM DESSA LETRA.
Entregue para cada grupo uma cartolina e um envelope ⊲ NA CARTOLINA, DIVIDA OS NOMES PRÓPRIOS EM COLUNAS DE
ACORDO COM O SOM QUE TÊM AS LETRAS INICIAIS DE CADA NOME.
contendo fichas com diversos nomes próprios, disponíveis COLE ESSES NOMES NA CARTOLINA.

no Anexo 8 do Livro do Professor. Cada envelope deverá 1. EM SEGUIDA, RESPONDA COM SEU GRUPO:
A. QUAL É A LETRA INICIAL DOS NOMES DO SEU ENVELOPE? DÊ
conter nomes próprios iniciados com o mesmo grafema EXEMPLOS.

(letra), porém com fonemas (sons) diferentes. Por exem-

plo, envelope 1: nomes iniciados com a letra C; envelope
2: nomes iniciados com a letra G, e assim por diante.
B. OS SONS DESSAS LETRAS SÃO IGUAIS OU DIFERENTES?

Peça que os alunos leiam os nomes contidos no envelope

e oriente-os a identificar a letra inicial e o som dela em cada
um. Peça a cada grupo que divida os nomes próprios em
colunas, de acordo com o som produzido pelas letras ini- 76 2º ANO

ciais de cada nome, e cole-os na cartolina. Nesse momento,

caminhe entre os grupos, acompanhando as discussões e
fazendo intervenções caso os alunos não estejam agrupan-
do os nomes adequadamente. Essas intervenções podem
ser por meio de questionamentos, por exemplo:
⊲ Ouçam o som que faz o C nos nomes Carlos, César e
Carolina. O som do C é o mesmo nesses três nomes?
Em quais desses nomes o C tem o mesmo som?
Como podemos então separar esses nomes? C. QUAIS CRITÉRIOS SEU GRUPO UTILIZOU PARA SEPARAR OS NOMES
NAS DUAS COLUNAS?
Peça que um aluno fixe o cartaz do grupo no quadro para
que o grupo o apresente contando os critérios que orien-
taram a classificação dos nomes próprios. Oriente a apre- 2. QUE TAL AGORA APRESENTAR O SEU CARTAZ PARA OS COLEGAS?

sentação dos alunos, seguindo a sugestão de perguntas: RETOMANDO

⊲ Por que vocês dividiram os nomes dessa forma?
⊲ Por que os nomes Cecília e Carlos não ficaram na
mesma coluna?
NOS CAPÍTULOS ANTERIORES, VOCÊ FEZ ALGUMAS DESCOBERTAS
SOBRE AS LETRAS INICIAIS DE NOMES PRÓPRIOS E SOBRE OS SONS
DESSAS LETRAS. VOCÊ DESCOBRIU QUE, EM ALGUNS CONTEXTOS, UMA
MESMA LETRA PODE TER SONS DIFERENTES. NÃO É MESMO?

⊲ Por que Gustavo e Gisele não ficaram na mesma 1. QUE TAL AGORA REGISTRAR ESSAS DESCOBERTAS?
A. UMA MESMA LETRA PODE TER SONS .
coluna? B. QUANDO A LETRA C É SEGUIDA DAS VOGAIS E E I, FICA COM O SOM

Essas questões são importantes para verificar o nível de DE .

compreensão dos objetos de conhecimentos e verificar se C. QUANDO A LETRA C É SEGUIDA DAS VOGAIS A, O E U, FICA COM

SOM DE .
o objetivo foi alcançado pelos alunos. Por fim, instrua-os a D. A LETRA S TEM SOM DE S QUANDO ACOMPANHADA DE VOGAL NO
responder às questões no Livro do Aluno. DA PALAVRA.
E. A LETRA G REPRESENTA O SOM DE J QUANDO SEGUIDA DAS VOGAIS
PÁGINA 77 E .

F. A LETRA G REPRESENTA O SOM DE G QUANDO SEGUIDA DAS VOGAIS

, OU .
RETOMANDO G. A VOGAL A, QUANDO VIER ANTES DO N OU M, REPRESENTA O SOM

DE .
H.A VOGAL A, QUANDO VIER ANTES DE CONSOANTE, REPRESENTA O
Orientações SOM DE .
Após a apresentação dos grupos, dê um tempo para I. A VOGAL E PODE TER SOM DE OU .

que eles possam fazer o registro das “descobertas” no

Livro do Aluno; possivelmente, eles apresentarão dificul- 77 LÍNGUA PORTUGUESA

dades para fazer esses registros, desse modo, registre as

76 2º ANO

2. FICOU FALTANDO ALGUMA COISA? ANOTE OUTRAS DICAS
DADAS PELO PROFESSOR
78 2º ANO
respostas no quadro para que os alunos possam corrigir
ou completar as respostas no Livro do Aluno, para que
eles possam consultar quando surgir alguma dúvida.
Anote também outras descobertas feitas pela turma,
seja sobre os sons das letras dos nomes dos alunos, seja
sobre colocar as palavras em ordem alfabética. Instrua-os
a tomar nota no Livro do Aluno.
Esta atividade sintetiza o que foi trabalhado durante
todo o capítulo. Assim, pode servir como uma avaliação
somativa. A partir dela, pode-se perceber se os alunos al-
cançaram os objetivos estabelecidos ou se necessitam de
outras atividades para que sejam alcançados.
Expectativa de respostas
A. Uma mesma letra pode ter sons diferentes.
B. Quando a letra C é seguida das vogais E e I, fica com o
som de S.
C. Quando a letra C é seguida das vogais A, O e U, fica
com som de K.
D. A letra S tem som de S quando acompanhada de vogal
no início da palavra.
E. A letra G representa o som de J quando seguida das
vogais E e I.
F. A letra G representa o som de G quando seguida das
vogais A, O ou U.
G. A vogal A, quando vier antes do N ou M, representa o
som de Ã.
H. A vogal A, quando vier antes de consoante, representa
o som de A.
I. A vogal E pode ter som E (fechado) ou É (aberto).
77
PÁGINA 79
4. JOGO DA FORCA
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP04 Ler e escrever corretamente palavras com sí-
labas CV, V, CVC, CCV, identificando que exis-
tem vogais em todas as sílabas.
EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
cação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: identificação de palavras
por meio de atividade com nomes de animais de
fazenda.
⊲ Praticando: formação de palavras por meio de jogo
da forca.
⊲ Retomando: análise silábica de palavras.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Conhecer a estrutura silábica de palavras com
sílabas CV, V, CVC e CCV, compreendendo que todas
as sílabas têm vogais.
Materiais
⊲ Regras do jogo da forca e palavras para serem
sorteadas, disponíveis no Anexo 9 do Livro do
Professor.
⊲ Uma caixa de papelão.
⊲ Folhas de cartolina, papel 40 kg ou pardo.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos silábico-alfabéticos ou recém-alfabéticos
poderão ter dificuldades em relação à representação das
sílabas CVC (consoante-vogal-consoante), CCV (consoan-
te-consoante-vogal) e V (vogal). Isso porque creem que as
sílabas precisam ter duas letras e que essas letras precisam
necessariamente ter a seguinte ordem: uma consoante se-
guida de uma vogal, o que provoca erros ortográficos como
“secola” (escola), “parato” / “parto” (prato), “bise” (bis).
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a sala em U (meia-lua), pois essa disposição
favorece o envolvimento e a interação entre os alunos,
além de permitir uma melhor visualização do quadro, o
que facilita a aprendizagem.
Inicie a atividade fazendo uma avaliação diagnósti-
ca através de uma brincadeira para encontrar a palavra
desconhecida. Mostre as palavras que estão no Livro do
Aluno e escreva-as no quadro com lacunas para comple-
tar com as letras que faltam. Primeiramente, peça que
conversem com a turma e analisem as palavras sozinhos,
tentando completá-las. Dê a dica de que são palavras
LÍNGUA PORTUGUESA
 2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES:.
4. JOGO DA FORCA A. QUE ESTRATÉGIA VOCÊ USOU PARA ENCONTRAR AS LETRAS QUE
ESTAVAM FALTANDO?
1. VAMOS APRENDER BRINCANDO? B. AS LETRAS QUE ESTAVAM FALTANDO ERAM VOGAIS OU
A. VOCÊ CONSEGUE DESCOBRIR QUE LETRAS ESTÃO FALTANDO CONSOANTES?
NAS PALAVRAS A SEGUIR?
B. QUE PALAVRAS ELAS FORMAM?
PRATICANDO
DICA: SÃO NOMES DE ANIMAIS DA FAZENDA. OBSERVE ESTA IMAGEM:
1. VOCÊ CONHECE O JOGO DA FORCA? O OBJETIVO É DESCOBRIR QUAL
É A PALAVRA SECRETA.
OBSERVE A IMAGEM E LEIA AS REGRAS A SEGUIR.

REGRAS DO JOGO
⊲ O PROFESSOR COLOCARÁ NO
QUADRO A QUANTIDADE DE TRAÇOS
CORRESPONDENTES A CADA LETRA DA
PALAVRA SECRETA, E PODE INDICAR A
POSIÇÃO DE ATÉ DUAS LETRAS COMO
DICA.
⊲ UM POR VEZ, CADA ALUNO DIZ UMA
C V L LETRA. SE A LETRA EXISTIR NA PALAVRA,
O ALUNO QUE ACERTOU DÁ UM PALPITE
TENTANDO DESCOBRIR A PALAVRA
G L NH SECRETA.
⊲ SE O ALUNO ACERTAR, MARCA UM
PONTO. SE O ALUNO ERRAR, PASSA A VEZ
V LH PARA O COLEGA. O PROFESSOR DEVE
ANOTAR, NO QUADRO, A LETRA QUE NÃO
CORRESPONDE À PALAVRA E DESENHAR
P SS R NH A PRIMEIRA PARTE DO ENFORCADO.
⊲ SE NINGUÉM ACERTAR A PALAVRA
ANTES DO PROFESSOR COMPLETAR
P T O ENFORCADO, O PROFESSOR DIZ A
PALAVRA E RECOMEÇA O JOGO COM
OUTRA PALAVRA.
P RC

79 LÍNGUA PORTUGUESA 80 2º ANO

relacionadas aos animais da fazenda. Ao final do tempo

estabelecido, peça que alguns alunos digam as letras que
utilizaram e quais palavras formaram. As palavras devem
ser: CAVALO, PATO, PASSARINHO, PORCO, GALINHA e OVE-
LHA. Relembre que as palavras se referiam aos animais
específicos da fazenda. Caso alguns alunos tenham for-
2. DURANTE O JOGO, COPIE NO QUADRO DE REGISTRO TODAS AS
PALAVRAS QUE FORAM COMPLETADAS. DEPOIS, SEPARE-AS EM

mado a palavra porca, aceite. Pergunte então que estra- SÍLABAS.

tégias usaram para formar essas palavras. Escute-as e as QUADRO DE REGISTRO – FRUTAS

anote no quadro se achar pertinentes. Eles podem dizer PALAVRAS SEPARAÇÃO EM SÍLABAS

que encontraram porque já conheciam essas palavras.

Pergunte se as letras que foram usadas para completar
as palavras são vogais ou consoantes. Os alunos devem
chegar à conclusão de que são vogais. Explique, então,
que eles irão jogar o jogo da forca, trabalhando a maneira
como as sílabas são formadas.
PÁGINA 80

PRATICANDO

Orientações
Pergunte aos alunos:
⊲ Alguém conhece o Jogo da Forca?
⊲ Alguém sabe como se joga?
Leia as regras resumidas que estão no Livro do Aluno.
Explique-as de forma mais detalhada e com exemplos,
conforme disponível no Anexo 9, do Livro do Professor,
para que os alunos entendam a dinâmica do jogo e como
81 LÍNGUA PORTUGUESA

devem participar.

78 2º ANO
 Proponha o jogo da forca de forma coletiva, a fim de que
os alunos possam se apropriar dele, compartilhar saberes
e se envolver com a temática desta atividade, colaboran-
do uns com os outros. Nesta proposta coletiva, você é o
responsável pelo registro das letras no quadro, e os alu-
nos (os jogadores) irão sugerir as letras e tentar adivinhar
a palavra secreta.
Utilize uma caixa com as palavras referentes a nomes
de frutas que constam no Anexo 9, do Livro do Professor
para o sorteio. Verifique que essas palavras são compos-
tas por diferentes formações silábicas: CV, V, CVC e CCV.
Dessa forma, os alunos podem observar essas formações
no contexto de diferentes palavras.
Inicie o jogo informando aos alunos que a categoria das
palavras é FRUTAS. Faça o sorteio de uma palavra secre-
ta. Anote no quadro a quantidade de letras da palavra,
utilizando um traço para cada letra.
Dê algumas dicas da palavra secreta, como por exem-
plo: a quantidade de vogais da palavra, a quantidade de
consoantes, a sinalização de que as duas primeiras letras
são consoantes etc. Cabe ressaltar que, além de ajudar
os alunos a acertar a palavra secreta, essas dicas são
importantes para que eles percebam a representação de
sílabas não canônicas, isto é, com padrão diferente de
consoante-vogal.
Solicite que um aluno de cada vez fale uma letra e, no
caso de acerto, dê um palpite sobre a palavra secreta.
RETOMANDO
1. VAMOS OBSERVAR AS PALAVRAS QUE FORAM UTILIZADAS NO JOGO
DA FORCA?
PARA ISSO, RETOME O QUADRO QUE VOCÊ PREENCHEU NA ATIVIDADE
ANTERIOR.
A. OBSERVE A ESTRUTURA DAS SÍLABAS QUE FORMAM CADA UMA
DAS PALAVRAS. EM SEGUIDA, ESCOLHA ALGUMAS DELAS PARA
COMPLETAR O QUADRO, CONFORME O EXEMPLO.
PALAVRAS COM
PALAVRAS COM
PALAVRAS COM
SÍLABAS
SÍLABAS
SÍLABAS CVC (CONSOANTE,
CV (CONSOANTE,
V (VOGAL) VOGAL,
VOGAL)
CONSOANTE)
GRA-VI-O-LA GRA-VI-O-LA
2. O QUE VOCÊ CONCLUIU APÓS ANALISAR AS PALAVRAS QUE
ESCREVEU NO QUADRO? CONVERSE COM A TURMA.
82 2º ANO
Ajude os alunos a observarem algumas estratégias do
jogo antes dos palpites, como verificar as letras que já fo-
ram sorteadas, analisar a possibilidade ou não da palavra
secreta ainda precisar de vogal etc.
Observe o desempenho das crianças durante o jogo, e
incentive a participação de todos. Finalize o jogo depois
que todas as palavras forem sorteadas, de maneira que
os alunos tenham contato com uma variedade de palavras
com diferentes estruturas silábicas.
Peça que eles durante o jogo da forca, anotem todas as
palavras adivinhadas no quadro de registro e, posterior-
mente, separem as suas sílabas. Esse registro é importan-
te porque, à medida que os alunos escrevem as palavras
no quadro podem observar as letras formando diferentes
estruturas silábicas. Esse quadro também será necessário
para o fechamento do capítulo.
PÁGINA 82
RETOMANDO
Orientações
Copie o quadro que há no Livro do Aluno em uma carto-
lina ou papel 40 kg e cole-o na parede da sala, para que
os alunos possam consultá-lo posteriormente.
Peça que eles observem o quadro de registro preenchi-
do durante o jogo e forneçam exemplos de palavras com
cada formação silábica que aparece no quadro.
Escreva as palavras nas respectivas colunas e, junto aos
alunos, identifique qual é a sílaba correspondente àquela
formação silábica, realçando-a. É importante alertar que
uma mesma palavra poderá aparecer em diferentes colu-
nas, de acordo com os tipos de sílabas que apresenta. Por
exemplo, a palavra GRAVIOLA pode aparecer na coluna
CCV, CV, V, como mostra o exemplo.
Aproveite para sistematizar e avaliar o nível de com-
PALAVRAS COM
SÍLABAS
preensão dos alunos sobre as formações das sílabas.
Questione aos alunos se alguma das sílabas realçadas no
CCV (CONSOANTE,
CONSOANTE,
quadro não tem vogal e, depois, conclua com eles que to-
VOGAL))
GRA-VI-O-LA
das as sílabas, na Língua Portuguesa, têm vogais, ou seja,
não existem sílabas na Língua Portuguesa formadas ape-
nas por consoantes. Peça que eles registrem isso no Livro
do Aluno.
PÁGINA 83
5. COMPLETANDO PALAVRAS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP04 Ler e escrever corretamente palavras com sí-
labas CV, V, CVC, CCV, identificando que exis-
tem vogais em todas as sílabas.
79 LÍNGUA PORTUGUESA
EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
cação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise silábica de palavras.
⊲ Praticando: escrita de nomes de animais.
⊲ Retomando: reflexão sobre as palavras escritas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reconhecer as diferentes estruturas silábicas (CV, V,
CVC e CCV) em novas palavras.
Material
⊲ Lápis de cor, giz de cera ou canetas hidrográficas.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos silábico-alfabéticos ou recém-alfabéticos
poderão ter dificuldades em relação à representação das
sílabas CVC (consoante-vogal-consoante), CCV (consoan-
te-consoante-vogal) e V (vogal). Isso porque creem que as
sílabas precisam ter duas letras e que essas letras preci-
sam necessariamente ter a seguinte ordem: uma consoan-
te seguida de uma vogal, o que provoca desvios ortográ-
ficos como “secola” (escola), “parato” / “parto” (prato),
“bise” (bis).
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em duplas, compondo-as de acor-
do com diferentes níveis de conhecimento sobre a escrita,
para que possam trocar experiências, de forma cooperati-
va. Avalie previamente os níveis de alfabetização dos alu-
nos para a formação de grupos produtivos.
Inicie a atividade escrevendo no quadro as palavras que
estão no Livro do Aluno e leia a situação ali descrita. Diga
para os alunos observarem as diferentes formas de escrita
para as palavras.
Peça que os alunos, em duplas, circulem as palavras
que eles acreditam que apresentam a escrita correta.
Depois, solicite que leiam as palavras do quadro em voz
alta e questione-os:
⊲ Qual é a escrita correta da palavra COBRA?
Ao identificarem a escrita correta, peça que eles expli-
quem o motivo pelo qual a escrita das demais palavras é
considerada incorreta. Aproveite esse momento para cha-
mar a atenção dos alunos para a composição das sílabas.
Por exemplo, a sílaba “BRA” não é formada apenas por
uma consoante e uma vogal (como na alternativa COBA),
e pelo som é possível identificar que termina com uma vo-
gal (não podendo ser representada como na alternativa
COBAR). Pronuncie a palavra e chame a atenção para a
sílaba BRA, descartando a alternativa CORBA.
⊲ Qual é a escrita correta da palavra FORMIGA?
Ao identificarem a escrita correta, peça que justifiquem
o porquê de as outras palavras não serem aceitas como
80
5. COMPLETANDO PALAVRAS
NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ VIU QUE AS SÍLABAS PODEM SER
FORMADAS DE DIFERENTES MANEIRAS, COMBINANDO CONSOANTES E
VOGAIS. VAMOS APROFUNDAR NOSSOS CONHECIMENTOS SOBRE ESSE
ASSUNTO?
1. O PROFESSOR DE UMA TURMA DE 2º ANO, AO CORRIGIR OS
TRABALHOS DE SEUS ALUNOS, ENCONTROU DIFERENTES FORMAS DE
ESCRITA PARA A MESMA PALAVRA.
COBA COBRA COBAR CORBA
FOMIGA FORMIH FORMIGA FOMIRGA
URUBU ARUBU RURUBU URUB
2. COM UM COLEGA, CIRCULE COM UM LÁPIS DE COR A PALAVRA QUE
VOCÊ CONSIDERA QUE ESTEJA ESCRITA DE FORMA CORRETA.
3. AGORA, ESCREVA UMA DAS PALAVRAS QUE TENHA A SÍLABA COM A
CONFIGURAÇÃO PEDIDA E CIRCULE ESTA SÍLABA COM O LÁPIS DE COR.
A. CV (CONSOANTE, VOGAL):
B. V (VOGAL):
C. CCV (CONSOANTE, CONSOANTE, VOGAL):
D. CVC (CONSOANTE, VOGAL, CONSOANTE):
PRATICANDO
1. VOCÊ PODERIA ESCREVER OS NOMES DE TODOS OS ANIMAIS?
A. QUAIS SÃO AS LETRAS NECESSÁRIAS PARA ESCREVER O NOME DE
CADA UM DELES? CONVERSE COM UM COLEGA E RESPONDA A
SEGUIR:
DICA: CADA TRACINHO CORRESPONDE A UMA LETRA.
83 LÍNGUA PORTUGUESA
corretas. Chame a atenção dos alunos para a composi-
ção das sílabas, por exemplo, a sílaba “FOR” não é for-
mada apenas por uma consoante e uma vogal (como na
alternativa FOMIGA), e pelo som é possível identificar que
termina com uma vogal (não podendo ser representada
como na alternativa FORMIH). Pronuncie a palavra com
ênfase na sílaba FOR, solicitando que os alunos identifi-
quem quais letras compõem a sílaba “MI”, descartando a
alternativa FOMIRGA.
⊲ Qual é a escrita correta da palavra URUBU?
Ao identificarem a escrita correta, peça que justifiquem o
porquê de as outras palavras não serem aceitas como cor-
retas. Chame a atenção dos alunos para a composição das
sílabas. Por exemplo, a sílaba “U” não é formada por uma
consoante e uma vogal (como na alternativa RURUBU), e
que pelo som é possível identificar que termina com uma
vogal (não podendo ser representada como na alternativa
URUB). Chame a atenção para a letra inicial da palavra,
mostrando que pelo som é possível perceber que se trata
da vogal U, portanto não pode ser a alternativa ARUBU.
Chame a atenção dos alunos para as diferentes for-
mações silábicas presentes nessas palavras, mostrando
as sílabas CV, V, CCV, CVC. Peça, a seguir, que escrevam
uma das palavras que apresentem essas configurações
em suas sílabas. Após os alunos responderem no Livro do
Aluno, escreva as pala­vras no quadro e faça a sua análise
com os alunos. Relembre e explique o que significa cada
uma das configurações.
2º ANO
 © ©

PEXELS/PIXABAY
© ©

DARRELL GULIN/THE IMAGE BANK/GETTY IMAGES

SELÇUK ULUTAŞ ON UNSPLASH

PEXELS/STEFFI WACKER
© © © ©

AURORE MURGUET NO PEXELS

BOB-BREWER/UNSPLASH

PEXELS

PETER F. WOLF ON UNSPLASH

© ©
© ©
LINZMEIEZ/ PIXABAY

PAUL-CARMONA/UNSPLASH

JOSHUA J. COTTEN ON UNSPLASH

PEXELS/ADRIAAN GREYLING
85 LÍNGUA PORTUGUESA 84 2º ANO

Expectativa de resposta Faça intervenções quando alguma dupla estiver em

3. Para a sílaba CV: pode ser CObra, uRUBU ou forMIGA. conflito, sem conseguir identificar a letra que está faltan-
do para completar todos os tracinhos, ou seja, deixando
A. Para a sílaba V: Urubu.
B. Para a sílaba CCV: coBRA. tracinhos em branco ou se tiverem uma quantidade maior
C. Para a sílaba CVC: FORmiga. de letras do que de tracinhos. Nesses casos, você pode
fazer a leitura da palavra com os alunos e solicitar que
eles atentem para o som das letras.
PRATICANDO Expectativa de respostas
1.
Orientações A. Os alunos devem formar as palavras: CAVALO, RAPOSA,
Neste capítulo, os alunos irão trabalhar em duplas com JAGUATIRICA, VEADO, LAGARTO, FORMIGA, BORBOLETA,
imagens de animais e tracinhos, que representam a quan- ZEBRA, CORUJA, BALEIA, VACA e PAVÃO.
tidade de letras do nome dos animais, para que possam
refletir sobre quais seriam as letras necessárias para a Avalie o desempenho dos alunos durante a atividade
escrita de cada palavra. A presença dos tracinhos, deter- e faça anotações que possam ajudar a analisar os avan-
minando a quantidade de letras, poderá causar conflito na ços e as dificuldades de cada um deles e descobrir quais
hipótese de alunos que utilizam sempre duas letras para os agrupamentos que trabalharam bem em parceria e
cada sílaba, pois pode ser que escrevam de acordo com o quais agrupamentos precisarão ser reorganizados em
que acreditam e ainda sobrem tracinhos. outras atividades.
As palavras que representam os nomes dos animais
PÁGINA 86
apresentam diferentes formações silábicas (CV, V, CVC,
CCV), para que os alunos possam perceber que as sílabas
nem sempre precisam ter duas letras (princípio de quanti- RETOMANDO
dade) e que essas letras não precisam necessariamente
ter a seguinte ordem: uma consoante seguida de uma vo- Orientações
gal (princípio de qualidade). Peça que os alunos analisem o trabalho realizado,
Circule pela sala observando as duplas durante a ativi- observem os nomes que escreveram na atividade ante-
dade, e esclareça as dúvidas, se houver. rior e respondam às questões com suas duplas. Depois,

81 LÍNGUA PORTUGUESA
questione se as vogais e as consoantes aparecem na mes- PÁGINA 87
ma ordem nas palavras. Espera-se que os alunos indiquem
que há palavras diferentes em que aparecem sílabas CV,
CVC, CCV, V. Caso não indiquem, chame a atenção para
6. JOGO DA FORCA EM DUPLAS
essas questões.
HABILIDADES DA BNCC
Solicite que alguns alunos apresentem exemplos de
palavras que escreveram com diferentes formações silá- EF02LP04 Ler e escrever corretamente palavras com sí-
bicas. Coloque as palavras no quadro para que os alunos labas CV, V, CVC, CCV, identificando que exis-
em processo de alfabetização possam ter mais uma opor- tem vogais em todas as sílabas.
tunidade de se familiarizar com a escrita de diferentes sí-
labas. Nesse caso, os alunos devem utilizar as próprias EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
palavras que escreveram na atividade. cação, no caso de palavras de uso frequente,
Questione os alunos sobre os casos nos quais tiveram ler globalmente, por memorização.
mais facilidade e mais dúvidas/dificuldades na hora da
escrita. Espera-se que os alunos que ainda não estão alfa- Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
betizados sinalizem que tiveram mais dúvidas/dificuldades
para escrever as palavras com sílabas não canônicas. prévio dos alunos sobre sílabas.
⊲ Praticando: jogo da forca entre duplas.
Chame a atenção para as sílabas CV, V, CCV e CVC nos
⊲ Retomando: sistematização das sílabas das
exemplos apresentados pelos alunos, ressaltando que
todas as sílabas em português têm vogais, ou seja, não palavras.
existem sílabas na Língua Portuguesa formadas apenas Objetivo de aprendizagem
por consoantes. ⊲ Escrever corretamente palavras com sílabas CV, V,
CVC e CCV.

RETOMANDO
6. JOGO DA FORCA EM DUPLAS
1. OBSERVE AS PALAVRAS QUE VOCÊ ESCREVEU COM SUA DUPLA E
RESPONDA.
VOCÊ JÁ APRENDEU A JOGAR FORCA COM SUA TURMA.
A. AS VOGAIS E CONSOANTES APARECEM NA MESMA ORDEM EM
AGORA QUE TAL JOGAR FORCA EM DUPLAS?
TODAS AS PALAVRAS?
1. NESSE JOGO VAMOS USAR O QUE VOCÊ JÁ APRENDEU SOBRE A
 SIM  NÃO ESTRUTURA DAS SÍLABAS.
VAMOS RELEMBRAR? CONVERSE E RESPONDA COM UM COLEGA:
B. MOSTRE DUAS PALAVRAS QUE VOCÊ ESCREVEU QUE A. COMO AS SÍLABAS APARECEM NAS PALAVRAS?
APRESENTAM DIFERENTES FORMAÇÕES SILÁBICAS. TODAS TÊM VOGAIS?
C. QUAIS FORAM AS PALAVRAS MAIS FÁCEIS DE ESCREVER?
 SIM  NÃO

B. TODAS TÊM CONSOANTES?

D. QUAIS FORAM AS PALAVRAS MAIS DIFÍCEIS DE ESCREVER?  SIM  NÃO

C. ESCREVA UM EXEMPLO DE PALAVRA QUE TEM UMA SÍLABA COM

APENAS UMA VOGAL.

D. ESCREVA UM EXEMPLO DE PALAVRA QUE TENHA UMA SÍLABA COM

UMA CONSOANTE, UMA VOGAL E UMA CONSOANTE (CVC).

E. CITE UM EXEMPLO DE UMA PALAVRA COM UMA SÍLABA FORMADA

POR CONSOANTE, CONSOANTE E VOGAL (CCV).

86 2º ANO 87 LÍNGUA PORTUGUESA

82 2º ANO
Material
⊲ Regras do jogo da forca em duplas, disponíveis no
Anexo 10, do Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos silábico-alfabéticos ou recém-alfabéticos
poderão ter dificuldades em relação à representação das
sílabas CVC (consoante-vogal-consoante), CCV (consoan-
te-consoante-vogal) e V (vogal). Isso porque creem que as
sílabas precisam ter duas letras e que essas letras preci-
sam necessariamente ter a seguinte ordem: uma consoan-
te seguida de uma vogal, o que provoca desvios ortográ-
ficos como “secola” (escola), “parato” / “parto” (prato),
“bise” (bis).
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em duplas produtivas, para que alu-
nos com conhecimentos distintos possam trabalhar juntos
e compartilhar seus saberes.
Explique que a proposta desta atividade é o jogo da for-
ca entre duplas.
Faça uma avaliação diagnóstica sobre os conhecimentos
dos alunos em relação às formações silábicas e peça que
respondam, em duplas, às questões do Livro do Aluno.
Registre no quadro os exemplos citados pelos alunos,
destacando as sílabas que foram questionadas. Nesse
momento, os alunos podem escolher as palavras livre-
mente, inclusive resgatando algumas que já foram traba-
lhadas em atividades anteriores.
PÁGINA 88
PRATICANDO
Orientações
Inicie perguntando:
⊲ Quem pode explicar como se joga forca?
Relembre as regras do jogo, mostrando que essa forca
é um pouco diferente. Explique que nesta atividade cada
dupla vai planejar as palavras secretas para desafiar ou-
tra dupla. Leia as regras com os alunos. Caso necessário,
consulte as regras mais detalhadas e com exemplos para
o jogo no Anexo 10, do Livro do Professor.
Explique que o tema dessa forca será OBJETOS QUE EN-
CONTRAMOS EM CASA. Assim, cada dupla deve escolher
quatro palavras secretas e escrevê-las no quadro. Explo-
reo quadro do Livro do Aluno com indicações de critérios
para a escolha destas palavras. Leia cada um dos critérios
para a turma e resolva as dúvidas que surgirem, antes de
iniciar o jogo.
Acompanhe o desempenho das crianças durante o
preenchimento do quadro de registro e faça intervenções
nos casos dos alunos que ainda apresentam dificuldades
com a escrita ou que não estejam conseguindo pensar nas
83 LÍNGUA PORTUGUESA
PRATICANDO
VOCÊ LEMBRA DAS REGRAS DO JOGO DA FORCA?
1. O OBJETIVO DO JOGO É DESCOBRIR QUAL É A PALAVRA SECRETA.
PORÉM, ESSE JOGO DA FORCA EM DUPLAS TEM ALGUMAS
MODIFICAÇÕES. VAMOS LER AS REGRAS?
REGRAS DO JOGO DA FORCA ENTRE DUPLAS
⊲ CADA DUPLA ESCOLHE UMA PALAVRA PARA QUE A OUTRA DUPLA
ADIVINHE.
⊲ UMA DUPLA COLOCA NO ESPACO DO MATERIAL A QUANTIDADE DE
TRAÇOS REFERENTES A CADA LETRA DA PALAVRA ESCOLHIDA E
PERGUNTA À OUTRA DUPLA QUAL É A PALAVRA SECRETA.
⊲ A DUPLA QUE ESCOLHEU A PALAVRA PODE DAR ALGUMAS DICAS,
COMO: QUANTIDADE DE VOGAIS DA PALAVRA QUANTIDADE DE
CONSOANTES, A QUANTIDADE DE SÍLABAS ETC. A OUTRA DUPLA,
AO TENTAR DESCOBRIR QUAL É A PALAVRA, DIZ UMA LETRA E DÁ UM
PALPITE.
⊲ CADA LETRA QUE A DUPLA ACERTAR É ANOTADA NO(S) TRAÇO(S)
CORRESPONDENTE(S) DA PALAVRA.
⊲ SE A DUPLA ERRAR, DIZENDO UMA LETRA QUE NÃO TEM NA
PALAVRA SECRETA, A DUPLA QUE LANÇOU A PERGUNTA DEVE
ANOTÁ-LA AO LADO DO DESENHO DA FORCA E, EM SEGUIDA,
DESENHAR UMA PARTE DO CORPO HUMANO ENFORCADO.
⊲ SE A DUPLA QUE ESTÁ TENTANDO DESCOBRIR A PALAVRA ERRAR
SEIS VEZES, OU SEJA, SE TODAS AS PARTES DO CORPO HUMANO
FOREM DESENHADAS (CABEÇA, TRONCO, MEMBROS SUPERIORES E
MEMBROS INFERIORES), PERDE NAQUELA RODADA.
⊲ A DUPLA QUE CONSEGUIR DESCOBRIR A MAIOR QUANTIDADE DE
PALAVRAS VENCE.
88 2º ANO
2. O TEMA DESTA ATIVIDADE É: OBJETOS QUE ENCONTRAMOS EM CASA.
CONSIDERANDO ISSO:
A. ESCREVA O TEMA LOGO ACIMA NO QUADRO.
B. EM SEGUIDA, ESCOLHA COM SUA DUPLA QUATRO PALAVRAS
SECRETAS E COMPLETE O QUADRO COM ESSAS PALAVRAS.
DICA: PRESTE ATENÇÃO NA COMPOSIÇÃO DAS SÍLABAS
QUE DEVE HAVER EM CADA UMA DAS PALAVRAS.
TEMA:
UMA PALAVRA COM CINCO LETRAS E DUAS
SÍLABAS, SENDO UMA CV (CONSOANTE,
VOGAL) E OUTRA CCV (CONSOANTE,
CONSOANTE, VOGAL)
UMA PALAVRA COM UMA SÍLABA CVC
(CONSOANTE, VOGAL, CONSOANTE)
UMA PALAVRA QUE TENHA UMA SÍLABA COM
APENAS UMA VOGAL
UMA PALAVRA COM SEIS LETRAS E TODAS AS
SÍLABAS CV (CONSOANTE, VOGAL)
3. AGORA, JOGUE COM A DUPLA ADVERSÁRIA.
89 LÍNGUA PORTUGUESA
palavras de acordo com os critérios solicitados. É possível
que alguns alunos criem as palavras observando apenas
o número de letras, desconsiderando a indicação de com-
posição de sílabas. Nessas situações, chame a atenção da
dupla para o critério indicado no quadro, caso necessá-
rio, apresente algumas opções de palavras para que os
alunos observem uma que atenda ao critério solicitado.
Exemplo: para uma palavra que precise ter CCV e cinco
letras, você pode apresentar as sugestões FRUTEIRA e
PRATO e solicitar que os alunos escolham uma delas, res-
peitando os critérios.
Analise as palavras escolhidas pelos alunos antes que
iniciem o jogo, orientando que façam ajustes caso seja
necessário. Quando todos estiverem com suas palavras
prontas para o jogo, organize as duplas que irão jogar jun-
tas (uma dupla contra a outra).
Circule pela sala e observe as discussões das duplas
durante o jogo e esteja disponível para ajudar os alunos,
tirando as dúvidas, se houver.
Auxilie a turma durante o jogo: oriente os alunos, por
exemplo, a darem algumas dicas da palavra secreta,
como quantidade de vogais da palavra, quantidade de
consoantes etc. Para dar essas dicas, os alunos precisarão
mobilizar os conhecimentos que sobre formação silábica
para elaborar uma informação que ajude a dupla adver-
sária, sem fornecer explicitamente a resposta.
Avalie o desempenho das crianças durante o jogo e faça
anotações que ajudem a analisar os avanços e as dificulda-
des de cada criança, a descobrir quais os agrupamentos que
trabalharam bem em parceria e quais agrupamentos pre-
cisarão ser reorganizados em outras atividades.
PÁGINA 90
RETOMANDO
Orientações
Converse com os alunos a partir das questões do Livro
do Aluno.
Durante a conversa, espera-se que os alunos indiquem
que as vogais devem ser indicadas primeiro, pois todas as
sílabas, em português apresentam vogais, e elas trazem
algumas pistas das próximas letras ou mesmo de qual é a
palavra secreta).
Caso os alunos não façam essa observação, você pode-
rá sinalizar. Apresente algumas sílabas incompletas para
que os alunos indiquem algumas possibilidades de con-
soantes de acordo com o contexto.
Avalie os alunos por meio das respostas que deram às
questões no Livro do Aluno. Observe se eles conseguem
identificar as letras que podem ocupar os contextos fono-
lógicos indicados em A, B, C e D na atividade 2.
84
RETOMANDO
QUE JOGO LEGAL! APRENDEMOS MUITO COM ELE!
1. CONVERSE COM OS SEUS COLEGAS A PARTIR DAS QUESTÕES A
SEGUIR:
A. QUAIS ESTRATÉGIAS PODEMOS UTILIZAR PARA ACERTAR A PALAVRA
SECRETA MAIS RAPIDAMENTE?
B. QUAIS SÃO AS LETRAS QUE, SE FALAMOS PRIMEIRO, TEMOS MAIS
CHANCE DE ACERTAR?
2. AGORA, RESPONDA:
A. AO ENCONTRARMOS “G__I”, SABENDO QUE TODAS AS VOGAIS JÁ
FORAM INDICADAS, QUAIS CONSOANTES PODEMOS USAR DEPOIS
DO G PARA FORMAR UMA SÍLABA?
B. AO ENCONTRARMOS “C__A”, SABENDO QUE TODAS AS VOGAIS JÁ
FORAM INDICADAS, QUAIS CONSOANTES PODEMOS USAR DEPOIS
DO C PARA FORMAR UMA SÍLABA?
C. AO ENCONTRARMOS “P__A”, SABENDO QUE TODAS AS VOGAIS JÁ
FORAM INDICADAS, QUAIS CONSOANTES PODEMOS USAR DEPOIS
DO P PARA FORMAR UMA SÍLABA?
D. LEIA AS AFIRMATIVAS E ESCREVA V SE ELAS FOREM VERDADEIRAS E
F SE FOREM FALSAS.
[ ] EM TODAS AS SÍLABAS HÁ UMA VOGAL.
[ ] EM TODAS AS SÍLABAS HÁ UMA CONSOANTE.
[ ] EM UMA SÍLABA PODE HAVER DUAS CONSOANTES.
[ ] EM UMA SÍLABA PODE HAVER DUAS VOGAIS.
90 2º ANO
Depois, peça que os alunos leiam as afirmativas e escre-
vam V se elas forem verdadeiras e F se forem fal­sas. Para
a correção, leia cada uma das afirmativas e dê exemplos.
A partir dessas discussões, os alunos poderão comparti­
lhar suas observações sobre as possibilidades de sílabas
CCV e CVC e tais reflexões podem contribuir para ampliar
seus conhecimentos, já que no início do processo de alfa­
betização é comum que os alunos considerem apenas as
sílabas canônicas (CV).
Expectativa de respostas
A. Espera-se que os alunos percebam que as possibilidades
de consoantes para a sílaba “G_I” são “L “ou “R”.
B. Ao encontrar “C__A”, sabendo que todas as vogais
já foram indicadas, os alunos devem perceber que as
possibilidades de consoantes para esta sílaba são “L” ou “R”.
C. Ao encontrar “P__A”, sabendo que todas as vogais já
foram indicadas, quais consoantes podemos usar depois
do P para formarmos uma sílaba? (Espera-se que os alunos
percebam que as possibilidades de consoantes para esta
sílaba são “L ou R”).
D.
(V).
(F) Há sílabas formadas apenas por vogais.
(V) Desde que haja ao menos uma vogal além das duas
consoantes.
(V).
2º ANO
PÁGINA 91

7. TROCANDO SÍLABAS 7. TROCANDO SÍLABAS

1. VAMOS BRINCAR DE TROCAR? RESOLVA AS PERGUNTAS A SEGUIR COM

HABILIDADE DA BNCC UM COLEGA:
©

RAFAPRESS/ISTOCK/GETTY IMAGES PLU

EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução à formação de
palavras por meio da troca de sílabas.
⊲ Praticando: análise das palavras do poema “A casa A. SE TROCAMOS A SÍLABA CA DA PALAVRA CASA PELA SÍLABA A, ELA
PODE VOAR PORQUE VIRA .
e o seu dono” e formação de palavras por meio da B. SE TROCAMOS A PRIMEIRA SÍLABA CO DA PALAVRA COCO PELA
troca de sílabas. SÍLABA POR, ELA PODE FICAR NO CHIQUEIRO PORQUE

⊲ Retomando: formação de novas palavras por meio VIRA .

da troca de sílabas. C. SE TROCAMOS A SÍLABA LA DE BOLA PELA SÍLABA LO, ELA PODE
FICAR DELICIOSA PORQUE VIRA .

Objetivo de aprendizagem D. SE TROCAMOS A ÚLTIMA SÍLABA TA DE BATATA PELA SÍLABA LHA,

⊲ Perceber as possibilidades de formação de palavras, ELA PODE IR PARA A GUERRA PORQUE

VIRA .
excluindo, substituindo ou acrescentando sílabas
iniciais, mediais ou finais. PRATICANDO

Dificuldades antecipadas 1. OBSERVE A IMAGEM E, EM SEGUIDA, LEIA O POEMA DE ELIAS JOSÉ E

OBSERVE AS PALAVRAS QUE ELE USOU.
Os alunos recém-alfabetizados ou silábico-alfabetizados 91 LÍNGUA PORTUGUESA

poderão ter mais dificuldade para substituir as sílabas me-

diais. Também poderão criar palavras que não existem ou
não conseguir visualizar outra palavra ao acrescentar, subs-
tituir ou remover sílabas iniciais, mediais ou finais, mesmo
existindo a possibilidade de formar uma nova palavra.

CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em duplas de acordo com a hipótese
de leitura e escrita em que os alunos se encontram, de
modo que possam trocar ideias de forma produtiva. Uma
avaliação dos níveis de alfabetização dos alunos é neces-
sária para que possam ser formados grupos de trabalho
produtivos. Apresente o tema deste capítulo, explicando
que as palavras podem se transformar em outras novas A CASA E O SEU DONO

quando mudamos apenas algumas sílabas. ESSA CASA É DO CACO

QUEM MORA NELA É O MACACO.

Leia a primeira frase e, pedindo a contribuição dos alu- ESSA CASA É TÃO BONITA
nos, faça-a como exemplo. Depois, determine um tempo QUEM MORA NELA É A CABRITA.

para que realizem a atividade com suas duplas. Escreva ESSA CASA É DE CIMENTO
QUEM MORA NELA É O JUMENTO.
as frases no quadro e faça a correção com toda a turma. O ESSA CASA É DE TELHA
objetivo da atividade é fazer um levantamento dos conhe- QUEM MORA NELA É A ABELHA.

cimentos prévios dos alunos ao trocar as sílabas e reco- ESSA CASA É ELEGANTE
QUEM MORA NELA É O ELEFANTE.
nhecer as novas palavras. Ela pode funcionar como uma
avaliação diagnóstica. ESSA CASA, BELA OBRA,
QUEM MORA NELA É A COBRA.

Expectativa de respostas
E DESCOBRI DE REPENTE
QUE NÃO FALEI DE CASA DE GENTE.

1. JOSÉ, ELIAS. A CASA E O SEU DONO. DISPONÍVEL EM:

http://iceliasjose.blogspot.com/2012/02/casa-e-o-seu-dono.html.

A. ASA.
ACESSO EM: 06 JUN. 2022.

B. PORCO.
C. BOLO. 92 2º ANO

D. BATALHA.

85 LÍNGUA PORTUGUESA

2. COM BASE NO POEMA, RESPONDA:
A. VOCÊ PERCEBEU QUE O AUTOR USOU PALAVRAS PARECIDAS NO
POEMA? ESCREVA DUAS PALAVRAS DO POEMA QUE SÃO PARECIDAS.
B. O QUE ESSAS PALAVRAS TÊM DE SEMELHANTE?
C. O QUE ESSAS PALAVRAS TÊM DE DIFERENTE?
3. QUE TAL FORMAR NOVAS PALAVRAS TROCANDO OU ACRESCENTANDO
NOVAS SÍLABAS? UTILIZE AS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR PARA
PRATICAR:
⊲ Alguém tem uma sugestão de alteração para
esta palavra? É possível criar uma nova palavra
substituindo uma de suas sílabas?
⊲ Quem pode citar um exemplo de qual(is) sílaba(s)
podemos substituir? Alguém pode citar uma sílaba
que pode ser acrescentada para criarmos uma nova
palavra? É possível excluir uma sílaba desta palavra
para formar uma nova?
Indague os alunos até que sejam trabalhadas todas as
novas palavras possíveis de serem criadas. Em seguida,
faça o mesmo com as demais palavras do quadro.
Registre no quadro todas as novas palavras criadas
para que os alunos possam analisá-las. Faça intervenções
quando eles apresentarem dificuldades, por exemplo, quan-

DONO
do criarem palavras que não existem ou não conseguirem
CACO identificar a nova palavra ao acrescentar, substituir ou re-
mover sílabas iniciais, mediais ou finais.
MORA
Observe o desempenho dos alunos durante a participa-
NELA ção na atividade e analise os avanços e as dificuldades de
BELA
cada um. Essa pode ser uma forma de avaliação tanto do
desempenho das duplas como de seu processo de traba-
GENTE
lho colaborativo.
TELHA
Expectativa de respostas
93 LÍNGUA PORTUGUESA 3.
Algumas sugestões de palavras:

DONO PANO DONA ABANDONO

PRATICANDO
CACO CASACO CAMA ÁBACO
Orientações
Faça a leitura compartilhada do poema “A casa e o seu MORA NAMORA MODA ORA
dono”, de Elias José, de modo que os alunos comparti-
lhem suas ideias sobre a atribuição de sentido e possam NELA PANELA CANELA NETA
se apropriar das estratégias de leitura uns dos outros.
Em seguida, leia as perguntas do Livro do Aluno e au- BELA BECA ALA VELA
xilie a turma a respondê-las. Registre essas palavras no
quadro para que os alunos possam observar suas sílabas. GENTE QUENTE MENTE PENTE
Analise com eles tais palavras, mostrando que, ao fazer
a inclusão, substituição ou exclusão de sílabas é possível TELHA TEMA TELHADO FALHA
formar novas palavras. Exemplos: A palavra CACO, acres-
centando MA como sílaba inicial, forma a palavra MACA-
CO; CIMENTO, substituindo a sílaba inicial CI pela sílaba PÁGINA 94
JU, forma a palavra JUMENTO; ELEFANTE, substituindo a
sílaba medial FAN pela sílaba GAN, forma a palavra ELE-
GANTE; REPENTE, excluindo a sílaba inicial R, forma a pa- RETOMANDO
lavra PENTE; CABRITA, excluindo a sílaba inicial CA, forma
a palavra BRITA etc. Orientações
Proponha à turma a criação de novas palavras de for- Faça um quadro como o do Livro do Aluno. Explique
ma coletiva. Leia a questão 3 e faça uma das palavras que as palavras escolhidas nesta atividade não devem
oralmente como exemplo para os alunos compreenderem ser as mesmas utilizadas na atividade anterior. Escreva os
como fazer a substituição, exclusão ou o acréscimo de sí- dois exemplos no quadro e peça a participação dos alunos
labas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras. para identificar as sílabas que foram utilizadas. Destaque
Mostre que as palavras estão presentes no texto. as sílabas-base utilizadas para que os alunos possam
Coloque a primeira palavra no quadro e oriente os alu- observar as alterações. Os alunos devem compartilhar
nos a analisá-la, pensando na possibilidade de mudar al- as palavras que escolheram e as que formaram com sua
guma sílaba. Em seguida, questione: dupla. Depois, devem analisar as palavras em conjunto

86 2º ANO
 RETOMANDO
8. ALTERANDO SÍLABAS PARA CRIAR NOVAS
1. AGORA VOCÊ VAI TENTAR FAZER SOZINHO. PALAVRAS
A. ESCOLHA DUAS PALAVRAS DO TEXTO E CRIE NOVAS PALAVRAS!
VEJA OS EXEMPLOS NO QUADRO A SEGUIR. NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ BRINCOU COM PALAVRAS E SUAS
SÍLABAS.
PALAVRAS - BASE NOVAS PALAVRAS CRIADAS

1. CONVERSE COM UM COLEGA E REGISTRE SUAS CONCLUSÕES.

CASACO - CAMA - MESA -
CASA A. É POSSÍVEL CRIAR NOVAS PALAVRAS MUDANDO APENAS ALGUMAS
CASAMENTO - CAPA
SÍLABAS?
ZEBRA - COLA - SOMBRA -
COBRA
COBRADOR - COPO

B. QUAIS SÍLABAS PODEMOS ALTERAR?

B. AGORA, DESTAQUE COM O LÁPIS DE COR AS SÍLABAS QUE VOCÊ

USOU NA PALAVRA QUE ESCOLHEU.
2. COMPARTILHE SUAS PALAVRAS COM UM COLEGA E ANALISE AS
QUE ELE ESCREVEU. C. COMPARTILHE SUAS CONCLUSÕES COM A TURMA.
A. TENTE FORMAR NOVAS PALAVRAS COM AS PALAVRAS DO SEU 2. EM DUPLAS, OBSERVE AS PALAVRAS A SEGUIR E FORME NOVAS
COLEGA E REGISTRE-AS A SEGUIR: PALAVRAS, ACRESCENTANDO SÍLABAS SE NECESSÁRIO.

CONDE GRAVIOLA

B. FAÇA SUGESTÕES E RECEBA AS SUGESTÕES DO SEU COLEGA. CONDE GRA LA

C. COMPLEMENTE SEU QUADRO COM AS SUGESTÕES DADAS.
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ PERCEBEU QUE, AO ALTERAR, SUBSTITUIR,
CON DE VIOLA
RETIRAR OU ADICIONAR SÍLABAS, NOVAS PALAVRAS SÃO FORMADAS.

CONDE GRAVI

DE GRA

94 2º ANO 95 LÍNGUA PORTUGUESA

e dar sugestões uns aos outros. Para complementar, ins-
trua os alunos a formar novas palavras com as palavras
do colega. A avaliação em pares é bastante importante,
pois dessa forma podem levantar hipóteses e construir
conhecimento de forma colaborativa. Em seguida, ana-
lise com a turma as novas palavras criadas, observando
se houve substituição, exclusão ou acréscimo de sílabas.
Leia a conclusão da atividade e pergunte se os alunos a
compreenderam.
PÁGINA 95
8. ALTERANDO SÍLABAS PARA
CRIAR NOVAS PALAVRAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: retomada sobre a formação de
palavras por meio da troca de sílabas.
⊲ Praticando: formação de palavras com nomes de
frutas.
⊲ Retomando: reflexão sobre a formação de palavras
por meio da troca de sílabas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Criar palavras substituindo, acrescentando ou
excluindo sílabas.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Folhas de cartolina, papel pardo ou papel 40 kg para
anotar as palavras dos alunos.
⊲ Lista de palavras possíveis, disponíveis no Anexo 11,
do Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos recém-alfabetizados ou silábico-alfabetiza-
dos poderão ter mais dificuldade para substituir, acrescen-
tar ou excluir as sílabas mediais. Poderão, também, criar
palavras que não existem, ou não conseguir visualizar a
nova palavra formada por meio de acréscimo, substituição
ou exclusão de sílabas iniciais, mediais ou finais.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma em duplas, de modo que os alunos
que já leem fluentemente realizem a atividade com os co-
legas com hipótese não alfabética.
Inicie o capítulo fazendo uma avaliação diagnóstica
dos conhecimentos dos alunos sobre a possibilidade de
formar novas palavras. Peça que eles leiam as questões

87 LÍNGUA PORTUGUESA
 e conversem com sua dupla para registrar a resposta no
Livro do Aluno e então, apresentar as suas conclusões à
3. PINTE AS PALAVRAS QUE VOCÊ FORMOU DE ACORDO COM A turma. Espera-se que os alunos respondam que é possível
LEGENDA:
⊲ AZUL PARA TODA A PALAVRA EM QUE FOI ACRESCENTADA SÍLABA criar novas palavras, alterarando as sílabas iniciais, me-
NO INÍCIO.
diais ou finais.
⊲ VERMELHO PARA TODA A PALAVRA EM QUE FOI ACRESCENTADA
SÍLABA NO FINAL. Desafie os alunos a dar exemplos e registre-os no quadro.
⊲ AMARELO PARA TODA A PALAVRA EM QUE FOI ACRESCENTADA
SÍLABA NO MEIO. Caso necessário, apresente outras sugestões, mostrando
⊲ VERDE PARA TODA A PALAVRA EM QUE FOI RETIRADA SÍLABA.
aos alunos como eles podem criar novas palavras no cader-
no; por exemplo, eles podem registrar somente o começo
PRATICANDO da palavra, ou somente o final, ou o começo e o final para
AGORA É A SUA VEZ! pensar em qual sílaba acrescentar, retirar ou substituir.
1. EM DUPLAS, ESCOLHA NA LISTA A SEGUIR O NOME DE DUAS FRUTAS
PARA VOCÊ BRINCAR COM AS SUAS SÍLABAS.
Inicie a atividade 2 organizando os alunos em com as
duplas. Mostre duas palavras apresentadas: CONDE e
AMEIXA  –  JACA  GRAVIOLA. Peça que completem as partes em branco. Al-
AMORA  –  CARAMBOLA gumas sugestões de palavras para completar estão dispo-
LIMÃO  –  PERA  níveis no Anexo 11, do Livro do Professor. Depois, os alu-
JABUTICABA  –  CEREJA
nos devem colorir as palavras de acordo com a legenda.
Os alunos devem pintar de azul a primeira e a última pa-
lavra da coluna de CONDE; de vermelho a terceira palavra
da coluna de CONDE, e a terceira e quarta de GRAVIOLA;
de amarelo a segunda palavra da coluna de CONDE e a
primeira da palavra GRAVIOLA; e de verde a segunda pa-
lavra da coluna de GRAVIOLA.
PÁGINA 96
96 2º ANO

PRATICANDO

Orientações
Ainda em duplas, solicite que os alunos utilizem os ter-
mos da lista como base para criar as novas palavras. Peça
que escolham duas frutas e escrevam no quadro. Depois,
A. ESCREVA NO QUADRO A SEGUIR AS NOVAS PALAVRAS QUE VOCÊ devem escrever as novas palavras criadas.
FORMOU.
LEMBRE-SE DE QUE VOCÊ PODE MEXER, TROCAR, RETIRAR E Circule pela sala, observando as discussões das duplas
ACRESCENTAR SÍLABAS DO INÍCIO, DO MEIO E DO FINAL.
durante a atividade. Esteja disponível para ajudar os alunos.
FRUTA 1 FRUTA 2
Caso eles não a solicitem, tenha em mente quais são os alu-
nos que mais precisam da sua ajuda e tente acompanhá-los.
Faça intervenções quando os alunos apresentarem difi-
culdades, por exemplo, caso criem palavras que não exis-
tem ou não consigam visualizar a nova palavra criada por
meio de acréscimo, substituição ou remoção de sílabas
iniciais, mediais ou finais.
RETOMANDO
Observe o desempenho dos alunos durante a atividade
1. QUAIS PALAVRAS VOCÊS CONSEGUIRAM CRIAR? EM DUPLA,
COMPARTILHE COM SUA TURMA AS PALAVRAS QUE VOCÊ CONSEGUIU
e faça anotações que ajudem a analisar os avanços e as
CRIAR. dificuldades de cada criança, descobrir quais agrupamentos
2. PREENCHA O QUADRO COM AS PALAVRAS QUE SEUS COLEGAS
ENCONTRARAM E VOCÊ NÃO HAVIA ESCRITO. trabalharam bem em parceria e quais precisarão ser reorga-
FRUTA 1 FRUTA 2 nizados nos próximos capítulos. Analise as palavras criadas
pelos alunos, orientando-os a fazer ajustes caso necessário.
PÁGINA 98

RETOMANDO

Orientações
97 LÍNGUA PORTUGUESA
Retome as palavras que os alunos criaram e peça
que compartilhem as palavras que escolheram e as que

88 2º ANO
 3. AGORA, RETOME A ATIVIDADE E RESPONDA:
A. VOCÊ CONSEGUIU CRIAR PALAVRAS RETIRANDO ALGUMA SÍLABA?
 SIM  NÃO
B. VOCÊ CONSEGUIU CRIAR PALAVRAS ADICIONANDO ALGUMA SÍLABA?
 SIM  NÃO
C. VOCÊ CONSEGUIU CRIAR PALAVRAS SUBSTITUINDO ALGUMA SÍLABA
DO MEIO DA PALAVRA?
 SIM  NÃO
98 2º ANO
criaram. Anote-as no quadro ou em uma cartolina ou pa-
pel pardo. Convide duas duplas para apresentar as pala-
vras que criaram.
Os alunos devem ler as palavras, escrevê-las no quadro
e explicar qual sílaba foi substituída, acrescentada ou re-
tirada. Os demais devem observar as palavras que as du-
plas criaram e verificar se compuseram outras diferentes
na sua lista; caso o tenham feito, eles podem compartilhar
com toda a turma as diversas possibilidades de novas pa-
lavras. Utilize a atividade como uma forma de avaliação,
com base no que os alunos conseguiram fazer ao longo do
desenvolvimento da atividade.
Leia as questões no Livro do Aluno e instrua a turma a
preencher a autoavaliação.
PÁGINA 99
9. FICHA DE PALAVRAS PARA
CRIAR NOVAS PALAVRAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: retomada da formação de
palavras por meio da troca de sílabas.
⊲ Praticando: jogo para construir uma lista de palavras.
89
9. FICHAS DE PALAVRAS PARA CRIAR NOVAS
PALAVRAS
QUE TAL BRINCAR COM UM JOGO PARA CRIARMOS NOVAS PALAVRAS?
PRIMEIRO, VAMOS LEMBRAR COMO PODEMOS FORMAR NOVAS
PALAVRAS MODIFICANDO ALGUMAS SÍLABAS.
1. COM UM COLEGA, ESCREVA UMA PALAVRA QUE VIRA OUTRA QUANDO:
A. RETIRAMOS UMA SÍLABA.
B. SUBSTITUÍMOS UMA OU MAIS SÍLABAS.
C. ACRESCENTAMOS UMA SÍLABA.
2. COMPARTILHE SUAS PALAVRAS COM SEUS COLEGAS!
3. EM SEGUIDA, ANOTE AS PALAVRAS CITADAS PELOS COLEGAS E QUE
VOCÊ ACHOU INTERESSANTES:
99 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Retomando: reflexão sobre as palavras formadas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Compreender que é possível criar novas palavras
alterando a sílaba inicial, medial ou final.
Material
⊲ Fichas com palavras e lista de novas palavras
possíveis, disponíveis no Anexo 12, do Livro do
Professor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos recém-alfabetizados ou silábico-alfabetiza-
dos poderão ter mais dificuldade para substituir as sílabas
mediais. Poderão, também, criar palavras que não exis-
tem ou não conseguir identificar a nova palavra criada ao
acrescentar, substituir ou remover sílabas iniciais, mediais
ou finais.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma para o jogo, em que cada dupla
competirá com outra. Garanta que os alunos que já leem
fluentemente formem dupla com os colegas com hipóte-
se não alfabética.
Apresente o tema do capítulo aos alunos, explicando
que eles vão brincar com as palavras. A brincadeira será
um jogo cujo desafio envolve descobrir novas palavras. Pro-
postas envolvendo jogos costumam motivar os alunos, que
podem usar seus conhecimentos por meio de uma situação
LÍNGUA PORTUGUESA
 lúdica. Peça que os alunos escrevam exemplos de palavras
formadas quando removemos ou acrescentamos uma síla-
PRATICANDO ba, ou quando substituímos uma ou mais sílabas.
CONSTRUINDO UMA LISTA DE PALAVRAS
Espera-se que os alunos utilizem como referência pala-
REGRAS DO JOGO vras que já foram exploradas em outros momentos, respon-
⊲ CADA GRUPO FORMADO POR DUAS DUPLAS RECORTA AS 15 FICHAS
ENTREGUES PELO PROFESSOR. dendo, por exemplo, que, com a palavra CAVALO, podemos
ter CALO e CAVA se retirarmos uma sílaba; CAMELO e CAVA-
⊲ AS DUPLAS EMBARALHAM AS FICHAS E AS COLOCAM NO CENTRO
DA MESA COM AS PALAVRAS VIRADAS PARA BAIXO.
⊲ EM SEGUIDA, AS DUPLAS DISPUTAM “PAR OU ÍMPAR” PARA DEFINIR
QUAL DUPLA INICIARÁ O JOGO. CO se substituirmos uma sílaba; podem sugerir a palavra
⊲ A DUPLA QUE VENCER INICIA O JOGO DESVIRANDO A PRIMEIRA
FICHA E, COM BASE NESSA PALAVRA, CRIA UMA NOVA.
CACO, que forma MACACO com o acréscimo de uma sílaba.
⊲ A OUTRA DUPLA TAMBÉM CRIA UMA NOVA PALAVRA A PARTIR DESSA
MESMA PALAVRA.
Anote os exemplos no quadro. Caso os alunos tenham
⊲ AS DUPLAS VÃO REVEZANDO ATÉ ESGOTAREM TODAS AS
POSSIBILIDADES DE CRIAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS COM AQUELA
dificuldade para citar os exemplos, você pode ajudá-los
FICHA SORTEADA. com algumas ideias. Por exemplo, na palavra GATO, subs-
⊲ CADA DUPLA DEVE REGISTRAR SUAS PALAVRAS NO LIVRO. NÃO
PODEM ESCREVER A MESMA PALAVRA JÁ ESCRITA PELA OUTRA tituindo-se a sílaba TO pela sílaba LO, forma-se a palavra
DUPLA.
1. NO FINAL DO TEMPO ESTIPULADO PARA O JOGO, VENCE A DUPLA QUE GALO; ou substituindo-se a sílaba GA pela sílaba RA, for-
ma-se a palavra RATO. A palavra GALINHA, excluindo-se
TIVER CRIADO MAIS PALAVRAS.
QUADRO PARA REGISTRO:

PALAVRA PALAVRA PALAVRA PALAVRA PALAVRA a sílaba GA, forma-se a palavra LINHA; MACACO, excluin-
do-se a sílaba MA, forma-se a palavra CACO; JACARÉ, ex-
SORTEADA SORTEADA SORTEADA SORTEADA SORTEADA

cluindo-se a sílaba RE, forma-se a palavra JACA; COBRA,

acrescentando-se a sílaba DOR, forma-se a palavra CO-
BRADOR; PATO, acrescentando-se a sílaba SA, forma-se
a palavra SAPATO, e assim por diante. Peça que os alu-
nos anotem três palavras elencadas pelos colegas e que
acharam interessantes.
PÁGINA 100
100 2º ANO

PRATICANDO

Orientações
Proponha um jogo com as fichas de palavras disponíveis
no Anexo 12, do Livro do Professor. Explique as regras
do jogo: cada grupo formado por duas duplas recorta as
suas fichas. Para não haver fichas repetidas, cada dupla
PALAVRA PALAVRA PALAVRA PALAVRA PALAVRA pode recortar uma parte das palavras. As duplas devem
SORTEADA SORTEADA SORTEADA SORTEADA SORTEADA
embaralhar as fichas e colocá-las no centro da mesa com
as palavras viradas para baixo. Em seguida, definem por
meio de “par ou ímpar” (ou outra estratégia de preferên-
cia) quem iniciará o jogo. A dupla que vencer inicia o jogo
desvirando a primeira ficha e, com base nessa palavra,
cria uma nova, excluindo, acrescentando ou substituindo
alguma de suas sílabas (inicial, medial ou final).
Depois, a outra dupla também cria uma nova palavra al-
PALAVRA PALAVRA PALAVRA PALAVRA PALAVRA
terando alguma sílaba da palavra desvirada. Desse modo,
SORTEADA SORTEADA SORTEADA SORTEADA SORTEADA
as duplas vão revezando até esgotarem todas as possibili-
dades de criação de novas palavras com aquela ficha. Cada
dupla deve registrar suas palavras no Livro do Aluno e não
pode escrever a mesma palavra já escrita pela outra dupla.
No final do tempo estipulado para o jogo, vence a dupla que
tiver criado mais palavras. Observação: haverá uma dupla
vencedora em cada grupo. Determine a duração do jogo.
Caso os alunos não criem palavras com todas as fichas, não
há problema, pois a quantidade maior de fichas é apenas
para garantir variedade e que, caso tenham dificuldade
com algumas palavras, os alunos tenham outras opções.
Circule pela sala observando as discussões entre os
101 LÍNGUA PORTUGUESA
alunos e fazendo intervenções (ou dando algumas pistas)
caso alguma dupla não esteja conseguindo identificar as

90 2º ANO
 compreenderam como as palavras podem ser formadas
manuseando as sílabas de outras, além de identificar as
RETOMANDO estratégias que podem ser usadas.
1. COMPARTILHE AS PALAVRAS QUE VOCÊ CRIOU COM SEU COLEGA,
MODIFICANDO UMA PALAVRA ORIGINAL.
Expectativa de respostas
2. COMPLETE O SEU QUADRO COM PALAVRAS QUE VOCÊ NÃO UTILIZOU.
3. QUE ESTRATÉGIAS VOCÊ UTILIZOU PARA FORMAR AS SUAS PALAVRAS? E. Foram excluídas sílabas iniciais.
ASSINALE A SEGUIR:
[ ] EXCLUSÃO DE SÍLABAS.
F. A sílaba medial foi excluída.
[ ] ADIÇÃO DE SÍLABAS. G. Foi adicionada uma sílaba medial.
[ ] SUBSTITUIÇÃO DE SÍLABAS INICIAIS.
[ ] SUBSTITUIÇÃO DE SÍLABAS MEDIAIS.
H. A sílaba inicial foi substituída.
[ ] SUBSTITUIÇÃO DE SÍLABAS FINAIS. I. A sílaba final foi substituída.
4. OBSERVE AS PALAVRAS INICIAIS E AS NOVAS PALAVRAS QUE FORAM
FORMADAS. IDENTIFIQUE A ESTRATÉGIA QUE FOI UTILIZADA PARA A Na última atividade, os alunos devem escolher uma das
SUA FORMAÇÃO.
palavras e formar outras duas utilizando qualquer uma
A. TARTARUGA – RUGA:
das estratégias.
B. CAVALO – CALO:
PÁGINA 103

C. VACA – CAVACA:

10. RELACIONANDO LETRAS E

D. COELHO – JOELHO:
SONS
E. GATO – GALO:
HABILIDADE DA BNCC
5. ESCOLHA UMA DAS PALAVRAS E CRIE TRÊS NOVAS PALAVRAS A PARTIR
DELA. EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
102 2º ANO
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
possibilidades de novas palavras. Utilize a lista de pala- Sobre o capítulo
vras possíveis, disponível no Anexo 12, do Livro do Profes- ⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
sor, para ajudá-los. Uma sugestão para ajudar os alunos prévio dos alunos sobre trava-línguas.
que estiverem com dificuldade é solicitar que coloquem
o dedo sobre alguma sílaba para visualizarem uma nova
palavra ou terem ideia de sílaba a ser acrescentada no
trecho da palavra que ficou visível. 10. RELACIONANDO LETRAS E SONS
Observe o desempenho dos alunos durante a atividade
e faça anotações que ajudem a analisar os avanços e as 1. O QUE SÃO TRAVA-LÍNGUAS? VOCÊ CONHECE ALGUM PARA
COMPARTILHAR COM SEUS COLEGAS?
dificuldades de cada criança, registrar quais agrupamen- 2. LEIA O TRAVA-LÍNGUA A SEGUIR.

tos trabalharam bem em parceria e quais precisarão ser

PRIMEIRO, LEIA PALAVRA POR PALAVRA LENTAMENTE, DEPOIS AUMENTE
A VELOCIDADE.

reorganizados nos próximos capítulos.

SE O PAPA PAPASSE PAPA,
PÁGINA 102 SE O PAPA PAPASSE PÃO,
SE O PAPA TUDO PAPASSE,
SERIA UM PAPA-PAPÃO.

RETOMANDO
3. CONSEGUIU? VAMOS PRATICAR EM GRUPOS? DEPOIS, CONVERSE COM
A TURMA SOBRE AS DIFICULDADES ENCONTRADAS.
Orientações
Convide algumas crianças para escrever no quadro as PRATICANDO
palavras formadas e explicar para a turma qual foi a estra- 1. EM GRUPOS, LEIA OUTROS TRAVA-LÍNGUAS!
tégia utilizada: exclusão, substituição ou adição de sílabas
iniciais, mediais ou finais. Como uma forma de avaliação, A.
UM BODE BRAVO É UMA BARRA! E O BODE
BERRA E O BODE BABA NA BARBA.
os alunos devem anotar as estratégias que utilizaram para
formar as palavras. B.

Peça que os demais alunos observem se na sua lista há SE VAIVÉM FOSSE E VIESSE, VAIVÉM IA, MAS COMO
VAIVÉM VAI E NÃO VEM, VAIVÉM NÃO VAI.

palavras que não foram apresentadas pelo restante da

turma. Caso haja, eles podem socializá-las.
Para finalizar o capítulo, peça que realizem as ativi-
dades individualmente e que registrem a resposta no Li- 103 LÍNGUA PORTUGUESA

vro do Aluno. Esta atividade pode avaliar se os alunos

91 LÍNGUA PORTUGUESA
 2. ANALISE AS PALAVRAS QUE COMPÕEM OS TRAVA-LÍNGUAS E
PREENCHA O QUADRO A SEGUIR.
C.
O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE QUAL É O DOCE MAIS DOCE QUE O DOCE
PALAVRAS QUE
DE BATATA-DOCE. O DOCE RESPONDEU PRO DOCE QUE O DOCE MAIS DOCE PALAVRAS
APRESENTAM
QUE O DOCE DE BATATA-DOCE É O DOCE DE DOCE DE BATATA-DOCE. INICIADAS COM
PALAVRA QUE LETRA A LETRA
A MESMA LETRA
MAIS SE REPETE PREDOMINANTE PREDOMINANTE
DA PALAVRA QUE
EM DIFERENTES
MAIS SE REPETE
POSIÇÕES
D.
SE PERCEBESTE, PERCEBESTE. SE NÃO PERCEBESTE, FAZ QUE
PERCEBESTE PARA QUE EU PERCEBA QUE TU PERCEBESTE. A
PERCEBESTE?

E.
SE O FARIA BATESSE AO FARIA O QUE FARIA O B
FARIA AO FARIA?

F. C
PARA OUVIR O TIQUE-TAQUE, TIQUE-
TAQUE, TIQUE-TAQUE. DEPOIS QUE UM
TIQUE TOCA É QUE SE TOCA UM TAQUE.

104 2º ANO 105 LÍNGUA PORTUGUESA

⊲ Praticando: leitura de trava-línguas e análise das
palavras que os compõem.
⊲ Retomando: sistematização da semelhança entre os
sons P/B.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Associar grafemas e fonemas de palavras com
correspondências regulares diretas.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem ter dificuldades para fazer a relação
entre grafema-fonema das letras: F/V, T/D, P/B por conta
da pronúncia, pois, apesar de cada uma dessas letras
expressar um determinado som, a pronúncia é muito pa-
recida, o que pode confundir as crianças em processo
de alfabetização.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente o tema da atividade para os alunos, expli-
cando que eles vão analisar alguns trava-línguas que têm
palavras com correspondências regulares diretas entre
letras (grafemas) e sons (fonemas).
Inicie o capítulo levantando o conhecimento prévio dos
alunos sobre o que são trava-línguas.
Caso os alunos tenham dificuldade para explicar, você
pode dizer que trava-línguas são textos que apresentam
um desafio de leitura e que servem para divertir pois suas
frases são construídas com palavras que apresentam
sílabas formadas com os mesmos sons e que devem ser
pronunciadas de forma rápida e clara.
Espera-se que os alunos citem alguns exemplos. Caso
eles não consigam, você pode citar.
Faça a leitura do trava-língua e, em seguida, peça que
os alunos tentem memorizá-lo para conseguir falar bem
rápido sem errar.
Oriente que, primeiro, memorizem palavra por palavra e
depois leiam todo trava-língua devagar, até conseguirem
dizê-lo rapidamente.
Organize a sala em círculo e peça que alguns alunos,
um de cada vez, tentem dizer o trava-língua indicado no
Livro do Aluno de forma bem rápida.
Depois dessa brincadeira, organize a turma em grupos
com quatro alunos cada, de modo que os alunos que já
leem fluentemente possam estar distribuídos nos grupos e
ajudem os colegas não alfabéticos.
PRATICANDO
Orientações
Solicite que os grupos leiam o trava-línguas e localizem
as letras que aparecem várias vezes e que apresentam
sons semelhantes.
Peça que registrem no quadro algumas informações dos
trava-línguas, tais como: a palavra que mais se repete, as
palavras que são iniciadas com a mesma letra da palavra
que mais se repete, a letra predominante e as palavras
que a letra predominante em diferentes posições, para

92 2º ANO
 C, espera-se que respondam que não, porque cada letra
(grafema) representa um único som (fonema) e vice-versa,
RETOMANDO independentemente da posição que essas letras apare-
1. LEIA NOVAMENTE DOIS TRAVA-LÍNGUAS.
cem nas palavras.
A. A. UM BODE BRAVO É UMA BARRA! E O BODE
Anote as respostas no quadro.
BERRA E O BODE BABA NA BARBA. Em seguida, faça a leitura da conclusão e explique aos
B.
B. SE PERCEBESTE, PERCEBESTE. SE NÃO PERCEBESTE, FAZ QUE
alunos que as letras nos pares P/B, F/V, T/D são pronuncia-
PERCEBESTE PARA QUE EU PERCEBA QUE TU PERCEBESTE. PERCEBESTE?
das de forma muito parecida, mas cada uma representa
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E REGISTRE SUA RESPOSTA A
um único som/fonema, ou seja, não há outra letra ou gru-
SEGUIR.
A. QUAIS FORAM AS LETRAS QUE MAIS APARECERAM NOS
po de letras com o mesmo som delas. Isso significa que
TRAVA-LÍNGUAS? há uma correspondência regular direta entre grafemas e
fonemas e vice-versa. Aqui você pode citar um exemplo de
uma letra (grafema) que representa mais de um som (fo-
B. VOCÊS PERCEBERAM ALGUMA SEMELHANÇA ENTRE ESSAS LETRAS?
QUAIS? nema), para que os alunos percebam a diferença: a letra G
em GIRAFA tem o mesmo som da letra J, da palavra JILÓ,
JOELHO, JOANINHA etc.
C. ESSAS LETRAS REPRESENTAM SONS DIFERENTES EM DIFERENTES
PALAVRAS?
PÁGINA 107

D. VOCÊ PERCEBEU ISSO NOS OUTROS TRAVA-LÍNGUAS QUE

ANALISOU? ASSINALE SUA RESPOSTA A SEGUIR: 11. PALAVRAS COM P, B, F, V, T, D
 SIM  NÃO

VOCÊ PERCEBEU QUE OS PARES DE LETRAS P/B, F/V, T/D SÃO HABILIDADE DA BNCC
PRONUNCIADOS DE FORMA MUITO PARECIDA? ENTRETANTO, CADA UMA
DESSAS LETRAS REPRESENTA UM ÚNICO SOM, OU SEJA, NÃO HÁ OUTRA
LETRA OU GRUPO DE LETRAS COMPETINDO COM O MESMO SOM DELAS. EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
106 2º ANO
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
que os alunos percebam que a letra (o grafema) predomi- de palavra).
nante representa um único som (fonema).
Circule pela sala observando as discussões nos grupos e
faça intervenções quando os alunos apresentarem dificul-
dades, por exemplo, quando não conseguirem identificar a
predominância de determinada letra no trava-língua, prin-
cipalmente quando a letra estiver em posições diferentes 11. PALAVRAS COM P, B, F, V, T, D
nas palavras. Nesse caso, você pode ler o trava-língua, 1. VOCÊ SE LEMBRA DAS CARACTERÍSTICAS DE UM TRAVA-LÍNGUA?
pausadamente, e pedir que eles prestem atenção no som QUEM PODE CITAR UM EXEMPLO?

das letras de cada palavra. Observe o desempenho deles 2. LEIA O TRAVA-LÍNGUA A SEGUIR.

durante a atividade e faça anotações que ajudem a ana- O PRINCÍPIO PRINCIPAL

DO PRÍNCIPE PRINCIPIAVA
lisar os avanços e as dificuldades de cada criança, des- PRINCIPALMENTE NO PRINCÍPIO

cobrir quais os que trabalharam bem em parceria e quais PRINCIPESCO DA PRINCESA.

agrupamentos precisarão ser reorganizados em outros 3. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR E,
capítulos. Esse pode ser um momento para uma avaliação EM DUPLA, RESPONDA AO QUE SE PEDE.
A. A LETRA CUJO SOM MAIS APARECE NESSE TRAVA-LÍNGUA É:
dos alunos durante a atividade.  B  P  F  V
PÁGINA 106 B. QUAIS SÃO AS PALAVRAS DESSE TRAVA-LÍNGUA QUE TÊM ESSA
LETRA? CIRCULE-AS COM O LÁPIS AZUL.

C. A LETRA QUE TEM UM SOM PARECIDO COM O SOM DA LETRA QUE

RETOMANDO MAIS APARECE NO TRAVA-LÍNGUAS É:

 B  P  F  V

D. ESCREVA EXEMPLOS DE PALAVRAS QUE COMECEM COM ESSA

Orientações LETRA.

Solicite que os alunos leiam os dois trava-línguas da

atividade 1. Em seguida, peça que conversem com seus E. SÃO LETRAS QUE REPRESENTAM UM ÚNICO SOM:
colegas sobre as questões presentes no Livro do Aluno.  G  T  F  V  D  S

Para a pergunta A, espera-se que os alunos respondam F. SÃO LETRAS QUE REPRESENTAM MAIS DE UM SOM:

que foram as letras P/B, letras escolhidas como predomi-  G  T  F  V  D  S

nantes nos trava-línguas.

Para a pergunta B, espera-se que respondam que es-
107 LÍNGUA PORTUGUESA

ses pares de letras têm sons parecidos. Para a pergunta

93 LÍNGUA PORTUGUESA
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre as letras e os sons
do trava-línguas. PRATICANDO
⊲ Praticando: preenchimento de lacunas para formar
1. AS PALAVRAS A SEGUIR FAZEM PARTE DE UMA LISTA DE BRINQUEDOS.
nomes de brinquedos. EM DUPLA, OBSERVE QUAIS LETRAS ESTÃO FALTANDO E PREENCHA AS
LACUNAS.
⊲ Retomando: preenchimento de quadro com palavras
formadas e escrita de novas palavras com as
© ©

ALBERTO ADÁN/PIXABAY

VIRGINIA YUNES/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

mesmas letras.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre grafemas e fonemas.
IÃO E ECA

Material
© ©

JANNOON028/FREEPIK

UROSHPETROVIC/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem ter dificuldades para fazer a relação
entre as letras F/V, T/D, P/B por conta da pronúncia, pois, OLA CA ALINHO

apesar de cada uma dessas letras expressar um determi- © ©

TOLIMIR/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

nado som, são pronunciadas de forma muito parecida, o

BASSLABBERS/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

que pode confundir as crianças não alfabetizadas.

CONTEXTUALIZANDO ARQUINHO A O

Orientações 108 2º ANO

Inicie o capítulo questionando se os alunos se lembram

do conceito de trava-línguas e se conseguem dar um
exemplo. Espera-se que os alunos citem exemplos de tra-
va-línguas já trabalhados em atividades anteriores.
Registre no quadro o trava-língua: e leia-o você tam-
bém. Peça que os alunos que respondam em duplas aos
questionamentos do Livro do Aluno.
Na questão 3, item A, espera-se que os alunos respon-
dam que é o som da letra P; caso eles não respondam, © ©

RYAN-QUINTAL/UNSPLASH
LOC NGUYEN MINH / EYEEM/GETTY IMAGES

faça essa observação.

No item B da mesma atividade, é esperado que os alunos
respondam que são as palavras: PRINCÍPIO, PRINCIPAL,
PRÍNCIPE, PRINCIPIAVA, PRINCIPALMENTE, PRINCIPESCO, ONECA OMINÓ

PRINCESA. Registre no quadro as palavras citadas pelos ©

alunos, formando uma lista de palavras com a letra P.

©
PEXELS/VLADA KARPOVICH
PIONEER111/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

No item C, espera-se que os alunos respondam que o

som da letra B é parecido com o som da letra P. Caso eles
não deem essa resposta, faça essa observação. A INE E AN OCHES
Em seguida, os alunos devem citar palavras que come-
cem com a letra B. Registre no quadro os exemplos cita- ©
©
PEXELS/MIGUEL Á PADRIÑÁN

PEXELS/DMITRY DEMIDOV

dos pelos alunos, formando uma lista de palavras com a

letra B. Caso eles não consigam dar os exemplos, solicite
que observem a lista com os nomes dos alunos exposta na
sala ou outra lista de palavras já trabalhada com a turma. CA A- EN O QUE RA-CA EÇA

Faça a leitura compartilhada das palavras e depois cha- ©

me a atenção dos alunos para a pronúncia das letras P

STAS_V/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

e B, que, apesar de serem pronunciadas de forma muito

parecida, representam sons/fonemas diferentes, pois não
competem com o som de outras letras ou dígrafos. AM OLÊ

Por fim, pergunte:

⊲ Alguém conhece outras letras que representam um 109 LÍNGUA PORTUGUESA

único som?

94 2º ANO
 Peça que marquem com um X na resposta que consi-
deram corretas nos itens E e F. Espera-se que os alunos
marquem as letras T, D, F, V, pois elas representam apenas
um som, ou seja, cada uma delas representa um único fo-
nema e vice-versa. Em seguida, peça que marquem pala-
vras que representam mais de um som. Espera-se que os
alunos marquem o G e o S. Dê exemplos de palavras com
G ou S que representam mais de um som, por exemplo: giz
e gato; casa e sapo.
PÁGINA 108
PRATICANDO
Orientações
Peça que cada dupla observe a lista com os nomes das
ilustrações incompletos, e pense sobre esses nomes, ana-
lisando quais são as letras que estão faltando. Eles devem
completar as palavras.
Circule pela sala, observando as discussões entre as du-
plas e fazendo intervenções, como, perguntar aos alunos
qual é o nome daquela ilustração. Quando eles responde-
rem, solicite que pronunciem pausadamente, observando
o som das letras, de modo que possam perceber quais são
as letras que faltam. Caso os alunos não saibam o nome de
alguma ilustração, diga-lhes qual é.
Avalie os alunos que trocam letras iniciais com sons pa-
recidos (P e B, F e V, por exemplo), dê algumas dicas de
palavras de referência dos alunos. Exemplo:
⊲ PETECA começa com a mesma letra de BEATRIZ ou
de PEDRO? FANTOCHE começa com a mesma letra
de Fabiana ou de Vanessa?
Quando as letras P, B, F, V, T, D aparecerem em outras
partes da palavra (sílabas mediais ou finais), solicite que
os alunos façam a leitura em voz alta, analisando a pro-
núncia das letras.
Observe o desempenho da turma durante a atividade
e faça anotações que ajudem a analisar os avanços e as
dificuldades de cada criança, descobrir quais os agrupa-
mentos que trabalharam bem em parceria e quais precisa-
rão ser reorganizados em outros capítulos.
Expectativa de respostas
1.
As palavras são:
PIÃO.
PETECA.
BOLA.
CAVALINHO.
BARQUINHO.
DADO.
BONECA.
DOMINÓ.
PATINETE.
FANTOCHES.
95 LÍNGUA PORTUGUESA
CATA-VENTO.
QUEBRA-CABEÇA.
BAMBOLÊ.
PÁGINA 110
RETOMANDO
Orientações
Convide algumas duplas para socializar a atividade (as
duplas devem anotar os nomes das ilustrações no quadro,
fazer a leitura e sinalizar quais foram as letras que esta-
vam faltando). Faça a leitura das palavras com a turma,
analisando as letras acrescentadas e observando se al-
guma dupla colocou alguma letra diferente de F, V, T, D,
P, B, ou se trocou letras com sons parecidos, como P/B,
F/V, T/D. Caso tenha colocado, solicite que leiam o nome
pausadamente, de modo que percebam qual é a letra que
está faltando e descartem a alternativa anterior.
Peça, então, que os alunos escrevam mais duas pala-
vras com cada uma das letras. Conclua com os alunos
que todos os nomes da lista têm um ou mais grafemas P,
B, F, V, T, D e que estes grafemas, apesar de terem sons
parecidos, representam um único fonema e vice-versa, ou
seja, têm uma relação biunívoca (um para um). Avalie nes-
se momento a compreensão dos alunos sobre o que foi
trabalhado no capítulo.
RETOMANDO
VAMOS APRESENTAR AS PALAVRAS QUE FORAM COMPLETADAS?
1. EM DUPLA, ESCREVA UMA PALAVRA QUE VOCÊ COMPLETOU
COM CADA UMA DAS LETRAS E ESCREVA MAIS DUAS PALAVRAS
COMPLETANDO O QUADRO.
PALAVRAS COM P
PALAVRAS COM B
PALAVRAS COM D
PALAVRAS COM T
PALAVRAS COM F
PALAVRAS COM V
110 2º ANO
PÁGINA 111
12. JOGO DOS SETE ERROS
UTILIZANDO TRAVA-LÍNGUAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre letras que representam sons
parecidos.
⊲ Praticando: identificação de palavras com letras
equivocadas e reescrita dessas palavras.
⊲ Retomando: sistematização do uso de F/V, P/B e T/D
por meio de preenchimento de lacunas e escrita do
aprendizado.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Sistematizar os conhecimentos sobre palavras com
correspondências regulares diretas entre grafemas e
fonemas.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem ter dificuldades para fazer a relação
entre grafema-fonema F/V, T/D, P/B por conta da pronún-
cia, pois, apesar de cada uma dessas letras expressar um
determinado som, esses pares de letras são pronunciados
de forma muito parecida, o que pode confundir as crianças
não alfabetizadas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente o tema da atividade para os alunos, regis-
trando-o no quadro. Explique que nesta atividade eles
vão brincar com o jogo dos sete erros utilizando trava-
-línguas, e também analisando as palavras presentes nos
trava-línguas.
Inicie o capítulo questionando:
⊲ Quem lembra quais são as letras que representam
apenas um som?
Os alunos devem escrevê-las no Livro do Aluno. Espe-
ra-se que respondam que as letras P, B, F, V, T, D represen-
tam apenas um som. Caso eles não respondam, coloque-
-as no quadro e faça essa observação.
96
Solicite que os alunos escrevam exemplos de palavras
que têm essas letras em diferentes posições (sílaba inicial,
medial ou final). Caso eles não consigam dar os exemplos,
peça que observem a lista de nomes dos alunos expos-
ta na sala, ou outra lista de referência trabalhada com a
turma, e analisem se há palavras escritas com essas le-
tras. Escreva no quadro as palavras citadas pelos alunos e
peça que eles façam a leitura em voz alta.
Chame a atenção para a pronúncia das letras P/B, F/V,
T/D em diferentes palavras e em diferentes posições,
mostrando que cada uma dessas letras, apesar de serem
pronunciadas de forma muito parecida, representam um
determinado som, ou seja, não há outra letra ou dígrafo
competindo com elas.
PRATICANDO
Orientações
Proponha o jogo dos sete erros, utilizando trava-línguas.
Solicite que as duplas leiam os trava-línguas com atenção
à pronúncia de cada letra e encontrem as sete palavras
escritas de forma incorreta. Oriente-os a pintar essas pa-
lavras, identificando a letra que precisará ser substituída
12. JOGO DOS SETE ERROS UTILIZANDO
TRAVA-LÍNGUAS
1. VOCÊ LEMBRA QUAIS SÃO AS LETRAS QUE REPRESENTAM SONS
PARECIDOS? INDIQUE-AS NOS QUADRADINHOS A SEGUIR:
2. ESCREVA PALAVRAS COM ESSAS LETRAS SEGUNDO OS COMANDOS:
NA SÍLABA INICIAL DA NA SÍLABA MEDIAL DA NA SÍLABA FINAL DA
PALAVRA PALAVRA PALAVRA
T OU D
F OU V
P OU B
PRATICANDO
VAMOS JOGAR O JOGO DOS SETE ERROS DOS TRAVA-LÍNGUAS!
1. EM DUPLA, LEIA OS TRAVA-LÍNGUAS A SEGUIR:
A. VAROFA FEITA COM MUITA FARINHA FOFA FAZ UMA FOVOCA FEIA.
B. TRAZEI TRÊS PRADOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES TRISDES
COMEREM.
C. PEDRO PREGOU UM PREGO NA BORTA PRETA.
D. UMA DRINCA DE TRANCAS DRANCOU TANCREDO.
2. ENCONTRE OS ERROS NOS TRAVA-LÍNGUAS, PINTE AS PALAVRAS
ERRADAS CIRCULANDO A LETRA QUE PRECISARÁ SER SUBSTITUÍDA.
111 LÍNGUA PORTUGUESA
2º ANO
circulando-a. Depois que os alunos identificarem essas
palavras, peça que façam a correção reescrevendo as pa-
lavras no quadro do Livro do Aluno.
Circule pela sala, observando as discussões das duplas
e fazendo intervenções, como solicitando que as duplas
leiam uma determinada palavra com atenção ao som e
questionando se está correta ou não; depois você pode
pedir que os alunos identifiquem qual letra pode ser subs-
tituída por outra para formar uma nova palavra e, em se-
guida, solicitar que substitua a letra identificada por outra
com som parecido, que pode ser P, B, F, V, T, D, e peça que
releiam a palavra.
Observe o desempenho dos alunos durante a atividade
e avalie cada um deles por meio de anotações que pos-
sam ajudar a analisar os avanços e as dificuldades indivi-
duais, descobrir quais os agrupamentos que trabalharam
bem em parceria e quais precisarão ser reorganizados em
outros capítulos.
Para finalizar, convide duas duplas para escreverem
no quadro as palavras incorretas que encontraram nos
trava-línguas. Solicite que, ao lado, escrevam essas pa-
lavras de forma correta, explicando qual foi a correção
que fizeram. Por exemplo, VAROFA – FAROFA, substituiu
PÁGINA 112
RETOMANDO
Orientações
Finalize o capítulo pedindo que os alunos completem as
palavras com as letras corretas.
Conclua com os alunos que os grafemas P, B, F, V, T,
D, apesar de terem sons parecidos, representam ape-
nas um som (fonema) cada. Verifique se toda a turma
compreendeu.
Expectativa de respostas
A. A MENINA PENTEIA O CABELO COM O PENTE BRANCO.
B. FOI HORRÍVEL QUANDO AQUELE BICHO FEIO VEIO EM
MINHA DIREÇÃO.
C. TODO DIA, ME DESPERTO TARDE.
3. AGORA, ESCREVA A FORMA CORRETA NO QUADRO A SEGUIR:

o V pelo F; FOVOCA – FOFOCA, substituiu o V pelo F; PRA- PALAVRAS ESCRITAS

CORRETAMENTE
DOS – PRATOS, substituiu o D pelo T; TRISDES – TRISTES,
substituiu o D pelo T; BORTA – PORTA, substituiu o B pelo
P; DRINCA – TRINCA, substituiu o D pelo T; DRANCOU –
TRANCOU, substituiu o D pelo T.
Analise as palavras junto à turma, observando se as
duplas convidadas encontraram os sete erros e se corri-
giram as palavras corretamente. Caso outras duplas te-
nham encontrado outro(s) erro(s) e tenham feito correções
4. AGORA, REESCREVA OS TRAVA-LÍNGUAS CORRIGIDOS EM SEU
de forma diferente, solicite que socializem para que sejam CADERNO E LEIA-OS.

analisadas coletivamente.
Peça que os alunos corrijam os trava-línguas no caderno RETOMANDO

e, em seguida, façam a leitura dos trava-línguas revisa- VAMOS VERIFICAR O QUE VOCÊ APRENDEU?

dos. Chame a atenção para o som das letras que foram 1. COMPLETE AS PALAVRAS COM F/V, P/B OU T/D.

substituídas: P/B, F/V, T/D. A. A MENINA ENTEIA O CA ELO COM O ENTE RANCO.

B. OI HORRÍVEL QUANDO AQUELE ICHO EIO EIO EM

MINHA IREÇÃO.
Expectativa de respostas C. ODO IA, ME ESPERTO ARDE.
2. O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE CAPÍTULO?
A. FAROFA FEITA COM MUITA FARINHA FOFA FAZ UMA
FOFOCA FEIA.
B. TRAZEI TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES
TRISTES COMEREM.
C. PEDRO PREGOU UM PREGO NA PORTA PRETA. 112 2º ANO

D. UMA TRINCA DE TRANCAS TRANCOU TANCREDO.

97 LÍNGUA PORTUGUESA
 ERA UMA VEZ,
3 OS CONTOS
DE FADAS
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2; 3; 9.
HABILIDADES DA BNCC
Identificar e reproduzir, em
relatos de experiências
pessoais, a sequência dos
fatos, utilizando expressões que
marquem a passagem do tempo
EF02LP17
(“antes”, “depois”, “ontem”,
“hoje”, “amanhã”, “outro dia”,
“antigamente”, “há muito tempo”
etc.), e o nível de informatividade
necessário.
Ler e compreender, com certa
autonomia, textos literários, de
EF02LP26
gêneros variados, desenvolvendo
o gosto pela leitura.
Reescrever textos narrativos
EF02LP27
literários lidos pelo professor.
Reconhecer o conflito gerador
de uma narrativa ficcional e sua
resolução, além de palavras,
EF02LP28
expressões e frases que
caracterizam personagens e
ambientes.
Copiar textos breves, mantendo
suas características e voltando
para o texto sempre que tiver
EF12LP03 dúvidas sobre sua distribuição
gráfica, espaçamento entre as
palavras, escrita das palavras e
pontuação.
98
Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, (re)
contagens de histórias, poemas e
outros textos versificados (letras
de canção, quadrinhas, cordel),
EF12LP05
poemas visuais, tiras e histórias
em quadrinhos, dentre outros
gêneros do campo artístico-
literário, considerando a situação
comunicativa e a finalidade do
texto.
Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua,
a comunidade, a escola) e nas
EF15LP01
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
Estabelecer expectativas em
relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função
social do texto), apoiando-se
em seus conhecimentos prévios
sobre as condições de produção
e recepção desse texto, o gênero,
o suporte e o universo temático,
EF15LP02
bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra
(índice, prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências
realizadas antes e durante a
leitura de textos, checando
a adequação das hipóteses
realizadas.
Localizar informações explícitas
EF15LP03
em textos.
2º ANO

Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será
produzido, considerando a
situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para
quê); a circulação (onde o texto
EF15LP05 vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas,
EF15LP06 para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
Reconhecer características
da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizando,
EF15LP11
durante a conversação, formas de
tratamento adequadas, de acordo
com a situação e a posição do
interlocutor.
Reconhecer que os textos
literários fazem parte do mundo
do imaginário e apresentam
uma dimensão lúdica, de
EF15LP15
encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da
humanidade.
Relacionar texto com ilustrações e
EF15LP18
outros recursos gráficos.
Recontar oralmente, com e sem
EF15LP19 apoio de imagem, textos literários
lidos pelo professor.
Sobre a unidade
O conto de fadas é um gênero textual formado por nar-
rativas simples. Essas narrativas surgiram há milênios
passaram a circular entre os povos transformando-se com
o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos
99 LÍNGUA PORTUGUESA
contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo
como uma das funções apresentar um esboço compreen-
sível da sociedade e das várias relações intersociais com
uma linguagem leve e simplificada. Uma de suas principais
características é seu início com o famoso “Era uma vez” ou
outra frase curta que demonstra um tempo indeterminado.
Há também um enredo ficcional, que normalmente apre-
senta seus personagens e os aspectos mágicos do conto,
em seguida traz um conflito que ocorrerá com momentos
de tensão, deixando explícita a relação do bem e do mal,
e por último o desfecho que revela a solução para o con-
flito. Por fim, é importante observar que, nos capítulos 7, 8
e 9, embora a habilidade EF02LP17 mencione “relatos de
experiên­cias pessoais”, as atividades remeterão aos con-
tos de fadas, nos quais as marcas de passagem de tempo
também são muito presentes.
Objetos de conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Estratégia de leitura/compreensão em leitura/
formação do leitor literário.
⊲ Forma de composição de narrativas.
⊲ Contagem de histórias.
⊲ Planejamento de texto.
⊲ Escrita autônoma e compartilhada.
⊲ Revisão de texto / Construção do sistema alfabético/
Estabelecimento de relações anafóricas na
referenciação e construção da coesão.
Informações sobre o gênero
Contos de fadas são narrativas simples que apresentam,
geralmente, elementos fantásticos, como fadas, duendes,
bruxas etc.
Práticas de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma); análise lin-
guística/semiótica (alfabetização); oralidade; escrita (com-
partilhada e autônoma).
Para saber mais
⊲ KAUFMAN, A, M.; RODRIGUEZ, M. E. Escola, leitura
e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
⊲ REGO, L. B. Literatura Infantil: uma nova perspectiva
da alfabetização. São Paulo: FTD, 1988.
⊲ SOLÉ, Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PÁGINA 113
1. OUVIR E CONTAR HISTÓRIAS
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP01 Identificar a função social de textos que circulam
em campos da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital,

3
ERA UMA VEZ, OS
CONTOS DE FADAS
1. OUVIR E CONTAR HISTÓRIAS
1. VOCÊ SABE O QUE SÃO CONTOS DE FADAS?
CONHECE ALGUNS DELES?
2. RESPONDA ÀS QUESTÕES DO DESAFIO COM O NOME DE PELO MENOS
UM CONTO DE FADAS.
A. QUAIS HISTÓRIAS TÊM MADRASTAS CRUÉIS?
B. QUAL HISTÓRIA TEM UMA DELICIOSA CASA FEITA DE DOCES?
C. QUAIS HISTÓRIAS TÊM PRÍNCIPES E PRINCESAS?
113 LÍNGUA PORTUGUESA
reconhecendo para que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
EF15LP15 Reconhecer que os textos literários fazem par-
te do mundo do imaginário e apresentam uma
dimensão lúdica, de encantamento, valorizan-
do-os, em sua diversidade cultural, como patri-
mônio artístico da humanidade.
EF15LP18 Relacionar texto com ilustrações e outros re-
cursos gráficos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre o enredo de contos de
fadas.
⊲ Praticando: análise de contos de fadas.
⊲ Retomando: sistematização sobre o que foi visto
sobre os contos de fadas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Refletir sobre o contexto de produção de um conto
de fadas tradicional reconhecendo suas finalidades,
espaços e tempo em que ocorrem as interações.
Material
⊲ Baú ou caixa com diversos livros de con­tos de fadas
tradicionais.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldades em identificar
as características e as finalidades dos contos de fadas, na
100
leitura dos títulos para a escolha dos livros ou em relacio-
nar os títulos dos livros com histórias que conhecem.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que eles irão ouvir algumas histórias e desafie-os a des-
cobrir que tipo de texto será analisado. Para isso, explo-
re o título do capítulo, a imagem de abertura do Livro do
Aluno fazendo perguntas. Espera-se que eles reconheçam
que estudarão contos.
Para iniciar, pergunte a eles se conhecem contos de fa-
das. Desafie os alunos a responder às questões falando
o título de contos de fadas tradicionais conhecidos pela
maioria.
Instrua-os a responder às questões no Livro do Aluno.
Expectativa de respostas
1.
A. Os alunos podem citar CINDERELA.
B. Os alunos devem citar JOÃO E MARIA.
C. Os alunos podem citar CINDERELA, A BELA
ADORMECIDA, BRANCA DE NEVE, RAPUNZEL.
D. Os alunos devem citar BRANCA DE NEVE.
E. Os alunos devem citar JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO.
F. Os alunos podem citar CHAPEUZINHO VERMELHO, OS
TRÊS PORQUINHOS.
PÁGINA 114
PRATICANDO
Orientações
Traga um baú ou uma caixa com diversos livros de con-
tos de fadas tradicionais. Divida a sala em grupos, garan-
tindo que em cada grupo tenha pelo menos um aluno al-
fabético. Peça que cada grupo escolha um título de uma
história que nenhum integrante conheça. Oriente-os a ler
o título e a explorar as imagens, capa e a contra capa dos
livros. Auxilie a turma nessa estratégia de leitura, que se
constitui em uma ferramenta de extrema importância para
promover o letramento visual e aguçar o senso crítico do
leitor Instrua-os a conversar com toda a turma sobre o li-
vro escolhido, comunicando se encontraram pistas sobre
o que trata o livro e se há alguma imagem que despertou
curiosidade.
Deixe expostos os livros escolhidos pelos grupos, leia
os títulos e faça uma rápida eleição do livro que os alu-
nos gostariam de conhecer neste capítulo. Combine com a
sala que os demais livros serão lidos durante a semana na
roda de leitura diária.
Apresente o livro escolhido, lendo novamente o título,
autor, ilustrador e a contracapa. Em seguida, incentive-os
a conversar novamente sobre as questões da atividade 2,
tendo agora como enfoque o livro escolhido por você.
2º ANO

D. EM QUAL HISTÓRIA UMA BRUXA ENTREGA UMA MAÇÃ ENVENENADA?
E. QUAL HISTÓRIA TEM FEIJÕES MÁGICOS?
F. QUAIS HISTÓRIAS TÊM UM LOBO MAU?
PRATICANDO
1. VAMOS FORMAR GRUPOS?
CADA GRUPO VAI ESCOLHER NO BAÚ UM LIVRO DE UMA HISTÓRIA QUE
NÃO CONHEÇA.
2. COMPARTILHE COM A TURMA.
A. QUAL É O TÍTULO DO LIVRO QUE SEU GRUPO ESCOLHEU?
B. SERÁ QUE O TÍTULO JÁ NOS TRAZ PISTAS DO QUE VAMOS
ENCONTRAR NA HISTÓRIA?
C. EXPLORE AS IMAGENS, A CAPA E A CONTRACAPA DOS LIVROS.
OLHANDO AS IMAGENS, O QUE CONSEGUIMOS DESCOBRIR SOBRE O
LIVRO?
D. HÁ ALGUMA INFORMAÇÃO QUE DESPERTOU CURIOSIDADE?
RETOMANDO
… E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE!
1. O QUE JÁ SABEMOS SOBRE CONTOS DE FADAS? CONVERSE COM A
TURMA E DEPOIS ESCREVA SUA RESPOSTA A SEGUIR:
114 2º ANO
Faça a leitura do conto escolhido. Esse momento traz
toda a importância da leitura em voz alta por você, como
uma atividade significativa para formar leitores competen-
tes. Nesse contato, ao escutar a leitura, as crianças apren-
dem que a linguagem escrita pode ser reproduzida e in-
terpretada. Isso também garante as descobertas de novas
linguagens por meio da mediação da leitura em voz alta
trazendo as interações com o texto escrito.
Em seguida, explore as principais características dos
contos de fadas, traga os elementos apresentados e dis-
cuta com a turma:
⊲ As ideias prévias que tivemos da leitura foram
confirmadas?
⊲ Quais personagens aparecem na história?
⊲ Qual personagem é o principal? Ou quais os
personagens são os principais?
⊲ Existem personagens do bem e do mal?
⊲ Todos os contos de fadas têm elementos mágicos, ou
seja, algo que não existe, parte do nosso imaginário.
Qual é esse elemento presente nesse conto?
⊲ É possível identificar quando e onde se passa a
história?
⊲ Qual foi o conflito apresentado na história? E como
foi resolvido?
101
RETOMANDO
Orientações
Sistematize as características encontradas na história.
Converse com a turma ressaltando o fato de que todas
as histórias apresentadas no baú são contos de fada.
Peça que oralmente as crianças respondam às seguintes
questões:
⊲ Qual foi o título da história lida?
⊲ As histórias aconteceram em um mundo imaginário
ou aconteceram realmente?
⊲ Quais são as principais características da história?
⊲ Será que o livro é a única maneira de apresentar
histórias de contos de fadas?
Leve a informação de que os contos de fadas podem ser
apresentados em outros meios de circulação, como filmes,
teatro e contação oral.
Registre as respostas às perguntas no quadro. Peça que
os alunos copiem as conclusões Registre as respostas às
perguntas no quadro.
PÁGINA 115
2. TÍTULOS E IMAGENS DOS
CONTOS DE FADAS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP26 Ler e compreender, com certa autonomia, tex-
tos literários, de gêneros variados, desenvol-
vendo o gosto pela leitura.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
EF15LP18 Relacionar texto com ilustrações e outros re-
cursos gráficos.
LÍNGUA PORTUGUESA
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre informações que
são encontradas nas imagens de contos de fadas.
2. TÍTULOS E IMAGENS DE CONTOS DE FADAS
⊲ Praticando: relação entre imagens e contos de
fadas. 1. QUEM SABE O NOME DESTE CONTO DE FADAS? OBSERVE A IMAGEM
A SEGUIR.
⊲ Retomando: sistematização sobre imagens e títulos ©

de contos de fadas.

PRAWNY POR PIXABAY

Objetivos de aprendizagem
⊲ Localizar informações explícitas, decodificando
o que está escrito e relacionando com possíveis
significados.
⊲ Realizar leituras de títulos e imagens de diferentes
contos de fadas. 2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. COMO VOCÊS CONSEGUIRAM PREVER O NOME DO CONTO?
Materiais B. CONSEGUIMOS ADIVINHAR QUAIS PERSONAGENS
ENCONTRARÍAMOS NESSA HISTÓRIA? COMO?
⊲ Tesoura de pontas arredondadas. C. QUAIS OUTRAS INFORMAÇÕES ENCONTRAMOS NA CAPA ANTES DE
LER A HISTÓRIA?
⊲ Cola. D. AS IMAGENS NOS AJUDAM A PREVER O QUE VAI ACONTECER NA

⊲ Imagens de contos de fadas, disponíveis no Anexo 2, HISTÓRIA?

do Livro do Aluno. PRATICANDO

Dificuldades antecipadas 1. SERÁ QUE VOCÊ CONHECE OS CONTOS DE FADAS SOMENTE PELAS

Os alunos podem apresentar dificuldades em decodi- IMAGENS?

A. OBSERVE O ANEXO 2 E RELACIONE OS TÍTULOS COM AS

ficar os títulos dos livros, em relacionar a leitura dos tí- IMAGENS.

B. EM SEGUIDA, RECORTE AS IMAGENS DO ANEXO E COLE-AS COM
tulos com contos conhecidos e não conhecidos. Para os SEUS RESPECTIVOS TÍTULOS.

contos conhecidos, os alunos poderão utilizar estratégias

de leitura, relacionando com conhecimentos que já têm
115 LÍNGUA PORTUGUESA

dos grafemas, e antecipar uma leitura; nos contos de fa-

das não conhecidos, serão necessárias a decodificação e
a compreensão do sentido da leitura, para que possam
relacionar com a respectiva imagem.

CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que nesta atividade eles irão ler títulos e reconhecer ima-
gens de livros de contos de fadas.
Apresente a imagem aos alunos para auxiliar na memó-
ria. Questione a turma sobre o nome do conto de fadas que
a imagem representa. Espera-se que facilmente o conto
de fadas da Chapeuzinho Vermelho seja reconhecido.
Discuta com a turma quais elementos ajudaram a reco-
nhecer a história. Os alunos podem citar a Chapeuzinho
Vermelho e o lobo. Eles devem reconhecer que, pela ima-
gem, as personagens principais são a menina e o lobo.
Explore o que os alunos sabem sobre as informações
que as capas dos livros trazem: o título, a ilustração, o
nome do autor, do ilustrador etc. Os alunos devem reco-
nhecer que as ilustrações ajudam a prever o que vai acon-
tecer na história.

PRATICANDO

Orientações
Divida a sala em grupos. Procure organizar a sala garan- 116 2º ANO

tindo que em cada grupo tenha uma criança que escreva

102 2º ANO

RETOMANDO
1. EM GRUPOS, VAMOS REGISTRAR O QUE APRENDEMOS E
COMPARTILHAR COM A TURMA?
A. COM A LEITURA DO TÍTULO FOI MAIS FÁCIL IDENTIFICAR A IMAGEM
QUE REPRESENTA A HISTÓRIA?
 SIM    NÃO
JUSTIFIQUE:
117 LÍNGUA PORTUGUESA
convencionalmente – na hipótese de escrita alfabética.
Peça que os alunos recortem a página do Anexo 2 do Livro
do Aluno contendo títulos de contos de fadas tradicionais
e contemporâneos e imagens ou representações desses
contos.
Oriente que cada grupo leia os títulos e relacione com
as imagens respectivas. Circule entre os grupos, acompa-
nhando a leitura dos títulos e análise das imagens, realize
intervenções quanto à compreensão do sentido do título
lido (no caso dos alunos que estejam decodificando) e
faça questionamentos sobre elementos da imagem que
dão pistas sobre o título do conto.
Os alunos devem recortar as imagens e os títulos e colar
nos espaços apropriados do Livro do Aluno. Cada grupo
deve conversar sobre os contos de fadas identificados e
relembrar seus personagens e enredos dos contos conhe-
cidos. Caso tenha alguma história que o grupo não co-
nheça, devem verificar se por meio do título e da imagem
eles são capazes de inferir alguma pista sobre o que pode
acontecer na história.
PÁGINA 117
RETOMANDO
Orientações
Faça uma breve verificação se todos chegaram à mes-
ma conclusão. Em caso de discordância, alinhe os conhe-
cimentos sobre os contos de fadas apresentados.
103
B. TODOS OS TÍTULOS APRESENTADOS DEMONSTRAM RELAÇÃO COM A
HISTÓRIA?
 SIM    NÃO
JUSTIFIQUE:
C. O QUE PODEMOS CONCLUIR SOBRE A RELAÇÃO ENTRE OS TÍTULOS
DOS CONTOS DE FADAS E OS CONTOS DE FADAS?
118 2º ANO
Peça que cada grupo apresente um dos títulos para os
colegas contando como relacionou com a imagem esco-
lhida. Auxilie também na leitura do título quando neces-
sário e fale como o título traz informações acerca do que
será apresentado.
Instrua-os a registrar a resposta no Livro do Aluno e
a conversar sobre as conclusões a que chegaram. Após
essa etapa, espera-se que com os alunos cheguem à con-
clusão de que as imagens e os títulos dos contos de fadas
se relacionam e trazem alguns elementos sobre o conto
em si, permitindo a antecipação de algumas informações.
PÁGINA 119
3. CONHECENDO NOVOS CONTOS
DE FADAS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP26 Ler e compreender, com certa autonomia, tex-
tos literários, de gêneros variados, desenvol-
vendo o gosto pela leitura.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
LÍNGUA PORTUGUESA

3. CONHECENDO NOVOS CONTOS DE FADAS
VOCÊ SABIA QUE EXISTEM DIFERENTES VERSÕES PARA OS CONTOS DE
FADAS QUE CONHECEMOS?
1. ESTE LIVRO A SEGUIR É UMA VERSÃO DIFERENTE DE UM CONTO DE
FADAS BEM CONHECIDO. QUE CONTO É ESSE?
© Os alunos podem apresentar dificuldades em inferir pos-
COMPANHIA DAS LETRAS
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E RESPONDA:
A. EM SUA OPINIÃO, ESSA HISTÓRIA É IGUAL À ORIGINAL? POR QUE
VOCÊ ACHA ISSO?
B. LEIA O TÍTULO E OBSERVE A IMAGEM. O QUE VOCÊ ACHA QUE VAI
ACONTECER NESSA HISTÓRIA?
119 LÍNGUA PORTUGUESA
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
EF15LP18 Relacionar texto com ilustrações e outros re-
cursos gráficos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre versão do conto
“Cinderela”.
⊲ Praticando: análise de conto de fada.
⊲ Retomando: sistematização sobre hipóteses
levantadas acerca do conto.
Objetivos de aprendizagem
⊲ Utilizar a estratégia de inferência para descrever
expectativas em relação à leitura, buscando sentido de
possíveis acontecimentos, personagens, final esperado,
por meio de conhecimentos prévios sobre o tema.
⊲ Levantar e confirmar as hipóteses durante e após a
leitura do conto.
Materiais
⊲ Um livro de conto de fadas contemporâneo; se for
possível, use o livro que eles vão explorar na introdução
do capítulo: “Os oito pares de sapatos de Cinderela”, de
José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta.
104
⊲ Outras sugestões de títulos: “Branca de Neve
e as sete versões”, “O Patinho feio que não era
patinho nem feio”, “Os 33 porquinhos”, “As Belas
Adormecidas (e alguma acordadas)”, “Joões e
Marias” e “João e os pés de Feijão”.
Dificuldades antecipadas
síveis hipóteses sobre os contos que não conhecem, em
realizar a leitura com certa autonomia ou em compreen-
der as informações por meio da leitura realizada.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta da atividade para os alunos.
Diga que, neste capítulo, conhecerão novos contos com
diferentes versões dos contos tradicionais. Relembre
com as crianças alguns contos de fadas bem conhecidos.
Caso as crianças não se recordem, selecione uma versão
do conto de fadas para ler para elas, preferencialmente
o conto de fadas da Cinderela, assim os alunos poderão
fazer inferências no decorrer da atividade. Esse cuidado
permitirá que possam compreender a releitura contempo-
rânea e apreciar os efeitos de humor.
Questione a turma se eles conhecem o conto na ima-
gem presente na atividade 1 do Livro do Aluno; ouça as
respostas. Apresente a imagem do livro “Os oito pares de
sapatos de Cinderela”, escrita por José Roberto Torero e
Marcus Aurelius Pimenta, publicado pela Companhia das
Letrinhas. Diga que esse livro traz uma versão um pouco
diferente da que conhecemos do conto de fadas da Cinde-
rela. Relembre com as crianças a versão tradicional desse
conto de fadas.
Converse sobre o que a imagem e o título trazem de dicas
para levantar algumas hipóteses do que pode ser apresen-
tado nessa nova versão. A estratégia é antecipar o conteú-
do do livro a partir da observação de elementos paratex-
tuais, como título da obra ou dos capítulos, capa, ilustração,
sumário, informações presentes na quarta capa etc.
⊲ Qual é o título do livro?
⊲ Será que esse título – “Os oito pares de sapatos
de Cinderela” – dá uma pista sobre o que vamos
encontrar na história?
⊲ Observe a ilustração da capa. Há oito pares de
sapato desenhados? (Na verdade, a imagem
reproduz oito tipos diferentes de sapatos, mas
apenas um pé de cada par. Verifique se as crianças
notam isso.)
⊲ O que esses pares de sapato sugerem a respeito da
história que vamos ler? Será que vai ser parecido
com o conto de fadas da Cinderela? Que tipo de
baile será esse em que se vai calçado com sapatos
com molas ou rodinha?
Após a conversa, instrua os alunos a responder às ques-
tões no Livro do Aluno.
2º ANO
 Para desenvolver a atividade, sugerimos todos os tí-
tulos escritos por José Roberto Torero e Marcus Aurelius
Pimenta, publicado pela Companhia das Letrinhas. Isso PRATICANDO
porque as obras desses autores trazem diferentes versões 1. VAMOS OUVIR UM CONTO DE FADAS DIFERENTE? MAS ANTES, EM
de alguns contos de fadas tradicionalmente conhecidos. GRUPOS, RESPONDA ÀS QUESTÕES:

Nessas versões, os autores procuram estimular a imagi- A. QUAL É O TÍTULO DO LIVRO?

nação das crianças, trazendo diferentes pontos de vista B. QUE PISTAS SOBRE A HISTÓRIA VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER PELO
e consequentemente diferentes desfechos para histórias, TÍTULO E PELA IMAGEM DA CAPA?

sendo que em muitos momentos serão os pequenos que

irão escolher a versão que mais os agrada, fazendo de um C. PELO TEXTO DA CONTRACAPA, O QUE VOCÊ ACHA QUE VAI
único livro, diferentes finais. ACONTECER NA HISTÓRIA?

Caso não seja possível a leitura desse livro, o professor

deve antecipadamente fazer a escolha de um outro conto D. QUAIS PERSONAGENS POSSIVELMENTE ENCONTRAREMOS AO LER A
de fadas, com uma versão contemporânea que seja pos- HISTÓRIA?

sível trazer alguma relação com o conto tradicional por

exemplo: “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque; “A E. SERÁ QUE JÁ PODEMOS PREVER QUE HAVERÁ ELEMENTOS MÁGICOS
verdadeira história dos três porquinhos”, de Jon Scieszka, NESSA HISTÓRIA?

entre outros
F. E QUAL É O FINAL QUE PODEMOS ESPERAR? CONVERSE COM
SEUS COLEGAS E ANOTE AS SUAS HIPÓTESES.
PÁGINA 120

PRATICANDO

Orientações
Com as crianças sentadas em círculo, mostre o livro es- 120 2º ANO

colhido. Apresente o título e passe na roda para que os

alunos possam observar a imagem da capa.
Faça uma roda de conversa procurando instigar as ex-
pectativas das crianças para a leitura, buscando inferir
sentido de possíveis acontecimentos, personagens, enre-
dos e final esperado.
Leia para as crianças o texto da contra capa. Em segui-
da, leia as questões do Livro do Aluno e converse com a
turma sobre as hipóteses levantadas. 2. AGORA, FAÇA UM DESENHO QUE ILUSTRE O FINAL PENSADO POR
VOCÊ.
⊲ Será que já podemos prever que haverá elementos
mágicos nessa história?
Escreva no quadro as impressões dos alunos e peça que
eles as anotem no Livro do Aluno. Após permitir a mani-
festação dos alunos, realize a leitura do conto de fadas
contemporâneo.
PÁGINA 122

RETOMANDO

Orientações
Após realização da leitura, retome as anotações do qua-
dro com as hipóteses previamente levantadas pelos alu-
nos e verifique com eles o que foi possível confirmar com
a realização da leitura, checando a adequação das hipó-
teses realizadas. O objetivo desse momento do capítulo
é confirmar ou refutar as hipóteses levantadas durante e
após a leitura do conto, trazendo as hipóteses prévias dis-
cutidas com os alunos para compará-las ao que realmente
se confirmou após a leitura. Os alunos devem concluir que
o título, a capa e o texto da contracapa podem nos ajudar 121 LÍNGUA PORTUGUESA

a compreender o que vai acontecer na história. Instrua-os

105 LÍNGUA PORTUGUESA

 Materiais
⊲ História do Chapeuzinho Vermelho, disponível em:
RETOMANDO http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
1. AGORA QUE CONHECEMOS A HISTÓRIA. VAMOS CONVERSAR
me000589.pdf. Acesso em: 24 Mar. 2022.
SOBRE AS AS HIPÓTESES LEVANTADAS? ⊲ Dicionário de Língua Portuguesa (um para cada aluno).
2. AGORA, COMPLETE O QUADRO COM SEUS COLEGAS.

HIPÓTESES CORRETAS HIPÓTESES EQUIVOCADAS Dificuldades antecipadas

Os alunos podem apresentar dificuldades em identificar
as características dos personagens, pensando nas suas
funções para o sentido da narrativa, ou não identificar as
características dos contos de fadas, não percebendo os
conflitos gerados e suas resoluções.

3. COMO O TÍTULO, A ILUSTRAÇÃO DA CAPA E O TEXTO DA CONTRACAPA
PODEM NOS AJUDAR A IMAGINAR O QUE VAI ACONTECER EM UMA
HISTÓRIA?
122 2º ANO
a preencher o quadro com as hipóteses corretas e as equi-
vocadas. Além disso, peça que resumam as conclusões às
quais chegaram.
PÁGINA 123
4. CONFLITOS GERADOS NOS
CONTOS DE FADAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP28 Reconhecer o conflito gerador de uma narra-
tiva ficcional e sua resolução, além de pala-
vras, expressões e frases que caracterizam
personagens e ambientes.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre conflito em contos de fadas.
⊲ Praticando: análise da composição do conto
“Chapeuzinho Vermelho”.
⊲ Retomando: preenchimento de quadro com
composição de conto de fadas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Perceber as diferentes características de
personagens, bem como os fatos que compõem o
conflito e a resolução nos contos de fadas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que, identificarão personagens e os conflitos presentes
em contos de fadas.
Faça a pergunta para os alunos sobre o significado da
palavra CONFLITO, deixe-os se expressarem livremente.
Apoiando-se nas contribuições das crianças, explique
que, em narrativas, o conflito é um problema que o per-
sonagem precisa resolver ou um desafio que ele precisa
enfrentar. É o conflito que dá emoção à história. O leitor
fica curioso para saber como o personagem vai se sair da-
quela enrascada. Torce por ele. Quase experimenta suas
emoções.
Para você saber mais a respeito desse conceito, leia o
verbete “Conflito” no E-Dicionário de Termos Literários.
Disponível em: http://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/conflito.
Acesso em: 31 jul. 2020.
Conhecer um pouco mais a respeito dos objetos de co-
nhecimento ajuda a ampliar as possibilidades de promo-
ver boas intervenções.
Instrua os alunos a pesquisar o significado da palavra
CONFLITO em um dicionário e registrar a definição dessa
palavra no contexto dos contos de fadas.
Após a sistematização do conceito, explore com os alu-
nos o conflito encontrado nos contos de fadas:
⊲ Agora que sabemos o que é conflito, será que
existem conflitos nos contos de fadas que
conhecemos?
⊲ Alguém consegue nos dar um exemplo?
Espera-se que os alunos indiquem os contos de fadas
que conhecem como: “Cinderela”, “Branca de Neve e os
Sete Anões”, “Os três porquinhos” etc. A partir dessa reto-
mada dos contos de fadas conhecidos, desafie-os a iden-
tificar qual é o conflito enfrentado pelo protagonista, por
exemplo: Cinderela quer ir ao baile, mas a madrasta e as
irmãs impedem-na de ir; Branca de Neve é levada para a
floresta pelo caçador a mando da madrasta, que quer que
ela seja morta; os três porquinhos constroem suas casas e
o lobo sopra para derrubar e pegá-los.

106 2º ANO

4. CONFLITOS GERADOS NOS CONTOS DE
FADAS
1. VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA A PALAVRA CONFLITO?
A. PROCURE NO DICIONÁRIO O SIGNIFICADO DA PALAVRA CONFLITO.
ATENÇÃO: QUEREMOS SABER O QUE SIGNIFICA CONFLITO EM HISTÓRIAS.
B. ESCREVA A DEFINIÇÃO ENCONTRADA:
2. PODEMOS ENCONTRAR CONFLITOS NOS CONTOS DE FADAS?
ESCREVA UM EXEMPLO.
PRATICANDO
VAMOS PENSAR NA ESTRUTURA DA NARRATIVA DOS CONTOS DE FADAS.
1. OUÇA UM CONTO DE FADAS MUITO CONHECIDO: "CHAPEUZINHO
VERMELHO"!
2. EM GRUPOS, ANALISE O CONTO:
A. QUE PERSONAGEM SE OPÕE A CHAPEUZINHO?
123 LÍNGUA PORTUGUESA
B. ESSE PERSONAGEM TEM ALGO A VER COM O CONFLITO DA
NARRATIVA, ISTO É, COM O PROBLEMA QUE A CHAPEUZINHO
NECESSITA RESOLVER OU COM O DESAFIO QUE ELA PRECISA
ENFRENTAR? EXPLIQUE SUA RESPOSTA.
C. EM QUAL MOMENTO ESSE CONFLITO FOI PERCEBIDO POR
CHAPEUZINHO?
D. COMO ESSE CONFLITO FOI RESOLVIDO? CHAPEUZINHO ENFRENTOU
TUDO SOZINHA OU TEVE AJUDA DE ALGUÉM?
RETOMANDO
1. O QUE DESCOBRIMOS SOBRE O CONTO DE FADAS ESTUDADO?
COMPLETE O QUADRO COM AS SUAS DESCOBERTAS.
PROTAGONISTA
ANTAGONISTA/MALFEITOR
AUXILIAR
CONFLITO
RESOLUÇÃO DO CONFLITO
124 2º ANO
107 LÍNGUA PORTUGUESA
Encaminhe a discussão para que os alunos percebam
que uma situação problemática é apresentada em cada
conto de fadas.
PRATICANDO
Orientações
Organize a sala em pequenos grupos de no máximo qua-
tro pessoas. Garanta que em cada grupo tenha pelo menos
um aluno alfabético e que seja um agrupamento produtivo,
isso auxiliará na interação com os colegas e na troca de
experiências no momento da leitura e das reflexões.
Peça atenção da turma, especialmente para que os
alunos consigam identificar o conflito na história que será
lida, isto é, o problema que a Chapeuzinho precisa resol-
ver ou o desafio que ela precisa enfrentar.
Faça a leitura em voz alta do conto de fadas na íntegra.
Em seguida, diga aos alunos que a história será lida no-
vamente, para analisarem alguns aspectos. No decorrer
da leitura, faça pausas para ique os alunos identifiquem
e discutam sobre os personagens, as características, os
conflitos e as resoluções.
Faça as perguntas presentes no Livro do Aluno e re-
gistre no quadro, em tópicos, as descobertas realizadas a
partir das respostas dos grupos.
Expectativa de respostas
2.
A. Espera-se que os alunos respondam que o o lobo é o
opositor da Chapeuzinho nesse conto.
B. Espera-se que os alunos indiquem que é o lobo quem
cria a situação problemática vivida pela Chapeuzinho,
ao engolir a vovó e se disfarçar para tentar devorá-la
também. A intenção é que os alunos sejam capazes de
identificar que o conflito acontece devido ao antagonismo
entre personagens de características diferentes.
C. A ideia é que os alunos identifiquem que a Chapeuzinho
começa a perceber o conflito quando olha para a vovó e
acha sua aparência estranha, fazendo perguntas sobre
partes do corpo dela, desconfiada de que há algo errado, o
que se confirma quando o lobo tenta engoli-la.
D. Espera-se que os alunos identifiquem que o conflito
é resolvido com a chegada de um caçador que salva a
Chapeuzinho, abre a barriga do lobo e salva a vovó. É
importante que as crianças percebam que o desfecho da
narrativa se relaciona com a resolução do conflito. Nos
contos de fadas, o protagonista pode receber a ajuda de
uma fada, de outro personagem ou de algum elemento
mágico, por exemplo. No caso da história lida, o caçador
tem papel de ajudar a protagonista Chapeuzinho.
PÁGINA 124
RETOMANDO
Orientações
Após a socialização, proponha a elaboração de um pai-
nel com registros coletivos sobre os aspectos encontrados
no conto de fadas estudado. É importante chamar a aten-
ção dos alunos para a identificação dos personagens prin-
cipais e seus papéis: Chapeuzinho – protagonista; Lobo
– antagonista (ou malfeitor); Caçador – o auxiliar. O con-
flito da narrativa é o problema que o personagem precisa
resolver ou um desafio que precisa enfrentar. A resolução
do conflito pode depender da ajuda de auxiliares, como o
caçador na história da Chapeuzinho Vermelho.
Peça que os alunos registrem as respostas no Livro do
Aluno.
PÁGINA 125
5. INVESTIGANDO PERSONAGENS,
CONFLITOS E RESOLUÇÕES DOS
CONTOS DE FADAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP28 Reconhecer o conflito gerador de uma narra-
tiva ficcional e sua resolução, além de pala-
vras, expressões e frases que caracterizam
personagens e ambientes.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre o conto de fadas “A princesa
e o sapo”.
⊲ Praticando: leitura e análise em grupos do conto “A
princesa e o sapo”.
⊲ Retomando: escrita das características do conto lido.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reconhecer as diferentes características dos
personagens, relacionando com suas funções
na narrativa, bem como o conflito gerador e sua
respectiva resolução.
Material
⊲ Lápis de cor ou marca-texto para grifar.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldades em encontrar
as características dos personagens, não os diferenciando
de acordo com o papel que ocupa no conto, ou em reco-
nhecer em qual momento acontece o conflito da narrativa
e sua resolução.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que, neste capítulo, o objetivo será reconhecer os diferen-
tes aspectos dos contos de fadas como os personagens e
suas características de acordo com seu papel na história,
quais os conflitos gerador e suas respectivas resoluções.
108
Organize a sala em grupos; esse agrupamento deve ser
pensado de uma forma produtiva, a fim de que essas inte-
rações entre os alunos favoreçam uma aprendizagem efe-
tiva, uma vez que a troca de experiências e o levantamen-
to de diferentes pontos de vista fazem com que os alunos
possam testar hipóteses e reelaborar seus conhecimentos.
Mostre as imagens para os alunos e pergunte qual conto
de fada eles acham que vão ler. Espera-se que os alunos
escrevam: “A princesa e o sapo”.
Recorde rapidamente com os alunos a estrutura das nar-
rativas dos contos de fadas: apresentação dos persona-
gens, conflito e resolução.
Pergunte para os alunos:
⊲ Todos já conheciam esse conto de fadas?
⊲ Pensando nessa história apresentada, qual seria
as partes dessa narrativa? Espera-se que os alunos
identifiquem a apresentação dos personagens e o
lugar que a história se passa, em seguida o conflito
lançado, que teve todo um desenvolvimento até
chegarem a uma solução.
Com as questões acima, a intenção é realizar uma ava-
liação diagnóstica e identificar se os alunos conhecem
o conto e eles se lembram das partes da narrativa que
aprenderam no capítulo anterior. Discuta com eles todas
as questões presentes no Livro do Aluno, de modo a am-
pliar o conhecimento prévio da turma.
5. INVESTIGANDO PERSONAGENS, CONFLITOS
E RESOLUÇÕES DOS CONTOS DE FADAS
1. PARA COMEÇAR, EM GRUPOS, OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E
CONVERSE SOBRE ELAS. ELAS DÃO UMA PISTA DO CONTO DE FADAS
QUE VOCÊ VAI LER.
A. VOCÊ CONSEGUIU DESCOBRIR? ESCREVA O NOME DO CONTO DE
FADAS.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES.
A. VOCÊ CONHECE ESSE CONTO DE FADAS?
B. VOCÊ SABIA QUE, EM ALGUNS LIVROS, ESSE CONTO DE FADAS PODE
SER ENCONTRADO COM O NOME DE “O REI SAPO” OU “HENRIQUE DE
FERRO”?
C. PENSANDO NO QUE VOCÊ APRENDEU NO CAPÍTULO ANTERIOR,
QUAIS SÃO AS PARTES DE UMA NARRATIVA?
125 LÍNGUA PORTUGUESA
2º ANO
 PRATICANDO
1. VAMOS LER O TEXTO.
A PRINCESA E O SAPO
ERA UMA VEZ, EM UM REINO DISTANTE, UM REI QUE TINHA LINDAS
FILHAS.
TODOS OS DIAS, A MAIS JOVEM DAS PRINCESAS IA ATÉ A FLORESTA
BRINCAR COM UMA BOLA DE OURO.
UMA VEZ, ENQUANTO BRINCAVA, A PRINCESA DERRUBOU SUA BOLA
NO LAGO. ELA COMEÇOU A CHORAR, IMAGINANDO TER PERDIDO
SEU BEM PRECIOSO. UM SAPO APARECEU E, AO VER A SITUAÇÃO, SE
OFERECEU PARA BUSCAR A BOLA DA PRINCESA:
— FIQUE TRANQUILA, EU VOU BUSCÁ-LA. MAS O QUE VOCÊ ME DARÁ
EM TROCA?
A PRINCESA RESPONDEU:
— TUDO O QUE VOCÊ QUISER, SAPINHO QUERIDO!
O SAPO DISSE QUE NÃO QUERIA RIQUEZAS. QUERIA SER O SEU
MELHOR AMIGO E ESTAR COM ELA EM TODOS OS MOMENTOS.
A PRINCESA CONCORDOU COM AS CONDIÇÕES DO SAPO,
IMAGINANDO QUE ELE NÃO COBRARIA SUA PROMESSA.
O SAPO MERGULHOU NO LAGO E TROUXE A BOLA DE VOLTA. A
PRINCESA, FELIZ POR TER RECUPERADO SEU BRINQUEDO PREDILETO,
FUGIU SEM ESPERAR O SAPO.
NO DIA SEGUINTE, NA HORA DO JANTAR, O REI, A RAINHA E AS
FILHAS OUVIRAM BATIDAS NA PORTA.
A PRINCESA FOI ATENDER E, AO VER O SAPO, FECHOU A PORTA BEM
DEPRESSA E VOLTOU PARA A MESA.
— QUEM ERA, FILHA? — PERGUNTOU O REI.
— NINGUÉM, PAIZINHO... APENAS UM SAPO HORROROSO.
O REI PERGUNTOU POR QUE UM SAPO IRIA ATÉ O CASTELO E A
PRINCESA TEVE QUE CONTAR PARA O SEU PAI SOBRE A SUA PROMESSA.
126 2º ANO
PÁGINA 126
PRATICANDO
Orientações
Faça a leitura da história na íntegra. Peça atenção dos
alunos para os aspectos do conto, como quem são os per-
sonagens, quais suas características, qual conflito foi ge-
rado na história e como esse conflito foi resolvido.
Explique que agora é a vez dos grupos analisarem al-
guns aspectos desse conto de fadas apresentado.
Atribua para cada grupo a função de encontrar um as-
pecto da história “A Princesa e o Sapo”:
⊲ Grupos 1 e 2 – grifar os personagens presentes na
narrativa e descrever suas características.
⊲ Grupos 3 e 4 – grifar o conflito da história.
⊲ Grupos 5 e 6 – grifar o trecho que apresenta a
solução do conflito.
Circule pela sala e faça as intervenções necessárias nos
grupos. Auxilie na condução da discussão em cada grupo.
Questione-os:
⊲ Qual estratégia estão usando para encontrar o
aspecto da narrativa destinado a vocês? A intenção
é perceber se os grupos estão se apoiando em
estratégias, como uma nova leitura por parágrafos e
discussão com o grupo se o trecho apresenta alguma
característica solicitada ou outras que realmente
109
O REI ERA UM HOMEM MUITO JUSTO E DISSE PARA SUA FILHA:
— O QUE VOCÊ PROMETEU, PRECISA CUMPRIR. CONVIDE O SAPO
PARA ENTRAR.
ELA TEVE QUE OBEDECER AO PAI. O SAPO JANTOU COM A FAMÍLIA E
PEDIU PARA DORMIR NOS APOSENTOS DA PRINCESA.
CHEGANDO NO QUARTO, A PRINCESA DEIXOU O SAPO NO CHÃO E
FOI SE DEITAR SOZINHA.
— VOCÊ DORME NO MACIO E EU AQUI NO CHÃO DURO? VOU ME
QUEIXAR AO REI! — RECLAMOU O SAPO.
AO OUVIR ISSO, A PRINCESA FICOU FURIOSA. AGARROU O SAPO E
ATIROU-O CONTRA A PAREDE COM TODA A FORÇA.
NESTE MOMENTO, O SAPO CAIU NO CHÃO E TRANSFORMOU-
SE EM UM BELO PRÍNCIPE. ELE CONTOU QUE UMA BRUXA O HAVIA
TRANSFORMADO EM SAPO E APENAS A PRINCESA PODERIA
DESENCANTÁ-LO.
A PRINCESA E O PRÍNCIPE CASARAM-SE E VIVERAM FELIZES PARA
SEMPRE.
O PRÍNCIPE-RÃ OU HENRIQUE DE FERRO. IN: ABREU, ANA ROSA ET AL. ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO. BRASÍLIA:
FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2003. DISPONÍVEL EM: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf.
ACESSO EM: 12 MAR. 2022. (ADAPTADO).
2. VAMOS ANALISAR ESSE CONTO COM SEU GRUPO?
CADA GRUPO VAI ANALISAR UM ASPECTO DO CONTO CONFORME
DESCRITO A SEGUIR:
⊲ GRUPOS 1 E 2 – GRIFAR OS PERSONAGENS PRESENTES
NA NARRATIVA E DESCREVER NO SEU CADERNO SUAS
CARACTERÍSTICAS (EX.: ESSE PERSONAGEM É BONDOSO, GENEROSO,
MALDOSO, ESPERTO, MENTIROSO ETC.).
⊲ GRUPOS 3 E 4 – GRIFAR O CONFLITO DA HISTÓRIA.
⊲ GRUPOS 5 E 6 – GRIFAR O TRECHO QUE APRESENTA A SOLUÇÃO DO
CONFLITO.
A. CIRCULE QUAL É O SEU GRUPO E A SUA TAREFA.
RETOMANDO
1. VAMOS ESCREVER JUNTOS?
127 LÍNGUA PORTUGUESA
facilitem encontrar os aspectos destinados a cada
grupo. Faça as intervenções quando necessário.
⊲ O texto apresenta palavras que definem como são
os personagens? Quais? Espera-se que os alunos
percebam que, nas narrativas dos contos de fadas,
os personagens têm características típicas, ou seja,
no decorrer da história, são apresentados trazendo
características/adjetivos que indicarão o papel que
esse personagem assume no conto, como “a bondosa
menina”, “a malvada bruxa”, “um belo príncipe”.
⊲ Pensando na função destinada para cada
personagem, qual personagem é o protagonista
dessa história? E o antagonista? Espera-se que
percebam que a protagonista é a princesa e o
antagonista é o sapo.
⊲ Como conseguimos perceber que um conflito
começou a acontecer na história? É esperado que
os alunos apresentem o conflito da história como
sendo o momento que apresenta a queda da bola
de ouro no rio, por ser o momento que se inicia uma
problemática pela qual a protagonista (a princesa)
precisa tentar resolver.
⊲ E a solução? Como conseguimos identificá-la? Nesse
momento é necessário que os alunos sejam capazes
de identificar que o desfecho/a conclusão da história
acontece com a solução do conflito vivido pela
protagonista da história.
LÍNGUA PORTUGUESA

A. ANTES, LISTE A SEGUIR: PERSONAGENS, CONFLITOS E RESOLUÇÃO.
ANTES, LISTE A SEGUIR: PERSONAGENS, CONFLITOS E RESOLUÇÃO.
PERSONAGENS E
CARACTERÍSTICAS/
FUNÇÕES
CONFLITO/PROBLEMA
GERADO
B. AGORA, ESCREVA RESUMIDAMENTE O CONTO, COM SUAS PRÓPRIAS
PALAVRAS:
128
Depois que todos os grupos tiverem grifado as informa-
ções solicitadas, troque as folhas ou o Livro do Aluno en-
tre os grupos e peça que os integrantes identifiquem com
as marcações realizadas, qual era o aspecto da narrativa
avaliado naquela folha /Livro do Aluno (personagens,
conflito ou solução).
PÁGINA 127
RETOMANDO
Orientações
Peça que cada grupo apresente suas marcações. Os
grupos que fizeram a análise do mesmo aspecto do conto
devem socializar suas marcações no intuito de comparar
ou mesmo completá-las.
Converse com a turma ajustando, se necessário, as in-
formações apresentadas. Faça o fechamento do capítulo,
propondo uma escrita coletiva, listando os personagens da
história e qual função cada personagem recebe de acordo
com o caráter que se atribui dentro da narrativa. Criem uma
pequena descrição do conflito apresentado e com poucas
palavras como foi a solução encontrada. Peça que todos os
alunos registrem no Livro do Aluno a conclusão da turma.
Aproveite o momento para avaliar os alunos, verificando se
conseguiram encontrar os aspectos que foram designados
para seu grupo e a forma de apresentar para a turma.
PÁGINA 129
6. RECONHECENDO OS
RESOLUÇÃO
DIFERENTES ASPECTOS DOS
CONTOS DE FADAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP28 Reconhecer o conflito gerador de uma narra-
tiva ficcional e sua resolução, além de pala-
vras, expressões e frases que caracterizam
personagens e ambientes.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre o conto “Branca
de neve”.
⊲ Praticando: análise e escrita da continuação do
conto “Branca de neve”.
⊲ Retomando: análise da história criada.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reconhecer diferentes aspectos dos contos de fadas,
como seus personagens, conflitos gerador e suas
resoluções.
2º ANO Material
⊲ História “Branca de Neve e os Sete Anões”. Disponível
em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
me000589.pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldades em identificar
as características dos personagens, pensando nas suas
funções para o sentido da narrativa, ou não identificar as
características dos contos de fadas, não percebendo os
conflitos gerados e suas resoluções.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que o objetivo é reconhecer os diferentes aspectos dos
contos de fadas, como os personagens e suas característi-
cas de acordo com seu papel na história, quais os conflitos
gerador e suas respectivas resoluções.
Se possível, faça a impressão do conto “Branca de
Neve”, para ler para a turma.
Leia em voz alta para as crianças.
Retome com os alunos as principais características dos
contos de fadas, conversando com eles sobre as questões
presentes no Livro do Aluno.
Questione sobre as características dos personagens.
A intenção é que os alunos apresentem os adjetivos que
caracterizam o perfil de cada personagem, por exemplo,
malvada, bondosa, esperto, etc. Pretende-se que eles
identifiquem que no gênero contos de fadas, essas ca-
racterísticas próprias dos personagens, são fundamentais
para concretizar com o enredo da história.
110 2º ANO

6. RECONHECENDO OS DIFERENTES
ASPECTOS DOS CONTOS DE FADAS
1. VAMOS ESCUTAR UM CONTO DE FADAS MUITO CONHECIDO?
CHAMA-SE "BRANCA DE NEVE".
©
BY NASJONALBIBLIOTEKET FROM NORWAY
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
A. NESSA HISTÓRIA, HÁ PERSONAGENS BONDOSOS? QUAIS?
B. HÁ PERSONAGENS MAUS? QUAIS?
C. FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR UM CONFLITO QUE MEXEU COM A
CALMARIA OU COLOCOU O PROTAGONISTA EM PERIGO?
D. QUEM OU O QUE CAUSA ESSES CONFLITOS NA MAIORIA DAS VEZES?
E. COMO, EM GERAL, ESSES CONFLITOS SÃO RESOLVIDOS?
F. COMO FINALIZAM AS HISTÓRIAS?
129 LÍNGUA PORTUGUESA
Instigue-os a refletir e conversar sobre possíveis conflitos
na história.Espera-se que os alunos digam que o conflito se
iniciou quando a rainha malvada, descobre (por meio do es-
pelho mágico) que a Branca de Neve é mais bela que ela e
assim se iniciam alguns momentos tensos na história. Nesse
momento, é importante que se compreenda que quem ou o
que causa o conflito é o antagonista da história (madrasta),
ou seja, o personagem ou situação que representa a oposi-
ção contra a qual o protagonista da história precisa lutar.
Discuta com a turma sobre como são solucionados os
conflitos e de que modo a história termina.
A intenção é que os alunos compreendam que existe um
desfecho que traz o fim da história, que é a solução desse
conflito. Destaque que as histórias podem ter desfechos
diversos (tristes, alegres, engraçados), mas que, nos con-
tos de fadas, na maioria das vezes a história termina com
“viveram felizes para sempre”.
PÁGINA 130
PRATICANDO
Orientações
Organize a sala em duplas, esse agrupamento deve ser
pensado de uma forma produtiva, a fim de que os alunos
possam conseguir auxiliar uns aos outros nos momentos de
reflexão. Garanta que em cada dupla tenha pelo me­nos um
aluno alfabético, isso auxiliará na troca de expe­riências na
proposta de escrita. Peça que as duplas pensem na história
apresentada e listem os itens indicados no Livro do Aluno, os
111
PRATICANDO
1. AGORA, EM DUPLAS, PENSE NA HISTÓRIA APRESENTADA E LISTE OS
ITENS A SEGUIR:
QUEM É O PROTAGONISTA DA HISTÓRIA?
HÁ UM HERÓI NA HISTÓRIA? QUEM É ELE
E QUAIS SÃO SUAS CARACTERÍSTICAS?
QUAIS OUTROS PERSONAGENS FAZEM
PARTE DA HISTÓRIA?
QUEM É O ANTAGONISTA? QUAIS
ADJETIVOS PODEMOS ATRIBUIR A ESSE
PERSONAGEM?
HÁ ALGUM ELEMENTO MÁGICO QUE
APARECE NO DECORRER DA NARRATIVA?
QUAL É A PROBLEMÁTICA E/OU
O CONFLITO ENFRENTADO PELO
PROTAGONISTA?
QUAL A SOLUÇÃO DO CONFLITO PARA
QUE ACONTEÇA O DESFECHO DESSA
HISTÓRIA?
COMO A NARRATIVA TERMINA?
2. VAMOS CONTINUAR A ESCREVER A HISTÓRIA DA BRANCA DE NEVE?
A. CONSULTE O QUADRO ANTERIOR PARA OBTER AS INFORMAÇÕES
NECESSÁRIAS E DAR CONTINUIDADE À HISTÓRIA A SEGUIR:
130 2º ANO
quais auxiliarão no planejamento para a reescrita do conto.
Complemente os itens a partir das seguintes observações:
⊲ Lembrem-se de que a função do protagonista é ser
agente de ação, e será em torno dessa personagem
que o jogo de conflitos e as ações da história se
desenrolam.
⊲ O antagonista é um personagem que representa a
oposição contra qual o protagonista terá que lutar,
algo ou alguém que seja seu competidor, seu rival.
Circule pela sala e auxilie os alunos quando necessário,
a fim de extrair de forma coerente o que a turma reconhece
sobre os aspectos encontrados nos contos de fadas, como
as características dos personagens e suas funções na histó-
ria, como e por que o conflito é gerado e finalmente como
esse conflito é resolvido dando um desfecho na narrativa.
Depois de elencar os principais aspectos da narrativa,
transcreva o início da história no quadro ou em um papel
pardo para ficar exposto na sala no momento da atividade.
Faça a leitura da parte descrita no quadro da história
da “Branca de Neve”. Em seguida, leia a parte da história
descrita no quadro.
Explique que agora é a vez da turma de auxiliar na rees-
crita dessa história que é bem conhecida por todos. Diga
que a reescrita precisará contar com aspectos importan-
tes levantados para que essa narrativa seja compreendida
quando outra pessoa lê-la.
Então, inicie uma reescrita coletiva, dando sequência
a parte já apresentada para a turma. Auxilie os alunos a
pensar na estrutura desse conto. Escreva no quadro o que
os alunos forem ditando. Seu papel nesse processo é de
LÍNGUA PORTUGUESA
 mediador, uma vez que o objetivo é que os alunos estejam
concentrados no desafio da produção do texto, como as
adequações para atender ao gênero e à organização da
BRANCA DE NEVE estrutura e não, propriamente na grafia das palavras.
UM DIA, A RAINHA DE UM REINO BEM DISTANTE BORDAVA PERTO Solicite que os alunos consultem o quadro no Livro do
Aluno como forma de ajudar na reescrita e assim garantir
DA JANELA DO CASTELO, UMA GRANDE JANELA COM BATENTES DE
ÉBANO, UMA MADEIRA ESCURÍSSIMA. ERA INVERNO E NEVAVA MUITO
FORTE. A CERTA ALTURA, A RAINHA DESVIOU O OLHAR PARA ADMIRAR
OS FLOCOS DE NEVE QUE DANÇAVAM NO AR; MAS COM ISSO SE a presença de todos os pontos essenciais do conto. Solici-
DISTRAIU E FUROU O DEDO COM A AGULHA.
te que eles continuem a história no Livro do Aluno.
NA NEVE QUE TINHA CAÍDO NO BEIRAL DA JANELA PINGARAM TRÊS
GOTINHAS DE SANGUE. O CONTRASTE FOI TÃO LINDO QUE A RAINHA
MURMUROU: PÁGINA 132
— PUDESSE EU TER UMA MENINA BRANQUINHA COMO A NEVE,
CORADA COMO SANGUE E COM OS CABELOS NEGROS COMO O

RETOMANDO
ÉBANO…
ALGUNS MESES DEPOIS, O DESEJO DA RAINHA FOI ATENDIDO. ELA
DEU À LUZ UMA MENINA DE CABELOS BEM PRETOS, PELE BRANCA E
FACE ROSADA. O NOME DADO À PRINCESINHA FOI BRANCA DE NEVE.
MAS QUANDO NASCEU A MENINA, A RAINHA MORREU. PASSADO Orientações
UM ANO, O REI SE CASOU NOVAMENTE. SUA ESPOSA ERA LINDÍSSIMA,
MAS MUITO VAIDOSA, INVEJOSA E CRUEL. Releia toda a história elaborada pela turma e questio-
UM CERTO FEITICEIRO LHE DERA UM ESPELHO MÁGICO, AO QUAL ne se todos os momentos foram contemplados para que
TODOS OS DIAS ELA PERGUNTAVA, COM VAIDADE:
a narrativa esteja completa e compreendida. Peça que
"BRANCA DE NEVE". IN: ABREU, ANA ROSA ET AL. ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO. BRASÍLIA: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2003.
DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.DOMINIOPUBLICO.GOV.BR/DOWNLOAD/TEXTO/ME000589.PDF. ACESSO EM: 31 MAR. 2022.. preencham o quadro, fazendo, assim, uma autoavaliação
B. VAMOS CONTINUAR A HISTÓRIA A PARTIR DESSE TRECHO.
da história que foi criada pela turma.
Finalize o capítulo explorando o esquema dos contos de
fadas e relembrando esses aspectos reescritos no conto. A
ideia é que os alunos percebam que os principais elemen-
tos para um conto de fadas foram contemplados.

131 LÍNGUA PORTUGUESA

Expectativa de respostas
1.

QUEM É A PROTAGONISTA DA
BRANCA DE NEVE.
HISTÓRIA?

HÁ UM HERÓI NA HISTÓRIA
PRINCÍPE - HOMEM BONDOSO E
QUEM É ELE E QUAIS SÃO
BELO.
SUAS CARACTERÍSTICAS?
RETOMANDO
QUAIS OUTROS
1. RELEIA A HISTÓRIA CRIADA E ANALISE-A COM SEUS COLEGAS. PERSONAGENS FAZEM PARTE CAÇADOR, SETE ANÕES.
SIM NÃO DA HISTÓRIA?
A HISTÓRIA APRESENTOU
OS PERSONAGENS E SUAS
CARACTERÍSTICAS?
QUEM É O ANTAGONISTA?
QUAIS ADJETIVOS MADRASTA - MALVADA E
OS ELEMENTOS MÁGICOS APARECERAM
NA NARRATIVA? PODEMOS ATRIBUIR A ESSA ORGULHOSA.
PERSONAGEM?
O CONFLITO FOI BEM EXPLICADO?

TEM ALGUM ELEMENTO

ESPELHO MÁGICO E MAÇÃ
A SOLUÇÃO DO CONFLITO FOI BEM
MÁGICO QUE APARECER NO
COMPREENDIDA?
ENFEITIÇADA.
DECORRER DA NARRATIVA?
2. LEIA A CONCLUSÃO SOBRE O GÊNERO CONTO DE FADAS.

QUANDO A RAINHA MÁ DESCOBRE

PERSONAGEM PRINCIPAL E OUTROS QUE
QUAL É A PROBLEMÁTICA QUE A BRANCA DE NEVE É A MAIS
FAZEM PARTE DA HISTÓRIA, GERALMENTE SÃO
APRESENTADOS NO PRIMEIRO OU SEGUNDO E/OU O CONFLITO BONITA DO REINO E MANDA O
PARÁGRAFO. POR EXEMPLO: PRINCESA, FADA, REI,
PRÍNCIPE, BRUXA, RAINHA, DRAGÃO ETC. ENFRENTADO PELA CAÇADOR MATÁ-LA. BRANCA DE
PROTAGONISTA. NEVE É OBRIGADA A FUGIR PARA
CONTOS DE FADAS
HÁ UMA COMPLICAÇÃO OU UM PROBLEMA QUE
COLOCA OS PERSONAGENS DA HISTÓRIA EM
A FLORESTA.
PERIGO.

QUAL É A SOLUÇÃO DO
O PRÍNCIPE DÁ UM BEIJO NA
CONFLITO PARA QUE
APÓS O PROBLEMA, OCORREM AS AÇÕES QUE
BRANCA DE NEVE DESFALECIDA, ELA
CAMINHAM PARA O DESFECHO DA HISTÓRIA, COM A
ACONTEÇA O DESFECHO
ELIMINAÇÃO DO MAL.
ACORDA E ELES SE CASAM.
DESSA HISTÓRIA?

COMO A NARRATIVA
E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE.
132 2º ANO TERMINA?

112 2º ANO
 Depois de elencar os principais aspectos da narrativa,
transcreva o início da história da “Branca de Neve” no
quadro ou em um papel pardo para ficar exposto na sala
7. A PASSAGEM DO TEMPO NOS CONTOS DE
no momento da atividade. FADAS
1. VOCÊ JÁ PERCEBEU COMO A PASSAGEM DO TEMPO É MOSTRADA
PÁGINA 133 NOS CONTOS DE FADAS? CONVERSE COM A TURMA A RESPEITO
DISSO.
2. AGORA, EM DUPLA, OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR E RESPONDA AO
QUE SE PEDE ADIANTE.

7. A PASSAGEM DO TEMPO NOS

CONTOS DE FADAS
HABILIDADE DA BNCC

EF02LP17 Identificar e reproduzir, em relatos de expe-

riências pessoais, a sequência dos fatos, uti-
lizando expressões que marquem a passagem
do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”,
“amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há
muito tempo” etc.), e o nível de informativida- A. QUE CONTO ESTÁ SENDO MOSTRADO NA IMAGEM?

de necessário.
B. COMO VOCÊ DESCOBRIU?
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre passagem de tempo e
identificação de conto por meio de imagem.
⊲ Praticando: análise da passagem de tempo no conto 133 LÍNGUA PORTUGUESA

“Cinderela”.
⊲ Retomando: sistematização sobre marcadores de
tempo em contos de fada.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar, nos contos de fadas, as expressões utilizadas
que marcam a passagem do tempo (era uma vez, muito
tempo atrás, antigamente, antes, depois etc.).
Materiais
⊲ Conto “Cinderela”. Disponível em: http://www.
dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.
pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldades em com-
preender o que são expressões que marcam a passagem
do tempo ou diferenciar as marcas de passagem de tempo
de termos relacionados a espaço/lugar ou modo (exem-
plo: vivia sempre, feliz como nunca).
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Diga que nesta atividade o objetivo é aprender a iden-
tificar expressões que representam marcações de passa-
gem de tempo na narrativa dos contos de fadas. Abra uma
discussão com toda a turma para fazer um levantamento
do conhecimento prévio dos alunos sobre marcadores de
tempo em contos.
Organize a sala em duplas. A opção por esse agru-
pamento pode facilitar as aprendizagens, promover a
construção de novos saberes, além de garantir um rela-
cionamento cooperativo e construtivo entre os alunos.
Peça que a dupla observe a imagem do conto e escre-
vam o seu título. Pergunte como eles descobriram isso. Os
alunos podem citar o sapatinho de cristal, por exemplo.
Faça a leitura em voz alta do conto na íntegra, cujo texto
está disponível na íntegra no link indicado em Materiais.
Finalize a atividade dizendo que por meio desse conto
eles descobrirão algumas marcações de tempo, muito
presentes nos contos de fadas.
PÁGINA 134
PRATICANDO
Orientações
Peça que os alunos leiam e analisem o trecho inicial da
história da Cinderela. Leia você também em voz alta e, em
seguida, apresente as questões da atividade 2 do Livro do
Aluno. Instrua os alunos a conversar sobre essas questões
e a respondê-las no Livro do Aluno:
Espera-se que os alunos, ao responderem às questões,
possam iniciar uma reflexão sobre como aparece o passar
do tempo em uma narrativa e identificar algumas expres-
sões que auxiliam nessa ideia de passagem de tempo.
Explique que no decorrer da história aparecem várias
expressões que marcam a passagem do tempo, ou seja,
expressões ou trechos que nos dão a ideia de que a histó-
ria está passando por meio de fatos que, ao serem narra-
dos, trazem sentido aos acontecimentos.

113 LÍNGUA PORTUGUESA

 PRATICANDO B. SE TROCARMOS A EXPRESSÃO “ERA UMA VEZ” POR “ MUITO TEMPO
ATRÁS” O SENTIDO DA FRASE MUDARÁ?
1. LEIA A SEGUIR UM TRECHO DO TEXTO.

CINDERELA
C. EM QUAIS MOMENTOS PODEMOS PERCEBER QUE O TEMPO PASSOU
NA HISTÓRIA? COMO É POSSÍVEL PERCEBER ISSO?
ERA UMA VEZ UMA ESPOSA DE UM RICO COMERCIANTE A QUAL
ADOECEU GRAVEMENTE E, SENTINDO SEU FIM SE APROXIMAR,
CHAMOU SUA ÚNICA FILHA E DISSE:
— QUERIDA FILHA, CONTINUE PIEDOSA E BOA MENINA QUE DEUS
A PROTEGERÁ SEMPRE. LÁ DO CÉU OLHAREI POR VOCÊ, E ESTAREI 3. EM DUPLA, LEIA NOVAMENTE O TEXTO E PINTE OS MARCADORES DE
SEMPRE A SEU LADO — MAL ACABOU DE DIZER ISSO, FECHOU OS TEMPO QUE VOCÊ ENCONTRAR NO CONTO.
OLHOS E MORREU. AGORA RESPONDA:
A. O QUE ACONTECEU PRIMEIRO?
A JOVEM IA TODOS OS DIAS VISITAR O TÚMULO DA MÃE, SEMPRE
CHORANDO MUITO.
UM DIA, O VIÚVO RESOLVEU SE CASAR OUTRA VEZ.
A NOVA ESPOSA TROUXE SUAS DUAS FILHAS, AMBAS LOURAS E B. E QUE SEQUÊNCIA DE FATOS VEIO DEPOIS?
BONITAS — MAS SÓ EXTERIORMENTE. AS DUAS TINHAM A ALMA FEIA E
CRUEL.
A PARTIR DESSE MOMENTO, DIAS DIFÍCEIS COMEÇARAM PARA A
POBRE ENTEADA.
C. QUAIS PALAVRAS OU EXPRESSÕES MOSTRAM QUE O TEMPO ESTÁ
PASSANDO?
"CINDERELA". IN: ABREU, ANA ROSA ET AL. ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO. BRASÍLIA: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000.
(ADAPTADO).

2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E DEPOIS REGISTRE SUAS

RESPOSTAS A SEGUIR.
A. É POSSÍVEL IDENTIFICAR QUANDO ESSA HISTÓRIA ACONTECEU?
D. A HISTÓRIA ACONTECE SOMENTE AO LONGO DE UM DIA? COMO
 SIM    NÃO
PODEMOS SABER DISSO?
JUSTIFIQUE

134 2º ANO 135 LÍNGUA PORTUGUESA

Diga que, agora, a história será novamente lida, e, em — QUERIDA FILHA, CONTINUE PIEDOSA E BOA MENINA QUE
cada pausa, as duplas deverão grifar as expressões que DEUS A PROTEGERÁ SEMPRE. LÁ DO CÉU OLHAREI POR
marcam o passar do tempo no trecho lido. Realize a leitu- VOCÊ, E ESTAREI SEMPRE A SEU LADO — MAL ACABOU DE
ra compartilhada da história, fazendo as pausas indicadas DIZER ISSO, FECHOU OS OLHOS E MORREU.
para que as duplas analisem, em cada trecho, a presen- A JOVEM IA TODOS OS DIAS VISITAR O TÚMULO DA MÃE,
ça das expressões que indicam tempo. A sugestão para a SEMPRE CHORANDO MUITO.
UM DIA, O VIÚVO RESOLVEU SE CASAR OUTRA VEZ.
leitura compartilhada com sua ajuda evita que a falta de
A NOVA ESPOSA TROUXE SUAS DUAS FILHAS, AMBAS
fluência na leitura pelos alunos atrapalhe a identificação
LOURAS E BONITAS — MAS SÓ EXTERIORMENTE. AS DUAS
dos marcadores, que é o foco do capítulo. TINHAM A ALMA FEIA E CRUEL.
Reforce os questionamentos presentes na atividade 3 do A PARTIR DESSE MOMENTO, DIAS DIFÍCEIS COMEÇARAM
Livro do Aluno para estimular a identificação das caracte- PARA A POBRE ENTEADA.
rísticas temporais do texto e a reflexão sobre elas. A. Espera-se que os alunos digam que a mulher do homem
A intenção é que os alunos percebam que os marca- muito rico faleceu e um dia ele resolveu novamente se
dores temporais ajudam a organizar as sequências dos casar. A partir desse dia a filha passou a levar uma vida de
fatos na narrativa para que ocorra uma compreensão do sofrimento.
que aconteceu antes e quais outros fatos foram surgindo. B. Era uma vez, um dia, a partir desse dia.
Nesse momento, a identificação das expressões “Era uma C. Espera-se que a turma compreenda em algumas
vez”, “um dia”, “a partir deste dia” se tornará efetiva ou expressões, como “um dia”, a passagem de um tempo
seja, os alunos começarão a perceber a passagem de fa- indeterminado, ou seja, que essa expressão não possibilita
tos e do tempo, enfatizando que a narrativa não aconte- determinar a quantidade de dias que se passou na
ceu somente em um único dia. narrativa, mas pode-se afirmar que não foi no mesmo dia
do ocorrido inicial).
Após finalizar toda a leitura, solicite que as duplas com-
partilhem as marcações identificadas.
Registre no quadro todas as expressões encontradas, e PÁGINA 136
pergunte aos alunos quais dessas expressões eles lem-
bram de já ter ouvido em outros contos de fadas.
RETOMANDO
Expectativas de respostas:
ERA UMA VEZ UMA ESPOSA DE UM RICO COMERCIANTE Orientações
ADOECEU GRAVEMENTE E, SENTINDO SEU FIM SE Apresente aos alunos as palavras e peça que eles
APROXIMAR, CHAMOU SUA ÚNICA FILHA E DISSE: as analisem. Pergunte a turma o que significam essas

114 2º ANO
 RETOMANDO
1.
ERA UMA VEZ…
HÁ MUITO, MUITO TEMPO...
UM DIA…
CERTO DIA...
A. O QUE ESSAS PALAVRAS QUEREM DIZER?
2. ESCOLHA DOIS DESSES MARCADORES E ESCREVA DUAS FRASES
COM CADA UM DELES. DEPOIS, COMPARTILHE SUAS FRASES COM OS
COLEGAS.
MARCADOR 1
MARCADOR 2
3. O QUE VOCÊ COMPREENDEU SOBRE A UTILIZAÇÃO DE MARCADORES
DE TEMPO NOS CONTOS DE FADAS?
136 2º ANO
palavras. Deixe que os alunos se expressem livremente.
Peça que eles escolham duas dessas expressões e escre-
vam duas frases com cada uma delas. Os alunos devem
compartilhar com os colegas as suas frases. Avalie se as
frases construídas pelos alunos fazem sentido.
Explore que os contos de fadas, em geral, contam com
termos como “era uma vez” e “há muito, muito tempo”, os
quais indicam que o tempo em que o fato narrado ocorreu
trata-se de um tempo impreciso e indeterminado.
Desafie os alunos a criar coletivamente uma explicação
para o uso dos marcadores temporais nos contos de fa-
das. A intenção é que eles justifiquem que os marcadores
são usados para indicar sucessões de fatos, relacionar a
passagem do tempo no momento da narrativa.
Peça que todos copiem a explicação no Livro do Aluno,
atividade 3.
PÁGINA 137
8. ESCOLHENDO MARCADORES
TEMPORAIS PARA USAR EM UM
CONTO DE FADAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP17 Identificar e reproduzir, em relatos de experiên-
cias pessoais, a sequência dos fatos, utilizando
expressões que marquem a passagem do tempo
(“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”,
115
8. ESCOLHENDO MARCADORES TEMPORAIS
PARA USAR EM UM CONTO DE FADAS
1. OBSERVE A IMAGEM DO CONTO "JOÃO E MARIA".
2. CONVERSE COM A SUA TURMA.
A. QUEM JÁ OUVIU OU LEU ESSA HISTÓRIA?
B. QUEM SÃO ESSAS DUAS PESSOAS MENCIONADAS NO TÍTULO?
C. O QUE ACONTECE COM ELES NA HISTÓRIA?
D. SERÁ QUE A HISTÓRIA ACONTECEU EM APENAS UM DIA?
E. COMO VOCÊ CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO?
F. QUEM SABE CONTAR COMO TERMINA ESSA HISTÓRIA?
PRATICANDO
1. A SEGUIR, OBSERVE TRECHO DO CONTO “JOÃO E MARIA”.
137 LÍNGUA PORTUGUESA
“outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo”
etc.), e o nível de informatividade necessário.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre o conto “João e Maria”.
⊲ Praticando: inserção de marcadores de tempo no
conto “João e Maria”.
⊲ Retomando: reflexão sobre o uso de marcadores de
tempo em contos de fada.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Determinar marcadores temporais adequados que
confiram sentido aos contos de fadas.
Material
⊲ “João e Maria”. Disponível em: http://www.
dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.
pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em com-
preender o que são expressões que marcam a passagem
do tempo, em qual momento utilizá-las ou quando sele-
cionar marcadores temporais que façam sentido no texto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que eles vão exercitar o uso de diferentes expressões que
LÍNGUA PORTUGUESA
representam marcações de passagem de tempo na narra-
tiva dos contos de fadas.
Organize a turma em duplas. A opção por esse agrupa-
mento visa facilitar a aprendizagem, promover a constru-
ção de novos saberes e garantir um relacionamento coo-
perativo e construtivo entre os alunos. Faça a formação
das duplas com base nos conhecimentos dos alunos sobre
leitura e escrita.
Leia o título do conto em voz alta.
Verifique os conhecimentos prévios da turma sobre esse
conto de fadas.
Espera-se que as crianças, por meio de seus conheci-
mentos prévios sobre a história, possam identificar que
nessa narrativa ocorrem vários acontecimentos, sendo
necessária a passagem de alguns dias para que a história
se concretize.
Diga às crianças que, por meio desse conto, descobrirão
quais marcadores temporais completam o conto de fadas
para que ele tenha sentido.
PRATICANDO
Orientações
Peça que os alunos observem o trecho do conto “João e
Maria”. Instigue-os a falar sobre as palavras que estão fal-
tando. Após ouvi-los, explique que essas partes da história
precisam ser completadas. A missão da dupla é pensar
em palavras que façam sentido para completar essas la-
cunas. Diga que está disponível um banco de expressões
que os auxiliará na escolha dessas palavras, porém deixe
claro que as expressões podem se repetir ou até mesmo
serem trocadas por outra que as duplas achem convenien-
te para fazer sentido naquele momento do texto.
Disponibilize alguns minutos para que a turma possa ler
o trecho do conto e refletir sobre estratégias para utilizar
as palavras corretas com o contexto do texto. Para estimu-
lar os alunos a refletir, faça os seguintes questionamentos:
⊲ Quais estratégias podemos pensar para descobrir as
palavras ocultas?
⊲ Será que as palavras têm alguma particularidade
entre elas?
Espera-se que as crianças notem que as palavras ocul-
tas são alguns dos marcadores temporais presentes no
conto de fadas e que existe uma possível sequência para
que o texto fique coerente. Por exemplo, as duplas podem
concluir que a expressão “felizes para sempre” deve ser
utilizada no final do texto, não fazendo sentido usá-la no
início do conto. Os alunos podem explicar esse fato por
já estarem acostumados com essa expressão ao ouvir as
histórias, compreendendo que se trata de uma expressão
que caracteriza a conclusão dos fatos.
Leia em voz alta o primeiro parágrafo, dê uma pausa
e peça que as duplas preencham as lacunas com pala-
vras que façam sentido para dar continuidade aos fatos
na história, estimule-os a consultar o banco de expres-
sões, o qual funciona como repertório para os alunos, ao
116
JOÃO E MARIA
UMA CABANA POBRE, FEITA DE TRONCOS
DE ÁRVORE, NA QUAL MORAVA UM LENHADOR COM SUA SEGUNDA
ESPOSA E SEUS DOIS FILHINHOS, NASCIDOS DO PRIMEIRO
CASAMENTO. O GAROTO CHAMAVA-SE JOÃO E A MENINA, MARIA.
A VIDA SEMPRE FORA DIFÍCIL NA CASA DO LENHADOR, MAS
NAQUELA ÉPOCA AS COISAS HAVIAM PIORADO AINDA MAIS: NÃO
HAVIA PÃO PARA TODOS.
, O LENHADOR DISSE:
— MINHA MULHER, O QUE SERÁ DE NÓS? ACABAREMOS TODOS POR
MORRER DE NECESSIDADE. E AS CRIANÇAS SERÃO AS PRIMEIRAS…
— HÁ UMA SOLUÇÃO… — DISSE A MADRASTA, QUE ERA MUITO
MALVADA. — DAREMOS A JOÃO E MARIA UM PEDAÇO
DE PÃO, DEPOIS OS LEVAREMOS À MATA E LÁ OS ABANDONAREMOS.
O LENHADOR NÃO QUERIA NEM OUVIR FALAR DE UM PLANO
TÃO CRUEL, MAS A MULHER, ESPERTA E INSISTENTE, CONSEGUIU
CONVENCÊ-LO.
NO APOSENTO AO LADO, AS DUAS CRIANÇAS TINHAM ESCUTADO
TUDO, E MARIA DESATOU A CHORAR.
— JOÃO, E AGORA? SOZINHOS NA MATA, ESTAREMOS PERDIDOS E
MORREREMOS.
— NÃO CHORE — TRANQUILIZOU-A O IRMÃO — TENHO UMA IDEIA.
ESPEROU QUE OS PAIS ESTIVESSEM DORMINDO, SAIU DA CABANA,
CATOU UM PUNHADO DE PEDRINHAS BRANCAS QUE BRILHAVAM AO
CLARÃO DA LUA E AS ESCONDEU NO BOLSO. VOLTOU
PARA A CAMA.
, A MADRASTA ACORDOU AS
CRIANÇAS , DO AMANHECER.
—
PARA VOCÊS.
VAMOS CORTAR LENHA NA MATA. ESTE PÃO É
JJOÃO E MARIA. IN: ABREU, ANA ROSA ET AL. ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO. BRASÍLIA: FUNDESCOLA/SEF-MEC: 2000.
DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.DOMINIOPUBLICO.GOV.BR/DOWNLOAD/TEXTO/ME000589.PDF. ACESSO EM: 01 MAR. 2022. ADAPTADO.
138 2º ANO
apresentar uma maior variedade de marcadores temporais
para que possam utilizar e refletir sobre as possibilidades.
Faça o mesmo processo em todos os trechos: leia todos
os trechos e dê pausas para o preenchimento.
Observe como os alunos discutem a escolha das pala-
vras, anote as observações para o momento da discussão
coletiva.
Expectativa de respostas
ERA UMA VEZ UMA CABANA POBRE, FEITA DE TRONCOS
DE ÁRVORE, NA QUAL MORAVA UM LENHADOR COM SUA
SEGUNDA ESPOSA E SEUS DOIS FILHINHOS, NASCIDOS DO
PRIMEIRO CASAMENTO. O GAROTO CHAMAVA-SE JOÃO E A
MENINA, MARIA.
A VIDA SEMPRE FORA DIFÍCIL NA CASA DO LENHADOR, MAS
NAQUELA ÉPOCA AS COISAS HAVIAM PIORADO AINDA MAIS:
NÃO HAVIA PÃO PARA TODOS.
UMA NOITE, O LENHADOR DISSE:
— MINHA MULHER, O QUE SERÁ DE NÓS? ACABAREMOS
TODOS POR MORRER DE NECESSIDADE. E AS CRIANÇAS
SERÃO AS PRIMEIRAS…
— HÁ UMA SOLUÇÃO… — DISSE A MADRASTA, QUE ERA
MUITO MALVADA. — AMANHÃ DAREMOS A JOÃO E MARIA
UM PEDAÇO DE PÃO, DEPOIS OS LEVAREMOS À MATA E LÁ OS
ABANDONAREMOS.
O LENHADOR NÃO QUERIA NEM OUVIR FALAR DE UM
PLANO TÃO CRUEL, MAS A MULHER, ESPERTA E INSISTENTE,
CONSEGUIU CONVENCÊ-LO.
NO APOSENTO AO LADO, AS DUAS CRIANÇAS TINHAM
ESCUTADO TUDO, E MARIA DESATOU A CHORAR.
— JOÃO, E AGORA? SOZINHOS NA MATA, ESTAREMOS
PERDIDOS E MORREREMOS.
2º ANO
 — NÃO CHORE — TRANQUILIZOU-A O IRMÃO — TENHO UMA
IDEIA. ESPEROU QUE OS PAIS ESTIVESSEM DORMINDO, SAIU
DA CABANA, CATOU UM PUNHADO DE PEDRINHAS BRANCAS
2. VOCÊ PERCEBEU QUE ESTÃO FALTANDO PALAVRAS NO TEXTO?
3. LEIA AS PALAVRAS DO QUADRO COM UM COLEGA E ESCOLHA AS QUE QUE BRILHAVAM AO CLARÃO DA LUA E AS ESCONDEU NO
COMPLETAM ADEQUADAMENTE AS LACUNAS DO CONTO.
BOLSO. DEPOIS VOLTOU PARA A CAMA.
TODAS AS MANHÃS
 
HORAS E HORAS
 
DEPOIS
 
ALGUMAS HORAS ANTES
 
MANHÃ SEGUINTE NA MANHÃ SEGUINTE, A MADRASTA ACORDOU AS
CRIANÇAS CEDO, ANTES DO AMANHECER.
— HOJE VAMOS CORTAR LENHA NA MATA. ESTE PÃO É PARA
À NOITE AMANHÃ DEPOIS DE UM TEMPO NOITE NA MANHÃ SEGUINTE
       

DIA INTEIRO
 
DURANTE A NOITE
 
ANTES
 
MEIO-DIA
 
ANTES DO MEIO-DIA
VOCÊS.
AMANHÃ DE MANHÃ UMA NOITE CEDO ENQUANTO ISSO UMA SEMANA SE PASSOU
       

FELIZES PARA SEMPRE

 
NOITE ANTERIOR
 
ERA UMA VEZ
 
HOJE PÁGINA 139
QUATRO SEMANAS SE PASSARAM CEDO
 

RETOMANDO
RETOMANDO
Orientações
1. VAMOS COMPARTILHAR?
A. QUE ESTRATÉGIA VOCÊ E SEU COLEGA UTILIZARAM PARA Após finalizar toda a leitura, solicite que as duplas com-
COMPLETAR O TEXTO?
B. VOCÊS EVITARAM A REPETIÇÃO DE EXPRESSÕES? COMO? partilhem as marcações escolhidas e discuta se estas per-
C. ESSAS EXPRESSÕES SÃO IMPORTANTES PARA A COMPREENSÃO DO
TEXTO? POR QUÊ?
mitem a compreensão da passagem do tempo no texto.
D. OS CONTOS DE FADAS SÃO TEXTOS NARRATIVOS E AS NARRATIVAS
SÃO CONTADAS POR MEIO DE UMA SEQUÊNCIA DE FATOS QUE
Repasse todos os trechos do conto de fadas e verifique
ACONTECEM COM O PASSAR DO TEMPO E AS TRANSFORMAÇÕES
DOS ESPAÇOS. COMO CONSEGUIMOS PERCEBER ESSA PASSAGEM
se houve um consenso nas escolhas.
DO TEMPO NO CONTO DE FADAS “JOÃO E MARIA”? RESPONDA A Faça discussões para os casos nos quais podem ser usa-
SEGUIR:
das outras expressões sem alterar o sentido do texto.
⊲ No texto, encontramos a repetição de algumas
marcações temporais, por exemplo, “DEPOIS”. Quais
outros termos podemos usar, sem alterar o sentido
139 LÍNGUA PORTUGUESA

do que se quer dizer?

Espera-se que os alunos digam que o termo pode ser
substituído por “EM SEGUIDA”, “APÓS”, “POSTERIORMEN-
TE” etc.
Os alunos devem perceber que na história de João e Ma-
ria podemos verificar a passagem do tempo por causa das
expressões de tempo, reforçando as questões presentes
no Livro do Aluno. As expressões mostram a passagem do
tempo e a ordem dos fatos. Avalie se todos compreende-
2. DESENHE A SEGUIR UMA SEQUÊNCIA DE DOIS FATOS DE QUE VOCÊ
MAIS GOSTOU NO CONTO "JOÃO E MARIA". ram bem a utilização dos marcadores de tempo. Depois,
peça que os alunos façam um desenho de uma sequência
de dois fatos do conto de que eles mais gostaram.
Conclua com a turma que, neste capítulo, foi possível
exercitar o uso de diversas expressões de marcadores
temporais, os quais têm como objetivo trazer uma sequen-
ciação dos fatos com um sentido de passagem de tempo
na narrativa estudada.
PÁGINA 141

9. REVISANDO OS MARCADORES
TEMPORAIS DOS CONTOS DE
FADAS
HABILIDADE DA BNCC

EF02LP17 Identificar e reproduzir, em relatos de expe-

140 2º ANO
riências pessoais, a sequência dos fatos, uti-
lizando expressões que marquem a passagem
do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”,

117 LÍNGUA PORTUGUESA


9. REVISANDO OS MARCADORES TEMPORAIS
DOS CONTOS DE FADAS
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS A RESPEITO DE SUAS
CONCLUSÕES SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES:
A. O QUE SÃO MARCADORES TEMPORAIS?
B. PARA QUÊ ELES SÃO USADOS?
2. LEIA AS EXPRESSÕES A SEGUIR E PINTE AS QUE SÃO MARCADORES
TEMPORAIS.
ERA UMA VEZ EM UM REINO DISTANTE DEPOIS
EM CASA EM UM BELO DIA COM SUA AVÓ
CEDO UMA LINDA MENINA PELA MANHÃ
3. COMO VOCÊ CONSEGUIU RECONHECER ESSES MARCADORES?
PRATICANDO
1. LEIA O CONTO DE FADAS A SEGUIR COM UM COLEGA.
A BELA ADORMECIDA
ERA UMA VEZ, HÁ POUCO TEMPO (1), UM REI E UMA RAINHA JOVENS,
PODEROSOS E RICOS, MAS POUCO FELIZES, PORQUE NÃO TINHAM FILHOS.
AMANHÃ (2) DE VERÃO, A RAINHA FOI BANHAR-SE NO RIACHO. E, ANTES
(3), PULOU PARA FORA DA ÁGUA UMA RÃZINHA.
— MAJESTADE, NÃO FIQUE TRISTE, O SEU DESEJO SE REALIZARÁ LOGO:
DAQUI LONGO TEMPO (4) A SENHORA DARÁ À LUZ UMA MENINA.
ALGUNS MESES ANTES (5) NASCEU UMA LINDA MENINA. O REI
PREPAROU UMA GRANDE FESTA. COMO CONVIDADAS DE HONRA
ELE PENSOU EM CHAMAR AS TREZE FADAS. MAS, AO REALIZAR OS
PREPARATIVOS, O REI PERCEBEU QUE SÓ TINHAM DOZE PRATOS DE OURO
NO PALÁCIO, ENTÃO DECIDIU NÃO CONVIDAR A DÉCIMA TERCEIRA FADA.
NO DIA DA FESTA (6), CADA FADA OFERECEU À RECÉM-NASCIDA
141 LÍNGUA PORTUGUESA
“amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há
muito tempo” etc.), e o nível de informativida-
de necessário.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre marcadores temporais.
⊲ Praticando: substituição de marcadores temporais
inadequados.
⊲ Retomando: reflexão sobre uso de marcadores
temporais.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Avaliar os diferentes marcadores temporais em um
conto de fadas.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em com-
preender o que são expressões que marcam a passagem
do tempo e em qual momento utilizá-la ou em selecionar
marcadores temporais que façam sentido no texto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que o propósito é refletir sobre a utilização das diferentes
palavras ou expressões que representam as marcações
temporais nos contos de fadas.
118
Organize a sala em duplas. Esse tipo de agrupamento
pode facilitar as aprendizagens, promover a construção
de novos saberes, bem como garantir um relacionamento
cooperativo e construtivo entre os alunos.
Faça a leitura em voz alta das questões no Livro do Alu-
no com o intuito de fazer um levantamento prévio dos co-
nhecimentos dos alunos. Amplie a discussão a partir das
seguintes perguntas:
⊲ Quem poderia falar exemplos desses marcadores
temporais?
Registre no quadro da sala o repertório apresentado pela
turma, como: “era uma vez” e “viveram felizes para sem-
pre”, expressões tão marcantes do gênero contos de fadas.
⊲ Será que podemos usar qualquer marcador/
expressão para dar sentido ao que queremos dizer?
Nesse momento, a intenção é fazer uma reflexão que
não é qualquer marcador temporal que se pode utilizar e
isso vai depender de cada situação.
A expectativa com esses questionamentos é que os alu-
nos tragam seus conhecimentos prévios sobre a utilização
dos marcadores temporais. O objetivo não é já receber as
respostas corretas, e sim apoiar os alunos nas reflexões a
respeito da temática que será trabalhada durante o capítulo.
Após a discussão, peça que os alunos leiam as expres-
sões e pintem as que são marcadores de tempo. Deixe
que eles se expressem livremente, porém conduza a dis-
cussão para que todos percebam que os marcadores são
palavras ou expressões que indicam a passagem do tem-
po e trazem sentido de fatos para o enredo. Para finalizar,
incentive-os a falar sobre como conseguiram reconhecer
os marcadores.
Expectativa de respostas
1.
A. Espera-se que os alunos respondam que são
expressões que marcam a passagem do tempo.
B. Espera-se que os alunos tenham a percepção de que
os marcadores de tempo são usados para conectar a
passagem do tempo aos acontecimentos na narrativa.
2.
EM UM REINO
ERA UMA VEZ DEPOIS
DISTANTE
EM CASA EM UM BELO DIA COM SUA AVÓ
CEDO UMA LINDA MENINA PELA MANHÃ
PRATICANDO
Orientações
Pergunte se os alunos conhecem o conto “A Bela Ador-
mecida”; se possível, mostre uma imagem para eles.
2º ANO
 Expectativa de respostas
1.
UM PRESENTE MARAVILHOSO. ONZE FADAS JÁ TINHAM DESFILADO
MARCADORES SE NÃO, POR QUAL
EM FRENTE AO BERÇO; FALTAVA SOMENTE UMA — QUE ESTAVA MARCADORES
ENTRETIDA EM TIRAR UMA MANCHA DO VESTIDO — QUANDO CHEGOU TEMPORAIS PODERIA SER
TEMPORAIS
A DÉCIMA TERCEIRA FADA, AQUELA QUE NÃO TINHA SIDO CONVIDADA,
TERRIVELMENTE OFENDIDA, DISSE EM VOZ BAIXÍSSIMA:
ADEQUADOS? SUBSTITUÍDO?
— AOS QUINZE ANOS A PRINCESA VAI SE FERIR COM O FUSO DE UMA
ROCA E MORRERÁ.
( 1 ) ERA UMA VEZ, ERA UMA VEZ, HÁ
E FOI EMBORA. ENTÃO APROXIMOU-SE A DÉCIMA SEGUNDA FADA, QUE
( ) SIM ( X ) NÃO
DEVIA AINDA OFERECER SEU PRESENTE. HÁ POUCO TEMPO MUITO TEMPO
— TENHO PODERES APENAS PARA MODIFICAR A MALDIÇÃO. POR ISSO,
A FLOR GRACIOSA NÃO MORRERÁ; DORMIRÁ POR CEM ANOS, ATÉ A
CHEGADA DE UM PRÍNCIPE QUE A ACORDARÁ COM UM BEIJO.
O REI ORDENOU QUE TODOS OS INSTRUMENTOS DE FIAÇÃO ( 2 ) AMANHÃ ( ) SIM ( X ) NÃO NUMA TARDE
EXISTENTES NO REINO DEVERIAM SER DESTRUÍDOS. E, DAQUELE DIA EM
DIANTE (7), NINGUÉM MAIS FIAVA.
LOGO QUE (8) COMPLETOU QUINZE ANOS, FLOR GRACIOSA COMEÇOU
A ANDAR PELAS SALAS DO CASTELO E CHEGOU, ENFIM, A UM QUARTINHO.
( 3 ) ANTES ( ) SIM ( X ) NÃO DE REPENTE
LÁ ESTAVA UMA VELHINHA, FIANDO COM O FUSO UMA MEADA DE LINHO.
A GAROTA OLHOU, MARAVILHADA. NUNCA TINHA VISTO UM FUSO.
( 4 ) DAQUI LONGO
— PARECE MESMO DIVERTIDO ESSE ESTRANHO PEDAÇO DE MADEIRA
( ) SIM ( X ) NÃO DAQUI A UM ANO
QUE GIRA ASSIM RÁPIDO. POSSO EXPERIMENTÁ-LO TAMBÉM? TEMPO
SEM ESPERAR RESPOSTA, PEGOU O FUSO. E, NUNCA (9), CUMPRIU-
SE O FEITIÇO. FLOR GRACIOSA FUROU O DEDO E SENTIU UM GRANDE
SONO. DEU TEMPO APENAS PARA DEITAR-SE NA CAMA E SEUS OLHOS SE ( 5 ) ALGUNS
( X ) SIM ( ) NÃO
FECHARAM.
MESES ANTES
NA MESMA HORA (10), AQUELE SONO ESTRANHO SE DIFUNDIU POR
TODO O PALÁCIO.
EM VOLTA DO CASTELO SURGIU UMA EXTENSA MATA E, APÓS ALGUNS ( 6 ) NO DIA DA
INSTANTES (11), O CASTELO FICOU OCULTO. ( X ) SIM ( ) NÃO
EM BREVE (12), CHEGOU NAS REDONDEZAS UM JOVEM PRÍNCIPE,
FESTA
BONITO E CORAJOSO. SOUBE DA HISTÓRIA DA BELA ADORMECIDA QUE,
DESDE MUITOS ANOS (13), TANTOS JOVENS PROCURAVAM EM VÃO
( 7 ) DAQUELE DIA
ALCANÇAR.
( X ) SIM ( ) NÃO
— QUERO TENTAR EU TAMBÉM A AVENTURA — DISSE O PRÍNCIPE. EM DIANTE

142 2º ANO
( 8 ) LOGO QUE NO DIA EM QUE
COMPLETOU ( ) SIM ( X ) NÃO COMPLETOU QUINZE
QUINZE ANOS ANOS

Em seguida, peça que os alunos observem que no

( 9 ) NUNCA ( ) SIM ( X ) NÃO NAQUELE INSTANTE
texto aparecem palavras ou expressões em destaque.
Questione o que poderia caracterizar esses destaques. ( 10 ) NA MESMA
Espera-se que as crianças notem que as palavras são al- ( X ) SIM ( ) NÃO
HORA
guns dos marcadores temporais presentes no conto de
fadas. Explique que alguns marcadores foram usados ( 11 ) APÓS ALGUNS
( ) SIM ( X ) NÃO APÓS ALGUNS ANOS
equivocadamente, o que prejudicou o sentido da frase INSTANTES
e da história.
Diga que a missão das duplas será identificar os marca- ( 12 ) EM BREVE ( ) SIM ( X ) NÃO UM DIA
dores inadequados e pensar em um marcador temporal
mais apropriado para aquele momento da história. ( 13 ) DESDE
( X ) SIM ( ) NÃO
MUITOS ANOS
Inicie a leitura da história e faça pausas para que os alu-
nos preencham o quadro com o marcador mais apropria-
( 14 ) NO DIA ( X ) SIM ( ) NÃO
do. Observe as discussões das duplas e faça intervenções
quando achar necessário. Questione-os:
⊲ Quais estratégias vocês estão utilizando para definir ( 15 ) JAMAIS ( ) SIM ( X ) NÃO O DIA
se o marcador é adequado ou inadequado?
⊲ Lendo o contexto da frase é mais fácil pensar em um ( 16 ) LONGO
( X ) SIM ( ) NÃO
TEMPO
marcador temporal mais apropriado?
A intenção é auxiliar os alunos a refletir sobre como po- ( 17 ) SEMPRE ( ) SIM ( X ) NÃO LOGO
dem identificar se os marcadores utilizados fazem sentido
para o contexto da história. Espera-se que os alunos pos- ( 18 ) NA MANHÃ
sam também se apoiar no que já sabem da história, por ( ) SIM ( X ) NÃO NA MESMA HORA
SEGUINTE
ser uma narrativa conhecida por muitos e usem esses co-
nhecimentos para sequenciar os fatos e o tempo do conto. ( 19 ) NO OUTRO
( ) SIM ( X ) NÃO LOGO
Espera-se também que as crianças percebam que certos MÊS
marcadores não fazem sentido na sua forma de escrita,
como, “daqui longo tempo”. 2.

119 LÍNGUA PORTUGUESA

 PÁGINA 144

NO DIA (14) EM QUE O PRÍNCIPE DECIDIU SATISFAZER A SUA VONTADE

RETOMANDO
CHEGARA, FINALMENTE, JAMAIS (15) EM QUE A BELA ADORMECIDA
PODERIA DESPERTAR.
O PRÍNCIPE CHEGOU AO CASTELO E PERAMBULOU POR LONGO Orientações
Após finalizar toda a leitura, peça que os alunos socia-
TEMPO (16) ALI. ENFIM, CHEGOU AO QUARTINHO EM QUE DORMIA FLOR
GRACIOSA. O PRÍNCIPE FICOU DESLUMBRADO. SEMPRE (17) QUE SE
RECOBROU INCLINOU-SE E DEU-LHE UM BEIJO.
IMEDIATAMENTE, FLOR GRACIOSA ABRIU OS OLHOS:
lizem as marcações pensadas pelas duplas e discutam se
— COMO EU DORMI! AGRADEÇO POR VOCÊ TER CHEGADO, MEU essas são as mais adequadas para o momento da história
e se auxiliam na compreensão do texto. Esse pode ser um
PRÍNCIPE.
NA MANHÃ SEGUINTE (18) EM QUE FLOR GRACIOSA DESPERTAVA, O
CASTELO TODO TAMBÉM ACORDOU.
momento de avaliação do trabalho das duplas. Eles po-
NO OUTRO MÊS (19), O REI E A RAINHA CORRERAM À PROCURA DA FILHA
E, AO ENCONTRÁ-LA, CHORANDO, AGRADECERAM AO PRÍNCIPE POR TÊ- dem verificar se identificaram todos os marcadores incor-
retos e realizaram a sua substituição.
LA DESPERTADO.
O PRÍNCIPE, ENTÃO, PEDIU A MÃO DA LINDA PRINCESA QUE, POR SUA
VEZ, JÁ ESTAVA APAIXONADA PELO SEU VALENTE SALVADOR.
Peça que as duplas façam a substituição dos marca-
T"A BELA ADORMECIDA". IN: ABREU, ANA ROSA ET AL. ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO. BRASÍLIA: FUNDESCOLA/SEF-MEC,
2000. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.DOMINIOPUBLICO.GOV. BR/DOWNLOAD/TEXTO/ME000589.PDF. ACESSO EM: 01 MAR. 2022.
(TEXTO ADAPTADO PARA ATENDER AOS OBJETIVOS DO CAPÍTULO).
dores incorretos pelos corretos no trecho. Mediando a
discussão, leia o texto original, substituindo pelos mar-
2. VOCÊ PERCEBEU QUE HÁ ALGUMAS PALAVRAS EM DESTAQUE? ESSAS
PALAVRAS SÃO MARCADORES DE TEMPO.
cadores corretos e compare com as marcações pensa-
SERÁ QUE ELES FORAM USADOS DE FORMA CORRETA?
COM SEU COLEGA , IDENTIFIQUE OS MARCADORES INADEQUADOS E
das pelos alunos.
PENSE EM UM MARCADOR TEMPORAL MAIS APROPRIADO PARA AQUELE Conclua com a turma que, neste capítulo, foi possível
MOMENTO DA HISTÓRIA.

MARCADORES TEMPORAIS
SE NÃO, POR QUAL
perceber que os marcadores temporais contribuem dire-
MARCADORES TEMPORAIS
ADEQUADOS?
PODERIA SER
SUBSTITUÍDO? tamente para construção do texto, estabelecendo uma
1. ERA UMA VEZ, HÁ
POUCO TEMPO
[ ] SIM [ ] NÃO sequência de fatos e construindo um sentido ao enredo
2. AMANHÃ [ ] SIM [ ] NÃO mediante os acontecimentos.
3. ANTES [ ] SIM [ ] NÃO
PÁGINA 145
143 LÍNGUA PORTUGUESA

10. RECONHECENDO AS
CARACTERÍSTICAS DE UMA
PRODUÇÃO ORAL DE CONTOS DE
FADAS
4. DAQUI LONGO TEMPO [ ] SIM [ ] NÃO

HABILIDADES DA BNCC
5. ALGUNS MESES ANTES [ ] SIM [ ] NÃO
6. NO DIA DA FESTA [ ] SIM [ ] NÃO
7. DAQUELE DIA EM DIANTE [ ] SIM [ ] NÃO
8. LOGO QUE COMPLETOU
QUINZE ANOS
[ ] SIM [ ] NÃO EF15LP11 Reconhecer características da conversação
9. NUNCA [ ] SIM [ ] NÃO
espontânea presencial, respeitando os turnos
10. NA MESMA HORA [ ] SIM [ ] NÃO
11. APÓS ALGUNS
[ ] SIM [ ] NÃO
de fala, selecionando e utilizando, durante a
conversação, formas de tratamento adequa-
INSTANTES
12. EM BREVE [ ] SIM [ ] NÃO
13. DESDE MUITOS ANOS [ ] SIM [ ] NÃO das, de acordo com a situação e a posição do
interlocutor.
14. NO DIA [ ] SIM [ ] NÃO
15. JAMAIS [ ] SIM [ ] NÃO
16. LONGO TEMPO [ ] SIM [ ] NÃO
17. SEMPRE
18. NA MANHÃ SEGUINTE
[ ] SIM [ ] NÃO
[ ] SIM [ ] NÃO
EF15LP19 Recontar oralmente, com e sem apoio de ima-
19. NO OUTRO MÊS [ ] SIM [ ] NÃO gem, textos literários lidos pelo professor.

RETOMANDO
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
1. VAMOS CONVERSAR SOBRE O QUE APRENDEMOS NA ATIVIDADE
ANTERIOR? prévio dos alunos sobre contação de histórias.
A. VOCÊ CONSEGUIU IDENTIFICAR TODOS OS MARCADORES DE TEMPO
QUE ESTAVAM NO LUGAR ERRADO?
⊲ Praticando: análise de duas contações de história.
B. CONSEGUIU FAZER A SUBSTITUIÇÃO DE TODOS ELES?
C. LEIA O TRECHO E FAÇA A SUBSTITUIÇÃO PELOS MARCADORES
⊲ Retomando: sistematização sobre os elementos
TEMPORAIS QUE VOCÊ ESCOLHEU.
CONCLUSÃO
importantes em uma contação de história.
OS MARCADORES TEMPORAIS CONTRIBUEM DIRETAMENTE PARA
A CONSTRUÇÃO DO TEXTO, ESTABELECENDO UMA SEQUÊNCIA DE Objetivo de aprendizagem
FATOS E CONSTRUINDO UM SENTIDO AO ENREDO DE ACORDO COM OS
ACONTECIMENTOS.
⊲ Reconhecer as características das produções orais
de contos de fadas.
144 2º ANO
Materiais
⊲ Um equipamento para reproduzir vídeo.

120 2º ANO
 Converse com a turma tendo como guia as questões pro-
postas no Livro do Aluno.
10. RECONHECENDO AS CARACTERÍSTICAS DE
A partir disso, espera-se, que os alunos atentem para a
UMA PRODUÇÃO ORAL DE CONTOS DE FADAS prática oral trazendo os conhecimentos prévios e as expe-
VOCÊ SABIA QUE O SER HUMANO CONTA HISTÓRIAS DESDE O INÍCIO DO
riências vivenciadas por meio das contações de histórias,
DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO E DA FALA?
1. MAS O QUE É UMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA? OBSERVE A IMAGEM A
que podem ser associadas com facilidade às práticas diá-
SEGUIR. rias dos alunos de contar ou recontar algo.
©
Informe para os alunos que o ser humano conta histórias

GETTYIMAGES
desde o início do desenvolvimento da comunicação e da
fala. Comente que muito tempo atrás os contos de fadas
que conhecemos eram contados oralmente em reuniões
sociais como forma de entreter e de discutir assuntos
polêmicos.
Convide as crianças a conhecer duas contações de his-
tórias que serão desenvolvidas na próxima atividade.
2. AGORA, CONVERSE COM SEUS COLEGAS. PÁGINA 146
A. ANTES DE APRENDER A LER, COMO FICAMOS SABENDO DAS
HISTÓRIAS CONTADAS NOS LIVROS?
B. ALGUÉM JÁ CONTOU HISTÓRIA PARA VOCÊ?

PRATICANDO
C. VOCÊ SE RECORDA DO NOME DE ALGUMA DESSAS HISTÓRIAS?
D. VOCÊ JÁ CONTOU ALGUMA HISTÓRIA PARA ALGUÉM?

VOCÊ SABIA?
Orientações
HÁ MUITO TEMPO, OS CONTOS DE FADAS QUE CONHECEMOS
ERAM CONTADOS ORALMENTE EM REUNIÕES SOCIAIS COMO Pergunte se todos os alunos conhecem a história “Os
três porquinhos”. Peça que alguns recontem um trecho
FORMA DE ENTRETER E DE FAZER COM QUE AS PESSOAS
REFLETISSEM SOBRE OS SEUS ATOS.

dessa história. Em seguida faça as perguntas presentes

145 LÍNGUA PORTUGUESA
no Livro do Aluno.
⊲ Todos conhecem esta versão que foi contada?
⊲ Alguém quer contar alguma outra versão diferente
⊲ Vídeos: “A História dos Três porquinhos”. desta?
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=yTDvnc3Pm0k. Acesso em 01 mar. 2022.
⊲ Vídeo: “A princesa e o sapo”. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=h6Hq1h0dC1M. Acesso
em 01 mar. 2022. PRATICANDO

1.
Dificuldades antecipadas
VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS?

Alguns alunos podem apresentar dificuldades em reco-

nhecer as principais características dos contos orais.

CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que, neste capítulo, o objetivo é refletir sobre os aspectos
A. ALGUÉM PODERIA CONTAR UM TRECHO DESSA HISTÓRIA?
estruturais de uma produção oral, conhecendo e pensan- B. TODOS CONHECEM ESSA VERSÃO QUE FOI CONTADA?

do sobre como realizar a contação de história dos contos

C. ALGUÉM QUER CONTAR ALGUMA OUTRA VERSÃO DIFERENTE DESSA?
2. VAMOS ASSISTIR A UMA CONTAÇÃO DESSA HISTÓRIA? OBSERVE A
de fadas. IMAGEM A SEGUIR:

Organize a sala em um formato de meia lua, pois essa

©
VARAL DE HISTÓRIAS/ JUÇARA BATICHOTI

organização favorece o olhar entre todos os participantes

e proporciona um ambiente afetivo e de respeito para um
diálogo.
Questione os alunos:
⊲ Alguém sabe explicar o que é contação de história?
Deixe que os alunos se expressem livremente, porém OS TRÊS PORQUINHOS. [VERSÃO DE VARAL DE HISTÓRIA]. DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.

conduza a discussão para que todos percebam que conta-

com/watch?v=ZIgJ4Grnwgs. ACESSO EM: 20 MAR. 2022.

ção de história pode ser definida como narrativas passa-

146 2º ANO

das oralmente de geração em geração.

121 LÍNGUA PORTUGUESA

 3. E ESTA HISTÓRIA? VOCÊ CONHECE? OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR: RETOMANDO
©

1. AFINAL, O QUE NÃO PODE FALTAR NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA DE UM

AUTORIZAÇÃO EQUIPE DOM BOSCO

CONTO DE FADAS?
A. CITE CINCO ELEMENTOS QUE SÃO IMPORTANTES EM UMA
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA.

A PRINCESA E O SAPO. [VERSÃO HORA DA HISTÓRIA] DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/

watch?v=h6Hq1h0dC1M. ACESSO EM: 20 MAR. 2022.

4. VAMOS ANALISAR OS VÍDEOS COM A SUA TURMA? B. COMPARTILHE COM A TURMA OS ELEMENTOS QUE VOCÊ
A. NOS CASOS APRESENTADOS, COMO FORAM REALIZADAS ESSAS ESCOLHEU E, JUNTOS, ESCOLHAM O MAIS IMPORTANTE.
CONTAÇÕES? SERÁ QUE ELAS SABIAM A HISTÓRIA DE MEMÓRIA? C. ESCREVA-O NA LINHA A SEGUIR E REGISTRE O PORQUÊ DA ESCOLHA.
B. NOS DOIS VÍDEOS A QUE ASSISTIMOS, FOI POSSÍVEL ENTENDER A
HISTÓRIA? POR QUÊ?
C. AO OUVIR AS HISTÓRIAS, FOI POSSÍVEL PERCEBER A ESTRUTURA DO
GÊNERO CONTOS DE FADAS? DE QUE FORMA?
D. PARA QUAL PÚBLICO PODEMOS IMAGINAR QUE FORAM PENSADAS
ESSAS CONTAÇÕES DE HISTÓRIA?
E. NAS DUAS CONTAÇÕES FORAM USADOS GESTOS, ENTONAÇÕES,
ESCOLHA DE LUGAR, OBJETOS E MÚSICAS PARA QUE AS HISTÓRIAS
GANHASSEM MAIS EFEITOS?
F. SERÁ QUE AS ROUPAS E OS ADEREÇOS UTILIZADOS SÃO
IMPORTANTES PARA CRIAR UM AMBIENTE AGRADÁVEL À CONTAÇÃO
E PARA AUXILIAR NA IMAGINAÇÃO DE QUEM ESCUTA A HISTÓRIA?

147 LÍNGUA PORTUGUESA 148 2º ANO

Espera-se que os alunos relembrem o conto tradicional Nesse contexto, a discussão deve trazer as características
de acordo com versões que conhecem e percebam que desta prática de linguagem, como: compreender a neces-
existem diferentes formas de se contar a mesma história. sidade de conhecer o enredo do história para que a con-
Convide, então os alunos a ouvir esse conto com duas tação faça sentido; usar diversos objetos e recursos para
versões diferentes por meio da contação de história. aguçar o imaginário do ouvinte da contação; importância
Peça que os alunos observem como são os recursos usa- de se preparar para o momento da história, pensando na
dos para contar a história, quais as características usadas entonação, nos objetos escolhidos, no momento apropria-
no texto oral apresentado, como os personagens são usa- do para usar, nas roupas adequadas, refletir sobre o públi-
dos etc. co que ouvirá a história.
Projete os vídeos para os alunos. Espera-se, ainda, que os alunos percebam que os exem-
Faça uma reflexão com eles a fim de que todos perce- plos apresentados estão apropriados para o público infan-
bam as características do conto oral usando os vídeos til devido à linguagem utilizada e ao formato da contação.
apresentados como apoio para reconhecer as peculiarida- Nesse momento também se espera que as crianças pos-
des de cada reconto e aproveite para relacionar o reconto sam reconhecer, por meio dos exemplos, que toda estrutu-
dos alunos realizado no início do capítulo. ra do gênero contos de fadas foi contemplada, com iden-
Amplie a discussão perguntando: tificação dos personagens, apresentação de um conflito e
⊲ Será que foi preciso que as contadoras se em seguida a resolução da história, igualmente conforme
apropriassem do texto ou será que falaram no visto em capítulos anteriores envolvendo práticas de leitu-
improviso? ra dos diferentes contos de fadas.
⊲ Durante a contação foi possível perceber as
PÁGINA 148
diferentes características de personagens, bem como
os fatos que compõem o conflito e a resolução da
história? RETOMANDO
Com essa discussão espera-se que os alunos possam
perceber que existem outras formas de contar uma histó- Orientações
ria que não seja a leitura de um livro, a produção oral é Após dialogar e permitir que as crianças apreciem a
uma dessas opções, pois, mesmo quando lemos a história estrutura dos textos orais, peça que, coletivamente, ci-
em um livro, a partir do momento que conhecemos o en- tem cinco elementos que considerem importantes para
redo, podemos recontá-la com nossas próprias palavras. uma contação de história de um conto de fadas e anote

122 2º ANO
no quadro da sala o que foi falado pelos alunos. Nesse
momento, espera-se que os alunos possam descrever os
aspectos discutidos durante o capítulo, como a necessi-
dade da escolha da história, a importância de conhecer o
enredo da história para recontá-la com maiores detalhes
possíveis e não se apoiar em textos escritos, utilizar obje-
tos e/ou recurso para atrair quem está ouvindo a história
etc. Depois, eles devem compartilhar os aspectos escritos
e escolher qual é o mais importante.
Disponibilize um tempo para que todos registrem as res-
postas no Livro do Aluno e finalize o capítulo trazendo
expectativa para turma de que, no próximo capítulo, será
o momento de eles criarem uma contação de história.
PÁGINA 149
11. PRODUÇÃO ORAL DE UM
CONTO DE FADAS
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP11 Reconhecer características da conversação
espontânea presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizando, durante a
conversação, formas de tratamento adequa-
das, de acordo com a situação e a posição do
interlocutor.
EF15LP19 Recontar oralmente, com e sem apoio de ima-
gem, textos literários lidos pelo professor.
11. PRODUÇÃO ORAL DE UM CONTO DE FADAS
1. VOCÊ SABE O QUE É PRECISO PARA CONTAR UM CONTO? REFLITA E
CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE ISSO.
2. APÓS A CONVERSA COM SEUS COLEGAS, ANOTE OS ITENS
NECESSÁRIOS PARA CONTAR UM CONTO.
3. LEIA ALGUMAS DICAS PARA PREPARAR A NARRAÇÃO E MARQUE COM
SEU LÁPIS DE COR AS QUE VOCÊ ACHA MAIS IMPORTANTES.
DICAS
⊲ ESCOLHA A FORMA QUE A HISTÓRIA SE INICIARÁ, LEMBRE QUE
NESSE MOMENTO É NECESSÁRIO PRENDER A ATENÇÃO DO SEU
PÚBLICO.
⊲ PENSE NAS CENAS FUNDAMENTAIS PARA CONTEXTUALIZAR
A HISTÓRIA. É NECESSÁRIO CRIAR AS CENAS QUE PERMITAM
DETALHAR A NARRAÇÃO E AJUDEM O PÚBLICO A IMAGINAR A AÇÃO
DO QUE ESTÁ SE CONTANDO. USE PALAVRAS, EXPRESSÕES E FRASES
QUE CARACTERIZAM OS PERSONAGENS E AMBIENTES.
⊲ MANTENHA O FOCO NO QUE REALMENTE É IMPORTANTE: PREOCUPE-
SE COM OS DETALHES, PORÉM TOME CUIDADO PARA NÃO SE
TORNAR CANSATIVO E PERDER O FOCO DOS FATOS QUE REALMENTE
SÃO RELEVANTES.
⊲ É IMPORTANTE TER MARCAÇÕES EXATAS, FAZENDO COM QUE O
GRUPO DE OUVINTES SEJA CAPAZ DE RECONHECER O CONTEXTO
DA HISTÓRIA, CONHECER SEUS PERSONAGENS, IDENTIFICAR O
CONFLITO GERADOR E FINALMENTE SUA RESOLUÇÃO, ESTRUTURA
TÍPICA DE UMA NARRAÇÃO DE UM CONTO DE FADAS.
⊲ MANTENHA A LÓGICA DOS FATOS CONFORME ORDEM DOS
ACONTECIMENTOS. CONHEÇA OS DETALHES E ENSAIE MUITO A
HISTÓRIA PARA EVITAR QUE ALGUMA PARTE SEJA ESQUECIDA E
PRECISE RETOMÁ-LA, ISSO INTERROMPE A EXPERIÊNCIA DO GRUPO
149 LÍNGUA PORTUGUESA
123
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: leitura de dicas para preparar a
narração de um conto.
⊲ Praticando: planejamento da narração do conto.
⊲ Retomando: reflexão do planejamento feito para
verificar pendências.
Objetivos de aprendizagem
⊲ Planejar a apresentação de uma contação de
história, refletindo sobre as particularidades de uma
produção oral nas narrativas dos contos de fadas.
⊲ Desenvolver a habilidade de ouvir opiniões do grupo
respeitando os turnos da fala.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em plane-
jar os aspectos fundamentais para uma boa produção oral
de uma narrativa de conto de fadas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que, neste capítulo, vamos planejar a contação de história
de um conto de fadas, além de definir os principais aspec-
tos para uma boa contação e refletir em pontos fundamen-
tais para uma produção oral.
Explique que por ser um trabalho complexo eles preci-
sarão realizá-lo em grupo. Ajude a turma a compreender
que quanto maior for a interação, bem como discussões e
reflexões entre eles, mais rico o trabalho ficará. A inten-
ção dessa escolha é promover um espírito colaborativo, a
fim de desenvolver afinidade e confiança para que juntos
tomem decisões, desenvolvam a habilidade de ouvir as
opiniões dos colegas respeitando os turnos da fala, parti-
lhando tarefas para aprender uns com os outros.
Pergunte o que é preciso para contar um conto e estimu-
le a conversa entre os alunos. Em seguida, peça que eles
tomem nota dos itens necessários apontados na conversa
para contar um conto. Retome as características das nar-
rativas orais. É necessário levar os alunos a perceber que
a contação oral é uma forma de se expressar por meio de
palavras, contada em voz alta por um narrador para um
grupo de ouvintes. Explique que seu modo de contação
pode se tornar modificável e isso pode depender da expe-
riência pessoal e da imaginação de quem conta a história.
Converse com os grupos para que relembrem aspectos
importantes para o planejamento de uma contação de
história:
⊲ O que não pode deixar de ser pensado quando
queremos contar uma história?
Leia as dicas no Livro do Aluno. A intenção é fazer com
que os alunos pensem na necessidade da escolha a im-
portância de conhecer o enredo da história para recontá-
-la com maiores detalhes, se haverá objetos e/ou recurso
LÍNGUA PORTUGUESA
 OUVINTE E A HISTÓRIA PERDE O SENTIDO DA SUA NARRATIVA 5. COMO SERÁ ESSA APRESENTAÇÃO?
LÓGICA.
⊲ PENSE NAS CARACTERÍSTICAS DE CADA PERSONAGEM, POIS DICA: A APRESENTAÇÃO TEATRAL, NARRAÇÃO, ESCOLHA
ISSO É FUNDAMENTAL PARA DAR VIDA À HISTÓRIA. ESSAS DE UM ÚNICO NARRADOR QUE FARÁ TODA A CONTAÇÃO,
CARACTERÍSTICAS TRARÃO DICAS DE COMO DEVE SER O TOM DE INCLUSÃO DE MÚSICA, DEDOCHE, FANTOCHES ETC.
VOZ DO PERSONAGEM, COMO DEVE SE COMPORTAR ETC.
⊲ MEMORIZE A HISTÓRIA.
⊲ E PRATIQUE MUITO!

4. COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS.

PRATICANDO 6. SERÃO USADOS ALGUNS OBJETOS OU APETRECHOS PARA ESSA

APRESENTAÇÃO? QUAL? EM QUAIS MOMENTOS?
1. QUAL É O NOME DA HISTÓRIA CONTADA ESCOLHIDA POR SEU GRUPO?

2. QUAL SERÁ O PÚBLICO OUVINTE?

3. VOCÊ CONHECE O ENREDO DA HISTÓRIA EM DETALHES?

RETOMANDO
 SIM    NÃO

4. INDIQUE OS PONTOS CENTRAIS DO CONTO DE FADAS QUE NÃO

1. HORA DO ENSAIO: PREPAREM-SE PARA O DIA DA CONTAÇÃO DE
PODERÃO SER ESQUECIDOS NO MOMENTO DA CONTAÇÃO DA
HISTÓRIA!
HISTÓRIA.
2. RETOME AS ANOTAÇÕES NA ATIVIDADE ANTERIOR E E IDENTIFIQUE
COM O SEU GRUPO O QUE JÁ ESTÁ PRONTO E O QUE AINDA ESTÁ COM
PENDÊNCIAS PARA RESOLVER.
ANOTE A SEGUIR AS PENDÊNCIAS:

150 2º ANO 151 LÍNGUA PORTUGUESA

para atrair quem está ouvindo, refletir sobre quem será

o grupo de ouvintes, as características dos personagens,
modo como a história será apresentada etc.
Diga que agora é a vez de cada grupo ler as dicas e mar-
car aquelas que eles acham mais importantes. Antes de
encerrar, peça que cada grupo compartilhe as dicas que
marcaram.

PÁGINA 150

PRATICANDO

Orientações 3. FAÇA UM DESENHO DE COMO VOCÊ IMAGINA QUE SERÁ O DIA DA

Disponibilize livros de contos de fadas tradicionais já li-

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA.

dos com a turma. Peça que o grupo escolha de qual conto

de fadas será realizada a contação de história. Enfatize
que cada grupo deve escolher um conto diferente.
A tarefa é realizar um planejamento para organizar uma
contação de história para os alunos do 1º ano. Para isso
será necessário descrever um roteiro com a organização
dessa contação.
Peça que os alunos observem o roteiro que auxiliará
nesse planejamento e não deixará nenhum aspecto im-
portante ser esquecido.
Leia cada item para a classe e disponibilize algum
tempo para que os grupos possam discutir e refletir. A in-
tenção nesse momento da atividade é auxiliar a turma a
refletir sobre o percurso necessário e o que precisa ser
152 2º ANO

considerado no planejamento de uma produção oral.

124 2º ANO
PÁGINA 151 de acordo com a situação e a posição do
interlocutor.
RETOMANDO EF15LP19 Recontar oralmente, com e sem apoio de ima-
gem, textos literários lidos pelo professor.
Orientações
Organize as apresentações para o próximo capítulo. A Sobre o capítulo
ideia é que, nesse momento, os alunos retomem o roteiro ⊲ Contextualizando: reflexão sobre o que significa
e avaliem se, durante os ensaios, a narração aconteceu. contar uma história.
Entendam que o texto escrito pode ser oralizado pelo gru- ⊲ Praticando: ensaio da apresentação.
po, sendo compreendido e tendo todas as particularidades ⊲ Retomando: reflexão sobre a apresentação.
preservadas. Os alunos devem avaliar e anotar o que já foi Objetivo de aprendizagem
resolvido e o que ainda devem resolver com seu grupo. ⊲ Recontar o conto de fadas produzido para avaliar por
A fim de aguçar a imaginação das crianças, peça que meio de indicadores o funcionamento dos aspectos
elas desenhem como imaginam que será a apresenta- das produções orais.
ção. Finalize dizendo que, no próximo capítulo, farão uma
avaliação das performances, antes da apresentação final Material
para os 1º anos. ⊲ Equipamento para filmagem (câmera ou celular).

PÁGINA 153 Dificuldades antecipadas

Alguns alunos podem apresentar dificuldades em apre-
sentar o que foi pensado, colocando em prática o planeja-
12. BRINCANDO DE ENCENAR E mento realizado, em realizar a apresentação em razão da
RECONTAR CONTOS DE FADAS ansiedade ou timidez, ou, ainda, por falar muito baixo, em
elaborar um roteiro, organizando e dividindo tarefas/per-
HABILIDADES DA BNCC sonagens, e ou em recontar respeitando o texto escrito,
omitindo trechos importantes do conto.
EF15LP11 Reconhecer características da conversação es-
pontânea presencial, respeitando os turnos de
fala, selecionando e utilizando, durante a con- CONTEXTUALIZANDO
versação, formas de tratamento adequadas,
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que, colocarão em prática tudo que planejaram e fazer
12. BRINCANDO DE ENCENAR E RECONTAR uma verificação se as contações das histórias já contem-
CONTOS DE FADAS plam todos os aspectos para uma boa produção oral, cer-
1. AFINAL, O QUE É RECONTAR UMA HISTÓRIA? tificando-se de que estão prontos para as apresentações.
A. CONVERSE COM SEU GRUPO E ANOTE AS SUAS CONCLUSÕES.
Organize a sala com os mesmos grupos formados no ca-
pítulo anterior para contação de história.
Questione:
⊲ Quem sabe dizer o que é recontar uma história?
2. COMPARTILHE SUAS CONCLUSÕES COM OS COLEGAS.
A ideia é que os alunos compartilhem os
conhecimentos que já têm de que “recontar” é
PRATICANDO
reproduzir oralmente uma narrativa já existente.
1. ESTÁ TUDO COMO FOI PLANEJADO?
A. REÚNA-SE COM SEU GRUPO E VERIFIQUE SE ESTÁ TUDO PRONTO Peça que os grupos compartilhem com a turma suas
PARA A SUA APRESENTAÇÃO.
B. FAÇA UM ÚLTIMO ENSAIO ANTES DA APRESENTAÇÃO.
conclusões sobre o que é recontar uma história.
C. ANOTE EM SEU CADERNO OS COMBINADOS PARA A
APRESENTAÇÃO.

RETOMANDO
PRATICANDO
1. OBSERVE A GRAVAÇÃO EM VÍDEO DA CONTAÇÃO QUE SEU GRUPO FEZ. Orientações
2. REFLITA SOBRE O SEU TRABALHO COMPLETANDO O QUADRO A
SEGUIR. Peça que os apresentem oralmente para a turma as con-
clusões sobre o que é recontar uma história. Retome com
os grupos o planejamento realizado no capítulo anterior
para contação de história de um conto de fadas.
Relembre os aspectos importantes para que a contação
153 LÍNGUA PORTUGUESA tenha significado. É necessário que os alunos percebam
que o principal procedimento para essa produção oral é

125 LÍNGUA PORTUGUESA


IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO:
REFLEXÃO SOBRE A PRODUÇÃO ORAL (GRUPO)
NOME DA HISTÓRIA CONTADA:
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS SIM
TODOS OS INTEGRANTES TIVERAM CONTATO COM A
HISTÓRIA DO LIVRO ESCOLHIDO?
O TEMPO DA CONTAÇÃO DA HISTÓRIA FICOU
ADEQUADO? (NEM CURTO A PONTO DE NÃO
CONTEMPLAR O ENREDO TODO E NEM MUITO LONGO
QUE POSSA FICAR CANSATIVO PARA O PÚBLICO)
OS EPISÓDIOS APRESENTADOS OBEDECERAM A UMA
ORDEM COERENTE DOS FATOS?
FORAM USADOS MARCADORES TEMPORAIS
APROPRIADOS PARA DESTACAR A PASSAGEM DO TEMPO?
OS OBJETOS OU ACESSÓRIOS UTILIZADOS FIZERAM
SENTIDO PARA O MOMENTO DA PRODUÇÃO?
A ENTONAÇÃO DA VOZ DE TODOS ESTAVA ADEQUADA?
OU SEJA, ESTAVA COM O VOLUME ADEQUADO, FIRMEZA,
DOMÍNIO NO QUE DIZ, TRANSMITIU EMOÇÕES QUANDO
NECESSÁRIO ETC?
A HISTÓRIA CONTADA TRANSMITIU A MENSAGEM DE
FORMA FIEL AO CONTO ESCRITO?
A HISTÓRIA FOI CONTADA DE UMA FORMA CLARA E DE
FÁCIL COMPREENSÃO?
A ENCENAÇÃO FEZ SENTIDO NOS DIVERSOS MOMENTOS
DA CONTAÇÃO DA HISTÓRIA?
AS CARACTERÍSTICAS DE CADA PERSONAGEM FICARAM
CLARAS? FORAM USADOS EXPRESSÕES, ENTONAÇÃO
DE VOZ, OBJETOS PARA FAZER AS MARCAÇÕES DESSAS
CARACTERÍSTICAS?
OS INTEGRANTES FIZERAM A CONTAÇÃO DA HISTÓRIA
SEM O APOIO DE TEXTOS ESCRITOS?
3. O QUE SEU GRUPO PRECISA MELHORAR PARA O DIA DA CONTAÇÃO?
AGORA QUE ESTÁ TUDO PRONTO, É SÓ MARCAR A DATA DA
APRESENTAÇÃO!
154 2º ANO
recontar da forma mais parecida com o que estava no li-
vro, respeitando o tema, o tipo de linguagem, as marcas
do gênero contos de fadas e a estrutura do texto.
Disponibilize alguns minutos para o último ensaio do gru-
po. Deixe ao acesso da turma a alguns acessórios e/ou obje-
tos que possam usar nas suas produções, mas lembre os gru-
pos que, de acordo com suas histórias, o cenário ou mesmos
os apetrechos podem ser criados pelos próprios integrantes.
Circule pelos grupos, orientando e fazendo intervenções
nos ensaios, apontando dicas dos aspectos que podem
melhorar para a apresentação, por exemplo, entonação
das falas, acessórios que podem ser confeccionados e/
ou usados, como os alunos podem se expressar para dar
maior ênfase nas características dos personagens etc.
Explique para as crianças que será feita a gravação des-
se ensaio para que os integrantes do grupo possam assis-
tir ao vídeo e analisar suas apresentações.
Faça combinados com a sala com relação à organização
dessas gravações, deixe claro que cada grupo apresentará
a sua contação de história, enquanto os demais deverão per-
manecer em total silêncio para não prejudicar com ruídos e/
ou movimentos a qualidade do vídeo. Anote os combinados
no quadro da sala e peça que os alunos copiem no caderno.
Grave o vídeo que será avaliado pelo próprio grupo.
RETOMANDO
Orientações
Peça que cada grupo se posicione para as apresen-
tações, utilize um equipamento que realiza filmagem
MAIS
NÃO OU
MENOS
disponível na escola ou mesmo um celular e inicie cada
gravação.
Após todas as gravações, converse com a turma que
antes de apresentar as contações de histórias para os 1º
anos, os grupos deverão realizar uma revisão de todo o
processo dessa produção oral.
Mostre a ficha com os itens que deverão ser considera-
dos na análise de cada grupo. Reproduza os vídeos grava-
dos para os alunos e oriente que respondam às perguntas
na ficha analisando se na produção oral criada foram con-
templados os aspectos necessários.
Em seguida, para os itens que os grupos apontaram
como NÃO ou MAIS ou MENOS, peça que eles reflitam so-
bre esse aspecto e como pode ser contemplado ou melho-
rado na performance da produção.
Após o preenchimento, inicie um diálogo para fecha-
mento, utilizando os indicadores sinalizados e questionan-
do como os grupos resolveram tais observações e peça
ajuda dos demais grupos para novas ideias.
Por exemplo: se o grupo sinalizou em NÃO no indicador
A ENTONAÇÃO DE TODOS ESTAVA ADEQUADA?
Para estimular a reflexão, faça as seguintes perguntas:
⊲ O que perceberam para fazer tal marcação?
⊲ Como o grupo combinou para resolver essa situação?
⊲ E os demais grupos, quais dicas podemos dar para
que esse grupo melhore esse aspecto?
Espera-se que com essa discussão o grupo aponte, por
exemplo, que o antagonista não demonstrou na entona-
ção de voz a maldade que deveria ser passada, que eles
combinaram uma maior expressividade, os demais gru-
pos podem ajudar demonstrando algum gesto ou voz que
pode ser usado, etc.
A intenção é que um aspecto que pode ter sido proble-
ma para um grupo, sirva de exemplo e de ideias para os
demais grupos.
Incentive os alunos a ensaiarem sempre que puderem
até o dia da apresentação para os 1º anos, tendo em men-
te as dicas para uma boa contação de história.
Prepare cada apresentação para o dia mais próximo
possível com os alunos dos 1º anos.
Dependendo da quantidade de salas de 1º anos na es-
cola, organize que cada grupo apresente uma história
para cada sala, assim proporcionando oportunidade para
todos apresentarem e não tornando esse momento cansa-
tivo para o público.
126 2º ANO
PÁGINA 155
13. ERA UMA VEZ NOSSO CONTO
DE FADAS: PLANEJAMENTO
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP27 Reescrever textos narrativos literários lidos
pelo professor.
EF15LP05 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que
será produzido, considerando a situação co-
municativa, os interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação (onde o texto
vai circular); o suporte (qual é o portador do tex-
to); a linguagem, organização e forma do texto
e seu tema, pesquisando em meios impressos
ou digitais, sempre que for preciso, informações
necessárias à produção do texto, organizando
em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: retomada dos contos de fadas
lidos.
⊲ Praticando: planejamento de escrita de conto e
leitura de dicas de escrita.
⊲ Retomando: organização do planejamento da
escrita do conto.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Planejar a produção textual de um conto de fadas,
escolhendo os seus aspectos principais organizar
uma sequência linguística lógica.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em levan-
tar os aspectos principais e seguir uma sequência lógica
para colaborar com a produção.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que a proposta é que eles sejam autores de um conto de
fadas e que o objetivo é realizar um planejamento de to-
dos os aspectos estruturantes para garantir uma boa pro-
dução textual.
Lembre com as crianças títulos e histórias de contos
de fadas já lidos em capítulos anteriores e/ou contos
que eles conhecem. Peça que listem oralmente esses
contos. Anote no quadro da sala e peça que eles copiem
no Livro do Aluno. Se possível, leve diversos títulos de
contos de fadas para servir de inspiração. Alguns títulos
que podem ser relembrados são: “A princesa e o Sapo”,
“A Bela Adormecida”, “João e Maria”, “Branca de Neve”,
127 LÍNGUA PORTUGUESA
13. ERA UMA VEZ NOSSO CONTO DE FADAS:
PLANEJAMENTO
VOCÊ SABIA QUE OS CONTOS DE FADAS NÃO TÊM UM ÚNICO AUTOR?
ELES ERAM CONTADOS E RECONTADOS ORALMENTE.
ALGUNS AUTORES COMO OS IRMÃOS GRIMM E CHARLES PERRAULT
REGISTRARAM POR ESCRITO ALGUNS DESSES CONTOS, MAS OS CONTOS
CONTINUAM SENDO ADAPTADOS E READAPTADOS POR VÁRIOS AUTORES.
1. VAMOS RELEMBRAR AS DIVERSAS HISTÓRIAS DE CONTOS DE FADAS
LIDAS E QUE JÁ CONHECEMOS? CONVERSE COM A TURMA.
2. AGORA, LISTE OS CONTOS DE FADAS DE QUE VOCÊ SE LEMBRA.
155 LÍNGUA PORTUGUESA
“Chapeuzinho Vermelho”, “O gato de botas”, “Rapunzel”,
“Cinderela”, “Os sete corvos”, “O príncipe canário”, “O Pe-
queno Polegar”, “O soldadinho de chumbo”, “O patinho
feio”, “O rouxinol do imperador”, “Os três porquinhos”,
“João e o pé de feijão”.
Reflita com a turma que os contos de fadas não têm um
único autor, afinal essas histórias eram contadas e repas-
sadas para as pessoas oralmente. Alguns autores, porém
como os irmãos Grimm e o Charles Perrault, resolveram
registrar por escrito esses contos e com o passar do tempo
foram reescritos por diversos escritores, os quais deram
um novo jeito de contar essas histórias.
Informe que, nos capítulos de produção de texto, os
alunos poderão reescrever sua história favorita como um
verdadeiro escritor.
PÁGINA 156
PRATICANDO
Orientações
Diga que a proposta é reescrever um conto de fadas
conhecido escolhido pela turma, para que seja apresen-
tado para os alunos do 1º ano e publicado em um livro
de produção da turma. Para isso, é importante pensar em
aspectos fundamentais de uma boa escrita.
Disponibilize alguns minutos para a realização dessa
escolha. Sugira alguns contos já trabalhados e organize
 PRATICANDO
QUE TAL VOCÊ SE TRANSFORMAR TAMBÉM EM UM AUTOR DE CONTOS
DE FADAS?
1. AGORA, É A SUA VEZ DE REESCREVER UM CONTO DE FADAS! PARA
ISSO, USE A IMAGINAÇÃO. ANTES, VAMOS PLANEJAR A REESCRITA.
A. QUAL É O SEU CONTO DE FADAS PREFERIDO?
B. VOTE COM SUA TURMA O CONTO QUE SERÁ REESCRITO. EM
SEGUIDA, INSIRA O TÍTULO DO ESCOLHIDO.
2. VOCÊS SERÃO OS AUTORES DESSA HISTÓRIA. ANTES DE COMEÇAR,
CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR E,
DEPOIS, REGISTRE SUAS RESPOSTAS.
A. QUAIS INFORMAÇÕES NÃO PODEM SER ESQUECIDAS NO MOMENTO
DE ESCREVER O TEXTO?
B. QUEM SERÃO AS PESSOAS QUE LERÃO ESSE CONTO?
C. SERÁ QUE É IMPORTANTE PENSAR NA LINGUAGEM APROPRIADA
PARA ESSA ESCRITA?
156 2º ANO
uma votação, para definir qual é o conto de preferência
para a reescrita.
Após escolha do conto que será reescrito, converse com
a turma com base nas questões presentes no Livro do Alu-
no. Instrua-os a registrar a resposta nesse livro.
Com esses questionamentos, a intenção é que os alunos
percebam a necessidade de um planejamento para pensar
em todos os aspectos importantes para escrever uma nar-
rativa. Devem refletir que seus leitores serão as crianças
menores do 1º ano e que a linguagem precisará estar de
acordo com esse público, na produção também precisará
ser pensada para que todos os aspectos e características
dos contos de fadas sejam contemplados e seja, portanto,
de fácil entendimento para os pequenos leitores,
Leia com a turma as dicas para uma boa escrita, as
quais estão listadas no Livro do Aluno.
Peça que as duplas descrevam os aspectos que pre-
cisam ser pensados para reescrever o conto de fadas
escolhido.
Circule pela sala e faça as intervenções, quando neces-
sário, auxiliando, por exemplo, as duplas a refletir sobre
como eles podem enumerar as ordens dos fatos da nar-
rativa ou descrever por meio adjetivos as características
dos personagens. Por meio de boas perguntas as interven-
ções podem acontecer de forma rica e prazerosa para os
alunos.
Estimule que as duplas pensem em todas as informa-
ções principais. Esse processo de planejamento facilitará
o desenvolvimento de uma boa produção.
128
3. LEIA ALGUMAS DICAS PARA UMA BOA ESCRITA.
DICAS
⊲ É IMPORTANTE SABER PARA QUEM O TEXTO ESTÁ SENDO ESCRITO.
⊲ TENHA EM MENTE AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO CONTOS DE
FADAS: APRESENTAÇÃO, CONFLITO, RESOLUÇÃO, MARCADORES
TEMPORAIS, PERSONAGENS, ELEMENTO MÁGICO ETC.
⊲ É PRECISO ATENTAR OS MARCADORES DE TEMPO, POIS A HISTÓRIA
TEM UMA ORDEM DE ACONTECIMENTOS DOS FATOS.
⊲ É POSSÍVEL TRANSFORMAR UM DISCURSO ORAL EM EXPRESSÃO
ESCRITA. ASSIM, É PRECISO PENSAR QUE A ESCRITA TEM UMA
ESTRUTURA DIFERENTE DA LINGUAGEM ORAL, POR EXEMPLO:
PONTUAÇÃO, FORMA CORRETA DE ESCRITA ETC.
4. VOCÊ CONSIDERA QUE ESSAS DICAS SÃO IMPORTANTES?
5. VOCÊ GOSTARIA DE ACRESCENTAR ALGUMA OUTRA DICA?
6. EM DUPLA, INDIQUE QUE ASPECTOS PRECISAM SER PENSADOS PARA
REESCREVER O CONTO DE FADAS ESCOLHIDO.
RETOMANDO
1. COM SEU COLEGA, COMPARTILHE OS ASPECTOS QUE PRECISAM SER
PENSADOS PARA REESCREVER O CONTO DE FADAS.
2. ORGANIZE, COM A AJUDA DO PROFESSOR, O PLANEJAMENTO DA
REESCRITA DO CONTO.
157 LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 157
RETOMANDO
Orientações
Peça que as duplas socializem os apontamentos levanta-
dos na atividade anterior. Sistematize o planejamento, or-
ganizando as ideias para realização da produção textual.
Liste no quadro da sala cada um dos pontos levantados
pelas duplas. Instrua os alunos a copiar essa sistematiza-
ção no Livro do Aluno. Em seguida, exemplifique com base
em um conto. Por exemplo, no conto de fadas da Branca de
Neve, faça o exercício de pensar no que não pode deixar
de ser falado: os diferentes lugares que a história se passa;
explicar sobre o conflito quando a madrasta descobre que
Branca de Neve é a mais bela do reino; contar como foi
a chegada da Branca de Neve na casa dos anões, como
foram as tentativas da madrasta de se livrar de Branca de
Neve; descrever como o conflito foi solucionado etc.
Com a realização do planejamento é necessário que os
alunos percebam a necessidade de: selecionar o que vai
ser dito, ativando os conhecimentos disponíveis em sua
memória e utilizando referências de contos conhecidos; or-
ganizar o conteúdo em uma sequência que seja adequada
para os objetivos pensados; construir sequências linguísti-
cas (períodos, orações) adequadas às finalidades e desti-
natários e selecionar vocabulário adequado ao contexto.
Estruture os apontamentos fundamentais para que to-
dos os alunos os tenham por escrito e informe que, no
2º ANO

PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO TEXTUAL
NOME DO CONTO:
158 2º ANO
próximo capítulo, a turma será desafiada a escrever esse
conto de fadas já pensado.
PÁGINA 159
14. ERA UMA VEZ NOSSO CONTO
DE FADAS: PRODUÇÃO
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP27 Reescrever textos narrativos literários lidos
pelo professor.
EF12LP05 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, (re)con-
tagens de histórias, poemas e outros textos
versificados (letras de canção, quadrinhas,
cordel), poemas visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo
artístico-literário, considerando a situação co-
municativa e a finalidade do texto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre a escrita coletiva
do conto de fadas.
⊲ Praticando: escrita coletiva do conto de fadas.
⊲ Retomando: reflexão sobre o conto escrito
coletivamente.
129
14. ERA UMA VEZ NOSSO CONTO DE FADAS:
PRODUÇÃO
NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ E SUA TURMA FIZERAM UM
LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS QUE SÃO IMPORTANTES PARA A ESCRITA
DE UM CONTO DE FADAS.
NESTE CAPÍTULO, VAMOS REESCREVER O CONTO DE FADAS ESCOLHIDO
DE FORMA COLETIVA.
1. ANTES DE REESCREVER, CONVERSE COM SUA TURMA SOBRE AS
SEGUINTES QUESTÕES:
A. QUEM SERÁ O AUTOR DO TEXTO?
B. PARA QUEM SERÁ ESCRITO O TEXTO?
C. PARA QUE O TEXTO SERÁ ESCRITO?
D. QUAL SERÁ O TEMA/ASSUNTO DO TEXTO?
E. EM QUAL GÊNERO O TEXTO SERÁ ESCRITO?
F. EM QUAL SUPORTE ELE SERÁ VEICULADO?
PRATICANDO
HORA DA PRODUÇÃO DO NOSSO CONTO DE FADAS! DEIXE SUA
IMAGINAÇÃO “VOAR” LONGE PARA O MUNDO DO ERA UMA VEZ…
1. LEIA AS DICAS A SEGUIR:
⊲ A PRODUÇÃO SERÁ COLETIVA!
⊲ COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR, VOCÊS DEVERÃO NEGOCIAR SOBRE
O QUE DEVE SER ESCRITO, EM QUE ORDEM DEVE SER ESCRITO E COMO
DEVE SER ESCRITO.
2. VAMOS RELEMBRAR?
A. QUAL É O TÍTULO DO CONTO?
B. COMO ELE DEVE COMEÇAR?
159 LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reescrever um conto de fadas conhecido, levando
em conta o seu contexto de produção e os elementos
planejados.
Materiais
⊲ Um computador com editor de texto e um projetor (se
possível).
⊲ Papel pardo, caso não seja possível utilizar editor de
texto e projetor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em pro-
duzir coletivamente, considerando os elementos planeja-
dos, ou em articular o planejamento com os detalhes ne-
cessários para proporcionar uma coerência no conto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo para os alunos. Diga
que a proposta é escrever um conto de fadas e depois de
tê-lo planejado.
Organize a sala em duplas, na medida do possível, as
mesmas organizadas no capítulo anterior, com o intuito de
um agrupamento produtivo e colaborativo.
Retome com os alunos o intuito dos capítulos de pro-
dução de texto, relembrando que, no capítulo anterior, a
LÍNGUA PORTUGUESA
turma organizou um levantamento dos aspectos importan-
tes que precisam ser considerados na reescrita do conto
de fadas que a sala escolheu.
Informe que, neste capítulo, a proposta é a construção
de um texto colaborativo ou coletivo.
Questione para a turma o que eles pensam que seria a
construção de texto colaborativo ou coletivo. A intenção é
que os alunos respondam que seria a construção de um
texto escrito por uma pessoa, porém no qual todos partici-
pam da sua construção.
Apresente o planejamento sistematizado para que os alu-
nos revejam e reflitam as condições primordiais da produção
do texto. Para isso, faça as perguntas do Livro do Aluno.
Espera-se que os alunos indiquem que o autor do tex-
to será toda a turma e que o texto será produzido tendo
como interlocutores/leitores os alunos dos 1º anos.
É importante que os alunos tenham em mente a finalida-
de da produção: praticar o papel de mediadores de uma
narrativa, a fim de entreter as pessoas por meio de um
conto de fadas que será veiculado em um livro produzido
pela turma.
PRATICANDO
Orientações
Após retomar que a turma produzirá um livro de conto
de fadas para os alunos dos 1º anos, explique que você
fará o papel de escritor na produção do texto colaborativo,
ou seja, você será o responsável por transformar o discur-
so oral, aquele que é falado pelos alunos, em texto escri-
to. Vale destacar que você não é o único autor do texto,
nem um mero “escriba”, aquele que se limita a transcrever
a fala dos alunos. Contribua questionando, dando orienta-
ções e garantindo que todos participem.
Diga à turma que para a produção de bons textos é ne-
cessário que observem e reflitam sobre os comportamentos
leitores e escritores envolvidos nessa prática de linguagem.
Isso significa que os alunos precisam ser desafiados a pla-
nejar, escrever e revisar suas produções, para isso precisam
levar em conta seus propósitos comunicativos, o gênero
textual considerado e as características dos seus leitores.
Combine com a turma que o texto produzido será em-
basado no planejamento realizado no capítulo anterior e
retomado neste capítulo. As revisões e mudanças do texto
podem acontecer durante todo o processo de produção.
Se for possível, utilize computador e o datashow no mo-
mento da produção coletivas, para que as adaptações,
inclusões e exclusões possam ser feitas de uma forma que
não seja necessária a utilização de várias versões do tex-
to. Caso esse recurso não esteja disponível, utilize o qua-
dro e ao final da produção fotografe ou faça uma cópia da
versão produzida em um papel pardo para ser retomado
no momento da revisão.
Explique à turma que na produção coletiva os alunos,
com seu auxílio, deverão negociar sobre o que deve ser
130
C. QUE INFORMAÇÕES NÃO PODEM FALTAR?
D. COMO ELE TERMINA?
3. COPIE DO QUADRO A VERSÃO FINAL DO CONTO DE FADAS REESCRITO
PELA TURMA.
RETOMANDO
VAMOS REFLETIR SE NOSSO CONTO DE FADAS ESTÁ COMPLETO E
COMPREENSÍVEL.
1. LEIA O TEXTO QUE FOI ESCRITO COLETIVAMENTE.
2. CONVERSE COM A SUA TURMA.
A. ELE ESTÁ COMPREENSÍVEL?
B. ESTÁ FALTANDO ALGUMA COISA? O QUÊ?
C. COMO ELE PODE SER MELHORADO?
NO PRÓXIMO CAPÍTULO VAMOS FAZER A REVISÃO DESSE TEXTO!
160 2º ANO
escrito, em que ordem será escrito e como será escrito.
A partir do aparecimento de diferentes pontos de vista é
que os alunos poderão compreender que há vários modos
de escrever um texto e poderão contar com o apoio dos
colegas para o aprimoramento da narrativa.
Retome com os alunos as partes principais do texto por
escrito. Peça que eles registrem as respostas no Livro
do Aluno.
Inicie a produção questionando aos alunos qual poderia
ser o título do texto que será escrito. A ideia é que os alu-
nos digam o nome do conto de fadas escolhido para rees-
crita. Siga com a produção coletiva decidindo com a turma
a melhor forma de iniciar a história. Ouça as propostas dos
alunos e ajude-os a transformar as ideias apresentadas
(oralidade) em discurso escrito.
Antes de escrever cada um dos parágrafos, releia o an-
terior com o grupo para ver se está encadeado no texto
e proponha alterações necessárias. Ações como esta são
importantes, pois, servem como modelo sobre quais os
procedimentos um escritor realiza ao produzir seu texto
(pensa em o quê e como escrever e relê o que já foi escrito
para dar continuidade à ideia).
Prossiga o texto de modo que a organização da sequência
de parágrafos não perca a unidade, a coesão e a coerência.
Fique atento ao uso correto da pontuação, chamando
a atenção dos alunos para este uso. Estimule o uso das
características do gênero contos de fadas, trabalhadas
e discutidas nos capítulos de análise linguística, como a
2º ANO
estrutura dos contos de fadas com o reconhecimento de
um conflito gerador e sua resolução, além de palavras,
expressões e frases que caracterizam personagens, am-
bientes e utilização de marcadores temporais.
Para encerrar, peça que os alunos copiem no Livro do
Aluno o texto reescrito coletivamente.
PÁGINA 160
RETOMANDO
Orientações
Retome o texto reescrito coletivamente. Peça que os
alunos releiam o texto na íntegra.
Questione se existe a necessidade de alguma alte-
ração na produção. A intenção é que eles reflitam se o
texto contemplou todas as ideias necessárias para ser
compreendido.
Combine com o grupo que o texto passará por uma nova
e rigorosa revisão no próximo capítulo para que finalmen-
te possa ser publicado.
PÁGINA 161
15. HORA DA REVISÃO FINAL
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP03 Copiar textos breves, mantendo suas carac-
terísticas e voltando para o texto sempre que
tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica,
espaçamento entre as palavras, escrita das
palavras e pontuação.
EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de orto-
grafia e pontuação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre o que é
importante em uma revisão.
⊲ Praticando: revisão do conto escrito coletivamente.
⊲ Retomando: reflexão sobre as etapas de produção
de um texto e ilustração de capa e parte favorita do
conto.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Revisar coletivamente o texto produzido fazendo
correções e ajustes necessários.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em refle-
tir sobre a linguagem mais apropriada, coesão e coerência
131 LÍNGUA PORTUGUESA
15. HORA DA REVISÃO FINAL!
NESTE CAPÍTULO, O OBJETIVO É REVISAR O TEXTO QUE FOI PRODUZIDO
NO CAPÍTULO ANTERIOR.
1. ANTES, CONVERSE COM A TURMA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS
E, EM SEGUIDA, REGISTRE SUA RESPOSTA:
A. VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA REVISÃO?
B. COMO VOCÊ IMAGINA QUE A REVISÃO É FEITA?
2. COM UM COLEGA, PENSE E RESPONDA: O QUE VOCÊ ACHA
IMPORTANTE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO SOBRE O TEXTO NESSE
MOMENTO DE REVISÃO?
161 LÍNGUA PORTUGUESA
do texto, estrutura e características dos contos de fadas
para ser possível a revisão textual.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta para os alunos. Diga que o obje-
tivo é revisar o texto produzido no capítulo anterior e pre-
pará-lo para publicação final. Organize a sala em duplas,
com foco em um agrupamento produtivo e colaborativo.
Retome com os alunos o intuito dos capítulos de pro-
dução de texto. Relembre que, nos capítulos anteriores,
a turma organizou um planejamento com os aspectos im-
portantes que precisam ser considerados na reescrita do
conto de fadas escolhido pela turma. Além disso, coletiva-
mente os alunos realizaram a produção do texto refletindo
sobre seus propósitos comunicativos, o gênero textual e
as características dos seus leitores.
Proponha uma discussão com a turma sobre o significa-
do de revisar e questione como eles imaginam que seja o
processo de revisão.
Informe que nesta atividade o objetivo é que esse texto
inicial seja revisado e lapidado para que cumpra com sua
finalidade comunicativa. Explique o que é revisar e justifi-
que a importância dessa etapa na produção de um texto.
Converse com os alunos sobre o que eles acham im-
portante considerar no texto nesse momento de revisão.
 PRATICANDO RETOMANDO

1. REVISE A PRODUÇÃO DO NOSSO CONTO DE FADAS! UTILIZE A PAUTA O CONTO DE FADAS ESTÁ PRONTO PARA SER LIDO PELOS PEQUENOS
DE REVISÃO COM SEU COLEGA. LEITORES!
1. VOCÊ PERCEBEU QUE PARA PRODUZIR O TEXTO FORAM REALIZADAS
PAUTA DE REVISÃO VÁRIAS ETAPAS? QUE ETAPAS FORAM ESSAS. LISTE-AS A SEGUIR.
NOME DA HISTÓRIA CONTADA:
MAIS
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS SIM NÃO OU
MENOS
A HISTÓRIA TEM UM TÍTULO?
O TÍTULO ESTÁ RELACIONADO COM A HISTÓRIA
ESCOLHIDA?
A LINGUAGEM ESTÁ APROPRIADA PARA OS LEITORES
ESTABELECIDOS?
AS FALAS DOS PERSONAGENS ESTÃO CORRETAMENTE 2. AGORA, ILUSTRE O LIVRO.
COLOCADAS NO TEXTO? A. FAÇA UMA ILUSTRAÇÃO PARA A CAPA.
A HISTÓRIA FOI CONTADA DE FORMA CLARA E DE FÁCIL
COMPREENSÃO?

FORAM UTILIZADOS MARCADORES TEMPORAIS

ADEQUADOS?

A ESTRUTURA DA NARRATIVA DOS CONTOS DE FADAS

FOI RESPEITADA? (APRESENTAÇÃO, CONFLITO E
DESFECHO)
OS PERSONAGENS ESTÃO APRESENTADOS DE UMA
FORMA CLARA E APOIAM-SE EM ADJETIVOS PARA
CARACTERIZAR SUA FUNÇÃO NO ENREDO?
OS EPISÓDIOS APRESENTADOS OBEDECERAM A UMA
ORDEM COERENTE DOS FATOS?
HÁ ALGUMA PALAVRA ESCRITA DE FORMA INCORRETA?

AS IDEIAS ESTÃO DIVIDIDAS EM PARÁGRAFOS?

AS PONTUAÇÕES NO TEXTO FORAM UTILIZADAS DE

FORMA CORRETA?

162 2º ANO 163 LÍNGUA PORTUGUESA

Espera-se que os alunos tragam seus conhecimentos pré-
vios acerca das características discursivas dos contos de
fadas trabalhados em capítulos anteriores e sejam capa-
zes de apontá-los na revisão do texto.
PÁGINA 162
PRATICANDO
Orientações
Projete o texto produzido no capítulo anterior, caso te-
nha utilizado o computador no momento da produção ou
exponha o cartaz com o texto transcrito. Faça uma leitura
coletiva do texto na íntegra.
Relembre que algumas modificações e revisões aconte-
ceram durante todo o processo de produção. É comum re-
ler o trecho já produzido e verificar se ele está adequado
aos objetivos e às ideias que se pretendia comunicar. Esse
processo já faz parte de uma revisão.
Exponha que a intenção agora é realizar uma revisão final
do texto, com o objetivo de conseguir de fato uma boa escri-
ta para sua publicação. Informe que a tarefa da turma será
pensar coletivamente em como tornar o texto mais claro,
coeso e interessante para os leitores. Para isso, serão feitas
negociações sobre o que retirar, acrescentar, modificar e/ou
substituir na produção realizada anteriormente.
Peça que os alunos observem a pauta de revisão. Faça
uma leitura de cada item, se for necessário, cite alguns
exemplos e disponibilize um tempo para cada dupla re-
fletir se esse apontamento está presente no texto, se há
necessidade de alterações, remoções e/ou substituições.
Releia o texto com os alunos sempre que julgar neces-
sário. Posteriormente, volte para o primeiro item da pauta
de revisão e socialize as considerações da turma, fazen-
do intervenções necessárias para que concluam a melhor
forma do texto ser escrito. Essas intervenções precisam
ser feitas incentivando os alunos a se colocar no lugar
de leitores, identificando as ideias que não estão claras
e precisam ser mais bem explicadas, relembrar os contos
lidos e suas características para saber que informações
e detalhes podem tornar a história mais interessante e
como organizá-las para dar mais coesão e emoção para
a narrativa etc.
PÁGINA 163
RETOMANDO
Orientações
Finalize o capítulo enfatizando com a turma que a pro-
dução dos contos de fadas passou por um processo que
envolveu diferentes etapas. Peça que os alunos recordem

132 2º ANO

B. FAÇA A ILUSTRAÇÃO DA PARTE DE QUE VOCÊ MAIS GOSTOU.
3. O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE OS CONTOS DE FADAS?
A. CONVERSE COM UM COLEGA E COMPLETE O QUADRO A SEGUIR.
esse passo a passo e que escrevam essas etapas no Livro
do Aluno: planejar, escrever, revisar e reescrever.
Combine com a turma que após alguns dias, depois que
acontecer um distanciamento em relação à escrita finali-
zada, todos poderão retomar o texto para analisarem se
de fato todos os aspectos necessários para a escrita de
um conto de fadas foram contemplados na produção.
Informe que será programada uma atividade para apre-
sentação do livro de contos de fadas para as turmas dos 1º
anos conforme planejado.
Peça que os alunos realizem uma ilustração para a capa
e outra para a parte de que eles mais gostaram. Essas
ilustrações podem servir para a ilustração do livro.
Esta atividade final tem como objetivo resgatar os co-
nhecimentos dos alunos sobre o gênero contos de fadas.
Proponha que os alunos resolvam a última atividade do
capítulo em duplas para que um possa ajudar o outro. Quan-

MARCADORES DE
to às personagens, os alunos devem perceber que existem
PERSONAGENS
TEMPO
AMBIENTE CONFLITO
as protagonistas e as antagonistas, além das personagens
secundárias. Em relação aos marcadores de tempo, os alu-
nos devem lembrar-se principalmente do “Era uma vez...”,
“Um dia...”, “Há muito tempo atrás...”, “Viveram felizes para
sempre...”. Quanto ao ambiente, os alunos podem identifi-
car os castelos, a floresta, casas no campoetc. Outrossim,
164 2º ANO
também devem perceber que a personagem protagonista
deve resolver conflitos como maus- tratos, abandono, anta-
gonistas para poder chegar ao final da história.

133 LÍNGUA PORTUGUESA

 LETRAS, SONS pequenos grupos de trabalho para que possam apoiar-se

4 E REGRAS DA
mutuamente nas experiências de aprendizagem.
Objetos de conhecimento
⊲ Construção do sistema alfabético e da ortografia.

ESCRITA ⊲ Segmentação de palavras.

Práticas de linguagem
Análise linguística/semiótica (alfabetização).
COMPETÊNCIA GERAL DA BNCC
Para saber mais
2. ⊲ BRANDÃO, A. C. P. A.; FERREIRA, A. T. B.;
ALBUQUERQUE, E. B. C. (Orgs.). Jogos de
HABILIDADES DA BNCC Alfabetização. MEC-CEEL/UFPE, 2009. Disponível
em: http://homo.plataformadoletramento.org.br/
Segmentar palavras em sílabas arquivo_upload/2014-02/20140210152238-mec_ufpe_
e remover e substituir sílabas manual_de_jogos_didaticos_revisado.pdf. Acesso
EF02LP02
iniciais, mediais ou finais para em: 09 mar. 2022.
criar novas palavras. ⊲ MORAIS, A. Consciência fonológica na alfabetização.
CEEL/FAE – Centro de Alfabetização, Leitura e escrita
Ler e escrever palavras com da Faculdade de Educação da UFMG. Disponível
correspondências regulares em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/
diretas entre letras e fonemas (f, verbetes/consciencia-fonologica-na-alfabetizacao.
EF02LP03 v, t, d, p, b) e correspondências Acesso em: 09 mar. 2022.
regulares contextuais (c e q; e e
o, em posição átona em final de
PÁGINA 165
palavra).

Ler e escrever corretamente

EF02LP05 palavras com marcas de
1. COMO SE FORMAM AS
nasalidade (til, m, n). PALAVRAS?
Escrever palavras, frases, textos HABILIDADE DA BNCC
EF02LP07 curtos nas formas imprensa e
cursiva. EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
Segmentar corretamente as para criar novas palavras.
EF02LP08 palavras ao escrever frases e
Sobre o capítulo
textos. ⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
Ler palavras novas com precisão prévio dos alunos sobre sílabas.
⊲ Praticando: identificação de sílabas e escrita de
na decodificação, no caso de
EF12LP01 palavras.
palavras de uso frequente, ler
⊲ Retomando: sistematização sobre o conceito de
globalmente, por memorização.
sílaba.
Objetivo de aprendizagem
Sobre a unidade ⊲ Perceber a possibilidade de segmentação silábica
Nesta unidade, os capítulos devem ser trabalhados em por meio da análise de palavras, bem como
sequência. As atividades estão focadas na segmentação criar novas palavras a partir da manipulação e
das palavras em sílabas, removendo e substituindo síla- combinação das sílabas.
bas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
Materiais
Os alunos devem perceber que as palavras podem ser
⊲ Lápis de cor.
divididas em sílabas e que estas, ao se juntarem com ou-
⊲ Sílabas impressas, disponíveis no Anexo 13, do Livro
tras sílabas, podem formar outras palavras. É importan-
do Professor.
te investigar o nível de leitura e escrita atual dos alunos
em sua turma e se eles conseguem identificar as sílabas Dificuldades antecipadas
e as possibilidades de combinação entre elas. Com base Dependendo do estágio de alfabetização, alguns alu-
na percepção dos grupos de alunos e de seus diferentes nos podem não conseguir ou apresentar dificuldades para
níveis de aprendizagem, pode-se organizar duplas ou compreender a segmentação das palavras em sílabas ou

134 2º ANO

4 com a formação de sílabas desde o início da alfabetiza-
LETRAS, SONS E
REGRAS DA ESCRITA
1. COMO SE FORMAM AS PALAVRAS?
1. OBSERVE OS NOMES PRÓPRIOS E CONVERSE COM UM COLEGA. EM
SEGUIDA, COMPARTILHE AS RESPOSTAS COM A TURMA.
CAMILA CAROLINA
A. QUAIS SEMELHANÇAS VOCÊ PERCEBE NA ESCRITA DESSES NOMES?
B. QUAL SEQUÊNCIA DE LETRAS VEMOS NO PRIMEIRO NOME QUE
TAMBÉM ENCONTRAMOS NO SEGUNDO?
C. VOCÊ PERCEBEU QUE É COMUM ENCONTRAR AS MESMAS LETRAS
E NA MESMA ORDEM, EM PALAVRAS DIFERENTES. POR QUE VOCÊ
ACHA QUE ISSO ACONTECE?
D. QUAL É O SOM DESSAS LETRAS QUANDO ESTÃO JUNTAS?
2. AGORA, RESPONDA.
A. QUAL É A SEQUÊNCIA QUE SE REPETE?
B. COMO SE CHAMAM ESSAS PARTES QUE SE REPETEM?
C. QUANTAS PARTES TÊM OS NOMES QUE VOCÊ LEU? ESCREVA OS
NOMES SEPARANDO ESSAS PARTES.
D. ESCREVA DUAS PALAVRAS QUE TAMBÉM COMEÇAM COM ESSA PARTE.
165 LÍNGUA PORTUGUESA
fazer as junções silábicas necessárias para a formação de
novas palavras.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Para iniciar a atividade, organize os alunos em duplas
levando em consideração suas hipóteses de escrita. Dei-
xe juntos os alunos em hipótese de escrita diferente, de
modo que um possa auxiliar o outro na leitura de palavras
e na sistematização das descobertas.
Nesse primeiro momento, o objetivo é fazer uma avalia-
ção diagnóstica para perceber o que os alunos já sabem
sobre sílabas e como elas podem estar organizadas den-
tro da palavra. Mostre os dois nomes que estão no Livro
do Aluno e peça que eles discutam com suas duplas e le-
vantem suas hipóteses. Depois, peça às duplas que com-
partilhem suas conclusões, para que você escreva algu-
mas delas no quadro. Espera-se que os alunos percebam
que C e A aparecem no início das duas palavras na mesma
sequência e que essas letras, nessa ordem, representam
sons que são iguais nas duas palavras. Eles também po-
dem perceber que todo som (fonema) corresponde a uma
representação gráfica (grafema). Peça que escrevam a
sílaba que se repete, ou seja, a sílaba CA. Faça pergun-
tas aos alunos para que percebam que as sílabas são
formadas por letras organizadas em determinadas ordens
para conseguirmos determinados sons. Pergunte como se
chama cada uma das partes que formam as palavras. É
135
provável que ao menos um aluno se lembre de que de-
nominamos essas partes de sílabas, pois já trabalharam
ção. Se nenhum deles se lembrar, você pode relembrá-los.
Leia com os alunos cada um dos nomes e peça que batam
palmas a cada sílaba emitida e escrevam os nomes sepa-
rando essas pequenas partes; pergunte a eles quantas sí-
labas encontraram e ouça as respostas. Circule pela sala
e oriente os alunos que apresentarem dificuldades. Peça
que voltem a olhar para a sílaba CA e escrevam mais duas
palavras que comecem com essa sílaba. Anote no quadro
as palavras que eles forem levantando, separando-as em
sílabas, destacando a sílaba analisada. Pergunte se essa
sílaba pode estar somente no início da palavra. Os alunos
devem pensar e escrever palavras com a sílaba no meio
ou no final delas. Anote novamente as palavras no quadro
destacando a sílaba. Ajude-os a perceber que em todas
as sílabas separadas podemos encontrar pelo menos uma
vogal, pois todas as sílabas da língua portuguesa preci-
sam de uma vogal. Explique que, na atividade principal
deste capítulo, eles vão analisar algumas palavras e suas
sílabas, pois pode-se analisar e brincar com as sílabas das
palavras, como já fizeram ao recordar mais palavras com
a sílaba CA.
PÁGINA 166
PRATICANDO
Orientações
Inicie a atividade perguntando se a turma conhece a Ilha
das Frutas e como a imaginam. Em seguida, leia em voz
alta o texto “Na Ilha das Frutas” para os alunos e peça que
acompanhem a leitura. Peça que prestem bastante aten-
ção nas palavras que estão destacadas no texto.
Após a leitura, pergunte o que eles perceberam de se-
melhante entre as palavras destacadas. Faça as questões
do Livro do Aluno e peça que as respondam oralmente,
em dupla. Espera-se que eles tenham percebido que são
nomes de frutas. Algumas são mais conhecidas do que
outras, então, pode haver algumas delas que eles des-
conheçam. Alguns desses nomes são palavras-valise, ou
seja, a fusão de dois nomes de frutas diferentes, o que será
trabalhado em outra atividade. Pergunte também se per-
ceberam que algumas palavras são diferentes, peça então
que expliquem o que viram de diferente. É esperado que
os alunos percebam que alguns nomes de frutas são uma
mistura de palavras. Pergunte, por exemplo, o que era a
MANTANGA. Segundo o texto, é a mistura de manga com
pitanga. Essa mistura, como o Sr. Marmelo falou, é uma
mistura de palavras que já existem para formar uma nova
palavra. Possibilite às duplas compartilharem suas conclu-
sões com toda a turma. Por meio das falas e conclusões
das duplas avalie o nível de compreensão que os alunos
apresentam sobre as sílabas e suas funções nas palavras.
Explique a atividade seguinte mostrando que estão
escritos os nomes de duas frutas e em seguida a nova
LÍNGUA PORTUGUESA
 E. ESCREVA DUAS PALAVRAS EM QUE ESSA PARTE ESTEJA NO MEIO OU
NO FINAL DELA.
QUANDO NÓS FALAMOS UMA PALAVRA, SEJA ELA PEQUENA, SEJA ELA
GRANDE, PRECISAMOS ABRIR A BOCA PARA EMITIR OS SONS. QUANDO NÓS
FALAMOS UMA PALAVRA DEVAGAR, ACABAMOS POR PRONUNCIÁ-LA EM
PARTES, POIS CADA VEZ QUE MOVIMENTAMOS OS LÁBIOS EMITIMOS UM
SOM DIFERENTE, UM PEDAÇO DA PALAVRA: SÃO AS SÍLABAS.
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI ANALISAR E BRINCAR COM AS SÍLABAS DE
ALGUMAS PALAVRAS.
GRAVIOLA QUERIA MUITO QUE SE CHAMASSE BANANA, NOME DE
SEU TIO. JÁ CANSADOS DE BRIGAR, RESOLVERAM IR ATÉ A CASA DO
SÁBIO SR. MARMELO PEDIR UM CONSELHO. ELE LHES RESPONDEU:
— ORA, NÃO HÁ MOTIVO PARA TANTA BRIGA. FORMEM UM NOVO
NOME USANDO AS DUAS PALAVRAS, COMO NÓS JÁ FAZEMOS COM AS
NOVAS FRUTAS.
O PRINCIPEZINHO, ENTÃO, NÃO SE CHAMOU NEM MORANGO, NEM
BANANA, MAS BANARANGO, E A PAZ VOLTOU A REINAR NA ILHA DAS
FRUTAS.

SILVA, ISABELLA PATRÍCIA OLIVEIRA MADEIRA. A ILHA DAS FRUTAS. PRODUZIDO ESPECIALMENTE PARA ESTA OBRA.

PRATICANDO
2. CONVERSE COM UM COLEGA.
1. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA ILHA DAS FRUTAS? A. VOCÊ CONHECE TODAS AS FRUTAS QUE APARECEM NO TEXTO?
COMO VOCÊ IMAGINA QUE É ESSA ILHA? B. QUAIS FRUTAS VOCÊ NÃO CONHECE?
2. LEIA O TEXTO E DESCUBRA! C. NA ILHA DAS FRUTAS, HÁ FRUTAS MUITO DIFERENTES. POR QUE ELAS
SÃO DIFERENTES?
3. AGORA EM DUPLAS, OBSERVE AS PALAVRAS A SEGUIR. PINTE AS
A ILHA DAS FRUTAS SÍLABAS QUE NÃO FORAM USADAS NOS NOMES DAS NOVAS FRUTAS E
FORME NOVAS PALAVRAS COM ELAS.
ERA UMA VEZ UM REINO CHAMADO ILHA DAS FRUTAS. SEUS OBSERVE O EXEMPLO.
HABITANTES ERAM OS FRUTASIANOS, E A LÍNGUA OFICIAL ERA O
FRUTANÊS. LÁ, COMO TODOS DEVEM IMAGINAR, TUDO ERA À BASE DE MAN GA PI TAN GA MAN TAN GA
FRUTAS. A CARNE ERA DE JACA, O MAR ERA FEITO DE ÁGUA DE COCO.
AS ESTRELAS-DO-MAR ERAM CARAMBOLAS, E AS FORMIGAS ERAM JA ME LÃO LA RAN JA JA ME RAN JA
SEMENTINHAS DE AMORA.
O POVO DAQUELA ILHA ADORAVA CULTIVAR NOVAS FRUTAS PARA
CA CAU GE NI PA PO GE NI PA CAU
VENDER AOS POVOS VIZINHOS. ALGUMAS DESSAS FRUTAS ERAM: A
MANTANGA, UMA MISTURA DE MANGA COM PITANGA; A JAMERANJA
ERA A MISTURA DE JAMELÃO COM LARANJA; O GENIPACAU, A MA ÇÃ CAM BU CÁ CAM BU ÇÃ
MISTURA DE GENIPAPO COM CACAU; O CAMBUÇÃ, MISTURA DE
CAMBUCÁ COM MAÇÃ. E, ASSIM, CRIAVAM INFINITAS FRUTAS.
MO RAN GO BA NA NA BA NA RAN GO
O REI JABUTICABA E A RAINHA GRAVIOLA TIVERAM UM FILHO,
MAS NÃO CONSEGUIAM DECIDIR SOBRE QUAL SERIA O SEU NOME.
A. QUAIS SÍLABAS SOBRARAM?
JABUTICABA QUERIA MORANGO, POIS ERA O NOME DO AVÔ.

166 2º ANO 167 LÍNGUA PORTUGUESA

palavra formada a partir delas. Explore o exemplo da ati-
vidade. Temos as palavras MANGA e PITANGA escritas. Na
frente das duas palavras, temos a palavra nova formada,
MANTANGA. Pergunte quais sílabas das palavras originais
não foram usadas e mostre que elas estão pintadas, en-
tão, essas serão as sílabas que formarão a nova palavra.
Mostre que as sílabas podem mudar de posição. Explique
que o desafio inicial vai ser descobrir qual sílaba de cada
palavra não foi usada para formar a nova. Os alunos, em
duplas, devem conversar e analisar atentamente as pa-
lavras juntos. Dependendo da etapa de alfabetização da
sua turma, disponibilize as sílabas já cortadas do Anexo
13, do Livro do Professor para as duplas de alunos ma-
nipularem. Aguarde um tempo para que os alunos façam
a análise da próxima dupla de palavras. Conforme a
maioria for terminando, faça a correção com toda a tur-
ma do primeiro par de palavras para se certificar de que
entenderam bem o que foi pedido. Dê aproximadamente
10 minutos para que tentem fazer sozinhos e terminem a
atividade. Durante a correção, você pode analisar com a
turma alguns aspectos das sílabas, por exemplo, que MAN
e TAN apresentam sons finais parecidos, pois têm algumas
letras iguais, e analisar o que as diferencia uma da outra.
Ou, ao analisar as sílabas de GENIPACAU. Pergunte:
⊲ De qual palavra vem a primeira sílaba? E a segunda?
E a terceira?
Ou ainda, você pode analisar com eles o fato de que CA,
ÇÃ e CAM começam com C, mas têm som diferente, desa-
fiando os alunos a elencar o que há de diferente em cada
sílaba e como eles acham que esses elementos diferentes
podem mudar o som das sílabas.
Peça que os alunos digam quais foram as sílabas que
sobraram e que façam a anotação nos espaços, então per-
gunte o que eles podem fazer com essas sílabas. Explique
que agora o desafio é formar palavras com as sílabas que
sobraram de cada palavra, mas devem ser palavras que
existem de verdade, palavras que já conhecem.
Apresente as sílabas que sobraram e tente, a princípio,
formar palavras com os alunos. Depois, deixe que, em
duplas, os alunos tentem formar as palavras independen-
temente. Quando terminarem, peça que compartilhem as
palavras que encontraram. Anote-as no quadro. Caso os
alunos apresentem dificuldades com a formação de pala-
vras, forneça as sílabas recortadas disponíveis no Anexo
13, do Livro do Professor para as duplas manusearem.
A seguir, algumas sugestões de palavras: GALÃO, CAMA,
MACA, MOLA, PIPOCA
Chame a atenção para algumas descobertas:
⊲ Podemos encontrar a sílaba GA no início da palavra
GALÃO e no final da palavra MANGA.
⊲ A sílaba MA pode estar no começo de palavra, como
em MAÇÃ, e no final, como em CAMA.
⊲ Uma mesma sílaba pode se misturar com outras e
formar muitas palavras!
Circule pela sala para que possa acompanhar o traba-
lho das duplas e verificar as que já apresentam um co-
nhecimento bastante estruturado sobre a formação das
palavras e os que ainda precisam de um reforço extra.

136 2º ANO
 Peça que os alunos olhem para as outras palavras
destacadas no texto que ainda não foram analisadas. Es-
creva-as no quadro. Mostre que, além de encontrarmos B. QUE TAL FORMAR NOVAS PALAVRAS COM ESSAS SÍLABAS QUE
SOBRARAM?
sílabas iguais ou parecidas em várias palavras, também
podemos encontrar palavras inteiras dentro de outras pa-
lavras. Monte a primeira palavra com a turma mostrando C. OBSERVE OS NOMES DE FRUTAS QUE FORAM DESTACADOS

que, dentro da palavra BANANA, podemos encontrar o NO TEXTO. EM SEGUIDA, COPIE-OS NO QUADRO CONFORME O
EXEMPLO, ESCREVENDO OUTRAS PALAVRAS QUE ESTÃO DENTRO
nome ANA. Peça a eles que escrevam as outras palavras DESSES NOMES.

no quadro do Livro do Aluno que, ainda em duplas, bus- BANANA ANA

quem outras palavras dentro delas. Caso os alunos não

encontrem sozinhos, você pode ajudar com dicas, como:
⊲ A palavra dentro de AMORA é um sentimento muito
bonito.
⊲ Dentro de JABUTICABA encontramos o nome de um
animal. Os alunos podem compartilhar suas palavras, RETOMANDO
enquanto você as escreve no quadro da sala. 1. VAMOS REGISTRAR O QUE DESCOBRIMOS HOJE? OBSERVE AS
PALAVRAS A SEGUIR.
Expectativa de respostas FIM – PALAVRAS – SÍLABAS – MEIO – DENTRO – VOGAL – INÍCIO

3. 2. AGORA, EM DUPLA, COMPLETE AS FRASES:

A. AS PALAVRAS SÃO FORMADAS POR .

A. As sílabas que sobraram foram: GA, PI, LÃO, LA, CA, PO, B. TODA SÍLABA DEVE CONTER UMA .
C. UMA SÓ SÍLABA PODE SER COMBINADA COM OUTRAS E FORMAR
MA, CÁ, MO.
NOVAS .
B. A seguir, algumas sugestões de palavras: GALÃO, D. A MESMA SÍLABA PODE ESTAR NO , NO

CAMA, MACA, MOLA, PIPOCA, entre outras. OU NO DAS PALAVRAS.

E. PODEMOS ENCONTRAR PALAVRAS INTEIRAS
C. DE OUTRAS PALAVRAS.

Algumas sugestões de resolução. 168 2º ANO

BANANA ANA, NA sistematizando as ideias de modo oral e escrito. Algumas

sugestões para sistematizar e comentar durante a correção:
CARAMBOLAS BOLAS, AS, CARA ⊲ As palavras são formadas por sílabas, e todas as
sílabas devem ter pelo menos uma vogal, como
AMORA AMOR, ORA, AMO A-MO-RA, que tem três sílabas e, em todas elas,
há vogais. As sílabas são as partes que formam as
JABUTICABA JABUTI, ABA palavras, e podemos identificá-las falando a palavra
devagar e contando os trechos falados no dedo ou
GRAVIOLA VIOLA, OLÁ
batendo palmas.
⊲ Podemos encontrar uma mesma sílaba em palavras
diferentes, como MA em MAÇÃ (que está no início
MARMELO MAR, ELO
da palavra), em CAMA (no final), e em AMARELO
(no meio da palavra), além de muitas outras. Por
isso, podemos brincar com qualquer sílaba de
PÁGINA 168
uma palavra, tentando formar outras palavras ao
combiná-las com outras sílabas.
⊲ Uma sílaba representa um som dentro da palavra e
RETOMANDO deve ser escrita sempre na mesma sequência, pois
MA tem um som, enquanto AM tem outro. Também
Orientações podemos encontrar palavras inteiras dentro de outras
Nesta atividade, os alunos devem retomar as desco- palavras, como a palavra AMOR dentro de AMORA.
bertas que realizaram ao longo do capítulo e, em duplas, Para realizar uma avaliação formativa, observe os alu-
completar as lacunas com as conclusões utilizando as nos que apresentaram alguma dificuldade em compreen-
palavras do banco de palavras. É uma oportunidade para der a divisão silábica das palavras, ou de formar palavras
avaliar o que eles conseguiram descobrir sobre o objeto com as sílabas soltas. Registre as principais dificuldades
de conhecimento trabalhado e se atingiram o objetivo que observadas e pense em possíveis maneiras de resolvê-las
foi estabelecido no início do capítulo. nos próximos capítulos. Reflita também sobre o trabalho
Mostre que eles fizeram muitas descobertas e que elas das duplas, se a escolha de pares foi acertada, se é inte-
devem ser registradas para consultas posteriores. Du- ressante manter alguns alunos juntos no próximo capítulo,
rante a correção, conforme os alunos forem falando, vá ou se é melhor tentar novos agrupamentos.

137 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 169

2. BRINCANDO COM AS SÍLABAS 2. BRINCANDO COM AS SÍLABAS

VOCÊ JÁ DESCOBRIU QUE UMA PALAVRA É FORMADA POR PARTES

HABILIDADE DA BNCC MENORES: AS SÍLABAS.
1. O QUE MAIS VOCÊ SABE SOBRE AS SÍLABAS E SUA COLOCAÇÃO
NAS PALAVRAS? CONVERSE COM SEUS COLEGAS DE GRUPO.
EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover 2. AGORA, ANALISE COM SEU GRUPO AS PALAVRAS A SEGUIR.

e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais

para criar novas palavras.
JO GO

Sobre o capítulo TI LO

⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento

prévio dos alunos sobre sílabas.
ES TO

⊲ Praticando: análise de sílabas com o jogo das três A. QUAL SÍLABA DA PRIMEIRA PALAVRA PODE SER USADA PARA
PREENCHER O ESPAÇO EM BRANCO DAS OUTRAS PALAVRAS?
palavras. COMPLETE EM SEU LIVRO.

⊲ Retomando: organização de palavras em quadro de 3. O QUE VOCÊ PERCEBEU SOBRE A POSIÇÃO DESSA MESMA SÍLABA
DENTRO DE PALAVRAS DIFERENTES? COMPARTILHE COM A SUA
acordo com a separação silábica. TURMA.

Objetivo de aprendizagem PRATICANDO

⊲ Analisar palavras com algumas sílabas omitidas NESTA ATIVIDADE, VOCÊ VAI EXERCITAR, EM GRUPO, A DIVISÃO DAS
para compreender a segmentação e formação de PALAVRAS EM SÍLABAS.
1. VAMOS JOGAR O JOGO DAS TRÊS PALAVRAS?
palavras, utilizando-se da combinação e substituição A. ANTES, PREENCHA O QUADRO COM AS SÍLABAS QUE FOREM
DITADAS.
de sílabas iniciais, mediais e finais.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do seu estágio de alfabetização, alguns 169 LÍNGUA PORTUGUESA

alunos podem não conseguir ou apresentar dificuldades

em segmentar as palavras corretamente, bem como em
fazer as junções silábicas necessárias para a formação de
novas palavras, de modo que não consigam completar as dessa palavra. Faça isso com a palavra JO-GO. Fale de-
palavras usando as sílabas dadas. vagar e conte nos dedos. Os alunos podem concluir que
essa palavra apresenta duas sílabas. Os alunos devem
então, em grupos, identificar qual é a sílaba da palavra
CONTEXTUALIZANDO JOGO que se repete nas outras duas palavras e preenchê-
-las (ou seja, a sílaba JO). Caso apresentem dificuldades,
Orientações
pergunte a eles se sabem quais são as palavras que estão
Neste capítulo, o ideal é que os alunos trabalhem em
incompletas e peça palpites. Caso os alunos não tenham
grupos com quatro integrantes, compartilhando hipóteses
nenhuma hipótese sobre as palavras, sugira então que es-
e descobertas. Para que esses grupos sejam mais produti-
colham uma das duas sílabas de JOGO para tentar preen-
vos, forme-os com alunos em hipóteses de escrita diferen-
chê-la. Pergunte quais palavras fazem sentido ao utilizar
te, de modo que fiquem bem heterogêneos. Para isso, uma
essas sílabas. Deixe que tentem descobrir oralmente sozi-
avaliação prévia do nível de alfabetização de cada um dos
nhos, pois, nas atividade do capítulo, eles deverão fazer
alunos se torna necessária.
isso em muitas palavras para descobrir se as sílabas dita-
Se alguns de seus alunos apresentarem muitas dificul-
das se encaixam ou não.
dades na análise das palavras, você pode distribuir para
Pergunte, então, o que os grupos perceberam sobre a
cada grupo um alfabeto móvel para ser consultado em al-
posição da sílaba nas diferentes palavras. Os grupos po-
guns momentos da atividade caso necessário.
dem compartilhar suas conclusões com os colegas. Eles
No capítulo anterior, os alunos descobriram que uma
devem perceber que essa sílaba foi usada no início, no
palavra é formada por partes chamadas de sílabas e des-
meio e no fim de palavras diferentes.
cobriram que as mesmas sílabas podem formar outras pa-
lavras. Retome essas descobertas por meio da leitura dos
registros dos alunos ou com uma conversa entre os gru- PRATICANDO
pos, com base nas questões indicadas no Livro do Aluno.
Peça que os alunos, em grupos, analisem as palavras. Orientações
Mostre que em duas delas está faltando uma sílaba. Per- Diga aos alunos que eles vão jogar, em grupo, um jogo em
gunte se eles lembram que uma palavra pode ser sepa- que deverão decidir qual sílaba está faltando nas pa­lavras.
rada em partes, o que pode ser percebido se a falarmos Explique aos alunos como será o jogo das três pala-
bem devagar, identificando os sons que formam as partes vras. Você pode reproduzir os quadros das atividades A

138 2º ANO

B. ENCONTRE TRÊS PALAVRAS NO QUADRO A SEGUIR QUE PODEM SER
COMPLETADAS COM UMA SÍLABA.
DICAS: CADA SÍLABA PODE SER USADA SOMENTE
UMA VEZ EM CADA COLUNA. A SÍLABA PODE ESTAR
NO INÍCIO, NO MEIO OU NO FIM DAS PALAVRAS.
MÃO JA RÉ TA
SA CIN RA PIJA
MIDA BA TA SAPE
PETE SA LA LUNE
CANO CA RÃO MACA
170 2º ANO
e B na lousa para que os alunos possam compreender
melhor a proposta. Mostre aos alunos o que são linhas
e colunas para que se localizem quando você pedir que
olhem nas colunas.
Explique que, primeiramente, para a atividade A, serão
ditadas cinco sílabas que devem ser anotadas no quadro,
do Livro do Aluno, uma em cada espaço. As sílabas a se-
rem ditadas são: MA-CA-CO-TA-TU. Como você pode perce-
ber, são sílabas que formam as palavras MACACO e TATU,
e isso será usado posteriormente, pois essas são palavras
que já estão dentro do quadro. Dependendo do nível de
escrita e leitura de sua turma, você pode ditar essas síla-
bas aleatoriamente, de modo que fiquem misturadas, ou
você pode ditá-las na sequência, de modo que fique mais
fácil para os alunos perceber de quais palavras se tratam.
Explique, então, a atividade B, que essa atividade se
chama jogo das três palavras porque, para cada sílaba
colocada na atividade A, os alunos deverão encontrar, na
atividade B, três palavras que precisam dela para serem
completadas. Uma dessas palavras vai usar essa sílaba
no início, ou seja, será a primeira sílaba desta palavra.
Aponte para a primeira coluna, espere os alunos analisa-
rem o quadro e perceberem que na primeira coluna está
faltando a primeira sílaba em todas as palavras. Depois,
mostre que a segunda palavra usará essa mesma sílaba
no meio dela. Mostre a segunda coluna e espere os alunos
analisarem e perceberem que as palavras nela estão sem
as sílabas mediais. Finalmente, na terceira coluna, essa
139
sílaba deverá ser usada no final das palavras. Espere que
os alunos analisem o quadro e percebam que, na terceira
coluna, estão faltando as últimas sílabas de todas as pala-
vras. Chame a atenção deles para a dica de que cada sílaba
somente poderá ser usada uma vez em cada coluna. Mostre
também que na mesma linha pode haver diferentes sílabas.
O grupo deverá conversar, analisar as palavras conjun-
tamente e descobrir as palavras em que cada sílaba deve-
rá ser colocada. Coletivamente, o grupo deve escolher a
mesma sílaba, por isso, se eles discordarem, devem con-
versar, argumentar, explicar suas hipóteses para os cole-
gas e, juntos, decidir qual hipótese é a correta.
Quando os grupos terminarem, faça a correção com toda
a turma. Aponte para cada espaço do quadro na lousa pe-
dindo que cada grupo conte qual sílaba usou e como ficou
a palavra completa. Pergunte se todos do grupo concorda-
ram com aquela escolha e, depois, pergunte ao restante
da turma se concordam com tal escolha. Se houver algum
grupo que escolheu diferente, escreva as duas hipóteses le-
vantadas no quadro da sala e corrija-as, mostrando que se
uma sílaba for colocada em outro lugar, ela não conseguirá
completar alguma palavra que faça sentido.
Quando todas as palavras estiverem corrigidas, leia
para os alunos a atividade C e peça que analisem as síla-
bas ditadas para a atividade A, explicando que com elas
é possível formar duas palavras que estão no quadro da
atividade B. Você pode dar dicas, como:
⊲ São exatamente as palavras que poderiam terminar
com outras sílabas.
⊲ São nomes de dois animais.
⊲ Um nome tem três sílabas, e o outro nome tem duas
sílabas.
Também pode dar a primeira sílaba de cada nome.
Aproveite para brincar com os alunos e fazê-los perceber
que, juntas, essas sílabas aleatórias que foram utilizadas
em tantas palavras diferentes (são 15 palavras no quadro
da atividade) podem formar palavras. Quando os alunos
descobrirem as palavras, peça que circulem as duas pala-
vras no quadro do Livro do Aluno.
Expectativa de respostas
3.
MAMÃO JACARÉ TATU
CASA CINTURA PIJAMA
COMIDA BATATA SAPECA
TAPETE SACOLA LUNETA
TUCANO CAMARÃO MACACO
LÍNGUA PORTUGUESA
 PÁGINA 171

C. VOCÊ PERCEBEU QUE COM AS SÍLABAS QUE FORAM DITADAS NA

ATIVIDADE A VOCÊ PODE FORMAR DUAS PALAVRAS? ESSAS DUAS RETOMANDO
PALAVRAS ESTÃO NO QUADRO DA ATIVIDADE B. ENCONTRE-AS E
CIRCULE-AS.

RETOMANDO
1. AGORA QUE VOCÊ JÁ DESCOBRIU AS TRÊS PALAVRAS DE CADA SÍLABA
DITADA, VAMOS ORGANIZÁ-LAS EM GRUPO, NESTE QUADRO?
⊲ ESCREVA AS SÍLABAS DA ATIVIDADE A, DA SEÇÃO ANTERIOR, NA
PRIMEIRA COLUNA PARA FORMAR AS DUAS PALAVRAS QUE VOCÊ
DESCOBRIU NA ATIVIDADE C.
⊲ ESCREVA AS PALAVRAS QUE VOCÊ ENCONTROU EM CADA COLUNA
SEGUINDO OS COMANDOS DE SÍLABA INICIAL, MEDIAL E FINAL.
SEPARE AS SÍLABAS DAS PALAVRAS.
⊲ AGORA, ENCONTRE NOVAS PALAVRAS DENTRO DAS PALAVRAS QUE
VOCÊ ESCREVEU NO QUADRO.
171 LÍNGUA PORTUGUESA
Orientações
Reproduza o quadro na lousa. Explique aos alunos que
eles deverão tentar preenchê-lo organizando as palavras
da atividade B da seção anterior. Leia os comandos das
questões e verifique se os alunos estão acompanhando a
explicação.
No primeiro item, eles deverão colocar as sílabas que
foram ditadas na ordem correta, formando as duas pala-
vras que descobriram na atividade C da seção anterior, na
primeira coluna: MA-CA-CO-TA-TU. Depois, explique a eles
que deverão colocar as três palavras que descobriram
separando-as em sílabas também. Analise com a turma
cada palavra que for colocada. Peça que alunos de todos
os grupos participem dessa análise, respondendo às suas
perguntas, fazendo a separação das sílabas e questionan-
do sempre se o restante da turma concorda. Preencha o
quadro todo em colaboração com a turma, deixando a úl-
tima coluna (de encontrar palavras dentro das palavras)
para o final. Quando tiverem terminado, peça que os alu-
nos olhem para todas as palavras da linha da sílaba MA
e pergunte se podemos encontrar outra palavra dentro

delas. Relembre que, na atividade anterior, eles descobri-

ram que dentro de algumas palavras pode haver outras,
por exemplo, em BANANA encontramos o nome ANA, e em
JABUTICABA encontramos JABUTI e ABA. Mostre a palavra
MAMÃO e pergunte aos alunos se eles conseguem encon-
SEPARE AS PALAVRAS EM SÍLABAS FORME
trar outra palavra dentro dela. Algum aluno pode sugerir a
ESCREVA A
SÍLABA DITADA SÍLABA
PALAVRAS
A PARTIR DE palavra MÃO. Caso eles não sugiram, você pode ir cobrin-
do ou apagando letra por letra até ficar somente a sílaba
SÍLABA INICIAL SÍLABA FINAL OUTRAS
MEDIAL

MÃO e perguntar aos alunos se MÃO pode ser uma pala-

vra. Eles devem perceber, então, que podemos encontrar
a palavra MÃO dentro de MAMÃO. Se for necessário, dê
outros exemplos. Dê aproximadamente cinco minutos aos
alunos para que analisem em grupo as palavras e tentem
encontrar outras palavras dentro das demais. Quando
acabar esse tempo, peça que os grupos digam as palavras
encontradas e as apontem no quadro, mostrando de que
parte das palavras foram tiradas. Incentive-os a copiar as
respostas no Livro do ALuno.
Não há necessidade de os alunos encontrarem todas,
pois o objetivo é que eles analisem e sejam capazes de
compreender que algumas palavras podem ter a composi-
ção parecida e significar coisas diferentes. Eles encontra-
rão, provavelmente, apenas as palavras que fazem parte
de seu repertório, de seu cotidiano, como CAMA, COLA,
NETA. Se achar oportuno, você pode ir falando todas as
outras palavras, pedindo que os alunos as encontrem e
descubram em qual palavra do quadro elas estão; tam-
172 2º ANO
bém pode explicar o que significam ou representam as
palavras que nenhum grupo conseguiu identificar.

140 2º ANO
 Termine o capítulo fazendo uma avaliação com a tur-
ma refletindo sobre os pontos principais da atividade. CONTEXTUALIZANDO
Pergunte se houve alguma parte da atividade que eles
acharam mais difícil. Ouça atentamente as respostas dos Orientações
alunos e, se alguma dificuldade foi recorrente, anote-a Divida a turma em grupos com quatro alunos. Esses
para buscar soluções. grupos devem se subdividir em duas duplas de trabalho,
para depois compartilhar suas hipóteses e argumentar, se
Expectativa de respostas necessário, com a outra dupla sobre suas escolhas. Para
1. otimizar o tempo, pense previamente em como fazer esses
agrupamentos. Para isso, uma avaliação prévia do nível
SEPARE AS PALAVRAS EM SÍLABAS FORME de alfabetização que os alunos estão é essencial.
ESCREVA
PALAVRAS A Nos capítulos anteriores, os alunos analisaram pa-
A SÍLABA
DITADA
SÍLABA SÍLABA SÍLABA PARTIR DE lavras-valise dentro de um texto, manipularam sílabas
INICIAL MEDIAL FINAL OUTRAS para formar palavras, jogaram um jogo em que deveriam
MÃO/AMA/
preencher palavras em um quadro com as sílabas ditadas,
MA MA MÃO CA MA RÃO PI JA MA separaram as palavras em sílabas e encontraram novas
CAMA
palavras dentro de outras palavras. Dê entre cinco e oito
CA CA SA JA CA RÉ SA PE CA ASA/JACA minutos para que eles façam a socialização sobre esse
aprendizado, mediando se necessário; posteriormente,
COMI/COLA/ peça alguns exemplos para registrar no quadro. Para afe-
CO CO MI DA SA CO LA MA CA CO
SACO/CACO
rir se compreenderam bem a relação das sílabas como
TA TA PE TE BA TA TA LU NE TA BATA/NETA partes constituintes das palavras e dos sons que há nelas,
bem como fazer um aquecimento para o que vem a seguir,
TU TU CA NO CIN TU RA TA TU CANO/ANO/TU incentive os alunos a conversar sobre a atividade 1, em
que devem abordar a questão do significado de uma pa-
lavra e a alternância deste ao mudarmos uma sílaba. Em
seguida, desafie-os a a ler as frases que estão no Livro
PÁGINA 173
do Aluno, explicando que em algumas palavras dessas
frases falta uma sílaba e que eles devem tentar descobrir
3. FORMANDO PALAVRAS
HABILIDADE DA BNCC

EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover 3. FORMANDO PALAVRAS

e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais
1. CONVERSE COM SEU GRUPO SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES:
para criar novas palavras. A. VOCÊ JÁ PENSOU QUE TODAS AS PALAVRAS TÊM UM SIGNIFICADO?
B. AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE O QUE SÃO SÍLABAS, SERÁ QUE O

Sobre o capítulo SIGNIFICADO DE UMA PALAVRA PODE MUDAR SE MUDARMOS UMA

DE SUAS SÍLABAS? EXPLIQUE.
⊲ Contextualizando: reflexão sobre a importância das C. VOCÊ CONSEGUE DESCOBRIR AS SÍLABAS QUE ESTÃO FALTANDO EM
CADA UMA DAS PALAVRAS A SEGUIR?
sílabas. UMA SÍLABA FAZ TODA DIFERENÇA!
⊲ Praticando: identificação de sílabas faltantes e
″FUI NO MERCA COMPRAR BANA .″
escrita de palavras com determinada quantidade de ″A NHÃ VOU TREINAR TEBOL. ″
sílabas. ″MINHA IR TEM AULA DE BALÉ TODO BADO. ″
⊲ Retomando: sistematização sobre o uso das sílabas.
Objetivo de aprendizagem 2. COMPARTILHE COM O SEU GRUPO OS SEGUINTES PONTOS:
A. QUAL ESTRATÉGIA VOCÊ UTILIZOU PARA DESCOBRIR ESSAS
⊲ Aplicar os conceitos relacionados às sílabas na SÍLABAS?
B. VOCÊ PENSOU NA PALAVRA COMPLETA OU NA SÍLABA ISOLADA?
segmentação e formação de palavras. POR QUÊ?

Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Dependendo do estágio de alfabetização, alguns alunos
podem não conseguir ou apresentar dificuldades em seg-
mentar as palavras corretamente, bem como em fazer as
PRATICANDO
NESTA ATIVIDADE, VOCÊ VAI PERCEBER A IMPORTÂNCIA DAS SÍLABAS
NA FORMAÇÃO E NO SENTIDO DAS PALAVRAS EM UMA FRASE, POIS AS
PALAVRAS TÊM SIGNIFICADOS, E O QUE ELAS QUEREM DIZER É MUITO
IMPORTANTE.
1. VAMOS COMEÇAR?
A. EM GRUPO, OBSERVE OS DIÁLOGOS A SEGUIR. EM SEGUIDA,
ESCOLHA, ENTRE AS DUAS OPÇÕES, AS SÍLABAS QUE PODEM
COMPLETAR AS PALAVRAS, DANDO SENTIDO AO QUE ESTÁ SENDO
DITO NAS CONVERSAS. PINTE AS SÍLABAS ESCOLHIDAS.

junções silábicas necessárias para a formação de novas

palavras, de modo que não consigam completar as pala- 173 LÍNGUA PORTUGUESA

vras usando as sílabas dadas.

141 LÍNGUA PORTUGUESA

 – POR QUE A FRUTEIRA – EU CO TODO O – O QUE VOCÊ MAIS

ES VAZIA? ABACA ONTEM. GOS DE FAZER – GOSTO DE FI ATÉ

DEPOIS DA ESCOLA? TARDE DO
LA COM MEUS
AMIGOS.
MI MO

TÃO TÁ TA TEI CAR COU

TE XI
JO GAN – CO MEN

BA BOU

B. PROCURE NAS PALAVRAS DOS TEXTOS UMA PALAVRA DENTRO DA

– EU BRIN DE OUTRA.
– O QUE VOCÊ FAZ NAS
NECA DEPOIS DA
TAR EM QUE NÃO
MINHA NECA. C. ESCOLHA NOS TEXTOS PALAVRAS QUE CONTENHAM:
TEMOS AULA
DE JUDÔ, ANA? UMA SÍLABA
CO QUEI

DE DES CA BO

SO BO
DUAS SÍLABAS

– PORQUE EU VEI
– POR QUE VOCÊ ESTÁ
TO A ROUPA SUJA
CANSA , VOVÔ? TRÊS SÍLABAS
PARA A VOVÓ.

LA CA
DA DO

DO DA

174 2º ANO 175 LÍNGUA PORTUGUESA

qual é essa sílaba. Caso eles tenham dificuldades, você
pode ler as frases lentamente e fazer uma pausa no lugar
da sílaba que foi omitida, pedindo que os alunos comple-
tem as palavras. Se necessário, repita a frase, enfatizan-
do/sugerindo com pausas bem-marcadas, durante a fala,
que naquela palavra falta uma sílaba. Você pode cerrar
os lábios por alguns segundos, cerrar as mãos perto dos
lábios etc. Mostre que observar a frase completa pode nos
ajudar a descobrir como uma palavra pode ser comple-
tada. Explique que em uma frase as palavras não ficam
soltas, são escolhidas para que se possa comunicar ou
explicar algo, perguntar e responder, ou seja, sempre há
uma mensagem. Peça que os alunos expliquem como des-
cobriram as sílabas que deveriam completar a palavra. Os
grupos podem explicar as suas estratégias.
PRATICANDO
Orientações
Organize os alunos em grupos com quatro integrantes.
Saliente que os grupos deverão fazer a atividade de ma-
neira colaborativa, isto é, mesmo que um saiba a resposta,
deve ouvir a opinião dos colegas, todos do grupo devem
explicar suas escolhas uns para os outros e tomarem a de-
cisão juntos. A avaliação entre pares é muito importante,
pois ao ouvir e compartilhar opiniões, os alunos podem
reformular suas hipóteses e chegar a novas conclusões.
Peça que cada grupo leia e analise os diálogos para ten-
tar descobrir do que se trata. Espera-se que compreendam
que o lado esquerdo da página diz respeito a uma parte da
conversa, com a imagem fazendo referência à pessoa que
pergunta, e que o lado direito faz referência à pessoa que
responde. Na explicação da atividade 1, está especificado
o que se deve completar nas palavras para dar sentido às
conversas. Oriente-os a analisar as imagens, ler o texto e
tentar preenchê-lo com uma das sílabas abaixo para des-
cobrir que palavra é formada com ela. Dê dicas sobre as
situações retratadas nos diálogos. Mostre que não é sim-
plesmente formar uma palavra, mas formar uma palavra
que faça sentido na conversa, que combine com as outras
frases. Pergunte se a frase está ligada a um homem ou
a uma mulher, um menino ou uma menina, a algo que já
aconteceu ou que sempre acontece. Mostre também que,
em alguns espaços, eles vão descobrir que é possível for-
mar mais de uma palavra certa, que faça sentido na frase,
mas que teriam significados diferentes. Nesses casos, eles
podem escolher aquela que acharem mais adequada.
Esclareça eventuais dúvidas antes do início da ativida-
de. Pergunte que imagens estão ali, o que há na linha
abaixo das imagens, se o que está escrito tem a ver com
as imagens, o que há na linha abaixo do texto (espera-se
que os alunos reconheçam que são sílabas).
Dê aproximadamente 15 minutos para as duplas preen-
cherem suas atividades. Circule entre os grupos para ver
se estão realmente conversando e analisando o que está
escrito, se alguém está com dificuldade, etc. Caso esse
seja o caso, diga a eles que podem tentar preencher a
palavra com as duas sílabas e ver qual delas faz mais

142 2º ANO
sentido. Enquanto os alunos fazem a atividade, você pode
escrever as quatro conversas no quadro com os espaços
lacunados para fazer a correção, otimizando o tempo.
Faça a correção das atividades no quadro. Para que a
maioria participe, você pode solicitar que cada palavra
com lacuna seja corrigida por um grupo. Lembre-se de
perguntar se todos concordam e se alguém colocou dife-
rente, pois, como já foi explicado, em algumas frases há
mais de uma possibilidade. Leve os alunos a refletirem
sobre o fato de que uma simples sílaba muda não só a pa-
lavra, mas, nesse caso, a mensagem da frase. Caso algum
grupo sugira uma sílaba que não preencha corretamente
a palavra por causa do contexto da frase – como DA para
CANSADO (É o vovô que está cansado), DE quando deve-
ria ser TARDES (no plural), TEI quando deveria ser GOSTA
–, escreva no quadro e pergunte se todos concordam e
se alguém colocou diferente. Caso outro grupo tenha fei-
to a escolha correta, peça que tentem explicar o porquê
da escolha, mostrem no quadro e expliquem o motivo. Por
exemplo: Existe a palavra GOSTEI, mas usamos para falar
EU GOSTEI. Auxilie na explicação dizendo o seguinte:
⊲ Pode-se usar para perguntar para outra pessoa “O
que você mais gostei de fazer?”, não fica estranho?
Qual seria o modo correto de perguntar? Vamos
trocar pela outra sílaba e ver se fica melhor? “O que
você mais gosta de fazer?”.
Pergunte qual seria usado em uma conversa e mostre que
seria o “gosta”. Nesses casos, preencha das duas formas
e evidencie que com a sílaba correta a frase ganha mais
sentido. Caso opte por projetar em slides, apresente-os com
as correções somente após a sugestão dos alunos. Mostre
como uma sílaba pode mudar o significado da palavra.
Após a correção da primeira atividade, peça que os gru-
pos realizem a atividade 2. Os alunos devem buscar, dentro
⊲ Sílabas DES, CO, BO, SO. O QUE VOCÊ FAZ NAS TARDES
EM QUE NÃO TEMOS JUDÔ, ANA?/EU BRINCO DE BONECA
DEPOIS DA MINHA SONECA.
⊲ Sílabas DO, LA, DA. POR QUE VOCÊ ESTÁ CANSADO
VOVÔ?/PORQUE EU LAVEI TODA A ROUPA SUJA PARA A
VOVÓ.
⊲ Sílabas TA, CAR, JO, GAN, BO. O QUE VOCÊ MAIS GOSTA
DE FAZER DEPOIS DA ESCOLA? GOSTO DE FICAR ATÉ TARDE
JOGANDO BOLA COM MEUS AMIGOS.
B. B. Alguns exemplos de palavras são: ABA (em ABACAXI);
CANSA (em CANSADO); COLA (em ESCOLA).
C. C. Alguns exemplos de palavras são:
1 sílaba: EU, FAZ, MAIS.
2 sílabas: TARDES, BRINCO, COMI, BOLA.
3 sílabas: BONECA, CANSADO, AMIGOS, JOGANDO.
PÁGINA 176
RETOMANDO
Orientações
Para encerrar desenvolva uma atividade de reconhe-
cimento de sílabas e de palavras dentro de outras como
forma de avaliação somativa. Dessa forma, poderá ava-
liar se os objetivos do capítulo foram ou não atingidos.
Peça que os alunos, ainda em grupos, primeiro encontrem
a sílaba que se repete em cada trio de palavras. Depois,
eles devem identificar palavras dentro de palavras. Caso
RETOMANDO
1. AGORA QUE VOCÊ JÁ APRENDEU MUITAS COISAS, VAMOS RETOMAR?
A. EM GRUPO, ENCONTRE UMA SÍLABA QUE SE REPETE NAS TRÊS

de uma das palavras que preencheram, uma nova palavra. PALAVRAS DE CADA LINHA E FAÇA UM SUBLINHADO NELA.

Se precisar, relembre com a turma alguns exemplos que já LAMPIÃO BAILAM PIRILAMPO

viram anteriormente: a palavra JABUTI que encontramos LUVA VASO CAVALO

em JABUTICABA, BOLA dentro de CARAMBOLA. Peça que FIVELA NAVE VENENO

os grupos compartilhem as palavras que encontraram. Os GALHO BEXIGA AGASALHO

alunos podem citar: COLA, ABA, BONE, ECA, por exemplo. SAPATO PACOTE CAPA
Diga que agora você vai dar mais alguns minutinhos
para os grupos encontrem três palavras nas frases para
ROLINHA LIMÃO JAVALI

preencher a atividade 3, sendo uma palavra com apenas REPOLHO GRAMPO POESIA

uma sílaba, uma palavra com duas sílabas e uma palavra SOLDADO DOMINÓ ADOÇANTE

com três sílabas. Lembre-os de dividir a palavra em síla-
bas pronunciando-a devagar, contando as partes faladas
e prestando atenção no som de cada parte, analisando
quais letras juntas formariam aquele som. Quando termi-
narem, corrija a atividade coletivamente.
B. SE VOCÊ ANALISAR ATENTAMENTE, TAMBÉM ENCONTRARÁ NOVAS
PALAVRAS DENTRO DE ALGUMAS DESSAS PALAVRAS. PINTE-AS PARA
DESTACÁ-LAS.
VOCÊ APRENDEU MUITO COM ESSAS ATIVIDADES, NÃO É? VEJA SÓ!
⊲ UMA PALAVRA É FORMADA POR SÍLABAS.
⊲ DENTRO DE UMA PALAVRA PODE HAVER OUTRAS PALAVRAS.
⊲ PODEMOS CONTAR AS SÍLABAS DE UMA PALAVRA.

Expectativa de respostas
1.
A.
⊲ Sílabas TÁ, MI e XI: POR QUE A FRUTEIRA ESTÁ VAZIA./EU 176 2º ANO

COMI TODO O ABACAXI ONTEM.

143 LÍNGUA PORTUGUESA

os alunos apresentem dificuldades, faça a primeira como
exemplo para todos. Faça a correção de forma coletiva
para que os grupos compartilhem as suas conclusões. 4. DESCOBRINDO A ESCRITA E O SOM DAS
Retome com os alunos o quanto eles aprenderam ao PALAVRAS
longo deste capítulo. VIVIANE É UMA MENINA ESPERTA, QUE ADORA ORGANIZAÇÃO. VEJA O
BILHETE QUE ELA DEIXOU NA PORTA DA GELADEIRA DE SUA CASA.

Expectativa de respostas
1.
FABIANA,
A.
ORGANIZE A LISTA DE COMPRAS
PARA
LAMPIÃO - BAILAM - PIRILAMPO MAMÃE IR À FEIRA, PRECISAMOS
PREPARAR O ALMOÇO SURPRESA
DO
LUVA - VASO - CAVALO PAPAI.

FIVELA - NAVE - VENENO BEIJOS,

VIVIANE.
GALHO - BEXIGA - AGASALHO 08/10/2020

SAPATO - PACOTE- CAPA

ROLINHA - LIMÃO - JAVALI 1. EM DUPLA, ANALISE AS FRASES A SEGUIR COM ATENÇÃO E PINTE A
RESPOSTA CORRETA:
REPOLHO - GRAMPO - POESIA A. QUEM ESCREVEU O BILHETE FOI:
SOLDADO - DOMINÓ - ADOÇANTE MAMÃE PAPAI FABIANA VIVIANE

B. Algumas palavras possíveis: B. ELE FOI ESCRITO PARA:

PIÃO, UVA, CAVA, VELA, PATO, LINHA, OLHO, DADO, entre VIVIANE FABIANA MAMÃE PAPAI

outras.
C. PODEMOS DIZER QUE FABIANA É:

IRMÃ DE VIVIANE TIA DE VIVIANE MÃE DE VIVIANE PRIMA DE VIVIANE

PÁGINA 177 D. O BILHETE FOI ESCRITO EM:

OUTUBRO SETEMBRO ABRIL AGOSTO

4. DESCOBRINDO A ESCRITA E O 177 LÍNGUA PORTUGUESA

SOM DAS PALAVRAS

HABILIDADES DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de bilhete.
⊲ Praticando: organização das palavras de lista.
⊲ Retomando: análise de palavras com os pares P/B,
F/V, T/D.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Construir regras de observação das semelhanças e
diferenças, que envolvem procedimentos de análise
e registro das descoberta com correspondência
regular direta entre letras e fonemas.
Dificuldades antecipadas
Alunos nas hipóteses iniciais (pré-silábicos e silábicos
sem valor sonoro), que ainda usam as letras aleatoria-
mente, podem apresentar dificuldade para fazer a relação
entre grafema-fonema entre as letras F/V, T/D e P/B, por
conta da pronúncia. Já os silábicos e alfabéticos, mesmo
diferenciando as letras, podem acabar fazendo uma leitu-
ra fonética, mas não lexical.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize as crianças em duplas produtivas. Devem tra-
balhar juntas as que têm hipóteses de escrita parecidas,
para que possa haver maior troca e debate e aquela que
é mais familiarizada com a escrita não realize a atividade
sozinha.
Explique aos alunos que, nos próximos capítulos, eles
irão ler e escrever palavras muito parecidas. Escreva no
quadro o bilhete que está disposto no Livro do Aluno e
convide um voluntário para realizar a leitura para a turma.
Pergunte se eles tiveram dificuldade da mensagem. Se a
turma tiver muita dificuldade para fazer a leitura, apoie-as
fazendo a correspondência entre as escritas.
Em seguida, faça a leitura compartilhada. Observe
como a turma lê o bilhete de Viviane: se há dificuldade em
pronunciar as palavras ou se identificam o valor sonoro
causado pela repetição das letras P/B, F/V, T/D. Auxilie a
turma no debate sobre os questionamentos feitos a partir
da leitura do bilhete. Ajude os alunos a responder às per-
guntas do Livro do Aluno.

144 2º ANO
Expectativa de respostas em seis colunas, de acordo com sua escrita, observando
1. as letras F/V, T/D e B/P.
Dê um tempo para que as duplas realizem a atividade.
Quem escreveu o bilhete foi: No primeiro momento, deixe que discutam entre si em qual
MAMÃE PAPAI FABIANA VIVIANE coluna devem colocar as palavras. Posteriormente, circule
pela sala, fazendo intervenções quando necessário. Caso
Ele foi escrito para: o aluno tenha colocado REPOLHO na coluna B, por exem-
plo, levante os seguintes questionamentos para elucidar a
VIVIANE FABIANA MAMÃE PAPAI escolha correta:
⊲ Leia a palavra que você colocou nessa coluna. Que
Podemos dizer que Fabiana é: palavra é essa?
⊲ Qual som a sílaba PO faz?
IRMÃ DE VIZINHA DE ⊲ A palavra REPOLHO deve ficar nessa coluna ou
TIA DE VIVIANE MÃE DE VIVIANE
VIVIANE VIVIANE
precisa mudar?
Ao final da atividade, solicite que as duplas leiam as pa-
O bilhete foi escrito em: lavras que colocaram em cada coluna. Observe se todos
OUTUBRO SETEMBRO ABRIL AGOSTO os alunos conseguiram completar corretamente as colu-
nas, seguindo o som e a escrita das palavras. Leia para
PÁGINA 178 eles as palavras da lista corrigidas.
Expectativa de respostas
PRATICANDO 2.

Orientações F V T D B P
Com os alunos organizados em duplas, peça que obser-
vem as imagens apresentadas no Livro do Aluno e pro- ALFACE OVO TOMATE DOCE DE CAJU ABÓBORA REPOLHO
nunciem o nome de cada uma em voz alta; caso eles te-
nham dificuldade em identificar algum alimento, ajude-os FARINHA GRAVIOLA PIMENTA COCADA CEBOLA
nessa tarefa. Oriente que o desafio é separar as palavras
FEIJÃO

PRATICANDO
PÁGINA 179
1. EM DUPLA, VEJA A LISTA QUE FABIANA ORGANIZOU APÓS LER O
RECADO DE VIVIANE. O QUE SÃO CADA UM DESSES ITENS? CONVERSE
COM A TURMA.

RETOMANDO
© ©
DIANA CHERRY POR PIXABAY

BRUNO /GERMANY POR PIXABAY

Orientações
Para verificar se as aprendizagens foram consolidadas,
realize a atividade de sistematização. Chame a atenção
© © da turma para o quadro disposto no Livro do Aluno. Soli-
CHIKTYPE/E+/GETTYIMAGES
PIXABAY POR PEXELS

cite que um voluntário leia as palavras da primeira coluna;

em seguida, organize uma releitura coletiva, enfatizan-
do as sílabas contendo os sons das letras estudadas no
©
capítulo.
Proponha que as duplas completem o quadro trocando
©
LEWROBERTSON/STONE/GETTYIMAGES
MARIJA * FROM FREEIMAGES

algumas letras por outras sugeridas. Disponibilize um tem-

po para executarem a atividade e, caso sinta necessidade,
explique que os pares de letras P/B, F/V e T/D são pronun-
ciados de forma muito parecida, mas cada uma dessas
© ©
S. HERMANN & F. RICHTER POR PIXABAY

DIANAMULLER/CULTURA/GETTYIMAGES

letras representa um único som/fonema. Convide algumas

duplas a responder a última coluna no quadro da sala,
verificando se toda a turma concorda com as escolhas.
Depois, leia as palavras da última coluna, relacionando-
-as com as da primeira, como se estivesse brincando de
178 2º ANO

trava-línguas.

145 LÍNGUA PORTUGUESA

 Faça a pergunta sobre os pares de letras p/b, f/v, t/d?
que aparece no Livro do Aluno.
© ©
Espera-se que os alunos percebam que, embora os pa-
res tenham pronúncia parecida, cada uma dessas letras

JONATHANKNOWLES/STONE

ANTONELLO/MOMENTOPEN/
GETTYIMAGES
representa um único som/fonema. Isso significa que há
uma correspondência regular direta entre grafemas e fo-
nemas e vice-versa. Peça que eles desenhem os itens que
representam as novas palavras criadas.
© ©

ASHASATHEES PHOTOGRAPHY/
MOMENT/GETTYIMAGES
BRUNO /GERMANY POR PIXABAY

Expectativa de respostas
2. COM AJUDA DE SEU COLEGA, ESCREVA O NOME DOS ALIMENTOS 1.
QUE VIVIANE ORGANIZOU PARA PREPARAR O ALMOÇO. SEPARE-OS EM
COLUNAS DE ACORDO COM AS LETRAS QUE NELES APARECEM (F/V,
T/D, B/P). BODE TROQUE POR T BOTE

F V T D B P
GATO TROQUE POR D GADO

FARINHA TROQUE POR V VARINHA

VACA TROQUE POR F FACA

RETOMANDO
PULA TROQUE POR B BULA
1. A SEGUIR, EM DUPLA, SUBSTITUA AS LETRAS COLORIDAS POR
AQUELAS INDICADAS E DESCUBRA NOVAS PALAVRAS. DEPOIS,
REPRESENTE COM DESENHOS PEQUENOS AS PALAVRAS QUE VOCÊ
FORMOU: BINGO TROQUE POR P PINGO

179 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 181

5. HORA DO JOGO: BATALHA

SONORA
HABILIDADES DA BNCC

BODE TROQUE POR T

EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
GATO TROQUE POR D
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).

EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas

formas imprensa e cursiva.
FARINHA TROQUE POR V

Sobre o capítulo
VACA TROQUE POR F
⊲ Contextualizando: introdução ao jogo batalha
sonora.
⊲ Praticando: leitura de regras e jogo batalha sonora.
⊲ Retomando: sistematização por meio de
PULA TROQUE POR B
preenchimento de lacunas e relação entre palavras.
Objetivos de aprendizagem
BINGO TROQUE POR P ⊲ Associar grafemas e fonemas de palavras com
correspondências regulares diretas.
2. O QUE VOCÊ PERCEBEU SOBRE OS PARES DE LETRAS P/B, F/V, T/D? ⊲ Identificar as situações de uso das letras maiúsculas
e minúsculas.
Material
⊲ Cartela do jogo, ficha e dados (de números e de
180 2º ANO

letras) disponíveis no Anexo 3 do Livro do Aluno.

146 2º ANO

5. HORA DO JOGO: BATALHA SONORA
1. VOCÊ JÁ JOGOU BATALHA NAVAL?
2. O JOGO DE HOJE É PARECIDO COM O DA BATALHA NAVAL. VOCÊ
NÃO PRECISA DERRUBAR NENHUM NAVIO, MAS APENAS ENCONTRAR
OS GRUPOS DAS PALAVRAS E FIGURAS. COMO VOCÊ E SEU COLEGA
IMAGINAM QUE SEJA ESSE JOGO?
JOGUE COM UM AMIGO A BATALHA SONORA. VOCÊS IRÃO SE DIVERTIR E
APRENDER MUITO!
PRATICANDO
1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA AS REGRAS ANTES DE INICIAR
O JOGO.
OBJETIVO: GANHA QUEM, AO FINAL, TIVER MAIS FICHAS.
JOGADORES: 2
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
⊲ UM DADO COM AS LETRAS A, B E C DUPLICADAS;
⊲ UM DADO COM OS NÚMEROS 1, 2 E 3 DUPLICADOS;
⊲ UMA CARTELA COM NOVE FIGURAS;
⊲ 27 FICHAS COM FIGURAS E PALAVRAS.
REGRAS:
⊲ RECORTE A CARTELA DO ANEXO 3. ELA DEVE ESTAR À VISTA DOS
JOGADORES DURANTE TODO O JOGO.
⊲ ESPALHE AS FICHAS SOBRE A MESA COM AS FACES VOLTADAS PARA
CIMA.
⊲ OS JOGADORES DECIDEM QUEM DEVE INICIAR A PARTIDA.
⊲ O PRIMEIRO JOGADOR INICIA A PARTIDA LANÇANDO O DADO E
VERIFICANDO QUAL É A FIGURA NA CARTELA QUE CORRESPONDE
AO NÚMERO E À LETRA SORTEADOS.
⊲ O JOGADOR DEVERÁ ESCOLHER UMA FIGURA CUJO NOME
PERTENÇA AO MESMO GRUPO DE PALAVRAS DA FIGURA INDICADA
NA CARTELA. POR EXEMPLO: PALAVRAS COM A LETRA F NA ESCRITA,
PALAVRAS COM A LETRA V NA ESCRITA.
181 LÍNGUA PORTUGUESA
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem ter dificuldade para fazer a relação
entre grafema-fonema nas letras F/V, T/D e P/B por conta
da pronúncia. No processo de alfabetização, eles precisam
perceber que a palavra é constituída de significado e se-
quência sonora. Desse modo, o jogo batalha sonora permi-
te a reflexão sobre as propriedades sonoras das palavras.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo desafiando os alunos a participar do
jogo. Antes, compare o batalha sonora com a batalha
naval. Peça que eles abram o Livro do Aluno e pergunte
quem já jogou batalha naval e quem já jogou batalha so-
nora enquanto vai organizando os alunos em duplas. Essa
organização ajudará no andamento da proposta, pois os
alunos com mais dificuldade na leitura poderão receber
auxílio dos que apresentam mais facilidade, além de po-
derem trocar ideias durante a execução do jogo. Estimule
as duplas a pensar como seria o jogo batalha sonora.
PRATICANDO
Orientações
Leia em voz alta as regras do jogo e discuta com os alu-
nos como ele funciona. Auxilie-os na montagem do mate-
rial, se necessário. Durante o jogo, caso existam dúvidas
147
⊲ ESCOLHIDA A FICHA, O JOGADOR PEGA-A PARA SI. O PRÓXIMO
PARTICIPANTE JOGA O DADO E REPETE O MESMO PROCEDIMENTO.
⊲ A CADA FICHA ENCONTRADA, O JOGADOR GANHA UM PONTO. SE
PEGAR A FICHA ERRADA, PASSA-SE A VEZ PARA O OUTRO JOGADOR.
⊲ SE O OUTRO PARTICIPANTE JOGAR O DADO E O NÚMERO DESTE
FOR REFERENTE A UMA FIGURA PARA A QUAL NÃO HÁ MAIS FICHAS,
PASSA-SE A VEZ PARA OUTRO JOGADOR.
⊲ CADA JOGADOR SÓ PODERÁ PEGAR UMA FICHA POR VEZ. AO FINAL,
GANHA O JOGO QUEM CONSEGUIR O MAIOR NÚMERO DE FICHAS.
RETOMANDO
2. COMPLETE AS FRASES USANDO AS PALAVRAS A SEGUIR:
VITÓRIA – DOCE – BOLA – PIPOCA – APITOU – FÁBIO – FITA
A. PEDRO JOGA COM SEUS AMIGOS.
B. RAFAEL O JOGO DE DOMINGO.
C. A DO VESTIDO DE É
VERMELHA.
D. NO CINEMA COMEU .
3. AGORA, FAÇA A RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS:
FÁBIO  Rafael
PEDRO  Berenice
RAFAEL  Fábio
VITÓRIA  Pedro
BERENICE   Vitória
182 2º ANO
quanto às regras, leia novamente o texto, mostrando aos
alunos que é necessário compreendermos e aceitarmos
as regras. A fim de facilitar a compreensão das crianças,
faça uma rodada coletiva de teste: o jogador, ao encontrar
uma ficha que, em seu julgamento, combine com a figura
da cartela, deve destacar a sua sonoridade e ir até o qua-
dro para escrever as duas palavras (da cartela e da ficha)
e perceber se, de fato, fazem parte do mesmo grupo.
Esse jogo leva os alunos a observar que uma palavra é
composta por segmentos sonoros que podem se repetir em
palavras diferentes. As figuras estão ligadas à escrita dos
nomes que estão representados; dessa forma, enquanto os
alunos refletem sobre os segmentos sonoros das palavras,
também são estimulados a pensar em sua forma escrita,
podendo, inclusive, realizar o registro do nome das figuras
presentes nas cartelas. Para cada figura da cartela, há três
fichas de figuras/palavras, que fazem parte do mesmo gru-
po, disponíveis no Anexo 3 do Livro do Aluno.
PÁGINA 182
RETOMANDO
Orientações
Para finalizar, peça que os alunos leiam as palavras do
quadro no Livro do Aluno e completem as frases. Analise
as palavras com a turma, observando se todos consegui-
ram preencher corretamente as lacunas, de acordo com o
sentido das frases.
LÍNGUA PORTUGUESA
 Em seguida, peça que eles associem as palavras das
duas colunas. Leia com eles as palavras e deixe que façam
a associação. Faça a correção coletivamente destacando
porque essas palavras são escritas com letra maiúscula
(por se tratarem de nomes próprios).
Expectativa de respostas
1. para cada letra. Anote os exemplos no quadro, para verifi-
A. Pedro joga BOLA com seus amigos.
B. Rafael APITOU o jogo de domingo.
C. A FITA do vestido de VITÓRIA é vermelha.
D. No cinema, FÁBIO comeu uma PIPOCA DOCE.
PÁGINA 183
6. BINGO DE PALAVRAS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Antes de iniciar o capítulo, lembre com as crianças os
pares de letras estudados nas atividades anteriores: P/B,
F/V e T/D. Se necessário, peça que digam uma palavra
cação da escrita ao decorrer do capítulo.
Relembre que a finalidade do bilhete é deixar um recado
ou transmitir uma mensagem breve.
Leia os dois quadros de palavras do Livro do Aluno com
a turma. Certifique-se de que todos conseguiram pronun-
ciar e entender o significado das palavras dos dois qua-
dros. Chame a atenção para a pronúncia das letras P/B
nas diferentes palavras, ajude os alunos a perceber que,
apesar de serem pronunciadas de forma muito parecida,
cada uma dessas letras representa um determinado som.
Em seguida, oriente as crianças a escolher um dos qua-
dros e preencher o bilhete. Circule pela sala e tenha cer-
teza de que todos entenderam que só podem utilizar as
palavras do quadro que escolheram.
Peça que os alunos troquem o Livro do Aluno com um co-
lega para compartilharem seus bilhetes, lendo e verificando
se foi possível compreender a mensagem transmitida.

EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas

formas imprensa e cursiva.
6. BINGO DE PALAVRAS
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento VOCÊ LEMBRA PARA QUE SERVE UM BILHETE?

prévio dos alunos sobre o par P/B por meio de 1. ESCOLHA UM DOS QUADROS A SEGUIR E COMPLETE O BILHETE:
A.
preenchimento de bilhete com palavras que PEDRO – PIÃO – PIPA –

apresentam B ou P.  PICOLÉ – PAULO

⊲ Praticando: criação de palavras para o bingo e jogo. B.

⊲ Retomando: organização em quadro das palavras BIANCA – BONECA – BALANÇO

BOLO – BETE
criadas para o bingo.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Empregar adequadamente F/V, T/D e P/B em
,
diferentes palavras.
VAMOS BRINCAR DE
E
Materiais DEPOIS DA ESCOLA? ESPERO VOCÊ
NÃO SE ESQUEÇA DE LEVAR DINHE
NA PRAÇA.
IRO PARA
⊲ Tiras de papel com palavras para serem sorteadas COMPRAR O QUE VENDE NA
no bingo. BARRACA DO SEU JOÃO.

⊲ Recipiente para a realização do sorteio. ABRAÇOS,

⊲ Cartaz ou um painel com o alfabeto que apresente 25/10/2020

.

as letras maiúscu­las e minúsculas.

Dificuldades antecipadas 2. CONVERSE COM SEU COLEGA E MOSTRE PARA ELE O SEU BILHETE.

Os alunos poderão ter dificuldades em ler as palavras A. QUAL QUADRO VOCÊ ESCOLHEU? E O SEU COLEGA?
B. O QUE AS PALAVRAS DE CADA GRUPO TÊM EM COMUM?
apresentadas e registrá-las na cartela. Também podem não
conseguir relacionar a palavra sorteada ao nome escrito na 183 LÍNGUA PORTUGUESA

cartela, pois não têm ainda a estrutura de sílabas formada.

148 2º ANO
 Em seguida, ajude os alunos a perceber que as letras
maiúsculas são usadas sempre em início de nomes pró-
prios. Ajude-os a fazer a correspondência entre as letras PRATICANDO
de imprensa /bastão maiúsculas e minúsculas. Providen- 1. LEIA AS REGRAS DO JOGO BINGO DE PALAVRAS.
cie um cartaz ou um painel com o alfabeto que apresente
REGRAS DO JOGO
as letras maiúsculas e minúsculas para que possa ser uti- ⊲ ESCOLHER SEIS PALAVRAS DO QUADRO PARA COMPOR SUA CARTELA.

lizado pelo aluno como apoio. ⊲

⊲
ESCOLHER UMA PALAVRA PARA CADA UMA DAS LETRAS P/B, F/V, T/D.
UMA PALAVRA SERÁ SORTEADA E LIDA PELO PROFESSOR.
⊲ CASO VOCÊ TENHA A PALAVRA EM SUA CARTELA, FAÇA UM X NO
PÁGINA 184 NOME SORTEADO.
⊲ GANHA O BINGO QUEM PRIMEIRO MARCAR TODOS OS NOMES DA SUA
CARTELA.

2. ANOTE AS PALAVRAS DO QUADRO ESCOLHIDAS COM BASE NAS

PRATICANDO REGRAS DO JOGO.

Orientações
Organize com a turma o bingo de palavras. Antes de
começar, leia as regras do Livro do Aluno com eles. Os
RETOMANDO
alunos deverão criar uma lista de palavras que tenham as
letras P/B, F/V, T/D. Anote as palavras ditas pelos alunos 1. SEPARE AS PALAVRAS QUE O PROFESSOR ESCREVEU NO QUADRO
PARA O JOGO NAS COLUNAS CORRESPONDENTES A SEGUIR:
no quadro e forneça exemplos se necessário.
Aproveite para disponibilizar as palavras em letra de im-
PALAVRAS COM P

prensa /bastão minúscula para que os alunos façam a cor-

PALAVRAS COM B

respondência. Eles poderão copiá-las em letra de impren-

PALAVRAS COM D

sa maiúscula. Deixe um painel com as letras maiúsculas e PALAVRAS COM T

minúsculas disponíveis para apoiar a turma. Sugestão de PALAVRAS COM F

palavras: VALENTE / VIOLETA / VACA / VULCÃO / CANIVETE PALAVRAS COM V

/ VACINA / UVA / OVO / ALFACE / FAMÍLIA / FORMIGA / FOGO 184 2º ANO

/ FOFOCA / CAFÉ / FOGUETE / FEIJÃO / FURACÃO / DESAFIO

/ BARCO / BALEIA / PIÃO / BOLA / PATINS /PANELA / PIANO/
BODE / CABRITO / BACIA / GATO / RATO / TIJOLO/ CANETA/ CA-
DEADO / DOMINÓ / CANUDO / DOCE / LATA / ESCOVA / AVIÃO
/ FIVELA / FÍGADO / FEIJÃO / FAZENDA / VILA / VELA / BARATA.
Explique novamente aos alunos que as letras P/B, F/V
e T/D formam pares com o som parecido. Ao escrevê-las,
devemos prestar muita atenção no som e, na dúvida, con-
sultar o dicionário.
Leia as regras do bingo e garanta que todos entenderam
como jogar. Faça também uma leitura coletiva, pausando
e explicando, caso seja necessário. Oriente que os alunos
escolham seis palavras entre as anotadas no quadro da
sala e registrem-nas nos espaços disponíveis da cartela
no Livro do Aluno. Enquanto as crianças registram, escre-
va também em pedaços de papel todas as palavras lista-
das no quadro para serem sorteadas.
Inicie o jogo, sorteando uma palavra por vez. Se neces-
sário, forneça dicas para que os alunos tentem ajustar por
meio de estratégias as palavras escritas em suas carte-
las com as ditadas. Essa é uma descoberta essencial no
percurso de apropriação do sistema alfabético. Dê mais
atenção aos alunos nas hipóteses pré-silábica e silábica
sem valor sonoro, que poderão encontrar dificuldades em
ler as palavras apresentadas e registrá-las na cartela.
RETOMANDO
Orientações
Para finalizar, retome as palavras que vocês escreve-
ram juntos no quadro e peça que os alunos as separem no
Livro do Aluno, de acordo com as letras que apresentam.
Quando terminarem, faça uma correção coletiva: pergun-
te a um aluno qual palavra encontrou e em qual coluna
a escreveu, registre-a no quadro e questione se a turma
concorda com o colega.
PÁGINA 185
7. SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP08 Segmentar corretamente as palavras ao es-
crever frases e textos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre adivinhas.
⊲ Praticando: leitura de adivinhas e separação de
palavras.
⊲ Retomando: reflexão sobre as atividades feitas e a
importância do espaçamento entre as palavras.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a necessidade dos espaços na
segmentação de palavras (substantivos).
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Adivinhas trazidas pelos alunos.

149 LÍNGUA PORTUGUESA

Dificuldades antecipadas
Como as crianças estão em processo de alfabetização,
elas podem ter dificuldades para compreender a segmen-
7. SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS
tação convencional de palavras, portanto, podem surgir
fenômenos como hipossegmentação, hipersegmentação 1. CONVERSE COM UM COLEGA E ANOTE SOBRE OS SEGUINTES
PONTOS:
ou hipo-hipersegmentação. A. O QUE SÃO ADIVINHAS?

B. NORMALMENTE, COMO COMEÇAM AS ADIVINHAS?

CONTEXTUALIZANDO
C. VOCÊ SE LEMBRA DE ALGUMA OUTRA CARACTERÍSTICA DAS
ADIVINHAS?
Orientações
Nesta atividade, os alunos deverão refletir acerca da D. PARA QUE SERVEM AS ADIVINHAS?
segmentação convencional de palavras em textos curtos,
para começarem a compreender que nos textos escritos 2. DESAFIE SEU COLEGA A DESCOBRIR A RESPOSTA PARA A ADIVINHA

as palavras constituem um conjunto de letras delimitado QUE VOCÊ TROUXE DE CASA.

por espaços em branco e/ou sinais de pontuação. Apoie a PRATICANDO

turma a partir de uma lógica segura: os substantivos. Uma
1. LEIA A ADIVINHA.
vez que a maioria já domina a escrita de vários nomes,
identificar a necessidade e função dos espaços será um O QUE É, O QUE É?
O QUE FICA MOLHADO NA HORA QUE SECA?
início para a sistematização e, futuramente, uma constru-
ção mais complexa. A. PARA AJUDAR NA RESPOSTA, USE A DICA! O DESENHO MOSTRA
UMA...
Se possível, trabalhe com a turma em duplas de modo
que alunos com diferentes hipóteses de escrita possam
trabalhar juntos.
Para esta atividade, ainda que não seja aprofundado, 185 LÍNGUA PORTUGUESA

é necessário o conhecimento prévio do gênero adivinhas.

Isso pode ser realizado por meio de uma tarefa antecipató-
ria, por meio da qual você pode solicitar que alunos resga-
tem em suas memórias ou perguntem aos seus familiares/
responsáveis algumas adivinhas, trazendo-as para a sala
de aula. Para isso, você pode explicitar um exemplo de
adivinha para que os alunos tenham em mente um modelo
prévio do que devem trazer de casa. Você também pode
trabalhar o gênero previamente. O conhecimento prévio 2. VEJA COMO ESCREVERAM A RESPOSTA:

do gênero da adivinha é importante para que o foco dos O QUE É, O QUE É?

alunos não seja a resposta da adivinha, e sim a ocorrência O QUE FICA MOLHADO NA HORA QUE SECA?
É ATOALHA!
de palavras aglutinadas e os espaços em branco entre as
palavras. É necessário que você tenha em mãos, para este A. O QUE VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER NESSA RESPOSTA?

capítulo, as adivinhas que os alunos trouxeram de casa

e/ou tenha conhecimento prévio das adivinhas que eles
conhecem, para que possa escolher uma delas para ser
trabalhada por escrito em outro momento. B. QUAL É A FUNÇÃO DOS ESPAÇOS EM BRANCO ENTRE AS PALAVRAS?
Inicie o capítulo perguntando se eles conhecem o que
são adivinhas. Os alunos podem ter o conhecimento pré-
vio, já que esse gênero é bastante explorado na educação
infantil e no 1º ano do Ensino Fundamental. Peça que for-
3. AGORA É A SUA VEZ! EM DUPLA, LEIA AS INSTRUÇÕES E FAÇA O QUE
mem duplas e que registrem os seus conhecimentos sobre SE PEDE:

adivinhas. Eles podem colocar que são perguntas, chara-
dinhas, que começam normalmente com a expressão “O
que é, o que é?”. Podem dizer também que servem para
⊲ AS ADIVINHAS A SEGUIR APRESENTAM PROBLEMAS: ALGUMAS
PALAVRAS ESTÃO ESCRITAS SEM OS ESPAÇOS ENTRE ELAS. COMO
VOCÊ PODERIA SEPARÁ-LAS?
⊲ ANTES, VAMOS PREENCHER AS DICAS COM BASE NAS IMAGENS.
⊲ DEPOIS, COLOQUE UMA / COM SEU LÁPIS DE COR PARA SEPARAR AS

divertir, para desafiar os colegas. Peça que compartilhem PALAVRAS DA ADIVINHA.

⊲ EM SEGUIDA, REESCREVA AS ADIVINHAS COM ESSES
as suas conclusões com a turma. Em seguida, peça que ESPAÇAMENTOS.

os alunos compartilhem as adivinhas trazidas de casa de- ⊲ PARA FINALIZAR, PEÇA QUE COMPARTILHEM AS RESPOSTAS COM A
TURMA.
safiando os colegas. Caso as adivinhas não tenham sido
requisitadas, os alunos podem compartilhar algumas que
já sabem para desafiar o colega e iniciar as atividades.
186 2º ANO

Esta atividade pode ser utilizada como uma avaliação

150 2º ANO
 diagnóstica para verificar o quanto os alunos conhecem
sobre o gênero.
DICAS

PRATICANDO
©

PIXABAY
Orientações
Escreva no quadro a adivinha popular que consta no
Livro do Aluno. Solicite que leiam-na em voz alta. Em se-
guida, peça que pensem na resposta e que escrevam o
substantivo representado no desenho (TOALHA). Peça que
leiam novamente a adivinha e depois analisem a resposta
como foi apresentada. Pergunte o que eles perceberam
na resposta. Os alunos devem perceber que a palavra
TOALHA ESTÁ UNIDA AO ARTIGO A que usamos quando fa-
lamos a resposta. Conduza a reflexão sobre como as pró-
prias crianças escreveriam algumas palavras. Peça que
eles comparem a escrita da dica e a escrita da resposta
A. O QUE É, O QUE É? FEITO PARA ANDAR E NÃO ANDA?
RESPOSTA: É ARUA. levando os alunos a perceber que na fala nós unimos es-
sas palavras, mas na escrita há a necessidade dos espa-
ços para separá-las. Pergunte também:
B. O QUE É, O QUE É? ANDA COM OS PÉS NA CABEÇA? ⊲ Como conseguimos saber onde começa uma palavra
RESPOSTA: É OPIOLHO.
e termina outra?
Depois de ouvir as hipóteses dos alunos, explicite que
187 LÍNGUA PORTUGUESA
os espaços em branco são úteis para facilitar a leitura de
texto, como eles mesmos puderam perceber Incentive-os
a registrar a resposta no Livro do Aluno.
Proponha que os alunos, em duplas, leiam as adivinhas,
escrevam as dicas e analisem as respostas. Observe as
respostas e verifique se eles estão identificando o subs-
tantivo adicionando espaço entre o artigo e o substantivo.
RETOMANDO Os alunos devem discutir suas hipóteses. Circule pela sala
1. CONVERSE COM SUA TURMA SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES: e verifique se algumas duplas estão apresentando dificul-
A. O QUE VOCÊ ACHOU DAS ATIVIDADES DESTE CAPÍTULO?
B. QUAL FOI A PARTE MAIS FÁCIL? dades na execução da proposta. Faça intervenções, pe-
dindo que os alunos justifiquem suas respostas:
⊲ Por que vocês estão adicionando espaço entre essas
C. VOCÊ ENCONTROU DIFICULDADES? QUAIS?
palavras?
Após as discussões, solicite que compartilhem suas res-
D. PENSE: SERÁ QUE HÁ RELAÇÃO ENTRE A FORMA QUE FALAMOS E A
postas com o restante da turma.
FORMA QUE ESCREVEMOS?
2. VAMOS REGISTRAR? Expectativa de respostas
O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE CAPÍTULO SOBRE OS ESPAÇAMENTOS
ENTRE AS PALAVRAS?
3.
A. RESPOSTA: É/A/RUA.
É A RUA.
B. RESPOSTA: É/O/PIOLHO.
É O PIOLHO.

PÁGINA 188

RETOMANDO

Orientações
Para fechar este capítulo, faça com os alunos uma revi-
188 2º ANO

são do que acharam das atividades e o que julgaram mais

151 LÍNGUA PORTUGUESA

fácil e mais difícil de realizar. Eles devem espontaneamen-
te explicar suas impressões. Depois, devem relacionar a
língua escrita com a língua oral. Fomente reflexões, como,
por exemplo:
⊲ Como pronunciamos e como escrevemos a resposta
da adivinha? (no caso da adivinha sugerida, “A
TOALHA”).
Assim, os alunos podem começar a refletir sobre as
diferenças entre essas duas modalidades da língua,
compreendendo que escrita e fala apresentam critérios
diferentes para segmentar as palavras. Falamos em um
mesmo segmento, mas na escrita escrevemos as palavras
separadas para possibilitar a leitura. Deixe que exponham
suas reflexões. Você pode, também, retomar a leitura das
adivinhas trazidas pelas crianças, no início do capítulo.
Questione os alunos sobre a importância dos espaços em
branco na escrita de modo que, em grupo, com sua media-
ção, sejam capazes de formular algumas conclusões sobre
o capítulo, expressando-as de modo oral, por exemplo:
⊲ a) Aprendemos que os espaços em branco ou os
sinais de pontuação separam as palavras nos textos
escritos;
⊲ b) Vimos que os espaços em branco servem para
facilitar nossa leitura.
⊲ c) Aprendemos que os sinais de pontuação trazem ao
texto escrito as entonações que utilizamos na fala.
Registre no quadro duas conclusões alcançadas pela
turma para que as crianças possam copiá-las no Livro do
Aluno. Essa pode ser uma forma de verificar o que os alu-
nos aprenderam no capítulo e checar se os seus objetivos
foram alcançados.
Tenha em mente que, para segmentar o texto em pala-
vras, o aluno deverá articular as referências de palavras
que constituiu a partir da fala – baseadas na prosódia –
com as obtidas com base nos textos escritos — conjunto
de letras delimitado por espaços em branco e/ou sinais
de pontuação. É nesta articulação que se constituem os
critérios a ser mobilizados pelo estudante nas práticas de
leitura e escrita.
PÁGINA 189
8. CADÊ O ESPAÇO EM BRANCO?
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP08 Segmentar corretamente as palavras ao es-
crever frases e textos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre o espaço em branco entre as
palavras.
⊲ Praticando: identificação da separação incorreta
entre as palavras de adivinhas.
⊲ Retomando: reflexão e sistematização sobre o
espaço em branco entre as palavras.
152
8. CADÊ O ESPAÇO EM BRANCO?
VAMOS RELEMBRAR?
1. CONVERSE COM UM COLEGA E ANOTE SUAS CONCLUSÕES SOBRE
O SEGUINTE PONTO:
POR QUE PRECISAMOS DEIXAR ESPAÇOS EM BRANCO ENTRE AS
PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO?
2. LEIA A ADIVINHA. O QUE HÁ DE DIFERENTE NELA?
O QUE TEM NO MEIO DOMAR?
RESPOSTA: ALETRA A!
3. COMO VOCÊ PODE REESCREVER ESSA ADIVINHA?
PRATICANDO
UM NOVO DESAFIO: DESCUBRA OS SETE ERROS!
1. LEIA AS ADIVINHAS E, APÓS DISCUTIR COM SUA DUPLA, USE A COR
AZUL PARA MARCAR OS ESPAÇOS QUE FICARAM FALTANDO ENTRE AS
PALAVRAS:
189 LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo de aprendizagem
⊲ Avaliar a escrita adicionando espaços entre as
palavras e justificar suas escolhas.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Como as crianças estão em processo de alfabetização,
elas podem ter dificuldades para compreender a segmen-
tação convencional de palavras, portanto, podem surgir
fenômenos como hipossegmentação, hipersegmentação
ou hipo-hipersegmentação.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Neste capítulo, os alunos deverão realizar transcrições
de adivinhas populares apresentadas inicialmente com al-
gumas palavras (substantivos) aglutinadas para sistema-
tizarem os conhecimentos adquiridos sobre a função dos
espaços em branco entre as palavras.
Inicie o capítulo com os alunos já organizados em du-
plas, como forma de ganhar tempo.
Antes de iniciar a atividade de transcrição, peça que os
alunos relembrem o que aprenderam no capítulo anterior
e que anotem as suas conclusões sobre a funcionalidade
dos espaços em branco entre as palavras no texto escrito.
Eles devem responder à questão: individualmente no Li-
vro do Aluno, após a conversa com o colega. Espera-se
2º ANO
 que as crianças já tenham adquirido alguma noção sobre
o tema e exponham que os espaços em branco são formas
A. TEMCOROA, MAS NÃO É REI, TEM ESPINHO, MAS NÃO ÉPEIXE? de separar as palavras em um texto escrito, que os espa-
RESPOSTA: É OABACAXI!
ços em branco facilitam a leitura etc.
Como forma de resgatar esse conhecimento, os alunos
vão ler uma adivinha com alguns erros de segmentação e
analisar a disposição das palavras apresentadas, de modo
que eles sejam incentivados a levantar hipóteses sobre a
forma correta de segmentar a adivinha. Logo após ouvir as
B. O QUE CAI DEPÉ E CORRE DEITADO?
RESPOSTA: É ACHUVA! hipóteses das crianças, exponha a adivinha da forma ade-
quada: O QUE TEM NO MEIO DO MAR? RESPOSTA: A LETRA
A!, para que os alunos possam verificar se suas reflexões
sobre a segmentação das palavras estavam adequadas.
Retome brevemente o conceito de palavra e a função
dos espaços em branco entre elas. Você pode, por exem-
plo, expor que palavras são unidades da língua, que em
um texto escrito são separadas por espaços em branco ou
C. O QUE A AREIA DA PRAIA FALOU PARA OMAR?
RESPOSTA: DEIXA DEONDA!
por sinais de pontuação e que os espaços em branco são
úteis para facilitar a leitura de um texto, como eles mes-
mos puderam perceber. Você pode, ainda, questioná-los
quanto à pontuação, verificando o que sabem sobre ela,
bem como sua função nos textos. Após ouvi-los, faça uma
breve explicação, mencionando que os sinais de pontua-
ção que aparecem na adivinha exemplificada têm várias
190 2º ANO
funções, como, por exemplo:
⊲ A interrogação serve para deixar claro que a frase
é uma pergunta; o sinal de dois-pontos aparece
para anunciar a resposta da adivinha; e o ponto
de exclamação serve para expressar a surpresa da
descoberta da solução da adivinha.
Explicite que, na escrita, é possível perceber agrupa-
mentos de letras – as palavras – separados por espaços
2. AGORA, TRANSCREVA, NAS LINHAS A SEGUIR, AS ADIVINHAS,
em branco ou sinais de pontuação, o que não acontece na
APRESENTANDO CORRETAMENTE OS ESPAÇOS ENTRE AS PALAVRAS. fala, pois no texto oral reproduzimos nossas intenções de
A.
acordo com a entonação que damos ao pronunciar frases.
Para finalizar, peça que os alunos escrevam a adivinha,
B.
no Livro do Aluno, inserindo os espaços necessários entre
as palavras.
C.

3. VAMOS TROCAR OS LIVROS? UMA DUPLA IRÁ CORRIGIR A SUA PRATICANDO

ATIVIDADE, E VOCÊ E SEU COLEGA VÃO CORRIGIR O TRABALHO DE
OUTRA DUPLA.
Orientações
DICAS: PARA CORRIGIR A ADIVINHA DOS AMIGOS, USE LÁPIS
DE COR AMARELO, CIRCULANDO, NA ADIVINHA QUE ELES
Peça que os alunos, ainda em duplas, leiam as adivi-
ESCREVERAM, AS PALAVRAS QUE NÃO ESTÃO ESCRITAS
CORRETAMENTE.
nhas. Oriente o diálogo entre as duplas para que elas pos-
sam discutir sobre a forma correta de segmentação das
palavras das adivinhas que irão trabalhar. Os alunos deve-
4. QUAIS ADIVINHAS A OUTRA DUPLA INDICOU PARA SEREM CORRIGIDAS?
ASSINALE COM UM X: rão utilizar lápis de cor azul para marcar nas adivinhas os
ADIVINHA A espaços que ficaram faltando entre as palavras. Peça que
ADIVINHA B eles circulem os substantivos correspondentes aos dese-
ADIVINHA C
nhos (abacaxi, peixe, coroa, pé, chuva, mar e onda) para
que associem as palavras que estão juntas e que precisa-
rão separar. Posteriormente, cada dupla deverá transcre-
ver as adivinhas levando em consideração as marcações
feitas. Verifique se as associações com os substantivos es-
tão sendo feitas pedindo para que justifiquem as escolhas
191 LÍNGUA PORTUGUESA

que estão fazendo. Pergunte:

153 LÍNGUA PORTUGUESA

 ⊲ Por que você adicionou esse espaço entre as
palavras DE e PÉ?
Depois de realizarem essas atividades (marcação da
segmentação e transcrição da adivinha segmentada), tro-
que os materiais das duplas e uma dupla deverá revisar/
corrigir a transcrição da adivinha de outra dupla. Após re-
ceberem o Livro do Aluno do colega, as duplas deverão
corrigir a adivinha da outra dupla, indicando suas hipóte-
ses corretivas para a segmentação convencional de pala-
vras realizada pelos colegas. Oriente cada dupla a usar
lápis de cor amarelo para circular, na adivinha transcrita
por outra dupla, as palavras incorretas, indicando suas
hipóteses corretivas. Essa é uma oportunidade para uma
avaliação entre os pares.
Para finalizar a seção, oriente os alunos a assinalar a
adivinha indicada por outra dupla para ser corrigida, cuja
correção se dará na seção seguinte. Além disso, peça para
que eles anotem, no Livro do Aluno, o nome dos colegas
que indicaram as correções (o que servirá de base para
você avaliar o desempenho das duplas também como
“revisores”).
PÁGINA 192
RETOMANDO
Orientações
Após marcarem suas avaliações sobre a segmentação
realizada pelos colegas, peça que pelo menos, um repre-
sentante de cada adivinha comentar como foi a atividade
realizada. A intenção do compartilhamento oral não é, ne-
cessariamente, corrigir minuciosamente, adivinha por adi-
vinha, mas sim trabalhar a argumentação/oralidade das
crianças ao exporem a forma como avaliaram as frases e
o desempenho/sensação ao realizarem tal proposta. Você
deve mediar as exposições orais, de forma que os alunos
tenham como foco exclusivamente os textos das adivinhas
trabalhadas e o processo de aprendizagem. Dessa forma,
oriente as crianças para que não divulguem os nomes dos
colegas transcritores, evitando a exposição de membros da
turma. Os nomes dos alunos transcritores nas produções
são necessários apenas para que você consiga identificar o
desempenho individual dos alunos, a fim de desenvolver se
necessário, atividades que melhorem seus aprendizados.
Leia os questionamentos e escute o que os alunos falam
enquanto compartilham as suas ideias. Anote algumas no
quadro para que os alunos visualizem o que estão falan-
do. Apresente para eles as correções finais das adivinhas,
escrevendo-as no quadro:
Ao apresentar as adivinhas, leia uma por uma e enfa-
tize os espaços em branco entre as palavras, indicando
sua funcionalidade. Você pode fazer isso de forma que os
alunos revisem o conteúdo aprendido, fazendo perguntas
como, por exemplo:
⊲ Por que há um espaço em branco aqui?
⊲ Por que não há um espaço em branco aqui?
154
RETOMANDO
1. CONVERSE COM SUA TURMA A RESPEITO DAS QUESTÕES A SEGUIR:
A. O QUE VOCÊS ACHARAM DAS ATIVIDADES DESTE CAPÍTULO?
B. FOI FÁCIL AVALIAR A ESCRITA FEITA PELOS COLEGAS? POR QUÊ?
C. VOCÊS ENCONTRARAM ALGUM ERRO NA SEGMENTAÇÃO? DÊ UM
EXEMPLO E EXPLIQUE POR QUE HÁ UM ERRO.
2. REESCREVA AS ADIVINHAS EFETUANDO AS CORREÇÕES.
A.
B.
C.
3. PARA CONCLUIR, COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS DO
QUADRO.
BRANCO – PONTUAÇÃO – PALAVRAS – SINAIS – ESPAÇOS
A. SÃO PEQUENAS UNIDADES DA LÍNGUA.
B. EM UM TEXTO ESCRITO, AS PALAVRAS SÃO SEPARADAS POR
EM OU POR
DE .
192 2º ANO
Reforce ou corrija as hipóteses levantadas pelo grupo.
Comente, também, sobre a pontuação de cada uma. Peça
que os alunos reescrevam as adivinhas que escreveram
errado.
Depois de reforçar ou corrigir as hipóteses dos estudan-
tes, retome brevemente o conceito de palavra, a função
dos espaços em branco e dos sinais de pontuação entre
elas. Peça que completem as frases com algumas conclu-
sões: palavras são unidades da língua. Em um texto es-
crito são separadas por espaços em branco ou por sinais
de pontuação. Explique que os espaços em branco e os
sinais de pontuação são úteis para marcar essa separação
das palavras, facilitando a leitura de um texto, como eles
mesmos puderam perceber.
Faça um fechamento, conversando sobre essa análise
final, fazendo perguntas por exemplo:
⊲ Quais palavras vocês acharam mais difíceis de
separar?
⊲ O que podemos melhorar?
Esses questionamentos podem ser utilizados para veri-
ficar se os objetivos de aprendizagem foram alcançados.
Tenha em mente que, para segmentar o texto em pala-
vras, o aluno deverá articular as referências de palavras
que constituiu a partir da fala – baseadas na prosódia
– com as obtidas a partir dos textos escritos – conjunto
de letras delimitado por espaços em branco e/ou sinais
de pontuação. É nessa articulação que se constituem os
critérios a serem mobilizados pelo aluno nas práticas de
leitura e escrita.
2º ANO
Expectativa de respostas
2.
A. TEM COROA, MAS NÃO É REI, TEM ESPINHO, MAS NÃO
É PEIXE? RESPOSTA: É O ABACAXI!
B. O QUE CAI DE PÉ E CORRE DEITADO? RESPOSTA: É A
CHUVA!
C. O QUE A AREIA DA PRAIA FALOU PARA O MAR?
RESPOSTA: DEIXA DE ONDA!
3.
A. PALAVRAS SÃO PEQUENAS UNIDADES DA LÍNGUA.
B. EM UM TEXTO ESCRITO, AS PALAVRAS SÃO SEPARADAS
POR ESPAÇOS EM BRANCO OU POR SINAIS DE
PONTUAÇÃO.
PÁGINA 193
9. PRODUÇÃO DE ADIVINHAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP08 Segmentar corretamente as palavras ao es-
crever frases e textos.
Sobre o capítulo
Contextualizando: levantamento do conhecimento pré-
vio dos alunos sobre espaços em branco entre as palavras.
⊲ Praticando: escrita e ilustração de adivinha.
⊲ Retomando: reescrita da adivinha e sistematização
sobre o uso dos espaços em branco entre as palavras.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Utilizar os espaços entre as palavras de forma
intencional justificando suas escolhas.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Folha para que os alunos passem a limpo as
produções disponível no Anexo 4 do Livro do Aluno.
Dificuldades antecipadas
Como as crianças estão em processo de alfabetização,
elas podem ter dificuldades para compreender a segmen-
tação convencional de palavras, portanto, podem surgir
fenômenos como hipossegmentação, hipersegmentação
ou hipo-hipersegmentação.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Neste capítulo, os estudantes deverão produzir adivi-
nhas e revisarem as adivinhas dos colegas para coloca-
rem em prática os conhecimentos adquiridos sobre a seg-
mentação convencional de palavras.
Inicie o capítulo com os alunos organizados em duplas.
Antes de iniciar a atividade proposta, pergunte se a
turma sabe a funcionalidade dos espaços em branco
155 LÍNGUA PORTUGUESA
9. PRODUÇÃO DE ADIVINHAS
1. AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE POR QUE UTILIZAMOS ESPAÇOS ENTRE AS
PALAVRAS, LEIA A ADIVINHA A SEGUIR.
O QUE O GAFANHOTO TEM
NA FRENTE E A FORMIGA
TEM ATRÁS?
©
PEREZ VÖCKING POR PIXABAY
HANS LINDE POR PIXABAY
2. PINTE OS ESPAÇOS EM BRANCO NA ADIVINHA, CIRCULE AS PALAVRAS
E DEPOIS COMPLETE:
193 LÍNGUA PORTUGUESA
entre as palavras no texto escrito, fazendo perguntas
como, por exemplo:
⊲ Por que precisamos deixar espaços em branco entre
as palavras em um texto escrito?
Espera-se que as crianças já consigam explicar, com
suas próprias palavras, que espaços em branco são for-
mas de separar as palavras em um texto escrito, que os
espaços em branco facilitam a leitura e que um dos crité-
rios para adicionar os espaços é o fim de uma palavra e o
início de outra.
Logo após, resgate o conhecimento delas sobre o gê-
nero focando na adivinha. Peça que leiam a adivinha: “O
QUE O GAFANHOTO TEM NA FRENTE E A FORMIGA TEM
ATRÁS?”. Dê um tempo para que tentem resolver a ques-
tão. Se os alunos não acertarem, escreva a resposta cor-
reta da adivinha: “A SÍLABA GA”.
Ainda com a adivinha escrita ou projetada no quadro,
analise a frase e peça que eles contem o número de pa-
lavras e o número de espaços. Ajude os alunos a per-
ceber que mesmo uma letra sozinha pode formar uma
palavra e, portanto, é preciso adicionar espaços entre
elas (ex.: o, e, a), além disso, revise a funcionalidade dos
espaços em branco entre as palavras. Os artigos (o, a,
os, as, um, uns, uma, umas) por serem mais simples de
serem identificados, pois estão sempre acompanhando
um substantivo, poderão servir como um apoio para que
os alunos construam um critério seguro que os ajudem
a saber quando utilizar o espaço. Você pode fazer isso
 3. FAÇA UM DESENHO QUE ILUSTRE A RESPOSTA DA SUA ADIVINHA.
A. QUANTIDADE DE ESPAÇOS:

B. QUANTIDADE DE PALAVRAS:

C. CONVERSE COM SEU COLEGA E ESCREVA A RESPOSTA DA

ADIVINHA:

D. OS ESPAÇOS ENTRE AS PALAVRAS FORAM RESPEITADOS?

SIM    NÃO
E. A PONTUAÇÃO FOI BEM UTILIZADA?
SIM    NÃO

PRATICANDO

1. AGORA É SUA VEZ DE PRATICAR COLOCANDO O ESPAÇO EM BRANCO

DURANTE A PRODUÇÃO DE UMA ADIVINHA:
A. CRIE UMA ADIVINHA E ESCREVA-A NO ESPAÇO A SEGUIR.
ATENÇÃO: NÃO INDIQUE A RESPOSTA DA ADIVINHA NESTE MOMENTO.

B. ESCREVA A RESPOSTA DA SUA ADIVINHA.

2. CORRIJA SUA ADIVINHA COM A AJUDA DE UM COLEGA. EM SEGUIDA,

APRESENTE-A PARA A TURMA.

194 2º ANO 195 LÍNGUA PORTUGUESA

de forma que os alunos revisem o conteúdo aprendido,
fazendo perguntas como:
⊲ Por que há um espaço em branco entre O e
GAFANHOTO?
⊲ Por que não há um espaço em branco entre as letras
OVO? E se eu estiver falando do meu VÔ?
Apoie-os na descoberta de que para adicionar espaço é
preciso terminar uma palavra, e que ela pode ser formada
por uma letra ou várias. Peça que respondam às perguntas
no Livro do Aluno. Os alunos devem perceber que os espa-
ços entre as palavras e a pontuação foram bem utilizados.
Dessa forma, pode-se fazer uma avaliação do que os alu-
nos aprenderam nas atividades dos outros capítulos.
Expectativa de respostas
2. Após a finalização das adivinhas pelos alunos, oriente-
A. 11 espaços.
B. 12 palavras.
C. A sílaba GA.
D. Sim.
E. Sim.
PÁGINA 194
individual, mas as crianças deverão trocar conhecimen-
tos, de modo que revisem a adivinha do colega ao lado,
sugerindo ajustes para a segmentação das palavras, por
exemplo.
Oriente a turma a criar suas próprias adivinhas. Cada
aluno deverá escrever sua produção, adivinha e resposta,
no Livro do Aluno.
Logo após a produção das adivinhas, reserve um tempo
para que os alunos façam as possíveis correções das adi-
vinhas do colega ao lado. Indique a realização dessa ativi-
dade por meio de traços, com o lápis de escrever, onde as
crianças imaginam que ocorrem as segmentações, caso
acreditem que o colega segmentou de forma equivocada
alguma parte da produção escrita. Essa é uma oportunida-
de de avaliação em pares.
-os a apresentar oralmente suas adivinhas, de modo que
os demais alunos da turma tentem adivinhar as soluções
das adivinhas produzidas. Para finalizar, peça também
que seja feito um desenho de algo que tenha relação com
a resposta da adivinha criada.
PÁGINA 196

PRATICANDO RETOMANDO

Orientações Orientações
Trabalhe com a turma organizada em duplas. A cria- Antes de desenvolver a proposta desta seção solicite
ção da adivinha proposta aqui será preferencialmente que três alunos escrevam suas adivinhas no quadro.

156 2º ANO
 Depois dessa retomada, pergunte às crianças como foi
realizar a atividade: se tiveram dificuldades em transcre-
RETOMANDO ver a charada, se conseguiram adivinhar facilmente a adi-
QUE TAL TRANSFORMAR A NOSSA COLEÇÃO DE ADIVINHAS EM UM
vinha que o colega trabalhou, se acharam difícil “corrigir”
LIVRO?
1. PASSE A LIMPO A SUA ADIVINHA E ILUSTRE-A NA FOLHA QUE ESTÁ NO
a adivinha dele, o que acharam da atividade, entre outras
ANEXO 4.
SEU PROFESSOR IRÁ RECOLHER CADA ADIVINHA E MONTAR O LIVRO DA
perguntas, visando levantar as impressões das crianças
TURMA! sobre a atividade realizada.
2. AGORA, É A HORA DA REVISÃO! LEIA AS AFIRMATIVAS E ESCREVA V SE
AS AFIRMATIVAS FOREM VERDADEIRAS E F SE FOREM FALSAS. Comente, por fim, que as adivinhas serão agrupadas em
um livro da turma, e peça que recortem a folha disponí-
A. [ ] OS ESPAÇOS EM BRANCO SEPARAM AS PALAVRAS EM UMA
FRASE.
B. [ ] OS ESPAÇOS EM BRANCO SÃO OPCIONAIS, NÃO SÃO
NECESSÁRIOS. vel no Anexo 4 do Livro do Aluno. Entregue uma folha de
C. [ ] OS ESPAÇOS EM BRANCO AJUDAM NA LEITURA DAS PALAVRAS
DA FRASE.
papel colorida para que os alunos passem a limpo suas
D. [ ] A PONTUAÇÃO É DESNECESSÁRIA EM UMA FRASE. adivinhas para formar um livro.
Pode-se, também, a cada nova produção, no dia a dia
da sala de aula, retomar os conceitos do capítulo, de
modo que as crianças, em todos os momentos de produ-
ção, reflitam e estejam atentas à necessidade de deixar os
espaços em branco entre as palavras e, dentro do possí-
vel, usar a pontuação adequada (já que esse não foi, dire-
tamente, o foco do capítulo).
Peça então, para finalizar, que os alunos leiam as frases
e escrevam se são verdadeiras ou falsas. Solicite que cor-
rijam as falsas oralmente.
Essa pode ser uma avaliação final para verificar se os
objetivos do capítulo foram atingidos.
196 2º ANO

Expectativa de respostas
2.
Solicite a ajuda de outras três crianças para a leitura de A. V
cada uma das adivinhas de forma pausada e faça questio- B. F
namentos, por exemplo: C. V
⊲ Por que há um espaço em branco aqui? D. F
⊲ Por que não há um espaço em branco aqui?
⊲ Para que serve esse sinal de pontuação? E aquele? PÁGINA 197

Reforce ou corrija as hipóteses levantadas pela turma

comparando, inclusive, com a correção assinalada pelo co- 10. LER E ESCREVER PALAVRAS
lega no momento da troca das adivinhas. Você pode, por
exemplo, solicitar que o aluno revisor leia em voz alta duas COM TIL, M E N
palavras que estavam aglutinadas e que ele percebeu que
HABILIDADES DA BNCC
deveriam ser separadas pelo espaço em branco, ou pergun-
tar se e como o colega utilizou os sinais de pontuação. EF02LP05 Ler e escrever corretamente palavras com
Depois de reforçar ou corrigir as hipóteses dos alunos, marcas de nasalidade (til, m, n).
retome brevemente o conceito de palavra e a função dos
espaços em branco entre elas. Você pode, por exemplo, EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
expor que palavras são pequenas unidades da língua, que cação, no caso de palavras de uso frequente,
em um texto escrito são separadas por espaços em branco ler globalmente, por memorização.
ou por sinais de pontuação. Diga também que os espaços
em branco são úteis para separar essas palavras e faci- Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução à nasalidade das
litar a leitura de um texto, como eles mesmos já sabem.
Verifique por meio das respostas se eles foram capazes palavras por meio de leitura de lenda.
⊲ Praticando: análise de palavras que apresentam
de estabelecer critérios morfológicos e semânticos (iden-
tificando e reconhecendo palavras) para a utilização dos som nasal.
⊲ Retomando: sistematização sobre palavras com som
espaços e não mais baseados na fala.
Pergunte se alguém pode explicar para que servem os nasal.
sinais de pontuação que aparecem nas adivinhas produzi- Objetivo de aprendizagem
das (ponto-final, vírgula, ponto de interrogação ou ponto ⊲ Identificar o uso de til, M, e N, utilizando-os
de exclamação) e relembre para que servem esses sinais. corretamente na escrita de palavras.

157 LÍNGUA PORTUGUESA

 Instrua os alunos a completar o título da lenda e uma
parte do texto, no Livro do Aluno. Em seguida, peça que
eles falem sobre o que sabem a respeito da lenda e do
10. LER E ESCREVER PALAVRAS COM TIL, M E N
alimento; questione também se na região onde vivem pro-
1. LEIA A LENDA INDÍGENA A SEGUIR:
duzem farinha e cauim. Após a conversa, peça que eles
LENDA DA (LENDA INDÍGENA) registrem as respostas no Livro do Aluno.
NA TRIBO, NASCEU UMA LINDA INDIAZINHA, QUE SE CHAMOU
Peça que segurem o nariz com a mão em forma de pin-
MANI. TEMPOS DEPOIS, A PEQUENINA MORREU E NO LUGAR EM QUE
FOI ENTERRADA NASCEU UMA PLANTA. DELA OS ÍNDIOS PASSARAM
ça, para perceberem a nasalização em uma das sílabas da
A FAZER FARINHA E CAUIM, UMA BEBIDA. ESSA PLANTA FICOU palavra. Escreva no quadro o termo “mandioca” e desta-
CONHECIDA COMO
MANI E OCA, A CASA DO ÍNDIO.
, UMA MISTURA DE
que a sílaba inicial (man-). Estimule-os a pronunciar essa
primeira sílaba segurando o nariz com a mão. Em seguida,
LENDA DA MANDIOCA. SUA PESQUISA. DISPONÍVEL EM: https://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_mandioca.htm.
ACESSO EM: 22 MAR. 2022. (ADAPTADO). retorne ao texto e solicite que observem e circulem as pa-
2. AGORA, RESPONDA:
A. DE QUE ALIMENTO FALA A LENDA? ESCREVA O NOME DELE NO lavras que também apresentam o som nasal. Assim que
TITULO E NO TEXTO DA LENDA.
B. FAÇA UM DESENHO PARA ILUSTRAR A HISTÓRIA.
terminarem, escreva no quadro e leia em voz alta, com o
auxílio da turma, as palavras destacadas: LENDA, LINDA,
INDIAZINHA, TEMPOS, ENTERRADA, PLANTA, ÍNDIOS, PAS-
SARAM, CAUIM. Pergunte aos alunos por que eles desta-
caram essas palavras e o que eles observam a respeito do
som produzido por elas. Espera-se que eles percebam que
a pronúncia dessas palavras apresenta um som similar, re-
3. VAMOS CONVERSAR SOBRE A LENDA E O ALIMENTO? VOCÊ JÁ
CONHECIA ESSA LENDA? E ESSE ALIMENTO?

presentado ora pela letra M, ora pela letra N.

A. NA SUA REGIÃO, COMO VOCÊS UTILIZAM ESSE ALIMENTO?
PRODUZEM FARINHA E CAUIM COMO CITADO NO TEXTO? PÁGINA 198

197 LÍNGUA PORTUGUESA PRATICANDO

Orientações
Materiais Divida a turma em duplas produtivas. Peça que os alu-
⊲ Tesoura de pontas arredondadas. nos analisem as imagens das frutas que seu Manoel ven-
⊲ Cola. de em sua banca na feira. Dê um tempo para que reconhe-
⊲ Jornais, revistas ou livros usados para recorte. çam todas as frutas. Oriente-os a escrever o nome de cada
fruta no local indicado no Livro do Aluno.
Dificuldades antecipadas
Circule pela sala e observe como os alunos estão escre-
Alguns alunos nas hipóteses iniciais (pré-silábicos e
vendo, se levantam hipóteses e se pronunciam as sílabas
silábicos sem valor sonoro), que ainda usam as letras
antes de escrevê-las. Uma vez que os alimentos fazem
aleatoriamente, podem apresentar dificuldade na leitura
parte de seu cotidiano, a memória visual da escrita dessas
e escrita das palavras, escrevendo o som nasal da mes-
palavras pode facilitar o processo de fixação da nasalida-
ma forma que pronunciam. Já os silábicos e alfabéticos,
de nas sílabas que possuem til, M ou N. Posteriormente,
mesmo diferenciando as letras, podem fazer uma leitura
peça que todos pronunciem em voz alta e simultaneamen-
fonética, mas não lexical. Ajude-os a aplicar a palavra for-
te cada uma das palavras, para perceberem a nasalidade
mada a contextos significativos de comunicação para que
de algumas sílabas.
compreendam seu significado.
Depois, copie as palavras no quadro; utilize cores di-
ferentes para as sílabas que apresentam sons nasais ou
CONTEXTUALIZANDO grife-as. Peça que os alunos leiam novamente observando
as sílabas destacadas por você. Após a releitura coletiva,
Orientações oriente-os a dividir as palavras em três colunas de acordo
Inicie o capítulo fazendo uma leitura compartilhada da com a letra ou o sinal gráfico que apresentam: til, M ou
lenda. De início, não pronuncie o nome do alimento que N. Explique que, ao lermos em voz alta, percebemos que
é originário da lenda indigena (mandioca), a fim de que a pronúncia é a mesma quando há Til, M ou N na sílaba.
as crianças possam descobri-lo por si próprias. Caso não Mostre que a diferença está concentrada na escrita.
consigam, cite o que podemos produzir com a mandioca,
Expectativa de respostas
por exemplo, a farinha, o beiju e a tapioca. Essas pistas
evocam as lembranças das crianças sobre a vida cotidiana 1.
ou temáticas que já viram na escola, como alimentação e As frutas são, nesta ordem: ROMÃ, MORANGO, JERIMUM,
cultura indígena. MELANCIA, CARAMBOLA, MAMÃO, MANGA, LARANJA, MAÇÃ.

158 2º ANO
 B. SEGURE O NARIZ COM OS DEDOS EM FORMA DE PINÇA E FALE © © ©

NOVAMENTE O NOME DO ALIMENTO DA LENDA. O QUE VOCÊ

NICKYPE POR PIXABAY

MARCO ROOSINK POR PIXABAY

JACQUELINE BRANDWAYN ON UNSPLASH
PERCEBEU?

C. CIRCULE NO TEXTO OUTRAS PALAVRAS QUE SÃO PRONUNCIADAS

DE FORMA SIMILAR QUANDO SEGURAMOS O NARIZ.

2. LEIA AS PALAVRAS EM VOZ ALTA E, DEPOIS, RESPONDA AO QUE SE PEDE:

PRATICANDO A. O QUE PODEMOS CONCLUIR FAZENDO A LEITURA EM VOZ ALTA
DESSAS PALAVRAS?
1. VEJA OS ALIMENTOS QUE SEU MANOEL VENDE EM SUA BANCA NA
FEIRA. EM SEGUIDA, COM A AJUDA DO SEU COLEGA, ESCREVA EM
CADA CARTÃO O NOME DO ALIMENTO QUE APARECE NA IMAGEM:
© © ©
B. O QUE VOCÊ DESCOBRIU SOBRE O SOM DAS PALAVRAS QUE
FRUCHTHANDEL_MAGAZIN POR PIXABAY

PEXELS POR PIXABAY

BERNSWAELZ POR PIXABAY

ESCREVEU?

3. REESCREVA NOVAMENTE AS PALAVRAS EM TRÊS GRUPOS, LEVANDO

EM CONTA AS SÍLABAS QUE APRESENTAM SOM NASAL.

COM TIL COM M COM N

©
© © MARISSA RODRIGUEZ ON UNSPLASH
MIKECASTELAN POR PIXABAY
PUBLICDOMAINPICTURES POR PIXABAY

RETOMANDO

1. EM DUPLAS, PESQUISE EM JORNAIS, REVISTAS OU LIVROS USADOS

CINCO IMAGENS CUJOS NOMES TÊM TIL, M OU N NO FINAL DAS
SÍLABAS. DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE:
A. RECORTE E COLE AS IMAGENS NO QUADRO A SEGUIR, DIVIDINDO-AS
EM TRÊS COLUNAS.

198 2º ANO 199 LÍNGUA PORTUGUESA

3.

COM TIL COM M COM N

TIL COM SOM NASAL M COM SOM NASAL N COM SOM NASAL

MANGA
MAÇÃ
CARAMBOLA LARANJA
MAMÃO
JERIMUM MORANGO
ROMÃ
MELANCIA

PÁGINA 199

RETOMANDO

Orientações
Mantenha a divisão em duplas. Distribua revistas, jor- B. AGORA, ESCREVA O NOME DESSAS PALAVRAS, CADA UM EM UMA
nais ou livros e peça que os alunos recortem cinco ima- LINHA.

gens cujos nomes apresentem nasalidade, com til, M ou

N no final de sílaba. Após todos colarem as imagens no
Livro do Aluno solicite que escrevam os nomes delas e
leiam-nos em voz alta para a turma. Nesse momento, ve-
rifique se as escolhas seguiram o padrão pré-definido na 3. O QUE VOCÊS APRENDEU NESTE CAPÍTULO? REGISTRE NO ESPAÇO A
SEGUIR PELO MENOS DUAS DESCOBERTAS SOBRE AS PALAVRAS QUE
atividade e faça eventuais correções. APRESENTAM SOM NASAL.

Em seguida, os alunos devem registrar o que aprende-

ram no capítulo. Aproveite o momento para fazer uma ava-
liação sobre o que eles já sabem quanto ao uso de til, M 200 2º ANO

e N nas palavras.

159 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 201 Dificuldades antecipadas
Os alunos que ainda não fazem a correspondência en-
tre som-letra (principalmente pré-silábicos) precisam ser
11. QUAL EU USO: TIL, M OU N? desafiados a diferenciar as palavras. Alguns podem não
perceber a sonoridade na pronúncia das palavras e não
HABILIDADES DA BNCC
compreender que a diferença entre elas está na escrita,
EF02LP05 Ler e escrever corretamente palavras com pois a pronúncia é parecida.
marcas de nasalidade (til, m, n).

EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi- CONTEXTUALIZANDO

cação, no caso de palavras de uso frequente,
Orientações
ler globalmente, por memorização.
Organize as crianças em duplas de acordo com suas
Sobre o capítulo hipóteses de escrita, para evitar que aquela que é mais
⊲ Contextualizando: identificação de palavras com avançada realize a atividade sozinha.
som nasal em caça-palavras. Apresente o caça-palavras e as imagens dispostas no
⊲ Praticando: escrita de palavras com som nasal, Livro do Aluno. Converse com os alunos sobre cada ima-
reflexão sobre a nasalidade das palavras e jogo da gem e garanta que todos reconheçam seus nomes.
memória. Disponibilize um tempo adequado para que eles pronun-
⊲ Retomando: inserção de nasalidade em palavras. ciem esses nomes antes de procurá-los no caça-palavras.
Objetivo de aprendizagem Em seguida, analise cada palavra descoberta e peça
⊲ Perceber a diferença do uso de til, M e N nas sílabas que os alunos verifiquem se as registraram corretamente
ao escrever e ler palavras, refletindo sobre as em seus materiais, organizando-as em colunas de acordo
marcas de nasalidade. com a escrita (com til, M ou N).

Material Expectativa de respostas

⊲ Jogo da memória disponível no Anexo 5 do Livro do 1.
Aluno.

11. QUAL EU USO: TIL, M OU N?

1. EM DUPLA, OBSERVE AS IMAGENS E, EM SEGUIDA, PROCURE SEUS

NOMES NO CAÇA-PALAVRAS.
© © ©
POSTERIORI/E+/GETTY IMAGES
EVEMILLA/E+/GETTYIMAGES
PIONEER111/ISTOCK /
GETTY IMAGES PLUS

© ©
FREE-PHOTOS POR PIXABAY
ROBERT GREENE POR PIXABAY

A B A T O M M L E Ã O

N A D F E J M U N D O

J G P Ã O V A K L Q R ©

2.
MOGENS PETERSEN POR PIXABAY

©
O E U O F X B N T E B
DOMFARRAL/STONE/
GETTYIMAGES

D R L Â M P A D A I R

Y A V I Ã O D F M O I COLUNA 1 COLUNA 2 COLUNA 3

B O M B O M H G P L N
©
AVIÃO ANJO BATOM
PÃO MUNDO BOMBOM
©
WIKIIMAGES POR PIXABAY

V R T Y T I N T A G C
FOTOGRAFIABASICA/E+/
GETTYIMAGES

B S A N F O N A K D O
© © ©
LEÃO TINTA LÂMPADA
SANFONA TAMPA
JANNY2/ISTOCK /
GETTY IMAGES PLUS

ARRA VAIS/ISTOCK /
GETTY IMAGES PLUS
BUENA VISTA IMAGES/STONE/
GETTY IMAGES

BRINCO
1. AGORA, COM SEU COLEGA, ORGANIZE OS NOMES EM TRÊS LISTAS NO
QUADRO A SEGUIR. NA COLUNA 1, INDIQUE AS PALAVRAS COM TIL, NA
COLUNA 2, AS PALAVRAS COM N E NA COLUNA 3 AS PALAVRAS COM M.
PÁGINA 202

PRATICANDO

Orientações
Mantenha as duplas do início do capítulo e solicite que
201 LÍNGUA PORTUGUESA

os alunos tentem ler as palavras do quadro antes de

160 2º ANO
decidirem se colocarão M, N ou til para completá-las. Es- Expectativa de respostas
pera-se que eles observem que o som produzido durante a 1.
pronúncia dessas palavras é similar, embora a escrita seja
diferente. Acompanhe o trabalho das duplas e sane even- NOME M N TIL PALAVRA ILUSTRAÇÃO
tuais dúvidas. Em seguida, peça que preencham o quadro,
marcando com um X o item que acham adequado para
completar a palavra, a qual deverá ser escrita de modo
RÃ x RÃ

completo na coluna correspondente. Dê um tempo para

que também façam ilustrações para os nomes de animais
JUMENTO x JUMENTO

que encontrarem.
Quando todos acabarem, faça a correção coletiva ana- JUMENTO x JUMENTO
lisando cada palavra e peça que os alunos verifiquem se
seus registros no Livro do Aluno estão corretos. Convide- ONÇA x ONÇA
-os a refletir sobre a questão presente no Livro do Aluno e
complemente-a do seguinte modo: POMBA x POMBA
⊲ Se a pronúncia é a mesma quando há TIL, M ou N
no final da sílaba onde está a diferença entre as PAVÃO x PAVÃO
palavras lidas?
Mostre que a diferença está concentrada na escrita.
Leve-os a perceber as regularidades, em especial, quan-
GAMBÁ x GAMBÁ

do aparece M ou N no final da sílaba, de acordo com a

consoante posterior, e a diferença na nasalidade com o TUBARÃO x TUBARÃO
uso do til nas vogais A e O. Eles deverão explicar essas
diferenças com suas próprias palavras no Livro do Aluno. ANDORINHA x ANDORINHA
Para finalizar, peça que as crianças recortem o jogo da
memória do Anexo 5 do Livro do Aluno e joguem-no em LAMBARI x LAMBARI
duplas.
TAMANDUÁ x TAMANDUÁ

CAMARÃO x CAMARÃO
PRATICANDO

1. EM DUPLA, OBSERVE O QUADRO A SEGUIR. NA PRIMEIRA COLUNA, HÁ

NOMES DE ANIMAIS COM ALGUMA LETRA OU ACENTO FALTANDO.
CARANGUEJO x CARANGUEJO
FAÇA UM X NA COLUNA QUE REPRESENTA O QUE FALTA NA PALAVRA (M,
N OU TIL) E ESCREVA-A CORRETAMENTE AO LADO.

NOME M N TIL PALAVRA ILUSTRAÇÃO

ANTA x ANTA

RA CALANGO x CALANGO

ELEFA TE

JUME TO
PÁGINA 204

O ÇA
RETOMANDO

Orientações
PO BA Nesta atividade de encerramento, explore as palavras
selecionadas no Livro do Aluno, ao mesmo tempo que
auxilia as crianças a experimentar as diferentes combina-
PAVAO
ções. Finalize com a turma lendo as palavras do quadro,
identificando os grupos formados e registrando as regula-
ridades encontradas: o til acompanha apenas as vogais A
202 2º ANO
e O; M é utilizado apenas antes das consoantes B e P; N é
utilizado antes das demais consoantes.

161 LÍNGUA PORTUGUESA

 Expectativa de respostas
1.

GA BÁ BOBA LA BODE MATA

BOMBA LÃ BONDE MANTA

TUBARAO

TRAÇA SOBRA VILA MANHA

A DORINHA
TRANÇA SOMBRA VILÃ MANHÃ

LA BARI

PÁGINA 205

TAMA DUÁ

12. JÁ SEI USAR TIL, M E N

CAMARAO HABILIDADES DA BNCC

EF02LP05 Ler e escrever corretamente palavras com

CARA GUEJO marcas de nasalidade (til, m, n).

EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-

203 LÍNGUA PORTUGUESA
cação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: atividade de identificação de
palavra diferente com base na nasalidade.
⊲ Praticando: jogo de bingo e identificação de palavra
escrita inadequadamente.
⊲ Retomando: sistematização do aprendizado de
nasalidade nas palavras.
A TA
Objetivos de aprendizagem
⊲ Reconhecer o uso de til, M e N nas palavras,
identificando quando eles forem utilizados
CALA GO
incorretamente.
⊲ Ler com fluência as palavras com som nasal.
2. AO LER EM VOZ ALTA ESSAS PALAVRAS, VOCÊ PERCEBEU QUE A
PRONÚNCIA É SEMELHANTE QUANDO HÁ TIL, M OU N NA SÍLABA? POR Material
QUE ISSO ACONTECE?
⊲ Tiras de papel com as palavras do bingo para sorteio
com a turma (preparadas previamente).
Dificuldades antecipadas
3. OS ANIMAIS QUE DESCOBRIMOS NESTA ATIVIDADE ESTÃO NO
ANEXO 5, EM UM JOGO BEM DIVERTIDO. RECORTE O JOGO DA
Algumas crianças podem apresentar dificuldades em en-
MEMÓRIA E DIVIRTA-SE COM SEUS COLEGAS.
contrar estratégias de leitura, por ainda não conseguirem
relacionar sons a letras. Outras podem não compreender
RETOMANDO
as regras utilizadas na escrita de palavras com marcas de
1. VAMOS TRANSFORMAR AS PALAVRAS? COLOQUE TIL, M OU N E
ENCONTRE UMA NOVA PALAVRA. REESCREVA-A.
nasalidade (til, M, N) e não identificar as palavras que es-
tão incorretas.
BOBA LA BODE MATA

TRAÇA SOBRA VILA MANHA

CONTEXTUALIZANDO
Orientações
204 2º ANO
Para iniciar, agrupe os alunos em duplas e lembre-os
de que, nos capítulos anteriores, eles descobriram como

162 2º ANO
 12. JÁ SEI USAR TIL, M E N

1. EM DUPLA, ANALISE OS QUADROS A SEGUIR E DEPOIS ESCREVA A

PALAVRA QUE NÃO PERTENCE AO MESMO GRUPO. EM SEGUIDA, CRIE
UM DESENHO PARA ILUSTRAR A PALAVRA QUE VOCÊ ENCONTROU.
A.
ENXADA

PENTE

TAMPA

CINTO
C.
ONÇA

GAMBÁ

ANTA

ELEFANTE

B.
MANGA

TANGERINA

LARANJA

MAÇÃ

205 LÍNGUA PORTUGUESA 206 2º ANO

escrever e ler corretamente palavras com til, M ou N. Em

seguida, leia as listas de palavras do Livro do Aluno e
oriente as duplas a observarem sua ortografia. Os alunos PRATICANDO
devem verificar qual palavra não pertence ao mesmo gru- 1. ESCOLHA SEIS PALAVRAS E MONTE SUA CARTELA DO BINGO NO
po, de acordo com as marcas de nasalidade. Aproveite QUADRO A SEGUIR.

para circular pela sala e orientar aqueles que ainda apre-

TAMBOR – JARDIM – PIÃO – SABÃO – FEIJÃO – BALÃO – LIMÃO
TALISMÃ – BONDE – BOMBA – CAPIM – BANCO – TEMPO – AMANHÃ

sentam dificuldade. CORDÃO – IRMÃ – PENTE – ENXADA – CINTO – FONTE – SOMBRA

Quando todos terminar, faça a correção coletiva e expo-

nha novamente as regularidades já descobertas por eles
quanto ao uso de til, M e N.
Expectativa de respostas CARTELA
2. COM SEU COLEGA, ANALISE AS PALAVRAS A SEGUIR. EM CADA
CONJUNTO DE PALAVRAS, CIRCULE AQUELA QUE ESTÁ ERRADA E, A
1. SEGUIR, ESCREVA-A DE FORMA ADEQUADA.
A.
A. TAMPA.
B. MAÇÃ.
PLANTA AMJO SANFONA

C. GAMBÁ.
B.

BONBOM POMBO OMBRO

PÁGINA 207

C.

PRATICANDO TAMPA LIMPEZA CONPRADOR

D.
Orientações NINGUÉM IMAGEM MARRON
Convide os alunos a ler as palavras que estão no quadro.
Faça uma primeira leitura e peça que eles acompanhem
com o dedo no Livro do Aluno. Observe se todos conse- 207 LÍNGUA PORTUGUESA

guiram compreender as palavras, para que, no momento

163 LÍNGUA PORTUGUESA


RETOMANDO
1. VERIFIQUE AS INFORMAÇÕES DO QUADRO A SEGUIR.
⊲ SE O QUE ESTÁ ESCRITO NA LINHA FOR VERDADEIRO, PINTE O
QUADRADO DA COLUNA “SIM”.
⊲ SE FOR FALSO, PINTE O QUADRADO DA COLUNA “NÃO”.
SIM
PALAVRAS COM MARCAS DE
NASALIDADE APRESENTAM
TIL OU M OU N NO FINAL DE
SÍLABAS.
O TIL (~) ACOMPANHA APENAS
AS VOGAIS A E O.
N É UTILIZADO EM FINAL DE
PALAVRAS.
O M É UTILIZADO ANTES DAS
CONSOANTES B OU P E NO
FINAL DE PALAVRA.
O N É UTILIZADO ANTES DE
TODAS AS CONSOANTES.
208 2º ANO
do bingo, saibam reconhecê-las quando sorteadas. Em
seguida, solicite que cada aluno selecione seis palavras
e copiem-nas em sua cartela no próprio Livro do Aluno.
Para iniciar o bingo, faça o sorteio das palavras e per-
mita que as crianças confiram suas cartelas. Dê continui-
dade ao jogo até que uma delas vença, preenchendo toda
a cartela. Aproveite para sanar dúvidas de escrita e fazer
comentários sobre a ortografia das palavras sorteadas.
Na atividade seguinte, os alunos devem identificar quais
palavras estão incorretas em cada grupo e escrevê-las no-
vamente, corrigindo o erro. Se achar necessário, agrupe-os
em duplas conforme a sua hipótese de escrita, por exem-
plo: um aluno em hipótese alfabética com outro em hipó-
tese silábico-alfabética, ou ainda, um em hipótese pré-si-
lábica ou silábica com valor sonoro com outro em hipótese
silábica sem valor sonoro. Faça a leitura coletivamente e
pergunte se eles conseguiram notar as palavras erradas.
Registre-as no quadro e solicite que um aluno voluntário
venha corrigi-las, levantando hipóteses e consolidando as
aprendizagens dos capitulos anteriores. Se preferir, cha-
me quatro voluntários, um para cada palavra.
Expectativa de respostas
NÃO
2. As palavras com grafia corrigida são:
A. ANJO.
B. BOMBOM.
C. COMPRADOR.
D. MARROM.
PÁGINA 208
RETOMANDO
Orientações
Para sistematizar os conhecimentos mobilizados neste
capítulo, solicite que os alunos avaliem se as informações
no quadro são verdadeiras ou falsas. É importante fazer a
discussão e a exposição das respostas, para analisar se to-
dos aprenderam, esclarecer dúvidas e fazer intervenções.
Expectativa de respostas
1.
SIM NÃO
PALAVRAS COM MARCAS DE NASALIDADE
APRESENTAM TIL OU “M” OU “N” NO FINAL
DE SÍLABAS.
O TIL (~) ACOMPANHA APENAS AS VOGAIS “A”
E “O”.
“N” É UTILIZADO EM FINAL DE PALAVRAS.
O “M” É UTILIZADO ANTES DAS CONSOANTES
“B” OU “P” E NO FINAL DE PALAVRA.
O “N” É UTILIZADO ANTES DE TODAS AS
CONSOANTES.
164 2º ANO

5 NOTÍCIAS
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
1; 2; 3; 10.
HABILIDADES DA BNCC
Ler e escrever palavras com
correspondências regulares diretas
entre letras e fonemas (f, v, t, d, p,
EF02LP03
b) e correspondências regulares
contextuais (c e q; e e o, em
posição átona em final de palavra).
Perceber o princípio acrofônico
EF02LP06
que opera nos nomes das letras
do alfabeto.
Escrever palavras, frases, textos
EF02LP07
curtos nas formas imprensa e
cursiva.
Usar adequadamente ponto final,
EF02LP09 ponto de interrogação e ponto de
exclamação.
Planejar e produzir cartazes e
folhetos para divulgar eventos
da escola ou da comunidade,
utilizando linguagem persuasiva
e elementos textuais e visuais
EF02LP18
(tamanho da letra, leiaute,
imagens) adequados ao gênero,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, notícias
curtas para público infantil, para
compor jornal falado que possa
EF02LP19 ser repassado oralmente ou em
meio digital, em áudio ou vídeo,
dentre outros gêneros do campo
jornalístico, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
Ler palavras novas com precisão
na decodificação, no caso de
EF12LP01
palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.
165 LÍNGUA PORTUGUESA
Copiar textos breves, mantendo
suas características e voltando
para o texto sempre que tiver
EF12LP03 dúvidas sobre sua distribuição
gráfica, espaçamento entre as
palavras, escrita das palavras e
pontuação.
Ler e compreender, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em notícias,
EF12LP08 álbum de fotos digital noticioso
e notícias curtas para público
infantil, dentre outros gêneros do
campo jornalístico, considerando
a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
Escrever, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor,
fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em notícias,
álbum de fotos digital noticioso
EF12LP11 e notícias curtas para público
infantil, digitais ou impressos,
dentre outros gêneros do campo
jornalístico, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
Identificar e reproduzir, em
fotolegendas de notícias, álbum
de fotos digital noticioso, cartas de
leitor (revista infantil), digitais
EF12LP14
ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.
Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua,
a comunidade, a escola) e nas
EF15LP01
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.

Estabelecer expectativas em
relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função
social do texto), apoiandose em
seus conhecimentos prévios
sobre as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero, o
EF15LP02 suporte e o universo temático, bem
como sobre saliências textuais,
recursos gráficos, imagens, dados
da própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes
e durante a leitura de textos,
checando a adequação das
hipóteses realizadas.
Localizar informações explícitas
EF15LP03
em textos.
Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será
produzido, considerando a
situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para
quê); a circulação (onde o texto
EF15LP05
vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas,
EF15LP06 para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto, em
colaboração com os colegas e com
EF15LP07 a ajuda do professor, ilustrando,
quando for o caso, em suporte
adequado, manual ou digital.
166
Sobre a unidade
A utilização das notícias de jornais, revistas e/ou sites
como um instrumento pedagógico em sala de aula pode
favorecer a motivação dos alunos, uma vez que o mate-
rial propicia a abordagem de assuntos que envolvem a
atualidade, o contexto social e que despertam a curiosi-
dade. Nesta unidade, serão trabalhados alguns elemen-
tos da notícia: a manchete, o lide e as fotolegendas.
Uma manchete é um título de uma notícia de um jornal
ou revista, escrita em letras grandes, e tem o objetivo
de chamar a atenção do leitor. Os lides de notícias têm
como objetivo dar ao leitor as seguintes informações: o
quê (ação), quem (sujeito da ação), quando (tempo), onde
(local), como (o modo como aconteceu) e por que (moti-
vo). Eles se localizam no primeiro parágrafo da notícia.
As fotolegendas são textos que acompanham uma foto,
descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação.
A fotolegenda é um gênero textual que circula social-
mente em notícias ou reportagens de revistas, jornais,
livros e sites de internet, portanto faz parte do cotidiano
de todas as pessoas.
Objetos de conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Decodificação/fluência de leitura/estratégia de
leitura/compreensão em leitura.
⊲ Forma e composição do texto.
⊲ Conhecimento do alfabeto do português do
Brasil/ Conhecimento das diversas grafias do
alfabeto/ Acentuação.
⊲ Produção de texto oral.
⊲ Produção de textos (escrita compartilhada e
autônoma).
⊲ Construção do sistema alfabético.
⊲ Pontuação.
Informações sobre o gênero
Manchetes/lides/notícias/fotojornalismo/fotolegenda/
reportagens infantis.
Práticas de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma); Análise
linguística/semiótica (alfabetização); Oralidade; Escrita
(autonôma e compartilhada).
Para saber mais
⊲ FARIA, M. A. Como usar o jornal na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 1996.
⊲ SOUZA, L. V. Gênero jornalístico no letramento
escolar inicial. In: Gêneros textuais e ensino.
DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Rio
de Janeiro: Editora Lucerna, 2007.
2º ANO
PÁGINA 209
1. QUE TIPO DE TEXTO É ESTE?
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP01 Identificar a função social de textos que cir-
culam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a co-
munidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e
a quem se destinam.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução às características do
gênero textual notícia.
⊲ Praticando: análise da composição de uma notícia.
⊲ Retomando: revisão das definições de manchete e
lide.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar as características e finalidades da notícia,
com ênfase na manchete e nos lides, apoiando-se
em seus conhecimentos prévios e em hipóteses
antecipadoras.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em iden-
tificar as relações existentes entre a manchete e o corpo
do texto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo com a organização dos alunos em du-
plas. Essa organização ajudará no andamento de toda a
atividade proposta, pois os alunos com mais dificuldade
na leitura poderão ser auxiliados pelos que apresentam
mais facilidade, além de poderem trocar ideias sobre a
compreensão das informações do texto. Mostre a notícia
que será trabalhada e levante os questionamentos que
estão no Livro do Aluno.
167 LÍNGUA PORTUGUESA
5
NOTÍCIAS
1. QUE TIPO DE TEXTO É ESTE?
1. OBSERVE O TEXTO A SEGUIR E CONVERSE SOBRE ELE COM UM
COLEGA.
WWW.NOTICIAS.COM.BR
ONU DOARÁ 15 MILHÕES PARA A INDONÉSIA
O PAÍS HAVIA SOLICITADO AJUDA INTERNACIONAL APÓS TER SIDO ATINGIDO
POR TERREMOTOS E TSUNAMI.
A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) AFIRMOU NO DIA
3 DE SETEMBRO QUE IRÁ DOAR 15 MILHÕES DE DÓLARES PARA A
INDONÉSIA. O OBJETIVO É AJUDAR NAS EMERGÊNCIAS CAUSADAS
PELOS TERREMOTOS E O POSTERIOR TSUNAMI QUE ATINGIRAM A ILHA
DE CELEBES EM 28 DE SETEMBRO.
ATÉ O MOMENTO, 1.400 PESSOAS MORRERAM – O NÚMERO DE
VÍTIMAS CRESCE À MEDIDA QUE OS SOCORRISTAS CHEGAM ÀS ÁREAS
MAIS DIFÍCEIS DE ACESSAR. APROXIMADAMENTE 800 PESSOAS ESTÃO
FERIDAS EM HOSPITAIS E 59 MIL PRECISARAM DEIXAR AS SUAS CASAS.
CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
209 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTINUAÇÃO
DE ACORDO COM DADOS DIVULGADOS PELAS AUTORIDADES
DO PAÍS, 66 MIL IMÓVEIS FORAM DANIFICADOS, ALÉM DE PONTES E
ESTRADAS.
EQUIPES ESPECIALIZADAS DA ONU IRÃO AJUDAR O PAÍS COM
AS NECESSIDADES MAIS URGENTES, COLOCANDO MULHERES
E CRIANÇAS COMO PRIORIDADE, DISSE MARK LOWCOCK,
SUBSECRETÁRIO DE ASSUNTOS HUMANITÁRIOS E TAMBÉM
COORDENADOR DE SOCORRO E EMERGÊNCIAS DA ORGANIZAÇÃO.
ONU DOARÁ 15 MILHÕES PARA A INDONÉSIA. JOCA, 3 OUT. 2018. DISPONÍVEL EM: HTTPS://JORNALJOCA.COM.BR/PORTAL/ONU-
DOARA-15-MILHOES-PARA-A-INDONESIA/ ACESSO EM: 13 MAR. 2022.
A. QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?
B. COMO SABER QUE TIPO DE TEXTO É ESSE ANTES DE REALIZAR A
LEITURA?
C. PARA QUE ELE SERVE?
D. ONDE É ENCONTRADO?
E. QUAIS PARTES O COMPÕEM?
2. AGORA, LEIA O TEXTO COM A TURMA. VOCÊ COMPREENDEU O QUE LEU?
3. APÓS TER COMPREENDIDO O TEXTO, RESPONDA COM UM COLEGA:
A. NA NOTÍCIA, FOI ANUNCIADA UMA DOAÇÃO PARA UM PAÍS. QUEM
DECIDIU FAZER A DOAÇÃO? POR QUÊ?
B. O QUE PODE SER FEITO PARA AJUDAR A INDONÉSIA COM A DOAÇÃO
DA ONU?
C. QUEM TERÁ PRIORIDADE DE AJUDA, DE ACORDO COM A NOTÍCIA
QUE ACABAMOS DE LER?
210 2º ANO
 PRATICANDO RETOMANDO

1. COM SEUS COLEGAS, CONVERSE SOBRE A ESTRUTURA DO TEXTO QUE 1. AGORA, VAMOS ESCREVER COLETIVAMENTE UMA DEFINIÇÃO PARA:
LEMOS E, EM SEGUIDA, RESPONDA ÀS QUESTÕES: A. MANCHETES:
A. QUE TIPO DE TEXTO ACABAMOS DE LER?

B. ONDE ELE PODE SER ENCONTRADO?

C. O QUE ELE INFORMA? B. LIDES EM NOTÍCIAS:

D. PARA QUEM O TEXTO FOI PRODUZIDO?

2. QUAIS SÃO AS PARTES DA NOTÍCIA QUE VAMOS TRABALHAR? PARA QUE

SERVEM? INDIQUE QUAL PARTE É A MANCHETE E QUAL PARTE É O LIDE.

WWW.NOTICIAS.COM.BR

ONU DOARÁ 15 MILHÕES

PARA A INDONÉSIA
O PAÍS HAVIA SOLICITADO AJUDA
INTERNACIONAL APÓS TER SIDO ATINGIDO
POR TERREMOTOS E TSUNAMI.

A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

(ONU) AFIRMOU NO DIA 3 DE SETEMBRO
QUE IRÁ DOAR 15 MILHÕES DE DÓLARES
PARA A INDONÉSIA. O OBJETIVO É AJUDAR
NAS EMERGÊNCIAS CAUSADAS PELOS
TERREMOTOS E O POSTERIOR TSUNAMI QUE
ATINGIRAM A ILHA DE CELEBES EM 28 DE
SETEMBRO.

ONU DOARÁ 15 MILHÕES PARA A INDONÉSIA. JOCA, 3 OUT. 2018.

DISPONÍVEL EM: HTTPS://JORNALJOCA.COM.BR/PORTAL/ONU-DOARA-15-
MILHOES-PARA-A-INDONESIA/ ACESSO EM: 13 MAR. 2022.

211 LÍNGUA PORTUGUESA 212 2º ANO

Os questionamentos farão com que os alunos socializem
os conhecimentos prévios e se familiarizem com o gênero,
e podem ser utilizados como uma avaliação diagnóstica.
Apresente a notícia de jornal: “ONU doará 15 milhões
para a Indonésia”, que fala sobre a doação realizada com
o intuito de ajudar um país que foi vítima de terremotos e
tsunamis. Realize com os alunos a leitura compartilhada,
proposta em que os alunos você leem juntos o mesmo tex-
to. Ela pode ser uma grande aliada para ajudar a desen-
volver a habilidade leitora. De acordo com Kátia Bräkling:
Peça que os alunos reflitam sobre o assunto abordado
na notícia e respondam às questões em duplas.
Os questionamentos devem ser realizados com o obje-
tivo de envolver a turma na temática do gênero notícia,
levantando elementos do texto e de seus conhecimentos
prévios que possibilitem a interpretação das informações
explícitas, bem como o levantamento de hipóteses basea-
das na leitura. Caso seja necessário, esclareça o significa-
do de palavras desconhecidas pelos alunos, como tsuna-
mi, socorrista, humanitário etc. Converse sobre o tema do
texto, para que o compreendam, se sintam motivados e
envolvidos com o gênero apresentado.
Para finalizar, peça que eles registrem as respostas às
questões no Livro do Aluno.
Expectativa de respostas
3. suas hipóteses. Informe que a manchete tem a finalidade
A. A ONU DECIDIU FAZER A DOAÇÃO PORQUE O PAÍS
ESTAVA PASSANDO POR UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
DECORRENTE DE UM TERREMOTO SEGUIDO DE TSUNAMI.
B. PODERÁ AJUDAR A RECONSTRUIR O PAÍS E AUXILIAR AS
PESSOAS QUE FORAM ATINGIDAS.
C. MULHERES E CRIANÇAS SÃO PRIORIDADES.
PÁGINA 211
PRATICANDO
Orientações
Discuta sobre as características do gênero notícia (está
presente geralmente em jornais e revistas, tem como ob-
jetivo principal informar algo, por isso, trata-se de um texto
informativo), abordando todas as partes constituintes des-
te tipo de texto. Em seguida, peça que os grupos analisem
as perguntas sobre a estrutura da notícia, conversem so-
bre isso e registrem as respostas no Livro do Aluno. Nesse
momento, o ideal é que os alunos alfabéticos ocupem o
lugar de escriba, auxiliando os outros alunos do grupo a
organizar seus pensamentos.
Após o registro, incentive que compartilhem suas res-
postas com o objetivo de promover uma discussão sobre
as diferentes produções.
Com base nas discussões e respostas apresentadas, de-
safie os alunos a levantar hipóteses sobre qual parte é a
MANCHETE e qual parte é o LIDE. Apoie-os com algumas
informações para que eles possam verificar ou reformular
de chamar a atenção do leitor. Peça que identifiquem no-
meando no Livro do Aluno a manchete, indicando que
esta apresenta a notícia e chama a atenção do leitor para

168 2º ANO
o texto principal; e o lide; a primeira parte de uma notícia,
geralmente o primeiro parágrafo, contendo as principais in-
formações: o quê, quem, quando, onde, como e por que. A
participação dos alunos é fundamental para a construção
dos conceitos trabalhados, eles devem ser os protagonistas
no processo de aprendizagem. Assim que essa construção
coletiva esteja concluída, oriente a turma a completar no
Livro do Aluno uma síntese dessas conclusões:
Se julgar necessário, utilize outras notícias para que eles
identifiquem as manchetes e os lides em mais exemplos.
Expectativa de respostas
1.
A. O TEXTO LIDO É? UMA NOTÍCIA.
B. PODE SER ENCONTRADO EM REVISTAS, JORNAIS E
SITES.
C. A NOTÍCIA INFORMA SOBRE A DOAÇÃO DE 15 MILHÕES
DA ONU PARA A INDONÉSIA.
D. O TEXTO FOI PRODUZIDO PARA O PÚBLICO INFANTIL.
2.
PÁGINA 212
RETOMANDO
Orientações
Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no de-
senvolvimento do capítulo de forma a sistematizar as ca-
racterísticas e as finalidades das partes da notícia, com
ênfase na manchete e no lide de jornal. Finalize o capítulo
propondo a construção coletiva de uma definição de man-
chete e lides em notícias.
PÁGINA 213
2. TRABALHANDO COM
MANCHETE
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
cação, no caso de palavras de uso frequente,
ler globalmente, por memorização.
169 LÍNGUA PORTUGUESA
EF12LP08 Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, fotole-
gendas em notícias, manchetes e lides em
notícias, álbum de fotos digital noticioso e
notícias curtas para público infantil, dentre
outros gêneros do campo jornalístico, consi-
derando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre o contexto de
circulação das notícias.
⊲ Praticando: análise de manchete.
⊲ Retomando: síntese da notícia lida nas seções
anteriores.
2. TRABALHANDO COM MANCHETE
1. ANALISE A IMAGEM. O QUE A PESSOA ESTÁ FAZENDO?
©
ROMANKRAFT/UNSPLASH
2. AGORA, LEIA AS SEGUINTES DEFINIÇÕES:
A LEITURA DE JORNAIS E REVISTAS É IMPORTANTE PARA
NOS MANTER INFORMADOS SOBRE ACONTECIMENTOS.
AS INFORMAÇÕES SÃO OBTIDAS POR MEIO DE UM
TEXTO CHAMADO NOTÍCIA. NOS DIAS ATUAIS, TAMBÉM
PODEMOS ENCONTRAR NOTÍCIAS EM TELEJORNAIS E NA
INTERNET.
3. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E DEPOIS DISCUTA COM SUA
TURMA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE TEM O COSTUME DE LER JORNAIS?
B. VOCÊ ACHA IMPORTANTE LER JORNAIS? POR QUÊ?
C. EXISTE ALGUM OUTRO LUGAR EM QUE PODEMOS ENCONTRAR
NOTÍCIAS?
4. QUAIS ASSUNTOS VOCÊS ACREDITAM QUE SÃO APRESENTADOS EM
NOTÍCIAS?
5. COMO CONSEGUIMOS SABER O ASSUNTO DA NOTÍCIA?
213 LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivos de aprendizagem
⊲ Ler e compreender uma manchete de jornal,
apoiando-se em seus conhecimentos prévios e na
decodificação de palavras.
⊲ Estabelecer expectativas em relação ao texto e
checar suas hipóteses.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em iden-
tificar as relações existentes entre a manchete e o corpo
do texto, bem como em levantar hipóteses coerentes com
base na manchete.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em quatro grupos. É indicado que as
mesas e as cadeiras já sejam colocadas nessa disposição
espacial antes do início do capítulo, para melhor aprovei-
tamento do tempo. Tal organização ajudará no andamen-
to de toda a atividade proposta, pois os alunos com mais
dificuldade na leitura poderão ser auxiliados pelos que
apresentam mais facilidade. Inicie o capítulo retomando a
conversa sobre o texto jornalístico. Peça que observem a
imagem. Levante as questões presentes no Livro do Alu-
no e peça que discutam nos grupos e, depois, apresentem
as conclusões para a turma.
Leia o texto complementar dizendo o que são as notícias
e para que elas servem. Alguns alunos podem comentar
que em casa assistem aos telejornais ou que observam os
responsáveis lendo notícias na internet. Peça que respon-
dam as questões nos grupos e registrem às suas conclu-
sões no Livro do Aluno. Espera-se que os alunos consigam
os assuntos abordados e que sejam capazes de explicar
como identificar o assunto da notícia; nesse ponto, espe-
ra-se que eles citem o título como principal elemento para
essa identificação. Se algum aluno demonstrar dificulda-
de, retome as definições das partes da notícia.
PÁGINA 214
PRATICANDO
Orientações
Peça que os alunos leiam a manchete (leitura em cola-
boração com os colegas) e conversem sobre ela. No ato
da leitura, o leitor busca em sua memória as informações
que são relevantes para a construção do significado do
texto. Nesse momento, o aluno apoia-se em seus conheci-
mentos prévios para ressignificar sua compreensão. Peça
que, em grupos, respondam às perguntas por escrito, no
Livro do Aluno.
Após a discussão nos grupos, traga o debate para a co-
letividade (toda a turma). Peça que cada grupo apresen-
te uma hipótese que tiveram acerca do texto (notícia) de
170
PRATICANDO
1. LEIA A MANCHETE A SEGUIR COM SEU GRUPO E CONVERSEM
SOBRE ELA.
WWW.NOTICIAS.COM.BR
ESPORTE É FONTE DE INCLUSÃO PARA JOVENS
COM DEFICIÊNCIA
NO DIA DA LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, CONHEÇA FELIPE AMORIM, 17 ANOS, E
SAMUEL DE OLIVEIRA, 13 ANOS.
ESPORTE É FONTE DE INCLUSÃO PARA JOVENS COM DEFICIÊNCIA. JOCA, 21 SET. 2018. DISPONÍVEL
EM: https://jornaljoca.com.br/portal/esporte-e-fonte-de-inclusao-para-jovens-com-deficiencia. ACESSO EM: 14 JUN. 2021.
2. AGORA, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR:
A. DE QUE TIPO DE TEXTO ESSA MANCHETE DEVE TER SIDO RETIRADA?
B. SOBRE QUAL ASSUNTO A NOTÍCIA DESSA MANCHETE DEVE TRATAR?
C. QUAIS PALAVRAS DA MANCHETE AJUDARAM A PENSAR NISSO?
3. SERÁ QUE AS HIPÓTESES LEVANTADAS SERÃO COMPROVADAS?
OBSERVE O ESQUEMA A SEGUIR:
214 2º ANO
onde a manchete foi retirada. Anote no quadro as suposi-
ções levantadas.
Depois de escrever as hipóteses dos grupos, realize a lei-
tura do lide da notícia e pergunte se o trecho lido já descar-
ta algumas das hipóteses levantadas. Questione os alunos
sobre quais palavras do lide deram dicas suficientes para
descartar as hipóteses. Aproveite esse momento para cha-
mar a atenção sobre a finalidade dos lides de notícias.
Se possível, leve a notícia e leia-a por inteiro, em voz
alta. Nesse momento, peça que os alunos acompanhem
a leitura, de forma compartilhada. A leitura em voz alta,
como atividade em sala de aula, é um procedimento que
pode contribuir para a compreensão do significado do tex-
to. Quando você lê em voz alta e os alunos o acompanham
com o texto, a ação favorece que eles percebam a ento-
nação e a fluência de um leitor. Proponha uma compara-
ção entre as hipóteses e o real assunto do texto. Leve-os
a refletir e a fazer a verificação/constatação das suas su-
posições respondendo a questão, e risque do quadro as
hipóteses que não se confirmaram. Os alunos devem indi-
car, no Livro do Aluno, se suas hipóteses foram validadas
ou não, e justificar.
Expectativa de respostas
2.
A. O TEXTO FOI RETIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL.
B. A MANCHETE ABORDA O PAPEL DO ESPORTE NA
INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
2º ANO
 RETOMANDO
MANCHETE
1. AGORA, EM GRUPOS, MARQUE A AFIRMATIVA CORRETA.
A. A NOTÍCIA TRATA DE:
WWW.NOTICIAS.COM.BR
[ ] INCLUSÃO.
[ ] DIFERENÇA.
ESPORTE É FONTE DE INCLUSÃO [ ] HONESTIDADE.
PARA JOVENS COM DEFICIÊNCIA
NO DIA DA LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, CONHEÇA FELIPE B. A NOTÍCIA MOSTRA A INCLUSÃO POR MEIO:
AMORIM, 17 ANOS, E SAMUEL DE OLIVEIRA, 13 ANOS.
[ ] DA ARTE.
FELIPE AMORIM, DE 17 ANOS, E SAMUEL DE OLIVEIRA, DE 13 ANOS, [ ] DO ESPORTE.
ENCONTRARAM NO ESPORTE UMA MANEIRA DE SUPERAREM ALGUMAS
LIMITAÇÕES DA DEFICIÊNCIA FÍSICA. CONHEÇA AS HISTÓRIAS DELES [ ] DA LEITURA.
NESTE 21 DE SETEMBRO, DIA NACIONAL DA LUTA DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA. 2. FAÇA UM DESENHO QUE MOSTRE O LOCAL DA NOTÍCIA LIDA, ONDE
TUDO ACONTECE. EM SEGUIDA, ESCREVA UMA LEGENDA PARA O SEU
ESPORTE É FONTE DE INCLUSÃO PARA JOVENS COM DEFICIÊNCIA. JOCA, 21 SET. 2018. DISPONÍVEL EM: https://
DESENHO.
jornaljoca.com.br/portal/esporte-e-fonte-de-inclusao-para-jovens-com-deficiencia/ ACESSO EM: 14 JUN. 2021.

LIDE DA NOTÍCIA

4. AS HIPÓTESES QUE SEU GRUPO LEVANTOU SOBRE A NOTÍCIA

CORRESPONDEM AO CONTEÚDO DO TEXTO?
[ ] SIM
[ ] NÃO

EXPLIQUE.

215 LÍNGUA PORTUGUESA 216 2º ANO

C. A resposta é pessoal. ( ) DA LEITURA.

3. A resposta é pessoal.
4. A resposta é pessoal. PÁGINA 217

PÁGINA 216
3. LENDO MANCHETES E IMAGENS
DE JORNAL
RETOMANDO
HABILIDADES DA BNCC
Orientações
Proponha uma breve discussão, nos grupos, sobre as EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodifi-
questões presentes no Livro do Aluno. A ideia aqui é que cação, no caso de palavras de uso frequente,
os alunos reflitam sobre o assunto da notícia. Estimule a ler globalmente, por memorização.
reflexão sobre o assunto do texto, favorecendo, assim, a
organização e a compreensão dele. Peça que construam EF12LP08 Ler e compreender, em colaboração com os
um desenho (cada grupo o seu) que mostre o local (da no- colegas e com a ajuda do professor, fotole-
tícia lida) onde tudo acontece. Por meio dos desenhos os gendas em notícias, manchetes e lides em no-
alunos irão demonstrar a compreensão de informações tícias, álbum de fotos digital noticioso e notí-
explícitas do texto. Peça também que escrevam uma le- cias curtas para público infantil, dentre outros
genda explicando o seu desenho. gêneros do campo jornalístico, considerando
a situação comunicativa e o tema/ assunto do
Expectativa de respostas texto.
1.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
A. A NOTÍCIA TRATA DE:
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
( X ) INCLUSÃO.
dos sentidos, da forma e da função social do
( ) DIFERENÇA.
( ) HONESTIDADE. texto), apoiando-se em seus conhecimentos
B. A NOTÍCIA MOSTRA A INCLUSÃO POR MEIO: prévios sobre as condições de produção e re-
( ) DA ARTE. cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
( X ) DO ESPORTE. universo temático, bem como sobre saliências

171 LÍNGUA PORTUGUESA

 PRATICANDO
3. LENDO MANCHETES E IMAGENS DE JORNAL
1. EM DUPLA, LEIA AS MANCHETES A SEGUIR:
1. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR:
WWW.NOTICIAS.COM.BR

A CRIANÇAS COM O ESPECTRO AUTISTA CRIAM ANIMAÇÕES

PARA MOSTRAR COMO VEEM O MUNDO

B POR QUE 18 DE ABRIL É O DIA NACIONAL DO LIVRO

INFANTIL?

C DIA MUNDIAL DO DESENHISTA | COMO FAZER UM MANGÁ?

D CAIRO, NO EGITO, TEM EXPOSIÇÃO COM MÚMIAS AO AR

LIVRE

FONTES: CRIANÇAS COM O ESPECTRO AUTISTA CRIAM ANIMAÇÕES PARA MOSTRAR COMO VEEM O MUNDO. JOCA, 27 ABR. 2021.
DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.JORNALJOCA.COM.BR/CRIANCAS-COM-O-ESPECTRO-AUTISTA-CRIAM-ANIMACOES-PARA-MOSTRAR-
COMO-VEEM-O-MUNDO/. POR QUE 18 DE ABRIL É O DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL? JOCA, 16 ABR. 2021. DISPONÍVEL EM: HTTPS://
WWW.JORNALJOCA.COM.BR/POR-QUE-18-DE-ABRIL-E-O-DIA-NACIONAL-DO-LIVRO-INFANTIL/. DIA MUNDIAL DO DESENHISTA | COMO
FAZER UM MANGÁ? JOCA, 15 ABR. 2021. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.JORNALJOCA.COM.BR/DIA-MUNDIAL-DO-DESENHISTA-COMO-
FAZER-UM-MANGA/. / CAIRO, NO EGITO, TEM EXPOSIÇÃO COM MÚMIAS AO AR LIVRE. JOCA, 05 ABR. 2021. DISPONÍVEL EM: HTTPS://
WWW.JORNALJOCA.COM.BR/CAIRO-NO-EGITO-TEM-EXPOSICAO-COM-MUMIAS-AO-AR-LIVRE/. ACESSOS EM: 22 ABR. 2022.

2. VOCÊ PERCEBEU QUE AS IMAGENS FORAM CORTADAS? QUE IMAGEM

2. AGORA, CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE OS SEGUINTES VOCÊ USARIA PARA ILUSTRAR CADA UMA DAS MANCHETES? COM A
PONTOS: AJUDA DE UM COLEGA, DESCREVA ESSAS IMAGENS.
A. VOCÊ SABE O QUE É ESSA IMAGEM? A.
B. PARA QUE SERVE ESSE TIPO DE TEXTO?
C. SOBRE O QUE A NOTÍCIA PRINCIPAL IRÁ FALAR?
D. O QUE AJUDOU A IMAGINAR O ASSUNTO DESSA NOTÍCIA? ESCREVA
A SEGUIR:
B.

217 LÍNGUA PORTUGUESA 218 2º ANO

textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre manchete em
capa de jornal.
⊲ Praticando: relação entre manchetes e imagens.
⊲ Retomando: identificação de manchete apropriada
para imagem.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Relacionar manchete e lide identificando as
informações de uma notícia.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em consi-
derar a imagem como um texto não verbal e relacioná-la
à manchete, na localização das informações explícitas ou
em perceber as características e funções específicas das
manchetes.
das notícias, e ler legendas de fotografias e ilustrações
relacionando-as como chave de leitura para prever o con-
teúdo das matérias.
Inicie o capítulo mostrando a ilustração de uma capa de
jornal infantil e levante os questionamentos presentes no
Livro do Aluno. Eles servem como uma avaliação diag-
nóstica retomando o que já foi trabalhado nas atividades
anteriores. Direcione a conversa coletivamente, atente
para considerar as diferentes percepções e respostas para
as questões.
Oriente os alunos a observar atenciosamente a ilustra-
ção da capa de jornal infantil. Neste momento, estimule-os
a perceber que a imagem da capa do jornal está ligada à
manchete e que a imagem tem a função de complementar
e ilustrar a notícia.
Se preferir, leve uma capa de jornal com outra manchete
e imagem. O importante é a percepção da estrutura do
texto, observando a presença de MANCHETES e a relação
delas com as imagens.
PÁGINA 218
PRATICANDO

CONTEXTUALIZANDO Orientações
Organize os alunos em duplas (favoreça a formação
Orientações de duplas com crianças em diferentes níveis de leitura e
Apresente a proposta do capítulo para os alunos: identi- escrita para que elas possam interagir e se ajudar). Peça
ficar bem como manchetes e títulos, prevendo o conteúdo que, elas realizem a leitura das manchetes no Livro do

172 2º ANO
 C. RETOMANDO

1. QUAL MANCHETE ESTÁ MAIS ADEQUADA À IMAGEM A SEGUIR?

D.
©

PHOTO BY AMILCAR ORFALI/GETTY IMAGES

3. RELACIONE AS IMAGENS A SEGUIR COM AS MANCHETES QUE
ACABAMOS DE LER. ESCREVA AS LETRAS DAS MANCHETES
CORRESPONDENTES ÀS IMAGENS.

© ©

A-DIGIT/DIGITALVISION VECTORS/GETTY IMAGES

DE CRIANÇA PARA CRIANÇA

18 ABR DIA
NACIONAL
DO LIVRO DISPONÍVEL EM: https://jornaljoca.com.br/portal/category/mundo/
ACESSO EM: 14 JUN. 2020.
INFANTIL
[ ] COMEÇAM OS JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE NA
ARGENTINA.
[ ] KIM JONG-UN PRESENTEIA PRESIDENTE SUL-COREANO COM
DOIS CACHORROS.
© ©
JUSTIFIQUE A SUA ESCOLHA.
SENSAY/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

MAHMOUD KHALED / AFP

15 ABR DIA DO
DESENHISTA

4. QUE PALAVRA NAS MANCHETES FEZ COM QUE VOCÊ ENCONTRASSE A

IMAGEM CORRETA?
A. C.

B. D.

219 LÍNGUA PORTUGUESA 220 2º ANO

Aluno. Nesse momento, e observe atentamente a leitura Escolha três duplas e peça que cada uma mostre uma
realizada pelas duplas, incentive a participação de todos combinação (entre manchete e foto) organizada por elas.
e faça intervenções individuais para que os alunos que Peça também que localizem na manchete a informação
estiverem decodificando consigam resgatar o sentido do (pode ser alguma palavra) utilizada para que a dupla es-
texto (uma vez que a falta de fluência pode prejudicar a colhesse a imagem para ilustrar e relacionar com o texto.
compreensão). Aproveite para avaliar a fluência leitora Confira se todas as duplas concordam com as escolhas e
dos alunos. O ato de ler é de grande importância para a solicite que digam se escolheram outras palavras.
aprendizagem, pois a leitura, além de favorecer o apren-
dizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita e leva Expectativa de respostas
os alunos a se inserir em um contexto de comunicação. 3. Para a manchete A, os alunos devem escolher a imagem
Após a leitura, peça que eles tentem imaginar que tipo do menino no quarto ao lado de um monstrinho.
de imagem representa cada manchete. Oriente que con- Para a manchete B, os alunos devem escolher a imagem da
versem em duplas. Esse momento é muito relevante para criança lendo um livro.
a compreensão do texto, pois é aí que os alunos irão discu- Para a manchete C, os alunos devem escolher a imagem de
tir estabelecendo expectativas em relação à imagem que uma pessoa fazendo um desenho.
Para a manchete D, os alunos devem escolher a imagem de
deverá servir de ilustração e complementar o texto. Para
carros desfilando como em uma parada.
isso, eles deverão se apoiar nos conhecimentos prévios
que possuem, fazendo relação entre o que se sabe e o que
foi lido no texto. Os alunos devem escrever esses palpites PÁGINA 220
no Livro do Aluno.
Peça que os alunos compartilhem os seus palpites; na
sequência, eles devem reler as manchetes e tentar relacio- RETOMANDO
nar cada foto com uma manchete. Explore com os alunos
os vários tipos de letras que aparecem no texto retomando Orientações
com eles quais são as letras maiúsculas e quando elas são Resgate coletivamente as reflexões realizadas no de-
utilizadas (nomear as datas e no início das frases). senvolvimento do capítulo de forma a consolidar a im-
Acompanhe a produção das duplas e faça as interven- portância da relação entre a leitura da manchete e a in-
ções necessárias para que o objetivo da atividade seja formação trazida pela imagem. Finalize o capitulo com a
alcançado. Dessa forma, uma avaliação formativa pode atividade em que há uma imagem e duas manchetes. Peça
ser realizada. que alunos leiam as duas manchetes e escolham a que

173 LÍNGUA PORTUGUESA

está mais adequada à imagem. Para a realização desta
atividade, oriente os alunos a prestar atenção aos deta-
lhes da foto e fazer relação de significado entre o que há
na manchete e na imagem. Os alunos devem escolher a
primeira manchete e justificar pelo fato de que na imagem
há uma chama olímpica e parece haver um estádio, por
exemplo. Peça que compartilhem as suas justificativas.
Assim, você poderá avaliar se o objetivo desta atividade
foi atingido.
PÁGINA 221
4. CONHECENDO AS
FOTOLEGENDAS
HABILIDADE DA BNCC
EF12LP14 Identificar e reproduzir, em fotolegendas de
notícias, álbum de fotos digital noticioso, car-
tas de leitor (revista infantil), digitais ou impres-
sos, a formatação e diagramação específica
de cada um desses gêneros, inclusive em suas
versões orais.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre fotografias.
⊲ Praticando: análise de imagem e fotolegenda.
⊲ Retomando: identificação das partes que compõem
uma notícia e sistematização da definição de
fotolegenda.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reconhecer a formatação e a diagramação
específicas das fotolegendas, identificando a
composição (texto/fotografia), sua posição e sua
relação com a notícia.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em iden-
tificar a formatação e a diagramação adequadas de uma
fotolegenda de notícias.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta do capítulo, que está baseada na
identificação da formatação e da diagramação específicas
das fotolegendas, identificando a composição (texto/foto-
grafia) nas notícias de jornal.
Faça um breve levantamento sobre os conhecimentos
prévios dos alunos acerca do gênero trabalhado, a partir
de uma avaliação diagnóstica. Tente envolvê-los na temá-
tica que será tratada.
Inicie o capítulo com a organização dos alunos em gru-
pos. Essa arrumação ajudará no andamento de toda a ati-
vidade proposta, pois os alunos que tiverem dificuldade
174
4. CONHECENDO AS FOTOLEGENDAS
1. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR E CONVERSE COM SEU GRUPO
SOBRE AS QUESTÕES INDICADAS ADIANTE:
©
LAURA FUHRMAN/UNSPLASH
A. O QUE É FOTOGRAFIA?
B. PARA QUE ELA SERVE?
C. ONDE VOCÊS COSTUMAM VER FOTOS?
D. VOCÊS JÁ VIRAM FOTOS EM JORNAIS E REVISTAS?
E. PARA QUE ELAS SERVEM?
F. AS FOTOS QUE APARECEM NOS JORNAIS E REVISTAS QUEREM NOS
MOSTRAR ALGO. COMO DESCOBRIMOS O QUE ELA QUER NOS
DIZER?
221 LÍNGUA PORTUGUESA
poderão ser auxiliados por aqueles que apresentam mais
facilidade.
Promova um diálogo sobre fotografias. Peça que con-
versem com seus grupos e que escolham um aluno para
representar o grupo e explicar as suas conclusões. Es-
pera-se que os alunos consigam dizer que a fotografia é
um registro de uma ocasião e que serve para “eternizar”
momentos, guardando a imagem como recordação. Caso
algum aluno não consiga estabelecer essas relações, in-
terfira de modo a conduzir o pensamento das crianças. É
possível que elas digam que já viram fotos em casa, na
casa de parentes, em revistas e em jornais. Levante al-
guns apontamentos acerca da presença de imagens nas
revistas e nos jornais. Essas reflexões ajudam na identifi-
cação da foto no veículo de comunicação estudado e pos-
teriormente a fazer ligação com as legendas. Com base
nos questionamentos, a ideia é que os alunos percebam
que as fotos servem para ilustrar a notícia e, para que elas
sejam entendidas com mais detalhes pelo leitor, devem
ter uma legenda, ou seja, uma pequena explicação para
a imagem. Comente com os alunos que é muito comum
aparecerem fotos em notícias de jornais e revistas. Caso
haja necessidade, retome as seguintes questões:
⊲ Quem sabe explicar o que é uma notícia?
⊲ Alguém se lembra para que ela serve?
⊲ Vocês têm uma ideia do motivo de aparecerem fotos
nas notícias?
Conduza a discussão para que as crianças concluam que
notícia é o relato de acontecimentos atuais, do cotidiano,
2º ANO
 PRATICANDO
1. OBSERVE A FOTO A SEGUIR E CONVERSE COM SEU GRUPO SOBRE
O SEGUINTE PONTO: QUAL É A MENSAGEM DA FOTOGRAFIA?
©
IGOR ALECSANDER/E+/GETTY IMAGES
2. AGORA, RESPONDA ÀS SEGUINTES QUESTÕES:.
A. O QUE VOCÊS IDENTIFICARAM NA FOTO?
B. ONDE ELA FOI TIRADA?
C. O QUE ESTAVA ACONTECENDO?
D. POR QUE AS PESSOAS ESTÃO COM UMA SACOLA NA MÃO?
E. O QUE ELAS ESTÃO RECOLHENDO?
222 2º ANO
os quais têm importância para a comunidade local, e que
as fotografias ilustram a notícia apresentada, trazendo in-
formações visuais para complementá-la. Faça um breve
resumo da explicação no quadro e peça que as crianças
copiem no Livro do Aluno.
PÁGINA 222
PRATICANDO
Orientações
Mostre a fotografia (sem o texto) para os alunos e peça
que, em grupos, discutam e levantem hipóteses sobre a
mensagem da foto com base na análise da imagem. Es-
creva no quadro as hipóteses levantadas.
Após a reflexão nos grupos, abra a discussão e peça
que eles contem o que responderam sobre a foto, com
base nos questionamentos presentes no Livro do Aluno.
Possivelmente os alunos irão identificar pegando catan-
do materiais de um lugar, e que as pistas sobre esse lugar
são referentes a elementos naturais, como a presença de
vegetação e algumas árvores. Nesse momento, a turma
poderá levantar ideias com base nos elementos presentes
na foto e inferir sobre informações que não estão explíci-
tas, como a intenção das pessoas.
Permita que os alunos compartilhem as hipóteses levan-
tadas acerca da imagem. Estimule a participação ativa
de todos, e oriente-os sobre a importância de ouvir uns
aos outros e saber respeitar a percepção do outro. Leia
175
F. QUAL SERÁ A INTENÇÃO DESSAS PESSOAS?
3. AGORA, COM TODA A TURMA, CONVERSE SOBRE AS HIPÓTESES QUE
SEU GRUPO LEVANTOU.
4. LEIA O TEXTO LOCALIZADO EMBAIXO DA FOTOGRAFIA.
©
IGOR ALECSANDER/E+/GETTY IMAGES
MORADORES AJUDAM A RECOLHER O LIXO DEIXADO EM TERRENO
BALDIO ONDE SERÁ CONSTRUÍDO UM ABRIGO PARA IDOSOS.
5. RESPONDA COM SEU GRUPO.
A. QUAIS INFORMAÇÕES ESSE TEXTO NOS TRAZ?
B. O QUE O TEXTO TEM A VER COM A IMAGEM?
C. PARA QUE SERVE ESSE TEXTO?
223 LÍNGUA PORTUGUESA
novamente os apontamentos realizados pelas crianças a
fim de confirmar ou não as hipóteses iniciais.
Peça que os grupos realizem a leitura da fotografia com
a legenda de maneira colaborativa. A leitura colaborativa
é uma proposta cuja finalidade é ler um determinado texto
em colaboração com outros leitores e com mediação do
professor. O foco do trabalho é o processo de leitura. Nes-
se momento, portanto, é imprescindível seu acompanha-
mento mediando e encorajando os alunos que estão com
menor fluência da leitura, ajudando também os grupos a
resgatar o sentido do texto. No caso de grupos com níveis
de conhecimentos heterogêneos, sugerimos que a criança
em processo de apropriação do sistema de escrita realize
as atividades com um colega que já tenha se apropriado
desse conhecimento, de modo que este auxilie aquele na
leitura da legenda. Você poderá orientá-lo nesse desafio
explicando que uma das formas de ajudar o colega é pedir
a ele que tente ler uma parte do texto sozinho. É importan-
te incentivar a turma a ser uma comunidade de aprendiza-
gem, deixando claro que todos podem e devem contribuir
para o aprendizado do outro.
Após a leitura da fotolegenda levante os questionamen-
tos do Livro do Aluno.
Depois de toda a discussão sobre as características da
legenda, informe aos alunos que o texto embaixo da fo-
tografia se chama fotolegenda, a qual acompanha uma
foto ou mais, junto a um texto explicativo sobre o assunto
ou da descrição do conteúdo da imagem. Assim, o texto é
apenas um complemento para a foto, que é o elemento de
maior destaque. A fotolegenda funciona tanto em jornais e
LÍNGUA PORTUGUESA
 características das fotolegendas. Peça que completem a
imagem com as partes da notícia: manchete, lide e fotole-
D. ELE É CURTO OU LONGO? genda, nesta ordem.
Finalize o capítulo propondo a construção coletiva de
E. COMO SE CHAMA ESSE TEXTO?
uma definição de fotolegenda. Espera-se que os alunos
sejam capazes de construir uma definição baseada no
RETOMANDO seguinte conceito: as fotolegendas são textos curtos que
1. IDENTIFIQUE A MANCHETE, O LIDE E A FOTOLEGENDA.
acompanham uma foto, descrevendo-a e adicionando a
LIÇÃO DE SOLIDARIEDADE
ela alguma informação.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES CRIA PROJETO DE REVITALIZAÇÃO
DE UM TERRENO ONDE SERÁ CONSTRUÍDO UM ABRIGO
PARA IDOSOS DA COMUNIDADE. OS MORADORES, QUE SÃO
VOLUNTÁRIOS, COMEÇARAM RECOLHENDO TODO O LIXO
DEIXADO NO TERRENO. EM BREVE A CONSTRUÇÃO TERÁ INÍCIO. PÁGINA 225
©
IGOR ALECSANDER/E+/GETTY IMAGES

5. ENTRE LETRAS, PALAVRAS E

INFORMAÇÕES: MANCHETES E
FOTOLEGENDAS
MORADORES AJUDAM A RECOLHER O LIXO DEIXADO
EM TERRENO BALDIO ONDE SERÁ CONSTRUÍDO UM
HABILIDADE DA BNCC
ABRIGO PARA IDOSOS.

2. AGORA, REGISTRE UMA DEFINIÇÃO PARA FOTOLEGENDA.

EF12LP14 Identificar e reproduzir, em fotolegendas de
notícias, álbum de fotos digital noticioso, car-
tas de leitor (revista infantil), digitais ou impres-
sos, a formatação e diagramação específica
de cada um desses gêneros, inclusive em suas
224 2º ANO
versões orais.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
revistas como em portais on-line, por ser uma maneira rá- prévio dos alunos sobre manchete, lide e
pida e eficaz de transmitir informações. Desse modo, tra- fotolegenda.
ta-se de um texto curto e objetivo sobre um fato qualquer, ⊲ Praticando: reflexão e análise de imagens e
de fácil compreensão. fotolegendas.
Espera-se que os alunos compreendam que uma legen- ⊲ Retomando: escolha de manchete para imagem.
da acrescenta informações à imagem publicada e confir-
Objetivo de aprendizagem
ma a informação dada visualmente. Nesse momento, cha- ⊲ Relacionar as fotolegendas com as manchetes,
me a atenção das crianças em relação à organização do
considerando o assunto apresentado.
texto: ele deve ser curto e, além de explicar a fotografia
ou oferecer informações adicionais a respeito dela, pode Material
emitir uma crítica à ação das pessoas ou até mesmo cha- ⊲ Lápis de cor.
mar a atenção do leitor para um fato importante. Dificuldades antecipadas
PÁGINA 224 Os alunos podem ter dificuldades em interpretar todas
as informações das imagens (fotografias), focando a aten-
ção em apenas algum elemento central, sem perceber
RETOMANDO elementos secundários, contexto e/ou lugar. O mesmo
pode ocorrer com a leitura das legendas, pois, como os
Orientações alunos são leitores iniciantes, podem focar a atenção em
Faça a leitura em voz alta da manchete e do lide. Chame uma palavra principal, desconsiderando outras informa-
a atenção para a relação entre as três partes da notícia ções importantes.
(manchete, lide e fotolegenda). Peça a colaboração dos
alunos durante a sua leitura. Busque fazer perguntas que
possibilitem a reflexão sobre essas partes da notícia: CONTEXTUALIZANDO
⊲ Quais são as partes da notícia que aparecem?
⊲ Elas mostram relação entre si? Orientações
⊲ A fotolegenda completa a informação lida? Apresente a proposta da atividade para os alunos. Faça
⊲ Qual é a importância da fotolegenda? um breve levantamento sobre os conhecimentos prévios
Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no acerca do gênero trabalhado. Tente envolver a turma
desenvolvimento do capítulo de forma a sistematizar as na temática abordada. Esta primeira atividade pode ser

176 2º ANO
utilizada como uma avaliação diagnóstica sobre os co-
nhecimentos prévios dos alunos, já que esse gênero vem
sendo trabalhado nas atividades anteriores.
Inicie a atividade com a organização da turma em oito
grupos (caso haja necessidade, reorganize os grupos de
acordo com a realidade da turma, porém evite grupos
muito grandes para que não ocorra a dispersão entre os
alunos, prefira grupos menores para que todos consigam
trabalhar e participar ativamente). Essa formação ajudará
no andamento de toda a atividade proposta, pois os alu-
nos que tiverem dificuldades poderão ser auxiliados pelos
que apresentam mais facilidade.
No primeiro momento, peça que os alunos identifiquem
os elementos da notícia e os circulem utilizando o lápis
de cor. Eles devem circular de azul a manchete: “Cientis-
tas descobrem que fóssil encontrado na Antártica é ovo
gigante de milhões de anos”; de vermelho, o lide: “O item
é um ovo encontrado em 2011, mas que só agora foi iden-
tificado”; e a fotolegenda de amarelo; “De acordo com o
estudo, o ovo provavelmente pertenceu a um monossau-
ro, tipo de dinossauro que vivia no oceano”. Para encerrar
essa primeira parte da proposta, peça que os alunos cir-
culem a primeira letra da manchete e a primeira letra da
fotolegenda com lápis de escrever.
Depois, leia a manchete para os alunos e peça que
conversem nos grupos e respondam às questões do Livro
do Aluno. Nesse momento, espera-se que eles consigam
identificar a manchete de jornal como o título da notícia,
parte que já traz uma prévia do assunto abordado e nos
possibilita levantar hipóteses acerca do texto. Se algum
aluno demonstrar dificuldade, retome as definições das
partes da notícia.
Depois continue a atividade fazendo um breve levanta-
mento sobre o que a turma já sabe sobre as fotolegen-
das. As discussões devem levar os alunos a indicar o que
entendem por fotolegenda (textos que acompanham uma
foto), explicando e adicionando alguma informação a ela.
Espera-se que eles compartilhem experiências em relação
ao contato com este gênero textual. Caso isso não acon-
teça, mostre para eles a fotolegenda no Livro do Aluno e
oriente sobre as características deste gênero. Aborde tam-
bém os locais em que eles podem observá-la: jornais ou
revistas, por exemplo. Explique que ela serve para explicar
ou esclarecer a foto que ilustra a notícia. Depois da discus-
são, leia o texto em voz alta para a turma. É importante
que você leia, pois o objetivo nesse momento é que cada
aluno ouça o texto e consiga fazer associações entre o que
foi lido e a imagem que observa. Além disso, o ato de ouvir
amplia o repertório das crianças, aumenta a familiaridade
com a língua e desenvolve o comportamento leitor, além
de favorecer o hábito da escuta. Pergunte aos alunos se a
fotolegenda tem relação com a manchete, se a manchete
traz alguma pista sobre a informação contida na imagem.
A partir daí retome a definição de fotolegenda. Conduza a
discussão para que observem a relação entre as informa-
ções da manchete e da fotolegenda.
177 LÍNGUA PORTUGUESA
5. ENTRE LETRAS, PALAVRAS E INFORMAÇÕES:
MANCHETES E FOTOLEGENDAS
1. COM SEU GRUPO, OBSERVE A NOTÍCIA A SEGUIR:
WWW.NOTICIAS.COM.BR
CIENTISTAS DESCOBREM QUE FÓSSIL
ENCONTRADO NA ANTÁRTICA É OVO GIGANTE
DE MILHÕES DE ANOS
O ITEM É UM OVO ENCONTRADO EM 2011, MAS QUE SÓ AGORA FOI IDENTIFICADO
©
DMITRY BOGDANOV - DMITRCHEL@MAIL.RU/CC BY 3.0
DE ACORDO COM O ESTUDO, O OVO PROVAVELMENTE PERTENCEU A UM MONOSSAURO,
TIPO DE DINOSSAURO QUE VIVIA NO OCEANO. FOTO: WIKIMEDIA COMMONS
FONTE: JORNAL JOCA. DISPONÍVEL EM:
https://www.jornaljoca.com.br/cientistas-descobrem-que-fossil-encontrado-na-antartica-tem-milhoes-de-anos/. ACESSO EM: 22 JUN. 2020.
2. AGORA, FAÇA O QUE SE PEDE:
A. IDENTIFIQUE A MANCHETE DA NOTÍCIA E CIRCULE-A COM O LÁPIS DE
COR AZUL.
B. IDENTIFIQUE O LIDE DA NOTÍCIA E CIRCULE-O COM O LÁPIS DE COR
VERMELHO.
C. IDENTIFIQUE A FOTOLEGENDA DA NOTÍCIA E CIRCULE-A COM O LÁPIS
DE COR AMARELO.
D. IDENTIFIQUE A PRIMEIRA LETRA DA MANCHETE E A PRIMEIRA LETRA
DA FOTOLEGENDA E AS CIRCULE COM O LÁPIS DE ESCREVER.
225 LÍNGUA PORTUGUESA
Aproveite para perguntar sobre as diferentes grafias pre-
sentes no texto. Pergunte aos alunos se a fotolegenda tem
relação com a manchete. A partir daí retome a definição de
fotolegen­da. Conduza a discussão para que observem a re-
lação en­tre as informações da manchete e da fotolegenda.
⊲ Quem se lembra dessas letras? Como elas se
chamam? (MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS). Quando
aparecem?
Ajude os alunos a perceber que elas são usadas no iní-
cio das frases e em nomes próprios.
PÁGINA 226
PRATICANDO
Orientações
Mostre aos alunos algumas fotolegendas. Se for possí-
vel, leve as imagens em tamanho maior e prenda-as no
quadro com as fotolegendas ou em um mural, de modo
que os grupos consigam visualizar as imagens durante
toda a atividade. Mostre quatro fotolegendas, uma de
cada vez, e faça coletivamente a leitura das legendas. Ao
falar sobre as imagens, peça que eles expliquem detalha-
damente cada uma. É importante que os alunos observem
a presença de pessoas e suas atividades representadas
nas fotografias e que analisem as informações apresen-
tadas nas legendas, refletindo sobre a relação entre a
foto e a legenda. Quando questionar sobre a mensagem
que elas trazem, faça uma associação com a legenda. É
 3. CONVERSE COM SEU GRUPO SOBRE OS SEGUINTES PONTOS: 2. DESCREVA CADA UMA DAS IMAGENS COM SEU GRUPO.
A. O QUE A MANCHETE ESTÁ DIZENDO? A. O QUE VOCÊS ESTÃO VENDO NAS IMAGENS?
B. QUE TIPO DE INFORMAÇÃO ELA NOS TRAZ? B. QUE ELEMENTOS ESTÃO PRESENTES NELAS?
C. O QUE É UMA FOTOLEGENDA? C. QUE MENSAGENS AS FOTOS PASSAM PARA NÓS?
D. PARA QUE SERVEM A MANCHETE E A FOTOLEGENDA? D. O TEXTO QUE ELAS TRAZEM CONTRIBUI PARA TRANSMITIR A
E. A MANCHETE DEU ALGUMA PISTA DAS INFORMAÇÕES QUE A FOTO- INFORMAÇÃO DA IMAGEM?
LEGENDA TRARIA? QUAL? 3. RELACIONE AS MANCHETES COM AS FOTOGRAFIAS E AS
F. OLHE PARA A LETRA QUE INICIA A MANCHETE E A QUE INICIA A FOTOLEGENDAS.
FOTOLEGENDA. O QUE ELAS TÊM EM COMUM?
[ ] ESCOLAS JAPONESAS INCENTIVAM PRÁTICAS DE PESQUISA NAS
SÉRIES FINAIS.
[ ] ALUNOS DA REDE MUNICIPAL DE SÃO PAULO VIRAM
PRATICANDO
VOLUNTÁRIOS.
[ ] GRANDES SHOWS COMEMORAM O ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE
1. COM SEU GRUPO, LEIA AS FOTOLEGENDAS.
MANAUS.
[ ] ARTE MODERNA MOTIVA E INCENTIVA.
1 © 2 ©

4. AGORA COMPLETE O QUADRO.

KWANCHAICHAIUDOM/ISTOCK / GETTY
IMAGES PLUS
MESQUITAFMS/E+/GETTY IMAGES

QUAIS INFORMAÇÕES APARECERAM EM COMUM NA

MANCHETE E NA FOTOLEGENDA?

MARINA MAIA ESTREIA SHOW YURI MAKIT, ALUNO DA ESCOLA IMAGEM A

DE VOZ E VIOLÃO NA PRÓXIMA CRUZEIRO, GANHA PRÊMIO DE
SEMANA EM MANAUS. PEQUENO CIENTISTA DO ANO.

© ©
3 4
IMAGEM B
SDI PRODUCTIONS/E+/GETTY IMAGES

TERRY VINE/DIGITALVISION/GETTY IMAGES

IMAGEM C

ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL LUIZ CAMARA ENCONTRA NA

MONTEIRO LOBATO AJUDAM MÚSICA UM INCENTIVO PARA IMAGEM D
A DISTRIBUIR ALIMENTOS NOS SEUS ESTUDOS.
ABRIGOS DE SÃO PAULO.

226 2º ANO 227 LÍNGUA PORTUGUESA

importante que eles comecem a identificar a contribuição Para finalizar, incentive-os a preencher o quadro no Li-
das legendas para a compreensão das imagens. vro do Aluno, no qual devem listar o que aparece em co-
Após a conversa sobre todas as fotolegendas, os grupos mum na manchete e na fotolegenda, como:
devem realizar a leitura coletiva das manchetes. A leitura - Imagem A: Manaus.
colaborativa baseia-se no princípio metodológico de que a - Imagem B: escola.
aprendizagem também ocorre quando a colaboração com - Imagem C: alunos.
o outro é estimulada. Por isso, fica evidente a importância - Imagem D: incentivo.
desse tipo de leitura nas turmas em que o processo de PÁGINA 228
alfabetização está em andamento.
Depois da leitura, cada grupo deverá localizar a man-
chete mais adequada para cada fotografia e fotolegenda, RETOMANDO
formando assim uma parte da notícia (manchete, imagem
e fotolegenda). À medida que cada grupo apresenta seus Orientações
resultados, estimule-os a contar o que os levou a escolher Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no de-
aquela manchete para compor a fotolegenda. senvolvimento da atividade de forma a sistematizar a rela-
Explore a relação entre a manchete e a fotolegenda ção entre a manchete e a fotolegenda. Aproveite para ava-
questionando-os. Espera-se que os alunos façam uma as- liar o quanto os alunos conseguiram compreender sobre a
sociação entre as manchetes e as legendas. Ao analisar a relação entre a manchete, a imagem e a fotolegenda.
primeira manchete, por exemplo, os alunos devem identifi- Mostre a fotolegenda para os grupos e peça que discu-
car o contexto da imagem dentro de uma escola japonesa tam sobre ela com base nos questionamentos indicados
(imagem B). Na segunda manchete, eles devem observar no Livro do Aluno.
a imagem e identificar o trabalho voluntário (imagem C). É Depois, eles devem escolher a melhor manchete para
importante ressaltar que eles são alunos realizando uma a legenda. Os alunos devem escolher a segunda, pois a
atividade para ajudar alguém. Na terceira manchete, a pa- fotolegenda fala sobre a cidade de São Paulo e sobre arte.
lavra Manaus será primordial para identificação e relação A retomada é uma avaliação para verificar se os alunos
entre manchete e fotolegenda (imagem A). Mesmo que na atingiram o objetivo proposto no capítulo. Identifique os
última manchete também se fale sobre arte, a própria fo- alunos que ainda estão apresentando dificuldades em re-
tolegenda indica o local em que os shows acontecerão. lacionar manchetes, imagens e fotolegendas.
Na quarta legenda, eles devem identificar a palavra incen- Aproveite para falar, brevemente, sobre a arte de grafi-
tivo para relacionar com a manchete (imagem D). tar. A arte do grafite é uma forma de manifestação artística

178 2º ANO
 Materiais
⊲ Tesoura de pontas arredondadas.
RETOMANDO ⊲ Cola.
1. OBSERVE A FOTOLEGENDA A SEGUIR:
⊲ Atividade para recortar, disponível no Anexo 6, do
©
Livro do Aluno.

SILVIA NO PEXELS
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem ter dificuldade em compor a parte ini-
cial da notícia, por não compreender a informação dada
pela manchete, e, assim, não conseguir identificar qual
lide e fotolegenda poderiam ser usados para reproduzi-la
MUROS DA CIDADE DE SÃO PAULO SÃO GRAFITADOS E
DEIXAM AS RUAS MAIS ALEGRES.
corretamente.

2. CONVERSE COM SEU GRUPO.

A. O QUE APARECE NA IMAGEM OBSERVADA?
B. O QUE DIZ O TEXTO DA LEGENDA? CONTEXTUALIZANDO
C. QUE TIPO DE ARTE APARECE NA IMAGEM?
D. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DA ARTE DE GRAFITAR?
E. QUEM PODE TER FEITO ESSE DESENHO?
F. ONDE ESSA ARTE ESTÁ EXPOSTA?
Orientações
3. DEPOIS DE CONVERSAR SOBRE A IMAGEM, DESCOBRIMOS QUE SE Inicie o capítulo com a organização dos alunos em pe-
TRATA DE UMA ARTE URBANA, O GRAFITE. QUE TAL ESCOLHER UMA
MANCHETE PARA RELACIONAR COM A FOTOLEGENDA? PINTE O TEXTO quenos grupos. Essa arrumação tem como objetivo pro-
QUE SEU GRUPO ESCOLHEU PARA FORMAR UMA PARTE DA NOTÍCIA.
mover maior participação e interação entre eles melhorar
CRIANÇAS MOSTRAM O QUANTO
É IMPORTANTE FALAR SOBRE A ARTE
a concentração, diminuir conflitos em sala diminuir con-
NAS ESCOLAS.
versas paralelas, entre outros benefícios.
SÃO PAULO MOSTRA O PODER DA ARTE.
Pergunte aos alunos o que eles sabem sobre o gênero
textual notícia. Deixe-os falar tudo o que sabem a respei-
to, e faça as intervenções necessárias para que não haja
228 2º ANO nenhum equívoco conceitual. Levante os questionamentos
disponíveis no Livro do Aluno.
Com essas reflexões, esperamos que os alunos consi-
em espaços públicos urbanos. A definição mais popular gam, dentro das possibilidades da faixa etária, conceituar
diz que o grafite é um tipo de pintura feita em paredes. ou definir o que é uma notícia: um formato de divulgação
de um acontecimento por meios jornalísticos. A maioria das
PÁGINA 229 notícias é formada por manchete, lide, texto e fotolegenda.
Também é importante que os alunos identifiquem qual é a
função das notícias (divulgar um acontecimento para um
6. RELACIONANDO MANCHETE grande número de pessoas) e reconhecer que essas notí-
COM FOTOLEGENDA E OUTRAS cias podem ser encontradas em jornais, revistas, sites etc.
PARTES DA NOTÍCIA Registre no quadro os pontos mais relevantes que apa-
recem na fala dos alunos. Diga a eles que farão a leitura
HABILIDADE DA BNCC da notícia apresentada. Caso seja necessário, comple-
mente as informações explicando às crianças o que é uma
EF12LP14 Identificar e reproduzir, em fotolegendas de no- notícia: relato de acontecimentos atuais, do cotidiano, que
tícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de têm importância. Se preciso, faça uma comparação com as
leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a for- notícias faladas a que assistimos nos jornais da televisão.
matação e diagramação específica de cada um Faça uma retomada sobre as partes constituintes de uma
desses gêneros, inclusive em suas versões orais. notícia: manchetes, lides, notícia e fotolegenda. Essa será
uma avaliação diagnóstica para verificar se os alunos con-
Sobre o capítulo
seguiram compreender a função do gênero textual notícia.
⊲ Contextualizando: análise de notícia para retomar
Depois, peça que leiam a notícia cuidadosamente.
as características de manchete, lide, imagem e
Após a leitura, peça que os alunos encontrem na notícia a
fotolegenda.
fotolegenda e que respondam as questões com seu grupo.
⊲ Praticando: montagem de notícia.
Faça com que os alunos identifiquem alguns fragmentos
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de
da imagem. Ao ler a legenda, eles devem complementar
montagem da notícia.
a observação feita somente a partir da imagem e com isso
Objetivo de aprendizagem perceber o quanto o texto foi importante para a identifica-
⊲ Compor a parte inicial de uma notícia, relacionando ção do pedaço da cauda do dinossauro, pois apenas com
a manchete com a fotolegenda e o lide, de acordo a manchete e com a imagem não seria possível prever
com a formatação e diagramação específicas. nem compreender o real sentido da notícia.

179 LÍNGUA PORTUGUESA

 A. A MANCHETE TRAZ INFORMAÇÕES SOBRE A FOTOLEGENDA? QUAIS?
6. RELACIONANDO MANCHETE COM
FOTOLEGENDA E OUTRAS PARTES DA NOTÍCIA

1. VAMOS RELEMBRAR SOBRE ALGUNS PONTOS JÁ ESTUDADOS?

CONVERSE COM SEU GRUPO.
B. O TEXTO DA LEGENDA TRAZ ALGUMA INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
A. O QUE É UMA NOTÍCIA?
PARA A FOTO? QUAL?
B. PARA QUE ELA SERVE?
C. ONDE PODE SER ENCONTRADA?
D. QUAIS PARTES COMPÕEM UMA NOTÍCIA?
2. LEIA A NOTÍCIA E RESPONDA.

C. APENAS COM A MANCHETE E A FOTO, SERIA POSSÍVEL CONHECER

WWW.NOTICIAS.COM.BR
TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE A IMAGEM? POR QUÊ?
MAIS UM DINO COM PENAS
©

BARCROFT MEDIA/ GETTY IMAGES

D. SEM O TEXTO LIDO, SERIA POSSÍVEL COMPREENDER, NA ÍNTEGRA, A
MENSAGEM TRAZIDA POR ESSA FOTOLEGENDA? POR QUÊ?

PRATICANDO

VAMOS MONTAR UMA NOTÍCIA!

O PEDAÇO DA CAUDA DO DINOSSAURO, COM PENAS QUASE 1. EM DUPLA, LEIA A MANCHETE E COMPLETE-A COM AS
INTACTAS, ESTAVA PRESERVADO EM ÂMBAR, UM MATERIAL INFORMAÇÕES QUE ESTÃO FALTANDO.
FOSSILIZADO LIBERADO PELAS PLANTAS. ⊲ PARA ISSO, VEJA AS OPÇÕES DE LIDE, FOTO E LEGENDA DISPONÍVEIS
NO ANEXO 6.
FONTE: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. DISPONÍVEL EM: http://chc.org.br/mais-um-dino-com-penas/.
ACESSO EM: 22 JUN. 2021. ⊲ RECORTE PARA COLAR NOS ESPAÇOS A SEGUIR.

229 LÍNGUA PORTUGUESA 230 2º ANO

Expectativa de respostas Os alunos devem ler a manchete, escolher as opções

2. que considerarem adequadas no Anexo 6 do Livro do Alu-
A. Sim, menciona DINO e PENAS. no e recortar para montar essa parte da notícia.
B. Sim, o texto da legenda explica a foto, a qual exibe Durante a realização da atividade, observe os alunos e
um pedaço de cauda conservado em um âmbar (material pergunte às duplas:
fossilizado). ⊲ O que a manchete está dizendo? (Sobre uma
C. Não, porque a fotolegenda complementa a foto e campanha para alimentação saudável realizada pela
a manchete, explicando que se trata de um pedaço de escola).
cauda de um dinossauro. ⊲ Que partes da notícia estão faltando? (Lide e foto e
D. Sim, pois a fotolegenda explica a imagem e a legenda).
manchete. ⊲ Quais seriam as partes mais adequadas dentre
PÁGINA 230
as opções? Por quê? (A foto na qual aparecem
crianças comendo alimentos saudáveis e o lide com
uma explicação sobre o assunto apresentado na
PRATICANDO manchete, referente a um projeto sobre alimentação
saudável).
Orientações As reflexões acima são algumas sugestões de respostas
Depois de conversar sobre a notícia e suas partes, orga- e encaminhamento para conduzir a proposta.
nize os alunos em duplas. Tente formar duplas produtivas, Circule entre as duplas e faça as intervenções necessá-
colocando um aluno alfabético com um aluno que ainda rias. Lance perguntas para que possam refletir e pensar
está em processo de construção do sistema de escrita sobre suas respostas, levando em conta tudo o que sabem
alfabético. Para essa organização, leve em consideração para resolver o problema. Dê algumas pistas, chamando
as características pessoais das crianças, além de pensar a atenção para algumas palavras (ou pontos da imagem)
na produtividade, pois o relacionamento e a interação da centrais nos textos, para que consigam fazer relações
dupla, precisam ser positivos. Essa interação favorece a coerentes. É preciso que os alunos percebam que as infor-
socialização dos conhecimentos e o avanço na construção mações da manchete, do lide e da fotolegenda são com-
do sistema da escrita alfabético. plementares. Realize, nesse momento, uma revisão nas
Explique aos alunos que eles terão um desafio: organi- produções junto às duplas. É importante que os trabalhos
zar as informações iniciais de uma notícia. sejam vistos por você antes de serem expostos.

180 2º ANO
 Expectativa de respostas
1.

ESCOLA PROMOVE CAMPANHA PARA

INCENTIVAR A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
LIDE: ALUNOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL SÃO INCENTIVADOS A
CONSUMIR FRUTAS E LEGUMES DURANTE AS REFEIÇÕES ESCOLARES.
LIDE
ESSE PROJETO FOI REALIZADO EM SÃO PAULO E CONTOU COM A
PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS.

FOTO:
FOTO

LEGENDA
FOTOLEGENDA: ALUNOS FAZEM SALADA DE FRUTAS E OFERECEM
PARA AS CRIANÇAS MENORES DURANTE O PROJETO SOBRE
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

231 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 232

RETOMANDO

RETOMANDO
VAMOS MOSTRAR NOSSAS PRODUÇÕES!
1. EM DUPLA, COMPARTILHE SUA PRODUÇÃO COM A TURMA.
2. AGORA, VAMOS CONVERSAR SOBRE COMO VOCÊ EXECUTOU A
ATIVIDADE.
A. COMO VOCÊ ESCOLHEU AS PARTES PARA COMPLETAR A NOTÍCIA?
B. QUE INFORMAÇÕES FORAM CONSIDERADAS?
C. QUAL A RELAÇÃO QUE HÁ ENTRE ESSAS PARTES DA NOTÍCIA?
Orientações
Para finalizar o capítulo, proponha que as duplas socia-
lizem seus trabalhos mostrando as partes da notícia que
reproduziram.
Depois, peça que compartilhem as suas estratégias para
escolher as partes que deveriam utilizar para completar a
notícia: por que escolheram aquelas partes para compor
a notícia da manchete apresentada e quais informações
consideraram.
Essa pode ser uma avaliação geral do aprendizado dos
alunos sobre a relação entre as partes das notícias. As res-
postas são pessoais, possibilite que eles falem livremente
com os colegas e verifique os pontos em comum.
PÁGINA 233

7. RELACIONANDO LETRAS E SONS

COM BASE EM MANCHETES
HABILIDADES DA BNCC

EF02LP06 Perceber o princípio acrofônico que opera nos

nomes das letras do alfabeto.

232 2º ANO
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.

181 LÍNGUA PORTUGUESA

Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: discussão sobre uma manchete.
⊲ Praticando: análise de manchetes com foco na
diferença entre letras maiúsculas e minúsculas e
análise dos sons da letra C.
⊲ Retomando: sistematização dos sons da letra C.
Objetivos de aprendizagem
⊲ Identificar a relação sonora entre os nomes das
letras e os seus respectivos sons.
⊲ Identificar a presença da letra de imprensa na escrita
de manchetes.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem ter dificuldade em perceber que uma
mesma letra pode representar sons diferentes nas pala-
vras e dificuldade em relacionar as letras de imprensa
maiúscula com as letras minúsculas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta da atividade para os alunos. Ten-
te envolvê-los na temática abordada. Neste capítulo, as
manchetes serão utilizadas como contexto no trabalho de
relação entre as letras dos nomes e os sons que elas pro-
duzem. Dentro dessa perspectiva, o princípio acrofônico
será abordado como uma estratégia para sistematização
da relação entre a letra e o fonema. As formas das letras
de imprensa (maiúscula e minúscula) também serão ana-
lisadas e comparadas a partir das manchetes de jornal.
Inicie a atividade com a organização da turma em gru-
pos de, no máximo, cinco alunos. Essa configuração aju-
dará no andamento de toda a atividade proposta, pois os
alunos com mais dificuldades poderão ser auxiliados pe-
los que têm mais facilidade.
Apresente para os grupos a manchete e faça uma ava-
liação diagnóstica por meio de um breve levantamento
dos conhecimentos da turma acerca deste gênero:
⊲ Vocês já leram uma manchete, não é mesmo?
⊲ Para que serve uma manchete?
⊲ Qual é a importância da manchete?
⊲ Onde ela aparece?
⊲ Como ela aparece?
É importante que nesse momento os alunos respondam
que já tiveram contato com manchetes em outros capítu-
los, e que a manchete serve para chamar a atenção do lei-
tor para a notícia. A manchete pode aparecer em jornais,
revistas, sites de notícias etc. Como o objetivo das man-
chetes é chamar a atenção, ela deve aparecer sempre em
destaque, antecedendo a notícia.
Leve os alunos a refletir sobre a importância da manche-
te na notícia. Estimule a participação das crianças nas for-
mulações das respostas aos questionamentos feitos por
182
7. RELACIONANDO LETRAS E SONS COM BASE
EM MANCHETES
1. LEIA NOVAMENTE A MANCHETE.
Escola promove campanha para incentivar a
alimentação saudável
2. CONVERSE E RESPONDA COM SEU GRUPO.
A. O QUE DIZ ESSA MANCHETE?
B. A MANCHETE LIDA PODE DESPERTAR O INTERESSE DO LEITOR?
C. A MANCHETE É SUFICIENTE PARA INFORMAR AO LEITOR SOBRE TODA
A INFORMAÇÃO DA NOTÍCIA?
D. AS LETRAS DA MANCHETE SÃO DO MESMO TIPO DAS LETRAS QUE
USAMOS PARA ESCREVER EM NOSSAS ATIVIDADES?
3. COMPARTILHE COM SUA TURMA O QUE VOCÊS
CONCLUÍRAM.
233 LÍNGUA PORTUGUESA
você. É importante que elas compartilhem o que já sabem
e consigam resgatar coletivamente a definição do que é
uma manchete é um título de uma notícia em um jornal
ou revista, escrito com letras grandes e vistosas e, muitas
vezes, colocada na primeira página.
Se preferir, escolha outra manchete para apresentar
para a turma.
Realize os questionamentos sobre o texto lido. Espera-
-se que os alunos respondam que a manchete diz que uma
escola promove uma campanha para incentivar a alimen-
tação saudável.
Além disso, é esperado que os alunos apontem que a
manchete lida pode despertar o interesse do leitor, pois as
pessoas podem se interessar em saber qual é a escola e/
ou como funciona a campanha.
Quando questionados sobre a manchete ser suficiente
para informar o leitor sobre toda a informação da notícia,
espera-se que respondam que não, pois ela apenas apre-
senta o que será noticiado.
Na questão sobre as letras da manchete, espera-se que
os alunos respondam que elas não são do mesmo tipo,
pois neste caso (e em vários outros) a manchete apresenta
letras de imprensa minúsculas, iguais às encontradas em
muitos livros, que não são as mesmas letras que costumam
usar. Nos primeiros anos da alfabetização, é comum que,
no trabalho com leitura e escrita, seja priorizado o uso da
letra de imprensa maiúscula (ou letra de forma). Assim, por
mais que a letra de imprensa (que envolve maiúsculas e
minúsculas) esteja muito presente em portadores textuais
2º ANO

PRATICANDO
1. LEIA, COM SEU GRUPO, AS MANCHETES A SEGUIR:
WWW.NOTICIAS.COM.BR
Crânio de Luzia é encontrado após incêndio no
Museu Nacional
Campanha incentiva cachorros a usarem
sapatos na Suíça
Eu gosto muito de comer doces. O que posso
fazer para comer menos?
FONTES: CRÂNIO DE LUZIA É ENCONTRADO APÓS INCÊNDIO NO MUSEU NACIONAL. JOCA, 22 OUT. 2018. DISPONÍVEL EM:
https://www.jornaljoca.com.br/cranio-de-luzia-e-encontrado-apos-incendio-no-museu-nacional/. CAMPANHA INCENTIVA CACHORROS A
USAREM SAPATOS NA SUIÇA. JOCA, 07 AGO. 2018. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.JORNALJOCA.COM.BR/CAMPANHA-INCENTIVA-QUE-
CACHORROS-USEM-SAPATOS-NA-SUICA/. / EU GOSTO MUITO DE COMER DOCES. O QUE POSSO FAZER PARA COMER MENOS? JOCA,
25 SET. 2018. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.JORNALJOCA.COM.BR/EU-GOSTO-MUITO-DE-COMER-DOCES-O-QUE-POSSO-FAZER-PARA-
2. APÓS LER AS MANCHETES, RESPONDA:
A. O TAMANHO DE TODAS AS LETRAS É O MESMO? POR QUÊ?
B. EM QUAL LUGAR DA MANCHETE ESSAS LETRAS MAIORES
APARECERAM?
C. VOCÊ CONHECE TODAS AS LETRAS QUE FORMAM A MANCHETE?
234
como livros e jornais, por exemplo, a letra de imprensa
maiúscula costuma ser mais frequente nas atividades de
leitura e escrita dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.
O questionamento sobre esse tema pretende dar início às
observações dos alunos quanto às características e aos
contextos de uso da letra de imprensa maiúscula.
Para finalizar, peça que os alunos compartilhem com a
turma as respostas dadas aos questionamentos presen-
tes no Livro do Aluno. Faça uma síntese das respostas no
quadro e peça que eles copiem no Livro do Aluno.
PÁGINA 234
PRATICANDO
Orientações
Apresente as manchetes para os alunos e solicite que as
leiam, em grupos, analisem as letras usadas (maiúsculas
e minúsculas). Peça que comparem as formas das letras
para que possam identificar as diferentes possibilidades
de tipos de letras existentes nas manchetes e que respon-
dam às questões do Livro do Aluno.
⊲ A ideia é que os alunos observem que as manchetes
apresentam letras de imprensa maiúsculas e
minúsculas.
⊲ Além disso, é esperado que percebam que as
maiúsculas aparecem no início das primeiras
palavras e em nome de pessoa e de lugares.
⊲ É esperado também que os alunos já conheçam
todas as letras do alfabeto).
Conduza a discussão sobre as questões do Livro do Alu-
no nos grupos de trabalho. Mesmo que nem todos os alu-
nos conheçam as letras de imprensa nas versões maiús-
cula e minúscula, esse é o momento de apresentar e fazer
relações entre elas. Esclareça as dúvidas que surgirem
sobre alguma letra que o grupo não reconhecer, e caso
perceba que a maioria ainda não identifica a maior parte
do alfabeto em imprensa, a sugestão é expor um cartaz
com as letras maiúsculas e minúsculas para que possam
consultar. O trabalho realizado coletivamente ajudará na
interação e colaboração entre os alunos. Aqueles que
têm um conhecimento mais amplo irão auxiliar os demais
no processo de construção do conhecimento da escrita
alfabética.
Peça que cada grupo socialize com os colegas as dis-
COMER-MENOS-JULIA-A-8-ANOS/. ACESSOS EM: 22 JUN. 2021.
cussões e as descobertas realizadas. Chame a atenção
deles para a formatação da manchete; peça que obser-
vem que as letras utilizadas na manchete são letras de
imprensa. Amplie a discussão questionando os alunos so-
bre quais lugares eles já observaram a presença da letra
de imprensa.
Explique que a letra de forma (letra bastão ou letra de
imprensa maiúscula) é a que conhecemos também como
“caixa-alta”. A letra de imprensa pode ser grafada em jor-
2º ANO
nais, revistas, gibis etc.
Peça que os alunos observem com mais calma a tercei-
ra manchete. Proponha que eles circulem as palavras que
tenham a letra C e que respondam aos questionamentos
no Livro do Aluno.
⊲ Espera-se que os alunos circulem as palavras
COMER e DOCES. Os alunos devem reconhecer que a
letra C não apresenta o mesmo som nessas palavras.
Agora, oriente a análise da letra C nas palavras circu-
ladas pelos alunos. Peça a eles que se atentem aos sons
produzidos por ela.
Reflita com os alunos:
⊲ Com que letra começa a palavra COMER? Que som
tem essa letra? (Letra C, som de /k/).
⊲ E a palavra DOCE? Qual é o som produzido pela letra
C nessa palavra? (Letra C, som de /s/).
Conduza a discussão para que comecem a se familia-
rizar com a ideia de que quando a letra C for seguida da
vogal E, como em DOCE, ela terá o som de S (fonema /s/), e
quando a letra C for seguida da vogal O, como em COMER,
ela terá o som de /k/.
PÁGINA 235
RETOMANDO
Orientações
Retome as palavras destacadas na terceira manchete
e proponha que os grupos criem uma lista com palavras
pesquisadas nas outras manchetes presentes no capítu-
lo. Oriente a organização em dois grupos: palavras com C
que apresentam o mesmo som de COMER e palavras com
C que apresentam o mesmo som de DOCE.
183 LÍNGUA PORTUGUESA
 Em seguida, peça que pensem em outras palavras para
compor os dois grupos. Espera-se que os alunos percebam
3. OBSERVE A TERCEIRA MANCHETE. CIRCULE COM O LÁPIS AZUL AS que uma letra pode representar o mesmo som de como a
PALAVRAS QUE TÊM A LETRA C.
A. QUAIS PALAVRAS VOCÊ CIRCULOU? chamamos, no caso, “cê” (princípio acrofônico), mas pode
também representar outros sons, (no caso do exemplo “k”,
“s”, ”š”).
B. A LETRA C TEM O MESMO SOM NAS PALAVRAS QUE VOCÊ
LOCALIZOU? É importante que haja um acompanhamento nas produ-
ções dos alunos e que você realize as intervenções ne-
cessárias. Dessa forma, é possível avaliar os alunos que
C. ESCREVA AS PALAVRAS E O SOM QUE A LETRA C APRESENTA EM
CADA UMA DELAS.
estão compreendendo e os que ainda apresentam dificul-
dades. Amplie as conclusões a partir das palavras encon-
tradas: só obtemos o mesmo som representado por C em
COMER quando o C está diante das vogais A, O, U. Ajude
RETOMANDO
os alunos a concluir que a letra C, seguida das vogais E e
1. EM GRUPO, ORGANIZE AS PALAVRAS DA LISTA DE MANCHETES.
A. LEIA NOVAMENTE AS MANCHETES E PINTE COM O LÁPIS DE COR AS
I, representa o som de s (fonema /s/). Caso haja necessida-
PALAVRAS QUE APRESENTAM A LETRA C.
B. ORGANIZE AS PALAVRAS CONFORME O SOM QUE A LETRA C
de, apresente outros exemplos.
REPRESENTA. Se julgar necessário, faça uma outra lista no quadro
SOA COMO COMER SOA COMO DOCE
com mais palavras que apresentam esse mesmo tipo de
diferença. É importante que os alunos participem desse
processo.
Expectativa de respostas
1.
B.
235 LÍNGUA PORTUGUESA

SOA COMO COMER SOA COMO DOCE

CRÂNIO INCÊNDIO
ENCONTRADOS NACIONAL
CAMPANHA INCENTIVA
2. EM GRUPO, PENSE EM MAIS ALGUMAS PALAVRAS QUE POSSAM FICAR CACHORRO
EM CADA GRUPO E REGISTRE-AS A SEGUIR.

GRUPO 1 GRUPO 2

PÁGINA 237

8. AS LETRAS NAS MANCHETES

DE JORNAL
HABILIDADES DA BNCC

EF02LP06 Perceber o princípio acrofônico que opera nos

nomes das letras do alfabeto.

EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas

formas imprensa e cursiva.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre letras maiúsculas e
minúsculas e os sons das letras do alfabeto.
⊲ Praticando: análise de manchetes com letras
maiúsculas e minúsculas.
⊲ Retomando: reescrita de manchete com letras
236 2º ANO

maiúsculas adequadas.

184 2º ANO
Objetivo de aprendizagem
⊲ Utilizar a letra de imprensa maiúscula e minúscula
nos textos jornalísticos justificando suas escolhas.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem não conhecer as formas das letras de
imprensa presentes na manchete (especialmente as minús-
culas). Podem também não perceber o princípio acrofônico
de alguma letra, apresentando dificuldade na leitura.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta para os alunos e tente envolvê-los
na temática abordada.
A letra de imprensa (maiúscula e minúscula) é muito
presente em textos de jornais, revistas, gibis etc. É preciso
que as crianças compreendam as diferenças entre os tipos
de letras na escrita, e já tenham iniciado a compreensão
das relações existentes entre fonema e grafema.
Organize os alunos em duplas. A opção pelas duplas
pode facilitar as aprendizagens, promover a construção
de competências e garantir um relacionamento coopera-
tivo e construtivo entre os alunos. Nesse momento, tente
organizar duplas produtivas, ou seja, junte alunos em dife-
rentes estágios no processo de aprendizagem do princípio
alfabético. Nessa organização, os alunos podem discutir,
comparar, negociar, informar, perguntar e cooperar, para
assim promover o avanço de todos na construção coletiva
do conhecimento.
Inicie a atividade retomando com os alunos a conversa so-
bre as características das manchetes. Peça que eles leiam
a manchete. Espera-se que os alunos consigam identificar a
manchete de jornal como o título da notícia, que traz uma
prévia do assunto abordado e nos possibilita levantar hipó-
teses acerca do texto. Retome as observações acerca do
tipo de letras que encontramos nas manchetes.
Os alunos já devem identificar que as manchetes, assim
como a maioria dos textos jornalísticos, são escritas com
letra de imprensa, maiúsculas (que já estão acostumados
a usar) e minúsculas.
Proponha uma breve discussão, nas duplas, sobre as
questões do Livro do Aluno. A ideia aqui é que os alunos
percebam que nos textos jornalísticos é comum a presen-
ça da letra de imprensa, que facilita a identificação das
letras e é utilizada por se tratar de um meio de comunica-
ção impresso ou digital. Você pode, inclusive, reforçar o
que é manchete e quais são as características principais
deste gênero.
Depois da leitura, peça que os alunos responda por escrito
às questões do Livro do Aluno. Em seguida, os alunos devem
compartilhar com a turma as conclusões a que chegaram.
Dê continuidade pedindo que eles releiam a manchete,
analisando a primeira palavra que aparece nela, de forma
185 LÍNGUA PORTUGUESA
8. AS LETRAS NAS MANCHETES DE JORNAL
1. CONVERSE COM SEU COLEGA SOBRE A MANCHETE A SEGUIR.
Crianças e adolescentes ilustram livro de
suspense
DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/criancas-e-adolescentes-ilustram-livro-de-suspense/.
ACESSO EM: 20 AGO. 2021.
A. QUE LETRAS APARECEM NA MANCHETE?
B. COMO SÃO ESSAS LETRAS? MAIÚSCULAS OU MINÚSCULAS?
C. EM QUE LUGARES VOCÊ COSTUMA OBSERVAR ESSES TIPOS DE
LETRA?
2. APRESENTE AS SUAS CONCLUSÕES PARA A TURMA.
3. LEIA NOVAMENTE A MANCHETE E RESPONDA.
A. QUAL É A PRIMEIRA PALAVRA DA MANCHETE?
B. COM QUE LETRA ELA COMEÇA? A LETRA É MINÚSCULA OU
MAIÚSCULA?
C. E AS OUTRAS PALAVRAS DA MANCHETE? COM QUE TIPO DE LETRA
APARECEM?
237 LÍNGUA PORTUGUESA
a discutir sobre o tipo de letra utilizado. Peça que eles
analisem as outras palavras da manchete e os tipos de
letras utilizados. Oriente-os a responder às questões no
Livro do Aluno. Espera-se que eles respondam que a pri-
meira palavra da manchete é: CRIANÇAS. Ela começa com
a letra C e está escrita com letra maiúscula, pois esta é a
primeira letra da frase. Já as outras palavras aparecem
escritas com letras minúsculas.
PÁGINA 238
PRATICANDO
Orientações
Mostre aos alunos as manchetes apresentadas no Livro
do Aluno. Observe que algumas delas estão escritas em
letra de imprensa minúscula. Peça que leiam as manche-
tes (leitura em colaboração) e conversem sobre ela. Caso
haja necessidade, auxilie na identificação das letras, esti-
mulando os alunos a se apropriar do princípio acrofônico.
No ato da leitura, estimule a progressão da identificação
das letras com os sons presentes em seus nomes. As letras
do alfabeto têm um nome que as identifica, e cada letra
representa um de seus possíveis sons, o princípio acrofô-
nico. Durante as intervenções, ajude os alunos a perceber
essa relação, pois o princípio acrofônico é um facilitador
da relação entre som e letra; todavia, é preciso ter cuida-
do, pois nem todas as letras obedecem somente a este
critério, por exemplo, na letra C, que tem o nome de CÊ,
 PRATICANDO 3. AGORA, LEIA AS MESMAS MANCHETES ESCRITAS DE OUTRO JEITO.

1. EM DUPLA, LEIA AS MANCHETES A SEGUIR.

conheça 5 projetos para empoderar meninas

Conheça 5 projetos para empoderar meninas

os erros e acertos do gatinho vidente da Copa
de 2018

Os erros e acertos do gatinho vidente da Copa 7 museus malucos pelo mundo

de 2018

você conhece a pegadinha do sorvete na

Turquia?
7 museus malucos pelo mundo FONTES: CONHEÇA 5 PROJETOS PARA EMPODERAR MENINAS. JOCA, 11 OUT. 2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.
br/conheca-5-projetos-para-empoderar-meninas/. / OS ERROS E ACERTOS DO GATINHO VIDENTE DA COPA DE 2018. JOCA, 17 JUL.
2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/os-erros-e-acertos-do-gatinho-vidente-da-copa-de-2018/. / 7 MUSEUS MALUCOS
PELO MUNDO. JOCA, 17 MAI. 2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/7-museus-malucos-pelo-mundo/. / VOCÊ CONHECE A
PEGADINHA DO SORVETE NA TURQUIA? JOCA, 29 AGO. 2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/voce-conhece-a-pegadinha-
do-sorvete-na-turquia/. ACESSOS EM: 22 JUN. 2021..

4. O QUE HÁ DE DIFERENTE ENTRE AS MANCHETES LIDAS NA ATIVIDADE 1

E NA ATIVIDADE 3?
Você conhece a pegadinha do sorvete na
Turquia?

FONTES: CONHEÇA 5 PROJETOS PARA EMPODERAR MENINAS. JOCA, 11 OUT. 2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.
br/conheca-5-projetos-para-empoderar-meninas/. / OS ERROS E ACERTOS DO GATINHO VIDENTE DA COPA DE 2018. JOCA, 17 JUL.
2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/os-erros-e-acertos-do-gatinho-vidente-da-copa-de-2018/. / 7 MUSEUS MALUCOS
PELO MUNDO. JOCA, 17 MAI. 2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/7-museus-malucos-pelo-mundo/. / VOCÊ CONHECE A
PEGADINHA DO SORVETE NA TURQUIA? JOCA, 29 AGO. 2018. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/voce-conhece-a-pegadinha-
do-sorvete-na-turquia/. ACESSOS EM: 22 JUN. 2021..

RETOMANDO
2. VOCÊ CONSEGUIU IDENTIFICAR TODAS AS LETRAS DAS PALAVRAS?
1. VOCÊ PERCEBEU QUE AS MANCHETES DO JORNAL UTILIZAM LETRAS
MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS? CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO.
2. AGORA, LEIA AS MANCHETES A SEGUIR. O QUE HÁ DE DIFERENTE NELAS?

238 2º ANO 239 LÍNGUA PORTUGUESA

mas um dos fonemas é /K/. Assim, é importante chamar

a atenção dos alunos para outras possibilidades de sons
que uma mesma letra pode apresentar.
Questione os alunos se conseguiram identificar todas
as letras. Em seguida, apresente as manchetes escritas
somente com letras minúsculas aborde o uso de letras
na itália, artista doa painéis para hospital
maiúsculas e minúsculas, comparando as manchetes que pediátrico
apresentam maiúsculas com essas que não as apresen-
tam. Os alunos possivelmente irão responder que a pri- FONTES: NA ITÁLIA, ARTISTA DOA PAINÉIS PARA HOSPITAL PEDIÁTRICO. JOCA, 02 JUN. 2020. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.
JORNALJOCA.COM.BR/NA-ITALIA-ARTISTA-DOA-PAINEIS-PARA-HOSPITAL-PEDIATRICO/. ACESSO EM: 22 ABR. 2022.

meira letra não apareceu em maiúscula na atividade 3.

Caso não respondam, chame a atenção para isso. nuvem de gafanhotos chega à argentina e se
Se as duplas demonstrarem dificuldade na relação en- aproxima do brasil

tre as letras de imprensa maiúscula e minúscula, deixe na FONTES: NUVEM DE GAFANHOTOS CHEGA À ARGENTINA E SE APROXIMA DO BRASIL. JOCA, 25 JUN. 2020. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://WWW.JORNALJOCA.COM.BR/NA-ITALIA-ARTISTA-DOA-PAINEIS-PARA-HOSPITAL-PEDIATRICO/. ACESSO EM: 22 ABR. 2022.

sala um cartaz com as letras. Dessa forma, eles poderão

3. REESCREVA AS MANCHETES USANDO AS LETRAS MAIÚSCULAS EM
consultá-lo sempre que necessário. SEUS DEVIDOS LUGARES.

Se for possível, utilize o computador como recurso. A

opção é interessante pois permite aos alunos que digitem
consultando as letras maiúsculas (presentes no teclado)
e visualizem minúsculas na tela, o que acaba sendo uma
estratégia muito rica e lúdica para este período em que os
alunos estão se apropriando da letra de imprensa. 4. O QUE VOCÊ APRENDEU NESTA ATIVIDADE?

PÁGINA 239

RETOMANDO

Orientações
Promova uma conversa sobre o uso de maiúsculas e mi-
240 2º ANO

núsculas em manchetes de jornal. Em seguida, apresente

186 2º ANO
as manchetes para os alunos e pergunte o que há de di-
ferente nelas. Os alunos devem perceber que as letras
maiúsculas não foram usadas. oriente os alunos a escre-
ver colocando as letras maiúsculas. Chame também a
atenção para os nomes dos países que também são es-
critos com letra maiúsculas no início. Peça que os alunos
compartilhem as suas respostas.
Depois, como uma revisão, peça aos alunos que escre-
vam o que aprenderam nesta atividade. Espera-se que
escrevam que aprenderam a utilizar as letras maiúsculas
nas manchetes de jornal e que elas são usadas no início
das frases e nos nomes próprios.
PÁGINA 241
9. ORGANIZANDO UMA
MANCHETE
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP06 Perceber o princípio acrofônico que opera nos
nomes das letras do alfabeto.
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento de conhecimento
prévio dos alunos sobre letra maiúscula em início de
manchetes.
⊲ Praticando: interpretação de notícia e identificação
de manchete.
⊲ Retomando: reflexão sobre uso de letra maiúscula
em manchete.
Objetivos de aprendizagem
⊲ Organizar uma manchete a partir de palavras
recortadas.
⊲ Ler a manchete organizada relacionando o nome das
letras com os seus respectivos sons.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem não conhecer as formas das letras de
imprensa presentes na manchete (especialmente as minús-
culas). Podem também não perceber o princípio acrofônico
de alguma letra, apresentando dificuldade na leitura.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta para os alunos e tente envolvê-los
na temática abordada.
A manchete é um gênero muito apropriado para se tra-
balhar em sala de aula, dentro de uma perspectiva de
aquisição da leitura e escrita. Por ser um gênero curto,
pode facilitar a leitura e a reflexão sobre a escrita dos
alunos em processo de alfabetização. Dentro dessa
187 LÍNGUA PORTUGUESA
9. ORGANIZANDO UMA MANCHETE
1. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR:
FONTE: BATALHA CONTRA OS PERNILONGOS. IN: CARLOS E
LUCIANA SANTOS, O GLOBO, ANO 2001, P. 13.
2. AGORA, RESPONDA:
A. QUAL É A MANCHETE PRESENTE NA CAPA DO JORNAL?
B. COMO ELA ESTÁ ESCRITA? COM LETRAS MAIÚSCULAS OU
MINÚSCULAS?
C. QUAIS SÃO AS LETRAS MAIÚSCULAS?
D. QUAIS PALAVRAS DA MANCHETE ESTÃO ESCRITAS COM LETRA
INICIAL MINÚSCULA?
E. POR QUE USAMOS LETRA MAIÚSCULA NO INÍCIO DA MANCHETE?
241 LÍNGUA PORTUGUESA
perspectiva, ao escolher o trabalho com jornais, especi-
ficamente com manchetes e lides, é possível desenvolver
o gosto dos alunos pela leitura para que eles se tornem
leitores críticos e independentes.
Inicie a atividade mostrando uma capa de jornal infan-
til e peça que um aluno realize a leitura da manchete.
Para essa etapa, opte por um aluno que já tenha fluên-
cia na leitura, pois ajudará na compreensão do texto por
parte dos demais alunos.
Levante os questionamentos presentes no Livro do Alu-
no e oriente os alunos a registrar as respostas.
A ideia na introdução da atividade é que o aluno consiga
perceber a presença da letra de imprensa (maiúscula e mi-
núscula) nas manchetes percebendo que existe um critério
na utilização de cada uma delas e depois consiga identifi-
car as letras que aparecem em seu cotidiano.
Oriente os alunos a observar atenciosamente a capa do
jornal. A partir da mensagem da manchete, levantem hi-
póteses sobre o assunto central da notícia. Mesmo que a
notícia não seja lida nesse momento, o foco está em iden-
tificar a manchete diante da divulgação do assunto a ser
abordado. Oriente-os para que observem a letra inicial da
manchete e respondam o item E da atividade 2.
Nessa questão, espera-se que os alunos compartilhem
seus conhecimentos e hipóteses, indicando que a letra
maiúscula é usada porque trata-se do início da frase. Caso
os alunos não cheguem a essa resposta, conduza a dis-
cussão, chamando a atenção inclusive para outros textos
já trabalhados, em que a letra maiúscula pode ser obser-
vada no início das frases.
 PRATICANDO
OS DOIS AMISTOSOS DO BRASIL NA ARÁBIA SAUDITA CONTAM
1. LEIA A NOTÍCIA. COM UMA NOVIDADE QUE SE POPULARIZOU NA COPA DO MUNDO
DE 2018: O USO DO ÁRBITRO DE VÍDEO (VAR).
O CHILE PRETENDE TER UMA PARTIDA COM O BRASIL AINDA EM
NOVEMBRO, MAS O JOGO, POR ENQUANTO, NÃO FOI CONFIRMADO
©
PELA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL (FIFA).

PHOTO BY ROBIN ALAM/ICON SPORTSWIRE VIA GETTY IMAGES

O QUE É UM AMISTOSO?
É UM EVENTO DE ESPORTE QUE NÃO FAZ PARTE DE UMA
COMPETIÇÃO OFICIAL. O OBJETIVO DE UM JOGO DESSE TIPO VAI
DA ARRECADAÇÃO DE LUCROS PARA CARIDADE ATÉ O SIMPLES
TREINAMENTO DOS TIMES ENVOLVIDOS PARA DISPUTAS FUTURAS.
A FIFA PROMOVE AMISTOSOS PARA MANTER ATUALIZADO O SEU
RANKING COM AS MELHORES SELEÇÕES DO MUNDO.

DISPONÍVEL EM: https://jornaljoca.com.br/portal/selecao-brasileira-disputa-amistosos-apos-copa-2018/.

ACESSO EM: 20 OUT. 2021.

2. APÓS LER A NOTÍCIA, RESPONDA COM SEU COLEGA E DEPOIS

COMPARTILHE COM A TURMA:
A. O QUE ESTÁ FALTANDO NA NOTÍCIA?

A COMEMORAÇÃO DA SELEÇÃO BRASILEIRA É SEMPRE REGADA A ABRAÇOS ENTRE

OS JOGADORES.
B. QUAL É O ASSUNTO TRATADO NELA?
A SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL JOGARÁ CONTRA A
ARGENTINA NO ESTÁDIO KING ABDULLAH, LOCALIZADO NA
ARÁBIA SAUDITA, ÀS 15H DE BRASÍLIA DO DIA 16 DE OUTUBRO. UM
MÊS DEPOIS, EM 16 DE NOVEMBRO, A SELEÇÃO JOGARÁ CONTRA O 3. AS PALAVRAS A SEGUIR FORMAM A MANCHETE DA NOTÍCIA. SERÁ QUE
URUGUAI, COMPETIÇÃO PREVISTA PARA ACONTECER NO EMIRATES VOCÊ CONSEGUE MONTÁ-LA?
STADIUM, EM LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. ESSES SÃO OS
Copa brasileira após disputa
DOIS AMISTOSOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA CONFIRMADOS PARA O
FINAL DE 2018. 2018 amistosos Seleção
NESTE ANO, O BRASIL JÁ DISPUTOU SETE JOGOS AMISTOSOS
CONTRA DIVERSOS PAÍSES. NO MAIS RECENTE, REALIZADO EM
12 DE OUTUBRO, A SELEÇÃO BRASILEIRA GANHOU DA ARÁBIA REESCREVA, COM SEU COLEGA, A MANCHETE NA ORDEM CORRETA.
SAUDITA POR 2 A 0. A PARTIDA ACONTECEU NO ESTÁDIO KING
SAUD UNIVERSITY, NO PAÍS ÁRABE.

242 2º ANO 243 LÍNGUA PORTUGUESA

Nesse momento, dê ênfase na observação e reflexão por imprensa e no som produzido. Depois de realizar a leitura,
parte dos alunos no que se refere ao uso da letra maiúscula promova um levantamento de hipóteses pelos alunos, o
no início das frases. O uso do texto a serviço das reflexões que está faltando na notícia (manchete) e sobre qual se-
de regularidades auxilia no desenvolvimento do aluno e ria a manchete daquela notícia a partir do assunto tratado
permite que ele consiga fazer relações entre o que foi tra- nela (o jogo da seleção brasileira e da seleção argentina).
balhado na escola e as situações leitoras do dia a dia. Peça que eles compartilhem com a turma suas hipóteses.
Em seguida, peça que as duplas leiam as palavras no
Expectativa de respostas
banco de palavras da atividade 3; incentive-a a identificar
2. o nome das letras que as compõe e, a partir disso, criar
A. Batalha contra os pernilongos. relações com os sons produzidos por elas. Para quem já
B. Com letra maiúscula e minúsculas. domina a leitura, a decodificação é algo automático. Para
C. Letra B. os alunos que estão em processo de alfabetização, conhe-
D. As palavras CONTRA, OS e PERNILONGOS. cer as regras relacionadas ao som que as letras produzem
E. Espera-se que os alunos digam que, no início das favorece a decodificação da escrita, e o princípio acrofôni-
frases, são utilizadas maiúsculas. co é um dos recursos que ajudam nesta relação.
PÁGINA 242
Após a leitura, peça que tentem organizar a manchete
da notícia lida observando as palavras soltas. Oriente que
conversem dentro das duplas. Esse momento é muito rele-
PRATICANDO vante para a compreensão do texto, pois eles irão discutir,
estabelecendo expectativas e relações de sentido entre as
Orientações palavras para que formem uma frase. A manchete é: “Se-
Organize os alunos em duplas (favoreça a formação de leção brasileira disputa amistosos após Copa 2018”.
duplas com crianças em diferentes níveis de leitura e es- É importante que você circule pelas duplas, observan-
crita para que elas possam interagir e se ajudar). Peça que do a realização da proposta e fazendo intervenções para
eles leiam a notícia e depois leia-a para a turma. Sua leitu- que os alunos compreendam o sentido das palavras li-
ra ajuda na compreensão do texto, pois o foco desta ativi- das e da manchete que estão ordenando, refletindo so-
dade é a organização da manchete com ênfase na letra de bre possíveis equívocos.

188 2º ANO
 RETOMANDO
1. O QUE VOCÊ E SEU COLEGA PERCEBERAM SOBRE O USO DE
LETRAS MAIÚSCULAS NAS MANCHETES?
2. COMO VOCÊ E SEU COLEGA CONSEGURAM IDENTIFICAR A PRIMEIRA
PALAVRA DA MANCHETE?
3. COMPLETE A FRASE A SEGUIR COM A SUA CONCLUSÃO.
A PRIMEIRA PALAVRA DE UMA MANCHETE COMEÇA COM LETRA:
[ ] MINÚSCULA.
[ ] MAIÚSCULA.
244 2º ANO
PÁGINA 244
RETOMANDO
Orientações
Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no de-
senvolvimento do capítulo, de forma a consolidar as ques-
tões do uso da letra de imprensa (maiúscula e minúscula)
e os sons que as letras produzem.
Questione as duplas sobre como eles conseguiram iden-
tificar a primeira palavra da manchete. Pergunte se é pos-
sível começar uma manchete com letra minúscula. Anote
no quadro a resposta dos alunos, de forma resumida, e
oriente-os a copiar as respostas no Livro do Aluno.
Para finalizar, peça que os alunos completem a fra-
se com a palavra correta. Eles devem marcar a palavra
MAIÚSCULA.
PÁGINA 245
10. ORALIDADE EM FOCO:
CONHECENDO O JORNAL FALADO
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP19 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, notícias
curtas para público infantil, para compor jor-
nal falado que possa ser repassado oralmente
189
10. ORALIDADE EM FOCO: CONHECENDO O
JORNAL FALADO
1. VOCÊ SABE O QUE É UM TELEJORNAL?
2. CONVERSE COM SEU GRUPO.
A. VOCÊ JÁ ASSISTIU A UM JORNAL NA TV?
B. A SUA FAMÍLIA TEM O HÁBITO DE ASSISTIR A ESSE TIPO DE
PROGRAMA?
C. QUAIS TELEJORNAIS SÃO MAIS ASSISTIDOS EM SUA CASA?
D. A QUE NOTÍCIAS VOCÊ JÁ ASSISTIU EM UM TELEJORNAL?
3. COMPARTILHE SUAS CONCLUSÕES COM A TURMA.
4. APÓS A DISCUSSÃO, RESPONDA:
A. COMO SÃO APRESENTADAS AS NOTÍCIAS EM UM TELEJORNAL?
B. A NARRAÇÃO EM UM TELEJORNAL É IGUAL A UMA CONVERSA
INFORMAL? POR QUÊ?
PRATICANDO
1. COM A TURMA, ASSISTA A UM TRECHO DE UM TELEJORNAL! EM
SEGUIDA, CONVERSEM SOBRE O TELEJORNAL.
2. AGORA, COM SEU GRUPO, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR COM
AS INFORMAÇÕES QUE VOCÊS OBSERVARAM NO VÍDEO A QUE
ACABAMOS DE ASSISTIR.
A. QUE TIPO DE NOTICIÁRIO ACABAMOS DE ASSISTIR?
245 LÍNGUA PORTUGUESA
ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre
outros gêneros do campo jornalístico, conside-
rando a situação comunicativa e o tema/ as-
sunto do texto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre telejornais.
⊲ Praticando: análise de um telejornal.
⊲ Retomando: sistematização do gênero telejornal.
Objetivos de aprendizagem
⊲ Perceber as características de um telejornal.
⊲ Reconhecer o jornal falado como um recurso de
comunicação.
Material
⊲ Trecho de um telejornal. Sugestão: minutos
e 15 segundos iniciais do vídeo Jornal Hoje -
Edição de sábado. G1, 24 nov. 2018. Disponível
em: https://globoplay.globo.com/v/7185021/
programa/?s=01m42s. Acesso em: 20 abr. 2022.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades na identi-
ficação das características de um telejornal.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente a proposta da atividade para os alunos. Faça
um breve levantamento sobre os conhecimentos prévios
LÍNGUA PORTUGUESA
acerca do gênero trabalhado. Tente envolvê-los na temá-
tica abordada.
A oralidade como conteúdo a ser trabalhado na escola
já vem sendo enfatizada há algum tempo. A Base Nacional
Curricular propõe o trabalho com essa modalidade, assim
como o trabalho com a modalidade escrita, ressaltando a
importância desse estudo no desenvolvimento da compe-
tência discursiva dos alunos. Dentro dessa perspectiva, o
trabalho com jornal falado visa contemplar as situações
comunicativas do dia a dia com foco na produção oral.
Organize os alunos em grupos de quatro integrantes. O
trabalho em grupo ajuda a desenvolver a cooperação, a
responsabilidade e a interação na turma. Além disso, alu-
nos com alguma dificuldade acabam, muitas vezes, tendo
mais facilidade em entender o que o colega explica e, com
isso, esclarecem dúvidas, melhorando o seu desempenho
a partir dessa ajuda. Inicie a atividade com as problemati-
zações do Livro do Aluno.
Ouça atentamente as experiências apresentadas. Espe-
ra-se que os alunos relembrem (a partir do seu direcio-
namento/sua mediação) os telejornais assistidos por suas
famílias e suas principais características, que são: man-
chetes anunciadas e notícias apresentadas, geralmente
na televisão, por um ou mais jornalistas. Nesse momento
é importante que os alunos tentem resgatar na memória
alguma notícia a qual eles já tenham assistido. Resgatar
os conhecimentos prévios é uma prática essencial para
uma aprendizagem significativa. Provavelmente os alunos
trarão muitas informações, pois é um gênero comum no
contexto familiar.
Realize um levantamento acerca das características do
telejornal trabalhando as questões da atividade 4 do Li-
vro do Aluno. Aprofunde a reflexão por meio de questões
como:
⊲ Como as notícias são passadas para os
telespectadores?
⊲ Há um momento em que as notícias são anunciadas
antes de sua apresentação, como se fossem
manchetes de jornal?
⊲ Como acontece a apresentação de um telejornal?
⊲ Quantas pessoas apresentam? Há variedade de
apresentadores?
⊲ No telejornal, as notícias são narradas da mesma
maneira que contamos um fato para alguém em uma
conversa do dia a dia? Por quê?
Os alunos deverão refletir sobre as questões levanta-
das e anotar o que acharem mais interessante. Você deve
mediar o raciocínio das crianças e levá-las a compreender
que as notícias são passadas por meio da fala (oralidade)
pelos apresentadores e que, antes das notícias, as man-
chetes são anunciadas para os telespectadores. Espera-
-se também que os alunos apontem que há telejornais que
são apresentados por um, dois ou mais apresentadores e
que as notícias apresentadas são narradas de maneira
diferente de uma conversa informal, pois há intenção de
informar os telespectadores.
190
Chame a atenção para a diferença da narração de
um fato em um jornal falado e em uma conversa infor-
mal, destacando, por exemplo, o vocabulário utilizado,
a formalidade da fala e a emissão de opiniões pessoais.
Aproveite a contribuição dos alunos para exemplificar
algumas situações reais: se um aluno falar que sua fa-
mília costuma assistir ao telejornal para ficar informada,
diga que os telejornais são uma versão digital do jornal
impresso e que, assim como o jornal de papel, o telejor-
nal também tem como objetivo divulgar uma informação.
Peça que os alunos registrem as suas conclusões no Li-
vro do Aluno.
PRATICANDO
Orientações
Permaneça com a organização em grupos de quatro
alunos.
Apresente os 4 minutos e 15 segundos iniciais do vídeo
indicado na seção Material. Para assisti-lo, realize um ca-
dastro grátis no site ao abrir o link. O cadastro pode ser
realizado por meio dos seus dados gravados em suas re-
des sociais ou da sua conta Google.
Reproduza apenas um trecho do vídeo. O mais importan-
te é que eles observem a abertura do telejornal, as man-
chetes das notícias e uma notícia sendo apresentada na
íntegra. A sugestão é que sejam reproduzidos apenas oo
trecho anteriormente indicado.
Após assistir ao vídeo, levante as questões presentes no
Livro do Aluno. Amplie a discussão perguntando:
⊲ O que esse vídeo apresentou? (Manchetes e notícias
sobre o Brasil e o mundo).
⊲ Como aconteceu a chamada para as notícias? (Por
meio das manchetes no início do telejornal).
⊲ Se alguém estivesse interessado em saber sobre
a notícia da inauguração de um shopping center,
deveria assistir a esse telejornal? Por quê? (Não,
porque não houve manchete anunciando notícia
sobre esse assunto).
⊲ E se quisesse saber sobre a preparação dos alunos
para o vestibular da USP? (Sim, o telejornal fala
sobre ALGUMAS NOTÍCIAS, entre elas a preparação
dos estudantes para o vestibular).
⊲ O que fez vocês pensarem nessa resposta? (Por meio
das manchetes anunciadas podemos perceber as
notícias que seriam abordadas).
Após a reflexão promovida pelas questões e a conver-
sa com a turma, espera-se que os alunos percebam que
as informações foram passadas por meio da fala, ou
seja, a oralidade foi usada a serviço da informação e da
comunicação.
Em seguida, peça que registrem as respostas no Livro
do Aluno, indicando: apresentador, temas abordados, no-
tícia, forma de apresentação, qualidade da leitura, ento-
nação empregada e recursos audiovisuais utilizados.
2º ANO

B. COMO SE CHAMA O TELEJORNAL A QUE VOCÊ ASSISTIU?
C. QUANTOS APRESENTADORES VOCÊ OBSERVOU?
D. POR QUE O JORNAL COMEÇA ANUNCIANDO TODAS AS NOTÍCIAS
QUE SERÃO APRESENTADAS?
E. A QUE NOTÍCIA VOCÊ ASSISTIU NA ÍNTEGRA?
F. COMO ELES PASSARAM A INFORMAÇÃO PARA AS PESSOAS QUE
ASSISTIRAM AO TELEJORNAL?
Finalize a atividade propondo que cada grupo crie duas
frases sobre os telejornais e suas características. Depois,
promova uma apresentação oral das frases criadas pelos
grupos.
Estratégias como essas, de apresentação por meio da
fala dos grupos, quando incorporadas ao cotidiano da
sala, tendem a facilitar o desenvolvimento, no aluno, da
percepção de que a comunicação oral, tão necessária em
todas as esferas da integração social, atende a diferentes
funções e apresenta diferentes níveis de formalidade.

PÁGINA 247

RETOMANDO
11. ORALIDADE EM FOCO:
1. AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE O QUE É UM JORNAL FALADO,
PLANEJANDO UM JORNAL FALADO
COMPARTILHE COM A TURMA SEUS CONHECIMENTOS.
2. AGORA, COM SEU GRUPO, CRIE DUAS FRASES SOBRE AS
CARACTERÍSTICAS DO TELEJORNAL. HABILIDADE DA BNCC
A. FRASE 1

EF02LP19 Planejar e produzir, em colaboração com os

B. FRASE 2 colegas e com a ajuda do professor, notícias
curtas para público infantil, para compor jor-
nal falado que possa ser repassado oralmente
3. APRESENTE AS SUAS FRASES PARA A TURMA. ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre
246 2º ANO outros gêneros do campo jornalístico, conside-
rando a situação comunicativa e o tema/ as-
sunto do texto.
Abra a discussão dos grupos para o restante da turma,
Sobre o capítulo
solicitando que os alunos compartilhem as informações
⊲ Contextualizando: análise e síntese do conceito de
que identificaram. Ouça atentamente o que foi percebido
telejornal.
por eles.
⊲ Praticando: planejamento de telejornal.
Se você achar necessário, o vídeo pode ser substituído
⊲ Retomando: criação de roteiro de apresentação de
por outro que seja mais viável ou mais adequado à reali-
telejornal.
dade da turma.
Objetivo de aprendizagem
Expectativa de respostas ⊲ Planejar coletivamente um jornal falado: escolher
2. o assunto a ser abordado, recolher as informações,
A. JORNAL FALADO ou TELEJORNAL. organizar e estruturar as informações recolhidas.
B. JORNAL HOJE.
C. APENAS UM APRESENTADOR, CHAMADO DONY DE Materiais
NUCCIO. ⊲ Lápis de cor.
D. PARA CHAMAR A ATENÇÃO DOS TELESPECTADORES ⊲ Vídeo do Jornal Joca. Robôs na sala de aula. TV
PARA OS ASSUNTOS QUE SERÃO APRESENTADOS NA Joca. Disponível em: https://www.you­tube.com/
EDIÇÃO. watch?v=AB5bwcw4wxw. Acesso em: 22 jun. 2021.
E. SOBRE A PREPARAÇÃO DOS ESTUDANTES PARA O
VESTIBULAR.
Dificuldades antecipadas
F. O APRESENTADOR FALOU A MANCHETE E DEPOIS A Alguns alunos podem apresentar dificuldades em se-
NOTÍCIA FOI PASSADA PARA OS TELESPECTADORES. lecionar informações para compor o jornal falado ou em
organizar o pensamento para elaborar as falas do jornal.
PÁGINA 246

CONTEXTUALIZANDO
RETOMANDO
Orientações
Orientações Apresente a proposta da atividade para os alunos. Faça
Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no de- um breve levantamento sobre os conhecimentos prévios
senvolvimento do capítulo de forma a consolidar as carac- acerca do jornal falado e tente envolver a turma na temá-
terísticas de um jornal falado. tica abordada.

191 LÍNGUA PORTUGUESA

 O trabalho com telejornal em sala de atividade é um im-
portante aliado no processo de aprendizagem, por favo-
recer múltiplas possibilidades de debates, a formação de
opinião própria, bem como estimular a leitura e a escrita.
Assistir aos telejornais atualiza o aluno quanto às infor-
mações e acontecimentos importantes, além de contribuir
para uma escrita mais contextualizada.
Inicie a atividade com a organização dos alunos em cír-
culo ou em U. Essa arrumação tem como objetivo promover
maior participação e interação, melhorar a concentração,
diminuir conflitos em sala, diminuir conversas paralelas,
entre outros benefícios.
Se possível, assista a um telejornal com os alunos. Suges-
tão: um vídeo do Jornal Joca, um jornal falado para o pú-
blico infantil, que traz uma linguagem menos formal (mais
familiar às crianças), mas com o formato de um telejornal.
O vídeo está disponível no link indicado no item Materiais.
Retome com os alunos o conceito de telejornal.
⊲ Vocês já sabem o que é um telejornal, não é mesmo?
Neste momento, esperamos que os alunos reflitam so-
bre as características do telejornal. É importante que eles
identifiquem, no Jornal Joca, que a notícia é sobre os ro-
bôs, e que percebam que a informação foi passada para
os telespectadores por meio da fala (oralidade, além de
imagens e vídeos.
Depois da discussão acima, crie coletivamente uma de-
finição para telejornal. Exemplo da definição que pode ser
criada: telejornais são produções que passam na televi-
são, feitas para um grande público que assiste aos mes-
mos programas em horário já programado. Outra carac-
terística dos telejornais é a existência de apresentadores,
fundamentais nesse tipo de programa. O apresentador
deve ler o roteiro antes da gravação e mostrar seriedade
ao apresentar as notícias. Os alunos devem copiar a defi-
nição no Livro do Aluno.
PRATICANDO
Orientações
Organize a turma em quatro grupos para que a proposta
da atividade seja apresentada.
A organização e a apresentação do jornal falado não
são uma tarefa simples, mas com a sua mediação será
possível manter quatro grupos, contendo de seis a oito
integrantes. Nessas etapas, existem muitas funções para
serem dividi­das: leitura e compreensão da manchete,
aprofundamento da notícia, apresentação do jornal, arru-
mação do cenário, ilustração para compor o cenário, gra-
vação (se for o caso), contrarregragem para organização
no dia da gravação ou apresentação. Contudo, se achar
necessário, forme mais grupos, reduzindo assim o número
de componentes. Proponha a produção de um telejornal.
Convide os alunos a organizar um jornal falado que será
apresentado na próxima atividade. Esse jornal terá rotei-
ro, organização e produção realizados pelos próprios alu-
nos, com sua supervisão e mediação.
192
11. ORALIDADE EM FOCO: PLANEJANDO UM
JORNAL FALADO
1. ASSISTA A UM TELEJORNAL PARA CRIANÇAS.
©
TV JOCA, TITULARIDADE DA EDITORA MAGIA DE LER LTDA.,
APRESENTADOR RAFAEL REIS, PRODUTORA TERRUÁ.
ROBÔS NA SALA DE AULA. TV JOCA. DISPONÍVEL EM: https://www.
youtube.com/watch?v=AB5bwcw4wxw. ACESSO EM: 22 JUN. 2021.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. A QUE TELEJORNAL ACABAMOS DE ASSISTIR?
B. QUE NOTÍCIA ELE PASSOU PARA OS TELESPECTADORES?
C. COMO ESSA INFORMAÇÃO FOI PASSADA?
3. ESCREVA COM SUAS PALAVRAS: O QUE É UM TELEJORNAL?
PRATICANDO
1. VAMOS PLANEJAR UM TELEJORNAL? O QUE VOCÊ ACHA QUE É
PRECISO PARA ORGANIZAR UM TELEJORNAL?
2. AGORA, COM SEU GRUPO, CONVERSE E ORGANIZE O TELEJORNAL
A. COMO PODEMOS MONTAR UM JORNAL FALADO?
B. O QUE SERÁ ANUNCIADO NESSE JORNAL? ESCOLHA UMA NOTÍCIA
247 LÍNGUA PORTUGUESA
Antes de produzir um telejornal, ele deve ser planejado.
Peça que, em grupos, pensem nesse planejamento com
base nas questões no Livro do Aluno. Nesse momento,
esperamos que os alunos comecem a pensar no jornal
que será organizado. Eles devem dar exemplos de como
montar o jornal (escolha de notícia, organização, roteiro,
apresentação). É importante que eles já reflitam sobre a
organização, a divisão de tarefas e comecem a projetar a
apresentação. Eles devem, em grupos, pensar e planejar a
organização do jornal, optar por um ou dois apresentado-
res, decidir quais manchetes serão apresentadas e como
ocorrerá a apresentação, se irão ler ou acompanhar o ro-
teiro no momento da apresentação.
Depois de conversar sobre a organização do jornal fala-
do, proponha que, em primeiro lugar, os grupos escolham
uma notícia que será apresentada posteriormente. Colo-
que à disposição de cada grupo algumas notícias (escri-
tas) para que escolham uma para apresentar.
Sugestões:
⊲ CHINA apresenta réplica de sua futura estação
espacial. Joca, 9 nov. 2018. Disponível em: https://
jornaljoca.com.br/portal/china-apresenta-replica
-de-sua-futura-estacao-espacial/. Acesso em: 20
abr. 2022.
⊲ UM TERÇO do lixo na América Latina tem destino
inadequado. Joca, 24 out. 2018. Disponível em:
https://jornaljoca.com.br/portal/um-terco-do-lixo-na-
america-latina-tem-destino-inadequado/. Acesso em:
20 abr. 2022.
2º ANO

QUE SEU GRUPO GOSTARIA DE APRESENTAR.
C. QUEM IRÁ APRESENTAR? HAVERÁ UM APRESENTADOR OU DOIS?
D. COMO SERÁ ESSA APRESENTAÇÃO?
E. A NOTÍCIA DEVERÁ SER APRESENTADA POR MEIO DA FALA DE QUAIS
ALUNOS?
F. HAVERÁ ALGUMA IMAGEM/CENA NA APRESENTAÇÃO DA NOTÍCIA?
3. QUAL É A MANCHETE? QUAIS INFORMAÇÕES DA NOTÍCIA NÃO PODEM
DEIXAR DE SER APRESENTADAS?
RETOMANDO
1. AGORA QUE VOCÊ JÁ PLANEJOU O SEU JORNAL FALADO, CRIE, COM
SEU GRUPO, O ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO POR MEIO DO QUADRO A
SEGUIR:
QUE NOTÍCIA FOI ESCOLHIDA PELO
GRUPO?
QUAL É A MANCHETE DA NOTÍCIA?
QUANTOS APRESENTADORES
PARTICIPARÃO DO JORNAL
FALADO?
HAVERÁ ALGUMA IMAGEM OU
CENÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO
DO JORNAL?
QUAL SERÁ A FUNÇÃO DE CADA
INTEGRANTE DO GRUPO?
A APRESENTAÇÃO IRÁ DURAR
QUANTO TEMPO?
248 2º ANO
⊲ PLANETA tem 60% de animais a menos, diz relatório .
Joca, 30 out. 2018. Disponível em: https://jornaljoca.
com.br/portal/planeta-tem-60-animais-a-menos-diz-
relatorio/. Acesso em: 22 abr. 2022.
⊲ O QUE OS JOVENS têm a dizer sobre o retorno às
escolas. Joca, 13 nov. 2020. Disponível em: https://
www.jornaljoca.com.br/o-que-os-jovens-tem-a-
dizer-sobre-o-retorno-as-escolas-2/. Acesso em: 20
abr. 2022.
Depois da escolha da notícia, cada grupo deverá definir
a manchete e as informações mais relevantes.
Proponha uma roda de conversa entre os componentes
do grupo para que eles possam refletir sobre a manchete
e delimitar as informações essenciais da notícia.
Essa organização deverá ser feita com seu auxílio. Caso
haja a possibilidade de gravar a apresentação dos alunos,
prepare a filmadora ou o celular com antecedência. Todo
o equipamento deverá ser conferido e testado antes da
gravação. Para isso, elabore um checklist, verificando se
há câmeras/celulares disponíveis; baterias e pilhas carre-
gadas e outras de reserva; cartões de memória, cabos e
carregadores.
A filmagem não acontecerá nesta atividade, mas é im-
portante que, no planejamento da apresentação, todos os
tópicos sejam levantados e checados, para que não acon-
teçam muitos imprevistos na hora da gravação.
Depois de tudo decidido e organizado pelos grupos,
oriente-os a ler a notícia escolhida para se familiarizar
com o assunto a ser apresentado. Proponha uma leitura
compartilhada, pois, mesmo que haja somente um ou dois
193
apresentadores, é importante que todos do grupo participem
efetivamente do processo de organização do jornal falado.
O momento da apresentação das notícias, oralmente,
para outros alunos, garante que os alunos se coloquem
como protagonistas da mídia escrita e oral. São momentos
agradáveis, dinâmicos, de socialização, em que desenvol-
vem a expressão oral, escrita e o espírito de cooperação.
PÁGINA 248
RETOMANDO
Orientações
Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no de-
senvolvimento da atividade de forma a consolidar o pla-
nejamento do jornal falado.
Para finalizar, proponha que os grupos preencham um
quadro com o roteiro do telejornal organizado por eles.
O roteiro terá o objetivo de avaliar as escolhas e a orga-
nização do trabalho pensadas pelos alunos. Esse trabalho
será importante para a análise e a reflexão dos alunos
acerca do que precisa ser melhorado.
Esteja atento às produções dos grupos; nesse momento,
suas intervenções são essenciais para a qualidade da pro-
dução. Nesta faixa etária é imprescindível que você os acom-
panhe para a construção e a organização das ações futuras.
PÁGINA 249
12. ORALIDADE EM FOCO:
PRODUZINDO UM JORNAL
FALADO
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP19 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, notícias
curtas para público infantil, para compor jor-
nal falado que possa ser repassado oralmente
ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre
outros gêneros do campo jornalístico, conside-
rando a situação comunicativa e o tema/ as-
sunto do texto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre o roteiro do
telejornal.
⊲ Praticando: apresentação do telejornal.
⊲ Retomando: autoavaliação sobre a apresentação do
telejornal.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Organizar o jornal falado, construir coletivamente e
prepará-lo para a apresentação/gravação.
Materiais
⊲ Cenário para a apresentação.
⊲ Roupa adequada para o apresentador.
LÍNGUA PORTUGUESA
 ⊲ Um celular ou câmera para a filmagem (se for
possível).
⊲ Programa Windows Movie Maker ou similar para a
edição.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em or-
ganizar o jornal falado com as suas devidas caracte-
rísticas, ou em expressar-se de forma natural durante a
apresentação.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Explique aos alunos que, nesta atividade, farão a apre-
sentação de um jornal falado, que deverá apresentar os
elementos constitutivos dos gêneros notícia e reportagem,
encontrados em jornais e revistas, só que de forma adap-
tada ao registro oral da língua. Dessa forma, a oralidade
passa a ser o foco central da proposta, utilizando as carac-
terísticas das mídias como estratégias de ensino.
Inicie o capítulo retomando o roteiro que foi construído
no capítulo anterior. Peça que os alunos façam, no Livro
do Aluno, a lista de checagem do que já planejaram e
organizaram.
Neste momento esperamos que eles reflitam sobre o
roteiro que construíram. Leve-os a analisar melhor a notí-
cia escolhida e a manchete que será anunciada. É impor-
tante que os alunos estejam dominando bem o conteúdo
da notícia. Por isso, a avaliação que fizeram no capítulo
anterior servirá de base para a apresentação. Caso seja
identificada a necessidade de realizar a alteração de al-
guma parte da apresentação, deixe-os bem à vontade e
auxilie no que for necessário. É importante que eles iden-
tifiquem a notícia escolhida para o grupo e priorizem as
partes principais na apresentação. A criação da manche-
te para a notícia ajudará na delimitação da temática. não fique longa e cansativa. Também pode dar dicas ao
A apresentação e o tempo em que ela acontecerá são fa-
tores importante, eles precisam retomar essas questões.
Reveja o roteiro com os alunos e os auxilie na preparação
para a apresentação e a gravação do jornal falado. Essa
pode ser uma oportunidade de avaliação do que já foi rea-
lizado pelos alunos até então.
PRATICANDO
Orientações
O trabalho com telejornal digital na escola coloca o alu-
no em contato com múltiplas linguagens, possibilitando
que ele desenvolva diversas formas de expressão, em si-
tuações de comunicação real. É uma possibilidade de tra-
balhar, ao mesmo tempo, a oralidade como foco principal
sem se esquecer da expressão corporal, leitura, escrita,
além de possibilitar a cooperação e o reconhecimento das
produções dos colegas.
194
12. ORALIDADE EM FOCO: PRODUZINDO UM
JORNAL FALADO
1. RETOME, COM SEU GRUPO, O ROTEIRO DO NOSSO JORNAL FALADO.
MARQUE COM UM X OS ITENS QUE JÁ ESTÃO ORGANIZADOS.
ESCOLHA DA NOTÍCIA
CRIAÇÃO DA MANCHETE
SELEÇÃO DAS INFORMAÇÕES PRINCIPAIS
ESCOLHA DO APRESENTADOR
ESTIMATIVA DA DURAÇÃO
2. VOCÊ GOSTARIA DE MUDAR ALGUMA COISA? O QUÊ?
PRATICANDO
HORA DE APRESENTAR O TELEJORNAL?
1. VERIFIQUE, COM SEU GRUPO, O QUE DEVE SER PREPARADO PARA A
APRESENTAÇÃO.
⊲ ARRUMAÇÃO DO LOCAL DA APRESENTAÇÃO E DO CENÁRIO.
⊲ PREPARAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO DOS APRESENTADORES.
⊲ RESPEITO AO ROTEIRO QUE FOI ELABORADO.
⊲ DISPOSIÇÃO DO TEXTO NA MESA DOS APRESENTADORES.
TUDO PREPARADO?
2. APRESENTE SEU TELEJORNAL.
249 LÍNGUA PORTUGUESA
Organize os alunos em grupos de quatro integrantes e
organize a ordem das apresentações. Leia os pontos im-
portantes para a apresentação. O grupo então ajuda os
apresentadores a arrumar o local da apresentação (es-
colha um local com boa luminosidade e que possibilite a
organização dos alunos para a apresentação do telejor-
nal) e a respeitar o roteiro estabelecido: contando o tem-
po de leitura das matérias, de modo que a apresentação
apresentador, quanto à entonação e dicção. Para prepa-
rar a gravação do jornal, os responsáveis pelo visual do(a)
apresentador(a) (roupa, cabelo etc.) e pelo cenário devem
estar com tudo finalizado.
Quando tudo já estiver organizado, comece a apresen-
tação dos grupos. Todos os alunos devem fazer silêncio
para respeitar a apresentação dos colegas e não atrapa-
lhar com ruídos externos.
Se for possível, grave as apresentações para passar
para outras turmas ou divulgar nas redes sociais da esco-
la (se tiver).
É importante ressaltar que, para divulgar as imagens
dos alunos, será necessário verificar se a escola tem auto-
rização para o uso das imagens assinada pelos pais.
Depois da gravação de todos os grupos, baixe o mate-
rial gravado em um computador que tenha um programa
como o Windows Movie Maker, por exemplo, instalado
para editar o vídeo, a fim de que fique com a sequência
determinada na reunião de pauta do grupo. Essa edição
2º ANO
 a turma proporcione o desenvolvimento da competência
leitora e expressão/comunicação oral entre as crianças.
RETOMANDO A partir do resultado, da autorreflexão, do conteúdo das
1. AVALIE A APRESENTAÇÃO DO SEU GRUPO.
fases e da apresentação do jornal, reveja se a finalidade
AUTOAVALIAÇÃO
do capítulo foi alcançada.
COMPREENDI EM COMPREENDI TUDO, COMPREENDI TUDO
AINDA NÃO PARTES E AINDA MAS NÃO ME SINTO O QUE FEZ E SOU
COMPREENDI E
PRECISO DE AJUDA
PRECISO REVER
ALGUNS ASSUNTOS
CAPAZ DE EXPLICAR
A OUTRAS PESSOAS
CAPAZ DE EXPLICAR
A OUTRAS PESSOAS PÁGINA 251

O CENÁRIO FICOU
SATISFATÓRIO?

13. PLANEJANDO A PRODUÇÃO

ESCRITA: MANCHETE E LIDE EM
O TEXTO DA NOTÍCIA
FICOU SATISFATÓRIO?

A LEITURA E O
TOM DE VOZ DO
APRESENTADOR
FORAM
NOTÍCIAS
SATISFATÓRIOS?

HABILIDADES DA BNCC
O GRUPO CUMPRIU
O TEMPO DA
APRESENTAÇÃO?

O TRABALHO
DO GRUPO FOI
SATISFATÓRIO?
EF02LP18 Planejar e produzir cartazes e folhetos para di-
vulgar eventos da escola ou da comunidade,
utilizando linguagem persuasiva e elementos
textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute,
imagens) adequados ao gênero, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

EF15LP05 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que

será produzido, considerando a situação co-
250 2º ANO
municativa, os interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade ou o propó-
sito (escrever para quê); a circulação (onde o
não será feita pelos alunos, você deverá realizar essa ta- texto vai circular); o suporte (qual é o portador
refa para depois exibir para a turma. do texto); a linguagem, organização e forma
Se o vídeo for gravado e editado, coloque-o disponível do texto e seu tema, pesquisando em meios
nas redes sociais da escola (caso a escola tenha) para impressos ou digitais, sempre que for preciso,
que ele seja visualizado pelo maior número de pessoas, informações necessárias à produção do texto,
valorizando assim seu trabalho e o trabalho dos alunos. organizando em tópicos os dados e as fontes
Apresente também o vídeo já editado para a turma. Des- pesquisadas.
sa forma, os alunos irão assistir ao trabalho desenvolvido
por eles e pelos outros de uma forma mais linear, o que Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
pode render uma autorreflexão acerca do trabalho que
desenvolveram. prévio dos alunos sobre os conceitos de manchete e
lide.
PÁGINA 250 ⊲ Praticando: análise de uma notícia televisiva.
⊲ Retomando: escrita de roteiro para criação de
RETOMANDO manchete.
Objetivo de aprendizagem
Orientações ⊲ Planejar o texto considerando as características
Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no de- da manchete e do lide em notícias, incluindo
senvolvimento do capítulo de forma a retomar as etapas informações visuais como tamanho de letras e
que foram realizadas até a gravação. leiaute.
Finalize promovendo uma autorreflexão nos grupos. É
Material
importante ressaltar que a avaliação das práticas apre-
⊲ Vídeo: TRABALHO infantil. TV Joca,. 2017. Disponível
sentadas deve acontecer de forma contínua, ao longo de
em: https://www.youtube.com/watch?v=6grv3-LLlj4.
todas as etapas do processo; dessa forma, a proposta é
Acesso em: 24 jun. 2021.
que os integrantes do grupo realizem uma reflexão para
se apropriar do que foi proposto e do que, de fato, foi rea- Dificuldades antecipadas
lizado no decorrer do trabalho. Os alunos podem ter dificuldades em planejar a escrita
Peça que cada grupo avalie o próprio trabalho por meio de uma manchete e de um lide em notícias levando em
da rubrica. Espera-se que a criação de um telejornal com consideração as principais características do gênero.

195 LÍNGUA PORTUGUESA

 Mostre a notícia e retome a finalidade da manchete e
do lide.
13. PLANEJANDO A PRODUÇÃO ESCRITA: Relembre as definições de cada uma dessas partes da
MANCHETE E LIDE EM NOTÍCIAS notícia e peça que os alunos as identifiquem e, em segui-
VAMOS RELEMBRAR!
da, defina-as com suas próprias palavras.
1. CONVERSE COM SEU GRUPO: Uma manchete é um título de uma notícia de um jornal
A. O QUE É UMA NOTÍCIA?
B. QUAL É A SUA FUNÇÃO? ou revista, escrita em letras grandes. Seu objetivo de cha-
C. QUAIS SÃO AS SUAS PARTES?
2. OBSERVE A NOTÍCIA E IDENTIFIQUE A MANCHETE E O LIDE.
mar a atenção do leitor. A compreensão dessas caracte-
rísticas é essencial para o planejamento do texto que será
WWW.NOTICIAS.COM.BR
elaborado durante este capítulo.
BRASIL VAI RETIRAR 114 MIL O lide é a primeira parte de uma notícia. Geralmente
TONELADAS DE AÇÚCAR
DOS ALIMENTOS ATÉ 2022 aparece como primeiro parágrafo, posto em destaque, for-
O BRASIL IRÁ DIMINUIR A QUANTIDADE DE AÇÚCAR EM
BOLOS, BISCOITOS RECHEADOS, BEBIDAS AÇUCARADAS,
necendo ao leitor informações básicas sobre o conteúdo.
ACHOCOLATADOS E PRODUTOS LÁCTEOS.
O lide é um elemento fundamental para um texto jornalís-
FONTE: BRASIL VAI RETIRAR 144 MIL TONELADAS DE AÇÚCAR DOS ALIMENTOS ATÉ
2022. JOCA, 28 NOV. 2018. DISPONÍVEL EM:
tico, pois ele informa e aguça a curiosidade do leitor para
os próximos parágrafos da notícia. De uma maneira geral,
https://jornaljoca.com.br/portal/brasil-vai-retirar-144-mil-toneladas-de-acucar-dos-alimentos-ate-2022/.
ACESSO EM: 25 JUN. 2021.

3. EXPLIQUE COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS O QUE É:

A. MANCHETE:
o lide deve indicar: o acontecimento central da história;
quem está envolvido; quando aconteceu; onde aconte-
ceu? Ou seja: o quê? Quem? Quando? e Onde?
Incentive-os a registrar a resposta no Livro do Aluno.
B. LIDE: O primeiro espaço deve ser preenchido com a palavra
MANCHETE e o segundo, LIDE. Os alunos também devem
inserir a definição desses elementos no Livro do Aluno.
Se necessário, faça um texto no quadro e peça que eles
251 LÍNGUA PORTUGUESA
o copiem.
PÁGINA 252

CONTEXTUALIZANDO PRATICANDO

Orientações Orientações
Leia o título do capítulo e apresente a proposta para Ainda com os alunos em grupos, compartilhe com eles
a turma. Procure estabelecer relação entre o tema a ser a ideia de escrever, em grupos, uma manchete e um lide
trabalhado e os conhecimentos prévios dos alunos acerca para uma notícia. Informe-os que irão elaborar textos co-
das manchetes e dos lides. letivos (nos grupos), mas a elaboração terá a duração de
Antes de iniciar a produção de um texto, seja ele qual três capítulos até conseguirem o resultado final. Explique
for, é importante planejá-lo. O processo de reflexão an- que usarão vários recursos, como: observação de outros
terior à escrita deve incluir os seguintes aspectos: pensar textos, imagens, produção de um planejamento/roteiro
nas características relacionadas ao texto, em seu contexto para que sirva de orientação para a produção.
de circulação, na imagem que pretendemos passar com o Explique que a proposta será desenvolvida em três eta-
texto, bem como no seu destinatário. pas: o planejamento, a escrita e a revisão do texto.
Organize os alunos em grupos, o que ajudará no anda- É necessário compreender que a escrita é uma atividade
mento de toda a atividade proposta, pois os alunos com processual, ou seja, uma atividade que deve percorrer um
mais dificuldades poderão ser auxiliados pelos alunos trajeto feito pouco a pouco, ao longo de reflexões. Além
com mais facilidade. Além disso, o trabalho em grupo pos- disso, quando a produção de texto é vista como uma ta-
sibilita o compartilhamento de conhecimentos e opiniões, refa construída por de etapas, ela possibilita atingir de
qualificando o texto produzido. modo mais efetivo o objetivo de passar uma mensagem
Realize um breve levantamento sobre os conhecimentos clara para o leitor.
prévios dos alunos acerca da notícia. Com base no que Exiba para os grupos o vídeo Indicado no item Material.
eles já sabem, discuta sobre as características desse gê- Caso não seja possível assistir ao vídeo, leve uma notícia
nero, abordando todas as partes constituintes desse tipo sobre trabalho infantil. Lembre-se de não ler a manchete
de texto, bem como o uso de elementos textuais e visuais original e o lide para não influenciar a produção dos alunos.
(tamanho de letra, leiaute). Ajude os alunos a perceber Depois de assistirem ao vídeo, levante as questões pre-
que o design de jornais, de forma intencional, tem sido sentes no Livro do Aluno. A partir das discussões, é ne-
feito não apenas orientado por certo senso de organiza- cessário que os alunos respondam que o vídeo apresenta
ção e hierarquização, mas também por uma tentativa de uma notícia sobre o trabalho infantil e que para iniciar o
melhorar a interação entre texto e leitor. assunto a apresentadora falou sobre o hábito de comprar

196 2º ANO
mais barato. É importante que os alunos entendam que
mesmo que o assunto inicial seja o consumo, o foco da
notícia é o TRABALHO DE CRIANÇAS. PRATICANDO
Os alunos devem identificar que o trabalho infantil ocor- 1. ASSISTA AO VÍDEO QUE O PROFESSOR IRÁ PASSAR E CONVERSE
re no Brasil e em outros países, um problema ainda muito SOBRE A NOTÍCIA A QUE ASSISTIMOS.
2. COMPLETE O QUADRO COM SEU GRUPO.
presente em vários lugares do mundo, principalmente em
locais onde há muita desigualdade. Ao responder às per-
QUE NOTÍCIA FOI
APRESENTADA NO VÍDEO?

guntas, os alunos estarão organizando seu pensamento COMO O(A) APRESENTADOR(A)

em conjunto e planejando o que será escrito no próximo

INICIOU O VÍDEO?

capítulo, quando o texto será, de fato, redigido. QUAL O FATO PRINCIPAL

MOSTRADO NO VÍDEO?

O QUÊ, QUEM, QUANDO,

Expectativa de respostas ONDE, COMO E POR QUE
ESSE FATO ACONTECE?

O QUE MAIS CHAMOU A SUA

ATENÇÃO NA NOTÍCIA?

QUE NOTÍCIA FOI

UMA NOTÍCIA SOBRE O CONSUMO E O
APRESENTADA NO RETOMANDO
TRABALHO INFANTIL.
VÍDEO?
1. COM BASE NAS INFORMAÇÕES SOBRE O VÍDEO ANOTADAS NA
ATIVIDADE ANTERIOR, PLANEJE COM SEU GRUPO A CRIAÇÃO DE UMA
QUAL É O FATO MANCHETE E UM LIDE PARA A NOTÍCIA. ANTES, RESPONDA À QUESTÃO
A SEGUIR:
PRINCIPAL MOSTRADO TRABALHO INFANTIL. A. O QUE DEVEMOS CONSIDERAR PARA CRIAR UMA MANCHETE E UM
NO VÍDEO? LIDE?
B. FAÇA UM BREVE ROTEIRO E DEPOIS COMPARTILHE COM A TURMA.

A NOTÍCIA INFORMA SOBRE O

TRABALHO INFANTIL NO BRASIL E
O QUÊ, QUEM, EM OUTRAS PARTES DO MUNDO.
QUANDO, ONDE, COMO O TRABALHO INFANTIL ACONTECE
E POR QUE ESSE FATO PORQUE, DEVIDO À INFORMALIDADE
ACONTECE? E ILEGALIDADE, OS EMPREGADORES 252 2º ANO

PAGAM POUCO PELO TRABALHO

REALIZADO.

O QUE MAIS CHAMOU

Essa ideia é uma possibilidade de escrita. Com sua ajuda
A SUA ATENÇÃO NA RESPOSTA PESSOAL.
NOTÍCIA? os grupos deverão construir esse roteiro com as reflexões
que já foram discutidas no desenvolvimento do capítulo.
Depois das anotações realizadas pelos grupos, eles
devem ir à frente da sala compartilhar suas ideias com o
restante da turma. É importante que todas as ideias sejam
RETOMANDO validadas e, se necessário, complementadas por você.

Orientações
Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no
desenvolvimento do capítulo de forma a sistematizar as
características e finalidades das partes da notícia com
ênfase na manchete e nos lides de jornal. Verifique se os
alunos perceberam que a escolha do tipo e dos tamanhos
das letras, as imagens, posição da manchete e do lide são
intencionais, isso é, tem o propósito de prender a atenção
do leitor e facilitar a leitura.
Finalize o capítulo propondo a construção de um breve ro-
teiro sobre o que precisam lembrar na escrita da manchete e
do lide. Esse roteiro deverá ser compartilhado com os outros
grupos da turma para que todos possam perceber que, mes-
mo com a mesma notícia, o encaminhamento de cada grupo
apresenta especificidades. Nesse roteiro, os alunos devem
escrever as ideias que tiveram para a escrita da manchete e
do lide. Podem escrever por exemplo: “Na manchete escre-
veremos sobre o trabalho infantil e no lide contaremos um
pouco sobre como e onde esse trabalho acontece”.
PÁGINA 253
14. PRODUÇÃO ESCRITA:
MANCHETE E LIDE EM NOTÍCIAS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP18 Planejar e produzir cartazes e folhetos para
divulgar eventos da escola ou da comunidade,
utilizando linguagem persuasiva e elementos
textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute,
imagens) adequados ao gênero, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.
EF12LP11 Escrever, em colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, fotolegendas em
notícias, manchetes e lides em notícias, álbum

197 LÍNGUA PORTUGUESA

 de fotos digital noticioso e notícias curtas para
público infantil, digitais ou impressos, dentre
outros gêneros do campo jornalístico, conside-
rando a situação comunicativa e o tema/assun-
to do texto.
14. PRODUÇÃO ESCRITA: MANCHETE E LIDE EM
NOTÍCIAS
VAMOS PENSAR NO QUE JÁ PLANEJAMOS?

Sobre o capítulo 1. CONVERSE COM SEU GRUPO.

A. A IDEIA DA MANCHETE E DO LIDE QUE VOCÊS PLANEJARAM ESTÁ DE
⊲ Contextualizando: reflexão sobre manchete e lide ACORDO COM A NOTÍCIA ASSISTIDA?

planejados.  SIM NÃO

⊲ Praticando: produção de manchete e lide. B. RETOME O QUADRO E O ROTEIRO QUE VOCÊS REALIZARAM. VOCÊS
GOSTARIAM DE MUDAR ALGUMA COISA? LISTE-AS A SEGUIR:
⊲ Retomando: compartilhamento e análise das
manchetes e lides produzidos.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Utilizar de forma intencional a estrutura do gênero
notícias produzindo o texto que foi planejado.
Material
PRATICANDO
⊲ Vídeo: TRABALHO infantil. TV Joca, 2017. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=6grv3-LLlj4. 1. AGORA, COM SEU GRUPO, PRODUZA:
A. MANCHETE:
Acesso em: 24 jun. 2021.
Dificuldades antecipadas
B. LIDE:
Os alunos podem ter dificuldade de organizar as ideias
para a produção textual. Também podem não compreen-
der a função social da escrita de manchetes e lides de
notícia, apresentando dificuldade na compreensão da im- 253 LÍNGUA PORTUGUESA

portância desse tipo de texto para a informação e a comu-

nicação em massa dos acontecimentos.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o título do capítulo e apresente a proposta para a
turma. Procure estabelecer relação entre o tema a ser tra-
balhado e os conhecimentos prévios acerca de manchetes
e lides.
Ao escrever, os alunos devem ter em mente a função so-
cial da escrita. Quem escreve, escreve algo para alguém.
Assim como nós, os alunos devem refletir sobre a escrita
e compreender que eles escrevem para interagir e agir na
sociedade. São muitas as situações que nos levam a es-
crever, e por isso a escrita deve ser clara e objetiva para
atender o público-alvo ao qual se propõe. Retome com
os alunos também a importância do suporte textual. No
caso do jornal (impresso ou on-line), no qual encontramos
as notícias, é imprescindível que o aluno perceba não só
o texto, mas seu espaço de circulação, aprendendo não
apenas a ler, como também compreender as diversas for-
mas por meio das quais o texto chega até o leitor. Assim,
também, todo o leiaute tem um fim expressivo e exerce
uma função específica dentro do gênero (notícia).
Comece o capítulo organizando os alunos nos mesmos
grupos do capítulo anterior.
Retome o planejamento realizado por eles e peça que
reflitam sobre as ideias que eles já tiveram para a produ-
ção. Retome o vídeo assistido no capítulo anterior, ou a
notícia lida, caso não consiga passar o vídeo. Lembre-se
de não ler a manchete original e o lide.
Neste momento de revisão, os alunos deverão repensar
as ideias planejadas no roteiro produzido por eles. Se for
necessário, realize pequenos ajustes para que, neste ca-
pítulo, a escrita da manchete e do lide possa acontecer.
Acompanhe a reflexão dos grupos e colabore para que
todos possam fazer, um apanhado geral sobre o que pla-
nejaram. Os grupos precisarão de orientações e interven-
ções para que suas ideias sejam organizadas. Facilite a
construção da escrita do texto (manchete e lide da notícia).
Neste capítulo será trabalhada a textualização, ou seja,
a escrita do texto, considerando o que foi planejado tanto
em relação ao conteúdo abordado na manchete e no lide
quanto em termos de estruturação do gênero criado em
uma primeira versão.
PRATICANDO
Orientações
Nesta atividade os alunos vão, de fato, escrever seus
textos em grupos. É importante auxiliar o grupo na escolha
de um escriba, aquele aluno que escreverá o texto que o
grupo produzir. Esse escriba poderá ser uma criança com
uma habilidade de escrita mais desenvolvida. Lembre-se
de orientar o escriba para escrever as ideias dos alunos e
preferencialmente mostrar ao grupo as palavras que es-
creve, pois dessa forma todos podem ser estimulados a

198 2º ANO

RETOMANDO
1. COMPARTILHE COM A TURMA O TEXTO PRODUZIDO.
2. CONVERSE E RESPONDA COM SEU GRUPO.
A. VOCÊS ENCONTRARAM SEMELHANÇAS ENTRE AS MANCHETES E OS
LIDES? QUAIS?
B. E DIFERENÇAS? QUAIS?
C. POR QUE VOCÊS ACHAM QUE ISSO ACONTECEU?
254 2º ANO
ampliar o conhecimento no desenvolvimento dessa habili-
dade por meio da cooperação do colega.
A estratégia para a escrita será colaborativa. A escri-
ta colaborativa refere-se à construção de textos criados
de modo compartilhado e não de forma individual. Essas
produções devem ser supervisionadas por você, que tem
como papel orientar e direcionar a produção. A escrita co-
laborativa tem sido muito usada no contexto educacional
e, por isso, vem sendo considerada como recurso em dife-
rentes salas de aula. Depois, todos devem copiar a produ-
ção no Livro do Aluno.
Na introdução do capítulo, o roteiro foi apresentado; a
partir dele, os alunos devem construir a manchete e o lide
da notícia assistida.
Enquanto os grupos estiverem trabalhando na produção
do texto, circule entre eles e auxilie na organização das
ideias; dessa forma, você poderá avaliar o trabalho e o
envolvimento de todos nas atividades, bem como identifi-
car os grupos que apresentam mais dificuldades. É muito
importante que os alunos dessa faixa etária sejam media-
dos e orientados durante a escrita. Eles estão em processo
de construção e organização de ideias, por isso, seu papel
de mediador é imprescindível. O foco deste capítulo é a
produção da manchete e do lide, considerando as carac-
terísticas desse gênero, bem como a clareza das informa-
ções e coerência com a notícia apresentada; porém, du-
rante o acompanhamento dos grupos, você pode realizar
intervenções em relação às questões ortográficas que os
alunos porventura apresentem.
199
PÁGINA 254
RETOMANDO
Orientações
Para finalizar o capítulo, proponha que todos os grupos
leiam seus textos em voz alta, para que toda a turma ouça
os textos produzidos fazendo uma breve análise sobre as
semelhanças e diferenças entre as produções. Oriente
que o aluno leitor seja aquele que apresenta uma maior
fluência de leitura, pois colocará mais entonação e facili-
tará a compreensão do que foi escrito.
A prática de compartilhar os textos com os colegas de tur-
ma, para que todos possam ouvir as produções dos outros,
além de promover um momento de aprendizagem, possibi-
lita que todas as partes envolvidas troquem experiências,
informações e conhecimentos. Sendo assim, a dinâmica
flui melhor quando se mantém uma relação positiva, o que
também contribui para se manter a motivação em sala. Os
alunos podem escrever que as semelhanças ocorreram
porque estavam criando manchetes e lides para a mesma
notícia. As diferenças podem ter acontecido porque cada
grupo pode ter compreendido a notícia de forma diferente.
Incentive-os a registrar a resposta no Livro do Aluno.
PÁGINA 255
15. REVISÃO E FORMATAÇÃO DA
ESCRITA: MANCHETE E LIDE EM
NOTÍCIAS
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP03 Copiar textos breves, mantendo suas carac-
terísticas e voltando para o texto sempre que
tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica,
espaçamento entre as palavras, escrita das
palavras e pontuação.
EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de orto-
grafia e pontuação.
EF15LP07 Editar a versão final do texto, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do professor,
ilustrando, quando for o caso, em suporte ade-
quado, manual ou digital.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre as manchetes e
lides produzidos.
⊲ Praticando: edição e formatação das manchetes e
lides produzidos.
LÍNGUA PORTUGUESA
 ⊲ Retomando: elaboração de painel com as
manchetes e dos lides produzidos e criação de mapa
mental sobre notícias.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reler e revisar, nos grupos, manchetes e lides
identificando melhorias e alterações levando em
consideração o gênero notícia.
Materiais
⊲ Um computador com editor de texto para os alunos
editarem o texto (opcional).
⊲ Impressora para imprimir os textos produzidos
(opcional).
⊲ Folhas de cartolina em tiras para os alunos
escreverem o texto definitivo (uma para cada
grupo), caso não seja possível utilizar computador e
impressora.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem ter dificuldade em perceber os trechos
do texto que deverão ser alterados ou corrigidos, também
poderão apresentar falta de domínio no uso do teclado ao
digitar e formatar a manchete e o lide produzidos.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
A dinâmica da revisão é fundamental para melhorar o
texto do aluno, e a revisão funciona como um círculo que
sempre se repete, ou seja, há sempre algo a ser desenvol-
vido na leitura, na escrita e na reescrita. O ciclo da produ-
ção de texto consiste em: planejar, escrever e revisar. A
revisão é necessária durante esse processo.
O ato de revisar e editar deve ser mais do que um exer-
cício de corrigir o que foi escrito. Fazer com que os alunos
desenvolvam uma competência na escrita marcada por
um bom domínio dessa modalidade exige um esforço seu
durante o processo, que deve ser realizado em parceria
com os alunos.
Inicie o capítulo pedindo que os alunos façam um
checklist sobre o que foi produzido até agora. Cada gru-
po deve estar diante da sua produção. A ideia é que os
grupos compreendam que eles já estão na fase da revi-
são de seus textos. Neste capítulo o foco será: revisão,
edição e formatação.
Assim, converse com a turma sobre revisão e forma-
tação de textos. Explique a eles que, nas próximas ativi-
dades, deverão, ao reler o texto, perceber que revisar =
revisar + editar.
Pergunte se eles sabem o que é revisão e formatação.
Ao conduzir o olhar dos alunos para a revisão do texto,
ou seja, observar o que deve ser melhorado e, com a sua
orientação, modificar e aperfeiçoar o texto, eles devem
compreender que a revisão implica a edição do que foi
escrito, aprimorando o trabalho produzido.
Explique aos alunos que o objetivo do capítulo será me-
lhorar e aprimorar o que eles produziram. Deixe claro que
200
15. REVISÃO E FORMATAÇÃO DA ESCRITA:
MANCHETE E LIDE EM NOTÍCIAS
1. CONVERSE COM SEU GRUPO SOBRE OS PONTOS LISTADOS NO
QUADRO A SEGUIR. EM SEGUIDA, MARQUE COM UM X SE ELES JÁ
ESTIVEREM ADEQUADOS.
A MANCHETE CRIADA POR VOCÊS ESTÁ ADEQUADA À NOTÍCIA A QUE
ASSISTIRAM?
COMO ESTÁ A ESCRITA DA SUA MANCHETE? ELA É CURTA E OBJETIVA?
CHAMA A ATENÇÃO DO LEITOR?
O LIDE QUE VOCÊS PRODUZIRAM TRAZ UM BREVE RESUMO SOBRE A
NOTÍCIA?
O LIDE ESTÁ FORMATADO EM UM PARÁGRAFO?
VOCÊS ENCONTRARAM UMA FOTO OU UM DESENHO RELACIONADO AO
ASSUNTO PARA CHAMAR A ATENÇÃO DO LEITOR?
2. VOCÊ SABE O QUE É REVISÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS?
PRATICANDO
1. COM SEU GRUPO, LEIA O TEXTO PRODUZIDO.
2. OBSERVE EM SEU TEXTO OS PONTOS INDICADOS A SEGUIR E
CONVERSE COM SEU GRUPO:
A. AS PALAVRAS ESTÃO ESCRITAS DE FORMA CORRETA?
 SIM NÃO
B. AS PALAVRAS ESTÃO ACENTUADAS?
 SIM NÃO
C. FORAM USADAS LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULA
CORRETAMENTE?
 SIM NÃO
255 LÍNGUA PORTUGUESA
as questões a serem revisadas serão observações de con-
teúdos e formatação do texto.
É importante ressaltar que, ao preencher o checklist, os
alunos avaliam as produções. Nesse momento, devem re-
conhecer que a manchete deve ser produzida com poucas
palavras, tendo como objetivo chamar a atenção do leitor.
Lembre-os de que a manchete deve fazer relação com a
notícia e deve ser escrita em letras maiores, para serem
destacadas. O lide deve ser um texto de apenas um pará-
grafo, trazendo um resumo da notícia que será lida. É im-
portante que o lide contenha informações básicas acerca
do que será lido: O que? Onde? Como?
PRATICANDO
Orientações
Para este capítulo será necessário disponibilizar um
computador para cada grupo. Nessa proposta de revisão
de texto, o uso das mídias digitais será mais uma estra-
tégia de enriquecimento da proposta. Como o gênero a
ser trabalhado é manchetes e lides, será muito relevante
que os alunos possam digitar suas produções. Se a esco-
la tiver um laboratório de informática, o capítulo pode ser
desenvolvido nesse espaço. Com o surgimento de novas
tecnologias, o computador se tornou um forte aliado das
escolas como um instrumento pedagógico que ajuda na
construção do conhecimento tanto dos alunos quanto dos
professores, ampliando o potencial da metodologia em-
pregada nos capítulos e fazendo da prática pedagógica
2º ANO

RETOMANDO
CHEGOU A HORA DE EXPOR E COMPARTILHAR O TEXTO PRONTO!
1. VAMOS FAZER UM PAINEL COM AS PRODUÇÕES DA TURMA. VEJA A
SUGESTÃO DE TÍTULO PARA O MURAL:
Uma notícia,
várias manchetes
2. VOCÊ PERCEBEU QUE A PARTIR DE UMA ÚNICA NOTÍCIA FORAM
CRIADOS DIFERENTES MANCHETES E LIDES?
3. COM SEU GRUPO, VERIFIQUE O QUE VOCÊ APRENDEU NOS ÚLTIMOS
CAPÍTULOS COMPLETANDO O MAPA MENTAL A SEGUIR.
NOTÍCIAS
FUNÇÃO PARTES DA
NOTÍCIA
O QUE É FUNÇÃO O QUE É
O QUE É
256 2º ANO
algo bastante atrativo. A escrita colaborativa, conhecida
também por autoria colaborativa, um dos pressupostos da
inclusão digital, é um dos elementos essenciais ao pro-
cesso de aprendizagem. Caso não seja possível utilizar o
computador, peça que os alunos observem os pontos cita-
dos no Livro do Aluno e chame grupo a grupo para fazer
a revisão juntos.
Este capítulo tem caráter de revisão, por isso os alunos
e você devem assumir o papel de revisor e realizar as al-
terações pertinentes.
A função de quem revisa o texto é garantir que ele esteja
adequado à função do gênero e não apresente problemas
ortográficos ou gramaticais. Por esse motivo, seguem al-
gumas orientações do que vocês devem observar no texto:
⊲ Ortografia;
⊲ Acentuação;
⊲ Emprego de maiúsculas e minúsculas;
⊲ Concordância verbal e nominal;
⊲ Estrutura do gênero (notícia).
Algumas das questões citadas acima deverão ter uma
interferência maior de sua parte, de modo a possibilitar
que o aluno trilhe um caminho mais autônomo no desen-
volvimento de sua escrita.
Depois que os alunos tiverem a oportunidade de reler
suas produções, proponha a eles que tentem identificar al­
gumas questões a serem melhoradas no texto. Oriente-os
a refletir sobre a sua produção por meio das perguntas do
Livro do Aluno.
Nesse momento, é importante que os alunos avaliem as
produções e, depois, ouçam outras respostas; se for preci­
so, faça as intervenções necessárias.
Para ampliar o processo, traga para os alunos algumas
marcações, para que eles tentem revisar as questões
abordadas. Como esse gênero envolve um texto curto, e
os alunos estarão em grupos, é possível propor que eles
revisem essas questões a partir das suas anotações e in-
tervenções complementares.
Depois de ajustarem o texto os alunos podem fazer a di-
gitação no computador. Ajude na escolha de um ou dois
alunos que digitarão o texto, oriente os demais a ajudar na
leitura e na revisão do que será digitado e na formatação
do texto. Neste momento, realize as intervenções necessá-
rias para que consigam utilizar as ferramentas do editor de
texto escolhido e formatar o texto da maneira adequada.
Explore com eles o recurso de revisão do editor que você
estiver utilizando, que, normalmente, grifa de vermelho as
palavras erradas (assim os próprios alunos já podem ob-
FUNÇÃO
servar e alterar caso haja alguma falha na digitação, ou
mesmo se ainda houver alguma questão ortográfica que
FUNÇÃO
não tenha sido corrigida). Esse é um ótimo momento para
que o aluno perceba que as ferramentas digitais também
podem estar a serviço da melhoria do texto. Caso não seja
possível utilizar o computador, peça que os alunos escre-
vam a manchete e o lide já revisados em uma tira de carto-
lina adicionando uma imagem para a exposição.
É importante ressaltar que este capítulo tem o objetivo de
revisar, editar e formatar o texto, mas a revisão não se trata de
uma correção tradicional, e sim de uma correção processual,
pois o objetivo não é que a produção seja exclusivamente
corrigida por você para que haja o resultado final da escrita.
Nesta perspectiva, o papel do aluno é de sujeito ativo
na construção do seu conhecimento e na ação de refletir,
perceber e editar suas produções com você. A correção é
percebida como processo integrante da produção escrita.
PÁGINA 256
RETOMANDO
Orientações
Finalize o capítulo com a construção de um mural com
as produções escritas pelos alunos. Para que isso seja
possível, é necessário que os textos sejam impressos.
Sugira o seguinte título para o mural construído: “Uma
notícia, várias manchetes”, e discuta com os alunos sobre
o fato de que, no dia a dia, um mesmo acontecimento
pode trazer manchetes diferentes de acordo com os dife-
rentes jornais, pois essa realmente será a reflexão final da
o capítulo. Com base em uma única notícia foram criados
diferentes lides e manchetes de acordo com a percepção
de cada grupo.
Peça que os alunos visualizem o mural pronto e convidem
colegas de outras turmas para observar suas produções.
201 LÍNGUA PORTUGUESA
 Incentive os alunos a construir primeiramente de modo
individual o mapa mental, e depois compare o grupo de
trabalho antes de compartilhar com a turma inteira.
Os alunos devem completar com a função da notícia:
INFORMAR. As partes da notícia estudadas: MANCHETE,
LIDE e FOTOLEGENDA. A definição e função de cada uma
delas foram estudadas pelos alunos durante o capítulo,
sendo, respectivamente: chamar a atenção do leitor; re-
sumir a notícia; e ilustrar o fato ocorrido, complementan-
do a manchete.
PÁGINA 257
16. C OU QU
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução às palavras com C
ou QU por meio do preenchimento de lacunas em
convite.
⊲ Praticando: escrita e análise de palavras com C ou
QU.
⊲ Retomando: sistematização do aprendizado de
palavras com C ou QU.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Perceber as regularidades na escrita de palavras
com C e QU, por meio de análise e manipulação de
um texto lacunado.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem não compreender a regularidade do
uso do C e do QU com as vogais correspondentes para
obter o som de /k/.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em pequenos grupos de três ou qua-
tro alunos. Previamente, escreva no quadro o texto que
está no Livro do Aluno com as lacunas. Lembre-se de que,
na atividade inicial, o gênero convite não é o foco do capí-
tulo, e sim a descoberta das regularidades e a elaboração
da lista. O convite é apenas o texto escolhido para análise.
Peça que os alunos olhem o texto no quadro e pergunte:
⊲ Que tipo de texto é este?
Se os alunos não souberem, explique que se trata de
um convite.
202
16. C OU QU
DONA CUTIA ESCREVEU OS CONVITES PARA O SEU ANIVERSÁRIO E O
CORVO FICOU DE LEVÁ-LOS PARA TODOS OS CONVIDADOS. MAS, NO MEIO
DO CAMINHO, VÁRIAS SÍLABAS SOLTARAM-SE DAS PALAVRAS DO CONVITE.
ENTÃO, A CAPIVARA, UMA DAS CONVIDADAS, SÓ SABERÁ O QUE ESTÁ
ESCRITO SE ENCAIXAR ESSAS SÍLABAS NOS LUGARES CERTOS.
1. OBSERVE O TEXTO DO CONVITE:
QUERIDA CAPIVARA,
NA QUINTA-FEIRA, DIA CIN , EU COMEMORO 15 ANOS DE VIDA
E RO QUE VENHA BRINCAR MIGO NO MEU ANIVERSÁRIO!
NÃO SE ES ÇA DE TRAZER SEU CONVITE!
LOCAL: TO DA CUTIA – (FI NO CAMINHO DA SA
DA TOVIA).
HORÁRIO: NZE HORAS.
DONA TIA
INSA OSTERHAGEN POR PIXABAY
1. COM SEU GRUPO, AJUDE A DONA CAPIVARA A ENTENDER O CONVITE
COMPLETANDO AS PALAVRAS COM AS SÍLABAS A SEGUIR.
CA CO CU QUE QUI
257 LÍNGUA PORTUGUESA
Inicie a contextualização da atividade apresentando a
problemática sobre o convite que aparece no início da se-
ção Contextualizando, no Livro do Aluno.
Mostre as sílabas (CA, CO, CU, QUE e QUI) para os alu-
nos. Diga que foram esses os pedacinhos que se soltaram
do convite, e que precisarão encontrar o lugar certo onde
colocá-los de novo.
Esta apresentação pode ser feita de duas maneiras:
mostrando a sílaba e perguntando qual é o nome dela,
ou falando sobre a sílaba e pedindo que os alunos apon-
tem sobre qual delas você está falando. É interessante
fazer uma mistura de apresentações, pois assim os alu-
nos que ainda não estão alfabetizados vão olhar de modo
mais especulativo para a estrutura de cada sílaba. Se os
alunos tiverem dificuldade na leitura, tente resgatar algo
com o qual eles já são familiarizados, utilizando palavras
que contenham estas sílabas e que eles já conhecem, por
exemplo, os nomes dos colegas, que podem estar escritos
em algum lugar na sala.
Pergunte, por exemplo:
⊲ (Enquanto você apresenta uma sílaba). Vocês já
sabem que sílaba é esta? Conhecem o seu som?
Qual é?
⊲ (Não mostre a sílaba, peça que apontem para ela).
Quando a letra C se juntou à letra A e formou uma
sílaba, como ficou o som dessa sílaba?
⊲ Vocês perceberam que junto da letra Q temos
sempre o U? Ele é um companheiro inseparável
desta letra. Olhe para as sílabas com Q e veja se o U
não está bem grudadinho com o Q.
2º ANO

PRATICANDO
1. COM SEU GRUPO, COMPLETE ON QUADRO COM AS PALAVRAS DO
CONVITE DE ACORDO COM AS SÍLABAS QUE APRESENTAM. EM
SEGUIDA, CIRCULE COM SEU LÁPIS DE COR AS SÍLABAS COM C OU QU.
2. AGORA RESPONDA:
CA CO CU QUE QUI
A. QUAIS VOGAIS FORAM USADAS COM C?
B. QUAIS VOGAIS FORAM USADAS COM QU?
RETOMANDO
1. O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE CAPÍTULO SOBRE O USO DO C E DO
QU? E SOBRE AS VOGAIS QUE ACOMPANHAM CADA UMA DESSAS
LETRAS?
258 2º ANO
⊲ Alguém poderia me apontar algumas palavras do
convite em que temos o Q?
⊲ Ele está sendo usado junto com o U em todas as
palavras?
⊲ Voltemos para as sílabas: quem pode ler essas
sílabas com Q para mim? (apontar para QUE e QUI).
Espere que leiam.
⊲ O som do U não aparece, não é mesmo? Mesmo
assim ele é necessário para usarmos a letra Q. Esta
é uma regra que é sempre bom lembrar: Q sempre
vem acompanhado do U e de mais uma vogal, e é
esta última vogal que vai marcar o som da sílaba.
Vocês podem notar a diferença no som destas duas
sílabas? (levante o QUE e depois o QUI).
⊲ Não foram as últimas vogais que marcaram o som
dessas sílabas? Usar somente Q e U não é suficiente
para formar uma sílaba.
⊲ Quando queremos escrever uma palavra com a
sílaba CU, como em CUTIA ou CURIOSO, nós usamos
quais letras? Isso mesmo, já conseguimos esse
som com o C e o U. Mas quando pensamos nas
sílabas com Q, temos de pensar que o Q estará
sempre com o U, formando o QU. Lembrem-se
desta conversa sobre QU e CU, pois lá na frente nós
vamos conversar sobre isso novamente e fazer mais
descobertas.
⊲ O que será que essas sílabas têm em comum? Pensem
nisso, pois até o final do capítulo nós vamos descobrir.
Faça a primeira leitura do convite e peça a ajuda dos
alunos para encaixar as partes faltantes das palavras.
203
Explore as descobertas, permitindo tentativas e erros com
a manipulação das sílabas.
Para a correção, defina se todos podem opinar em cada
escolha ou se é melhor selecionar alguns alunos para dar
as respostas. É importante que todos participem, portanto,
se perceber que alguns não estão opinando, faça pergun-
tas para estes alunos específicos, chamando-os para par-
ticipar. É interessante direcionar os que estão no processo
de descoberta a participar nestas tentativas e incentivar
aqueles que já compreendem mais o conteúdo à contra-
posição de ideias, permitindo que respondam por que
discordam de uma das escolhas, ou convidando-os a dar
dicas para seus colegas, pedindo que eles encontrem no
texto alguma palavra que use a mesma sílaba e apontem
para esta palavra para ajudar o colega a descobrir. Depois
de preenchidas todas as lacunas no convite, leia com os
alunos todo o texto, agora com as palavras inteiras.
Expectativa de respostas
1.
QUERIDA CAPIVARA,
NA QUINTA-FEIRA, DIA CINCO, EU COMEMORO 15 ANOS
DE VIDA E QUERO QUE VENHA BRINCAR COMIGO NO MEU
ANIVERSÁRIO!
NÃO SE ESQUEÇA DE TRAZER SEU CONVITE!
LOCAL: TOCA DA CUTIA – (FICA NO CAMINHO DA CASA DA
COTOVIA).
HORÁRIO: QUINZE HORAS.
DONA CUTIA
PÁGINA 258
PRATICANDO
Orientações
Pergunte aos alunos como poderiam organizar, em um
quadro as palavras que foram completadas no convite,
com base em algumas diferenças e similaridades entre
elas. Aqui, para compreenderem as similaridades, relem-
bre-os de que todas estas sílabas têm um som parecido,
que eles devem perceber ser o som /k/. Se precisar, leia
bem devagar cada sílaba, marcando bem o som da con-
soante e da vogal.
Dê a eles mais ou menos 3 minutos para que façam esta
análise, agora, sobre as possíveis diferenças encontradas
nas sílabas, e vá passando de grupo em grupo avaliando
as produções e o nível de compreensão de cada um dos
alunos. Proponha a criação de uma lista com as palavras
que usam o C e o QU com som de /k/ que encontrarem no
texto, pois assim eles podem fazer mais descobertas. Faça
a lista em conjunto com os alunos, no quadro da sala, en-
quanto eles a preenchem o quadro no Livro do Aluno.
Peça que olhem para o texto e ditem as palavras, dizendo
em que coluna devem ser colocadas, na coluna do C ou na
coluna do QU. É um bom momento para pedir a ajuda dos
alunos menos participativos da atividade anterior.
LÍNGUA PORTUGUESA
 Estabeleça com os alunos, observando as palavras na
lista, as regularidades do uso das vogais A, O e U com a
letra C, e o uso das vogais E e I com as letras QU. Para isso,
peça que os alunos olhem para a lista, circulem somente
as sílabas com C e QU e discutam com o grupo se eles
perceberam algum tipo de padrão no uso das vogais com
a letra C e com as letras QU para formar as sílabas. Relem-
bre a regra do Q+U com eles, explicando que o U, aqui, vai
ser sempre usado com Q, e que não é esta a descoberta
relacionada ao Q que se está procurando para essa lista,
mas, sim, uma outra regra.
Peça que eles ditem para você quais vogais são recorren-
tes nas palavras com C e quais são recorrentes nas palavras
com QU. Escreva as sílabas sobre as colunas da lista. Nesta
parte do capítulo, em que os alunos estão percebendo a re-
gularidade do som /k/ da letra C, podem surgir questiona-
mentos do porquê não se usa a letra C com a letra E ou I para
conseguir este mesmo som. Diga aos alunos que a letra C
pode apresentar dois sons: o som de /k/ quando se junta com
A, O e U, como já ficou evidente na lista; por sua vez, com
as letras E e I, a sílaba com C fica com som de /S/. No texto
do convite há o uso da letra C, neste contexto, na palavra
CINCO. Em conjunto, lembrem-se de mais palavras que são
usadas seguindo esta regra, por exemplo CEBOLA, CECÍLIA
etc. Explique que é por isso que utilizamos QU quando va-
mos escrever algo com som de QUE e QUI, e não CE ou CI.
Expectativa de respostas
1.
2.
A. AS VOGAIS USADAS COM C FORAM: A, O e U.
B. AS VOGAIS USADAS COM Q FORAM: E e I.
RETOMANDO
Orientações
Converse sobre as descobertas das regularidades, per-
guntando se no início eles pensaram que o desafio de en-
caixar as sílabas no texto seria difícil ou fácil, a razão de
pensarem assim, e se a atividade foi interessante. Resgate
nomes de pessoas e palavras que eles já conhecem e que
seguem a regularidade vista no capítulo.
Pergunte se eles agora vão pensar antes de usar o C ou
QU para escrever alguma palavra, lembrando sempre da
vogal que define o seu uso.
204
Durante a atividade, o uso da letra K pode surgir, o que
pode gerar certa confusão no entendimento dos alunos.
Sobre o uso da letra K, explique que esta letra é usada
apenas em algumas situações: nomes de pessoas, como
Kátia; nomes de coisas: ketchup, kit; marcas de produtos:
Kibon, Kia, Kaiser. Comente que geralmente estas são
palavras ou nomes que vieram de outras línguas, como
também: funk, rock e karatê, mas que nós aceitamos na
nossa língua e que isso é muito comum em vários idiomas.
É importante que eles entendam que as regras que temos
estão ligadas ao uso do C e do QU e que são as letras que
mais vamos usar para escrever as palavras com som de
/k/ na nossa língua, e que se eles se lembrarem disso, vai
ficar mais fácil escrever as palavras de memória, quando
precisarem.
Peça que eles façam um registro do que aprenderam no
capítulo, com suas próprias palavras. Ex. “Neste capítulo,
descobrimos que com a letra C usamos as letras A, O e
U…. Com isso, você reforça os conceitos relacionados ao
uso das regularidades. Caso seja possível, solicite a al-
guns alunos que compartilhem seus registros.
PÁGINA 259
17. CONVIDADOS DA DONA CUTIA
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre o uso de C ou QU nas
palavras.
⊲ Praticando: identificação de sílabas com C ou QU.
⊲ Retomando: classificação de palavras com C ou QU.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Exercitar o uso regular do C com as vogais A, O e U
e o uso do QU com as vogais E e I na elaboração de
uma lista temática de palavras.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Fichas dos animais, disponíveis no Anexo 14, do Livro
do Professor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem não perceber a regularidade do uso
do C e QU nas palavras temáticas sugeridas por eles; uti-
lizar outros grafemas para registrar o som das palavras,
como K no lugar do C/QU (kachorro/perikito), G no lugar do
C (gachorro), GU no lugar do QU.
2º ANO

17. CONVIDADOS DA DONA CUTIA
VOCÊ SE LEMBRA DO QUE APRENDEMOS SOBRE O USO DAS LETRAS C E
QU NAS PALAVRAS?
1. EM DUPLA, CONVERSE SOBRE O SOM DE /K/ E, EM SEGUIDA,
PREENCHA AS LACUNAS:
A. USAMOS A LETRA C COM AS VOGAIS , E
B. USAMOS AS LETRAS QU COM AS VOGAIS E .
2. NA FESTA DA DONA CUTIA SÓ ENTRAM ANIMAIS CUJOS NOMES
COMEÇAM COM C OU QU COM SOM IGUAL AO DA DONA CUTIA. VOCÊ
CONHECE ALGUM DESSES ANIMAIS?
A. ESCREVA O NOME DE DOIS DELES A SEGUIR E DEPOIS COMPARTILHE
COM A TURMA A SUA RESPOSTA!
PRATICANDO
VAMOS AJUDAR DONA CUTIA A ORGANIZAR SUA LISTA DE CONVIDADOS?
1. CONHEÇA CADA ANIMAL E ENCONTRE O NOME DE CADA UM NA
CARTELA.
ATENÇÃO: O SEU PROFESSOR IRÁ MOSTRAR AS IMAGENS DOS ANIMAIS
QUE FORAM CONVIDADOS PARA A FESTA DA DONA CUTIA.
CARACOL COELHO CUTIA
CUPIM QUERO-QUERO CORUJA
CISNE QUATI CENTOPEIA
259 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Explique que o desafio do capítulo é organizar uma lista
com o nome dos animais convidados para o aniversário da
Dona Cutia, a fim de que eles exercitem o que já sabem
sobre o uso do C e do QU.
Inicialmente, é importante resgatar o que aprenderam
sobre o uso do C e do QU, para garantir boas referências
que os ajudem a respaldar a escrita e a leitura das no-
vas palavras na atividade de exercitação, de modo que
se sintam mais seguros, fazendo a atividade se tornar um
desafio prazeroso. É importante que este exercício esteja
baseado no que os alunos já sabem, portanto, é preciso
aferir e afirmar o que já sabem para isso:
⊲ 1o. Organize a turma em duplas, e explique que
o desafio do capítulo é organizar os nomes de
diversos animais em uma lista de convidados para o
aniversário da Dona Cutia.
⊲ 2º. Peça que as duplas discutam o que se lembram
sobre o uso dessas letras na escrita de palavras.
Espera-se que eles se lembrem da atividade
realizada no capítulo anterior ou do que já possa ter
sido trabalhado anteriormente, em outros capítulos,
que esteja relacionado ao uso destas letras e ao
tema do capítulo. Se o texto do convite, do capítulo
anterior, estiver disponível na sala, peça que o
tomem como referência.
Os alunos devem resgatar, por meio do diálogo, o que
aprenderam ou sabem sobre o uso das vogais com as le-
tras C e QU para conseguir o som de /k/: com a letra C, as
vogais A, O e U são utilizadas, e com as letras QU são utili-
zadas E e I. Caso ache oportuno, peça que olhem também
para os registros que tiverem no caderno ou no Livro do
Aluno, conversem com o colega para ver se possuem ano-
.
tações parecidas. Depois, peça que os alunos escrevam
o nome de dois animais que começam com C ou QU. Eles
podem responder, por exemplo: CORUJA e QUERO-QUE-
RO. Peça que compartilhem com seus colegas.
PRATICANDO
Orientações
Explique que Dona Cutia trouxe para você as imagens
dos animais que ela gostaria de convidar para o aniversá-
rio, mas precisa de ajuda para escrever e organizar a lista.
Utilize os animais do Anexo 14 do Livro do Professor. Co-
mente com os alunos que os nomes dos animais estão na
CAPIVARA
MOSQUITO
cartela no Livro do Aluno, mas eles não saíram na ordem
PERIQUITO
das imagens e, por isso, você não conseguiu organizar a
lista conforme o pedido da aniversariante e precisará da
ajuda da turma. Comente que todos os animais que Dona
Cutia quer convidar para o seu aniversário, coincidente-
mente, têm nos nomes as letras C e QU. Diga que eles
deverão descobrir, pedindo pistas se necessário, qual é o
nome de cada animal que você mostrar. Após descobrir o
nome, eles deverão encontrá-lo na cartela, circulando-o
com a mesma cor da sílaba correspondente que está na
legenda, isto é, se o animal for um cachorro, irão circular
essa palavra com a cor amarela. Depois que encontrarem
todos os animais, haverá a correção e, somente depois
disso é que eles poderão pintar todo o espaço da palavra
com aquela cor (no caso do exemplo dado, com a cor ama-
rela) e montar as listas.
Explique que pode haver algumas palavras que têm C e/
ou Qu, mas não usam nenhuma destas sílabas da legen-
da. Peça que, ao encontrar estas palavras, não as pintem,
marquem-nas com um X. Essas palavras serão palavras
com C com som de /s/ e Qu com som de /kw/ (como CEN-
TOPEIA, CISNE, QUATI).
Faça a apresentação da imagem de cada animal per-
guntando se eles o conhecem e sabem seu respectivo
nome. Caso não saibam, diga que dará dicas e que eles
devem procurar o nome na cartela. Caso eles já saibam
o nome, peça que o digam e que o encontrem na cartela,
circulando-o com a cor adequada, ou marcando-a com ou
X se for o caso.
A cada palavra descoberta, reforce com a turma a cor
com que cor ela deverá ser circulada. Exemplo:
⊲ Muito bem, vocês acertaram, já acharam a palavra
CUTIA na cartela? De que cor deverá ser pintada?
Isso mesmo, de roxo. Primeiro, vamos somente
circulá-la e com bastante atenção para não confundir
e fazer isso com a palavra ao lado da palavra CUTIA.
205 LÍNGUA PORTUGUESA
 Se precisarem de ajuda, peça ajuda de sua dupla
para confirmar se sua suspeita está certa, ou me
chamem.
Use dicas somente sobre as características do animal:
⊲ É o nome de um pássaro, seu nome é composto
por duas palavras iguais. (Aqui os alunos terão de
analisar a composição das palavras).
Ou ainda:
⊲ O nome desse animal começa com... (aponte para a
sílaba QUE na legenda.
É pouco provável que os alunos não consigam descobrir
um nome ou outro havendo dicas, e assim poderão anali-
sar a escrita das palavras enquanto participam da brinca-
deira. Mas caso aconteça de não conseguirem encontrar o
nome certo baseados nas dicas, pode-se estabelecer que
a cada nome que descobrirem, a turma ganha um ponto
e, a cada nome que não conseguirem descobrir, o ponto
vai você, para não correr o risco de se fixarem demais em
uma das imagens e perderem o foco do exercício. Também
pode ocorrer o inverso: os alunos saberem o nome de to-
dos os animais, o que não é nenhum impedimento, pois a
atividade refere-se mais à análise da escrita destas pala-
vras do que ao conhecimento prévio sobre estes animais.
Caso utilize a ideia dos pontos, conte-os quando terminar
esta primeira parte da brincadeira para definir quantos no-
mes acertaram e reveja os nomes que eles não acertaram
na reflexão final do capítulo, relembrando com os alunos
os nomes novos que eles não conheciam (ou não conse-
guiram relacionar à imagem).
Volte a atenção para a cartela de palavras e pergunte:
⊲ Quais palavras da cartela não foram pintadas? Por
quê?
Aqui, espera-se que os alunos percebam que estas pa-
lavras não têm o som de /k/ por causa do uso das vogais
que as acompanham, que o uso das vogais pode mudar o
som destas sílabas. Se eles apenas disserem “Porque têm
som de CI e não de QUI”, leve-os a refletir sobre o fato de
que quando o C está com o E ou I, ele fica com esse som
de /S/, e por isso usamos o QU para dar o som de /k/, e que
usamos QU com a letra A para conseguir o som de /Kw/
pois com o C ela já fica com som de /k/. Mostre que isso
é uma regularidade, ou seja, pela regra, é assim que usa-
mos essas letras para conseguir seus determinados sons.
É um bom momento para reforçar que o Q sempre anda
de mãos dadas com o U, independentemente de seu som
ser /k/ ou /kw/, e que essa também é uma das regrinhas
relacionadas ao uso do Q.
Expectativa de respostas
1.
A. Os alunos devem pintar de:
- Amarelo: CARACOL, CAPIVARA.
- Azul: COELHO, CORUJA.
- Roxo: CUPIM, CUTIA.
- Laranja: QUERO-QUERO.
- Verde: PERIQUITO, MOSQUITO.
206
Além disso, devem marcar com X as palavras: CISNE, QUATI,
CENTOPEIA.
B. Espera-se que os alunos percebam que as palavras não
pintadas, e marcadas com X, apresentam som diferente:
CISNE e CENTOPEIA, som de /s/, QUATI, som de /kw/.
PÁGINA 260
RETOMANDO
Orientações
Peça que, em duplas, os alunos organizem as palavras
da cartela no quadro do Livro do Aluno. Nesta lista, já
está preestabelecido que uma coluna será usada para
cada sílaba pintada (CA, CO, CU, QUE, QUI e aquelas mar-
cadas com X).
Circule entre as duplas, avalie a produção do coletivo e
de cada aluno individualmente, mostrando disponibilida-
de para sanar quaisquer dúvidas.
Você pode pedir que uma dupla revise o trabalho da ou-
tra. Mostre que revisar é bom por isso, nosso olhar fica
mais aguçado e acabamos por ver erros que em outros
momentos deixamos passar batido. Esse é um bom mo-
mento para a autoavaliação e a autocorreção.
Peça, então, que organizem a lista com base nas síla-
bas, preenchendo o quadro no Livro do Aluno. Depois,
incentive-os a completar o quadro com outros nomes de
animais com C ou QU, inserindo-os na coluna correspon-
dente. Para finalizar, amplie a discussão perguntando:
⊲ Quais nomes destes animais vocês já conheciam?
A. EM DUPLA, PINTE COM AS CORES DA LEGENDA A SEGUIR.
ATENÇÃO: CASO AS SÍLABAS DO NOME NÃO APAREÇAM NA LEGENDA,
MARQUE-O COM X.
CA CO CU QUE QUI
B. OBSERVE AS PALAVRAS QUE NÃO FORAM PINTADAS: O SOM DAS
LETRAS C E Q NESSAS PALAVRAS É IGUAL AO SOM DAS PALAVRAS
PINTADAS?
RETOMANDO
HORA DE ORGANIZAR!
1. EM DUPLA, ORGANIZE AS PALAVRAS DA CARTELA NO QUADRO A
SEGUIR.
MARCADAS
CA CO CU QUE QUI COM X
2. VOCÊ SE LEMBRA DE MAIS ALGUM NOME DE ANIMAL COM C OU COM
QU QUE NÃO ESTAVA NA CARTELA? COMPLETE O QUADRO INSERINDO
O NOME DO ANIMAL NA COLUNA CORRESPONDENTE.
260 2º ANO
2º ANO
 ⊲ Algumas palavras foram mais difíceis de encontrar
do que as outras? Por que vocês acham que tiveram
essa dificuldade? (Relembre aqui os nomes dos
animais que os alunos não conseguiram encontrar
na cartela, caso isso ocorra).
⊲ Alguma dessas palavras vocês pensavam que era
escrita com a letra C e na verdade é com QU, ou
vice-versa?
Expectativa de respostas
1.
PÁGINA 261
18. COMIDAS E PRESENTES
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: retomada do uso de C e QU e
introdução ao contexto do capítulo sobre a conversa
entre Dona Cutia e Morcegão.
⊲ Praticando: escrita de palavras com C ou QU.
⊲ Retomando: identificação de palavras com C ou QU
por meio de jogo.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Ampliar o uso do C e do QU em palavras do campo
semântico de alimentos e objetos, para resgatar e
fixar os conceitos aprendidos sobre as regularidades
contextuais.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem não perceber a regularidade do uso
do C e do QU nas palavras temáticas sugeridas por eles;
utilizar outros grafemas para registrar o som das palavras,
como K no lugar do C/QU (kachorro/perikito), G no lugar do
C (gachorro), GU no lugar do QU.
207 LÍNGUA PORTUGUESA
18. COMIDAS E PRESENTES
VOCÊ SE LEMBRA DA FESTA DE ANIVERSÁRIO DE DONA CUTIA?
ELA MANDOU UM CONVITE PARA COMUNICAR AOS AMIGOS QUE FARIA
UMA FESTA, NÃO É MESMO? NÓS AJUDAMOS A ORGANIZAR UMA LISTA DE
CONVIDADOS PARA A FESTA. NESTAS ATIVIDADES, NÓS APRENDEMOS A USAR
O C E O QU COM AS VOGAIS CORRETAS PARA CONSEGUIR O SOM DE K.
1. AGORA, EM GRUPO, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR:
A. QUAL É A VOGAL QUE NUNCA SE SEPARA DO Q?
2. IMAGINE QUE UM AMIGÃO DE DONA CUTIA NÃO FOI À FESTA. O QUE
VOCÊ ACHA QUE DONA CUTIA FEZ?
3. COMO VOCÊ ACHA QUE A DONA CUTIA ENTROU EM CONTATO COM
SEU AMIGO?
PRATICANDO
1. COM SEU GRUPO, ANALISE A MENSAGEM A SEGUIR:
261 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Explique que o desafio do capítulo é elaborar duas lis-
tas: uma de alimentos e outra de objetos, todos com as le-
tras C e QU, pensando em comes e bebes que geralmente
são servidos em festas, bem como em objetos que podem
ser dados como presentes.
Peça que os alunos se sentem em grupos com quatro
integrantes. É importante que estes grupos sejam bem
heterogêneos em relação às habilidades de leitura e
escrita, pois a atividade será desenvolvida de maneira
colaborativa.
Continue a contextualização do capítulo. Relembre os
eventos anteriores.
Aqui, pode-se explorar mais a respeito da escrita des-
tas letras: os formatos em que as escrevemos, a posição
adequada delas para formarmos uma sílaba (o Q deve
sempre vir na frente do U etc.). Sempre que estiver expli-
cando e relembrando algo que já viram, respalde o que
está sendo dito apresentando os conceitos com recursos
visuais. Escreva no quadro, aponte para um alfabeto pre-
so à parede, peça que falem, que deem exemplos, escre-
va os exemplos, ofereça mecanismos que ajudem a fixar
melhor o aprendizado. Leia a parte em que um amigo de
Dona Cutia não foi a festa. Pergunte o que eles acham que
aconteceu e deixe que os alunos compartilhem as suas
opiniões. Pergunte como eles acham que a Dona Cutia en-
trou em contato com seu amigo. Os alunos devem anotar A. B.

as suas hipóteses e compartilhar com a turma.

MORCEGÃO MORCEGÃO

EI, AMIGO! COMO VOCÊ ESTÁ? FIZ VÁRIAS COISAS BEM

NÃO APARECEU NA MINHA GOSTOSAS, ADIVINHA? VOU TE
FESTA ONTEM! DAR UMA DICA: TUDO COM C
OU QU!

PRATICANDO EU NÃO ESTAVA MUITO BEM,

DONA CUTIA! DOR DE BARRIGA!
DEIXA EU PENSAR... AQUI VAI
MINHA LISTA:

ANDOU BEBENDO SANGUE

ESTRAGADO, É?

Orientações LÁ VEM ELA COM NOTÍCIA

"FAKE"! EU SOU DA ESPÉCIE

Peça que os alunos analisem as mensagens entre DONA

QUE SÓ COME FRUTA, MINHA
AMIGA! DEIXE DE FALAR
BOBAGENS! MAS ME DIGA, MUITO BEM, AMIGO! TINHA
O QUE TEVE DE BOM PARA TUDO ISSO! SOBROU ALGUMAS

CUTIA e MORCEGÃO. Retome a pergunta e as hipóteses COMER NA FESTA? SOBROU COISAS, PASSA AQUI MAIS
ALGUMA COISA? TARDE.

dos alunos: DIGITE AQUI... DIGITE AQUI...

⊲ De que maneira vocês acham que Dona Cutia entrou

em contato com o amigo? C. D.
MORCEGÃO MORCEGÃO

Após a leitura das mensagens, faça as perguntas do Li- E OS PRESENTES? GANHEI

ISSO MESMO! EU TENHO
OS MELHORES AMIGOS DO

vro do Aluno. CADA COISA LEGAL! OS MUNDO!

AMIGOS ENTRARAM NO CLIMA
E TODOS OS PRESENTES AGORA É A SUA VEZ DE

Os alunos devem reconhecer que é uma mensagem pelo

TAMBÉM TÊM AS LETRAS C OU DESCOBRIR... ADIVINHA O
QU! ADIVINHA! QUE EU COMPREI PARA VOCÊ,
MINHA QUERIDA AMIGA?

celular. Caso não consigam identificar, pergunte se eles SEI TUDO QUE GANHOU! ELES
JÁ ME CONTARAM! FOI:
COMO VOCÊ É MUITO FOFO,
ACHO QUE FOI:

sabem como as pessoas usam o celular quando precisam

falar com outra pessoa. Questione se eles já fizeram isso:
ISSO VOCÊ SÓ VAI SABER
QUANDO EU CHEGAR AÍ!
ESTOU INDO LEVAR SEU

⊲ De que maneiras podemos usar o celular para

PRESENTE!

VEM LOGO, ESTOU COM

SAUDADES!

conversar com as outras pessoas? DIGITE AQUI... DIGITE AQUI...

Espera-se que os alunos se lembrem de que dá para

fazer ligações, mandar mensagens em áudio, textos, fo- A. QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?

tografias, vídeos ou imagens. Analise rapidamente a com- 262 2º ANO

posição gráfica das telas para facilitar o entendimento dos

alunos sobre a dinamicidade dos textos e das frases que
lerão. Peça que analisem como é a organização das fa-
las em um aplicativo de troca de mensagens por meio das
questões do Livro do Aluno. Espera-se que os alunos per-
cebam que este é um modo de demarcar falas de pessoas
diferentes. Assim, peça atenção, pois isso demonstra que
ora um, ora outro estará escrevendo. Aqui já se pode dei-
xar predefinido que os balões brancos, à esquerda, são as
falas da Dona Cutia e que os à direita e verdes demarcam
as falas do Morcegão.
Faça a leitura em voz alta com os alunos. Nos primeiros
balõezinhos, leia e pergunte:
⊲ Quem foi que disse isso? A Cutia ou o Morcego?
Nos balões seguintes, pode seguir com a leitura mais
fluida, se preferir, dizendo:
⊲ Então a Cutia respondeu... O Morcego respondeu...
Na imagem da primeira tela, temos uma palavra estran-
geira com a letra K. Leia e pergunte se os alunos sabem
o que esta palavra significa. Relembrem com elas o que
foi aprendido anteriormente, sobre a letra K ser usada
em palavras e nomes que vieram de outros idiomas. Ex-
plique que “fake” é uma palavra da “moda” que algumas
pessoas usam para substituir a palavra “falsa” ou “falso”
quando escrevem nas redes sociais. Espalhar que o Mor-
cegão bebe sangue seria uma notícia falsa, pois, como ele
disse, é da espécie que se alimenta de frutas. Se necessá-
rio, expanda o assunto para garantir que os alunos com-
preendam o que está sendo falado.
⊲ Vocês sabem o que são as redes sociais e para que
servem?
Deixe que alguns dos alunos falem e, caso seja neces-
sário, explique que são espaços em que as pessoas con-
versam, compartilham ideias, mensagens, fotos etc. Con-
tinue a leitura até a lista em branco e pergunte o que eles
acham que deverão fazer nesse espaço.
Quando chegarem na próxima lista em branco, repita o
processo de pausar a leitura e perguntar o que devem fa-
zer nesses espaços.
Na tela D mais um nome de presente é ocultado. Per-
gunte para os alunos:
⊲ Este é o presente que o Morcego daria para a Cutia,
que presente você escolheria que tivesse as letras C
ou QU?
Termine a leitura e pergunte se todos entenderam a con-
versa entre Dona Cutia e Morcegão.
Peça que a turma volte a atenção para as listas em bran-
co que estão nas mensagens e que, nos grupos, comple-
tem as listas com cinco alimentos que poderiam ter sido
servidos na festa da Cutia e que tenham as letras C ou
QU. Pode ser comida, bebida etc. Eles devem discutir com
os colegas para descobrir nomes e dividir as descobertas.
Depois, devem pensar em cinco coisas que poderiam ser
dadas de presente: podem ser objetos variados, peças de
vestuário, coisas para brincar, objetos de decoração etc.
Destaque que a letra C pode ter som de /k/ e som de /s/,
depende de com qual vogal é usada. O QU pode ter som de
/k/ e som de /kw/. Essas sílabas com C ou QU podem estar
no começo, no meio e no fim das palavras. Por exemplo:

208 2º ANO
 ⊲ Na palavra BARCO, a sílaba com C é a primeira ou a PÁGINA 263
última?
⊲ E em XÍCARA? No começo, no meio ou no fim? Olhem
RETOMANDO
para a palavra MORCEGÃO. A sílaba com C é a
primeira, a do meio ou a última? E em MOLEQUE?
⊲ A sílaba com QU é a primeira, a segunda ou a
Orientações
Organize a turma em pares de duplas. Caso algum gru-
terceira? E na palavra JAQUETA?
po tenha cinco alunos, serão três contra dois. Certifique-se
Se necessário, escreva estas palavras no quadro para
de que sejam divisões em que alunos com hipóteses dife-
deixar esta ideia mais clara.
⊲ Caso tenham dúvida, vocês poderão me perguntar.
rentes de escrita fiquem juntos, para somar no aprendiza-
do um do outro. Explique que agora vão testar seus co-
Podem conversar sobre isso e ir escrevendo as
nhecimentos em um duelo. Eles precisarão responder se
palavras a lápis, conforme forem se lembrando. Eu
a palavra escolhida pela dupla adversária é escrita com
vou passar nos grupos para ajudar, com dicas.
C ou com QU.
Caminhe entre os grupos para se certificar de que estão
Lembre-se de apagar as palavras escritas no quadro,
realmente discutindo sobre a atividade. Caso perceba que
pois os alunos não devem ter as palavras escritas para
algum grupo esteja mais apático ou perdido sobre o que
consultar nesta etapa do capítulo. Também é possível
fazer, dê dicas.
aproveitar para levá-los para outro espaço da escola para
Quando terminar o tempo, peça que revise sua lista com
fazer esta atividade. Apenas tome cuidado com o tempo, e
os amigos do grupo, para que vejam se há alguma palavra
estabeleça isso previamente.
que acham que precisa de correção. A avaliação entre pa-
Explique as regras do jogo. Peça que a dupla escreva
res é muito importante para compartilhar diferentes ideias
no Livro do Aluno o nome dos integrantes da dupla ad-
e estratégias sem a sua interferência.
versária, que vai responder às perguntas e marcar se as
Depois, solicite a cada grupo que fale uma palavra da
respostas estão certas ou erradas. Cada dupla escolherá
lista de presentes e uma palavra da lista de alimentos.
uma palavra por vez para que a outra dupla diga se aque-
Aqueles que não conseguiram preencher totalmente as
la palavra se escreve com C ou com QU. Caso a dupla que
listas podem completá-las com as palavras sugeridas por
respondeu acerte, a dupla que perguntou deve colocar o
outros grupos. A cada palavra dita pelos alunos, pergunte:
⊲ Esta palavra se escreve com C ou com QU?
símbolo ✔ ao lado direito da palavra. Caso a dupla que
respondeu tenha errado, a palavra deve ter um X ao lado
Peça que ditem para você e vá escrevendo estas pala-
direito.
vras no quadro.
Desenhe os símbolos no quadro para que os alunos sai-
Caso os alunos demonstrem dúvidas, resgate com eles
bam fazê-los.
as regularidades sobre o uso das letras C e QU.
Ganha a dupla que tiver mais acertos.
Expectativa de respostas Não tem problema se forem perguntadas as mesmas
3.
palavras, pois o objetivo principal da brincadeira é fixar as
regularidades sem que os alunos tenham o recurso visual,
A.
usando os possíveis erros para avaliar a aprendizagem
Nomes de alimentos que poderiam ter sido servidos na festa:
deles.
Quando todos os grupos terminarem a brincadeira,
CROQUETE COCADA QUEIJADINHA DOCE CAJUZINHO
pergunte:
⊲ Houve mais acertos do que erros?
CENOURA QUINDIM CANJICA QUIBE MARACUJÁ
⊲ Vocês conseguiram compreender a regra que
CACHORRO-
usamos quando vamos escrever palavras com
MELANCIA CUSCUZ QUEIJO SUCO C ou QU? Lembram-se de que falamos disso
QUENTE
anteriormente? Sobre o uso das vogais com as letras
B. C e QU para conseguir determinados sons?
Nomes de objetos que poderiam ter sido dados como ⊲ Vamos relembrar que regularidades são essas?
presentes: Resgate com os alunos que quando queremos escrever
palavras com som de /k/ devemos usar C ou Q (a letra U
CAMISETA CARTÃO BONECA PETECA QUADRO sempre acompanha a letra Q), exceto se forem nomes ou
palavras estrangeiras, que podem ser escritas com a letra
CUBO K. Diga que eles podem sempre perguntar sobre isso, caso
CINTO CORDA LEQUE BRINQUEDO
MÁGICO tenhamos dúvidas. Com C usamos A, O e U e com Q+U
usamos E e I. A letra C com as vogais E e I formam sílabas
QUEBRA-
CANECA CELULAR COLAR BRINCO com som de /s/. Se preciso, volte para as palavras escritas
CABEÇA
pelos alunos, ou escreva novamente uma palavra para
cada exemplo de regularidade/uso.

209 LÍNGUA PORTUGUESA

 Peça que os alunos avaliem seu jogo com a dupla, des-
sa forma estarão realizando uma autoavaliação do que já
B. POR QUE VOCÊ ACHA QUE OS TEXTOS ESTÃO DENTRO DE alcançaram e o que ainda precisam melhorar.
PEQUENOS BALÕES?
C. POR QUE SÃO DE CORES DIFERENTES? POR QUE ALGUNS APARECEM Analise as atividades e avalie se a aprendizagem se efe-
MAIS À DIREITA E OUTROS MAIS À ESQUERDA?
D. FOI SÓ UMA MENSAGEM OU FORAM VÁRIAS? tivou, quais palavras os alunos erraram e se é necessário
revisar algum conceito, de modo geral ou individualizado.
E. SÓ ELA ESCREVEU OU O AMIGO DELA TAMBÉM ESCREVEU?
2. AGORA, LEIA O BATE-PAPO E DESCUBRA SOBRE O QUE DONA CUTIA
E SEU AMIGO MORCEGO CONVERSARAM. CONVERSE COM A TURMA
ACERCA DAS HIPÓTESES LEVANTADAS NOS GRUPOS SOBRE O AMIGO
NÃO TER IDO À FESTA E SOBRE A REAÇÃO DA DONA CUTIA.
3. VOCÊ PERCEBEU QUE, NESSA CONVERSA, HÁ ALGUNS ESPAÇOS PÁGINA 265
QUE PRECISAM SER PREENCHIDOS? LEMBRE-SE DE QUE TODAS AS
PALAVRAS DEVEM TER AS LETRAS C OU QU.
A. NA CONVERSA B, COMPLETE COM CINCO NOMES DE COMIDAS QUE
PODERIAM TER SIDO SERVIDAS NA FESTA DA DONA CUTIA.
B. NA CONVERSA C, COMPLETE COM CINCO PRESENTES QUE DONA
19. LEITURA E REFLEXÃO:
CUTIA GANHOU DE SEUS AMIGOS.
C. NA CONVERSA D, COMPLETE COM O PRESENTE QUE O MORCEGÃO PONTUAÇÃO
PODERIA TER DADO PARA DONA CUTIA.
4. COMPARTILHE COM A TURMA AS AS PALAVRAS QUE ENTRARAM PARA
AS NOSSAS LISTAS. HABILIDADE DA BNCC
APROVEITE PARA REVISAR A ESCRITA DE TODAS ELAS!

RETOMANDO EF02LP09 Usar adequadamente ponto final, ponto de

interrogação e ponto de exclamação.
1. VERIFIQUE O QUE VOCÊ APRENDEU NOS ÚLTIMOS CAPÍTULOS

Sobre o capítulo
JOGANDO O DUELO DAS DUPLAS: É COM C OU COM Q? LEIA AS
REGRAS DO JOGO.

REGRAS DO JOGO:
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
⊲ CADA DUPLA ESCREVERÁ OITO PALAVRAS COM C OU QU.
⊲ DE FORMA ALTERNADA, UMA DUPLA FALA UMA DE SUAS PALAVRAS
prévio dos alunos sobre pontuação e inserção de
PARA A OUTRA DIZER SE ELA É ESCRITA COM C OU QU.
⊲ CASO A DUPLA ACERTE, A DUPLA QUE PERGUNTOU MARCA UM ✔,
pontuação em texto.
CASO A DUPLA ERRE, A DUPLA QUE PERGUNTOU MARCA UM X. ⊲ Praticando: correção do texto pontuado e
⊲ GANHA A DUPLA QUE ACERTAR MAIS PALAVRAS.

DUPLA QUE VAI RESPONDER: E . identificação dos nomes e das funções dos sinais de
263 LÍNGUA PORTUGUESA
pontuação.
⊲ Retomando: reflexão sobre a mudança de
entonação conforme a mudança de pontuação.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Refletir de forma coletiva acerca da função da
pontuação (ou da falta dela) em trechos de um
reconto para perceber como diferentes pontuações
PALAVRAS ✔ OU X
podem gerar sentidos/interpretações diversos,
compreendendo a importância do uso adequado
para conseguir determinado sentido.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em utilizar
os pontos adequados, de acordo com o sentido solicitado,
por não saber qual ponto usar (desconhecimento dos sinais
de pontuação); confundir os aspectos gráficos dos sinais de
pontuação (exclamação e interrogação em particular), utili-
zando-os de forma trocada, ainda que demonstrem conhe-
cimento do sentido que determinada frase deveria ter.
2. ANALISE O SEU JOGO.
A. SEU COLEGA ACERTOU OU ERROU MAIS PALAVRAS?
B. QUAIS PALAVRAS VOCÊS ERRARAM?
C. EM QUE VOCÊ ACHA QUE PRECISA PRESTAR MAIS A ATENÇÃO?
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Se possível, trabalhe com a turma em duplas, assim os
alunos poderão interagir com os colegas e com você com
mais facilidade.
264 2º ANO
Pergunte para a turma se alguém já ouviu falar sobre
os sinais de pontuação e sobre as suas funcionalidades.

210 2º ANO
Caso algum aluno já tenha tido contato com o tema,
peça que compartilhe seus conhecimentos com a turma
de modo oral e faça intervenções apenas quando/se for
necessário, ou seja, quando/se o aluno cometer alguma
inadequação que possa prejudicar a aprendizagem das
demais crianças.
Peça que as crianças leiam em voz baixa o texto e olhem
atentamente para ele durante 2 minutos. Pergunte a se-
guir se há algo faltando e o que elas acharam interessan-
te. Espera-se que as crianças consigam identificar a falta
de alguns sinais de pontuação, mesmo que não saibam
expressar seus nomes etc. Caso isso ocorra, peça que os
estudantes que sentiram a falta dos sinais de pontuação
falem quais foram os pontos que sentiram falta.
Primeiramente, peça que coloquem esses pontos no Li-
vro do Aluno usando o lápis de cor. Depois, eles podem ir
até o quadro para desenhar os sinais que faltaram. Caso
os estudantes desenhem um ponto-final ou algum outro si-
nal de pontuação, explicite aos demais que todos eles são
sinais de pontuação utilizados na língua portuguesa, mas
deixe claro que o foco deste capítulo serão apenas três
sinais (não corrija a pontuação que colocarem. Somente
foram retirados do texto o ponto final, o de exclamação e
o de interrogação).
Solicite alguns alunos leiam o texto em voz alta; ressalte
que os demais deverão acompanhar a leitura no Livro do
Aluno. Pergunte, ao final, o que eles entenderam do texto,
e sane as possíveis dúvidas de vocabulário que surgirem.
PRATICANDO
Orientações
Mostre a versão do texto com os devidos sinais de
pontuação.
Antes da nova leitura, peça que a turma olhe atenta-
mente para o texto e tente perceber as diferenças existen-
tes entre a versão anterior e a atual.
Solicite voluntários para expor o que encontraram. Es-
pera-se que as crianças notem a presença dos sinais de
pontuação. Caso isso não aconteça, explicite os sinais que
aparecem no texto e que estão sendo trabalhados neste
capítulo (ponto-final, ponto de interrogação e ponto de
exclamação).
Mostre, apontando para o texto, o ponto-final, o ponto
de interrogação e o ponto de exclamação e pergunte se
algum aluno sabe o nome de algum desses sinais. Em se-
guida, nomeie os sinais reforçando as possíveis respostas
das crianças, caso elas tenham acertado os nomes dos
sinais e corrigindo-as, caso tenham errado.
Caso nenhuma criança tenha tido contato com os nomes
dos sinais, apresente-os. Leia para os estudantes o texto
pontuado, colocando a entonação adequada, de modo
que eles tenham um modelo a seguir em suas leituras.
Após isso, peça que formem duplas e oriente cada um de-
les a refletir e debater sobre a funcionalidade dos sinais
de pontuação trabalhados neste capítulo em um tempo
211 LÍNGUA PORTUGUESA
19. LEITURA E REFLEXÃO: PONTUAÇÃO
VAMOS FALAR SOBRE PONTUAÇÃO.
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS:
A. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE SINAIS DE PONTUAÇÃO?
B. PARA QUE ELES SERVEM?
2. EM DUPLA, LEIA UM TRECHO DO LIVRO "DIÁRIO DE UMA
TRABALHADORA INFANTIL".
QUARTA
CONSEGUI IR À ESCOLA DE NOVO ACHO QUE A MADRINHA
ACORDOU FELIZ ESSA SEMANA
LEMBRA DA XERETA, MINHA AMIGA ENCONTREI ELA NA ESCOLA
HOJE BRINCAMOS JUNTAS NO RECREIO. ELA ME APRESENTOU
A TURMA DELA, QUE ELA CHAMA DE TURMA DO PLENARINHO.
DIVERTIDO, NÃO TEM O ZÉ PLENARINHO, A LEGIS, O ADÃO, A CIDA, O
VITAL E UMA CORUJA MUITO ENGRAÇADA, O EDU CORUJA
ACHO QUE FICAMOS AMIGOS
CÂMARA DOS DEPUTADOS. PLENARINHO. DIÁRIO DE UMA TRABALHADORA INFANTIL. BRASÍLIA, DF, 2013. P. 10. DISPONÍVEL
EM: HTTPS://PLENARINHO.LEG.BR/INDEX.PHP/2018/06/DIARIO-DE-UMA-TRABALHADORA-INFANTIL/. ACESSO EM: 22 ABR. 2022.
(ADAPTADO).
A. O QUE VOCÊ PERCEBEU APÓS A LEITURA DO TEXTO? ESTÁ
FALTANDO ALGUMA COISA? O QUÊ?
B. COMPLETE O TEXTO COM SEU LÁPIS DE COR!
PRATICANDO
VAMOS LER O TEXTO COMPLETO?
1. QUAIS DIFERENÇAS VOCÊ ENCONTRA ENTRE O TEXTO A SEGUIR E
O ANTERIOR QUE VOCÊ PONTUOU?
265 LÍNGUA PORTUGUESA
médio de 3 minutos, tendo, para isso, como parâmetro, a
leitura inicialmente feita e esta de agora, feita por você.
Você pode, ainda, por meio de questões reflexivas, fazer
uma análise para servir de modelo, como ler um trecho do
texto e questionar o que um determinado sinal expressa
naquele contexto. É importante que fique claro para cada
dupla qual o sinal ela vai analisar.
Solicite a três duplas diferentes que tentem explicar
aos demais estudantes suas reflexões sobre os sinais de
pontuação que ficaram responsáveis por analisar. Faça in-
terferências apenas para corrigir considerações incorretas
ou inserir informações que auxiliem as crianças no reco-
nhecimento dos diferentes usos dos sinais de pontuação.
Se uma dupla, por exemplo, expuser que o ponto de excla-
mação surge para expressar uma ordem, traga exemplos
do uso desse sinal em outros contextos. Você pode trazer
frases nas quais o ponto de exclamação serve para ex-
pressar o tom de uma surpresa, de um pedido ou mesmo
para demonstrar uma sensação de espanto em um enun-
ciado. Isso deve ser feito em todos os sinais que precisa-
rem de uma explicação complementar. Nesse caso, logo
após trazer os exemplos, questione as crianças sobre as
diferenças dos contextos em que os sinais de pontuação
podem aparecer para que elas possam reconhecer seus
diferentes usos.
Solicite a todas as crianças que leiam juntas a versão
pontuada do texto, repetindo a entonação trazida pelos
sinais de pontuação, reforçada por sua leitura inicial. Após
cada leitura, repita o trecho de forma clara, ressaltando a
pontuação trabalhada, e peça que todos os estudantes fa-
çam o mesmo. Caso perceba que alguns alunos estão com
dificuldade de colocar os sentidos expressos pelos sinais,
solicite que todos repitam o trecho.
Expectativa de respostas
2. A TURMA DELA, QUE ELA CHAMA DE TURMA DO PLENARINHO.
⊲ Ponto-final: serve para encerrar uma frase, uma ideia.
⊲ Ponto de interrogação: serve para fazer perguntas.
⊲ Ponto de exclamação: serve para expressar ordem,
espanto/surpresa, satisfação/alegria.
PÁGINA 266
RETOMANDO
Orientações
Solicite que todos os estudantes leiam juntos, em voz
alta e com a entonação adequada, alguns trechos do diá-
rio pontuados de forma diferente. Espera-se que, após
esta leitura, as crianças interpretem rapidamente o novo
sentido, tendo em vista a nova pontuação utilizada, em
comparação com o texto não pontuado e o texto original-
mente pontuado. Caso note que a turma não foi capaz de
realizar a leitura de acordo com os sinais de pontuação,
repita-a e solicite a releitura.
Explicite a relação entre modalidade escrita e oral da
língua portuguesa, aclarando que os sentidos expressos
pelos sinais de pontuação também ocorrem na fala e que,
por isso, utilizamos diferentes entonações para expressar
diferentes sentidos.
Faça as seguintes perguntas para o grande grupo:
⊲ Por que precisamos colocar os sinais de pontuação
em um texto escrito?
⊲ Para que serve o ponto final? Para que serve o ponto
de interrogação?
⊲ Para que serve o ponto de exclamação?
Resuma com os alunos os conteúdos tratados de forma
oral. O importante é esclarecer que os sinais de pontuação
trabalhados neste capítulo são apenas alguns dos sinais
da língua portuguesa e sistematizar, com a ajuda deles,
o conteúdo abordado neste capítulo, de modo que com-
preendam a função de cada um dos pontos vistos. Você
pode, por exemplo, explicitar que os sinais de pontuação
em um texto escrito servem para produzir efeitos como o
tom de uma pergunta, o tom de uma surpresa, uma or-
dem, um pedido, uma sensação de espanto ou mesmo
para marcar o final de um enunciado, ajudando, assim, a
reproduzir a intenção de quem escreveu o texto, deixando
a produção mais clara. Você também pode solicitar que as
crianças pensem em exemplos para usar cada ponto etc.
Relembre o quanto foi difícil, por exemplo, compreender
o texto trabalhado sem a pontuação adequada. Durante
esse momento de sistematização dos conteúdos aborda-
dos no capítulo, pergunte à turma qual sinal exerce cada
uma destas funções.
212
QUARTA
CONSEGUI IR À ESCOLA DE NOVO!!! ACHO QUE A MADRINHA
ACORDOU FELIZ ESSA SEMANA.
LEMBRA DA XERETA, MINHA AMIGA? ENCONTREI ELA NA ESCOLA
HOJE! BRINCAMOS JUNTAS NO RECREIO. ELA ME APRESENTOU
DIVERTIDO, NÃO? TEM O ZÉ PLENARINHO, A LEGIS, O ADÃO, A CIDA, O
VITAL E UMA CORUJA MUITO ENGRAÇADA, O EDU CORUJA.
ACHO QUE FICAMOS AMIGOS!
CÂMARA DOS DEPUTADOS. PLENARINHO. DIÁRIO DE UMA TRABALHADORA INFANTIL. BRASÍLIA, DF, 2013. P. 10. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://PLENARINHO.LEG.BR/INDEX.PHP/2018/06/DIARIO-DE-UMA-TRABALHADORA-INFANTIL/. ACESSO EM: 22 ABR. 2022. .
2. EM DUPLA, RESPONDA: QUE SINAIS DE PONTUAÇÃO ESTAVAM
FALTANDO NO TEXTO? ESCREVA OS NOMES DE CADA UM DELES E
INDIQUE A FUNÇÃO DELES?
SINAL DE PONTUAÇÃO FUNÇÃO
?
RETOMANDO
1. AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE A FUNÇÃO DE CADA SINAL DE
PONTUAÇÃO, LEIA COM SEU COLEGA OS TRECHOS DO LIVRO COM A
ENTONAÇÃO DADA PELO SINAL DE PONTUAÇÃO.
A. BRINCAMOS JUNTAS NO RECREIO?
B. DIVERTIDO, NÃO.
C. LEMBRA DA XERETA, MINHA AMIGA!
2. HOUVE MUDANÇA NO SENTIDO DOS TRECHOS AO TER A SUA
PONTUAÇÃO ALTERADA?
266 2º ANO
Tenha em mente que a habilidade de usar adequada-
mente o ponto-final, o ponto de interrogação e o ponto
de exclamação inclui a identificação dos sinais gráficos,
o reconhecimento desses sinais na leitura e suas funcio-
nalidades, o uso desses sinais na produção escrita para
garantir legibilidade e provocar os sentidos de efeitos de-
sejados. Considere que a análise dos efeitos de sentidos
provocados na leitura de textos é um momento inicial e
fundamental à organização desse saber.
PÁGINA 267
20. RECONHECIMENTO DOS
SINAIS DE PONTUAÇÃO EM
TEXTOS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP09 Usar adequadamente ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre os sinais de pontuação por
meio de atividade e jogo.
⊲ Praticando: identificação de pontuação utilizada em
frases lidas.
⊲ Retomando: leitura de texto com foco na entonação
indicada pelos sinais de pontuação e autoavaliação
da leitura.
2º ANO
Objetivo de aprendizagem
⊲ Utilizar adequadamente os sinais de pontuação
para produzir individualmente, na modalidade oral
(por meio de entonações) e na modalidade escrita
(por meio da identificação de pequenos excertos de
poemas), frases com intencionalidades específicas,
classificando-as conforme a pontuação utilizada.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Palitos de picolé ou de churrasco (três para cada
aluno).
⊲ Tiras de papel cartão (três para cada aluno).
⊲ Fichas para serem sorteadas entre os grupos,
disponíveis no Anexo 15, do Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em utili-
zar os pontos adequados, de acordo com o sentido soli-
citado, por não saber qual ponto usar (desconhecimento
dos sinais de pontuação); confundir os aspectos gráficos
dos sinais de pontuação (exclamação e interrogação em
particular), utilizando-os de forma trocada, ainda que de-
monstrem conhecimento do sentido que determinada fra-
se deveria ter.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Tenha em mente que a habilidade de usar adequada-
mente o ponto-final, o ponto de interrogação e o ponto de
exclamação inclui: a identificação dos sinais gráficos; o re-
conhecimento desses sinais na leitura e suas funcionalida-
des; o uso desses sinais na produção escrita para garantir
legibilidade e provocar os sentidos de efeitos desejados.
Pondere estas questões durante toda o capítulo e consi-
dere que a análise dos efeitos de sentidos provocados na
leitura de textos é um momento inicial e fundamental para
a organização desse saber.
Retome as funcionalidades desses sinais fazendo per-
guntas como:
⊲ Para que serve o ponto-final?
⊲ Para que serve o ponto de interrogação?
⊲ Para que serve o ponto de exclamação?
⊲ Como é o ponto-final?
⊲ Como é o ponto de interrogação?
⊲ Como é o ponto de exclamação?
Espera-se que os alunos exponham, por exemplo, que
o ponto-final marca o fim de uma frase; que o ponto de
interrogação serve para fazer perguntas; e que o ponto
de exclamação expressa uma ordem, um desejo ou uma
surpresa. Peça que três estudantes que desenhem no qua-
dro cada um dos sinais trabalhados. Ressalte, ainda, que
esses sinais são apenas alguns dos sinais existentes na
língua portuguesa.
Peça que os alunos relacionem os sinais de pontuação
e o seu uso pintando-os da mesma cor no Livro do Aluno.
213 LÍNGUA PORTUGUESA
20. RECONHECIMENTO DOS SINAIS DE
PONTUAÇÃO EM TEXTOS
PONTO-FINAL, PONTO DE EXCLAMAÇÃO OU PONTO DE INTERROGAÇÃO?
SERÁ QUE VOCÊ SE LEMBRA DO USO DE CADA UM DELES?
1. RELACIONE OS SINAIS DE PONTUAÇÃO E SEU USO, PINTANDO-OS DA
MESMA COR.
PONTO DE EXPRESSA UMA ORDEM, UM DESEJO
INTERROGAÇÃO OU UMA SURPRESA.
PONTO DE
EXCLAMAÇÃO
MARCA O FIM DE UMA FRASE
AFIRMATIVA OU NEGATIVA.
PONTO-FINAL MARCA O FINAL DE UMA PERGUNTA.
2. ESCREVA OS PONTOS FINAL, DE INTERROGAÇÃO E DE EXCLAMAÇÃO
CADA UM EM UM CARTÃO E COLE-OS EM UM PALITO DE PICOLÉ OU DE
CHURRASCO, FORMANDO, ASSIM, UMA PLAQUINHA.
⊲ DEPOIS DE OUVIR A LEITURA DE UMA PÁGINA DE DIÁRIO, VOCÊ VAI
OUVIR NOVAMENTE APENAS ALGUMAS FRASES DO TEXTO.
⊲ LEVANTE A PLACA COM O SINAL DE PONTUAÇÃO CORRESPONDENTE
À ENTONAÇÃO.
3. COMO VOCÊ ACHA QUE SE SAIU NO JOGO?
267 LÍNGUA PORTUGUESA
Explique detalhadamente a atividade que vai realizar:
diga aos alunos que irão preparar três plaquinhas com pa-
pel cartão e palitos de sorvete (ou de churrasco). uma com
o ponto final, uma com o ponto de exclamação e outra
com o ponto de interrogação, e que elas serão utilizadas
no jogo da pontuação. Dê um exemplo para que possam
compreender melhor a dinâmica. Você pode, por exemplo,
dizer a frase “Hoje estou feliz!” e solicitar que os estudan-
tes levantem a plaquinha com o sinal que eles acreditam
que acompanharia a frase falada, para transmitir o senti-
do expresso, caso ela estivesse escrita em um papel.
Explique que primeiramente lerá o trecho de um diário.
Leia para os alunos o seguinte trecho:
SÁBADO
A TURMA DO PLENARINHO APARECEU AQUI HOJE
DE MANHÃ. ELES BRINCARAM COMIGO E EU QUASE
PERDI O FÔLEGO NO PIQUE ESCONDE!
EU ENTENDI QUE FOI A XERETA QUEM CONTOU
TUDO PRA PROFESSORA, MAS SEI QUE ELA FEZ PELO
MEU BEM.
SERÁ QUE AGORA VOU PODER BRINCAR COMO
ELES TODOS OS DIAS? O MEU SONHO É ESSE.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Plenarinho. Diário de uma
trabalhadora infantil. Brasília, DF, 2013. Disponível em:
https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/06/diario-de-uma-
trabalhadora-infantil/. Acesso em: 22 abr. 2022.
 PRATICANDO
UM COLEGA DO GRUPO VAI SORTEAR UMA FRASE DO TEXTO, VAI LER E
VOCÊ DEVERÁ ESCOLHER QUAL DAS FRASES CORRESPONDE À LEITURA.
OBSERVE A PONTUAÇÃO.
1. APÓS OUVIR AS FRASES LIDAS PELO COLEGA, PINTE O QUADRADO
CORRESPONDENTE À RESPOSTA QUE MOSTRA O SINAL DE
PONTUAÇÃO ADEQUADO PARA MARCAR, NA ESCRITA, O SENTIDO DA
FRASE QUE O COLEGA FALOU.
A. FRASE 1:
 VOCÊ NÃO TEM MUITO O QUE FAZER.
 VOCÊ NÃO TEM MUITO O QUE FAZER?
 VOCÊ NÃO TEM MUITO O QUE FAZER!
B. FRASE 2:
 BRINCAMOS JUNTAS NO RECREIO.
 BRINCAMOS JUNTAS NO RECREIO?
 BRINCAMOS JUNTAS NO RECREIO!
C. FRASE 3:
 MAS A DIRETORA FOI UMA FOFA.
 MAS A DIRETORA FOI UMA FOFA?
 MAS A DIRETORA FOI UMA FOFA!
D. FRASE 4:
 CLARO QUE NÃO.
 CLARO QUE NÃO?
 CLARO QUE NÃO!
268 2º ANO
Após a leitura do trecho, diga que lerá agora apenas
algumas frases para que eles possam, logo após a sua lei-
tura, pensar no sinal de pontuação adequado para trans-
mitir o sentido daquela frase e levantar a plaquinha que
acreditam ser correspondente a esse sentido, caso a frase
estivesse escrita em uma folha de papel ou no quadro.
Leia cada frase devagar e com a entonação adequada
para que os estudantes possam identificar o sinal adequa-
do. Após a leitura de um trecho, solicite que as crianças
levantem uma de suas plaquinhas para explicitar qual se-
ria o sinal utilizado na frase caso ela estivesse escrita em
uma folha de papel ou no quadro, perguntando também
sobre os motivos de suas escolhas.
É importante que, além de levantar as placas, algumas
crianças expliquem suas motivações para tais escolhas.
Principalmente se houver o levantar de placas diferentes,
esta argumentação será fundamental para sanar as dú-
vidas neste contexto. Caso isso ocorra, repita novamente
a frase para que as crianças que apresentaram dúvidas
possam identificar o sentido expresso inicialmente.
PÁGINA 268
PRATICANDO
Orientações
Organize a turma em grupos e informe-os de que a pro-
posta é trabalhar a identificação dos pontos (final, inter-
rogação e exclamação), inicialmente pela oralidade (uma
214
E. FRASE 5:
 SE TIVESSE FEITO ONTEM, HOJE ESTARIA LIVRE.
 SE TIVESSE FEITO ONTEM, HOJE ESTARIA LIVRE?
 SE TIVESSE FEITO ONTEM, HOJE ESTARIA LIVRE!
F. FRASE 6:
 VOCÊ ACHA QUE FOI EU.
 VOCÊ ACHA QUE FOI EU?
 VOCÊ ACHA QUE FOI EU!
RETOMANDO
1. LEIA COM SEUS COLEGAS O TRECHO DO DIÁRIO QUE APARECE A
SEGUIR E UTILIZE A ENTONAÇÃO NECESSÁRIA DE ACORDO COM A
PONTUAÇÃO.
SÁBADO
A TURMA DO PLENARINHO APARECEU AQUI HOJE DE MANHÃ.
ELES BRINCARAM COMIGO E EU QUASE PERDI O FÔLEGO NO PIQUE
ESCONDE!
EU ENTENDI QUE FOI A XERETA QUEM CONTOU TUDO PRA
PROFESSORA, MAS SEI QUE ELA FEZ PELO MEU BEM.
SERÁ QUE AGORA VOU PODER BRINCAR COMO ELES TODOS OS
DIAS? O MEU SONHO É ESSE.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. PLENARINHO. DIÁRIO DE UMA TRABALHADORA INFANTIL. BRASÍLIA, DF, 2013. P. 16. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://PLENARINHO.LEG.BR/INDEX.PHP/2018/06/DIARIO-DE-UMA-TRABALHADORA-INFANTIL/. ACESSO EM: 22 ABR. 2022.
269 LÍNGUA PORTUGUESA
criança falará uma frase com a entonação adequada ao
ponto utilizado) e, depois, as demais crianças do grupo,
após ouvir a frase dita pelo colega, deverão selecionar,
entre as opções escritas dadas, aquela que corresponde à
frase que foi falada pela outra criança, isto é, aquela que
está redigida trazendo o ponto adequado.
Para a realização desta dinâmica, imprima ou escreva
em um papel as frases para cada um dos grupos. As frases
previstas serão as mesmas para os grupos, trazendo três
versões de cada frase pronunciada, cada uma delas escri-
ta com um sinal. Assim, embora os estudantes possam dis-
cutir a resposta correta com o grupo, cada criança deverá
marcar suas respostas em seu Livro do Aluno.
O primeiro estudante orador deverá virar a ficha com o
número 1. Após a leitura da criança, o grupo deverá, den-
tre as opções, escolher a resposta adequada e marcar
no Livro do Aluno a versão correspondente a ela. Poste-
riormente, outro integrante do grupo assumirá o papel de
orador e deverá virar a ficha com o número 2 para seguir
a atividade, de modo que, no fim desta etapa, todos os
estudantes do grupo tenham assumido o papel de orador
ao menos uma vez.
Diga que começará a correção e leia, então, com a en-
tonação adequada, a frase 1. Logo após, pergunte qual
é o ponto que há nesta frase (nesse momento, se quiser,
para eles dizerem a resposta, é possível usar novamente a
plaquinha do início do capítulo). Escute as crianças e ques-
tione qual é a frase que elas selecionaram no Livro do
Aluno por que selecionaram aquela frase e qual é o nome
daquele sinal. Ouça e corrija, se necessário.
2º ANO

2. QUAIS SINAIS DE PONTUAÇÃO VOCÊ ENCONTROU NO TEXTO?
3. QUAL É A FUNÇÃO DE CADA SINAL DE PONTUAÇÃO?
4. VAMOS AVALIAR A ATIVIDADE QUE FOI REALIZADA?
A. VOCÊ ACHOU A ATIVIDADE FÁCIL OU DIFÍCIL?
B. QUAIS FORAM AS SUAS MAIORES DIFICULDADES? ESCREVA-AS A
SEGUIR:
270 2º ANO
Faça as correções da atividade de forma oral, rememo-
rando as funcionalidades de cada ponto, evidenciando
também os motivos que determinam que as outras duas
frases são incorretas para o contexto da atividade. Para
isso, faça perguntas como:
⊲ Por que usamos o ponto de exclamação aqui?
⊲ Por que não usamos o ponto de interrogação aqui?
⊲ Por que não usamos o ponto-final aqui?
⊲ Se quisermos que esse trecho seja transformado em
uma pergunta, qual ponto deveremos utilizar?
Retome também a importância do uso dos pontos no
texto escrito para marcar sentidos específicos.
Expectativa de respostas
1. Sobre o capítulo
A. FRASE 1: VOCÊ NÃO TEM MUITO O QUE FAZER!
B. FRASE 2: BRINCAMOS JUNTAS NO RECREIO.
C. FRASE 3: MAS A DIRETORA FOI UMA FOFA?
D. FRASE 4: CLARO QUE NÃO!
E. FRASE 5: SE TIVESSE FEITO ONTEM, HOJE ESTARIA
LIVRE!
F. FRASE 6: VOCÊ ACHA QUE FOI EU?
PÁGINA 269
RETOMANDO
Orientações
Mostre o trecho do diário para os alunos e peça que
acompanhem a sua releitura, trabalhando bem a entonação
215
dada em cada estrofe para continuar questionando os estu-
dantes sobre as funcionalidades do ponto-final, do ponto de
exclamação e do ponto de interrogação. Ressalte que, na
fala, as intenções são expressas por meio de uma entona-
ção específica, mas que no texto escrito marcamos isso com
os usos dos sinais de pontuação (demonstre alguns trechos
para eles). Aproveite o texto escrito para mostrar também
outros sinais, expondo que o ponto-final, o ponto de excla-
mação e o ponto de interrogação são apenas alguns dos
sinais de pontuação da língua portuguesa.
Para sistematizar o aprendizado, questione os alunos
sobre o nome de cada um dos sinais e peça que eles os re-
gistrem no Livro do Aluno. Reforce, também, a função de
cada um dos sinais, escrevendo-as no quadro e pedindo
que as crianças registrem as definições no Livro do Aluno.
No final, converse com os alunos sobre as impressões
em relação à atividade feita, com perguntas como:
⊲ Tiveram dificuldades para falar a frase para os
amigos, usando a entonação correspondente ao
ponto que estava na frase da cartela?
⊲ Alguém teve dificuldade para selecionar a frase nas
três opções que tínhamos?
⊲ Quando vocês discutiram no grupo sobre qual seria a
resposta correta, todos concordaram ou teve alguém
que não concordou?
⊲ Se teve alguém que não concordou, como chegaram
a uma conclusão?
⊲ Vamos ver se todos selecionaram as frases corretas?
Instrua-os a registrar, no Livro do Aluno, as facilidades
e dificuldades encontradas no desenvolvimento das ativi-
dades do capítulo.
PÁGINA 271
21. REVISÃO E EXERCÍCIOS SOBRE
PONTUAÇÃO
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP09 Usar adequadamente ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
⊲ Contextualizando: identificação do sinal de
pontuação adequado a ser utilizado.
⊲ Praticando: jogo dos cinco erros para identificar a
pontuação adequada.
⊲ Retomando: correção do texto pontuado e
preenchimento de quadro com os conceitos dos
sinais de pontuação.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Revisar a pontuação de um texto escrito observando
quando os sinais utilizados traduzem ou não os
sentidos solicitados, corrigindo-os quando houver
necessidade, justificando suas escolhas.
Material
⊲ Lápis de cor.
LÍNGUA PORTUGUESA
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em utili-
zar os pontos adequados, de acordo com o sentido soli-
citado, por não saber qual ponto usar (desconhecimento
dos sinais de pontuação); confundir os aspectos gráficos
dos sinais de pontuação (exclamação e interrogação em
particular), utilizando-os de forma trocada, ainda que de-
monstrem conhecimento do sentido que determinada fra-
se deveria ter.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo com a turma organizada em cinco gru-
pos, de modo que as crianças de um mesmo grupo sejam
inseridas em pequenos círculos. Opte por colocar em um
mesmo grupo estudantes com etapas diferentes de apren-
dizagem (estudantes que já demonstram certa facilidade
com o conteúdo e cometam poucas inadequações e estu-
dantes que ainda apresentam certa dificuldade e trocam
sinal frequentemente, por exemplo) para que, juntos pos-
sam trocar conhecimentos.
Retome o conhecimento prévio das crianças sobre os
sinais que serão trabalhados neste capítulo (ponto-final,
ponto de exclamação e ponto de interrogação). Você pode,
por exemplo, pronunciar algumas frases e perguntar qual
sinal seria utilizado caso aquela frase estivesse escrita em
um papel ou no quadro. Assim, após pronunciar a frase
“Qual é a data de hoje?”, por exemplo, você deve pergun-
tar para as crianças qual seria o ponto utilizado se a frase
estivesse escrita, e pedir uma breve explicação. Solicite,
também, que citem, como exemplo, algumas outras fra-
ses que levariam o mesmo sinal. Faça isso também para
o ponto-final e para o ponto de exclamação. Espera-se
que as crianças exponham, por exemplo, que o ponto-final
marca o fim de uma frase; que o ponto de interrogação
serve para fazer perguntas; e que o ponto de exclamação
expressa uma ordem, um desejo ou uma surpresa.
Mostre para os alunos o trecho do texto sem a pontua-
ção. Peça que observem os pontos do quadro. Ressalte
que esses serão os pontos que serão utilizados no texto.
Os alunos devem perceber onde cada um deles deve ser
colocado. Como os sinais podem aparecer em mais de um
local, deixe isso claro para as crianças, de modo que elas
compreendam que, se o sinal já foi colocado em um lo-
cal, o grupo deve refletir sobre outro local que pode levar
o mesmo sinal. Após a inserção, cada grupo deverá ler
junto as frases que pontuou para toda a turma. Ressalte
a importância de respeitar a entonação adequada no mo-
mento da leitura.
Após todos os grupos colocarem seus pontos no texto,
inicie a análise/discussão da atividade realizada, pergun-
tando para cada grupo o motivo da escolha em colocar,
naquele lugar, o ponto. Peça que os grupos expliquem os
motivos que os levaram a escolher determinada resposta.
Não interfira ainda, pois, nesse momento, o foco é ouvir as
216
21. REVISÃO E EXERCÍCIOS SOBRE
PONTUAÇÃO
VAMOS PRATICAR O USO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO?
1. LEIA O TRECHO DA HISTÓRIA "CHAPEUZINHO VERMELHO" E OBSERVE
O QUADRO COM OS SINAIS DE PONTUAÇÃO QUE DEVEM SER
COLOCADOS.
CHAPEUZINHO VERMELHO
FINALMENTE, CHAPEUZINHO CHEGOU À CASA DA VOVÓ E BATEU
DE LEVE NA PORTA
— QUEM ESTÁ AÍ — PERGUNTOU O LOBO, ESQUECENDO DE
DISFARÇAR A VOZ
[...]
— É CHAPEUZINHO VERMELHO, SUA NETINHA ESTOU TRAZENDO
BISCOITINHOS, UM POTE DE GELEIA E MANTEIGA BEM FRESQUINHA
FONTE: CHAPEUZINHO VERMELHO. N: ABREU, ANA ROSA ET AL. ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO. BRASÍLIA: FUNDESCOLA/SEF-
MEC, 2000. 2 V. DISPONÍVEL EM: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.pdf. ACESSO EM: 10 AGO. 2020. (ADAPTADO).
271 LÍNGUA PORTUGUESA
argumentações dos grupos. Após todos os grupos terem
justificado suas escolhas, peça que, juntos, analisem toda
a pontuação utilizada no texto e, caso concordem com as
escolhas da turma, leiam o texto coletivamente. Caso no-
tem que há algum sinal colocado de forma errônea, peça
que digam qual é o sinal utilizado de forma equivocada
e por quê. Caso elas não notem o uso equivocado de um
sinal, questione-as sobre sua colocação e o sentido que
aquela frase está expressando, de modo que elas com-
preendam a inadequação. Você pode fazer perguntas
como:
⊲ Vocês acham que o sinal colocado aqui está correto?
⊲ Quando utilizamos esse sinal?
⊲ Qual é o sentido que a frase expressa?
⊲ Qual é o sinal que corresponde ao sentido da frase?
Realize a atividade de correção com todos os grupos,
de modo que, no final desta etapa, as crianças possam
visualizar no quadro o texto correto, contendo a pontua-
ção correta.
Expectativa de respostas
1. CHAPEUZINHO VERMELHO
FINALMENTE, CHAPEUZINHO CHEGOU À CASA DA VOVÓ E
BATEU DE LEVE NA PORTA.
– QUEM ESTÁ AÍ? – PERGUNTOU O LOBO, ESQUECENDO DE
DISFARÇAR A VOZ.
[...]
– É CHAPEUZINHO VERMELHO, SUA NETINHA. ESTOU
TRAZENDO BISCOITINHOS, UM POTE DE GELEIA E MANTEIGA
BEM FRESQUINHA!
2º ANO
 de os estudantes interpretarem como uma afirmação ou
mesmo como uma surpresa, mudando o sentido do texto
2. AGORA, DECIDA COM SEU GRUPO OS LOCAIS EM QUE OS SINAIS A original. Caso isso ocorra, no momento do fechamento, no
SEGUIR DEVEM SER COLOCADOS.
qual as crianças justificarão suas escolhas, considere o
SINAIS:
item correto se elas conseguirem relacionar suas explica-
. . ? . !

3. FAÇA A CORREÇÃO COM SEUS COLEGAS. ções com o sinal utilizado, mesmo que o sentido original
PRATICANDO do texto tenha trazido um outro sinal. O importante é que
as crianças tenham compreendido as funcionalidades de
HOJE, VAMOS BRINCAR COM O JOGO DOS 5 ERROS DA PONTUAÇÃO.
1. LEIA ATENTAMENTE O TEXTO A SEGUIR E ANALISE, COM SEU GRUPO, cada sinal e justifiquem as suas escolhas de forma coeren-
SE OS PONTOS FINAL, DE INTERROGAÇÃO E EXCLAMAÇÃO FORAM
UTILIZADOS CORRETAMENTE. te, isto é, que aquele sinal, ainda que não seja o utilizado
⊲ CASO IDENTIFIQUE QUE ALGUM DESSES PONTOS FOI UTILIZADO DE
FORMA ERRADA, MARQUEM UM X NESTE PONTO UTILIZANDO A COR
no texto original, caso faça sentido com a argumentação
VERMELHA.
⊲ EM SEGUIDA, ESCREVA, NO QUADRADO QUE APARECE LOGO DEPOIS,
da criança, possa ser considerado no contexto.
O SINAL QUE DEVERIA ESTAR ALI PARA QUE O TEXTO TENHA O
SENTIDO CORRETO.
⊲ CASO O PONTO ESTEJA CORRETO, NÃO HÁ NECESSIDADE DE FAZER
Expectativa de respostas
NENHUMA MARCAÇÃO.

O SUCO DE TINA O SUCO DE TINA

TINA ACORDOU, COLOCOU SEU UNIFORME E FOI
TOMAR O CAFÉ DA MANHÃ!X .

ACHOU O SUCO MUITO SABOROSO E COMENTOU

COM SUA MÃE:
— NOSSA, ESTE SUCO ESTÁ UMA DELÍCIA?X !
TINA ACORDOU, COLOCOU SEU UNIFORME E FOI TOMAR O CAFÉ DA

MAMÃE, ESTE SUCO É DE LARANJA.X ?

MANHÃ!

272 2º ANO

DONA LÚCIA ORGULHOSA EXPLICOU:

— ESTE SUCO É FEITO COM VÁRIAS FRUTAS:
PÁGINA 272 LARANJA, ABACAXI E MORANGO.

— MAMÃE, POSSO TOMAR OUTRO COPO DE SUCO!X ?

PRATICANDO
PERGUNTOU TINA.
Orientações
Organize a turma em grupo para trabalhar o jogo dos — AQUI ESTÁ?X !
cinco erros da pontuação, de modo a revisar os pontos
(final, interrogação e exclamação) em um texto escrito. DISSE DONA LÚCIA, ENCHENDO NOVAMENTE O
Pergunte para os alunos se eles conhecem o jogo dos COPO DA MENINA, E COMPLETOU:
sete erros. Caso algum estudante se manifeste, peça que — QUANDO ACABAR, ESCOVE OS DENTES PORQUE
explique aos demais como funciona. Complemente ex- JÁ ESTÁ NA HORA DE IR PARA A ESCOLA.
plicando de forma mais detalhada e acrescentando que,
nesta atividade, eles participarão do jogo dos cinco erros — TUDO BEM, MAMÃE. RESPONDEU TINA.
de pontuação.
Peça que eles leiam o texto “O Suco de Tina” no Livro
do Aluno, buscando, no texto cinco erros de pontuação.
PÁGINA 273
Após a leitura em grupos, eles deverão corrigir, no Livro
do Aluno, os sinais utilizados, marcando com um X os
pontos inseridos incorretamente e escrevendo no espa- RETOMANDO
ço adequado o ponto correto. Também comente com as
crianças que nem todos os pontos de interrogação, excla- Orientações
mação e final utilizados no texto estão inseridos de forma Coloque o texto com as inadequações escrito ou proje-
equivocada, e que o desafio delas é justamente identificar, tado no quadro, de forma que, no final da correção, as
com o auxílio do grupo, quais sinais estão sendo utilizados crianças visualizem o texto correto, com a revisão que elas
de forma correta e quais estão sendo utilizados de forma mesmas fizeram.
incorreta, corrigindo-os. Para a correção da atividade, faça uma leitura compar-
Note que as crianças podem recontextualizar os senti- tilhada. Assim, inicie lendo o título e a primeira frase até
dos expressos no texto. No caso do trecho MAMÃE, ESTE a pontuação a ser analisada. Solicite, então, a algum vo-
SUCO É DE LARANJA?, por exemplo, há a possibilidade luntário do primeiro grupo que assinale no texto escrito/

217 LÍNGUA PORTUGUESA

 3. COMPLETE O QUADRO PARA CONCLUIR O CAPÍTULO.
ACHOU O SUCO MUITO SABOROSO E COMENTOU COM SUA MÃE: PONTO DE PONTO DE
PONTO-FINAL INTERROGAÇÃO EXCLAMAÇÃO
— NOSSA, ESTE SUCO ESTÁ UMA DELÍCIA?   MAMÃE, ESTE SUCO É
DE LARANJA.  
SÍMBOLO
DONA LÚCIA ORGULHOSA EXPLICOU:
— ESTE SUCO É FEITO COM VÁRIAS FRUTAS: LARANJA, ABACAXI E
MORANGO.  
USO
— MAMÃE, POSSO TOMAR OUTRO COPO DE SUCO!   PERGUNTOU
TINA.  
— AQUI ESTÁ?   DISSE DONA LÚCIA, ENCHENDO NOVAMENTE O EXEMPLO
COPO DA MENINA, E COMPLETOU:
— QUANDO ACABAR, ESCOVE OS DENTES PORQUE JÁ ESTÁ NA
HORA DE IR PARA A ESCOLA.  
— TUDO BEM, MAMÃE.   RESPONDEU TINA.

FONTE: “COLORIR DESENHO: PINTE CONFORME A LEGENDA”, SMART KIDS, DISPONÍVEL EM: https://www.smartkids.
com.br/colorir/desenho-pinte-conforme-a-legenda. ACESSO EM: 10 AGO. 2021. (ADAPTADO).

RETOMANDO

1. FAÇA A REVISÃO DO TEXTO.

2. AVALIE O TRABALHO DO SEU GRUPO.

SIM NÃO

IDENTIFICARAM TODOS OS SINAIS DE PONTUAÇÃO

EQUIVOCADOS NO TEXTO?

CONSEGUIRAM JUSTIFICAR AS SUAS ESCOLHAS DE

PONTUAÇÃO?

273 LÍNGUA PORTUGUESA 274 2º ANO

projetado no quadro o erro cometido, se houver (marcan- No final do momento de correção com os estudantes, o tex-
do o local com um X), e inserindo o sinal correto ao lado, to corrigido por eles deverá se assemelhar à versão original,
no , reproduzindo no quadro/projeção o que fez no Livro exceto se algum grupo tiver recontextualizado o sentido da
do Aluno. Após a ação da criança, pergunte para a turma frase original e justificado suas escolhas de forma coerente.
se todos concordam, fazendo perguntas, como: Solicite que os alunos avaliem o trabalho em grupo.
⊲ Todos concordam com o que o grupo disse? Peça também que completem o quadro com o resumo do
⊲ Qual foi o sinal que vocês marcaram aqui? do capítulo, mostrando o símbolo para cada sinal, seu uso
⊲ Como é o desenho desse sinal? e um exemplo.
⊲ Como seria a frase se colocássemos um ponto de Comente ainda que os sentidos das frases nem sempre
interrogação? são fixos, como eles mesmos já viram; uma mesma frase,
⊲ O sentido da frase mudaria? no mesmo texto, pode ter o ponto-final, de exclamação e
⊲ Qual seria o novo sentido? interrogação. Ressalte a importância de lermos atenta-
Peça, então, para esta criança que foi ao quadro ler a mente os textos para compreendermos os sentidos que,
próxima frase, até a pontuação a ser analisada, e solicite dentro daquele contexto.
a um voluntário do segundo grupo que assinale no texto o Ressalte que, na fala, as intenções são expressas por
erro cometido, se houver. meio de uma entonação específica, mas que, no texto es-
Repita esta ação até todo o texto ter sido lido/analisado crito, marcamos isso com os usos dos sinais de pontuação.
pelos grupos. Você pode optar também por fazer esta cor- Por isso é importante utilizarmos os sinais de pontuação
reção aleatoriamente, isto é, sem chamar grupo por grupo de forma adequada. Aproveite o texto escrito para mostrar
na ordem, deixando as crianças se organizarem; no entan- também outros sinais, expondo que o ponto-final, o ponto
to, é preciso equilibrar a participação de todos os grupos, de exclamação e o ponto de interrogação são apenas al-
de modo que participem igualmente. guns dos sinais de pontuação da língua portuguesa.

218 2º ANO
 LER,
6 MONTAR,
BRINCAR
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2; 3.
HABILIDADES DA BNCC
Utilizar, ao produzir o texto, grafia
correta de palavras conhecidas
ou com estruturas silábicas já
dominadas, letras maiúsculas em
EF02LP01 início de frases e em substantivos
próprios, segmentação entre
as palavras, ponto final, ponto
de interrogação e ponto de
exclamação.
Ler e escrever palavras com
correspondências regulares
diretas entre letras e fonemas (f,
EF02LP03 v, t, d, p, b) e correspondências
regulares contextuais (c e q; e e
o, em posição átona em final de
palavra).
Usar adequadamente ponto final,
EF02LP09 ponto de interrogação e ponto de
exclamação.
Formar o aumentativo e o
EF02LP11 diminutivo de palavras com os
sufixos -ão e -inho/-zinho.
Ler e compreender com certa
autonomia cantigas, letras de
canção, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
EF02LP12
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
Planejar e produzir bilhetes e
cartas, em meio impresso e/ou
digital, dentre outros gêneros
EF02LP13 do campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/
finalidade do texto.
219
Identificar e reproduzir, em
bilhetes, recados, avisos, cartas,
e-mails, receitas (modo de fazer),
EF02LP16 relatos (digitais ou impressos),
a formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros.
Ler e compreender, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor ou
já com certa autonomia, listas,
agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de
EF12LP04 montagem (digitais ou impressos),
dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua
finalidade.
Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
recados, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem,
dentre outros gêneros do campo
EF12LP06
da vida cotidiana, que possam ser
repassados oralmente por meio
de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/
finalidade do texto.
Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua,
a comunidade, a escola) e nas
EF15LP01
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
Localizar informações explícitas
EF15LP03
em textos.
Identificar o efeito de sentido
EF15LP04
produzido pelo uso de recursos
expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
LÍNGUA PORTUGUESA

Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será
produzido, considerando a
situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para
quê); a circulação (onde o texto
EF15LP05 vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas,
EF15LP06 para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto,
em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
EF15LP07
ilustrando, quando for o caso, em
suporte adequado, manual ou
digital.
Utilizar software, inclusive
programas de edição de texto,
para editar e publicar os textos
EF15LP08
produzidos, explorando os
recursos multissemióticos
disponíveis.
Identificar finalidades da
interação oral em diferentes
EF15LP13 contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências etc.).
Sobre a unidade
O gênero textual “Texto de instrução de montagem” tem
características bem específicas. Ele se apoia em frases
curtas elencadas por meio de letras ou números, verbo
no imperativo ou no infinitivo, sequências de ações que
demandam ações a serem realizadas a cada passo. Tal
estrutura permite o cumprimento da função do texto de
instrução no contexto da vida cotidiana. O texto de instru-
ção de montagem está dividido em três partes: título, ma-
teriais necessários e modo de fazer. A observação dessas
220
características é importante para se compreender o gê-
nero “Instrução de montagem de brinquedo” que poderá
ser melhor explorado por você durante o desenvolvimento
dessa sequência de atividades.
Objetos de conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Estratégia de leitura / Compreensão em leitura.
⊲ Forma de composição do texto.
⊲ Construção do Sistema Alfabético/Convenções da
Escrita: pontuação.
⊲ Produção de texto oral.
⊲ Produção de textos / Escrita (compartilhada).
⊲ Morfologia.
Informações sobre o gênero
Instruções de montagem; programas com instruções de
montagens de jogos e brincadeiras, relatos de experiência
pessoal (de pessoas que criaram brinquedos, de brinca-
deiras tradicionais etc.)
Práticas de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma); Análise
linguística/semiótica (alfabetização); Oralidade; Produção
de texto.
Para saber mais
⊲ TEBEROSKY; A.; COLOMER, T. Aprender a ler e
escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
⊲ MARCHUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição
e textualidade: In: Dionísio, A. P.; Machado, A. R.;
BEZERRA. M. A. Gêneros textuais e ensino: Ed.
Lucerna, 2002. p. 19 a 36.
⊲ SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Os gêneros escolares: das
práticas de linguagem aos objetos de ensino. In:
Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São
Paulo: Mercado das Letras, 2004.
PÁGINA 275
1. PARA QUE SERVEM OS TEXTOS
DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM?
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP01 Identificar a função social de textos que cir-
culam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a co-
munidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e
a quem se destinam.
EF15LP04 Identificar o efeito de sentido produzido pelo
uso de recursos expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
2º ANO
 com a figura das pipas (seja em desenho, seja o objeto em
si), espera-se despertar a curiosidade dos alunos sobre a
6 atividade que partirá deste brinquedo. A pipa é apenas um
recurso para introduzir o gênero “Instrução de montagem
de um brinquedo”.
LER, MONTAR, Os alunos, a partir da curiosidade despertada, farão co-
BRINCAR mentários e tentarão descobrir o objetivo de as pipas esta-
rem na sala de aula, já que, além de ser um brinquedo, o
objeto também remete ao ambiente cotidiano (lazer) e não
1. PARA QUE SERVEM OS TEXTOS DE propriamente à sala de aula.
INSTRUÇÃO DE MONTAGEM?
Nesta etapa, os alunos terão oportunidade de expor
VAMOS DESCOBRIR COMO SE CONSTRÓI UMA PIPA?
suas expectativas e levantar hipóteses sobre o uso do
tema “pipas”, bem como compartilhar suas experiências
com esse brinquedo.
A partir desses questionamentos, conduza sua atividade
para a finalidade proposta: perceber a utilidade do gêne-
ro “instruções de montagem de um brinquedo” na vida
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS. cotidiana.
A. VOCÊ JÁ VIU UMA PIPA?
B. JÁ BRINCOU COM ELA?
Instrua-os a conversar com base nas questões presentes
C. COMO SE BRINCA COM UMA PIPA?
D. VOCÊ SABE COMO SE CONSTRÓI UMA PIPA? GOSTARIAM DE SABER?
no Livro do Aluno, dando ênfase à parte sobre como cons-
truir uma pipa (visto que isso se relaciona com o gênero
PRATICANDO estudado: instruções de montagem.
1. EM DUPLAS, CONVERSE SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. VOCÊ JÁ CONSTRUIU UMA PIPA? COMO FEZ PARA CONSTRUÍ-LA?

275 LÍNGUA PORTUGUESA PRATICANDO

Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre como fazer uma pipa.
⊲ Praticando: interpretação de texto instrucional de
como fazer uma pipa.
⊲ Retomando: reflexão sobre o texto instrucional lido.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a utilidade do gênero “Instruções de
montagem” na vida cotidiana.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Numa sala de 2º ano, os alunos ainda estão em processo
de alfabetização. Assim, há alunos em diferentes etapas
da hipótese de escrita. Como será solicitada a leitura de
um texto, é provável que os alunos que ainda não leem, ou
não consigam resgatar o sentido da leitura, apresentem
dificuldades em identificar o gênero e suas características.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a apresentação da proposta da atividade para os
alunos e diga que irão conhecer um novo tipo de gênero
textual que é muito utilizado no dia a dia das pessoas.
Inicie a atividade buscando chamar a atenção dos alu-
nos. Para isso, faça no quadro o desenho ou pendure al-
gumas pipas pela sala de aula. Ao entrarem em contato
Orientações
Aguçada a curiosidade dos alunos, questione sobre a
construção da pipa, perguntando como se dá esse proces-
so, quem sabe ou não construir uma e o que eles acredi-
tam ser necessário para que todos os alunos aprendam a
confeccioná-la. O levantamento dos conhecimentos pré-
vios dos alunos poderá auxiliá-los a mobilizar os saberes
para a proposta de leitura que farão em seguida.
Questione os alunos sobre como podemos fazer para
aprender a fazer uma pipa.
Nesse momento, é possível que os alunos comecem a
falar dos materiais que são necessários para se construir
a pipa. Não descarte as ideias dos alunos, mas leve-os
a perceber que há um texto que pode ajudá-los nessa
questão.
A partir das respostas dos alunos, a conversa deve ser
conduzida para a questão de como se constrói uma pipa,
e da necessidade de um texto que ensine como fazer isso.
Podem ser usadas essas ou outras perguntas que condu-
zam o aluno à reflexão do contexto e utilização do gênero
em questão.
Depois das hipóteses levantadas, organize os alunos
em duplas, de maneira que os agrupamentos sejam pro-
dutivos. Permitir a troca de experiências entre alunos com
diferentes conhecimentos sobre a leitura e escrita favore-
ce a aprendizagem de forma positiva e o contato dos alu-
nos com o gênero trabalhado. Assim, procure garantir que
em cada dupla haja pelo menos um aluno leitor.
Peça que faça a leitura do texto. Nesta etapa, é impor-
tante que você acompanhe a leitura elas, avaliando a in-
teração entre as duplas e fazendo intervenções para que

221 LÍNGUA PORTUGUESA

 resgatem o sentido do texto (especialmente no caso das
duplas que ainda não apresentam fluência na leitura).
B. COMO VOCÊS ACHAM QUE SEUS PAIS OU OUTRAS PESSOAS Após a leitura, questione os alunos sobre o texto: qual
APRENDERAM A FAZER UMA PIPA?
C. O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE TODOS APRENDAM A CONSTRUIR é o assunto, para que serve e qual sua função no cotidia-
no. Durante a conversa, pode acontecer de alguns alunos
UMA PIPA?
2. LEIA O TEXTO E DESCUBRA.

afirmarem que a função do texto é brincar, pois, ainda es-

COMO FAZER UMA PIPA
tarão entrando em contato com o gênero e sua função de
MATERIAL:
⊲ PAPEL DE SEDA
fato. Nesse caso, retome as orientações do texto sobre a
⊲ 2 VARETAS DE BAMBU OU DE PALHA DE confecção da pipa para que os alunos percebam que sua
COQUEIRO
⊲ LINHA Nº 10 função é ensinar a construir um objeto, nesse caso a pipa,
⊲ FITA ADESIVA COLORIDA
⊲ TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS para só depois brincar.
Conduza a conversa para que percebam que a pipa é
⊲ PAPEL CREPOM OU SEDA (PARA A RABIOLA)

MODO DE FAZER:
⊲ FAÇA UM QUADRADO DE APROXIMADAMENTE 30 CM COM
O PAPEL DE SEDA.
⊲ PEGUE AS VARETAS E COLE-AS NAS DIAGONAIS.
⊲ NO LOCAL EM QUE AS VARETAS SE CRUZAM, FAÇA UM
FURINHO DE CADA LADO.
⊲ PASSE A LINHA PELOS FURINHOS E DÊ UM NÓ SEM CORTAR
A LINHA.
⊲ A PARTIR DO NÓ, AMARRE A LINHA PARA PODER PUXAR A
PIPA. NÃO SE ESQUEÇA DE DEIXAR UM ESPACINHO.
⊲ PEGUE UM PEDAÇO DA LINHA, CORTE TIRAS DE PAPEL
CREPOM OU SEDA E AMARRE OU COLE NA LINHA PARA
FORMAR UMA RABIOLA COLORIDA.
⊲ AMARRE A RABIOLA EM UMA DAS PONTAS DA PIPA.
⊲ AGORA, É SÓ EMPINAR A SUA PIPA!
A. QUAL É O ASSUNTO DO TEXTO?
276 2º ANO
um brinquedo que pode ser construído, mas que para isso
é necessário seguir instruções de montagem. Pode-se até
comparar com os objetos que as pessoas têm em casa e
que também precisam ser montados e, justamente por se-
rem complexos, exigem um manual de instruções, como,
guarda-roupa, cama, entre outros. Chame a atenção dos
alunos para a relação da fala (quando ensinamos alguém
a montar ou fazer alguma coisa) e da escrita (no caso, o
texto com as instruções), ou seja, faça-os perceber que
este gênero apresenta etapas que correspondem a ações
de pessoas para fazer um objeto.
Peça que os alunos façam ilustrações mostrando o pas-
so a passo para a confecção da pipa. A ideia é que obser-
vem que a construção da pipa apresenta várias etapas,
por isso a ilustração dessas etapas no texto de instruções
de montagem, facilita a compreensão em relação ao que
é necessário ser feito em cada passo.
PÁGINA 278

B. PARA QUE SERVE ESSE TIPO DE TEXTO?

3. QUAL É A SUA FUNÇÃO NO COTIDIANO?
4. VOCÊ COMPREENDEU COMO FAZER UMA PIPA? FAÇA ILUSTRAÇÕES
MOSTRANDO O PASSO A PASSO PARA A CONFECÇÃO DA PIPA.
277 LÍNGUA PORTUGUESA
RETOMANDO
Orientações
Já encaminhando a atividade para a finalização, releia
o texto em voz alta, chamando a atenção para suas ca-
racterísticas principais (verbos no imperativo ou infinitivo,
frases curtas e objetivas, caráter de orientação por meio
de passos com uma ordem a ser seguida, observação de
texto e imagem) e sua finalidade (instruir, ensinar como
fazer algo).
Questione onde e como poderiam usá-lo:
⊲ Esse texto que trabalhamos, pode ser usado por
quem? (Espera-se que os alunos percebam que pode
ser usado por qualquer pessoa que queira construir
uma pipa).
⊲ Você levaria esse texto para construir uma pipa com
seus amigos?
⊲ Será que você construiria sozinho a pipa? Ou há
partes em que precisaria da ajuda de um adulto?
Aqui, espera-se que os alunos tenham percebido a re-
lação do texto com a função no cotidiano e apresentem
como resposta que este pode ser usado quando o objetivo
é construir algo.

222 2º ANO

RETOMANDO
1. O QUE VOCÊ PERCEBEU SOBRE O TEXTO QUE LEU?
PARA QUEM ELE É DIRIGIDO?
COMO PODERIA SER USADO?
QUAIS SÃO AS SUAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS?
2. AGORA, DESENHE UMA PIPA PENSANDO NO MODO DE CONSTRUIR
UMA.
278 2º ANO
Instrua-os a registrar a resposta às perguntas no Livro
do Aluno. Para finalizar, peça que desenhem uma pipa
pensando.
Retome com os alunos que este gênero representa na
escrita as ações do cotidiano para se montar ou construir
algo, apresentando características próprias para atingir
tal objetivo. Para que os alunos coloquem em prática o
uso do texto no cotidiano, se possível, faça uma parceria
com o professor da área de Arte para que a pipa seja cons-
truída em sua aula. Contudo, sugira que os alunos reali-
zem essa montagem seguindo os passos do texto.
PÁGINA 279
2. TEXTOS INSTRUCIONAIS NO
COTIDIANO
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP04 Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor ou já com
certa autonomia, listas, agendas, calendários,
avisos, convites, receitas, instruções de mon-
tagem (digitais ou impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, consi-
derando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
223
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
EF15LP04  Identificar o efeito de sentido produzido pelo
uso de recursos expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre o uso dos textos
instrucionais.
⊲ Praticando: interpretação e comparação entre
textos instrucionais e produção de dobradura a partir
dos textos.
⊲ Retomando: reflexão sobre a dobradura feita e os
textos instrucionais.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Comparar textos de instruções de montagem
identificando informações que permitam relacionar
sua forma de organização à sua finalidade.
Material
⊲ Papéis para dobradura.
Dificuldades antecipadas
Numa sala de 2º ano, os alunos ainda estão em processo
de alfabetização, dessa forma, há crianças em diferentes
etapas da hipótese de escrita. Como será solicitada a lei-
tura de um texto, é provável que os alunos que ainda não
leem apresentem dificuldade na realização da proposta.
É possível, também, que alguns apresentem dificuldade
na execução da dobradura, visto que envolve habilidade
manual com a qual nem toda criança está familiarizada.
2. TEXTOS INSTRUCIONAIS NO COTIDIANO
1. VOCÊ USA TEXTOS DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM NO SEU DIA A
DIA? EM DUPLA, CONVERSE E RESPONDA:
A. EM QUE SITUAÇÕES VOCÊ USA TEXTOS DE INSTRUÇÃO DE
MONTAGEM?
B. QUAL É A FINALIDADE DESSE TIPO DE TEXTO?
PRATICANDO
1. LEIA DOIS TEXTOS INSTRUCIONAIS E APRENDA A FAZER DUAS
DOBRADURAS.
A.
©
SMARTKIDS
279 LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
 B.
©
SMARTKIDS
2. EM DUPLA, COMPLETE O QUADRO INDICANDO AS SEMELHANÇAS E
DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS TEXTOS.
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
280 2º ANO
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a apresentação da proposta da atividade para os
alunos e diga que irão trabalhar com o gênero textual “ins-
truções de montagem” para que percebam sua finalidade
no cotidiano.
Agrupe os alunos em duplas para facilitar a troca de
experiências. Faça agrupamentos produtivos (em que alu-
nos com diferentes níveis de conhecimento possam ajudar
uns aos outros), visto que se encontram em processo de
alfabetização.
Inicie a atividade dizendo para os alunos que irão traba-
lhar com dois diferentes textos de instruções de montagem.
Resgate com os alunos os conhecimentos prévios sobre
a utilidade deste gênero no cotidiano. Nesse momento, os
alunos podem fazer várias colocações, inclusive genera-
lizar a ideia de que instruções de montagem referem-se
somente à montagem de móveis. Conduza a discussão de
maneira que percebam que o gênero “instruções de mon-
tagem” tem uma amplitude maior e refere-se à montagem
de todo e qualquer objeto do dia a dia.
PRATICANDO
Orientações
Organize os alunos em duplas de maneira que os
agrupamentos sejam produtivos e favoreçam a troca de
224
3. AGORA, RESPONDA COM SEU COLEGA:
A. O QUE ESSES DOIS TEXTOS DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM NOS
ENSINAM A CONSTRUIR?
B. VOCÊ CONHECE ESSES BRINQUEDOS? JÁ CONSTRUIU ALGUM DELES?
C. QUANDO VOCÊ CONSTRUIU, SEGUIU OS MESMOS PASSOS
SUGERIDOS NESSES TEXTOS?
D. O QUE É IGUAL NA ORGANIZAÇÃO DOS DOIS TEXTOS?
4. ESCOLHA UMA DAS DOBRADURAS, SIGA AS INSTRUÇÕES E REALIZE A
DOBRADURA ESCOLHIDA.
281 LÍNGUA PORTUGUESA
experiências. Nessa etapa, há crianças que já estão apro-
priadas do Sistema de Escrita Alfabético (SEA) e outras
ainda em processo.
Peça que façam a leitura dos textos, e completem o qua-
dro identificando suas semelhanças (a forma como os textos
se apresentam e sua função: os dois textos têm a função de
ensinar a fazer uma dobradura e apresentam figuras, os
passos a serem realizados em cada figura e os números
que indicam a ordem a ser seguida na montagem) e di-
ferenças (como são textos que montam dobraduras dife-
rentes, então as diferenças estão justamente ligadas aos
desenhos e à descrição dos passos).
Nesse momento, circule entre as duplas auxiliando e
avaliando as atividades que elas estão realizando, como
os alunos que realizam leitura sem fluência, fazendo inter-
venções em relação à compreensão do texto e diagnosti-
cando quais as principais dificuldades ou questionamen-
tos durante a realização da atividade. Pode acontecer de
alguns alunos se apoiarem somente nas imagens e igno-
rarem o texto escrito. Essa questão pode ser retomada no
fechamento da atividade, bem como durante as interven-
ções, pois esse apoio às imagens pode ocorrer por vários
motivos, entre outros, pelo fato de o aluno ainda não ter
se apropriado do SEA ou por ser um objeto comum do coti-
diano e anteciparem as etapas de montagem.
Questione os alunos sobre o assunto do texto. Espera-se
que notem as semelhanças e diferenças entre os textos,
que percebam que a função do texto de instrução de mon-
tagem é a de ensinar e que os dois textos apresentados
cumprem essa função.
2º ANO
 A conversa deve ser conduzida , com base nas questões
do Livro do Aluno, para que percebam que o texto tem re-
lação com o cotidiano, mostrando que os objetos que são
montados ou construídos seguem uma ordem de passos
de montagem. Além disso, espera-se que percebam que
nos dois textos há título, imagens e etapas de montagem
da dobradura.
Sendo assim, retome a leitura do texto. Neste momento,
indique que o texto pode ser seguido com o dedo, para
que os alunos não se percam e percebam a relação fala/
escrita, além de localizar a leitura que está sendo feita
por você.
Solicite que os alunos escolham um dos textos para
construir a dobradura por meio dos passos de instruções
de montagem. Leve os papéis previamente preparados
para as dobraduras relacionadas aos textos, pois isso
facilitará o trabalho e não se perderá o foco principal
da atividade: ensinar sobre a funcionalidade do gênero
instrucional.
Peça que uma dupla por vez faça a leitura em voz alta
de uma etapa, para que todos executem as orientações
de dobras. Assim, os alunos participam ativamente do pro-
cesso de confecção da dobradura, utilizam da leitura das
etapas para compreender a relação da leitura/escrita e
fazem uso do texto de instruções de montagem de acordo
com sua função social.
Caso haja dúvidas no momento das dobras, releia
com a turma a etapa em questão, garantindo que todos
compreendam a orientação. É possível que tais dúvidas
surjam em razão de algumas dificuldades na fluência e/
ou na entonação, comuns em alunos que são leitores há
pouco tempo. Ajude as duplas que porventura estiverem
com dificuldade em realizar as dobras. Por envolver al-
guns procedimentos minuciosos, alguns alunos podem
apresentar dificuldade na habilidade motora ou mesmo
pela falta de compreensão do processo mesmo, o que é
natural, principalmente nessa faixa etária. Sua interven-
ção será fundamental para que todos confeccionem a
dobradura com sucesso.
Ao final do processo de instrução, leve-os a perceber
que sem o acompanhamento das etapas e das ilustrações
não seria possível realizar a dobradura. Além disso, é im-
portante que percebam que numa montagem às vezes se
faz necessário reler as etapas para realizá-las com mais
precisão e corretamente. Para isso, retome os momentos
em que isso se fez necessário durante a montagem da
dobradura.
PÁGINA 282
RETOMANDO
Orientações
Questione os alunos sobre a atividade realizada a partir
do texto. Peça que eles listem, no Livro do Aluno, as difi-
culdades e facilidades encontradas para fazer a dobradu-
ra. Em seguida, promova uma conversa com toda a turma,
225 LÍNGUA PORTUGUESA
RETOMANDO
1. VOCÊ CONSEGUIU MONTAR A SUA DOBRADURA? LISTE A SEGUIR AS
FACILIDADES E DIFICULDADES ENCONTRADAS.
FACILIDADES DIFICULDADES
2. CONVERSE COM SUA TURMA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS.
A. APRESENTE AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA REALIZAR A
DOBRADURA.
B. APRESENTE AS FACILIDADES ENCONTRADAS?
C. O QUE FACILITOU A REALIZAÇÃO DA DOBRADURA?
D. É POSSÍVEL FAZER A DOBRADURA SEM O TEXTO PARA ENSINAR?
E. QUAIS FORAM AS PARTES DO TEXTO QUE FACILITARAM A
MONTAGEM DA DOBRADURA?
3. ALÉM DOS TEXTOS DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM DE BRINQUEDOS,
EXISTEM OUTROS TEXTOS DE INSTRUÇÃO? QUAIS VOCÊS CONHECEM?
282 2º ANO
para que os alunos relatem as dificuldades e facilidades
listadas.
Nesse momento, os alunos podem apresentar como
resposta que a dificuldade em si está nas dobras de mon-
tagem, ou ainda podem apontar a dificuldade na leitura,
já que pode haver crianças ainda em processo de alfabe-
tização. Quanto ao que facilitou, espera-se que percebam
que se relaciona ao texto de instrução o qual ensina como
fazer a dobradura com a explicação em texto, além figuras
que facilitam a visualização da montagem da dobradura.
Espera-se que os alunos apontem que sem o texto não
seria possível a montagem. Eles podem levantar a ques-
tão que se alguém soubesse montar não seria necessário
o texto, porém, para ensinar, a pessoa precisaria fazer jun-
to a dobradura para ilustrar as etapas.
Nesse texto especificamente, o que facilitou a monta-
gem foram as imagens com o passo a passo de cada do-
bra. Mas é bom lembrar os alunos que nem todos os textos
de instrução apresentam imagens, essa não é uma regra.
Pergunte se eles conhecem outros tipos de textos de ins-
trução. Os alunos podem citar vários textos. Lembre-os de
que os textos de instruções estão relacionados a ensinar
algo. Caso não citem, aponte as bulas que ensinam como
tomar um remédio, as instruções de jogos que ensinam
como jogar, as receitas que ensinam como preparar um
alimento, os textos de montagem que ensinam como mon-
tar móveis ou outros objetos etc.
A ideia é que os alunos percebam que os textos de mon-
tagem, além de ligados ao cotidiano, tem uma funciona-
lidade muito específica: instruir, orientar, ensinar. Além
disso, os alunos devem perceber que, justamente por ter
essa função, os textos de instrução apresentam uma se-
quência de passos e que podem ser de diferentes tipos:
bula, receita, instruções de jogos, entre outros.
PÁGINA 283
3. IDENTIFICANDO OS MATERIAIS
EM UM TEXTO DE INSTRUÇÕES
DE MONTAGEM
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP12 Ler e compreender com certa autonomia can-
tigas, letras de canção, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do
texto e relacionando sua forma de organiza-
ção à sua finalidade.
EF12LP04 Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor ou já com
certa autonomia, listas, agendas, calendários,
avisos, convites, receitas, instruções de mon-
tagem (digitais ou impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, consi-
derando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
EF15LP04  Identificar o efeito de sentido produzido pelo
uso de recursos expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre a importância da
lista de materiais em texto instrucional.
⊲ Praticando: identificação dos materiais necessários
em texto instrucional.
⊲ Retomando: correção dos materiais utilizados e
reflexão sobre a importância dessa parte nos textos
instrucionais.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar no texto de instruções de montagem as
partes que o compõem.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Numa sala de 2º ano, os alunos ainda estão em proces-
so de alfabetização, dessa forma, há crianças em diferen-
tes hipóteses de escrita. Como será solicitada a leitura de
um texto, é possível que os alunos que ainda não leem
apresentem dificuldade na realização da proposta, não
conseguindo localizar os materiais nas instruções.
226
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a apresentação da proposta da atividade para
os alunos e diga que irão trabalhar com o gênero textual
“instruções de montagem” identificando e listando os ma-
teriais usados no texto que será trabalhado. Explique que
o texto de instrução de montagem é dividido em partes e
que entre elas está a parte dos materiais que são usados
na confecção do brinquedo. Diga a eles que, nesta ativi-
dade, irão justamente identificar e explorar essa parte do
texto.
Organize os alunos em duplas para que haja troca de
experiências, visto que se encontram em diferentes níveis
de leitura/escrita. Procure garantir que em todas as duplas
haja alunos com autonomia na leitura.
Mostre o texto e explique que farão a leitura juntos. O
desafio está justamente na realização da leitura. No tra-
balho em parceria com a dupla, os alunos poderão trocar
experiências relacionadas à fluência e entonação (em re-
lação aos alunos com habilidade leitora mais autônoma),
bem como compartilhar suas ideias quanto à compreen-
são do texto lido.
Proponha a situação-problema do menino João que foi
desafiado a montar um brinquedo, mas o texto está sem a
lista de materiais necessários.
Pergunte para os alunos como eles podem ajudar o
João e por que é importante saber os materiais que serão
3. IDENTIFICANDO OS MATERIAIS EM UM
TEXTO DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
JOÃO RECEBEU UM TEXTO DE INSTRUÇÃO PARA MONTAR UM
BRINQUEDO: BRACELETE DE SUPER-HERÓI.
MAS A PESSOA QUE ESCREVEU ESQUECEU-SE DE FAZER A LISTA DOS
MATERIAIS.
EM DUPLA, LEIA O TEXTO A SEGUIR E AJUDE JOÃO A FAZER A LISTA
DOS MATERIAIS QUE PRECISAM SER SEPARADOS PARA MONTAR ESSE
BRINQUEDO.
BRINQUEDOS RECICLADOS COM ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO:
BRACELETES DE SUPER-HERÓI
1º PASSO: PINTE OS ROLOS DE PAPEL HIGIÊNICO COM UMA TINTA
METALIZADA E DEIXE-OS SECAR.
2º PASSO: APÓS SECAR, CORTE UMA FENDA AO LONGO DOS ROLOS
E ARREDONDE OS CANTOS.
3º PASSO: PARA FINALIZAR, ADICIONE ALGUNS DETALHES, COMO
ADESIVOS COM GLITTER OU ENFEITES EM EVA.
7 BRINQUEDOS RECICLADOS FÁCEIS DE FAZER. LEITURINHA, JUL. 2017. DISPONÍVEL EM: https://leiturinha.com.br/blog/7-
brinquedos-reciclados-faceis-de-fazer. ACESSO EM: 3 DEZ. 2021.
2. POR QUE É IMPORTANTE SABER OS MATERIAIS NECESSÁRIOS ANTES DE
COMEÇAR A CONSTRUÇÃO DO BRINQUEDO?
283 LÍNGUA PORTUGUESA
2º ANO
 coletiva dos materiais necessários para a construção do
brinquedo. Espera-se que os alunos mencionem como ma-
PRATICANDO teriais: rolos de papel higiênico, tinta metalizada, tesoura
1. É POSSÍVEL DESCOBRIR QUAIS SERÃO OS MATERIAIS NECESSÁRIOS
para fazer o corte de uma fenda, cola, adesivos com glitter
PARA CONSTRUIR O BRINQUEDO? ou enfeites em EVA.
2. RELEIA O TEXTO E AJUDE JOÃO A ESCREVER A LISTA DE MATERIAIS
QUE ELE VAI PRECISAR PARA REALIZAR A MONTAGEM.
A. CIRCULE OS MATERIAIS QUE APARECEM NO TEXTO COM UM LÁPIS DE
COR E ESCREVA-OS A SEGUIR.

LISTA DOS MATERIAIS USADOS PARA A MONTAGEM DO BRINQUEDO

RETOMANDO

Orientações
Analise a lista de materiais que os alunos fizeram. Per-
gunte se eles encontraram todos e quais faltaram.
Escreva coletivamente uma conclusão sobre a impor-
tância da lista de materiais para a montagem. Os alunos
podem copiá-la no caderno. É importante que os alunos
RETOMANDO
percebam que, se faltar um dos materiais, a confecção do
1. OBSERVE A LISTA DOS MATERIAIS QUE FORAM UTILIZADOS POR JOÃO
PARA A MONTAGEM DO BRINQUEDO.
brinquedo fica comprometida.
⊲ ROLOS DE PAPEL HIGIÊNICO. É necessário, ainda, que os alunos percebam que a par-
⊲ TINTA METALIZADA.
⊲ TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS. te dos materiais é importante num texto de instruções de
⊲
⊲
COLA.
ADESIVOS COM GLITTER. montagem, mas não fundamental, pois ela está de cer-
⊲ EVA.
ta forma inserida na parte do modo de fazer. Contudo, é
2. AGORA, RESPONDA:
A. VOCÊ CONSEGUIU ENCONTRAR TODOS ELES? preciso apontar que a lista dos materiais organizada no
B. QUAL É A IMPORTÂNCIA DA LISTA DE MATERIAIS NECESSÁRIOS NO
GÊNERO INSTRUÇÃO DE MONTAGEM? texto, facilita para a pessoa que vai confeccionar o brin-
quedo a providenciar os materiais e organizar-se para a
284 2º ANO
montagem.

PÁGINA 285
utilizados antes de começar a montagem. Faça uma lis-
ta, no quadro, com as respostas dos alunos. Em seguida,
peça que eles registrem no Livro do Aluno a lista com os 4. ESTRUTURA DO GÊNERO
principais apontamentos sobre a importância de se ter INSTRUÇÃO DE MONTAGEM
uma lista de materiais.
HABILIDADE DA BNCC
PÁGINA 284

EF02LP16 Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados,

PRATICANDO
Orientações
Enquanto os alunos realizam a releitura e identificam os
materiais necessários, passe pelas duplas questionando
e fazendo apontamentos que favoreçam a realização da
atividade, tais como:
⊲ Num texto de instruções de montagem, onde
geralmente aparecem os materiais que serão usados
para fazer o brinquedo?
⊲ Quais materiais são mencionados em cada etapa?
⊲ Quantos materiais serão necessários para montar
esse brinquedo?
Oriente e tire as dúvidas relacionadas à leitura e à com-
preensão da proposta.
Sugira para os alunos que identifiquem os materiais pin-
tando ou circulando no texto, para facilitar a visualização
deles.
Peça que os alunos completem a lista com os materiais
utilizados para a montagem. Após completarem a lista,
solicite que algumas duplas socializem os materiais iden-
tificados no texto. Registre-os no quadro e faça a leitura
avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fa-
zer), relatos (digitais ou impressos), a forma-
tação e diagramação específica de cada um
desses gêneros.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre textos instrucionais.
⊲ Praticando: leitura e preenchimento de partes de
textos instrucionais.
⊲ Retomando: sistematização das partes que
compõem um texto instrucional.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a composição e o estilo do gênero
“instruções de montagem de brinquedo”.
Dificuldades antecipadas
Numa sala de 2º ano, os alunos ainda estão em pro-
cesso de alfabetização. Dessa forma, há crianças com
diferentes hipóteses de escrita. Como será solicitada a lei-
tura de um texto e a descoberta de informações omitidas
desse mesmo texto, é provável que os alunos que ainda
não têm autonomia na leitura, apresentem dificuldade em

227 LÍNGUA PORTUGUESA

compreender as informações para identificar o que está
faltando. As dificuldades também podem estar relaciona-
das à identificação das características e partes da estru-
tura do texto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a apresentação da proposta da atividade para
os alunos e diga que irão trabalhar com o gênero textual
“instruções de montagem” para que percebam a forma de
composição e características deste gênero.
Inicie a atividade retomando e questionando os alunos
sobre o que lembram a respeito do texto de instruções de
montagem. A retomada das discussões sobre o gênero re-
força aquilo que os alunos aprenderam, ao mesmo tempo
que favorece a compreensão daquilo que ainda não ficou
tão claro a todos. Além disso, colabora para sua avaliação
constante em relação à proposta realizada. Leia as ques-
tões com os alunos e oriente-os para que as respondam
em duplas.
Na primeira questão, espera-se que os alunos lembrem-
-se de que o texto de instrução de montagem tem como
função orientar, ensinar a montar algo. Eles podem até
citar nomes de objetos que conhecem que já foram cons-
truídos em aulas de Artes, em oficinas dentro ou fora da
escola, em casa etc.; podem também lembrar-se dos tex-
tos já trabalhados sobre instrução de montagem. Ou seja,
4. ESTRUTURA DE UMA INSTRUÇÃO DE
MONTAGEM
1. O QUE VOCÊ SABE SOBRE O TEXTO DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM?
EM DUPLA, LEIA AS QUESTÕES A SEGUIR E RESPONDA.
A. QUAL É A FUNÇÃO DE UM TEXTO DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM?
MARQUE UM X NA AFIRMATIVA CORRETA.
[ ] DIVERTIR POR MEIO DAS IMAGENS.
[ ] ORIENTAR, ENSINAR A MONTAR ALGUMA COISA.
[ ] INFORMAR SOBRE FATOS DO DIA A DIA.
B. QUAL É A UTILIDADE DESSE TIPO DE TEXTO NO DIA A DIA?
C. O QUE VOCÊ ACHA QUE UM TEXTO DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
PRECISA TER?
[ ] TÍTULO.
[ ] INTRODUÇÃO.
[ ] MATERIAIS.
[ ] MANCHETE.
[ ] MODO DE FAZER.
[ ] CONCLUSÃO.
PRATICANDO
VAMOS LER OUTROS TEXTOS DE MONTAGEM?
ATENÇÃO! FALTAM ALGUMAS PARTES NESTES TEXTOS!
1. LEIA O TEXTO A SEGUIR E CONVERSE EM DUPLA SOBRE OS
SEGUINTES PONTOS:
A. É IMPORTANTE NO TEXTO DE INSTRUÇÕES TER UM TÍTULO? POR QUÊ?
B. QUE OUTRA PARTE VOCÊ ENCONTROU NESTE TEXTO?
C. QUAL PARTE DO TEXTO ESTÁ FALTANDO?
D. É POSSÍVEL CONSTRUIR O BRINQUEDO SEM TER ESSA PARTE DO
TEXTO?
E. VOCÊ TEM ALGUMA IDEIA DE COMO SERIA POSSÍVEL FAZER ISSO?
285 LÍNGUA PORTUGUESA
228
espera-se que façam essa relação de quando aprenderam
ou estudaram como montar algo com a função do texto de
instrução de montagem.
Na segunda questão, é esperado que levantem exem-
plos ou possibilidades de uso do texto de instrução de
montagem no dia a dia. Ou seja, se a função do texto é
orientar, ensinar a construir algo, supõe-se que as possi-
bilidades levantadas estejam relacionadas, por exemplo,
à montagem de brinquedos, podendo retomar a atividade
da pipa, brinquedos recicláveis que podem ser montados,
fábricas de montagem etc. Os alunos podem relatar que
os textos de instruções também servem para utilizar um
aparelho novo em casa, montar um móvel ou outro objeto
do cotidiano. As possibilidades de respostas são diversas,
pois dependem não somente do que já foi aprendido pelos
alunos, como também da vivência e do repertório de cada
um, ou seja, de sua realidade.
Na terceira pergunta, espera-se que os alunos retomem
as partes de um texto de instrução de montagem: título,
materiais necessários e modo de fazer. Peça que marquem
essas partes com um X. Caso alguma parte do texto não
seja citada, conduza a discussão para que os alunos atin-
jam o objetivo esperado.
PRATICANDO
Orientações
Explique aos alunos que você trouxe dois textos de ins-
truções de montagem de brinquedos, mas que há algo
errado com eles. Leve os alunos a perceber que faltam
partes dos dois textos.
Comece pelo texto “Brinquedos com garrafa PET: Cai
não cai” de que foi omitida a parte dos materiais neces-
sários para a construção do objeto. Peça que os alunos
conversem entre eles e compartilhem com a turma. Ques-
tione os alunos:
⊲ Esse é um texto de instruções de montagem do que?
Como vocês descobriram isso?
Aqui, espera-se que os alunos percebam que o texto é
de instrução de montagem de um brinquedo de garrafa
PET chamado “Cai, não cai” e que puderam descobrir isso
por meio da leitura do título. Com isso, faça a primeira per-
gunta da seção, sobre a importância do título.
Espera-se que os alunos apresentem como resposta que
o título é importante e necessário porque é ele quem diz
qual será o objeto a ser construído.
Conduza a discussão com base nas outras questões da
atividade 1, buscando instigar os alunos a analisar o texto
e identificar as partes que faltam.
Para essas três questões, espera-se que os alunos, sa-
bendo que é um texto de instrução de montagem, identifi-
quem que ele apresenta um título e passos de montagem,
e que consigam observar que a parte onde constam os
materiais necessários é que está faltando.
Em seguida, pergunte se conseguiriam montar o brin-
quedo sem a indicação da lista de materiais. Os alunos
2º ANO

BRINQUEDOS COM GARRAFA PET: CAI NÃO CAI
1º PASSO: PINTE OS PALITOS DE CHURRASCO (QUANTO MAIS
COLORIDOS, MELHOR!) E DEIXE-OS SECAR.
2º PASSO: COM CUIDADO, CORTE AO MEIO AS DUAS GARRAFAS.
VOCÊ IRÁ UTILIZAR AS DUAS PARTES DE BAIXO, DESCARTANDO OS
GARGALOS. FAÇA FUROS PERFURANDO OS DOIS LADOS DO PLÁSTICO,
DE FORMA QUE OS PALITOS POSSAM ATRAVESSAR A GARRAFA.
3º PASSO: COLOQUE TODAS AS TAMPINHAS EM UMA DAS GARRAFAS
E FECHE COM A OUTRA. POR FIM, ENCAIXE TODOS OS PALITOS DE
CHURRASCO, DE FORMA QUE AS TAMPINHAS NÃO PASSEM PARA O
OUTRO LADO.
2. LEIA O TEXTO A SEGUIR E COMPLETE A PARTE QUE ESTÁ FALTANDO.
BRINQUEDOS COM PAPELÃO: AVIÃO
VOCÊ VAI PRECISAR DE UMA CAIXA DE PAPELÃO GRANDE O
SUFICIENTE PARA QUE VOCÊ CAIBA DENTRO DELA, PEDAÇOS DE
PAPELÃO, CANETA, COLA, TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS E
TINTA.
2º PASSO: COM A COLA, FIXE A HÉLICE NA PARTE FRONTAL DA CAIXA
DE PAPELÃO E AS ASAS EM CADA LATERAL.
286 2º ANO
devem observar que, mesmo não tendo os materiais que
serão usados, por meio da leitura dos passos de monta-
gem, podem descobrir o que será preciso para a constru-
ção do brinquedo.
A partir dessa conversa, espera-se que eles analisem as
informações do texto que está sendo apresentado, obser-
vando que há título com o nome do brinquedo a ser cons-
truído e as etapas do “modo de fazer”, estando omitida
a lista dos materiais necessários. A partir das ideias dos
alunos, é possível validar suas respostas ou ajudá-los a
perceber a função de cada parte dentro do texto instru-
ções de montagem (título para informar o que será mon-
tado com as orientações daquele texto, lista de materiais
que devem ser providenciados e as etapas que ensinam
como fazer a montagem).
Peça que os alunos, em duplas, tentem identificar no
texto que têm em mãos, quais materiais serão usados na
confecção do brinquedo e completem o texto. A partir da
leitura das etapas, eles poderão identificar os seguintes
materiais: garrafas PET, tampinhas de garrafa, palitos de
churrasco, tinta e tesoura. A lista de materiais que apare-
ce no início do texto estará omitida, mas espera-se que
os alunos busquem essa informação na parte dos passos
de montagem, pois na explicação dos passos os materiais
usados são citados.
Solicite que as duplas exponham suas descobertas. Ob-
serve se durante as socializações os alunos comentam
sobre a forma como os materiais foram apresentados (lis-
ta separando cada item por vírgula), que é diferente de
229
outros textos de instruções de montagem que exploraram
anteriormente (com a lista em forma de coluna). Caso não
observem, chame a atenção para este detalhe, pois, é
mais uma possibilidade de organização dessa parte neste
tipo de texto.
Em seguida apresente o texto “Brinquedos com pape-
lão: avião”. Nesse texto, omita a primeira e terceira parte
dos passos de montagem.
Solicite que os alunos observem o segundo texto e ques-
tione-os sobre as partes ausentes neste texto, em compa-
ração com o anterior.
Espera-se que os alunos observem que não se trata da
mesma parte do texto, tanto pela observação da presença
da lista de materiais visível logo no início, como pela loca-
lização das lacunas do meio e final do texto.
Continue promovendo a análise do texto com base no
Livro do Aluno. Ao analisar o texto, os alunos devem ob-
servar que ele apresenta todas as partes, porém uma de-
las, que é o modo de fazer, está incompleta, sem alguns
passos. Os alunos podem dizer que a parte que falta é a
do modo de fazer, o que necessariamente não está incor-
reto. Contudo, leve-os à reflexão de que todas as partes
se fazem presente, porém nem todas estão completas e,
justamente por isso, não é possível construir o brinquedo.
Peça que os alunos tentem identificar quais informações
estão omitidas no modo de fazer. A ideia é que percebam
que as omissões influenciam na função do texto, que é
orientar, ensinar a construir algo. Nesse momento da pro-
posta, a dificuldade pode ser maior do que no primeiro
momento, já que podem levantar hipóteses sobre o que foi
proposto nas duas etapas omitidas, mas não terão onde
buscar e confirmar essas informações, pois também não
há figuras para se apoiarem. O texto contém três passos
de montagem, porém o segundo passo é que faz a ligação
entre os outros dois. Percebendo que no segundo passo
está a colagem da hélice, eles podem inferir que o primei-
ro passo sugere a elaboração dessa hélice e que, no ter-
ceiro passo, o avião deve ser concluído. A troca de ideias
nas duplas facilitará a análise, pois os agrupamentos pro-
dutivos favorecem a troca de experiências para a reflexão
e realização da atividade proposta. Peça que completem
com as partes que estão faltando.
É importante que, enquanto os alunos realizam a ativida-
de, você caminhe entre as duplas dando dicas, tirando dú-
vidas, percebendo as maiores dificuldades e auxiliando na
análise por meio de questionamentos específicos, para que,
ao socializarem suas respostas, sejam feitas inferências co-
letivas sobre as informações omitidas no texto. Isso pode
funcionar como uma avaliação durante a atividade, por per-
mitir verificar os alunos que estão conseguindo realizá-las.
Na socialização desse segundo momento, provavelmen-
te serão compartilhadas respostas variadas. O importante
é que percebam que independentemente das diferenças
nas respostas, elas devem manter o sentido do texto. As
respostas que não fizerem isso podem alterar o objetivo
do texto de instruções de montagem.
LÍNGUA PORTUGUESA
 2. AGORA, ESCREVA AS PARTES DO TEXTO INSTRUCIONAL NO TEXTO A
SEGUIR.

BRINQUEDOS COM GARRAFA PET:

CAI NÃO CAI

3. CONVERSE COM SUA DUPLA SOBRE O TEXTO BRINQUEDOS COM PARA FAZER ESSE BRINQUEDO,
PAPELÃO: AVIÃO. VOCÊ VAI PRECISAR DE DUAS
A. A PARTE QUE FALTA NESTE TEXTO É A MESMA DO ANTERIOR? QUAIS GARRAFAS PET, MUITAS TAMPINHAS
PARTES VOCÊ ENCONTROU NESSE TEXTO? DE GARRAFA, PALITOS DE
B. QUAL PARTE DO TEXTO ESTÁ FALTANDO? CHURRASCO, TINTA E TESOURA COM
C. É POSSÍVEL CONSTRUIR O BRINQUEDO SEM TER ESSA PARTE DO TEXTO? PONTAS ARREDONDADAS.
4. COMPLETE OS TEXTOS COM AS PARTES QUE ESTÃO FALTANDO. EM
SEGUIDA, APRESENTE-OS PARA A TURMA. 1º PASSO: PINTE OS PALITOS
DE CHURRASCO (QUANTO MAIS
RETOMANDO COLORIDOS, MELHOR!) E DEIXE-OS
SECAR.

1. REVEJA AS PARTES DO TEXTO INSTRUCIONAL.

A. MATERIAIS NECESSÁRIOS
2º PASSO: COM CUIDADO, CORTE
AO MEIO AS DUAS GARRAFAS.
B. PASSOS DE MONTAGEM OU VOCÊ IRÁ UTILIZAR AS DUAS
MODO DE FAZER PARTES DE BAIXO, DESCARTANDO
OS GARGALOS. FAÇA FUROS
PERFURANDO OS DOIS LADOS
DO PLÁSTICO, DE FORMA QUE OS
PALITOS POSSAM ATRAVESSAR A
GARRAFA.

3º PASSO: COLOQUE TODAS AS

TAMPINHAS EM UMA DAS GARRAFAS
C. TÍTULO E FECHE COM A OUTRA. POR FIM,
ENCAIXE TODOS OS PALITOS DE
CHURRASCO, DE FORMA QUE AS
TAMPINHAS NÃO PASSEM PARA O
OUTRO LADO.

287 LÍNGUA PORTUGUESA 288 2º ANO

Expectativa de respostas É importante que, além de perceber a funcionalidade,

2. também observem que cada parte tem sua importância
Texto 2 - possível resolução:
1º passo: nos pedaços de papelão, desenhe a hélice e as
asas do avião. Em seguida, recorte-as.
3º passo: depois que tudo estiver fixado, utilize diferen­tes
cores de tinta para enfeitar o avião do seu pequeno.
PÁGINA 287
RETOMANDO
Orientações
Questione os alunos sobre a função de cada uma das
partes do texto de instruções de montagem. Avalie se os
alunos compreenderam a função de cada uma das partes
do texto por meio da observação do trabalho deles.
Construa com eles as funções de cada parte do texto
utilizando alguns questionamentos como:
⊲ Qual é a importância do título? Para que ele serve?
(O título serve para apresentar o nome do que será
montado).
⊲ Para que serve a lista de materiais necessários? (Os
materiais necessários servem para informar o que é
preciso para montar o objeto).
⊲ Qual é a função da parte: modo de fazer? (O modo
de fazer serve para ensinar como se monta o objeto,
seguindo uma sequência de passos).
dentro do texto. Dessa forma, explique que a falta de infor-
mações pode comprometer a execução da montagem do
objeto. Se na lista do texto faltar algum material que não
for percebido no início ou se faltar uma etapa no modo de
fazer, não é possível montar o objeto e a função do texto
fica comprometida. Conforme eles forem respondendo às
questões, anote as respostas no quadro e, posteriormen-
te, peça que as copiem no Livro do Aluno.
Em seguida, peça que eles relacionem as partes do texto
observando as setas no Livro do Aluno. Esse momento é de
retomada de tudo que foi discutido e realizado durante o
capítulo. Sendo assim, espera-se que os alunos possam res-
ponder que as partes que compõem um texto de instrução
de montagem são: título, materiais necessários e modo de
fazer. Observe com eles que em muitos textos instrucionais
as imagens são muito importantes também para ajudar na
orientação do leitor. Os alunos, a partir do que foi trabalha-
do, devem perceber que os materiais usados em uma mon-
tagem não precisam de uma ordem no texto, só basta que
constem nele. Já os passos de montagem são essenciais,
pois que se faltar algum passo a montagem fica compro-
metida. Além disso, a ordem dos passos de montagem faz
diferença, pois executar algumas ações fora da sequência
prevista, pode prejudicar ou impossibilitar a montagem.
Expectativa de resposta
2. As partes, na ordem em que aparecem, são: TÍTULO,
MATERIAIS e MODO DE FAZER.

230 2º ANO
PÁGINA 289
5. ORGANIZANDO PARTES DE
UM TEXTO DE INSTRUÇÕES DE
MONTAGEM
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP16 Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados,
avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fa-
zer), relatos (digitais ou impressos), a forma-
tação e diagramação específica de cada um
desses gêneros.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: identificação de texto
instrucional.
⊲ Praticando: ordenação e ilustração das etapas do
texto de instrução.
⊲ Retomando: reflexão sobre a importância da
ordenação das etapas em um texto instrucional.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a organização de um texto de instruções
de montagem.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Considerando que possivelmente haja alunos em pro-
cesso de alfabetização, as possíveis dificuldades poderão
envolver a leitura e compreensão das palavras e frases
que compõem o texto e a própria identificação da ordem
adequada na composição do texto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a apresentação da proposta da atividade para os
alunos e diga que irão trabalhar com o gênero textual “ins-
truções de montagem” identificando as partes que com-
põem o texto e ordenando os passos de montagem.
Resgate os conhecimentos prévios dos alunos sobre o
gênero de instruções de montagem, destacando a função
deste gênero e quais partes ele apresenta. Esse resgate
dos conhecimentos prévios permite avaliar quais as ideias
sobre o gênero que as crianças já possuem e se há hipó-
teses equivocadas. A partir destas informações, é possível
planejar perguntas específicas que ajudem os alunos a re-
fletir sobre suas hipóteses iniciais e as características do
gênero.
Após esse resgate dos conhecimentos, apresente aos
alunos o texto incompleto e peça que identifiquem o gêne-
ro, levando-os a discutir sobre o que os levou a considerar
que se trata do gênero de instrução de montagem.
Nessas questões, espera-se que os alunos percebam
que é um texto de instrução de montagem, buscando
231 LÍNGUA PORTUGUESA
5. ORGANIZANDO PARTES DE UM TEXTO DE
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
1. LEIA O TEXTO A SEGUIR E DEPOIS CONVERSE COM SEUS COLEGAS
SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. QUE TIPO DE TEXTO É ESTE?
B. O QUE FEZ COM QUE VOCÊ PENSASSE ISSO?
TAMBOR DE LATA
©
ANTONY1000/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS
MATERIAL:
⊲ 1 LATA, QUE PODE SER DE LEITE, POR EXEMPLO.
⊲ 1 CARTOLINA OU PAPEL COLORIDO.
⊲
⊲
1 ROLO DE FITA-CREPE.
COLA.
⊲
⊲
2 LÁPIS.
PAPEL DE SEDA.
⊲ ADESIVOS PARA DECORAR OU CANETAS HIDROGRÁFICAS
(OPCIONAL).
2. HÁ ALGUM PROBLEMA COM ESSE TEXTO?
PRATICANDO
1.
A. AGORA, CONVERSE COM A TURMA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
PELO TÍTULO E PELA LISTA DE MATERIAIS, DO TEXTO ANTERIOR VOCÊ
CONSEGUE SABER QUE TIPO DE OBJETO SERÁ MONTADO?
289 LÍNGUA PORTUGUESA
algumas informações que aparecem na imagem, como:
materiais necessários e ilustração do tambor de brinque-
do. Além disso, pode ser que alguns alunos superem as
expectativas, comparando com textos anteriores já traba-
lhados, respondendo que o texto lembra outros textos de
instrução que já foram trabalhados.
Pergunte se há algum problema com o texto. Os alunos
devem perceber que o texto está incompleto, já que não
aparecem as instruções.
A partir destes questionamentos, espera-se que os alu-
nos percebam que o texto apresenta algumas partes de
instruções de montagem, mas que falta uma parte essen-
cial, que são as etapas de instruções (modo de fazer).
Explique que neste capítulo irão explorar mais a últi-
ma parte do gênero de instruções de montagem, que é o
“modo de fazer”.
PRATICANDO
Orientações
Após ter conversado sobre as principais partes de um
texto de instruções de montagem, faça a leitura, agora co-
letivamente, do texto apresentado. A leitura coletiva per-
mite que todos os alunos, mesmo que estejam em diferen-
tes níveis de leitura e escrita, apropriem-se do conteúdo
trabalhado a partir do próprio olhar e do olhar do outro.
Levante os questionamentos presentes no Livro do Aluno.
Espera-se que, nas três questões da atividade 1, os
alunos respondam que o brinquedo a ser montado é um

B. ANALISANDO O TEXTO COMO ELE ESTÁ, É POSSÍVEL TER PISTAS DE
COMO DEVE SER MONTADO O TAMBOR.
C. OS MATERIAIS NOS AJUDAM A PENSAR EM COMO PODERÁ SER FEITO
O OBJETO?
2. AGORA, EM GRUPOS, LEIA AS TIRAS QUE CORRESPONDEM ÀS ETAPAS
DO MODO DE FAZER DA MONTAGEM E NUMERE-AS COLOCANDO-AS EM
ORDEM.
[ ] DECORE O TAMBOR USANDO ADESIVOS OU
DESENHANDO COM CANETAS HIDROGRÁFICAS.
[ ] PASSE FITA-CREPE NAS BOLINHAS E PRENDA-AS AO LÁPIS
PARA FAZER AS BAQUETAS.
[ ] RECORTE A CARTOLINA DO TAMANHO DO CONTORNO DA
LATA.
[ ] PRENDA O BARBANTE EM SEU TAMBOR, PEGUE AS
BAQUETAS, E É SÓ TOCAR.
[ ] PASSE A FITA-CREPE PELA PARTE ABERTA DA LATA
CRUZANDO ATÉ QUE TODA A PARTE ABERTA FIQUE FECHADA.
[ ] FAÇA DUAS BOLINHAS EMBOLANDO O PAPEL DE SEDA.
[ ] COLE A CARTOLINA AO REDOR DA LATA.
[ ] LIMPE A LATA POR DENTRO E POR FORA.
3. COM BASE NO MODO DE FAZER, ELABORE UM DESENHO QUE AJUDE O
LEITOR NA CONSTRUÇÃO DO TAMBOR.
290 2º ANO
1 2
3 4
5 6
7 8
291 LÍNGUA PORTUGUESA
232
tambor, já que isto está bem evidente no texto apresen-
tado, não somente pelo título, mas também pela própria
figura que está no texto.
Nessas questões, os alunos podem prender-se à figura
do tambor e por isso dizer que é possível só com essas
informações montá-lo, até mesmo porque a imagem é su-
gestiva e observando-a e aos materiais pode-se inferir al-
gumas partes da montagem. Caso os alunos apresentem
essa resposta, questione-os sobre como seria essa monta-
gem e a ordem dos passos. Nesse caso, irão perceber que
somente com os materiais usados, mesmo com a figura
do tambor exposta, não fica claro como ele é montado.
Dessa forma, pelos materiais e a figura do tambor pode-se
ter algumas pistas, mas não todas as informações para o
processo de construção.
Essas e outras perguntas podem ser feitas para que os
alunos explorem todas as partes do texto, façam inferên-
cias e trabalhem com mais foco no modo de fazer, que
exige maior leitura e informações.
Após os questionamentos, organize os alunos em gru-
pos e peça que cada grupo leia e reflita sobre a etapa do
modo de fazer. Explique aos alunos que eles devem ler e
refletir acerca das etapas, procurando pensar se determi-
nado passo parece corresponder ao início, meio ou final
das instruções de montagem do tambor e, finalmente, nu-
merar as etapas de modo a indicar a ordem de montagem.
Os alunos podem apresentar dificuldade na leitura e em
RETOMANDO
1. APÓS TER COMPLETADO TODO O MODO DE FAZER DA MONTAGEM,
O TEXTO FICOU MAIS COMPLETO?
2. RESPONDA COM UM COLEGA.
A. EM RELAÇÃO À PARTE “MODO DE FAZER”, A ORDEM DOS PASSOS
INFLUENCIA?
[ ] SIM.
[ ] NÃO.
JUSTIFIQUE:
B. SE UMA DAS EXPLICAÇÕES DE COMO SE MONTA O BRINQUEDO
ESTIVER DESORGANIZADA, É POSSÍVEL CONSTRUIR O BRINQUEDO?
[ ] SIM.
[ ] NÃO.
JUSTIFIQUE:
C. NA INSTRUÇÃO DE MONTAGEM, OS DESENHOS SERVEM PARA QUÊ?
292 2º ANO
2º ANO
identificar as ações que envolvem o passo de montagem.
Caminhe pelos grupos contribuindo na reflexão e na com-
preensão de sentido do que está sendo lido, garantindo
que todos os grupos compreendam as informações do
passo que estão analisando.
Terminada a leitura e análise, peça que um represen-
tante de cada grupo leia em voz alta o seu passo a passo
de montagem, para que todos ouçam. Nesse momento, a
sala ouvirá todos os passos, mesmo que ainda estejam
fora de ordem.
Em seguida, desafie os alunos a fazer desenhos que sir-
vam para ajudar o leitor na construção do tambor.
Expectativa de respostas
2. ⊲ Contextualizando: ordenação de ilustrações de
(5) DECORE O TAMBOR USANDO ADESIVOS OU DESENHANDO COM
CANETINHAS.
(7) PASSE FITA ADESIVA NAS BOLINHAS E PRENDA-AS AO LÁPIS
PARA FAZER AS BAQUETAS.
(3) RECORTE A CARTOLINA DO TAMANHO DO CONTORNO DA LATA.
(8) PRENDA O BARBANTE EM SEU TAMBOR, PEGUE AS BAQUETAS, E
É SÓ TOCAR.
(2) PASSE A FITA ADESIVA PELA PARTE ABERTA DA LATA CRUZANDO
ATÉ QUE TODA A PARTE ABERTA FIQUE FECHADA.
(6) FAÇA DUAS BOLINHAS EMBOLANDO O PAPEL DE SEDA.
(4) COLE A CARTOLINA AO REDOR DA LATA.
(1) LIMPE A LATA POR DENTRO E POR FORA.
PÁGINA 292
RETOMANDO
Orientações
Leia os questionamentos com os alunos e peça que res-
pondam em dupla, justificando a sua resposta.
A intenção é que, além de estimular a troca de ideias e
a reflexão acerca do texto, os alunos identifiquem a forma
de composição deste gênero, o qual carrega consigo ca-
racterísticas próprias. Espera-se que os alunos percebam
que, além dessa formatação, a coerência e o sentido do
texto são importantes para que ele cumpra sua função so-
cial, bem como identifiquem os desenhos como auxiliares
no processo de montagem, por ilustrar o passo a passo.
Finalizada esta atividade, é possível propor em uma ou-
tra atividade e/ou em parceria com o professor de Arte, a
construção do tambor, seguindo os passos de montagem
deste texto. Isso fará com que os alunos vivenciem o texto
em seu uso social real.
233 LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 293
6. A ORGANIZAÇÃO DOS TEXTOS
INSTRUCIONAIS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP16 Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados,
avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fa-
zer), relatos (digitais ou impressos), a forma-
tação e diagramação específica de cada um
desses gêneros.
Sobre o capítulo
texto instrucional.
⊲ Praticando: montagem de texto instrucional a partir
de recortes do anexo.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de
montagem do texto instrucional.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a sequência do texto apresentado em
partes, respeitando a organização das instruções de
montagem.
Materiais
⊲ Tesouras de pontas arredondadas.
⊲ Cola.
⊲ Tiras para recortar disponíveis no Anexo 7 do Livro
do Aluno.
Dificuldades antecipadas
Numa sala de 2º ano, os alunos ainda estão em proces-
so de alfabetização, dessa forma, você encontrará dife-
rentes hipóteses de escrita. Como será solicitada a leitura
de um texto, é possível que os alunos que ainda não leem
apresentem dificuldade na realização da proposta. Os alu-
nos podem apresentar dúvidas em identificar e ordenar os
passos da instrução de montagem (sequência lógica), já
que não terão o texto pronto para consultar.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a apresentação da proposta da atividade para os
alunos e diga que irão trabalhar com o gênero textual “ins-
truções de montagem” para que aprendam a forma como
se organiza.
Organize os alunos em grupos de quatro integrantes
para que a troca de experiências possibilite a conclusão
da atividade proposta de maneira mais reflexiva. Além
disso, o trabalho em grupo favorece a comunicação e a
busca de um objetivo comum, nesse caso: a organização
do texto de instrução de montagem.
Inicie a atividade dizendo a eles que irão realizar
uma proposta sobre o gênero “texto de instruções de
montagem”.
 6. A ORGANIZAÇÃO DOS TEXTOS
INSTRUCIONAIS
1. OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES QUE FAZEM PARTE DA MONTAGEM DE UM
CARRO DE PAPELÃO.
A. VOCÊ PERCEBEU QUE ELAS ESTÃO FORA DE ORDEM? EM GRUPOS,
VAMOS COLOCÁ-LAS NA ORDEM CORRETA!
293 LÍNGUA PORTUGUESA
Resgate com os alunos o que já conhecem sobre o gê-
nero apresentado: onde circula, qual sua função, quais
partes o compõem etc.
Apresente as imagens e diga que elas fazem parte de
um texto de instruções de montagem de um carro de pa-
pelão. Pergunte se eles perceberam que as imagens es-
tão fora de ordem. Peça que, em seus grupos, os alunos
coloquem as imagens em ordem. A ordem correta é 2 - 4
- 3 - 5 – 1.
PÁGINA 294
PRATICANDO
Orientações
Apresente a questão da funcionária da revista num car-
taz e leia para os alunos, ou apenas relate a situação-pro-
blema proposta sem a apresentação do cartaz. A situa-
ção-problema dará mais sentido ao objetivo do capítulo
(identificar e ordenar a sequência do texto apresentado
em partes).
Em seguida, peça que os grupos recortem as tiras do
Anexo 7 do Livro do Aluno e que leiam todos os seus ele-
mentos. O texto está fragmentado e fora de ordem, justa-
mente, para que os alunos possam fazer uso de estraté-
gias de leitura e troca de experiências para a organização
das instruções de montagem. Os grupos devem organizar
as partes do texto seguindo a forma de organização do gê-
nero: título, material necessário e passos de montagem.
234
PRATICANDO
1. LEIA A SITUAÇÃO COM SEU GRUPO E CONVERSEM A RESPEITO.
QUANDO ESTAVA PRODUZINDO UM TEXTO DE INSTRUÇÕES DE
MONTAGEM PARA UMA REVISTA, UMA FUNCIONÁRIA TEVE UM PROBLEMA
COM O COMPUTADOR, QUE MISTUROU VÁRIAS INFORMAÇÕES. SERÁ QUE É
POSSÍVEL MONTAR O TEXTO NOVAMENTE? VAMOS TENTAR?
ENCONTRE A LISTA DE MATERIAIS E O MODO DE FAZER NO ANEXO 7.
RECORTE-OS E COLE-OS NOS ESPAÇOS INDICADOS A SEGUIR.
TÍTULO
MATERIAL
294 2º ANO
É esperado que eles realizem a leitura e percebam que,
na parte do material necessário para montagem, a ordem
dos materiais não altera a funcionalidade do texto. Já na
parte dos passos de montagem a ordem das frases faz
toda a diferença no texto, isto porque há uma ordem a ser
seguida que, caso não seja respeitada, poderá prejudicar
a montagem do brinquedo.
Oriente-os para que façam a ordenação, em seguida
leiam o texto, para só então fazer a colagem. É impor-
tante que, durante essa etapa, você, circule entre os
grupos e quando for necessário faça intervenções au-
xiliando na compreensão do que está sendo lido pelos
alunos, para assim terem condições de organizar ade-
quadamente o texto.
Expectativa de respostas
3.
TÍTULO: CARRO DE PAPELÃO.
MATERIAL:
TINTA GUACHE.
PAPEL FANTASIA.
PINCEL.
CAIXA DE PAPELÃO.
BARBANTE.
COPOS DESCARTÁVEIS.
MODO DE FAZER:
1. CORTAR O FUNDO DA CAIXA E VIRAR AS TRÊS ABAS DE
CIMA PARA DENTRO. NA ABA QUE SOBROU, FAZER UM
SEMICÍRCULO PARA SER O VOLANTE.
2. FAZER UM FURO DE CADA LADO E AMARRAR O BARBANTE
2º ANO
 MODO DE FAZER
RETOMANDO
1. O SEU GRUPO CONSEGUIU EFETUAR A MONTAGEM NA ORDEM
CORRETA? COMPARTILHE COM A TURMA.
[ ] SIM.
[ ] NÃO.
JUSTIFIQUE:
2. A ORDEM DA COLAGEM DOS MATERIAIS INFLUENCIA A MONTAGEM?
[ ] SIM.
[ ] NÃO.
295 LÍNGUA PORTUGUESA
PARA FAZER UMA ALÇA.
3. COLAR DOIS COPOS DE PLÁSTICO NA FRENTE PARA FAZER
OS FARÓIS.
4. FAZER UM FURO DE CADA LADO E AMARRAR O BARBANTE
PARA FAZER UMA ALÇA.
5. ENFEITAR A FRENTE DO CARRO COM PAPEL FANTASIA
PRETO.
6. PINTAR COM TINTA GUACHE ESCOLHIDA PELAS CRIANÇAS.
PÁGINA 295
RETOMANDO
Orientações
Peça que os grupos compartilhem a sua ordenação.
Caso haja diferentes ordenações, incentive a discussão
entre os grupos, a fim de verificar se a diferença nas orde-
nações prejudica (no caso, etapas fora de ordem) ou não
(no caso das listas de materiais) a finalidade do texto.
Caso aconteça alguma inversão na leitura de etapas,
questione-os sobre a compreensão do que precisa ser fei-
to, levando-os a perceber que uma colagem das etapas
fora de ordem pode comprometer a construção do brin-
quedo. Caso haja etapas fora de ordem, pergunte:
⊲ Se este passo de montagem, continuar nessa ordem,
conseguiremos construir o brinquedo? Por quê?
Espera-se que os alunos percebam que, se os passos de
montagem forem invertidos ou estiverem faltando, o brin-
quedo pode ser construído de maneira errada ou nem ser
235
JUSTIFIQUE:
3. A ORDEM DA COLAGEM DAS ETAPAS INFLUENCIA A MONTAGEM?
[ ] SIM.
[ ] NÃO.
JUSTIFIQUE:
4. O QUE VOCÊ CONCLUIU SOBRE A FINALIDADE DESSE TIPO DE TEXTO?
296 2º ANO
construído; porém, isso não acontece com a lista de mate-
riais, cuja ordem não influencia na montagem. Eles podem
até dizer que daria para construir o carro, porque mesmo
que esteja fora de ordem, tanto faz colar os faróis antes ou
depois. Porém, a caixa deve estar preparada para a cola-
gem dos copos, para colocar o barbante etc; do contrário,
esses objetos podem descolar quando for cortar a caixa,
que é a primeira coisa que deve ser feita. Então, é possí-
vel que os alunos apresentem diferentes respostas, mas
o que se espera é que percebam que a ordem dos passos
influencia na montagem. Caso haja posições diferentes,
dê exemplos, como o citado, que encaminhem para o que
se espera.
Peça que os alunos autoavaliem o seu trabalho, discu-
tam sobre a sua execução e escrevam as suas conclusões.
Eles devem responder às questões e justificá-las. Se for
possível, peça que eles compartilhem as suas conclusões
com os colegas.
Destaque sua finalidade (ensinar a montar um brin-
quedo, nesse caso) e a importância de sua organização
em partes: título, material e modo de fazer, fazendo-os
perceber que sem essa organização a função do texto
fica comprometida. A forma de composição do texto fa-
vorece o cumprimento de sua função social, por isso, no
caso do texto de instrução de montagem, ela precisa fi-
car bem clara.
Na última atividade da seção, você pode inserir um resu-
mo da finalidade do texto no quadro e pedir que os alunos
copiem o resumo no Livro do Aluno.
LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 297

7. PONTUAÇÃO E USO DE LETRAS 4º passo: Em cada tampinha, desenhe uma letra do alfabeto até que
MAIÚSCULAS EM TEXTOS DE ele esteja completo. Você também pode optar por recortar as letras em
EVA e colá-las em cima das tampinhas.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM TRECHO RETIRADO DO TEXTO “7 BRINQUEDOS RECICLADOS FÁCEIS DE FAZER”,

DISPONÍVEL EM https://leiturinha.com.br/blog/7-brinquedos-reciclados-faceis-de-fazer/
ACESSO EM: 6 JUN. 2020.

HABILIDADES DA BNCC
PRATICANDO

EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de 1. OBSERVE O TEXTO COMPLETO.

palavras conhecidas ou com estruturas silábi-

cas já dominadas, letras maiúsculas em início BRINQUEDOS EDUCATIVOS: ALFABETO DE TAMPINHAS

de frases e em substantivos próprios, segmen- Materiais:

tação entre as palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
EF02LP09 Usar adequadamente ponto final, ponto de
Você vai precisar de 26 tampas de garrafa pet, folhas de EVA
coloridas, cola quente, régua, caneta e tesoura.
Modo de fazer:
1º passo: Em uma folha de EVA, faça 26 círculos do mesmo tamanho
das tampinhas. Utilize uma delas como molde. Depois, recorte todos
os círculos.

interrogação e ponto de exclamação. 2º passo: Com uma régua, meça a altura das tampinhas e recorte
tiras de EVA para cobrir as laterais de cada uma delas.

Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre função e partes de textos
3º passo: Com a cola quente, revista todas as tampinhas com os
círculos e tiras de EVA recortados.
4º passo: Em cada tampinha, desenhe uma letra do alfabeto até que
ele esteja completo. Você também pode optar por recortar as letras
em EVA e colá-las em cima das tampinhas.

instrucionais. TRECHO RETIRADO DO TEXTO “7 BRINQUEDOS RECICLADOS FÁCEIS DE FAZER”,

⊲ Praticando: análise de ponto final e letra maiúscula DISPONÍVEL EM https://leiturinha.com.br/blog/7-brinquedos-reciclados-faceis-de-fazer/

ACESSO EM: 6 JUN. 2020.

em texto instrucional.
⊲ Retomando: reflexão e sistematização sobre ponto- 298 2º ANO

final e letra maiúscula.

Objetivo de aprendizagem
⊲ Observar o uso da pontuação e da letra maiúscula Material
⊲ Lápis de cor.
no texto de instrução de montagem.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem encontrar dificuldade em identificar os
pontos e a letra maiúscula no texto de instrução de mon-
7. PONTUAÇÃO E USO DE LETRAS tagem, bem como em perceber a regularidade do uso da
MAIÚSCULAS EM TEXTOS DE INSTRUÇÕES E letra maiúscula após o ponto-final.
MONTAGEM
1. COMPLETE O QUADRO A SEGUIR EM DUPLA.

FUNÇÃO
TEXTO DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

PARTES
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Diga aos alunos que, neste capítulo, irão observar e ten-
2. AGORA, LEIA O TEXTO A SEGUIR E IDENTIFIQUE CADA UMA DESSAS tar descobrir a pontuação e a letra maiúscula que apare-
PARTES.
⊲ PINTE O TÍTULO DE AMARELO. cem no texto de instrução de montagem, mais especifica-
⊲ DEPOIS, ESCREVA: MATERIAIS E MODO DE FAZER NOS LOCAIS
CORRESPONDENTES.
mente o ponto-final.
Inicialmente, retome as características de um texto de
BRINQUEDOS EDUCATIVOS: ALFABETO DE TAMPINHAS
instruções de montagem: sua função e suas partes prin-
cipais. Peça que os alunos completem o quadro em du-
Você vai precisar de 26 tampas de garrafa pet, folhas de EVA
coloridas, cola quente, régua, caneta e tesoura com pontas plas. Nesse momento, os alunos apresentarão tudo o que
sabem sobre esse gênero a partir do que já aprenderam,
arredondadas.

mostrando que a função desse tipo de texto é ensinar a

1º Passo: Em uma folha de EVA, faça 26 círculos do mesmo tamanho montar alguma coisa e suas partes são: título, materiais
das tampinhas. Utilize uma delas como molde. Depois, recorte todos os
círculos. e modo de fazer, pode haver ou não ilustrações. Em se-
2º Passo: Com uma régua, meça a altura das tampinhas e recorte
tiras de EVA para cobrir as laterais de cada uma delas.
guida, faça a leitura coletiva do texto do Livro do Aluno
3º passo: Com a cola quente, revista todas as tampinhas com os e peça que os alunos pintem de amarelo o título (BRIN-
círculos e tiras de EVA recortados.
QUEDOS EDUCATIVOS: ALFABETO DE TAMPINHAS) e que
297 LÍNGUA PORTUGUESA
escrevam MATERIAIS no primeiro retângulo e MODO DE
FAZER NO SEGUNDO.

236 2º ANO
PÁGINA 298
PRATICANDO
Orientações
Peça que os alunos observem o texto. Em seguida, orga-
nize a turma em duplas. Pergunte aos alunos o que eles
observam, além das letras, no texto apresentado. É impor-
tante que eles também observem a pontuação no texto
de instrução de montagem. Possivelmente os alunos irão
comentar sobre a presença de números dos passos, pon-
to-final, dois pontos, e vírgula (ainda que não nomeiem
convencionalmente). Explique que, neste momento, eles
deverão investigar apenas o uso do ponto-final.
Peça que pintem todos os pontos-finais de azul.
Após a identificação do ponto-final, os alunos poderão
comparar o texto com os colegas, analisando se marca-
ram pontos diferentes ou esqueceram de identificar algum
ponto.
Esse momento também é importante para a próxima
etapa, em que os alunos identificarão a letra maiúscula.
Como os pontos-finais estarão marcados, ficará mais fácil
perceberem que a letra maiúscula tem relação com essa
pontuação. nstrua os alunos a observar como aparecem
as letras que vêm depois do ponto-final.
Conduza a discussão para que os alunos analisem a le-
tra seguinte à pontuação, observando que se trata da letra
maiúscula.
Pergunte a eles:
⊲ Vocês percebem algo diferente nas letras desse
texto?
Aqui, espera-se que os alunos percebam que o texto
apresenta letras maiúsculas e minúsculas.
Repita o mesmo processo, pedindo que identifiquem
a letra maiúscula pintando, mas dessa vez com a cor
vermelha.
Retome o texto e peça que compartilhem quais as pon-
tuações foram identificadas e o que descobriram sobre o
uso da letra maiúscula. Questione:
⊲ Em que trechos do texto, aparecem as letras
maiúsculas?
⊲ Qual a relação da letra maiúscula com o ponto-final?
Aparece antes ou depois dele?
Espera-se que eles percebam que a letra maiúscula
se faz presente no início das frases ou sempre após uma
pontuação (isso sem contar nos nomes próprios, que não
serão explorados neste capítulo, pois não são comuns em
textos de instrução de montagem).
É possível que surjam respostas diferentes, que será
favorável para se discutir entre os alunos que indicarem
locais diferentes do uso do ponto ou da letra maiúscula,
a partir das justificativas de suas escolhas. Esse será um
momento valioso para se validar os conhecimentos ou cor-
rigir possíveis entendimentos equivocados.
237 LÍNGUA PORTUGUESA
2. AGORA, EM DUPLAS, RESPONDA:
A. O QUE VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR NO TEXTO ALÉM DE LETRAS?
B. VOCÊ IDENTIFICOU OS PONTOS-FINAIS NAS INSTRUÇÕES DE
MONTAGEM? PINTE TODOS OS PONTOS-FINAIS DE AZUL.
C. HÁ ALGUMA SEMELHANÇA NA ESCRITA DAS LETRAS DEPOIS DESTA
PONTUAÇÃO? O QUE VOCÊ PERCEBEU?
D. IDENTIFIQUE AS LETRAS MAIÚSCULAS E PINTE-AS DE VERMELHO.
E. QUAL É A RELAÇÃO DA LETRA MAIÚSCULA COM O PONTO-FINAL?
RETOMANDO
1. A QUE CONCLUSÕES VOCÊ CHEGOU? CONVERSE COM SEUS
COLEGAS.
A. VOCÊ JÁ OBSERVOU A UTILIZAÇÃO DO PONTO-FINAL EM OUTROS
TEXTOS? QUAIS?
B. QUE SITUAÇÕES OU PARTE DO TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM
O PONTO-FINAL DÁ ENCERRAMENTO?
C. SEM ESSA PONTUAÇÃO, A PESSOA CONSEGUIRIA CONSTRUIR O
BRINQUEDO? POR QUÊ?
299 LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 299
RETOMANDO
Orientações
Levante as hipóteses dos alunos sobre a função do pon-
to-final com base nos questionamentos presentes no Li-
vro do Aluno. Complemente a discussão com perguntas
como:
⊲ Alguém pode citar um exemplo de uso do ponto-final,
num texto que já trabalhamos ou que vocês já viram
em outros lugares?
Aqui, espera-se que os alunos citem diferentes textos,
independentemente do que está sendo trabalhado. A
ideia inicial é que percebam que a pontuação está presen-
te em diferentes gêneros, além dos textos de instruções de
montagem, para que no decorrer do capítulo descubram
sua finalidade no texto de instrução de montagem.
Continue questionando e pedindo que justifiquem suas
respostas. É importante que busquem essas justificativas
para que de fato compreendam a relação entre a pontua-
ção e o texto.
Nos itens B e C, espera-se que os alunos identifiquem o
modo de fazer como a parte do texto que aparece o ponto-
-final e que à medida que a discussão é conduzida perce-
bam a função do texto sendo favorecida pelo uso do refe-
rido ponto-final. O ponto-final pode não necessariamente

PARA CONCLUIR:
1
PONTO-
FINAL
2
LETRA
MAIÚSCULA
300 2º ANO
interferir na função do texto de instrução de montagem,
mas ajuda a organizá-lo. Além disso, é possível que os alu-
nos levantem várias hipóteses sobre o uso da pontuação,
entre elas que o ponto-final serve para terminar a frase,
que ele aparece quando acabam as palavras da linha,
quando acaba uma parte do texto etc. Quando hipóteses
equivocadas como estas forem levantadas, retome o texto
e analise com os alunos se a ideia proposta é válida ou não.
Você pode complementar a atividade convidando al-
guns alunos para lerem as etapas, respeitando as pau-
sas indicadas pelo ponto-final. Os alunos devem perce-
ber que a pontuação favorece a leitura, dando maior
sentido ao texto.
Para finalizar, retome com os alunos que, em um texto
de instrução de montagem, o ponto-final aparece a cada
ação ou etapa terminada. Ou seja, ele encerra a ação ou
etapa. Uma etapa pode ter mais de uma ação, então nela
aparecerá mais de um ponto-final. A letra maiúscula é
usada da mesma maneira só que quando se inicia a ação
ou etapa, por isso, ela aparece logo no início da frase ou
logo após o ponto-final.
Construam coletivamente a síntese no esquema presen-
te no Livro do Aluno para que, se for o caso, possa ser
usado futuramente ou para consulta dos alunos quando
necessário. Oriente a reflexão para algo parecido com:
⊲ Ponto-Final: indica o encerramento da ação ou etapa
do texto de instrução.
⊲ Letra maiúscula: usada no início das frases e após o
uso de pontuação.
238
PÁGINA 301
8. DESCOBRINDO A PONTUAÇÃO
EM UM TEXTO DE INSTRUÇÃO DE
MONTAGEM
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
palavras conhecidas ou com estruturas silábi-
cas já dominadas, letras maiúsculas em início
de frases e em substantivos próprios, segmen-
tação entre as palavras, ponto-final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
EF02LP09 Usar adequadamente ponto-final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: conclusões sobre o uso de letra
maiúscula e ponto-final.
⊲ Praticando: inserção de ponto final e letra maiúscula
em texto.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade anterior.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Pontuar um texto de instrução de montagem.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos poderão apresentar dificuldade na leitura do
texto, visto que ainda há crianças em processo de alfabe-
tização. Poderão apresentar dificuldade também em iden-
tificar o local de uso da letra maiúscula no texto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Diga aos alunos que, neste capítulo, será explorada a
pontuação, mais especificamente o ponto final num texto
de instrução de montagem. Organize os alunos em duplas.
Peça que se atentem a isso durante o capítulo. Diga tam-
bém que vão identificar a letra maiúscula e seu uso dentro
do texto.
Retome com os alunos a importância do uso da pontua-
ção e da letra maiúscula dentro de um texto, e quando
eles devem ser utilizados. Pergunte a eles:
⊲ Quem lembra por que usamos o ponto-final no
texto de instruções de montagem? Para que serve a
pontuação em um texto?
⊲ Qual pontuação vocês já observaram que mais
aparece em texto de instruções de montagem?
Baseado nos conhecimentos prévios dos alunos e no que
já foi explorado em capítulos anteriores, espera-se que per-
cebam que o ponto-final é a pontuação mais frequente no
texto de instruções de montagem.
2º ANO
 Com base nos questionamentos do Livro do Aluno, é
esperado que os alunos percebam que, no texto de instru-
ções de montagem, o ponto-final aparece sempre ao final
de cada etapa ou ação descrita, sendo seguido de letra
maiúscula ao iniciar uma nova ação ou uma nova etapa. A
reflexão que se pretende explorar com os alunos se refere
ao uso do ponto-final de acordo com o aspecto discursivo,
ou seja, eles devem perceber em qual situação do texto
essa pontuação é utilizada, observando que sempre que
houver uma ação descrita, este trecho precisa ser finali-
zado com um ponto, assim como quando se termina uma
etapa do texto de instruções de montagem.
Anote as conclusões dos alunos no quadro para que
possam anotar as conclusões no Livro do Aluno. Esta
atividade pode servir como uma avaliação dos conheci-
mentos prévios da turma para verificar se há condições de
prosseguir para a atividade principal.
PRATICANDO
Orientações
Agrupe os alunos em grupos para favorecer a troca de
experiências e o agrupamento produtivo. Como sugestão,
coloque em cada grupo um aluno alfabético, para que
contribua com sua habilidade de leitura. Isso não quer di-
zer que os demais não terão um papel ativo na realização
da atividade. Apresente o desafio.
A ideia é criar uma proposta na qual os alunos intera-
jam com uma situação-problema fictícia, em que precisem
mobilizar seus conhecimentos para ajudar a personagem.
Leia com eles o texto: “Brinquedos com palitos de sorvete:
jogo da velha”. O texto está todo com letras minúsculas. O
desafio é pontuar o texto apropriadamente e encontrar o
localem que a letra precisaria ser maiúscula e circular, ob-
servando que são usadas no início das frases e logo após
o ponto-final.
Peça que leiam o texto, pontuem-no utilizando o pon-
to-final e circulem as letras que devem ser maiúsculas.
Nesse momento, sugira que os alunos que ainda não
apresentam autonomia na leitura acompanhem-na com
os colegas leitores que estão no grupo e que procurem
expor suas ideias sobre os locais em que a pontuação é
necessária. A leitura faz parte desse processo reflexivo e
de descoberta, e é importante estimular os alunos a se
atentar para onde termina a orientação de cada ação, pois
essa observação será fundamental para localizar onde o
ponto-final e a letra maiúscula devem aparecer. Terminado
esse momento, faça a escrita no quadro, sendo o escriba
dos alunos, de maneira que eles ditem o texto e indiquem
onde colocaram o ponto-final e apontaram a necessidade
da letra maiúscula. É possível que surjam respostas dife-
rentes, o que será favorável para a discussão reflexiva. Os
alunos que indicarem locais diferentes do uso do ponto ou
239 LÍNGUA PORTUGUESA
8. DESCOBRINDO A PONTUAÇÃO EM UM
TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM
VAMOS RELEMBRAR O QUE DESCOBRIMOS NO CAPÍTULO ANTERIOR?
1. CONVERSE COM UM COLEGA E, DEPOIS, COMPARTILHE SUAS
CONCLUSÕES COM A TURMA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. QUANDO USAMOS A LETRA MAIÚSCULA?
B. B. PARA QUE SERVE O PONTO-FINAL?
C. C. O PONTO-FINAL APARECE APENAS EM TEXTOS INSTRUCIONAIS?
2. A QUAIS CONCLUSÕES SUA TURMA CHEGOU?
PRATICANDO
1. O PROFESSOR DE ANA DEU A ELA UMA TAREFA DESAFIADORA:
ENTREGOU UM TEXTO EM QUE ESTAVAM FALTANDO O PONTO-FINAL E
A LETRA MAIÚSCULA.
ANA ESTÁ COM MUITAS DÚVIDAS, POIS PERDEU A AULA EM QUE A
TURMA TRABALHOU ESSE ASSUNTO. EM GRUPOS, AJUDE ANA A
PONTUAR O TEXTO?
A. NO TEXTO A SEGUIR, COLOQUE O PONTO-FINAL NOS LOCAIS
APROPRIADOS.
B. CIRCULE AS LETRAS QUE DEVERIAM SER MAIÚSCULAS.
301 LÍNGUA PORTUGUESA
da letra maiúscula, a partir das justificativas de suas esco-
lhas, vão favorecer a reflexão de toda turma acerca do uso
e da finalidade dos dois elementos num texto de instrução
de montagem, principalmente no modo de fazer. Esse será
um momento valioso para se validar os conhecimentos ou
corrigir possíveis entendimentos equivocados.
Por isso, é importante que você pratique com os alunos
essas duas questões: onde se usa o ponto-final e onde se
usa a letra maiúscula no texto de instrução de montagem,
para que fique claro que a validação dessa questão inclui
favorecer o cumprimento da função maior do texto de ins-
trução de montagem: ensinar a montar algo.
Expectativa de respostas
1.
Brinquedos com palitos de sorvete: jogo da velha
Você vai precisar de quatro palitos de sorvete, dez tampinhas
de garrafa PET, tinta, caneta permanente e cola.
1º passo: pinte os palitos de sorvete. Cada um com uma cor,
para ficar bem divertido. Deixe-os secar.
2º passo: depois que estiverem secos, cole os palitos em
formato de “jogo da velha”.
3º passo: pinte todas as tampinhas de branco e deixe-as
secar.
4º passo: por fim, com a caneta permanente, desenhe um x
em cinco tampinhas e um o nas outras cinco tampinhas.
 À medida que fazem a leitura de cada ação, chame a
atenção para as questões já mencionadas (sobre a função
do ponto-final e do uso da letra maiúscula e, principalmen-
brinquedos com palitos de sorvete:
jogo da velha
te, no favorecimento desses elementos no cumprimento
da função do texto de instrução de montagem).
você vai precisar de quatro palitos de
sorvete, dez tampinhas de garrafa PET, tinta, No quadro com o texto reescrito, destaque a pontuação
trabalhada e a letra maiúscula para que fique bem claro
caneta permanente e cola
1º passo: pinte os palitos de sorvete cada
um com uma cor, para ficar bem divertido.
deixe-os secar
onde os alunos as identificaram.
2º passo: depois que estiverem secos, cole Reforce que, em um texto de instruções de montagem, o
os palitos em formato de “jogo da velha”
ponto-final é a pontuação que mais aparece.
3º passo: pinte todas as tampinhas de
branco e deixe-as secar Essa pode ser uma forma de avaliação do que os alu-
4º passo: por fim, com a caneta
permanente, desenhe um x em cinco
nos aprenderam sobre o uso da pontuação e das letras
tampinhas e um o nas outras cinco
tampinhas
maiúsculas.
7 BRINQUEDOS RECICLADOS FÁCEIS DE FAZER. LEITURINHA. DISPONÍVEL EM: https://
PÁGINA 303
leiturinha.com.br/blog/7-brinquedos-reciclados-faceis-de-fazer/. ACESSO EM: 10 JUL. 2020.

RETOMANDO

1. SE VOCÊ FOSSE UM DOS COLEGAS DA ANA, QUE DICAS DARIA PARA

QUE ELA CONSIGA COLOCAR A PONTUAÇÃO CORRETA?
9. REVISANDO O USO DO PONTO-
-FINAL E LETRA MAIÚSCULA EM
UM TEXTO DE INSTRUÇÕES DE
2. QUAIS DICAS DARIA PARA QUE ELA SAIBA USAR AS LETRAS MONTAGEM
MAIÚSCULAS?

HABILIDADES DA BNCC

302 2º ANO
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
palavras conhecidas ou com estruturas silábi-
cas já dominadas, letras maiúsculas em início
de frases e em substantivos próprios, segmen-
PÁGINA 302 tação entre as palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
RETOMANDO EF02LP09 Usar adequadamente ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
Orientações
Para finalizar, faça a leitura coletiva do texto que foi es- Sobre o capítulo
crito por você com a participação da turma. Questione os ⊲ Contextualizando: reescrita do trecho de um texto,
alunos sobre qual dica dariam para Ana conseguir iden- visando o ponto-final e o uso de letra maiúscula.
tificar onde utilizar o ponto-final e a letra maiúscula, de ⊲ Praticando: identificação de pontuação e letras
maneira que estes deem sentido à função do texto de ins- maiúsculas equivocadas em texto e reescrita para
trução de montagem, encerrando cada etapa ou ação do realizar as correções.
texto. Anote essa informação no quadro para consulta dos ⊲ Retomando: correção do texto reescrito e
alunos, se necessário, durante a realização da atividade. autoavaliação da atividade.
Aqui, espera-se que eles apontem que deverá ser coloca- Objetivo de aprendizagem
do o ponto-final sempre que terminar uma ação ou uma ⊲ Revisar o uso do ponto-final e empregar a letra
etapa no texto, e que é preciso aparecer a letra maiúscula maiúscula em um texto de instrução de montagem.
sempre que iniciar uma nova ação ou etapa. Pergunte se
essas dicas os ajudariam quando estavam pontuando o Materiais
⊲ Texto do Anexo 8 do Livro do Aluno.
texto e colocando a letra maiúscula. Essa ação permitirá
⊲ Lápis de cor.
retomar o uso da pontuação e letra maiúscula e também
validar os conhecimentos apresentados por eles. Dificuldades antecipadas
Relembre a turma que a pontuação organiza o texto em Os alunos poderão apresentar dificuldade na leitura do
tópicos e dá o formato de acordo com o gênero instrucio- texto, visto que ainda há crianças em processo de alfabe-
nal. É importante que eles tenham essa percepção, e para tização, prejudicando a identificação de cada ação do tex-
que isso fique claro peça que alguns alunos façam a leitu- to que precisa ser pontuada no final. Poderão apresentar
ra de cada passo do texto ou que cada um leia uma frase dificuldade também em identificar o local de uso da letra
(visto que alguns passos têm mais de uma ação). maiúscula no texto.

240 2º ANO

9. REVISANDO O USO DO PONTO-FINAL E
DA LETRA MAIÚSCULA EM UM TEXTO DE
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
VAMOS REVISAR O USO DO PONTO-FINAL E DA LETRA MAIÚSCULA EM UM
TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM?
1. VOCÊ SE LEMBRA DO TEXTO SOBRE A MONTAGEM DO JOGO DA VELHA
QUE VOCÊ REALIZOU NO CAPÍTULO ANTERIOR? RELEIA ESTE TRECHO E
RESPONDA EM DUPLA.
PINTE OS PALITOS DE SORVETE CADA UM DE UMA COR,
PARA FICAR BEM DIVERTIDO DEIXE-OS SECAR
A. HÁ ALGO ESTRANHO NESSE TEXTO. VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR O
QUE É?
B. REESCREVA O TEXTO EFETUANDO A SUA CORREÇÃO.
2. RELEMBRE DOIS PONTOS:
1
PONTO-
FINAL
INDICA O FINAL DA AÇÃO OU ETAPA NUM
TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM.
USADA NO INÍCIO DAS FRASES E APÓS O
2
LETRA
MAIÚSCULA USO DE PONTUAÇÃO.
303 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Explique aos alunos que será lido o trecho de um texto
de instrução de montagem, só que quem o escreveu co-
meteu alguns equívocos, deixando de pontuar e usar a le-
tra maiúscula em alguns lugares necessários. A proposta
é que eles revisem o texto, ajudando na correção desses
equívocos.
Agrupe os alunos em duplas para facilitar a interação
e favorecer a troca de experiências. Faça agrupamentos
produtivos, colocando em cada dupla um aluno alfabéti-
co, para que este contribua com sua habilidade de leitu-
ra. Isso não quer dizer que os demais não terão um papel
ativo na realização da atividade. Envolva-os resgatando o
conhecimento deles por meio de uma reflexão. Peça que
leiam o trecho: “pinte os palitos de sorvete cada um de
uma cor, para ficar bem divertido deixe-os secar”
Explique que se trata de uma etapa do texto do jogo da
velha e questione-os se eles sentem falta de alguma coi-
sa. Aqui, espera-se que os alunos retomem a necessidade
do uso da letra maiúscula e do ponto-final. Caso não per-
cebam, questione-os:
⊲ Essa etapa do texto que vimos no capítulo anterior
não deveria começar com a letra de outra forma? E
qual seria ela?
241
⊲ Quando se termina de descrever uma ação, o que
se usa para encerrá-la? Qual a pontuação que está
faltando nessa etapa ou ação?
Retome com os alunos o uso da pontuação e da letra
maiúscula dentro de um texto de instrução de montagem.
Questione-os:
⊲ O que representa o ponto-final dentro do texto de
instrução de montagem?
⊲ Para que ele serve?
⊲ Se não houver o ponto-final numa ação ou etapa, as
pessoas vão entender que ela acabou?
⊲ E a letra maiúscula? Em que momentos ela deve ser
usada?
⊲ Num texto de instrução de montagem há várias
etapas a serem realizadas, e sabemos que uma
etapa terminou quando o ponto final é usado. Só que
dentro de uma etapa podem aparecer várias ações,
e para cada ação terminada se usa o ponto-final.
Qual a relação da letra maiúscula com os términos
das ações ou etapas?
Aqui, espera-se que os alunos percebam a relação en-
tre o término de uma frase e o ponto-final, significando
que ele encerra sentença; no caso do texto de instrução
de montagem, encerra uma etapa ou ação, orientando o
leitor na realização de cada etapa para a construção do
brinquedo. Em relação a esses questionamentos, espera-
-se que os alunos reflitam sobre a ligação entre o uso da
letra maiúscula e o ponto-final, no início das frases após
a pontuação. Por se tratar de um texto de instrução de
montagem, não será abordada neste capítulo a questão
do uso da letra maiúscula em nomes próprios.
Após esse momento, chame alguns alunos para colocar
os pontos que faltam e a letra maiúscula no trecho que foi
apresentado. Leia com eles como ficou a ação ou etapa
apresentada. Questione os demais se houve alguma du-
pla que pensou de maneira diferente e peça que justifique
sua resposta e que faça a leitura desta para a turma. Em
seguida, pergunte a eles qual das colocações apresentou
mais sentido e permitiu que a etapa ou ação do texto de
instrução de montagem fosse mais bem compreendida e
possível de se realizar.
Aqui, espera-se que os alunos comparem suas respostas
com as das outras duplas, refletindo sobre se as etapas ou
ações do texto de instrução de montagem foram ou não
encerradas com o uso da pontuação de maneira correta.
Retome com os alunos o esquema sobre o uso do pon-
to-final e do emprego da maiúscula num texto de instru-
ção de montagem, reforçando, assim, que nesse gênero
textual o ponto e a letra maiúscula estão relacionados ao
término das etapas ou ações do texto. Para cada passo
concluído encerra-se com o ponto-final, e em cada início,
com o uso da letra maiúscula.
Incentive-os a registrar, no Livro do Aluno, a frase
corrigida.
LÍNGUA PORTUGUESA
 PRATICANDO
VOCÊ JÁ VIU COMO FAZER UM TAMBOR COM MATERIAL RECICLÁVEL.
VAMOS APRENDER A FAZER OUTRO TAMBOR?
1. LEIA O TEXTO INSTRUCIONAL A SEGUIR.
TAMBOR
Material
- lata de leite em Pó
- papel fantasia (várias Cores)
- Barbante
- cola
- 2 palitos de churrasco
- 2 bolinhas de Isopor
- Fita adesiva colorida
Passo a passo
cobrir a Lata com papel fantasia, para Ficar Bem colorida.
Prender o barbante. Com a tampa da lata colar a bolinha de isopor. Na
ponta fina do palito de churrasco enfeitar os palitos de churrasco. Com
a Fita adesiva colorida
2. VOCÊ PERCEBEU QUE O TEXTO ESTÁ COM PROBLEMAS?
FALTAM O PONTO-FINAL E LETRAS MAIÚSCULAS EM ALGUNS LUGARES E
SOBRAM EM OUTROS!
A. EM DUPLA, REVISE ESSE TEXTO. UTILIZE SEUS LÁPIS DE COR E PINTE:
⊲ DE VERMELHO ONDE HÁ PONTOS-FINAIS EM QUE NÃO DEVERIA
HAVER.
⊲ DE AMARELO ONDE HÁ LETRAS MAIÚSCULAS ONDE NÃO DEVERIA
HAVER.
⊲ DE VERDE ONDE FALTAM PONTOS-FINAIS.
⊲ DE AZUL ONDE FALTAM LETRAS MAIÚSCULAS.
304 2º ANO
PÁGINA 304
PRATICANDO
Orientações
Explique aos alunos que eles farão a leitura de um texto
de instrução de montagem de um tambor de brinquedo.
Diga que devem prestar bastante atenção na leitura, pois
ela os ajudará na proposta de atividade que será feita em
seguida, relacionando a pontuação e a letra maiúscula.
Deixar claro ao aluno qual será a proposta a partir da
leitura que será realizada favorece a reflexão antes, du-
rante e após a atividade, justamente porque a ideia é que
o aluno resgate os conhecimentos sobre o assunto. Leia
devagar, com entonação, e fazendo as pausas que a pon-
tuação exige ao final de cada ação, para que os alunos
já na leitura possam ir identificando as possíveis pontua-
ções. Mostre que, no texto, a pontuação e o uso da letra
maiúscula não estão adequados, alguns pontos não foram
colocados, e outros foram colocados sem necessidade, e
o mesmo aconteceu com a letra maiúscula. Explique que
isso pode dificultar o entendimento, por parte do leitor,
das ações de cada etapa.
Diga aos alunos que, em duplas, vão revisar a pontua-
ção e a letra maiúscula para que cada etapa do texto de
instrução de montagem fique bem clara, e aquele que ler
o texto possa realizar um passo de cada vez, percebendo
quando termina uma etapa e quando começa outra.
242
3. REESCREVA O TEXTO EFETUANDO AS CORREÇÕES.
TAMBOR
MATERIAL:
PASSO A PASSO
1.
2.
3.
4.
305 LÍNGUA PORTUGUESA
A turma precisa perceber que apesar de o ponto-final e
a letra maiúscula (utilizados de maneira equivocada) não
impedirem a compreensão do texto, visto que as etapas
são bem divididas e a estrutura do gênero favorece a com-
preensão deste, o uso adequado destes elementos facilita
a leitura e a compreensão.
Essas questões favorecerão a reflexão acerca da escrita
durante a proposta de atividade.
Circule entre as duplas e, quando for necessário, faça
intervenções auxiliando na compreensão do que está sen-
do lido pelos alunos, para assim terem condições de revi-
sar adequadamente o texto. Esse pode ser um momento
para a avaliação dos trabalhos dos alunos e das dificul-
dades que eles podem apresentar durante a execução da
atividade.
Peça que localizem onde há equívocos no texto e mar-
quem utilizando as cores requisitadas.
Após a revisão, peça que transcrevam o texto Livro do
Aluno com as correções que foram feitas pelas duplas. A
transcrição favorece, além da relação da leitura/escrita,
um novo olhar para o texto, ou seja, o aluno olha de novo
para o texto revisado, observando aquilo que foi arrumado
e se o ponto-final e a letra maiúscula cumpriram a função
de destacar cada etapa a ser realizada dentro de um texto
de instrução de montagem.
Conduza a reflexão de maneira que os alunos possam
observar o texto, e que fique claro que a função do ponto-
-final e da letra maiúscula é a de destacar o início e o final
das ações ou das etapas dentro de um texto de instrução
2º ANO
 PÁGINA 306

RETOMANDO
RETOMANDO
1. VOCÊ CONSEGUIU REVISAR O SEU TEXTO? CONVERSE COM A
TURMA.
EM DUPLA, OBSERVE O TEXTO JÁ CORRIGIDO NO ANEXO 8, E PREENCHA Orientações
O QUADRO.
Após a transcrição do texto, peça que os alunos socia-
SIM NÃO
lizem lendo uma parte por vez, começando pelo título,
ENCONTROU OS PONTOS-FINAIS QUE ESTAVAM
LOCALIZADOS EM LUGARES EQUIVOCADOS? materiais necessários e modo de fazer. À medida que os
ENCONTROU AS LETRAS MAIÚSCULAS QUE ESTAVAM
LOCALIZADASM EM LUGARES EQUIVOCADOS?
alunos fazem a socialização, realize a transcrição coleti-
ENCONTROU OS PONTOS-FINAIS QUE ESTAVAM
va, de forma que possam analisar em seus textos se o uso
FALTANDO?

ENCONTROU AS LETRAS MAIÚSCULAS QUE ESTAVAM

do ponto-final e da letra maiúscula está cumprindo sua
FALTANDO?
função de destacar cada etapa ou ação dentro do texto de
instrução de montagem.
Estimule o diálogo questionando se conseguiram revisar
o texto.
Espera-se que os alunos apresentem a forma como usa-
ram a letra maiúscula e o ponto-final e ao mesmo tempo
argumentem quando uma dupla usou de maneira diferen-
te, colocando, por exemplo, o ponto-final em lugares não
esperados ou mesmo esquecidos pelos demais.
⊲ Todas as duplas colocaram as pontuações e letras
maiúsculas no mesmo lugar?
⊲ Apareceram pontuações ou letras em locais que não
deveriam estar?
Também essas duas questões estão relacionadas com
306 2º ANO

as duas anteriores, pois de acordo com o lugar onde as

duplas colocaram a pontuação ou a letra maiúscula vão
de montagem. Retomar as questões à medida que se con-
surgir discussões acerca do uso destas. O que se espera é
cretiza a proposta favorece a apreensão do que se pre-
que os alunos possam argumentar sobre as possíveis dife-
tende que o aluno compreenda, nesse caso: a revisão do
renças entre as duplas, usando justificativas que estejam
ponto-final e o emprego da letra maiúscula num texto de
de acordo com o emprego do ponto-final e da letra maiús-
instrução de montagem, de forma a destacar as etapas
cula. Algumas duplas, por exemplo, podem ter usado a
que permitem que a função social do texto também seja
letra maiúscula no meio da frase. Se esse uso se justificar
cumprida: montar um brinquedo a partir de um texto de
por um nome próprio ou mesmo logo após o ponto-final,
instrução de montagem.
está correto. Do contrário, o emprego da letra maiúscula,
Expectativa de respostas nesse caso, não teria justificativa adequada. Essa percep-
3. ção é que se espera dos alunos. É possível que nem todos
percebam, sendo assim, você deve conduzir a reflexão
Material para que possam chegar a essa conclusão.
- Lata de leite em pó. Essas e outras questões são para que os alunos reflitam
- Papel fantasia (várias cores).
sobre a revisão que realizaram e para que pensem em jus-
- Barbante.
tificativas para as escolhas que fizeram, observando que,
- Cola.
- 2 palitos de churrasco. no texto de instrução de montagem, é muito específico o
- 2 bolinhas de isopor. uso da pontuação e da letra maiúscula: eles encerram ou
- Fita adesiva colorida. iniciam uma ação ou etapa, respectivamente.
Faça a leitura do texto transcrito coletivamente, refor-
Passo a passo çando que cada ação do texto instrucional é encerrada
1. Cobrir a lata com papel fantasia, para ficar bem colorida. pelo ponto-final ou iniciada pela letra maiúscula. Os alu-
2. Prender o barbante com a tampa da lata. nos podem checar o texto completo no Anexo 8 do Livro
3. Colar a bolinha de isopor na ponta fina do palito de do Aluno.
churrasco. Para finalizar, peça que os alunos preencham o
4. Enfeitar os palitos de churrasco com a fita adesiva checklist acerca do trabalho realizado marcando um
colorida.
X. Este é um ótimo recurso para que os alunos possam

243 LÍNGUA PORTUGUESA

perceber o que já avançaram e o que ainda precisam se ⊲ Retomando: apresentação das instruções e
dedicar um pouco mais. autoavaliação da apresentação.
Objetivo de aprendizagem
PÁGINA 307
⊲ Analisar as características do gênero instruções de
montagem apresentado oralmente.
10. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM Material
POR MEIO DA ORALIDADE ⊲ Vídeo: Como fazer foguete de garrafa PET.
Licenciatura em Física - IFSC Araranguá
HABILIDADES DA BNCC Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=XGJRgMUYgyc. Acesso em: 10 dez. 2021.
EF12LP06 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, recados, Dificuldades antecipadas
avisos, convites, receitas, instruções de monta- A dificuldade dos alunos pode estar em conseguir ana-
gem, dentre outros gêneros do campo da vida lisar as características do gênero instrução de montagem
cotidiana, que possam ser repassados oralmen- tratado de forma oral e em refletir oralmente sobre essas
te por meio de ferramentas digitais, em áudio características. Os alunos podem não perceber facilmente
ou vídeo, considerando a situação comunicativa partes do texto, como materiais ou etapas apresentadas
e o tema/assunto/ finalidade do texto. oralmente.

EF15LP13 Identificar finalidades da interação oral em

diferentes contextos comunicativos (solicitar
CONTEXTUALIZANDO
informações, apresentar opiniões, informar, re- Orientações
latar experiências etc.). Diga aos alunos que, neste capítulo, eles vão conver-
Sobre o capítulo sar bastante e refletir sobre as características do texto de
⊲ Contextualizando: reflexão sobre texto instrucional instrução de montagem que serão apresentadas em um
em vídeo. vídeo.
⊲ Praticando: análise de texto instrucional em Organize a sala de forma que os alunos possam se sen-
vídeo, escrita das instruções do vídeo e ensaio da tar em círculo, assim, a interação entre eles é favorecida,
apresentação das instruções. pois, além de se olharem durante a troca de ideias, é pos-
sível manter o foco da discussão coletiva.
Inicie com a pergunta inicial do Livro do Aluno, que mo-
biliza as experiências dos alunos e desperta o interesse:
10. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM POR MEIO Essa pergunta permitirá que os alunos levantem pos-
DA ORALIDADE sibilidades diferentes para atender à função de um texto
escrito de instrução de montagem. Eles podem, por exem-
1. VOCÊ CONHECE OUTRA FORMA DE APRENDER COMO MONTAR UM
BRINQUEDO SEM UM TEXTO ESCRITO DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM? plo, citar vídeos do YouTube, programas de TV e as próprias
2. ASSISTA AO VÍDEO SOBRE COMO FAZER UM FOGUETE DE GARRAFA PET. vivências ao ensinar oralmente a construir um brinquedo
©
que conhecem ou ao ensinar uma brincadeira a um colega.
Aproveite para destacar essas possibilidades como ma-
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA

neiras utilizadas no dia a dia para se ensinar a montar um

brinquedo e também para ensinar um jogo ou uma receita.
Diga a eles que vão assistir a um vídeo curto sobre a
montagem de um brinquedo (esse vídeo pode ser exibido
em sala de aula, na sala de informática ou na sala de ví-
deo; onde melhor se adequar às possibilidades de cada
DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/watch?v=XGJRgMUYgyc.
ACESSO EM: 24 JUL. 2020.
turma e/ou escola).
Antes de iniciar o vídeo, diga aos alunos que prestem
3. AGORA, RESPONDA:
A. VOCÊ ACHA QUE O TEMA DESSE VÍDEO TEM RELAÇÃO COM ALGUM bastante atenção no que será ensinado, pois em seguida
DOS TEXTOS JÁ TRABALHADOS?
[ ] SIM.
eles serão questionados sobre o que assistiram. Chamar a
[ ] NÃO. atenção dos alunos para um foco de observação pode fa-
B. A INSTRUÇÃO DE MONTAGEM APRESENTADA NO VÍDEO APARECE DA vorecer que eles analisem aspectos específicos que estão
MESMA FORMA QUE EM UM TEXTO ESCRITO?
sendo explorados nos capítulos.
[ ] SIM.
[ ] NÃO. Apresente o vídeo aos alunos e, ao final, peça que res-
pondam as questões no Livro do Aluno:
307 LÍNGUA PORTUGUESA
Questione os alunos para que percebam as caracte-
rísticas que o vídeo apresenta: nome do brinquedo a ser

244 2º ANO

C. O QUE APARECE IGUAL?
D. O QUE HÁ DE DIFERENTE NA FORMA DE APRESENTAÇÃO DO VÍDEO?
PRATICANDO
1. ANALISE O VÍDEO E RESPONDA COM UM COLEGA:
A. QUAL É A FUNÇÃO DO VÍDEO?
B. PARA QUEM ELE FOI PRODUZIDO?
C. O QUE ELE ENSINA A FAZER?
D. QUAIS MATERIAIS SÃO NECESSÁRIOS?
E. O QUE APARECE NO VÍDEO QUE AJUDA NA MONTAGEM?
308 2º ANO
montado, materiais usados e a maneira como se ensinam
os passos de montagem. A partir dessas características
do vídeo, espera-se que os alunos descubram com mais
facilidade qual gênero está relacionado, pois poderão es-
tabelecer relação entre as partes do texto com o texto em
si, já trabalhado com eles de diferentes maneiras.
Além disso, veja se a turma percebe que, por ser um ví-
deo, os produtores criam um cenário e uma trilha sonora
para introduzir as orientações de montagem. Esses recur-
sos deixam a comunicação bem mais divertida. Além dis-
so, espera-se que os alunos antecipem algumas informa-
ções do vídeo e que relacionem a proposta de montar um
brinquedo com os textos de instrução de montagem. Esse
momento serve para o levantamento de hipóteses em re-
lação ao vídeo e ao objeto que será construído, principal-
mente em relacionar o vídeo ao escrito, fazendo-os perce-
ber que as características se mantêm, porém no vídeo há
mais liberdade de expressão, de criação ou no cenário.
Continue trabalhando as questões do Livro do Aluno,
pois a ideia é que os alunos analisem o vídeo para que, ao
final, percebam que um texto escrito pode ser transforma-
do em um vídeo, isto é, o vídeo pode manter a composição
do texto escrito, mas com particularidades da linguagem
visual. No caso do texto de instruções de montagem, tanto
no escrito como no vídeo, apresentam os materiais neces-
sários e o modo de fazer, mesmo que usem maneiras dife-
rentes de apresentação. No vídeo, por exemplo, os mate-
riais necessários são representados por meio de legendas
e dos objetos, ao passo que no texto escrito aparecem em
forma de lista ou simplesmente relacionados numa frase.
245
O modo de fazer num texto escrito de instrução de mon-
tagem aparece elencado por passos explicativos (que po-
dem ou não ter representações gráficas); já no vídeo os
passos são descritos visualmente, ao mesmo tempo que
podem ser demonstrados por meio da construção do obje-
to em si. Espera-se, então, que os alunos percebam essas
diferenças, mesmo que de maneira mais simples. Eles po-
dem responder, por exemplo, que no vídeo aparecem os
materiais de maneira diferente do texto escrito, e que os
passos são mais dinâmicos, porque vão sendo ensinados
à medida que a pessoa o constrói. Cabe a você ir condu-
zindo a conversa para que os alunos percebam as seme-
lhanças e as diferenças, bem como as possibilidades que
o vídeo traz.
PÁGINA 308
PRATICANDO
Orientações
Dê continuidade às discussões, agora com enfoque nas
características específicas do texto de instrução. Com base
nas informações observadas no vídeo, proponha uma con-
versa sobre as questões do Livro do Aluno. Espera-se que
os alunos percebam que o vídeo ensinar a construir ou
montar um foguete com garrafa PET. Portanto, os alunos
devem apontar que a função do vídeo é ensinar ou instruir
na montagem de um brinquedo. Pode acontecer de alguns
alunos até já adiantarem a conversa dizendo que o vídeo
serve para ensinar, assim como um texto de instrução. Se
isso, acontecer, continue conduzindo a conversa de ma-
neira que as questões sugeridas ou outras acrescentadas
por você, possam ser contempladas.
Continue trabalhando as questões do Livro do Aluno,
agora sondando o que as crianças pensam sobre o público
para o qual o vídeo foi destinado, incluindo também a dis-
cussão sobre o que está sendo ensinado. Espera-se que
os alunos apresentem respostas que demonstrem sua per-
cepção de que o vídeo foi produzido para o público infan-
til, e que ele ensina a construir um brinquedo. Os alunos
podem até serem mais detalhistas, dizendo que ensina a
construir um foguete com balão, antecipando a resposta a
uma das questões no Livro do Aluno.
Aproveite o ensejo e converse sobre os materiais utiliza-
dos. No vídeo, são apresentados pelo orador quais mate-
riais serão usados. Como cada criança acaba guardando
alguns, provavelmente conseguirão citar: 2 garrafas PET,
1 estilete, 1 tesoura, 1 balão, 1 copo de água, 3 filetes de
plástico rígido e fita adesiva transparente. Se não lembra-
rem de todos, você pode citar ou dar uma retomada rápida
no vídeo.
⊲ Como vocês perceberam isso?
Aqui, espera-se que os alunos possam ter percebido
que, no vídeo, os materiais são mostrados enquanto seu
nome aparece na legenda.
Na questão que aborda o que ajuda na montagem cha-
me a atenção dos alunos para os passos de montagem,
LÍNGUA PORTUGUESA
 F. QUAIS SÃO AS PARTES DE UM TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM? 5.
CONSEGUIMOS PERCEBER ESSAS PARTES NO VÍDEO?
6.

7.

8.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA

©
4. AGORA, VAMOS FAZER A APRESENTAÇÃO DAS INSTRUÇÕES
DE MONTAGEM? CADA GRUPO IRÁ ESCOLHER UMA DAS PARTES E
PREPARAR A SUA APRESENTAÇÃO. LEMBREM-SE DE ENSAIAR.

RETOMANDO

1. COM SEU GRUPO, APRESENTE A INSTRUÇÃO DE MONTAGEM DO

VÍDEO PARA ENSINAR A CONSTRUIR UM FOGUETE DE GARRAFA PET.
2. AGORA, CONVERSE COM A TURMA E DEPOIS RESPONDA:
DISPONÍVEL EM https://www.youtube.com/watch?v=XGJRgMUYgyc.
ACESSO EM: 24 JUL. 2020. A. O QUE VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTE PARA A APRESENTAÇÃO
ORAL DE UM TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM?
2. CONVERSE COM A TURMA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. VOCÊ PERCEBEU QUE NÃO HÁ NARRAÇÃO NO VÍDEO?
B. VOCÊ ACREDITA QUE PODERIA APRESENTAR ESSE VÍDEO CONTANDO
DO SEU JEITO COMO SE MONTA O FOGUETE DE GARRAFA PET?
3. ASSISTA AO VÍDEO NOVAMENTE E TOME NOTAS SOBRE O MODO DE
FAZER O FOGUETE.
1.
B. VOCÊ ACHA QUE A SUA APRESENTAÇÃO E A DOS COLEGAS
CUMPRIRAM A FUNÇÃO DE ENSINAR A FAZER UM FOGUETE DE
2. GARRAFA PET? JUSTIFIQUE.

3.

4.

309 LÍNGUA PORTUGUESA 310 2º ANO

caso eles próprios não os citem, pois são justamente os As respostas podem divergir. Alunos mais retraídos ou
passos que mais ajudam na montagem do brinquedo. De que não gostam de falar em público podem dizer não
nada adiantaria ter os materiais, se não houvesse a ma- por ter essa questão da fala como uma dificuldade. Ou-
neira de se construir o brinquedo. tros podem colocar como dificuldade explicar o texto de
Além de saber as partes do texto de instrução de mon- instrução, dizendo que é difícil explicar e fazer ao mesmo
tagem (título, materiais necessários e modo de fazer), os tempo. E haverá, com certeza, alunos que dirão que é pos-
alunos precisam conseguir reconhecê-las no vídeo: o títu- sível. Aproveite a fala dos que disserem “sim” para apre-
lo é apresentado logo no início, quando aparece a frase sentar possibilidades aos possíveis “não”. O importante é
“Foguete de garrafa PET”; os materiais são apresentados que os alunos encontrem possibilidades que os permitam
logo depois e o modo de fazer aparece no restante do ví- acreditar que é possível realizar o que a pergunta questio-
deo, ensinando como se monta o foguete. na. Já acreditando que é possível fazer o vídeo contando
A ideia é que os alunos percebam as características do como se monta o foguete, espera-se que os alunos perce-
texto de instrução de montagem no vídeo, incluindo sua bam que, se eles fizessem um vídeo, sairia diferente. Eles
finalidade. Pode acontecer de os alunos não conseguirem devem levar em conta o cenário, os materiais, entre outros
chegar à conclusão de que este vídeo tem a função de elementos que, nesse caso, fariam com que o vídeo fosse
ensinar a montar um brinquedo, de que foi produzido para diferente, mesmo que seja montado algo parecido, princi-
o público infantil e que apresenta as partes necessárias palmente porque a forma de falar é pessoal.
do gênero de instrução de montagem (título, materiais e Passe o vídeo novamente e peça que os alunos anotem
modo de fazer). Neste caso, cabe a você, conduzir a con- o modo de fazer do foguete. Você pode ir parando o vídeo
versa de maneira que essas ideias fiquem evidentes. É e anotando no quadro o passo a passo. Os alunos devem
importante que você coloque no quadro as três partes do copiá-lo no Livro do Aluno.
texto de instrução de montagem (título, materiais e modo Divida os alunos em cinco grupos: um grupo ficará res-
de fazer) após os questionamentos, só para reforçar a fala ponsável pelo título e os materiais necessários, menciona-
dos alunos e para terem como referência diante de futuras dos no vídeo. Os demais grupos ficarão com os passos de
questões propostas. montagem.
Pergunte aos alunos se eles acreditam que consegui- Explique que eles devem ensaiar a parte que ficou des-
riam apresentar esse vídeo contando à sua própria manei- tinada a cada grupo e depois farão a apresentação. Diga
ra como se monta o foguete de garrafa PET. que se quiserem podem escrever o que vão falar para

246 2º ANO
facilitar a oralização e para que não se esqueçam de ne-
nhuma informação importante.
Oriente os grupos para que analisem a parte do texto
que será apresentada e escolham um representante para
apresentar para a turma. Durante a atividade nos grupos,
circule pela sala apoiando os alunos na realização da pro-
posta e dando dicas de aspectos a considerar no momento
de oralizar o texto (falar com clareza, com ritmo adequa-
do, falar com suas palavras caso não lembre exatamente
as palavras do texto escrito etc.).
Expectativa de respostas
3. O passo a passo é:
1. Recorte o fundo e o topo de uma das garrafas PET.
2. Encaixe o meio da garrafa que você recortou na outra
garrafa PET. Passe a fita adesiva para prendê-lo.
3. Corte a parte que sobrou na altura da tampinha.
4. Encha o balão de água e dê um nó. Coloque o balão no
topo da garrafa PET que recortou, prendendo o balão na
tampinha.
5. Encaixe o topo no fundo da outra garrafa PET e pren­da
com a fita adesiva.
6. Pegue os três pedaços de plástico, faça dois cortes e
dobre as abas feitas pelo corte.
7. Corte um arco em cada um dos plásticos.
8 - Prenda as três peças no foguete com fita adesiva.
PÁGINA 310
RETOMANDO
Orientações
A atividade consiste em apresentar as instruções. Antes,
lembre os alunos representantes de cada grupo que de-
vem ser objetivos e claros em suas apresentações, para
que todos possam entendê-la, e que ao final o texto fique
completo, já que cada grupo ficou com uma parte do texto.
Após o término das apresentações, faça uma avaliação
coletiva, levantando com os alunos o que consideraram
importante para uma apresentação oral de um texto de
instrução de montagem, e se a apresentação cumpriu a
função do texto de ensinar alguém a fazer o foguete de
garrafa PET.
Para isso, você pode questioná-los sobre as apresenta-
ções. Comece com a questão presente no Livro do Aluno,
mas amplie a discussão fazendo perguntas como:
⊲ Como foi ouvir o texto lido e o texto contado do jeito
dos colegas?
Aqui espera-se que os alunos coloquem como se sen-
tiram ouvindo os colegas e a eles próprios nas apresen-
tações dos grupos. É esperado que eles indiquem qual
sentimento foi despertado: curiosidade, vergonha, empol-
gação, estranheza, entre outros.
⊲ Houve muita diferença em relação ao primeiro vídeo?
Aqui espera-se que os alunos percebam a diferença
entre a forma de apresentação do vídeo apresentado no
247 LÍNGUA PORTUGUESA
início do capítulo e a dos colegas. A fala dos colegas é
mais familiar, o vocabulário é diferente, uns podem ter fa-
lado mais baixo e outros mais alto etc.
⊲ Houve alguém que falou muito baixo ou muito
rápido? Isso dificultou o entendimento do texto?
⊲ Os dois jeitos de apresentação (por meio da leitura
ou da fala com as próprias palavras) cumpriram a
função do texto?
Uma questão está ligada a outra. A intenção é que todas
as apresentações em grupo tenham cumprido sua função,
mas pode ocorrer de não ter havido clareza na fala, que
ela tenha sido baixa ou rápida demais, pode ter faltado al-
guma informação e isso pode ter comprometido a função
do texto, pois não foi possível entender direito o que está
sendo ensinado. Levante essas possibilidades, caso seja
necessário.
O importante é que os alunos percebam que as caracte-
rísticas de um texto de instrução de montagem se mantêm
ou devem se manter tanto na produção oral quanto por
escrito. Espera-se que eles possam avaliar o que pode ser
melhorado, pensar no que precisa ter num texto oral para
que se mantenha as características do texto, nesse caso o
de instrução de montagem.
PÁGINA 311
11. PLANEJANDO E ELABORANDO
UMA INSTRUÇÃO DE
BRINCADEIRA ORAL
HABILIDADE DA BNCC
EF12LP06 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, recados,
avisos, convites, receitas, instruções de mon-
tagem, dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do
texto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre vídeos com
instruções de brincadeiras orais.
⊲ Praticando: planejamento de instrução de
brincadeira oral.
⊲ Retomando: explicação da brincadeira planejada e
avaliação da apresentação.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Elaborar, coletivamente e com auxílio do professor,
um texto de instrução de brincadeira, a ser
apresentado oralmente para gravação em vídeo.
Materiais
⊲ Um equipamento para reproduzir o vídeo.

11. PLANEJANDO E ELABORANDO UMA
INSTRUÇÃO DE BRINCADEIRA ORAL
VOCÊ VAI ASSISTIR A DOIS VÍDEOS COM INSTRUÇÕES PARA DUAS
BRINCADEIRAS.
1. APÓS ASSISTIR AOS VÍDEOS, CONVERSE COM SEU GRUPO E DEPOIS
COMPARTILHE COM A TURMA:
A. O QUE ENSINAM OS VÍDEOS ASSISTIDOS?
B. VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER OS NOMES DAS BRINCADEIRAS NOS
VÍDEOS? EM QUE MOMENTO DESCOBRU ISSO?
C. QUAIS SÃO AS TRÊS PARTES DE UM TEXTO DE INSTRUÇÃO?
D. VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER ESSAS PARTES NOS DOIS VÍDEOS?
COMO ELAS SÃO APRESENTADAS?
E. EXPLIQUE COMO É A BRINCADEIRA EM CADA UM DOS VÍDEOS.
F. ANOTE O QUE VOCÊ E SEU GRUPO PERCEBERAM DE MAIS
IMPORTANTE.
PRATICANDO
1. EXPLIQUE AS INSTRUÇÕES DE UMA BRINCADEIRA CONHECIDA.
2. CONVERSE COM SEU GRUPO E DECIDA QUAL BRINCADEIRA VOCÊS
APRESENTARÃO.
3. PLANEJE COM SEU GRUPO A BRINCADEIRA QUE VÃO APRESENTAR
PARA A TURMA. PARA ISSO, PREENCHA O QUADRO A SEGUIR:
311 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Vídeo: Vivo ou Morto. Quintal da Cultura. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=pwJ0OcZ4Kpc
(tempo: 2’11”). Acesso em: 16 mai. 2022.
⊲ Vídeo: (Jogos e Brincadeiras para as Férias) - Passa
Balão. Phisys4 Youth. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=JsN1Wru0yiQ (tempo 1’46”).
Acesso em: 16 mai. 2021.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem encontrar dificuldades em identificar,
no texto de instrução de brincadeira oral, as três partes
principais que o compõem (título, materiais necessários e
modo de brincar) e consequentemente oralizá-las numa
sequência correta de fatos. A questão da oralidade pode
ser também uma dificuldade dos alunos, já que em uma
apresentação oral é necessário que haja clareza na fala,
boa articulação das palavras, sequência correta das ins-
truções etc.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicialmente organize a turma em grupos e converse
com os alunos sobre as possibilidades de ensinarmos a
construir uma brincadeira: por meio de um texto escrito
(instruções de brincadeiras) ou por meio da fala (com de-
monstração prática ou apenas oralmente).
Diga aos alunos que vão assistir a dois vídeos de instru-
ção de brincadeiras. Peça que prestem bastante atenção
nos vídeos porque conversarão sobre eles depois.
248
QUADRO DE PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO DE BRINCADEIRA ORAL
NOME DA
BRINCADEIRA
MATERIAIS USADOS NA
BRINCADEIRA
(SE HOUVER)
ETAPAS DE COMO
BRINCAR
1.
2.
3.
FUNÇÃO DE CADA
PARTICIPANTE 4.
5.
6.
312 2º ANO
Passe os vídeos das brincadeiras “vivo ou morto” e “pas-
sa balão” (cujos links estão disponíveis nos Materiais).
Após a apresentação dos vídeos, discuta com os alunos
as questões do Livro do Aluno:
Espera-se que os alunos digam que os vídeos ensinam a
brincar de vivo ou morto e passa balão.
Os nomes das brincadeiras e o momento em que apare-
cem são muito claros, o que facilita a percepção. Uma ou
outra criança pode não ter percebido porque essas infor-
mações aparecem logo no início e de forma bem rápida.
Na questão sobre as partes de um texto instrucional, es-
pera-se que os alunos já nomeiem as partes e que saibam
até explicá-las, visto que há uma sequência de atividades.
anteriores sobre esse gênero. Porém, se esta sequência
não estiver sendo seguida completamente, é importante
que os alunos saibam nomear as partes: título, materiais
necessários e modo de fazer.
É preciso também que os alunos citem em que momento
dos dois vídeos perceberam as partes do texto de instru-
ção de brincadeira. Retomar com os alunos as partes que
compõem um texto de instrução significa trazer à tona um
conhecimento já adquirido e complementá-lo com novas
possibilidades, trazidas pela própria oralidade. Por isso,
espera-se que os alunos consigam observar que os títu-
los das brincadeiras aparecem quando são citados seus
nomes, tanto pela personagem da minhoca como pela
menina. Em relação aos materiais usados, espera-se que
os alunos percebam que no vídeo da brincadeira vivo
ou morto não há materiais usados, ao passo que, no se-
gundo vídeo, são apresentados quais serão os materiais
2º ANO

RETOMANDO
1. EXPLIQUE A SEUS COLEGAS A BRINCADEIRA QUE SEU GRUPO
PLANEJOU.
2. ANOTE AS INSTRUÇÕES DA BRINCADEIRA APRESENTADA POR UM DOS
GRUPOS.
3. VAMOS AVALIAR?
A. VOCÊ ENTENDEU TODAS AS BRINCADEIRAS QUE FORAM
APRESENTADAS?
[ ] SIM.
[ ] NÃO.
B. QUAL DELAS VOCÊ NÃO ENTENDEU?
C. POR QUE VOCÊ ACHA QUE ISSO ACONTECEU?
313 LÍNGUA PORTUGUESA
necessários. Já na terceira e última parte de um texto de
instrução, que é em si o modo de ensinar a brincar, os dois
vídeos contam com a explicação do orador. Essas percep-
ções nem sempre estarão nítidas para os alunos, mesmo
quando questionados, por isso, vá intervindo conforme se
fizer necessário.
Espera-se que os alunos notem que é a minhoca (perso-
nagem) quem ensina a brincar no vídeo da brincadeira vivo
ou morto. Já no vídeo da brincadeira passa balão é uma me-
nina (criança) quem explica a brincadeira. Pergunte quem
saberia explicar a brincadeira e convide dois grupos, para
que cada um explique brevemente uma das brincadeiras.
Enquanto acontece essa retomada e as comparações en-
tre os vídeos, coloque no quadro os nomes dos dois vídeos
e vá anotando o que eles elencaram de mais importante em
cada vídeo, de maneira bem sucinta, pois o foco é planejar,
e para isso precisam ter subsídios. Para finalizar, peça que
eles registrem suas anotações no Livro do Aluno.
PRATICANDO
Orientações
Pergunte aos alunos quem consegue explicar as ins-
truções de uma brincadeira conhecida. Provavelmente,
vários alunos se manifestarão. Pergunte a eles quais os
aspectos que apareceram nos vídeos assistidos e que não
podem esquecer quando forem ensinar uma brincadeira.
249
Liste no quadro os principais tópicos apresentados pe-
los alunos.
Aqui, espera-se que os alunos apresentem como tópi-
cos as quatro principais características de um texto de ins-
trução já mencionadas: a clareza ao falar, quem irá falar,
quem irá brincar, todas as etapas de como se brinca, etc.
Essa sistematização das informações ajudará no momento
de planejar o texto oral. Por isso, se os alunos não mencio-
narem todos esses tópicos, vá questionando-os para que
reflitam e cheguem às conclusões esperadas.
Em seguida, divida os alunos em grupos de seis alunos.
Peça que eles sugiram nomes de brincadeiras que
gostariam de ensinar aos colegas. Cada grupo escolhe-
rá uma brincadeira. Vá mediando essa escolha para que
não apareçam brincadeiras repetidas e seja possível ga-
rantir um repertório maior delas na turma. A ideia é que
os alunos sugiram brincadeiras tradicionais conhecidas
por eles, como: corre cutia, pega-pega, amarelinha, bar-
ra manteiga etc.
Após a escolha, mostre o quadro para os grupos e diga
que devem anotar as partes principais da brincadeira que
cada grupo ensinará aos colegas, quais serão os partici-
pantes, qual a função de cada um na apresentação oral
etc. Esse quadro servirá para norteá-los no planejamento,
ao mesmo tempo que facilitará para você, perceber em
que partes cada grupo está encontrando mais ou menos
dificuldades, favorecendo sua orientação.
Peça que, ao planejar, não esqueçam o que é neces-
sário e essencial no texto oral. Lembre-os de que a lista
elaborada por eles está no quadro para ser consultada e
que podem, a qualquer momento, retomá-la em seu pla-
nejamento. A ideia é que esse registro contenha as infor-
mações principais para orientar a fala durante a apresen-
tação da brincadeira.
Diga aos grupos que podem dividir as funções (cada um
explica uma parte da brincadeira) ou eleger um orador (al-
guém que representará o grupo).
Explique que a ideia é ensinar como brincar, apresentan-
do o nome da brincadeira, quantas pessoas, quais mate-
riais são necessários, e o como brincar, englobando assim
as três principais características de um texto de instrução.
Passe o tempo todo pelos grupos orientando e chaman-
do a atenção dos alunos para o que é preciso que se tenha
no texto.
PÁGINA 313
RETOMANDO
Orientações
Após o planejamento do texto oral, peça para que cada
grupo apresente para a turma qual a brincadeira escolhi-
da, o que é necessário para que possam brincar e as ins-
truções sobre como se brinca. Tome nota das explicações
dos alunos, anotando-as no quadro.
LÍNGUA PORTUGUESA
 PÁGINA 315

D. FAÇA UM DESENHO DA BRINCADEIRA QUE VOCÊ MAIS GOSTOU.

12. PRODUZINDO UM VÍDEO DE
INSTRUÇÃO DE BRINCADEIRA
HABILIDADE DA BNCC

EF12LP06 Planejar e produzir, em colaboração com os

colegas e com a ajuda do professor, recados,
avisos, convites, receitas, instruções de monta-
gem, dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, que possam ser repassados oralmen-
te por meio de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto/ finalidade do texto.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de planejamento
elaborado no capítulo anterior.
⊲ Praticando: reflexão sobre o que é preciso para
apresentar gravar o vídeo.
⊲ Retomando: avaliação da gravação realizada.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Elaborar os vídeos de instruções de brincadeira,
314 2º ANO assisti-los e refletir sobre sua prática no cotidiano.
Materiais
⊲ Canetas hidrográficas.
⊲ Lápis de cor ou giz de cera.
⊲ Folhas de cartolina.
⊲ Um equipamento para gravar o vídeo.
O importante é que todos oralizem o que planejaram
e ao mesmo tempo percebam as diferenças entres as
apresentações.
Para isso, ao final das apresentações, faça uma ava- 12. PRODUZINDO UM VÍDEO DE INSTRUÇÃO
liação coletiva. Questione os alunos a respeito das brin- DE BRINCADEIRA
cadeiras que ouviram os colegas apresentar. Pergunte VAMOS ENSINAR COMO SE BRINCA?
se entenderam todas ou se houve alguma brincadeira COM SEU GRUPO, GRAVE UM VÍDEO APRESENTANDO A BRINCADEIRA
ESCOLHIDA.
que não compreenderam e o porquê, o que pode ter 1. ANTES DE GRAVAR, FAÇA O QUE SE PEDE:
A. RETOME O QUADRO DE PLANEJAMENTO COM SEU GRUPO.
faltado, se a fala estava baixa e/ou rápida demais, per- B. REVEJA AS INFORMAÇÕES E FUNÇÕES DE CADA UM DOS

gunte se eles perceberam a lista sendo seguida em to-

INTEGRANTES DO GRUPO.
C. É NECESSÁRIO FAZER ALGUM AJUSTE NO PLANEJAMENTO? FAÇAM

das as apresentações etc. Chame a atenção dos alunos NESSE MOMENTO.

para a importância deste momento, em que podemos PRATICANDO

pensar em quais pontos podem ser melhorados na apre-
sentação. No quadro, faça uma síntese das instruções
1. AGORA QUE O PLANEJAMENTO JÁ ESTÁ PRONTO, O QUE É
NECESSÁRIO PARA A GRAVAÇÃO DO VÍDEO? CONVERSE COM A TURMA

de cada brincadeira. Peça que os alunos copiem, no Li- SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. VOCÊ ACHA QUE O CENÁRIO CONTRIBUI PARA QUE O TEXTO

vro do Aluno, as instruções da brincadeira de que mais CUMPRA SUA FUNÇÃO DE ENSINAR UMA BRINCADEIRA? COMO?

gostaram.
Espera-se que os alunos percebam que há diferentes B. QUAIS PARTES DA ESCOLA PODERIAM SER USADAS COMO CENÁRIO?
maneiras de se apresentar uma brincadeira, porém elas
devem ficar claras ao serem apresentadas para que se-
jam compreendidas. É como num texto escrito: se faltam C. COMO SERÁ PRODUZIDO O CARTAZ COM O NOME DA BRINCADEIRA?

informações ou elas estão erradas, o texto não atinge seu

objetivo. Isso não é diferente num texto de instrução oral.
Se não há clareza nas informações ou faltam partes na
explicação, o texto também não atinge seu objetivo: en-
sinar a brincar (nesse caso). Para finalizar, peça que eles 315 LÍNGUA PORTUGUESA

desenhem a brincadeira de que mais gostaram.

250 2º ANO
Dificuldades antecipadas
Pode haver dificuldade na produção do vídeo em si,
como posicionar-se, clareza na fala, timidez no momento
da gravação, entre outras questões. Além disso, apesar do
planejamento prévio, pode acontecer de os alunos omiti-
rem ou repetirem informações da instrução no momento
da gravação.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Diga aos alunos que o planejamento da brincadeira es-
colhida será retomado por cada grupo. Reveja rapidamen-
te as funções de cada integrante do grupo e discuta sobre
o cenário (lugar) usado na gravação do vídeo e alerte que,
em seguida, vão gravar e assistir aos vídeos das brincadei-
ras, para poderem analisá-los.
Retome as brincadeiras que foram selecionadas e pla-
nejadas pelos próprios alunos no capítulo anterior, de
acordo com o repertório de brincadeiras que possuem.
Possivelmente, os alunos terão escolhido brincadeiras
tradicionalmente conhecidas, como: corda, amarelinha,
pique-esconde, pega-pega, coelhinho sai da toca, corre
cutia, dança da cadeira, entre outras.
Comece questionando os alunos sobre quais foram as
brincadeiras escolhidas pelos grupos, registre-as no qua-
dro e faça a leitura coletiva.
Organize a turma nos mesmos grupos do capítulo ante-
rior (pois já realizaram o planejamento da apresentação
da brincadeira).
Explique que, nesse primeiro momento, retomarão o
planejamento que realizaram anteriormente.
Diga que devem ler novamente o planejamento e rever
as informações e funções dos integrantes do grupo, fazen-
do algum ajuste que considerarem necessário. Explique a
eles que não devem mexer no que diz respeito à brinca-
deira: título, materiais usados e etapas de como brincar,
já que essa parte foi bem planejada no capítulo anterior.
Passe pelos grupos rapidamente, observando se as fun-
ções estão sendo mudadas ou não e orientando se for ne-
cessária alguma mudança.
PRATICANDO
Orientações
Como o planejamento já está pronto, é preciso que fique
claro que esse momento é para retomá-lo, bem como para
escolher o cenário onde acontecerá a gravação do vídeo e
para rever as funções de cada um, se necessário.
Após essa retomada, chame a atenção dos alunos para
o cenário que compõe o vídeo, dizendo que a escolha do
local onde vão gravar é importante (o espaço chama a
atenção de quem assistirá o vídeo, precisa ser adequado
para a demonstração da brincadeira, com boa iluminação
etc.). Pergunte:
251 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Vocês se lembram dos cenários dos vídeos “vivo ou
morto” e “passa balão” a que assistimos no capítulo
anterior?
Espera-se que os alunos comentem que o cenário no
vídeo “vivo ou morto” era montado, bem colorido e cha-
mava a atenção de quem assistia. Já o cenário do vídeo
“passa balão” é um lugar aberto e gramado. Nesse último,
eles podem levantar várias hipóteses, dizendo que é uma
escola, um bairro, uma colônia de férias. As respostas vão
variar de acordo com a observação e a realidade de cada
turma, ou mesmo de cada criança. O importante é que per-
cebam que um cenário é montado e o outro existe de fato,
mas que em ambos o ambiente é iluminado, deixando os
vídeos bem visíveis, e não há interferência de outros ele-
mentos (como pessoas ou objetos externos). Estimule um
diálogo com base nas perguntas do Livro do Aluno.
Espera-se que os alunos percebam que o cenário não
atrapalha o cumprimento da função do texto, porém ele
precisa ter alguns aspectos para que o vídeo fique bem
gravado como: um local com uma boa iluminação para
que as imagens fiquem bem visíveis e que não tenha mui-
to ruído, pois prejudicaria ouvir as orientações orais apre-
sentadas. Isso pode ser citado pelos alunos ou não; logo,
cabe a você destacar esses aspectos para que possam es-
colher locais na escola que contribuam para que a função
de ensinar a brincadeira seja cumprida.
Converse com os alunos sobre o local onde o vídeo será
gravado. Isso depende muito da realidade estrutural de
cada escola, mas espera-se que os alunos percebam que
o vídeo pode ser gravado no pátio, na quadra ou em ou-
tros lugares espaçosos que a escola tenha. É importante
que eles percebam que o ambiente da sala de aula é mais
complicado para se gravar um vídeo, pois apresenta uma
estrutura diferente e necessitaria de reorganização do mo-
biliário, não sendo o mais indicado para a apresentação
de algumas brincadeira (que requerem mais espaço) para
a gravação. Além disso, é preciso observar se o local es-
colhido não terá interferência de outras pessoas (um local
em que há grande circulação de pessoas, por exemplo,
pode prejudicar a gravação, caso alguém passe no mo-
mento da apresentação).
Coloque à disposição dos alunos, materiais como cane-
tas hidrográficas, cartolina e giz de cera. Diga que esses
materiais podem ser usados na apresentação do nome da
brincadeira na gravação do vídeo. Fale que é uma suges-
tão, mas cada grupo é livre para criar com esses materiais
ou de outra maneira como iniciará o vídeo que ensina a
brincar. Um grupo, por exemplo, pode querer fazer um car-
taz com o nome da brincadeira em vez de falar o nome
dela, e assim por diante. A ideia é levantar a possibilidade
de os alunos criarem ou não um cenário e recursos ao pla-
nejarem seus vídeos: onde vão gravá-lo, como vão compor
o cenário etc.
O mais importante é que, ao responderem os ques-
tionamentos, os alunos possam ir já criando ou elabo-
rando possibilidades para gravar os vídeos, percebam
as falas dos personagens para pensarem nas suas pró-
prias falas etc.
Diga aos alunos que você dará, agora, um tempo para
que possam analisar o planejamento e fazer combinados,
ajustes e um pequeno ensaio antes da apresentação para
a gravação.
Após o planejamento, a revisão do planejamento e o en-
saio, é hora de gravar o vídeo. Diga aos alunos que você
irá gravar um grupo de cada vez, e que os demais grupos
assistirão à apresentação no momento da gravação.
Retome com os alunos, antes da gravação, o que é im-
portante para que o vídeo alcance seu objetivo. Converse
sobre algumas situações que são importantes na hora da
gravação, como:
⊲ O silêncio e a atenção dos colegas.
⊲ A fala com clareza do orador.
⊲ A apresentação da brincadeira e dos materiais
necessários.
⊲ A demonstração da brincadeira por parte dos demais
colegas do grupo.
Esse breve momento é só para retomar os pontos prin-
cipais que devem ser observados para que a gravação do
vídeo fique boa. Então, coletivamente, vá elencando os
itens acima e outros que podem ser citados pelos alunos
para que partam para a gravação com mais segurança.
Disponibilize para os alunos alguns materiais que serão
ou podem ser usados nas gravações: corda, giz (para a
amarelinha), cartolina e canetas hidrográficas para fazer
os cartazes com os títulos dos vídeos (isso para os grupos
que precisarem).
Após esse momento, vá com cada grupo ao local esco-
lhido como cenário (pátio, quadra ou mesmo dentro da
sala, se a brincadeira permitir, como uma brincadeira de
passa anel) e inicie a gravação.
Se necessário, pare algumas vezes para pedir que falem
mais alto ou outros detalhes. Não há necessidade de fazer
correção de tudo, pois após essa etapa os grupos vão se
avaliar e avaliar aos demais.
É importante ressaltar que a gravação pode ser feita com
uma máquina fotográfica que faz filmagem ou mesmo de
um celular ou outro equipamento que a escola disponha.
PÁGINA 316
RETOMANDO
Orientações
Reproduza as gravações na própria sala de aula ou em
uma sala de vídeo, de acordo com a realidade da escola
e de sua sala.
Os vídeos estarão sem edição para que os alunos anali-
sem e sugiram ações para uma nova edição (a edição do
vídeo não será feita com os alunos).
Após assistirem aos vídeos, retome os itens menciona-
dos antes da gravação sobre as partes do texto, a clareza
na apresentação etc.
252
Espera-se que os alunos observem e analisem se todos
os grupos cumpriram esses itens.
Nesse momento, é importante que você conduza a dis-
cussão de modo que eles analisem a proposta em si e não
os colegas, para que não haja conflitos, e que, à medida
que observam e analisam essas questões, os próprios gru-
pos analisados possam responder aos colegas. Eles po-
dem comparar, por exemplo, um grupo que tenha citado
as três partes de um texto de instrução de brincadeira oral
e outro que possa ter deixado alguma parte faltando ou
não a ter citado, porque naquela brincadeira não houve
necessidade, como os materiais necessários. Nem todas
as brincadeiras vão ter essa parte. O próprio grupo men-
cionado pode dar a resposta aos colegas que questiona-
ram ou citaram isso como observação, promovendo assim
um momento de maior reflexão coletiva.
Peça que os grupos se reúnam mais uma vez para ava-
liar o seu trabalho, o que é importante para que possam
analisar como seu trabalho poderia ser melhorado e incre-
mentado na edição.
Após as reflexões e indicações dos alunos, informe que
os vídeos serão editados para cortar algum trecho des-
necessário ou mesmo colocar uma música de fundo, por
exemplo (a edição deve ser feita por você, pelo professor
de informática se houver na escola, ou mesmo um outro
funcionário que possa ajudar nessa tarefa). Diga e que em
um outro momento eles poderão ver como ficou o resul-
tado final de todos os vídeos. Se gostarem do resultado,
2. FAÇA OS ÚLTIMOS COMBINADOS COM SEU GRUPO E ENSAIE A
APRESENTAÇÃO. ATENÇÃO ÀS DICAS:
⊲ OS COLEGAS QUE ESTÃO ASSISTINDO À GRAVAÇÃO DEVEM FICAR
EM SILÊNCIO.
⊲ O ORADOR DEVE FALAR COM CLAREZA.
⊲ DEVE HAVER A APRESENTAÇÃO DA BRINCADEIRA E DOS MATERIAIS
NECESSÁRIOS.
⊲ OS COLEGAS DO GRUPO DEVEM DEMONSTRAR A BRINCADEIRA.
⊲ RETOMANDO
1. ASSISTA AO VÍDEO PRODUZIDO E ANALISE-O COM SEU GRUPO.
PENSANDO A RESPEITO DO VÍDEO PRODUZIDO PELO SEU GRUPO, VOCÊ
DIRIA QUE:
SIM NÃO
O CENÁRIO ESTAVA ADEQUADO.
O ORADOR FALOU DE FORMA CLARA.
FORAM APRESENTADAS TODAS AS ETAPAS DA
INSTRUÇÃO: TÍTULO,MATERIAIS E MODO DE FAZER.
A DEMONSTRAÇÃO DA BRINCADEIRA FOI CLARA.
2. O QUE VOCÊ FARIA PARA EDITAR O SEU VÍDEO? CORTARIA ALGUMAS
PARTES? INCLUIRIA PALAVRAS? INCLUIRIA MÚSICA?
316 2º ANO
2º ANO
podem oferecer para os alunos de outras turmas assisti-
rem ou mesmo apresentar essa produção aos pais.
PÁGINA 317
13. PLANEJANDO UM TEXTO DE
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DE
UM BRINQUEDO
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP13 Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio
impresso e/ou digital, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/ fina-
lidade do texto.
EF15LP05 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que
será produzido, considerando a situação co-
municativa, os interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade ou o propó-
sito (escrever para quê); a circulação (onde o
texto vai circular); o suporte (qual é o portador
do texto); a linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre que for preciso,
informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.
13. PLANEJANDO UM TEXTO DE INSTRUÇÕES
DE MONTAGEM DE UM BRINQUEDO
O PROFESSOR DO 1º ANO QUER CONSTRUIR COM OS ALUNOS UM
BRINQUEDO CHAMADO “PETECA”.
1. AJUDE ESSE PROFESSOR ESCREVENDO UM TEXTO INSTRUCIONAL
PARA MOSTRAR COMO SE MONTA A PETECA. PARA ISSO, ASSISTA A
UM VÍDEO SOBRE COMO SE FAZ UMA PETECA, POIS É IMPORTANTE
APRENDER PRIMEIRO PARA, DEPOIS, ENSINAR.
2. COM SEU GRUPO, ANOTE O QUE VOCÊ ACHOU MAIS IMPORTANTE NO
VÍDEO.
PRATICANDO
VAMOS FAZER UM ROTEIRO PARA A ESCRITA DO TEXTO?
1. COMPLETE O ROTEIRO COM SEU GRUPO.
A. TÍTULO:
B. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
317 LÍNGUA PORTUGUESA
253
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre vídeo de como
fazer uma peteca.
⊲ Praticando: escrita de roteiro para produzir texto
instrucional.
⊲ Retomando: reflexão sobre o contexto de produção
do texto a ser escrito.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Planejar a produção do texto “Instrução de
montagem de um brinquedo” refletindo,
coletivamente, sobre as características deste gênero,
bem como questões sobre “para quem”, “para quê”
e “para onde será” relacionadas ao texto.
Material
⊲ Vídeo: Quer aprender a fazer uma peteca? Vlog do
Osório. 2017. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=NG_RyNkzexI. Acesso em: 16 jul. 2020.
Dificuldades antecipadas
A dificuldade dos alunos pode se relacionar ao plane-
jamento do texto em si: organizar o roteiro, garantir que
todas as partes de um texto de instrução de montagem
sejam contempladas e no registro desse planejamento.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Explique aos alunos que, neste capítulo, eles vão ajudar
o professor do 1º ano que precisa de um texto de instrução
de montagem.
Inicie a atividade apresentando aos alunos uma situa-
ção fictícia: o professor do 1º ano quer construir com os
alunos um brinquedo chamado “peteca”. Explique:
⊲ Eu contei que vocês estão estudando textos de
instruções de montagem e poderiam escrever como
se monta a peteca para ele ensinar aos alunos dele.
Explique que, para produzir, eles terão de planejar o tex-
to de instrução de montagem do brinquedo peteca, para
que não se esqueçam de nenhuma informação importante
que precisam contemplar.
Diga que, para ajudá-los, você trouxe um vídeo de como
se monta uma peteca.
Explique que eles vão assistir ao vídeo e em seguida se
reunirão em grupos para planejar a escrita do texto de ins-
trução de montagem da peteca.
Passe o vídeo de instrução de montagem do brinquedo
“peteca”.
Após o vídeo, organize os alunos em grupos de quatro
componentes, de maneira que os agrupamentos sejam
produtivos e a troca de experiências favoreça a reflexão,
bem como a produção escrita, visto que os alunos podem
apresentar diferentes níveis de conhecimento sobre a
leitura e a escrita. Faça agrupamentos em que haja pelo
menos uma criança alfabética com autonomia na leitura/
escrita para que possa ajudar o grupo no planejamento da
produção do texto de instrução de montagem.
LÍNGUA PORTUGUESA
 Para fechar esta seção, instrua os grupos a anotar o que
acharam mais importante no vídeo assistido.
PRATICANDO
Orientações
Revise com os alunos as partes que compõem um texto
de instrução de montagem. Questione-os sobre sua fun-
ção na vida cotidiana e qual será a finalidade de produzir
esse texto. Aqui, espera-se que os alunos possam elen-
car as partes do texto de instrução de montagem: título,
materiais necessários e passos de montagem. Espera-se,
também, que retomem a função do texto, que é ensinar a
construir ou montar algo; e que a finalidade do texto que
vão produzir é ajudar o professor do 1º ano. Eles precisam
perceber que o texto está ligado ao cotidiano e, nesse
caso, ainda mais próximo: na sala de aula ao lado.
A partir disso, os alunos devem perceber que, para pla-
nejar esse texto, é preciso que ele contenha tudo o que foi
discutido para que seja caracterizado como um texto de
instrução de montagem e atinja seu objetivo de ensinar os
alunos do 1º ano a construírem a peteca.
Nesse segundo momento, inicia-se o planejamento do
texto de instrução da peteca.
Explique aos grupos que eles devem registrar pontos
que não podem ser esquecidos na hora de produzir o texto.
Para isso, eles vão elaborar um roteiro, onde precisam
considerar tanto as partes que compõem o gênero quanto
as principais informações que ele deve conter. Em relação às
partes do texto, eles precisam garantir que apareça:
⊲ Título: no caso do vídeo, não aparece um título em
si, o apresentador diz que vai ensinar a fazer uma
peteca. Então aqui os alunos podem escolher o título
que melhor representa o texto, como “Construindo
uma peteca” ou “Como construir uma peteca”, entre
outros.
⊲ Materiais necessários: sacolinha, papel ou jornal,
elástico e tesoura.
⊲ Etapas ou passos de montagem: 1. cortar a
sacolinha; 2. embrulhar o papel amassado. 3.
prender com o elástico.
É importante que, nas etapas, os alunos coloquem so-
mente pontos para se lembrarem, o desenvolvimento
do texto será feito no próximo capítulo. Aqui, trata-se do
planejamento da produção, então eles devem colocar no
roteiro essas partes principais e pensar em sua estrutura
composicional. Para isso, diga que se lembrem de deixar
bem claras as partes do texto: título, materiais necessários
e passos de montagem.
Como “passos de montagem” é a parte que mais exige
atenção na escrita e na ordem dos passos, retome com os
alunos quantos e quais foram os passos realizados no vídeo.
Passe entre os grupos, ajudando no processo de plane-
jamento. Observe se estão conseguindo compreender o
que precisam registrar no roteiro, se conseguiram identifi-
car no vídeo as partes do texto de instrução etc. Os alunos
254
também podem apresentar dúvidas quanto aos processos
de escrita (na elaboração das frases referentes aos pas-
sos). Ao passar entre os grupos, verifique essa possível di-
ficuldade e vá intervindo nesse processo, para que todos
os grupos consigam realizar o planejamento.
PÁGINA 318
RETOMANDO
Orientações
Nesse momento, os grupos vão socializar o que foi pla-
nejado por eles.
Diga que você vai perguntar aleatoriamente aos grupos
sobre as partes do texto.
Escolha uma criança para ser escriba em cada grupo,
pois durante a reflexão coletiva você fará as perguntas
aos grupos e, à medida que eles vão respondendo, as
crianças escribas podem ir anotando alguma informação
que esteja faltando nos roteiros de planejamento.
À medida que os alunos socializam suas anotações, vá
sistematizando o planejamento (coletivamente) no quadro
a partir das ideias dos grupos.
Escolha diferentes grupos e vá perguntando sobre cada
uma das partes:
⊲ Esse grupo escreveu o título de que maneira? E os
demais grupos?
Aqui os alunos poderão apresentar diferentes respos-
tas, já que no vídeo o título aparece de maneira informal
na fala do apresentador. Sendo assim, ouça as diferentes
propostas e peça que escolham uma ou duas delas para
que você anote no quadro.
⊲ Quais são os materiais usados na montagem da
peteca?
Aqui, os alunos devem citar: elástico, papel ou jornal
(podem até sugerir papel usado, já que será amassado),
sacola plástica e tesoura. Caso se esqueçam de indicar
algum material, informe o material que se esqueceram de
colocar.
⊲ O que não podemos esquecer no primeiro passo? E
no segundo? (e assim por diante…)
Vá questionando cada um dos passos para ver como os
grupos os organizaram. Pode acontecer que, durante este
momento, os alunos comecem a detalhar as etapas, o que
não é o objetivo do planejamento. Sendo assim, procure
dar foco às informações principais. Além disso, alguns alu-
nos podem ter usado mais etapas para explicar a monta-
gem, outros podem ter usado menos. O importante é que
o essencial da montagem seja apresentado:
⊲ Cortar a sacola em forma de quadrado.
⊲ Amassar o papel.
⊲ Embrulhar o papel no plástico da sacola cortada.
⊲ Passar o elástico para amarrar a peteca.
Converse sobre as anotações, questionando se todas
contemplam as partes de um texto de instrução de monta-
gem, se algum grupo notou partes faltando e por isso não
houve possibilidade de entendimento do roteiro, se algum
2º ANO

C. ETAPAS OU PASSOS DE MONTAGEM:
RETOMANDO
1. CONTE PARA SUA TURMA O QUE VOCÊ E SEU GRUPO PLANEJARAM
E ESCUTE O QUE OS OUTROS GRUPOS VÃO APRESENTAR.
2. NO PLANEJAMENTO COM SEU GRUPO, VOCÊ SE ESQUECEU DE ALGUM
DETALHE? QUAL?
3. AGORA, COM SEU GRUPO RESPONDA:
A. PARA QUEM O TEXTO SERÁ ESCRITO?
B. PARA QUE SERÁ ESCRITO?
C. ONDE SERÁ A SUA CIRCULAÇÃO?
318 2º ANO
grupo especificou ou dividiu as etapas em mais passos,
sendo mais detalhista etc.
Retome o tempo todo a função do texto de instrução de
montagem, suas características, para quem ele será escrito
(público: 1º ano – isso precisa estar bem claro e ser retoma-
do constantemente), para que será escrito (para ajudar o
professor do 1º ano a ensinar seus alunos na montagem de
uma peteca) e onde será sua circulação (nesse caso, dentro
da própria escola). Essas questões ajudam as crianças a te-
rem foco no planejamento do texto e no contexto de produ-
ção. Incentive-os a registrar as respostas no Livro do Aluno,
para que as tenham durante todo o processo.
PÁGINA 319
14. PRODUZINDO
COLETIVAMENTE UM TEXTO DE
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP13 Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio
impresso e/ou digital, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/ fina-
lidade do texto.
EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
255
acréscimos, reformulações, correções de orto-
grafia e pontuação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento dos conhecimentos
prévios dos alunos sobre as partes que compõem um
texto instrucional.
⊲ Praticando: escrita coletiva de texto instrucional.
⊲ Retomando: avaliação do texto produzido.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Produzir um texto de instrução de montagem de
um brinquedo coletivamente, tendo como base um
planejamento realizado anteriormente e em grupos
sobre as partes principais desse texto.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldade na orga-
nização do texto em si, principalmente nos passos de
montagem. Mesmo tendo você como escriba, são eles
que irão organizar os passos de montagem e detalhar
cada um deles, para que o texto fique claro e passível
de entendimento.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Retome com os alunos o planejamento que fizeram do
texto de instrução de montagem da peteca, no capítulo
anterior. Relembre que este texto será produzido para en-
tregar para o professor do 1º ano, que pretende ensinar
aos alunos a construir uma peteca. Neste capítulo, aconte-
cerá a produção do texto coletivamente e você os ajudará
sendo o escriba.
Explique que a proposta deste capítulo é a produção
de um texto de instrução de montagem de um brinquedo
(nesse caso, a peteca), e que, para isso, considerarão o
planejamento que fizeram desta produção.
Revise as partes do texto de instrução de montagem: tí-
tulo, materiais necessários e passos de montagem.
Sinalize que o texto a ser produzido deve conter todas
as partes de um texto de instrução. Diga que, como o pú-
blico-alvo são os alunos do 1º ano, eles devem pensar que
a escrita do texto produzido precisa estar clara para que
todos possam entender.
Explique que na próxima atividade será feita a produção
do texto em si e que você será o escriba dessa vez. Expli-
que que as anotações que eles realizaram anteriormente
servirão como base para a produção deste capítulo.
PRATICANDO
Orientações
Peça que os alunos retomem os planejamentos feitos no
capítulo anterior.
Como há alunos em diferentes níveis de leitura/escrita,
escolha um aluno para fazer a leitura em cada grupo. Isso
os ajudará a fazer uma análise mais rápida.
LÍNGUA PORTUGUESA
 14. PRODUZINDO COLETIVAMENTE UM
TEXTO DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ E SEU GRUPO VÃO RETOMAR O ROTEIRO QUE
REALIZARAM NO CAPÍTULO ANTERIOR PARA AJUDAR A ESCREVER UM
TEXTO COLETIVO.
1. REVISE AS PARTES DE UM TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM: RETOMANDO
⊲ TÍTULO: APRESENTA O NOME DO OBJETO QUE SERÁ MONTADO.
⊲ MATERIAIS NECESSÁRIOS: INFORMAM O QUE É PRECISO TER PARA VAMOS LER O TEXTO E AVALIÁ-LO.
MONTAR O OBJETO.
1. LEIA CADA UM DOS ITENS E MARQUE AQUELES COM OS QUAIS VOCÊ
⊲ PASSOS DE MONTAGEM OU MODO DE FAZER: ENSINAM COMO SE
CONCORDA.
MONTA O OBJETO.
AUTOAVALIAÇÃO

PRATICANDO AINDA NÃO

COMPREENDI EM
PARTES E AINDA
COMPREENDI TUDO,
MAS NÃO ME SINTO
COMPREENDI TUDO
O QUE FEZ E SOU
COMPREENDI E PRECISO REVER CAPAZ DE EXPLICAR CAPAZ DE EXPLICAR
PRECISO DE AJUDA ALGUNS ASSUNTOS A OUTRAS PESSOAS A OUTRAS PESSOAS
1. REGISTRE O TEXTO COLETIVO A SEGUIR:
TEXTO COLETIVO
O TEXTO TEM UM
TÍTULO: TÍTULO ADEQUADO.

TODOS OS MATERIAIS
NECESSÁRIOS FORAM
APRESENTADOS.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
AS ETAPAS EXPLICAM
TODAS AS AÇÕES
NECESSÁRIAS
PARA CONSTRUIR A
PETECA.

GRUPO: 2º ANO

PASSOS DE MONTAGEM:

319 LÍNGUA PORTUGUESA 320 2º ANO

Essa análise não será discutida nesse momento, mas ao
longo da produção. Então, à medida que a produção acon-
tece, vá levantando alguns desses apontamentos, que po-
dem estar relacionados à quantidade de frases elencadas
pelos grupos para cada etapa, a etapas incompletas, etc.
Comece a produção do texto de instrução de montagem
da peteca, reforçando que você será o escriba, mas o tex-
to será produzido coletivamente por eles.
Como no início os alunos já retomaram as principais par-
tes do texto, elas já foram elencadas e estão visualmen-
te acessíveis a eles no quadro; diga que podem observar
essa estrutura para produzirem o texto.
Mesmo a sequência estando anotada no quadro, deixe
que os alunos a organizem coletivamente no momento de
produção, pois você é o escriba, mas quem produzirá o
texto são eles. Claro que, à medida que vão produzindo,
você poderá fazer os apontamentos necessários, porém
são eles quem indicarão inicialmente o que será feito:
qual parte que dá início ao texto, quais etapas serão suge-
ridas, quais palavras utilizar etc.
Oriente os alunos a ler os planejamentos e, após a lei-
tura, indicar a você como deve ser iniciado o texto. Espe-
ra-se que citem que o texto deve ser iniciado pelo título.
Caso não façam isso, questione-os:
⊲ Qual a primeira informação necessária em um texto
de instrução de montagem para que a pessoa saiba
o que será montado?
Depois de terem indicado que o texto começa pelo tí-
tulo ou você ter questionado isso (caso não tenha sido
levantado), pergunte como deve ser o título do texto de
maneira que fique bem claro e simples para os alunos do
1º ano. Retome sempre a questão do público-alvo para
que os alunos pensem na apresentação do texto.
Espera-se, nesse momento, que os alunos apresentem o
que seus grupos colocaram e que, à medida que apresen-
tem, eles próprios analisem qual ideia será melhor para
chamar a atenção dos alunos do 1º ano e ajudar o profes-
sor que apresentará o texto a eles. Eles podem citar, por
exemplo: “Como montar uma peteca”, “Montando uma pe-
teca”, “Construindo uma peteca”. Algum grupo pode suge-
rir o título em forma de pergunta para tornar o texto mais
atrativo, como “Vamos construir uma peteca?” ou “Quer
aprender a construir uma peteca?” (como aparece no ví-
deo). As sugestões podem ser variadas e os alunos devem
votar naquela que mais favorece o objetivo da produção:
ajudar o professor do 1º ano com um texto de instrução de
montagem de um brinquedo, respeitando as característi-
cas deste gênero.
Em seguida, será iniciada a segunda parte do texto.
Questione-os sobre qual parte virá agora:
⊲ Pronto, agora que temos o título do texto, o que
precisamos escrever?
Espera-se que as crianças digam que, nesse momento,
eles produzirão a segunda parte do texto de instrução de
montagem: os materiais necessários. Provavelmente eles
conduzirão a produção para essa parte, mas caso digam
que agora é o momento das etapas de montagem, você
pode questioná-los, dizendo:

256 2º ANO
 ⊲ Mas para montar o brinquedo não precisamos saber
antes o material que será usado, para podermos
separá-lo e só então dar início à montagem?
O importante é que os alunos construam o texto, mas
sua orientação norteará essa construção, sem deixar, cla-
ro, de desafiá-los quanto à organização do texto e sua
produção em si.
Após identificar qual parte será produzida, vá listando
junto ao grupo os materiais. À medida que os alunos fa-
lam, você vai anotando. Nessa etapa, espera-se que os
alunos relacionem os materiais: jornal, sacola plástica
(aqui eles podem acabar citando a forma como aparece
no vídeo: sacola de supermercado), tesoura sem ponta e
elástico.
Os materiais usados na montagem podem aparecer em
forma de lista ou num único parágrafo. Questione essa for-
ma de organização e peça que justifiquem suas escolhas,
pois terão de decidir entre uma das possibilidades, já que
o texto é coletivo. Lembre-os de que é importante pensar
na melhor maneira de organizar o texto (além de contem-
plar sua estrutura), de maneira que atendam o público-al-
vo (alunos do 1º ano).
Terminadas as duas partes do texto, pergunte à turma
se falta mais algum material. Espera-se que os alunos di-
gam não, e que já mencionem o início da terceira e última
parte do texto de instrução de montagem: os passos de
montagem. Caso não mencionem a terceira parte do texto,
questione-os, perguntando, por exemplo:
⊲ Vocês disseram que não falta mais nenhum material
para colocar na parte dos “materiais necessários”,
então o que faremos agora? Qual a próxima parte do
texto?
Após você ou os próprios alunos terem conduzido a pro-
dução para a etapa dos passos de montagem, oriente-os
a elaborar cada passo de montagem da forma mais clara
possível, detalhando o que deve ser feito.
Explique que os grupos anotaram as partes principais
do texto e de cada etapa no planejamento feito no capí-
tulo anterior. Agora tornarão o texto mais elaborado e as
etapas mais bem explicadas, para que a produção fique
o mais clara possível. É importante relembrar que quem
lerá esse texto não terá assistido ao vídeo; sendo assim,
a escrita precisa explicar muito bem cada ação a ser
desenvolvida.
O que se espera dos alunos nesse momento é que, à
medida que forem dando as ideias do que precisam escre-
ver, possam discutir e argumentar na escrita de cada eta-
pa. Enquanto isso, além de escrever, você deverá intervir
com questionamentos, caso observe que os alunos estão
pedindo para escrever uma próxima etapa e deixando de
fora alguma informação importante.
Espera-se também que os alunos detalhem as ações de
cada etapa, como, por exemplo:
⊲ Pegue uma sacolinha plástica (pode ser de
supermercado) e estique em uma mesa, para cortar
as laterais, a parte superior e a inferior, formando um
quadrado com cada parte da sacola.
257 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Depois, amasse bem o papel (que pode ser jornal,
ou papel sulfite usado ou qualquer outro papel), até
virar uma bolinha.
⊲ Estique a sacola em cima da mesa, coloque a
bola de papel no meio da sacola que foi cortada
em forma de quadrado, una as pontas e depois
embrulhe a bolinha no plástico da sacola.
⊲ Passe o elástico por baixo da bolinha que já está em
forma de peteca e dê várias voltas para amarrar a
peteca.
Os alunos podem também usar o verbo “cortar” em vez
de “corte”, podem fazer frases um pouco maiores ou bem
sucintas, podem usar menos ou mais passos de monta-
gem. O importante é que percebam que quem vai ler o
texto precisa compreender como montar a peteca, mesmo
sem ter assistido ao vídeo.
Durante a escrita das etapas, é interessante que você
releia algumas vezes o que já foi escrito para verificar com
os alunos a sequência de ideias, bem como para dar con-
tinuidade na escrita. Este é um procedimento de qualquer
escritor e precisamos ensinar aos alunos. O momento em
que o professor é o escriba proporciona uma excelente
oportunidade de modelizar este procedimento.
Depois, peça que os alunos copiem o texto no Livro do
Aluno.
PÁGINA 320
RETOMANDO
Orientações
Após o término da produção coletiva do texto de instru-
ção de montagem da peteca, explique aos alunos que,
nesse momento, avaliarão a produção que fizeram coleti-
vamente por meio do preenchimento de um quadro.
No quadro, indique que coloquem ✓ ao lado da frase
com a qual concordam.
Antes do preenchimento do quadro, faça a leitura com-
partilhada do texto coletivo. Neste momento os grupos já
podem ir preenchendo o quadro.
Lembre-os de que o texto deve estar claro para eles e
questione-os se conseguiriam montar a peteca usando-o.
Explique que esse pensamento deve ser levado em consi-
deração durante a avaliação do texto.
Diga que na próxima atividade farão a revisão desse
texto para poder entregá-lo ao professor do 1º ano.
PÁGINA 321
15. EDITANDO UM TEXTO DE
INSTRUÇÃO DE MONTAGEM
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP07 Editar a versão final do texto, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do professor,

15. EDITANDO UM TEXTO DE INSTRUÇÃO DE
MONTAGEM
1. NO QUADRO QUE PRODUZIDO NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ
OBSERVOU ALGUNS PONTOS QUE PODERIAM SER MELHORADOS NO
TEXTO? QUAIS? CONVERSE COM SEU GRUPO E RESPONDA.
2. UTILIZE UM LÁPIS DE COR PARA MARCAR AS MODIFICAÇÕES QUE
FORAM REALIZADAS NO TEXTO DO CAPÍTULO ANTERIOR.
PRATICANDO
1. EM GRUPO, RESPONDA:
A. COMO ESSE TEXTO SERÁ APRESENTADO PARA O PROFESSOR DO 1º
ANO? ANOTE AS SUAS IDEIAS.
B. COMO OS TEXTOS DE JORNAIS, LIVROS E REVISTAS COSTUMAM SER
APRESENTADOS?
2. DIGITE OU ILUSTRE O TEXTO SEGUINDO A ORIENTAÇÃO DE SEU
PROFESSOR.
321 LÍNGUA PORTUGUESA
ilustrando, quando for o caso, em suporte ade-
quado, manual ou digital.
EF15LP08 Utilizar software, inclusive programas de edi-
ção de texto, para editar e publicar os textos
produzidos, explorando os recursos multisse-
mióticos disponíveis.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre pontos a serem
melhorados no texto instrucional.
⊲ Praticando: reflexão sobre a forma de apresentação
e ilustração do texto instrucional.
⊲ Retomando: reflexão sobre a clareza do texto e
elaboração de mapa mental sobre o aprendizado
dos últimos capítulos.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Editar um texto de instrução de montagem elaborado
coletivamente, para publicação em mídias digitais.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Folhas de cartolina.
⊲ Canetas hidrográficas.
Dificuldades antecipadas
Para os alunos não alfabetizados ou em processo de
construção da escrita, a dificuldade pode se concentrar em
seguir a leitura, mesmo sendo esta, compartilhada, iden-
tificando as alterações necessárias. Os alunos também
258
podem apresentar dificuldade na digitação, se este não
for um recurso muito usado por eles na escola.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Explique aos alunos que, neste capítulo, eles farão a
edição do texto de instrução de montagem da peteca.
Diga que primeiro farão a revisão final e depois a edição
para que possa ser entregue para o professor do 1º ano.
Apresente o texto produzido coletivamente no capítulo
anterior em papel pardo, A4 grande ou no próprio quadro.
Peça que os alunos retomem o que copiaram também.
Organize-os mantendo os grupos que produziram o tex-
to de instrução de montagem.
Peça também que retomem o quadro que preencheram
no capítulo anterior.
Explique aos grupos que fazer a revisão do texto signi-
fica observar aquilo que precisa ser melhorado e aperfei-
çoar as partes do texto no que diz respeito à escrita e à
formatação. Um texto de instrução de montagem precisa
ter orientações claras para que possa ser compreendido e
utilizado pelo leitor.
Proponha aos alunos a leitura compartilhada do texto
e depois o questionamento de cada uma das questões do
quadro, de forma que coletivamente identifiquem se falta
alguma informação.
Diga que você continuará sendo o escriba durante a re-
visão do texto, e que ela também será coletiva.
Conduza esse momento com algumas questões:
⊲ Vocês gostariam de mudar algo no título ou ele
já expressa qual é o assunto do texto? Consultem
o quadro de avaliação que vocês fizeram e
compartilhem o que identificaram de errado ou o que
poderia ser melhorado.
Aqui espera-se que os alunos lembrem que o objetivo do
título é apresentar o assunto do texto (nesse caso, como
se monta uma peteca). Dessa forma, devem indicar se o
título está ou não cumprindo essa função. A análise do
quadro pode identificar algumas novas propostas de títu-
lo, contudo o ideal é que façam a revisão em si do texto e
não refaçam questões já analisadas.
⊲ Ainda consultando o quadro, vamos revisar a
segunda parte do texto: os materiais usados na
montagem. Essa parte do texto está estruturada de
maneira clara? Há algum material que está faltando?
Aqui espera-se que os alunos confiram a lista de mate-
riais e a forma como estão organizados. Caso os alunos
não sugiram, conduza a discussão para que percebam
que a estrutura dessa parte em forma de lista é mais clara
para os alunos do 1º ano (que costumam trabalhar com
esse gênero) do que elencado num único parágrafo com
os materiais separados por vírgula.
⊲ E os passos de montagem, estão todos completos
ou vocês acham que há alguma etapa que precisa
2º ANO
 ser melhorada? Há alguma informação que pode
ser retirada ou colocada sobre a maneira como se
monta?
Aqui espera-se que os alunos, já tendo feito a avaliação
do texto no capítulo anterior, consultem o quadro avaliati-
vo, identifiquem e compartilhem em cada passo de monta-
gem o que está faltando ou algo que possa estar confuso
e que podem melhorar.
Nessa parte dos passos de montagem, faça a leitura de
cada passo e depois questione se há necessidade de mu-
dar ou acrescentar algo. A sua leitura tornará o processo
mais rápido e ficará mais fácil para os alunos perceberem
se o texto tem o sentido que precisa para ser compreendi-
do. Como aqui o desafio é a reflexão e a revisão do texto, e
não a leitura em si, então não há problema que você seja o
leitor. Durante essa reflexão, caso os alunos não indiquem,
você deverá levá-los a perceber as palavras que estão re-
petitivas ou trechos em que não está claro o que precisa
ser feito, já indicando as possíveis alterações necessárias.
Peça que os alunos marquem as alterações com lápis de
cor, no texto do capítulo anterior do Livro do Aluno.
Para finalizar esse momento de revisão, faça uma nova
leitura do texto com todas as modificações realizadas e
retome possíveis informações, como: repetições de pala-
vras, substituições ou exclusões, bem como acréscimo de
alguma palavra que torne o texto ainda melhor.
PRATICANDO
Orientações
Nesse segundo momento, após a revisão do texto, ele
será editado.
Explique aos alunos que agora precisam pensar em
como este texto será apresentado para o professor do 1º
ano.
Pergunte a eles como costumam ver e receber os textos
já trabalhados e outros que encontram em revistas, jornais
etc. Espera-se que eles respondam que os textos normal-
mente são digitados, ou que são escritos com letra de im-
prensa (provavelmente não usarão essa linguagem, mas a
expressarão de maneira que seja esse o significado).
A partir dessa descoberta que pode ser conduzida por
você, sugira que a digitação do texto é uma boa forma
apresentá-lo. Assim, precisam pensar em como diagramar
esse texto. Explique que a diagramação é a forma como o
texto será apresentado ao leitor.
Para isso será necessário o uso da sala de informática ou
o uso do computador na sala de aula com um datashow.
Essa segunda opção é até mais viável, se for possível rea-
lizá-la, pois com o datashow a sala vai acompanhando a
diagramação do texto.
Como a sala está dividida em grupos, explique que cada
grupo editará uma parte do texto: um grupo ficará com o
título, outro com os materiais necessários e os demais se
dividirão nos passos de montagem.
259 LÍNGUA PORTUGUESA
Peça que um aluno do primeiro grupo, escolhido por
você, digite o título do texto.
Enquanto um representante de cada grupo digita o tex-
to, proponha aos outros integrantes dos grupos que façam
um desenho ilustrando cada uma das etapas (uma etapa
por grupo, correspondente ao que cada representante
está digitando). Essas imagens podem ser escaneadas e
usadas como ilustrações no texto.
Após a digitação, questione a turma se está tudo certo
com o título.
Em seguida, faça o mesmo com a lista de materiais usa-
dos na montagem e depois nos passos de montagem. E
assim, sucessivamente, até o final do texto.
As habilidades que envolvem esse capítulo estão rela-
cionadas ao uso de editores de texto, como o Word, mas
caso seja um recurso que você não possui, use a escrita
manual para a formatação do texto; o importante é que os
alunos vejam e participem deste momento de organizar a
diagramação do texto por eles produzido.
Esse momento também é de revisão, então, à medida
que os alunos digitam, vá questionando:
⊲ Está tudo certo? As palavras foram digitadas
corretamente?
⊲ Como deve ser o início do título, de cada palavra da
lista e das etapas dos passos de montagem?
Aqui espera-se que os alunos retomem a questão do
ponto-final e da letra maiúscula, já trabalhados, pois tam-
bém estes são características do texto e fazem parte da
questão de revisão e edição do texto.
À medida que os grupos digitam, vá fazendo interven-
ções quanto ao uso do teclado na digitação (como acen-
tuar, usar a letra maiúscula, dar espaço entre as palavras
e ir para outra linha, parágrafo etc). Caso essas atividades
ainda sejam difíceis para algum aluno, você mesmo pode
resolvê-las com demonstração.
O que se espera dos alunos nesse momento é que te-
nham esse contato (se não acontece na rotina da escola)
com as ferramentas digitais e que percebam que elas po-
dem e devem ser usadas para a conclusão de uma pro-
posta de trabalho, como a que estão fazendo: produção
de um texto de instrução de montagem.
Caso não seja possível digitar o texto, peça a cada gru-
po que escreva o texto com a sua melhor letra e, depois,
coloque as ilustrações. Disponibilize os itens sugeridos na
lista de Materiais.
PÁGINA 322
RETOMANDO
Orientações
Para fazer o fechamento do capítulo, faça a leitura cole-
tiva do texto promova uma discussão com base nas ques-
tões do Livro do Aluno.
Na primeira questão, item A, espera-se espera-se que
os alunos, tendo feito a leitura do texto, percebam como a

RETOMANDO
1. LEIA O TEXTO MAIS UMA VEZ E RESPONDA:
A. O PROFESSOR DO 1º ANO CONSEGUIRÁ TRABALHAR O TEXTO COM
SEUS ALUNOS? ELE ESTÁ CLARO? COMENTE.
B. O TEXTO ATINGIU SEU OBJETIVO DE ENSINAR OS ALUNOS DO 1º
ANO? JUSTIFIQUE.
AGORA, É SÓ ENTREGAR O TEXTO PARA O PROFESSOR DO 1º ANO!
2. O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE CAPÍTULO? RESPONDA ÀS QUESTÕES
A SEGUIR:
A. QUAL É A FUNÇÃO DE UM TEXTO DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM?
B. QUAIS SÃO AS TRÊS PARTES DE UM TEXTO DE INSTRUÇÃO DE
MONTAGEM?
C. QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DE CADA UMA DAS PARTES?
D. QUAL FOI A PONTUAÇÃO UTILIZADA NO FINAL DAS FRASES?
E. A LETRA MAIÚSCULA FOI UTILIZADA? EM QUAL PARTE?
322 2º ANO
revisão do texto permitiu que ele ficasse mais claro, pois
esse momento não é mais de mudança, mas de avaliação,
de percepção da construção que fizeram.
⊲ O texto atingiu seu objetivo de ensinar os alunos do
1º ano?
Aqui espera-se que identifiquem o objetivo do texto de
instrução produzido: ensinar a construir a peteca e se de
fato a linguagem usada por eles ficou clara e de acordo
com o público (alunos do 1º ano).
É importante que você retome nesse momento o início
da produção, questionando como o texto estava e quais as
mudanças que ele precisou passar para chegar no ponto
de ser entregue para o professor, perguntando, por exem-
plo, sobre as partes do texto, como estavam no começo e
como ficaram após a finalização da produção.
Espera-se que os alunos percebam as mudanças citan-
do, por exemplo, que no início da produção os materiais
não estavam todos organizados, as frases dos passos de
montagem estavam divididas em mais partes ou partes
longas demais ou ainda não muito claras, que o título pas-
sou por várias mudanças até chegar no resultado final etc.
Cada turma fará suas reflexões de acordo com a forma
como foi conduzida e a partir de suas apreensões em rela-
ção ao gênero trabalhado. O importante é que percebam
essas mudanças, identificando o processo de produção
do texto de instrução de montagem da peteca: que passa
pelo planejamento, elaboração, revisão e edição do texto.
Com o texto pronto, coloque os desenhos que os grupos
produziram junto de cada etapa. Essa ação de escanear
e inserir no texto deverá ser realizada por você ou com
260
a ajuda do professor do laboratório de informática (caso
tenha em sua escola).
Agora, é só entregar o texto para o professor do 1º ano! É
interessante que os alunos participem desta entrega.
Para verificar a aprendizagem e efetuar um fechamento
deste capítulo de atividades, peça que os alunos respon-
dam às questões da atividade 2. A atividade pode ser rea-
lizada individualmente ou em duplas.
Em letras maiúsculas: devem ser usadas no início de fra-
se ou após o ponto final.
Expectativa de respostas
2.
A. Espera-se que os alunos escrevam que a função é
ensinar a montar ou fazer alguma coisa (brinquedos,
móveis, brincadeiras etc.).
B. Partes: título, material e modo de fazer.
C.
Título: apresentar o que será ensinado.
Materiais: indicar os itens necessários para a montagem.
Modo de fazer: explicar como montar o item.
D. Ponto-final.
E. Espera-se que os alunos indiquem que a letra
maiúscula foi utilizada no início da frase (após o ponto-
final).
PÁGINA 323
16. FALAR E ESCREVER: É TUDO
SEMPRE IGUAL?
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre sonoridade e
escrita de palavras por meio de ditado.
⊲ Praticando: análise de sonoridade e escrita de
palavras (letras O ou U) da parlenda “Hoje é
domingo”.
⊲ Retomando: registro das descobertas do capítulo.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Perceber o uso das letras O ou U em final de
palavras, por meio da leitura da parlenda “Hoje é
Domingo”.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em empre-
gar a letra O no lugar da letra U por apoiarem-se na oralidade.
2º ANO

16. FALAR E ESCREVER: É TUDO SEMPRE
IGUAL?
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS:
A. VOCÊ ACHA QUE FALAMOS DO MESMO MODO QUE ESCREVEMOS,
OU ESCREVEMOS DO MESMO MODO COMO FALAMOS?
B. FALAR E ESCREVER PODEM SER DUAS COISAS DIFERENTES?
2. QUAL É O TEXTO? EM GRUPO, OUÇA AS DICAS E RESPONDA:
DITADO DAS DICAS:
A. OUÇA ATENTAMENTE AS TRÊS PALAVRAS DITADAS.
B. ESCREVA ESSAS PALAVRAS NOS ESPAÇOS ABAIXO.
3. OBSERVE A IMAGEM. QUE ANIMAL É ESTE?
323 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo instigando os alunos a refletir sobre as
diferenças entre fala e escrita por meio da primeira ques-
tão do Livro do Aluno.
Deixe que as crianças comentem e respondam livremen-
te. Não dê respostas agora. Explique que eles vão encon-
trar a resposta até o final do capítulo.
Inicie organizando a turma em grupos com quatro alu-
nos, reunindo aqueles com hipóteses de escrita diferen-
tes, para oportunizar a troca de experiências. Proponha
um desafio: peça que as crianças anotem três palavras
que você ditará; a partir dessas palavras devem tentar
adivinhar de que texto você as retirou. As palavras são
DOMINGO, TOURO e ACABOU. Depois que as crianças tive-
rem escrito, pergunte se lembram em qual texto podemos
encontrar essas palavras.
É esperado que pelo menos alguma criança saiba de
qual texto se trata. Se ninguém se lembrar, dê mais uma
dica dizendo que é uma parlenda.
Se ainda assim não se lembrarem, fale mais uma ou
duas palavras que compõem a parlenda peça que as
crianças analisem a imagem do touro, questionando-os o
nome do animal. Caso ainda não associem, faça mistério e
diga que só descobrirão, então, quando forem ler o texto.
Caso tenham feito a associação, diga que hoje essa par-
lenda será analisada por eles para descobrirem algo que
se relaciona à escrita de algumas palavras.
261
Peça que olhem para as palavras que escreveram. Diga
que as descobertas que farão no capítulo estão relaciona-
das a essas palavras, mais especificamente ao final delas.
Abra uma discussão sobre os sons e a escrita das palavras.
⊲ Às vezes, a forma como falamos uma palavra pode
nos confundir sobre como essa palavra é escrita. Um
exemplo disso são essas três palavras que eu ditei.
As palavras ditadas DOMINGO e TOURO terminam em
sílabas átonas, que acabam nos levando a falar a letra O
final com som de /u/. Já na palavra ACABOU, acabamos
por omitir o U no final da palavra.
⊲ Lembram-se do tema do capítulo? Será que todos
vocês escreveram essas palavras da mesma forma?
Espera-se que as crianças percebam, conforme as ques-
tões seguintes forem levantadas, que algumas escreve-
©
PEXELS PIXABAY
ram as palavras baseadas apenas no som que ouviram,
podendo ter trocado algumas letras, e outras podem ter
escrito ortograficamente, por resgatarem, na memória o
modo como essas palavras são escritas.
⊲ Finalize a seção questionando a turma sobre a forma
como pronunciamos as palavras, se a pronúncia é
igual à forma escrita.
Como as crianças ainda estão em processo de alfabeti-
zação, não é esperado que elas dominem suficientemente
a língua escrita para já saberem isso, embora algumas
crianças possam já carregar tal noção. Essa é uma ques-
tão para enfatizar o conteúdo principal da atividade, que
é o som átono do O em final de palavra, que se mostra
diferente na fala do modo como é escrito, encaminhando-
-as a uma compreensão inicial de que a língua portuguesa
falada pode não ser igual à escrita, e que existem algumas
regras ortográficas que podem nos ajudar a saber como
escrever corretamente. As sugestões seguintes vão clarifi-
cando isso de maneira gradual.
Mostre que muitas pessoas escrevem do modo como se
fala. Mas a fala é diferente da escrita, porque a fala é mar-
cada pelos sons, que podem carregar a história de quem
fala. Cada região tem sua própria pronúncia para as pala-
vras, até para as letras. Alguns falam mais rápido, outros
mais devagar, entre outras variações. Além disso, muitas
regrinhas na escrita podem ter a ver com o modo como as
palavras são faladas e, por isso, devemos estudar essas
regras analisando tanto a fala como a escrita.
⊲ DOMINGO, por exemplo, termina com O ou com U?
Qual é o som que sai quando a gente fala? E TOURO?
Como sai o som final dessa palavra? E ACABOU?
Depois de ouvirem a explicação de que nem sempre
escrevemos como falamos, as crianças vão olhar agora
para suas próprias produções e, se não haviam tido ainda
alguma dúvida quanto à grafia correta quando escreve-
ram, baseadas no ditado, agora elas vão analisar suas
escolhas com mais atenção e tentar formular hipóteses
que confrontarão diretamente com o que já sabem, levan-
do-as a desejar descobrir e conhecer as regras que regem
a escrita.
⊲ Quem acha que DOMINGO termina com O levanta a
mão. E quem acha que é com U?
LÍNGUA PORTUGUESA
 Esta é uma palavra já conhecida das crianças, mas es-
crevê-la em ditado pode trazer dúvida. Além disso, crian-
ças que estão em hipótese silábica apoiando-se somente
nas consoantes perceberão que falta a letra O ou U no
final dessa palavra.
⊲ E ACABOU? Termina com O? Quem acha que é com U?
Baseados somente na fala, que muitas vezes omite o U
no final, elas podem pensar que é terminada em O.
Certifique-se de falar essas palavras com naturalidade,
do modo como as crianças estão habituadas a ouvir no dia
a dia, sem dar pista, sem ditá-las didaticamente.
Se as crianças tiverem descoberto qual texto está sendo
trabalhado, recite a parlenda com a turma do modo como
estão acostumados a recitá-la e depois faça as questões
propostas a seguir. Caso as crianças não tenham consegui-
do descobrir, pule a recitação e inicie a discussão/reflexão:
⊲ Vocês prestaram (ou prestam) atenção no som das
palavras quando as falaram (ou falam)?
Como essa parlenda narra uma sucessão de aconteci-
mentos e é um texto poético, as crianças geralmente a re-
citam num ritmo rápido e elas se preocupam em manter o
ritmo adequado da fala, não em analisar as palavras. É im-
portante que os alunos saibam que é esperado que as aten-
ções estejam direcionadas à análise do texto, da pronúncia
e suas relações quando estiverem com o texto em mãos.
⊲ Nós vamos analisar a parlenda e descobrir com que
letra essas palavras terminam, e o mais importante:
o porquê.
PÁGINA 324
PRATICANDO
Orientações
A sugestão é que se divida o desenvolvimento em dois
momentos.
Mostre a parlenda e dê um tempo para que a leiam.
Projete o texto, caso esteja trabalhando com o projetor.
Se não estiver, pode escrevê-la no quadro ou levá-la escri-
ta em uma folha de cartolina ou papel 40 kg. Depois, peça
que olhem para o texto e para a atividade anterior. Leia
com a turma a primeira linha: Hoje é DOMINGO. Pergunte:
⊲ Vocês escreveram DOMINGO baseados apenas na
hipótese/sonoridade, não é mesmo?
⊲ E agora, lendo a palavra, como foi? A hipótese de
vocês estava certa ou não?
É esperado que algumas crianças tenham escrito com O
e outras com U, pois uma indagação similar já foi feita na
introdução, mas é repetida aqui para reforçar que as crian-
ças têm a liberdade de construir suas produções e conhe-
cimentos baseadas em hipóteses iniciais, confrontando-as
depois. Isso será estabelecido com elas logo a seguir.
⊲ A letra final é O. Mas vocês notaram algo diferente
no som?
Como já foi discutida a relação entre som e grafia, es-
pera-se que as crianças compreendam que mesmo sendo
escrita com O tem som final de /u/.
262
4. DE QUAL TEXTO AS PALAVRAS FORAM RETIRADAS?
5. OBSERVE AS PALAVRAS QUE VOCÊ ESCREVEU. COMO ELAS
TERMINAM? SERÁ QUE AS ESCREVEMOS DA MESMA FORMA QUE
FALAMOS?
PRATICANDO
1. LEIA A PARLENDA COMPLETA.
HOJE É DOMINGO
HOJE É DOMINGO
PEDE CACHIMBO
O CACHIMBO É DE BARRO
BATE NO JARRO
O JARRO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
BATE NA GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
O BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O MUNDO
PARLENDA POPULAR.
2. VOCÊ JÁ PERCEBEU QUE ALGUMAS PALAVRAS SÃO ESCRITAS DE
FORMA DIFERENTE DA FORMA COMO SÃO PRONUNCIADAS?
3. EM GRUPO, CIRCULE AS PALAVRAS TERMINADAS EM O, MAS COM SOM
DE U, E GRIFE AS PALAVRAS TERMINADAS EM U.
4. POR QUE VOCÊ ACHA QUE TODAS ESSAS PALAVRAS TERMINAM
COM A LETRA O, MAS TÊM SOM DE U?
VAMOS DESCOBRIR?
324 2º ANO
⊲ Se olharmos agora na parlenda impressa na
atividade, será que encontraremos mais palavras em
que isso acontece? Vou deixar vocês analisarem em
grupo. Se necessário, recitem a parlenda, baixinho.
⊲ Após esse momento, peça que as crianças circulem
as palavras terminadas em O e com som de /u/.
Neste momento, é essencial que as crianças analisem
seus próprios textos, mas dialoguem com seu grupo, ten-
tando encontrar palavras em que o O tem som de /u/.
Dê aproximadamente entre 5 e 8 minutos para que as
crianças façam isso. Vá passando entre os grupos e se cer-
tificando de que todos estão participando com sugestões.
Se necessário, faça intervenções. Peça que recitem a
parlenda. Quando ouvirem um som de /u/, os alunos de-
vem parar para procurar a palavra no texto, para ver se
realmente é com U ou com O, e circulá-la.
Explique que, se encontrarem uma palavra terminada
em U, devem grifá-la, para diferenciá-la.
Peça que comparem com os colegas do grupo e, caso
alguma palavra circulada não seja a mesma do grupo,
diga que devem conversar sobre isso e tentar chegar a um
consenso. Por isso, devem aprender a ouvir e argumentar
com os colegas.
Quando todos terminarem, solicite a cada grupo que
assinale para a turma as palavras que foram circuladas.
Mostre essas palavras na parlenda que está no quadro.
Pergunte sempre se alguém que discorda da escolha (de
que tal palavra tenha o som final de /u/). Caso haja, per-
gunte o porquê discorda. Se o argumento fizer sentido, for
2º ANO

5. EM GRUPO, ESCOLHA ALGUMAS PALAVRAS CIRCULADAS OU GRIFADAS
E AS SEPARE EM SÍLABAS.
6. EM GRUPO, GRIFE A SÍLABA MAIS FORTE DE CADA UMA DAS PALAVRAS.
325 LÍNGUA PORTUGUESA
pertinente e vier somar à análise, registre-o em algum es-
paço no quadro.
São 11 palavras, então talvez seja necessário continuar
pedindo que as crianças falem quais ainda não estão no
quadro. Aproveite para pedir a ajuda dos alunos menos
participativos, daqueles que apresentam mais dificuldades,
etc. Como eles decidiram em grupo, esses alunos podem
ficar mais confiantes para participar. Se preciso, estimule-os
a confirmar as hipóteses com os colegas do grupo.
Recite a parlenda novamente, pedindo que prestem
atenção no som dessas palavras que foram circuladas.
⊲ Por que vocês acham que todas essas palavras
terminam com a letra O, mas têm som de U?
É provável que, para a maioria dos alunos, a única re-
lação seja com nosso modo de falar, uma das hipóteses
levantadas no início do capítulo. Na etapa seguinte, elas
descobrirão que a pronúncia se dá de tal forma por ques-
tões de tonicidade das sílabas.
As palavras que devem ser circuladas são: DOMINGO,
CACHIMBO, BARRO, JARRO, OURO, TOURO, FRACO, BURA-
CO, FUNDO E MUNDO. Devem grifar a palavra ACABOU.
Peça que crianças olhem para a atividade 3. Eles devem
escolher, entre as palavras circuladas, 4 palavras com 2
sílabas e 4 palavras com 3 sílabas.
Relembre com a turma o conceito de sílaba. Caso al-
guma criança apresente ainda dificuldades, explique que
uma sílaba sempre tem pelo menos uma vogal, que o som
das letras de uma sílaba sai de uma vez só nos lábios.
Mostre que temos palavras com uma sílaba só, como COR.
263
Temos palavras com duas sílabas, como CO-RA. Temos
palavras com três sílabas, como CO-RA-ÇÃO, e temos pa-
lavras com muitas sílabas, como CO-RA-ÇÃO-ZI-NHO (mar-
que a divisão mostrando com os lábios os movimentos e
apontando com os dedos as quantidades de sílabas. Se
preciso, escreva as palavras do exemplo no quadro).
Ressalte que a atividade já traz os espaços para a divi-
são das sílabas, pois, para algumas crianças, segmentar
palavras pode ser ainda difícil, por isso é sugerido que
você inicie com exemplos e que as crianças trabalhem em
grupos.
Circule pela turma para verificar se precisam de ajuda
ou se estão com dúvidas sobre as sílabas. Quando todos
terminarem, peça novamente cada grupo dite uma pala-
vra, mas agora em sílabas.
Em algumas palavras, você deverá chamar a atenção
quanto a algumas regrinhas. Os RR se separam nas síla-
bas e é muito provável que as crianças não façam essa
separação. A explicação a seguir não é obrigatória, pois
foge da proposta do capítulo, cujo foco é o uso do O e
U em final de palavra. Porém, para que as crianças com-
preendam a relação do O átono no final de palavras, elas
precisam ligar isso ao fato de que ele não está na sílaba
tônica. Sendo assim, é necessário exercitar a separação
de sílabas para saber encontrar a sílaba tônica e deixar a
regra evidente.
Por isso, caso você queira, pode explicar isso brevemen-
te. Não há um consenso sobre o porquê de se separarem,
mas é algo que acontece em muitas línguas quando há
essa repetição de consoantes idênticas, e você pode ten-
tar explicar da seguinte maneira:
⊲ Sempre que tivermos duas consoantes iguais, elas
devem ser separadas nas sílabas. Então, um R fica
na sílaba anterior e um R na sílaba com som de /r/.
Sabendo da regrinha, continue pedindo que ditem as sí-
labas, primeiro falando-as e depois soletrando-as.
Dependendo do número de grupos, poderão ser duas
palavras por grupo, ou você pode ir selecionando os alu-
nos cuja maior consciência fonológica seria interessante
estimular para soletrar as sílabas para você.
Quando terminar, explique para as crianças que toda
palavra tem uma sílaba mais forte, que se sobressai. Às
vezes é fácil identificá-la, às vezes, não. Diga que você
dará uma dica para que as crianças consigam descobrir a
sílaba mais forte de qualquer palavra.
⊲ Pessoal, quando queremos descobrir a sílaba
mais forte, nós chamamos a palavra como se
estivéssemos chamando uma pessoa, o nome dela.
Por exemplo: ANGÉÉÉLICA (você pode escolher o
nome de algum aluno). Viu como eu me demorei
mais na sílaba GÉ?
⊲ Vamos tentar em uma das palavras que já estão
separadas em sílabas? Eu vou chamar a sílaba e
vocês devem tentar descobrir qual é a mais forte.
DOMIIIIINGO, ô DOMIIIINGO. E aí? Conseguiram
identificar? Em qual sílaba eu me demorei mais?
LÍNGUA PORTUGUESA
 Caso as crianças não tenham conseguido identificar, ⊲ Será que agora fica mais fácil de saber quando uma
faça mais uma vez, mas agora apontando com o dedo palavra termina com O ou com U se nós tivermos que
para a sílaba em que mais se demorar. escrever baseados apenas no que ouvimos?
⊲ Conseguiram? Isso mesmo, é MIN. Vamos grifá-la
então. Alguém quer tentar achar a sílaba mais forte Expectativa de respostas
de BARRO? 3.
Espere para ver se alguma criança se habilita. Caso não,
é sinal de que ainda não estão confiantes. Faça o mesmo BAR RO FRA CO
com essa palavra.
⊲ BAAAAAARRO. Conseguiram? Isso mesmo é BA. Grife
a sílaba BAR. Agora, conversem em grupo e tentem
JAR RO OU RO
descobrir a sílaba mais forte de todas as outras
palavras.
Continue circulando pela sala e ajudando os grupos que
apresentarem mais dificuldade. Peça que os alunos cha- TOU RO FUN DO
mem a palavra como se estivesse chamando alguém no
portão. Vá fazendo intervenções.
Dê alguns minutos para que façam essa atividade. Ter- DO MIN GO CA CHIM DO
minada, peça que as crianças olhem para as sílabas des-
tacadas e peça novamente que cada grupo diga a sílaba
forte de uma palavra ou mais. Caso haja algum erro, cha- BU RA CO A CA BOU
me a palavra com eles, tentando salientar como a sílaba
se destaca na pronúncia quando a chamamos.
Após todos terem feito as possíveis correções e tiverem
todas as sílabas destacadas, peça que reflitam sobre as
PÁGINA 326
sílabas fortes e a relação que têm com o O com som de /u/
no final da palavra.
⊲ Pessoal, o O com som de U está em alguma sílaba RETOMANDO
circulada?
As crianças vão observar novamente as palavras extraí- Orientações
das para análise e perceber que o O com som fraco não Peça que os alunos olhem para as palavras das ativida-
está em nenhuma sílaba forte; continue a indagação. des 3 da seção anterior e selecionem algumas questões
⊲ Vocês acreditam que o som fraco tem alguma reflexivas sobre o conteúdo do capítulo que acharem mais
relação com esse fato? pertinentes:
Conduza os alunos à percepção de que o O fica com ⊲ Algumas dessas palavras vocês acreditavam que
esse som de U, na pronúncia, justamente porque ele não eram escritas com U e hoje vocês descobriram que é
está na sílaba forte da palavra, mas está na mais fraca. com O?
Lembre-os de que eles podem usar este recurso de “cha- É esperado que algumas crianças confirmem que, pelo
mar” a palavra e descobrir se ela se escreve com O ou U, som, acreditavam que a grafia era de outro modo.
descobrindo qual é a sílaba mais forte da palavra. ⊲ Vocês conseguiram compreender o porquê algumas
⊲ Se a sílaba mais forte não for a última, essa palavra delas são escritas com O e outras com U?
será terminada em O. As crianças devem verbalizar que são escritas com O ou
⊲ Tem algo em comum sobre as sílabas mais fortes U de acordo com as sílabas fortes e fracas das palavras,
nessas palavras? como descobriram no decorrer do capítulo.
Aqui, espera-se que os alunos percebam que as sílabas ⊲ Foi fácil separar as palavras em sílabas? Vocês
fortes são sempre as penúltimas, e não as últimas, para acham que é difícil ou fácil identificar qual sílaba é a
confirmar todas as descobertas anteriores. mais forte da palavra?
A última palavra com três sílabas provavelmente será Oralmente pode ser mais fácil fazer essa segmentação,
ACABOU, que termina em U. Na correção da sílaba forte, mas na escrita pode ser um pouco mais difícil para crian-
será mostrado que ela é a sílaba mais forte da palavra. ças que ainda estão no processo de alfabetização.
Chame a atenção das crianças para esse fato. ⊲ Por que vocês acreditam que é difícil? (Para o caso
⊲ As sílabas terminadas em O com som de U não eram de as crianças afirmarem que é difícil).
as mais fortes, mas a que termina com U é a mais Leve em consideração as respostas das crianças para
forte. Interessante, não é? pensar em intervenções nos próximos capítulos.
Dê outros exemplos com o U final (URUBU e CAJU) para Peça que façam o registro das descobertas no Livro do
que os alunos percebam a regularidade. Aluno, escrevendo sobre o som fraco do O e a questão de

264 2º ANO

RETOMANDO
1. AGORA, REGISTRE SUAS DESCOBERTAS NO QUADRO A SEGUIR:
MINHAS DESCOBERTAS
326 2º ANO
uma palavra sempre ter uma sílaba forte, que não é a do
O com som de U. Você pode fazer o registro no quadro com
a ajuda dos alunos.
Sugestão e exemplos de registro:
⊲ A letra O pode ficar com o som fraco no final da
palavra, quando ela não está na sílaba mais forte,
como em BARRO e CACHIMBO. (Sublinhe BA e CHIM
e peça que as crianças façam o mesmo no registro).
⊲ Quando isso acontece, a letra O fica com som de /u/
e pode nos confundir.
⊲ Para descobrir se devemos usar O ou U é só
chamarmos uma palavra como se ela fosse um
nome, descobrindo qual é a sua sílaba mais forte.
⊲ Se a última sílaba não for a mais forte, vamos usar o
O no final.
⊲ Se a última sílaba for a mais forte, usaremos o U,
como na palavra CAJU.
Pode-se avaliar a atividade para analisar como as crianças
se saíram, se acompanharam com facilidade a separação
de sílabas, se há muitas rasuras, se isso acontece com as
mesmas palavras para a maioria dos alunos, procurando
dificuldades recorrentes. Aproveite e faça um registro seu
também, com suas considerações sobre o desenvolvimen-
to da atividade e levando em conta as dúvidas demonstra-
das pelas crianças, pensando em estratégias que poderão
ser agregadas para o próximo capítulo.
Uma sugestão que demandaria tempo extra: após o re-
gistro feito, caso queira, para terminar o capítulo de for-
ma ainda mais prazerosa, você pode propor que cantem
265
novamente a parlenda, mas, desta vez, as crianças podem
tentar fazer a batida em cima da sílaba forte. Peça que
batam palmas. Faça também.
⊲ O que acham de nós brincarmos uma última vez com
a parlenda para ajudar a fixar a ideia da sílaba forte?
⊲ Olhando para as sílabas fortes, nós vamos todos
tentar bater palmas em cima delas.
Aproveite o momento de descontração e ludicidade.
PÁGINA 327
17. BINGO: O E U EM FINAL DE
PALAVRAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre o uso das letras O e U no
final de palavras.
⊲ Praticando: atividade de bingo com palavras
terminadas em O ou U.
⊲ Retomando: registro e compartilhamento das
dificuldades e estratégias da atividade de bingo.
17. O E U EM FINAL DE PALAVRA
NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ PERCEBEU QUE NEM SEMPRE
ESCREVEMOS ALGUNS SONS DA MESMA FORMA QUE ELES SÃO
PRONUNCIADOS.
VAMOS RELEMBRAR EM DUPLAS?
1. QUANDO DEVEMOS USAR AS LETRAS O E U NO FINAL DAS PALAVRAS?
2. ESCREVA DOIS EXEMPLOS DE PALAVRAS:
A. TERMINADAS EM O COM SOM DE U:
B. TERMINADAS EM U:
327 LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo de aprendizagem
⊲ Exercitar o emprego do O e do U, em final de
palavras, por meio do jogo do bingo. PRATICANDO

Materiais 1. VAMOS JOGAR O BINGO DE SÍLABAS? LEIA AS REGRAS DO JOGO:

⊲ OUÇA COM MUITA ATENÇÃO A PALAVRA SORTEADA E PROCURE-A NA
⊲ Lápis de cor. CARTELA.

⊲ Cartelas de bingo e palavras para o sorteio ⊲ EM SEGUIDA, BUSQUE, ENTRE AS SÍLABAS DO QUADRO, QUAL É
A QUE VOCÊ DEVE USAR PARA COMPLETAR A PALAVRA EM SUA

disponíveis no Anexo 16, do Livro do Professor. CARTELA.

⊲ VERIFIQUE SE TERMINA COM O OU COM U.
2. COLE A SUA CARTELA A SEGUIR.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em empre-
gar a letra O no lugar da letra U por se apoiarem na oralidade.

CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o tema da atividade e explique que, nela, eles vão
exercitar o que aprenderam sobre o uso das letras O e U
em final de palavra em um bingo bem divertido.
Nesta atividade, é importante que duplas produti-
vas sejam formadas. Por isso, deve-se planejá-las com
antecedência.
Relembre com os alunos o que descobriram sobre o
uso do O e do U em final de palavra. No capítulo anterior,
analisaram a parlenda “Hoje é Domingo”, selecionaram
algumas palavras terminadas em O e U, dividiram essas
328 2º ANO

palavras em sílabas e compreenderam a relação da síla-

ba tônica com a posição átona do O em final de palavra,
razão do seu som sair “fraco” e parecido com o da letra U.
Também descobriram que a letra U em final de palavra é
sempre tônica.
É importante resgatar todos estes conceitos com a tur-
ma, pois nesta atividade eles decidirão quando usar O ou
U e devem tentar fazer isso baseados no que aprenderam.
Peça alguns exemplos para os alunos e escreva-os no
quadro, pedindo a ajuda das crianças para fazer todas as
identificações: separação de sílaba, identificação da síla-
ba tônica e uso do O ou do U baseados nisso.
Após essa conversa, leia as questões presentes no Li-
vro do Aluno e peça que eles resolvam-nas em dupla. Na
atividade 1, eles devem apresentar as regras para utiliza-
ção de O ou U no final da sílaba; na atividade 2, devem
trazer exemplos. Caso eles tenham dificuldades, ajude-os
elencando algumas palavras que atendem e outras que
não atendem às regras dos itens A e B. Desse modo, eles
poderão escolher as palavras de uma lista, testando suas
hipóteses.
PÁGINA 328
PRATICANDO
Orientações
Explique que, neste capítulo, eles brincarão de bingo,
mas esse será um bingo diferente e eles terão de comple-
tar as palavras da cartela, conforme você as for sortean-
do. Devem prestar bastante atenção nos sons, procurar a
palavra ditada na cartela, que pode ter ou não a palavra,
e buscar entre as sílabas do quadro qual é a que completa
a palavra e preenchê-la.
⊲ Você e sua dupla podem conversar para argumentar
sobre as escolhas.
⊲ Darei algumas dicas para que todos consigam
encontrar as palavras.
Tenha disponíveis as cartelas do Anexo 16, do Livro do
Professor. Entregue as cartelas para as crianças e peça que
tentem ler as palavras, que poderão preenchê-las e tentar
prever, apenas oralmente, quais palavras serão sorteadas
e como ficarão quando forem completadas. Peça que as
duplas comparem suas cartelas e notem que as palavras
foram colocadas de forma aleatória em cada uma, além
disso, em algumas cartelas pode haver palavras que em
outras não há. Dê aproximadamente 5 minutos para que as
crianças explorem as cartelas e interajam. Coloque algu-
mas sílabas no quadro para que possam completar as pa-
lavras. As sílabas estão no Anexo 16, do Livro do Professor.
Em seguida, explique que vai começar o sorteio e que,
agora, devem prestar muita atenção e pensar bem antes
de fazer escolhas entre as sílabas expostas, lembrando
das regras da sílaba forte.
Com as palavras para sorteio já recortadas e colocadas
em uma caixa ou saquinho para sorteio, retire a 1a pala-
vra e “cante-a” para turma, lembrando de pronunciar do
modo como falamos (com a letra O fraca, se for uma das
palavras terminadas em O) e não de modo muito didatiza-
do. Repita a palavra duas vezes.
Você pode ajudar as crianças com algumas dicas:

266 2º ANO
 ⊲ Quem achou essa palavra na cartela? Ela começa
com que letra mesmo?
⊲ Quantas palavras temos que começam com essa letra?
⊲ Qual a primeira sílaba da palavra que sorteei? Todo
mundo achou?
⊲ Agora vocês devem preencher com alguma dessas
sílabas que estão no quadro. Vou falar a palavra
novamente. Pegaram o som? Será que é essa aqui
com O ou com U? Você pode apontar para as 2
possíveis sílabas que poderiam preencher o espaço
e deixar que as crianças decidam.
⊲ Bem, agora vocês podem conversar com a dupla de
vocês e fazer suas escolhas.
Se sentir que sua turma precisa de ajuda para encontrar
as palavras, por ter muitos alunos que ainda não são leito-
res e, por isso, estejam pedindo para que seu par encontre
para eles, intervenha.
Desafie-os a tentar encontrar as palavras baseados em
suas dicas e, a cada palavra cantada, continue dando di-
cas sobre a composição das palavras.
Peça que tentem identificar o som da letra inicial da pa-
lavra e que encontrem as palavras com tal letra na car-
tela. Vá trabalhando o som das letras na palavra e pe-
dindo às crianças que estão com dificuldade que tentem
identificá-las.
Exemplo 1: CHUCHU. Explique que só algumas letras são
capazes de dar esse som de “shhh” (fonema /ʃ/), e são as
letras CH e X, como em Chitãozinho e Xororó. (você pode
escrever essas palavras no quadro e mostrar que o som é
parecido, a dupla do shh, grifando as letras iniciais com
o mesmo fonema). Peça que encontrem alguma palavra
que tenha CH ou X na cartela. Quando encontrar, pergunte
com qual vogal essas letras estão. Quando a criança iden-
tificar, fale a palavra CHUCHU novamente e pergunte se a
palavra que você acabou de cantar tem o som de “sh” e
de U. Pergunte se há mais alguma palavra que tenha esse
som; assim, talvez a criança comece a fazer associações.
Exemplo 2: VASO, assim como CHUCHU e outras pala-
vras, a criança só terá uma sílaba na cartela. Ao cantar a
palavra, você já pode dar essa pista.
⊲ Pessoal, vamos contar as sílabas nos dedos? VA-SO,
tem duas sílabas.
⊲ Mas se a gente vai ter que encontrar a última sílaba
aqui no quadro (abaixe um dos dedos), então na
cartela a 1a sílaba vai estar sozinha.
⊲ Com que letra começa mesmo? Tem alguma palavra
com uma sílaba só que começa com essa letra?
Alguns vão dizer que não, pois as combinações nas
cartelas serão diferentes. Mas algumas crianças dirão
que sim.
Faça isso também com CAJU, pois há mais palavras ini-
ciadas em CA. Isso ajudará as crianças a desenvolver mais
sua consciência fonológica e a corroborar com as hipóte-
ses dos que estão com a escrita e leitura mais avançada.
É interessante também que você vá escrevendo as pa-
lavras em uma lista no quadro, com a ajuda das crian-
ças, depois de perceber que todos estão analisando a
267 LÍNGUA PORTUGUESA
composição das palavras. Mas escreva do mesmo modo
que estão nas cartelas: sem as últimas sílabas, para que
depois seja possível fazer a correção coletiva utilizando
essa lista.
Vence o bingo a primeira criança que completar as pa-
lavras da cartela corretamente. Se houver alguma pala-
vra errada, você pode dar uma chance para que a própria
criança leia a cartela e tente identificar o erro. Se mesmo
assim não conseguir identificar, a brincadeira deve conti-
nuar até que alguém tenha conseguido.
Terminado o Bingo quando alguma criança preencher
sua cartela e acertar todas as palavras, certifique-se de
ditar todas as palavras e escrevê-las no quadro para que
nenhuma criança fique sem tentar preencher toda sua
cartela. Conforme elas forem preenchendo toda a cartela,
podem gritar “BINGO”.
Diga que você vai ditar todas as palavras, mas agora cha-
mando-as pelo nome, para que as crianças tentem identifi-
car e grifar com o lápis a sílaba forte. Vá fazendo no quadro,
pedindo que a turma colabore nas respostas, pois assim
você pode reforçar este conceito e ver se estão conseguin-
do trabalhar com essa identificação. Quando as crianças
fizerem a sugestão de qual é a sílaba forte, pergunte para o
resto da sala se todos concordam, para aferir se a maioria
já consegue identificar a tonicidade na pronúncia.
Depois de todas as sílabas fortes terem sido encontra-
das, use esse artifício para corrigir as palavras.
⊲ Se a sílaba mais forte é a penúltima, e não a última,
então a última sílaba só pode ser com...? Isso
mesmo, a letra O com som fraco.
⊲ Se a sílaba mais forte for a última, que estará apenas
com o espaço em branco, então a última sílaba só
pode ser com…? U, muito bem.
Peça que classifiquem essas palavras em uma lista, per-
guntando-lhes de que modo poderiam fazer essa classifi-
cação. Entre as sugestões, pode ser que surja a ideia de
separar pelas sílabas finais, que é o que estão estudando.
Assim, na lista, as crianças terão duas colunas de pala-
vras, uma terminada em O e outra terminada em U. Refor-
çando a questão da sílaba forte nestas palavras dentro da
lista, a relação delas com o som do O fraco e o uso do U
forte, ficará ainda mais evidente.
Se não tiver esse tempo em sala de aula, uma sugestão
é deixar essa atividade como uma proposta para casa.
PÁGINA 329
RETOMANDO
Orientações
Termine o capítulo refletindo sobre alguns pontos da
atividade.
⊲ Quantas dessas palavras vocês não conheciam? Com
essas palavras foi mais difícil pensar nas sílabas
finais?
A maioria das palavras da cartela já faz parte do coti-
diano das crianças, com exceção de JABURU para muitas
 3. AGORA, EM DUPLA, GRIFE A SÍLABA MAIS FORTE EM CADA UMA DAS
PALAVRAS QUE VOCÊ COMPLETOU.
4. COMO VOCÊ PODERIA DIVIDI-LAS NO QUADRO ABAIXO? CONVERSE
COM A SUA DUPLA E PREENCHA A SEGUIR:
RETOMANDO
1. VOCÊS CONHECIAM TODAS AS PALAVRAS DA LISTA? QUANTAS?
ESCREVA-AS A SEGUIR.
329 LÍNGUA PORTUGUESA
regiões do Brasil. Se as crianças ficarem curiosas, explique
que é uma ave grande, encontrada mais nas beiras dos
rios e que, inclusive, há um palácio em Brasília chamado
Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente.
Para essa e algumas palavras, como ESQUILO e LAGARTO,
as crianças podem ter ficado em dúvida quanto à sílaba
final, pois talvez não vejam escritas com frequência. Po-
rém, se as crianças estavam fazendo o exercício da sílaba
forte, aplicando a regra, e não só resgatando a escrita de
memória, é esperado que tenham acertado quase todas
as palavras da cartela.
⊲ Como foi a atividade de hoje? Vamos repassar o que
exercitamos sobre o uso do O ou do U?
Relembre as questões da sílaba com som forte e fraco
estarem diretamente ligadas ao uso do O (que apresenta
som de /u/) e U.
⊲ Neste capítulo, tivemos vários exemplos de palavras
escritas com o U no final. Foi difícil decidir quando
usar o O e quando usar o U?
Esta pergunta se relaciona diretamente com a pergunta
a seguir, para aferir se as crianças vão conseguir associar
um fato ao outro. Se elas disserem que foi fácil usar o O
e o U, mas não foi fácil achar a sílaba forte, significa que
elas não usaram este recurso como uma regra ortográfi-
ca para se aplicar no exercício, mas podem ter escrito de
memória. Se em ambas as questões elas expressarem o
mesmo grau de dificuldade, significa que elas estão com
dificuldade de assimilar a regra e, talvez, seja necessário
aplicar mais alguns exercícios, focando mais na tonicida-
de, como sugerido abaixo.
268
2. FOI DIFÍCIL DECIDIR QUANDO USAR A LETRA O OU A LETRA U? COMO
VOCÊ CONSEGUIU DECIDIR? E EM RELAÇÃO À SÍLABA MAIS FORTE?
REGISTRE NO QUADRO A SEGUIR.
3. COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS SUAS DIFICULDADES E
ESTRATÉGIAS.
DIFICULDADES ESTRATÉGIAS
330 2º ANO
⊲ E em relação a encontrar a sílaba mais forte? Alguém
ainda tem dificuldade de identificá-la, mesmo
tentando chamá-la pelo nome?
Se, durante a correção, você notou que em algumas
palavras a maioria das crianças fez a escolha equivoca-
da das sílabas fortes, ou, se ao levantar esta e a questão
anterior, ficar evidente que não fizeram associação de
uma coisa à outra, é ideal voltar a exercitar o concei-
to de sílaba tônica com elas, trabalhando num primeiro
momento na oralidade, que é mais fácil, pois temos o re-
curso de acentuá-la com nossa pronúncia e depois trans-
ferindo o que descobriram para um registro escrito. Uma
boa alternativa é preparar um repertório de palavras ter-
minadas em O e U em uma cartela, e fazer um novo jogo:
as crianças devem colocar a cartela virada para baixo,
você dita uma palavra da cartela chamando-a de modo
a destacar a sílaba forte e, quando as crianças consegui-
rem encontrar a sílaba forte na oralidade, pedir que vi-
rem a cartela e encontrem a palavra, circulando a sílaba
forte. Depois, quando todas estiverem circuladas, você
pode pedir que pintem as palavras em que a penúltima
sílaba foi circulada de uma cor, e as palavras que tiveram
suas últimas sílabas circuladas, de outra. Nesse jogo, o
destaque não é o uso do O ou do U, mas a tonicidade
das sílabas. Somente depois que pintarem de cores di-
ferentes, e separá-las em um quadro, você pode direcio-
nar a atenção das crianças para o fato de que quando a
penúltima sílaba é a forte, as palavras terminam todas
em O, e nas palavras em que todas as sílabas fortes são
as últimas, terminam em U. Há um material para essa
2º ANO
exercitação extra, disponível nos materiais complemen-
tares, para o caso em que seja preciso reforçar o concei-
to de tonicidade das sílabas.
⊲ Alguém gostaria de compartilhar conosco suas
maiores dificuldades e as estratégias que usaram
durante o capítulo para tentar vencê-las?
Algumas crianças têm mais facilidade para assimilar re-
gras e podem explicá-las de um modo que facilite o enten-
dimento delas para seus pares. Em alguns casos, conforme
as crianças forem explicando suas estratégias, você pode
fazer intervenções que poderiam sistematizar melhor essas
noções para a própria criança, ou pedir para que algumas
tentem explicar utilizando-se do quadro para isso.
Deixe as crianças falarem e, se alguma dificuldade
for recorrente, anote-a, buscando soluções. Incentive as
crianças a registrar as DIFICULDADES e ESTRATÉGIAS no
quadro do Livro do Aluno.
PÁGINA 331
18. REVISANDO: O E U EM FINAL
DE PALAVRAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d,
p, b) e correspondências regulares contextuais (c
e q; e e o, em posição átona em final de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento dos conhecimentos
prévios dos alunos sobre regras de escrita de
palavras terminadas em O ou U.
⊲ Praticando: escrita e deciframento de texto
enigmático e identificação de palavras terminadas
em O ou U.
⊲ Retomando: compartilhamento dos textos
enigmáticos, identificação de sílaba forte em palavras
e divisão em palavras terminadas em O ou em U.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Resgatar e fixar os conceitos aprendidos sobre as
regularidades contextuais do uso do O e do U em
final de palavras por meio da reescrita de um texto
enigmático.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Imagens disponíveis no Anexo 9 do Livro do Aluno.
⊲ Tesoura de pontas arredondadas.
⊲ Cola.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades para em-
pregar a letra O no lugar da letra U por apoiarem-se na
oralidade.
269 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Explique que, neste capítulo, eles vão escrever um texto
enigmático para que o(a) colega decifre.
Agrupe as crianças em duplas produtivas. É interessante
fazer previamente uma lista com o nome dos alunos que
queiram se sentar junto, para otimizar o tempo.
Inicie o capítulo fazendo uma revisão rápida sobre o que
aprenderam em relação ao uso do O e do U em final de
palavras.
Dite as palavras: BAMBU, CANTO, CAVALO E TATU. Peça
que os alunos as escrevam no Livro do Aluno. Levante
hipóteses sobre que letras são utilizadas nas sílabas finais
e chame as palavras, vendo se as crianças conseguem
identificar a sílaba forte e a letra final que deve ser usada.
Retome novamente as regrinhas e conceitos utilizando o
esquema do Livro do Aluno:
⊲ Nós já vimos que algumas palavras têm som final de
U, mas são escritas com O. E por que isso acontece?
Acontece porque a letra O no final da palavra não
está na sílaba forte. Já as palavras que terminam em
U sempre estão na sílaba forte.
Dê os exemplos: BURACO e URUBU. Chame as palavras
como se fossem nomes com a turma e confirme que a síla-
ba mais forte de BURACO é RA e de URUBU é BU.
18. REVISANDO: O E U EM FINAL DE PALAVRA
VAMOS RELEMBRAR?
1. AS PALAVRAS DITADAS PELO PROFESSOR SÃO ESCRITAS COM O OU U
NO FINAL? EM DUPLA, ESCREVA-AS A SEGUIR:
2. OBSERVE A REGRA PARA USO DO O E DO U NO FINAL DAS PALAVRAS.
QUANDO DEVEMOS USAR AS
LETRAS O E U NO FINAL DAS
PALAVRAS?
BURACO — URUBU
A. COMO VOCÊ EXPLICARIA ESSAS REGRAS PARA UM COLEGA QUE
AINDA ESTÁ COM DÚVIDAS?
PRATICANDO
1. CONVERSE COM SUA TURMA:
A. VOCÊ SABE O QUE É UM TEXTO ENIGMÁTICO?
B. COMO ESSE TEXTO É ESCRITO?
AGORA É A SUA VEZ!
331 LÍNGUA PORTUGUESA

2. ELABORE UM TEXTO ENIGMÁTICO UTILIZANDO AS IMAGENS DO
ANEXO 9, PARA SUBSTITUIR ALGUMAS PALAVRAS. ENTREGUE PARA SEU
COLEGA E PEÇA PARA DECIFRÁ-LO.
332 2º ANO
⊲ Então, quando nós não estamos vendo essas
palavras, estamos somente as ouvindo, e precisamos
escrevê-las, eu posso chamar essa palavra para
saber se terminam com O ou U. Se a última sílaba
for a mais forte, eu vou escrever com O ou U? Isso
mesmo, com U.
⊲ Se eu chamar a palavra e a sílaba mais forte não for
a última, vou escrever com O ou U? Isso mesmo, com
O, porque é o O com som fraco.
Pergunte, também, como as crianças expli­cariam essas
regras para alguém que não as soubesse. Assim, é possível
vê-los verbalizando as regras, comparti­lhando as informa-
ções, fazendo complementações ao que os colegas dizem e
podendo, inclusive, registrar essas in­formações no quadro.
PRATICANDO
Orientações
Inicie a atividade perguntando se eles conhecem ou sa-
bem o que é um texto enigmático.
⊲ Vocês sabem como é um texto enigmático? Deixe que
as crianças expressem suas hipóteses.
Explique ou confirme que se trata de um texto em que
se combinam palavras e imagens. Quem decifra o texto
enigmático precisa transcrever as imagens em palavras.
E, assim, eles reafirmarão o que aprenderam sobre o uso
do O e U em final de palavra.
⊲ Estão animados? Vocês criarão um texto curtinho para
que seu par decifre! Querem saber como vai ser?
270
Elabore, em uma cartolina, utilizando imagens grandes
– recortadas de revistas ou impressas –, um texto enig-
mático que pode servir de exemplo para as crianças. De
preferência uma frase curta, como: O MENINO (imagem de
um menino) QUERIA MUITO COMER BOLO (imagem de um
bolo) DE CHOCOLATE.
Apresente e leia com as crianças o seu texto enigmático,
reescrevendo o texto no quadro, substituindo as imagens por
palavras, pedindo a ajuda das crianças nessa substituição.
Peça que observem a atividade. Explique que vão poder
escolher, dentre algumas imagens, duas ou três imagens
para colocar em seu texto. E que o texto deve ser curto,
com uma frase ou duas para caber dentro da atividade,
como no exemplo dado.
Peça que pensem na frase, posicionem as imagens, es-
crevam o texto com as imagens posicionadas e só depois
colem as imagens nos lugares certos.
Para isso, não devem mostrar para sua dupla o que es-
tão criando, então, deverão se separar.
Os alunos devem escolher as imagens que estão no
Anexo 9 do Livro do Aluno.
Cada criança de cada dupla irá escolher suas imagens,
recortar e montar o seu texto enigmático. Nesse momento,
as duplas ficarão separadas. Relembre que todas as ima-
gens são terminadas em O ou U; se tiverem alguma dúvi-
da sobre a palavra exata que aquela imagem representa,
podem perguntar.
As crianças que estiverem trabalhando com as mesmas
imagens podem formar grupinhos para conversar sobre a
atividade e trocar ideias sobre seu texto.
Dê aproximadamente 10 a 15 minutos para que elabo-
rem seu texto. Pode ser um bilhete, uma narrativa etc.
Vá circulando entre os dois grupos para se certificar de
que estão utilizando o tempo para pensar em seu texto e
os ajude se necessário.
Você pode ir fazendo sugestões:
⊲ Com quem o cavalo/gato/dinossauro estava? Ou o
que ele comeu?
⊲ O olho é de quem? E o que ele viu?
⊲ O que tinha no castelo?
⊲ Quem poderia ter pegado/comido/ ou até “botado”
o ovo?
⊲ De quem era o copo?
⊲ Quem viu um esqueleto e onde ele estava? O que
estava acontecendo?
Conforme os alunos forem terminando, peça que voltem
para seus lugares, coloquem a atividade sobre a mesa,
voltada para baixo, e aguardem sua dupla voltar.
Quando todos estiverem em seus lugares, explique:
⊲ Agora é o momento de trocar os Livros com seu par.
Você deverá decifrar o texto enquanto ele fará o
mesmo com o seu. Não dê dicas e nem as peça.
⊲ Caso tenha dúvidas, tente relembrar das regrinhas
da sílaba mais forte.
⊲ Utilize as linhas a seguir, na atividade, no Livro do
Aluno, para reescrever o texto de seu colega.
2º ANO
 Findado o tempo, peça que as duplas compartilhem en-
tre si os textos decifrados e conversem sobre suas esco-
3. REESCREVA O TEXTO ENIGMÁTICO DE SEU COLEGA SUBSTITUINDO AS lhas, observando se seu par decifrou o texto e escreveu o
IMAGENS POR PALAVRAS.
nome da imagem corretamente. Caso sim, peça para que
analisem se a letra final (O ou U) foi usada corretamente e,
caso um discorde da decisão do outro sobre o uso do O e
do U no final das palavras, conversem sobre isso lembran-
do-se da sílaba mais forte em seus argumentos.
Peça que aproveitem para conversar sobre o que mais
gostaram nos textos enigmáticos, para que analisem as
ideias um do outro e elogiem a criatividade que seus co-
legas tiveram.
4. SEPARE AS PALAVRAS NAS COLUNAS.
Selecione alguns dos alunos que queiram compartilhar
PALAVRAS TERMINADAS
EM O
PALAVRAS TERMINADAS
EM U
suas produções para que leiam seus textos e apresentem
para a turma. Caso seja possível separar um tempinho
para que as crianças apresentem suas produções, peça
que se preparem para apresentar para a turma, sentados
em roda.
Explique que agora você fará a correção no quadro, mas
com a ajuda das crianças. Você pode já deixar as palavras
escritas no quadro, mas sem a sílaba final. Aponte para
uma palavra e peça às crianças que tiveram que decifrar
aquela palavra que levantem a mão. Pergunte para elas
se termina com O ou U e, caso haja discordância, peça que
333 LÍNGUA PORTUGUESA
defendam suas hipóteses.
Chame a palavra como um nome, destaque a sílaba for-
te e, assim, vá reafirmando o que já aprenderam.
⊲ Se é a penúltima sílaba a mais forte, então a última é
escrita com? Isso mesmo, com O. Corrija a sílaba final.
⊲ Se a sílaba mais forte é a última, então é escrita
com? Isso mesmo, com U.
Faça isso com todas as palavras. Para finalizar, peça
que as crianças façam uma lista com essas palavras, se-
RETOMANDO parando-as em duas colunas, do O e do U, destacando a
1. O QUE VOCÊ ACHOU DA ATIVIDADE? O QUE FOI MAIS DIFÍCIL: sílaba forte.
ELABORAR O TEXTO ENIGMÁTICO OU DECIFRÁ-LO?
2. VAMOS COMPARTILHAR OS TEXTOS ENIGMÁTICOS COM TODA A
TURMA?
PÁGINA 334
DESCUBRA QUAL É A SÍLABA MAIS FORTE DA PALAVRA DITADA E
CIRCULE-A:

TRI - BO PI - A - NO A - RA - CA - JU
RETOMANDO
CRO - CO - DI - LO XAM - PU SOL - DA - DO
Orientações
Depois da correção, converse com as crianças sobre a ati-
vidade a partir das questões presentes no Livro do Aluno.
MA - RA - CA - TU GRA - VE - TO TA - TU

Ouça as respostas e aprofunde os questionamentos.

3. ORGANIZE AS PALAVRAS NO QUADRO A SEGUIR:
PALAVRAS TERMINADAS EM O
334 2º ANO
⊲ E por que vocês acharam isso mais difícil? (Direcione
PALAVRAS TERMINADAS EM U
sua pergunta de acordo com as respostas).
⊲ Conseguiram aplicar a regrinha da sílaba forte, ou
foram mais no chute?
⊲ Vocês acham que se lembrarão da regrinha sempre
que ficarem com dúvidas?
⊲ Alguém teve alguma dificuldade que gostaria de
compartilhar com a turma?
⊲ Quero muito saber se ainda existe alguma dúvida
sobre o uso do O e do U no final das palavras.
Seria muito divertido formar uma grande roda e pedir
que as crianças mostrem sua produção e depois, caso
os amigos não tenham decifrado, leiam seus textos

271 LÍNGUA PORTUGUESA

enigmáticos, compartilhando as produções. Pode, inclusi- diminutivo na sua forma regular e criar grupos,
ve, depois, deixar as produções expostas. organizando-as.
Leve em consideração todas as questões levantadas
Dificuldades antecipadas
pelos alunos e, se necessário, planeje intervenções, indi-
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em com-
viduais ou com toda a turma.
preender os conceitos de aumentativo e diminutivo e troca
Após a conclusão da atividade, peça aos alunos que re-
dos sufixos utilizados nos dois casos (-ão por -zão e vice-
solvam a atividade para verificar se compreenderam o que
-versa e -inho por -zinho e vice-versa). Também podem
foi trabalhado no bloco de atividades.
apresentar dificuldades em compreender os sentidos de
A sugestão é que as atividades sejam realizadas indi-
palavras no aumentativo e diminutivo quando essas estru-
vidualmente e podem ser utilizadas como uma avaliação
turas estabelecem sentidos pejorativos e afetivos.
dos objetos de conhecimento trabalhados e verificação
sobre se os objetivos foram atingidos.
Expectativa de respostas CONTEXTUALIZANDO
3. Orientações
Organize a sala no formato de meia-lua, para facilitar a
TRI-BO PI-A-NO A-RA-CA-JU
interação entre os alunos e você entre os próprios alunos.
Escreva no quadro o texto “Peixinho”, de Lalau e Laura-
CRO-CO-DI-LO XAM-PU SOL-DA-DO
beatriz, com os diminutivos destacados, assim como está no
Livro do Aluno. Inicie a leitura do texto para que os alunos
MA-RA-CA-TU GRA-VE-TO TA-TU
tenham um modelo a seguir e, posteriormente, solicite a aju-
da de alguns voluntários para seguir com a leitura. Retome,
4. se necessário, a importância de utilizarem bem a entonação
adequada. Após terminarem a leitura, faça questionamentos
TRI-BO A-RA-CA-JU para analisar se as crianças conseguiram interpretar alguns
pontos do poema, tendo em vista que o foco deste capítulo
PI-A-NO MA-RA-CA-TU não é a interpretação do tema geral do poema, mas sim a
análise dos diminutivos e aumentativos presentes nele. Para
CRO-CO-DI-LO XAM-PU isso, utilize as perguntas do Livro do Aluno.
Espera-se que as crianças respondam que o peixinho,
SOL-DA-DO TA-TU que antes vivia em uma lagoa, agora está vivendo em um
aquário, e que essa mudança o deixou triste por ter sido
GRA-VE-TO levado para viver longe de seus companheiros sapinhos,
irmãozinhos e priminhos.

Depois de verificar a interpretação das crianças, faça per-
guntas relacionadas ao gênero do texto, como, por exemplo:
⊲ Alguém poderia me dizer como chamamos um texto
PÁGINA 335
com esse formato e citar alguma característica de
textos como esse?
19. DESCOBRINDO OS Espera-se que as crianças respondam que o texto é um
AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS poema e que descobriram isso porque nele há algumas ri-
mas e sua disposição no quadro/projeção difere de outros
HABILIDADE DA BNCC textos; aproveite o momento para comentar rapidamente
sobre a sonoridade presente nas rimas.
EF02LP11 Formar o aumentativo e o diminutivo de pala- Depois, focando no conteúdo do capítulo, pergunte:
vras com os sufixos -ão e -inho/-zinho. ⊲ Alguém consegue imaginar o porquê de algumas
palavras estarem destacadas? O que elas têm em
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: interpretação de poema e de
comum?
Espera-se que as crianças respondam que as palavras
charge com palavras no aumentativo e no diminutivo.
⊲ Praticando: análise de palavras no aumentativo e
destacadas terminam com o acréscimo do sufixo -inho(s) e
algumas digam que o -inho está relacionado ao tamanho
no diminutivo.
⊲ Retomando: sistematização do aprendizado de
dos substantivos, ainda que não utilizem essa nomenclatu-
ra. Caso os alunos não consigam obter essas conclusões, in-
aumentativos e diminutivos.
sira outras palavras no diminutivo no quadro e repita a per-
Objetivo de aprendizagem gunta. Evidencie que esse será um dos temas da atividade.
⊲ Identificar o modo como são construídas Na segunda parte da introdução, será trabalhada
lexicalmente as palavras no aumentativo e no uma charge focada no grau aumentativo. Leve em uma

272 2º ANO
 3. AGORA, VAMOS OBSERVAR UMA CHARGE?
19. DESCOBRINDO OS AUMENTATIVOS E
DIMINUTIVOS ©

AUTORIA FABIO SGROI, 2004

1. LEIA O TEXTO.

PEIXINHO

O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA

ERA TANTA A SUA MÁGOA
QUE JÁ NÃO SABIA
SE NADAVA EM LÁGRIMAS OU ÁGUA.
FONTE: https://fsgroi65.wixsite.com/ilustrador/charges?lightbox=dataItem-ikzx1iji.
NÃO QUERIA COMER, ACESSO EM: 17 SET. 2020.
NÃO QUERIA BRINCAR
SÓ QUERIA CHORAR. 4. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. O QUE OS PERSONAGENS ESTÃO FAZENDO?
O PEIXINHO ESTAVA COM SAUDADES B. POR QUE O SEGUNDO PERSONAGEM DISSE QUE O PRIMEIRO ESTÁ
DOS SAPINHOS DA LAGOA, AUMENTANDO TUDO?
DOS IRMÃOZINHOS, DOS PRIMINHOS, C. VOCÊ PODERIA RETIRAR TRECHOS DO TEXTO QUE EXPLIQUEM SUAS
DAQUELA VIDINHA DE PEIXINHO TÃO BOA. RESPOSTAS?
O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA. 5. HÁ ALGUMA PALAVRA QUE TAMBÉM APARECE NO PRIMEIRO TEXTO,
SOZINHO NO AQUÁRIO. MAS DE UMA FORMA DIFERENTE? QUAL?
JUSTO NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO.

LALAU; LAURABEATRIZ. PEIXINHO.

IN: BEM-TE-VI E OUTRAS POESIAS. SÃO PAULO. CIA DAS LETRINHAS, 2010.
PRATICANDO

2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS. 1. VAMOS OBSERVAR ALGUMAS PALAVRAS?

A. ONDE O PEIXINHO VIVIA ANTES?
B. ONDE ESTÁ VIVENDO AGORA?
C. POR QUE O PEIXINHO CHORAVA TANTO? PEIXINHO – SAPO – 
D. DE QUEM O PEIXINHO SENTIA SAUDADES? IRMÃO – SAPINHO – PEIXE – 
E. POR QUE HÁ ALGUMAS PALAVRAS DESTACADAS NO TEXTO? O QUE IRMÃOZINHO – PRIMO – PEIXÃO – 
ELAS APRESENTAM EM COMUM? PRIMINHO

335 LÍNGUA PORTUGUESA 336 2º ANO

cartolina a charge e solicite a ajuda de duas crianças para Depois, focando propriamente no conteúdo fazendo a
ler as falas dos personagens, retomando, se necessário, pergunta de número 5 da seção. Espera-se que as crianças
a importância de utilizarem bem a entonação adequada. respondam que PEIXÃO é a palavra que aparece de uma
Após terminarem a leitura desse texto, faça alguns ques- forma diferente. Como o foco deste capítulo é a formação
tionamentos para analisar se as crianças conseguiram in- de aumentativos regulares terminados em -ão, não foque
terpretá-lo. Como no texto há palavras que podem fugir no momento nos irregulares BOCARRA, HOMENZARRÃO e
do cotidiano das crianças, pergunte se há dúvidas sobre RAPAGÃO. Diga que palavras semelhantes à “peixão” tam-
os significados das palavras encontradas ali. Pergunte, bém serão trabalhadas neste capítulo.
por exemplo, se todos sabem o que é uma BOCARRA, um PÁGINA 336
HOMENZARRÃO e um RAPAGÃO e sane as dúvidas que sur-
girem. Logo após, trabalhe as questões do Livro do Aluno.
Espera-se que as crianças respondam que os persona- PRATICANDO
gens estão pescando e que um deles está exagerando as
informações de sua fala, e que citem a fala do persona- Orientações
gem localizado ao lado direito da charge ou digam que um Na etapa de desenvolvimento, a turma deverá orga-
dos personagens utiliza somente palavras no aumentativo nizar as palavras dos textos que expressam diminutivo
(ainda que não utilizem essa nomenclatura). e aumentativo (embora no texto as palavras SAPINHOS,
Focando no gênero, pergunte: IRMÃOZINHOS e PRIMINHOS apareçam no plural, aqui tra-
⊲ Vocês já viram um texto como esse? balharemos com o singular, tendo em vista que, no plural,
⊲ Alguém sabe o nome dele e alguma característica? essas palavras recebem terminações diferentes do foco
Espera-se que as crianças respondam que já viram tex- deste capítulo).
tos semelhantes, mas por serem mais familiarizadas com Para correlacionar os diferentes graus que uma palavra
quadrinhos e tirinhas, é possível que elas respondam que pode receber, peça que os alunos observem as palavras
o texto está em um desses gêneros; evidencie que, ape- que estão fora dos círculos. Os alunos deverão organizar
sar de serem bem próximos, o texto é uma charge, pois as palavras em grupos de acordo com o grau.
há apenas um quadrinho. Explique também que a charge ⊲ Observem que há, além das palavras que
reflete um dito popular, a “conversa de pescador”, expres- apareceram no poema e na charge que lemos, as
são usada quando queremos dizer que alguém está con- palavras PEIXE, SAPO, IRMÃO e PRIMO.
tando um acontecimento de forma exagerada. Sobre elas, pergunte para a turma:

273 LÍNGUA PORTUGUESA


2. COMO PODEMOS ORGANIZAR ESSAS PALAVRAS NOS CÍRCULOS?
A. QUANTAS PALAVRAS FORAM COLOCADAS NO CÍRCULO
VERMELHO?
B. QUANTAS PALAVRAS FORAM COLOCADAS NO CÍRCULO AZUL?
C. QUANTAS PALAVRAS PRECISAM SER COLOCADAS NO CÍRCULO
AMARELO PARA QUE ELE TENHA A MESMA QUANTIDADE DOS
DEMAIS CÍRCULOS?
D. QUE NOME DAMOS PARA A FORMA DAS PALAVRAS QUE ESTÃO NO
CÍRCULO VERMELHO?
E. QUE NOME DAMOS PARA A FORMA DAS PALAVRAS QUE ESTÃO NO
CÍRCULO AMARELO?
337 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Há alguma relação entre as palavras que
apareceram nos textos que lemos e as novas
palavras que inseri aqui?
Espera-se que as crianças digam que as palavras são
parecidas. Confirme ou corrija as hipóteses levantadas
por elas.
Antes de propor a organização das palavras nos três
grandes círculos, fomente reflexões que auxiliarão as
crianças na atividade proposta, fazendo perguntas como,
por exemplo:
⊲ Temos quantas palavras no quadro?
⊲ Essas palavras têm alguma coisa em comum?
⊲ Quais são as suas diferenças?
Espera-se que as crianças, logo após a contagem das
palavras, respondam a esses questionamentos ressaltan-
do os sufixos utilizados, relacionem essas palavras com
os tamanhos dos substantivos etc. Logo depois, saliente:
⊲ Agora, darei um tempo para vocês pensarem em
como poderíamos organizar essas palavras em
diferentes grupos.
Dê um tempo para as crianças refletirem e, enquanto
isso, desenhe no quadro três círculos de cores diferentes.
Após as reflexões das crianças, pergunte:
⊲ Se eu começar a atividade colocando a palavra
PEIXINHO dentro do círculo vermelho (escreva a
palavra dentro do círculo), quais são as outras
palavras que eu devo inserir aqui?
Espera-se que as crianças respondam que, para “com-
binar” com a palavra PEIXINHO, devemos inserir dentro
do mesmo círculo as palavras SAPINHO, IRMÃOZINHO e
274
PRIMINHO; escreva as palavras ditas pelas crianças no
quadro. Logo após, questione:
⊲ Por qual motivo essas palavras devem ser colocadas
em um mesmo círculo? O que elas têm em comum?
Espera-se que as crianças digam que essas palavras
terminam em -inho/-zinho e que indicam substantivos pe-
quenos (ainda que não utilizem a nomenclatura formal).
Caso algum estudante tenha organizado as palavras de
forma diferente, pergunte os motivos para as suas esco-
lhas. Faça as ponderações necessárias e anote as hipó-
teses ou dúvidas levantadas para serem trabalhadas de
forma mais minuciosa.
Repita o mesmo para as palavras que deverão ser inse-
ridas no círculo azul, ou seja, as palavras apresentadas no
grau normal; aqui é esperado que as crianças digam que
esses substantivos estão no tamanho “normal”. Repetindo
também o procedimento para a palavra que deverá ser in-
serida no círculo amarelo, ou seja, a única palavra no grau
aumentativo que retiramos do texto para receber maior
atenção, é possível que as crianças digam que PEIXÃO é
um peixe grande. Ao terminar de inserir a palavra PEIXÃO
no quadro, pergunte:
⊲ Como vocês podem ver, há quatro palavras no círculo
vermelho e quatro palavras no círculo azul... Quantas
palavras faltam inserir no círculo amarelo para que
todos os círculos tenham a mesma quantidade?
Alguém poderia me dizer quais palavras são essas?
Espera-se que, depois de dizerem que faltam três pala-
vras no círculo amarelo para que ele fique completo, as
crianças digam que devem ser inseridas as palavras SA-
PÃO, IRMÃOZÃO e PRIMÃO.
Pergunte para as crianças:
⊲ Alguém sabe o nome que damos para a forma das
palavras que estão no círculo vermelho? E para as
palavras que estão no círculo amarelo?
É provável que a maior parte das crianças ainda não co-
nheça os conceitos de diminutivo e aumentativo, mas caso
alguém se manifeste, corrija ou confirme as hipóteses
levantadas. Caso nenhuma criança se manifeste dando
nomes aos conceitos, nomeie-os você mesmo. Peça que
façam o registro no Livro do Aluno.
Pergunte para as crianças:
⊲ Alguém saberia dizer como e quando utilizamos as
palavras no diminutivo e no aumentativo?
Espera-se que digam que as palavras no diminutivo são
usadas quando queremos dizer que algo/alguém é pe-
queno, e que o aumentativo, em contrapartida, é utilizado
quando queremos dizer que algo/alguém é grande, como
ocorre nos textos trabalhados na introdução. Explicite que
embora isso ocorra em alguns casos, não é sempre assim
e que os diminutivos e aumentativos também aparecem
em outros contextos, como verão a seguir.
Peça que os alunos, então, prestem atenção às duas
frases do material. Elas vão introduzir as reflexões das
crianças sobre os diferentes sentidos que as palavras no
diminutivo e no aumentativo podem expressar. Leia as
para que as crianças possam captar os sentidos de forma
2º ANO

3. OBSERVE AS FRASES E, EM SEGUIDA, RESPONDA COM SEUS
COLEGAS:
⊲ ANA ESTAVA DOENTE, QUANDO VOLTOU AO COLÉGIO RECEBEU
AJUDA DE PAULO COM AS TAREFAS. ELE É UM AMIGÃO!
⊲ SAIREI COM MEUS AMIGUINHOS PARA O PARQUE NO DIA DO MEU
ANIVERSÁRIO.
A. NA PRIMEIRA FRASE, O QUE SIGNIFICA A PALAVRA AMIGÃO?
B. E NA SEGUNDA? O QUE SIGNIFICA A PALAVRA AMIGUINHO?
C. A QUE CONCLUSÕES VOCÊS CHEGARAM?
RETOMANDO
1. O QUE APRENDEMOS HOJE?
2. AGORA, RESPONDA:
A. AS PALAVRAS NO GRAU AUMENTATIVO QUE VIMOS NESTE CAPÍTULO
TERMINAM COM:
B. AS PALAVRAS NO GRAU DIMINUTIVO QUE VIMOS NESTE CAPÍTULO,
TERMINAM COM:
C. USAMOS O GRAU AUMENTATIVO PARA:
D. USAMOS O GRAU DIMINUTIVO PARA:
338 2º ANO
mais clara e questione-os com base nas perguntas do Li-
vro do Aluno.
Espera-se que as crianças respondam que, no exemplo
trazido, AMIGÃO significa dizer que Paulo é um bom amigo
ou um grande amigo. Na outra frase, AMIGUINHO é usado
para dizer que seus amigos são muito queridos.
Caso perceba que as crianças não compreenderam que
os aumentativos e os diminutivos também podem ser usa-
dos para expressar afetividade ou desgosto, aqui estão
mais algumas sugestões de frases para trabalhar:
⊲ Filhinha, vem aqui, por favor!
⊲ A casinha nova da minha tia é uma gracinha.
⊲ Aquele garoto é muito mandão.
⊲ Meu pai é um paizão.
Dessa forma, finalize o desenvolvimento da seção dei-
xando claro que, dependendo do contexto, palavras no
diminutivo ou aumentativo podem ser utilizadas para ex-
pressar carinho ou mesmo desgosto. Além disso, diga que
na Língua Portuguesa há diminutivos que não terminam
em -inho/-zinho, e também há aumentativos que não ter-
minam em -ão, mas que isso só será trabalhado em outras
etapas. Diga também que, para a formação de alguns di-
minutivos e aumentativos, as palavras “originais” podem
sofrer grandes mudanças, como as palavras BOCARRA,
HOMENZARRÃO e RAPAGÃO, que apareceram durante a
leitura da charge.
275
PÁGINA 338
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento do capítulo, retome os conteúdos
trabalhados, perguntando aos alunos o que eles apren-
deram no capítulo.
Espera-se que as crianças digam que o foco do capítulo
foi aprender os diminutivos e os aumentativos. Peça que re-
gistrem no Livro do Aluno. Sobre os sufixos que foram foco
deste capítulo, espera-se que as crianças reconheçam que
os aumentativos trabalhados durante o capítulo têm em co-
mum a marca -ão; e que os diminutivos vistos terminam em
-inho/-zinho. Peça que registrem no Livro do Aluno.
Pergunte quando usamos cada um dos graus. Espera-se
que os alunos respondam que o aumentativo é usado para
dizer que algo/alguém é grande e o diminutivo para dizer
que algo/alguém é pequeno.
Se quiser complementar solicite também que alguns
voluntários criem frases oralmente, utilizando alguma das
palavras trabalhadas durante o capítulo. São elas: PEIXI-
NHO, SAPINHO, IRMÃOZINHO, PRIMINHO, CAFEZINHO, PEI-
XÃO, SAPÃO, IRMÃOZÃO, PRIMÃO e AMIGÃO.
PÁGINA 339
20. BINGO COM AUMENTATIVOS
E DIMINUTIVOS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP11 Formar o aumentativo e o diminutivo de pala-
vras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre aumentativos e diminutivos
por meio da interpretação do poema “Bisazinha”, de
Pedro Bandeira.
⊲ Praticando: bingo do aumentativo e bingo do
diminutivo.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de bingo e
as palavras no aumentativo e no diminutivo.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Refletir sobre os possíveis sentidos afetivos
proporcionados pelos usos de aumentativos e
diminutivos e exercitar os conhecimentos sobre esses
conteúdos por meio de uma dinâmica em formato de
bingo.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Cartelas de bingo do aumentativo e do diminutivo
disponíveis no Anexo 17, do Livro do Professor.
LÍNGUA PORTUGUESA
 Espera-se que as crianças tenham compreendido que o
diálogo ocorre entre dois familiares com grande diferença
20. BINGO COM AUMENTATIVOS E
de idade. Pergunte também:
DIMINUTIVOS ⊲ Quais são as perguntas que o menino faz para sua
avó (ou bisavó)?
1. VAMOS LER O POEMA "BISAZINHA", DE PEDRO BANDEIRA.
Espera-se que aqui as crianças sejam capazes de repetir
BISAZINHA as perguntas trazidas no texto; questione também:
⊲ Pelas palavras do texto conseguimos perceber se os
MINHA AVOZINHA,
TÃO FRANZIDINHA,
QUEM TE SECOU?
dois personagens sentem carinho um pelo outro? Por
FOI O VENTO, MEU NETINHO, qual motivo?
FOI O VENTO QUE VENTOU...
É provável que as crianças nesse momento respondam
E O SEU CABELINHO,
ASSIM TÃO BRANQUINHO, de forma afirmativa a pergunta, mas foquem apenas na
relação consanguínea entre a avó (ou bisavó) e neto, mas
QUEM BRANQUEOU?
FOI A VIDA, MEU NETINHO,
FOI A VIDA QUE DUROU... caso alguém justifique essa resposta baseando-se nos
E AS SUAS MÃOS, BISAZINHA,
TÃO ARQUEADAS, usos dos diminutivos, ressalte essa hipótese e reforçe-a.
QUEM ENRUGOU?
Logo após, sobre o gênero, pergunte:
⊲ Vocês já leram um texto com esse formato? Sabem o
O TRABALHO, MEU NETINHO,
O TRABALHO QUE OCUPOU...
E A SUA VIDINHA,
TÃO COMPRIDINHA,
nome que ele recebe?
QUEM FOI QUE LEVOU? Caso as crianças não consigam elaborar uma resposta
FOI O TEMPO, MEU NETINHO,
FOI O TEMPO QUE PASSOU...
concisa, estenda o questionamento:
BANDEIRA, PEDRO. CAVALGANDO
⊲ Esse texto possui rimas, tem um formato diferente...
O ARCO-ÍRIS. SÃO PAULO: MODERNA,
2002, P. 50-51. Lembram como ele é chamado?
Espera-se que as crianças digam que o texto é um poe-
ma, mas caso isso não ocorra, diga você o nome do gênero,
339 LÍNGUA PORTUGUESA
ressaltando brevemente a disposição do texto (a divisão de
frases que faz com que um verso não seja iniciado com letra
maiúscula, por exemplo, e a sonoridade trazida pelas rimas).
Dificuldades antecipadas Focando no uso dos diminutivos, peça primeiramente
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em com- que, as crianças, juntas, identifiquem as palavras que es-
preender os conceitos de aumentativo e diminutivo e troca tão no diminutivo e as circulem no texto. Espera-se que as
dos sufixos utilizados nos dois casos (-ão por -zão e vice- crianças digam em voz alta as seguintes palavras do texto:
-versa e -inho por -zinho e vice-versa). Também podem BISAZINHA, AVÓZINHA, FRANZIDINHA, NETINHO, CABELI-
apresentar dificuldades em compreender os sentidos de NHO e BRANQUINHO. Logo após, pergunte:
⊲ O que as palavras destacadas têm em comum?
palavras no aumentativo e diminutivo, quando essas es-
truturas estabelecem sentidos pejorativos e afetivos. Espera-se que as crianças digam que, além de estarem
no grau diminutivo, elas terminam de uma forma parecida
(com -inha/inho/ e -zinha). Logo após, questione:
CONTEXTUALIZANDO ⊲ Vocês acham que o menino do texto usa a palavra
AVÓZINHA para falar com sua avó por que ela é uma
Orientações avó pequena?
Inicie a atividade com a leitura de “Bisazinha”, de Pedro Espera-se que as crianças explicitem que a forma que o
Bandeira, para que os alunos tenham um modelo de leitura menino usa para se referir à avó é uma forma carinhosa.
e, depois, solicite a ajuda de voluntários para prosseguirem. De maneira semelhante, pergunte:
Comece trabalhando a interpretação do texto, embora ⊲ Vocês acham que a avó do menino usa a palavra
esse não seja o foco do capítulo. Para isso, fomente per- NETINHO por que ele é um neto pequeno?
guntas, como: Observe que aqui é menos clara essa relação do uso
⊲ Há alguma palavra do texto que lemos que vocês de diminutivo para expressar sentido afetivo, portanto,
não compreenderam? podem ocorrer respostas diferentes; é importante que, ao
É provável que as crianças desconheçam o significado de captar as respostas das crianças, você evidencie que, no
“franzidinha”. Caso algum estudante já conheça o significa- caso dessa frase, o diminutivo pode expressar tanto a ideia
do da palavra ou mesmo deduza seu sentido pelo contexto, de que o menino é ainda uma criança pequena ou a ideia de
peça que ele diga suas considerações para a turma; caso que ele é querido por sua avó.
ninguém saiba ou consiga explicar seu significado, eviden- Ainda utilizando o texto de Pedro Bandeira, explicite
cie que, nesse contexto, a palavra quer dizer o mesmo que que, agora, vocês relembrarão os usos dos aumentativos.
“enrugadinha”. Prossiga essa etapa com questões: Inicie perguntando:
⊲ O texto traz um diálogo entre dois personagens, ⊲ Já vimos alguns aumentativos, eles são terminados
quem são eles? em…?

276 2º ANO
 2. RESPONDA ORALMENTE COM SEUS COLEGAS.
A. O TEXTO TRAZ UM DIÁLOGO ENTRE DOIS PERSONAGENS. QUEM SÃO
ELES?
B. QUAIS SÃO AS PERGUNTAS QUE O MENINO FAZ PARA SUA AVÓ (OU
BISAVÓ)?
3. VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER PALAVRAS NO DIMINUTIVO NO POEMA?
CIRCULE-AS.
4. O QUE ESSAS PALAVRAS TÊM EM COMUM?

5. VOCÊ ACHA QUE O MENINO DO TEXTO USA A PALAVRA AVÓZINHA

PARA FALAR COM SUA AVÓ PORQUE ELA É UMA AVÓ PEQUENA? POR
QUÊ?

6. PASSE A PALAVRA DESTACADA DA FRASE PARA O AUMENTATIVO.

...E O SEU CABELINHO, ASSIM TÃO BRANQUINHO...

7. O SENTIDO DA PALAVRA CONTINUA O MESMO? EXPLIQUE.

PRATICANDO

1. VAMOS JOGAR BINGO? ANTES, LEIA AS INSTRUÇÕES A SEGUIR:

A. COLE A CARTELA DO BINGO DO AUMENTATIVO.
B. PINTE DE AZUL OS AUMENTATIVOS DAS PALAVRAS DITADAS.
C. COLE A CARTELA DO BINGO DO DIMINUTIVO.
D. PINTE DE AMARELO OS DIMINUTIVOS DAS PALAVRAS DITADAS.

340 2º ANO 341 LÍNGUA PORTUGUESA

Espera-se que as crianças retomem que os aumentati-
vos que aprenderam são terminados em -ão. Logo após,
questione:
⊲ Quando utilizamos os aumentativos?
Espera-se que as crianças digam que os aumentativos
podem ser utilizados para dizer que algo/alguém é grande
ou para expressar sentidos afetivos ou pejorativos, assim
como os diminutivos. Peça que, olhando as palavras do
poema, respondam oralmente:
⊲ Qual é o aumentativo de NETINHO?
⊲ Qual é o aumentativo de BRANQUINHO?
Espera-se que as crianças respondam que os aumen-
tativos dessas palavras são, respectivamente, NETÃO e
BRANCÃO, confirme ou corrija as hipóteses levantadas.
Em seguida, peça que os alunos registrem o aumentativo
de CABELINHO no Livro do Aluno.
Após, para trabalhar as percepções das crianças sobre
os contextos semânticos, reformule duas frases do texto
passando as palavras que estão no diminutivo para o au-
mentativo e questione:
⊲ Se mudássemos uma das frases do texto para “E o seu
cabelão, assim tão branquinho, quem branqueou?”,
teríamos alguma mudança no sentido da frase?
Espera-se que as crianças identifiquem que a troca de
CABELINHO por CABELÃO realça a ideia de que a avó/bi-
savó possui longos cabelos. Da mesma forma, pergunte:
⊲ E se a frase do texto fosse “Foi a vida, meu netão, foi
a vida que durou”, será que a frase mostraria toda
a delicadeza e carinho da avó/bisavó ao conversar
com seu neto?
Espera-se que as crianças identifiquem que a troca da
palavra do diminutivo para o aumentativo modificaria o
tratamento que a avó dá ao seu neto no texto.
Posteriormente, retome que há alguns diminutivos que
são formados pelo acréscimo de estruturas diferentes de
-inho/-zinho, assim como há aumentativos formados pelo
acréscimo de estruturas diferentes de -ão, mas que isso
será trabalhado com calma em outro momento.
PÁGINA 340
PRATICANDO
Orientações
O desenvolvimento desta atividade será dividido em
duas partes bem semelhantes, uma focando no grau au-
mentativo e outra, no diminutivo. A proposta é realizar
um bingo para que as crianças exercitem os conteúdos
aprendidos sobre aumentativos e diminutivos e conhe-
çam/relembrem algumas palavras nesses graus. Imprima
as cartelas que estão no Anexo 17, do Livro do Professor
na quantidade suficiente para que cada aluno receba uma
cartela do bingo do aumentativo e uma cartela do bingo do
diminutivo. Primeiramente, você deverá “cantar” palavras
no grau comum ou no grau diminutivo e solicitar que cada
criança procure em sua cartela a palavra que corresponde
ao grau aumentativo do termo “cantado”. Essas palavras
deverão ser pintadas com o lápis de cor azul (para evitar
que as crianças confundam as cores utilizadas para cada
grau, escreva-as no quadro). Em seguida, você deverá

277 LÍNGUA PORTUGUESA

realizar procedimento semelhante focando na procura das
palavras no grau diminutivo entre palavras no grau aumen-
tativo e comum, e solicitar que os estudantes pintem de
amarelo as palavras que representam os diminutivos das
palavras que foram “cantadas”. Para cada grau serão dis-
ponibilizados três modelos diferentes de cartelas.
Primeiramente, pergunte para a turma:
⊲ Vocês conhecem o jogo bingo? Já participaram ou
viram alguém jogar bingo?
Ouça as respostas das crianças e, caso alguma delas
tenha respondido de forma afirmativa, pergunte se ela po-
deria explicar aos demais o funcionamento de um bingo,
confirmando ou corrigindo as respostas dadas.
Explique a atividade a ser realizada:
⊲ Para o nosso bingo, cada um de vocês receberá uma
cartela com diversas palavras no grau aumentativo.
Essas cartelas são diferentes. Primeiro, eu cantarei
algumas palavras e vocês deverão procurar em suas
cartelas a forma aumentativa da palavra que falei.
Após achar a palavra que falei no grau aumentativo,
vocês deverão pintá-la com a cor azul. Caso você
não tenha a palavra, não deverá pintar nenhuma
outra, esperará a próxima rodada.
Entregue as cartelas para os alunos, peça que a colem
no Livro do Aluno e, em seguida, dê um exemplo:
⊲ Se eu falar a palavra AMIGO, vocês deverão achar o
aumentativo da palavra em suas cartelas e pintá-la
com a cor de lápis azul claro. Qual é a palavra que
deverão procurar?
Espera-se que as crianças digam que deverão buscar o
termo AMIGÃO. Expanda o exemplo:
⊲ E se eu falar a palavra PEIXINHO, vocês deverão achar
o aumentativo dela em suas cartelas e pintá-la com a
cor azul. Qual é a palavra que deverão procurar?
Espera-se que as crianças digam que precisarão procurar
a palavra PEIXÃO. Caso seja necessário, dê mais exemplos.
Quando as crianças já estiverem com as cartelas em
mãos, explique como se ganha um jogo de bingo:
⊲ Observem que cada palavra está em um
quadradinho. Para ganhar o jogo, o ganhador
precisará encontrar todas as palavras de uma
mesma direção (horizontal ou vertical). Quando fizer
isso, ele deverá gritar: ‘Bingo’. Quando isso ocorrer,
eu vou analisar se as palavras que ele encontrou
foram mesmo as palavras sorteadas.
A lista de palavras “cantadas” para a procura do grau
aumentativo está a seguir:
⊲ Peixe.
⊲ Sapinho.
⊲ Cabelinho.
⊲ Copo.
⊲ Pé.
⊲ Carrinho.
⊲ Cachorro.
⊲ Menininho.
⊲ Porta.
⊲ Pratinho.
278
Após o término da etapa focada nos aumentativos, en-
tregue outra cartela. Peça que a colem no Livro do Aluno
e diga às crianças que agora vocês trabalharão de forma
semelhante com as palavras no grau diminutivo:
⊲ Agora, de forma parecida com o que fizeram
buscando as palavras no grau aumentativo, cada um
buscará em uma nova cartela as palavras no grau
diminutivo, mas deverão pintá-las com o lápis de cor
amarelo. Portanto, se eu falar a palavra COPO, vocês
deverão buscar o diminutivo da palavra e depois
pintá-la. Qual seria essa palavra?
Espera-se que as crianças digam COPINHO. Assim como
fez na etapa anterior, expanda o exemplo:
⊲ E se eu disser a palavra SAPÃO, qual o diminutivo
vocês deverão buscar e pintar de amarelo?
Espera-se que as crianças digam SAPINHO. Caso seja
necessário, forneça mais exemplos. Ressalte as orienta-
ções dadas na etapa anterior sobre a forma de ganhar o
jogo e sane as dúvidas que permaneceram.
A lista de palavras “cantadas” para a procura do grau
diminutivo está a seguir:
⊲ Irmão.
⊲ Janela.
⊲ Dedão.
⊲ Portão.
⊲ Avó.
⊲ Cajú.
⊲ Café.
⊲ Lugar.
⊲ Salão.
⊲ Velho.
Corrija os aumentativos e diminutivos presentes nas car-
telas e peça que os alunos façam a autocorreção.
PÁGINA 342
RETOMANDO
Orientações
Converse com as crianças sobre o que acharam das ati-
vidades, levantando as facilidades e dificuldades do alu-
no. Em seguida, para encerrar o capítulo, diga:
⊲ Agora, olhando para os aumentativos e os
diminutivos trazidos em suas cartelas, pensem em
uma frase utilizando um aumentativo e uma frase
utilizando o diminutivo… Vocês terão um minuto para
escrever uma frase com o aumentativo escolhido e
um minuto para escrever uma frase com o diminutivo.
Logo depois, alguns deverão falar para a turma uma
das frases que criaram.
Para cada uma das frases criadas, proponha à turma
uma análise dos usos dos aumentativos e diminutivos in-
centivando as crianças a interpretar os sentidos expressos
por essas palavras nos contextos específicos. Os alunos
devem realizar a anotação no Livro do Aluno. Crie alguns
exemplos para modelar a atividade para os alunos, como:
⊲ Tomei um copão de suco ontem!
2º ANO

RETOMANDO
1. COMPARTILHE COM A TURMA.
A. O QUE VOCÊ ACHOU DA ATIVIDADE?
B. QUAL FOI A SUA MAIOR DIFICULDADE?
2. RESPONDA:
A. ESCOLHA UMA PALAVRA DA SUA CARTELA DO BINGO DO
AUMENTATIVO E ESCREVA UMA FRASE COM ELA.
B. QUAL FOI O SENTIDO QUE ESSE AUMENTATIVO TOMOU NESSA
FRASE?
C. ESCOLHA UMA PALAVRA DA SUA CARTELA DO BINGO DO
DIMINUTIVO E ESCREVA UMA FRASE COM ELA.
D. QUAL FOI O SENTIDO QUE ESSE DIMINUTIVO TOMOU NESSA FRASE?
342 2º ANO
⊲ Agora tenho um irmãozinho mais novo.
A partir dessas frases, você pode fomentar perguntas,
como:
⊲ Na frase: “Tomei um copão de suco ontem!”, o que o
termo no aumentativo expressa?
⊲ E na frase: “Agora tenho um irmãozinho mais novo”,
o que o termo no diminutivo expressa?
Espera-se que as crianças respondam que, na primeira
frase, COPÃO significa “um copo grande”, e que na segun-
da, IRMÃOZINHO pode ser usado para expressar carinho,
o tamanho do novo membro de uma família ou ambas as
situações. Corrija ou confirme as hipóteses levantadas.
PÁGINA 343
21. JOGO COM AUMENTATIVOS E
DIMINUTIVOS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP11 Formar o aumentativo e o diminutivo de pala-
vras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre o uso de palavras
no diminutivo em música.
⊲ Praticando: jogo da forca em duplas com palavras
no aumentativo e no diminutivo.
⊲ Retomando: sistematização da formação e do contexto
de uso do grau aumentativo e do grau diminutivo.
279
Objetivo de aprendizagem
⊲ Produzir dicas de um jogo para os colegas,
trabalhando os sufixos, os aspectos semânticos
e as intencionalidades do uso de aumentativos e
diminutivos.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Equipamento multimídia para passar o vídeo ou tocar
a música.
⊲ Canção ‘Guardiã dos animais’, cantada pela dupla
Sandy & Junior. Compositores: Xororó/Joel Marques,
do álbum Sábado à noite, produzido pela Universal
Music Brasil, em 1992. Letra disponível em: https://www.
vagalume.com.br/sandy-junior/guardia-dos-animais.
html. Acesso em: 17 set. 2020. Áudio disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=qCU1NozH8vM.
Acesso: Acesso em: 17 set. 2020.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em com-
preender os conceitos de aumentativo e diminutivo e troca
dos sufixos utilizados nos dois casos (-ão por -zão e vice-
-versa e -inho por -zinho e vice-versa). Também podem
apresentar dificuldades em compreender os sentidos de
palavras no aumentativo e no diminutivo quando essas es-
truturas estabelecem sentidos pejorativos e afetivos.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma em duplas para facilitar o trabalho que
será realizado (como esta será uma atividade em que os
estudantes já terão tido contato com o tema anteriormen-
te, organize as duplas mesclando alunos que já apresen-
tam familiaridade com o conteúdo com alunos que sentem
dificuldades com os usos de aumentativos e diminutivos).
Para que as crianças revisem o conteúdo sobre diminu-
tivos e aumentativos e comecem a treinar para a dinâmica
proposta no desenvolvimento, utilizaremos parte da can-
ção “Guardiã dos animais”, cantada pela dupla Sandy &
Junior.
Explique para os alunos que eles vão observar trechos
da música com espaços em branco, ou seja, com palavras
faltando. Comente que eles deverão, juntos, adivinhar as
palavras que estão faltando, por meio de um jogo de di-
cas que você dará, escrevendo-as, depois, nos espaços
correspondentes. Comente que esse jogo de adivinha é
similar ao jogo da forca, perguntando:
⊲ Vocês já jogaram o jogo da forca?
⊲ Sabem mais ou menos como funciona?
Caso algum estudante tenha respondido de forma afir-
mativa, peça que ele como o jogo transcorre e comple-
mente dizendo:
⊲ Ao contrário do que usualmente ocorre, no lugar
de enforcar o boneco, eu farei um inserindo pouco
a pouco suas partes, quando/se vocês errarem as
LÍNGUA PORTUGUESA
 letras para formar a palavra a ser descoberta. A
última parte que vou inserir no boneco é uma carinha
triste, caso a turma esgote o número limite de
jogadas erradas. Isso marcará o fim do jogo com o
resultado negativo para vocês.
Insira no quadro as lacunas da primeira palavra a ser
trabalhada (ANIMALZINHO) e inicie o jogo. Peça que as
crianças olhem bem o trecho da letra da música e tentem
buscar no contexto dicas que possam ajudá-las na adivi-
nhação. Recolha letras citadas pela turma para a desco-
berta da palavra (aqui é interessante que, durante esse
momento, você escolha letras corretas e incorretas para
exemplificar o que as crianças deverão fazer nos dois ca-
sos). Diga que, em um primeiro momento, se alguém já
souber a palavra oculta, ainda não deverá falar, pois para
ter certeza é necessário ditar as letras que podemos en-
contrar nela. À medida que as crianças forem participando
da dinâmica, pense em dicas que possam auxiliá-las (como
“palavra no diminutivo”, “já vimos palavras com esse final
em capítulos anteriores” etc.); quando as crianças desco-
brirem a primeira palavra, peça que a escrevam também
no Livro do Aluno. Repita o mesmo para as outras duas
palavras. Você pode, ainda, caso as crianças apresentem
dificuldades, elaborar uma dica para que eles adivinhem
a palavra. As palavras que estão faltando são: ANIMALZI-
NHO, REMEDINHO, BICHINHO e CARNEIRINHO.
Ao terminar a atividade de adivinhação, diga para as
crianças:
⊲ Agora eu vou mostrar a canção inteira para vocês.
Prestem bem atenção, especialmente nas palavras
que vocês descobriram.
Execute o áudio da canção para as crianças. Depois,
pergunte:
⊲ O que vocês acharam da letra dessa canção? Por
qual motivo acharam isso?
Espera-se que as crianças tenham gostado da letra que
tem como foco o cuidado dos animais. Também é prová-
vel que os estudantes ressaltem que gostaram da letra
por esse motivo. Depois de receber as impressões das
crianças sobre a canção, dirija a elas algumas perguntas,
como, por exemplo:
⊲ Qual é o tema principal da música?
⊲ Qual era o desejo da menina?
⊲ Alguém poderia mostrar em qual parte do texto se
apoiou para tirar essas conclusões?
Espera-se que, justificando suas respostas com trechos
da canção, as crianças digam que a música trata do cari-
nho e cuidado pelos animais, da vontade da menina em
atuar nessa área etc.
Para que as crianças não limitem suas reflexões aos as-
pectos lexicais que marcam os aumentativos e diminuti-
vos, questione:
⊲ No trecho “Eu então ia correndo um remedinho
preparar daí a pouco o bichinho não sentia qualquer
dor”, por quais motivos foram utilizadas as palavras
REMÉDIO e BICHO no diminutivo?
280
21. JOGO COM AUMENTATIVOS E
DIMINUTIVOS
1. EM DUPLA, OBSERVE OS TRECHOS DA MÚSICA "GUARDIÃ DOS
ANIMAIS", DE SANDY E JUNIOR. VOCÊ PERCEBEU QUE HÁ PALAVRAS
FALTANDO? COMPLETE-A.
ATENÇÃO! CADA ESPAÇO CORRESPONDE A UMA LETRA.
GUARDIÃ DOS ANIMAIS
... E QUE NENHUM
SOFRERIA MAIS ...
... UM PREPARAR ...
... DALI A POUCO O ...
... VI UM TRISTE CAÍDO NO
CHÃO …
DISPONÍVEL EM: https://www.letras.mus.br/sandy-
e-junior-musicas/144518/. ACESSO EM: 20 AGO. 2021.
A. O QUE VOCÊ PERCEBEU DE COMUM ENTRE AS PALAVRAS QUE
COMPLETAM A MÚSICA?
B. SE ESSAS PALAVRAS TIVESSEM SIDO COLOCADAS NO AUMENTATIVO,
O SENTIDO SERIA O MESMO? POR QUÊ?
343 LÍNGUA PORTUGUESA
Espera-se que as crianças evidenciem que REMEDINHO
recebe o diminutivo para ressaltar que isso seria algo bom
para o animal que sofria, expressando uma ideia positiva,
e que BICHINHO é uma forma carinhosa que mostra o sen-
timento que alguém tem pelos animais.
Reforçando os aspectos semânticos dos usos dos au-
mentativos e diminutivos, pergunte:
⊲ E se trocássemos os aumentativos pelos diminutivos
no texto da letra da canção, os sentidos seriam os
mesmos?
Espera-se que as crianças respondam que não, pois
nessa etapa já devem ter sido trabalhados os aspectos
semânticos dos aumentativos e diminutivos. Para uma me-
lhor retomada, questione:
⊲ Se a frase fosse “Eu então ia correndo um remedião
preparar daí a pouco o bichão não sentia qualquer
dor”, a frase teria o mesmo sentido? REMEDIÃO tem
o mesmo sentido de REMEDINHO? E BICHINHO e
BICHÃO possuem os mesmos significados?
É provável que as crianças digam que o aumentativo de
remédio pode trazer uma ideia negativa da substância ou
que isso estaria relacionado ao tamanho do remédio. Em
contrapartida, é esperado que as crianças expressem que
o aumentativo BICHÃO dá a ideia de que o bicho é mau.
Corrija ou confirme as hipóteses dos estudantes e res-
salte que a forma REMEDIÃO não costuma ser vista com
frequência na Língua Portuguesa, pois, se por um lado, o
uso de REMEDINHO é realizado para tornar a experiência
mais agradável, se usássemos com frequência a forma
2º ANO

PRATICANDO
1. VAMOS JOGAR? ANTES, INDIQUE:
A. NOMES DOS ALUNOS DA DUPLA QUE CRIOU AS PALAVRAS:
B. NOMES DOS ALUNOS DA DUPLA DESAFIADA:
2. EM DUPLA, CRIE DICAS PARA QUE OS COLEGAS TENTEM ADIVINHAR
AS PALAVRAS QUE VOCÊ E SEU COLEGA PENSARAM. CRIEM DUAS
PALAVRAS NO AUMENTATIVO E DUAS PALAVRAS NO DIMINUTIVO.
A. PALAVRA 1
DICA:
LETRAS INCORRETAS:
B. PALAVRA 2
DICA:
LETRAS INCORRETAS:
C. PALAVRA 3
DICA:
LETRAS INCORRETAS:
D. PALAVRA 4
DICA:
344 2º ANO
REMEDIÃO, uma pessoa doente jamais utilizaria um remé-
dio tão grande.
PÁGINA 344
PRATICANDO
Orientações
Para o desenvolvimento da atividade, será realizada a
mesma dinâmica feita na introdução, isto é, uma espécie
de jogo da forca em duplas para que os alunos adivinhem
palavras no grau aumentativo ou no grau diminutivo. Em
um primeiro momento, os alunos organizados em suas
duplas, pensarão em palavras no grau aumentativo e no
grau diminutivo (2 de cada). Dessa forma, trocarão hipóte-
ses sobre escrita de palavras utilizando os sufixos carac-
terísticos desses graus (especialmente -inho/-zinho e -ão/-
-zão). Para que a dupla desafiada não cite letras de forma
aleatória, a dupla desafiante dará uma dica de uso dessa
palavra, trabalhando também os aspectos semânticos dos
usos dessas estruturas em textos.
Cada dupla deverá pensar em quatro palavras para
desafiar outra dupla. Duas palavras deverão estar no
grau aumentativo e duas no grau diminutivo; a dica que
uma dupla dará à outra no início de cada partida será re-
lacionada ao uso de aumentativos e diminutivos em um
contexto pensado pelos próprios alunos criadores (se a
palavra pensada pela dupla for, por exemplo, GATINHO,
a dica pode ser “forma carinhosa de chamar um animal”
281
ou “diminutivo de um animal”). Dessa forma, as crianças
exercitarão questões relacionadas aos aspectos semânti-
cos dos aumentativos e diminutivos.
Em um segundo momento da atividade, uma dupla de-
safiará a outra de forma revezada, ou seja, se na primeira
rodada a dupla A fica no papel de desafiar a dupla B, na
rodada seguinte a dupla B desafiará a dupla A. Ao final as
crianças compartilharão com a turma, oralmente, frases
com as palavras descobertas durante as partidas.
Se for necessário, dê um exemplo no quadro.
Dê 10 minutos para que elas possam pensar nas 4 pa-
lavras. Durante esse tempo, circule pela sala para acom-
panhar de perto as produções dos estudantes, conferindo
inclusive se as lacunas deixadas pelas crianças correspon-
dem ao número de letras das palavras que pensaram.
Após todos terminarem de criar suas palavras, dê início
ao jogo. Durante essa etapa, para acompanhar de perto
o trabalho desenvolvido pelas crianças, circule entre as
duplas. Não se esqueça de relembrar a turma de revezar
os papéis das duplas, de modo que cada uma atue nas
duas posições.
Após a descoberta das palavras e como fechamento da
atividade, cada dupla deverá expor oralmente uma frase
criada utilizando um aumentativo ou um diminutivo trazido
pela outra dupla no jogo, no espaço destinado no Livro do
Aluno, usando o sentido que foi proposto na dica, ou seja,
se uma dupla trouxe para o jogo a palavra JACAREZÃO e
como dica utilizou “nome de um grande animal feroz”, a
dupla adivinhadora, se escolher essa palavra para criar a
frase, deverá utilizar como contexto o sentido da dica, po-
dendo elaborar algo como: “Vi um filme com um jacarezão
e fiquei com medo”.
PÁGINA 345
RETOMANDO
Orientações
Após as exposições orais, pergunte para as crianças as
impressões que tiveram sobre o capítulo:
⊲ Vocês gostaram deste capítulo? Do que gostaram?
Do que não gostaram?
⊲ O que acharam mais fácil, descobrir as palavras no
aumentativo ou no diminutivo?
⊲ A dica do colega ajudou muito ou pouco?
Ouça a turma para recolher as impressões subjetivas
das crianças. Embora as respostas sejam pessoais, espe-
ra-se que a turma tenha gostado da proposta.
Para retomar o aprendizado dos aumentativos e di-
minutivos, incluindo suas construções lexicais e de seus
sentidos de usos em textos – isto é, retomar os aspectos
essenciais da habilidade da BNCC focada aqui –, faça per-
guntas como:
⊲ Como geralmente são formados os aumentativos?
Quais elementos podemos acrescentar ao final das
palavras?
LÍNGUA PORTUGUESA
 LETRAS INCORRETAS: QUADRO 2

DIMINUTIVO GRAU NORMAL AUMENTATIVO

3. ESCREVA AQUI UMA FRASE UTILIZANDO ALGUMA DAS PALAVRAS

MESA
QUE SEU COLEGA DESCOBRIU DURANTE O JOGO DEPOIS,
COMPARTILHE SUA FRASE COM A TURMA.
CANETINHA

BLUSÃO

GATO

RETOMANDO
2. AGORA, FAÇA O QUE SE PEDE:
VAMOS REVISAR NOSSOS CONHECIMENTOS? A. PINTE AS TERMINAÇÕES DOS DIMINUTIVOS DE AMARELO.
1. COMPLETE OS QUADROS. B. PINTE AS TERMINAÇÕES DOS AUMENTATIVOS DE LARANJA.

QUADRO 1

AUMENTATIVO DIMINUTIVO

COMO SÃO FORMADAS AS

PALAVRAS NO:

EM QUE SITUAÇÕES SÃO

UTILIZADAS PALAVRAS NO:

OUTROS USOS DE
PALAVRAS NO:

345 LÍNGUA PORTUGUESA 346 2º ANO

Espera-se que as crianças resgatem que, para a criação ou não). Assim, você conseguirá perceber se as crianças
de palavras no aumentativo, devemos acrescentar -ão/- desenvolveram as habilidades pretendidas.
-zão. Formule perguntas parecidas sobre o diminutivo: Para finalizar, peça que os alunos completem o quadro-
⊲ Como geralmente são formados os diminutivos? com palavras no diminutivo, grau normal e aumentativo
Quais elementos devemos acrescentar ao final das pintando as terminações.
palavras?
Espera-se que as crianças digam que, para a formação Expectativa de respostas
dos diminutivos que aprenderam, devemos acrescentar 1. Quadro 2
-inho/-zinho. Os alunos devem registrar as respostas no
Livro do Aluno.
DIMINUTIVO GRAU NORMAL AUMENTATIVO
Ressalte ainda que existem aumentativos e diminuti-
vos formados por outros sufixos, mas que isso elas verão
MESINHA MESA MESÃO
posteriormente, em outros capítulos. Ainda retomando os
usos dessas palavras, pergunte: CANETINHA CANETA CANETÃO
⊲ Utilizamos aumentativos e diminutivos em textos por
quais motivos? BLUSINHA BLUSA BLUSÃO
Espera-se que as crianças, além de responderem que
os usos de aumentativos e diminutivos em frases podem GATINHO GATO GATÃO
ocorrer para expressar tamanho, ressaltem os usos dessas
estruturas com intencionalidade afetiva (de forma positiva

282 2º ANO
 CAMPANHAS
7 PUBLICITÁ-
RIAS
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2; 3; 6; 7.
HABILIDADES DA BNCC
Utilizar, ao produzir o texto, grafia
correta de palavras conhecidas
ou com estruturas silábicas já
dominadas, letras maiúsculas em
EF02LP01 início de frases e em substantivos
próprios, segmentação entre
as palavras, ponto final, ponto
de interrogação e ponto de
exclamação.
Escrever palavras, frases, textos
EF02LP07 curtos nas formas imprensa e
cursiva.
Planejar e produzir cartazes e
folhetos para divulgar eventos
da escola ou da comunidade,
utilizando linguagem persuasiva
e elementos textuais e visuais
EF02LP18
(tamanho da letra, leiaute,
imagens) adequados ao gênero,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
Ler e compreender, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
slogans, anúncios publicitários
e textos de campanhas de
EF12LP09 conscientização destinados ao
público infantil, dentre outros
gêneros do campo publicitário,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
283
Escrever, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, slogans, anúncios
publicitários e textos de
EF12LP12
campanhas de conscientização
destinados ao público infantil,
dentre outros gêneros do campo
publicitário, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
Identificar a forma de composição
EF12LP15
de slogans publicitários.
Identificar e reproduzir, em
anúncios publicitários e textos de
campanhas de conscientização
destinados ao público infantil
EF12LP16 (orais e escritos, digitais ou
impressos), a formatação e
diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive o
uso de imagens.
Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua,
a comunidade, a escola) e nas
EF15LP01
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
Estabelecer expectativas
em relação ao texto que
vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos,
da forma e da função social
do texto), apoiandose em seus
conhecimentos prévios sobre
as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero,
EF15LP02 o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria
obra (índice, prefácio, etc.),
confirmando antecipações e
inferências realizadas antes
e durante a leitura de textos,
checando a adequação das
hipóteses realizadas.
Localizar informações explícitas
EF15LP03
em textos.
LÍNGUA PORTUGUESA

Identificar o efeito de sentido
produzido pelo uso de recursos
EF15LP04
expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será
produzido, considerando a
situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para
quê); a circulação (onde o texto
EF15LP05
vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas,
EF15LP06 para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto,
em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
EF15LP07
ilustrando, quando for o caso, em
suporte adequado, manual ou
digital.
Atribuir significado a aspectos
não linguísticos (paralinguísticos)
observados na fala, como direção
EF15LP12 do olhar, riso, gestos, movimentos
da cabeça (de concordância ou
discordância), expressão corporal,
tom de voz.
Identificar finalidades da
interação oral em diferentes
EF15LP13 contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências, etc.).
Sobre a unidade
Esta unidade traz uma sequência didática com foco no
gênero campanha publicitária e no campo de atuação
284
vida pública. Dessa forma, recomenda-se trabalhar os ca-
pítulos na ordem apresentada.
Objetos do conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Estratégia de leitura/Compreensão em leitura.
⊲ Forma de composição de textos.
⊲ Produção do texto oral.
⊲ Escrita (compartilhada).
⊲ Conhecimento das diversas grafias do alfabeto.
⊲ Construção do sistema alfabético.
Informações sobre o gênero
Campanha publicitária de conscientização infantil (tex-
tos); reportagens, notícias, slogans, cartazes, anúncios
publicitários, textos expositivos de divulgação científica.
Práticas de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma); Análise
linguística/semiótica (alfabetização); Oralidade; Escrita
(compartilhada e autônoma).
Para saber mais
⊲ KAUFMAN, A. M.; RODRIGUEZ, M. H. Escola, leitura
e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
⊲ NAGAMINI, E. O contexto da publicidade no espaço
escolar: a construção dos pequenos enredos. In:
CITELLI, A. (coord). Outras linguagens na escola:
publicidade, cinema e TV, rádio, jogos, informática.
São Paulo: Cortez, 2000.
⊲ SILVA, A.; MELO, K. L. R. Produção de textos: uma
atividade social cognitiva. In: LEAL, T. F.; BRANDÃO,
A. C. P. (org). Produção de textos na escola: reflexões
e práticas no Ensino Fundamental. Belo Horizonte:
Autêntica, 2007.
PÁGINA 347
1. TRABALHANDO COM TEXTOS
PUBLICITÁRIOS
HABILIDADE DA BNCC
EF15LP01 Identificar a função social de textos que cir-
culam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a co-
munidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e
a quem se destinam.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre campanhas publicitárias.
⊲ Praticando: análise de campanha publicitária
escolhida pelos alunos.
2º ANO
 ⊲ Retomando: sistematização sobre o que foi
aprendido no capítulo a respeito dos textos
publicitários.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Analisar alguns gêneros utilizados na publicidade,
através da observação de exemplares, para
identificar não só a função social desses textos,
como também as condições de produção e recepção.
Materiais
⊲ Revistas para que os alunos pesquisem campanhas
publicitárias.
⊲ Tesouras de pontas arredondadas.
⊲ Cola.
Dificuldades antecipadas
Como os alunos do 2º ano do ensino fundamental estão
em processo de alfabetização, podem sentir dificuldade
em fazer a leitura de partes escritas dos exemplos de tex-
tos publicitários que serão expostos neste capítulo. Podem
sentir dificuldade, também, na compreensão e preenchi-
mento da atividade complementar que será utilizada no
final do capítulo.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo organizando os alunos em pequenos
grupos de no máximo 4 e no mínimo 2 (essa orientação
depende da quantidade de alunos envolvidos na ativida-
de). Os estudantes que vão compor cada grupo devem es-
tar em níveis de leituras diferentes, ou seja, juntar alunos
leitores e não leitores no mesmo grupo.
Peça que observem o texto publicitário do Ministério da
Saúde. No desenvolvimento da atividade os alunos vão
analisar o texto (composição, estrutura, função social,
condições de produção e recepção), portanto, neste pri-
meiro momento, eles vão apenas explorar a campanha e
levantar hipóteses sobre a sua função.
Após a observação do texto, faça alguns questionamentos:
⊲ Vocês sabem que tipo de textos são esses e sobre
o que eles falam? (Aqui podemos questionar já as
hipóteses em relação à finalidade dos textos)
Após observarem/lerem o texto, siga com análise fazen-
do algumas observações/perguntas:
⊲ O texto está transmitindo alguma mensagem ou
ideia? Se sim, qual é a mensagem? Isto é, o que será
que o autor que escreveu esse texto gostaria de dizer
para quem o recebeu?
⊲ Qual seria, então, o objetivo desse texto?
⊲ Quais recursos (palavras/imagens) o autor do texto
usou para tentar atingir esse objetivo? Isto é, além
das palavras, o que mais temos nesse tipo de texto?
⊲ Quem vocês acham que, possivelmente, escreveu
esse texto?
⊲ Para quem essa mensagem está direcionada? (Aqui
é importante ter em mente que o destinatário de
285 LÍNGUA PORTUGUESA
0
7
CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS
1.
1. TRABALHANDO
TÍTULO AULA COM TEXTOS
PUBLICITÁRIOS
1. EM GRUPO, OBSERVE O TEXTO ABAIXO.
©
REPRODUÇÃO/GOV
DISPONÍVEL EM: https://www.novo.justica.gov.br/news/ministerio-da-saude-convoca-sociedade-para-
combate-ao-mosquito/banner_campanhamosquito.png. ACESSO EM: 11 JUN. 2021.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?
B. QUAL É O ASSUNTO DELE?
347 LÍNGUA PORTUGUESA
um texto publicitário não é uma pessoa, mas um
conjunto de indivíduos desconhecidos. O emissor, ao
elaborar sua mensagem, projeta um perfil idealizado
de seu público-alvo, e apela para esse perfil para
sustentar seu diálogo).
⊲ Vocês sabem que tipo de texto é esse? Isto é, que
nome eles recebem?
⊲ Onde, geralmente, esse texto aparece? (televisão,
revista, internet).
Anote no quadro algumas palavras-chave para realizar
o registro final das reflexões feitas.
PÁGINA 348
PRATICANDO
Orientações
Inicie comentando um pouco com os alunos sobre a
linguagem (verbos, palavras adaptadas ao público-alvo:
uma propaganda para crianças não pode, por exemplo,
ter palavras muito difíceis). Depois de analisar aspectos
estruturais e funcionais do texto, é interessante comparar
esse novo tipo textual com outros que os alunos já tive-
ram acesso, visando identificar possíveis semelhanças e
as diferenças existentes. Um exemplo de comparação que
poderia ser feita seria com o gênero convite (se possível,
leve um exemplo que você já tenha trabalhado com eles).
Peça, então, que observem a atividade que deverão res-
ponder com seu grupo para fazer um levantamento das
características do gênero campanha publicitária. Entregue

PRATICANDO
1. PESQUISE NA REVISTA UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA JUNTO A SEU
GRUPO E COLE AQUI:
2. AGORA, ANALISE ESSA CAMPANHA.
QUAIS RECURSOS O AUTOR USA EM SEU
TEXTO?
ONDE VOCÊ ACHA QUE PODEMOS
ENCONTRAR ESSE TIPO TEXTO?
PARA QUE ESSE TEXTO FOI ESCRITO?
ISTO É, QUAL É O SEU OBJETIVO?
QUEM ESCREVEU ESSE TEXTO?
PARA QUEM ESSE TEXTO FOI ESCRITO?
349
348 2º ANO
[ ] APENAS PALAVRAS
[ ] APENAS IMAGENS
[ ] PALAVRAS E IMAGENS
[ ] JORNAL
[ ] TELEVISÃO
[ ] INTERNET
[ ] RÁDIO
[ ] OUTDOOR
[ ] VENDER UM PRODUTO
[ ] INCENTIVAR AS PESSOAS
A FAZER ALGO (PARTICIPAR
DE UMA CAMPANHA, TOMAR
VACINA ETC.)
[ ] CONSCIENTIZAR
AS PESSOAS SOBRE
ALGO (LAVAR AS MÃOS,
ATRAVESSAR NA FAIXA ETC.)
LÍNGUA PORTUGUESA
286
para cada grupo uma revista para pesquisa, que será re-
cortada. Apesar de trabalharem em grupos, cada aluno
poderá recortar o texto publicitário que gostar mais e colar
na atividade. É importante que você já selecione, previa-
mente, revistas que tragam exemplares do gênero visto
neste capítulo.
Leia o quadro presente no Livro do Aluno em voz alta
para que os alunos compreendam o que deve ser feito. A
explicação pode ser realizada da seguinte maneira:
⊲ Façam uma busca na revista e vejam se encontram
textos parecidos com o que vocês viram e analisaram
anteriormente.
⊲ Quando encontrarem o texto na revista, façam uma
análise e preencham o quadro do Livro do Aluno.
Vocês compreenderam quais são as informações que
o quadro está pedindo? Vamos ver!
⊲ (Faça a leitura em voz alta de cada ponto a ser
respondido pelos grupos e aproveite para esclarecer
possíveis dúvidas, não só em relação ao comando
como às palavras).
A explicação deve durar no máximo 2 minutos. O tempo
para pesquisa na revista e preenchimento da tabela pelas
equipes deve ser de no máximo 10 minutos.
Faça um acompanhamento do trabalho de pesquisa das
equipes se dirigindo a cada uma delas e tire dúvidas dos
estudantes durante esta atividade sempre que observar a
necessidade.
PÁGINA 350
RETOMANDO
Orientações
Para fechar este capítulo, peça que um ou dois repre-
sentantes da equipe mostrem o texto pesquisado e esco-
lhido na revista e expliquem a escolha, comentando os as-
pectos já marcados no quadro. Para tanto, é preciso que
você, à medida que os representantes apresentem o texto
escolhido, faça as seguintes perguntas/direcionamentos:
⊲ Por que escolheram esse texto?
⊲ Qual é a mensagem/ideia do texto escolhido por
vocês?
⊲ Leiam o que assinalaram no quadro para a turma.
A cada ponto explicitado pelos representantes, você
deve fazer possíveis correções nas informações do quadro
e/ou complementações, levando as crianças a perceber,
também, o que há de parecido e de diferente nos textos
que foram entregues com o texto que escolheram.
O tempo para apresentação da escolha dos textos e dos
pontos do quadro irá depender do número de equipes,
sendo sugerido no máximo 1 minuto por apresentação.
Após o compartilhar das equipes, questione o que as
crianças aprenderam no capítulo e o que conseguiram
perceber sobre esse gênero textual. Feche o momento
2º ANO

RETOMANDO
1. QUAL TEXTO VOCÊ E SEU GRUPO ESCOLHERAM? POR QUÊ?
2. O QUE APRENDEMOS NESTE CAPÍTULO EM RELAÇÃO AOS TEXTOS
PUBLICITÁRIOS?
3. QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSE GÊNERO TEXTUAL PARA TODOS NÓS?
350 2º ANO
pedindo que comentem sobre a importância desses tex-
tospara a sociedade: por meio deles, as pessoas divulgam
seus produtos, ficam sabendo de campanhas de saúde
etc. Ou seja, retome a finalidade desses textos e alguns
outros pontos que julgar importantes (quem geralmente
os escreve, para quem, onde circulam etc.).
PÁGINA 351
2. INTERPRETANDO
CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP09 Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, slogans,
anúncios publicitários e textos de campanhas
de conscientização destinados ao público in-
fantil, dentre outros gêneros do campo publi-
citário, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
287
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio, etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre campanha
publicitária de vacinação.
⊲ Praticando: análise de duas campanhas
publicitárias, uma sobre vacinação e outra sobre
higienização das mãos.
⊲ Retomando: sistematização das semelhanças entre
as campanhas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Interpretar, através de leituras individuais e reflexões
em grupo, dois exemplares de textos que circulam
na esfera publicitária, analisando sua escrita e
composição, para perceber como essa produção
está a serviço dos objetivos pretendidos.
Dificuldades antecipadas
Como os alunos do 2º ano estão no processo de alfabe-
tização, podem sentir dificuldade em fazer a leitura (com-
preensão) das partes escritas dos exemplos de campa-
nhas de publicidade de conscientização infantil que serão
expostos neste capítulo.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie explicando aos alunos o que será abordado neste
capítulo, fazendo os seguintes questionamentos:
⊲ Vocês sabem o que é uma campanha publicitária? E
uma campanha publicitária de conscientização?
Ouça dois ou três alunos e siga para a introdução do
capítulo.
Inicie organizando a turma em uma grande roda, com os
estudantes sentados em suas carteiras, e estabelecendo a
divisão entre eles em duplas. O ideal é que um estudante
leitor se junte com outro estudante não leitor.
Após a organização, projete ou mostre (utilizando uma
cartolina) a primeira parte do primeiro texto e questione
as crianças (essas questões devem seguir a dinâmica de
bate-papo):
⊲ Vocês já viram essa imagem? Onde?
⊲ Vocês sabem o nome desse personagem?
⊲ O que será que esse personagem está fazendo?
⊲ Por que será que há um escudo junto a esse
personagem?
⊲ O que está escrito no escudo? Qual a relação desse
texto com o escudo? Vocês sabem me dizer?
⊲ Ele tem uma cruz e uma sigla no seu peito… vocês já
viram essa imagem em algum lugar?
LÍNGUA PORTUGUESA
 2. INTERPRETANDO CAMPANHAS PRATICANDO
PUBLICITÁRIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL 1. VAMOS LER O TEXTO COMPLETO?

1. EM DUPLA, OBSERVE A IMAGEM E CONVERSE COM SEUS COLEGAS. ©

2. CONVERSE COM SEU

MINISTÉRIO DA SAÚDE
COLEGA:
A. VOCÊ JÁ VIU ESSE PERSONAGEM? ONDE? ©

A. QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?

MINISTÉRIO DA SAÚDE
B. QUAL É O NOME DELE? B. ONDE ELE COSTUMA SER
C. O QUE ESSE PERSONAGEM ESTÁ VEICULADO?
FAZENDO? C. QUAL É A SUA FUNÇÃO?
D. POR QUE SERÁ QUE HÁ UM ESCUDO D. QUEM É O SEU AUTOR?
JUNTO A ESSE PERSONAGEM? O QUE ESTÁ E. PARA QUEM ELE FOI ESCRITO?
ESCRITO NESSE ESCUDO?
E. O QUE SIGNIFICA A CRUZ QUE HÁ NO
PEITO DELE? E A SIGLA SUS?

MINISTÉRIO DA SAÚDE. CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O

SARAMPO. DISPONÍVEL EM: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/
campanhas/sarampo-2018/Sarampo-cartaz.jpg. ACESSO EM: 1 SET. 2020.

2. AGORA, LEIA O TEXTO QUE ACOMPANHA O PERSONAGEM.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA
©
MINISTÉRIO DA SAÚDE O SARAMPO. DISPONÍVEL EM: http://portalarquivos2.saude.gov.br/
images/campanhas/sarampo-2018/Sarampo-cartaz.jpg. ACESSO EM:
1 SET. 2020.

3. COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS O QUE VOCÊ E SUA DUPLA

CONCLUÍRAM.
4. AGORA, OBSERVE A CAMPANHA COM MAIS CUIDADO.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO. DISPONÍVEL
EM: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/campanhas/sarampo-2018/Sarampo-cartaz.jpg. A. QUAIS ELEMENTOS FORAM UTILIZADOS PELO AUTOR PARA
ACESSO EM: 1 SET. 2020.
TRANSMITIR ESSA MENSAGEM?
A. O QUE DIZ A FRASE? B. COMO ELE AJUDOU A IDEIA QUE O AUTOR QUIS PASSAR?
B. VOCÊ SABE O QUE É SARAMPO? C. OBSERVE QUE NO TEXTO HÁ ALGUMAS PALAVRAS MAIORES,
C. ESSA FRASE TEM ALGUMA RELAÇÃO COM O DESENHO MOSTRADO OUTRAS MENORES, ALGUMAS ESCRITAS EM CINZA E OUTRAS EM
ANTERIORMENTE? POR QUE VOCÊ ACHA ISSO? VERMELHO. POR QUE SERÁ QUE O AUTOR ESCREVEU DESSA FORMA
D. ONDE PODEMOS ENCONTRAR ESSA FRASE? E NÃO TUDO DE UM JEITO SÓ?
E. VOCÊ JÁ TOMOU A VACINA CONTRA O SARAMPO? D. POR QUE SERÁ QUE ELE QUIS DESTACAR ESSAS PARTES?
F. JÁ TOMOU OUTRAS VACINAS? QUAIS?

351 LÍNGUA PORTUGUESA 352 2º ANO

⊲ Vocês sabem o que significa a sigla que há no peito PÁGINA 352

dele?
⊲ O que será que a pessoa que desenhou esse
personagem quis dizer para as pessoas? PRATICANDO
Ouça as crianças. Nesse primeiro momento, você deve
só coletar/conhecer as hipóteses delas em relação a tre- Orientações
chos da campanha que será trabalhada. Inicie mostrando a campanha na íntegra.
Depois de mostrar a primeira parte, apresente a segun- Peça que observem a campanha publicitária. Solicite a
da parte do texto 1 e faça os questionamentos: um dos alunos que faça a leitura. Depois, faça algumas
⊲ O que está escrito nessa frase? Alguém poderia ler perguntas, incluindo as do Livro do Aluno, para que res-
para todos? pondam com sua dupla:
⊲ Vocês sabem o que é sarampo? ⊲ Olhando agora a imagem com o texto, vocês sabem
⊲ Será que essa frase tem alguma relação com o me dizer que tipo de texto é esse?
desenho mostrado anteriormente? Por que acham ⊲ Já viram esse texto em algum lugar?
isso? ⊲ Sabem para que serve?
⊲ Qual o significado da frase? Como você chegou a ⊲ Possivelmente, quem é o autor desse texto?
essa conclusão? (Reforce aqui com as crianças a ⊲ Para quem esse texto foi escrito? (Aqui é importante ter
questão da importância das vacinas). em mente que o destinatário de um texto publicitário
⊲ Onde poderíamos encontrar essa frase? não é uma pessoa, mas um conjunto de indivíduos
⊲ Vocês sabem se já tomaram vacina contra o desconhecidos, o emissor, ao elaborar sua mensagem,
sarampo? projeta um perfil idealizado de seu público-alvo, e
⊲ Já tomaram outras vacinas também? Quais? apela para esse perfil para sustentar seu diálogo).
Nesse momento, acolha as respostas dos alunos e seu Espera-se que os alunos reconheçam que o texto é uma
levantamento de hipóteses. Não é momento para explica- campanha de conscientização. Eles podem ter visto a cam-
ções ou correções. Após ouvir os alunos, siga para a análise panha de vacinação em revistas, outdoors e até na televi-
da campanha propriamente dita, trabalhando sua aná- são. Devem reconhecer que ele serve para conscientizar
lise mais aprofundada e confirmando ou refutando as as pessoas sobre a vacinação, para que as pessoas não
hipóteses/respostas dadas anteriormente. fiquem doentes. Eles devem perceber que, possivelmente,

288 2º ANO
esse texto foi escrito por uma equipe de pessoas que cui-
dam da publicidade do governo para o público em geral,
pois tanto as crianças como os seus responsáveis devem
tomar vacinas para se proteger contra doenças.
Após escutar os alunos, chame a atenção para as partes
que compõem a campanha publicitária analisada, fazen-
do as seguintes observações/questões:
⊲ Olhando para as partes do texto, quais elementos
foram utilizados pelo autor para transmitir essa
mensagem? (Comente, aqui, sobre a questão do uso
de texto e imagem).
⊲ O autor utilizou um personagem para compor o
seu texto. Como ele ajudou na ideia que o autor
quis passar? (Comente com as crianças aqui que,
possivelmente, a intenção do autor do texto, ao
escolher essa imagem, não é mostrar, através do
personagem, a forma como a vacina será dada, uma
vez que é via injeção, mas rememorar, através do
conhecimento de mundo dos destinatários, a questão
da vacina, já que o Zé Gotinha é uma referência para
as crianças e pode levá-las a lembrar da vacina,
onde ela é dada, sua importância, que é algo bom.
Como a campanha contempla crianças também,
colocar uma injeção não seria uma boa estratégia.
E o Zé Gotinha acaba sendo um personagem de
referência para as campanhas, ainda que a forma
como a vacina será dada não seja via gotas).
⊲ Observem que no texto há palavras maiores, outras
menores, algumas escritas em cinza e outras em
vermelho. Por que será que o autor escreveu dessa
forma e não tudo de um jeito só? (Espera-se que
as crianças digam que o uso de diversos tipos de
letra serve para chamar a atenção do leitor para as
diferentes informações; caso eles não levantem essas
hipóteses, mencione-as para que eles compreendam
como se organiza um texto publicitário).
⊲ Por que será que ele quis destacar essas partes?
(Trabalhe aqui alguns itens, como a questão da
data de vacinação da doença que estão tentando
prevenir).
⊲ Ler as partes “soltas” dessa campanha, como fizemos
no início do capítulo, dá o mesmo sentido quando
a vemos agora, completa? Por quê? Qual vocês
acham que consegue “convencer” mais o leitor: as
partes soltas ou assim, juntas? (Aqui espera-se que
as crianças, após a análise feita, percebam o quanto
os elementos visuais, gráficos e textuais, juntos,
contribuem para a riqueza e força da campanha,
contribuindo para sua finalidade: persuadir o
interlocutor a realizar tal coisa, no caso, vacinar-se).
Disponibilize 1 minuto para que eles pensar na resposta
de cada pergunta. Para socialização, reserve 2 minutos,
ouvindo as duplas.
Peça que as duplas observem o segundo texto publicitá-
rio no Livro do Aluno e a atividade com as perguntas para
interpretação.
289 LÍNGUA PORTUGUESA
Explique:
⊲ Conhecemos juntos uma campanha sobre vacinação;
agora vamos analisar outro texto muito parecido com
o que vimos anteriormente!
Peça que um estudante faça a leitura em voz alta da
parte escrita da campanha publicitária.
Depois, explique o que eles deverão realizar e os itens
que compõem a atividade complementar de interpretação:
⊲ Agora vocês vão, em duplas, ler novamente uma
campanha e tentar analisá-la sozinhos. Depois,
iremos discutir com a turma e efetuar a correção.
⊲ Para essa análise, vocês deverão pensar sobre
alguns pontos que já vimos e analisamos no texto
anterior. Analisem o texto tendo como base a
atividade 6 do Livro do Aluno.
Após a explicação, solicite que eles busquem responder
às questões no Livro do Aluno.
Expectativa de respostas
6.
A. LAVAR AS MÃOS.
B. ORIENTAR AS PESSOAS A LAVAR AS MÃOS.
C. A AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
(ANVISA) E O MINISTÉRIO DA SAÚDE.
D. PARA PESSOAS QUE NÃO LAVAM AS MÃOS QUANDO
NECESSÁRIO.
E. NA RÁDIO OU TV.
5. OBSERVE ESTA OUTRA CAMPANHA. EM SEGUIDA, COMPARTILHE
COM SUA TURMA AS SUAS CONCLUSÕES.
©
ANVISA/MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE. HIGIENIZE SUAS MÃOS. ANVISA.
DISPONÍVEL EM: http://1.bp.blogspot.com/-riKlw9YRqGY/
UCXCDLFCCGI/AAAAAAAACHY/AcySayEJEKE/s1600/dia-
internacional-das-maos.jpg. ACESSO EM: 1º SET. 2020.
6. RESPONDA COM SEU COLEGA.
MARQUE COM UM X A ALTERNATIVA CORRETA:
A. QUAL É O TEMA DO TEXTO? ISTO É, SOBRE O QUE ELE FALA?
[ ] VACINAÇÃO.
[ ]  A PROMOÇÃO DE UM PRODUTO.
[ ] LAVAR AS MÃOS.
B. PARA QUE ELE FOI ESCRITO? QUAL É O SEU OBJETIVO?
[ ] ORIENTAR AS PESSOAS A LAVAR AS MÃOS.
[ ] CONVENCAR AS PESSOAS A SE VACINAR.
[ ] FAZER PROPAGANDA DE SABONETE.
353 LÍNGUA PORTUGUESA

C. QUEM POSSIVELMENTE É O AUTOR DESSE TEXTO?
[ ] O DONO DA FÁBRICA DE SABONETES.
[ ] O MINISTÉRIO DA SAÚDE.
[ ] A AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) E O
MINISTÉRIO DA SAÚDE.
D. PARA QUEM FOI ESCRITO ESSE TEXTO?
[ ] PARA PESSOAS QUE GOSTAM DE LAVAR AS MÃOS.
[ ] PARA PESSOAS QUE PRECISAM DE SABONETES.
[ ] PARA PESSOAS QUE NÃO LAVAM AS MÃOS QUANDO
NECESSÁRIO.
E. ONDE NÃO PODERÍAMOS ENCONTRAR ESSE TEXTO?
[ ] NA RÁDIO OU TV.
[ ] EM POSTOS DE SAÚDE OU HOSPITAIS.
[ ] EM REVISTAS OU JORNAIS.
[ ] EM BANHEIROS DE ESTABELECIMENTOS QUE VENDEM
ALIMENTOS.
RETOMANDO
1. VOCÊ PERCEBEU SEMELHANÇAS ENTRE AS CAMPANHAS? EM DUPLA,
COMPLETE O QUADRO.
SEMELHANÇAS ENTRE AS DUAS CAMPANHAS
354 2º ANO
PÁGINA 354
RETOMANDO
Orientações
Faça intervenções durante as socializações, visando
complementar ou corrigir as respostas dadas, chamando
a atenção para itens da campanha e verificando se todos
concordam com as respostas dadas pelos amigos. Pergun-
te, por fim, se eles têm o hábito de lavar as mãos e quando
e por que isso é importante.
Ao final, questione os alunos se eles conseguem perce-
ber alguma coisa em comum nos dois textos trabalhados
no capítulo. Peça que completem o quadro. Espera-se que
eles respondam que, embora tenham temáticas diferen-
tes, os textos têm o mesmo objetivo: levar as pessoas a
realizem alguma ação.
Para auxiliá-los nessa conclusão, retome a ideia central
dos textos do capítulo mostrando que eles apresentam te-
máticas diferentes, porém sua composição (imagem e texto)
e objetivo são parecidos. Chame a atenção, por fim, para a
questão estrutural das campanhas (título, imagem, slogan),
comentando sobre a importância do verbo utilizado, levan-
do-os a perceber que ele sempre vem redigido dessa forma
com o intuito de ser uma ordem/conselho (já que não falare-
mos sobre tempo verbal aqui com as crianças). Feche comen-
tando que esse tipo de frase é bem comum nas campanhas.
290
Para fechar o capítulo, peça que um representante das
duplas socializem as respostas para a turma. Você pode
pedir que cada dupla fique responsável por um item da
campanha, isto é, um responde sobre o tema, o outro so-
bre a finalidade etc.
PÁGINA 355
3. A RELAÇÃO TEXTO-IMAGEM
EM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS
E SEUS EFEITOS DE SENTIDO
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP09 Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, slogans,
anúncios publicitários e textos de campanhas
de conscientização destinados ao público in-
fantil, dentre outros gêneros do campo publi-
citário, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio, etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre placas de trânsito.
⊲ Praticando: análise e comparação entre campanhas
com o tema trânsito.
⊲ Retomando: sistematização sobre o que foi
aprendido no capítulo e reflexão sobre a placa
apresentada no início do capítulo.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Interpretar diferentes exemplares de campanhas
publicitárias, analisando os recursos expressivos
gráficos-visuais, a relação texto-imagem, bem
como seu texto escrito, para compreender como
essa composição interfere nos efeitos de sentido
pretendidos.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem sentir dificuldade na leitura de
textos escritos e na compreensão da finalidade dos textos
disponibilizados.
2º ANO
 3. A RELAÇÃO TEXTO-IMAGEM EM ©
1

DETRAN.MA.GOV.BR/
CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS E SEUS EFEITOS
DE SENTIDO

1. OBSERVE A PLACA. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.

©

LUCAS NINNO/ISTOCK/GETTY IMAGES PLUS

DISPONÍVEL EM: http://www.detran.ma.gov.br/paginas/detalhe/22849. ACESSO
EM: 02 SET. 2020.

A. O QUE É ESSA IMAGEM? VOCÊ JÁ A VIU EM ALGUM LUGAR?

B. QUE MENSAGEM ELA QUER TRANSMITIR? © 2

DETRAN RJ
C. A QUEM ELA SE DESTINA?
D. COMO ESSE TEXTO CONSEGUE TRANSMITIR SUA MENSAGEM?
E. O QUE É FAIXA DE PEDESTRES? ONDE ELA GERALMENTE FICA E PARA
QUE SERVE? POR QUE ELA É IMPORTANTE?
F. SERÁ QUE TODOS OS MOTORISTAS RESPEITAM ESSA FAIXA? E OS
PEDESTRES? SERÁ QUE TODOS A UTILIZAM ADEQUADAMENTE?
2. APRESENTE PARA OS COLEGAS AS SUAS CONCLUSÕES.

PRATICANDO

1. O QUE PODE ACONTECER QUANDO A FAIXA DE PEDESTRES NÃO É

RESPEITADA? CONVERSE COM A TURMA.
2. AGORA, OBSERVE AS CAMPANHAS NA PÁGINA SEGUINTE E RESPONDA:
A. QUAL É O TEMA DELAS? DISPONÍVEL EM: https://www.facebook.com/DetranRJoficial/photos/pedestre-
aten%C3%A7%C3%A3o-voc%C3%AA-tamb%C3%A9m-%C3%A9-parte-do-
tr%C3%A2nsitoande-com-seguran%C3%A7a-maioamarelo20/2010780762382295/.
ACESSO EM: 02 SET. 2020.

355 LÍNGUA PORTUGUESA 356 2º ANO

um curso [para tirar a habilitação] e lá estudam

CONTEXTUALIZANDO todas as placas de trânsito, por isso, para quem é
motorista, o significado da placa é conhecido).
Orientações ⊲ Sabendo onde esse tipo de texto é utilizado, por
Inicie o capítulo organizando os alunos em uma grande
que será que não há palavras e somente imagens?
roda sentados em suas mesas. Estar em roda é importante
(Aqui espera-se que as crianças percebam que, por
para que todos possam se ver.
estarem dirigindo, as pessoas não têm condição de
Após a organização, apresente a placa de trânsito que
ler muito texto, daí a necessidade de a informação
sinaliza a faixa de pedestre. Depois da exposição, faça al-
ser rápida).
gumas perguntas aos estudantes para que eles analisem ⊲ Trabalhe essas e outras questões do Livro do Aluno,
o texto em questão e compreendam que se trata de uma
levando a turma a refletir sobre a serventia da
comunicação não verbal:
faixa de pedestre, sua localização e importância.
⊲ Vocês sabem o que é essa imagem? (Aqui espera-se
Aproveite para discutir sobre o respeito às regras de
que os alunos comentem que se trata de uma placa
trânsito.
de trânsito).
A ideia das perguntas anteriores associadas à placa é
⊲ Já viram essa imagem em algum lugar?
mostrar para os alunos a relação entre linguagem verbal
⊲ Que ideia/mensagem ela quer transmitir?
e não verbal, para que eles façam a interpretação relacio-
(Possivelmente aqui as crianças comentarão que é
nando texto-imagem em campanhas publicitárias e seus
para os pedestres passarem na faixa, no entanto,
efeitos de sentido. Além disso, as perguntas devem seguir
esse não é o significado real da placa, que é:
a dinâmica de uma roda de conversa ou bate-papo, sem
advertir ao condutor do veículo da existência,
se prolongar muito nas falas.
adiante, de local sinalizado com faixa de travessia
de pedestres. Considere as respostas das crianças;
porém, complemente com o significado real da PRATICANDO
placa, adaptando a linguagem).
⊲ Essa placa de trânsito se destina a quem? Orientações
⊲ Este texto consegue transmitir sua mensagem sem Comece fazendo o seguinte comentário:
palavras? (Aqui é importante lembrar a quem se ⊲ Como vimos, a placa de trânsito com o desenho
destina esse texto [motoristas], comentando que, de um boneco atravessando na faixa de pedestre
para dirigir um veículo, as pessoas precisam fazer adverte ao motorista sobre a existência, um pouco

291 LÍNGUA PORTUGUESA

 mais para frente, de uma faixa de travessia de
pedestres. Discutimos um pouco que, muitas vezes,
as pessoas não respeitam essa faixa, sejam os 3. EM DUPLA, COMPARE AS DUAS CAMPANHAS E COMPLETE O QUADRO.

motoristas, sejam os próprios pedestres. CAMPANHA 1 CAMPANHA 2

Pergunte o que pode acontecer se a faixa de pedestres

não for respeitada. Espera-se que os alunos respondam
QUAL É A IDEIA QUE O
TEXTO QUER TRANSMITIR?

que podem ocorrer acidentes e os motoristas podem ter

de pagar multa.
QUEM É O AUTOR DO
TEXTO?

⊲ Sabendo da importância dessa faixa e do quanto, PARA QUEM O TEXTO FOI

ESCRITO?
muitas vezes, ela não é respeitada, será que há
textos, que circulam no nosso dia a dia, com o ONDE O TEXTO PODE SER

objetivo de conscientizar as pessoas sobre o uso e PUBLICADO?

respeito à faixa?
⊲ Que tipo de textos vocês acham que poderiam ser
esses? (Aqui espera-se que as crianças falem das
campanhas, pois no capítulo anterior já tiveram
4. AGORA, VAMOS ANALISAR COMO ESSAS CAMPANHAS FORAM
ELABORADAS? CONVERSE COM SUA TURMA SOBRE OS SEGUINTES
PONTOS:
A. QUAIS ELEMENTOS FORAM UTILIZADOS PELO AUTOR PARA
TRANSMITIR A MENSAGEM?

acesso a esse tipo de texto, verificando seu objetivo.

B. NOS TEXTOS, HÁ FORMAS DIFERENTES DE LETRAS, TAMANHOS E
CORES? POR QUE SERÁ QUE ELES QUISERAM DESTACAR ALGUMAS

Se não chegarem a mencionar as campanhas, vá PALAVRAS?

C. EXISTEM PERSONAGENS NAS CAMPANHAS? QUAIS SÃO?

mediando até que as tenham como possibilidade). 5. ANOTE SUAS CONCLUSÕES:

Peça que os alunos observem as duas campanhas pre-

sentes no Livro do Aluno. Pergunte qual o tema delas. Es-
pera-se que os alunos percebam que é a conscientização
para o respeito à faixa de pedestres.
Peça que dois alunos façam a leitura em voz alta da par-
te escrita. 357 LÍNGUA PORTUGUESA

Os alunos, então, deverão, em duplas, analisar as

duas campanhas e completar o quadro realizando uma
comparação.
Depois, discuta as respostas a que os alunos chegaram.
Pergunte:
⊲ Qual é a ideia que os textos querem transmitir? Como
vocês descobriram isso? (Espera-se que os alunos
percebam que os textos incentivam o bom uso da RETOMANDO
faixa de pedestres). 1. O QUE APRENDEMOS NESTE CAPÍTULO? RESPONDA AO QUE SE PEDE A
⊲ Há alguma palavra/item no texto que ajuda a termos SEGUIR:
A. QUAL É A RELAÇÃO DESSES TEXTOS COM A PLACA QUE FOI
essa interpretação? (Os alunos devem perceber as APRESENTADA NO INÍCIO DO CAPÍTULO?

ilustrações da campanha em que aparece a faixa).

⊲ Possivelmente, quem é o autor deste texto?
(Você deve ter em mente que essas campanhas
geralmente são de iniciativa governamental, por
exemplo, podem ser do DETRAN de localidades
diferentes, por isso deve-se pensar na possibilidade
de o emissor não estar diretamente explícito no texto
analisado, pode aparecer como uma sigla).
⊲ Para quem esse texto foi escrito? (Essa pergunta
deve ser refeita para retomar a relação entre
emissor-mensagem-receptor, já que a pergunta
anterior faz referência ao autor. Além disso, é
importante ter em mente que o destinatário de
um texto publicitário não é uma pessoa, mas um
conjunto de indivíduos desconhecidos. O emissor, ao
elaborar sua mensagem, projeta um perfil idealizado
de seu público-alvo e apela para esse perfil para
sustentar seu diálogo. Os alunos devem perceber
que a primeira se refere aos motoristas e a segunda, 358 2º ANO

aos pedestres).

292 2º ANO
 ⊲ Onde será que esse texto poderia ser publicado para
que as pessoas o recebessem/vissem e seu objetivo
fosse, assim, atingido? (Os alunos devem perceber
que podem ser veiculados em revistas, jornais,
outdoors, televisão, internet etc.).
Siga com as questões sobre a composição e estrutura
dos textos:
⊲ Olhando para as partes do texto, quais elementos
foram utilizados pelo autor para transmitir essa
mensagem? (Os alunos devem identificar as imagens,
as letras, o slogan etc.).
⊲ No texto, como as palavras estão escritas? Há formas
diferentes de letras, tamanhos e cores? (Espera-se
que o aluno identifique se há diferenças na escrita
observando a forma típica dos textos publicitários,
em que os autores escrevem as palavras de maneira
que chamem a atenção do receptor da mensagem
transmitida).
⊲ Existem personagens nas campanhas? Quais são? Ou
qual é? (Os alunos devem observar que há desenhos
de pessoas, motoristas; na segunda, há a imagem dos
Beatles. Se for possível, leve a imagem original que
mostra os Beatles atravessando a faixa de pedestres).
PÁGINA 358
RETOMANDO
Orientações
Após trabalhar os dois textos, siga com as questões que
abordam a linguagem verbal e não verbal relacionando à
placa de trânsito apresentada na introdução:
⊲ Qual é a relação desses textos com a placa que foi
apresentada? Há alguma diferença entre eles (placa
e campanhas)?
Ajude as crianças a perceber que os textos possuem a
linguagem não verbal em sua composição, e a temática
deles é similar, isto é, falam sobre a faixa de pedestre, in-
serindo-se no contexto do trânsito. No entanto, os destina-
tários são diferentes. Isto porque a placa, cujo significado
é “passagem sinalizada de pedestres”, destina-se, exclusi-
vamente aos motoristas. Já as campanhas ora dirigem-se
exclusivamente para os pedestres, ora para os condutores
e pedestres. Além disso, os objetivos são diferentes: a pla-
ca adverte ao condutor do veículo da existência, adiante,
de local sinalizado com faixa de travessia de pedestres e
as campanhas buscam levar seus destinatários a respeitar
e usar a faixa como medida de segurança ao atravessar as
ruas. Como muitas crianças, provavelmente, não conhe-
cem o significado real da placa, podem achar que os dois
tipos de textos têm o mesmo objetivo, daí a necessidade
de mediação.
Para auxiliar as crianças nessa conclusão, retome a
ideia central dos textos do capítulo e, se necessário, des-
taque trechos das campanhas pesquisadas.
Ouça alunos diferentes para que todos possam partici-
par e explorar os textos publicitários analisados.
293 LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 359
4. CONHECENDO A
COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA
DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
HABILIDADE DA BNCC
EF12LP16 Identificar e reproduzir, em anúncios publicitá-
rios e textos de campanhas de conscientização
destinados ao público infantil (orais e escritos,
digitais ou impressos), a formatação e diagra-
mação específica de cada um desses gêneros,
inclusive o uso de imagens.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de vídeo de campanha
sobre obesidade infantil.
⊲ Praticando: análise de cartaz de campanha sobre
obesidade infantil e comparação entre as campanhas.
⊲ Retomando: sistematização sobre as características
das campanhas de conscientização e sua
importância.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a estrutura e os elementos que
compõem os anúncios e textos de campanhas de
conscientização destinados ao público infantil, pela
análise de sua formatação, diagramação, textos
e imagens, para compreender a regularidade na
composição desses gêneros.
Materiais
⊲ Vídeo: Obesidade infantil: dicas de prevenção.
INCA. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=_cu8fpegbOw. Acesso em: 03 set. 2020.
⊲ Um equipamento para reproduzir o vídeo. Caso não
consiga, baixe o vídeo em seu celular e mostre o
vídeo quando dividi-los em grupos.
Dificuldades antecipadas
Como os alunos do 2º ano estão no processo de alfabeti-
zação, podem sentir dificuldade em fazer a leitura de partes
escritas dos exemplos de textos de publicidade infantil que
serão expostos no capítulo, além de não conseguirem iden-
tificar o sentido das palavras-chave desses textos.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma em uma grande roda e divida os alu-
nos em duplas. O ideal é que as duplas sejam organizadas
observando o critério de leitura, ou seja, colocar um aluno
leitor com outro não leitor.
Baixe o vídeo do Inca sobre a obesidade infantil com
antecedência. Caso não tenha como passar o vídeo para

4. CONHECENDO A COMPOSIÇÃO E
ESTRUTURA DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
1. VAMOS ASSISTIR A UM VÍDEO!
© que, por se tratar de um vídeo, não poderá ser divulgado,
OBSERVATÓRIO DA PRIMEIRA INFÂNCIA
watch?v=n2xoYPcPMbQ. ACESSO EM: 3 SET. 2020.
2. RESPONDA COM SEU COLEGA.
A. TÍTULO DO VÍDEO:
B. TIPO DE IMAGEM:
C. AUTOR/ASSINATURA:
D. TEXTO ESCRITO:
E. TIPO DE LETRAS E CORES DO TEXTO ESCRITO:
359
toda a turma, baixe-o no celular e passe dupla a dupla,
enquanto os outros grupos realizam outro tipo de ativi-
dade. Apresente o vídeo e, ao seu término, faça algumas
perguntas para interpretação e compreensão do gênero
em questão. As perguntas abaixo ajudarão a compreender
alguns aspectos do contexto da enunciação: tipo de texto,
autor, mensagem, público-alvo, veículo de divulgação.
⊲ Do que se trata esse vídeo a que acabamos de assistir?
Espera-se que os alunos respondam que se trata de uma
campanha para orientação em relação ao poder que as
crianças têm de comer alimentos saudáveis e, assim, se-
rem saudáveis. De forma geral, busca alertar e combater
a obesidade infantil.
⊲ Quem é o autor?
Espera-se que os alunos respondam INCA.
⊲ Qual é a mensagem que esse vídeo está
transmitindo?
Espera-se que o aluno identifique a ideia do texto em
orientar as crianças a comer alimentos saudáveis.
⊲ Quem são os personagens? O que eles estão
fazendo? Como esses personagens ajudam na
questão da mensagem da campanha? Isto é, por que
o autor utilizou a imagem de crianças lutando contra
alimentos que fazem mal à saúde?
Espera-se que os alunos digam que os personagens são
pessoas de diferentes faixas etárias.
⊲ Para quem esse vídeo, provavelmente, foi feito?
Espera-se que eles digam que o vídeo está destinado,
prioritariamente, para as crianças.
⊲ Onde essa campanha, provavelmente, foi
transmitida?
Aqui estaremos trabalhando o veículo de divulgação, que
pode ser TV, internet. É importante que eles percebam
por exemplo, em uma revista impressa.
As perguntas abaixo ajudarão na análise dos recursos
utilizados: recursos verbais, visuais e organização do texto.
⊲ Que elementos o autor utilizou para compor a
campanha?
DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/
Espera-se que os alunos identifiquem os aspectos de
formatação (música/letra, imagens das pessoas, alimen-
tos que fazem mal à saúde sendo eliminados, escolha de
determinadas cores). É importante lembrar também que
essa questão da formatação (no caso, o vídeo e as ima-
gens em movimento) está vinculada ao suporte escolhido
da campanha (vídeo/TV/YouTube).
⊲ Como comentamos agora pouco, o texto é um dos
elementos que o autor usa para fazer a campanha.
Vamos ver esse texto novamente (aqui é importante
pausar o vídeo exatamente na análise que quer
fazer, já que há legendas no vídeo).
LÍNGUA PORTUGUESA
Como o objetivo do capítulo é identificar a estrutura e
os elementos que compõem os anúncios e textos de cam-
panhas de conscientização destinados ao público infantil,
pela análise de sua formatação, diagramação, textos e
imagens, para compreender a regularidade na compo-
sição desses gêneros, é importante ir realizando alguns
registros com as crianças, de modo que elas consigam
visualizar, bem objetivamente, os elementos que os com-
põem, conseguindo, então, perceber essa regularidade.
Uma forma de realizar isso é ir anotando, no quadro, al-
guns elementos vistos ao longo das análises. Isso pode
ser feito por meio de uma tabela/lista comparativa e/ou
outra forma que você, julgar eficaz para seus alunos. Os
alunos devem acompanhar e anotar as conclusões da tur-
ma no Livro do Aluno.
Expectativa de respostas
2. CAMPANHA EM VÍDEO INCA
A. TÍTULO DO VÍDEO: OBESIDADE INFANTIL: DICAS DE
PREVENÇÃO – INCA.
B. TIPO DE IMAGEM: QUE SE MOVIMENTAM, POR SER UM
VÍDEO.
C. AUTOR/ASSINATURA: INCA (Instituto Nacional do
Câncer).
D. TEXTO ESCRITO: TÍTULO DO VÍDEO E LEGENDAS.
E. TIPO DE LETRAS E CORES DO TEXTO ESCRITO:
LETRAS GRANDES E LARANJAS NO TÍTULO.
F. MEIO DE DIVULGAÇÃO: TV E YOUTUBE.
G. ORGANIZAÇÃO DA CAMPANHA: APARECEM MAIS
IMAGENS EM MOVIMENTO DO QUE TEXTO. HÁ O USO DE
UMA MÚSICA DE FUNDO, VISANDO CONTEXTUALIZAR AS
IMAGENS APRESENTADAS.
294 2º ANO
PÁGINA 360

PRATICANDO F. MEIO DE DIVULGAÇÃO:

Orientações G. ORGANIZAÇÃO DA CAMPANHA:

Peça que os alunos observem outra campanha sobre a
obesidade infantil.
Exponha a campanha em cartolina ou em slides e faça
algumas perguntas. Elas ajudarão na análise do contexto PRATICANDO
da enunciação: tipo de texto, autor, mensagem, público-al- 1. OBSERVE OUTRA CAMPANHA CONTRA A OBESIDADE INFANTIL.
vo, veículo de divulgação.
⊲ Vocês sabem que tipo de texto é esse? (Espera-se
©

MINISTÉRIO DA SAÚDE
que os alunos identifiquem que se trata de uma
campanha publicitária sobre obesidade infantil).
⊲ Qual é a mensagem que esse texto está
transmitindo? Como vocês descobriram isso? (Peça
que um dos alunos faça a leitura da parte escrita do
texto. Espera-se que os alunos compreendam que se
trata de um anúncio do dia de conscientização contra
a obesidade).
⊲ Quem é o autor do texto? Atentem para as siglas
que ficam em tamanho pequeno na parte inferior do
texto, como SUS (Sistema Único de Saúde). DISPONÍVEL EM: https://pbs.twimg.com/media/
CGhwFIjUQAAEqb7?format=png&name=small ACESSO EM: 03 SET. 2020.

⊲ Para quem é a mensagem do texto? (Espera-se que

os alunos identifiquem que o público-alvo, de certa
360 2º ANO

forma, poderiam ser todas as pessoas, no entanto, o

foco está mais nas crianças, podemos dizer até, em
especial, nos pais de crianças acima do peso).
⊲ Quais as formas de divulgação deste texto? Isto
é, onde podemos encontrá-lo? (Neste caso, seria
possível encontrar os cartazes expostos em postos
de saúde, hospitais, clínicas pediátricas, jornais e 2. ANALISE A CAMPANHA COM SEU COLEGA E COMPARTILHE SUAS
CONCLUSÕES COM A TURMA.
revistas de saúde, em especial). A. TEXTO ESCRITO OU TÍTULO:

As perguntas abaixo ajudarão na análise dos recursos

utilizados: recursos verbais, visuais e organização do texto. B. IMAGEM/TIPO DE IMAGEM:

⊲ O que podemos visualizar no texto que vocês

receberam? (Espera-se que os alunos identifiquem C. AUTOR/ASSINATURA:
que a parte escrita trata-se da data do dia da
conscientização contra a obesidade infantil. A D. TIPO DE LETRAS E CORES DO TEXTO ESCRITO:

imagem retrata duas crianças, uma acima do peso

comendo alimentos prejudiciais à saúde e a outra
magra e comendo alimentos saudáveis). E. MEIO DE DIVULGAÇÃO:

⊲ Quais imagens o autor usou para passar a ideia?

(Espera-se que as crianças compreendam que há F. ORGANIZAÇÃO DA CAMPANHA:
duas crianças: uma gorda, comendo alimentos
que fazem mal à saúde, e outra magra, comendo 3. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.

alimentos saudáveis. Além disso, há o uso de uma
régua abdominal para mostrar a diferença corporal
entre as crianças. Outro recurso que contribui para a
persuasão da imagem é a cor utilizada).
⊲ Vamos olhar agora só para a parte escrita do texto:
A. QUAL É A RELAÇÃO ENTRE O VÍDEO DA CAMPANHA DO INCA E ESSA
CAMPANHA QUE ANALISAMOS? COMO VOCÊS DESCOBRIRAM ISSO?
B. QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ESSES LUGARES UTILIZADOS PARA
DIVULGAÇÃO E A FORMA COMO AS CAMPANHAS FORAM
CONSTRUÍDAS?

o que vocês entenderam dessa parte? (Quanto ao

texto, os alunos precisam identificar que se trata
da campanha do dia da conscientização contra a
361 LÍNGUA PORTUGUESA

obesidade mórbida infantil).

295 LÍNGUA PORTUGUESA

 ⊲ Qual a relação entre a data e o texto escrito?
(Aqui, leia e trabalhe com as crianças o significado
de algumas palavras, em especial, da palavra
mórbida. Comente com as crianças a questão de
ser uma campanha para enfatizar uma data voltada
exclusivamente para a conscientização contra a
obesidade infantil).
⊲ Por que precisamos ter um dia só para isso? (Reforce
a ideia de que a obesidade é um problema sério
de saúde e que é necessário preveni-la devido ao
alto número de crianças acima do peso; por isso há
um dia para a efetivação/conscientização sobre a
importância deste combate).
⊲ Vimos que existe uma estratégia do autor de colocar
as duas crianças. Por que o autor fez isso? Qual a
mensagem que ele quis passar para a pessoa que
iria visualizar essa campanha?
Espera-se que os alunos identifiquem que se trata de
duas crianças ingerindo alimentos e uma régua na parte
abdominal indicando a circunferência da barriga; a crian-
ça do lado esquerdo está comendo alimentos prejudiciais
à saúde, por isso a sua medida da barriga é maior do que
a criança do lado direito, que está se alimentando de ali-
mentos saudáveis.
⊲ Como se dá a relação entre a parte escrita e a parte
visual (imagem)?
Espera-se que os alunos entendam que o texto publicitá-
rio tem uma maneira própria de ser formatado, o que pode
ser identificado nas fontes, cores utilizadas de forma ge-
ral (tanto nas palavras quanto no contraste do fundo com
as outras imagens utilizadas; a cor escura, por exemplo,
na imagem da criança obesa, não foi escolhida aleatoria-
mente), nas imagens escolhidas, na linguagem utilizada
visando causar um efeito do receptor. No caso em ques-
tão, a finalidade é orientar contra a obesidade infantil. Ou
seja, é importante que eles percebam que há uma relação
entre as imagens e os textos: as imagens auxiliam/refor-
çam/contextualizam/exemplificam o discurso explicitado
na parte verbal.
Peça que os alunos analisem a campanha junto a um
colega, já que a anterior foi realizada em duplas.
Estimule algumas reflexões sobre o vídeo inicial e os
dois textos.
⊲ Qual é a relação entre o vídeo da campanha do INCA
com essa campanha publicitária que analisamos?
Como vocês descobriram isso? (Enfatize que a
temática é a mesma: falar sobre a obesidade infantil;
embora utilizando estratégias diferentes, as duas
buscam alertar sobre os problemas da obesidade
infantil e do quanto evitá-la está relacionado às
escolhas alimentares que fazemos no dia a dia).
⊲ Vimos, ao longo das análises, que as campanhas
possivelmente foram divulgadas em lugares
diferentes (TV, YouTube, internet) e outra em jornais,
revistas, murais de postos de saúde etc. Qual
é a relação entre esses lugares utilizados para
divulgação e a forma como as campanhas foram
296
construídas? (Enfatize a questão do vídeo/da imagem
em movimento e da parte “estática” da campanha 2,
disposição das letras/textos, escolha de cores/sons
etc.).
Nesta última parte você deve fazer as anotações do
quadro para ajudar as crianças a compreender as ques-
tões que diferenciam e aproximam as duas campanhas.
nstrua-as, em seguida, a registrar a resposta no Livro do
Aluno.
Expectativa de respostas
1. CAMPANHA DO SUS
A. TEXTO ESCRITO OU TÍTULO: 03 DE JUNHO, DIA DA
CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA A OBESIDADE INFANTIL.
B. IMAGEM/TIPO DE IMAGEM: DESENHO EM CARTAZ.
C. AUTOR/ASSINATURA: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
D. TIPO DE LETRAS E CORES DO TEXTO ESCRITO:
LETRAS PEQUENAS E BRANCAS.
E. MEIO DE DIVULGAÇÃO: CARTAZES EXPOSTOS EM
POSTOS DE SAÚDE, HOSPITAIS, CLÍNICAS PEDIÁTRICAS,
JORNAIS E REVISTAS DE SAÚDE.
F. ORGANIZAÇÃO DA CAMPANHA: A IMAGEM DOS
MENINOS SE ALIMENTANDO ESTÁ MAIS DESTACADA DO
QUE O TEXTO COM A DATA DA CONSCIENTIZAÇÃO.
PÁGINA 362
RETOMANDO
Orientações
Finalize o capítulo pedindo que os alunos registrem
duas descobertas que fizeram; em seguida, dê continuida-
de fazendo duas perguntas:
⊲ O que aprendemos hoje sobre as campanhas
publicitárias? (Espera-se que os alunos escrevam
que aprenderam sobre alguns elementos que
há em um texto publicitário de conscientização
infantil. Faça a leitura das anotações do quadro
sobre as duas campanhas analisadas para que eles
consigam perceber os elementos que se repetem.
É importante que eles percebam que a repetição/
uso desses elementos é constitutiva do gênero,
auxiliando para que seu objetivo persuasivo seja
atingido. Solicite que eles registrem no Livro do
Aluno os principais elementos constitutivos do
gênero: título, texto, ilustração, assinatura/autoria,
slogan e comente rapidamente sobre cada um deles,
já que conseguiram visualizá-los nas campanhas
analisadas durante o capítulo).
⊲ Vocês acham que a temática abordada pelas duas
campanhas é importante? Por quê?
Enfatize, aqui, a importância de ter uma alimentação
saudável para combater a obesidade, por questões de
saúde e não de estética. Além da questão da alimentação,
é interessante tocar na questão do bullying com crianças
que são obesas, enfatizando a necessidade de combater
o preconceito e a exclusão.
2º ANO

RETOMANDO
1. O QUE APRENDEMOS HOJE SOBRE CAMPANHAS DE
CONSCIENTIZAÇÃO? ANOTE DUAS DESCOBERTAS QUE VOCÊ REALIZOU
NESTE CAPÍTULO.
2. QUE ELEMENTOS ESTÃO PRESENTES NAS CAMPANHAS DE
CONSCIENTIZAÇÃO?
3. VOCÊ ACHA QUE A TEMÁTICA ABORDADA PELAS DUAS CAMPANHAS É
IMPORTANTE? POR QUÊ?
362 2º ANO
Ao final, faça uma breve observação sobre a forma-
tação das campanhas analisadas, fazendo a seguinte
observação:
⊲ Vimos que cada campanha usou uma maneira
diferente de se comunicar, no que diz respeito a
imagem e texto. No vídeo, vimos a imagem em
movimento de pessoas e crianças; na campanha
do SUS, vimos que eles usaram mais imagem do
que texto, e que as letras do texto eram pequenas e
remetendo à ideia de que a mensagem principal é a
conscientização contra a obesidade infantil, e não a
data. Os dois textos, embora organizados de forma
diferente, apresentaram, como vimos, os mesmos
elementos (título, imagens, autoria) e tinham o
mesmo objetivo: passar uma mensagem contra a
obesidade infantil.
PÁGINA 363
5. MONTANDO CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
HABILIDADE DA BNCC
EF12LP16 Identificar e reproduzir, em anúncios publici-
tários e textos de campanhas de conscienti-
zação destinados ao público infantil (orais e
escritos, digitais ou impressos), a formatação
297
e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive o uso de imagens.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre as partes que compõem uma
campanha publicitária.
⊲ Praticando: montagem de campanhas publicitárias.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de
montagem das campanhas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Organizar anúncios e textos de campanhas de
conscientização destinados ao público infantil,
através da associação de imagens e seus respectivos
textos, respeitando sua formatação e diagramação,
para verificar a adequação dessa relação tendo
como base o objetivo pretendido por esses gêneros.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Tesoura de pontas arredondadas.
⊲ Cola.
⊲ Campanhas desmontadas disponíveis no Anexo 10 do
Livro do Aluno.
⊲ Resolução da atividade disponível no Anexo 18, do
Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Como os estudantes do 2º ano estão em processo de
alfabetização, podem ter dificuldade na leitura da parte
escrita, bem como em fazer a relação das partes das cam-
panhas aos seus respectivos lugares (atendendo à forma-
tação do gênero).
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo pedindo que os alunos observem a cam-
panha sobre a faixa de pedestre e faça um breve resgate
das características estruturais e organizacionais do texto
publicitário:
⊲ Vocês se lembram deste texto que trabalhamos nos
capítulos anteriores?
Essa campanha foi vista no capítulo 3.
⊲ Que tipo de texto é? Vocês se lembram do nome?
Espera-se que os alunos identifiquem que se trata de
uma campanha publicitária.
⊲ Qual é a função desse tipo de texto? Isto é, para que
o autor, geralmente, escreve esse tipo de texto? Com
qual objetivo?
Espera-se que os alunos identifiquem que o objeti-
vo do texto publicitário é promover uma campanha de
orientação.
⊲ Que elementos são necessários para escrever um
texto publicitário? Isto é, geralmente, quais são os
elementos que encontramos nesse tipo de texto?
Vocês se lembram?
LÍNGUA PORTUGUESA
 5. MONTANDO CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS DE PRATICANDO
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL VAMOS MONTAR CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS?
1. RECORTE AS PARTES DAS CAMPANHAS DO ANEXO 10 E, JUNTO
1. VOCÊ SE LEMBRA DESTA CAMPANHA?
A SEU GRUPO, DECIDA ONDE COLOCARÃO CADA PARTE DAS
CAMPANHAS.
© CAMPANHA 1

DETRAN.MA.GOV.BR/
TÍTULO

DISPONÍVEL EM: http://www.detran.ma.gov.br/paginas/

detalhe/22849. ACESSO EM: 2 SET. 2020.

2. QUAL É A FUNÇÃO DESSE TIPO DE TEXTO?

TEXTO DA CAMPANHA IMAGEM DA CAMPANHA

3. CIRCULE O TEXTO DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES A SEGUIR:

A. AZUL: TÍTULO.
B. AMARELO: IMAGEM.
C. VERMELHO: CORPO.
D. VERDE: AUTORIA.
4. HÁ SLOGAN NESSA CAMPANHA?
[ ] SIM.

[ ] NÃO.
AUTORIA

363 LÍNGUA PORTUGUESA 364 2º ANO

Espera-se que os alunos falem da imagem, título, texto e

autoria. Em algumas campanhas há, ainda, o slogan.
Para análise das regularidades do texto, faça algumas
observações e perguntas:
⊲ No caso da campanha em questão, qual é o título?
Ouça os alunos e solicite que circulem o título da cam-
CAMPANHA 2

panha de azul (A vida passa pela faixa). (Título: uma frase

curta e atrativa ou impactante, para chamar a atenção do
leitor e o fazer ter vontade de ler o resto do anúncio).
TÍTULO

⊲ Quanto às imagens utilizadas. Quais imagens o autor

utilizou para montar a sua campanha?
Ouça os alunos e solicite que circulem as imagens de ama-
relo (as pessoas atravessando a faixa, a faixa de pedestre).
Comente, também, sobre a calçada: o autor simula uma rua,
uma faixa de pedestre e pessoas atravessando, conforme o
título da campanha sugere. (Imagem: é uma das partes mais
importantes do anúncio, pois como o texto publicitário deve IMAGEM DA CAMPANHA

transmitir uma mensagem rápida de convencimento, em sua

maioria, a imagem transmite e completa a mensagem de
maneira a ajudar na compreensão da mensagem).
⊲ No caso do corpo do texto, o que o autor utilizou
para compor essa parte? Onde está na campanha?
Quem pode me dizer?
Ouça os alunos e solicite que circulem de vermelho o
corpo do texto na campanha (“respeite o pedestre”). (Cor-
AUTORIA

po do texto: é nessa parte onde está o anúncio em si, um

texto não muito grande que anuncie o que é o produto ou
ideia, fala das qualidades e vantagens, com frases atraen-
365 LÍNGUA PORTUGUESA

tes e que convençam o leitor).

298 2º ANO
 ⊲ No caso da autoria, quem é o autor? Quem pode me
dizer onde ele está nessa campanha?
Ouça os alunos e solicite que circulem a autoria de ver-
de (Detran do Estado do Maranhão). (Autoria: é o autor da
mensagem, que pode ser representado por uma empresa,
setores governamentais, uma pessoa, entre outros, lem-
brando que muitas vezes encontramos os autores expres-
sos em siglas, logotipo).
⊲ Nessa campanha temos slogan?
Se necessário, relembre com as crianças o que é o slogan
(frase curtinha que se torna a identificação daquele determi-
nado produto ou marca, como um cartão de visitas, uma fra-
se que irá fazer todos que a escutarem se lembrar automa-
ticamente do produto que está sendo anunciado) No caso,
espera-se que as crianças percebam que não há slogan.
Comente com os alunos também sobre a distribuição
desses elementos na campanha, como estão em harmo-
nia e como a imagem vem reforçar o que está dito no tex-
to, mostrando, inclusive, que a faixa é para todos (daí o
uso de vários personagens, em diferentes faixas etárias,
inclusive (mulher, homem, criança).
PÁGINA 364
PRATICANDO
Orientações
Peça que os alunos observem a atividade e explique que
vão montar, em grupo, as campanhas segundo os seus
elementos. Eles devem, então, recortar as partes e, juntos,
analisar cada uma delas. No Anexo 10 do Livro do Aluno,
eles encontrarão o título, a imagem, o texto e a autoria
de três campanhas que já viram; no entanto, essas partes
estão misturadas, inclusive com partes de outras campa-
nhas, não completas, que não fazem parte das que eles
deverão montar. O desafio será ler, analisar e montar em
conjunto cada uma dessas partes (como se fosse um que-
bra-cabeça) no lugar correto do Livro do Aluno. Nesse pri-
meiro momento, eles deverão ler e montar, mas sem colar
ainda. Quando tiverem organizado da forma como acham
que é o texto publicitário em questão, você deve analisar
o que fizeram, corrigindo o que for necessário, para que,
em seguida, eles colem a campanha no Livro do Aluno.
Como sugestão para deixar a atividade mais desafia-
dora, há, no Anexo 10 do Livro do Aluno, outros trechos
soltos de campanhas publicitárias que, juntos, não conse-
guirão compor um texto inteiro coerente. A intenção é atri-
buir certo dinamismo e aumentar o grau de dificuldade na
execução, uma vez que as crianças precisarão realmente
ler as partes, buscando, por meio de sua interpretação/
compreensão, relacioná-las de modo coerente. Traba-
lhando apenas com as três corretas, as crianças poderiam
montar por dedução, sem muita reflexão/leitura, uma vez
que são campanhas bem simples, com poucos textos. No
entanto, caso julgue que esse “acréscimo” pode dificultar
a realização da atividade na sua turma, adapte, retirando
esses acréscimos, trabalhando apenas as partes corretas
299 LÍNGUA PORTUGUESA
CAMPANHA 3
TÍTULO
IMAGEM DA CAMPANHA
AUTORIA
RETOMANDO
1. O QUE VOCÊ ACHOU DA ATIVIDADE DE MONTAGEM DA CAMPANHA?
TEVE ALGUMA DIFICULDADE? CONVERSE COM SEU GRUPO E
DESCREVA-A.
2. O QUE VOCÊ PERCEBEU QUE HÁ EM COMUM NAS CAMPANHAS QUE
VOCÊ MONTOU?
366 2º ANO
das campanhas. Além disso, como a cor de fundo de cada
campanha poderia ser outra dica para montá-la, sem mui-
ta reflexão, apenas por analogia da cor, todos os trechos
foram deixados em tons de cinza, de modo que o aluno
realmente deverá ler para identificar as partes solicitadas,
lembrando que a finalidade é levar os alunos a compreen-
der as regularidades do gênero. Por isso é importante
que você, antes de iniciar o capítulo, dê uma olhada nas
campanhas completas que estão no Anexo 18, do Livro do
Professor para auxiliar na verificação do preenchimento
das partes da atividade proposta. Outra adaptação que
foi realizada é em relação à indicação do lugar de cada
parte das campanhas: como o foco é que eles consigam
organizar os exemplares, através da associação de suas
imagens e respectivos textos, para verificar a adequação
dessa relação tendo como base o objetivo pretendido, já
foram deixados os lugares pré-indicados, seguindo a for-
matação da campanha original.
Reserve 15 minutos para que os estudantes tentem orga-
nizar as partes das campanhas na atividade e 10 minutos
para verificação e colagem.
PÁGINA 366
RETOMANDO
Orientações
Para finalizar, faça algumas perguntas relacionadas à
atividade realizada e sobre o que eles compreenderam so-
bre a formatação e diagramação de um texto publicitário.
 ⊲ O que vocês acharam da atividade de montagem da
campanha? Tiveram alguma dificuldade? Descrevam.
Ouça um representante de cada grupo.
Para finalizar, enfatize os aspectos regulares da com-
posição dos textos, perguntando o que os alunos encon-
traram em comum entre as campanhas e retomando a
função de cada parte. Por exemplo, retome a campanha
1 mostrando o título, a autoria, o texto e a imagem, lem-
brando a intenção do autor, assim como a mensagem
que o texto quer transmitir. Comente o quanto cada parte
é importante para atingir o objetivo do autor, inclusive a
disposição dessas partes no texto. Fale, também, que nem
sempre todos os elementos aparecem em uma campanha
(como vimos, elas podem não apresentar slogan, e, algu-
mas vezes, valem-se apenas do título para compor o texto;
nesses casos, reforce o quanto as imagens acabam tendo
mais importância, sendo, então, ainda mais, um importan-
te recurso persuasivo). Peça que os alunos anotem suas
conclusões no Livro do Aluno.
PÁGINA 267
6. REPRODUZINDO
CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
HABILIDADE DA BNCC
EF12LP16 Identificar e reproduzir, em anúncios publicitá-
rios e textos de campanhas de conscientização
destinados ao público infantil (orais e escritos,
digitais ou impressos), a formatação e diagra-
mação específica de cada um desses gêneros,
inclusive o uso de imagens.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: interpretação de notícia e
reflexão sobre a diferença entre os gêneros textuais
notícia e campanha publicitária.
⊲ Praticando: análise de campanhas para
identificação de inadequações.
⊲ Retomando: correção e reflexão sobre a atividade
da seção anterior.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reproduzir modelo de texto publicitário destinado ao
público infantil adequando-o de modo a contemplar
os aspectos regulares (formatação, diagramação,
finalidade, imagem) típicos dos gêneros dessa esfera
de circulação.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Notícia MACACOS são vítimas da falta de
informação sobre febre amarela. Jornal
Nacional, 25 jan. 2018. Disponível em: http://
g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/01/
300
6. REPRODUZINDO CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
1. LEIA A NOTÍCIA A SEGUIR E RESPONDA: POR QUE VOCÊ ACHA QUE
OS MACACOS ESTÃO SENDO MALTRATADOS?
©
BY VALDIR HOBUS - FLICKR, CC BY 2.0
MACACOS SÃO VÍTIMAS DA FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE FEBRE
AMARELA
LABORATÓRIO DO RIO RECEBEU EM JANEIRO NÚMERO RECORDE
DE ANIMAIS MORTOS. MACACOS SE CONTAMINAM E AJUDAM A
IDENTIFICAR ONDE HÁ TRANSMISSÃO.
A PREOCUPAÇÃO COM A FEBRE AMARELA E A DESINFORMAÇÃO
ESTÃO LEVANDO PESSOAS A UM CRIME: ELAS MATAM MACACOS. É UM
ANIMAL QUE NÃO TRANSMITE A DOENÇA E QUE É IMPORTANTÍSSIMO
PARA AS AUTORIDADES SANITÁRIAS. [...]
MACACOS SÃO VÍTIMAS DA FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE FEBRE AMARELA. JORNAL NACIONAL, 25 JAN. 2018. DISPONÍVEL
EM: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/01/macacos-sao-vitimas-da-falta-de-informacao-sobre-febre-amarela.html. ACESSO
EM: 08 MAI. 2022.
367 LÍNGUA PORTUGUESA
macacos-sao-vitimas-da-falta-de-informacao-sobre-
febre-amarela.html. Acesso em: 08 mai. 2022.
Dificuldades antecipadas
Como os alunos do 2º ano estão no processo de alfa-
betização, podem sentir dificuldade de fazer a leitura de
partes escritas dos textos publicitários ou escrever o texto
da atividade proposta.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie a atividade lendo a primeira questão do Livro do
Aluno e adicionando outras:
⊲ Por que vocês acham que os macacos estão sendo
maltratados? (Resposta pessoal).
⊲ Já ouviram alguma história sobre maus tratos a
macacos? (Resposta pessoal).
⊲ Vamos saber que história é essa?
Divida a turma em duplas, que devem estar sentados em
suas bancas.
Peça que os alunos leiam somente o título da notícia.
Esta leitura do título tem por objetivo fazer com que os alu-
nos criem expectativas com relação ao conteúdo da notí-
cia. Peça que leiam e depois compartilhem o que acham
que a notícia abordará.
Faça a leitura do trecho da notícia; se for possível, mos-
tre e leia a notícia completa. A notícia tem por objetivo
contextualizar a temática das campanhas publicitárias
2º ANO
que serão trabalhadas neste capítulo. Após a leitura, faça
as seguintes perguntas:
⊲ Quem é o autor desta notícia? 2. CONVERSE COM SEU COLEGA E RESPONDA ÀS QUESTÕES.

Espera-se que as crianças percebam que a autoria está
vinculada a um jornal, no caso o Jornal Nacional.
⊲ Qual é o objetivo do texto que li?
Espera-se que os alunos compreendam que se trata de
um texto diferente das campanhas publicitárias, pois é
uma reportagem do Jornal Nacional, cujo foco é informar
sobre algo.
⊲ Onde poderíamos encontrar esta notícia?
Espera-se que os alunos comentem que ela poderia ser
transmitida pela TV ou pelo site do G1.
⊲ Pela leitura que a professora realizou, o que vocês
conseguiram entender? Que mensagem a notícia
A. QUEM É O AUTOR DESSA NOTÍCIA?
B. QUAL É O OBJETIVO DO TEXTO?
C. ONDE PODERÍAMOS ENCONTRAR ESSA NOTÍCIA?
D. QUE MENSAGEM A NOTÍCIA ESTÁ TRANSMITINDO?
3. QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ESSE TIPO DE TEXTO E AS CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS?
PRATICANDO
VAMOS ANALISAR AS CAMPANHAS?
1. CONVERSE COM SUA DUPLA E, JUNTOS, ANALISEM A CAMPANHA
ABAIXO, MARCANDO, COM UM X, OS ELEMENTOS QUE NÃO ESTÃO
CORRETOS.
©

HTTP://MENDES.RJ.GOV.BR/
está transmitindo?
Espera-se que os alunos identifiquem que se trata de
uma notícia referente à morte de macacos por parte da
população que acredita que o animal transmite a febre
amarela.
Ouça as opiniões dos alunos e, em seguida, faça o co- DISPONÍVEL EM: http://mendes.rj.gov.br/468.
ACESSO EM: 4 SET. 2020.

mentário que a febre amarela é uma doença transmitida A. ESCREVA, A SEGUIR, O MOTIVO DA ESCOLHA.

pelo mosquito e atinge os animais e os seres humanos.

Para contextualizar com o gênero textual deste capítulo,
faça a seguinte questão: 368 2º ANO

⊲ Depois desta análise, qual é a diferença entre

este texto que acabamos de ler e as campanhas
publicitárias?
Espera-se que os alunos compreendam que a notícia
tem um objetivo diferente da campanha publicitária: uma
quer convencer e a outra quer informar um fato. Peça que
os alunos realizem o registro no Livro do Aluno.
2. A CAMPANHA ABAIXO ESTÁ COM SEUS ELEMENTOS DESORGANIZADOS.
PÁGINA 368 EM DUPLA, ORGANIZE OS ELEMENTOS DA CAMPANHA, DE FORMA
COERENTE, REPRODUZINDO-A ADEQUADAMENTE.

PRATICANDO

Orientações
Peça, inicialmente, que leiam a atividade em duplas.
Leia o comando, explicando que está sendo solicitado que
eles devem marcar o X no que está incoerente a respeito
da campanha e peça que eles justifiquem o motivo no fi-
nal. Antes de iniciarem a atividade, analise a campanha
com eles:
⊲ Vamos analisar, juntos, a campanha. Quem poderia
lê-la para mim? Solicite que um aluno leia.
⊲ Sobre o que a campanha fala?
Ouça um ou dois alunos. Espera-se que eles percebam
a temática da febre amarela relacionada aos maus-tratos
aos macacos. Muitas crianças podem também comentar
que ela está relacionada ao que viram na notícia.
⊲ Se formos analisar, então, a temática da campanha
com os elementos que ela apresenta, conseguimos
perceber alguma coisa errada?
Ouça dois ou três alunos. Espera-se que eles percebam 369 LÍNGUA PORTUGUESA

que não há motivos para ter a imagem de um gato ali.

301 LÍNGUA PORTUGUESA

 ⊲ Isso. Então, deveremos marcar um X nos elementos
que percebermos que não estão certos na campanha
e, depois, explicar o motivo da nossa escolha. Pode
ser um texto bem curto nesta explicação.
⊲ Agora vou deixar vocês fazerem a atividade e daqui
a pouco vou corrigir.
Dê um tempo para as crianças realizarem a atividade e,
em seguida, compartilhe a resolução. Para isso, solicite
aos alunos que falem o que eles acharam de errado na
campanha da atividade. Ouça duas ou três duplas, sem-
pre perguntando se alguém fez diferente; desta forma, os
alunos farão uma autocorreção à medida que forem com-
parando as respostas.
Em seguida, comente com eles:
⊲ Depois que encontramos as partes que estão erradas
nesta campanha, se fôssemos arrumá-la, como
deveríamos fazer? (Ouça dois ou três alunos. Espera-
se que eles comentem que precisariam trocar a
imagem do gato por uma do macaco ou do mosquito
da febre amarela).
⊲ Se fôssemos, então, reproduzir, corrigindo a
campanha que vimos agora, teríamos de prestar
atenção no lugar onde colocaríamos os elementos
que formam uma campanha, certo? E é isso que
faremos na próxima atividade. Vamos, juntos, ver
uma campanha e não só identificar o que está errado
nela, mas corrigi-la, reproduzindo a campanha de
forma correta.
Leia o enunciado da segunda atividade e faça algumas
perguntas (são perguntas retóricas, isto é, você fará para
“abrir” os olhos das crianças para a análise da campanha,
não precisa, então, solicitar que respondam, mas sim que
pensem sobre estas respostas. Por isso, vá fazendo as per-
guntas em seguida):
⊲ Olhem para a campanha desta atividade.
Observem que ela não está de acordo com os
textos publicitários, certo? (Espera-se que os alunos
identifiquem a desorganização da campanha, com
base na análise feita anteriormente, sobre a posição,
usual, dos elementos de uma campanha publicitária).
⊲ Que partes desta campanha podemos identificar?
Vocês deverão escrever essas partes aí no Livro do
Aluno, com a ajuda do seu colega. (Espera-se que os
alunos digam que se pode identificar o autor, o texto,
o título e a imagem).
⊲ Que temática vocês acham que ela está abordando?
(Espera-se que os alunos percebam que está falando
da campanha de vacinação contra a febre amarela).
⊲ Vocês, agora, analisarão com sua dupla tudo isso
que falei e vão organizar a campanha, ok?
Para isso, vocês deverão reproduzir (copiar/desenhar) as
partes da campanha no Livro do Aluno. Lembrem-se de
que temos de colocar as partes da campanha em alguns
lugares mais ou menos predeterminados (como vimos na
atividade anterior).
Disponibilize um tempo de 10 minutos para cada dupla
fazer a proposta. À medida que os alunos forem fazendo
302
a atividade, faça um acompanhamento indo de dupla em
dupla para sanar as dúvidas deles.
PÁGINA 370
RETOMANDO
Orientações
Após a finalização da reprodução das campanhas,
será necessário fazer uma socialização, dividida em duas
partes:
Primeira parte: solicite, inicialmente, que alguns alu-
nos comentem/socializem a atividade que realizaram (o
que modificaram, como ficou a campanha, mostrando-a
etc.). Peça que justifiquem o motivo desta organização.
Pergunte se todos concordam com a escolha dos colegas,
se todos fizeram deste mesmo jeito etc. Corrija algum pon-
to que perceber que está equivocado. O importante aqui
é que haja coerência na correção feita pelas crianças,
ainda que ela não fique completamente igual à campa-
nha original. Observe se a versão delas está conseguindo
transmitir a mensagem da campanha e se está utilizando
os elementos que compõem o gênero textual (título, texto,
imagem e autoria).
Segunda parte: depois, peça aos alunos que observem
a campanha completa. Solicite que façam comparações
com a campanha:
⊲ Analisando a versão original da campanha, o que
vocês perceberam que está diferente e igual à
RETOMANDO
1. SERÁ QUE VOCÊS CONSEGUIRAM MONTAR A CAMPANHA
UTILIZANDO TODOS OS ELEMENTOS DELA? CONTE PARA A TURMA.
2. ANALISANDO A VERSÃO ORIGINAL DA CAMPANHA MOSTRADA A
SEGUIR, O QUE VOCÊ E SUA DUPLA PERCEBEU QUE ESTÁ DIFERENTE
DA REPRODUÇÃO QUE FIZERAM? E O QUE ESTÁ IGUAL A ELA? CONTE
PARA A TURMA.
©
GOVERNO SÃO SEBASTIÃO/MKT | DEPCOM
DISPONÍVEL EM: http://www.saosebastiao.sp.gov.br/noticia.
asp?id=N161201817442. ACESSO EM: 04 SET. 2020.
370 2º ANO
2º ANO
 reprodução que fizeram? Peça que, realizem o
registro no Livro do Aluno.
No final, ouça as impressões dos alunos em relação à
atividade feita (se foi difícil, fácil, o que acharam) e faça
um apanhado geral, lembrando aos alunos das partes de
uma campanha publicitária e do quanto essas partes con-
tribuem para o objetivo do texto.
PÁGINA 371
7. CONHECENDO A ESTRUTURA E
O OBJETIVO DOS SLOGANS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
EF12LP15 Identificar a forma de composição de slogans
publicitários.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de vídeo de campanha
publicitária sobre leitura.
⊲ Praticando: identificação de slogan em campanhas
publicitárias.
⊲ Retomando: reflexão sobre slogan em campanhas e
registro das conclusões sobre o capítulo.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a estrutura e os elementos que compõem
os slogans de publicidades, pela análise de sua
formatação, diagramação, textos e imagens, para
compreender a regularidade na composição desses
gêneros.
Materiais
⊲ Vídeo da campanha: Leia para uma criança.
Itaú. Disponível em https://www.youtube.com/
watch?v=3ZEPeVGVVYo. Acesso em: 08 mai. 2022.
⊲ Um equipamento para reproduzir o vídeo.
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os estudantes podem sentir dificuldade de ler a parte do
texto escrito dos slogans por se encontrarem no processo
de alfabetização. Além disso, podem ter dificuldade em
perceber que a frase mote da campanha é o seu slogan.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie fazendo a leitura da frase e pergunte:
⊲ Vocês conhecem essa frase? Já ouviram ou viram
essa frase em algum lugar?
Ouça dois ou três alunos e comente que este capítulo fa-
lará sobre frases similares a essa. Siga para a introdução.
303 LÍNGUA PORTUGUESA
7. CONHECENDO A ESTRUTURA E
O OBJETIVO DOS SLOGANS
"LEIA PARA UMA CRIANÇA. ISSO PODE MUDAR O MUNDO."
1. VOCÊ CONHECE ESSA FRASE? JÁ OUVIU OU VIU ESSA FRASE EM
ALGUM LUGAR?
2. ASSISTA A CAMPANHA PUBLICITÁRIA: "LEIA PARA UMA CRIANÇA".
CONVERSE COM SEU COLEGA E APRESENTE AS SUAS CONCLUSÕES
SOBRE OS SEGUINTES PONTOS.
A. QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?
B. QUAL MENSAGEM ELE ESTÁ TRANSMITINDO?
C. QUEM É O AUTOR DESSA FRASE?
D. QUAIS FORAM OS PERSONAGENS UTILIZADOS PELO AUTOR DO
VÍDEO?
E. COMO O AUTOR PENSOU EM MONTAR ESSA CAMPANHA? HÁ TEXTO?
HÁ IMAGENS?
F. QUE FRASE O AUTOR APRESENTA NO FINAL?
G. ONDE VOCÊ ACHA QUE ELE FOI (OU PODE SER) DIVULGADO?
PRATICANDO
O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TAMBÉM ESTÁ PROMOVENDO UMA
CAMPANHA PARA INCENTIVAR A LEITURA PARA CRIANÇAS.
1. OBSERVE A CAMPANHA E CONVERSE COM SEU COLEGA SOBRE AS
QUESTÕES A SEGUIR.
©
CONTA PRA MIM/MEC
DISPONÍVEL EM: http://alfabetizacao.
mec.gov.br/contapramim#materiais.
ACESSO EM: 4 SET. 2020.
371 LÍNGUA PORTUGUESA
Organize a turma em duplas, em que todos estarão
sentados em suas mesas separados com espaço entre as
duplas. Importante considerar as hipóteses de escrita das
crianças ao organizá-las nessas duplas.
Apresente o vídeo “Leia para uma criança #issomudao-
mundo” da campanha do banco Itaú. Caso a escola não
conte com recursos multimídia para passar o vídeo, baixe
em seu celular e, enquanto alguns grupos analisam a per-
gunta, passe por outros mostrando o vídeo. Em seguida,
faça algumas perguntas:
⊲ Que tipo de texto é esse?
Espera-se que os alunos digam que é uma propaganda
ou publicidade.
⊲ Já viram essa propaganda em algum lugar?
Provavelmente os alunos já viram essa propaganda na
TV e vão dizer que se trata da propaganda do banco Itaú,
visando incentivar a leitura por meio da distribuição gra-
tuita de livros.
⊲ Que mensagem ela está transmitindo?
Espera-se que os alunos compreendam a importância
dos pais ou responsáveis lerem livros para as suas crian-
ças e que a leitura pode mudar o mundo, não só por trazer
mais conhecimentos àquele que lê (e, com mais informa-
ção, conseguir agir mais ativamente no mundo em que
vive, transformando-o), como também muda o mundo in-
terior da pessoa leitora.
⊲ Quem vocês acham que é o autor dessa propaganda?
Espera-se que os alunos digam que se trata do banco
Itaú.
 ⊲ Quais foram os personagens utilizados pelo autor do
vídeo?
Espera-se que os alunos identifiquem o pai e a filha.
⊲ Como o autor pensou em montar essa propaganda?
Temos texto? Há imagens?
Espera-se que os alunos identifiquem a forma de diagra-
mação da propaganda, como a imagem em movimento da
menina com o seu pai lendo o livro “Meu amigo robô”, ela
crescendo, estudando na faculdade e depois trabalhan-
do numa empresa que fabrica robôs de verdade. Quanto
ao texto, no final do vídeo aparece um texto com letras
brancas: “Quando você lê para uma criança, ela pode ir
mais longe do que você imagina. Leia para uma criança,
#issomudaomundo.”
⊲ Vocês perceberam que somente no final o autor do
texto apresenta uma frase? Que frase era mesmo?
Espera-se que as crianças se lembrem, em especial, da
frase: “leia para uma criança”, “#issomudaomundo”.
⊲ Tendo em vista o modo como o texto foi feito, onde
vocês acham que ele foi (ou pode ser) divulgado?
Espera-se que as crianças percebam que, por se tratar
de um texto em movimento, a circulação se daria pela TV
ou internet.
PRATICANDO
Orientações
Mostre que o Ministério da Educação também tem uma
campanha para estimular a leitura para crianças. Solicite
que os alunos que leiam o texto e conversem, entre eles,
sobre a relação do texto com o vídeo que viram há pouco.
Dê um tempo para que discutam entre si.
Em seguida faça uma análise com os alunos:
⊲ Analisando o texto impresso com o texto em
movimento (vídeo), o que há em comum? Há
alguma coisa que se repete ao longo dos textos da
campanha? (Espera-se que as crianças identifiquem
a mesma temática e, assim, o incentivo à leitura).
⊲ Vocês sabem por que o autor colocou essa frase
curta e a repetiu ao longo do texto de ambas as
campanhas?
É importante que eles compreendam que é uma frase
curta porque se trata de um slogan, que faz parte do texto
publicitário. Trata-se de uma frase de efeito que ajuda a
formar uma identificação única da campanha. Em alguns
textos teóricos, a frase mote também é conhecida como
tema (acesse http://www.brenobrito.com/files/Des_Cam pa-
nha-APOSTILA01-Campanha_Publicitaria.pdf. caso queira
saber mais). O tema/slogan tem algumas funções como:
construir a unidade da campanha e auxiliar no processo
de persuasão, sendo um conceito guarda-chuva da cam-
panha. Precisa ser uma frase curta para ser de fácil me-
morização e ajudar na identificação da marca, fazendo
relação com a empresa/objetivo da campanha.
⊲ Para que, geralmente, esses textos curtos são
usados?
304
A. ANALISANDO O TEXTO IMPRESSO COM O TEXTO EM MOVIMENTO
(VÍDEO), O QUE HÁ EM COMUM ENTRE ELES?
B. VOCÊ PERCEBEU QUE HÁ UMA FRASE CURTA TANTO NA CAMPANHA
DO VÍDEO COMO NA CAMPANHA IMPRESSA? QUE FRASES SÃO
ESSAS?
C. QUAL É A FUNÇÃO DESSAS FRASES?
D. VOCÊ SABE O NOME DESSA FRASE CURTA? ESCREVA-O A SEGUIR.
2. ALGUMAS VEZES, OS AUTORES DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS UTILIZAM
SLOGANS PARA TENTAR MARCAR AINDA MAIS A CAMPANHA NA MENTE
DAS PESSOAS. ANALISE OS TEXTOS ABAIXO E, APÓS CONVERSAR
COM SUA DUPLA, IDENTIFIQUE OS SLOGANS DAS CAMPANHAS E OS
TRANSCREVA NO BALÃOZINHO CORRESPONDENTE.
A.
©
AGENCIAALAGOAS.AL.GOV.BR
DISPONÍVEL EM: http://www.agenciaalagoas.al.gov.
br/noticia/item/27947-campanha-de-combate-ao-trabalho-
infantil-sera-intensificada-no-verao. ACESSO EM: 4 SET.
2020.
B.
©
DAER.RS.GOV.BR/DAER/DETRAN/EGR/CRBM
DISPONÍVEL EM: https://www.daer.rs.gov.br/transito-
seguro-verao-para-todos-2018-2019. ACESSO EM: 4 SET.
2020.
372 2º ANO
Espera-se que os alunos comentem que o slogan con-
tribui para rememorar a campanha, sendo, ainda, a ideia
geral expressa por uma frase que serve de guia ou motiva-
ção para a criação da campanha como um todo.
⊲ Como se chama esse texto curto que algumas
marcas usam/têm? (Espera-se que eles se lembrem
do nome slogan, uma vez que, em capítulos
anteriores, o conceito foi abordado. Caso não
se lembrem, podem conceituar, tendo em vista
que, pelas mediações realizadas anteriormente,
espera-se que o conceito de slogan já tenha sido
compreendido; aqui apenas o nomearemos).
Em campanhas infantis, trabalha-se com o conceito
de slogan como a frase mote. No entanto, há, também,
o entendimento do slogan como a frase que representa/
expressa uma qualidade da marca, apresentando-se ao
lado/abaixo da logomarca da empresa.
Após a discussão sobre as campanhas, retome com os
alunos algumas descobertas já vistas com a análise das
campanhas:
⊲ Se tivéssemos que analisar algumas campanhas,
como poderíamos identificar seus slogans? O que há
nessas frases que nos dão pistas de serem slogans?
Aqui, espera-se que as crianças se lembrem de que o
slogan é uma frase de efeito e que se repete ao longo das
peças/textos das campanhas.
A seguir, peça que os alunos leiam o enunciado da se-
gunda atividade. Leia a atividade em voz alta e explique
que eles precisam identificar, nos textos das campanhas,
o slogan.
2º ANO
 Ao final, cada dupla irá socializar suas respostas e, à
medida que cada dupla for justificando a escolha, pergun-
te se outra dupla também fez da mesma forma. Em segui-
da, peça que os alunos identifiquem as diferentes grafias
utilizadas. Desafie-os a destacar nos textos circulando ou C.
©

SAUDE.GOV.BR
pintando as letras maiúsculas e converse com eles desta-
cando as regularidades (início de frases e nomes próprios DISPONÍVEL EM: https://portalarquivos.saude.gov.br/

ou como escolha do autor para chamar a atenção). Assim,

campanhas/doesangue/. ACESSO EM: 04 SET. 2020.

ganha-se tempo e a socialização da atividade fica mais di-

nâmica. Corrija e comente as escolhas, completando com D.
©

informações as justificativas que estiverem incompletas.

MUNICÍPIO DE FORMOSA DO SUL

Depois das correções, ouça algumas impressões das
crianças sobre os slogans analisados:
⊲ Qual das frases é mais interessante, criativa e
convincente? Por que acham isso? DISPONÍVEL EM: https://www.formosa.sc.gov.br/
noticias/index/ver/codMapaItem/8177/codNoticia/151557.
ACESSO EM: 4 SET. 2020.

Expectativa de respostas
3. QUAL DAS FRASES É MAIS INTERESSANTE, CRIATIVA E CONVINCENTE?
2. POR QUE ACHA ISSO?

Campanha A: No verão, trabalho infantil não.

Campanha B: Muitas vidas estão em suas mãos.
Campanha C: Doar é um ato de amor
Campanha D: Não abandone seu amigo.

PÁGINA 374
373 LÍNGUA PORTUGUESA

RETOMANDO

Orientações
Finalize o capítulo mostrando duas campanhas com o
mesmo slogan, de lugares diferentes. Peça que circulem
os slogans utilizando lápis de cor. Pergunte o que eles per-
ceberam. Eles devem perceber que o slogan se repete ao
longo dos textos das campanhas. RETOMANDO

Questione o que os alunos aprenderam sobre os slo- O QUE APRENDEMOS NESSE CAPÍTULO?

gans nesta atividade. 1. OBSERVE AS DUAS CAMPANHAS E CIRCULE O SLOGAN DE CADA UMA
DELAS.
⊲ O que vocês compreenderam sobre o slogan? A. ©
MUNICÍPIO DE NOVA TRENTO

Espera-se que os alunos digam que é uma

frase curta e de efeito usada em propagandas
publicitárias.
⊲ Qual é o objetivo do slogan? Espera-se que os alunos
compreendam que o slogan tem por finalidade ser DISPONÍVEL EM: https://www.novatrento.sc.gov.br/noticias/
ver/2021/03/todos-contra-a-dengue-nova-trento-registra-10-focos-de-

uma frase impactante e marcante que compõe a

dengue. ACESSO EM: 4 SET. 2020.

B.
campanha publicitária.
©
ITAJUBA.MG.GOV.BR

⊲ Onde podemos encontrar os slogans, ou seja, onde

ele pode ser divulgado? O slogan pode ser usado em
campanhas de circulação em revistas, internet e em
propagandas da TV, como vimos no comercial.
⊲ Como conseguimos diferenciar o slogan de outros DISPONÍVEL EM: http://www.itajuba.mg.gov.br/eventos/
bairro-santa-rita-de-cassia-recebera-mutirao-contra-a-dengue/.

textos que há nas campanhas? Espera-se que os

ACESSO EM: 4 SET. 2020.

alunos comentem novamente que o slogan é uma 2. O QUE VOCÊ PERCEBEU? REGISTRE SUAS CONCLUSÕES.

frase curta, que se repete ao longo dos textos

da campanha. Trata-se de uma frase de efeito
que ajuda a formar uma identificação única da
campanha, construir sua unidade e auxiliar no
processo de persuasão, sendo um conceito guarda- 374 2º ANO

chuva da campanha. Precisa ser curta para ser

305 LÍNGUA PORTUGUESA

 de fácil memorização e ajudar na identificação da
marca, fazendo relação com a empresa/objetivo da
campanha.
Assim que for retomando esses aspectos com as crian-
ças, faça uma lista em conjunto, registrando, em uma
cartolina (ou outro material, ou mesmo no quadro) os
principais pontos vistos, expondo-os para que as crianças
possam retornar a eles sempre que necessário. Peça os
alunos que efetuem o registro no Livro do Aluno.
PÁGINA 375
8. SLOGANS DE CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
EF12LP15 Identificar a forma de composição de slogans
publicitários.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre campanhas publicitárias e
slogans.
⊲ Praticando: identificação de slogans e temas de
campanhas e jogo da memória com foco em slogans
de campanhas.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de
identificação dos slogans das campanhas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Organizar slogans publicitários destinados ao
público infantil, por meio da associação de
imagens e seus respectivos textos, respeitando
sua formatação e diagramação, para verificar
a adequação dessa relação tendo como base o
objetivo pretendido por esse gênero.
Materiais
⊲ Tesoura de pontas arredondadas.
⊲ Cola.
⊲ Vídeo da campanha: Afaste os bichos. Lave as
mãos. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=Z_7SD3Iw2Mw. Acesso em: 8 set. 2020.
⊲ Um equipamento para reproduzir o vídeo.
⊲ Slogans para a colagem disponíveis no Anexo 11 do
Livro do Aluno.
⊲ Jogo da memória disponível no Anexo 12 do Livro do
Aluno.
Dificuldades antecipadas
Os estudantes podem sentir dificuldade em associar os
slogans às suas respectivas campanhas, não só pela difi-
culdade na leitura, como pela possível incompreensão da
temática.
306
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a leitura da temática do capítulo e explique o que
será feito:
⊲ Vamos conhecer outras campanhas publicitárias e
seus respectivos slogans.
Organize a turma em grupos. Seria interessante misturar
alunos leitores com não leitores.
Apresente às crianças o slogan que iremos trabalhar
na introdução deste capítulo: “Afaste os bichos. Lave as
mãos”. Pergunte o que eles entendem sobre o slogan. Es-
cute as crianças e pergunte qual é a possível relação entre
lavar as mãos e afastar os bichos. Pergunte se eles têm o
hábito de lavar as mãos e por que acham que é importante
fazer essa ação. Após isso, comente que, sabendo dessa
importância para a saúde da humanidade de forma geral
(tanto para nós em casa, na escola, como em hospitais,
postos de saúde etc.), foi realizada uma campanha pela
Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul com
essa temática.
Caso tenha a possibilidade de apresentar um vídeo aos
alunos, apresente a campanha “Afaste os bichos. Lave as
mãos”. Caso não tenha, já inicie com a exposição dos car-
tazes da campanha.
Solicite que observem a campanha e que alguns façam
a sua leitura. Peça que os alunos, então, analisem a cam-
panha a partir de alguns questionamentos. Dê um tempo
para que conversem em seus grupos. Após a discussão,
peça que compartilhem as suas conclusões com a turma.
⊲ Qual é a temática da campanha? (Espera-se que as
crianças percebam que a campanha fala sobre a
importância de higienizar as mãos).
⊲ Qual o objetivo da campanha? (Orientar as pessoas a
lavar as mãos).
⊲ Que elementos compõem os textos da campanha?
(Imagem, frase mote com a temática, explicitação da
autoria).
Amplie a percepção da turma desafiando os alunos a
comparar as imagens:
⊲ Quais elementos são semelhantes e quais são
diferentes?
⊲ As imagens nesses textos são importantes? Por quê?
Como essas imagens são formadas? (Espera-se que
as crianças percebam que sim, pois elas buscam
representar os possíveis bichos que poderiam estar
em nossas mãos, quando não realizamos a higiene
adequada. Além disso, o fato de os bichos serem
formados por mãos pintadas é outro recurso visando
reforçar a frase mote da campanha).
⊲ Além da imagem dos bichos formados por mãos, há
outro item que se repete nos textos das campanhas.
Que item é esse? (Espera-se que eles identifiquem a
frase mote).
⊲ Qual é o nome que essa frase recebe? (Espera-se
que as crianças percebam que essa frase é o slogan
2º ANO

8. SLOGANS DE CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS
1. LEIA O SLOGAN: AFASTE OS BICHOS. LAVE AS MÃOS.
2. O QUE VOCÊ ACHA QUE ELE SIGNIFICA? OBSERVE OS CARTAZES DA
CAMPANHA A SEGUIR E RESPONDA.
© ©
ESTADO.RS.GOV.BR
DISPONÍVEL EM: https://estado.rs.gov.br/oms-
convoca-hospitais-para-o-dia-mundial-da-higienizacao-
das-maos. ACESSO EM: 8 SET. 2020.
3. CONVERSE COM SEU GRUPO.
A. QUAL É A TEMÁTICA DA CAMPANHA?
B. QUAL É O SEU OBJETIVO?
C. QUE ELEMENTOS COMPÕEM OS SEUS TEXTOS?
D. COMO AS IMAGENS DO TEXTO SÃO FORMADAS?
E. ALÉM DA IMAGEM DOS BICHOS FORMADOS POR MÃOS, HÁ OUTRO
ITEM QUE SE REPETE NOS TEXTOS DAS CAMPANHAS. QUE ITEM É
ESSE?
F. QUAL É O NOME QUE ESSA FRASE RECEBE? QUAL A FUNÇÃO DESSA
FRASE?
G. ONDE, GERALMENTE, ESSA FRASE SE LOCALIZA NO TEXTO? COMO,
GERALMENTE, ESSA FRASE É ESCRITA?
4. APRESENTE SUAS CONCLUSÕES PARA A SUA TURMA.
375 LÍNGUA PORTUGUESA
da campanha. Caso as crianças não se lembrem,
você pode aqui recordar o conceito trabalhado).
⊲ Qual é a função dessa frase? Isto é, por que ela é
importante para a campanha? (Espera-se que as
crianças percebam que a frase resume a temática
da campanha, sendo, também, seu título/chamada.
Essa frase de efeito ajuda a formar uma identificação
única da campanha, contribuindo para a construção
da unidade da campanha, auxiliando no processo
de persuasão, sendo um conceito guarda-chuva. A
forma como está redigida e o local onde se encontra
na campanha favorecem a atração da atenção do
leitor).
⊲ Onde, geralmente, essa frase se localiza no texto?
Por que os autores a colocam nesse lugar? (Espera-
se que as crianças percebam que a frase mote ou
o slogan da campanha sempre tem uma posição
de destaque, ora na parte superior, centralizada;
ora nos cantos superiores. Os autores geralmente
escolhem esse lugar por favorecer a chamada de
atenção dos leitores, destacando o slogan).
⊲ Como, geralmente, essa frase é escrita? Cores,
formas das letras, tamanho etc.
⊲ Que tipo de letras são usadas? (Ajude-os a
perceberem o uso de maiúsculas e minúsculas
refletindo quando ocorrem).
Espera-se que as crianças percebam que os slogans
sempre são redigidos de forma a chamar a atenção do
leitor. Assim, opta-se sempre por cores e formas que
consigam dar esse destaque. No caso da campanha em
DISPONÍVEL EM https://estado.rs.gov.br/campanha-
promove-a-higiene-da-maos-como-alternativa-para-o-
combate-a-gripe. ACESSO EM: 8 SET. 2020.
307
análise, optou-se pelo contraste das letras brancas, com
os fundos coloridos, e a caixa alta. Além disso, são fra-
ses curtas para serem de fácil memorização e ajudar na
identificação da marca, fazendo relação com a empresa/
objetivo da campanha.
PÁGINA 376
WWW.SES.RS.GOV.BR
PRATICANDO
Orientações
Peça que os grupos recortem os slogans presentes no
Anexo 11 do Livro do Aluno. Explique aos alunos:
⊲ As campanhas da atividade não estão completas,
pois seus slogans foram retirados. Nossa missão será
organizar as campanhas de modo que elas fiquem
completas. Para isso, teremos de analisar os slogans
e ver a quais campanhas eles pertencem.
⊲ Os slogans estão desordenados, isto é, além de
não estarem em suas campanhas, eles não estão
na ordem correta. Por isso, é importante que vocês
leiam atentamente os slogans e as campanhas,
tentando identificar, pela análise da temática, qual
seria o slogan adequado para ela.
⊲ Quando vocês identificarem o slogan correto,
vocês deverão colá-los ou escrevê-los nos espaços
das campanhas. Há campanhas que terão mais
de 2 slogans nos mesmos textos (trabalhe, nesse
momento, a questão das hashtags que há em duas
campanhas. Comente, rapidamente, sobre o uso
das hashtags: que elas estão disponíveis em várias
redes sociais, como o Facebook, Instagram, Pinterest
e Youtube, não apenas como uma ferramenta para
organizar os conteúdos publicados nas redes sociais
[que era seu objetivo inicial, quando criada], mas
como “armas publicitárias” entre as empresas e
instituições que utilizam as redes sociais como
meio de comunicação e marketing, já que também
“colam” na mente dos internautas).
⊲ Além disso, após identificarem os slogans das
campanhas, é importante recortar e colar o tema da
campanha no espaço correspondente.
⊲ Quando todos terminarem iremos socializar as
organizações de cada grupo.
Faça o acompanhamento da execução da atividade,
orientando os alunos e tirando dúvidas. As cores originais
das campanhas e de seus slogans foram retiradas, tendo
em vista que poderiam ser uma dica para relacioná-las,
sem muita reflexão, apenas por analogia da cor. Por isso,
optou-se por deixar todos os trechos em tons de cinza,
de modo que a criança realmente deverá ler para iden-
tificar as partes solicitadas, lembrando que a finalidade
é levar os alunos a relacionar os slogans às suas respec-
tivas campanhas. Por isso é importante que você auxilie
na verificação do preenchimento das partes da atividade
proposta antes de iniciar o capítulo. Outra adaptação rea-
lizada é em relação à indicação do lugar do slogan das
LÍNGUA PORTUGUESA
 PRATICANDO
CAMPANHA 2 – TEMA
1. OS SLOGANS A SEGUIR FORAM RETIRADOS DE SUAS RESPECTIVAS © ©

CAMPANHAS. SUA MISSÃO SERÁ ORGANIZÁ-LOS NAS CAMPANHAS

MICHELLE FRANCO E ARTHUR ALVES

MICHELLE FRANCO E ARTHUR ALVES
ADEQUADAS.
⊲ LEIA COM ATENÇÃO OS SLOGANS DO ANEXO 11, DO SEU LIVRO E AS
CAMPANHAS A SEGUIR.
⊲ DISCUTA COM SUA DUPLA O POSSÍVEL TEMA DAS CAMPANHAS.
⊲ COLE OS SLOGANS NOS LOCAIS CORRETOS. DEPOIS, ESCREVA O
TEMA DA CAMPANHA QUE VOCÊ IDENTIFICOU.

CAMPANHA 1 – TEMA

© ©
DISPONÍVEL EM: https://www.behance.net/gallery/62402363/Operacao-Maos-Limpas. ACESSO EM: 20 OUT. 2018.

MICHELLE FRANCO E ARTHUR ALVES

MICHELLE FRANCO E ARTHUR ALVES

CAMPANHA 3 – TEMA
© ©

FNPETI

FNPETI
DISPONÍVEL EM: http://michellefranco-bh.wixsite.com/michelleafranco/projects. ACESSO EM: 20 OUT. 2018.

376 2º ANO 377 LÍNGUA PORTUGUESA

campanhas: já deixamos os lugares pré-indicados, seguin- embaralhem as “cartinhas do jogo” e iniciem a brinca-
do a formatação da campanha original, pois nosso foco deira. Se necessário, dê um exemplo para as crianças de
é organizar slogans publicitários destinados ao público como poderia ser uma partida, realizando a correspon-
infantil através da associação de imagens e seus respec- dência das cartas com base na análise do slogan.
tivos textos, respeitando sua formatação e diagramação,
para verificar a adequação dessa relação tendo como PÁGINA 378
base o objetivo pretendido por esse gênero.
Após todos terminarem, faça a socialização das respos-
tas solicitando que cada grupo fale sobre como realizaram RETOMANDO
a correspondência entre slogans e campanha, bem como
a escrita do tema. À medida que um grupo for socializando Orientações
a resposta, pergunte se alguém fez diferente para dar um Para finalizar, faça alguns questionamentos, escreva no
certo dinamismo a esse momento. quadro e peça que os alunos registrem no Livro do Aluno.
Em seguida, proponha aos alunos um jogo da memó- ⊲ O que aprendemos neste capítulo sobre slogan?
ria. Peça que recortem o jogo da memória do Anexo 12 (Espera-se que os alunos rememorem alguns
do Livro do Aluno. Pergunte se todos se lembram como aspectos trabalhados no capítulo, como: que o
se joga esse jogo. Caso não saibam, relembre as regras. slogan é uma frase de efeito que ajuda a formar uma
Explique que precisam embaralhar as cartas viradas para identificação única da campanha, contribuindo para
baixo e cada jogador deve virar duas cartas por vez; se a construção de sua unidade, auxiliando no processo
forem iguais o jogador as segura. O que ficar com mais de persuasão, sendo um conceito guarda-chuva. A
pares de cartas vence o jogo. Comente que cada jogador forma como está redigido e o local onde se encontra
poderá virar duas cartas por vez apenas, isto é, mesmo na campanha favorecem a atenção do leitor. Eles
que as cartas sejam iguais, ele não poderá seguir virando podem comentar também sobre a importância de
as cartas, deve passar a vez ao colega do jogo. os textos da campanha serem coerentes com a
Diga também que, diferentemente do jogo tradicional, frase mote/slogan, uma vez que, na atividade de
nesse o que guiará a escolha/correspondência das cartas organização dos slogans, eles tiveram que analisar
é o slogan, e não as imagens. Por isso, antes de solicitar as imagens, os textos principais, a composição da
que eles recortem e comecem a jogar, peça que leiam as campanha como um todo para verem o quanto
campanhas novamente, identificando seus pares, através seus elementos davam pistas sobre a temática da
da análise dos slogans. Depois, ao recortar, solicite que campanha e, assim, do seu slogan).

308 2º ANO

2. RECORTE O JOGO DA MEMÓRIA DO ANEXO 12.
VOCÊ SE LEMBRA DE COMO SE JOGA ESSE JOGO?
ATENÇÃO: NESSE JOGO, O FOCO NÃO É A IMAGEM, É O SLOGAN. JOGUE
AGORA COM SEUS COLEGAS DE GRUPO.
RETOMANDO
1. O QUE APRENDEMOS NESTE CAPÍTULO?
2. VOCÊS TIVERAM DIFICULDADE PARA ORGANIZAR OS SLOGANS? QUAL?
3. HÁ ALGUM SLOGAN QUE VOCÊS ACHARAM MAIS INTERESSANTE? POR
QUÊ?
4. VOCÊS MUDARIAM ALGUM SLOGAN? POR QUÊ?
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: interpretação de campanhas
publicitárias.
⊲ Praticando: elaboração de slogans para
campanhas.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de criação
dos slogans.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Criar, em duplas, um slogan publicitário destinado ao
público infantil, adequando sua produção de modo
a contemplar os aspectos regulares (formatação,
diagramação, finalidade, imagem) típicos desse
gênero.
Dificuldades antecipadas
Como os alunos do 2º ano estão no processo de alfa-
betização, podem sentir dificuldade de ler a parte escri-
ta dos textos dos slogans e/ou identificar a temática das
campanhas, não conseguindo, ainda, criar novos slogans
coerentes com a campanha em si.

CONTEXTUALIZANDO

378 2º ANO
Orientações
Organize a turma em duplas, sentados em suas mesas,
separados com espaço entre as duplas. Importante consi-
⊲ Vocês tiveram dificuldade para organizar os slogans? derar as hipóteses de escrita das crianças, ao organizá-las
(Resposta livre). nessas duplas.
⊲ Gostaram de algum slogan em especial? Por quê? Peça que cada dupla observe a campanha “Na onda con-
(Resposta livre). tra o plástico” e que um aluno faça a leitura em voz alta.
⊲ Há algum que vocês acharam mais importante e por Após a leitura, faça algumas perguntas:
⊲ Qual é a temática das campanhas? (Espera-se que
quê? (Resposta livre).
⊲ Vocês mudariam algum slogan? Por quê? (Resposta os alunos percebam que todas as peças/textos da
livre). campanha abordam a mesma questão: incentivar
Essa reflexão sobre mudar o slogan será importante, as pessoas a participar de um dia de limpeza das
pois, na próxima atividade, eles criarão slogans para as praias).
⊲ Além da temática, o que há em comum nos textos
campanhas vistas ao longo dos capítulos.
da campanha, isto é, o que se repete? (Espera-se
que os alunos percebam a frase mote/slogan da
PÁGINA 379
campanha: “Na onda contra o plástico”, além da
hashtag que também se repete e enfatiza o slogan
9. CRIANDO SLOGANS “MenosPlásticoMaisVida”. Caso haja curiosidade
PUBLICITÁRIOS PARA dos alunos sobre o uso das hashtags, comente
que elas estão disponíveis em várias redes sociais,
CAMPANHAS DE como o Facebook, Instagram, Pinterest e Youtube.
CONSCIENTIZAÇÃO Não apenas como uma ferramenta para organizar
os conteúdos publicados nas redes sociais, mas
HABILIDADES DA BNCC como “armas publicitárias” entre as empresas e
instituições que utilizam as redes sociais como meio
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas de comunicação e marketing).
formas imprensa e cursiva. ⊲ Qual é o nome da frase que se repete nas
campanhas? (Espera-se que as crianças falem slogan).
EF12LP15 Identificar a forma de composição de slogans ⊲ Qual é a função do slogan nas campanhas? (Espera-
publicitários.
se que as crianças percebam que a frase resume a

309 LÍNGUA PORTUGUESA

 9. CRIANDO SLOGANS PUBLICITÁRIOS PARA
CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO
1. OBSERVE AS CAMPANHAS ABAIXO.
© ©
MEIOAMBIENTE.BA.GOV.BR
DISPONÍVEL EM: http://www.meioambiente.ba.gov.
br/2019/04/11671/Sema-e-Corpo-de-Bombeiros-realizam-
campanha-de-limpeza-de-praia-em-Ilheus.html . ACESSO EM: 10
SET. 2020.
2. CONVERSE COM SEU COLEGA.
A. QUAL É A TEMÁTICA DAS CAMPANHAS?
B. ALÉM DA TEMÁTICA, O QUE HÁ EM COMUM NOS TEXTOS DAS
CAMPANHAS, ISTO É, O QUE SE REPETE?
C. QUAL É O NOME DA FRASE QUE SE REPETE NAS CAMPANHAS? QUAL
E A SUA FUNÇÃO?
C. COMO, GERALMENTE, ESSA FRASE É ESCRITA?
3. AGORA, RESPONDA.
A. VOCÊ ACHA QUE A TEMÁTICA DESSAS CAMPANHAS É IMPORTANTE?
POR QUÊ?
379 LÍNGUA PORTUGUESA
temática da campanha, sendo, também, seu título/
chamada. Essa frase de efeito ajuda a formar uma
identificação única da campanha, contribuindo para
a construção da unidade da campanha, auxiliando
no processo de persuasão, sendo um conceito
guarda-chuva. A forma como está redigida e o local
onde se encontra na campanha favorecem a atenção
do leitor).
⊲ Como, geralmente, essa frase é escrita? Cores,
formas das letras, tamanho etc. (Espera-se que
as crianças percebam que os slogans sempre são
redigidos de forma a chamar a atenção do leitor.
Assim, opta-se sempre por cores e formas que
consigam dar esse destaque. Além disso, são frases
curtas para serem de fácil memorização e ajudar
na identificação da marca, fazendo relação com a
empresa/objetivo da campanha).
Questione os alunos sobre as diferentes grafias utiliza-
das (letras maiúsculas e minúsculas). Ajude-os a perceber
que apesar de ser uma escolha de quem elabora a propa-
ganda existe um critério que deve ser respeitado. No caso
do slogan “Na onda contra o plástico” a letra maiúscula
foi utilizada no início da frase (regularidade) e nos subs-
tantivos próprios (Ilhéus, São Domingos).
Depois, peça que eles pensem, sobre as questões da ativi-
dade 3 reflitam com o grupo e registrem no Livro do Aluno.
Peça que as duplas compartilhem as suas respostas
com a turma.
MEIOAMBIENTE.BA.GOV.BR
DISPONÍVEL EM: http://www.meioambiente.ba.gov.
br/1970/01/11705/Canavieiras-recebe-segunda-edicao-da-
campanha-Na-Onda-Contra-o-PlasticoA-acao-de-limpeza-das-
praias-da-Costa-e-de-Atalaia-integra-as-comemoracoes-do-
aniversario-de-128-anos-da-cidade.html. ACESSO EM: 10 SET.
2020.
310
B. O QUE ACHOU DO SLOGAN UTILIZADO? É ADEQUADO? É CRIATIVO?
C. SE VOCÊ TIVESSE A POSSIBILIDADE DE MODIFICAR O SLOGAN
DESSAS CAMPANHAS, O QUE COLOCARIA NO LUGAR?
PRATICANDO
VAMOS CRIAR?
IMAGINE QUE VOCÊ E SEU COLEGA ESTÃO PARTICIPANDO DE UM
CONCURSO PARA CRIAR UM NOVO SLOGAN PARA AS CAMPANHAS ABAIXO.
1. OBSERVE AS CAMPANHAS A SEGUIR E ESCOLHA DUAS PARA CRIAR UM
NOVO SLOGAN!
CAPRICHEM NA CRIATIVIDADE!
A. ©
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE SÃO PAULO
DISPONÍVEL EM: https://www.saopaulo.sp.gov.br/
sala-de-imprensa/desenvolvimento-social-promove-
campanha-de-conscientizacao-contra-o-trabalho-infantil/.
ACESSO EM: 10 SET. 2020.
380 2º ANO
PÁGINA 380
PRATICANDO
Orientações
Leia o enunciado da atividade para os alunos em voz alta.
Após a leitura, explique aos alunos que cada dupla de-
verá escolher duas das campanhas da atividade para criar
um novo slogan:
⊲ Escolham 2 slogans para criar. Lembrem-se de
observar as temáticas das campanhas e como foi
feito o slogan da atividade anterior, para assim
elaborar um novo slogan.
O slogan original não importa na execução da tarefa.
Deixe que utilizem a criatividade e criem novos slogans
para as campanhas de acordo com o tema. Essa é a parte
mais importante: elaborar um slogan que esteja relacio-
nado com o tema.
Quando todas as duplas terminarem a atividade, solici-
te que cada dupla explique os slogans elaborados. Para
esse compartilhar, você pode chamá-los até a frente, pedir
que façam a leitura e depois exponham para o resto da
turma, mostrando a atividade. Incentive os alunos a justi-
ficar suas escolhas, pois demonstrará que eles percebem
e estão desenvolvendo a habilidade de utilizar de forma
intencional os recursos e elementos na criação do slogan
(cores, tipos de letras, frases curtas).
2º ANO
 PÁGINA 382

RETOMANDO
B. ©

AEN.PR.GOV.BR
Orientações
Finalize o capítulo fazendo algumas questões sobre a
realização da atividade, revisando alguns aspectos sobre
slogan:
DISPONÍVEL EM: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.
php?storyid=76989. ACESSO EM: 10 SET. 2020. ⊲ O que vocês acharam da atividade? (Resposta livre).
C. © ⊲ Vocês acharam difícil criar um novo slogan para as

SAÚDE/GOVERNO DO TOCANTINS
campanhas? (Resposta pessoal).
⊲ Em que vocês se basearam para conseguir criar um
novo slogan? (Resposta livre, mas espera-se que
digam a temática e o slogan original da campanha.
Podem, ainda, comentar que analisaram as
DISPONÍVEL EM: https://portal.to.gov.br/noticia/2020/6/5/campanha-junho-vermelho-
imagens).
⊲ Qual é mesmo a importância dos slogans para as
incentiva-a-doacao-de-sangue-no-tocantins/. ACESSO EM: 10 SET. 2020.

D.
campanhas publicitárias? (Espera-se que as crianças
©
GOV.BR

relembrem a função do slogan).

Anote as conclusões da turma no quadro e peça que
eles façam o registro no Livro do Aluno.
DISPONÍVEL EM: https://www.gov.br/pt-br/noticias/meio-ambiente-e-clima/2020/08/
governo-lanca-campanha-contra-queimadas. ACESSO EM: 10 SET. 2020.
PÁGINA 383

381 LÍNGUA PORTUGUESA

10. ELEMENTOS
COMPOSICIONAIS
CARACTERÍSTICOS DE
E.
©
CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS
CEARA.GOV.BR

APRESENTADAS ORALMENTE
HABILIDADES DA BNCC

EF12LP13 Planejar, em colaboração com os colegas e

DISPONÍVEL EM: https://www.ceara.gov.br/2019/04/05/ter-uma-refeicao-equilibrada-
com a ajuda do professor, slogans e peça de
campanha de conscientização destinada ao
previne-doencas/. ACESSO EM: 10 SET. 2020.

RETOMANDO público infantil que possam ser repassados

1. CONVERSE SOBRE A EXPERIÊNCIA DE CRIAR UM SLOGAN COM BASE
oralmente por meio de ferramentas digitais,
NAS QUESTÕES A SEGUIR:
A. O QUE VOCÊS ACHARAM DA ATIVIDADE?
em áudio ou vídeo, considerando a situação
B. VOCÊS ACHARAM DIFÍCIL CRIAR UM NOVO SLOGAN PARA AS comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do
CAMPANHAS? POR QUÊ?
C. EM QUE VOCÊS SE APOIARAM BASEARAM-SE PARA CONSEGUIR texto.
CRIAR UM NOVO SLOGAN?
D. QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS SLOGANS PARA AS CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS?
EF15LP12 Atribuir significado a aspectos não linguísticos
2. ANOTE SUAS CONCLUSÕES.
(paralinguísticos) observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordância), ex-
pressão corporal, tom de voz.

EF15LP13 Identificar finalidades da interação oral em

diferentes contextos comunicativos (solicitar
382 2º ANO
informações, apresentar opiniões, informar, re-
latar experiências, etc.).

311 LÍNGUA PORTUGUESA

Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de áudio de campanha
publicitária.
⊲ Praticando: análise de vídeo de campanha
publicitária.
⊲ Retomando: comparação entre áudio e vídeo de
campanha publicitária e introdução à campanha oral
que os alunos irão produzir.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar as características das campanhas
publicitárias orais, veiculadas nas mídias televisivas
e/ou radiofônicas, através da análise de seu contexto
de produção, bem como de alguns aspectos
paralinguísticos (fala, direção do olhar, gestos, tom
de voz), para perceber como esses elementos são
importantes para a finalidade pretendida.
Materiais
⊲ Um equipamento para reproduzir o vídeo. Caso não
esteja disponível, pode ser utilizado o celular do
professor.
⊲ Vídeo: Lançamento da Coleção Conta pra Mim.
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=OHw6OBRNgL8. Acesso em: 11 set. 2020.
⊲ Vídeo: Meio Ambiente | Meros do Brasil. Petrobras.
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=NEyW06GG3-8. Acesso em: 11 set. 2021.
⊲ Vídeo: Campanha de Vacinação contra a Poliomielite
e Sarampo. Ministério da Saúde. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=WbWimhT7lxk.
Acesso em: 11 set. 2020.
Dificuldades antecipadas
Podem surgir dificuldades de compreensão das caracte-
rísticas do contexto de produção e aspectos paralinguís-
ticos das campanhas publicitárias orais, veiculadas nas
mídias televisivas e /ou radiofônicas apresentadas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia a temática em voz alta. Comente que neste capítulo
eles analisarão algumas características específicas das
campanhas publicitárias orais, transmitidas, por exemplo,
via TV.
A proposta deste capítulo está pautada no trabalho com
o coletivo, ou seja, com todos os alunos refletindo, com-
partilhando e construindo saberes juntos.
Apresente o áudio da campanha “Conta pra mim”, fa-
zendo algumas observações. Você pode passar o vídeo
sem projetar, para que os alunos ouçam sem visualizar
as imagens. Nesse caso, pode utilizar um equipamento
multimídia ou mesmo o seu celular com uma caixinha de
som para que todos os alunos possam ouvi-lo. Primeiro,
será trabalhado o áudio na intenção de fazer, posterior-
mente, a comparação com as imagens do vídeo, para
que assim o aluno reflita sobre elementos como o tom
312
10. ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DE
CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS APRESENTADAS
ORALMENTE
1. VAMOS OUVIR A CAMPANHA PUBLICITÁRIA?
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. QUAL É O TEMA DA CAMPANHA? ©
CONTA PRA MIM/MEC
B. QUEM É O AUTOR DA MENSAGEM DESTA
CAMPANHA?
C. PARA QUEM ESSA MENSAGEM FOI
ELABORADA?
D. ONDE VOCÊS ACHAM QUE ESSA
CAMPANHA PODERIA SER TRANSMITIDA?
E. QUANTOS PERSONAGENS PODEMOS
IDENTIFICAR AO OUVIR O ÁUDIO DA
CAMPANHA? QUE SENSAÇÃO ESSAS
VOZES TRAZEM?
F. QUE OUTROS EFEITOS SONOROS
DISPONÍVEL EM: http://alfabetizacao.
PODEM SER PERCEBIDOS? mec.gov.br/contapramim#materiais.
ACESSO EM: 4 SET. 2020.
PRATICANDO
1. AGORA VAMOS ASSISTIR AO VÍDEO DA CAMPANHA!
©
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/watch?v=OHw6OBRNgL8.
ACESSO EM: 11 SET. 2020.
383 LÍNGUA PORTUGUESA
da voz, a expressão facial, os gestos, entre outros. Outra
observação é a escolha da temática que tem por objeti-
vo trabalhar a conscientização da importância da leitura
para as crianças, além de proporcionar uma comparação
com a campanha “Conta pra mim”, que foi utilizada em
uma atividade anterior e foi divulgada por meio impresso,
mostrando outra forma de fazer campanha com a mesma
temática. Após ouvirem o texto, faça as perguntas que há
no Livro do Aluno e acrescente outras para aprofundar o
assunto.
⊲ Vamos ouvir só o áudio de uma campanha e depois
iremos refletir sobre ela.
⊲ Após ouvirmos o áudio desta campanha, qual é a
temática ou mensagem que ela está transmitindo?
(Espera-se que os alunos digam que se trata de uma
campanha para incentivar a leitura para as crianças).
⊲ Quem é o autor da mensagem desta campanha?
(Por não estarem vendo as imagens, as crianças
compartilharão hipóteses. Considere as que forem
coerentes. Quando assistirem ao vídeo, retomaremos
essa questão).
⊲ Para quem essa mensagem foi elaborada? (Espera-
se que os alunos identifiquem que a campanha foi
destinada para as famílias que têm crianças).
⊲ Da forma como está (no áudio), onde vocês acham
que essa campanha poderia ser transmitida?
(Espera-se que as crianças digam no rádio, na
televisão, por exemplo).
⊲ Quantos personagens podemos identificar ao ouvir
o áudio da campanha? (Espera-se que os alunos
2º ANO
 digam que há duas personagens, uma criança e uma
mulher, baseados nas vozes percebidas no áudio).
⊲ Que sensações nos traz a forma como a menina
fala? Vocês acham que a forma como ela fala
influencia no modo como as pessoas vão “receber”
a mensagem? (Resposta pessoal, mas espera-se
que os alunos compreendam que a forma como se
fala numa campanha influencia nas sensações e
sentimentos de quem recebe a mensagem).
⊲ É possível perceber algum efeito sonoro? Se sim, por
que será que é utilizado? (Espera-se que os alunos
identifiquem que existe no fundo uma música. Essa
música, somada ao tom/timbre da voz, ajuda a
compor a paisagem sonora e, quando colocados de
forma adequada, garantem êxito nos objetivos de
persuadir e convencer).
PRATICANDO
Orientações
Projete o vídeo para que todos assistam. Caso não tenha
projetor, reúna os alunos em grupos, baixe o vídeo no seu
celular e passe grupo por grupo.
Após visualizarem, faça perguntas para refletir sobre os
aspectos paralinguísticos, comparando-os com as refle-
xões feitas inicialmente na seção anterior. Os alunos de-
vem compartilhar suas opiniões e conclusões livremente
nesse momento.
⊲ Visualizando o vídeo completo, depois de ter
ouvido só o áudio, vocês acham que a forma como
recebemos a mensagem ficou diferente? (Resposta
pessoal, mas espera-se que as crianças digam que
sim, porque a imagem, com todos os elementos
paralinguísticos utilizados [cenas, narração conforme
as cenas...], contribui para enfatizar o que está sendo
dito, buscando persuadir ainda mais o receptor).
⊲ Quais elementos podemos observar vendo o vídeo
completo que não conseguimos perceber apenas
com o áudio? (Espera-se que eles observem que,
conforme a menina e a mulher narram, as cenas vão
sendo passadas e os tons de voz dos narradores
mudam. Podem perceber também a tradutora de
libras e a legenda).
⊲ De que forma a escolha da personagem (uma
criança), o tom da voz, as cenas e fundo musical
ajudaram a transmitir a mensagem? (Ouça as
hipóteses das crianças e ajude-as a compreender
que esses elementos, juntos, ajudam a transmitir
a mensagem de forma mais natural, trazendo
proximidade com o receptor).
⊲ Depois de vermos o vídeo completo, podemos
afirmar quem é o autor dessa campanha? (Espera-
se que os alunos identifiquem que no final do
vídeo estão os créditos, especificando a autoria: o
Ministério da Educação).
313 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Agora, com o vídeo completo, onde essa campanha
poderia ter sido publicada? (Espera-se que os alunos
digam que pode ser divulgada nos canais das redes
sociais e na TV).
⊲ Nossas hipóteses sobre os personagens da
campanha, levantadas na seção anterior apenas
pela distinção das vozes, foi confirmada? (Espera-se
que após assistir ao vídeo os alunos confirmem suas
hipóteses sobre as duas personagens).
Após realizar a análise do vídeo da campanha, você
pode passar outros vídeos para as crianças para que pos-
sam apreciar o gênero e formar uma opinião sobre ele. Por
exemplo, você pode passar a campanha “Meio Ambiente |
Meros do Brasil” da Petrobras e a “Campanha de Vacinação
contra a Poliomielite e Sarampo” do Ministério da Saúde.
Você pode, inclusive, novamente, comparar com a cam-
panha impressas do MEC, mostrando o quanto os elemen-
tos paralinguísticos atribuem significado ao que está sen-
do apresentado.
PÁGINA 384
RETOMANDO
Orientações
Peça que os alunos comparem a mensagem apenas
com o áudio com a mensagem junto ao vídeo completo.
Ouça os alunos e faça uma lista comparativa sobre as
constatações no áudio, como o timbre ou o tom da voz; e
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. QUE ELEMENTOS VOCÊ PODE PERCEBER ASSISTINDO AO VÍDEO QUE
NÃO TINHA PERCEBIDO OUVINDO O ÁUDIO?
B. COMO OS ELEMENTOS DO VÍDEO AJUDAM A PASSAR A SUA
MENSAGEM?
C. QUEM É O AUTOR DA CAMPANHA? ONDE ELA PODE SER VEICULADA?
RETOMANDO
1. VAMOS COMPARAR?
LISTA DE OBSERVAÇÃO DO ÁUDIO LISTA DE OBSERVAÇÃO DO VÍDEO
2. QUE TAL APRESENTARMOS UMA CAMPANHA ORAL COMO ESSA DO
VÍDEO?
A. QUE TEMA VOCÊ GOSTARIA DE TRATAR NA SUA CAMPANHA?
B. PARA QUEM ESSA CAMPANHA VAI SER APRESENTADA?
C. COMO SERÁ APRESENTADA?
384 2º ANO
as constatações sobre o vídeo completo, como a transmis-
são da mensagem via cenário, legenda, tradução por li-
bras, entre outros elementos que as crianças perceberem
e forem coerentes. Anote no quadro e os alunos devem
anotar no Livro do Aluno.
Depois, explique que, na próxima atividade, eles vão
planejar uma campanha publicitária oral da forma como
viram nos vídeos.
⊲ Quais temas vocês gostariam de trabalhar?
Ouça as crianças, ajudando-as a refletir e escolher te-
máticas que sejam, por exemplo, relevantes à comunidade
escolar, considerando o objetivo do texto publicitário. Diga
que podem retomar as campanhas que já foram vistas ao
longo dessa sequência, escolhendo duas temáticas para
apresentação. Peça que os alunos voltem às campanhas
impressas que viram no decorrer do bloco para escolher
essas duas que serão transformadas em campanhas orais.
Ao escolher a temática, é importante pensar, também a
quem e onde essas campanhas serão apresentadas.
⊲ Quando formos organizar o texto da campanha
escolhida para apresentá-lo, do que não podemos
nos esquecer? (Retomar com as crianças alguns
aspectos comentados nesta atividade).
Anote no quadro as ideias dos alunos, faça uma vota-
ção caso haja mais do que dois temas para a campanha e
peça que anotem a informação no Livro do Aluno.
Feche o momento comentando que, no próximo capítu-
lo, os alunos deverão, em pequenos grupos, pensar e pla-
nejar o modo como gostariam de apresentar a campanha
e realizar alguns ensaios.
PÁGINA 385
11. ROTEIRO DE ELABORAÇÃO
PARA APRESENTAÇÃO ORAL DE
CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP12 Atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordância), ex-
pressão corporal, tom de voz.
EF15LP13 Identificar finalidades da interação oral em
diferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar, re-
latar experiências etc.).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre as características
de campanhas via rádio e via TV.
⊲ Praticando: escrita do roteiro da apresentação da
campanha publicitária oral.
⊲ Retomando: reflexão sobre o roteiro elaborado.
314
Objetivo de aprendizagem
⊲ Elaborar, tendo como base um roteiro, uma
apresentação oral de um texto de campanha
publicitária de conscientização.
Material
⊲ Quadro do Anexo 13 do Livro do Aluno.
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em seguir o roteiro para a elaboração da
apresentação da campanha, não seguindo a temática pre-
viamente definida, tampouco reproduzindo as condições
de textualidade típicas do gênero.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente aos alunos o que será feito na atividade len-
do a temática e explicando que farão uma releitura de
uma campanha já trabalhada em capítulos anteriores.
Para isso, eles vão adaptar o texto escrito da campanha
para ser apresentado na modalidade oral.
Divida a turma em grupos de no máximo cinco alunos.
Para iniciar a atividade, relembre algumas observações
levantadas no capítulo anterior, durante a qual foram
apresentadas duas campanhas publicitárias divulgadas
na TV:
⊲ Relembrando as campanhas publicitárias divulgadas,
por exemplo, na TV (quando há o áudio e o vídeo)
ou no rádio (quando só há o áudio e não o vídeo), o
que vocês lembram que falamos que é importante
observar, por exemplo, sobre o timbre ou tom da
voz, sobre o cenário, o fundo musical, a maneira de
falar, a forma de gesticular e olhar para câmera?
Há diferenças quando a campanha é divulgada via
áudio apenas (como no rádio) e quando é divulgada
via áudio e vídeo (como na TV)? (Ouça os alunos e,
se achar necessário, escreva os tópicos no quadro
para que eles possam ir se lembrando de item por
item, tendo esse apoio visual. Você pode, também,
retomar os registros feitos na conclusão do capítulo
anterior).
Peça que eles leiam o quadro do Livro do Aluno, no
qual estão listadas as principais características dos veí-
culos (TV e rádio). Estimule o diálogo entre os alunos e
incentive-os a expressar o que aprenderam sobre as cam-
panhas nessas diferentes modalidades.
Após ouvi-los, complemente, retomando a questão do
suporte e dos elementos utilizados. Espera-se que os alu-
nos lembrem que há uma diferença entre o áudio (rádio) e
o vídeo (TV), que ambos são meios de divulgação de uma
campanha, mas que, se ela for divulgada via rádio, será
diferente da divulgação via TV; espera-se que digam que
para fazer uma campanha publicitária para TV ou rádio
existem características comuns aos dois suportes, assim
como há diferenças, como: o jeito de falar/expressar com
segurança é comum ao rádio e à TV; o gesto e a expressão
2º ANO
corporal deve estar de acordo com o conteúdo do que se
fala e o excesso de gesticulação pode prejudicar a pro-
paganda para TV (no rádio já não conseguimos perceber
isso); a forma de olhar para a câmera deve ser a mais na-
tural possível e só conseguimos perceber isso na TV tam-
bém; o fundo musical complementa a fala dando um certo
dinamismo na campanha, e ele pode aparecer tanto na TV
quanto no rádio; o cenário deve ser feito de acordo com
a temática da campanha e deve estar mais próximo da
realidade, aparecendo, também, só na TV. Após o diálogo
e a leitura das características das campanhas de cada um
dos veículos, peça que o alunos assinalem SIM ou NÃO na
atividade 3.
⊲ Embora, como vimos agora há pouco, existam
diferenças na forma de apresentar o texto da
campanha, dependendo do lugar onde a divulgamos
(TV ou rádio), pode haver uma semelhança no texto,
certo? (Espera-se que digam que sim, pois o modo de
apresentar pode ser diferente, mas a finalidade do
texto é a mesma).
⊲ Qual seria mesmo a finalidade do texto das
campanhas? (Espera-se que eles se lembrem de
que as campanhas publicitárias visam persuadir
as pessoas a fazer algo: mudarem uma atitude,
comprarem algo etc.).
⊲ Vamos relembrar as temáticas que escolhemos
no capítulo anterior. Quem seria o público-alvo da
campanha? (Essa resposta dependerá das temáticas
escolhidas, mas, de forma geral, o público pode
ser criança, adulto e idoso, uma vez que todas as
campanhas destinavam-se ao público de forma
geral. Sugerimos que as temáticas sejam do
interesse da comunidade escolar. Essa resposta,
então, pode aparecer também).
⊲ Com base nesse público, e sabendo que
apresentaremos a nossa campanha oralmente,
que tipo de linguagem devemos utilizar? (Espera-se
que as crianças comentem que é uma linguagem
acessível ao público, com termos compreensíveis,
sendo clara, expressa de forma segura e natural).
⊲ Para apresentar oralmente uma campanha que
já existe, vocês acham que é preciso modificar o
texto impresso na hora de apresentá-lo? (Ouça
as crianças, mas espera-se que relembrem, por
exemplo, da importância do tom e timbre de voz para
dar vida a esse texto. Podem comentar também que,
dependendo do lugar em que o texto será exibido/
apresentado, deverá haver uma adaptação do texto,
para se moldar ao suporte e esfera de circulação
– aqui eles podem falar sobre as diferenças do
texto apresentado na TV e no rádio, já trabalhadas
anteriormente).
⊲ Observando os exemplos orais de campanhas que
vimos em capítulos anteriores, podemos afirmar que
os textos que foram escritos para essas campanhas
eram longos ou curtos? (Espera-se que os alunos
315 LÍNGUA PORTUGUESA
11. ROTEIRO DE ELABORAÇÃO PARA
APRESENTAÇÃO ORAL DE CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS
NO CAPÍTULO ANTERIOR, OUVIMOS, PRIMEIRO, O ÁUDIO DE
UMA CAMPANHA E, DEPOIS, ESSE MESMO ÁUDIO COM O VÍDEO
CORRESPONDENTE. VOCÊ SE LEMBRA?
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS: O QUE É IMPORTANTE OBSERVAR
NESSES TIPOS DE CAMPANHA?
2. EM SEGUIDA, OBSERVE, EM DUPLA, ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
DESSES DOIS TIPOS DE CAMPANHA.
VIA TV VIA RÁDIO
⊲ HÁ CENÁRIO MAIS PRÓXIMO DA
REALIDADE.
⊲ NÃO HÁ CENÁRIO.
⊲ SÓ É POSSÍVEL OUVIR OS
⊲ É POSSÍVEL VER E OUVIR OS PERSONAGENS DA CAMPANHA.
PERSONAGENS DA CAMPANHA. ⊲ O TOM E O TIMBRE DE VOZ
⊲ O TOM E O TIMBRE DE VOZ SÃO IMPORTANTES (DEVEM SER
SÃO IMPORTANTES (DEVEM SER
SEGUROS, CLAROS).
SEGUROS, CLAROS).
⊲ NÃO UTILIZA O OLHAR PARA
⊲ A FORMA DE OLHAR PARA A
CÂMERA DEVE SER A MAIS
TRANSMITIR A MENSAGEM.
⊲ NÃO UTILIZA GESTOS PARA
NATURAL POSSÍVEL. TRANSMITIR A MENSAGEM.
⊲ OS GESTOS DEVEM SER USADOS
DE MANEIRA PONDERADA E DE
⊲ O FUNDO MUSICAL DEVE ESTAR
DE ACORDO COM A MENSAGEM
ACORDO COM O CONTEÚDO DA
FALA.
DA CAMPANHA.
⊲ NÃO UTILIZA OBJETOS PARA
⊲ O FUNDO MUSICAL DEVE ESTAR ILUSTRAR O QUE ESTÁ SENDO
DE ACORDO COM A MENSAGEM DITO.
DA CAMPANHA.
⊲ É POSSÍVEL UTILIZAR OBJETOS
PARA ILUSTRAR O QUE ESTÁ
SENDO DITO.
3. AS CARACTERÍSTICAS MOSTRADAS ESTAVAM DE ACORDO COM AS
QUE VOCÊ DISCUTIU COM O SEU COLEGA? COMO?
[ ] SIM.
[ ] NÃO.
385 LÍNGUA PORTUGUESA
digam que os textos eram curtos e, assim, rápidos
na forma de divulgação, porque as campanhas que
foram trabalhadas possuíam um tempo de exibição
curto. Complemente as respostas dos alunos
informando que a maioria das propagandas tem
no máximo 30 segundos, porque, se forem muito
longas, além de serem menos atrativas para o
público, são também caras).
⊲ Na próxima atividade, vamos apresentar, oralmente,
as campanhas que selecionamos no capítulo anterior
(retome, nesse momento, a(s) temática(s) escolhida(s)
no capítulo anterior). Vamos, agora, montar um breve
roteiro registrando o que precisamos fazer/apresentar
no momento em que formos “dar vida” a esse texto.
É interessante não trabalhar com mais de duas temáti-
cas, não só porque, quanto mais ampliar o leque, mais difícil
será para orientar, como também para termos várias “pe-
ças”, compondo, então, uma campanha mesmo. Lembrando
que sugerimos que as temáticas fossem, também, de inte-
resse da comunidade escolar, pois, assim, conseguiríamos,
de certa forma, alinhar finalidade e público-alvo, conse-
guindo, até, verificar se o objetivo foi atingido. Os alunos já
devem, inclusive, ter escolhido a campanha impressa que
será modificada. É importante também aqui já definir com
as crianças para quem elas apresentarão (somente entre
eles, para seus pais, para os amigos das outras séries, para
toda a escola), onde será essa apresentação (na sala de
aula, no pátio da escola, no auditório da escola (se houver)
e quais recursos eles pensam em utilizar.
PÁGINA 386

PRATICANDO PRATICANDO

1. OBSERVE A CAMPANHA ESCRITA QUE VOCÊ ESCOLHEU E FORME O

SEU GRUPO. VAMOS ESCREVER O ROTEIRO?
Orientações A. INDIQUE O NOME DOS INTEGRANTES DA EQUIPE:

Inicie a atividade organizando a turma em grupos.

Peça que eles indiquem, no Livro do Aluno, o nome dos
integrantes.
2. LEIA AS ORIENTAÇÕES A SEGUIR PARA PREENCHER O QUADRO:
Peça que eles observem os textos impressos das cam- ⊲ A PRIMEIRA PARTE DO ROTEIRO É COMUM PARA TODOS DA TURMA.

panhas escolhidas. Relembre alguns itens antes de solici-
tar a elaboração do roteiro para oralização da campanha,
em especial sobre as formas de divulgação do texto de
forma oral.
⊲ Observem o texto impresso das campanhas. Nele,
como vimos, há algumas informações que, quando
formos apresentar na oralidade, deveremos
⊲ A SEGUNDA PARTE É ESPECÍFICA PARA O GRUPO.
⊲ ANOTE O QUE CONVERSAREM SOBRE A CAMPANHA, ESCREVENDO
ESSAS INFORMAÇÕES NO ESPAÇO AO LADO DE CADA. REFLITA COM
O GRUPO SOBRE OS ITENS, ANOTANDO O QUE ACHAREM QUE É
IMPORTANTE PARA NÃO ESQUECEREM NA HORA DE APRESENTAR O
TEXTO.
⊲ REFLITAM SOBRE A APRESENTAÇÃO DO TEXTO, SELECIONANDO
O QUE VÃO APRESENTAR E COMO FARÃO ISSO. LEMBREM-SE DOS
ELEMENTOS QUE SÃO IMPORTANTES NA HORA DE APRESENTAR O
TEXTO DE FORMA ORAL.
ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO

apresentar de outra forma, isto é, usando um tom de PARA QUEM

voz mais natural, firme, com um timbre adequado,

NOSSA TURMA
ESCOLHEU
APRESENTAR AS
usando, até, talvez, alguma música de fundo etc. PARTE 1
CAMPANHAS?

⊲ Assim, se formos apresentar esse texto usando PARTE COMUM

PARA TODOS DA

somente o áudio, isto é, nossa voz, o que será TURMA

ONDE NOSSA
TURMA
importante considerar? (Espera-se que as crianças ESCOLHEU
APRESENTAR AS

comentem que, nas campanhas apresentadas dessa

CAMPANHAS?

forma, é preciso pensar no tom e na expressão da

voz ao “dar vida” a esse texto).
386 2º ANO

⊲ Vamos, então, pensar num roteiro para apresentação

oral do texto dessas campanhas, isto é, apenas
usando a nossa voz. Neste roteiro vamos registrar os
itens de que não podemos nos esquecer na hora de
apresentar o texto.
Após as observações iniciais, peça que os alunos obser-
vem o roteiro, leia/explique em voz alta. É importante ir co- QUAL É A

mentando e explicando os itens do roteiro. Além disso, co- TEMÁTICA DA

CAMPANHA?

mente que as perguntas são itens que visam auxiliá-los na POR QUE FOI
realização da atividade e, portanto, não precisam, neces- FEITA ESSA
CAMPANHA?

sariamente, serem respondidas. Há um espaço para caso

(OBJETIVO DA
CAMPANHA)

eles queiram anotar o que foi decidido/discutido em grupo.

Solicite que cada grupo, analisando a temática e os tex- PARA QUEM
FOI FEITA A
tos, pense nos itens que estão no roteiro e comecem, com CAMPANHA?
(PÚBLICO-ALVO)

base neles, a pensar na apresentação. Comente que você

PARTE 2
irá circular nos grupos, visando auxiliá-los no que precisa- PARTE ESPECÍFICA

rem. Nesse momento, você deve acompanhar cada gru- PARA O GRUPO QUAL É A
MENSAGEM DA
CAMPANHA?
po no preenchimento na reflexão do roteiro e ir tirando
dúvidas que possam surgir. Além do roteiro, peça que os
alunos preencham também o quadro do Anexo 13 do Livro QUAL É O
SLOGAN?
do Aluno sobre como dar vida ao texto. Se eles tiverem
muitas dúvidas em como “dar vida” a esse texto, seria in-
teressante você dar um exemplo. Colocamos um no mate- UTILIZARÃO
ALGUM

rial complementar visando dar mais repertório.

MATERIAL PARA
APRESENTAR AS
CAMPANHAS?
Após a finalização do roteiro, se possível, dê um tem-
po para cada grupo fazer um breve ensaio, inclusive para
3. AGORA, VÁ ATÉ O ANEXO 13 E PREENCHA O QUADRO SOBRE COMO
que você possa orientá-los, em especial, no que concerne DAR VIDA AO TEXTO/MENSAGEM PARA SE PREPARAR MELHOR!

à adequação do texto às características da apresentação

oral. Nesse momento, é importante ajudar o grupo no que 387 LÍNGUA PORTUGUESA

for necessário. Oriente, também, para que ensaiem mais

316 2º ANO

RETOMANDO
COMO VOCÊ VIU, PARA SE APRESENTAR UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
DE FORMA ORAL, É PRECISO PENSAR NO ROTEIRO, POIS ELE GARANTIRÁ
QUE ALGUMAS INFORMAÇÕES NÃO FIQUEM PERDIDAS.
1. QUAIS FORAM OS ELEMENTOS DESTACADOS NESSE ROTEIRO?
2. O ROTEIRO REALMENTE AJUDOU NO PLANEJAMENTO DA
APRESENTAÇÃO DA CAMPANHA? DE QUE FORMA?
3. VAMOS COMEÇAR A ENSAIAR?
388 2º ANO
em casa e em outros momentos da escola, pois, como de-
verão apresentar, dentro do possível, de forma natural e
segura, quanto mais ensaiarem, melhor.
PÁGINA 388
RETOMANDO
Orientações
Relembre o que foi discutido no capítulo endo a frase no
Livro do Aluno que aborda a importância do roteiro.
⊲ Espera-se que os alunos digam que, para uma
apresentação, é preciso pensar na mensagem que vai
ser transmitida, no público-alvo, no tom da voz; nos
itens que poderão ser utilizados, entre outros. Anote
no quadro e peça que eles anotem no Livro do Aluno.
⊲ Vocês acharam que esse roteiro realmente ajudou
no planejamento da apresentação da campanha?
(Resposta pessoal. Deixe que cada um responda e
compartilhe com a turma o que escreveu).
⊲ Onde tiveram mais dificuldades? (Resposta pessoal).
⊲ Agora, por ter sido o primeiro momento em que
estão realizando o planejamento/ensaio, é normal
ficarem preocupados, ansiosos e errarem/ou se
esquecerem do texto. Mas saibam que, quanto mais
vocês ensaiarem, melhor ficarão no momento da
apresentação. O importante é todos participarem e
darem o melhor de si nesse momento.
Finalize o capítulo tranquilizando as crianças, que po-
dem estar nervosas ou temerosas de errar e não conseguir
317
cumprir a proposta, tendo em vista que, para muitas, esse
tipo de atividade é uma novidade. O importante é fortale-
cê-las e encorajá-las a dar o melhor no momento em que
forem apresentar. Se houver possibilidade, dê mais algum
outro momento para ensaiarem com a sua presença, para
que você possa fazer alguns ajustes, dar mais algumas di-
cas e/ou apenas parabenizá-los e encorajá-los a continuar
apresentando da forma como estão fazendo.
PÁGINA 389
12. APRESENTAÇÃO DE UMA
CAMPANHA PUBLICITÁRIA DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
HABILIDADES DA BNCC
EF15LP12 Atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordância), ex-
pressão corporal, tom de voz.
EF15LP13 Identificar finalidades da interação oral em
diferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar, re-
latar experiências etc.).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: checagem dos itens necessários
para a apresentação da campanha oral.
⊲ Praticando: apresentação de campanha oral.
⊲ Retomando: autoavaliação da apresentação da
campanha.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Apresentar uma campanha publicitária de
conscientização infantil, valendo-se, nessa
apresentação, de aspectos não linguísticos, para
enriquecer seu texto e atingir o objetivo pretendido.
Materiais
⊲ Aparelho de som para colocar a trilha sonora.
⊲ Materiais combinados para a apresentação.
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em seguir o roteiro para a apresentação da
campanha, não seguindo a temática previamente defini-
da, tampouco reproduzindo as condições de textualidade
típicas do gênero.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o título do capítulo em voz alta e explique que, nes-
te capítulo, eles vão apresentar, oralmente, as campanhas
escolhidas na atividade anterior.
LÍNGUA PORTUGUESA
 Inicie o capítulo lembrando os elementos necessários
para uma apresentação oral das campanhas. Eles podem
consultar o roteiro elaborado no capítulo anterior:
⊲ No capítulo anterior, vimos algumas diferenças entre
as apresentações de campanhas publicitárias que
utilizam apenas a voz e campanhas que utilizam
também a imagem (como as que são divulgadas na
TV). Quem poderia dizer alguma diferença? (Aqui,
você irá ouvir e completar o que for necessário.
Espera-se que os alunos relembrem os aspectos
relacionados à apresentação das campanhas.
Características comuns: objetivo do texto,
mensagem, público, timbre e tom da voz, fundo
musical; características específicas da campanha
utilizando apenas o áudio: há a presença apenas do
som da voz, de alguns elementos sonoros, ou seja,
é eminentemente sonora, não há a visualização
dos personagens, do cenário, de gestos etc.;
características específicas da campanha utilizando
imagem: possibilidade de visualizar a forma de falar,
gesticulando, por exemplo, visualização do cenário,
das personagens, da forma de olhar para câmera).
⊲ Vocês viram que, para apresentar uma campanha
oralmente, é necessário pensar no timbre e
tom da voz; além disso, se for utilizar um fundo
musical, devemos escolher algum som ou música
que complementa a mensagem que está sendo
transmitida.
⊲ Nas atividades anteriores, montamos um roteiro
e pensamos na apresentação que faremos hoje.
Realizamos alguns ensaios e hoje, finalmente,
mostraremos o resultado do nosso esforço e
trabalho! Vocês estão preparados? (Resposta livre).
É importante tranquilizar as crianças que podem estar
nervosas ou temerosas de errarem e não conseguirem
cumprir a proposta, tendo em vista que, para muitas, esse
tipo de atividade é uma novidade. O importante é fortale-
cê-las e encorajá-las a dar o melhor no momento em que
forem apresentar.
Peça que os grupos preencham o quadro presente no
Livro do Aluno e promova mais um momento de ensaio.
PRATICANDO
Orientações
Caso o local escolhido para a apresentação não seja a
sala de aula, dirijam-se para o espaço em que ela aconte-
cerá e/ou dê as orientações da introdução já no espaço em
que as apresentações acontecerão.
É importante também que todos os grupos estejam com
os recursos que utilizarão para a apresentação (e que es-
pecificaram no roteiro).
Antes de iniciar as apresentações, caso as crianças te-
nham optado por convidar pessoas que não participaram
do processo de trabalho dessa sequência (como os pais,
outras turmas etc.), seria interessante realizar uma breve
318
12. APRESENTAÇÃO DE UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA DE CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
HOJE É O DIA DA NOSSA APRESENTAÇÃO.
1. COM SEU GRUPO, OBSERVE O QUADRO ABAIXO E VERIFIQUE SE ESTÁ
TUDO PRONTO PARA A APRESENTAÇÃO.
MAIS OU
SIM NÃO
MENOS
LOCAL
TEXTO
ENSAIO
TRILHA SONORA
MATERIAL
PÚBLICO
2. VAMOS LÁ? FAÇA MAIS UM ENSAIO COM SEU GRUPO.
PRATICANDO
1. AGORA, APRESENTE A CAMPANHA PUBLICITÁRIA COM SEU GRUPO.
©
ANDRII ZASTROZHNOV/ISTOCK/GETTY IMAGES PLUS
389 LÍNGUA PORTUGUESA
apresentação do percurso realizado, até chegar no mo-
mento dessa apresentação. Essa contextualização pode
ser feita por você, como também pelas crianças. Caso
opte por dar vez e voz às crianças nessa abertura, oriente-
-as e ajude-as na elaboração dessa apresentação.
Solicite que as crianças iniciem a apresentação. É impor-
tante que essa organização (quem começará, quem termi-
nará) tenha sido negociada com as crianças previamente.
Após as apresentações, caso isso não tenha sido expli-
citado na abertura, pode-se comentar a importância das
temáticas escolhidas e, assim, do público “aderir” ao que
está sendo apresentado.
PÁGINA 390
RETOMANDO
Orientações
Finalize o capítulo dando abertura para que os ouvintes
comentem sobre as apresentações a que assistiram.
Em seguida, dê um breve feedback das apresentações e
colha as impressões dos alunos quanto à experiência. Du-
rante as apresentações, você deve observar se os alunos
conseguiram contemplar os pontos destacados no roteiro,
como o tom e o timbre e se seguiram o texto da campanha
ou se fizeram adaptações.
Peça que os alunos preencham o quadro de autoavaliação
no Livro do Aluno. Para finalizar, faça perguntas para avaliar
como a turma se sentiu durante a apresentação.
2º ANO

RETOMANDO
1. COMO FOI A APRESENTAÇÃO DO SEU GRUPO?
SIM
TEVE CLAREZA E SEGURANÇA NA TRANSMISSÃO DA
MENSAGEM DA CAMPANHA.
O FUNDO MUSICAL OU EFEITO SONORO UTILIZADO FOI
ADEQUADO.
A CAMPANHA APRESENTOU COMEÇO, MEIO E FIM.
HOUVE INTEGRAÇÃO ENTRE OS INTEGRANTES DO
GRUPO.
390 2º ANO
⊲ Gostaram das apresentações? (Resposta pessoal).
⊲ Qual foi a sensação de ouvir e apresentar uma
campanha publicitária? (Resposta pessoal).
⊲ Diante do que vimos sobre apresentação oral de
textos publicitários, vocês acham que os grupos
conseguiram apresentar de acordo com o estilo de
apresentação oral de uma campanha publicitária?
(Neste momento, lembre com os alunos alguns
pontos de reflexão, como: se teve clareza e
segurança na transmissão da mensagem da
campanha, se o fundo musical ou efeito sonoro
utilizados foram adequados, como foram os começos
e fins das apresentações e se ocorreu integração
entre os integrantes da equipe).
PÁGINA 391
13. PLANEJANDO A ELABORAÇÃO
DE SLOGAN E DE TEXTOS
PARA UMA CAMPANHA DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP18 Planejar e produzir cartazes e folhetos para
divulgar eventos da escola ou da comunidade,
utilizando linguagem persuasiva e elementos
textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute,
imagens) adequados ao gênero, considerando
319
a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.
EF15LP05 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que
será produzido, considerando a situação co-
NÃO
municativa, os interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade ou o propó-
sito (escrever para quê); a circulação (onde o
texto vai circular); o suporte (qual é o portador
do texto); a linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre que for preciso,
informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de campanhas
publicitárias.
⊲ Praticando: planejamento de escrita de campanha
publicitária para a escola.
⊲ Retomando: reflexão sobre o planejamento
elaborado.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Planejar, em grupos, a elaboração de slogan e de
textos para uma campanha de conscientização
infantil, através do rememorar das condições de
produção desse gênero, do levantamento de ideias
para a redação desses textos, bem como sobre a
melhor forma de divulgá-los.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem sentir dificuldade de elaborar
uma temática para campanhas publicitárias partindo de
observações de problemáticas presentes na comunidade
escolar, assim como dificuldade em adequar o texto às
condições de produção do gênero em foco.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma em grupos de no máximo cinco alunos.
Separe-os observando a necessidade de unir alunos escri-
tores/leitores com não escritores/leitores.
O objetivo inicial desse primeiro momento é relembrar
a estrutura e o objetivo de uma campanha publicitária,
tendo como foco de análise dois exemplares, os quais
estão presentes no Livro do Aluno, mas você pode pro-
jetar ou entregar impressos às crianças. Para isso, realize
perguntas reflexivas e analíticas que levem as crianças
a rememorar os elementos que constituem as peças das
campanhas:
⊲ Observem os dois textos expostos. Vocês conseguem
dizer que tipo de texto é apenas por essa
observação? (Como as crianças viram bastante o
gênero, talvez afirmem, pela análise da estrutura,
que é uma campanha publicitária).
LÍNGUA PORTUGUESA
 ⊲ Vamos ler os textos. Quem poderia ler o primeiro? E o
segundo? Escolha dois voluntários para essa leitura.
Após a leitura, inicie a análise dos textos, visando reme-
morar aspectos do gênero trabalhado:
⊲ Vocês se lembram de que nos capítulos anteriores
estudamos várias características dos textos
13. PLANEJANDO A ELABORAÇÃO DE SLOGAN
E DE TEXTOS PARA UMA CAMPANHA DE
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
VAMOS PLANEJAR A ELABORAÇÃO DE CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS!

publicitários de conscientização, como os elementos 1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS: QUAL É A FUNÇÃO DAS
CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS?
estruturais de uma campanha publicitária. VAMOS LEMBRAR ALGUNS ELEMENTOS ESSENCIAIS DE UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA?
Analisando esses dois textos, quais elementos 2. ANALISE AS DUAS CAMPANHAS ABAIXO E IDENTIFIQUE OS ESSENCIAIS

conseguimos identificar? (Espera-se que os DE UMA CAMPANHA.

alunos citem: o tema, a imagem, a autoria, o texto A. B.

[campanha 1], o slogan).
2
© ©

PREFEITURA DE FRUTAL
SEMA.CE.GOV.BR
É importante que, à medida que forem citando, as crian-
ças exemplifiquem, por exemplo: é possível observar a
imagem de dois animais; é possível visualizar o slogan.
Caso os alunos não exemplifiquem, pergunte mais direta-
mente sobre os elementos citados, por exemplo: DISPONÍVEL EM: https://www.frutal.mg.gov.

⊲ Vocês disseram que há um slogan, que slogan é DISPONÍVEL EM: https://www.sema.ce.gov.br/

educacao-ambiental/programas-e-projetos-educacao/
br/abandono-de-animais-e-crime-e-precisa-ser-
denunciado/. ACESSO EM: 12 SET. 2020.
projeto-contra-abandono-de-animais-domesticos/.

esse? Onde está no texto? ACESSO EM: 12 SET. 2020.

Por meio desse questionamento mais direto, espera-se 3. COMPLETE O QUADRO COM O SEU GRUPO IDENTIFICANDO
que as crianças exemplifiquem com as partes do texto. OS ELEMENTOS QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE CAMPANHAS
PUBLICITÁRIAS.
⊲ Qual é a função de cada um desses elementos?
(Espera-se que as crianças citem, ainda que
superficialmente, a função de cada item que
compõe a campanha: tema [assunto geral], imagem 391 LÍNGUA PORTUGUESA

[serve para ilustrar o foco da campanha], autoria

[responsável pelo texto], texto [mensagem geral, que
visa persuadir o interlocutor a realizar algo], slogan
[frase marcante, que se repete ao longo das peças
da campanha]).
⊲ Todos esses elementos contribuem para que a
campanha atinja seu objetivo, certo? Qual seria
mesmo o objetivo de uma campanha publicitária de
conscientização? (Espera-se que os alunos falem que CAMPANHA A CAMPANHA B

o objetivo é transmitir uma mensagem que convença MENSAGEM TRANSMITIDA

alguém a uma mudança de comportamento. No caso AUTOR

das campanhas de análise, não abandonar animais, PÚBLICO-ALVO

pois essa prática é considerada crime).
⊲ Da forma como essas duas campanhas estão IMAGEM

organizadas, qual, possivelmente, foi o meio de SLOGAN

divulgação? (Espera-se que as crianças digam que foi MEIO DE DIVULGAÇÃO

impresso). TEXTO

Reflita, em seguida, sobre a organização do texto DISPOSIÇÃO DOS

publicitário: ELEMENTOS NO TEXTO

⊲ Como esses elementos estão organizados nos

textos? (Espera-se que os alunos observem que há
uma disposição dos elementos que compõem as 1.
campanhas, que devem ser organizadas de maneira
PRATICANDO
VAMOS PLANEJAR UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA PARA A NOSSA
ESCOLA? PARA ISSO, CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE OS
SEGUINTES PONTOS:

harmoniosa, de modo a enfatizar o que realmente A. EM QUAIS ELEMENTOS VOCÊS ACHAM QUE SERIA IMPORTANTE
PENSARMOS AO ELABORAR ESSE PLANEJAMENTO?

precisa ser enfatizado. Comente sobre o slogan e a B. QUE TEMAS PODERÍAMOS ABORDAR?
VAMOS COMEÇAR? REÚNA-SE COM O SEU GRUPO.
imagem, por exemplo. Vá trabalhando com eles essa 2. ESCREVA A SEGUIR O NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO:

disposição, relembrando o lugar de cada item no

texto e de como essa organização favorece para a 3. VAMOS PLANEJAR A ELABORAÇÃO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
concretização do objetivo que se quer atingir). PARA A ESCOLA. ESCREVA, NO QUADRO A SEGUIR, OS ELEMENTOS
INDICADOS.
⊲ Vocês acham que essa disposição dos elementos
favorece a transmissão da mensagem? (Espera-se 392 2º ANO

que os alunos pensem na organização dos itens

320 2º ANO
 trabalhados na pergunta anterior, e cheguem à ⊲ Quais elementos vocês acham que seria importante
conclusão que sim). pensarmos ao elaborar esse planejamento? (Espera-
Para finalizar a seção, peça que os aos alunos comple- se que os alunos digam que é preciso pensar sobre:
tem o quadro. mensagem, autor, público-alvo, slogan ou frase
mote, meio de divulgação [rádio, TV ou impresso
Expectativa de respostas – panfleto, outdoor, propaganda, entre outros], e
3. disposição dos elementos estruturais no texto).
⊲ É isso que iremos começar a fazer neste capítulo:
CAMPANHA A CAMPANHA B vamos pensar numa campanha de conscientização
para a nossa escola! Qual é mesmo o objetivo de
MENSAGEM
CONTRA O ABANDONO CONTRA O ABANDONO uma campanha de conscientização? (Espera-se que
E VIOLÊNCIA CONTRA E VIOLÊNCIA CONTRA os alunos digam que é para orientar ou convencer
TRANSMITIDA
OS ANIMAIS. OS ANIMAIS.
uma mudança de comportamento para o bem
PREFEITURA DE FRUTAL comum).
AUTOR GOVERNO DO CEARÁ ⊲ Quais temáticas poderíamos abordar? Vamos
– MINAS GERAIS
pensar em situações que ocorrem na escola ou
PÚBLICO- em volta dela que precisam de uma campanha de
POPULAÇÃO EM GERAL POPULAÇÃO EM GERAL
ALVO
conscientização? (Espera-se que os alunos pensem
em uma temática referente a um problema que pode
IMAGEM CACHORRO E GATO CACHORRO E GATO
ocorrer dentro da escola ou na comunidade a qual
pertencem).
ABANDONO TAMBÉM ABANDONO E MAUS-
SLOGAN É UMA FORMA DE TRATOS A ANIMAIS É Nesse momento, estabeleça um tempo para que os gru-
VIOLÊNCIA CRIME! pos pensem na temática e, ao final, solicite que cada grupo
socialize as sugestões de temáticas, as quais você deve
MEIO DE REVISTA OU JORNAL REVISTA OU JORNAL ir anotando no quadro ou em uma cartolina, caso prefira
DIVULGAÇÃO (IMPRESSO) (IMPRESSO) deixar registrado por mais tempo.
FIQUE ATENTO E
Após organizar no quadro as temáticas sugeridas, é pos-
TODO ANIMAL MERECE
LEIA O E-BOOK sível escolher, com as crianças, a melhor forma de traba-
CUIDADOS, RESPEITO lhar com as temáticas apresentadas. Como as crianças,
TEXTO DA PREFEITURA
E CARINHO. NÃO O
PARA SABER COMO
ABANDONE.
DENUNCIAR.

DISPOSIÇÃO SLOGAN E IMAGEM EM SLOGAN E IMAGEM EM

DOS DESTAQUE. DESTAQUE.
ELEMENTOS TEMA DA CAMPANHA
(QUAL SERIA O ASSUNTO GERAL DA
NO TEXTO CAMPANHA?)

OBJETIVO DA CAMPANHA
(QUAL É O OBJETIVO DA
CAMPANHA? CONSCIENTIZAR QUAL
COMPORTAMENTO?)

AUTOR
PÁGINA 392 (QUEM ESTÁ EMITINDO A
MENSAGEM?)

PRATICANDO
MENSAGEM TRANSMITIDA
(QUAL IDEIA VOCÊS QUEREM
TRANSMITIR?)

Orientações PÚBLICO-ALVO
(PARA QUEM SERÁ EMITIDA ESSA

Converse com os alunos:

MENSAGEM?)

⊲ Vimos os elementos que compõem uma campanha

SLOGAN
(QUAL SERÁ A FRASE MOTE DA
CAMPANHA?)
publicitária: mensagem, autor, slogan ou frase mote,
texto e meio de divulgação. Além disso, falamos um DESCREVA A IMAGEM
(QUAL SERÁ A IMAGEM ESCOLHIDA?

pouco sobre a importância do objetivo e do público- A IMAGEM DEVE COMPLEMENTAR O

SLOGAN E O TEXTO DA CAMPANHA,

alvo para a elaboração do texto da campanha e da

OU SEJA, DEVE TRANSMITIR A
MESMA MENSAGEM)

relação entre imagem e texto escrito, para reforçar e

transmitir a mesma mensagem que se quer passar. TEXTO
⊲ Todo o texto, antes de ser divulgado, passa por um (SERÁ USADO UM TEXTO
COMPLEMENTAR? SE SIM,

momento de planejamento. É nessa etapa que o

DESCREVA-O AO LADO)

autor reflete sobre o que deseja escrever e tenta

articular os elementos necessários para compor
esse texto. Se fossemos escrever uma campanha,
393 LÍNGUA PORTUGUESA

precisaríamos fazer um planejamento antes também.

321 LÍNGUA PORTUGUESA


MEIO DE DIVULGAÇÃO (QUAL SERÁ
A FORMA DE DIVULGAÇÃO? VIA
PANFLETO OU CARTAZ?)
LAYOUT
(QUAIS SERÃO OS TIPOS E
TAMANHOS DAS LETRAS? QUAIS
SERÃO AS CORES UTILIZADAS?)
ELABORE UMA MINICAMPANHA, PARA TER UMA
IDEIA. FAÇA QUADRADOS OU CÍRCULOS PARA
INDICAR O LOCAL DE CADA ELEMENTO.
DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS DA
CAMPANHA
(QUAIS SERÃO AS POSIÇÕES
DO SLOGAN, DA IMAGEM E DA
AUTORIA?)
RETOMANDO
1. O QUE VOCÊ ACHOU DO PLANEJAMENTO QUE VOCÊ E SEU GRUPO
REALIZARAM?
2. O QUE VOCÊ ACHA QUE JÁ ESTÁ BOM?
3. O QUE VOCÊ ACHA QUE AINDA PRECISA SER MELHORADO?
394 2º ANO
provavelmente, terão dado várias opções, você pode usar
como critério de escolha uma votação. Solicite aos alunos
que escolham o tema coletivamente pedindo que eles le-
vantem o dedo. Vá colocando ao lado de cada temática
tracinhos de acordo com a quantidade de votos. Vence o
tema que tiver mais tracinhos.
Depois de escolhido o tema, solicite que os grupos pen-
sem nos supostos elementos que poderiam fazer parte
de uma campanha publicitária para a escola. Para tanto,
peça que observem o roteiro de planejamento. Neste mo-
mento, eles terão a liberdade de elaborar o slogan e esco-
lher os elementos de composição do texto. O roteiro é um
instrumento de planejamento. Neste momento, você deve
ler cada item do roteiro, começando pelo tema (já discu-
tido em momento anterior), objetivo, autor, mensagem,
público-alvo, slogan, descrição da imagem (oriente sobre
a importância desse ponto, sendo uma parte pessoal da
campanha, em que cada grupo deve pensar numa ima-
gem de acordo com o tema e o slogan elaborado pela tur-
ma), texto complementar (item destinado aos que querem
colocar mais um texto além do slogan), meio de divulga-
ção (você pode trabalhar com algumas alternativas, mas
a sugerida é que a divulgação seja por meio de panfletos
e cartazes), layout (orientá-los a pensar na fonte, cores e
tamanhos das letras) e, por fim, a disposição dos elemen-
tos da campanha (neste item será trabalhada a organiza-
ção do texto publicitário; você deve sugerir que os grupos
pensem como serão dispostos o slogan, a autoria, o texto
e a imagem. Incluir os textos complementares no caso de
322
grupos que fizeram essa opção. No roteiro, é sugerida a
elaboração de uma minicampanha, na qual eles podem
fazer quadrados ou círculos para indicar o local onde será
colocado cada elemento).
Dê um tempo para que os grupos preencham os itens
que são individuais. Vá circulando pela sala, ajudando e
ouvindo as crianças. Comente, ao final, que eles vão uti-
lizar esse roteiro de planejamento nos outros capítulos e,
por isso, será necessária uma correção.
PÁGINA 394
RETOMANDO
Orientações
Após o preenchimento do roteiro, abra espaço para
os grupos registrarem e comentarem alguns pontos
preenchidos/planejados.
Em seguida, finalize explicitando a importância do pla-
nejamento, em especial no que concerne ao lugar social
do escrevente, à finalidade da atividade e à relação entre
enunciador e destinatário. Ressalte a importância da orga-
nização coerente entre a temática, imagem, mensagem,
slogan, público-alvo, meio de divulgação e disposição dos
elementos na hora de escrever a campanha.
Comente, por fim, que, no próximo capítulo, haverá um
momento para a elaboração do rascunho das campanhas,
assim, eles poderão, novamente, (re)pensar sobre os ele-
mentos preenchidos no roteiro e iniciar a escrita de seus
textos.
Observação: Uma sugestão para já iniciar a correção/
orientação do roteiro das crianças é, ao final deste capítu-
lo, recolher o planejamento feito para, no capítulo seguin-
te, após analisá-lo, conseguir mais pontualmente orientar
e ajudar as equipes que estão com dificuldades.
PÁGINA 395
14. PRODUZINDO UMA
CAMPANHA PUBLICITÁRIA PARA
A ESCOLA
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP18 Planejar e produzir cartazes e folhetos para
divulgar eventos da escola ou da comunida-
de, utilizando linguagem persuasiva e ele-
mentos textuais e visuais (tamanho da letra,
leiaute, imagens) adequados ao gênero, con-
siderando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
EF12LP12 Escrever, em colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, slogans, anúncios
publicitários e textos de campanhas de cons-
cientização destinados ao público infantil,
2º ANO
 dentre outros gêneros do campo publicitário,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de orto-
grafia e pontuação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: identificação, em campanha
publicitária, dos elementos que a compõem.
⊲ Praticando: escrita da primeira versão da campanha
publicitária.
⊲ Retomando: análise de campanha dos colegas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Produzir slogan e textos que comporão uma
campanha publicitária de conscientização sobre
algum problema da escola.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Revistas.
⊲ Tesoura de pontas arredondadas.
⊲ Cola.
⊲ Folhas de papel A4.
Dificuldades antecipadas
Como os alunos de 2º ano estão em processo de alfabe-
tização, podem sentir dificuldades de pensar em aspectos
ligados à coesão e à coerência necessários para a elabo-
ração do texto.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a turma em grupos de no máximo cinco alunos,
os mesmos grupos da atividade anterior, em que realiza-
ram o planejamento juntos.
Depois de ter pensado nos elementos que vão compor
uma campanha através do roteiro, relembre com eles es-
ses elementos, fazendo a releitura da campanha “Conta
pra mim” trabalhada em um capítulo anterior. Peça que
observem a campanha que há no Livro do Aluno.
Faça a leitura em voz alta e siga com algumas pergun-
tas para reflexão de forma oral para que, depois, eles pos-
sam localizar esses elementos na campanha.
⊲ Vamos observar esta campanha e pensar: qual é a
mensagem que ela está transmitindo? (Espera-se
que os alunos digam que a campanha transmite
uma mensagem de que a família deve ler para as
crianças).
⊲ Qual o título da campanha? (Os alunos devem ler o
“Conta pra mim”).
⊲ Quem está transmitindo essa mensagem? (Espera-se
que os alunos identifiquem a autoria, MEC).
323 LÍNGUA PORTUGUESA
14. PRODUZINDO UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA PARA A ESCOLA
1. VEJA A SEGUIR OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA. EM GRUPO, CIRCULE-OS DE ACORDO COM O QUE SE
INDICA ABAIXO: ©
CONTA PRA MIM/MEC
A. O TÍTULO DA CAMPANHA DE VERDE
B. O SLOGAN DE AZUL
C. A IMAGEM DE VERMELHO
D. O AUTOR DE AMARELO
DISPONÍVEL EM: http://alfabetizacao.mec.gov.
br/contapramim#materiais. ACESSO EM: 04 SET.
2020.
PRATICANDO
VOCÊ E SEU GRUPO VÃO ESCREVER A PRIMEIRA VERSÃO DO SEU TEXTO.
1. NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO:
2. ESCREVA, NO ESPAÇO ABAIXO, A CAMPANHA QUE VOCÊS VÃO
ELABORAR PARA SER DIVULGADA NA ESCOLA. ATENÇÃO: ALÉM DO
SLOGAN, A PRODUÇÃO DE VOCÊS DEVE CONTER OUTROS ELEMENTOS,
COMO A IMAGEM E A AUTORIA. LEMBRE-SE DE QUE O TEXTO, PARA SER
ESCRITO, DEVE CONSIDERAR O PÚBLICO-ALVO QUE SE QUER ATINGIR,
PARA, ASSIM, ADEQUAR A LINGUAGEM.
395 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Para quem foi escrita essa mensagem? (Espera-se
que os alunos digam que é para as famílias que têm
crianças em casa).
⊲ Qual é o slogan da campanha? (Espera-se que os
alunos digam: “Você já leu para o seu filho hoje?”)
⊲ Para que serve essa parte do texto publicitário?
(Espera-se que os alunos digam que é uma frase
mote, ou a frase que foi criada para impactar e
marcar a campanha).
⊲ Vocês acham que esta frase consegue cumprir o
objetivo, ou seja, ela é impactante e marcante?
(Resposta livre).
⊲ O slogan é a única parte da campanha? (Espera-se
que os alunos digam que a campanha tem imagem,
autoria e texto complementar).
⊲ A imagem está de acordo com a mensagem
transmitida? Ou seja, complementa texto e slogan?
(Espera-se que digam que sim).
⊲ Vamos identificar a localização de cada item que
compõe as peças desta campanha.
Os alunos devem circular as partes de acordo com as
cores indicadas no Livro do Aluno. Chame a atenção para
a localização de cada uma das partes.
PRATICANDO
Orientações
Após relembrar as partes de uma campanha publicitária,
solicite que os alunos peguem o planejamento realizado

PRIMEIRA VERSÃO DA CAMPANHA
RETOMANDO
QUE TAL COMPARTILHARMOS AS EXPERIÊNCIAS?
1. COM SEU GRUPO, ANALISE, PREENCHENDO O QUADRO A SEGUIR, A
CAMPANHA DE UM OUTRO GRUPO. UM OUTRO GRUPO VAI ANALISAR A
DO SEU.
GRUPO ANALISADO:
SLOGAN
IMAGEM
TÍTULO
TEXTO
396 2º ANO
no capítulo anterior para revisar a escrita dos elementos
da campanha e começar a organizar a primeira versão do
texto.
Oriente-os quanto à montagem do texto, não só em
relação à escrita, como também em relação ao lugar de
cada elemento no espaço dado. Para isso, peça que eles
relembrem a organização dos elementos nas/das campa-
nhas anteriormente vistas (isto é, onde geralmente fica o
slogan, o texto complementar, a imagem, a autoria etc.).
Eles podem, inclusive, revisitar as campanhas anteriores.
Aproveite e entregue também uma folha de papel em
branco para que eles façam o desenho/imagem da cam-
panha separadamente, para que não haja a necessidade
de redesenhá-la na versão final. Caso as crianças quei-
ram, também podem procurar imagens em revistas para
utilizar em seus textos.
Abaixo algumas sugestões de abordagem:
⊲ Vamos agora fazer uma primeira versão da
campanha. Comecem a pensar na disposição
do slogan, da imagem e da autoria. Veja que há
um espaço reservado para isso nas campanhas
que vimos ao longo dos capítulos. Onde é que,
geralmente, eles ficam mesmo? (Espera-se que as
crianças digam que o slogan geralmente vem mais
no centro, acima; que a imagem vem também em um
lugar de destaque e que a autoria, geralmente, está
mais abaixo).
⊲ Façam o desenho da imagem da campanha nessa
folha que entreguei a vocês para que vocês possam
324
colar na versão final. Lembrem-se de que a imagem
deve transmitir a mesma mensagem que a frase, ou
seja, eles se completam. Caso queiram, também é
possível procurar essa imagem em revistas.
⊲ Escolhida/Feita a imagem e montados o slogan e
o texto complementar, lembrem-se da autoria, que
pode ser 2º A, B… etc. ou uma logomarca do grupo,
como: equipe os marketeiros, equipe criart, entre
outros. Mãos à obra!
Reserve um tempo de 20 minutos para os alunos e vá
circulando entre os grupos para auxiliá-los no que for
necessário.
PÁGINA 396
RETOMANDO
Orientações
Após a elaboração inicial dessa primeira versão, solicite
que os grupos troquem suas produções, de forma que eles
façam a leitura das produções uns dos outros para fazer
supostas correções/comentários/sugestões. Peça que um
grupo preencha o quadro do outro. Dê um tempo para
eles conversarem sobre os comentários feitos. Depois,
pergunte:
⊲ Ao lerem os textos dos amigos, vocês conseguiram
perceber coerência na produção feita? Deram
sugestões de melhorias?
⊲ No próximo capítulo, faremos uma revisão dos
textos das campanhas, pensando na escrita da
frase e na organização do texto, para que as
campanhas de vocês consigam atingir o objetivo,
que é conscientizar. Iremos, também, ao produzir
essa versão final, refletir sobre o melhor local para
divulgarmos nossas produções.
Recolha a primeira versão da campanha para visualizar
as ideias iniciais das crianças e conseguir, no próximo ca-
pítulo, auxiliá-las mais pontualmente na edição e revisão
de seus textos.
PÁGINA 397
15. REVISANDO UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA PARA A ESCOLA
HABILIDADE DA BNCC
EF15LP07 Editar a versão final do texto, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do professor,
ilustrando, quando for o caso, em suporte ade-
quado, manual ou digital.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise da campanha elaborada
quanto à presença dos itens necessários.
2º ANO
 ⊲ Praticando: escrita da versão final da campanha em
suporte escolhido pelos alunos (cartaz ou panfleto).
⊲ Retomando: registro das conclusões sobre
15. REVISANDO UMA CAMPANHA
campanhas publicitárias. PUBLICITÁRIA PARA A ESCOLA
Objetivo de aprendizagem VAMOS VERIFICAR SE CONSEGUIMOS MONTAR UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA DE CONSCIENTIZAÇÃO POR MEIO DO QUADRO A SEGUIR?
⊲ Elaborar a versão definitiva da campanha para ser 1. ANTES, INDIQUE O NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO:

divulgada no ambiente escolar, visando conscientizar

a comunidade sobre algum problema identificado
pelas crianças.
2. EM GRUPO, MARQUE UM X NO SIM PARA O ELEMENTO CONTEMPLADO
Materiais NO RASCUNHO E NÃO PARA O ITEM QUE NÃO FOI CONTEMPLADO.

⊲ Folhas de cartolina. POSSUI IMAGEM? [ ] SIM [ ] NÃO

⊲ Folhas de papel A4. A IMAGEM TRANSMITE A MESMA MENSAGEM DO

[ ] SIM [ ] NÃO
TEXTO ESCRITO?
⊲ Canetinhas hidrgráficas.
POSSUI AUTORIA? [ ] SIM [ ] NÃO
⊲ Lápis de cor.
⊲ Revistas para recortar. POSSUI SLOGAN? [ ] SIM [ ] NÃO

⊲ Tesoura de pontas arredondadas. O SLOGAN ESTÁ DE ACORDO COM O OBJETIVO DA

CAMPANHA?
[ ] SIM [ ] NÃO

⊲ Cola. POSSUI TEXTO COMPLEMENTAR? [ ] SIM [ ] NÃO

⊲ Fita adesiva. ATINGE O OBJETIVO? OU SEJA, CONSCIENTIZA? [ ] SIM [ ] NÃO

Dificuldades antecipadas A CAMPANHA ESTÁ ADEQUADA AO MEIO DE

DIVULGAÇÃO ESCOLHIDO?
[ ] SIM [ ] NÃO

As dificuldades de alguns alunos podem estar associa- O TEXTO DA CAMPANHA ESTÁ ADEQUADO AO
PÚBLICO A QUE SE DESTINA?
[ ] SIM [ ] NÃO

das a questões relacionadas à edição e revisão dos carta-

zes e panfletos.

397 LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize a sala de acordo com as organizações das ati-
vidades anteriores, pois será a continuação do trabalho
realizado em grupos.
Nesse primeiro momento, relembre com os alunos os
itens que eles, necessariamente, precisariam apresen-
tar no texto deles (já iniciado na atividade anterior, por
meio da escrita da primeira versão). Assim, nesse primei-
ro momento, você orientará, por meio da análise de um
checklist, como eles deverão, com base nesse documento
de orientação, analisar a primeira versão realizada, para,
assim, escreverem a versão final. Comente com os alunos:
⊲ Vamos fazer uma análise das nossas produções.
Peguem seus rascunhos para preencher o
checklistno Livro do Aluno, marcando um X para os
itens que conseguiram contemplar na campanha que
montaram no capítulo anterior. Vocês devem, então,
reler a primeira versão (dê um tempo para que façam
isso) e, após essa leitura, iniciaremos a análise dos
itens. Caso percebam que há itens que não fizeram
adequadamente, teremos um tempo para corrigi-los.
Faça a leitura em voz alta de todos os itens do checklist
e solicite que marquem com o X a alternativa SIM ou NÃO.
Ao final, solicite que cada grupo fale das características
que não conseguiram contemplar no rascunho:
⊲ Vamos falar das alternativas que vocês marcaram
NÃO, cada grupo vai dizer o que faltou para que
possamos colocar na versão final da campanha.
Neste momento, os alunos falarão grupo por grupo,
caso não exista alternativa marcada como não, você deve
perguntar mesmo assim. Ouça todos os grupos e siga para
o desenvolvimento.
PÁGINA 398
PRATICANDO
Orientações
Após terem refletido sobre os itens estruturais da cam-
panha, começaremos a refletir sobre a escrita do texto.
Comente com as crianças que isso será feito a partir de
três ações: edição, revisão e formatação/reescrita.
Explique que, na EDIÇÃO, iremos ajustar o texto ao seu
público-alvo; aprimorar a estrutura composicional criando
novos títulos, subtítulos, parágrafos etc, bem como apri-
morar a elaboração das frases, aprendendo a usar opera-
ções de edição, como: eliminação (retirar excessos, como
repetições de palavras desnecessárias); acréscimo (acres-
centar algum item/palavra relevante para a concretização
do objetivo em voga); substituição (substituir algum termo,
seja para enfatizar e/ou por questões de adaptação da
linguagem ao público-alvo, por exemplo); inversão (trocar
frases/elementos de lugares, visando deixar o texto mais
claro e compreensível, por exemplo).
Na REVISÃO, o objetivo será garantir que o texto esteja
adequado à norma culta da língua portuguesa: o original
só será alterado se apresentar problemas ortográficos ou
gramaticais. Para isso, devemos orientar que as crianças
revejam alguns aspectos, como: ortografia; acentuação;

325 LÍNGUA PORTUGUESA

emprego de maiúsculas e minúsculas; concordância ver-
bal e nominal.
Na FORMATAÇÃO/REESCRITA, iremos pensar sobre a
organização dos elementos na versão final, reescreven-
do o texto, atendendo às correções editadas e revisadas
anteriormente.
A reflexão sobre a escrita do texto, no caso de alunos do
2º ano, deve ter um olhar mais mediador, visto que a turma
ainda pode ter alunos no processo de aquisição da leitura
e da escrita ou estarem recém-alfabetizados, tendo ainda
alguns ajustes ortográficos a serem vencidos na perspec-
tiva da alfabetização. Com isso, os ajustes deverão ser
feitos por eles, mas, ainda, sob um olhar atento seu, que
deverá intervir e mediar mais pontualmente aqueles que
apresentarem mais dificuldades por conta do processo de
alfabetização.
Para iniciar esse processo de reflexão sobre a escrita do
texto (EDIÇÃO e REVISÃO), você pode ir fazendo perguntas
aos grupos, por exemplo:
⊲ Analisando as frases do texto, vocês acham que há
alguma palavra que poderá ser retirada? Ou, ainda,
que há a necessidade de acrescentar alguma outra
ideia, visando deixar o texto mais claro ao receptor?
(Respostas livres).
As perguntas auxiliam no olhar mais direcionado ao tex-
to, contribuindo para que as crianças consigam analisar
suas produções de forma mais assertiva.
Depois de editarem e revisarem seus textos, comente
sobre a importância do suporte de divulgação (já discutido
anteriormente, no rascunho).
Peça que decidam qual utilizarão. Para isso, você pode
propor:
⊲ Vamos fazer a versão final das campanhas. Vocês
devem escolher o tipo de papel para ser feito,
dependendo do meio de divulgação, se será um
cartaz ou um panfleto.
⊲ Levanta a mão para quem escolheu cartaz! (Entregar
as cartolinas).
⊲ Levanta a mão quem escolheu panfleto! (Entregar
os papéis A4 divididos ao meio ou inteiro, e
dependendo dos recursos disponíveis, você pode
entregar um número entre 5 ou 10 folhas ou pedir
uma versão única e fazer várias cópias).
Observação: é importante que eles conheçam a estrutu-
ra dos suportes, pois há alguns elementos que são comuns
entre as duas formas, assim como existem elementos pe-
culiares. A forma de organização e escolha do tamanho
das letras são diferentes. Por exemplo, o cartaz terá de
ser feito com letras grandes e o desenho deve estar no
tamanho proporcional. Já para o grupo que escolheu pan-
fleto, as letras são menores e a imagem deve estar pro-
porcional. Além disso, a forma de divulgação é diferente.
Os cartazes serão colados em lugares estratégicos e os
panfletos entregues em lugares estratégicos, também.
⊲ Depois disso, é possível iniciar a REESCRITA e a
FORMATAÇÃO FINAL da campanha, atendendo a tudo
o que foi apontado nas etapas de edição e revisão.
326
PRATICANDO
CHEGOU O MOMENTO DE VERIFICAR COMO VOCÊ PODE MELHORAR A
SUA CAMPANHA.
1. OBSERVE AS ANOTAÇÕES QUE VOCÊ FEZ ANTERIORMENTE E, EM
GRUPO, RETOME SUA CAMPANHA.
2. DE QUE FORMA VOCÊ E SEU GRUPO DESEJAM DIVULGAR A SUA
CAMPANHA?
[ ] PANFLETO.
[ ] CARTAZ.
VAMOS COMEÇAR?
RETOMANDO
1. VAMOS CONVERSAR?
A. COMO FOI A EXPERIÊNCIA DE ELABORAR UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA COM O SEU GRUPO?
B. QUAIS FORAM OS SEUS MAIORES DESAFIOS?
2. ANOTE AS SUAS CONCLUSÕES:
CAMPANHA PUBLICITÁRIA
FUNÇÃO PÚBLICO ESTRUTURA MEIOS DE CIRCULAÇÃO
398 2º ANO
Lembre as crianças de reescreverem o texto do rascu-
nho com muito cuidado e capricho, pois ele será divulgado
em toda a escola.
Após a finalização da elaboração das campanhas, soli-
cite que organizem a forma de divulgação; no caso, será a
forma como será feita a distribuição do panfleto e a cola-
gem dos cartazes.
⊲ Vamos pensar nos locais e horários que iremos
distribuir as campanhas na escola. Cada grupo deve
pensar na forma como vai divulgar suas produções
visando atingir o público-alvo desejado.
⊲ Para os grupos que escolheram o cartaz, vocês
precisam pensar somente no local onde vão colá-los.
Qual seria o local mais estratégico, ou seja, onde
haverá mais visualização do público que desejamos
atingir? (Nesse momento, você deve orientá-los e
pedir que um ou dois alunos saiam para fazer a
colagem após a escolha dos locais. Uma alternativa
é pedir que os grupos saiam pela escola para
escolher um local estratégico; porém, nesse caso,
seria interessante que você os acompanhasse, e os
demais alunos ficariam na sala com um auxiliar ou
outro professor).
⊲ Já para grupos que escolheram os panfletos,
pensem num local que vocês poderiam distribuí-los.
Além de escolher o local, vocês devem pensar no
horário de maior movimentação do público-alvo.
Qual seria esse local e em que horário seria melhor
para divulgação? (Neste momento, você pode sugerir
2º ANO
 a hora do intervalo ou hora da saída, mas deixando ⊲ Alfabeto com diferentes tipos de letras, disponível no
eles livres para escolher a forma de divulgação. Anexo 14 do Livro do Aluno.
Como cada criança produzirá apenas uma versão
Dificuldades antecipadas
desse texto, para a panfletagem dar certo, seria
Os alunos recém-alfabetizados poderão apresentar difi-
importante xerocar mais exemplares, visando atingir
culdade para reconhecer as letras escritas de forma cursi-
uma quantidade maior de pessoas nessa distribuição
va porque, de modo geral, eles já estão habituados com a
do texto).
letra de imprensa, especialmente as maiúsculas.

RETOMANDO
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Orientações
Para finalizar, faça um levantamento da experiência dos
Organize a turma em grupos de quatro alunos. Os gru­
alunos de elaborar uma campanha de conscientização:
pos devem ser heterogêneos, de modo que as crianças
⊲ O que vocês acharam da experiência de fazer uma
com diferentes hipóteses sobre o sistema de escrita pos­
campanha de conscientização? (Resposta livre).
sam debater e compartilhar saberes.
⊲ Quais foram os maiores desafios? (Resposta livre).
Projete ou registre no quadro o tema deste capítulo e ex-
Depois, peça que completem o esquema indicando o
plique aos alunos que eles irão analisar palavras com di-
que aprenderam sobre as campanhas publicitárias.
ferentes tipos de letras. Ressalte que o foco deste capítulo
⊲ O que aprendemos com esses últimos capítulos
é o reconhecimento das letras cursivas e a observação do
sobre a produção de uma campanha de
traçado destas.
conscientização? (Aqui espera-se que as crianças
Inicie o capítulo levantando os conhecimentos da turma
citem que para produzir um texto é importante
sobre os diferentes tipos de letras.
não só pensar nos elementos estruturantes que o
Questione:
compõem e onde eles devem aparecer no texto, ⊲ Quais tipos de letras que vocês conhecem? (Espera-se
mas também pensar no público-alvo, no suporte de
que os alunos respondam que conhecem a letra de
divulgação e em como escrever esse texto, editando
imprensa e a letra cursiva. Caso eles não deem essa
e revisando-o para que a produção saia adequada
resposta, explique que existem diferentes tipos de
aos objetivos pretendidos).
letras, dentre elas, a letra de imprensa e a letra cursiva).
Conforme os alunos forem falando, anote as respostas
compondo o quadro na lousa. Depois, eles devem copiá-lo
no Livro do Aluno para futuras consultas.
PÁGINA 399
16. LETRA CURSIVA

16. LETRA CURSIVA 1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.

A. QUAIS OS TIPOS DE LETRAS QUE VOCÊ CONHECE?
B. ONDE PODEMOS ENCONTRAR TEXTOS COM A LETRA DE IMPRENSA?
C. ONDE PODEMOS ENCONTRAR TEXTOS COM A LETRA CURSIVA?
HABILIDADE DA BNCC
2. AGORA, OBSERVE AS PALAVRAS DO QUADRO.

EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas PALAVRAS COM DIFERENTES GRAFIAS

formas imprensa e cursiva. PROFESSORA vendedor

advogado
Sobre o capítulo
motorista

⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento médico enfermeiro

prévio dos alunos sobre diferentes tipos de letra. pintor COBRADOR

⊲ Praticando: associação entre palavras escritas com CARPINTEIRO engenheiro

letras de imprensa e letras cursivas.

fisioterapeuta atriz
⊲ Retomando: identificação de semelhanças e
diferenças entre os tipos de letra. 3. VOCÊS PERCEBERAM QUE AS PALAVRAS FORAM ESCRITAS COM
DIFERENTES TIPOS DE LETRAS? SE TIVER DÚVIDAS, CONSULTE O

Objetivo de aprendizagem ANEXO 14.

A. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DESSAS LETRAS?
⊲ Reconhecer a grafia de letras cursivas.
Materiais
⊲ Envelopes.
⊲ Cola.
⊲ Fichas com palavras escritas com letras de imprensa
e letras cursivas disponíveis no Anexo 19, do Livro do
399 LÍNGUA PORTUGUESA

Professor.

327 LÍNGUA PORTUGUESA

 ⊲ Onde podemos encontrar textos com a letra de
imprensa? (Espera-se que os alunos respondam que
é possível encontrar textos com esse tipo de letra em
revistas, jornais, livros, teclados, rótulos, gibis etc.
Caso eles não consigam citar esses exemplos, você
pode citá-los).
⊲ E onde podemos encontrar textos com a letra
cursiva? (Espera-se que os alunos respondam que é
possível encontrar textos com esse tipo de letra em
bilhetes, cartas etc. Caso eles não consigam citar
esses exemplos, cite para eles).
Peça que observem as palavras do quadro no Livro do
Aluno, e que leiam as palavras. Espera-se que as crianças
alfabetizadas consigam ler todas as palavras independen-
temente da grafia utilizada; já as recém-alfabetizadas ou
com hipótese silábico-alfabético podem apresentar dificul-
dade para ler as palavras com letra cursiva. Nessa situação,
você pode pedir que consultem o Anexo 14 do Livro do Alu-
no com o alfabeto com os diferentes tipos de letras.
Pergunte à turma:
⊲ Vocês perceberam que as palavras foram escritas
com diferentes tipos de letras? (Espera-se que as
crianças respondam que as palavras foram escritas
com a letra de imprensa e com a letra cursiva. Caso
não surja essa resposta, faça essa observação).
⊲ Quais são as características dessas letras? (Espera-
se que os alunos respondam que as letras de
imprensa são escritas de forma separada, enquanto
as letras cursivas são ligadas umas às outras na
palavra. Caso não surja essa resposta, faça essa
observação e ressalte que, pelo fato de as letras
cursivas aparecerem ligadas umas às outras na
palavra, a escrita fica mais ágil quando se tem
prática, pois não se tira o lápis do papel ao escrever
cada palavra).
Aponte para cada palavra do quadro e fale qual tipo de
letra foi utilizada. Por exemplo: a palavra “PROFESSORA”
está escrita com a letra de imprensa maiúscula, a palavra
“médico” está escrita com letra de imprensa minúscula,
“pintor”, escrita com a letra cursiva.
PÁGINA 400
PRATICANDO
Orientações
Entregue, para cada grupo, um envelope com palavras
escritas com diferentes grafias (letra de imprensa maiús-
cula e minúscula e letra cursiva). Esse material se encon-
tra no Anexo 19, do Livro do Professor. Recorte e sele-
cione umas 5 palavras para cada um dos componentes
dos grupos e coloque o par de cada uma das palavras no
envelope.
Mostre o quadro do Livro do Aluno para as crianças so-
licitando que relacionem uma mesma palavra escrita com
letra cursiva e letra de imprensa. Os alunos devem pro-
curar no envelope uma mesma palavra escrita de forma
328
PRATICANDO
1. VAMOS DESCOBRIR AS PALAVRAS IGUAIS?
⊲ VOCÊ VAI RECEBER UM ENVELOPE COM PALAVRAS NO ENVELOPE,
HÁ PALAVRAS ESCRITAS COM LETRA DE IMPRENSA E COM LETRAS
CURSIVAS.
A. EM GRUPO, PROCURE NO ENVELOPE UMA MESMA PALAVRA ESCRITA
COM LETRA CURSIVA E LETRA DE IMPRENSA E COLE-A NA COLUNA
CORRESPONDENTE A SEGUIR.
PALAVRAS ESCRITAS COM PALAVRAS ESCRITAS COM
LETRAS DE IMPRENSA LETRAS CURSIVAS
RETOMANDO
1. CONVERSE COM A SUA TURMA: VOCÊ ENCONTROU ALGUMA
DIFICULDADE NA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE? QUAL?
2. AS LETRAS DE IMPRENSA E CURSIVA APRESENTAM SEMELHANÇAS E
DIFERENÇAS. EM GRUPO, COMPLETE O QUADRO.
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
400 2º ANO
diferente e colá-las no local correspondente, de modo que
comecem a reconhecer as palavras com letras cursivas.
Chame a atenção dos alunos para o traçado das letras
cursivas, explicando que uma letra é ligada às demais na
palavra.
Circule pela sala observando as discussões nos grupos
e faça intervenções como, solicitar aos alunos a observa-
ção do alfabeto exposto na sala e a identificação de uma
letra cursiva que estejam com dúvida. O ideal é que o al-
fabeto exposto tenha diferentes tipos de letras (imprensa
maiúscula e minúscula, bem como a cursiva); se não tiver,
explique que as letras cursivas são escritas “juntinhas”,
uma letra é ligada a outra na palavra sem tirar o lápis do
papel.
Observe o desempenho dos alunos durante a atividade
e faça anotações que possam lhe ajudar a analisar e ava-
liar os avanços e as dificuldades de cada criança, desco-
brir quais os agrupamentos que trabalharam bem em par-
ceria e quais agrupamentos precisarão ser reorganizados
em outras atividades.
RETOMANDO
Orientações
Organize o quadro em duas colunas (uma para as pala-
vras com letras de imprensa e outra para as palavras com
letras cursivas).
Convide alguns alunos para socializar as palavras es-
critas na atividade. É interessante convidar crianças de
2º ANO
diferentes grupos. Elas devem escrever, no quadro, as
palavras que encontraram no envelope, escritas com le-
tra cursiva e com letra de imprensa, ou seja, uma mes-
ma palavra escrita de diferentes formas, para possibilitar
mais uma oportunidade de reconhecer as diferentes gra-
fias. Analise junto com a turma se os alunos escreveram
as palavras com o tipo de letra solicitada e nas colunas
correspondentes.
Chame a atenção dos alunos para a grafia das letras
cursivas, destacando o traçado de forma contínua, sem
tirar o lápis do papel. Ressalte a diferença entre os dois
tipos de letra (na imprensa, as letras aparecem separadas
na palavra e, na cursiva, as letras aparecem ligadas umas
às outras na palavra). Apresente também traços seme-
lhantes entre os dois tipos de letras.
Para finalizar, converse com a turma sobre as dificulda-
des encontradas durante a realização das atividades. Em
seguida, ajude-os a completar o quadro no Livro do Alu-
no, indicando as semelhanças e diferenças entre os tipos
de letra.
PÁGINA 401
17. PALAVRAS ESCRITAS COM
LETRA CURSIVA
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre como escrever
letras cursivas.
⊲ Praticando: preenchimento de palavras em letra
cursiva que estão faltando nas parlendas.
⊲ Retomando: identificação da separação das letras
em palavras com letra cursiva e reescrita dessas
palavras.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Escrever palavras com letra cursiva.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Cantiga Pombinha Branca, disponível em:
https://www.ouvirmusica.com.br/cantigas-
populares/1428339/. Acesso em: 6 ago. 2020.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem sentir dificuldade para traçar as letras
cursivas sem tirar o lápis do papel até o final da palavra, ou
para realizar os traçados orientados pelo espaço da linha
(abaixo, sob e acima da linha), ou ainda podem demorar
um tempo maior para registrar as palavras com esse tipo
de letra, por não estarem acostumados com essa prática.
329 LÍNGUA PORTUGUESA
17. PALAVRAS ESCRITAS COM LETRA CURSIVA
AS LETRAS CURSIVAS SÃO BASTANTE UTILIZADAS EM NOSSO DIA A DIA.
VAMOS APRENDER A EXECUTAR OS MOVIMENTOS PARA ESCREVER
ESSAS LETRAS?
1. OBSERVE O CARTAZ DO MOVIMENTO MANDÃO.
A. POR QUE SERÁ QUE ESSAS LETRAS ESTÃO AGRUPADAS DESSE
MODO?
MOVIMENTO MANDÃO
c, a, d, g, q, o,
l, b, h, k, f, e,
i, u, w, y, t, j, p, r, s,
v, n, m,
x, z
2. COMO ESCREVER AS PALAVRAS USANDO A LETRA CURSIVA?
PRATICANDO
VOCÊ SABE O QUE SÃO PARLENDAS?
401 LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Projete ou registre no quadro o tema deste capítulo e ex-
plique aos alunos que eles escreverão algumas palavras
utilizando a letra cursiva. Ressalte que esse tipo de letra
é muito utilizado no dia a dia e que as letras são ligadas
umas às outras na palavra.
Inicie o capítulo explorando coletivamente o traçado
das letras. Pergunte o porquê da separação das letras em
grupos. Apresente o “movimento mandão” dos grupos de
letras que possuem o mesmo movimento inicial, por exem-
plo, as letras c, a, d, g, q, o.
Faça seis letras “c” no quadro com caneta azul. Deixe a
primeira letra “c” e complete as demais com caneta piloto
de outra cor para formar as novas letras do grupo (a, d, g,
q, o), mostrando aos alunos onde começa, qual é a dire-
ção do movimento inicial e qual movimento deve ser feito
para completar essas letras.
Apresente os demais grupos de letras que possuem o
mesmo traçado inicial, como as letras l, b, h, k, f, e; as
letras i, u, w, y, t, j, p, r, s; as letras v, n, m e as letras x,
z, e mostre aos alunos a direção do movimento inicial e o
movimento que deve ser feito para completá-las.
Exponha na sala um cartaz com os grupos de letras que
possuem o mesmo traçado inicial. Depois, leia as letras
com as crianças e chame a atenção delas para o “movi-
mento mandão”.
Questione: 1. COMPLETE A PARLENDA COM AS LETRAS QUE FALTAM:.

⊲ Alguém sabe como se escrevem as palavras usando

Suco gelado,
a letra cursiva? cabelo arrepiado.
Qual é a letra do seu namorado?
Espera-se que os alunos respondam que para escrever a, b, , d, e, , g, h, , j, k , l,
palavras com esse tipo de letra não é preciso tirar o lápis , n, , p, q, , s, t, , v, w,

do papel, pois as letras são ligadas umas às outras na pa- , y, .

lavra. Caso não surja essa resposta, faça essa observação.

2. COMPLETE A CANTIGA " POMBINHA BRANCA" COM AS PALAVRAS QUE FALTAM..
PARA ISSO, UTILIZE O QUADRO DE PALAVRAS A SEGUIR.

PRATICANDO
Pombinha branca, o que está ?

Lavando pro casamento.

Orientações Vou me , vou me ,
Pergunte aos alunos: vou pra pra namorar.

⊲ Vocês sabem o que são parlendas? Conhecem a Passou um de terno

parlenda “Suco gelado, cabelo arrepiado, qual é a chapéu de meu .

letra do seu namorado”? Mandei entrar, sentar.

Cuspiu no , limpa aí seu .

Caso alguma criança não a conheça, fale-a até o final.
Escreva no quadro “Suco gelado, cabelo arrepiado, qual andei falando

é a letra do seu namorado?” com a letra cursiva e chame banco fazendo

a atenção dos alunos para o ponto de emenda entre as branco homem

letras de cada palavra. Por exemplo, na palavra “cabelo”,

brincalhão janela
você pode mostrar os pontos de emenda, ressaltando que
esses pontos podem ser feitos tanto na linha, como é o 402 2º ANO

caso da letra c com a letra a, quanto na linha imaginária,

caso da letra b com a letra e.
Apresente a ligação ou ponto de emenda entre as letras
de cada palavra da primeira parte da parlenda, destacan-
do o traçado das letras e demonstrando como grafar uma
palavra com a letra cursiva. Para esta atividade, todos
os alunos precisam conhecer o alfabeto cursivo, pois as
lacunas devem ser preenchidas com letras que possuem
diferentes movimentos iniciais, de modo que eles possam
praticar o “movimento mandão” dos diferentes grupos.
Faça a leitura da parlenda de forma coletiva e, em segui-
da, oriente aos alunos a iniciar a atividade, completando
o alfabeto com as letras que estão faltando. Circule pela
sala, observando a turma durante a tarefa e faça interven-
ções como, por exemplo, solicitar que observem os grupos
de letras que possuem o mesmo movimento inicial exposto
no quadro ou no cartaz, ou mesmo grafando em um rascu-
nho alguma letra que um aluno esteja com dificuldade em
traçar, para que ele possa visualizar novamente o traçado.
Depois que os alunos completarem a parlenda com as
letras do alfabeto cursivo, explique que o desafio agora
será escrever palavras com a letra cursiva. Para isso, eles
irão completar uma cantiga.
Pergunte aos alunos:
⊲ Vocês conhecem a cantiga “Pombinha Branca”?
Caso eles conheçam, cante-a com eles, mas caso algum
aluno não conheça, cante-a para ele ou coloque-a para
tocar algumas vezes.
Mostre a cantiga “Pombinha Branca” com lacunas em
algumas palavras para que eles a completem e pratiquem
a escrita de algumas palavras com a letra cursiva.
Mostre, também, o banco de palavras com a letra cur-
siva, a fim de que eles consultem o traçado desse tipo de
letra na hora de escrever as palavras que faltam na canti-
ga, e também para que possam fazer a leitura de palavras
com esse tipo de letra.
Se for possível, deixe a cantiga tocando na sala enquan-
to os alunos realizam a atividade, para ajudar algum alu-
no que porventura não conheça a cantiga, para que ele
perceba quais são as palavras que faltam nas lacunas.
Cantiga disponível em: https://www.ouvirmusica.com.br/
cantigas-populares/1428339/. Acesso em: 6 ago. 2020.
Faça intervenção quando os alunos escreverem as le-
tras separadas na palavra ou realizarem algum traçado
de forma inadequada. Nesse caso, você pode escrever a
palavra em um pedaço de papel, mostrando o movimento
do traçado e a emenda que deve ser feita para ligar uma
letra a outra, e pedir aos alunos que escrevam a palavra,
observando o traçado do modelo. Caso alguma criança não
consiga escrever determinada letra de forma cursiva, você
pode solicitar que ela observe o alfabeto cursivo exposto na
sala, ou pode escrever a letra em um pedaço de papel para
observar o traçado. Chamar a atenção do traçado da letra

330 2º ANO
 cursiva é importante para que os alunos aprendam a escre-
ver com esse tipo de letra da forma mais legível possível.
cavar lavanderia
Observe o desempenho dos alunos durante a atividade
chapéu lado
e faça anotações que possam lhe ajudar a avaliar e anali-
chão lavar
sar os avanços e as dificuldades de cada criança.
Após os alunos concluírem as atividades, escreva a par-
lenda incompleta no quadro e convide dois alunos para
mandei parado

grafarem as letras que estão faltando.

manta pescar

memorado poço
Observe se estão fazendo o traçado das letras de forma
mexilhão porcalhão
adequada e mostre à turma onde eles começaram a traçar/
mola roupa
grafar as letras (movimento inicial) e qual movimento fize-
morada secar ram para completá-las. É interessante utilizar caneta piloto
namorado tocar com diferentes cores para sinalizar com a mesma cor cada
panela pecar grupo de letras que possuem o mesmo movimento inicial.
Faça a leitura da parlenda coletivamente e chame a
RETOMANDO
atenção dos alunos para as letras que possuem o mesmo
1. CONSEGUIU ESCREVER AS PALAVRAS USANDO O “MOVIMENTO
MANDÃO”?
“movimento mandão”.
2. LEIA AS PALAVRAS E MARQUE COM SEU LÁPIS DE COR O PONTO DE
SEPARAÇÃO ENTRE CADA UMA DAS LETRAS. Expectativa de respostas
DEPOIS, REESCREVA AS PALAVRAS USANDO LETRA CURSIVA.
A.
banco 2.
B.
manta

C. Complete a parlenda com as letras que

faltam:
poço
D.
homem

Suco gelado,
cabelo arrepiado.
403 LÍNGUA PORTUGUESA

Qual é a letra do seu namorado?

a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l,
m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.

3.

Pombinha branca, o que está fazendo?

E.
fazendo Lavando roupa pro casamento.
Vou me lavar, vou me secar,
Vou pra janela pra namorar.
mexilhão
F.

Passou um moço de terno branco,

Chapéu de lado, meu namorado.
3. COMPLETE A FRASE A SEGUIR:

DICA: CADA ESPAÇO EQUIVALE A UMA ÚNICA PALAVRA! Mandei entrar, mandei sentar.
Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão.
PARA ESCREVER UMA PALAVRA COM LETRA CURSIVA, É
PRECISO TIRAR O LÁPIS DO .
PÁGINA 403

RETOMANDO

Orientações
Na atividade final, peça que os alunos leiam as palavras
escritas com letra cursiva e marquem com seu lápis de cor
o ponto de separação entre cada uma delas. Depois, eles
devem escrever as palavras utilizando letra cursiva.
Chame a atenção dos alunos para o traçado das letras
nas palavras e peça que completem a frase explicando
que para escrever uma palavra com letra cursiva não é
preciso tirar o lápis do papel, pois as letras são ligadas
404 2º ANO
umas às outras na palavra, o que torna a escrita com esse
tipo de letra mais rápida quando se tem prática.

331 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 405
18. GRAFIA DE PEQUENOS TEXTOS
COM A LETRA CURSIVA
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre a escrita de letras cursivas.
⊲ Praticando: escrita de bilhete com letra cursiva.
⊲ Retomando: reflexão sobre a escrita do bilhete e
sistematização sobre o uso de letra cursiva.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Grafar pequenos textos com a letra cursiva.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem sentir dificuldade para traçar as letras
cursivas sem tirar o lápis do papel até o final da palavra ou
para realizar os traçados orientados pelo espaço da linha
(abaixo, sob e acima da linha), ou, ainda, podem demorar
um tempo maior para registrar as palavras com esse tipo
de letra por não estarem acostumados com essa prática.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Registre no quadro ou projete o tema deste capítulo e
apresente-o para os alunos. Diga que, neste capítulo, eles
irão relembrar as características da letra cursiva e irão es-
crever um pequeno texto utilizando esse tipo de letra.
Inicie o capítulo fazendo alguns questionamentos, tais
como:
⊲ Alguém lembra como é o traçado das letras cursivas?
Espera-se que os alunos respondam que as letras cursi-
vas são ligadas umas às outras na palavra, sem precisar
tirar o lápis do papel, e que esse tipo de letra pode ficar
acima ou abaixo da linha. Caso não surja essa resposta,
você pode relembrar essa explicação.
⊲ Vocês sabem como as letras são ligadas umas às
outras na palavra?
Espera-se que os alunos respondam que é feita uma li-
gação através de um ponto de emenda que pode ser feito
tanto na linha quanto na linha imaginária. Caso não surja
essa explicação, faça essa observação, relembrando o
que já foi estudado em capítulos anteriores.
⊲ Alguém pode citar exemplos de palavras que tenham
letras cujo ponto de emenda é feito na linha?
Espera-se que os alunos citem alguns exemplos de pala-
vras, tais como: lÍNGUA, QUATRO, DIFERENTE, SENTIMEN-
TO, PEDRA, FACA, ELEFANTE, FOCA, LARANJA, ESTRELA,
MUNDO, DENTES etc. Escreva os exemplos no quadro e
mostre aos alunos o ponto de emenda na linha. Caso os
332
18. GRAFIA DE PEQUENOS TEXTOS COM A
LETRA CURSIVA
1. VAMOS RELEMBRAR O TRAÇADO DAS LETRAS CURSIVAS? OBSERVE
NOVAMENTE O MOVIMENTO MANDÃO:
c, a, d, g, q, o,
l, b, h, k, f, e,
i, u, w, y, t, j, p, r, s,
v, n, m,
x, z
2. RESPONDA COM SEUS COLEGAS:
A. COMO AS LETRAS SÃO LIGADAS UMAS ÀS OUTRAS NAS PALAVRAS?
B. CITE DOIS EXEMPLOS DE PALAVRAS QUE TENHAM LETRAS CUJO
PONTO DE EMENDA É FEITO NA LINHA.
C. CITE DOIS EXEMPLOS DE PALAVRAS QUE TENHAM LETRAS CUJO
PONTO DE EMENDA É FEITO NA LINHA IMAGINÁRIA.
D. QUAIS SÃO OS GRUPOS DE LETRAS QUE POSSUEM O MESMO
TRAÇADO INICIAL?
405 LÍNGUA PORTUGUESA
alunos não consigam citar os exemplos, você pode escre-
ver alguns no quadro e mostrar aos alunos as letras que
possuem o ponto de emenda na linha.
⊲ Alguém pode citar exemplos de palavras que
tenha letras cujo ponto de emenda é feito na linha
imaginária?
Espera-se que os alunos citem palavras que tenham a
letra v seguida das letras a, e, i, o , u, r; a letra b seguida
das letras, a, e, i, o, u, r, s, t, l e a letra o no meio da pala-
vra, por exemplo, VASSOURA, VINHO, SUBSTITUIR, ROSTO,
BRIGA, VOCÊ, ESCOVAR, OBTER, LIVRO, BARCO, BURACO,
ECONOMIZAR, MOLHAR, TORNEIRA, COPO, BOCA, LEM-
BRAR, BRISA, ABELHA, BICICLETA, BRINQUEDO, COUVE,
OVO, COCADA etc. Escreva os exemplos no quadro e cha-
me a atenção dos alunos para o ponto de emenda feito
na linha imaginária. Caso não consigam citar os exemplos,
que possuem o ponto de emenda na linha imaginária.
⊲ Quem lembra quais são os grupos de letras que
possuem o mesmo traçado inicial?
Espera-se que os alunos respondam que os grupos de
letras que possuem o mesmo movimento ou traçado inicial
são: (c, a, d, g, q, o); (l, b, h, k, f, e); (i, u, w, y, t, j, p, r, s);
(v, n, m) e (x, z). Escreva esses grupos de letras no qua-
dro. Caso os alunos não consigam citar todos os grupos,
complemente as respostas no quadro. Caso os alunos não
citem todas as letras que compõem determinado grupo,
acrescente as letras que faltam, pedindo que observem
todas as letras daquele grupo. Caso os alunos não lem-
brem quais são os grupos de letras que possuem o mesmo
2º ANO
movimento inicial (movimento mandão), escreva-os no
quadro ou mostre-os em um cartaz.
Chame a atenção das crianças para o movimento que
deve ser feito para completar cada letra, mostrando esse
movimento no quadro ou no cartaz.
PRATICANDO
VOCÊ JÁ ESCREVEU UM CARTÃO PARA ALGUÉM DE SUA FAMÍLIA?
1. LEIA O CARTÃO QUE BIANCA ESCREVEU PARA A SUA MÃE.

Escreva no quadro uma frase com letra cursiva ou proje-

te-a e explique à turma que é necessário deixar um espaço Mamãe,

entre uma palavra e outra na frase e que um conjunto de

palavras e frases forma um texto. É interessante escrever
Você é muito importante para mim.

É a mulher mais especial do

uma frase de um texto conhecido pelos alunos. mundo.

Eu te amo muito!

PÁGINA 406
16/11/2021

Bianca

PRATICANDO
2. ESCREVA UM CARTÃO PARA ALGUÉM DE SUA FAMÍLIA UTILIZANDO A

Orientações LETRA CURSIVA.

Solicite aos alunos que observem uma mensagem de um

cartão, escrita com a letra cursiva, para que eles façam a
leitura e observem o traçado das letras nas palavras, o
espaço entre uma palavra e outra e as informações neces-
sárias nesse tipo de texto (nome do destinatário, pequena
mensagem, despedida, data e assinatura).
Faça a leitura da mensagem de forma coletiva. Em se-
guida, solicite aos alunos que escrevam uma mensagem de
cartão para alguém que eles queiram, com a letra cursiva. 406 2º ANO

Explique que eles devem colocar o nome do destinatá-

rio, uma pequena mensagem, a despedida, a data e a sua
assinatura/nome, usando a letra cursiva, conforme o mo-
delo de mensagem que leram.
Ofereça o alfabeto com a letra cursiva para consulta,
caso os alunos precisem, e oriente-os a tentar escrever
cada palavra sem tirar o lápis do papel, deixando um es-
paço entre uma palavra e outra.
Circule pela sala, observando os alunos durante a tare- LEMBRE-SE DE QUE O CARTÃO DEVE CONTER:
⊲ O DESTINATÁRIO.
fa, e faça intervenções quando eles não conseguirem fa- ⊲
⊲
UMA PEQUENA MENSAGEM.
A DESPEDIDA.
zer a emenda entre uma letra e outra na linha imaginária. ⊲ A DATA.
⊲ A SUA ASSINATURA/NOME.
Nesse caso, escreva a palavra em um rascunho e peça
NÃO SE ESQUEÇA DE USAR A LETRA CURSIVA!
que observem como a emenda foi feita. Caso algum alu-
no não consiga traçar determinada letra na forma cursiva,
escreva-a em um rascunho e mostre qual é o movimento
inicial e qual movimento deve ser feito para completá-la.
Caso algum estudante emende duas palavras, explique
que ele deve deixar um espaço entre uma palavra e outra.
Nesse momento, você também pode fazer intervenções
para as dúvidas dos alunos em relação ao sistema de es-
crita alfabética.
Acompanhe a atividade, solicitando a leitura da mensa-
gem que estão escrevendo, a fim de que eles percebam
se falta alguma letra ou palavra. Caso a mensagem este-
ja incompleta, solicite que escrevam a letra ou a palavra
que falta. Caso esteja faltando alguma letra ou palavra na
mensagem e isso não for percebido pelos alunos, solici-
te que releiam o pequeno texto, palavra por palavra, até
identificarem a lacuna.
Observe o desempenho dos alunos durante a tarefa e
faça anotações que possam lhe ajudar a avaliar e analisar
407 LÍNGUA PORTUGUESA

os avanços e as dificuldades de cada criança.

333 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 408 até completar a palavra, a escrita com esse tipo de letra
se torna mais rápida quando se tem prática.
RETOMANDO Expectativa de respostas
3.
Orientações
Depois que os alunos concluírem a tarefa, questione: A. AS LETRAS CURSIVAS SÃO LIGADAS UMAS ÀS OUTRAS NA
⊲ Qual foi a palavra mais difícil de escrever? (É possível PALAVRA, SEM PRECISAR TIRAR O LÁPIS DO PAPEL, E ESSE
TIPO DE LETRA PODE FICAR ACIMA OU ABAIXO DA LINHA.
que as crianças respondam que foi mais difícil
B. AS LETRAS SÃO LIGADAS UMAS ÀS OUTRAS NA PALAVRA
escrever as palavras que possuem um ponto de ATRAVÉS DE UM PONTO DE EMENDA, QUE PODE SER FEITO
emenda na linha imaginária. Nessa situação, mostre TANTO NA LINHA QUANTO NA LINHA IMAGINÁRIA.
a elas como essa emenda pode ser feita). C. AS LETRAS FORMAM GRUPOS DE LETRAS QUE
⊲ Qual foi a letra mais difícil de traçar? (Caso algum POSSUEM O MESMO TRAÇADO INICIAL.
aluno aponte alguma letra, mostre-a em uma D. AS LETRAS CURSIVAS SÃO MUITO UTILIZADAS EM
palavra, ressaltando o movimento inicial e o NOSSO DIA A DIA.
movimento que deve ser feito para completá-la).
⊲ Vocês observaram que algumas letras na forma PÁGINA 409
cursiva ficam acima e abaixo da linha? (Espera-se
que os alunos respondam que as letras p, q, f, g, j, z
ficam acima e abaixo da linha).
19. QUAL LETRA USAR?
Convide quatro estudantes para fazerem a leitura da
HABILIDADE DA BNCC
mensagem que fizeram com a letra cursiva e para relatar
o que aprenderam sobre a escrita com a letra cursiva. EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
Os alunos, em duplas, devem completar as frases com palavras conhecidas ou com estruturas silábi-
as palavras do quadro. cas já dominadas, letras maiúsculas em início
Diga à turma que a letra cursiva é muito utilizada no dia de frases e em substantivos próprios, segmen-
a dia, e que, pelo fato de não precisar tirar o lápis do papel tação entre as palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
Sobre o capítulo
RETOMANDO ⊲ Contextualizando: reflexão sobre o uso de letras
1. ANALISE SUA ATIVIDADE PREENCHENDO O QUADRO A SEGUIR.
maiúsculas em palavras.
⊲ Praticando: interpretação e análise dos tipos de
A PALAVRA MAIS DIFÍCIL A LETRA MAIS DIFÍCIL DE AS LETRAS QUE FICARAM
DE ESCREVER TRAÇAR ACIMA E ABAIXO DA LINHA
letra de poema.
⊲ Retomando: sistematização sobre o uso de letras
maiúsculas em frases.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Descobrir algumas regularidades da utilização de
letra maiúscula em uma lista de palavras, um texto
2. O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE A ESCRITA E O USO DA LETRA
CURSIVA?
escrito e, em algumas frases, especialmente em
3. EM DUPLA, COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS DO QUADRO: substantivos próprios e no início de frases, para que
DIA A DIA – LÁPIS – TRAÇADO – PALAVRA –
PONTO – CURSIVAS – IMAGINÁRIA
possam iniciar reflexões contextualizadas dos usos
de letras maiúsculas e minúsculas.
A. AS LETRAS SÃO LIGADAS UMAS ÀS OUTRAS

NA , SEM PRECISAR TIRAR Material

O DO PAPEL, E ESSE TIPO DE LETRA PODE ⊲ Atividade descobrindo as letras maiúsculas e
FICAR ACIMA OU ABAIXO DA LINHA.
B. AS LETRAS SÃO LIGADAS UMAS ÀS OUTRAS NA PALAVRA POR MEIO minúsculas em nomes próprios e em início de frases,
DE UM DE EMENDA QUE PODE SER FEITO disponível no Anexo 20, do Livro do Professor.
TANTO NA LINHA QUANTO NA LINHA .
C. AS LETRAS FORMAM GRUPOS QUE POSSUEM O MESMO Dificuldades antecipadas
INICIAL. Os alunos podem apresentar dificuldades ao relacionar
D. AS LETRAS CURSIVAS SÃO MUITO UTILIZADAS EM
diferentes formatos das mesmas letras (cursivas com cai-
NOSSO .
xa-alta, por exemplo) ou em compreender o que são no-
408 2º ANO
mes próprios, o que pode gerar dúvidas no momento da
escolha do uso de letra maiúscula ou minúscula.

334 2º ANO

CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Para esta atividade, é necessário que a turma já tenha
um conhecimento sistematizado da existência de diferen-
tes tipos de letras (caixa-alta, imprensa minúscula e cursi-
va), pois não faz sentido refletir a respeito do emprego das
maiúsculas e minúsculas enquanto os alunos escrevem
apenas com letras maiúsculas. Tão logo consigam traçar a
letra cursiva com agilidade, essa reflexão começa a se tor-
nar possível, principalmente se o propósito for ajudá-las a
usar as maiúsculas nos textos que produzem. Caso os alu-
nos tenham dificuldades no reconhecimento de letra cur-
siva, você pode utilizar a atividade “Descobrindo as letras
maiúsculas e minúsculas em nomes próprios e em início
de frases”, disponível no Anexo 20, do Livro do Professor.
Organize a turma em formato de meia lua para a me-
lhor visualização do quadro/projeção e interação entre
alunos e você. Durante as atividades propostas para este
capítulo, os alunos deverão refletir de forma individual em
alguns momentos e, posteriormente, compartilharem suas
conclusões com a turma.
Explore com os alunos as duas listas de palavras do Li-
vro do Aluno, uma utilizando nomes próprios e outra utili-
zando nomes comuns. Para isso, você pode utilizar as pa-
lavras do texto que será trabalhado na seção Praticando
(aqui, utilizaremos palavras do texto “O que é que eu vou
ser”, de Pedro Bandeira) mescladas com outras palavras
que os alunos tenham familiaridade.
19. QUAL LETRA USAR?
1. OBSERVE AS LISTAS ABAIXO.
LISTA 1 LISTA 2
Bete bailarina
Zé aviador
Carlos batata
Juca ator
Camila música
Patrícia lápis
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
A. POR QUE ESSAS PALAVRAS FORAM SEPARADAS EM DUAS LISTAS?
B. VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE ELAS?
QUAIS?
C. COMPARANDO AS DUAS LISTAS, VOCÊ PERCEBEU ALGUMA
DIFERENÇA NA FORMA COMO ESSAS PALAVRAS FORAM ESCRITAS?
QUAL?
D. COMO SE CHAMAM AS PRIMEIRAS LETRAS DAS PALAVRAS QUE
FORAM UTILIZADAS NA LISTA 1?
1. COMPARTILHE SUAS CONCLUSÕES COM SEUS COLEGAS.
409 LÍNGUA PORTUGUESA
335
Peça que os alunos observem as duas listas, conversem
com os colegas e respondam às perguntas.
⊲ Por que vocês acham que essas palavras estão em
duas listas?
⊲ Vocês conseguem perceber algumas diferenças entre
elas? Quais? (Espera-se que os alunos consigam
identificar que a lista 1 é composta por nomes de
pessoas e de lugares e que a lista 2 traz nomes
comuns, ainda que não utilizem a nomenclatura
formal).
⊲ Comparando as duas listas, vocês percebem
alguma diferença na forma como essas palavras
foram escritas? (Espera-se que os alunos digam que
sim e comentem sobre o uso da letra maiúscula e
minúscula. Confirme ou conteste as hipóteses dos
alunos e explique que, durante o capítulo, eles
compreenderão melhor os usos das letras).
Pergunte também se eles conhecem os nomes que da-
mos para o tipo de letra que inicia as palavras da lista 1 e,
caso não conheçam, diga que essas são as letras maiús-
culas, fazendo a contraposição com as letras minúsculas.
Caso os alunos tenham apresentado muitas dificuldades
na etapa inicial de introdução no reconhecimento da le-
tra cursiva e você precise retomar as diferenças entre os
diferentes tipos de letras (caixa-alta, imprensa minúscula
e cursiva), há um material complementar para auxiliá-lo
nesse sentido.
PÁGINA 410
PRATICANDO
Orientações
Projete ou insira no quadro as duas versões do texto que
será utilizado e que estão no Livro do Aluno, para que os
alunos possam sanar dúvidas pontuais. As letras maiúscu-
las estão destacadas.
Solicite que, juntos, leiam em voz alta o texto. Posterior-
mente, trabalhe com a interpretação dele, fazendo per-
guntas, como, por exemplo:
⊲ Qual é o tema do texto?
⊲ Vocês sabem que tipo de texto é esse?
⊲ Por que acreditam que esse texto é (complete com as
respostas dos alunos)?
Espera-se que os alunos tenham conseguido interpretar
o texto e que alguns citam que ele é um poema, justifican-
do sua resposta falando do uso de rimas ou da melodia
obtida no momento da leitura em voz alta, por exemplo.
Devem também dizer que o tema do poema é profissões
que algumas crianças querem ser quando crescer.
Posteriormente, foque os questionamentos nas apari-
ções das letras maiúsculas, com perguntas como:
⊲ Por que vocês acham algumas letras estão na cor
vermelha?
⊲ Alguém saberia identificar os motivos?
Espera-se que os alunos reconheçam que as letras
em destaque são as maiúsculas e digam que elas foram
LÍNGUA PORTUGUESA
 PRATICANDO 2. AGORA, ANALISE O TEXTO.
A. POR QUE ALGUMAS LETRAS FORAM ESCRITAS COM UMA COR
1. LEIA O POEMA DE PEDRO BANDEIRA E, DEPOIS, RESPONDA COM UM DIFERENTE?
COLEGA.
A. QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?

B. COMO VOCÊ CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO?

B. POR QUE OS NOMES DAS CRIANÇAS APARECEM COM LETRAS
MAIÚSCULAS NAS DUAS VERSÕES DO POEMA?

C. QUAL É O TEMA DO TEXTO?

C. POR QUE TODAS AS FRASES DA PRIMEIRA E DA SEGUNDA VERSÃO

O que é que eu vou ser? O que é que eu vou ser? DO POEMA COMEÇAM COM LETRA MAIÚSCULA?

Pedro Bandeira Pedro Bandeira

Bete quer ser bailarina,

Bete quer ser bailarina,
Zé quer ser aviador.
Carlos vai plantar batata, Zé quer ser aviador.

Juca quer ser um ator. Carlos vai plantar batata,

Camila gosta de música.
Patrícia quer desenhar.
Uma vai pegando o lápis,
A outra põe-se a cantar.
Mas eu não sei se vou ser
Poeta, doutora ou atriz.
Hoje eu só sei uma coisa:
Quero ser muito feliz!
Juca quer ser um ator.
RETOMANDO
Camila gosta de música.
Patrícia quer desenhar. 1. LEIA AS FRASES.
Uma vai pegando o lápis, DESAFIO 1:
A outra põe-se a cantar. Minha mãe ganhou uma rosa. Minha prima Rosa gosta de ler.
Minha mãe ganhou uma rosa. Minha prima Rosa gosta de ler.
Mas eu não sei se vou ser
Poeta, doutora ou atriz.
DESAFIO 2:
Hoje eu só sei uma coisa:
Vivemos em um grande país. País, tão bonito como o nosso, não existe!
Quero ser muito feliz!
Vivemos em um grande país. País, tão bonito como o nosso, não existe!

BANDEIRA, PEDRO. POR ENQUANTO SOU PEQUENO. SÃO PAULO: MODERNA, 2002

410 2º ANO 411 LÍNGUA PORTUGUESA

utilizadas em nomes próprios ou no início de um novo Espera-se que os alunos digam que as letras maiúsculas
período, já que a frase anterior sempre termina com um são usadas em nomes de pessoas e no momento da intro-
ponto. dução e em início de frases.
Foque nos nomes próprios, questionando os estudantes
PÁGINA 411
com perguntas como:
⊲ Por que os nomes das crianças aparecem com letras
maiúsculas nas duas versões do poema? RETOMANDO
Espera-se que os alunos respondam que nomes de pes-
soas são escritos com letra inicial maiúscula. Logo após, Orientações
levante o seguinte questionamento: Nesta atividade, os alunos deverão ler as frases e iden-
⊲ Por que será que todas as frases da primeira e da tificar o par a ser analisado, mediante sua orientação. Es-
segunda versão do texto (aponte para os textos) creva as frases no quadro.
começam com letra maiúscula? Diga aos alunos que eles terão um desafio e oriente a
Dê uns minutos para os alunos pensar e trocar informa- atividade:
ções com os colegas ao lado. Espera-se que eles perce- ⊲ Vocês deverão ler as frases e pensar no motivo que
bam que as frases de um texto devem ser iniciadas com faz uma palavra com a mesma pronúncia aparecer
letra maiúscula. Confirme ou conteste as respostas dos com a primeira letra de forma diferente (maiúscula e
estudantes e, focando em ‘UMA’ e ‘MAS’, diga que após minúscula).
um ponto-final dá-se início a uma nova frase, e, portanto, ⊲ Qual é essa palavra? Alguém poderia me dizer?
é necessário o uso das letras maiúsculas. Aproveitando o Espera-se que os alunos identifiquem que as palavras de
ponto de interrogação que finaliza o texto, evidencie que mesma pronúncia são Rosa/rosa; após obter essa respos-
se o texto tivesse uma frase a mais, a primeira palavra ta, grife no quadro ou aponte na projeção. Dê dois minutos
deveria ser iniciada com uma letra maiúscula, pois, assim para as reflexões dos alunos e peça que, à medida que fo-
como viram no caso do ponto-final, o ponto de interroga- rem terminando, levantem as mãos, mas não atrapalhem
ção também finaliza uma frase. os demais a obter suas próprias conclusões; respeite o
Retome o que aprenderam até aqui e questione: tempo dado. Espera-se que os alunos consigam perceber
⊲ Até agora, vimos que as letras maiúsculas podem ser (ainda que não utilizem essa nomenclatura) a relação de
utilizadas em dois momentos, alguém poderia me substantivos comuns e próprios. Peça que o primeiro es-
dizer quais são? tudante explique suas conclusões aos demais. Espera-se

336 2º ANO

1. VOCÊ JÁ PERCEBEU QUE ALGUMAS PALAVRAS PODEM APARECER COM
A PRIMEIRA LETRA DE FORMAS DIFERENTES, ORA USANDO LETRA
MAIÚSCULA, ORA USANDO LETRA MINÚSCULA? QUE PALAVRAS SÃO
ESSAS?
A. DESAFIO 1:
B. DESAFIO 2:
2. O QUE APRENDEMOS HOJE.
A. QUANDO USAMOS LETRAS MAIÚSCULAS?
B. ESCREVA DOIS EXEMPLOS DE PALAVRAS QUE ESCREVEMOS COM
LETRA:
⊲ MAIÚSCULA:
⊲ MINÚSCULA:
412 2º ANO
que ele diga que, em um dos casos, a palavra rosa se re-
fere a uma flor e, no outro, Rosa é o nome de uma menina.
Pergunte se todos concordam e, se for necessário, faça as
correções adequadas. Para finalizar o trabalho com essas
frases, questione ainda o motivo de ‘Minha’ aparecer com
letra maiúscula. Espera-se que os estudantes digam que
isso ocorre porque a palavra, em ambos os casos, ocorre
no início das frases.
Pergunte para os alunos:
⊲ Vamos relembrar o que aprendemos hoje? Quando
utilizamos as letras maiúsculas?
Espera-se que os alunos digam que utilizamos as letras
maiúsculas no início de nomes de pessoas e de países e
também em início de frases. Registre as conclusões alcan-
çadas pela turma em uma cartolina e depois solicite que
os estudantes digam exemplos de palavras que levem le-
tra maiúscula, como nomes de pessoas e de países. Os
alunos devem copiar também no Livro do Aluno. Deixe o
cartaz exposto na sala para que os alunos possam consul-
tá-lo sempre que apresentarem dúvidas.
PÁGINA 413
20. MAIÚSCULA OU MINÚSCULA?
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
palavras conhecidas ou com estruturas silábi-
cas já dominadas, letras maiúsculas em início
337
de frases e em substantivos próprios, segmen-
tação entre as palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise do uso de letra maiúscula
em palavras da tirinha.
⊲ Praticando: preenchimento de lacunas com palavras
iniciadas por letra maiúscula ou minúscula.
⊲ Retomando: identificação de afirmativas verdadeiras
e falsas sobre o uso de letras maiúsculas e
minúsculas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Os alunos devem ser capazes de, através de
algumas dinâmicas, escolher qual é a letra
adequada para os substantivos propostos.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldades ao relacionar
diferentes formatos das mesmas letras (cursivas com cai-
xa-alta, por exemplo) ou em compreender o que são no-
mes próprios, o que pode gerar dúvidas no momento da
escolha do uso de letra maiúscula ou minúscula.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie a atividade com a turma organizada em du-
plas para facilitar a atividade em grupo proposta no
desenvolvimento.
Explore a tirinha e pergunte se eles já tinham visto esse
tipo de texto em algum lugar e onde. Os alunos podem
dizer que já o viram em revistas e jornais. Solicite três vo-
luntários para ler a tirinha.
Posteriormente, focando no conteúdo abordado neste
capítulo, pergunte:
⊲ Vocês conhecem o personagem da tirinha?
⊲ Qual é o nome dele?
Caso os alunos não o conheçam, apresente o Armandinho.
Leia com os alunos as duas frases e as palavras desta-
cadas na atividade 3. Pergunte por que uma está escrita
com letra maiúscula e a outra com letra minúscula. Os alu-
nos devem perceber que o que está com letra maiúscula é
o nome de Armandinho, ou seja, um nome próprio, e o que
está com letra minúscula, armadura, é um objeto, ou seja,
um nome comum.
Pergunte à turma se alguém lembra o outro uso que
aprenderam da letra maiúscula. Espera-se que os alunos
digam que a letra maiúscula também é utilizada no início
de frases. Corrija ou confirme as hipóteses dos estudantes
e pergunte:
⊲ Se a fala de Armandinho no último quadrinho fosse
escrita com letra cursiva, quais palavras levariam
letra maiúscula?
LÍNGUA PORTUGUESA
 ou mesmo desenhem dois quadrados em folhas brancas,
pintem e recortem, escrevendo no meio, em um dos lados
20. MAIÚSCULA OU MINÚSCULA?
dos cartões, as letras solicitadas.
Solicite um voluntário para ler a primeira frase da ativi-
1. VAMOS LER UMA TIRINHA?
A. VOCÊ CONHECE ESSE TIPO DE TEXTO?
dade já com a resposta escolhida. Espera-se que o estu-
B. ONDE COSTUMA ENCONTRÁ-LO? dante pronuncie:
©
⊲ Quando crescer, quero morar na Argentina.

ARMANDINHO, POR ALEXANDRE BECK

Antes de ele dizer se a letra que ele colocou para es-
crever a palavra foi maiúscula ou minúscula, peça para a
DISPONÍVEL EM: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. ACESSO
EM: 20 JUL. 2020.
turma levantar o cartão com a forma que eles acreditam
2. VOCÊ CONHECE O PERSONAGEM DA TIRINHA? QUAL É O NOME DELE? que Argentina deve ser escrita, isto é, levantar o cartão
verde se acharem que é minúscula e vermelho se acharem
3. EM DUPLA, OBSERVE AS DUAS FRASES E RESPONDA. que é maiúscula. Logo após o compartilhar da resposta
1. A mãe queria falar com Armandinho. 2. No museu, vi uma armadura antiga.
do grupo, peça que a criança que falou a frase diga se
A. POR QUE NA FRASE 1 A PALAVRA ARMANDINHO FOI ESCRITA COM
LETRA MAIÚSCULA?
ela escreveu com maiúscula ou minúscula, justificando a
escolha realizada. Espera-se que ele diga que, na primeira
frase, Argentina é o nome de um país, e, portanto, a pala-
B. POR QUE NA FRASE 2 A PALAVRA ARMADURA FOI ESCRITA COM
LETRA MINÚSCULA?
vra deve ser escrita com letra inicial maiúscula. Confron-
te esta justificativa/resposta com a opinião, corrigindo se
for necessário. Os itens restantes deverão ser corrigidos
C. SE A FALA DE ARMANDINHO NO ÚLTIMO QUADRINHO FOSSE ESCRITA por você em momento posterior, de forma mais minucio-
sa (note que para as frases B e F há duas alternativas de
COM LETRA CURSIVA, QUAL PALAVRA LEVARIA LETRA MAIÚSCULA?
POR QUÊ?

respostas. Para a frase B, temos: “A Rosa foi à escola hoje

muito feliz, porque era dia do brinquedo” ou “A Íris foi à
413 LÍNGUA PORTUGUESA
escola hoje muito feliz, porque era dia do brinquedo”; já
para a F, temos: “A minha tia Íris é muito legal!” ou “A mi-
nha tia Rosa é muito legal!”).
Espera-se que a turma identifique que “Hoje” deve levar
letra maiúscula e que os estudantes sejam capazes de jus- Expectativa de respostas
tificar esta resposta. 1.
PÁGINA 414 A. Quando crescer, quero morar na Argentina.
B. A Rosa/Íris foi à escola hoje muito feliz, porque era dia
do brinquedo.
PRATICANDO C. Na aula de Ciências, aprendi que pupila e íris são
partes do olho.
Orientações D. – Papai, nasceu a minha primeira rosa!
Como forma de exercitar o uso da letra maiúscula, os E. A nova aluna da escola é argentina.
F. A minha tia Íris/Rosa é muito legal!
estudantes, em duplas, deverão, escolher palavras para
completar as lacunas presentes nas frases da atividade do
Livro do Aluno. Explique o contexto da tarefa:
⊲ Vocês deverão, em duplas, ler as frases e escolher RETOMANDO
a melhor palavra para completá-las no quadro de
palavras. Escreva as palavras nas frases adequadas. Orientações
No decorrer da atividade, passe entre as duplas para Para o fechamento do capítulo, peça que os alunos,
verificar se os alunos estão com muitas dificuldades e, se ainda em duplas, leiam as afirmativas e pintem de verde
necessário, anote os pontos que deverão ser trabalhados se ela for verdadeira e de vermelho se for falsa. Depois
de forma mais detalhada. de cada resposta dada pela turma, comente cada ques-
Após a realização da proposta, faça a correção de duas tão. Quando a frase for falsa, justifique a res­posta para os
frases com a turma. Uma sugestão para a correção é: en- estudantes.
tregue para cada dupla um cartão de cada cor (aqui usa- Expectativa de respostas
remos cartões verdes, com um dos lados com a letra m
1.
minúscula, para sinalizar as respostas minúsculas, e ver-
melhos, com um dos lados com a letra M maiúscula, para Frases verdadeiras para a atividade:
sinalizar as respostas maiúsculas). Estas cores são opcio- ⊲ USAMOS LETRA MAIÚSCULA QUANDO VAMOS ESCREVER
nais. Para a montagem dos cartões, você pode, no capí- OS NOMES DE PAÍSES, COMO O BRASIL, POR EXEMPLO.
tulo ou como atividade antecipatória, solicitar que os alu- ⊲ DEPENDENDO DA FRASE, A PALAVRA ROSA PODE SER
nos desenhem e cortem quadrados em papéis coloridos ESCRITA COM LETRA MAIÚSCULA OU MINÚSCULA.

338 2º ANO
 Objetivo de aprendizagem
⊲ Revisar, em um texto escrito pelo colega, os usos das
PRATICANDO letras maiúsculas e minúsculas.
1. LEIA AS FRASES ABAIXO E DISCUTA COM O COLEGA EM QUAIS DAS
FRASES CADA UMA DAS PALAVRAS DO QUADRO DEVERÁ SER ESCRITA.
Material
⊲ Três potes, copos ou canecas (um contendo fichas
Rosa Íris Argentina com os nomes dos estudantes; um contendo os
rosa íris argentina
comandos Nome de país ou cidade, Nome de
pessoa, Nome de objeto e Nome de animal e um
A. Quando crescer, quero morar na .
contendo as letras do alfabeto).
B. A foi à escola hoje muito feliz, porque era dia

Dificuldades antecipadas
do brinquedo.
C. Na aula de Ciências, aprendi que pupila e são
partes do olho. Dificuldades de compreender o que são nomes próprios,
D. – Papai, nasceu a minha primeira !
o que pode gerar dúvidas no momento da escolha do uso
de letra maiúscula ou minúscula, e dificuldades de com-
E. A nova aluna da escola é .
F. A minha tia é muito legal!
preender a utilização da letra maiúscula no início de fra-
RETOMANDO ses em nomes comuns.
VERDADEIRO OU FALSO?
1. EM DUPLA, LEIA AS AFIRMATIVAS E PINTE DE VERDE SE ELA FOR
VERDADEIRA E DE VERMELHO SE FOR FALSA.

NOMES DE PESSOAS SÃO ESCRITOS COM LETRAS MINÚSCULAS.

CONTEXTUALIZANDO
USAMOS LETRA MAIÚSCULA QUANDO VAMOS ESCREVER OS NOMES DE
PAÍSES, COMO O BRASIL, POR EXEMPLO.
Orientações
DEPENDENDO DA FRASE, A PALAVRA ROSA PODE SER ESCRITA COM LETRA
Os alunos deverão ser organizados em duplas para pou-
MAIÚSCULA OU MINÚSCULA.
par tempo para a atividade a ser realizada durante o de-
SÓ USAMOS LETRA MAIÚSCULA NO INÍCIO DE UMA FRASE QUANDO A
FRASE COMEÇA COM O NOME DE UMA PESSOA. senvolvimento (aproveitando que para a execução deste
414 2º ANO
capítulo, os estudantes já devem ter tido contato com o
conteúdo abordado, você saberá identificar as crianças
que já demonstram familiaridade com o tema e as crian-
ças que apresentam algumas dificuldades, opte por mes-
Frases falsas para a atividade:
clar as duplas, levando isso em consideração).
⊲ NOMES DE PESSOAS SÃO ESCRITOS COM LETRAS
MINÚSCULAS.
⊲ SÓ USAMOS LETRA MAIÚSCULA NO INÍCIO DE UMA FRASE
QUANDO A FRASE COMEÇA COM O NOME DE UMA PESSOA.
21. CORRIGINDO UM TEXTO: LETRA
PÁGINA 415 MAIÚSCULA OU MINÚSCULA?
1. LETRA MAIÚSCULA? LETRA MINÚSCULA? QUAL É A CORRETA?
VAMOS JOGAR EM DUPLAS!
21. CORRIGINDO UM TEXTO: REGRAS DO JOGO
⊲ SERÃO SORTEADOS DO PRIMEIRO POTE OS NOMES DE QUATRO
LETRA MAIÚSCULA OU ALUNOS.
⊲ CADA ALUNO RETIRA DO SEGUNDO POTE O TEMA.

MINÚSCULA? ⊲ DO TERCEIRO POTE DEVE SER RETIRADA UMA LETRA DO ALFABETO.

⊲ OS ALUNOS SORTEADOS DEVEM ESCREVER UMA PALAVRA DESSE
TEMA UTILIZANDO A LETRA QUE FOI SORTEADA NO QUADRO.
⊲ TODOS OS OUTROS ALUNOS COMPLETAM O SEU QUADRO DO LIVRO
HABILIDADE DA BNCC COM AS PALAVRAS QUE OS COLEGAS ESCREVERAM NO QUADRO.
⊲ DEPOIS QUE OS QUATRO ALUNOS TIVEREM ESCRITO SUAS PALAVRAS
NO QUADRO, SERÃO SORTEADOS MAIS QUATRO ALUNOS.
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de NOME DE PAÍS OU
NOME DE PESSOA NOME DE OBJETO NOME DE ANIMAL
palavras conhecidas ou com estruturas silábi- CIDADE

cas já dominadas, letras maiúsculas em início

de frases e em substantivos próprios, segmen-
tação entre as palavras, ponto final, ponto de 2. SEUS COLEGAS ESCREVERAM AS PALAVRAS CORRETAMENTE?

interrogação e ponto de exclamação. [ ] SIM.

[ ] NÃO.

Sobre o capítulo 3. EM QUAIS TEMAS FORAM UTILIZADAS LETRAS MAIÚSCULAS? POR QUÊ?

⊲ Contextualizando: escrita de palavras com letra

sorteada.
⊲ Praticando: escrita de texto com tema sorteado e
correção de texto de colega.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de escrita e
correção do texto e sistematização do uso de letras 415 LÍNGUA PORTUGUESA

maiúsculas e minúsculas.

339 LÍNGUA PORTUGUESA

 Em cima de sua mesa, disponibilize três potes, copos ou
canecas (um contendo fichas com os nomes dos estudan-
tes; um contendo os comandos Nome de país ou cidade,
Nome de pessoa, Nome de objeto e Nome de animal e um
contendo as letras do alfabeto). Mediante sorteio, quatro
crianças por vez deverão inserir no quadro palavras do
tema que sortearam que se iniciem com a letra também
sorteada. Previamente, você deverá dividir o quadro em
quatro colunas, uma para cada comando sorteado. Suge-
rimos, aqui, a utilização de apenas parte do alfabeto, já
que, na língua portuguesa, não é comum o uso de ‘H’, ‘K’,
‘W’, X’,’Y’ ou ‘Z’ como letras iniciais em grande parte dos
temas propostos aqui, o que pode gerar dúvidas nas crian-
ças e dificuldades na realização da atividade.
Explicite a atividade:
⊲ Hoje vamos fazer uma atividade para relembrar
os usos das letras maiúsculas e minúsculas. Eu
tirarei deste pote quatro nomes de alguns de vocês.
Depois, quem vier aqui na frente participar da
atividade deverá retirar de outro pote o tema da
palavra que irá escrever; depois farei outro sorteio,
agora da letra que as crianças que estiverem aqui
na frente utilizarão para iniciar suas palavras. Por
exemplo, se no primeiro sorteio eu retirar os nomes
Maria Eduarda, Pedro, Lucas e Raíssa do pote,
eles deverão retirar uma palavra do segundo pote.
Se Maria Eduarda retirar o tema Nome de país ou
cidade, ela deverá escrever no quadro uma palavra
que seja um nome de país ou cidade; da mesma
forma, se Pedro retirar do pote o tema Nome de
pessoa, ele deverá escrever no quadro um nome de
pessoa; entretanto, não poderão escrever qualquer
nome de país ou cidade ou qualquer nome de
pessoa; pois deverão esperar o terceiro sorteio. Se
eu retirar do terceiro pote a letra B, Maria Eduarda
deverá escrever no quadro no lugar adequado, o
nome de um país ou de uma cidade que comece com
a letra B; da mesma forma, Pedro deverá escrever
um nome de pessoa que comece com a letra B.
Depois que eu falar ‘valendo’, as crianças terão até
um minuto para escrever a palavra; se depois de
30 segundos o estudante não conseguir lembrar de
nenhum nome, poderá ter a ajuda de mais um colega
escolhido por ele.
Enquanto os alunos estiverem escrevendo no quadro, os
outros vão completar o quadro que há no Livro do Aluno.
Depois de duas rodadas, tendo em vista o tempo suge-
rido nesta etapa, inicie a correção das palavras com a tur-
ma. Espera-se que as crianças tenham escrito os nomes
de países, cidades ou pessoas com letras iniciais maiús-
culas e os nomes de objetos ou animais com letras iniciais
minúsculas. Focando nas palavras inseridas no quadro,
pergunte ao grupo:
⊲ As respostas dos colegas estão escritas de forma
correta?
Espera-se que, aqui, os estudantes corrijam ou confir-
mem as respostas do quadro.
340
⊲ Há alguma palavra incorreta? Como corrigi-la?
Espera-se que, caso haja alguma palavra com uso ina-
dequado de letra maiúscula ou minúscula, as crianças te-
nham a capacidade de perceber e corrigir os erros.
⊲ O que tem de comum entre as colunas Nomes de
países e cidades e Nomes de pessoas? Por que isso
acontece?
Espera-se que, aqui, as crianças percebam que todas
estas palavras devem ser escritas com letras iniciais
maiúsculas.
⊲ O que tem de comum entre as colunas Nomes de
objetos e Nomes de animais? Por que isto acontece?
Espera-se que as crianças identifiquem que as palavras
destas duas colunas devem ser escritas com letras iniciais
minúsculas. Corrija ou reforce as hipóteses levantadas pe-
las crianças.
Por fim, questione:
⊲ Além de nomes de pessoas e nome de lugares, onde
devemos usar letra inicial maiúscula?
Espera-se que as crianças relembrem que as letras
maiúsculas também devem ser utilizadas em início de
frase. Caso nenhuma criança diga ao grande grupo essa
utilização, diga uma frase e, trabalhando oralmente,
pergunte:
⊲ Se utilizássemos a letra cursiva para escrever a frase
que acabei de pronunciar, há alguma palavra que
deveria ser escrita com letra inicial maiúscula? Qual?
Espera-se que as crianças consigam identificar que,
além da utilização da letra maiúscula em início de nomes
próprios, fazemos isso na primeira letra da primeira pala-
vra de um texto escritos.
PÁGINA 416
PRATICANDO
Orientações
O desenvolvimento será dividido em duas etapas. Na
primeira, cada criança construirá um texto individualmen-
te, usando temas sorteados (por exemplo, Nome de objeto,
Nome de animal, Nome de pessoa, Nome de um país ou
cidade), escolhendo, da forma que preferir, uma palavra
para cada tema (palavra esta que deverá ser inserida em
seu texto escrito). Para trabalhar a questão da letra maiús-
cula no início de frases, é necessário orientar a construção
de um texto com no mínimo duas frases; em contrapartida,
para que o estudante revisor não fique sobrecarregado,
diga às crianças que elas deverão escrever no máximo
cinco frases. Além disso, para que os textos sejam bem
construídos, peça que, antes da escrita, as crianças refli-
tam sobre as cinco perguntas que norteiam a elaboração
de uma frase completa (1. Quem? 2. O quê? [Fez o quê?] 3.
Quando? 4. Por quê? 5. Onde?), não necessariamente nes-
ta ordem. Você pode escrever estas perguntas norteado-
ras no quadro, para que durante o momento de produção
textual as crianças tenham acesso a elas. Na segunda eta-
pa do desenvolvimento, cada estudante revisará o texto
2º ANO

PRATICANDO
VAMOS ESCREVER?
1. PRIMEIRA PARTE:
A. VOCÊ VAI SORTEAR TRÊS DOS TEMAS QUE ESTÃO NO POTE.
ESCREVA OS TRÊS TEMAS RETIRADOS DO POTE.
B. ESCREVA UM PEQUENO TEXTO (DE TRÊS A CINCO FRASES)
UTILIZANDO PALAVRAS QUE RESPEITEM OS TEMAS DOS PAPÉIS
RETIRADOS DO POTE.
ATENÇÃO: LEMBRE-SE QUE, PARA ESCREVER UMA FRASE COMPLETA, É
NECESSÁRIO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO ESSAS CINCO PERGUNTAS QUE
NÃO PRECISAM ESTAR EM ORDEM:
⊲
⊲
QUEM?
O QUÊ? (FEZ O QUÊ?)
⊲ QUANDO?
⊲ POR QUÊ?
⊲ ONDE?
VAMOS COMEÇAR?
C. TEXTO:
416 2º ANO
de um colega, observando se ele utilizou corretamente as
letras maiúsculas e minúsculas.
Explique a atividade para as crianças:
⊲ Na atividade que passarei, vocês deverão construir
um pequeno texto utilizando três temas que sortearão
do pote que passarei nas mesas. No pote há papéis
escritos Nome de objeto, Nome de animal, Nome
de pessoa, Nome de um país ou cidade, ou seja,
os mesmos comandos que utilizamos na atividade
realizada anteriormente. Se eu tirar do pote os papéis
Nome de objeto, Nome de animal e Nome de pessoa,
na minha história/no meu texto, eu precisarei colocar
um objeto, um animal e uma pessoa. Posso escrever,
por exemplo, “Minha prima Izabel comprou uma
bolinha para seu cachorro de estimação. Hoje vamos
ao parque brincar com ele”, notem que eu utilizei um
objeto (bola), um animal (cachorro) e o nome de uma
pessoa (Izabel) na minha história.
Passe o pote pelos estudantes, solicitando que eles reti-
rem apenas três papéis. Observe se as crianças estão ten-
do dificuldades para a realização da proposta. Intervenha
dando exemplos individualmente, caso haja necessidade.
Para explicar a segunda parte da atividade, escreva no
quadro o exemplo dado no início da primeira frase com
alguns erros, por exemplo, “Minha prima Izabel comprou
uma bolinha para seu Cachorro de estimação. hoje vamos
ao parque brincar com ele”. Dê o comando:
⊲ Agora, na segunda parte da atividade, vocês deverão
trocar a folha com o colega ao lado e ele deverá
341
fazer a correção. Na frase escrita no quadro por
mim, vocês conseguem identificar algum erro? Qual?
Como deveriam escrever esta palavra? Por que está
errada?
Espera-se que as crianças sejam capazes de identificar
que na frase do exemplo dado, “Minha” e “Hoje” devem
ser escritas com letras maiúsculas por estarem em início
de frases e cachorro com letra minúscula por não ser um
nome próprio.
⊲ Se aqui eu tirasse o nome cachorro e colocasse o
nome Re, nome que Izabel deu ao seu animal de
estimação, a palavra deveria ser escrita com letra
maiúscula ou minúscula?
Espera-se que as crianças notem que, neste caso, o
nome do cachorro deve ser escrito com letra maiúscula.
⊲ No material do colega, se houver alguma palavra
que você acredite estar errada, você deve escrevê-
la da forma que acredita estar correta em um dos
espaços ao final da atividade 2, ou seja, vocês não
deverão apagar o que o colega escreveu.
PÁGINA 417
RETOMANDO
Orientações
Ao terminarem a correção da atividade do colega,
pergunte:
⊲ Vocês gostaram de escrever os seus próprios textos?
⊲ Acharam o texto do colega criativo?
⊲ Tiveram mais dificuldades para criar um texto ou
para corrigir o texto do outro?
Escute as respostas das crianças e peça para devolve-
rem o Livro do Aluno ao colega que escreveu o texto.
As reflexões da etapa de fechamento serão direciona-
das especialmente aos usos de letra maiúscula em início
de frases. Para isso, faça duas colunas no quadro iguais
às do Livro do Aluno. Na coluna A, deverão ser colocadas
palavras utilizadas pelos estudantes em suas atividades
que sempre deverão aparecer com letra inicial maiús-
cula (ou seja, os nomes de pessoas, países ou cidades).
Já na coluna B, deverão ser colocadas as palavras que
apareceram com letra maiúscula devido ao contexto do
texto criado (ou seja, as palavras que nos textos criados
pelas crianças receberam letras maiúsculas apenas por
iniciarem frases). Enquanto uma criança dita a palavra
que utilizou no texto, você deverá escrevê-la na coluna
A ou B. Como forma de garantir a participação da maior
quantidade de estudantes durante o capítulo, você pode
utilizar o pote com os nomes das crianças usado na etapa
de introdução para sortear dois alunos que não participa-
ram naquele momento de forma mais ativa, para, agora,
lerem algumas palavras utilizadas em suas produções
que você deverá inserir em uma das colunas. Peça que,
ao falar a palavra, as crianças digam em qual coluna você
deverá alocá-la.
LÍNGUA PORTUGUESA
 2. SEGUNDA PARTE:
COLUNA A COLUNA B
TROQUE SEU TEXTO COM UM COLEGA E FAÇA A REVISÃO DO TEXTO
QUE ELE ESCREVEU, VERIFICANDO SE AS LETRAS MAIÚSCULAS FORAM
COLOCADAS NOS LOCAIS CORRETOS.
A. NOME DO COLEGA REVISOR:

B. OLHANDO AS PALAVRAS DO TEXTO QUE O COLEGA ESCREVEU,

OBSERVE: HÁ ALGUMA PALAVRA ESCRITA COM LETRA MAIÚSCULA
QUE DEVERIA SER ESCRITA COM LETRA MINÚSCULA? HÁ ALGUMA
PALAVRA ESCRITA COM LETRA MINÚSCULA QUE DEVERIA SER
ESCRITA COM LETRA MAIÚSCULA? ESCREVA AQUI AS PALAVRAS QUE
VOCÊ ACHA QUE PRECISAM DE CORREÇÃO.

3. AGORA, ESCREVA SUAS DESCOBERTAS SOBRE O USO DE LETRAS

MAIÚSCULAS EM PALAVRAS.

RETOMANDO
4. COMPLETE OS ESPAÇOS COM LETRAS MAIÚSCULAS OU MINÚSCULAS.
VAMOS AVALIAR O TEXTO? A. dorei o novo orte de cabelo de aula.
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS. B. NÃO OSTEI DE PASSEAR COM O OTÓ, O CACHORRINHO
A. VOCÊS GOSTARAM DE ESCREVER OS SEUS PRÓPRIOS TEXTOS?
B. VOCÊ ACHOU O TEXTO DO COLEGA CRIATIVO? DO ARCELO.
C. VOCÊ TEVE MAIS DIFICULDADES PARA CRIAR UM TEXTO OU PARA
C. inha rima viajou para a spanha.
CORRIGIR O TEXTO DO OUTRO?
2. AGORA, COMPLETE O QUADRO.
⊲ NA COLUNA A, DEVERÃO SER COLOCADAS PALAVRAS QUE VOCÊ
UTILIZOU EM SEU TEXTO QUE SEMPRE DEVERÃO APARECER COM
LETRA INICIAL MAIÚSCULA.
⊲ NA COLUNA B, DEVERÃO SER COLOCADAS AS PALAVRAS COM LETRA
MAIÚSCULA QUE VOCÊ UTILIZOU EM SEU TEXTO PORQUE INICIAVA
UMA FRASE.

417 LÍNGUA PORTUGUESA 418 2º ANO

Posteriormente, pergunte para a turma: letras maiúsculas e que completem as frases com letras
⊲ Os colegas sugeriram as palavras de forma maiúsculas ou minúsculas.
correta? Há algo incorreto? Como podemos
corrigir? Expectativa de respostas
Espera-se que as crianças sejam capazes de corrigir 4.
as palavras, caso alguma esteja localizada na coluna A. Adorei o novo corte de cabelo de Paula.
incorreta. B. NÃO GOSTEI DE PASSEAR COM O TOTÓ, O
Para finalizar o capítulo, peça que os alunos registrem, CACHORRINHO DO MARCELO.
no Livro do Aluno, o que descobriram sobre o uso de C. Minha prima viajou para a Espanha.

342 2º ANO
 APRENDENDO
8 COM VERBE-
TES DE ENCI-
CLOPÉDIA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2; 3; 10.
HABILIDADES DA BNCC
Utilizar, ao produzir o texto, grafia
correta de palavras conhecidas
ou com estruturas silábicas já
dominadas, letras maiúsculas em
EF02LP01 início de frases e em substantivos
próprios, segmentação entre
as palavras, ponto final, ponto
de interrogação e ponto de
exclamação.
Ler e escrever palavras com
correspondências regulares diretas
entre letras e fonemas (f, v, t, d, p,
EF02LP03
b) e correspondências regulares
contextuais (c e q; e e o, em
posição átona em final de palavra).
Identificar sinônimos de palavras de
texto lido, determinando a diferença
de sentido entre eles, e formar
EF02LP10
antônimos de palavras encontradas
em texto lido pelo acréscimo do
prefixo de negação in-/im-.
Reconhecer a função de textos
utilizados para apresentar
informações coletadas em
EF02LP20
atividades de pesquisa (enquetes,
pequenas entrevistas, registros de
experimentações).
Explorar, com a mediação do
professor, textos informativos
EF02LP21 de diferentes ambientes digitais
de pesquisa, conhecendo suas
possibilidades.
343 LÍNGUA PORTUGUESA
Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
pequenos relatos de
EF02LP22
experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia
infantil, dentre outros gêneros
do campo investigativo, digitais
ou impressos, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
Planejar e produzir, com certa
autonomia, pequenos registros
EF02LP23 de observação de resultados de
pesquisa, coerentes com um tema
investigado.
Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, relatos
de experimentos, registros de
observação, entrevistas, dentre
outros gêneros do campo
EF02LP24
investigativo, que possam ser
repassados oralmente por meio
de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/
finalidade do texto.
Identificar e reproduzir, em relatos
de experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos,
EF02LP25
a formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas
versões orais.
Buscar, selecionar e ler, com a
mediação do professor (leitura
compartilhada), textos que
EF12LP02
circulam em meios impressos
ou digitais, de acordo com as
necessidades e interesses.
 Ler e compreender, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
enunciados de tarefas
escolares, diagramas,
curiosidades, pequenos relatos
EF12LP17
de experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia infantil,
entre outros gêneros do campo
investigativo, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua,
a comunidade, a escola) e nas
EF15LP01
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
Estabelecer expectativas
em relação ao texto que
vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos,
da forma e da função social
do texto), apoiandose em seus
conhecimentos prévios sobre
as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero,
EF15LP02 o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra
(índice, prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências
realizadas antes e durante a
leitura de textos, checando
a adequação das hipóteses
realizadas.
Localizar informações explícitas
EF15LP03
em textos.
344
Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será
produzido, considerando a
situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para
quê); a circulação (onde o texto
EF15LP05 vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas,
EF15LP06 para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto, em
colaboração com os colegas e com
EF15LP07 a ajuda do professor, ilustrando,
quando for o caso, em suporte
adequado, manual ou digital.
Identificar finalidades da
interação oral em diferentes
EF15LP13 contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências etc.).
Reconhecer que os textos
literários fazem parte do mundo
do imaginário e apresentam
uma dimensão lúdica, de
EF15LP15
encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da
humanidade.
2º ANO
Sobre a unidade
Segundo Costa (2008), os verbetes são as entradas pre-
sentes em dicionários, glossários, enciclopédias e outros
suportes destinados à divulgação de conhecimento, carac-
terizando-se como um conjunto de explicações, acepções,
exemplos e informações específicas. Nos dicionários, os
verbetes abordam questões ligadas à linguística, trazendo
os significados das palavras. Já na enciclopédia, entendi-
da como um potencial suporte deste gênero, os verbetes
trazem um conjunto de explicações com informações mais
específicas de uma determinada área da ciência, com a
intenção de instruir o leitor com conteúdos relacionados
às produções de divulgação científica.
Já no contexto das enciclopédias infantis, existe um
trabalho direcionado para a instrução de crianças. Bus-
ca-se aproximar este público do conhecimento científico
por meio de uma linguagem mais acessível, explorando as
imagens e os recursos gráficos com a intenção de facilitar
a compreensão.
Objetos de conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Imagens analíticas em textos/Estratégia de leitura/
Compreensão em leitura.
⊲ Forma de composição de textos.
⊲ Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação.
⊲ Produção do texto oral.
⊲ Produção de textos (escrita compartilhada e
autônoma)/Escrita (compartilhada e autônoma).
⊲ Revisão de texto/ Estabelecimento de relações
anafóricas na referenciação e construção da coesão.
⊲ Construção do sistema alfabético.
Informações sobre o gênero
Verbetes de enciclopédia infantil, verbetes de enciclo-
pédia, textos expositivos de divulgação científica, curiosi-
dades, gráficos e diagramas.
Práticas de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma); Análise
linguística/semiótica (alfabetização); Oralidade; Produção
de textos.
Para saber mais
⊲ BRANDÃO; A. C. P. A revisão textual na sala de aula:
reflexões e possibilidades de ensino. In: LEAL, T.
F.; BRANDÃO; A. C. P. (org.). Produção de textos na
escola: reflexões e práticas no Ensino Fundamental
Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
⊲ CARDOSO, B.; EDNIR, M. Ler e escrever, muito prazer!
São Paulo: Ática, 1998.
⊲ DIONÍSIO, A. P. Verbetes: um gênero além do
dicionário. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R. Gêneros
textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2010.
345 LÍNGUA PORTUGUESA
PÁGINA 419
1. O QUE SÃO OS VERBETES DE
ENCICLOPÉDIAS?
HABILIDADE DA BNCC
EF15LP01 Identificar a função social de textos que cir-
culam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a co-
munidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e
a quem se destinam.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre enciclopédias.
⊲ Praticando: análise de verbete de enciclopédia.
⊲ Retomando: sistematização sobre o gênero textual
verbete de enciclopédia.
Objetivos de aprendizagem
⊲ Identificar as enciclopédias como os principais
suportes de circulação do verbete.
⊲ Apresentar o gênero verbete e reconhecer sua
situação comunicativa (quem produz, para que e
para quem produz, onde circula).
Material
⊲ Livros de enciclopédias infantis.
Dificuldades antecipadas
O aluno pode ter dificuldade em compreender que a enci-
clopédia é o suporte para a circulação dos verbetes, assim
como de reconhecer a função sociocomunicativa do gênero.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
O objetivo é fazer com que os alunos compreendam que
a enciclopédia é o principal suporte para a circulação dos
verbetes. A ideia é fazer com que eles percebam que não
vão encontrar os verbetes em qualquer livro, como em um
livro de receitas. Além disto, o gênero será apresentado
de maneira que os alunos identifiquem quem produz estes
tipos de texto, quem são as pessoas que os usam e em
quais situações e, por fim, o objetivo da produção deste
tipo de gênero.
Preferencialmente, trabalhe com este capítulo na bi-
blioteca ou em um espaço reservado para leitura. Caso
esteja com os exemplares das enciclopédias e os livros
indicados (literários, de receita, de contos e fábulas), se-
pare-os previamente e afixe os cartazes com as capas das
 Eles podem justificar pelas ilustrações ou pelos títulos.
⊲ Então, as ilustrações e os títulos ajudaram? Vamos
8 observar melhor os materiais?
⊲ O que há de comum nos materiais escolhidos?
APRENDENDO Espera-se que eles falem, além das ilustrações, o termo
COM VERBETES DE “enciclopédia”.
⊲ É possível encontrar nos outros materiais o termo
ENCICLOPÉDIA
enciclopédia?
A turma deve citar as letras A, B, D, F.
1. O QUE SÃO OS VERBETES DE ⊲ Apesar de terem na apresentação delas o nome
ENCICLOPÉDIAS?
enciclopédia, podemos afirmar que todas tratam do
1. HÁ MUITOS ANIMAIS NO NOSSO PLANETA, NÃO É? CONVERSE COM
SUA TURMA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS: mesmo assunto? Por quê?
A. VOCÊ JÁ TEVE CURIOSIDADE EM SABER COMO DEVE SER A VIDA DAS
BORBOLETAS? Nesta intervenção, a turma deve afirmar que cada uma
B. GOSTARIA DE SABER COMO ELAS SE ALIMENTAM, QUANTO TEMPO
VIVEM E OS TIPOS QUE PODEMOS ENCONTRAR AQUI NO NOSSO PAÍS? fala sobre um assunto. Eles podem justificar a resposta
2. OBSERVE AS IMAGENS. QUAIS DESSES MATERIAIS VOCÊ ESCOLHERIA
PARA DESCOBRIR ESSAS INFORMAÇÕES?
pela própria leitura do título, ou mesmo pelas ilustrações.
©
A B
©
⊲ E há algum material que não tem escrito o nome
enciclopédia?
REPRODUÇÃO

EVERET EDITORA/REPRODUÇÃO

Esta pergunta é importante, pois eles podem responder

a letra E.
©
C E
©
Em relação à letra C, questione:
REPRODUÇÃO/MELHORAMENTOS

LA FONTE/REPRODUÇÃO

©
D
⊲ Por que vocês acham que este material não traz
REPRODUÇÃO/MELHORAMENTOS

as informações que estou procurando sobre as

419
enciclopédias. Se a escola não dispuser deste lugar, utilize
a própria sala de aula.
Crie um ambiente de curiosidade, dizendo que, neste
capítulo, eles serão pesquisadores.
Inicie a atividade conversando com eles sobre sua curio-
sidade sobre as borboletas.
Peça que observem as imagens dos materiais que serão
analisados. Diga que são capas de livros e que cada letra
representa um material para facilitar as observações. Este
será um momento de muita observação e intervenções im-
portantes, que ajudarão a turma a levantar seus conheci-
mentos e organizá-los, visto que podemos explorar as ilus-
trações, os títulos e outras informações, permitindo aos
alunos que façam antecipações e cheguem a conclusões.
Levante a questão e deixe que eles respondam segundo
os seus conhecimentos.
⊲ Quem poderia me dizer em quais destes materiais
podemos encontrar informações sobre as
borboletas?
Os alunos são bastante visuais, na maioria das vezes
seguem muito as dicas que as imagens dão, na capa de
um livro ou até mesmo nas atividades, então, espera-se
que eles escolham logo os exemplares que apresentam
fotos de animais (no caso, B e D, por conta das ilustra-
ções). Questione:
⊲ Por que vocês acham que esses livros têm
informações sobre as borboletas? O que fez com que
vocês os escolhessem?
borboletas?
A ideia é que eles percebam que se trata de um livro
LÍNGUA PORTUGUESA
de histórias, falando apenas sobre uma borboleta. Se eles
não chegarem a esta conclusão, diga que se trata de um
livro de um escritor famoso, Ziraldo, e que conta a história
de uma borboleta.
⊲ Então, vocês acham que podemos encontrar
informações sobre as borboletas em livros ou sites
que são chamados de enciclopédia?
Retome com eles a escolha dos materiais, se eles vão
continuar com a mesma escolha ou fazer outras. A ideia é
que depois das intervenções a turma tenha escolhido os
materiais B e D.
⊲ Sendo assim, quem pode me dizer o que é uma
enciclopédia?
Neste momento, espera-se que eles digam que são li-
vros que trazem conhecimentos sobre diversos assuntos.
Isso pode ser concluído por eles com a ajuda das infor-
mações que foram analisadas. Se eles não chegarem a
esta conclusão, informe-os sobre isso, garantindo que eles
saibam o que é uma enciclopédia. Em seguida, pergunte:
⊲ Para vocês, como se chamam os textos das
enciclopédias?
Pode ocorrer que eles não associem o nome dos textos
ao nome verbete, por isso, fale para eles:
⊲ Vamos conhecer as informações que vêm em forma
de textos nas enciclopédias, que são chamados de
verbetes?
⊲ O que será que vamos encontrar nos verbetes?
Vamos descobrir juntos!
Depois deste momento rico em ideias, convide-os a co-
nhecer mais sobre os verbetes e como eles se apresentam
nas enciclopédias.

346 2º ANO
 3. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. POR QUE VOCÊ ACHA QUE NESSES LIVROS HÁ INFORMAÇÕES SOBRE
AS BORBOLETAS? O QUE FEZ COM QUE VOCÊ OS ESCOLHESSE?
B. AS ILUSTRAÇÕES E OS TÍTULOS AJUDARAM? DE QUE FORMA?
C. O QUE HÁ EM COMUM NOS MATERIAIS ESCOLHIDOS?
D. APESAR DE TEREM O NOME ENCICLOPÉDIA NA CAPA, PODEMOS
AFIRMAR QUE TODAS TRATAM DO MESMO ASSUNTO? POR QUÊ?
E. VOCÊS ACHAM QUE PODEMOS ENCONTRAR INFORMAÇÕES SOBRE
AS BORBOLETAS EM LIVROS OU SITES QUE SÃO CHAMADOS DE
ENCICLOPÉDIA?
F. O QUE É UMA ENCICLOPÉDIA? ANOTE SUAS CONCLUSÕES.
VAMOS CONHECER AS INFORMAÇÕES QUE VÊM EM FORMA DE TEXTOS
NAS ENCICLOPÉDIAS, OS CHAMADOS VERBETES.
PRATICANDO
1. LEIA COM ATENÇÃO O VERBETE DE UMA ENCICLOPÉDIA E, EM DUPLAS,
RESPONDA ÀS QUESTÕES.
TÍTULO DA ENCICLOPÉDIA:
OBSERVE O EXEMPLAR DE UMA ENCICLOPÉDIA E MARQUE COM UM X A
OPÇÃO CORRETA.
A. COMO SE CHAMA O TEXTO QUE HÁ NAS ENCICLOPÉDIAS?
[ ] RECEITAS.
[ ] POEMAS.
[ ] VERBETES.
420 2º ANO
PÁGINA 420
PRATICANDO
Orientações
O momento de explorar as enciclopédias será impor-
tante para abordarmos o gênero em questão: o verbete.
A ideia é que seja possível o contato dos alunos com os
exemplares, podendo folhear, observar os textos, o mate-
rial usado na confecção, sua organização e os seus con-
teúdos. Em duplas, eles vão preencher um questionário,
selecionando informações que observarem sobre os ver-
betes. É necessário ter em mãos pelo menos um exemplar
para servir de análise e parâmetro para os alunos no mo-
mento do preenchimento do questionário.
Organize a sala em duplas, cuidando para colocar jun-
tos alunos com hipóteses diferentes, garantindo que pelo
menos um já esteja alfabetizado. Depois, peça que se
sentem em roda. Sente-se também com eles e coloque os
exemplares no centro, caso tenha conseguido.
Pegue o exemplar de enciclopédia que foi selecionado
e explore-o, mostrando a capa, virando as páginas e in-
dicando as imagens. Em seguida, mostre o questionário
para as duplas e faça a leitura de cada pergunta. Aqui
cada dupla pode ficar responsável por ler uma pergunta.
Conforme as perguntas forem sendo feitas, mostre a en-
ciclopédia, permitindo que esta seja analisada, e dê um
tempo para que eles respondam o questionário. Veja o
exemplo de intervenção:
347
B. NA SUA OPINIÃO, QUEM PRODUZ OS VERBETES?
[ ] POETAS.
[ ] ESCRITORES DE LIVROS.
[ ] CIENTISTAS E PESQUISADORES.
C. OS VERBETES SÃO COMPOSTOS DE:
[ ] FOTOS.
[ ] DESENHOS DE PERSONAGENS.
[ ] PINTURAS DE ARTISTAS.
D. OS VERBETES NAS ENCICLOPÉDIAS ESTÃO ORGANIZADOS:
[ ] ORDEM ALFABÉTICA.
[ ] POR TEMA.
[ ] PELO TAMANHO DOS TEXTOS.
E. OS VERBETES SÃO PRODUZIDOS COM O OBJETIVO DE:
[ ] ENSINAR COMO PREPARAR UM PRATO.
[ ] DAR UM RECADO.
[ ] INFORMAR E DIVULGAR UM CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
F. NA SUA OPINIÃO, QUEM SÃO OS LEITORES DOS VERBETES?
[ ] CRIANÇAS INTERESSADAS EM EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS.
[ ] CRIANÇAS QUE QUEREM RECITAR POESIAS.
[ ] CRIANÇAS QUE DESEJAM EXPLICAÇÕES PARA REALIZAR JOGOS
E BRINCADEIRAS.
G. ONDE PODEMOS ENCONTRÁ-LOS, ALÉM DE NAS ENCICLOPÉDIAS?
[ ] EM LIVROS DE FÁBULAS.
[ ] EM CAIXAS DE BRINQUEDOS.
[ ] EM SITES E REVISTAS CIENTÍFICAS INFANTIS E LIVROS
DIDÁTICOS.
2. AGORA, VAMOS COMPARTILHAR NOSSAS RESPOSTAS!
421 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Quem pode ler a primeira pergunta e as possíveis
respostas?
Então, pensando com sua dupla, marque com um X a
opção escolhida. Como a primeira pergunta é sobre a
capa, demonstre-a para a turma.
Siga este modelo até terminarem as perguntas. Se eles
não entenderem alguma pergunta, repita e explique, ga-
rantido que todos tenham compreendido.
Depois que todas as perguntas forem respondidas, faça
a socialização das respostas, lendo as perguntas e pedin-
do que as duplas revelem a todos as suas escolhas.
⊲ Quais informações temos nas capas das
enciclopédias?
A ideia é que eles mencionem o título, o nome da edito-
ra e as ilustrações. Problematize, perguntando o nome do
autor e faça com que eles se atentem a essa característica
do verbete.
⊲ Na capa das enciclopédias tem o nome do autor dos
textos? Alguém pode me dizer por que não tem?
Informe que os verbetes são textos escritos por autores
ou especialistas que pesquisam e divulgam estudos de de-
terminados assuntos. E como se trata de um texto coletivo,
os autores não são identificados.
⊲ Os verbetes são acompanhados de imagens ou
outras ilustrações?
Aqui é pertinente que eles já percebam que os verbetes
são acompanhados por fotos e ilustrações.
⊲ Como eles estão organizados nas enciclopédias? Em
ordem alfabética ou por tema?
LÍNGUA PORTUGUESA

RETOMANDO
1. COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS DO QUADRO.
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - COLETIVAS - CIENTÍFICAS - SITES CIENTÍFICOS -
CONHECIMENTOS TÉCNICOS - FOTOS E ILUSTRAÇÕES - VERBETES - PESQUISA ESCOLAR
A. ENCONTRAMOS OS
ENCICLOPÉDIAS IMPRESSAS OU VIRTUAIS, REVISTAS E
PARA CRIANÇAS E EM LIVROS
DIDÁTICOS.
B. SÃO PRODUÇÕES DE
PESQUISADORES OU ESPECIALISTAS, MAS ELES NÃO SÃO
IDENTIFICADOS.
C. PODEMOS UTILIZAR UM VERBETE PARA REALIZAR
UMA , EM FEIRAS E EXPOSIÇÕES DE
CONHECIMENTOS OU PARA ESCLARECER CURIOSIDADES SOBRE UM
DETERMINADO TEMA.
D. OS VERBETES SERVEM PARA DIVULGAR
E ESPECÍFICOS. POR MEIO DELES, AS CRIANÇAS PODEM TER ACESSO
À POR MEIO DE UMA LINGUAGEM MAIS FÁCIL.
E. OS VERBETES TRAZEM INFORMAÇÕES
SOBRE DIVERSOS TEMAS COM
422 2º ANO
A ideia é que eles percebam que os verbetes são orga-
nizados, geralmente, em ordem alfabética, ajudando na
busca dos textos. Esta observação também irá auxiliar os
alunos na identificação das enciclopédias e a perceber a
organização dos verbetes.
⊲ Trazem informações inventadas ou reais?
Os alunos devem afirmar que são informações verda-
deiras e reais. Relembre que são informações produzidas
por especialista e que, pelo caráter científico, ajudam na
divulgação dessas informações para as crianças, preocu-
pando-se até em utilizar uma linguagem mais apropriada.
⊲ Qual é o objetivo de um verbete ser produzido?
Os alunos devem afirmar que os verbetes são escritos
para informar e divulgar conhecimentos de um determinado
tema. Esta pergunta é importante para destacar a função de
cada gênero e para que eles tenham essa percepção. Diga
que, por exemplo, escrevemos uma receita para sabermos
como preparar um prato e fazemos um bilhete quando que-
remos transmitir um recado.
⊲ Em quais situações os verbetes são usados?
Este questionamento também se associa com o anterior.
Eles devem compreender que recorremos aos verbetes
em atividades de pesquisa escolar, em exposição de co-
nhecimentos, como uma feira de conhecimento ou para
esclarecer curiosidades.
⊲ Onde podemos encontrá-los, além das enciclopédias?
Eles devem marcar a terceira opção. O objetivo é
que eles percebam que apesar de a enciclopédia ser
genuinamente o suporte de circulação dos verbetes, eles
podem ser encontrados em revistas científicas e sites dire-
cionados para crianças, além de livros didáticos.
Ao final da socialização, peça que façam os ajustes na
atividade, corrigindo alguma resposta equivocada.
PÁGINA 422
EM
RETOMANDO
Orientações
Na etapa final do capítulo, o objetivo será organizar
as ideias construídas sobre os verbetes de enciclopédia
infantil, registrando-as de maneira que possam ser reto-
madas e consultadas no decorrer de outras atividades
que envolvem o gênero. Para isso, apresente um slide ou
cartaz.
.
Escreva em uma cartolina ou papel A3 as conclusões a
que eles chegaram sobre os verbetes que encontram nas
enciclopédias e afixe na parede, permitindo aos alunos
que tenham acesso ao que se produziu. Nesse sentido,
retome com a turma alguns questionamentos e, à medida
que eles forem falando, anote em formato de lista.
⊲ Onde podemos encontrar os verbetes de
enciclopédia infantil?
Espera-se que eles respondam que encontramos os ver-
betes em enciclopédias impressas ou virtuais, revistas e
sites científicos para crianças e em livros didáticos.
⊲ Quem são os autores dos verbetes?
São produções coletivas de pesquisadores ou especia-
listas, mas eles não são identificados.
⊲ Para quem são produzidos os verbetes?
Os verbetes de enciclopédia infantil são produzidos
para crianças que buscam informações para uma pesqui-
sa escolar, para divulgação de conhecimentos em feiras e
exposições de conhecimentos ou para esclarecer curiosi-
dades sobre um determinado tema.
⊲ Por que os verbetes são produzidos?
Os verbetes servem para divulgar conhecimentos técni-
cos e específicos. Por meio deles, as crianças podem ter
acesso à divulgação científica por meio de uma linguagem
mais fácil.
⊲ Quais informações podemos encontrar nos verbetes?
Os verbetes trazem informações científicas sobre diver-
sos temas, com fotos e ilustrações.
Peça que os alunos completem as frases com as pala-
vras do quadro, elaborando as conclusões:
⊲ Agora que já sabemos o que é um verbete de
enciclopédia infantil, que tal organizarmos a leitura
de alguns exemplos para os próximos capítulos?
⊲ Quais temas vocês gostariam de explorar? Mundo
animal, flores, corpo humano ou sistema solar?
Ouça as crianças e esclareça possíveis dúvidas que
aparecerem.
348 2º ANO
Expectativa de respostas
1.
A. ENCONTRAMOS OS VERBETES EM ENCICLOPÉDIAS
IMPRESSAS OU VIRTUAIS, REVISTAS E SITES CIENTÍFICOS
PARA CRIANÇAS E EM LIVROS DIDÁTICOS.
2. LEITURA DE VERBETE DE ENCICLOPÉDIA
INFANTIL
1. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. QUE ANIMAL É ESTE?

B. SÃO PRODUÇÕES COLETIVAS DE PESQUISADORES OU

©

BIRGL POR PIXABAY

ESPECIALISTAS, MAS ELES NÃO SÃO IDENTIFICADOS.
C. PODEMOS UTILIZAR UM VERBETE PARA REALIZAR
UMA PESQUISA ESCOLAR, EM FEIRAS E EXPOSIÇÕES DE
CONHECIMENTOS OU PARA ESCLARECER CURIOSIDADES
SOBRE UM DETERMINADO TEMA.
D. OS VERBETES SERVEM PARA DIVULGAR 2. O QUE VOCÊ SABE SOBRE O REI DA SELVA?
CONHECIMENTOS TÉCNICOS E ESPECÍFICOS. POR MEIO
DELES, AS CRIANÇAS PODEM TER ACESSO À DIVULGAÇÃO
CIENTÍFICA POR MEIO DE UMA LINGUAGEM MAIS FÁCIL. 3. E O QUE GOSTARIA DE SABER?

E. OS VERBETES TRAZEM INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS

SOBRE DIVERSOS TEMAS, COM FOTOS E ILUSTRAÇÕES.
4. ONDE VOCÊ PODERIA ENCONTRAR ESSAS INFORMAÇÕES USANDO UM
COMPUTADOR?
PÁGINA 423

2. LEITURA DE VERBETE DE 5. QUAL TIPO DE TEXTO QUE VOCÊ ESTUDOU PODERIA AJUDÁ-LOS A
ENCONTRAR MAIS INFORMAÇÕES SOBRE OS LEÕES, SENDO, AINDA,
UMA FONTE CONFIÁVEL?
ENCICLOPÉDIA INFANTIL
HABILIDADES DA BNCC
423 LÍNGUA PORTUGUESA

EF02LP20 Reconhecer a função de textos utilizados para

apresentar informações coletadas em ativida-
des de pesquisa (enquetes, pequenas entre-
vistas, registros de experimentações).
EF02LP21 Explorar, com a mediação do professor, textos
informativos de diferentes ambientes digitais
de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução ao tema do capítulo e
análise de página inicial de enciclopédia virtual.
⊲ Praticando: análise de verbete de enciclopédia
virtual.
⊲ Retomando: sistematização sobre leitura de verbete.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Ler verbete digital realizando antecipações,
inferências e apoiando-se no contexto de produção
do gênero a que pertence o texto lido.
Material
⊲ Computadores com acesso à internet (caso não seja
possível, continue utilizando a enciclopédia física).
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em per-
ceber o verbete como um texto informativo confiável para
a aquisição de novas informações. Outros podem não
conseguir realizar antecipações e/ou inferências, por des-
conhecerem as características do verbete. É possível que
haja dificuldade em encontrar as informações solicitadas
no texto, bem como compreendê-lo, por apresentarem
ainda uma leitura silabada.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Neste capítulo sobre o gênero verbete de enciclopédia
infantil, iremos explorar as habilidades de antecipações,
deduções, inferências e verificações tanto do verbete lido
quanto do gênero. A leitura será do verbete “leão”, de
uma enciclopédia virtual. A ideia é recuperar o contexto
de produção e recepção do gênero utilizando um exemplo
da sua versão digital.
Leia o tema do capítulo para a turma. Desperte nos alu-
nos a curiosidade pelo tema, diga:
⊲ Hoje, veremos um capítulo cheio de descobertas
inusitadas sobre o rei da selva! Será que vocês vão
ficar surpresos? Vamos descobrir!

349 LÍNGUA PORTUGUESA


6. POR QUE OS VERBETES PODEM SER CONSIDERADOS FONTES
CONFIÁVEIS? ONDE ENCONTRAMOS OS VERBETES?
7. OBSERVE A PÁGINA INICIAL DE UMA ENCICLOPÉDIA VIRTUAL EM
SEGUIDA, RESPONDA ÀS QUESTÕES COM UM COLEGA:
HTTPS://ENCICLOPEDIA.COM.BR
Explore um mundo de informações!
Pesquisar Enciclopédia escolar
Pesquisa por tema
Artes Língua e literatura Ciências da natureza
A. OBSERVANDO A PÁGINA DA ENCICLOPÉDIA, O QUE SÃO OS ÍCONES
DIVIDIDOS EM TEMA? POR QUE ENCONTRAMOS ELES NA PÁGINA INICIAL?
B. NA ENCICLOPÉDIA IMPRESSA, BUSCAMOS PELOS VERBETES
SEGUINDO A ORDEM ALFABÉTICA. NA ENCICLOPÉDIA VIRTUAL, POR
ONDE PODEMOS INICIAR A BUSCA PELOS VERBETES?
8. COMPARTILHE SUAS CONCLUSÕES COM SUA TURMA.
424 2º ANO
Se a atividade for na sala de informática, acesse o site
previamente, já deixando a página inicial na tela dos com-
putadores. Explore a página inicial da enciclopédia virtual,
pois irá explorá-la nas etapas seguintes.
Sugere-se organizar os alunos em duplas, a depender do
local onde esteja (e da disponibilidade de computadores).
Forme as duplas com crianças em hipóteses diferentes.
Comece perguntando para os alunos o que eles sabem
sobre os leões, além de que são conhecidos como o rei
da selva:
⊲ O que vocês sabem sobre os leões? O que vocês
gostariam de aprender mais sobre esse animal?
(Resposta pessoal)
Escute as ideias deles.
⊲ Onde poderíamos encontrar essas informações,
usando um computador?
Os alunos provavelmente dirão o Google. Valide a res-
posta deles, no entanto, alerte que, no Google, vamos
encontrar uma grande quantidade de informações, sendo
que algumas poderão não ser confiáveis, já que há na in-
ternet a possibilidade de qualquer pessoa criar um site e
divulgar suas ideias (sendo textos, imagens, vídeos).
Questione, então:
⊲ Que tipo de texto que vocês estão estudando poderia
ajudá-los a encontrar mais informações sobre os
leões, sendo, ainda, uma fonte confiável?
Espera-se que eles mencionem os verbetes das enciclo-
pédias. Pergunte:
⊲ Por que os verbetes podem ser considerados fontes
confiáveis?
Espera-se que as crianças relembrem as condições de
produção do gênero verbete, vistas no capítulo anterior.
⊲ E onde encontramos os verbetes?
Espera-se que digam nas enciclopédias.
⊲ Certo! As enciclopédias seriam uma fonte segura
dessas informações?
Espera-se que eles digam sim, pois no capítulo anterior
se falou sobre os autores dos verbetes, especialistas de
cada assunto.
Apresente o site da enciclopédia virtual da Britannica
Escola ou, caso não seja possível o acesso nem ao com-
putador, nem à internet, use a imagem, informando que se
trata da página inicial de uma enciclopédia virtual. Aqui
é pertinente dizer para a turma que é uma enciclopédia,
História
pois, de maneira geral, esse tipo de site pode não ser fami-
liar aos alunos, e eles podem apresentar dificuldade para
identificar que se trata de uma enciclopédia na versão
digital. Caso não consiga usar uma enciclopédia digital,
mesmo pelo celular, utilize uma enciclopédia física.
⊲ Observando a página da enciclopédia, quem pode
me falar sobre os ícones divididos em tema? Por que
encontramos eles na página inicial?
Eles devem concluir que, tratando-se de uma enciclopédia,
diversos temas podem ser explorados. Informe que, para or-
ganização, eles foram divididos em áreas do conhecimento.
⊲ Como é o nome dos textos que encontramos nas
enciclopédias?
A ideia é que eles mencionem os verbetes, visto que a
enciclopédia, como seu principal suporte de circulação, já
foi apresentada com o gênero em questão no capítulo an-
terior. Caso eles não cheguem a essa conclusão, informe
que são os verbetes.
⊲ Na enciclopédia impressa buscamos pelos
verbetes seguindo a ordem alfabética. Mas, aqui
na enciclopédia virtual, por onde podemos iniciar a
busca pelos verbetes?
Os alunos devem informar que existe um espaço para
busca, onde tem escrito “Pesquisar”. Destaque que, nesse
espaço, há duas opções de pesquisa: uma direcionada à
enciclopédia e outra ao dicionário.
Nesse momento, faça uma breve retomada sobre o ver-
bete. Questione:
⊲ Agora, vamos pensar um pouco sobre esse gênero
de texto!
⊲ Que tipo de informações sobre o leão vocês acham
que encontraremos no verbete? (Resposta pessoal).
Os alunos devem afirmar que os verbetes trazem infor-
mações e explicações sobre o leão.
⊲ Vocês acham que veremos fotos dos leões? Como
serão essas fotos? Além de fotos e imagens, o
que mais pode ter sobre o leão em um verbete de
enciclopédia virtual?
Tratando-se de um ambiente virtual, espera-se que os alu-
nos digam que nos verbetes virtuais será possível visualizar
fotos dos leões em situações diversas, e até mesmo vídeos.
⊲ Na opinião de vocês, quem escreveu o verbete do
leão? E para quê?
350 2º ANO
 Com base nos conhecimentos deles sobre os verbetes,
eles devem dizer que o verbete foi produzido por pesquisa-
dores ou cientistas com o objetivo de divulgar produções
científicas, trazendo informações, explicações e curiosida-
des científicas de um determinado tema.
⊲ Quem tem interesse em ler esses tipos de textos?
Os alunos devem concluir que pessoas que buscam se
informar ou que querem saber mais sobre um determinado
assunto.
⊲ Em quais situações vocês acham que as pessoas
buscam ler os verbetes do leão ou de outro animal,
por exemplo?
Eles podem dizer que as pessoas podem buscar um ver-
bete para uma pesquisa escolar.
⊲ Os leões são o tema do capítulo, e precisamos saber
mais sobre esse animal. Para vocês, o verbete nos
ajudaria a alcançar esse objetivo? Por quê?
É esperado que eles respondam que sim, pois nos ver-
betes encontraremos explicações e informações específi-
cas sobre o leão.
Convide, então, a turma a ir em busca de mais informa-
ções sobre o leão, realizando a leitura do verbete.
PÁGINA 425
PRATICANDO
Orientações
Depois do convite para leitura, acesse com os alunos,
no campo de “Pesquisa”, o verbete do leão. Peça que ob-
servem a primeira parte do texto. Esse é o momento de ex-
plorar o verbete com os recursos disponíveis que o acom-
panham, como as imagens e o vídeo. Realize algumas
antecipações, deduções e inferências sobre o verbete que
será lido, que serão verificadas ao longo da leitura. Apre-
sente as fotos e o breve vídeo disponível no verbete. Caso
não tenha acesso ao computador, explore a imagem que
há na página do Livro do Aluno e explore uma enciclo-
pédia física. Pergunte e anote no quadro as ideias deles:
⊲ Quem pode indicar o título do verbete?
Eles devem dizer: “Leão”.
⊲ Além do título, existem outras partes, que chamamos
de subtítulos; quem pode me dizer quais são?
Espera-se que eles apontem para a “Introdução”, “Ca-
racterísticas físicas”, “Comportamento”, “Ciclo de vida” e
“Os leões e os seres humanos”.
⊲ Por que vocês acham que o verbete foi dividido por
subtítulos?
Eles devem concluir que os subtítulos orientam o leitor
na busca por informações específicas.
⊲ Quais informações encontraremos acessando os
subtítulos?
Espera-se que eles mencionem: Introdução – parte que
traz as primeiras informações sobre o leão; Características
físicas – traz informações sobre o tamanho, peso, altura e
como é o leão; Comportamento – serão informações sobre
351 LÍNGUA PORTUGUESA
PRATICANDO
1. PESQUISE SOBRE O LEÃO EM UMA ENCICLOPÉDIA DIGITAL.
HTTPS://ENCICLOPEDIA.COM.BR
LEÃO
Introdução
Características
O leão é o segundo maior membro da família físicas
dos felinos, à qual pertencem também o gato e o
MARISKA DE BEER NO PEXELS
Comportamento
tigre (o tigre é o maior felino). Ele vive em regiões Ciclo de vida
da África e da Índia, e seu rugido é um dos sons Os leões e os seres
mais assustadores que se ouvem nas savanas. O
nome científico do leão é Panthera leo.
humanos
TEXTO DISPONÍVEL EM: https://escola.britannica.com.br/artigo/
le%C3%A3o/481752. ACESSO EM: 12 NOV. 2021.
2. RESPONDA COM SUA DUPLA:
A. QUAL É O TÍTULO DO VERBETE?
B. ALÉM DO TÍTULO, EXISTEM OUTRAS PARTES, CHAMADAS DE
SUBTÍTULOS. QUAIS SÃO?
C. POR QUE O VERBETE FOI DIVIDIDO POR SUBTÍTULOS?
D. QUAIS INFORMAÇÕES SERÃO ENCONTRADAS AO SE ACESSAR OS
SUBTÍTULOS?
E. POR QUE VOCÊ ACHA QUE ALGUMAS PALAVRAS FORAM ESCRITAS
EM AZUL?
F. PELA IMAGEM, QUANTO PESA O LEÃO?
G. PELO TAMANHO DOS DENTES, O QUE ELE GOSTA DE COMER?
3. AGORA REGISTRE:
A. QUAIS DESCOBERTAS VOCÊ FEZ SOBRE O LEÃO?
425 LÍNGUA PORTUGUESA
o modo de vida dos leões; Os leões e os seres humanos –
como é a relação do animal com o homem, se ele pode ser,
por exemplo, uma animal domesticado.
⊲ Por que vocês acham que algumas palavras foram
escritas em azul?
Aqui os alunos devem utilizar mais uma vez seus conhe-
cimentos sobre os ambientes virtuais e dizer que, clicando
nessas palavras, o site direciona para outra página, trazen-
do informações sobre a palavra, ampliando nosso conheci-
mento. Se estiver com acesso à internet, pode clicar em uma
das palavras para as crianças confirmarem sua resposta.
⊲ Observando as imagens do leão, será que no verbete
vamos encontrar informações sobre o rugido desse
animal? Por quê?
A ideia é que eles sigam as dicas que as imagens dão do
animal, que está mostrando as presas, e deduzam que o
texto abordará esse assunto.
⊲ Pela imagem, vocês acham que o leão pesa quanto?
(resposta pessoal).
⊲ Pelo tamanho dos dentes, vocês imaginam o que o
rei da selva gosta de comer? (resposta pessoal).
Caso esteja com acesso ao computador, informe que
eles assistirão ao vídeo. Assim, pergunte:
⊲ Como é uma enciclopédia virtual, além das fotos,
foi disponibilizado um vídeo. O que será que ele nos
apresentará?
Considere a resposta da turma, caso eles afirmem que
o vídeo mostra cenas do leão no lugar onde vive ou junto
a outros leões.

RETOMANDO
1. POR QUE FOI POSSÍVEL APRENDER MAIS SOBRE O REI DA SELVA
POR MEIO DA LEITURA DE UM VERBETE?
©
BIRGL POR PIXABAY
2. COMO DEVEMOS FAZER A LEITURA DO VERBETE? NUMERE AS ETAPAS
COLOCANDO-AS EM ORDEM.
[ ] COMENTAR AS INFORMAÇÕES.
[ ] ORGANIZAR A LEITURA.
[ ] PENSAR NO QUE QUEREMOS SABER INICIALMENTE.
[ ] LER O TEXTO ANTES.
[ ] PENSAR EM UMA PERGUNTA NORTEADORA.
[ ] LER AS IMAGENS.
NOS CAPÍTULOS A SEGUIR, VAMOS CONHECER MAIS SOBRE OUTROS
ANIMAIS QUE VIVEM NO MESMO HABITAT QUE O LEÃO POR MEIO DA
EXPLORAÇÃO DOS VERBETES.
426 2º ANO
⊲ Na opinião de vocês, o que descobriremos sobre o
comportamento deste animal?
Como eles caçam, como se relacionam com os outros,
se vivem sozinhos ou em bando.
Escute as ideias da turma e diga que eles terão a tarefa
de verificar as informações que foram levantadas.
Antes de iniciar a leitura do verbete, estabeleça 5 a 8
minutos para que os alunos leiam primeiro. É importante
para que, no acompanhamento da leitura, eles já se sin-
tam mais familiarizado com o texto. Circule pelas duplas,
garantindo que eles estejam de fato realizando a tarefa, a
fim de motivá-los, pois é normal que eles se sintam inse-
guros quando a atividade envolve leitura.
Ao término da leitura deles, comece a ler o texto. Explique
que fará pausas para discutirem sobre algumas informa-
ções que julgarem importantes ou para esclarecer alguma
palavra. O verbete é um gênero que utiliza palavras mais
técnicas, sendo importante trazer para turma seus sinôni-
mos, para compreenderem melhor o texto.
Ao fim da leitura, retome as respostas das perguntas e
permita que eles as confrontem. Para isso, questione:
⊲ Quais descobertas vocês fizeram sobre o leão?
Trata-se de uma resposta pessoal. Mas a ideia é que eles
tragam informações mais precisas e específicas em relação
à família do leão, alimentação, habitat, sobre o tamanho,
peso, sobre o comportamento e outras presentes no texto.
352
⊲ Quem pode me dizer qual é a alimentação do leão? E
onde está essa informação no texto?
Os leões caçam animais como as zebras, gnus e
antílopes.
Oriente-os a circular no texto a parte que fala sobre a
alimentação.
⊲ Os verbetes trazem informações sobre o peso, altura
e tamanho do animal. Quem pode me mostrar isso
no texto?
A ideia é que eles apontem essas informações na parte
sobre características físicas, onde diz que os leões têm 2,7
a 3 metros de comprimento, incluindo a cauda. Têm cerca
de 1 metro de altura do ombro ao chão e podem pesar
entre 170 e 230 quilos.
PÁGINA 426
RETOMANDO
Orientações
Depois de explorar as informações do verbete, finalize o
capítulo, perguntando:
⊲ Por que foi possível aprender mais sobre o rei da
selva por meio da leitura de um verbete?
Espera-se que os alunos digam que aprenderam mais
pois o verbete trouxe informações e explicações detalha-
das sobre o leão.
Ao final, destaque para a turma que, por meio dos verbe-
tes de enciclopédia, seja impressa, seja virtual, os pesqui-
sadores e cientistas nos fornecem informações e explica-
ções científicas sobre o animal, sendo possível usá-los em
uma pesquisa escolar ou em situações de curiosidades,
tendo a função de instruir e explicar assuntos da ciência
com linguagem acessível.
Valide também a importância das estratégias de leitura
que ajudaram na compreensão do texto, tais como: ler o
texto antes, organizar a leitura, ler as imagens, comentar
as informações e pensar no que queremos saber inicial-
mente, pensando em uma pergunta norteadora. Peça que
os alunos coloquem as estratégias em ordem.
Ao término da tarefa, informe que podemos conhecer
mais sobre outros animais que vivem no mesmo habitat
que o leão por meio da exploração dos verbetes.
Expectativa de respostas
2.
( 4 ) COMENTAR AS INFORMAÇÕES.
( 2 ) ORGANIZAR A LEITURA.
( 5 ) PENSAR NO QUE QUEREMOS SABER INICIALMENTE.
( 1 ) LER O TEXTO ANTES.
( 6 ) PENSAR EM UMA PERGUNTA NORTEADORA.
( 3 ) LER AS IMAGENS.
2º ANO
PÁGINA 427
3. LEITURA DE VERBETE
HABILIDADES DA BNCC
EF12LP17 Ler e compreender, em colaboração com os co-
legas e com a ajuda do professor, enunciados
de tarefas escolares, diagramas, curiosidades,
pequenos relatos de experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia infantil, entre outros
gêneros do campo investigativo, considerando a
situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em relação ao tex-
to que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e re-
cepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências realizadas an-
tes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre gambás, que são o tema do
verbete que será analisado.
⊲ Praticando: análise de verbete de enciclopédia
virtual.
⊲ Retomando: reflexão sobre a leitura do verbete.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Apresentar as informações coletadas por meio da
leitura de verbetes, explicando e destacando a sua
função de instrução.
Material
⊲ Computadores com acesso à internet para pesquisa
na enciclopédia Britannica Escola. Caso não consiga,
baixe no celular e leia para os alunos ou mostre a
página inteira por meio da impressão.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades na leitura e
consequentemente incompreensão da informação solicitada.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Neste capítulo, iremos realizar a leitura do verbete de
uma enciclopédia infantil. Como no gênero em questão a
leitura tem a função de divulgar conhecimentos científicos,
353 LÍNGUA PORTUGUESA
3. LEITURA DE VERBETE
1. GAMBÁ! QUE BICHO É ESSE? VOCÊ SABE?
©
CHRISTEL SAGNIEZ POR PIXABAY
2. COMPARTILHE:
A. O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS GAMBÁS?
B. QUAIS CURIOSIDADES VOCÊ GOSTARIA DE RESOLVER SOBRE ESSE
ANIMAL?
3. COM SEU GRUPO, PREENCHA A PRIMEIRA COLUNA DO QUADRO COM
INFORMAÇÕES QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE OS GAMBÁS:
O QUE DESCOBRIMOS COM A
GAMBÁS O QUE JÁ SABEMOS
LEITURA DO VERBETE?
ONDE VIVEM OS
GAMBÁS?
QUAIS SÃO AS SUAS
CARACTERÍSTICAS?
O QUE ELES GOSTAM DE
COMER?
CURIOSIDADES
PRATICANDO
1. ANTES DA LEITURA DO VERBETE, CONVERSE COM SEU GRUPO.
A. QUAL É O TÍTULO DO VERBETE? ELE DÁ MUITAS DICAS DE QUE TIPOS
DE INFORMAÇÕES VOCÊ VAI ENCONTRAR NO TEXTO?
B. E A IMAGEM, QUE INFORMAÇÃO NOS DÁ? POR QUE É IMPORTANTE
TER IMAGENS NO VERBETE?
427 LÍNGUA PORTUGUESA
a proposta de completar um quadro com informações so-
bre o gambá alcança o objetivo esperado. Espera-se que o
aluno perceba o uso desses tipos de textos para busca de
dados mais específicos e precisos. Dentro desta perspec-
tiva, estimule as curiosidades deles, dizendo que existem
muitas informações interessantes sobre o gambá, desper-
tando a vontade neles de descobrir e aprender.
Antes de iniciar o capítulo, pergunte se eles conhecem
gambás, o que já sabem a respeito desse animal ou se
gostariam de conhecer. Em seguida, faça a leitura prévia
do verbete do gambá e da atividade proposta. Caso não
consiga o acesso ao projetor, escreva o tema do capítulo
no quadro e construa o quadro sugerido em papel metro
antecipadamente, afixando-o no quadro. Organize a sala
em grupos, colocando alunos com hipóteses de escritas
diferentes, garantindo que todos participem das ativida-
des que serão feitas.
Após a leitura do tema, faça algumas perguntas mais
amplas sobre o animal, mediando as falas deles, lembran-
do a importância de ouvir com atenção o colega, até mes-
mo para não falar o que já foi dito. Sugere-se um tempo de
2 minutos para realização das perguntas.
⊲ O que vocês sabem sobre o mundo dos gambás?
⊲ Quais curiosidades vocês gostariam de resolver
sobre o gambá?
Depois de escutar essas ideias mais gerais deles, apre-
sente o quadro, que também está no Livro do Aluno.
Informe que no quadro há as perguntas sobre o gambá,
uma coluna onde deverão ser escritas as informações que
forem socializadas por eles e outra que será preenchida
com informações novas em outro momento. Explique que
você os ajudará, fazendo os registros à medida que eles
forem falando o que já sabem sobre o bicho. A ideia de
completar o quadro do Livro do Aluno nesse primeiro
momento é mobilizar nos alunos os seus conhecimentos
prévios sobre o gambá.
Comece a preencher o quadro, registrando de uma a
três possíveis respostas. Faça as seguintes intervenções,
estabelecendo um prazo de 5 minutos.
⊲ Onde vivem os gambás? Vocês acham que eles
vivem em florestas, campos, em desertos ou lugares
frio? (Resposta pessoal).
⊲ Características físicas: Como são os gambás? Eles
têm pelos? De qual cor? E o seu tamanho? Eles
possuem bico, focinho, olhos grandes ou pequenos?
(Resposta pessoal).
⊲ O que eles gostam de comer: Vocês acham que
eles se alimentam de outros animais, de frutas ou
sementes? (Resposta pessoal).
⊲ Curiosidades: O que vocês acham que seria
interessante falar sobre ele, ou seja, uma informação
importante para alguém saber? (Resposta pessoal).
Como a turma nesse momento já deve estar organizada em
grupos, peça que façam os registros cada um em seu quadro,
no Livro do Aluno. Após realizar o registro das respostas pes-
soais da turma, convide-os para a próxima atividade:
⊲ Muito bem! Vejo que já é um animal conhecido
por vocês! Além disso, que tal, também, vocês
aprenderem mais sobre esse animal tão diferente
fazendo novas descobertas? Para isso, vamos fazer
agora a leitura de um verbete divulgado em uma
enciclopédia virtual chamada Britannica Escola.
⊲ Mas, quem pode relembrar o que é um verbete?
⊲ Quais informações sobre o gambá vocês acham que
encontraremos na leitura do verbete?
Espera-se que eles afirmem que nos verbetes encontra-
mos informações mais específicas, verdadeiras e técnicas
sobre um determinado assunto, neste caso, o gambá.
⊲ E no verbete do gambá, será que vamos encontrar
imagens sobre o animal? Espera-se que eles digam
que sim, e que no verbete as imagens ajudam a
compreender melhor as informações do texto.
PRATICANDO
Orientações
Ao término dos registros deles, passe para atividade
principal do capítulo, propondo a leitura do verbete. Aqui,
é importante ressaltar a finalidade do capítulo, que é rea-
lizar a leitura de um gênero, cuja característica é divul-
gar conhecimentos científicos, então, o preenchimento do
quadro se faz pertinente pois permite que eles percebam
que por meio da leitura de um verbete é possível obter
mais informações e ampliar os seus conhecimentos sobre
um determinado tema, neste caso, sobre o gambá.
354
Mantenha a sala organizada com os mesmos grupos.
Atente-se ao fato de que, em turmas onde ainda há crian-
ças no processo de alfabetização, é importante colocar
um leitor em cada grupo.
Antes de começar a leitura, realize algumas anteci-
pações sobre as informações do verbete, inclusive mos-
trando e destacando a imagem do animal. Discuta com a
turma:
⊲ Quem pode ler o título do verbete? Ele dá muitas
dicas de que tipos de informações vocês vão
encontrar no texto?
⊲ E a imagem nos dá? Por que é importante ter
imagens no verbete?
⊲ Ao observar a imagem, vocês acham que o texto vai
trazer dados sobre o local onde vivem os gambás e
suas características físicas?
⊲ E sobre a alimentação? Já podemos citar um tipo de
alimentos do gambá? Como foi possível descobrir
essa informação antes de ler o texto?
Escute as ideias deles e retome a importância das ima-
gens ou tabelas/gráficos na compreensão dos verbetes,
podendo trazer até informações que não são ditas no texto.
Estabeleça um prazo de 5 minutos para que cada inte-
grante do grupo faça uma leitura silenciosa do verbete.
Se em algum grupo tiver alunos que não tenham uma
leitura autônoma, oriente para que os leitores fluentes
assumam o papel de direcionar a leitura, oportunizan-
do o momento para servir também de leitor modelo para
aqueles que ainda estão no processo de alfabetização.
Depois que eles acabarem de ler, comece, então, a lei-
tura do verbete. Peça que prestem atenção na entonação,
ritmo e pontuação para a compreensão. Sugere-se que
você faça a leitura prévia do texto. Em seguida, diga que
a leitura será compartilhada. Essa estratégia de leitura é
bastante rica, pois pausa para possíveis explicações sobre
o que foi lido, ajuda no entendimento global do texto, as-
sim como para a produção de inferências. Questione:
⊲ O texto diz que os gambás carregam os filhotes em
bolsas. Vocês acham que é possível que eles sejam
parentes do canguru? (Resposta pessoal).
Continue a leitura do verbete, realizando inferências:
⊲ Vocês conhecem outros animais que moram no
mesmo local que os gambás e gostam de comer
outros animais vivos? (Resposta pessoal).
⊲ Será que somente os animais são os inimigos dos
gambás? (Resposta pessoal).
⊲ Vocês acham possível que o predador perceba o
“truque” do gambá? (Resposta pessoal).
⊲ Por que vocês acham que esses predadores
preferem animais vivos?
⊲ Vocês já tinham ouvido falar na palavra MARSUPIAL?
(Resposta pessoal).
Destaque o uso de termos mais técnicos e específicos
nos verbetes, visto que essa é a linguagem usada em tex-
tos de divulgação científica.
⊲ O que esta expressão no texto quis dizer: “tem um
jeito único”?
2º ANO
 Considere se eles responderem que os gambás carre-
gam seus filhotes em uma bolsa, por isso são chamados
C. AO OBSERVAR A IMAGEM, VOCÊ ACHA QUE O TEXTO VAI TRAZER de marsupiais. Além disso, eles podem falar sobre a técni-
DADOS SOBRE O LOCAL ONDE VIVEM OS GAMBÁS E SUAS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS? ca de defesa utilizada pelos gambás.
Depois dos registros feitos, faça a leitura das informa-
D. E SOBRE A ALIMENTAÇÃO? COMO FOI POSSÍVEL DESCOBRIR ESSA
INFORMAÇÃO ANTES DE LER O TEXTO?

ções do quadro, destacando as informações que eles

HTTPS://ECICLOPEDIA.COM.BR
escreveram antes da leitura do verbete. Esse momento é
GAMBÁ bastante oportuno, pois eles também vão confrontar as
Artigo ideias iniciais sobre o animal e perceber que aprenderam
informações novas e técnicas.
© Os gambás são marsupiais, isto é, animais que carregam os
SILVIA FRIGERIO / EYEEM/GETTY IMAGES

filhotes em uma bolsa. Eles vivem principalmente em florestas

da América do Sul e da América Central. A espécie conhecida
como gambá-da-virgínia é o único marsupial encontrado na Segue um exemplo da intervenção:
América do Norte. No Brasil, existe o gambá-de-orelha-preta,
também chamado de sariguê.
⊲ Veja que o que vocês colocaram antes em relação
TEXTO DISPONÍVEL EM: https://escola.britannica.com.br/artigo/
gamb%C3%A1/482112. ACESSO EM: 12 NOV. 2021.
ao local onde vivem! Depois da leitura, foi possível
2. VOCÊ CONSEGUIU DESCOBRIR MUITAS INFORMAÇÕES SOBRE O
saber os nomes dos locais!
GAMBÁ POR MEIO DA LEITURA DO VERBETE? Siga esse modelo de intervenção com os outros tópicos.
⊲ De que maneira a leitura e a análise do verbete
RETOMANDO
foram importante, para o preenchimento da última
1. APÓS A PESQUISA NA ENCICLOPÉDIA, COM SEU GRUPO, PREENCHA A
SEGUNDA COLUNA DO QUADRO DA PÁGINA 17.
coluna?
2. DISCUTA COM SEUS COLEGAS OS SEGUINTES PONTOS: Espera-se que eles concluam que foi por meio da leitura
A. COMO A LEITURA E A ANÁLISE DO VERBETE FORAM IMPORTANTES
PARA PREENCHER A ÚLTIMA COLUNA? que eles obtiveram essas informações.
B. AS INFORMAÇÕES QUE DESCOBRIMOS SÃO REAIS OU INVENTADAS?
QUEM VOCÊ ACHA QUE COLETA ESSAS INFORMAÇÕES?
⊲ As informações que descobrimos são reais ou
C. EM QUAIS OUTRAS SITUAÇÕES FORA DA ESCOLA, POR EXEMPLO,
VOCÊ PODE BUSCAR A LEITURA DE UM VERBETE?
inventadas? Quem vocês acham que coletam essas
informações?
É importante que eles mencionem que o verbete, apesar
428 2º ANO
de não citar o nome do autor, traz informações reais, cole-
tadas e divulgadas por cientistas.
⊲ Em quais outras situações fora da escola, por
Ouça as ideias dos alunos e incentive-os a registrar as exemplo, vocês podem fazer a leitura de um verbete?
respostas no Livro do Aluno. Considerem se eles responderem que a busca por um
verbete ocorre quando surge uma curiosidade, para uma
PÁGINA 428 explicação e exposição sobre um determinado tema, po-
dendo também ser usado para o preenchimento de uma
ficha técnica do animal ou para a produção de painéis em
RETOMANDO feiras de conhecimentos.
Espera-se que os alunos percebam a função do gênero,
Orientações alcançando a finalidade do capítulo.
Nessa etapa final, após a leitura do verbete, retorne ao
quadro com os grupos e peça que preencham a última
coluna. PÁGINA 429
À medida que for registrando, peça que o grupo indique
nos textos as novas descobertas. Pergunte:
⊲ Quem pode me dizer os nomes dos lugares onde 4.ESTRUTURA TEXTUAL DOS
vivem os gambás? Quem pode indicar no texto esses VERBETES DE ENCICLOPÉDIA
nomes?
No texto, o aluno deve indicar que os gambás vivem em HABILIDADE DA BNCC
florestas na América do Sul, Central e, na América do Norte,
ainda pode ser encontrada a espécie gambá-da-virgínia. EF02LP25 Identificar e reproduzir, em relatos de experi-
⊲ E as características, quem pode encontrá-las no mentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
texto? infantil, digitais ou impressos, a formatação e
Espera-se que eles leiam a parte do texto onde o gam- diagramação específica de cada um desses
bá tem focinho pontudo, nariz rosado e olhos pretos e gêneros, inclusive em suas versões orais.
brilhantes, mede apenas 15 centímetros de comprimento, Sobre o capítulo
podendo ser do tamanho de um gato doméstico, e ainda ⊲ Contextualizando: análise de imagens de
tem pelagem rala, de cor acinzentada ou quase preta. festividades.
⊲ Quais informações podemos considerar como ⊲ Praticando: identificação de verbete e análise da
curiosidade no texto? estrutura dos verbetes.

355 LÍNGUA PORTUGUESA

 4. ESTRUTURA TEXTUAL DOS VERBETES DE SAMBA LELÊ MARACATU
ENCICLOPÉDIA
SAMBA LELÊ TÁ DOENTE O MARACATU É UMA
TÁ COM A CABEÇA QUEBRADA MANIFESTAÇÃO DA
1. HOJE, VAMOS CONHECER A ESTRUTURA DOS VERBETES DAS SAMBA LELÊ PRECISAVA CULTURA POPULAR DO
ENCICLOPÉDIAS. BRASIL QUE ENVOLVE
OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR DEPOIS, CONVERSE COM SEUS COLEGAS É DE UMA BOA LAMBADA DANÇA E MÚSICA. EM
SOBRE AS QUESTÕES ABAIXO: SAMBA, SAMBA, SAMBA Ô LELÊ GERAL, É RITMADO
© ©
SAMBA, SAMBA, SAMBA Ô LALÁ POR TAMBORES,

PHOTO BY A F RODRIGUES/BRAZIL PHOTOS/

LIGHTROCKET VIA GETTY IMAGES
RICARDO TELES/PULSAR IMAGENS

SAMBA, SAMBA, SAMBA Ô LELÊ CHOCALHOS E AGOGÔS.

PISA NA BARRA DA SAIA Ô LALÁ OS INTEGRANTES DOS
GRUPOS DE MARACATU
SAEM EM PROCISSÃO,
(CANTIGA POPULAR)
CANTANDO E DANÇANDO
COREOGRAFIAS TÍPICAS.
©
FREVO
MESQUITAFMS/E+/GETTY IMAGES

DISPONÍVEL EM: https://escola.britannica.com.br/artigo/

O FREVO É UM RITMO maracatu/483364. ACESSO EM: 15 AGO. 2020.

MUSICAL E UMA DANÇA

BRASILEIRA COM ORIGEM NO
ESTADO DE PERNAMBUCO.
SUA MÚSICA BASEIA-SE NA PEÇA “BENTO BATUCA”
A. O QUE ESSAS IMAGENS RETRATAM? FUSÃO DE GÊNEROS COMO MOSTRA CULTURA AFRO-
B. POR QUE VOCÊ ACHA QUE ESSES FOTÓGRAFOS SE INTERESSARAM MARCHA, MAXIXE, DOBRADO -BRASILEIRA COM
EM REPRESENTAR ESSAS SITUAÇÕES? E POLCA, E SUA DANÇA DIVERSÃO
C. O QUE AS PESSOAS ESTÃO FAZENDO NESSAS IMAGENS? FOI INFLUENCIADA PELA
D. POR QUE VOCÊ ACHA QUE AS ROUPAS SÃO COLORIDAS? CAPOEIRA. CRIANÇAS APLAUDEM
E. VOCÊ SABE A ORIGEM DESSAS DANÇAS? E CANTAM [...] CANÇÕES
FOI DECLARADO
F. SE QUISERMOS SABER MAIS SOBRE ESSAS DANÇAS RETRATADAS DO ESPETÁCULO “BENTO
PATRIMÔNIO IMATERIAL
NAS IMAGENS, ONDE PODERÍAMOS PESQUISAR? BATUCA”, INTERAGINDO COM
DA HUMANIDADE PELA
UNESCO NO ANO DE 2012, OS MÚSICOS QUE TOCAM
[...] E O ELENCO QUE CANTA,
SOB A DESIGNAÇÃO "FREVO:
ARTE DO ESPETÁCULO DO JOGA CAPOEIRA E MACULELÊ,
CARNAVAL DO RECIFE". ALÉM DE DANÇAR MARACATU
E FREVO.
PRATICANDO
DISPONÍVEL EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frevo.
ACESSO EM: 15 AGO. 2020. DISPONÍVEL EM: https://www.jornaljoca.com.br/peca-bento-
batuca-mostra-cultura-do-brasil-com-diversao/. ACESSO EM 15
1. LEIA OS TEXTOS COM SUA DUPLA E IDENTIFIQUE OS VERBETES. AGO. 2020.

429 LÍNGUA PORTUGUESA 430 2º ANO

⊲ Retomando: sistematização sobre o conceito e o

Informe que os pintores ou os fotógrafos se expressam
contexto de uso dos verbetes. por meio de pintura ou fotos, retratando fatos, situações
Objetivo de aprendizagem ou manifestações culturais de um determinado lugar.
⊲ Analisar os verbetes, identificando a estrutura do Em seguida, peça que os alunos comentem sobre as
texto e as suas regularidades. imagens. Escute as considerações deles. Questione:
⊲ O que essas imagens retratam? Isto é, quais
Material
⊲ Computadores com acesso à internet para pesquisa
situações conseguimos observar? Ou, ainda, o que
as pessoas estão fazendo nessas imagens?
na enciclopédia Britannica Escola. Caso não consiga,
Espera-se que as crianças comentem que as pessoas
baixe as páginas no celular e leia para os alunos,
estão dançando/cantando, que as imagens ilustram mo-
ou mostre a página inteira por meio da impressão.
mentos felizes, de festa, comemoração (tendo em vista
Verbete sobre samba: https://escola.britannica.com.
que nesses momentos há, geralmente, música, danças,
br/levels/fundamental/article/samba/483540. Acesso
etc.; pode ser que alguma criança comente que as três
em: 15 ago. 2020
imagens retratam danças brasileiras: frevo, maracatu e
Dificuldades antecipadas samba. Considere as respostas que forem coerentes).
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em anali- ⊲ Por que vocês acham que esses fotógrafos se
sar os verbetes, identificar a estrutura do texto e as suas interessaram em representar essas situações?
regularidades: são escritos em ordem alfabética e pos- Os alunos podem dizer que são artistas ou pessoas que
suem linguagem específica. se interessam pela cultura popular etc.
⊲ Quem pode falar um pouco sobre o que as pessoas
estão fazendo nessas imagens, isto é, alguém de
CONTEXTUALIZANDO vocês já viu algo parecido com o que está retratado
e quer dividir com a turma? Vocês acham que são
Orientações festas? Se sim, sabem os nomes das festas?
Neste momento, apresente as imagens de três diferen- Caso eles não falem, informe que essas manifestações
tes danças do nosso país. Apresente as imagens referen- culturais são danças tipicamente brasileiras e que fazem
tes às danças brasileiras com os sons de cada uma delas. parte das tradições e cultura do povo brasileiro e, por isto,
Reserve um momento para que apreciem as artes são representadas em artes diversas, não somente na
representadas. dança, mas também nas artes visuais.

356 2º ANO
 ⊲ Por que vocês acham que as roupas são coloridas?
Eles podem dizer que são fantasias, por exemplo.
⊲ Vocês sabem a origem dessas danças? Onde
surgiram os primeiros registros?
É provável que as crianças digam que não, o que nos
leva, então, à pergunta para introdução do verbete.
⊲ Se quisermos saber mais sobre essas danças
retratadas nas imagens, onde poderíamos
pesquisar?
Espera-se que as crianças mencionem a enciclopédia,
tendo em vista que é o foco de estudo. Peça, então que
os alunos completem o desafio escrevendo a palavra EN-
CICLOPÉDIA. Em seguida, convide-os a participar de uma
atividade para ampliar mais os conhecimentos deles so-
bre as danças retratadas nas imagens.
PRATICANDO
Orientações
Peça que formem duplas. Faça a mediação para que as
duplas sejam formadas por crianças que estejam em está-
gios de aprendizagens diferentes, no caso, propiciando as
trocas de conhecimentos.
Informe que eles terão de identificar e escolher os possí-
veis verbetes referentes às imagens que foram analisadas.
Nesse momento, ofereça outros textos, além dos verbetes,
tais como: poemas, cantigas, reportagens. Atente-se em
colocar no painel os verbetes das danças, pois o objetivo
é que eles os escolham tendo que identificá-los com base
nos conhecimentos prévios que eles têm do gênero. Esta-
beleça um prazo de 7 minutos.
Socialize com a turmas as escolhas das duplas. Combi-
ne duas ou três duplas para socializarem, inclusive, as que
optaram por um texto que não se trate do verbete.
Escute as escolhas e pergunte:
⊲ Quais critérios vocês usaram na hora de escolher os
textos? (Resposta pessoal).
⊲ Vocês acharam que o título e/ou o formato do texto
ajudaram nas suas escolhas? (Resposta pessoal, mas
espera-se que digam que sim).
⊲ Quem pode me dizer quais outros gêneros
fizeram parte do painel? (Espera-se que os alunos
reconheçam a cantiga e a reportagem).
Esse momento é de trocas significativas, que serão fun-
damentais para a segunda atividade que será proposta,
mobilizando os conhecimentos deles para a observação
da estrutura composicional do texto e suas regularidades.
Neste caso, garanta que os verbetes sejam identificados,
dessa maneira, corrigindo a escolha de duplas que opta-
ram por outros textos.
Diga que a próxima atividade será de ler e analisar os
verbetes selecionados, com o objetivo de montar um “per-
fil” do gênero em estudo.
Crie um ambiente divertido, destacando que eles serão
os autores dos perfis! Caso eles apresentem dúvida, expli-
que que eles vão imaginar que os verbetes possuem um
357 LÍNGUA PORTUGUESA
A. QUAIS DOS TEXTOS SÃO VERBETES DE ENCICLOPÉDIA?
B. QUAIS CRITÉRIOS VOCÊ USOU NA HORA DE ESCOLHER OS TEXTOS?
C. QUAIS OUTROS GÊNEROS VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER?
2. ANALISE COM SUA DUPLA O VERBETE ABAIXO E COMPLETE O SEU
PERFIL.
HTTPS://ENCICLOPEDIA.COM.BR
SAMBA
Introdução
© O samba é um estilo de música que foi criado no Brasil. As
FG TRADE/E+/GETTY IMAGES
pessoas dançam samba em roda, sozinhas ou aos pares.
O samba é marcado principalmente por instrumentos de
percussão (surdo, pandeiro, tamborim, entre outros) e violão.
Outros instrumentos podem ser incorporados, como o agogô, a
cuíca, o cavaquinho e até a guitarra.
TEXTO DISPONÍVEL EM: https://escola.britannica.com.br/artigo/
samba/483540. ACESSO EM: 12 NOV. 2021.
431 LÍNGUA PORTUGUESA
perfil, como as pessoas têm nas redes sociais. Neste caso,
eles vão preencher informações sobre esse gênero, tra-
çando suas principais características. Diga que eles terão
15 minutos.
Faça a leitura da atividade, discutindo com eles os tópi-
cos que serão registrados.
Peça que observem o verbete do samba. Caso seja
possível acessar a internet, você pode mostrar ou pro-
jetar o verbete por inteiro. Verbete sobre samba: https://
escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/sam-
ba/483540. Acesso em 15 ago. 2020.
Peça que observem a estrutura, a organização, o forma-
to, como o texto está disposto, as escolhas das palavras e
outros detalhes. A ideia é que eles falem como o texto dos
verbetes se organiza: que traz um título, no caso, das en-
ciclopédias infantis ou entradas; como são organizados os
verbetes nas enciclopédias, destacando o uso da ordem
alfabética, numérica ou temporal. É pertinente informar
que esses textos são descrições, com o objetivo de expor
determinado conhecimento ou até mesmo breves narra-
tivas. Porém, tratando-se do ano escolar em questão, a
mediação deve ser por meio de uma linguagem objetiva,
já que o estudo dos tipos de textos não é o foco do capí-
tulo. Entretanto, é importante garantir a percepção deles
em relação às características dos textos, destacando que
fazem parte da composição do gênero e que estão a servi-
ço da sua função. Para isso, discuta com a turma:
⊲ Sobre as informações básicas, o que vocês acham
que pode ser registrado nesse tópico do perfil?
 Finalize propondo o estudo da estrutura de outros verbe-
tes. Peça a eles que tragam sugestão de temas de verbetes.
VISÃO GERAL
Expectativa de respostas
INFORMAÇÕES BÁSICAS
SOBRE O VERBETES:
1.
A. OS VERBETES SÃO TEXTOS EM SUA MAIORIA BREVES.
B. POSSUEM TÍTULOS DESTACADOS.
DETALHES SOBRE O
TEXTO DO VERBETE: C. SÃO ORGANIZADOS EM ENCICLOPÉDIAS EM ORDEM
ALFABÉTICA.
D. APRESENTAM IMAGENS QUE AJUDAM A EXPLICAR AS
O QUE ENCONTRAMOS
ASSOCIADO COM O TEXTO
DO VERBETE:
INFORMAÇÕES DO TEXTO.

PÁGINA 433
RETOMANDO

1. VAMOS LER E COMPLETAR AS FRASES?

A. OS VERBETES SÃO TEXTOS EM SUA MAIORIA 5. ORGANIZANDO OS VERBETES
.
B. POSSUEM DESTACADOS.
C. SÃO ORGANIZADOS NAS ENCICLOPÉDIAS EM
HABILIDADE DA BNCC
.

D. APRESENTAM QUE AJUDAM A EF02LP25 Identificar e reproduzir, em relatos de experi-

EXPLICAR AS INFORMAÇÕES DO TEXTO.
432 2º ANO
⊲ Quem pode falar sobre a organização do texto nos
verbetes?
⊲ De maneira geral, são breves ou longos?
⊲ Os textos apresentam o sentido de explicações,
descrições, narrações, expor conhecimentos,
opiniões ou relatos pessoais?
Garanta que todos estejam participando e contribuindo
com a produção da atividade, e sobretudo incentivando
a dinâmica de ler e de realizar atividades de maneira co-
letiva. Faça anotações na lousa de modo a auxiliá-los a
preencher o quadro no Livro do Aluno.
Ao término, combine a socialização, sugerindo que cada
dupla eleja um representante. Para isto, é fundamental a
escolha de perfis que tenham apresentado ideias diferentes,
para que no momento em que eles forem compartilhar os
“perfis” criados, se possa estabelecer uma discussão rica de
ideias e perspectivas. Estabeleça um prazo de 10 minutos.
PÁGINA 432
RETOMANDO
mentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de verbete de
enciclopédia virtual.
⊲ Praticando: ordenação das informações em verbete.
⊲ Retomando: correção e reflexão sobre a atividade
de ordenação das informações do verbete.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Organizar um texto de verbete, atento à
diagramação e formatação específica e às
regularidades do gênero.
Materiais
⊲ Computadores com acesso à internet para pesquisa
na enciclopédia Britannica Escola. Caso não consiga,
baixe no celular e leia para os alunos ou mostre a
página inteira por meio da impressão.
⊲ Verbete: Bicicleta. Disponível em https://escola.
britannica.com.br/artigo/bicicleta/480784. Acesso
em: 15 ago. 2020
⊲ Verbete: Trem. Disponível em https://pt.wikipedia.
org/wiki/Trem. Acesso em: 15 ago. 2020.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em identi-
ficar, diferenciar e compreender a estrutura dos verbetes.

Orientações
Nessa etapa, após a socialização. Converse com os
alunos sobre o que foi trabalhado no capítulo. Organi-
ze em tópicos, no quadro, as principais características
dos verbetes e mostre novamente o exemplo de verbete.
Peça que completem as frases, no Livro do Aluno, com
as suas observações.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Organize os alunos em pequenos grupos produtivos
(de até 4 alunos) para que possam discutir e realizar as
atividades. É importante que no grupo tenha um aluno
alfabetizado. Sugere-se agrupar alunos que estejam em

358 2º ANO
 hipóteses diferentes, possibilitando as interações. En-
tretanto, para grupos com crianças com hipóteses muito
5. ORGANIZANDO OS VERBETES
distantes, combine com eles o que cada um pode fazer.
É importante garantir que todos participem da atividade.
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS. Explique que nesta atividade eles vão aprofundar seus
conhecimentos sobre os verbetes. Mostre a imagem do
A. VOCÊ CONHECE ESSE MEIO DE TRANSPORTE?
B. O QUE VOCÊ SABE SOBRE ELE?
©
verbete sobre bicicleta no Livro do Aluno. Em seguida,

MAFELIPE/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

apresente o verbete e faça a retomada sobre a estrutu-
ra composicional do gênero. Caso seja possível, mostre o
verbete completo para que possam analisá-lo melhor.
Peça a eles que observem o verbete e questione:
⊲ Como esse texto se organiza? Em versos e estrofes?
Em parágrafos? (Espera-se que as crianças digam
2. LEIA O VERBETE. que ele se organiza em parágrafos).
⊲ Quais são as partes que o compõem? Têm imagens?
Título? (Espera-se que as crianças identifiquem o
HTTPS://ENCICLOPEDIA.COM.BR

BICICLETA título, o texto de base e a referência).

Introdução ⊲ Todas as palavras estão destacadas? (Espera-se
A bicicleta é um meio de transporte, ou seja, uma máquina
©
capaz de nos levar de um lugar para outro. A maior parte das que eles percebam que não, que apenas o título do
ANDRESWD/E+/GETTY IMAGES

bicicletas é formada por duas rodas presas ao quadro, que é a

estrutura principal. O quadro também tem um guidão, um selim verbete foi destacado, tendo em vista sua função
no gênero, e algumas palavras-chave. Relacione as
e dois pedais. Milhões de pessoas em todo o mundo andam de
bicicleta para se divertir, se exercitar, praticar esporte (chamado

palavras que estão em outra cor com outros verbetes

ciclismo) ou apenas ir de um lugar a outro (locomoção).

TEXTO DISPONÍVEL EM: https://escola.britannica.com.br/artigo/

bicicleta/480784. ACESSO EM:12 NOV. 2021.
que estão relacionados com o principal. Se estiver
on-line, clique em uma dessas palavras e mostre que
433 LÍNGUA PORTUGUESA
elas nos levam para outro verbete.).
Conforme eles forem respondendo, registre no quadro.
É importante que os registros sejam de respostas corretas,

3. RESPONDA COM SEU GRUPO: B WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE.

A. COMO ESSE TEXTO SE ORGANIZA? C O TREM É UM TRANSPORTE FERROVIÁRIO QUE CONSISTE EM UM OU
VÁRIOS VEÍCULOS, LIGADOS ENTRE SI E CAPAZES DE SE MOVIMENTAREM
SOBRE TRILHOS OU CARRIS.
D TREM.

DISPONÍVEL EM: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=24153. ACESSO EM 15 AGO. 2020. (ADAPTADO).

B. QUAIS SÃO AS PARTES QUE O COMPÕEM?

C. QUAIS PALAVRAS ESTÃO DESTACADAS?

PRATICANDO

1. O VERBETE ABAIXO É SOBRE UM OUTRO MEIO DE TRANSPORTE,

ENTRETANTO, O TEXTO ESTÁ DESORGANIZADO. OBSERVE:
©
A
S. HERMANN & F. RICHTER POR PIXABAY

434 2º ANO 435 LÍNGUA PORTUGUESA

359 LÍNGUA PORTUGUESA

 PÁGINA 436

RETOMANDO
RETOMANDO
EM GRUPO, COLOQUE AS INFORMAÇÕES EM SEUS LUGARES.
ATENÇÃO: AS LETRAS INDICATIVAS DE CADA PARTE DEVEM SER
INSERIDAS NOS LOCAIS ONDE AS INFORMAÇÕES DEVERIAM ESTAR. Orientações
1. OBSERVE A DISPOSIÇÃO DAS PARTES DO VERBETE E CONVERSE
COM A TURMA. Apresente à tur­ma o verbete ajustado, destacando
novamente as regularidades do gênero. O objetivo é re-
TÍTULO
forçar alguma questão que a turma ainda não tenha se
TREM
apropriado e garantir que todos os alunos tenham com-
IMAGEM preendido como se estrutura, se organiza o texto e quais
TEXTO BREVE COM
são as partes que compõem o verbete, permitindo que,
©

INFORMAÇÕES

S. HERMANN & F. RICHTER POR PIXABAY

posteriormente, possam realizar produções dos verbetes
ESPECÍFICAS

O TREM É UM TRANSPORTE
FERROVIÁRIO QUE CONSISTE
atendendo à forma composicio­nal do gênero.
EM UM OU VÁRIOS VEÍCULOS,
LIGADOS ENTRE SI E CAPAZES
DE SE MOVIMENTAREM SOBRE
Retome as regularidades do gênero, questionando:
TRILHOS OU CARRIS.
⊲ Compreender as regularidades do verbete ajudou na
PALAVRAS IMPORTANTES resolução da tarefa? (Resposta pessoal, mas espera-
DESTACADAS
FONTE
se que eles concluam que sim).
⊲ O que foi preciso organizar no texto? (Espera-se que
eles digam que foi necessário colocar a imagem
WIKIPÉDIA, A
ENCICLOPÉDIA LIVRE.

em seu lugar, colocar o título mais centralizado,

A. COMPREENDER AS REGULARIDADES DO VERBETE AJUDOU NA posicionar o texto-base e a fonte ao final do texto,
RESOLUÇÃO DA TAREFA?
B. O QUE FOI PRECISO ORGANIZAR NO TEXTO? embaixo).
C. A FORMA COMO O TEXTO ESTAVA ORGANIZADO FACILITOU OU
DIFICULTOU A LEITURA DO TEXTO? ⊲ A forma que o texto estava organizado facilitou
ou dificultou a leitura do texto? (Espera-se que
eles concluam que, desorganizado, houve uma
436 2º ANO

dificuldade em ler e compreender o texto).

pois esse momento é de mobilizar os conhecimentos que
a turma já tem sobre os verbetes, ativando-os para a ativi- PÁGINA 437
dade principal. Após os registros, convide-os a realizarem
uma atividade chamada “organizando o verbete”.
6. REORGANIZANDO OS
PÁGINA 434 VERBETES
HABILIDADE DA BNCC
PRATICANDO
EF02LP25 Identificar e reproduzir, em relatos de experi-
Orientações mentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
Mantenha a sala organizada em grupos de até quatro infantil, digitais ou impressos, a formatação e
alunos. diagramação específica de cada um desses
Explique que eles vão ler um verbete e que as informa- gêneros, inclusive em suas versões orais.
ções estarão fora de ordem. Eles devem perceber onde
Sobre o capítulo
fica cada uma das partes do verbete, atendendo às regu- ⊲ Contextualizando: introdução do tema do capítulo.
laridades do gênero. Na atividade, eles devem observar a ⊲ Praticando: reescrita de verbete e análise da
letra de cada um dos itens e indicá-la no local apropriado
reescrita.
na página da enciclopédia. ⊲ Retomando: elaboração de painel de dicas para
Após o término da atividade, escolha dois grupos e peça
escrita de verbete.
a escolha de um representante para socializar suas res-
postas. Selecione um grupo que tenha ajustado o texto Objetivo de aprendizagem
corretamente. Entretanto, oportunize esse momento de ⊲ Revisar e reorganizar verbetes de um determinado
socialização para identificar o que faltou ajustar e sinali- tema, identificando a sua forma composicional
zar, de maneira que os outros grupos que se equivocaram (diagramação e formatação) e às regularidades do
possam corrigir a atividade. gênero em estudo.

360 2º ANO
 2. A TURMA DO PRIMEIRO ANO FICOU MUITO INTERESSADA E GOSTARIA
6. REORGANIZANDO OS VERBETES DE SABER MAIS SOBRE O SACI. ELES DECIDIRAM, ENTÃO, PESQUISAR
PARA MONTAR UM MURAL COM VERBETES SOBRE ESSA PERSONAGEM
FOLCLÓRICA.
VOCÊ SABIA QUE HÁ PESSOAS QUE COLECIONAM SELOS?
ELES PEDIRAM A AJUDA DA NOSSA TURMA PARA FAZER A REVISÃO DOS
SELOS SÃO PEDACINHOS DE PAPEL UTILIZADOS PARA COMPROVAR QUE
VERBETES PRODUZIDOS. VAMOS AJUDÁ-LOS?
A PESSOA QUE ENVIOU A CARTA PAGOU PELO SEU ENVIO.
ELES PODEM TER TEMAS DIFERENCIADOS E, POR ISSO, AS PESSOAS OS A. O QUE JÁ SABEMOS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DOS TEXTOS DOS
COLECIONAM. VERBETES?
1. EXISTEM SELOS MUITO RAROS E VALIOSOS! EM GRUPO, OBSERVE UM
EXEMPLO A SEGUIR E DEPOIS RESPONDA ÀS QUESTÕES:
©
PRATICANDO

BY NEWTON CAVALCANTI - AMALICIAMARQUES, PUBLIC DOMAIN,

SELO BRASILEIRO DE 1974
COM A REPRESENTAÇÃO
DO SACI PARA 1. LEIA AS DUAS VERSÕES DO VERBETE SOBRE O SACI.
DIVULGAÇÃO DAS LENDAS
BRASILEIRAS

SACI

DUENDE TRAVESSO, NEGRO E PERNETA,

O SACI, OU SACI-PERERÊ,
É UMA CRIATURA DO FOLCLORE
BRASILEIRO
QUE VIVE APRONTANDO DIABRURAS NAS
A. QUE PERSONAGEM FOLCLÓRICO HÁ NO SELO? ZONAS RURAIS DO PAÍS.
ESCONDE OBJETOS DAS PESSOAS,
AZEDA O LEITE,
ESPANTA O GADO
E EMBARAÇA A CRINA DOS CAVALOS, POR
B. COMO VOCÊ CONSEGUIU IDENTIFICÁ-LO?
EXEMPLO.
O GORRO VERMELHO É O OBJETO QUE DÁ
PODERES INCRÍVEIS AO SACI.

C. O QUE MAIS VOCÊ SABE SOBRE O SACI?

D. QUE OUTROS PERSONAGENS FOLCLÓRICOS VOCÊ CONHECE?

437 LÍNGUA PORTUGUESA 438 2º ANO

Dificuldades antecipadas Explique, então, que antes de montar o mural a profes-

Alguns alunos podem apresentar dificuldades em iden- sora da turma pediu ajuda para a turma do 2º ano na revi-
tificar irregularidades na formatação e diagramação do são das produções do verbete sobre o Saci.
gênero dentro da sua estrutura e finalidade textual. Convide-os para revisar os verbetes. Porém, faça antes
uma breve retomada sobre o gênero verbete em relação
à forma composicional: a sua diagramação e formatação.
CONTEXTUALIZANDO Questione:
⊲ O que já sabemos sobre a organização dos textos
Orientações
dos verbetes?
Inicie a atividade explorando a ilustração do Saci no
Escute as ideias deles. Espera-se que eles citem a forma
selo. Mostre que muitas pessoas colecionam selos como
como o texto se organiza: a presença de imagens, o título
se fossem figurinhas. Os selos podem ter vários temas.
destacado e a estrutura do texto escrito de forma breve.
Peça que os alunos, em pequenos grupos produtivos, ex-
Complemente, se necessário.
plorem a imagem e respondam às questões.
⊲ Que personagem folclórico há no selo? (Os alunos PÁGINA 438
devem reconhecer o Saci-Pererê).
⊲ Como você conseguiu identificá-lo? (Espera-se que
eles percebam as características típicas do Saci. PRATICANDO
como uma perna só, gorro vermelho, cachimbo etc.).
⊲ O que mais você sabe sobre o Saci? (Resposta Orientações
pessoal, mas espera-se que eles falem que é uma Para essa etapa, realize atividade individual, visto que
figura folclórica, que gosta de pregar peças nas o objetivo é revisar textos que já foram ajustados. Nesse
pessoas). caso, cabe uma proposta mais autônoma do aluno, em
⊲ Quais outros personagens folclóricos você conhece? que ele possa utilizar os conhecimentos que foram cons-
(Resposta pessoal). truídos outrora em grupos e/ou duplas com mais autono-
Conecte a turma para o foco do capítulo, que será de- mia. Entretanto, se na turma ainda há alunos no processo
senvolvido na próxima etapa. Informe que a turma do 1º de aquisição da leitura e escrita, você pode formar algu-
ano também escutou a história sobre o Saci e que ficou mas duplas, sendo um dos alunos já alfabetizado.
curiosa em descobrir mais informações, então resolveu Peça que leiam as duas versões do verbete: 1ª versão
montar um mural de verbetes dessa figura folclórica. desorganizada e a 2ª versão possivelmente organizada.

361 LÍNGUA PORTUGUESA

 3. VAMOS ANALISAR A REVISÃO?
SACI
PENSANDO A RESPEITO DA REVISÃO, VOCÊ: SIM NÃO
DUENDE TRAVESSO, NEGRO E PERNETA,
O SACI, OU SACI-PERERÊ, MODIFICOU A POSIÇÃO DA IMAGEM
É UMA CRIATURA DO FOLCLORE
BRASILEIRO. MODIFICOU O TÍTULO

QUE VIVE APRONTANDO DIABRURAS NAS MODIFICOU O TEXTO

ZONAS RURAIS DO PAÍS.
ESCONDE OBJETOS DAS PESSOAS, 4. COMPARTILHE COM A TURMA A VERSÃO FINAL DE SEU TEXTO.
AZEDA O LEITE,
ESPANTA O GADO
E EMBARAÇA A CRINA DOS CAVALOS, POR
RETOMANDO
EXEMPLO.

O GORRO VERMELHO É O OBJETO QUE DÁ 1. VAMOS CONSTRUIR UM PAINEL DE DICAS PARA A ESCRITA DE UM
PODERES INCRÍVEIS AO SACI. VERBETE?

COMO SE ORGANIZA O AS PARTES QUE COMPÕEM COMO AS PARTES SE

SACI. IN BRITANNICA ESCOLA. ENCICLOPÉDIA ESCOLAR BRITANNICA, 2020. WEB, 2020.
DISPONÍVEL EM: https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/saci/483535> TEXTO TEXTO O TEXTO RELACIONAM
ADAPTADO PARA FINS PEDAGÓGICOS. ACESSO EM: 16 AGO. 2020.

2. OBSERVE AS VERSÕES SOBRE O VERBETE DO SACI E REVISE A

SEGUNDA VERSÃO DO TEXTO REESCREVENDO-A. ATENTE PARA
A ORGANIZAÇÃO DO TÍTULO, DO TEXTO. EM SEGUIDA, FAÇA A
ILUSTRAÇÃO PARA O VERBETE NO LOCAL ADEQUADO.

439 LÍNGUA PORTUGUESA 440 2º ANO

Explique que a atividade consiste em reproduzir a 3ª ver- SACI

são do texto revisado, realizando as correções e os ajustes Duende travesso, negro e perneta, o saci, ou saci-pererê,
que forem necessários. é uma criatura do folclore brasileiro que vive aprontando
Diga a eles que terão 15 minutos para realizarem os diabruras nas zonas rurais do país: esconde objetos das
ajustes. Informe que as ideias que foram retomadas no iní- pessoas, azeda o leite, espanta o gado e embaraça a crina
dos cavalos, por exemplo.
cio do capítulo devem ser consideradas para a resolução
É uma criatura noturna, apresenta um furo no centro de
da atividade. cada mão, é ligeiro, vive saltando numa perna só, dando
Em seguida, pergunte: cambalhotas, e tem o poder de ficar invisível sempre que
⊲ Com base no que vocês falaram sobre a organização necessário. O gorro vermelho é o objeto que dá poderes
do texto do verbete, quais ajustes vocês fariam na incríveis ao saci.
versão considerada final? Fonte: Saci. In: Britannica Escola. Enciclopédia Escolar
Espera-se que eles comentem sobre a posição da ima- Britannica, 2020. Web, 2020. Disponível em: https://escola.
gem, do texto-base, a necessidade de arrumar a fonte, britannica.com.br/levels/fundamental/article/saci/483535.
que está incompleta, por exemplo). Acesso em: 16 ago. 2020. Texto adaptado para fins
Ouça as crianças e, depois, circule pela sala, observando pedagógicos.
a dinâmica da turma, mediando para que eles utilizem os co-
nhecimentos que foram construídos e assumam o papel de PÁGINA 440
revisor, estimulando a reflexão e uma postura de autonomia.
Após o término da atividade, escolha 2 ou 3 alunos
para compartilharem os textos revisados. Durante a so- RETOMANDO
cialização da atividade, peça que cada analise a revisão
que realizou por meio do quadro, como uma espécie de Orientações
autoavaliação. Na etapa final, construa com eles um painel de dicas
⊲ Vocês mexeram na posição/lugar da imagem? para organizar os verbetes atentando às suas regularida-
⊲ E o texto? O que fizeram? des, como a diagramação e formatação.
⊲ E o título? Foi preciso mexer? Destaque que os conhecimentos adquiridos referentes
Peça aos alunos que socializem as suas respostas. à estrutura do texto são importantes para momentos de
produções textuais do gênero verbete, levantando a pos-
Expectativa de respostas
sibilidade de uma produção de um mural de verbetes da
2. Possível resolução: própria turma.

362 2º ANO
Expectativa de respostas
1.
7. VERBETE DE ENCICLOPÉDIA INFANTIL:
AS PARTES QUE EXPLORANDO PALAVRAS COM SIGNIFICADOS
COMO O TEXTO SE COMO AS PARTES
COMPÕEM O SEMELHANTES
ORGANIZA SE RELACIONAM
TEXTO
1. VOCÊ CONHECE ESTE ANIMAL? CONVERSE COM SEUS COLEGAS E
RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR:
- A IMAGEM E O
- TÍTULO - TÍTULO. ©

TÍTULO REPRESENTAM

TED MCDONNELL NO PEXELS

DESTACADO. - TEXTO BREVE E
O PERSONAGEM
- TEXTO EM EXPLICATIVO.
ABORDADO NO
PARÁGRAFO. - IMAGEM.
VERBETE.

PÁGINA 441

7. VERBETE DE ENCICLOPÉDIA
INFANTIL: EXPLORANDO
PALAVRAS COM SIGNIFICADOS A. ESCREVA O NOME DESSE ANIMAL

SEMELHANTES
B. O QUE VOCÊ SABE SOBRE ELE?
HABILIDADE DA BNCC

EF02LP10 Identificar sinônimos de palavras de texto lido,

determinando a diferença de sentido entre 441 LÍNGUA PORTUGUESA

eles, e formar antônimos de palavras encon-

tradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo
de negação in-/im-.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução ao tema do capítulo.
⊲ Praticando: interpretação de verbete e análise das
palavras utilizadas nele.
⊲ Retomando: sistematização sobre as palavras
utilizadas nos verbetes.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Perceber como os sinônimos contribuem para
a compreensão do texto de verbete, por meio
da substituição de algumas palavras técnicas
destacadas por seus sinônimos.
Material
⊲ Equipamento multimídia para mostrar o vídeo sobre
os rinocerontes.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em iden-
tificar que os sinônimos apresentam diferenças entre si,
além de não conseguir sugerir sinônimos para as palavras
destacadas, por falta de repertório.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
O capítulo terá enfoque na questão do uso dos sinôni-
mos a favor da compreensão do texto, não explorando a
habilidade em sua totalidade.
Leia o tema do capítulo para a turma e os informe que a
atividade será sobre os tipos de palavras usadas no ver-
bete e como podemos descobrir seus sentidos para com-
preender melhor o texto.
Se for possível, apresente o vídeo sobre o rinoceron-
te, disponível no site da Britannica Escola: https://es-
cola.britannica.com.br/levels/fundamental/assembly/
view/178514. Explore a imagem do rinoceronte com a
turma.
Peça que respondam às duas perguntas, escrevendo o
nome do animal nos espaços e escrevendo o que sabem
sobre ele.
Depois, socialize com a turma:
⊲ O que vocês sabem sobre o rinoceronte? (Resposta
pessoal).
⊲ Alguém já viu um rinoceronte? (Resposta pessoal).
⊲ E quem gostaria de ver esse animal? (Resposta
pessoal).
⊲ Quem pode falar algo sobre ele? (Resposta pessoal).
PÁGINA 442
PRATICANDO
Orientações
Apresente o verbete do rinoceronte. Se for possível,
compartilhe o verbete completo projetando o site. Reúna
os alunos em duplas para a leitura do verbete. Faça a me-
diação para que em cada dupla haja pelo menos um leitor.

363 LÍNGUA PORTUGUESA

 PRATICANDO A. QUAL FOI A INFORMAÇÃO MAIS INTERESSANTE QUE VOCÊ
ENCONTROU NO TEXTO? ESCREVA-A A SEGUIR E COMPARTILHE COM
1. VAMOS CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE ESSE ANIMAL A TURMA DEPOIS.
FAZENDO A LEITURA DO VERBETE DO RINOCERONTE? ANTES DA
LEITURA, CONVERSE COM SUA TURMA.
A. COM A OBSERVAÇÃO DA IMAGEM DO RINOCERONTE, PODEMOS
DEDUZIR ONDE VIVEM ESSES ANIMAIS? 3. VOCÊ PERCEBEU QUE AS PALAVRAS UTILIZADAS NO VERBETE SÃO
B. PARA VOCÊ, QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO RINOCERONTE? PALAVRAS ESCRITAS POR ESPECIALISTAS?
C. VOCÊ ACHA QUE NO VERBETE ENCONTRAREMOS ALGUMA
4. VAMOS ANALISAR AS PALAVRAS DO VERBETE E IDENTIFICAR AQUELAS
CURIOSIDADE SOBRE OS RINOCERONTES?
QUE ACHAMOS QUE SÃO MAIS USADAS POR ESPECIALISTAS?
2. EM DUPLA, LEIA O VERBETE DO RINOCERONTE EXTRAÍDO DE UMA A. LEIA NOVAMENTE O TEXTO E GRIFE AS PALAVRAS QUE VOCÊ
ENCICLOPÉDIA VIRTUAL E VERIFIQUE SE SUAS IDEIAS SOBRE ESSE IDENTIFICA COMO TERMOS OU PALAVRAS TÉCNICAS.
ANIMAL ESTAVAM CORRETAS. 5. POR QUE ENCONTRAMOS PALAVRAS MAIS FORMAIS NO VERBETE, E
NÃO PALAVRAS QUE USAMOS MAIS NO DIA A DIA?
6. COMPLETE O QUADRO COM PALAVRAS SEMELHANTES ÀQUELAS
UTILIZADAS NOS VERBETES.
©
DE GRANDE PORTE MAIS
DIFÍCEIS DE SEREM CAÇADOS PALAVRAS QUE ESPECIALISTAS USAM PALAVRAS QUE APRESENTAM SENTIDOS
TED MCDONNELL NO PEXELS

PELO HOMEM. CONTUDO, A QUANDO PRODUZEM UM VERBETE SEMELHANTES

CAÇA FURTIVA CONTINUA
AFETANDO AS POPULAÇÕES DE A.
RINOCERONTES. [...]
OS RINOCERONTES ADULTOS B.
NÃO TÊM PREDADORES ALÉM DO
HOMEM. OS FILHOTES PODEM
C.
SER VÍTIMAS DE LEÕES, TIGRES
OS RINOCERONTES SÃO
E HIENAS SE HOUVER UMA
GRANDES MAMÍFEROS QUE D.
OPORTUNIDADE FAVORÁVEL
OCORREM NA ÁFRICA E NA
PARA ESTES. TODAS AS
ÁSIA. SÃO ESPECIALMENTE
ESPÉCIES DE RINOCERONTES SE E.
PROTEGIDOS NA ÁFRICA,
ENCONTRAM AMEAÇADAS DE
POR FAZEREM PARTE DO
EXTINÇÃO. OS RINOCERONTES
GRUPO DOS CINCO GRANDES F.
SÃO CORPULENTOS E TÊM UMA
MAMÍFEROS SELVAGENS
CABEÇA GRANDE, TÓRAX LARGO
E PERNAS CURTAS. 7. CONVERSE COM A SUA TURMA.
A. BUSCAR PALAVRAS QUE POSSUEM SENTIDOS PARECIDOS AJUDA A
COMPREENDER MELHOR O TEXTO?
DISPONÍVEL EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rinoceronte.
ACESSO EM: 15 AGO. 2020. ADAPTADO.
B. POR QUE É POSSÍVEL SUBSTITUIR A PALAVRA EXTINÇÃO POR
ELIMINAÇÃO?

442 2º ANO 443 LÍNGUA PORTUGUESA

Antes de fazer a leitura do verbete, explore a imagem e Peça que os alunos registrem no Livro do Aluno a in-
faça algumas antecipações e inferências. Questione: formação mais interessante do texto e que compartilhem
⊲ Com a observação da imagem do rinoceronte, com seus colegas.
podemos deduzir onde vivem esses animais? Os alunos podem citar o fato de os rinocerontes estarem
(Resposta pessoal). em perigo de extinção.
⊲ Para vocês, quais sãos as características do Após a atividade de exploração de leitura, a tarefa será
rinoceronte? (Resposta pessoal). analisar a linguagem técnica, própria do gênero. Para
⊲ Vocês acham que no verbete encontraremos alguma isto, deve-se acionar o acervo de palavras pessoais de-
curiosidade sobre os rinocerontes? (Resposta les e explorar o vocabulário que eles já se apropriaram,
pessoal). assim como também ampliá-lo e sobretudo construir e re-
Inicie servindo de modelo de leitor para a turma. Caso construir o conceito de sinônimos, destacando que as pa-
tenha um aluno leitor fluente, ele também pode realizar a lavras apresentam sentidos semelhantes dentro de uma
leitura. Neste capítulo, sugere-se adotar uma leitura mais gradação semântica (isto é, o sentido não é igual), e que
dinâmica. Ao acabar de ler, questione: elas podem ser substituídas analisando o contexto em que
⊲ O que vocês pensaram sobre o local onde vivem foram empregadas. Relembre quem é o autor do gênero
os rinocerontes? Se confirmou após a leitura do (especialistas) e, assim, o tipo de linguagem que utilizam.
verbete? Quem pode dizer onde tem essa informação Para isso, convide a turma a pensar sobre as palavras que
no texto? estão no verbete, analisando-as de modo a identificar as
Essa intervenção leva a turma a verificar as antecipa- palavras técnicas:
ções que foram feitas. Os alunos devem informar que os ⊲ Vamos analisar as palavras do verbete e identificar
rinocerontes vivem na África ou na Ásia, em savanas ou aquelas que achamos que são palavras mais usadas
florestas. por especialistas?
⊲ E sobre as suas características físicas? As que vocês Peça que eles leiam novamente o texto e grifem as pa-
citaram tinham a ver com as que foram informadas lavras que eles identificarem como termos ou palavras
no texto? técnicas. Nesse momento, a ideia é fazer eles percebe-
Devem citar que são corpulentos e têm uma cabeça rem o tipo de linguagem que o gênero utiliza, portanto,
grande, tórax largo e pernas curtas. espera-se que eles indiquem, por exemplo, as seguintes
⊲ Foi possível encontrar alguma informação curiosa palavras: MAMÍFEROS, PERISSODÁCTILOS, UNGULADOS,
sobre esses animais? Quem pode citar uma? RHINOCERONTIDAE, ESPÉCIE, SAVANAS, CAÇA FURTIVA,

364 2º ANO
PREDADORES, EXTINÇÃO, VULNERÁVEIS, HABITAT e COR-
PULENTOS. Ao finalizar essa parte da tarefa, peça que
eles socializem as palavras. Retorne ao verbete e peça
que grifem as palavras que eles citaram. Em seguida, as
escreva no quadro em formato de lista. Considere todas as
palavras que eles indicarem, entretanto, se eles deixarem
de citar algumas das que foram selecionadas, questione
se elas são palavras encontradas mais facilmente nos tex-
tos que eles leem no dia a dia e registre-as na lista. As
intervenções a seguir serão direcionadas para as palavras
que foram selecionadas previamente, entendidas como
as mais técnicas (no entanto, caso citem outras palavras,
será necessário trabalhar também os sinônimos delas).
Depois de garantir que todas as palavras identificadas
como técnicas foram grifadas no texto, informe que essas
palavras são consideradas mais técnicas/formais, usadas
pelos especialistas que produzem o verbete. Pergunte:
⊲ Por que vocês acham que encontramos essas
palavras mais formais no verbete, e não palavras
que usamos mais no dia a dia?
Espera-se que eles expressem o que já sabem sobre os
verbetes e afirmem que, como são textos que trazem infor-
mações mais científicas e específicas, além de serem tex-
tos produzidos por cientistas e especialistas, há o uso de
uma linguagem mais formal/técnica/científica. Caso eles
não cheguem a essa conclusão, retome com eles essa in-
formação. Associe o termo linguagem técnica às palavras
usadas no verbete.
Oriente-os para que escrevam essas palavras no qua-
dro, na primeira coluna, com o título: “Palavras que os
especialistas usam quando produzem um verbete”. Propo-
nha, depois, a eles:
⊲ Para ajudar a compreender melhor essas palavras,
será que seria possível pensarmos em substituí-las
por outras?
Eles devem concluir que sim.
Peça que eles citem palavras que apresentam sentidos
semelhantes às que eles grifaram e as escreva ao lado,
no quadro do Livro do Aluno, na segunda coluna.. Nes-
se primeiro momento, vamos coletar palavras substitutas
partindo do repertório que as crianças já possuem, valen-
do-se, inclusive, do contexto do texto para essa substitui-
ção. No entanto, caso tenham dificuldade para mencionar
palavras que poderiam ser utilizadas, você pode sugerir
o uso do dicionário para procurar, por exemplo: PERISSO-
DÁCTILOS, UNGULADOS, RHINOCERONTIDAE.
É provável que eles citem, para cada palavra, as seguin-
tes substituições:
⊲ Mamífero – animais que mamam.
⊲ Perissodáctilos – mamíferos que apresentam um
número ímpar de dedos nas patas.
⊲ Ungulados – mamíferos que possuem casco.
⊲ Rhinocerontidae – família do rinoceronte.
⊲ Espécie – animal (Por ser uma palavra mais difícil,
faça sugestão, como tipo ou raça).
⊲ Savanas – região plana com vegetação formada por
plantas gramíneas.
365 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Caça furtiva – caça ilegal.
⊲ Predadores – animais que se alimentam de outros
animais.
⊲ Extinção – total eliminação da espécie.
⊲ Vulneráveis – frágeis.
⊲ Habitat – local de moradia.
⊲ Corpulentos – de corpos grandes.
Continue com as intervenções:
⊲ Agora que encontramos as palavras que podem ser
substituídas, vamos reler os trechos do texto usando
as palavras sugeridas e verificar se elas podem ser
substituídas sem alterar o sentido da frase?
Espera-se que eles percebam que só pode ser substituí-
da a palavra que não altere o sentido da frase e a ideia do
texto. Continue:
⊲ Buscar palavras que possuem sentido parecidos
ajuda a compreender melhor o texto? (Resposta
pessoal, mas espera-se que digam que sim).
A ideia é que eles afirmem que essas palavras apre-
sentam significados parecidos. Eles podem até dizer que
tem significado iguais, pois em algumas situações eles
são apresentados aos sinônimos dessa forma. Torna-se,
então, um momento oportuno de desconstruir esse concei-
to, explicando que as palavras EXTINÇÃO e ELIMINAÇÃO
apresentam sentido semelhantes, mas não iguais, pois em
outras frases podem assumir outros sentidos.
⊲ Alguém sabe me dizer como chamamos na Língua
Portuguesa as palavras que têm sentidos semelhantes
ou significados parecidos? Como, por exemplo, grande
e enorme, bonito e lindo, feio e horroroso?
A ideia é que eles digam que se chamam sinônimos, pois
espera-se que esse assunto já tenha sido abordado em
outros anos escolares. Peça que escrevam essa palavra
no espaço destinado no Livro do Aluno. Caso eles não
cheguem a essa conclusão, apresente a palavra sinônimo,
visto que o conceito já foi construído por eles a partir das
perguntas anteriores.
Conclua essa parte, orientando que eles registrem as
palavras sugeridas para a substituição na segunda coluna
do quadro, com o título: “Palavras que apresentam senti-
dos semelhantes”.
PÁGINA 444
RETOMANDO
Orientações
Convide-os para a etapa final:
⊲ Hoje fizemos algumas descobertas sobre o verbete
e o tipo de linguagem usada para escrevê-lo. Vamos
organizar essas descobertas?
Nessa etapa, os alunos vão organizar as ideias concluídas
em relação ao tipo de linguagem utilizada no gênero e o uso
dos sinônimos a favor da compreensão do texto. Pergunte:
⊲ O que descobrimos sobre a linguagem utilizada nos
verbetes?
 C. COMO CHAMAMOS NA LÍNGUA PORTUGUESA AS PALAVRAS QUE
TÊM SENTIDOS SEMELHANTES OU SIGNIFICADOS PARECIDOS? 8. O USO DE SINÔNIMOS NO VERBETE
1. VAMOS LER O VERBETE SOBRE O LEOPARDO.

LEOPARDO
RETOMANDO
© ENCONTRADO POSSUÍA 96,5

PUBLICDOMAINPICTURES POR PIXABAY

1. REGISTRE SUAS CONCLUSÕES SOBRE KG. AS FÊMEAS SÃO MENORES E
A. AS PALAVRAS DO VERBETE: TÊM CERCA DE DOIS TERÇOS DO
TAMANHO DO MACHO. DE MENOR
PORTE DO QUE A ONÇA PINTADA,
O LEOPARDO É CONHECIDO POR
SUA AGILIDADE.
SUA PELAGEM É AMARELA,
COBERTA POR PEQUENAS
MANCHAS REDONDAS DE
COLORAÇÃO PRETA. O
LEOPARDO POSSUI UMA LONGA
B. AS PALAVRAS QUE USAMOS PARA SUBSTITUIR OS TERMOS DO
CAUDA, QUE O AJUDA A MANTER
VERBETE:
O LEOPARDO (NOME O EQUILÍBRIO AO SUBIR EM
CIENTÍFICO: PANTHERA PARDUS) ÁRVORES (ONDE PREFEREM
É UMA ESPÉCIE DE FELÍDEO COMER SUA PRESA) OU AO FAZER
NATIVO DA ÁFRICA E DA ÁSIA. LONGAS CORRIDAS EM GRANDES
É, COM O TIGRE, O LEÃO, O VELOCIDADES (CERCA DE 50
LEOPARDO-DAS-NEVES E A KM/H), DIFERENTEMENTE DA
ONÇA-PINTADA, UM DOS CINCO ONÇA, QUE NÃO POSSUI CAUDA
GRANDES FELINOS DO GÊNERO TÃO LONGA. NO DESERTO,
PANTHERA. [...] PODEM ATINGIR 15 ANOS DE
O LEOPARDO POSSUI DE 1,30 IDADE. [...]
M A 1,67 M DE COMPRIMENTO E UM LEOPARDO GERALMENTE
ENTRE 60-70 CM DE ALTURA NA CAÇA IMPALAS E POR VEZES
CERNELHA – DEPENDENDO DA GNUS, RUMINANTES PRESENTES
SUBESPÉCIE – E PESAM ENTRE 30 E NA SAVANA. ÀS VEZES, PODE
90 KG. O MAIS PESADO LEOPARDO ATACAR BANDOS DE BABUÍNOS

444 2º ANO 445 LÍNGUA PORTUGUESA

Espera-se que eles comentem que o verbete possui uma
linguagem mais técnica/científica/formal, por ser redigido
por especialistas.
⊲ Como conseguir compreender melhor a linguagem/
palavras utilizadas nesse gênero?
Espera-se que eles comentem a substituição dessas
palavras por sinônimos. Enfatize aqui a questão do uso
dos sinônimos a favor da compreensão do gênero e da
necessidade de analisar essa substituição tendo em vista
o contexto do texto (uma vez que nem todos os sinônimos
serão apropriados para aquele texto).
⊲ Por que é importante explorarmos as palavras e seus
sentidos?
Espera-se que digam que somente se soubermos os
sentidos das palavras conseguiremos compreender cor-
retamente o texto. Caso não cheguem a essa conclusão,
retome essa relação.
Anote as conclusões que os alunos forem dizendo e
peça que registrem suas conclusões no Livro do Aluno.
eles, e formar antônimos de palavras encon-
tradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo
de negação in-/im-.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: interpretação e análise das
características do verbete.
⊲ Praticando: escrita de palavras sinônimas em
verbete.
⊲ Retomando: reflexão sobre a importância do uso de
sinônimos para compreensão do verbete.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Exercitar o uso de sinônimos em substituições de
termos técnicos próprios do gênero verbete.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades para en-
contrar sinônimos para realizar as substituições.

PÁGINA 445 CONTEXTUALIZANDO

Orientações
8. O USO DOS SINÔNIMOS NO Leia o tema do capítulo para a turma. A proposta deste
VERBETE capítulo é analisar os termos técnicos identificados no ver-
bete sobre o leopardo e substituí-los por seus sinônimos,
HABILIDADE DA BNCC a favor da compreensão do texto. Trata-se de um recorte
da habilidade proposta.
EF02LP10 Identificar sinônimos de palavras de texto lido, Faça a leitura prévia do verbete sobre o leopardo e leia
determinando a diferença de sentido entre as questões do Livro do Aluno.

366 2º ANO
 Em seguida, solicite a um aluno que já é leitor fluente
para que realize a leitura do verbete.
Na sequência, faça outra leitura, para garantir que to-
dos compreenderam, e discuta com a turma:
⊲ Quem pode me dizer o peso e o tamanho do leopardo?
Os alunos devem dizer que o leopardo mede de 1,30 m
a 1,67 m de comprimento e entre 60 e 70 cm de altura, e
pesa entre 30 e 90 kg.
⊲ Na opinião de vocês, o que essa parte do verbete quis
dizer: “(NOME CIENTÍFICO: PANTHERA PARDUS)”?
Espera-se que eles digam que é o nome pelo qual o
animal é conhecido pelos cientistas e especialistas. Caso
eles não saibam explicar, informe que cada animal apre-
senta um nome científico dado pelos cientistas, que dão
um nome exato para cada espécie. Dentro desse contex-
to, reafirme que o verbete traz informações do mundo da
ciência, e o nome científico é uma delas.
⊲ Vocês devem ter percebido que algumas palavras
ou termos usados no texto são mais técnicos, não é?
Como o termo “nome científico”, por exemplo.
Nesse momento, faça uma breve retomada antes de
propor a atividade principal. Questione:
⊲ Por que encontramos esses tipos de termos/palavras
no verbete?
Os alunos devem retomar a ideia de que os verbetes
são textos que trazem explicações e informações cientí-
ficas. Destaque que a intenção é aproximar o aluno dos
conhecimentos científicos e específicos de um determina-
do tema, ou seja, textos produzidos para divulgação cien-
tífica. Assim, os alunos devem associar que nos verbetes,
por serem textos que trazem informações mais científicas
e específicas, os especialistas usam uma linguagem mais
técnica ou termos mais técnicos.
⊲ O que já sabemos, então, sobre o tipo de linguagem
usada nos verbetes?
A ideia é que os alunos utilizem os conhecimentos sobre
o gênero para afirmar que nos verbetes são encontradas
palavras ou termos mais técnicos, ou que retomem a afir-
mação feita há pouco.
⊲ E se estivermos lendo um verbete e não entendermos
alguma palavra técnica usada, o que poderíamos
fazer para compreender melhor o texto?
Eles devem sugerir a substituição delas por outras ou
por sinônimos.
⊲ Essas palavras que são substituídas devem
apresentar sentidos iguais, semelhantes ou
diferentes?
Espera-se que eles citem: sentidos semelhantes.
⊲ Como chamamos as palavras que apresentam sentidos
semelhantes? O que vocês já sabem sobre elas?
Os alunos devem dizer sinônimos, e destacar que são
palavras que apresentam sentidos semelhantes dentro do
texto.
Informe que eles agora terão um novo desafio: ler um
trecho do verbete e, pensando nessa questão das pala-
vras técnicas que o compõem, tentar ajudar os leitores a
compreender melhor o trecho em questão.
367 LÍNGUA PORTUGUESA
QUANDO ESTES INVADEM
SEU TERRITÓRIO EM BUSCA
PREDADORES, COMO OS LEÕES
E AS HIENAS. UM LEOPARDO
DE ALIMENTO OU ABRIGO. CONSEGUE CARREGAR ANIMAIS
O LEOPARDO USA A SUA SEIS VEZES MAIS PESADOS QUE
IMENSA FORÇA E TRANSPORTA ELE MESMO. MUITAS VEZES O
A SUA PRESA PARA CIMA DE LEOPARDO COM FOME PODE
UMA ÁRVORE PARA A TIRAR COMER QUALQUER COISA, ATÉ
MESMO UM INSETO. [...]
DO ALCANCE DE OUTROS
WIKIPEDIA. LEOPARDO. DISPONÍVEL EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Leopardo. ACESSO EM: 19 AGO. 2020.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E COMPARTILHE A SUA OPINIÃO.
A. QUAL É O PESO E O TAMANHO DO LEOPARDO?
B. O QUE ESTA PARTE DO VERBETE QUIS DIZER: "(NOME CIENTÍFICO:
PANTHERA PARDUS)"?
C. POR QUE ENCONTRAMOS ESSES TIPOS DE TERMOS/PALAVRAS NO
VERBETE?
D. O QUE JÁ SABEMOS, ENTÃO, SOBRE O TIPO DE LINGUAGEM USADA
NOS VERBETES?
E. SE ESTIVERMOS LENDO UM VERBETE E NÃO ENTENDERMOS ALGUMA
PALAVRA TÉCNICA USADA, O QUE PODERÍAMOS FAZER PARA
COMPREENDER MELHOR O TEXTO?
PRATICANDO
1. LEIA OS TRECHOS RETIRADOS DO VERBETE SOBRE O LEOPARDO. EM
SEGUIDA, EM DUPLA, SUBSTITUA AS PALAVRAS DESTACADAS POR
OUTRAS, SEM ALTERAR O SENTIDO DO TEXTO:
A. TRECHO 1:
O LEOPARDO (NOME CIENTÍFICO: PANTHERA PARDUS) É UMA ESPÉCIE DE
FELÍDEO NATIVO ( ) DA ÁFRICA E DA ÁSIA.
446 2º ANO
PÁGINA 446
PRATICANDO
Orientações
Passe para a atividade principal e informe que eles te-
rão que encontrar possíveis sinônimos para as palavras
destacadas nos trechos dos verbetes. A ideia é que eles
identifiquem essas palavras e usem o conceito de sinôni-
mos para substituí-las, ou seja, a palavra terá que fazer
sentido. Para essa atividade será necessário que o aluno
busque em seu repertório pessoal palavras que apresen-
tam sentidos semelhantes e que sejam coerentes com a
ideia da frase, garantindo que o sentido seja mantido. Se
preciso, faça intervenções, usando a palavra em outros
exemplos que atendam ao mesmo sentido. Se a turma
apresentar autonomia, proponha o uso do dicionário, pe-
dindo sua ajuda para isso, se necessário.
Estabeleça um prazo de 10 minutos.
Organize a turma em duplas e circule pela sala, garan-
tindo que todos estejam participando da atividade. Apro-
veite também para selecionar duplas que responderam
corretamente para compartilharem suas respostas.
Ao término da atividade principal, peça que as duplas
socializem as respostas oralmente. Registre no quadro as
possíveis respostas dadas por eles, questionando a esco-
lha dos sinônimos.
Atente-se em garantir que, dentro do contexto do texto,
elas mantenham o sentido da frase.
 B. TRECHO 2: RETOMANDO
DE MENOR PORTE ( ) DO QUE A ONÇA PINTADA, O
VAMOS RELEMBRAR?
LEOPARDO É CONHECIDO POR SUA AGILIDADE ( ). 1. VOCÊ PERCEBEU QUE NO VERBETE SOBRE O LEOPARDO FOI
POSSÍVEL ENCONTRAR DIVERSAS PALAVRAS TÉCNICAS?
C. TRECHO 3:
2. DE QUE MANEIRA O USO DOS SINÔNIMOS NA SUBSTITUIÇÃO DESSAS
SUA PELAGEM ( ) É AMARELA, COBERTA POR PALAVRAS AJUDOU NA COMPREENSÃO DO TEXTO? ANOTE AS SUAS
CONCLUSÕES.
PEQUENAS MANCHAS REDONDAS DE COLORAÇÃO ( )

PRETA.

D. TRECHO 4:

ÀS VEZES, PODE ATACAR BANDOS ( ) DE

BABUÍNOS QUANDO ESTES INVADEM SEU TERRITÓRIO EM BUSCA DE

ALIMENTO OU ABRIGO ( ).

E. TRECHO 5:

O LEOPARDO USA A SUA IMENSA ( ) FORÇA E

TRANSPORTA ( ) A SUA PRESA PARA CIMA DE UMA

ÁRVORE PARA A TIRAR DO ALCANCE DE OUTROS PREDADORES

( ), COMO OS LEÕES E AS HIENAS.

©
PEXELS/PIXABAY

447 LÍNGUA PORTUGUESA 448 2º ANO

Caso eles apresentem palavras equivocadas, volte para Por fim, informe de maneira mais contextualizada que os
o texto e releia o trecho usando a suposta palavra errada verbetes são produzidos por especialistas que usam uma
e permitindo que eles percebam que a palavra não apre­ linguagem mais técnica. Porém, é possível pensarmos em
sentou sentido semelhante. palavras que apresentam sentido semelhantes para subs-
Ao final da socialização, garanta que todos tenham re­ tituí-las, auxiliando na compreensão do texto.
gistrado as respostas corretas no Livro do Aluno. Se apresentaram muitas dificuldades na resolução das
atividades, sugere-se retomar as ideias realizando a leitu-
Expectativa de respostas
ra das conclusões da atividade anterior.
1.
A. Trecho 1: nativo: originário. PÁGINA 449
B. Trecho 2: porte: tamanho/agilidade: ligeiro.
C. Trecho 3: pelagem: pelo/coloração: cor (pigmentação).
D. Trecho 4: bandos: grupos/abrigo: proteção.
9. REESCRITA DE VERBETE:
E. Trecho 5: imensa: grande/transporta: carrega/ REVISANDO A UTILIZAÇÃO DE
predadores: caçadores. SINÔNIMOS
PÁGINA 448 HABILIDADE DA BNCC

EF02LP10 Identificar sinônimos de palavras de texto lido,

RETOMANDO
determinando a diferença de sentido entre
eles, e formar antônimos de palavras encon-
Orientações
tradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo
Ao final da socialização/correção das respostas, questione:
de negação in-/im-.
⊲ Vocês perceberam que no verbete sobre leopardo
foi possível encontrar diversas palavras técnicas? De Sobre o capítulo
que maneira o uso dos sinônimos na substituição das ⊲ Contextualizando: introdução ao tema do capítulo
palavras técnicas ajudou na compreensão do texto? e reflexão sobre onde encontrar informações sobre
Eles devem afirmar que essa substituição ajuda a com- girafas.
preender melhor o texto, pois muitos trechos podem ser ⊲ Praticando: escrita de sinônimos para palavras de
mais cifrados por conta do uso dessas palavras técnicas. verbete.

368 2º ANO
 É provável que eles respondam que é no zoológico.
Se preciso, complemente dizendo que a girafa não é um
9. REESCRITA DE VERBETE: REVISANDO A animal típico do nosso país. São animais que vivem em
UTILIZAÇÃO DE SINÔNIMOS savanas.
⊲ Tem alguma curiosidade que vocês gostariam de
1. VOCÊ CONHECE ESTE ANIMAL? CONVERSE COM SEUS COLEGAS E
RESPONDA EM GRUPO ÀS QUESTÕES A SEGUIR. saber sobre esse animal? (Resposta pessoal).
Escute as ideias deles.
©

PEXELS/PIXABAY
A. VOCÊ JÁ VIU UMA GIRAFA? ONDE?
B. O QUE VOCÊ SABE SOBRE ESSE ANIMAL?
C. O QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE ESSE ANIMAL?
D. ONDE VOCÊ PODE ENCONTRAR ESSAS INFORMAÇÕES?
E. O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE O TIPO DE LINGUAGEM USADA NOS
VERBETES?
F. POR QUE ENCONTRAMOS ESSE TIPO DE LINGUAGEM NESSES TEXTOS?
449 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Retomando: inserção de sinônimos em verbete.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Revisar um verbete que teve as palavras técnicas
substituídas por sinônimos e reescrevê-lo utilizando
palavras substitutas adequadas.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em en-
contrar os sinônimos adequados e de realizar os ajustes.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Neste capítulo, os alunos terão que mobilizar seus co-
nhecimentos sobre a linguagem do verbete, considerada
técnica, e utilizar os conceitos adquiridos sobre sinônimos
para realizar substituições a favor de uma melhor com-
preensão do texto. Antes de aplicar a atividade, leia o ver-
bete antecipadamente e analise as atividades que serão
propostas.
Organize a sala em grupos com quatro alunos. Forme os
grupos colocando alunos com hipóteses diferentes, garan-
tindo ao menos um aluno leitor em cada.
Faça uma exploração da imagem:
⊲ Quem já viu uma girafa? (Resposta pessoal).
⊲ O que vocês sabem sobre a girafa? (Resposta
pessoal).
⊲ Aqui no Brasil, onde podemos encontrar as girafas?
(Resposta pessoal).
⊲ Em quais textos podemos encontrar mais
informações sobre esse animal?
Espera-se que eles citem o verbete, visto que é um gê-
nero que está sendo trabalhado.
Retome algumas questões já trabalhadas com a turma,
em relação à linguagem do verbete e o uso dos sinônimos.
Pergunte:
⊲ Vamos relembrar alguns pontos referentes ao
verbete. O que vocês já sabem sobre o tipo de
linguagem usada nos verbetes?
Os alunos devem informar que no verbete encontramos
palavras mais técnicas.
⊲ Por que encontramos esse tipo de linguagem nesses
textos?
Espera-se que eles digam que, por serem textos que
divulgam conhecimento científico, os especialistas que
os produzem utilizam termos mais técnicos. A ideia é que
eles já tenham se apropriado desses aspectos em relação
ao gênero, visto que já foram abordados em capítulos an-
teriores dessa sequência.
⊲ E quando não compreendemos alguma informação
por conta desses termos técnicos, o que podemos
fazer para ajudar na compreensão do texto?
Nesse momento, eles devem citar que é possível utili-
zar os sinônimos, substituindo essas palavras por outras
que apresentam sentidos semelhantes. É fundamental
que os alunos já tenham se apropriado desses conceitos
para a realização da atividade principal. Caso perceba
que eles ainda apresentam muitas dificuldades, sugere-se
relembrar as atividades anteriores, que fazem essas abor-
dagens, desde a identificação dessa linguagem e o uso
dos sinônimos como suporte para a compreensão desse
tipo de informações mais científicas até a atividades de
exercitação.
PÁGINA 450
PRATICANDO
Orientações
Depois da retomada, informe que, com base nessas
ideias, a leitura do verbete será realizada.
Peça a cada um dos grupos que observe o verbete e leia
para eles em voz alta. Em seguida, peça que façam uma
breve exploração do texto, estabelecendo o prazo de 5 a 7
minutos. Pergunte, por exemplo:
⊲ Quem pode indicar no verbete um trecho que informe
sobre as características físicas da girafa?
⊲ Como vivem as girafas?

369 LÍNGUA PORTUGUESA

 O foco inicial será apenas na substituição dos sinônimos.
Estabeleça o prazo de 10 minutos.
PRATICANDO Durante essa atividade, circule pelos grupos observan-
1. PARA SABERMOS UM POUCO MAIS SOBRE A GIRAFA, VAMOS FAZER A do as dinâmicas que estão ocorrendo. Oriente-os para
LEITURA DO VERBETE.
que todos possam contribuir com a atividade. Se neces-
GIRAFA sário, disponibilize os dicionários e ajude-os a encontrar
© PRECISAM COMER GRANDES as palavras.
PEXELS/PIXABAY

QUANTIDADES E PASSAM QUASE

20 HORAS POR DIA COMENDO. O Ao término desse primeiro momento, peça que troquem
COMPRIMENTO DO CORPO PODE
ULTRAPASSAR OS 2,25 METROS as tarefas e oriente os grupos a não apagar o que outros
escreveram, caso eles não concordem com a palavra su-
E AINDA POSSUI UMA CAUDA
COM OITENTA CENTÍMETROS DE
COMPRIMENTO, NÃO CONTANDO
COM O PINCEL FINAL. O SEU gerida, e sim sugiram outra no espaço ao lado. Aqui, re-
PESO PODE ULTRAPASSAR OS
500 QUILOGRAMAS. APESAR DO
lembre que ao lado de cada palavra há duas lacunas.
ATUALMENTE ESTÃO LISTADAS
SEU TAMANHO, A GIRAFA PODE
ATINGIR A VELOCIDADE DE 56
Ao término, peça que devolvam aos grupos suas ativida-
QUATRO ESPÉCIES DE GIRAFA
EXISTENTES E NOVE JÁ EXTINTAS,
KM/H, SUFICIENTE PARA FUGIR DE
SEUS PREDADORES.
des, desfazendo as trocas.
DIFERENCIADAS TAMBÉM PELA
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E [...] ⊲ Chegou o momento de compartilhar as revisões que
PELO PADRÃO DAS MANCHAS.
ESSAS VÁRIAS SUBESPÉCIES DE
LEÕES, HIENAS E LEOPARDOS vocês fizeram!
SÃO PREDADORES DOS FILHOTES
GIRAFAS AGORA HABITAM AS
TERRAS SECAS AO SUL DO SAARA.
DE GIRAFAS, MAS OS ADULTOS Informe também que nessa segunda parte haverá so-
POSSUEM PORTE E VELOCIDADE
[...]
SUFICIENTES PARA LIMITAR O cialização. Faça uma lista com as palavras e peça que os
ELAS SÃO CAPAZES DE COMER
AS FOLHAS DAS ÁRVORES ATÉ
NÚMERO DE PREDADORES. AS
GIRAFAS QUASE NÃO EMITEM grupos apresentem sugestões de sinônimos. Em seguida,
6 METROS DE ALTURA. PARA
PODEREM PASTAR, TÊM DE
SONS. A GESTAÇÃO DURA 420
A 450 DIAS, NASCENDO SÓ UMA retorne ao texto com a turma para verificar se as palavras
AFASTAR UMA DA OUTRA AS
PERNAS DIANTEIRAS. DEVIDO
CRIA DE CADA VEZ COM UMA
ALTURA QUE OSCILA ENTRE 1,5 E
são mesmo sinônimos adequados para serem substituídos
AO BAIXO TEOR NUTRITIVO
DAS FOLHAS, AS GIRAFAS
1,7 METROS. [...]
e se era realmente necessário corrigi-los.
WIKIPEDIA. GIRAFA. DISPONÍVEL EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Girafa. ACESSO EM: 20 AGO. 2020.
Discuta o sentido das palavras de acordo com o texto,
pois há uma possibilidade de eles indicarem uma pala-
450 2º ANO
vra que seja sinônimo, mas que não caiba no contexto do
trecho. Espera-se que eles percebam que essas palavras
alteram o sentido do texto. Mesmo depois das interven-
Após a exploração, faça a seguinte intervenção para ções, se eles não chegarem a essas conclusões e citarem
direcioná-los ou conectá-los para atividade principal. outras palavras erradas, proponha verificar o sinônimo no
Questione: dicionário com eles.
⊲ Veja que já podemos descobrir muita coisa sobre a Faça essas verificações com todas as palavras que eles
girafa com a leitura do verbete. Vocês perceberam sugeriram, realizando intervenções.
também que muitas palavras técnicas foram usadas Garanta que todos façam os ajustes na atividade.
no texto, não é? Expectativa de respostas.
Eles devem confirmar essa afirmação.
⊲ Pois é, vocês sabiam que esse verbete foi lido 2.
para uma turma do 2º ano de um outro colégio? Só ⊲ EXTINTAS: exterminadas, desaparecidas.
que eles sentiram dificuldades em compreender ⊲ PADRÃO: classe, modelo.
algumas informações do verbete. Então, as palavras ⊲ HABITAM: vivem, moram.
que eles não compreenderam e que dificultaram a ⊲ DIANTEIRAS: da frente.
compreensão do texto foram destacadas. ⊲ ATINGIR: alcançar.
⊲ EMITEM: soltam, exprimem.
Escreva as palavras destacadas no texto no quadro. Em
⊲ GESTAÇÃO: gravidez.
seguida, peça que eles observem a estrutura da atividade
⊲ OSCILA: varia.
de maneira que eles possam compreendê-la. Pergunte:
⊲ O que tem ao lado de cada palavra destacada?
PÁGINA 451
Eles devem observar e sinalizar que ao lado dessas
palavras há dois espaços. Diga que esses espaços foram
colocados para que eles possam escrever os possíveis RETOMANDO
sinônimos. Neste momento, explique para a turma que a
atividade principal será dividida em dois momentos: no Orientações
primeiro, eles terão que substituir as palavras técnicas Na etapa final, peça que os estudantes ditem os sinôni-
destacadas por sinônimos; depois, terão que trocar as res- mos que foram selecionados para a versão final do verbe-
postas com os outros grupos, para revisarem se os sinôni- te e os escrevam no texto. A visualização desses registros
mos usados são adequados para auxiliar a compreensão ajudará a turma a refletir que, para utilizar os sinônimos,
do texto. Ou seja, eles vão utilizar, nesta etapa, apenas deve-se considerar o contexto da frase, pois, mesmo sen-
um espaço, e o outro será usado quando você sinalizar. do sinônimos, nem sempre podem ser substituídos. Além

370 2º ANO
 2. ESSE VERBETE FOI LIDO PARA UMA TURMA DO 2º ANO DE UM OUTRO
COLÉGIO? OS ALUNOS SENTIRAM DIFICULDADES EM COMPREENDER
ALGUMAS INFORMAÇÕES DO VERBETE. ENTÃO, AS PALAVRAS QUE
ELES NÃO COMPREENDERAM E QUE DIFICULTARAM A COMPREENSÃO
DO TEXTO FORAM DESTACADAS.
A. VAMOS AJUDÁ-LOS? EM GRUPO, ESCREVA UM POSSÍVEL SINÔNIMO
PARA CADA PALAVRA DESTACADA.
ATENÇÃO: ESCREVA APENAS UM SINÔNIMO, A OUTRA LACUNA DA
ATIVIDADE SERÁ USADA NO MOMENTO DA REVISÃO.
⊲ EXTINTAS: /
⊲ PADRÃO: / UMA DA OUTRA AS PERNAS
⊲ HABITAM: / AO BAIXO TEOR NUTRITIVO DAS FOLHAS, AS GIRAFAS PRECISAM
⊲ DIANTEIRAS: /
⊲ ATINGIR: / METROS E AINDA POSSUI UMA CAUDA COM OITENTA CENTÍMETROS
⊲ EMITEM: / DE COMPRIMENTO, NÃO CONTANDO COM O PINCEL FINAL. O SEU
⊲ GESTAÇÃO: /
⊲ OSCILA: / A VELOCIDADE DE 56 KM/H, SUFICIENTE PARA FUGIR DE SEUS
3. REVISE A CADA SINÔNIMO QUE FOI ESCRITO PELO OUTRO GRUPO. SE
VOCÊS ACHAREM QUE O SINÔNIMO NÃO AJUDOU NA COMPREENSÃO
DO TEXTO, ESCREVA OUTRO SINÔNIMO NA SEGUNDA LACUNA,
SEM PRECISAR APAGAR O QUE FOI ESCRITO PELO COLEGA. CASO
CONCORDEM COM O SINÔNIMO SUGERIDO, DEIXE O ESPAÇO EM
BRANCO E PASSE PARA A PRÓXIMA PALAVRA.
RETOMANDO
1. VAMOS ORGANIZAR O VERBETE? DEPOIS DE REVER AS SUBSTITUIÇÕES
E SELECIONAR O SINÔNIMO QUE MELHOR SUBSTITUI A PALAVRA OU
TERMO DESTACADO, ESCREVA-O NOS ESPAÇOS RESERVADOS, PARA
QUE O LEITOR COMPREENDA MELHOR AS INFORMAÇÕES DO VERBETE.
451 LÍNGUA PORTUGUESA
disso, ajudará a perceber o caminho que foi trilhado, es-
crita-revisão-reescrita dos sinônimos, para chegar a uma
escrita adequada.
Em seguida, realize o confronto entre a versão original
do verbete com as palavras técnicas e a versão com os
sinônimos, já revisada. Proponha a leitura do verbete ori-
ginal novamente e depois solicite que um dos alunos faça
a leitura do verbete da versão revisada por eles, já com os
sinônimos adequados preenchidos.
Após as leituras, questione:
⊲ Vocês acham que agora os alunos da outra turma
vão compreender melhor as informações? (Resposta
pessoal, mas espera-se que digam que sim).
⊲ Para chegar nessa versão, na qual os termos são
mais fáceis de se compreender, o que foi preciso
fazer?
Espera-se que eles concluam que foi necessário realizar
a troca das palavras ou termos técnicos por sinônimos.
⊲ E qualquer sinônimo serviu para a substituição? O
que foi preciso ser feito depois que vocês fizeram as
trocas?
Eles devem afirmar que os sinônimos deviam apresentar
um sentido semelhante dentro do contexto do verbete. Para
isso, eles precisaram revisar as trocas (ajude-os a chegarem
a essa conclusão, analisando os registros feitos no quadro).
Destaque que os especialistas, os que produzem os ver-
betes, utilizam uma linguagem mais técnica, pois trata-se
de um texto a serviço da produção de divulgação científi-
ca, na qual as informações e explicações têm o objetivo de
instruir e de informar; mas que existe um recurso na Língua
371
ATUALMENTE ESTÃO LISTADAS QUATRO ESPÉCIES DE
GIRAFA EXISTENTES E NOVE JÁ ,
DIFERENCIADAS TAMBÉM PELA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E
PELO DAS MANCHAS. ESSAS VÁRIAS
SUBESPÉCIES DE GIRAFAS AGORA AS
TERRAS SECAS AO SUL DO SAARA. [...]
ELAS SÃO CAPAZES DE COMER AS FOLHAS DAS ÁRVORES DE ATÉ
6 METROS DE ALTURA. PARA PODEREM PASTAR, TÊM DE AFASTAR
. DEVIDO
COMER GRANDES QUANTIDADES E PASSAM QUASE 20 HORAS POR DIA
COMENDO. O COMPRIMENTO DO CORPO PODE ULTRAPASSAR OS 2,25
PESO PODE ULTRAPASSAR OS 500 QUILOGRAMAS. APESAR DO
SEU TAMANHO, A GIRAFA PODE
PREDADORES. [...]
LEÕES, HIENAS E LEOPARDOS SÃO PREDADORES DOS FILHOTES
DE GIRAFAS, MAS OS ADULTOS POSSUEM PORTE E VELOCIDADE
SUFICIENTES PARA LIMITAR O NÚMERO DE PREDADORES.
AS GIRAFAS QUASE NÃO
SONS. A DURA 420 A 450 DIAS,
NASCENDO SÓ UMA CRIA DE CADA VEZ COM UMA ALTURA QUE
ENTRE 1,5 E 1,7 METROS. [...]
DISPONÍVEL EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Girafa. ACESSO EM: 20 AGO. 2020.
2. VOCÊ ACHA QUE AGORA OS ALUNOS DA OUTRA TURMA VÃO
COMPREENDER MELHOR AS INFORMAÇÕES? JUSTIFIQUE.
[ ] SIM  [ ] NÃO
452 2º ANO
Portuguesa de realizar substituições dessas palavras ou
termos técnicos por palavras que apresentam sentidos
semelhantes, que chamamos de sinônimos. Relembre-os
que é importante observar, a cada vez que eles fizerem
as trocas de palavras por sinônimos, se essa substituição
mantém o sentido do texto, que deve ser preservado.
PÁGINA 453
10. ANALISANDO OS VERBETES
DE ENCICLOPÉDIA INFANTIL NAS
VERSÕES ORAIS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP24 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, relatos
de experimentos, registros de observação,
entrevistas, dentre outros gêneros do cam-
po investigativo, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do
texto.
EF12LP02 Buscar, selecionar e ler, com a mediação do
professor (leitura compartilhada), textos que
circulam em meios impressos ou digitais, de
acordo com as necessidades e interesses.
LÍNGUA PORTUGUESA
EF12LP13 Identificar finalidades da interação oral em
diferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar, re-
latar experiências etc.).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do aprendizado
sobre animais adquirido nos capítulos anteriores.
⊲ Praticando: análise de verbete oral.
⊲ Retomando: sistematização sobre verbetes orais.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Apresentar exemplos de verbetes orais, analisando
as condições de produção, características temáticas,
composicionais e estilísticas.
Materiais
⊲ Equipamento multimídia para passar os vídeos. Caso
não esteja disponível, utilize o celular baixando os
vídeos com antecedência e fazendo grupos para
assisti-los.
⊲ Futebol americano. Disponível em: https://escola.
britannica.com.br/levels/fundamental/browse/list/
videos#/f/f/1. Acesso em: 21 ago. 2020.
⊲ Peixe. Disponível em: https://escola.britannica.com.
br/levels/fundamental/browse/list/videos#/p/p/1.
Acesso em: 21 ago. 2020.
⊲ Flores. Disponível em: https://escola.britannica.
com.br/levels/fundamental/assembly/view/182658.
Acesso em: 21 ago. 2020.
⊲ Camelo. Disponível em: https://escola.britannica.
com.br/levels/fundamental/article/camelo-e-
dromed%C3%A1rio/480887. Acesso em: 21 ago. 2020.
⊲ Modelo de apresentação. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=IWEQF2H-PYs&t=108s.
Acesso em: 21 ago. 2020.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em per-
ceber as regularidades nos gêneros orais e as suas condi-
ções de produção.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
As atividades deste capítulo terão o foco na apresen-
tação de exemplos de verbetes na modalidade oral e em
sua análise, além de ampliar o repertório dos alunos para
uma futura produção oral do gênero em estudo.
Inicie o capítulo conversando sobre os modelos de ver-
betes do leão, rinoceronte, girafa, leopardo e gambá, que
já foram trabalhados nos capítulos anteriores. Peça que os
alunos observem os verbetes e questione:
⊲ Vejam quantas informações vocês já aprenderam
sobre esses animais, por meio dos verbetes! Quem
pode ler os títulos dos verbetes?
372
⊲ Que animais são esses?
⊲ Lembrando do que já aprendemos sobre esses
animais, por meio da leitura de seus verbetes, o que
vocês acham que eles têm em comum?
Eles podem citar que todos são animais ferozes e/ou que
vivem na selva e nas florestas encontradas no continen-
te africano. Os alunos podem citar outras semelhanças;
valide as que forem coerentes e, caso eles não citem a
questão de serem todos desse continente, pergunte:
⊲ Vocês sabem onde vivem esses animais?
A ideia é que eles relembrem essa informação, afirman-
do que eles vivem na África, visto que eles já fizeram em
capítulos anteriores a leitura dos textos. Caso eles não se
atentem, faça uma intervenção mais direta:
⊲ Vocês sabiam que esses animais vivem no continente
africano?
⊲ Quem conhece outros animais que vivem na África?
(Resposta pessoal).
Eles podem responder elefantes, jacarés, gnus, zebras
entre outros.
Escute as ideias deles.
Convide a turma a conhecer mais um verbete de um ani-
mal da África, no caso, o camelo.
⊲ Vamos, então, conhecer outro verbete de um animal
muito interessante, que também vive na África: o
camelo.
10. ANALISANDO OS VERBETES DE
ENCICLOPÉDIA INFANTIL NAS VERSÕES ORAIS
1. VEJA QUANTAS INFORMAÇÕES VOCÊ JÁ APRENDEU SOBRE ESTES
ANIMAIS, POR MEIO DOS VERBETES! CONVERSE COM A TURMA SOBRE
ISSO.
© ©
BIRGL POR PIXABAY
TED MCDONNELL NO PEXELS
©
©
PUBLICDOMAINPICTURES POR PIXABAY
PEXELS/PIXABAY
2. AGORA, RESPONDA:
A. QUE ANIMAIS SÃO ESSES?
B. O QUE ELES TÊM EM COMUM?
NESTE CAPÍTULO, VAMOS CONHECER MAIS UM ANIMAL QUE VIVE NO
MESMO HABITAT QUE ESSES!
453 LÍNGUA PORTUGUESA
2º ANO
PÁGINA 454
PRATICANDO
Orientações
Apresente as informações do camelo via vídeo. Disponível
em: https://escola.britannica.com.br/recursos/182650. Aces-
so em: 21 Ago. 2020. Caso não esteja disponível um equi-
pamento de multimídia, utilize o celular baixando os vídeos
com antecedência e fazendo grupos em rotação por esta-
ções para assisti-los. Se também não for possível, mostre
uma imagem impressa de um camelo e prepare uma apre-
sentação oral para os alunos seguindo o modelo do vídeo.
Após o vídeo, faça uma breve exploração sobre as infor-
mações divulgadas sobre o animal. Pergunte:
⊲ Onde vivem os camelos?
Eles devem dizer que os camelos vivem na Ásia e na
África.
⊲ Quantos tipos de camelos existem atualmente?
Espera-se que os alunos digam que existem dois tipos
de camelos.
⊲ Analisando as imagens, de que maneira esses
animais se relacionam com o homem?
Eles devem dizer que os camelos servem tanto para
transporte quanto para passeios turísticos.
⊲ O verbete do camelo foi apresentado do mesmo
modo que os dos outros animais?
Espera-se que eles afirmem que, no verbete do came-
lo, eles não tiveram acesso ao texto impresso. Continue
questionando:
⊲ Então, de que maneira vocês tiveram acesso às
informações do camelo?
Eles devem dizer que escutaram as informações que
foram ditas no vídeo. Traga para a turma a ideia desse
gênero na modalidade oral. Informe:
⊲ Vocês ouviram as informações sobre o camelo por
meio de um verbete oral. O que vocês acharam
dessa nova modalidade do verbete? Ficou mais fácil
de compreendê-lo? Por quê? (Resposta pessoal).
Convide-os a conhecer outros exemplos, a fim de desco-
brirem um pouco mais sobre essa modalidade. Por conta
de o acervo desta modalidade ser ainda menor do que na
modalidade escrita, os exemplos vão contemplar outra
temática. Porém, torna-se pertinente trazê-los, pois eles
servirão de modelos para as propostas futuras, como a
produção desses textos orais.
Apresente os outros verbetes orais, como o do Futebol
americano, do Peixe e o das Flores, de maneira que os
alunos possam apreciá-los e perceber suas regularidades,
como o tom da voz, as imagens, o texto escrito e outros
recursos que podem aparecer, como a legenda. Acesse
os links indicados em Materiais. Após as apresentações,
questione sobre as regularidades que eles perceberam
nos verbetes orais:
⊲ Agora, vamos pensar sobre os verbetes orais que
vocês viram hoje, inclusive o do camelo!
373 LÍNGUA PORTUGUESA
PRATICANDO
1. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR: O QUE VOCÊ SABE SOBRE O CAMELO?
©
JJRON - OWN WORK, CC BY-SA 3.0
1. ANOTE ALGUMAS INFORMAÇÕES:
A. ONDE VIVEM OS CAMELOS?
B. QUANTOS TIPOS DE CAMELOS EXISTEM ATUALMENTE?
C. DE QUE MANEIRA ESSES ANIMAIS SE RELACIONAM COM O HOMEM?
454 2º ANO
Neste momento, questione:
⊲ Onde foram publicados esses verbetes?
Eles devem concluir, por meio do nome que está em des-
taque, que foram publicados em uma enciclopédia virtual,
chamada Britannica Escola, pois logo acima do vídeo vem o
nome da enciclopédia. Retorne à página inicial e destaque
a parte onde aparece o nome Videoteca. Comente com eles
que esses verbetes podem ser encontrados nesta área do
site ou até mesmo na modalidade do verbete escrito.
⊲ Por que vocês acham que a enciclopédia
disponibiliza essas informações mais científicas
em formato de vídeo? O que vocês acharam dessa
modalidade de apresentar o verbete oral, usando
vídeos?
Essa pergunta deve levá-los a refletir sobre a carac-
terística mais dinâmica de obter informações, por meio
de vídeos ou áudios, apoiando-se na linguagem oral.
Considere se eles afirmarem que o vídeo chama mais
atenção do leitor, desperta mais a curiosidade, e que é mais
fácil de ter acesso a essas informações. É provável que
eles digam que, usando os vídeos, a compreensão foi fa-
cilitada. Destaque que a enciclopédia buscou o recurso
da tecnologia para destacar essas informações, com o
objetivo de atrair o leitor e, possivelmente, incentivá-lo a
ler mais sobre o animal.
⊲ Para vocês, quem produziu esses verbetes?
Assim como os verbetes escritos, espera-se que as crian-
ças percebam que eles são produzidos por especialistas e
cientistas.

D. O VERBETE DO CAMELO FOI APRESENTADO DO MESMO MODO QUE
OS DOS OUTROS ANIMAIS? DE QUE MANEIRA VOCÊ TEVE ACESSO ÀS
INFORMAÇÕES DO CAMELO?
2. VOCÊS OUVIRAM AS INFORMAÇÕES SOBRE O CAMELO POR
MEIO DE UM VERBETE ORAL. O QUE VOCÊS ACHARAM DESSA NOVA
MODALIDADE DO VERBETE? FICOU MAIS FÁCIL DE COMPREENDÊ-LO?
POR QUÊ?
3. VAMOS ANALISAR ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS VERBETES
ORAIS. CONVERSE COM SUA TURMA.
A. ONDE FORAM PUBLICADOS ESSES VERBETES? POR QUE VOCÊ ACHA
QUE A ENCICLOPÉDIA DISPONIBILIZA ESSAS INFORMAÇÕES MAIS
CIENTÍFICAS EM FORMATO DE VÍDEO?
B. FOI POSSÍVEL ENCONTRAR INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS E
CIENTÍFICAS?
C. NO VÍDEO, EM QUE OS VERBETES ORAIS FORAM APRESENTADOS, FOI
POSSÍVEL VER EXEMPLOS REAIS, TAIS COMO: O PEIXE NO FUNDO DO
MAR, O JOGO DO FUTEBOL E A FLOR DESABROCHANDO. POR QUÊ?
D. PARA APRESENTAÇÃO DO VERBETE ORAL, A LINGUAGEM
UTILIZADA FOI A MESMA QUE A DOS VERBETES IMPRESSOS?
QUEM APRESENTOU AS INFORMAÇÕES DO VERBETE APARECE NO
VÍDEO? POR QUÊ?
E. O TEXTO DO VERBETE ORAL ERA MUITO LONGO OU BREVE? POR
QUÊ?
F. AO APRESENTAR A MODALIDADE DO VERBETE ORAL, AS
EXPLICAÇÕES FORAM APRESENTADAS RAPIDAMENTE OU A VOZ FOI
UTILIZADA DE MANEIRA PAUSADA? POR QUÊ?
G. OBSERVE OS VÍDEOS COM OS VERBETES ORAIS. O QUE SIGNIFICA
ESSE PEQUENO TEXTO QUE VEM EMBAIXO DO VÍDEO? POR QUE
FORAM DISPONIBILIZADAS ESSAS INFORMAÇÕES ESCRITAS?
H.EM QUAIS SITUAÇÕES VOCÊ ACHA QUE O VERBETE NA MODALIDADE
ORAL PODE SER USADO?
455 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Foi possível encontrar informações específicas e
científicas? Quem poderia me dar um exemplo?
Eles devem perceber que sim, citando, por exemplo,
que as informações relacionadas às origens dos camelos,
de onde eles viveram no passado, assim como a relação
que eles têm com outros animais, são explicações mais
científicas.
⊲ Nos verbetes orais que vimos também há imagens?
Vocês acham que elas são utilizadas da mesma
forma que nos verbetes impressos?
Os alunos devem afirmar que sim. A ideia é que eles
percebam a imagem como parte regular do verbete, tanto
escrito quanto oral, assumindo um papel importante, de
outra linguagem, ajudando o leitor a compreender melhor
as informações. Nesta perspectiva, questione:
⊲ No vídeo, onde os verbetes orais foram
apresentados, foi possível ver exemplos reais, tais
como: o peixe no fundo do mar, o jogo do futebol e a
flor desabrochando. Por quê?
Os alunos devem afirmar que, mostrando essas ações,
fica mais fácil compreender as informações, pois é possí-
vel ver de fato como é o futebol, o peixe e as flores. Nesse
momento, destaque para que eles percebam que no ver-
bete oral, apresentado em forma de vídeo, são apresen-
tadas uma quantidade maior de imagens, por meio das
filmagens, aproximando o leitor mais ainda da realidade
das informações. Chame a atenção, por exemplo, para as
imagens do verbete do futebol, demonstre que eles pu-
deram ver o jogo em si acontecendo, ou seja, foi possível
374
filmar as ações e divulgá-las no vídeo, divulgando infor-
mações por meio de exemplos mais próximos da realida-
de, o que torna o verbete mais interessante para o leitor.
⊲ Para apresentação do verbete oral, a linguagem
utilizada foi a mesma que a dos verbetes impressos?
Eles devem concluir que foi uma linguagem técnica e
formal. Chame a atenção para o fato de o verbete exigir
postura mais séria/formal, com a intenção de demonstrar
mais seriedade/cientificidade, características do próprio
gênero. Afirme que percebemos isso na modalidade im-
pressa, por meio do uso de palavras mais técnicas e cientí-
ficas, o que pede do leitor uma leitura mais formal. Porém,
na modalidade oral, além dessa linguagem mais técnica,
pode haver uma postura mais séria, pelo tom da voz.
⊲ A pessoa que estava apresentando as informações
do verbete aparece no vídeo? Por quê?
Eles devem afirmar que a pessoa não aparece, dando
preferência para a exibição das imagens. Destaque que
a pessoa não aparece pois o foco é para as informações
que estão sendo transmitidas, e a utilização das imagens
auxilia nas explicações.
⊲ O texto do verbete oral era longo ou breve? Por quê?
A turma deve dizer que são textos breves, pois se trata
de uma característica desse gênero, assim como na mo-
dalidade escrita, com o intuito de apresentar informações
mais objetivas, por meio de um texto mais breve.
⊲ Ao apresentar a modalidade do verbete oral, as
explicações foram apresentadas rapidamente ou a
voz foi utilizada de maneira pausada? Por quê?
A ideia é que eles percebam que a entonação é bas-
tante formal, utilizando um timbre de voz mais sério e
pausado, para que todos possam compreender, pois são
informações de um texto mais científico. Destaque ainda
que o tom de voz mais formal é mantido durante toda a
apresentação, sem expressar nenhum tipo de sentimento/
sensação.
⊲ Observem os vídeos com os verbetes orais. O que
significa esse pequeno texto que vem embaixo
do vídeo? Por que foram disponibilizadas essas
informações escritas?
Considere se eles afirmarem que são as informações
que foram ditas durante o vídeo. Eles devem concluir que
essas informações ajudam o leitor a saber mais ou menos
o que será abordado no vídeo. Destaque que essas infor-
mações servem, também, como orientações, pois, a partir
delas, quem estiver acessando os vídeos pode deduzir se
vai encontrar as informações que deseja no verbete oral.
Elas também servem para reforçar as explicações, dando
outra possibilidade de obter as informações.
⊲ Já no vídeo, podemos ver legendas. Por que isso
acontece?
A depender da turma, caso já tenha sido trabalhado,
eles podem dizer que as legendas ajudam o ouvinte a
compreender melhor as explicações e que são usadas
para reforçar o que está sendo dito, e para o caso de haver
alguma dificuldade em ouvir determinada parte do vídeo,
2º ANO

RETOMANDO
4. ESCREVA UM TEXTO QUE CONTENHA AS RESPOSTAS PARA CADA UMA
DAS QUESTÕES A SEGUIR:
A. QUAIS SÃO OS TIPOS DE TEMAS QUE PODEMOS ENCONTRAR NOS
VERBETES ORAIS?
B. QUAL É O TIPO DE LINGUAGEM DO VERBETE ORAL?
C. NOS VERBETE ORAIS, AS IMAGENS SÃO UTILIZADAS?
D. COMO SÃO APRESENTADOS OS VERBETES ORAIS? SOMENTE
UTILIZANDO A FALA?
E. EM QUAIS SITUAÇÕES ELES PODEM SER APRESENTADOS?
456 2º ANO
deixando mais claras as informações, garantindo que to-
dos a compreendam.
⊲ Em quais situações vocês acham que o verbete na
modalidade oral pode ser usado?
Eles devem citar seminários, documentários, aulas ex-
plicativas, exposições, feiras de conhecimento, entre ou-
tros que demandem utilização da linguagem oral e formal.
⊲ E em quais locais vocês acham que é possível
realizar essas exposições?
A turma pode citar nas escolas, faculdades, reuniões de
trabalho, palestras entre outros.
Nesse momento, informe que existem algumas situa-
ções em que os verbetes são usados oralmente, por exem-
plo, em exposições, seminários, em documentários, em
aulas expositivas, dentre outras situações que demandem
divulgação de textos da produção científica. Utilize o ví-
deo para exemplificar a situação comunicativa. Apresen-
te-o com base no Modelo de Apresentação: https://www.
youtube.com/watch?v=IWEQF2H-PYs&t=108s
⊲ O que vocês observaram nas apresentações? O que
acharam importante?
A ideia é que eles percebam que os alunos não estavam
lendo os verbetes, eles se apropriaram dele e se prepa-
ram para a apresentação. É possível destacar a organiza-
ção do cenário, com os trabalhos expostos, no caso, com
a produção dos verbetes realizados por eles.
⊲ Já sabemos que é possível produzir vídeos utilizando
os verbetes orais e divulgá-los em sites, como da
enciclopédia virtual. Mas, como vocês observaram,
existe a possibilidade também de apresentar esses
375
verbetes em seminários, palestras, aulas e feiras
do conhecimento, entre outras ocasiões. Nestas
situações, é possível a interação com o público? De
que maneira?
A ideia é que eles percebam que nessas situações é pos-
sível, por exemplo, realizar perguntas sobre o tema que
está sendo apresentado, o que difere do vídeo, que, por
ser uma gravação, não propicia um canal simultâneo de
interação. É importante destacar essa questão, para que
eles percebam que, a depender da situação em que os
verbetes orais estejam sendo usados, pode haver mudan-
ça de postura do locutor e do ouvinte.
PÁGINA 456
RETOMANDO
Orientações
Ao final, diga que a turma vai produzir um breve texto,
em formato de tópicos, sobre o que eles analisaram sobre
o verbete. Questione:
⊲ Quais são os tipos de temas que podemos encontrar
nos verbetes orais?
Eles devem dizer que diversos, ou seja, todos os tipos.
⊲ Qual é o tipo de linguagem do verbete oral?
Os alunos devem afirmar que é uma linguagem formal,
com uso de termos técnicos e científicos.
⊲ Nos verbetes orais, as imagens são utilizadas?
Eles devem afirmar que sim. Nos vídeos podem aparecer
filmagens e uma quantidade maior de imagens. Comente
que em situações de apresentações de verbetes orais, as
imagens também são usadas e exploradas, sendo expos-
tas em cartazes ou painéis.
⊲ Como são apresentados os verbetes orais?
Nos verbetes orais podem aparecer também a
modalidade escrita?
Eles podem dizer que os verbetes são apresentados
na forma oral, podendo ter a presença de textos escritos,
como as legendas, que auxiliam na compreensão das in-
formações. Destaque que, em apresentações de verbetes
orais, é possível usar o verbete na modalidade escrita
como apoio para a produção do oral e também como su-
porte para apresentar as informações, por exemplo, por
meio de uma leitura dos verbetes.
⊲ Em quais situações eles podem ser apresentados?
Em seminários, palestras, aulas expositivas, em feiras
do conhecimento, em documentários, em exposições orais
ou em situações de divulgação de textos científicos.
Garanta que essas informações sejam sistematizadas,
por isso, se a turma não se atentar a essas informações,
apresente-as.
Registre as ideias deles no quadro, em forma de texto, e
peça que registrem a atividade no Livro do Aluno. Garan-
ta que todos tenham realizado o registro.
Retorne, então, para as imagens dos animais, que fo-
ram apresentadas no início do capítulo e convide-os, nos
LÍNGUA PORTUGUESA
próximos capítulos, a produzir uma exposição de verbetes
orais utilizando fotos e imagens dos animais do continen-
te africano, momento em que eles próprios vão fazer as
apresentações dos verbetes orais. Explique que a exposi-
ção de verbetes orais é uma atividade muito interessante,
e que nela será possível eles explorarem as imagens. Ou
seja, conforme eles forem apresentando os verbetes oral-
mente, os convidados poderão observar fotos e imagens
dos animais, em diversas situações, tais como: caçando,
se alimentando, interagindo com seus pares e outros
membros, entre outras.
Informe que, no próximo capítulo, eles vão pensar, pla-
nejar e se organizar para essa produção, com o tema de
verbetes orais dos animais da África. Inclusive, pensar em
quais turmas poderão ser convidadas para a exposição.
Oriente que eles pesquisem, recortem e tragam fotos dos
animais da África que eles já conheceram por meio da lei-
tura e estudo dos verbetes na modalidade escrita. As fotos
devem ser do leão, leopardo, girafa, rinoceronte e camelo.
PÁGINA 457
11. PLANEJAMENTO DE
APRESENTAÇÃO ORAL DE
ANIMAIS DA ÁFRICA UTILIZANDO
VERBETES ORAIS
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP24 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, relatos de
experimentos, registros de observação, entre-
vistas, dentre outros gêneros do campo inves-
tigativo, que possam ser repassados oralmente
por meio de ferramentas digitais, em áudio ou
vídeo, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto/ finalidade do texto.
EF15LP13 Identificar finalidades da interação oral em
diferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar, re-
latar experiências etc.).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre verbetes orais.
⊲ Praticando: elaboração de roteiro de planejamento
de verbete oral.
⊲ Retomando: ensaio e autoavaliação do ensaio.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Organizar, planejar e registrar ações para a
produção de apresentações de verbetes orais
utilizando exposições de fotos.
Materiais
⊲ Equipamento multimídia para passar os vídeos. Caso
não esteja disponível, utilize o celular baixando os
376
11.PLANEJAMENTO DE APRESENTAÇÃO
ORAL DE ANIMAIS DA ÁFRICA UTILIZANDO
VERBETES ORAIS
1. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR. VOCÊ CONHECE ESTES ANIMAIS?
©
JJRON - OWN WORK, CC BY-SA 3.0
©
CHRISTEL SAGNIEZ POR PIXABAY
2. CONVERSE COM SEU GRUPO E RESPONDA:
A. ONDE É POSSÍVEL ENCONTRAR INFORMAÇÕES SOBRE ESSES
ANIMAIS?
B. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VERBETES ORAIS?
NESTE CAPÍTULO, VAMOS PLANEJAR UMA EXPOSIÇÃO ORAL SOBRE
ANIMAIS DO CONTINENTE AFRICANO!
457 LÍNGUA PORTUGUESA
vídeos com antecedência e fazendo grupos para
assisti-los.
⊲ Peixe. Disponível em: https://escola.britannica.com.
br/levels/fundamental/browse/list/videos#/p/p/1.
Acesso em: 21 ago. 2020.
⊲ Camelo. Disponível em: https://escola.britannica.
com.br/levels/fundamental/article/camelo-e-
dromed%C3%A1rio/480887. Acesso em: 21 ago. 2020.
⊲ Modelos de texto de abertura e encerramento
disponíveis no Anexo 21 do Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em sis-
tematizar/organizar ideias para o planejamento de uma
exposição.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
A proposta dessa atividade é elaborar um roteiro, preen-
chendo-o com as informações necessárias para realizar
uma apresentação oral sobre alguns animais que vivem
na África, tendo como inspiração os verbetes orais e escri-
tos vistos em outros capítulos.
Inicie o capítulo apresentando novamente os exemplos
de verbetes orais do camelo e do peixe e fazendo uma
breve retomada sobre as questões que já foram aborda-
das sobre essa modalidade de verbete, explorando, inclu-
sive, os conhecimentos dos alunos sobre os animais que
aparecem no Livro do Aluno. Questione:
2º ANO
 ⊲ Agora que revimos alguns verbetes apresentados na
modalidade oral, vamos retomar algumas questões
sobre eles. PRATICANDO
⊲ Quem pode explicar quais são as caraterísticas do 1. VAMOS PLANEJAR NOSSA EXPOSIÇÃO?

verbete, como, por exemplo, o tipo de linguagem que EXPOSIÇÃO ORAL DE VERBETES DOS
é usada? ANIMAIS DA ÁFRICA
Espera-se que eles digam que os verbetes orais apre- DATA:
HORÁRIO:

sentam características parecidas com os escritos. Apre- LOCAL DA EXPOSIÇÃO:

TURMAS CONVIDADAS:
sentam linguagem mais formal, utilizando uma linguagem ABERTURA DO EVENTO:
ORDEM DE APRESENTAÇÕES:
técnica. PERGUNTAS PARA OS GRUPOS:
ENCERRAMENTO:
⊲ Quem pode falar sobre o tom de voz usado nos
verbetes orais? Ele é formal ou informal? Por quê? 2. O QUE VOCÊ ACHA QUE É PRECISO PARA PRODUZIR UMA EXPOSIÇÃO
DE VERBETES, NA MODALIDADE ORAL, SOBRE OS ANIMAIS DA ÁFRICA?
Os alunos devem dizer que o tom de voz deve ser for- COM SEU GRUPO, COMPLETE O ROTEIRO A SEGUIR:

mal. Destaque que nas apresentações dos verbetes é im- ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO VERBETE ORAL

portante não usar gírias, nem expressões mais informais. NOME DO ANIMAL /
NOME CIENTÍFICO

⊲ Nas apresentações de verbete orais, as imagens são ONDE VIVE O ANIMAL

importantes? Por quê?

CARACTERÍSTICAS
Eles devem afirmar que sim, pois as imagens ajudam o FÍSICAS

ouvinte a compreender melhor as explicações. CURIOSIDADES: O QUE

⊲ Nos verbetes escritos, as imagens se relacionam com COMEM, SE VIVEM EM
BANDOS OU SOZINHOS,

o texto. O mesmo acontece nos verbetes orais? Ou

O TEMPO DE VIDA, SE
TÊM PARENTESCO COM
OUTROS ANIMAIS ETC.
qualquer imagem pode ser usada?
Espera-se que eles afirmem que as imagens devem ter OUTRAS INFORMAÇÕES

a ver com o que se explica, destacando e exemplificando

aquilo que se está descrevendo. 458 2º ANO

⊲ Os verbetes orais são textos mais longos ou mais

curtos do que são os escritos?
Eles devem citar que são textos mais curtos, pois, se fo-
rem longos, podem se tornar cansativos e deixarem de ser
atrativos para o ouvinte.
⊲ E em quais situações os verbetes orais são usados?
Eles devem dizer em seminários, em exposições, feiras
de conhecimentos, aulas explicativas, palestras, documen-
tários entre outros eventos que envolvam a divulgação de
textos científicos. As crianças devem perceber, então, que
sempre são eventos formais, daí a necessidade da lingua-
gem e da forma de apresentá-los serem formais também.
Após essa retrospectiva, relembre que, como sugerido
anteriormente, eles vão pensar em uma exposição dos
animais que vivem no continente africano, apresentando,
de forma oral, para ouvintes, algumas informações cien-
tíficas sobre esses animais, usando, então, os verbetes
como textos de apoio para obterem as informações que
precisam. Questione:
⊲ Alguém já foi em uma exposição cujas informações
apresentadas foram retiradas de verbetes?
Caso tenha alguma afirmativa, complemente a pergunta:
⊲ Quem pode me dizer como é uma exposição
utilizando verbetes?
Resposta pessoal. É provável que eles digam que na ex-
posição existe uma temática que é contemplada e que as
informações são divulgadas por meio de apresentações
ou o texto fica exposto para quem quer ler, sendo que to-
das as informações tiveram como fonte única os verbetes,
sendo, portanto, informações científicas.
⊲ E uma exposição de verbetes orais? Alguém já viu?
(Resposta pessoal).
⊲ Em quais lugares vocês acham que é possível
acontecer uma exposição desse tipo?
⊲ Para vocês, como deve ser a exposição de verbetes
dos animais da África utilizando a modalidade oral
para apresentá-los?
Peça que eles conversem em grupo sobre as questões
trabalhadas e sintetizem uma resposta cada um em seu
Livro do Aluno.
PÁGINA 458
PRATICANDO
Orientações
A ideia é utilizar esse primeiro momento para pensar na
produção do evento. Após a organização dos cinco gru-
pos, discuta oralmente com eles alguns pontos, tais como:
data do evento, horário, local da exposição, as turmas
que serão convidadas, como será a abertura do evento,
a ordem das apresentações, estabelecer um tempo para
possíveis perguntas feita pelo público, encerramento e a
divulgação do evento.
À medida que eles forem decidindo, registre as conclu-
sões deles no quadro, estabelecendo assim o roteiro do
evento.
⊲ Vamos pensar na produção da exposição do evento
discutindo algumas ações e registrá-las em forma de
roteiro. Isso ajudará a organização e preparação dos
alunos para as apresentações.

377 LÍNGUA PORTUGUESA


3. ORGANIZE AS INFORMAÇÕES SELECIONADAS, PRODUZINDO UM BREVE
TEXTO QUE SERÁ APRESENTADO NA MODALIDADE ORAL DO VERBETE:
O (A) (NOME DO ANIMAL) É UM ANIMAL
DA (NOMES DE PAÍSES/
CONTINENTES QUE O ANIMAL PODE SER ENCONTRADO). SEU NOME
CIENTÍFICO
É .
ESSE ANIMAL TEM METROS
E PESA QUILOS. ELE (A) TEM CERCA DE
COMPRIMENTO.
ESSE BICHO TEM O CORPO
(CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL, A
COR DO PELO, ENTRE OUTRAS).
O (A) VIVE EM DIVERSOS HABITATS. ELES/
ELAS PODEM SER ENCONTRADOS EM
(LUGARESONDE VIVEM). ESSE ANIMAL É
(ALGUM FATO IMPORTANTE OU INUSITADO SOBRE O ANIMAL).
4. O QUE DEVEMOS CONSIDERAR NA SELEÇÃO DAS FOTOS PARA A
EXPOSIÇÃO?
459 LÍNGUA PORTUGUESA
Complete o roteiro com as informações que forem le-
vantadas com os alunos e peça que as anotem no Livro do
Aluno. Leve em consideração alguns pontos:
⊲ Estabeleça uma data que seja dentro da disciplina,
que favoreça a atividade e, sobretudo, considerando
um tempo para eles estudarem e se apropriarem das
falas. Sugere-se uma semana. Combine com a turma
a data, levando em consideração o perfil dos alunos.
⊲ Horário: esse ponto deverá ser dentro da proposta
do capítulo. Considere a mobilidade e a arrumação
do local para estabelecer esse horário.
⊲ Local da exposição: considere espaços como
bibliotecas, auditórios ou corredores próprios para
fixação de murais.
⊲ Turmas convidadas: sugere-se convidar turmas de 2º
ao 5º ano, visto que é um evento que atende mais a
essas séries.
⊲ Textos de abertura e encerramento: os alunos podem
propor uma apresentação; produza com eles um
breve texto, oralmente, e registre-o no quadro. A
ideia é que eles citem o título que foi dado ao evento
para a produção do texto de abertura, o motivo da
produção do evento, a ordem das apresentações
e informem que eles terão um momento para fazer
perguntas. Como texto de encerramento, destaque
a importância dos agradecimentos e sugira que eles
comentem brevemente como foi realizar e participar
da exposição oral dos verbetes. Também é possível
propor a sugestão do modelo de texto de abertura
378
e encerramento disponíveis no Anexo 21 do Livro do
Professor.
⊲ Apresentações: explique que cada grupo terá 5
minutos para se apresentar. A sugestão é que cada
grupo utilize um tempo de cinco minutos, utilizando
painéis para a exposição de fotos/imagens do animal
sobre o qual se produzirá o verbete oral. Cada
grupo ficará responsável pela apresentação de um
painel/cartaz ou outra forma que selecionaram para
registrar as fotos e/ou texto de apoio.
⊲ Momentos para perguntas: explique que algum aluno
convidado pode querer realizar uma pergunta. Para
não ser feita durante a apresentação, o que pode
atrapalhar, é importante estabelecer um momento
para as perguntas. Explique que as perguntas serão
mediadas, sendo consideradas perguntas dentro
da temática e possíveis de serem respondidas por
eles. Diante disso, destaque a importância de eles
dominarem as informações dos verbetes dos animais
que eles vão apresentar.
⊲ Divulgação: sugira a divulgação nas salas, combine
com os professores das salas convidadas um
momento para os alunos realizarem o convite. Eles
podem ler alguns tópicos do roteiro, como o título da
exposição, explicando que será uma exposição de
verbetes orais de animais da África, a data, horário e
o local da exposição. Assim como a divulgação dos
cartazes, cada grupo pode registrar essas mesmas
informações em um cartaz utilizando cartolina, papel
duplex ou A3 e fixar seu cartaz pela escola. Registre
na folha A3 à parte o que foi concluído pela turma.
Ao final, leia para eles, para verificarem se querem
acrescentar mais alguma informação para o evento.
Anexe esse roteiro no mural da sala e deixe-o visível.
Depois dessa atividade, convide-os a pensar sobre a
produção da exposição, como a seleção das imagens/fo-
tos e os verbetes.
⊲ Vamos agora pensar sobre a produção dos verbetes
orais, decidindo sobre os textos da modalidade escrita
que servirão de apoio para a produção da forma oral!
⊲ O que vocês acham que é preciso para produzir uma
exposição de verbetes, na modalidade oral, dos
animais da África?
É provável que eles afirmem que, além dos verbetes, é
necessário escolher as imagens e produzir os cartazes.
⊲ De que maneira podemos utilizar os verbetes escritos
para produzir os da modalidade oral?
Os alunos podem citar que utilizarão os verbetes na mo-
dalidade escrita para selecionar as informações que serão
apresentadas.
⊲ Será necessário usarmos fotos/imagens?
Eles devem responder que sim, visto que já aprende-
ram que os verbetes, tanto o escrito quanto o oral, utili-
zam imagens.
Escute as ideias deles. É provável que eles falem que
vão precisar escolher os verbetes e as fotos. Questione:
2º ANO
 ⊲ Como será a apresentação?
⊲ Todos vão falar, vocês vão revezar com os colegas?
⊲ Onde ficará cada grupo?
⊲ Utilizaremos a parede para expor as fotos/imagens?
⊲ Ou cartazes para expor as imagens?
⊲ Colocaremos em tipos de “quadros” com moldura de
papel?
⊲ Ou móbiles?
⊲ Quais tipos de papéis usaremos?
⊲ Cartolina, duplex, papel metro ou outro tipo?
Sugere-se trabalhar com os verbetes dos animais da
África que já foram estudados pelos alunos, isso porque
facilitaria a apropriação das informações, visto que são
textos que eles já têm conhecimento. Entretanto, dentro
da perspectiva do capítulo, outros animais que vivem na
África podem também ser abordados.
Reapresente, então, os verbetes do leão, do rinoceron-
te, da girafa, do leopardo e do camelo. Cada grupo ficará
com um verbete. Essa escolha pode ser feita entre eles
– chegando a um acordo, onde cada grupo escolha um
animal – ou pode ser feito um sorteio. A ideia é que eles
participem desta etapa. Entretanto, faça a mediação de
maneira que o verbete escolhido por eles atenda ao perfil
de cada grupo. Por exemplo, o verbete do leão, que é um
texto mais complexo, pode ficar com alunos que tenham
mais vivência com apresentações orais. É importante que
isso aconteça de uma maneira mais tranquila, destacando
que todos são capazes de realizar as apresentações.
Depois que cada grupo já estiver com o verbete escolhi-
do em mãos, pergunte:
⊲ Vocês já sabem que na modalidade escrita
os verbetes trazem uma quantidade maior de
informações, diferente dos verbetes orais, que
devem ser mais breves. Então, agora que estão
com os textos em mãos, vamos pensar em quais
informações não podemos deixar de apresentar na
modalidade oral! Para isto, vocês vão elaborar um
roteiro para selecioná-las.
⊲ Quais informações vocês acham que o verbete oral
deve ter sobre esses animais?
A ideia é que eles citem informações importantes como o
nome, local onde vivem, características físicas e algumas
curiosidades sobre a vida desses bichos, tais como: como
caçam, se vivem em bandos ou sozinhos, o tempo de vida,
se têm parentesco com outros animais, entre outras.
Mostre, então, o roteiro no Livro do Aluno. Nele há um
espaço caso a turma julgue necessário acrescentar mais
algum ponto. Peça que selecionem essas informações no
verbete escrito no Livro do Aluno, e, em seguida, orga-
nizem essas ideias formando um pequeno texto, do qual
eles terão que se apropriar para apresentá-lo. Destaque
que, no momento de organizar essas explicações, eles de-
vem pensar sempre no ouvinte, por isso cada grupo pode
utilizar dos conhecimentos sobre os sinônimos para subs-
tituir determinados termos técnicos, para que na apresen-
tação o ouvinte compreenda as explicações, e, de fato,
se aproprie delas, garantindo o objetivo do gênero, que é
379 LÍNGUA PORTUGUESA
produzir divulgação de informações científicas, e que até
mesmo eles estejam seguros do que estão apresentando.
Na atividade há um texto lacunado, dentro dos padrões
do verbete.
Analise as informações que foram selecionadas e orga-
nizadas em formato de texto. Verifique se é de fato um
texto coerente e faça as correções necessárias. Faça isso
indo em cada grupo. Peça que observem se teve escrita
equivocada, se as informações apresentam coerência e
se atendem às regularidades do gênero, principalmente,
quando usado na modalidade oral. Garanta que todos os
textos estejam ajustados por eles.
Antes do processo de seleção de fotos, questione:
⊲ Além das informações que selecionamos para
apresentar os animais da África, o que mais vocês
acham que poderia ser apresentado, visando
exemplificar/ilustrar o que estamos apresentando
oralmente?
Espera-se que eles citem as fotos ou imagens.
Explique que eles vão selecionar as fotos/imagens que
melhor representem os dados que foram selecionados
para o verbete oral. Eles podem pesquisar em livros, revis-
tas, imprimir e, caso essas opções não sejam possíveis, os
alunos podem fazer desenhos. Questione:
⊲ Vocês acham que devem ser expostas muitas
fotos para a apresentação do verbete oral? Caso
coloquemos muitas fotos, vocês acham que ajudaria
o ouvinte a compreender as informações ou
poderiam direcionar sua atenção apenas para as
fotos?
É importante que eles determinem uma quantidade
máxima de fotos, pois a imagem deve estar a serviço do
texto oral, auxiliando a compreender as informações que
serão apresentadas na modalidade oral, não podendo ti-
rar o foco principal do ouvinte, que são essas explicações.
Considere entre 3 a 5 a quantidade ideal. Continue com as
intervenções sobre as escolhas das fotos/imagens:
⊲ E o tamanho das fotos/imagens? Devem ser grandes
ou bem pequenas?
Os alunos devem optar por tamanhos médios ou gran-
des. Eles devem também pensar sobre esses aspectos,
pois a imagem deve estar nítida e destacar as explicações
que serão passadas do animal, além da questão de eles
manterem um padrão/formato dessa exposição, que exigi-
rá posturas mais formais dos alunos.
Deixe registrado no quadro o que eles concluíram sobre
a seleção das imagens, orientando que eles devem levar
em consideração esses aspectos na hora de escolherem.
Adote uma postura mediadora e acompanhe os grupos,
observando se as informações selecionadas (incluindo as
imagens/fotos) atendem ao roteiro e se elas, no contexto
de uma fala, vão manter uma coesão e coerência, pois,
ao fim desta etapa, eles devem ter o verbete oral para a
apresentação e as imagens selecionadas.
Se possível, encerre o capítulo com ensaios. Caso isso
não seja possível, combine com a turma outros momentos
para os ensaios.
PÁGINA 460
RETOMANDO
Orientações
Combine com eles que cada grupo deverá testar a apre-
sentação, analisar os pontos que precisam ser ajustados e
marcá-los, fazendo uma avaliação. Para isso, eles devem
se colocar no lugar do ouvinte e atentar-se aos seguintes
pontos que devem ser contemplados no verbete oral:
⊲ Se o tom de voz foi adequado: formal e se favoreceu
a compreensão do texto oral (se falou muito baixo ou
alto demais).
⊲ Se eles utilizaram uma linguagem técnica mas
acessível, de maneira que o ouvinte consiga
entender as explicações.
⊲ Na apresentação, todas as informações selecionadas
estão sendo ditas? Observar se de fato se
apropriaram do texto.
⊲ Se as imagens conseguiram representar as
explicações sobre o animal.
Peça que os grupos façam mais uma rodada de ensaios,
pensando nos ajustes que já foram feitos. A cada ensaio,
permita que eles se aprimorem, podendo, inclusive, gravar e
analisar a própria atuação. Sugira que eles façam treinos com
a família, deixando-os mais seguros para o dia do evento.
RETOMANDO
VAMOS ENSAIAR!
1. NOS ENSAIOS, A QUE DEVEMOS FICAR ATENTOS? CONVERSE COM SEU
GRUPO.
2. MARQUE A OPÇÃO QUE MAIS SE APROXIMOU DO ENSAIO DO SEU
GRUPO.
SIM
O TOM DE VOZ ESTÁ COMPREENSÍVEL.
A LINGUAGEM UTILIZADA É ACESSÍVEL PARA O PÚBLICO.
AS IMAGENS AUXILIAM NA COMPREENSÃO DAS
INFORMAÇÕES.
O TEXTO TRAZ TODAS AS INFORMAÇÕES
SELECIONADAS.
460 2º ANO
PÁGINA 461
12. EXPOSIÇÃO ORAL DE VERBETES
SOBRE ANIMAIS DA ÁFRICA
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP24 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, relatos
de experimentos, registros de observação,
entrevistas, dentre outros gêneros do cam-
po investigativo, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do
texto.
EF15LP13 Identificar finalidades da interação oral em
diferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar, re-
latar experiências etc.).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: leitura dos pontos importantes da
apresentação.
⊲ Praticando: apresentação de verbete oral.
⊲ Retomando: autoavaliação da apresentação.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Apresentar os verbetes sobre animais da África por
meio de uma exposição oral.
Materiais
⊲ Painel para colocar as fotografias ou imagens para a
apresentação.
⊲ Ficha de avaliação para o professor disponível no
NÃO
Anexo 22 do Livro do Professor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em reali-
zar apresentações orais, sentindo-se envergonhados. Po-
dem também ter dificuldades em se apropriar das falas,
no caso do verbete oral, e de realizar a leitura na frente
do público.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Apresente o tema da atividade para a turma. Informe
que a proposta deste capítulo é realizar a apresentação
da exposição oral de verbetes sobre animais da África,
que foi organizada no capítulo anterior.
Comece a atividade direcionando a turma para o local
escolhido para a apresentação dos verbetes. Peça que le-
vem os materiais produzidos para a exposição, como os
painéis.
380 2º ANO
 Já no local, explique que os grupos terão um tempo para
realizar uma rodada de apresentação, sendo o último en-
saio antes do evento. Incentive-os e os encoraje, afirman-
do que eles estão bem preparados para a apresentação
e, caso sintam-se mais confortáveis, eles podem realizar
a leitura do texto que produziram para a apresentação.
⊲ Vamos lá, turma! Todos vocês estão bem preparados
e confiantes. Será uma atividade muito legal
e divertida! Sintam-se tranquilos, não fiquem
envergonhados e saibam que eu acredito na
capacidade de cada um. Vocês já estão dando o
melhor de si, acreditem nisso!
Permita que eles fixem os painéis nos locais adequados
ou, se eles forem segurá-los, que se posicionem.
Retome o roteiro do evento e destaque que o aluno que
realizará a abertura do evento terá 2 minutos para a fala
de apresentação ou para realizar a leitura, e que cada
grupo com cinco participantes terá 5 minutos para apre-
sentar os verbetes, ou seja, cada um terá 1 minuto para a
sua fala. No final, serão reservados mais 2 minutos para a
fala de encerramento.
Inicie a rodada de ensaio e, neste momento, evite pon-
tuar ajustes mais complexos e realizar comentários negati-
vos; apenas relembre também alguns pontos, como o uso
do tom, a postura em relação à imagem e a importância
de não usar termos ou expressões mais informais.
⊲ Na apresentação do verbete oral, qual é o tom ideal?
Espera-se que eles afirmem que precisa ser um tom for-
mal. Destaque a importância de usar um tom audível, em
que todos possam ouvir as informações.
⊲ Será que podemos usar termos ou palavras
informais? Qual é o tipo de linguagem que devemos
mesmo utilizar?
Os alunos devem dizer uma linguagem técnica, formal.
⊲ E em relação à imagem? De que maneira vocês
devem se posicionar?
Eles devem afirmar que devem se posicionar ao lado da
imagem, permitindo que todos possam visualizá-las sem
obstáculos, observando todos os detalhes.
PRATICANDO
Orientações
Após os ensaios, finalize, comunicando o início do evento:
⊲ Muito bem! Vamos, então, iniciar a exposição oral
dos verbetes. Tenho certeza de que a apresentação
será um sucesso! Lembrem-se de que, conforme
forem apresentando, vão se sentir mais seguros, e
qualquer ajuste será realizado naturalmente.
Oriente-os a receber os alunos das turmas que foram
convidadas e permita que eles se acomodem, sentando-
-se. Neste momento, faça a mediação para que as crian-
ças possam fazer silêncio e prestar atenção ao que vai ser
apresentado. Se possível, faça a filmagem da apresenta-
ção, de maneira que eles possam assistir posteriormente
381 LÍNGUA PORTUGUESA
12. EXPOSIÇÃO ORAL DE VERBETES SOBRE
ANIMAIS DA ÁFRICA
HOJE É O GRANDE DIA! VAMOS APRESENTAR NOSSOS VERBETES!
1. COM SEU GRUPO, RELEMBRE ALGUNS PONTOS IMPORTANTES PARA A
APRESENTAÇÃO DO VERBETE ORAL:
⊲ QUAL É O TOM IDEAL?
⊲ SERÁ QUE PODEMOS USAR TERMOS OU PALAVRAS INFORMAIS?
⊲ QUAL É O TIPO DE LINGUAGEM QUE DEVEMOS UTILIZAR?
⊲ E EM RELAÇÃO À IMAGEM? DE QUE MANEIRA VOCÊ DEVE SE
POSICIONAR?
PRATICANDO
1. HORA DA APRESENTAÇÃO:
ATENÇÃO: SE VOCÊ ESQUECER A FALA, FIQUE TRANQUILO, POR QUE O
COLEGA PODERÁ AJUDÁ-LO, OU RECORRA À LEITURA DO TEXTO.
⊲ LEMBRE-SE DE QUE TODOS ESTÃO JUNTOS NESTE EVENTO!
RETOMANDO
1. AVALIE A ATUAÇÃO DE SEU GRUPO.
A. PENSANDO A RESPEITO DA APRESENTAÇÃO DO VERBETE ORAL,
VOCÊ DIRIA QUE:
SIM NÃO
APRESENTARAM O TÍTULO DO VERBETE.
AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS FORAM RETIRADAS
DO VERBETE, OU SEJA, SÃO DADOS CIENTÍFICOS.
UTILIZARAM A LINGUAGEM DO VERBETE, ATENTANDO-SE
EM TORNAR AS INFORMAÇÕES COMPREENSÍVEIS
(UTILIZARAM OS SINÔNIMOS, PARA AJUSTAR A LINGUAGEM).
CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
461 LÍNGUA PORTUGUESA
e até anexar ao acervo de mídias da biblioteca, por exem-
plo, da escola.
Convide o aluno que foi escolhido na etapa anterior para
realizar a abertura do evento. Neste momento, ele poderá
realizar a leitura do texto de abertura, que foi estabelecido
no capítulo anterior, podendo ser um texto criado pelos
alunos ou o modelo do Anexo 21 do Livro do Professor.
Permita então o início das apresentações. Se os painéis
estiverem fixos, cada grupo vai se direcionar para os seus
painéis, posicionando-se ao lado deles. Acompanhe as
apresentações, realizando gestos afirmativos para os alu-
nos, e, se perceber que eles estão com muita dificuldade,
faça a mediação, permitindo, por exemplo, que eles recor-
ram ao verbete na modalidade escrita e realizem a leitura.
Faça intervenções no sentido de deixá-los calmos, caso
eles esqueçam o texto ou fiquem “travados”. Diga:
⊲ Os verbetes trazem muitas explicações. O colega vai
continuar apresentando, agora realizando a leitura.
Fiquem atentos e vejam quantas informações vão
descobrir sobre este animal da África!
Ou, se o aluno ficar muito nervoso e não conseguir con-
tinuar, sugira:
⊲ O colega vai continuar com as explicações. Vamos lá,
fiquem atentos!
O importante é que eles superem este momento sem co-
branças e percebam que podem contar com a ajuda tanto
sua quanto dos colegas.
Para avaliar o processo deles de produção dos verbe-
tes orais e o seu uso, neste caso, na exposição oral dos

CONTINUAÇÃO
SIM
AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS FORAM RETIRADAS DO
VERBETE, OU SEJA, SÃO DADOS CIENTÍFICOS.
UTILIZARAM A LINGUAGEM DO VERBETE, ATENTANDO-
SE EM TORNAR AS INFORMAÇÕES COMPREENSÍVEIS
(UTILIZARAM OS SINÔNIMOS, PARA AJUSTAR A
LINGUAGEM).
EVITARAM USAR GÍRIAS OU TERMOS INFORMAIS.
APRESENTARAM TODAS AS INFORMAÇÕES QUE
PLANEJARAM (AS FALAS FORAM COMPLETAS, TODOS
CONSEGUIRAM FINALIZAR AS FALAS).
ENRIQUECERAM O TEXTO TRAZENDO CURIOSIDADES
SOBRE O ANIMAL
UTILIZARAM TOM DE VOZ ADEQUADO (FALARAM
CALMAMENTE).
FALARAM COM UM TOM DE VOZ QUE TODOS
CONSEGUIRAM OUVIR.
OS PARTICIPANTES POSICIONARAM-SE CORRETAMENTE
PERANTE A IMAGEM (A IMAGEM FICOU VISÍVEL À PLATEIA).
RESPONDERAM ÀS PERGUNTAS QUE FORAM FEITAS
AO GRUPO DE FORMA SATISFATÓRIA (AS RESPOSTAS
ESTAVAM CORRETAS).
USARAM A LINGUAGEM APROPRIADA DOS VERBETES:
TERMOS TÉCNICOS E LINGUAGEM FORMAL.
462 2º ANO
verbetes, preencha a ficha de avaliação disponível no
Anexo 22 do Livro do Professor, que eles também vão re-
ceber na etapa final do capítulo.
No final das apresentações, permita um espaço para
algumas perguntas, estipule uma pergunta para cada gru-
po. Destaque que as perguntas devem ser sobre o que foi
dito nos verbetes. Filtre os questionamentos, validando
aqueles que de fato tenham a ver com as informações que
foram apresentadas.
Por fim, convide o aluno que fará o encerramento da ex-
posição dos verbetes orais, agradecendo aos convidados
pela presença!
RETOMANDO
Orientações
Nesta etapa, retorne com os alunos para a sala de
aula, caso as apresentações tenham sido em outro espa-
ço. Faça uma roda e parabenize a turma. Diga que eles
foram dedicados, responsáveis e realizaram uma ótima
apresentação.
Explique que eles terão o direito de refletir sobre a
apresentação que fizeram preenchendo uma ficha de
autoavaliação.
Peça que observem a ficha de autoavaliação do grupo
no Livro do Aluno, e que respondam e discutam com o
grupo cada ponto, validando o que foi bom e sugerindo
ideias para ajustar o que não deu certo, pensando em um
próximo evento que envolva exposição oral de verbetes.
Aqui é importante que os alunos exerçam esta reflexão so-
bre as próprias práticas.
Depois, socialize as respostas e discuta com eles os
pontos que foram sinalizados também por você. No final
NÃO
da discussão, você pode, como sugestão, construir com
eles um texto abordando o que precisa ser ajustado. Por
exemplo, um grupo sinalizou que esqueceu muitas infor-
mações, deixando o verbete oral incompleto. Chegando
a esta conclusão, o grupo pode escrever que será preciso
mais ensaios em uma próxima apresentação, de maneira
que se sintam mais seguros e apropriem-se mais das expli-
cações. Se foi possível filmar as apresentações, programe,
posteriormente, um momento para eles assistirem à apre-
sentação, para confrontar as reflexões deles.
No final, sugira mais eventos de exposição oral envol-
vendo os verbetes, pensando em outros temas.
PÁGINA 463
13. ORGANIZANDO UMA
MINIENCICLOPÉDIA DE ANIMAIS
DA ÁFRICA: PLANEJAMENTO
PARA PRODUÇÃO DE VERBETES
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP22 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, pequenos
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes
de enciclopédia infantil, dentre outros gêne-
ros do campo investigativo, digitais ou impres-
sos, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
EF02LP23 Planejar e produzir, com certa autonomia,
pequenos registros de observação de resul-
tados de pesquisa, coerentes com um tema
investigado.
EF15LP05 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que
será produzido, considerando a situação comu-
nicativa, os interlocutores (quem escreve/ para
quem escreve); a finalidade ou o propósito (es-
crever para quê); a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o portador do texto);
a linguagem, organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações
necessárias à produção do texto, organizando
em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reflexão sobre o contexto de
produção e circulação dos verbetes.
⊲ Praticando: realização e registro de pesquisa para
elaboração de verbete.
382 2º ANO
 ⊲ Retomando: autoavaliação da pesquisa realizada.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Recuperar situação comunicativa do gênero e
planejar a produção de verbetes por meio de
pesquisas.
Materiais
⊲ Sugestões de sites para a pesquisa disponíveis no
Anexo 23 do Livro do Professor.
⊲ Sala de informática equipada com computadores
para o trabalho em grupos. Caso não haja
laboratório de informática, imprima as informações
dos sites, deixe que os alunos consultem seus
celulares ou leve enciclopédias físicas variadas.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em reali-
zar procedimentos de pesquisa e planejar as ações para a
produção do gênero.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Inicie o capítulo na sala de informática, mostrando os
verbetes dos animais da África que foram trabalhados em
capítulos anteriores. Informe que eles serão organizados
para serem disponibilizados na biblioteca. O objetivo é re-
tomar questões relacionadas à situação comunicativa do
gênero, fazendo com que eles percebam o uso social do
verbete. Questione:
⊲ Observe, turma! Organizei esses verbetes e quero
disponibilizá-los na biblioteca. Alguém pode me dizer
quem foram os autores desses textos?
Espera-se que a turma informe que os verbetes são pro-
duzidos por cientista e especialistas. Complemente que os
verbetes são produções coletivas realizadas por profissio-
nais que coletam informações científicas sobre um deter-
minado tema.
⊲ De maneira geral, onde os verbetes são publicados
ou divulgados?
A ideia é que eles digam “em uma enciclopédia”. Com-
plemente, relembrando que os verbetes podem circular
em revistas científicas para o público infantil, livros didáti-
cos, sites ou enciclopédias infantis.
⊲ Então, é possível organizarmos os verbetes que já
estudamos em uma enciclopédia? E que ela seja
temática, por exemplo, somente sobre os animais
da África? Mas, para vocês, quem consultaria uma
minienciclopédia e em quais situações esse material
seria útil?
Eles devem concluir que sim e afirmar que as enciclo-
pédias são compostas por verbetes de diversos temas.
Devem citar que estes textos estão a serviço daqueles
que buscam ampliar os seus saberes ou esclarecer al-
guma curiosidade sobre um determinado tema, por meio
de leituras de textos com informações científicas, porém,
383 LÍNGUA PORTUGUESA
13. ORGANIZANDO UMA MINIENCICLOPÉDIA
DE ANIMAIS DA ÁFRICA: PLANEJAMENTO
PARA PRODUÇÃO DE VERBETES
1. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E RESPONDA.
A. QUEM SÃO OS AUTORES DOS VERBETES?
B. E OS LEITORES DOS VERBETES?
C. PARA QUE OS VERBETES SÃO ESCRITOS?
D. ONDE OS VERBETES SÃO DIVULGADOS?
PRATICANDO
1. VAMOS PESQUISAR, COLETAR E REGISTRAR AS INFORMAÇÕES PARA
A PRODUÇÃO DOS VERBETES? ANTES, REFLITA E CONVERSE COM SUA
DUPLA SOBRE OS SEGUINTES PONTOS:
A. O QUE VOCÊ IRÁ PESQUISAR?
463 LÍNGUA PORTUGUESA
utilizando uma linguagem mais acessível. Relembre ain-
da que utilizamos os verbetes em situações de estudo,
pesquisa ou para realizar alguma atividade que envolva
divulgação de conhecimento científico, como feiras do co-
nhecimento, mostras pedagógicas, seminários e/ou aulas
expositivas e exposições.
⊲ Também seria possível produzirmos versões digitais
desses verbetes?
Os alunos devem dizer que os verbetes podem ser dis-
ponibilizados tanto em enciclopédias impressas quanto di-
gitais. Destaque que na versão escrita os verbetes devem
ser organizados em ordem alfabética, já na versão digital
será necessário acessarmos o site da enciclopédia e rea-
lizarmos a busca pelo verbete, sendo possível os recursos
de outras mídias, como áudios e vídeos.
Caso eles apresentem ainda dificuldades em relembrar
esses pontos, retome com eles. Após essa breve retoma-
da, informe que os verbetes que foram estudados e apre-
sentados na modalidade oral na exposição de verbetes
podem compor uma minienciclopédia sobre os animais
da África. No entanto, seria interessante completar a en-
ciclopédia com verbetes de outros animais que vivem na
África, que ainda não foram estudados, tais como: elefan-
te, zebra, gnus, crocodilo, guepardo, hipopótamo, impala,
javali, hiena e chacal.
Para finalizar esta atividade, instrua-os a registrar as
respostas no Livro do Aluno. Caso eles sintam dificul-
dades no momento de registrar, ajude-os sistematizando
cada uma das respostas no quadro.
 B. QUAIS TIPOS DE INFORMAÇÕES SÃO IMPORTANTES SEREM
SELECIONADAS?
C. QUAIS PARTES DEVEM COMPOR O VERBETE DE ENCICLOPÉDIA
INFANTIL?
D. COMO DEVEM SER AS INFORMAÇÕES QUE COMPÕEM O TEXTO DO
VERBETE?
2. IINICIE A PESQUISA E FAÇA OS REGISTROS A SEGUIR:
A. NOME DO ANIMAL, INCLUSIVE O CIENTÍFICO:
B. LOCAL ONDE ELES PODEM SER ENCONTRADOS E ONDE VIVEM:
C. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:
464 2º ANO
PRATICANDO
Orientações
Proponha que a turma inicialmente elabore uma pes­
quisa sobre alguns bichos, planejando quais informações
devem ser coletadas para as produções dos verbetes que
vão compor a minienciclopédia dos animais da África que
será disponibilizada na biblioteca da escola. Para isso, or­
ganize a sala em duplas.
Nessa parte, a sugestão é o uso de computadores com
internet. Explique aos alunos que eles inicialmente vão or-
ganizar as ideias sobre o animal escolhido/sorteado. Para
isso, cada dupla irá pesquisar, coletar e registrar informa-
ções essenciais para a escrita do verbete, organizando um
planejamento para a produção do texto. Se possível, sugi-
ra o acesso aos sites selecionados disponíveis no Anexo
23 do Livro do Professor ou disponibilize as reportagens
ou os artigos impressos (é possível realizar a impressão
dos artigos nos sites indicados).
Combine com a turma o animal sobre o qual cada dupla
ficará responsável para produzir o verbete. Essa escolha
pode ser feita por meio de consenso entre eles ou por sor-
teio. Convide-os para a etapa de planejar o que será pes-
quisado para a produção dos verbetes.
Informe que eles terão que ler e selecionar informações
que julgarem importantes para produzirem os verbetes.
Para isso, crie um documento com o título do verbete no
computador. Caso não seja possível o acesso ao compu-
tador, os alunos podem fazer as anotações no Livro do
384
D. TIPO DE ALIMENTAÇÃO:
E. COMO VIVEM:
F. CURIOSIDADES:
465 LÍNGUA PORTUGUESA
Aluno. Explique que eles registrarão as informações que
forem sendo coletadas. Antes, questione o que eles de-
vem considerar para produzir um verbete:
⊲ Já realizamos leitura e analisamos alguns verbetes,
tanto digitais quanto impressos. Vamos observar
novamente os verbetes estudados. Com base nesses
textos, quais tipos de informações vocês acham que
são importantes selecionar?
Espera-se que eles citem o nome do animal, o local onde
ele vive e habita, as características físicas, o tipo de ali-
mentação, como vivem e alguma informação interessante
ou curiosidade sobre o bicho. Caso eles não cheguem a
essas ideias, peça que observem novamente os verbetes
já estudados e pergunte quais informações foram encon-
tradas na maioria dos verbetes:
⊲ O nome aparece em todos? E as características físicas?
Encontramos também o local e o habitat? E sobre o
modo de vida? Os verbetes trazem outras informações,
sobre a reprodução ou algum fato curioso?
Aborde também os aspectos referentes à escrita do gê-
nero verbete. Pergunte:
⊲ Quais partes devem compor o verbete de
enciclopédia infantil?
Espera-se que eles citem o título destacado e as imagens.
Destaque que as imagens devem estar posicionadas ao lado
do texto e dialogar com as informações explicativas, auxilian-
do na compreensão dos dados científicos sobre o animal.
⊲ Como devem ser as informações que compõem o texto
do verbete? Por exemplo, devem explicar e descrever?
2º ANO
 Espera-se que eles citem que devem ser informações ex-
plicativas, esclarecendo ao leitor da minienciclopédia as
informações sobre os animais. G. DESENHE O ANIMAL ESCOLHIDO.

Ao final desse levantamento, em tópicos, registre essas

informações no quadro e peça que os alunos foquem ne-
las no momento da pesquisa, tais como:
⊲ Nome do animal, inclusive o científico.
⊲ Local onde eles podem ser encontrados e onde
vivem, tais como: florestas, savanas, campos ou
mangues.
⊲ Características físicas.
⊲ Tipo de alimentação. RETOMANDO
⊲ Como vivem.
1. ANALISE COM SEU GRUPO A PESQUISA REALIZADA, PREENCHENDO O
⊲ Curiosidades. QUADRO A SEGUIR:

Explique aos alunos que, conforme forem selecionando SIM NÃO

as informações, devem registrar no documento ou no Li-

vro do Aluno. Garanta que eles busquem nas pesquisas
SELECIONARAM INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS.

esses dados. É importante que eles sigam esses tópicos AS INFORMAÇÕES SÃO EXPLICATIVAS.

para orientá-los, delimitando a pesquisa, pois, nos anos NÃO HÁ INFORMAÇÕES REPETIDAS.

iniciais, atividades de buscas de informações podem ser NÃO FICOU FALTANDO NENHUMA INFORMAÇÃO.

abrangentes demais, o que pode favorecer a perda do

foco da pesquisa. Outro aspecto fundamental é direcionar
o objetivo do capítulo, que é a escrita do verbete, para a
produção e divulgação de conhecimentos científicos, por
meio da produção de uma minienciclopédia, diferente- 466 2º ANO

mente de aula de Ciências, sobre os animais da África. Ou

seja, a etapa de coleta de dados científicos faz parte da
linguagem do texto que está se propondo produzir.
Após a retomada dos principais tópicos que devem ser
abordados, disponibilize o acesso aos sites sugeridos
ou às impressões das informações e peça que iniciem a
pesquisa.
Circule entre os alunos, permitindo que todos partici-
pem da seleção, sugerindo, opinando e discutindo quais
informações devem ser selecionadas. Caso tenha alguma
criança que esteja no processo de alfabetização, peça que
os alunos já alfabetizados sejam responsáveis pela leitura
e pelo registro das informações.
PÁGINA 466
RETOMANDO
Orientações
Após o término da atividade, escolha um registro e so-
cialize com a turma. Use como critério de escolha uma du-
pla que tenha cometido mais equívocos, o que irá propiciar
trocas mais efetivas de aprendizagens, permitindo que os
outros alunos se atentem aos detalhes para a escrita do
verbete. Faça a leitura e peça que eles observem se todos
os pontos que foram estabelecidos foram contemplados,
como:
⊲ Há informações repetidas?
⊲ Selecionaram informações científicas?
⊲ As informações são explicativas?
⊲ Ficou faltando alguma informação?
Conforme eles forem sinalizando, edite o esboço, acres-
centando ou retirando informações sugeridas por eles. Ao
final, peça que eles preencham o quadro autoavaliativo
no Livro do Aluno.
PÁGINA 467
14. ESCRITA DE VERBETES PARA
MINIENCICLOPÉDIA DE ANIMAIS
DA ÁFRICA
HABILIDADES DA BNCC
EF02LP22 Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, pequenos
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes
de enciclopédia infantil, dentre outros gêne-
ros do campo investigativo, digitais ou impres-
sos, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
EF02LP23 Planejar e produzir, com certa autonomia,
pequenos registros de observação de resul-
tados de pesquisa, coerentes com um tema
investigado.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: análise de estrutura de verbete.

385 LÍNGUA PORTUGUESA


14. ESCRITA DE VERBETES PARA
MINIENCICLOPÉDIA DE ANIMAIS DA ÁFRICA
1. RELEIA AS INFORMAÇÕES QUE FORAM PESQUISADAS E SELECIONADAS.
AGORA, VAMOS ORGANIZÁ-LAS NA FORMA DE UM VERBETE.
2. OBSERVE O VERBETE ABAIXO.
A. QUAIS SÃO AS PARTES QUE COMPÕEM O VERBETE DE ENCICLOPÉDIA
INFANTIL?
©
PUBLICDOMAINPICTURES POR PIXABAY
TEXTO
EXPLICATIVO
INFORMAÇÕES
EXPLICATIVAS
⊲ Praticando: escrita de verbete.
⊲ Retomando: reescrita e compartilhamento de
verbete.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Produção de verbete em dupla, seguindo pautas
para a elaboração do texto.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em identi-
ficar os equívocos e ajustá-los.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Faça a leitura do tema da atividade e peça a eles que
se organizem com suas duplas. Essa atividade será para
produzir os textos utilizando as informações que foram
coletadas por meio da pesquisa e atendendo a questões
de segmentação, modalização e coesão com o objetivo de
escrever um bom texto, neste caso, um verbete direciona-
do ao público infantil.
Inicie a atividade retomando os registros realizados por
eles por meio das pesquisas sobre os animais. Peça que
releiam as informações, relembrando o que foi seleciona-
do, fazendo com que eles se reconectem com as informa-
ções científicas e mais técnicas.
Após a leitura, explique que eles utilizarão as informa-
ções coletadas para organizá-las na proposta de texto, no
caso, de um verbete.
IMAGEM
LEOPARDO TÍTULO
O LEOPARDO (NOME CIENTÍFICO:
PANTHERA PARDUS) É UMA ESPÉCIE
DE FELÍDEO NATIVO DA ÁFRICA E
DA ÁSIA. É, COM O TIGRE, O LEÃO, O
LEOPARDO-DAS-NEVES E A ONÇA-
PINTADA, UM DOS CINCO GRANDES
FELINOS DO GÊNERO PANTHERA. [...]
O LEOPARDO POSSUI DE 1,30 M A
1,67 M DE COMPRIMENTO E ENTRE
60-70 CM DE ALTURA NA CERNELHA
– DEPENDENDO DA SUBESPÉCIE
– E PESAM ENTRE 30 E 90 KG. O MAIS PESADO LEOPARDO
ENCONTRADO POSSUÍA 96,5 KG. AS FÊMEAS SÃO MENORES
E TÊM CERCA DE DOIS TERÇOS DO TAMANHO DO MACHO.
DE MENOR PORTE DO QUE A ONÇA PINTADA, O LEOPARDO É
CONHECIDO POR SUA AGILIDADE.
SUA PELAGEM É AMARELA, COBERTA POR PEQUENAS
MANCHAS REDONDAS DE COLORAÇÃO PRETA. O LEOPARDO
POSSUI UMA LONGA CAUDA, QUE O AJUDA A MANTER O
EQUILÍBRIO AO SUBIR EM ÁRVORES (ONDE PREFEREM COMER
SUA PRESA) OU AO FAZER LONGAS CORRIDAS EM GRANDES
VELOCIDADES (CERCA DE 50 KM/H), DIFERENTEMENTE DA
ONÇA, QUE NÃO POSSUI CAUDA TÃO LONGA. NO DESERTO,
PODEM ATINGIR 15 ANOS DE IDADE. [...]
UM LEOPARDO GERALMENTE CAÇA IMPALAS E POR VEZES
GNUS, RUMINANTES PRESENTES NA SAVANA. ÀS VEZES, PODE
ATACAR BANDOS DE BABUÍNOS QUANDO ESTES INVADEM
SEU TERRITÓRIO EM BUSCA DE ALIMENTO OU ABRIGO. O
467 LÍNGUA PORTUGUESA
Nessa etapa de produzir o texto, ou seja, da textuali-
zação, alguns pontos devem ser abordados, tais como:
segmentação (como o texto está organizado, em estrofes
ou parágrafos), coesão (organizar as informações dando
sentido ao texto, seguindo uma coerência) e modalização
(como o texto será dito), com o objetivo de favorecer a es-
crita dos alunos.
Utilize o verbete do leopardo que já foi trabalhado, des-
tacando os pontos que devem ser analisados e utilizados
como texto norteador para a realização dos tópicos de
NOME DO
uma pauta. A ideia é ajudar os alunos a construir o texto
ANIMAL
(CIENTÍFICO) E
HABITAT
utilizando pautas, ou seja, os pontos que devem ser se-
guidos. Nesse sentido, o aluno poderá se apoiar em um
roteiro enquanto produz o verbete.
Apresente o verbete, discutindo cada ponto destacado e
interagindo com a turma.
CARACTERÍSTICAS
⊲ Quais são as partes que compõem o verbete de
FÍSICAS
enciclopédia infantil?
Espera-se que eles citem o título destacado e as ima-
gens. Destaque que as imagens devem estar posicionadas
ao lado do texto e dialogar com as informações explica-
ALIMENTAÇÃO
tivas, auxiliando na compreensão dos dados científicos
sobre o animal.
E COMO VIVEM
Explore as imagens do verbete e questione-os. Os alu-
nos devem analisar a imagem e responder oralmente.
⊲ Como devem ser as informações que compõem
o texto do verbete? Por exemplo, devem ser
explicativas e descritivas?
Eles devem dizer que são informações explicativas e
descritivas.
⊲ E o tamanho do texto? Como o texto deve estar
escrito? Em forma de parágrafo ou estrofes?
A ideia é que eles afirmem que deve ser um texto breve
e escrito em forma de parágrafo.
⊲ E o tipo de linguagem? Deve ser formal ou informal?
Podem ter nos verbetes gírias ou expressões
cotidianas e/ou informais?
Eles devem optar por uma linguagem científica e formal,
sem uso de expressões informais, como gírias. Destaque
também a possibilidade de utilizarem substituições de ter-
mos científicos e formais por sinônimos, com o objetivo de
tornar as informações mais compreensíveis.
⊲ No primeiro parágrafo, quais informações podemos
encontrar?
Espera-se que eles citem o nome do animal, incluindo o
científico, local onde podem ser encontrados e o habitat.
⊲ E no segundo e terceiro parágrafos?
Eles devem citar que no segundo e terceiro parágrafos
o verbete traz informações sobre as características físicas.
⊲ E no último, no caso, o quarto parágrafo?
Os alunos devem concluir que, no último parágrafo, o
verbete aborda dados sobre a alimentação, o modo de
vida e outras curiosidades.
⊲ E no final do verbete, qual é a informação que deve
ser também registrada?
A turma deve sinalizar a fonte. Destaque a importância
de sinalizar como fonte os links e sites utilizados durante a
386 2º ANO
pesquisa. Essa informação demonstra a credibilidade e a
veracidade das informações, ou seja, que os dados foram
extraídos de uma fonte que divulga textos científicos.
PÁGINA 468
LEOPARDO USA A SUA IMENSA FORÇA E TRANSPORTA A
SUA PRESA PARA CIMA DE UMA ÁRVORE PARA A TIRAR DO
ALCANCE DE OUTROS PREDADORES, COMO OS LEÕES E AS
HIENAS. UM LEOPARDO CONSEGUE CARREGAR ANIMAIS SEIS
VEZES MAIS PESADOS QUE ELE MESMO. MUITAS VEZES O
LEOPARDO COM FOME PODE COMER QUALQUER COISA, ATÉ
MESMO UM INSETO. [...]
DISPONÍVEL EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Leopardo.

PRATICANDO
FONTE
ACESSO EM: 19 AGO. 2020.

Orientações
PRATICANDO
Depois, peça que analisem a atividade na qual eles rea-
lizarão a escrita. Destaque que nessa primeira parte eles 1. LEIA AS ORIENTAÇÕES PARA A PRODUÇÃO ESCRITA DO VERBETE:

pensarão somente na linguagem escrita, no texto. Nas ⊲ AS INFORMAÇÕES DEVEM SER EXPLICATIVAS E DESCRITIVAS.
⊲ TEXTO BREVE, ORGANIZADO EM PARÁGRAFO.

etapas seguintes, eles vão selecionar as imagens.
Explique que eles devem seguir essas orientações, uti-
lizando a pesquisa que eles fizeram sobre o animal para
escrever o verbete. Estabeleça um prazo de 25 minutos
⊲ LINGUAGEM CIENTÍFICA E FORMAL, SEM USO DE EXPRESSÕES
INFORMAIS, COMO GÍRIAS. É POSSÍVEL SUBSTITUIR TERMOS
CIENTÍFICOS E FORMAIS POR SINÔNIMOS, COM O OBJETIVO DE
TORNAR AS INFORMAÇÕES MAIS COMPREENSÍVEIS.
2. AGORA EM DUPLA, É SUA VEZ DE PRODUZIR.
TÍTULO

para a produção. IMAGEM

Durante a produção, circule entre as duplas, reafirme a

orientação de pensar no modelo de organização do texto
e seguir as orientações sobre a produção, destacando que
são importantes para construção de um texto de qualidade
e, sobretudo, para alcançar o objetivo de escrever verbetes
que atraiam leitores para a minienciclopédia.

PÁGINA 470 468 2º ANO

RETOMANDO

Orientações
Ao final da produção, retome o esquema e pergunte se
eles o seguiram para escrever os seus verbetes. Informe
que alguns verbetes serão selecionados para serem lidos
e socializados pela turma, com o objetivo de propiciar a
avaliação de como ficaram as escritas. Neste momento,
será apenas uma apresentação da primeira versão do tex-
to, visto que eles terão um momento de editar e revisar o
verbete.
Peça que acompanhem o roteiro, verificando se os tópi-
cos foram contemplados. Informe que, no próximo capítu-
lo, eles terão que revisar o que foi produzido, realizando
a edição do texto, ou seja, acrescentando, substituindo,
retirando e reorganizando informações.
A proposta dessa análise inicial das produções ajudará
no foco do próximo capítulo, que é a revisão e a edição
do texto. Esse momento torna-se importante para escolher
quais pontos devem ser o foco da edição e revisão, perce-
bendo, de maneira mais ampla, quais foram os maiores
equívocos cometidos em relação à produção. É importante
compreender que o recolhimento das produções é para
que você analise, não para correção. Diante da proposta
de planejar, produzir e editar/revisar, a correção é enten- FONTE

dida como processual. Dentro deste contexto, os ajustes

devem ser feitos pelo olhar do aluno, com a sua mediação,
permitindo que as duplas, neste caso, participem desse
469 LÍNGUA PORTUGUESA

processo e percebam ao final que realizaram produções

387 LÍNGUA PORTUGUESA

 Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução às marcações para
RETOMANDO editar e revisar verbete.
1. REESCREVA SUA PRODUÇÃO SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES DO
⊲ Praticando: edição e revisão do verbete.
PROFESSOR. ⊲ Retomando: escrita da versão final do texto e
reflexão sobre o aprendizado adquirido.
TÍTULO

IMAGEM

1º PARÁGRAFO: Objetivo de aprendizagem

NOME DO ANIMAL
(CIENTÍFICO), LOCAL
⊲ Revisar e editar os verbetes produzidos, atendendo
às normas da estrutura e finalidade do gênero,
ONDE PODE SER
ENCONTRADO E
HABITAT

ortografia e coerência do texto.

Materiais
⊲ Computadores para o trabalho em grupos. Caso
2º PARÁGRAFO:

CARACTERÍSTICAS

não haja laboratório de informática, imprima

FÍSICAS

as informações dos sites, deixe que os alunos

3º PARÁGRAFO:
consultem seus celulares ou leve enciclopédias
ALIMENTAÇÃO,
COMO VIVEM E
físicas variadas.
CURIOSIDADES
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em revi-
sar e editar os verbetes produzidos, atendendo às normas
FONTE

da estrutura do gênero, ortografia e coerência do texto.

2. VAMOS LER NOSSAS PRODUÇÕES!

470 2º ANO
de qualidade e bem escritas. Ao término deste capítulo ou
no capítulo seguinte, devolva as produções.
Para concluir, valide as produções, dizendo que a mi-
nienciclopédia vai ser composta por verbetes bacanas e
interessantes, incentivando os estudantes a retornar ao
texto, com um olhar mais focado nas questões ortográfi-
cas ou gramaticais no próximo capítulo.
PÁGINA 471
15. PRODUÇÃO DE VERBETES
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o tema da atividade para turma. Informe que o ob-
jetivo é realizar os ajustes necessários para a finalização
do verbete.
15. PRODUÇÃO DE VERBETES PARA
MINIENCICLOPÉDIA: EDIÇÃO E REVISÃO DOS
VERBETES PRODUZIDOS
1. NESTE CAPÍTULO, IREMOS REVISAR E EDITAR O VERBETE QUE FOI
PRODUZIDO. LEIA A DEFINIÇÃO A SEGUIR:
⊲ A EDIÇÃO NOS AUXILIA NA ESCRITA DE UM TEXTO DE QUALIDADE E A
REVISÃO AJUDA A DEIXAR O TEXTO SEM ERROS ORTOGRÁFICOS.
2. UTILIZAR MARCAÇÕES PARA REALIZAR AJUSTES É UMA TAREFA
IMPORTANTE E AJUDA BASTANTE, SENDO MELHOR DO QUE
REESCREVER E AJUSTAR AO MESMO TEMPO. OBSERVE ALGUNS

PARA MINIENCICLOPÉDIA: ELEMENTOS DE EDIÇÃO.

EDIÇÃO E REVISÃO DOS

VERBETES PRODUZIDOS ELEMENTOS DE EDIÇÃO

⊲ ELIMINAÇÃO.
X
HABILIDADES DA BNCC ⊲ ACRÉSCIMO.

⊲ SUBSTITUIÇÃO. SUBSTITUIÇÃO

EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda ⊲ INVERSÃO.

do professor e a colaboração dos colegas,

para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de orto-
3. VOCÊ COMPREENDEU O QUE CADA UM DESSES SÍMBOLOS
grafia e pontuação. SIGNIFICA?
4. VAMOS PENSAR SOBRE A EDIÇÃO DO SEU VERBETE?
A. QUAL DESSES SINAIS VOCÊ ACHA QUE USARÁ EM SUA PRODUÇÃO?
EF15LP07 Editar a versão final do texto, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do professor,
ilustrando, quando for o caso, em suporte ade- 471 LÍNGUA PORTUGUESA

quado, manual ou digital.

388 2º ANO
 Peça que realizem a proposta em duplas, conforme foi
organizado anteriormente.
Retome o modelo para orientação da escrita dos verbe-
tes, fazendo uma breve leitura das orientações, disponível
no Livro do Aluno.
Explique aos estudantes que eles devem editar e revisar
o texto produzido. Diferencie para a turma os termos edi-
ção e revisão. Informe que a edição auxilia na escrita de
um texto de qualidade e a revisão em um texto sem erros
ortográficos. É importante destacar que eles terão, nesse
primeiro momento, um olhar para alguns aspectos de revi-
são do texto, tais como: a linguagem usada (se ela atende
ao público infantil); se o verbete está organizado seguindo
a sua estrutura composicional, isto é, se o texto está dialo-
gando com a imagem (posicionada ao lado do texto), em
parágrafo, com título destacado em negrito; se as informa-
ções são descritivas e explicativas e estão coerentes, com-
preensíveis, ou seja, se as frases estão bem elaboradas,
sendo o leitor capaz de entender e assimilar as informa-
ções do verbete. Diga que, para isto, eles utilizarão alguns
elementos da edição, em forma de marcações.
A ideia é ensinar aos alunos os elementos de edição, apre-
sentando um caminho dinâmico de avaliar o texto e reajus-
tá-lo. Explique que utilizar marcações para realizar ajustes
é uma tarefa importante e ajuda bastante, sendo melhor do
que reescrever e ajustar ao mesmo tempo. Por isso, é impor-
tante explicar o que é cada elemento de edição:
⊲ Eliminação: o que a dupla pode retirar no texto, por
exemplo, uma informação que foi repetida, que não
esteja clara e coesa.
⊲ Acréscimo: cada dupla recebeu um modelo de
organização do texto e das informações. Diante
disto, é possível que alguma informação não tenha
sido colocada.
⊲ Substituição: no verbete, por exemplo, é possível
substituir um termo técnico por uma palavra mais
acessível ou substituir uma palavra por outra técnica.
⊲ Inversão: no texto é possível inverter uma
informação, retirando-a de um parágrafo e
colocando em outro, ou seja, reorganizando.
Converse com a turma para saber se os alunos entende-
ram cada um dos sinais. Em seguida, convide as duplas,
então, a pensar sobre a edição do verbete.
PÁGINA 472
PRATICANDO
Orientações
Explique que eles vão para a etapa de edição do texto.
Para isto, devem seguir uma pauta com os seguintes in-
dicadores/questionamentos, que serão respondidos com
base na análise da produção feita. Peça que pintem de
389 LÍNGUA PORTUGUESA
PRATICANDO
VAMOS EDITAR O TEXTO?
1. OBSERVE A PAUTA QUE DEVE SER SEGUIDA.
⊲ PINTE DE VERDE OS ITENS QUE FORAM CUMPRIDOS EM SUA
PRODUÇÃO DE VERBETE.
⊲ PINTE DE AMARELO OS ITENS QUE AINDA PRECISAM MELHORAR.
A. EDIÇÃO DA PRODUÇÃO ESCRITA
⊲ A LINGUAGEM USADA ATENDE AO GÊNERO E AO PÚBLICO-ALVO? HÁ
GÍRIAS OU MARCAS DE ORALIDADES?
⊲ O TEXTO DIALOGA COM A IMAGEM?
⊲ OS TEXTOS ESTÃO ORGANIZADOS EM PARÁGRAFO? OS PARÁGRAFOS
ESTÃO MUITO LONGOS OU CURTOS?
⊲ HÁ TÍTULO? ELE FOI ESCRITO CONFORME O GÊNERO (DESTACADO
EM NEGRITO)?
⊲ AS INFORMAÇÕES FORAM ORGANIZADAS SEGUINDO AS
ORIENTAÇÕES EM RELAÇÃO AOS PARÁGRAFOS?
⊲ AS FRASES ESTÃO BEM ELABORADAS, SENDO O LEITOR CAPAZ DE
ENTENDER E ASSIMILAR AS INFORMAÇÕES DO VERBETE?
⊲ HÁ REPETIÇÕES DE PALAVRAS OU TERMOS? EXISTE INFORMAÇÃO
PARA SER ACRESCENTADA NO TEXTO?
B. REVISÃO E FORMATAÇÃO
⊲ AS PALAVRAS ESTÃO ESCRITAS CORRETAMENTE?
⊲ AS PALAVRAS QUE NECESSITAM DE ACENTOS FORAM ACENTUADAS?
⊲ O USO DA LETRA MAIÚSCULA E MINÚSCULA FOI ADEQUADO?
⊲ A POSIÇÃO DO TEXTO ATENDE AO GÊNERO?
⊲ A IMAGEM INSERIDA CONTRIBUI PARA COMPREENSÃO DAS
INFORMAÇÕES DO TEXTO?
RETOMANDO
1. EM DUPLA, ESCREVA O TEXTO FINAL.
472 2º ANO
verde os itens que já foram atingidos e de amarelo os que
ainda precisam melhorar.
⊲ A linguagem usada atende ao gênero e ao público-
alvo? Há gírias ou marcas de oralidade?
⊲ O texto está dialogando com a imagem?
⊲ Os textos estão organizados em parágrafos? Os
parágrafos estão muito longos ou curtos?
⊲ Há título? Foi escrito conforme as características do
gênero, isto é, destacado em negrito?
⊲ As informações foram organizadas seguindo as
orientações em relação aos parágrafos?
⊲ As frases estão bem elaboradas, sendo o leitor capaz
de entender e assimilar as informações do verbete?
⊲ Há repetições desnecessárias de palavras ou
termos? Existe informação para acrescentar ao texto?
Estabeleça um tempo de 15 minutos para a etapa da
edição. Durante esse momento, circule entre as duplas,
observe se eles estão avançando no processo, garantin-
do que percebam a importância dessa etapa para que a
produção fique interessante para o leitor que vai querer
ler os verbetes na minienciclopédia. Se preciso, faça uma
intervenção mais pontual com as duplas que apresenta-
rem muita dificuldade, relendo os indicadores da pauta,
indicando os elementos que eles podem usar na edição.
Após essa etapa, informe que eles agora vão para o
momento da revisão e formatação, analisando questões
ortográficas.

TÍTULO
IMAGEM
FONTE
2. AGORA, RESPONDA:
A. O QUE VOCÊ PODE FALAR SOBRE AS ETAPAS QUE VOCÊS
FIZERAM PARA ELABORAR A PRODUÇÃO, COMO: O PLANEJAMENTO,
A ESCRITA E A REVISÃO/FORMATAÇÃO?
473 LÍNGUA PORTUGUESA
A revisão do verbete para o ano proposto, no caso o 2º
ano, deve ter um olhar mais mediador, visto que na tur-
ma ainda pode haver alunos no processo de aquisição da
leitura e da escrita ou de estarem recém-alfabetizados,
tendo ainda alguns ajustes ortográficos a serem venci-
dos na perspectiva da alfabetização. Com isso, a revisão
deverá ser feita por eles, seguindo as orientações dadas
pela pauta. Entretanto, cabe uma intervenção mais pon-
tual, com duplas que apresentarem mais dificuldades por
conta do processo de alfabetização, seguindo também os
indicadores da pauta.
Peça que analisem os seguintes pontos, utilizando as
marcações para realizar os ajustes.
A escrita das palavras:
⊲ Acentuação;
⊲ O uso das letras maiúscula e minúscula;
⊲ A imagem utilizada no verbete;
⊲ A posição da imagem em relação ao texto.
Estabeleça um tempo de 18 minutos para que eles
realizem os ajustes referentes à revisão e formatação.
Entregue um modelo para a reescrita da versão final do
verbete. É fundamental acompanhar o processo de revi-
são e formatação, solicitando que as duplas revejam as
pautas e as orientações, permitindo que eles percebam
as possibilidades de ajustes. Garanta que todas as duplas
realizem esse processo e, se preciso, realize intervenções
mais direcionadas.
390
B. O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE OS VERBETES DE ENCICLOPÉDIA?
FUNÇÃO
QUEM ESCREVE
PARA QUEM ESCREVE
ONDE É PUBLICADO
PARTES
CARACTERÍSTICAS
474 2º ANO
RETOMANDO
Orientações
Após o término das revisões, solicite que algumas du-
plas socializem a versão final, isto é, a realizada depois
da edição, revisão e formatação. Faça a mediação das
duplas que vão se apresentar, de maneira que seja um
verbete que esteja mais completo em relação aos ajustes,
para que eles possam perceber a progressão da escrita.
Informe a possibilidade de eles cobrirem a versão final
do verbete com caneta preta, permitindo um destaque na
letra, deixando o verbete mais esteticamente bonito e pró-
ximo de um texto digitado.
Informe que, após a escrita dos verbetes, eles serão or-
ganizados com os outros para a montagem da minienci-
clopédia dos animais da África. Cabe questionar:
⊲ O que vocês podem falar sobre as etapas que vocês
fizeram para a elaboração da produção, como: o
planejamento, a escrita e a revisão/formatação?
Espera-se que eles citem que essas etapas foram im-
portantes para a produção de um verbete bem escrito e
interessante. Destaque que o processo ajuda na produ-
ção, pois eles podem pensar sobre o texto como um todo,
garantindo a qualidade da escrita e do texto em si.
Para finalizar, peça que os alunos preencham o quadro
com um resumo do que aprenderam.
2º ANO
Expectativas de respostas
2. Alguns alunos podem não perceber a regularidade no
B. uso do E em final de palavra, apoiando-se na oralidade.
Apresentar definições e informações
FUNÇÃO
sobre um determinado assunto.
QUEM ESCREVE O autor da enciclopédia, cientistas etc.
PARA QUEM Para pessoas que buscam informações ou
ESCREVE estão pesquisando sobre algum assunto.
ONDE É PUBLICADO Em enciclopédias físicas ou on-line.
PARTES Título, imagem, texto curto e fonte.
Linguagem direta, texto com termos
CARACTERÍSTICAS
científicos, linguagem expositiva etc.
PÁGINA 475
16. O USO DO E E DO I
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução às palavras
terminadas com E ou I por meio da letra da música
“Fome come”.
⊲ Praticando: separação silábica de palavras e
identificação da sílaba tônica.
⊲ Retomando: reflexão sobre a sílaba e a escrita das
palavras.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar a regularidade no uso das letras E ou I, em
final de palavras, por meio da análise de um corpus
inserido em um texto.
Materiais
⊲ Vídeo da música: Fome Come, do grupo Palavra
Cantada. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=-G1ozGVDd2I&feature=youtu.be. Acesso em:
20 jul. 2020.
⊲ Equipamento multimídia para colocar o vídeo.
⊲ Letra completa da música (opcional). Disponível
em: http://palavracantada.com.br/cifra/fome-come/.
Acesso em: 20 jul. 2020.
391 LÍNGUA PORTUGUESA
Dificuldades antecipadas
Ex: DOCI. Também podem apresentar dificuldade em seg-
mentar as palavras e/ou em identificar a tonicidade das
sílabas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Comece questionando:
⊲ Vocês acham que a gente sempre fala como escreve
e sempre escreve como se fala?
É importante que você assista ao vídeo várias vezes an-
tes de apresentá-lo para as crianças. Se não for possível
assistir ao vídeo com os alunos, ensine a música ou traga
o áudio dela. Você poderá observar que, além de termos
muitas palavras com o E átono em final da palavra, o ritmo
da música favorece, pelos acordes do violão e pelo bater
das latas, as sílabas tônicas. É importante que as crianças
percebam que é por conta dessas sílabas tônicas que o E
acaba adquirindo esse tom átono no final da palavra. Esse
conceito será trabalhado durante o capítulo.
Organize a sala em grupos de quatro alunos. É impor-
tante que esses grupos estejam bem heterogêneos com
crianças em diversas hipóteses de escrita.
Coloque o vídeo da música “Fome Come”, do Palavra Can-
tada, para que a turma a ouça pela primeira vez. Peça aten-
ção ao ritmo, à melodia e à letra. Deixe a legenda ativada.
⊲ Vocês gostaram da música? Ela tem bastante rimas?
A letra da música parece bem divertida, não é
mesmo? Gostaram do ritmo?
Diga que vai reproduzi-la de novo e que agora eles de-
vem tentar memorizar e registrar algumas palavras da
canção no Livro do Aluno, pois, se eles se atentarem bem
às palavras, poderão descobrir algumas coisas interes-
santes sobre a língua escrita e falada. Oriente para que
registrem quatro palavras.
Quando a música terminar, solicite a algumas crianças
que falem quais palavras registraram. Pode ser uma pala-
vra por grupo. Caso algumas crianças não tenham conse-
guido fazer o registro, peça aos amigos do grupo para que
ditem em voz alta as palavras que eles escreveram para
que os amigos registrem.
Não é necessário fazer nenhum tipo de correção ou ano-
tação no quadro neste momento, pois é interessante que
as crianças confrontem as atividades seguintes com suas
próprias anotações e suas hipóteses iniciais. As reflexões
geradas pela observação de suas próprias ideias e a dis-
cussão com todo o grupo, neste momento, podem garantir
interesse e maior atenção para o que vem a seguir. Con-
forme as crianças forem dizendo algumas palavras (espe-
ra-se que algumas delas sejam terminadas com E, como:
Gente, fome, come, impaciente etc.), pergunte:
 16. O USO DO E E DO I
1. OUÇA ATENTAMENTE A MÚSICA "FOME COME", DO GRUPO PALAVRA
CANTADA. EM SEGUIDA, COM SEU GRUPO, RESPONDA:
A. O QUE VOCÊ PERCEBEU SOBRE A MÚSICA? ELA APRESENTA
RIMAS? TEM RITMO? É DIVERTIDA? COMPARTILHE SUA OPINIÃO COM
OS COLEGAS.
B. SELECIONE ALGUMAS DAS PALAVRAS OUVIDAS PARA REGISTRAR NO
QUADRO ABAIXO.
2. ALGUMAS PALAVRAS SÃO ESCRITAS COM E, MAS PODEM PARECER QUE
NA VERDADE SÃO ESCRITAS COM I, PELO MODO COMO FALAMOS. POR
QUE SERÁ QUE ISSO ACONTECE?
PRATICANDO
1. VAMOS LER UM TRECHO DA LETRA DA MÚSICA "FOME COME", ESCRITA
POR SANDRA PERES, PAULO TATIT E LUIZ TATIT.
475 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ A palavra GENTE, como se escreve? Vocês podem
soletrar todas as letras que usaram para escrevê-la?
Após a primeira soletração, pergunte se alguém discor-
da, ou se escreveu diferente.
⊲ Por que você acha que termina com essa letra? É por
causa do som? Vamos ver as outras que tem o final
parecido? Quem se lembra de mais palavras que tem
o som final parecido com GENTE?
Se falarem alguma palavra mais longa, para não per-
der o foco da análise do som da sílaba final e as crianças
correrem o risco de se atrapalhar na soletração, pergunte:
⊲ Essa palavra termina com E ou com I? Como foi que
vocês colocaram? Tem alguém que colocou diferente
ou que está em dúvida?
Escreva no quadro: “É com E ou I?”
Pergunte para as crianças se notaram que essas palavras
compõem uma rima que se repete bastante ao longo da
música, e se acham que essa rima termina com E ou com
I. Espere a resposta e peça que a justifiquem. Caso não
percebam a rima, relembre com as crianças algumas pala-
vras que elas mesmas ditaram (gente, impaciente, alimente
etc.). Se precisar, cante alguns trechos da música para que
se lembrem. Algumas dessas palavras foram escritas. Per-
gunte o que as levou a escolher E ou I para grafá-las.
⊲ Nós já sabemos que falar a palavra nos dá muitas
dicas sobre seus sons para que possamos escrevê-
las. Por exemplo: LOLA. Quando eu falo LO, o som de
quais letras estou usando?
392
FOME COME
GENTE, EU TÔ FICANDO IMPACIENTE
A MINHA FOME É PERSISTENTE
COME FRIO COME QUENTE
COME O QUE VÊ PELA FRENTE
[...]
SANDRA PERES, PAULO TATIT E LUIZ TATIT. FOME COME. DISPONÍVEL EM: http://
palavracantada.com.br/cifra/fome-come/ . ACESSO EM: 20 JUL. 2020.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. VOCÊS NOTARAM ALGUMA COISA DIFERENTE EM RELAÇÃO À FORMA
COMO ESCREVEMOS AS PALAVRAS QUE ESTÃO NO TÍTULO DA
MÚSICA E COMO AS DIZEMOS? O QUE É?
B. SERÁ QUE PODEMOS ENCONTRAR MUITAS PALAVRAS NO TEXTO
EM QUE VAI ACONTECER A MESMA COISA? VAMOS ESCUTAR ESSE
TRECHO DA MÚSICA NOVAMENTE.
3. CIRCULE NO TEXTO USANDO SEU LÁPIS DE COR AS PALAVRAS QUE
ESTÃO ESCRITAS COM O E NO FINAL, MAS QUE, QUANDO AS DIZEMOS,
PARECEM FICAR COM SOM DE I.
4. ENCONTRE NO TRECHO PALAVRAS QUE SE ENCAIXEM EM CADA
COLUNA DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE SÍLABAS. LEMBRE-SE DE
SEPARAR AS SÍLABAS DAS PALAVRAS.
2 SÍLABAS 3 SÍLABAS 4 SÍLABAS 5 SÍLABAS
476 2º ANO
Espera-se que as crianças relembrem que é o som de
L e de O, identificando os fonemas. E quando eu falo LA?
Espera-se que eles relembrem que é o som de L+A.
⊲ Nós ouvimos bem o som do L e o som das vogais em
cada sílaba, não é mesmo? Mas será que nós sempre
falamos uma palavra exatamente como escrevemos?
Ou, de vez em quando, um som ou outro pode nos
confundir?
Aqui, pode-se lembrar que às vezes não falamos uma
palavra como escrevemos. Cada região do país tem al-
guma pronúncia peculiar de uma determinada palavra, e
você pode escolher uma comum, como “Bom”, que muitas
vezes é falado como “BÃO”, “Comer”, que às vezes fala-
mos “Comê”, um acento diferenciado na pronúncia em re-
giões diferentes etc.
Peça que registrem suas hipóteses com os colegas.
PRATICANDO
Orientações
Explique que você trouxe uma parte da letra da mú-
sica para ser analisada, pois o objetivo do capítulo é
identi­ficar por que algumas palavras são escritas de
uma for­ma, mas podem apresentar som diferente quan-
do as pronunciamos.
Mostre o trecho da letra da música para os alunos, leia
o título da música e pergunte:
2º ANO
 ⊲ Vocês notaram alguma coisa diferente em relação à
forma como escrevemos essas palavras e como as
dizemos? O que é?
Aqui, espera-se que as crianças percebam que falamos
“Fomi - comi” mas na verdade escrevemos “FomE- ComE”,
pois a temática “é com E ou com I?” foi levantada na intro-
dução, quando eles só tinham a palavra na oralidade para
fazer a escrita individual no Livro do Aluno, e algumas
crianças explicaram suas hipóteses. Agora, eles podem
confrontar o som com a palavra escrita. Caso eles não
percebam de imediato, incentive-os a olhar para o texto e
lerem juntos o título:
⊲ Vamos ver a primeira palavra do título. Vocês podem
ler para mim? Quando vocês leram, essa palavra
terminou com E ou I? Na pronúncia ela ficou diferente
da forma escrita?
Leia o trecho da música e pergunte se eles conseguem
identificar em quais palavras isso acontece.
⊲ “Gente, eu tô ficando impaciente”. Quais palavras dessa
frase, se a gente só ouvir, pode nos deixar com dúvidas
se as escrevemos com E ou I no final? Quais dessas
palavras terminam com E? Vamos lê-las novamente.
Se preciso, repasse o som das palavras terminadas em E
(Gente e Impaciente) da forma como realmente a falamos.
Identificadas, explique que eles podem circulá-las no texto
para servir como modelo do que vão fazer a seguir.
Diga que você vai colocar a música para ser ouvida no-
vamente e peça que eles circulem, com um lápis, cada pa-
lavra que está escrita com o E no final, mas que quando
dizemos, parece ficar com som de I, assim como fizeram
com as palavras que já descobriram juntos.
Quando a música terminar, peça que comparem com os
amigos do grupo e terminem de analisar e circular as pa-
lavras do texto caso não tenha dado tempo.
Esta parte deve durar, aproximadamente, 15 minutos.
Quando todos tiverem terminado, repasse com eles as
palavras, pedindo que ditem/leiam quais foram as pala-
vras que circularam, para ver se eles conseguiram identifi-
car a maioria. Levante o seguinte questionamento:
⊲ É interessante, não é? Todas essas palavras escritas
com E, mas com som de I. Por que será que isso
acontece? Vamos fazer um exercício agora, que nos
ajudará a descobrir.
Explique para os alunos que o desafio, agora, será achar
palavras que se encaixam em cada coluna, porém, o quadro
será dividido assim: Na primeira coluna, palavras com 2 síla-
bas; na segunda coluna, palavras com 3 sílabas, e na terceira
coluna, palavras com 4 sílabas. Para que os alunos comple-
tem o quadro, toque a música novamente, pois somente no
trecho não há as palavras suficientes para completar o qua-
dro. Conforme a música toca, escreva as palavras que não
estão no trecho para que eles possam encaixá-las no quadro.
Pergunte se eles lembram o que é uma sílaba, e para
reforçar, escreva a palavra SUCURI na lousa, conte com
eles as sílabas, primeiro falando a palavra e contando
nos dedos e, depois, lendo-a escrita e separando-a em
393 LÍNGUA PORTUGUESA
sílabas. A escolha dessa palavra é intencional, pois no
final da atividade as crianças poderão compreender me-
lhor o uso do E e do I em final de palavra. As palavras da
canção são todas terminadas em E, pois o foco do capítulo
é o uso do E átono em final de palavras, mas as crianças
poderão compreender melhor o uso do I quando perce-
berem que o I quase sempre tem som forte no final das
sílabas. Para isso, mantenha este registro na lousa para
usá-lo posteriormente.
As perguntas sobre os números de sílabas e a palavra
ditada silabicamente serão feitas aleatoriamente para
cada grupo, que poderá conversar e sugerir, em conjunto,
uma palavra para a coluna correspondente.
Faça sua própria lista com as 4 colunas, para preencher
com os alunos. Ela deve ser similar ao quadro encontra-
dono Livro do Aluno, servindo de recurso visual de apoio.
Escolha um grupo e pergunte:
⊲ Qual palavra do texto poderia entrar na coluna das
duas sílabas? Vamos conferir?
Espere que eles sugiram. Se surgirem dúvidas, peça que
olhem para as palavras circuladas e contem nos dedos as
sílabas conforme leem em voz alta. Eles também podem
prestar atenção nos movimentos da boca, quantas vezes
articulamos os lábios enquanto falamos uma palavra.
⊲ GEN-TE. Isso mesmo, temos 2 sílabas aqui. Ditem a
palavra separada por sílaba enquanto eu a escrevo
no quadro. A primeira é?... Isso, GEN. Tem quantas
letras? E a segunda? Isso, TE. Quantas letras tem
essa sílaba? Termina com E ou I?
Coloque essa palavra na lista, em sua coluna correspon-
dente, já separando-a em sílabas. Preencha as colunas
pedindo a participação de todos os grupos. Caso seja ne-
cessário, dê tempo para que o grupo converse para decidir
qual palavra será escolhida.
As crianças devem ir preenchendo a lista conforme as
palavras forem sendo colocadas no quadro, separando-as
em sílabas também.
Pode ser que, quando chegar nas palavras de 3, 4 ou 5
sílabas, as crianças apresentem dificuldade para encon-
trá-las. Conte com eles as sílabas.
Quando já tiverem preenchido a lista com as 4 palavras
já separadas em sílabas, explique que toda palavra tem
uma sílaba mais forte e que o objetivo agora é encontrar
a sílaba forte dessas palavras. Diga que você vai dar duas
dicas para ajudá-los a encontrá-las. A primeira vai ser re-
passar o vídeo (ou o áudio) com eles. Enquanto estiverem
ouvindo, devem prestar atenção nas sílabas em que batem
as latas e que o acorde é tocado no vídeo; você também
fará barulho (pode ser com uma lata/caneca ou com pal-
mas) quando cantarem a sílaba forte. Peça que prestem
atenção a essas palavras que já estão na lista. Eles podem
ir circulando a sílaba que acreditam ser a mais forte. Você
vai ficar na expectativa para ver quais serão as hipóteses
que eles levantarão, pois sabe que, na fase da descoberta,
todo mundo que está aprendendo trabalha baseando-se
em hipóteses que podem estar certas ou erradas.
 Quando terminar a música, diga que dará a segunda
dica:
⊲ Se nós chamarmos a palavra como se estivéssemos
chamando uma pessoa, essa sílaba é a mais
‘longa’ ou a mais forte. Exemplo: ‘Ô, GEEEN-te’, ‘Ô
FOOOO-me’.
⊲ Qual sílaba parece ser a mais forte quando
chamamos a palavra GENTE? Vamos fazer de novo?
‘ô GEEEEEN - te’. Qual foi a sílaba mais longa? Isso
mesmo, foi GEN. Podem pintá-la já na lista de vocês
para servir de exemplo.
Explique que eles terão de 2 a 3 minutos para conversa-
rem com os colegas do grupo e decidirem qual é a sílaba
mais forte de cada palavra e a pintarem.
Vá passando de grupo em grupo, ajudando-os a “cha-
mar a palavra”.
Findado os 3 minutos, faça a correção no quadro, per-
guntando para os alunos qual a sílaba forte da palavra. Se
errarem, “chame” a palavra novamente com eles, como
se fosse um nome, passando o giz sobre todas as sílabas,
demorando mais na sílaba tônica.
Expectativa de respostas
4. ⊲ Então, quando o E está no final de palavra e ele não
2 SÍLABAS 3 SÍLABAS 4 SÍLABAS 5 SÍLABAS
FO-ME PER-SIS-TEN-TE IM-PA-CI-EN-TE
⊲ Pessoal, o E com som de I está em alguma sílaba
circulada?
⊲ Onde o E com som de I geralmente está na palavra?
(espera-se que percebam que está no final).
⊲ E nessa sílaba onde o E está, ele tem som forte ou
fraco? (Essa pergunta é para enfatizar a questão do
som fraco. Embora a primeira questão já pressuponha
isso, temos que trabalhar com a possibilidade de uma
criança, com mais dificuldade, ainda precisar de mais
algumas perguntas de análise para perceber que ali é
som fraco e começar a fazer relações).
⊲ Vocês acreditam que o som fraco do E, deixando-o
com som parecido com o som do I, tem alguma
relação com esse fato de ele não estar na sílaba
mais forte?
Conduza os alunos à percepção de que o E fica com
esse som de I, na pronúncia, justamente porque ele não
está na sílaba forte da palavra, mas está na mais fraca;
que eles podem usar este recurso de “chamar” a palavra
e descobrir se essa palavra se escreve com E ou I, desco-
brindo qual é a sílaba mais forte da palavra. Se não for a
sílaba com o som de E ou I, essa palavra quase sempre
será escrita com E.
está na sílaba mais forte, ele sai com som “fraco” e,
quando pronunciamos, fica com esse som que pode
nos confundir. Está no final da palavra, tem som
fraco, e não está na sílaba forte? Na dúvida, sempre

CO-ME

GEN-TE 5. VOCÊ SABIA QUE TODA PALAVRA TEM UMA SÍLABA MAIS FORTE?
COMO DESCOBRIR QUAL É? VEJA O ESQUEMA A SEGUIR. DEPOIS, FAÇA
O QUE SE PEDE.

QUEN-TE COMO DESCOBRIR QUAL É A SÍLABA

FREN-TE
FOR-TE
CA-REN-TE

A. VAMOS CHAMAR CADA UMA DAS PALAVRAS QUE VOCÊ

ESCREVEU?
B. EM QUAL DAS SÍLABAS VOCÊ DEMOROU MAIS TEMPO PARA
CHAMAR? PINTE ESSA SÍLABA DAS PALAVRAS QUE VOCÊ ESCREVEU.

RETOMANDO

VAMOS REFLETIR SOBRE AS PALAVRAS QUE ESCREVEMOS?

1. CONVERSE COM SEU GRUPO E RESPONDA.
A. A LETRA E COM SOM DE I ESTÁ EM ALGUMA SÍLABA CIRCULADA?

PÁGINA 477 [ ] SIM  [ ] NÃO

B. ONDE A LETRA E COM SOM DE I GERALMENTE ESTÁ NA PALAVRA?

[ ] NO INÍCIO  [ ] NO MEIO  [ ] NO FIM

RETOMANDO C. A SÍLABA ONDE A LETRA E ESTÁ TEM SOM

[ ] FORTE  [ ] FRACO

Orientações
Agora, peça para que reflitam com seus grupos sobre as 477 LÍNGUA PORTUGUESA

sílabas fortes e a relação que têm com a letra E.

394 2º ANO

D. O SOM FRACO DA LETRA E, DEIXANDO-O COM SOM PARECIDO COM
O SOM DO I, TEM ALGUMA RELAÇÃO COM ESSE FATO DE ELE NÃO
ESTAR NA SÍLABA MAIS FORTE? EXPLIQUE.
E. OBSERVE NOVAMENTE A LISTA DE PALAVRAS. TEM ALGO EM COMUM
SOBRE AS SÍLABAS MAIS FORTES? O QUE É?
2. SERÁ QUE AGORA FICA MAIS FÁCIL DE SABER QUANDO UMA
PALAVRA TERMINA COM E OU COM I SE NÓS TIVERMOS QUE ESCREVER
BASEADOS APENAS NO QUE OUVIMOS? O QUE VOCÊS ACHAM?
VAMOS REGISTRAR O QUE DESCOBRIMOS?
478 2º ANO
use o E. Caso a dúvida persista, nunca é vergonhoso
perguntar para alguém ou procurar a palavra em um
dicionário.
⊲ Olhem para a lista: tem algo em comum sobre as
sílabas mais fortes? Aqui, espera-se que os alunos
percebam que as sílabas fortes são sempre as
penúltimas e não as últimas para confirmar todas as
descobertas anteriores.
Volte para a palavra SUCURI escrita no quadro. Ela foi
separada em sílabas. Desafie as crianças a encontrar a
sílaba mais forte dessa palavra. Se não conseguirem so-
zinhos, chame a palavra como um nome, com a turma. Se
for necessário, aponte o dedo para baixo e para cima para
mostrar qual sílaba se pronuncia mais acentuadamente, e
circule a mais forte.
Ajude os alunos a perceber que quando uma sílaba ter-
mina com E, mas tem som de I, é porque ela não é a sílaba
mais forte. Mas se a última sílaba tem som de I e é a mais
forte, é escrita com I.
Peça para que façam o registro da descoberta no Livro
do Aluno, escrevendo sobre o som fraco do E e a questão
de uma palavra sempre ter uma sílaba forte, que não é a
do E com som de I. Você pode fazer o registro no quadro
com a ajuda dos alunos.
Sugestão e exemplo de registro:
⊲ A letra E pode ficar com o som fraco no final da
palavra, quando ela não está na sílaba mais forte,
como em FOME e GENTE. (sublinhe FO e GEN e peça
para que as crianças façam o mesmo no registro).
395 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Quando isso acontece, a letra E final fica com som de
/i/ e pode nos confundir.
⊲ Se tivermos dúvida sobre usar E ou I, é só
chamarmos uma palavra como se ela fosse um
nome, e descobrir qual é a sua sílaba mais forte.
⊲ Se a última sílaba não for a mais forte, quase sempre
vamos usar o E no final.
⊲ Se a última sílaba for a mais forte, usaremos o I,
como na palavra SUCURI.
PÁGINA 479
17. ATIVIDADES COM E E I EM
FINAL DE PALAVRA
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre palavras terminadas em E
ou I.
⊲ Praticando: inserção de sílabas faltantes em
palavras.
⊲ Retomando: reflexão sobre a escrita de palavras
com E ou I e sobre listas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Utilizar de forma consciente as letras E e I em final
de palavras justificando suas escolhas.
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades no empre-
go da letra I no lugar do E por apoiarem-se na oralidade,
como no exemplo AMACIANTI. Podem também apresentar
dificuldades em segmentar as palavras e/ou em identifica-
rem a tonicidade das sílabas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o tema do capítulo e fale para os alunos:
⊲ Neste capítulo, vamos descobrir se conseguimos
identificar quando uma palavra termina com E e
quando termina com I. Será que conseguiremos?
Quem topa esse desafio? Então, vamos descobrir?
Explique para os alunos que, nesta atividade, eles vão
analisar a lista de compras da família Silva, com itens di-
versos de consumo. Só que, no final de cada palavra dessa
lista, haverá uma lacuna, pois, na hora de escrever, a famí-
lia Silva ficou em dúvida sobre como eles deveriam escrever
a palavra: com E ou com I. Por isso, neste capítulo, os alunos
deverão ajudar a família a terminar de escrever a lista, de-
cidindo se aquela sílaba que falta é com E ou com I. Contex-
tualize a história da lista lendo o texto sobre a família Silva.
Pergunte que itens podem estar na lista de compras.
Caso ache interessante, leve embalagens de alguns pro-
dutos, como sabonete, cotonete e espaguete. Questione
se na casa dos alunos existe o hábito de se fazer listas de
compras e o possível motivo para que as pessoas façam
listas antes de irem ao mercado.
⊲ E na casa de vocês? Também é feita uma lista de
compras antes de ir ao mercado? Quem participa da
elaboração da lista?
⊲ Por que vocês acreditam que fazer uma lista de
compras é importante?
⊲ Que tipo de produtos encontramos no mercado?
Só alimentos? O que mais temos? Isso mesmo,
temos alimentos dos mais variados tipos (frescos,
embalados, não perecíveis, congelados), produtos
de higiene, produtos de limpeza etc.
Lembrando do fato de que esses produtos devem termi-
nar com E ou com I, pergunte:
⊲ Que itens vocês acreditam que podem estar nessa
lista de compras?.
⊲ Pessoal, agora que já discutimos a importância da
lista de compras, vamos pensar um pouco sobre a
tarefa que realizarão neste capítulo. Já que o desafio
será decidir quais palavras são terminadas em E ou
em I, que tal relembrarmos um pouquinho o que já
sabemos sobre isso?
Ajude-os a compor uma breve lista trazendo palavras
que terminam com E e com I.
Faça o resgate do que já aprenderam sobre o E átono
e tonicidade das sílabas. Relembre com as crianças, pe-
dindo que uma ou duas compartilhem o registro que fi-
zeram, escreva alguma das palavras da lista, no quadro,
destacando a sílaba mais forte, com a ajuda dos alunos,
mostrando que o E átono acontece por não estar na sílaba
mais forte. Confrontando o uso do E átono, foi apresen-
tado para elas a palavra SUCURI, em que a sílaba final
era a mais forte e escrita com I, não com E. Ressalte que
na atividade anterior todas as palavras da música eram
escritas com E no final, mas tinham som de I. Porém, foi
visto também que quando a última sílaba é a mais forte,
ela é escrita com I. Nas palavras deste capítulo haverá as
duas possibilidades e eles terão de decidir, baseados no
que já sabem, se a última sílaba das palavras na lista de
compras é com E ou com I.
PRATICANDO
Orientações
Mostre para os alunos a lista das compras da família
Silva. Nesta atividade o desafio é maior, pois palavras que
396
17. ATIVIDADES COM E E I EM FINAL DE
PALAVRA
TERMINA COM E OU COM I?
NESTE CAPÍTULO, VAMOS DESCOBRIR SE CONSEGUIMOS IDENTIFICAR
QUANDO UMA PALAVRA TERMINA COM A LETRA E E QUANDO TERMINA
COM A LETRA I.
1. LEIA A SITUAÇÃO A SEGUIR E, EM SEGUIDA, CONVERSE COM OS
COLEGAS E RESPONDA O QUE SE PEDE:
ANTES DE IR AO MERCADO, A FAMÍLIA SILVA SE REÚNE NA COZINHA PARA
ELABORAR A LISTA DE COMPRAS. TODO MUNDO PARTICIPA DA ELABORAÇÃO
SUGERINDO PRODUTOS QUE DEVEM SER COMPRADOS. AO COLOCAR
OS ITENS NA LISTA, ELES ELABORAM UMA TABELA. NO MERCADO, OS
PRODUTOS SÃO ORGANIZADOS POR TIPOS EM CADA CORREDOR OU SETOR,
ENTÃO, NA LISTA, OS PRODUTOS TAMBÉM FICAM SEPARADOS POR TIPOS.
A. QUAIS TIPOS DE PRODUTOS ENCONTRAMOS EM UMA LISTA DE
COMPRAS DE MERCADO?
B. SUA FAMÍLIA FAZ LISTA DE COMPRAS PARA IR AO MERCADO? COMO
A LISTA É ORGANIZADA? QUEM PARTICIPA DA ELABORAÇÃO?
C. POR QUE VOCÊ ACREDITA QUE FAZER UMA LISTA DE COMPRAS É
IMPORTANTE?
2. ALGUNS PRODUTOS DA LISTA DE COMPRAS DEVEM TERMINAR COM E OU
COM I. QUAIS ITENS VOCÊ ACREDITA QUE PODEM ESTAR NESSA LISTA?
3. O QUE VOCÊ SE LEMBRA SOBRE O USO DA LETRA E E DA LETRA I
NO FINAL DAS PALAVRAS?
PRATICANDO
1. VOCÊ PERCEBEU QUE A LISTA DE COMPRAS DA FAMÍLIA SILVA ESTÁ
UM POUCO ESTRANHA?
479 LÍNGUA PORTUGUESA
terminam com E ou com I estarão misturadas na lista e
eles devem se atentar a isso. Pergunte o que há de errado
ou de estranho com essa lista. Espera-se que os alunos
percebam que as palavras estão incompletas, ou seja,
está faltando a última sílaba.
Peça que, em grupos, conversem entre si e completem
a lista de compras com as sílabas finais. Depois, explique
que agora eles devem conversar com o grupo e tentar
identificar qual é a sílaba mais forte, e circulá-la. Dê algu-
mas dicas, perguntando por exemplo:
⊲ Pode ser a sílaba com E no final? Esperando que eles
relembrem que todas as sílabas com E no final tem
um som fraco, fazendo o E ter som de I, por isso não
pode ser a mais forte.
Relembre com eles como devemos “chamar” a sílaba
para encontrar a mais forte.
⊲ Vamos chamar o tomate? “Tomaaaate... ô
tomaaaate”. Isso mesmo, a sílaba mais forte é o MA.
⊲ E as sílabas com I no final? Descobrimos algumas
palavras que têm som de I porque escrevemos
mesmo com o I. Será que elas são fortes ou fracas?
Faça o teste de chamar a palavra para identificar
isto. Analise com cuidado cada caso.
⊲ Agora tentem fazer isso com todas as palavras. Terão
mais 5 minutos para fazerem isso.
Circule entre os grupos, ajudando-os com as possíveis
dúvidas.
Quando todos terminarem, copie a lista de compras na
lousa e, com um marcador, ou giz de outra cor, circule as sí-
labas fortes de cada palavra, pedindo a ajuda das crianças.
2º ANO
 ⊲ Qual é a sílaba mais forte de espinafre? Isso mesmo,
é NA.
⊲ Tem alguém que discorda?
Se houver alguém que discorda, ouça o que tem a dizer
e faça o teste, chamando a palavra com os alunos.
⊲ “Espinaaaafre... ô espinaaaafre”, de modo que a
criança perceba que se demorou mais na sílaba
forte, que ela se destaca quando dizemos assim.
Faça isso em todas as palavras, corrigindo com as
crianças, tirando dúvidas, permitindo dúvidas.
Eles também devem corrigir o que fizeram na lista do
Livro do Aluno.
Esse é um bom momento, também, para verificar os er-
ros e acertos sobre o E e o I no final das palavras, corri-
gindo-as, se necessário, mas permitindo primeiro a parti-
cipação dos próprios alunos. Vá apontando para a sílaba
adicionada durante a brincadeira e pergunte se a escolha
está certa ou não. Caso as crianças discordem, peça que
argumentem, justificando. Caso alguma palavra esteja
com a sílaba errada e as crianças não percebam, chame a
atenção delas, pedindo que repassem todas as palavras,
pois há ainda alguma que não está certa. Caso as crianças
não percebam, aponte para a palavra e diga:
⊲ Em todas as escolhas vocês deram bons argumentos
sobre o motivo de acreditarem que aquelas palavras
estavam certas ou erradas. Agora, eu gostaria de
saber por que vocês acham que essa palavra está
correta?
Espere algumas respostas, explique que não está corre-
ta, corrija, e diga que está tudo bem cometer erros durante
ALIMENTOS ALIMENTOS DE ALIMENTOS DE PRODUTOS DE PRODUTOS DE
FRESCOS GELADEIRA DISPENSA LIMPEZA
TOMA_____ SORVE_____ AZEI_____ AMACIAN______
a fase da descoberta; porém, eles podem olhar para a sí-
laba mais forte da palavra como uma boa dica para iden-
tificar se a palavra é terminada em E ou I. Quando a pe-
núltima sílaba é a mais forte, quase sempre essa palavra
será terminada em E. Ao olhar para as palavras com final
I, como SIRI, CAQUI, AÇAÍ e ABACAXI, perceberão que as
sílabas com I são as mais fortes.
⊲ Bem, pessoal, se a última sílaba tem som de I e é
a sílaba mais forte da palavra, então ela é escrita
com E ou com I? Isso mesmo, neste caso, usaremos
sempre o I. Sabendo dessas duas regularidades, fica
mais fácil decidir quando é com E e quando é com I.
Terminada a correção, peça que eles confiram sua pró-
pria lista e confirmem se todas as palavras estão com a
sílaba final certa.
Ao concluir, pergunte se eles se lembram de mais algum
item para a lista de compras que poderiam adicionar nos
espaços vazios da lista. Se houver alguma indicação, es-
creva-a, perguntando se é com E ou I e pedindo que aju-
dem a destacar a sílaba mais forte.
PÁGINA 480
RETOMANDO
Orientações
Repasse as regularidades que exercitaram no capítulo,
ouvindo alguns alunos e, depois, comentando e anotando
no quadro:
⊲ Como foi a atividade de hoje? O que exercitamos
sobre o uso do E ou do I?
⊲ Neste capítulo, tivemos vários exemplos de palavras
escritas com o I no final. Foi difícil decidir quando
HIGIENE
usar o E e quando usar o I?
⊲ Alguém gostaria de compartilhar conosco suas
COTONE_____

ESPINA_____ CARNE DE SI_____ ESPAGUE_____ DETERGEN______ DESODORAN_____

CA______ IOGUR______ VINA_____ DESINFETAN____ SABONE_____ dificuldades e as estratégias que usaram durante o
ABACA____ LEI_____ CHOCOLA____
SUCO DE
ALVEJAN______ ENXAGUAN____
PASTA DE
capítulo?
ALFA_____ AÇA____ ABACA_____ AROMATIZAN____ DEN_____
Deixe as crianças falarem e, se alguma dificuldade foi
recorrente, anote-a.
MAIONE____ BAL____ REPELEN_____

Depois, peça que, em grupos, respondam às questões

no Livro do Aluno.
2. COM SEU GRUPO, ANALISE AS PALAVRAS DA LISTA DE COMPRAS
E IDENTIFIQUE QUAIS SÍLABAS ESTÃO FALTANDO. COMPLETE AS
PALAVRAS COM AS SÍLABAS QUE FALTAM E, EM SEGUIDA, CIRCULE DE
AZUL A SÍLABA MAIS FORTE.
⊲ Pela atividade feita, relembramos sobre o uso do E
com som de I no final das palavras, porque ele não
RETOMANDO
está na sílaba mais forte, sendo a sílaba anterior
1. O QUE EXERCITAMOS SOBRE O USO DO E OU DO I?
QUE DIFICULDADES VOCÊ SENTIU PARA REALIZAR A ATIVIDADE?
a mais forte. Por isso, quando a sílaba mais forte
CONVERSE COM SEUS COLEGAS E ESCREVA O QUE VOCÊS CONCLUÍRAM. não é a última, que tem som de I, então a última
sílaba provavelmente será escrita com E, como aqui
2. QUANDO A ÚLTIMA SÍLABA É FRACA, A PALAVRA TERMINA COM (mostrar um exemplo com E átono na lista).
[ ] E  [ ] I ⊲ Mas se a última sílaba, a que tem o som de I, for a
3. QUANDO A ÚLTIMA SÍLABA É FORTE, A PALAVRA TERMINA COM
[ ] E  [ ] I mais forte, então é sempre escrita com I. Como aqui
(exemplo com I na lista).
4. VOCÊ ACHA QUE FICA MELHOR ORGANIZAR UMA LISTA DE COMPRAS
DESSA FORMA?

Faça alguns questionamentos sobre a utilidade das lis-

5. FICA MAIS FÁCIL OU MAIS DIFÍCIL DE ENCONTRAR OS PRODUTOS NOS
CORREDORES DO MERCADO? tas de compras.
⊲ Vocês acham que fica melhor organizar uma lista de
480 2º ANO
compras dessa forma?
⊲ Separando por tipos de produtos?

397 LÍNGUA PORTUGUESA

 ⊲ Fica mais fácil ou mais difícil encontrar os produtos
nos corredores do mercado?
⊲ E fica mais fácil ou difícil de se lembrar de tudo o
que precisa comprar quando a gente faz uma lista de
compras bem organizadinha?
PÁGINA 481
18. REVISANDO O USO DO E E DO I
EM FINAL DE PALAVRA
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b) e correspondências regulares contex-
tuais (c e q; e e o, em posição átona em final
de palavra).
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: atividade de bingo com palavras
terminadas em E ou I.
⊲ Praticando: atividade para identificação de palavra
escrita inadequadamente.
⊲ Retomando: preenchimento de bilhete com palavras
terminadas em E ou I.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Avaliar palavras verificando a grafia correta a partir
dos conceitos aprendidos sobre as regularidades
contextuais do uso do E e do I em final de palavras.
Material
⊲ Listas de palavras disponíveis no Anexo 24 do Livro
do Professor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades no em-
prego da letra I no lugar do E por apoiarem-se na orali-
dade, como no exemplo VERDADI. Também podem apre-
sentar dificuldades na segmentação das palavras e/ou na
identificação da tonicidade das sílabas.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
O objetivo deste capítulo é sistematizar as regulari-
dades sobre o uso da letra E e da letra I no final das
palavras. Para isso, nós vamos trabalhar com o jogo do
bingo. O objetivo é que os alunos ouçam a palavra e as-
sociem à sua grafia correta, mesmo ouvindo a pronúncia
“penti” eles saberão identificar a grafia correta “pente”
na cartela.
Disponibilize uma lista com palavras terminadas em E e
I no quadro ou num cartaz. Leia com a turma as palavras
da lista. Oriente os alunos a escolher nove palavras da
lista que deverão ser copiadas na cartela. Quando todos
estiverem com as cartelas preenchidas faça um sorteio e
398
18. REVISANDO O USO DO E E DO I EM FINAL
DE PALAVRA
1. VOCÊ CONHECE O JOGO DO BINGO? ESCOLHA NOVE PALAVRAS, DA
LISTA DO PROFESSOR, PREENCHA SUA CARTELA E FIQUE BEM ATENTO
ÀS PALAVRAS QUE FOREM SORTEADAS!
PRATICANDO
1. VAMOS JOGAR! LEIA AS ORIENTAÇÕES A SEGUIR:
⊲ 1ª PARTE: ESCOLHA 2 PALAVRAS DE SUA LISTA PARA SEREM ESCRITAS
DE MODO ERRADO (TROCAR E POR I, OU I POR E) PARA QUE SEU
COLEGA TENTE DESCOBRIR QUAIS SÃO E ESCREVA NA 1ª COLUNA.
⊲ 2ª PARTE: IDENTIFIQUE OS ERROS NA LISTA DO SEU COLEGA E
DISCUTA EM DUPLA O PORQUÊ.
PARA ISSO, ACHE A SÍLABA MAIS FORTE, RELEMBRE O
QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE A RELAÇÃO DA SÍLABA
MAIS FORTE COM O USO DA LETRA E E DA LETRA I EM
FINAL DE PALAVRA.
481 LÍNGUA PORTUGUESA
comece a “cantar” as palavras que forem sorteadas. Aten-
te-se para a pronúncia delas. Ex.: se a palavra sorteada
for PENTE pronuncie a palavra conforme sua variedade
linguística, sem marcar artificialmente a vogal final para
que os alunos percebam e apliquem a regularidade anali-
sada em capítulos anteriores para identificar a palavra na
sua cartela. Quem conseguir marcar todas as palavras da
sua cartela poderá gritar: BINGO, e será o vencedor.
Palavras para a lista: alfinete, diamante, pente, filme, lá-
pis, sabonete, telefone, javali, milagre, dente, uniforme, xale,
boi, bode, bege, abutre, aqui, ali, guri, rubi, caqui, daqui,
jabuti, bisturi, colibri, verdade, sucuri, fome, gente, quente,
frente, sempre, presente, carente, persistente, descontente,
ambiente, atraente, impaciente, eternamente, suficiente.
Após o jogo, converse com os alunos:
⊲ Qual foi a maior dificuldade no jogo?
⊲ Vocês acham que saber a regrinha ajudou?
PRATICANDO
Orientações
Explique para a turma que, nas próximas atividades,
eles devem exercitar bastante a reflexão, pensando bem
antes de tomar decisões, buscando fazer boas escolhas,
procurar argumentar bem e saber pedir ajuda quando sen-
tir que é necessário.
Entregue para um aluno da dupla a lista A de palavras;
para o outro aluno, entregue a lista B. Em cada uma des-
sas listas há cinco palavras, todas terminadas em E ou I. As
2º ANO
palavras da lista A são diferentes da lista B, porém, elas são
semelhantes em sua composição silábica e isso será explo-
rado durante a atividade para exercitarem também a cons-
ciência fonológica, tão importante nos primeiros anos. Essas
listas estão disponíveis no Anexo 24 do Livro do Professor.
O desafio agora é que essas duplas se separem por um
momento, pois cada aluno deverá reescrever essas pala-
vras da listinha, mas escolher duas dessas palavras para
estarem escritas de modo errado, propositadamente, en-
quanto as outras estejam certas, na primeira coluna. Mos-
tre para as crianças a coluna que deve ser usada neste
primeiro momento, saliente que a segunda coluna da mes-
ma atividade só será utilizada depois e, quando chegar o
momento, você avisará.
Explique que todas essas palavras terminam em E ou I
e é isso que pode ser alterado, pois é isso que estão es-
tudando neste capítulo. Então, eles podem escolher duas
dessas palavras para alterar a letra final: se for terminada
em E, ele deve escrever com I; se for terminada em I, deve
escrever com E. Peça que pensem bem quais palavras se-
riam mais difíceis de se descobrir o erro, das que estão
na lista que recebeu, e coloque-as misturadas às palavras
escritas certas na lista em branco, na primeira coluna. Dê
aproximadamente cinco minutos para que escrevam.
Quando terminarem, as duplas devem voltar a se sentar
juntas. As crianças devem mostrar para seus pares a lista que
escreveram, sem deixar que olhem para a lista certa do pa-
pelzinho, e, com base no que aprenderam, seus pares devem
tentar identificar quais palavras foram escritas de modo erra-
do. Peça que apontem para as palavras ou as marquem com
o lápis, e demonstrem por que a escrita está errada, criando
uma explicação real e convincente. A correção nesse momen-
to será somente oral e explicativa entre as duplas.
O aluno que fez a lista pode argumentar e questionar e,
caso a escolha da correção do amigo esteja errada, ele
pode mostrar o papel inicial e também explicar, sempre
com o intuito de aprimorar o conhecimento do colega e
sua própria habilidade de reflexão e argumentação.
Peça que falem, como se lembrarem, das regularidades
que aprenderam sobre o uso do E e do I, a relação com
a sílaba forte, para que circulem a sílaba forte durante a
discussão etc., que se valham de diversos recursos para
enriquecer o momento da análise.
Preste atenção na interação das crianças, circule entre
elas para garantir que estão realmente discutindo sobre a
escrita das palavras, intervenha se necessário.
Se preciso, dê mais exemplos para as crianças de como
formular um bom argumento, relembrando o que já viram
no capítulo ou em capítulos anteriores.
Peça exemplos, de modo que duplas aleatórias falem
quais foram suas escolhas. Você pode escrevê-las no qua-
dro e perguntar ao par dessa criança se foi fácil descobrir,
que argumentos usou etc. Ou, caso ache mais interessan-
te, pode pedir para que alguns alunos escrevam a palavra
errada no quadro, e então outros apontem o erro e expli-
quem por que acham que está errado. Encoraje-os e os
elogie a cada participação.
399 LÍNGUA PORTUGUESA
Corrija com eles a escrita de todas as palavras para
que elas estejam todas escritas corretamente para a pró-
xima atividade.
Agora, peça que comparem a sua lista com a lista do
seu par. Neste primeiro momento, peça que peguem a lista
inicial que receberam (lista A e lista B, com as palavras
impressas de forma correta). Explique que são palavras di-
ferentes, mas que têm algumas semelhanças. Desafie-os:
⊲ Pessoal, se vocês analisarem as duas listas, a lista
A e a lista B, descobrirão que as palavras, mesmo
sendo diferentes, têm algumas semelhanças.
Pode ser que elas rimem, ou tenham a mesma
quantidade de sílabas, e pode ser que terminem ou
comecem com a mesma sílaba. Vamos descobrir que
semelhanças são essas?
Se necessário, dê uma dica inicial:
⊲ Olhe a palavra ALEGRE da lista A. Vamos tentar
identificar quantas sílabas ela tem? Vamos falar
pausadamente e ver quantas vezes mexemos os lábios
e abrimos a boca. Podemos contar nos dedos também.
Vamos lá: A-LE-GRE, isso mesmo, tem três sílabas.
⊲ Ela termina com que sílaba? Há alguma palavra
da lista B que termina com a mesma sílaba? Isso
mesmo, é MILAGRE. Vamos contar as sílabas? Olha, a
palavra MILAGRE tem três sílabas também.
Peça que escrevam na outra coluna, ao lado da que
preencheram, as palavras que têm alguma semelhança
na frente da outra para terem as palavras de ambas as
listas registradas na atividade.
⊲ Quem está com a lista em que já está escrito
ALEGRE, escreva na coluna em branco, do lado
direito e na mesma linha da palavra ALEGRE, a
palavra MILAGRE. Se a palavra ALEGRE for a palavra
nº 1 da sua lista 1, a palavra MILAGRE também deve
ficar na linha nº 1 da segunda coluna, ok? Quem está
com a lista com a palavra MILAGRE deve escrever
na coluna ao lado a palavra ALEGRE. Qual é a sílaba
mais forte nas duas? Isso mesmo, a penúltima. Qual
é? LE em ALEGRE e LA em MILAGRE. Vamos passar
um traço embaixo da sílaba mais forte de cada
palavra?
Exemplifique o que está explicando, no quadro, faça ra-
pidamente o quadro e coloque no item 1 das colunas 1 e
2 as palavras ALEGRE e MILAGRE, para garantir que todas
as crianças entendam o que se está pedindo. Dê cinco mi-
nutos e deixe que tentem sozinhos com as outras palavras.
⊲ Quando terminarem, nós vamos compartilhar e ver
se todo mundo conseguiu identificar, além de conferir
todas as descobertas sobre essas palavras.
Ao compartilharem as palavras que ficaram em pares,
peça que expliquem o porquê. Pergunte quantas sílabas,
qual é a sílaba mais forte etc. Vá registrando tudo no quadro
e explorando todas as descobertas. Relembre com a turma
que as palavras terminadas em I tem o I na sílaba mais for-
te, que é quase sempre assim. Relembre que o E com som
de I nunca está na sílaba mais forte, que é sempre assim
também. Peça que se atentem a isso para identificar mais
facilmente os erros na próxima atividade. A seguir, algumas elas terminam com I, não é mesmo? Você se lembra
sugestões para trabalhar com todas essas palavras, levan- da regrinha? Quando a sílaba mais forte for a última,
do as crianças a fazer uma análise minuciosa: com som de I, é sempre escrita com I.
⊲ GENTE tem alguma semelhança com qual palavra ⊲ CAQUI combina com DAQUI por quê? Quantas sílabas
da outra lista? Isso mesmo, com a palavra DENTE. elas têm? Muito bem, duas sílabas. Qual a sílaba
Quantas sílabas elas têm? Muito bem, ambas têm mais forte? QUI, isso mesmo. Ambas as palavras têm
duas sílabas. Qual a sílaba mais forte de GENTE? a última sílaba igual. E na primeira sílaba das duas,
GEEEEEN-TE... é GEN. E de Dente? DEEEEN-TE? Isso, tem alguma semelhança? As duas têm a letra A, só
é DEN. A última sílaba não é a mais forte, por isso o E muda a letra inicial. Assim como em DENTE e GENTE,
sai com som fraco, parecendo de I. E vocês notaram não é mesmo?
mais alguma coisa nessas duas palavras? Elas têm
quantas letras iguais? Isso mesmo, quatro letras PÁGINA 482
iguais, só muda a primeira letra.
ALEGRE e MILAGRE já estão exemplificadas acima.
⊲ AMBIENTE tem alguma semelhança com qual palavra?
RETOMANDO
Exato, com ALIMENTE. Vamos contar as sílabas?
Orientações
AM-BI-EN-TE, quatro sílabas. Qual a mais forte?
Esta atividade pode ser utilizada como uma avaliação
AMBIEEENTE... é a sílaba EN. E ALIMENTE? A-LI-MEN-
do que os alunos aprenderam durante o capítulo. Faça o
TE. Também tem quatro sílabas. Qual a mais forte?
ditado do recado.
MEN. O que mais essas palavras têm em comum? Elas
rimam, não é mesmo? Ambas terminam com ENTE.
PAPAI,
⊲ JABUTI tem semelhanças com alguma palavra? Isso
mesmo, com JAVALI. Por quê? Quantas sílabas elas
têm? Muito bem, têm três sílabas em cada. E o que AMANHÃ A SALA DA DAIANE VAI PASSEAR NO NOVO PARQUE DA
mais? Ambas começam com JA. E qual a sílaba mais
forte? A última nas duas palavras! Não é à toa que CIDADE. TODOS VÃO TOMAR SORVETE E COMER

CACHORRO-QUENTE. PEDIMOS A SUA AUTORIZAÇÃO.

1. 1.
PROFESSORA MARLI
2. 2.

Quando terminar, dê um a dois minutos para as crianças

3. 3.

4. 4.

5. 5. e peça que aproveitem este momento para ler e revisar as

palavras que escreveram.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS PALAVRAS DA LISTA A E
DA LISTA B. Tenha o texto lacunado no quadro, seja escrito ou im-
A. ENCONTRE AS PALAVRAS QUE TENHAM ALGUMA SEMELHANÇA,
PODE SER: A QUANTIDADE DE SÍLABAS, A SÍLABA FINAL, O SOM QUE presso. Peça que ditem as palavras que escreveram
RIMA.
B. ESCREVA ESSAS PALAVRAS NA SEGUNDA COLUNA. no espaço lacunado, dizendo como devem ser escritas
corretamente.
RETOMANDO Vá escrevendo no quadro conforme as crianças forem
1. A PROFESSORA DE DAIANE ENTREGOU UM RECADO BEM DIFERENTE ditando, fazendo perguntas.
PARA A TURMA: UM RECADO FALTANDO PALAVRAS! ESSAS PALAVRAS
SERIAM DITADAS, POIS A PROFESSORA QUERIA TESTAR SE SUA TURMA ⊲ Essa palavra se escreve como? PAPAI ou PAPAE? Isso
SABIA USAR BEM AS LETRAS E E I. O QUE ACHA DE TESTARMOS
TAMBÉM? VEJA O BILHETE: mesmo, é PAPAI. Alguém colocou diferente? Quantas
sílabas essa palavra tem? Isso mesmo, tem duas.
,
Qual é a mais forte? Vamos chamá-la?
AMANHÃ A SALA DA DAIANE VAI PASSEAR NO NOVO
⊲ Como eu escrevo PARQUE? Com E ou com I? Qual
DA . é a sílaba mais forte de PARQUE? Vamos chamar a
TODOS VÃO TOMAR palavra e descobrir? Isso mesmo, é PAR.
E COMER CACHORRO- . Conforme for escrevendo, pause e pergunte se todos
PEDIMOS A SUA AUTORIZAÇÃO. concordam que aquela palavra é com E ou com I. Se al-
PROFESSORA MARLI guém escreveu diferente, ouça o que as crianças têm a di-
zer, faça a explicação com base na sílaba tônica, peça às
482 2º ANO
crianças para que façam o mesmo no seu texto reescrito,
marcando a sílaba mais forte da palavra.

400 2º ANO
PÁGINA 483
19. REFLETINDO SOBRE A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
palavras conhecidas ou com estruturas silábi-
cas já dominadas, letras maiúsculas em início
de frases e em substantivos próprios, segmen-
tação entre as palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: introdução aos gêneros textuais
adivinha e anedota.
⊲ Praticando: correção de adivinhas e anedotas com
foco no espaço entre as palavras, letras maiúsculas
e pontuação.
⊲ Retomando: sistematização sobre as características
de adivinhas e anedotas e a importância de escrever
um texto com espaço entre as palavras, letras
maiúsculas e pontuação adequada.
Objetivo de aprendizagem
⊲ A partir de adivinhas e anedotas, descobrir e refletir
sobre os usos de algumas convenções ortográficas
que esses textos recebem quando estão na
modalidade escrita da Língua Portuguesa (usos de
letras maiúsculas e minúsculas, segmentação entre
palavras e pontuação).
Material
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades na inter-
pretação autônoma das adivinhas e anedotas, quando
inseridas na modalidade escrita da Língua Portuguesa,
decorrentes da incompreensão sobre as convenções orto-
gráficas já conhecidas (segmentação convencional de pa-
lavras, pontuação, uso de letras maiúsculas e minúsculas)
e das especificidades dos gêneros trabalhados.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o tema do capítulo para a turma.
Inicie introduzindo as crianças no gênero adivinha, ques-
tionando-as com algumas charadas.
Pergunte, por exemplo:
⊲ O que é o que é? Feito para andar, mas não anda?
⊲ O que é o que é? Dá muitas voltas e não sai do
lugar?
Após as perguntas, diga para as crianças:
401 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Logo mais refletiremos sobre as respostas corretas
dessas perguntas, mas antes, gostaria de saber...
Vocês já viram algum outro texto assim?
⊲ O que esse tipo de texto propõe?
Espera-se que as crianças digam que os textos trazem
uma pergunta-desafio para que elas tentem encontrar sua
resposta com base em seus conhecimentos e nas dicas
dadas. Evidencie que vocês trabalharão textos com essa
mesma proposta no capítulo e que damos a eles o nome
de adivinhas. Diga que além desse gênero trabalharão
anedotas, que é um texto humorístico como a adivinha,
mas que traz algumas particularidades.
Organize a sala em formato de meia lua para facilitar
a interação entre você e estudantes e entre os próprios
estudantes.
A proposta para a etapa de introdução é trabalhar bre-
vemente os gêneros adivinha e anedota, apresentando as
características gerais dos gêneros que servirão de supor-
te para as crianças descobrirem algumas inadequações
relacionadas aos aspectos trabalhados neste capítulo
(segmentação convencional de palavras, alguns sinais de
pontuação [ponto final, ponto de interrogação e ponto de
exclamação] e usos de letras maiúsculas e minúsculas em
textos desses gêneros).
Escreva no quadro as duas adivinhas trabalhadas oral-
mente na apresentação do tema (que iniciam com a per-
gunta “O que é o que é?”) e uma outra adivinha que já
parte da charada proposta; dessa forma, os estudantes
conhecerão dois modelos diferentes de adivinhas. Inicial-
mente esses textos serão apresentados sem resposta,
para que as crianças possam vivenciá-los, isto é, tentar
encontrar sua solução por meio da ativação de seus co-
nhecimentos sociais, culturais e linguísticos. Solicite três
voluntários para lerem os textos no quadro, lembrando as
crianças da importância de colocarem em suas leituras as
intenções trazidas pelos sinais de pontuação.
Após as leituras, dê 1 minuto para que as crianças possam
decifrar as adivinhas trazidas. A resposta da primeira adivi-
nha deve ser “a rua”, a resposta da segunda adivinha deve
ser “o relógio” e a resposta da terceira, “para ver de perto”.
Note que para a compreensão plena da resposta da tercei-
ra adivinha, é necessário que as crianças percebam a orali-
dade de “ver de” perto, trazida na resposta e percebam que
a oralização dessa estrutura é semelhante à da cor “verde”,
trazida na charada; para isso, enfatize bem essa resposta.
Corrija ou confirme as respostas dadas.
Logo após, pergunte:
⊲ O que vocês acharam das adivinhas?
Espera-se que as crianças tenham gostado dos textos.
Logo após, pergunte:
⊲ Vocês conhecem outras adivinhas?
⊲ Alguém poderia dar um exemplo?
Espera-se que as crianças comecem a citar algumas
adivinhas.
Evidencie:
 Trabalharemos brevemente com essas questões para
que os alunos possam perceber, ainda que de forma não
aprofundada, ao menos uma diferença e uma semelhança
19. REFLETINDO SOBRE A MODALIDADE
ESCRITA DA LÍNGUA entre os gêneros adivinhas e anedotas. Isso é interessante
porque os alunos trabalharão com uma adivinha e uma
"O QUE É O QUE É"?
1. VOCÊS JÁ VIRAM ALGUM OUTRO TEXTO QUE COMEÇA ASSIM? TENTE anedota na seção Praticando.
ACHAR AS RESPOSTAS:
A. O QUE É O QUE É? FEITO PARA ANDAR, MAS NÃO ANDA? PÁGINA 484

B. O QUE É O QUE É? DÁ MUITAS VOLTAS E NÃO SAI DO LUGAR?

PRATICANDO
C. PARA QUE SERVE UM ÓCULOS VERDE? Orientações
A partir de uma narrativa contada por você, os estudan-
2. LEIA A EXPLICAÇÃO A SEGUIR:
tes analisarão uma adivinha escrita de forma correta e de
A ADIVINHA É UM TEXTO QUE PROPÕE UMA ADIVINHAÇÃO. NELA, HÁ
UMA PERGUNTA E ESPERA-SE UMA RESPOSTA. A ADIVINHA TRAZ TAMBÉM
forma incorreta (com palavras aglutinadas, com sinais de
UM CERTO TOM DE HUMOR.
3. AGORA, LEIA ESTE OUTRO TEXTO E DEPOIS RESPONDA ÀS QUESTÕES
pontuação inseridos de forma inadequada, ou não inseri-
A SEGUIR: dos, e com erros nos usos de letras maiúsculas e minús-
JOAQUIM VAI À PEIXARIA E TENTA CURTIR COM A CARA DA
culas) e uma anedota com duas versões, assim como a
ATENDENTE:
– SABE QUAL É O PEIXE QUE DESPENCOU DO ALTO DE UM PRÉDIO?
adivinha.
A MULHER RESPONDE RAPIDAMENTE: Com essa análise as crianças descobrirão a importância
– O AAAAAAAAAAAATUM!
de considerar os aspectos convencionais da Língua Portu-
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA
PARANAENSE– PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. P. 22. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.DIAADIAEDUCACAO.
PR.GOV.BR/PORTALS/CADERNOSPDE/PDEBUSCA/PRODUCOES_PDE/2012/2012_UFPR_PORT_PDP_ROSELIS_RITA_DYBAS.PDF. ACESSO
guesa em textos, trabalhando a habilidade prevista para
EM: 28 SET. 2020.
este capítulo. Você deve ser o mediador ao longo de todo
o desenvolvimento para ajudar as crianças nas análises e
483 LÍNGUA PORTUGUESA comparações a serem realizadas.
Apresente a história da professora para as crianças.
Peça que observem os dois primeiros quadros. Oriente:
⊲ Como vimos, a adivinha é um texto que propõe uma ⊲ Juntos, todos vocês deverão ler o texto escrito pela
adivinhação, nela há uma pergunta e espera-se uma criança 1 e logo depois, o texto escrito pela criança 2.
resposta. A adivinha traz também um certo tom de Após as leituras das crianças, questione:
humor; algumas começam com ‘O que é o que é?’ e ⊲ Quais são as semelhanças e diferenças entre os dois
outras, não. Agora veremos outro texto que também textos?
tem como intenção divertir. Espera-se que as crianças consigam relembrar/identifi-
Nesta segunda parte da atividade trabalharemos com car que os dois textos são da mesma adivinha e logo após
uma anedota. Diferente da adivinha, a anedota conta uma digam que os textos estão dispostos de formas diferentes.
pequena história, onde não há explicitamente uma per- Posteriormente, questione:
gunta ao interlocutor. ⊲ Qual versão do texto foi mais fácil de ler? Por que
Peça que observem a anedota. Dê um tempo para que, vocês acham isso?
individualmente, cada criança leia em voz baixa a anedo- Espera-se que as crianças digam que o texto da criança
ta apresentada. Posteriormente, solicite o auxílio de uma 2 foi mais fácil de ler e citem em suas respostas ao menos
criança para ler a anedota em voz alta para a turma, para 1 dos aspectos que serão trabalhados aqui (segmentação
que, assim, percebam a sonoridade da palavra “atum”. convencional de palavras, pontuação e usos de letras
Logo após, pergunte: maiúsculas e minúsculas).
⊲ O que acharam desse texto? Para focar nos aspectos relacionados à segmentação
⊲ O que vocês compreenderam? convencional de palavras, pergunte para a turma:
⊲ Acharam engraçado? ⊲ Olhando para o texto da criança 2, por qual motivo
Espera-se que as crianças, além de terem achado a há espaços em branco? (Aponte esses espaços para
anedota engraçada, compreendam que o texto narra uma que as crianças compreendam melhor a pergunta).
situação vivenciada por duas pessoas; uma primeira que Espera-se que, retomando os conhecimentos prévios que
tenta fazer uma brincadeira com a atendente da peixaria já devem ter sido trabalhados em algum momento anterior-
e a atendente que já conhece aquele truque e frustra os mente, as crianças respondam que os espaços em branco
planos do menino. Reforçando o que foi trabalhado em servem para separar as palavras quando encontram-se na
momento anterior, diga: modalidade escrita. Após essa conclusão, questione:
⊲ Esse texto é uma anedota. Como já disse ⊲ Devemos colocar espaços em branco separando as
anteriormente, adivinhas e anedotas são textos com palavras em um texto escrito? O texto da criança 2
a intenção de divertir, mas, diferente das adivinhas, está correto? (Espera-se que as crianças digam “sim”
as anedotas contam uma pequena história. para as duas perguntas).

402 2º ANO
 Depois disso, focando no texto disposto de maneira in-
correta, pergunte:
⊲ Já que vocês falaram que devemos colocar os
espaços em branco em um texto escrito para separar
as palavras, respondam: “O texto 1 traz isso?”
Espera-se que as crianças respondam negativamente.
Peça que separem o texto 1 utilizando seu lápis de cor. De-
pois, evidencie:
⊲ Agora um estudante irá até o quadro fazer a
separação.
Dê para a criança utilizar um giz/pincel de uma cor dife-
rente da que está o texto, para os traços ganharem mais
destaque. Peça que os outros alunos comentem a separa-
ção do colega no quadro. Corrija ou confirme as hipóteses
de segmentação sugeridas pela turma e inseridas no qua-
dro pelo voluntário.
Depois, para trabalhar a pontuação, pergunte:
⊲ Agora que o estudante já separou as palavras no
texto da criança 1, vamos novamente comparar os
dois textos. Há algum outro erro? Qual?
Espera-se que as crianças identifiquem que há ainda
erros de pontuação e nos usos de letras maiúsculas e mi-
núsculas (optamos por orientar primeiro o trabalho com a
pontuação, mas não há problemas caso opte por mudar a
ordem). Depois da identificação das demais inadequações,
peça que, juntas, as crianças releiam a primeira frase do
texto da criança 1, reforçando que elas devem colocar a
intenção do ponto trazido no texto durante o momento da
leitura; da mesma forma, peça que leiam a primeira frase
escrita pela criança 2.
Após isso, pergunte:
⊲ O sentido da frase mudou quando no texto 1 foi
usado o ponto de exclamação e no texto 2 foi
utilizado o ponto de interrogação? Por qual motivo
isso aconteceu?
Espera-se que, retomando os conhecimentos prévios
sobre os usos dos sinais de pontuação que já viram em
capítulos anteriores (ponto de interrogação, ponto de ex-
clamação e ponto-final), as crianças digam que os sen-
tidos das frases são modificados dependendo do ponto
utilizado.
Retomando os sentidos propiciados pelos usos dos si-
nais de pontuação, pergunte:
⊲ Qual é o sentido que colocamos em um texto escrito
quando utilizamos o ponto de interrogação?
Espera-se que as crianças digam que o ponto de inter-
rogação traz ao texto escrito a intencionalidade de fazer
uma pergunta; de forma semelhante, questione:
⊲ Quais são os sentidos que podemos colocar em
um texto escrito quando utilizamos o ponto de
exclamação?
Espera-se que as crianças digam que o ponto de excla-
mação pode marcar as intencionalidades de ordem, sur-
presa, súplica etc., em um texto escrito. Para relembrar o
uso do ponto final, pergunte:
⊲ E o ponto-final? Quando utilizamos?
403 LÍNGUA PORTUGUESA
A. O QUE VOCÊ COMPREENDEU DESSE TEXTO?
B. ACHOU ENGRAÇADO? POR QUÊ?
C. ESSE TEXTO É UMA ANEDOTA. ELE TAMBÉM APRESENTA HUMOR.
QUE DIFERENÇAS VOCÊ PERCEBEU ENTRE A ADIVINHA E A
ANEDOTA?
PRATICANDO
1. ANALISE A SITUAÇÃO.
CERTA VEZ, UMA PROFESSORA REALIZOU O DITADO DE UMA ADIVINHA E
DE UMA ANEDOTA PARA SEUS ALUNOS. NESSA OCASIÃO, DUAS CRIANÇAS
ESCREVERAM DE FORMA BEM DIFERENTE OS TEXTOS DITADOS. OBSERVEM
COMO ESSAS CRIANÇAS ESCREVERAM A ADIVINHA QUE FOI DITADA.
CRIANÇA 1 CRIANÇA 2
QualRemédioO professor usa
paraacabarcoma DorDeCabeça!
Qual remédio o professor usa para
acabar com a dor de cabeça?
resposta: paga a dor Resposta: apaga a dor.
2. CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
A. QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS
TEXTOS?
B. QUAL VERSÃO DO TEXTO FOI MAIS FÁCIL DE LER? POR QUÊ?
C. OLHANDO PARA O TEXTO DA CRIANÇA 2, POR QUAL MOTIVO HÁ
ESPAÇOS EM BRANCO?
D. DEVEMOS COLOCAR ESPAÇOS EM BRANCOS SEPARANDO AS
PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO? O TEXTO DA CRIANÇA 2 ESTÁ
CORRETO? E O DA CRIANÇA 1?
3. SEPARE AS PALAVRAS DO TEXTO DA CRIANÇA 1 UTILIZANDO UMA
BARRA (/) AMARELA.
4. HÁ MAIS ALGUM PROBLEMA COM O TEXTO? QUAL?
484 2º ANO
Espera-se que as crianças digam que o ponto-final mar-
ca o fim de uma frase declarativa ou afirmativa (ainda que
não utilizem essa nomenclatura).
Posteriormente, amplie as reflexões das crianças:
⊲ Em alguns casos, dependendo do sentido que
queremos colocar em um texto escrito, é possível
modificarmos uma frase apenas trocando o ponto de
interrogação. Por exemplo, se eu quiser escrever a
pergunta “Hoje é sexta-feira?”, no quadro, eu devo
utilizar o…?
Espera-se que as crianças respondam que, no contexto
perguntado, deve-se utilizar o ponto de interrogação. Cor-
rija ou confirme as hipóteses levantadas. Continue:
⊲ Agora, se estou feliz porque a semana está
acabando e quero expressar toda a minha alegria
escrevendo no quadro “Hoje é sexta-feira!”, devo
utilizar o…?
Espera-se que as crianças digam que nesse caso é ne-
cessário utilizar o ponto de exclamação; corrija ou confir-
me as respostas dadas. Prossiga:
⊲ Agora, se eu quero apenas responder à pergunta
feita no início “Hoje é sexta-feira?”, declarando e
escrevendo no quadro que “Hoje é sexta-feira.” ou
que “Hoje não é sexta-feira”, devo utilizar o…?
Espera-se que os estudantes digam que, para essas res-
postas, devemos utilizar o ponto-final. Corrija ou confirme
as hipóteses levantadas. Após essa retomada, pergunte:
⊲ Há algum outro local do texto da criança 1 com
pontuação inadequada ou com falta de pontuação?

5. CORRIJA ESSES PROBLEMAS DO TEXTO UTILIZANDO A COR AZUL.
6. AGORA VAMOS LER A ANEDOTA QUE FOI DITADA? EM SEGUIDA,
RESPONDA AO QUE SE PEDE:
CRIANÇA 1 CRIANÇA 2
donarosapede para seu Filho: Dona Rosa pede para seu filho:
— Pedrinho, váverseo açougueiro tem
pé de porco?
— Pedrinho, vá ver se o açougueiro
tem pé de porco.
pedrinhosaie voltameiahora depois:
— Não conseguiver,
Pedrinho sai e volta meia hora depois:
— Não consegui ver, mãe. Ele não
mãe!elenãoestavadescalço? estava descalço.
A. QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS
TEXTOS?
B. QUAL VERSÃO DO TEXTO FOI MAIS FÁCIL DE LER? POR QUÊ?
C. OLHANDO PARA O TEXTO DA CRIANÇA 2, POR QUAL MOTIVO HÁ
ESPAÇOS EM BRANCO?
D. DEVEMOS COLOCAR ESPAÇOS EM BRANCO SEPARANDO AS
PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO? O TEXTO DA CRIANÇA 2 ESTÁ
CORRETO? E O DA CRIANÇA 1?
7. SEPARE AS PALAVRAS DO TEXTO DA CRIANÇA 1 UTILIZANDO UMA
BARRA (/) AMARELA.
8. HÁ MAIS ALGUM PROBLEMA COM O TEXTO? QUAL?
485 LÍNGUA PORTUGUESA
Espera-se que as crianças digam que falta um ponto-fi-
nal para fechar a segunda frase do texto. Confirme ou cor-
rija as hipóteses levantadas e solicite a ajuda de outro es-
tudante para marcar com um “X” o ponto de exclamação
inserido incorretamente no final da primeira frase e inserir
o ponto de interrogação (novamente, dê para a criança
voluntária, um giz/pincel de cor diferente, para que assim
as demais possam comparar melhor os textos; posterior-
mente, peça à criança voluntária que insira o ponto final
na segunda frase.
Ao final do trabalho com pontuação, evidencie:
⊲ Aqui, nós trabalhamos apenas o ponto de
interrogação, o ponto de exclamação e o ponto-
final, mas há outros tipos de pontuação também,
como o dois-pontos que ocorre logo após a palavra
‘resposta’. Trabalharemos com esse e outros sinais
de pontuação em outros capítulos.
Por fim, para focar na análise dos usos de letras maiús-
culas e minúsculas, pergunte:
⊲ Agora que já separamos as palavras do texto da
criança 1 e que também já corrigimos a pontuação,
vamos olhar novamente para os dois textos e
observar se ainda tem algo para ser corrigido...
Comparando os textos 1 e 2, o que vocês acham? O
texto 1 está totalmente corrigido? O que falta?
Espera-se que as crianças identifiquem que ainda é ne-
cessário corrigir os usos das letras maiúsculas e minúscu-
las. Antes de iniciar essa etapa, questione:
⊲ Quando utilizamos as letras maiúsculas?
Espera-se que as crianças relembrem que isso ocorre no
início da primeira palavra de uma frase ou em nomes pró-
prios. Depois disso, pergunte:
⊲ Há algum nome próprio na adivinha que estamos
trabalhando?
Espera-se que as crianças digam que não. Logo após,
pergunte:
⊲ Alguém poderia dar exemplos de nomes próprios?
Corrija ou confirme as respostas das crianças (essa ques-
tão será trabalhada de forma mais detalhada durante a
análise e correção de uma anedota que trará em seu texto
um nome próprio, em etapa posterior). Logo após, oriente:
⊲ Já que vocês comentaram que só utilizamos letras
maiúsculas em nomes próprios e início de frases e não
há nenhum nome próprio na adivinha, onde devemos
inserir as letras maiúsculas no texto da criança 1?
Espera-se que as crianças digam que isso deve ocor-
rer apenas nas palavras QUAL e RESPOSTA, por estarem
no início de frases da adivinha. Peça a um estudante que
vá até o quadro e, com uma cor diferente de giz/pincel,
realize as modificações propostas pela turma. Os alunos
devem anotar no Livro do Aluno. Logo após, questione:
⊲ Há outras palavras no texto que estão escritas com
letras maiúsculas? Quais são elas?
Espera-se que as crianças reconheçam as letras maiús-
culas inseridas em outras palavras do texto (Remédio, O,
Dor, De e Cabeça). Após essas respostas, questione:
⊲ O que devemos fazer com essas letras?
Espera-se que as crianças analisem que devemos trocar
as letras maiúsculas que estão inseridas de forma incorre-
ta por letras minúsculas. Solicite um outro voluntário para
realizar essas modificações (utilizando uma cor diferente
de giz/pincel), seguindo as sugestões da turma. Confirme
ou corrija as hipóteses levantadas.
Após o término da análise da adivinha, siga os mesmos
passos para a análise da anedota disponibilizada no Livro
do Aluno.
Sane as eventuais dúvidas que surgirem. Corrija ou con-
firme as respostas dadas pelas crianças.
PÁGINA 486
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento do capítulo, você deverá primeira-
mente recolher as impressões das crianças sobre as ativi-
dades realizadas e, logo após, retomar as características
dos gêneros trabalhados. Posteriormente, você deverá
fomentar reflexões que, além de retomar os conteúdos
trabalhados durante o capítulo, propiciem que as crianças
reflitam sobre diferenças entre a língua oral e a escrita.
Inicie o fechamento com perguntas como:
⊲ O que acharam deste capítulo?
⊲ Vocês gostaram de trabalhar com adivinhas e
anedotas?

404 2º ANO

9. CORRIJA ESSES PROBLEMAS DO TEXTO UTILIZANDO A COR AZUL.
RETOMANDO
1. O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE CAPÍTULO?
A. CARACTERÍSTICAS DA ADIVINHA:
B. CARACTERÍSTICAS DA ANEDOTA:
C. O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE A FORMA QUE DEVEMOS ESCREVER
UM TEXTO ESCRITO?
486 2º ANO
⊲ Do que gostaram mais?
⊲ Qual a principal diferença que vimos entre uma
adivinha e uma anedota? E a principal semelhança?
Espera-se que as crianças tenham gostado do capítulo e di-
gam que, enquanto uma adivinha pede uma resposta, a ane-
dota conta uma pequena história e que ambas são divertidas.
Anote no quadro e peça que escrevam no Livro do Aluno.
Logo após, questione:
⊲ E sobre a forma com a qual devemos escrever um
texto escrito? O que aprenderam?
Espera-se que as crianças ressaltem a importância de
segmentarmos corretamente as palavras para uma melhor
leitura, de pontuarmos adequadamente um texto para mar-
carmos na escrita as intencionalidades da fala e de realizar-
mos os usos adequados de letras maiúsculas e minúsculas.
Anote no quadro o que os alunos forem dizendo e peça que
copiem no Livro do Aluno para consultas futuras.
PÁGINA 487
20. REESCRITA DE ADIVINHAS E
ANEDOTAS PELAS CRIANÇAS
HABILIDADE DA BNCC
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
palavras conhecidas ou com estruturas si-
lábicas já dominadas, letras maiúsculas em
início de frases e em substantivos próprios,
405
segmentação entre as palavras, ponto final,
ponto de interrogação e ponto de exclamação.
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: reescrita de adivinha
considerando espaço entre palavras, letras
maiúsculas e pontuação adequada.
⊲ Praticando: identificação de erros e correção de
adivinhas e anedotas.
⊲ Retomando: correção da atividade da seção anterior
e sistematização sobre o aprendizado.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Reescrever trechos de adivinhas e anedotas
(inicialmente apresentados com as palavras
aglutinadas e com inadequações de pontuação e
usos de maiúsculas e minúsculas), corrigindo-as.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades em apli-
car, em um texto escrito de forma incorreta, estruturas
silábicas e convenções ortográficas já conhecidas, como:
segmentação convencional de palavras, pontuação (pon-
to de exclamação, ponto de interrogação e ponto-final) e
usos de letras maiúsculas e minúsculas e dificuldades de
expressarem na oralidade os sentidos trazidos por textos
escritos nesses gêneros, decorrentes da falta de sistema-
tização dos conhecimentos prévios e/ou das especificida-
des dos gêneros trabalhados.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia o tema do capítulo para a turma. Evidencie que,
neste capítulo, as crianças trabalharão com a correção
de adivinhas e anedotas utilizando seus conhecimentos
prévios sobre a segmentação convencional de palavras,
pontuação e usos de letras maiúsculas e minúsculas.
Inicie o capítulo com a sala organizada em duplas para
ganhar tempo, pois a proposta do desenvolvimento está
pensada para essa organização. Selecione alunos em di-
ferentes estágios de alfabetização.
Peça que os alunos leiam uma adivinha com algumas
inadequações. Faça essa atividade de forma coletiva, es-
crevendo também a adivinha no quadro e realizando as
modificações sugeridas pelos alunos. Somente depois é
que eles devem copiar a adivinha corrigida no Livro do
Aluno.
Solicite a ajuda de voluntários para lerem a adivinha.
Pergunte:
⊲ A leitura do texto foi fácil?
⊲ O que poderiam sugerir para organizar melhor a
adivinha e facilitar sua leitura?
Como para este capítulo são necessários alguns co-
nhecimentos prévios, espera-se que as crianças ressal-
tem, em um primeiro momento, que devemos segmentar
as partes “queaLua”, “jáétão” e “saiànoite”; quando/se
os estudantes levantarem essa hipótese, faça no quadro
LÍNGUA PORTUGUESA
as alterações sugeridas, transformando os trechos em
“que|a|Lua”, “já|é|tão” e “saia|à|noite”, respectivamente.
Após esse momento, trabalhe com a falta de pontuação
na frase. Se esse não for o caso e nenhum estudante tiver
analisado em um primeiro momento essas inadequações,
pergunte:
⊲ Falta mais alguma coisa nessa frase? Onde ela
começa e onde ela termina? O que nos ajuda a
identificar o término de uma frase quando ela está
escrita?
Espera-se que, com questionamentos direcionados, as
crianças sejam capazes de notar a falta de pontuação. As-
sim que isso ocorrer, pergunte:
⊲ Olhem bem para a segunda frase, ela começa com
a palavra ‘resposta’, quando apresentamos uma
resposta?
Espera-se que as crianças respondam que devemos ela-
borar uma resposta quando nos deparamos com pergun-
tas; quando isso ocorrer, questione:
⊲ Quando queremos marcar em um texto escrito que
a frase é uma pergunta, qual sinal de pontuação
utilizamos?
Espera-se que as crianças respondam que devemos
utilizar o sinal de interrogação; após as respostas, corrija
ou confirme as hipóteses levantadas e insira o ponto de
interrogação no final da primeira frase. Posteriormente,
evidencie:
⊲ Aqui, nós trabalhamos apenas o ponto de
interrogação, o ponto de exclamação e o ponto-
final, mas há outros tipos de pontuação também,
por exemplo, o dois-pontos, que ocorre logo após a
palavra ‘resposta’. Trabalharemos com esse e outros
sinais de pontuação em outros capítulos.
PRATICANDO
Orientações
Os alunos terão no Livro do Aluno textos para corrigir.
Cada texto trabalhará com um aspecto para a correção:
⊲ Segmentação convencional de palavras.
⊲ Pontuação.
⊲ Uso de letras maiúsculas e minúsculas.
Para a realização da atividade, forme um trio, para que
cada aluno do trio faça a correção de um dos textos. A
ideia é que, embora cada estudante foque na correção de
um aspecto importante do texto escrito, ele possa recorrer
aos membros do seu trio antes de recorrer a você para
tirar dúvidas. Depois de realizadas as correções, cada es-
tudante deverá ler para o seu trio o texto que corrigiu.
Oriente:
⊲ Agora que vocês relembraram algumas regras da
Língua Portuguesa, farão em trios uma atividade de
correção de textos. Cada integrante do trio focará
em corrigir algum aspecto que trabalhamos na
adivinha inserida no quadro em um dos textos. Após
a leitura do texto, vocês analisarão qual aspecto
406
20. REESCRITA DE ADIVINHAS E ANEDOTAS
1. VAMOS RELEMBRAR?
NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊ VERIFICOU COMO AS PALAVRAS
PRECISAM SER SEPARADAS EM UMA FRASE. VERIFICOU TAMBÉM O USO DA
PONTUAÇÃO E DA LETRA MAIÚSCULA.
2. AGORA, LEIA A ADIVINHA A SEGUIR.
O QUEALUA DISSE AO SOL
RESPOSTA: VOCÊ JÁÉTÃO VELHINHO
E AINDA NÃO SAIÀNOITE!
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
– PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. P. 16. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/
pdebusca/producoes_pde/2012/2012_ufpr_port_pdp_roselis_rita_dybas.pdf. ACESSO EM: 16 SET. 2020 (TEXTO ADAPTADO)
3. A LEITURA DO TEXTO FOI FÁCIL?
4. O QUE VOCÊ PODERIA SUGERIR PARA ORGANIZAR MELHOR A
ADIVINHA E FACILITAR SUA LEITURA?
5. REESCREVA, EM DUPLA, A ADIVINHA REALIZANDO ESSAS
MODIFICAÇÕES.
PRATICANDO
1. OS TEXTOS ABAIXO POSSUEM ALGUNS ERROS. LEIA-OS E BUSQUE
IDENTIFICÁ-LOS, SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES.
⊲ CASO A FRASE TENHA ALGUM ERRO, DESENHE UM X E A REESCREVA
NO ESPAÇO ADEQUADO.
⊲ CASO A FRASE JÁ ESTEJA CORRETA, DESENHE UM ✓ NO ESPAÇO
ADEQUADO. NESSE CASO, NÃO É NECESSÁRIO REESCREVÊ-LA.
487 LÍNGUA PORTUGUESA
devem corrigir. Cada texto está escrito com algumas
inadequações. Logo embaixo, as frases desse texto
serão separadas para que vocês possam analisar
uma por uma. Caso a frase esteja incorreta, vocês
deverão marcar com um X o(s) erro(s) e reescrevê-la
na linha abaixo. Caso a frase esteja correta, vocês
farão um sinal de correto. Quando necessário, vocês
poderão consultar os membros do trio; depois que
todos terminarem suas correções, deverão ler a
adivinha ou anedota para os outros, discutindo,
assim o que foi corrigido.
Durante a realização da atividade, passe pelos trios,
mas evite interferir nos trabalhos das crianças, pois pri-
meiramente elas deverão compartilhar conhecimentos en-
tre elas mesmas. Ainda durante esse momento, reproduza
no quadro as anedotas e adivinhas trazidas da atividade.
O ideal é que você separe o quadro em três colunas, para
que durante a correção da atividade na etapa de fecha-
mento, cada coluna seja ocupada por uma criança diferen-
te, para que no momento de correção as crianças possam
demarcar no quadro as inadequações que descobriram
em suas atividades. Depois que as crianças realizarem a
atividade, oriente:
⊲ Agora que todos já corrigiram a atividade, as
crianças dos trios deverão ler seu texto para a
sua equipe. Prestem bem atenção no momento da
leitura para que os colegas possam compreender os
sentidos trazidos pelos textos humorísticos que vocês
corrigiram, verificando, ainda, se há a necessidade
de alguma outra correção.
2º ANO

A. Zezinho pergunta:
— Comoéquesefazparacalaromundo?
Ninguémnaclassesabiaeelediz:
— Tirando a letra n. Aí fica mudo.
Zezinho pergunta:
— Comoéquesefazparacalaromundo?
— Ninguémnaclassesabiaeelediz:
— Tirando a letra n. Aí fica mudo.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA
PARANAENSE – PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_ufpr_port_pdp_roselis_rita_dybas.pdf. ACESSO EM: 16 SET. 2020.
B. Por que o peixe está chateado!
Resposta: porque. vive numa maré de azar?
Por que o peixe está chateado!
Resposta: porque. vive numa maré de azar?
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA
PARANAENSE – PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_ufpr_port_pdp_roselis_rita_dybas.pdf. ACESSO EM: 16 SET. 2020.
488
PÁGINA 489
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento do capítulo, a proposta será corrigir
com a turma os textos trabalhados pelas crianças na se-
ção Praticando. Primeiramente pergunte quais foram os
maiores desafios encontrados pelos alunos e as estraté-
gias que utilizaram para resolver a atividade. Solicite três
voluntários para irem até o quadro e marcarem nos textos
as correções que fizeram em seu texto.
Para o estudante que trabalhou com o texto que neces-
sita segmentar palavras, exponha:
⊲ Você não precisará reescrever o texto, apenas
marcar com um traço (|) como ocorreu a separação
das palavras em sua atividade.
Para o estudante que trabalhou com pontuação, diga:
⊲ Você não precisará reescrever o texto, apenas
apague os pontos inseridos de forma inadequada e
escreva os pontos corretos.
Para o estudante que trabalhou com os usos de letras
maiúsculas e minúsculas, evidencie:
⊲ Você não precisará reescrever o texto, apenas
apagar as letras inseridas de forma incorreta e
colocar as formas corretas.
Focando no texto A, pergunte:
⊲ Quais estudantes corrigiram o texto que precisava
separar as palavras?
⊲ Vocês chegaram às mesmas conclusões que o
colega que escreveu no quadro suas respostas?
Espera-se que a correção da criança que expôs no qua-
dro suas hipóteses tenha desvendado os trechos: “Co-
mo|é|que|se|faz|para|calar|o|mundo” e “Ninguém|na|clas-
se|sabia|e|ele|diz”; também é esperado que as demais
crianças que trabalharam com esses trechos tenham che-
gado às mesmas conclusões. Caso haja divergências nas
respostas, questione:
⊲ Por que você colocou essa resposta?
Corrija os erros levando em consideração as dúvidas es-
pecíficas que surgirem. Para a turma, pergunte:
⊲ Quando deixamos espaços em branco em um texto?
Para que fazemos isso?
Espera-se que as crianças evidenciem que esses espa-
ços aparecem quando separamos as palavras e que eles
facilitam a leitura.
Depois, focando no texto B, pergunte:
⊲ As crianças que precisaram adequar os sinais de
pontuação concordam com o que o colega fez? Por
qual motivo?
Nesse caso, é possível duas respostas: “Por que o peixe
está chateado? Resposta: porque vive numa maré de azar”
e “Por que o peixe está chateado? Resposta: porque vive
2º ANO
numa maré de azar!”. No caso de os estudantes terem op-
tado por essas duas respostas, peça para justificarem os
usos do ponto-final e do ponto de exclamação, corrija ou
confirme as respostas levantadas, considerando os con-
textos de usos desses sinais e as justificativas das crian-
ças. Logo após, pergunte:
⊲ Como utilizamos o ponto de interrogação, o ponto de
exclamação e o ponto-final em um texto escrito?
Espera-se que os estudantes digam que o ponto de in-
terrogação é usado para trazer aos textos escritos o tom
de pergunta; que o ponto de exclamação serve para mar-
car alegria, susto, admiração e outras emoções no texto
escrito e que o ponto-final serve para fechar uma frase
declarativa em um texto. Logo após, evidencie que, no
contexto em análise, é possível utilizar tanto o ponto-final
quanto o ponto de exclamação, mas que isso modifica os
sentidos expressos. Novamente, para ressaltar a existên-
cia de outros sinais de pontuação, pergunte:
⊲ Observando os textos que estão no quadro, além do
ponto-final, do ponto de interrogação e do ponto de
exclamação há mais dois sinais de pontuação que
ainda não aprendemos, vocês conseguem identificar
quais são eles?
É possível que as crianças identifiquem o dois-pontos
por já ter sido mencionado por você durante a análise da
adivinha e consigam identificar o travessão, ainda que não
nomeie esse sinal; quando isso ocorrer, diga que o ponto
que abre as falas dos personagens nos textos é chamado
de travessão e que também trabalharão com esse sinal
em outros capítulos.
Para corrigir o texto C, que trabalha os usos de letras
maiúsculas e minúsculas, pergunte:
407 LÍNGUA PORTUGUESA
 2. PARA CONCLUIR:
A. POR QUE DEIXAMOS ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO?

C.Joãozinho, fanático por futebol, estava jogando bola com

os coleguinhas, quando Sua Mãe chega correndo:
— joão, corre rápido lá em casa que o teu pai caiu na área.
B. COMO UTILIZAMOS O PONTO DE INTERROGAÇÃO, O PONTO DE
E o Joãozinho:
EXCLAMAÇÃO E O PONTO-FINAL EM UM TEXTO ESCRITO?
— Espera aí, mãe! Na área é pênalti.
Joãozinho, fanático por futebol, estava jogando bola com os
coleguinhas, quando Sua Mãe chega correndo:

C. QUANDO UTILIZAMOS LETRAS MAIÚSCULAS?

— joão, corre rápido lá em casa que o teu pai caiu na área.

E o Joãozinho:
— Espera aí, mãe! Na área é pênalti. D. QUE TEXTOS SÃO ANEDOTAS?
[ ] A.
[ ] B.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA [ ] C.
PARANAENSE – PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_ufpr_port_pdp_roselis_rita_dybas.pdf. ACESSO EM: 16 SET. 2020.
E. QUE TEXTOS SÃO ADIVINHAS?
[ ] A.
[ ] B.
RETOMANDO [ ] C.

VAMOS CORRIGIR?
1. QUAIS FORAM OS MAIORES DESAFIOS PARA REALIZAR A ATIVIDADE?
A. QUE ESTRATÉGIAS VOCÊ UTILIZOU?
OBSERVE A CORREÇÃO E COLABORE COM SEUS COLEGAS.

489 LÍNGUA PORTUGUESA 490 2º ANO

⊲ Os estudantes que também corrigiram esse texto Espera-se que as crianças identifiquem que o texto 2 é
concordam ou não com as respostas do colega que uma adivinha e justifiquem suas respostas dizendo que
corrigiu as letras no quadro? nele é feita uma pergunta para desafiar outra pessoa e
Espera-se que a correção da criança que realizou as que a pergunta exige uma resposta. Corrija ou confirme as
modificações necessárias tenha originado o texto: “João- hipóteses levantadas. Repita o mesmo procedimento para
zinho, fanático por futebol, estava jogando bola com os as anedotas, perguntando:
coleguinhas, quando sua mãe chega correndo: — João, ⊲ Vocês responderam que apenas o texto B é uma
corre rápido lá em casa que o teu pai caiu na área. E o adivinha, e os textos A e C são anedotas; por que
Joãozinho: — Espera aí, mãe! Na área é pênalti.”. Espera- vocês acham isso?
-se também que essa seja a mesma resposta das outras Espera-se que as crianças respondam que nesses dois
crianças que trabalharam essa questão. Caso haja diver- textos são contadas brevemente duas histórias, e que,
gência, peça para os estudantes justificarem suas respos- embora os dois apresentem perguntas, esses questiona-
tas e corrija-as de acordo com a situação. Logo após, per- mentos são direcionados aos personagens das histórias.
gunte ao grande grupo: Corrija ou confirme as hipóteses levantadas.
⊲ Quando utilizamos letras maiúsculas?
Espera-se que as crianças respondam que devemos PÁGINA 491

utilizar letra maiúscula em início de frase ou em nomes

próprios. Quando isso ocorrer, peça às crianças para que, 21. TRANSCREVENDO ADIVINHAS
olhando para o texto corrigido no quadro, procurem exem-
plos dessas duas regras; espera-se que as crianças digam E ANEDOTAS
que o nome “João/Joãozinho” inicia-se com letra maiús-
cula porque é um nome próprio e “E” e “Espera” no texto HABILIDADE DA BNCC
em análise aparecem dessa maneira por estarem no início
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
de frase.
palavras conhecidas ou com estruturas silábi-
Após as correções das convenções da Língua Portugue-
cas já dominadas, letras maiúsculas em início
sa trabalhadas aqui, foque em questões sobre os gêneros,
de frases e em substantivos próprios, segmen-
perguntando:
⊲ Algum desses textos é uma adivinha? Por que vocês tação entre as palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
acham isso?

408 2º ANO
Sobre o capítulo
⊲ Contextualizando: levantamento do conhecimento
prévio dos alunos sobre adivinhas, anedotas, letras
maiúsculas, espaço entre as palavras e pontuação.
⊲ Praticando: escrita de anedota em casa e escuta e
transcrição de anedota do colega em sala de aula.
⊲ Retomando: reflexão sobre a atividade de
transcrição da anedota e compartilhamento das
anedotas pesquisadas.
Objetivo de aprendizagem
⊲ Aplicar e revisar a importância de algumas estruturas
silábicas e convenções da Língua Portuguesa
(segmentação entre palavras, pontuação e usos de
letra maiúscula e minúscula) para a transcrição de
adivinhas e anedotas conhecidas.
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Folhas coloridas.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldades na orga-
nização de textos, decorrentes da incompreensão sobre
estruturas silábicas e convenções ortográficas (usos de le-
tra maiúscula, segmentação entre palavras e pontuação)
ou da falta de familiaridade com os gêneros adivinhas e
anedotas, que podem ocasionar também dificuldades nas
práticas de leitura e escrita.
CONTEXTUALIZANDO
Orientações
Leia a proposta de atividade para a turma e explique
que o desenvolvimento será realizado em duplas. Por-
tanto, organize a sala da forma como você costuma fazer
quando propõe atividades desse tipo.
Tendo em vista que em capítulos anteriores os estudan-
tes trabalharam com as correções e análises de textos es-
critos abordando os aspectos trabalhados aqui (segmen-
tação convencional de palavras, pontuação [ponto-final,
ponto de exclamação e ponto de interrogação] e usos de
letras maiúsculas e minúsculas), a proposta da introdução
trabalhará com a revisão desses conteúdos para servirem
de subsídio aos estudantes no momento da transcrição
dos textos que comporão o caderno de anedotas e adi-
vinhas da turma. Caso julgue relevante, você pode pedir
às crianças, como tarefa antecipatória, que tragam para
essa atividade (pode ser de memória, ou anotado em al-
gum papel) uma anedota e uma adivinha que conhecem
para realizarem a atividade proposta no desenvolvimento.
Evidencie a proposta da introdução para a turma:
⊲ Neste capítulo, nós vamos relembrar algumas coisas
que vimos em capítulos anteriores.
Fomente questionamentos ao grande grupo retomando
os gêneros adivinha e anedota, por exemplo:
409 LÍNGUA PORTUGUESA
21. TRANSCREVENDO ADIVINHAS E
ANEDOTAS
1. COMPLETE O QUADRO COM A SUA DUPLA.
ADIVINHAS E ANEDOTAS
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
2. AGORA, RESPONDA MARCANDO COM UM X A ALTERNATIVA CORRETA.
A. AO INICIAR FRASES OU EM NOMES PRÓPRIOS, UTILIZAMOS LETRAS:
[ ] MAIÚSCULAS  [ ] MINÚSCULAS
B. UTILIZAMOS UM ESPAÇO EM BRANCO NAS FRASES PARA SEPARAR:
[ ] A PONTUAÇÃO  [ ] AS PALAVRAS
C. PARA REALIZAR UMA PERGUNTA, UTILIZAMOS PONTO:
[ ] FINAL  [ ] DE EXCLAMAÇÃO  [ ] DE INTERROGAÇÃO
PRATICANDO
1. EM CASA, PESQUISE E ESCREVA UMA ADIVINHA OU UMA ANEDOTA.
491 LÍNGUA PORTUGUESA
⊲ Vocês poderiam me dizer ao menos uma semelhança
entre os gêneros adivinha e anedota? E uma
diferença, alguém lembra?
Espera-se que as crianças retomem que os dois gêneros
trabalham com o humor e possuem a intenção de divertir,
e que, enquanto a adivinha trabalha com uma charada, a
anedota conta uma pequena história. Eles devem anotar
no quadro do Livro do Aluno.
Ampliando os questionamentos relacionados aos aspec-
tos que serão trabalhados neste capítulo, peça aos alunos
que realizem a atividade marcando x na alternativa corre-
ta. Instigue a turma por meio de questionamentos:
⊲ Quando iniciamos a escrita de uma adivinha,
anedota ou algum outro texto, como deve ser a letra
inicial da primeira palavra?
Espera-se que as crianças digam que devemos utilizar le-
tra maiúscula para iniciar os textos. Prossiga perguntando:
⊲ Quando transcrevemos as adivinhas, a primeira frase
dela, que é uma pergunta, deve ser escrita usando
qual ponto?
Espera-se que as crianças digam que nesse caso deve-
mos utilizar o ponto de interrogação. Siga:
⊲ A graça de algumas adivinhas e anedotas está na
pronúncia de algumas palavras, portanto, quando
elas estão escritas, o que devemos fazer para que
o leitor consiga identificar melhor quando começa e
quando termina uma palavra?
 Espera-se que as crianças digam que devemos deixar
espaços em branco entre as palavras em um texto escrito.
Pergunte também:
⊲ Quando nomes próprios, como ‘Joãozinho’, ‘Rosa’ e
‘Pedrinho’ estão em adivinhas e anedotas escritas, a
primeira letra de cada um desses nomes deverá ter
qual formato?
Espera-se que as crianças digam que os nomes próprios
devem levar letras maiúsculas. Questione também:
⊲ No texto de uma adivinha escrita, a resposta pode
apenas responder ao desafio feito ou demonstrar
muito entusiasmo com a descoberta; quais sinais de
pontuação devemos utilizar para cada um desses
casos?
Espera-se que as crianças identifiquem que, no primeiro
caso, o uso será de um ponto final e, no segundo, de um
ponto de exclamação. Corrija ou confirme as respostas da-
das e, se necessário, fomente mais questionamentos ao
grande grupo.
PRATICANDO
Orientações
A proposta é que os alunos, apesar de estarem organi-
zados em duplas, transcrevam individualmente as frases
que compõem uma adivinha ou uma anedota trazida como
atividade antecipatória. Os alunos devem copiar a sua adi-
vinha ou anedota no espaço dado. O estudante A conta-
rá para o estudante B a adivinha ou anedota que trouxe,
logo após, o estudante B deverá transcrever em forma de
texto o que o colega contou. O estudante A lerá/falará no-
vamente o texto, enquanto o outro deverá transcrevê-lo
no espaço dado. Depois disso, as crianças trocarão de
posição.
A atividade com um texto conhecido é importante para
que as crianças não foquem em descobrir as charadas tra-
zidas pelas adivinhas ou fiquem preocupadas em exercer
a interpretação mais profunda de anedotas, por exemplo.
Essas ações podem desviar o foco principal da análise e
transcrição desses textos. Eventualmente, caso alguma
criança não tenha realizado a tarefa antecipatória, prepa-
re para ela textos que já foram trabalhados em capítulos
anteriores. Com essa atividade, as crianças poderão tra-
çar uma relação mais próxima entre a modalidade oral e
escrita da língua e, com isso, analisarem melhor as funcio-
nalidades das convenções da Língua Portuguesa que são
trabalhadas aqui, além de visualizarem, na língua escrita,
gêneros que são inicialmente oralizados. Dessa forma,
espera-se que, ao produzir um texto escrito, as crianças
sistematizem os conhecimentos adquiridos em capítulos
anteriores.
Explique a atividade para as crianças:
⊲ Vocês trouxeram como atividade de casa uma
adivinha ou uma anedota escrita em seu material,
certo? Em duplas, vocês deverão contar para o
colega a sua adivinha ou a sua anedota. O aluno
410
que te acompanhará na equipe deverá transcrever
seu texto no local dado. Depois disso, a pessoa que
escreveu o texto contará para a outra a adivinha ou
a anedota que trouxe e essa, por sua vez, também
deverá transcrevê-la no seu material.
Escreva um exemplo no quadro e evidencie:
⊲ Observem o exemplo do quadro. Na adivinha trazida
de casa, uma criança trouxe o seguinte texto: ‘Por
que Manuel colocou um saco de gelo em cima do
DVD? Resposta: para congelar a imagem.’. O texto
está correto? Incorreto? Por quê?
Espera-se que as crianças reconheçam que o texto está
correto e justifiquem suas respostas ressaltando que os
aspectos como segmentação convencional entre as pala-
vras, a pontuação e os usos de letras maiúsculas e minús-
culas estão adequados. Continue:
⊲ Nós já trabalhamos com as correções de adivinhas
e anedotas. Vocês lembram dos cuidados que
precisamos ter na hora de escrever um texto?
Espera-se que as crianças, novamente, retomem ques-
tões como segmentação convencional de palavras, usos
adequados dos sinais de pontuação (ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação) e os usos de letras
maiúsculas e minúsculas.
Passe entre as mesas para observar e registrar as prin-
cipais dificuldades dos estudantes e, se necessário, tra-
balhá-las de forma mais aprofundada posteriormente.
Oriente os alunos a ditar a adivinha ou anedota ao amigo,
caso ele tenha dificuldade em transcrevê-la apenas com
a leitura feita.
Caso queira, pode entregar para as crianças folhas colo-
ridas para que os alunos montem um livro de adivinhas e
anedotas da turma. Após uma correção minuciosa sua, os
alunos podem escrever as adivinhas ou anedotas em um
papel colorido para montar o livro. Eles também podem
ilustrar cada uma das páginas.
PÁGINA 492
RETOMANDO
Orientações
O fechamento do capítulo será destinado a ouvir as con-
siderações das crianças sobre as atividades e retomar os
conhecimentos revisados.
Inicie com questionamentos, como:
⊲ O que acharam da atividade?
⊲ Foi fácil transcrever o texto trazido pela sua dupla?
Foi difícil? Por quais motivos?
Ouça as impressões das crianças. Espera-se que elas
compartilhem suas experiências.
Pergunte aos estudantes:
⊲ Nas adivinhas e anedotas que transcreveram, onde
vocês colocaram as letras maiúsculas?
Espera-se que as crianças digam que colocaram as le-
tras maiúsculas em inícios de frases e nos nomes próprios.
2º ANO

2. EM SALA, ESCUTE A ADIVINHA OU ANEDOTA QUE SUA DUPLA VAI LHE
CONTAR E FAÇA A SUA TRANSCRIÇÃO.
RETOMANDO
1. COMPARTILHE:
A. O QUE VOCÊ ACHOU DA ATIVIDADE?
B. FOI FÁCIL TRANSCREVER O TEXTO TRAZIDO PELA SUA DUPLA?
C. FOI DIFÍCIL? POR QUAIS MOTIVOS?
2. POR QUE É IMPORTANTE COLOCARMOS TODOS ESSES
CONHECIMENTOS QUE VOCÊ JÁ ADQUIRIU EM UM TEXTO ESCRITO?
3. VAMOS APRESENTAR NOSSAS ANEDOTAS PARA NOSSA TURMA?
492 2º ANO
Em relação à pontuação, prossiga:
⊲ Para que servem os pontos que aprendemos até
aqui, ponto-final, ponto de interrogação e ponto de
exclamação? Vocês utilizaram esses sinais em seus
textos? Como?
Espera-se que as crianças digam que utilizaram o pon-
to final para marcar o fim de uma frase declarativa, por
exemplo, no fim da última frase da adivinha ou anedo-
ta. Espera-se também que as crianças digam que usa-
ram o ponto de interrogação para marcar as perguntas
411
trazidas pelas adivinhas ou nas anedotas nos diálogos
entre personagem que traziam questionamentos e que
utilizaram o ponto de exclamação para marcar a alegria
de terem descoberto as respostas das adivinhas ou para
expressar surpresa, ordem, súplica ou pedido nos textos
das anedotas.
Sobre a segmentação convencional de palavras, questione:
⊲ Como vocês fizeram para separar as palavras nas
adivinhas ou anedotas que transcreveram?
Espera-se que as crianças digam que, para separar pala-
vras em seus textos, deixaram espaços em branco entre elas.
Corrija ou confirme as hipóteses levantadas pela turma.
De modo geral, pergunte:
⊲ Por que é importante colocarmos todos esses
conhecimentos que vocês já adquiriram em um texto
escrito?
Espera-se que as crianças digam que as letras maiús-
culas e minúsculas, além de ajudarem o leitor a perceber
onde começa uma frase, ajudam a identificar se as pala-
vras são substantivos comuns ou próprios (ainda que não
expliquem dessa forma). Espera-se que, sobre a pontua-
ção, as crianças digam que, quando inseridas de maneira
adequada, os sinais ajudam o leitor a compreender as in-
tencionalidades das frases. Já sobre os espaços em bran-
co, espera-se que reconheçam que, além de facilitarem
as leituras, marcam onde começam e onde terminam as
palavras. Confirme ou corrija as hipóteses levantadas e,
se necessário, dê exemplos para as crianças, retomando
casos já vistos em capítulos anteriores.
Recolha as atividades para uma correção mais minuciosa.
Para trabalhar ainda mais a oralidade dos alunos com
base nas adivinhas e anedotas, quando você for apresen-
tar o livro de adivinhas e anedotas da turma, sugira uma
apresentação de seus textos. No dia, é possível que os
estudantes venham caracterizados com óculos divertidos,
chapéus e outros adereços para participarem do Show de
calouros da turma.
LÍNGUA PORTUGUESA
 LISTA DE ANEXOS DO LIVRO DO ALUNO
PÁGINA 495 UN. 2 - CAP. 2 PÁGINA 497 UN. 3 - CAP. 2

ANEXO 1 ANEXO 21

UNIDADE 2 - CAPÍTULO 2 - SEÇÃO CONTEXTUALIZANDO UNIDADE 3 - CAPÍTULO 2 - SEÇÃO PRATICANDO

FICHA DE PAPEL EM FORMATO DE PEIXE PARA SER UTILIZADA NA PESCARIA DOS IMAGENS DE CONTOS DE FADA PARA SEREM UTILIZADAS NA ATIVIDADE.
NOMES.

©
©

GIBSON1/ALAMY/FOTOARENA
LOUISE COLLECTION/ALAMY/FOTOARENA
©

UNITED ARCHIVES / UNIVERSAL IMAGES GROUP/GETTY IMAGES

©
BETTMANN / GETTY IMAGES

495 LÍNGUA PORTUGUESA 497 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 499 UN. 3 - CAP. 2 PÁGINA 501 UN. 4 - CAP. 5

ANEXO 21 ANEXO 31

UNIDADE 4 - CAPÍTULO 5 - SEÇÃO PRATICANDO

CARTELA, FICHAS E DADOS PARA A BATALHA SONORA.

©
©
MARKA/JARACH/ALAMY/FOTOARENA
BY NASJONALBIBLIOTEKET FROM NORWAY

BATALHA
A B C
SONORA

© © ©
M SWIET PRODUCTIONS/MOMENT/GETTY IMAGES

PEXELS/BRETT SAYLES

DUSAN VEVERKOLOG/UNSPLASH

© © ©
VMONTE13 / 257 IMAGES/PIXABAY

MONTYPETER/FREEPIK

PEXELS/PIXABAY

CINDERELA OS TRÊS PORQUINHOS

© © ©
ESZTER MILLER POR PIXABAY

CHERYL HOLT POR PIXABAY

LEONELLO CALVETTI/SCIENCE PHOTO LIBRARY/GETTY IMAGES

CHAPEUZINHO VERMELHO JOÃO E MARIA

3

BRANCA DE NEVE
E OS SETE ANÕES PINÓQUIO

499 LÍNGUA PORTUGUESA 501 LÍNGUA PORTUGUESA

412 2º ANO
PÁGINA 503 UN. 4 - CAP. 5 PÁGINA 505 UN. 4 - CAP. 5

ANEXO 31 ANEXO 31

BOLA TORTA AVIÃO 1

BARCO TIJOLO VARINHA

BONECA CANETA VACINA

2 3 1
APITO LATA VIOLÃO

5 CM
PIPA TINTA VASSOURA

PICOLÉ TÊNIS ESCOVA

PIÃO CANUDO FACA

PANELA DINHEIRO FOLHA

PINGO DADO FOGÃO

2

503 LÍNGUA PORTUGUESA 505 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 507 UN. 4 - CAP. 5 PÁGINA 509 UN. 4 - CAP. 9

ANEXO 31 ANEXO 4
1
UNIDADE 4 - CAPÍTULO 9 - SEÇÃO RETOMANDO

FICHA PARA ESCRITA DA ADIVINHA.

NOME:

TURMA:

A
ADIVINHA:

B C A
5 CM

RESPOSTA:

ILUSTRAÇÃO:

507 LÍNGUA PORTUGUESA 509 LÍNGUA PORTUGUESA

413 LÍNGUA PORTUGUESA

 PÁGINA 511

PÁGINA 515

©
©
PEXELS/LEXO SALAZAR PEXELS/LEXO SALAZAR

©
©
SANJIV-NAYAK/UNSPLASH SANJIV-NAYAK/UNSPLASH

JOGO DA MEMÓRIA.

©
©
JOHN BOOTH NO PEXELS JOHN BOOTH NO PEXELS

511

515
©
©
DAVID-CLODE/UNSPLASH DAVID-CLODE/UNSPLASH

ANEXO 51
ANEXO 51

©
©
©
©

MARIO HERNANDEZ/PIXABAY LAURENT MARX POR PIXABAY MARIO HERNANDEZ/PIXABAY LAURENT MARX POR PIXABAY

LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 4 - CAPÍTULO 11 - SEÇÃO PRATICANDO

©
©

PEXELS/HOLGER-WULSCHLAEGER PEXELS/HOLGER-WULSCHLAEGER

UN. 4 - CAP. 11
UN. 4 - CAP. 11

414
2º ANO
PÁGINA 517
PÁGINA 513

©
©

©
©

TROUT55/E+/GETTYIMAGES PEXELS/JEFFRY SURIANTO TROUT55/E+/GETTYIMAGES PEXELS/JEFFRY SURIANTO

©
©
©
©

WILTON MITSUO MIWA/ ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS WRANGEL/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS WILTON MITSUO MIWA/ ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS WRANGEL/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

517
513

ANEXO 51
ANEXO 51

©
©

©
©

TROUT55/E+/GETTYIMAGES ALINEMORAIS20120/PIXABAY TROUT55/E+/GETTYIMAGES ALINEMORAIS20120/PIXABAY

©
©
©
©

VALEO11/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS RENATACORREAMG/ PIXABAY VALEO11/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS RENATACORREAMG/ PIXABAY

LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA

UN. 4 - CAP. 11
UN. 4 - CAP. 11
PÁGINA 519 UN. 5 - CAP. 6 PÁGINA 521 UN. 5 - CAP. 6

ANEXO 6
1 ANEXO 6
1

UNIDADE 5 - CAPÍTULO 6 - SEÇÃO PRATICANDO

LIDE, FOTO E LEGENDA. ©

JOSE LUIS PELAEZ INC/DIGITALVISION

LIDE:

CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE SÃO PAULO SÃO INCENTIVADAS A PLANTAR

MUDAS DE ERVAS MEDICINAIS. DEPOIS DE COLHER AS PLANTAS, ELAS FORAM DISTRIBUÍDAS À
COMUNIDADE PARA SEREM USADAS POR TODOS QUE PRECISAREM.

ALUNOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL SÃO INCENTIVADOS A CONSUMIR FRUTAS E LEGUMES

DURANTE AS REFEIÇÕES ESCOLARES. ESSE PROJETO FOI REALIZADO EM SÃO PAULO E CONTOU
COM A PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS.

ESCOLA PROMOVE FESTIVAL DE SANDUÍCHES PARA ALUNOS DURANTE O LANCHE.

PHOTO BY MICHAEL REICHEL/PICTURE ALLIANCE VIA GETTY IMAGES

FOTO:

©
UPPERCUT IMAGES/GETTY IMAGES

519 LÍNGUA PORTUGUESA 521 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 523 UN. 5 - CAP. 6 PÁGINA 525 UN. 6 - CAP. 6

ANEXO 6
1 ANEXO 71

LEGENDA: UNIDADE 6 - CAPÍTULO 6 - SEÇÃO PRATICANDO

TIRAS COM INFORMAÇÕES DE UM TEXTO INSTRUCIONAL.

ALUNOS COMEM SANDUÍCHES DURANTE O LANCHE E MOSTRAM O

QUANTO SÃO SAUDÁVEIS.

TINTA GUACHE

ALUNOS FAZEM SALADA DE FRUTAS E OFERECEM PARA AS CRIANÇAS MENORES

DURANTE O PROJETO SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

PINTAR COM TINTA GUACHE

ESCOLHIDA PELAS CRIANÇAS.
ALUNOS PLANTAM ERVAS MEDICINAIS EM UM TERRENO PRÓXIMO À ESCOLA.

PAPEL FANTASIA

COLAR DOIS COPOS DE PLÁSTICO NA FRENTE

PARA FAZER OS FARÓIS.

PINCEL

CARRO DE PAPELÃO

523 LÍNGUA PORTUGUESA 525 LÍNGUA PORTUGUESA

415 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 527 UN. 6 - CAP. 6 PÁGINA 529 UN. 6 - CAP. 9

ANEXO 71 ANEXO 81

UNIDADE 6 - CAPÍTULO 9 - SEÇÃO RETOMANDO

TEXTO COMPLETO PARA CHECAGEM.

CAIXA DE PAPELÃO

TAMBOR
ENFEITAR A FRENTE DO CARRO
COM PAPEL FANTASIA PRETO. Material
- Lata de leite em pó
- Papel fantasia (várias cores)
- Barbante
- Cola
BARBANTE - 2 palitos de churrasco
- 2 bolinhas de isopor
- Fita adesiva colorida

Passo a passo:
FAZER UM FURO DE CADA LADO 1. Cobrir a lata com papel fantasia, para ficar bem colorida.
E AMARRAR O BARBANTE PARA FAZER UMA ALÇA. 2. Prender o barbante com a tampa da lata.
3. Colar a bolinha de isopor na ponta fina do palito de churrasco.
4. Enfeitar os palitos de churrasco com a fita adesiva colorida.

COPOS DESCARTÁVEIS

CORTAR O FUNDO DA CAIXA E VIRAR AS TRÊS ABAS DE CIMA

PARA DENTRO. NA ABA QUE SOBROU, FAZER UM SEMICÍRCULO
PARA SER O VOLANTE.

527 LÍNGUA PORTUGUESA 529 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 531 UN. 6 - CAP. 18 PÁGINA 533 UN. 6 - CAP. 18

ANEXO
ANEXO 91 ANEXO 9
1

UNIDADE 6 - CAPÍTULO 18 - SEÇÃO PRATICANDO

IMAGENS PARA O TEXTO ENIGMÁTICO. © ©

PEN_ASH POR PIXABAY

PEXELS/PIXABAY

© ©
JOSHUA WORONIECKI NO PEXELS
MR1805/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

© ©
TIMA MIROSHNICHENKO NO PEXELS
SANDSUN/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

© ©
ANDREA SPALLANZANI POR PIXABAY

MATHEUS GUIMARÃES NO PEXELS

©
KLAUS NIELSEN NO PEXELS

©
PEXELS/PIXABAY

© ©
BOBBYVJ0 POR PIXABAY

MUSTAFA EZZ NO PEXELS

531 LÍNGUA PORTUGUESA 533 LÍNGUA PORTUGUESA

416 2º ANO
PÁGINA 535 UN. 7 - CAP. 5 PÁGINA 537 UN. 7 - CAP. 5

ANEXO
ANEXO10
1 ANEXO
ANEXO10
1

UNIDADE 7 - CAPÍTULO 5 - SEÇÃO PRATICANDO

CAMPANHAS DESMONTADAS.

©
©

ANVISA/MINISTÉRIO DA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE
©

MINISTÉRIO DA SAÚDE
©
MINISTÉRIO DA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE
©

MINISTÉRIO DA SAÚDE
535 LÍNGUA PORTUGUESA 537 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 539 UN. 7 - CAP. 5 PÁGINA 541 UN. 7 - CAP. 8

ANEXO
ANEXO10
1 ANEXO
ANEXO11
1

UNIDADE 7 - CAPÍTULO 8 - SEÇÃO PRATICANDO

SLOGANS.

SLOGAN 1

SLOGAN 2

SLOGAN 3

539 LÍNGUA PORTUGUESA 541 LÍNGUA PORTUGUESA

417 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 543 UN. 7 - CAP. 8 PÁGINA 545 UN. 7 - CAP. 8

ANEXO12
ANEXO 1 ANEXO
ANEXO12
1

UNIDADE 7 - CAPÍTULO 8 - SEÇÃO PRATICANDO

JOGO DA MEMÓRIA. © ©

MICHELLE FRANCO E ARTHUR ALVES

MICHELLE FRANCO
©
©

MINISTÉRIO DA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE
© ©

FNPETI

FNPETI
© ©
MICHELLE FRANCO

MICHELLE FRANCO

543 LÍNGUA PORTUGUESA 545 LÍNGUA PORTUGUESA

PÁGINA 547 UN. 7 - CAP. 8 PÁGINA 549 UN. 7 - CAP. 11

ANEXO
ANEXO12
1 ANEXO13
ANEXO 1

UNIDADE 7 - CAPÍTULO 11 - SEÇÃO PRATICANDO

© ©
QUADRO PARA DAR VIDA AO TEXTO.
ESTADO.RS.GOV.BR
WWW.SES.RS.GOV.BR

COMO DAR VIDA AO TEXTO/ À MENSAGEM? (FORMA DE FALAR E EXPRESSAR O TEXTO)

1. COMO INICIARÃO A APRESENTAÇÃO? COMEÇARÃO

APRESENTANDO O SLOGAN?

2. FARÃO ADAPTAÇÕES NO TEXTO PRINCIPAL DA CAMPANHA OU

O APRESENTARÃO NA ÍNTEGRA?

3. USARÃO MÚSICA DE FUNDO/ EFEITOS SONOROS? SE SIM,

QUANDO?

ITENS QUE
© ©
VOCÊS DEVEM
CONTA PRA MIM/MEC

CONTA PRA MIM/MEC

PENSAR PARA A 4. QUAIS MÚSICAS/EFEITOS USARÃO?

APRESENTAÇÃO
ORAL DA
CAMPANHA:

5. COMO PRETENDEM FINALIZAR A APRESENTAÇÃO DO TEXTO

DA CAMPANHA? CONVIDANDO O OUVINTE PARA PARTICIPAR DA
CAMPANHA? COM O SLOGAN?

6. COMO VOCÊS DIVIDIRÃO O TRABALHO EM GRUPO, ISTO É,

QUEM FICARÁ RESPONSÁVEL POR APRESENTAR O TEXTO? E
POR FAZER OS EFEITOS SONOROS? OU TODOS PARTICIPARÃO
DE TUDO?

547 LÍNGUA PORTUGUESA 549 LÍNGUA PORTUGUESA

418 2º ANO
PÁGINA 551 UN. 7 - CAP. 16 PÁGINA 553 UN. 7 - CAP. 16

ANEXO 14 ANEXO 14
UNIDADE 7 - CAPÍTULO 16 - SEÇÃO CONTEXTUALIZANDO

ALFABETO COM DIFERENTES TIPOS DE LETRAS PARA CONSULTA.

P p p Q q q R r r
A a a B b b C c c

S s s T t t U u u
D d d E e e F f f

V v v W w w X x x
G g g H h h I i i

J j j K k k L l l Y y y Z z z

M m m N n n O o o

551 LÍNGUA PORTUGUESA 553 LÍNGUA PORTUGUESA

419 LÍNGUA PORTUGUESA

ANEXO

ANEXO
 ANEXO 1
UNIDADE 1 - CAPÍTULO 10 - SEÇÃO RETOMANDO

VERSINHOS PARA A BRINCADEIRA “PASSA A PENEIRA”.

Quadrinhas e versinhos para serem colocados na peneira ou na bacia para a brincadeira “Passa peneira”. Uma suges-
tão é colar a pontinha deles em um barbante. A letra da música de roda é esta:
“Passa a peneira, menina,
menino vem peneirar
diga um verso com rima
quando a peneira parar”

EU SOU PEQUENININHA LÁ NO FUNDO DO QUINTAL

DO TAMANHO DE UM BOTÃO TEM UM TACHO DE MELADO
CARREGO PAPAI NO BOLSO QUEM NÃO SABE CANTAR VERSO
E MAMÃE NO CORAÇÃO É MELHOR FICAR CALADO.

VOA, VOA, PASSARINHO ESCREVI TEU BELO NOME

SE TU JÁ QUERES VOAR; NA PALMA DA MINHA MÃO,
OS PEZINHOS PELO CHÃO PASSOU UM PÁSSARO E DISSE:
E AS ASINHAS PELO AR. - ESCREVE EM TEU CORAÇÃO.

COMO DUAS ANDORINHAS QUEM QUISER SABER MEU NOME

NUMA TARDE DE VERÃO, DÊ UMA VOLTA NO JARDIM
SEREMOS SEMPRE AMIGOS, QUE O MEU NOME ESTÁ ESCRITO
AMIGOS DO CORAÇÃO. NUMA FOLHA DE JASMIM.

SOU PEQUENINA BATATINHA QUANDO NASCE

CRIANÇA MIMOSA ESPALHA A RAMA PELO CHÃO
TRAGO NAS FACES MEU BENZINHO QUANDO DORME
AS CORES DA ROSA. PÕE A MÃO NO CORAÇÃO.

AS ESTRELAS NASCEM NO CÉU VOCÊ ME MANDOU CANTAR

OS PEIXES NASCEM NO MAR PENSANDO QUE EU NÃO SABIA
EU NASCI AQUI NESTE MUNDO POIS EU SOU QUE NEM CIGARRA
SOMENTE PARA TE AMAR! CANTO SEMPRE TODO DIA.

O COQUEIRO DE TÃO ALTO RESPONDA DEPRESSA

JOGA COCO PELO CHÃO NÃO LEVE UM TEMPÃO,
O TEU AMOR É TÃO FORTE ESTÁ NA PALMEIRA
QUE PARTIU MEU CORAÇÃO E NA PALMA DA MÃO.

423 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 1

QUEM VAI AO AR TÁ DE MAL, COME SAL,

PERDE O LUGAR. NA PANELA DE MINGAU
QUEM VAI AO VENTO DEIXA UM POUCO PRO NATAL
PERDE O ASSENTO.

VOCÊ GOSTA DE AMORA? JOGUEI MEU LENCINHO PRA CIMA APAREI COM A
VOU CONTAR PRO SEU PAI VASSOURA
QUE VOCÊ NAMORA. NÃO TEM MOÇA MAIS BONITA QUE A MINHA PROFESSORA

TÁ COM FRIO? TOMA BANHO DE RIO SOL E CHUVA, CASAMENTO DA VIÚVA

TÁ COM CALOR? TOMA BANHO DE REGADOR CHUVA E SOL, CASAMENTO DO ESPANHOL

ENTREI NO JARDIM DAS FLORES NÃO SEI QUAL LÁ EM CIMA DAQUELE MORRO PASSA BOI, PASSA BOIADA
ESCOLHEREI AQUELA QUE FOR MAIS BELA SÓ NÃO PASSA A MENININHA
COM ELA EU FICAREI DE FRANJINHA CACHEADA

CORRE, RATINHO PISEI NA PEDRINHA

QUE O GATO TEM FOME PEDRINHA ROLOU
CORRE, RATINHO PISQUEI PRO MOCINHO
QUE O GATO TE COME MOCINHO GOSTOU

LARANJEIRA PEQUENINA CARREGADINHA DE FLORES REI CAPITÃO

EU TAMBÉM SOU PEQUENINA CARREGADINHA DE AMORES SOLDADO LADRÃO
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO

UNI DUNI TÊ
SALAMÊ MINGUÊ QUEM COCHICHA
UM SORVETE COLORÊ O RABO ESPICHA
O ESCOLHIDO FOI COME PÃO
VOCÊ COM LAGARTIXA.

MAMÃE É UMA ROSA LUA DE PRATA

QUE PAPAI COLHEU PRESA EM CETIM
EU SOU O BOTÃO BRILHAS TÃO LINDA
QUE A ROSA DEU. LONGE DE MIM…

425 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 21
UNIDADE 1 - CAPÍTULO 11 - SEÇÃO PRATICANDO

TEXTO PARA IMPRESSÃO - SUGESTÕES DE TEXTOS PARA O SARAU.

Aqui estão algumas sugestões de poemas e cantigas. Por questões de direitos autorais, os textos dos poemas não serão
disponibilizados nos materiais, mas todos são facilmente encontrados na internet. Imprima em letra grande, corpo 30
de preferência. As sugestões de elementos que podem estar presentes nas apresentações servem apenas como reper-
tório de ideias, mas é muito mais interessante que as ideias sejam levantadas pelos próprios alunos e que as decisões
sejam tomadas por eles. Caso precise levantar alguma sugestão, faça de modo informal, evitando verbos no imperativo
e deixando claro que eles podem adaptar as ideias e os materiais apresentados, lembrando-os de que o toque artístico
deve ser dado por eles.

SUGESTÃO DE POEMAS A SEREM APRESENTADOS AOS GRUPOS

“As borboletas” - Vinicius de Moraes.

Sugestões: cada criança pode pintar uma borboleta (cores citadas no poema) e levantá-las quando estiverem
GRUPO 1 – SUGESTÃO 1 recitando. Também podem, em vez do desenho, balançar pompons feitos de saquinhos plásticos ou papel crepom.
Afinar bem a voz quando falar das amarelinhas bonitinhas, engrossar bem a voz quando falarem das pretas – “Oh que
escuridão”.

“Cantiga de ninar” - Décio Valente.

GRUPO 1 – SUGESTÃO 2 Sugestões: sons de palmas alternados imitando pancadas de chuva, barulho de chuva mansa esfregando sacos
plásticos entre as mãos, sons de pingos batendo em latas, movimentos de ninar com as mãos.

“O relógio” - Vinicius de Moraes.

GRUPO 2 – SUGESTÃO 1 Sugestões: sons de ronco, crianças dormindo, acordando atrasadas, correndo, olhando as horas no relógio do pulso,
sons de sino da igreja (que indicam as horas).

“Pontinho de vista” - Pedro Bandeira.

GRUPO 2 – SUGESTÃO 2 Sugestões: começar a declamação sentados, com os braços cruzados, cara de bravo; empinando o queixo, apontando
o dedo, levantando-se do chão e olhando para cima assustados.

“A foca” - Vinicius de Moraes.

GRUPO 3 – SUGESTÃO 1 Sugestões: pintura facial (bigodinho de foca e bolinha preta no nariz). Gestos apontando para o nariz, bater palminhas,
fazer cócegas na barriga do colega.

“Estrelas” - Ana Maria Machado.

Sugestões: usar uma faixa com estrela de papel ou EVA dourado ou uma varinha com a estrela na ponta. Tecido azul
GRUPO 3 – SUGESTÃO 2 para que cada criança segure em uma ponta e tente criar ondas movimentando para baixo e para cima, utilizando
o instrumento “ocean drum” feito com caixa de pizza, ou fazendo o movimento com as mãos, podendo ter a estrela
pintada nas mãos.

“A porta” - Vinicius de Moraes.

GRUPO 4 – SUGESTÃO 1 Sugestões: utilizar tons diferentes para falar os versos (menininho, com delicadeza; namorado, com certa malícia;
cozinheira, com interesse; capitão, com voz grave; com o nariz empinado em “essa gente”).

“A flor amarela” - Cecília Meireles.

GRUPO 4 – SUGESTÃO 2 Sugestões: coroas ou tiaras de flores amarelas, gestos com as mãos, binóculos feitos de rolos de papel, regadores de
papel com tiras azuis imitando água.

427 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO21

Sugestão de cantigas a serem apresentadas aos grupos

SAMBA LELÊ TÁ DOENTE

ALECRIM, ALECRIM DOURADO
TÁ COM A CABEÇA QUEBRADA
QUE NASCEU NO CAMPO
SAMBA LELÊ PRECISAVA
SEM SER SEMEADO
É DE UMAS BOAS PALMADAS
FOI MEU AMOR
SAMBA, SAMBA, SAMBA Ô LELÊ
QUE ME DISSE ASSIM
SAMBA, SAMBA, SAMBA Ô LALÁ
QUE A FLOR DO CAMPO
SAMBA, SAMBA, SAMBA Ô LELÊ
É O ALECRIM
PISA NA BARRA DA SAIA Ô LALÁ

(CANTIGA POPULAR)
(CANTIGA POPULAR)

SE ESTA RUA, SE ESTA RUA FOSSE MINHA

EU MANDAVA, EU MANDAVA LADRILHAR
COM PEDRINHAS, COM PEDRINHAS DE BRILHANTES
PARA O MEU, PARA O MEU AMOR PASSAR.
NESTA RUA, NESTA RUA TEM UM BOSQUE
QUE SE CHAMA, QUE SE CHAMA SOLIDÃO
DENTRO DELE, DENTRO DELE MORA UM ANJO
QUE ROUBOU, QUE ROUBOU MEU CORAÇÃO.
SE EU ROUBEI, SE EU ROUBEI TEU CORAÇÃO
TU ROUBASTE, TU ROUBASTE O MEU TAMBÉM
SE EU ROUBEI, SE EU ROUBEI TEU CORAÇÃO
É PORQUE, É PORQUE TE QUERO BEM.

(CANTIGA POPULAR)

429 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 21

Texto para impressão – sugestões de repertório de materiais para as apresentações

No YouTube, existem diversos vídeos que ensinam a fazer instrumentos de materiais recicláveis. Vale a pena conferir!
A seguir, algumas dicas para incrementar a apresentação das crianças, bem como enriquecer a experiência na cultura
musical e artística.
⊲ Sacos plásticos podem imitar o som de chuva/água.
⊲ É possível fazer ganzás, maracás e chocalhos de diversos materiais recicláveis: garrafas PET, latinhas, potes,
arroz, grãos de milho, macarrão, tampinhas.
⊲ O reco-reco pode ser feito com latas e garrafas com textura ondulada, conduítes e bambus (imita som de coaxar).
⊲ Claves e baquetas podem ser feitas com pedaços de cabo de vassoura ou cano de PVC.
⊲ Agogôs com lata de extrato de tomate ou de milho.
⊲ Potes plásticos, galões ou bacias podem ser usados como tambores.
⊲ Pode-se amarrar fitas ou retalhos de tecidos nos bambolês ou em argolas.
⊲ “Ocean drum”, que cria um barulho parecido com o das ondas, pode ser feito com caixa de pizza e grãos de milho.
⊲ Criar máscaras de EVA ou papel.
⊲ Usar tinta facial.
⊲ Retalhos grandes e esvoaçantes de tecidos.
⊲ Barbante para varais vivos de palavras, corações, fotos, poesias, imagens.
⊲ Flores feitas de papel crepom ou EVA.
⊲ Chapas de raio-X podem ser usadas para criar som de trovão.
⊲ Tiras de sacos plásticos podem virar pompons para coreografia.
⊲ Bolinhas de papel alumínio podem ser pedrinhas brilhantes.

431 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO31
UNIDADE 1 - CAPÍTULO 12 - SEÇÃO PRATICANDO

TEXTO PARA IMPRESSÃO – ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO.

Esta é uma sugestão de roteiro que pode servir de base para a organização e realização do sarau. Adicione o que achar
pertinente, imprima e preencha as fichas dos grupos.
⊲ Introdução (2 minutos):
Boas-vindas e saudações aos presentes; nota de abertura; apresentação dos grupos.

“Agradeço a presença de todos. É com muita alegria que dou início ao sarau organizado junto aos alunos do 2º ano. A
atividade de hoje faz parte de um conjunto de aulas em que as crianças têm aprendido muito sobre a composição dos
textos poéticos, e o sarau relaciona diretamente os textos poéticos à oralidade, principalmente na declamação de poe-
mas e nas canções. Os alunos já estudaram como ambos estão presentes na nossa cultura, no nosso dia a dia e, hoje,
experimentaremos e apreciaremos seus elementos principais: a entonação das vozes, que tem seu próprio estilo e ritmo;
a expressividade que podemos mostrar nas apresentações, com gestos e dramatizações; a arte presente em cada um de
nós que dá vida aos textos. Esse é um momento de aprendizado, mas também é um momento para compartilhar, dividir
com o outro os nossos saberes, nossos talentos e a nossa alegria de fazer parte de um todo. O 1º grupo a se apresentar
é…”

⊲ Desenvolvimento (aproximadamente 20 minutos):

Apresentação de cada grupo; salva de palmas.

ORDEM DE APRESENTAÇÃO – GRUPO 1

Texto apresentado:

INTEGRANTES:

OBSERVAÇÕES:

433 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 31

ORDEM DE APRESENTAÇÃO – GRUPO 2

Texto apresentado:

INTEGRANTES:

OBSERVAÇÕES:

ORDEM DE APRESENTAÇÃO – GRUPO 3

Texto apresentado:

INTEGRANTES:

OBSERVAÇÕES:

435 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO31

ORDEM DE APRESENTAÇÃO – GRUPO 4

Texto apresentado:

INTEGRANTES:

OBSERVAÇÕES:

⊲ Encerramento (aproximadamente 8 minutos):

Agradecimentos; socialização.
“Agradeço mais uma vez a presença de todos e gostaria de parabenizar os alunos e alunas que se empenharam na
organização deste sarau. Suas escolhas, tanto dos textos como dos elementos que selecionaram para dar vida à apre-
sentação, fizeram com que ela fosse única e bela, com a marca de vocês. Espero que todos tenham gostado. Agora, é
o momento de confraternizar. Recebam os cumprimentos dos convidados e de seus colegas, não economizem elogios
às apresentações, apresentem os elementos que foram usados, o porquê de suas escolhas, conversem e troquem ex-
periências. Obrigado.”

437 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 4
1
UNIDADE 1 - CAPÍTULO 13 - SEÇÃO PRATICANDO

LISTA DE DIFERENÇAS.

PESSOAS DIFERENTES SERES VIVOS DIFERENTES

CRIANÇAS IDOSOS/ADULTOS HUMANOS ANIMAIS

HOMEM MULHER ANIMAIS QUE VOAM QUE NADAM

MÃE/PAI AVÓ/AVÔ MAMÍFEROS AVES

IRMÃO AMIGO SELVAGENS DOMÉSTICOS

EU OUTROS GRANDES PEQUENOS

ALTO/BAIXO GRANDE/PEQUENO FADAS/BRUXAS SERES MÁGICOS

PROFISSÕES TEMPERAMENTOS GIGANTES ANÕES

LUGARES TIPOS DE MORADIAS

ESCOLA CASA CASA APARTAMENTO

MUNDO REAL REINO ENCANTADO OCA PALAFITA

IGREJA MERCADO/FEIRA TOCA NINHO

CIDADE PARQUES/CIRCO CASTELO TENDAS

RESTAURANTE TRABALHO
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
FLORESTA PLANETAS
JORNAIS/REVISTAS LIVROS

TELEFONE/CELULAR RÁDIO
COISAS DIVERSAS

TELEVISÃO INTERNET
COMIDAS BRINQUEDOS

MÓVEIS PALAVRAS
MEIOS DE TRANSPORTE
ROUPAS ÁGUA/FOGO
CARRO/ÔNIBUS NAVIO/CANOA
OBJETOS MÁGICOS PLANTAS
BICICLETA/MOTO TREM/BONDE
CORES FILMES/LIVROS
FOGUETE/NAVE CARRUAGEM

DRAGÃO TAPETE VOADOR

439 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO51
UNIDADE 1 - CAPÍTULOS 13 E 14 - SEÇÃO PRATICANDO

LISTA DE RIMAS.

LISTA DE RIMAS

1. CORAÇÃO-MÃO-FUJÃO-PÃO-SABÃO-GAVIÃO-AVIÃO-LEÃO-CHÃO- 19. PRETA-BORBOLETA-GAVETA-XERETA-VARETA-MULETA-POETA-NETA-

ANÃO DIETA-SETA

2. PATA-GATA-LATA-GRAVATA-BATATA-PRATA-SUCATA-PIRATA 20. AMARELA-REMELA-TELA-VELA-TIGELA-PANELA-BELA-CELA-BALELA-ELA

3. MATO-GATO-RETRATO-RATO-TEATRO-INGRATO-GRATO-CHATO-TRATO 21. NANICA-RICA-MEXERICA-PENICA

4. NARIZ-CHAFARIZ-GIZ 22. CURURU-URUBU-CHUCHU-CANGURU-PERU-BAMBU-BAÚ-CAJU

23. DINHEIRO-FORMIGUEIRO-CHUVEIRO-INTERESSEIRO-TERREIRO-
5. FLORESTA-FESTA-TESTA-RESTA-EMPRESTA
BRIGADEIRO

6. CASA-ASA-BRASA-ATRASA-ARRASA 24. SEMANA-CANA-BANANA-GRANA-BACANA-CHOUPANA-CABANA

25. ELEFANTE-INTERESSANTE-GALANTE-AMBULANTE-ELEGANTE-FALANTE-
7. LEAL-REAL-MAL-SAL-IGUAL-FINAL
GIGANTE-AMBULANTE-COMEDIANTE

8. VERMELHO-ESPELHO-COELHO-JOELHO 26. COLMEIA-GELEIA-IDEIA-PLATEIA-CADEIA-ALDEIA-TEIA-CHEIA-SEREIA

9. DENGOSO-CORAJOSO-IDOSO-SABOROSO-VENENOSO-GULOSO-
27. SORRIR-FINGIR-VIR-SAIR-DORMIR-DIRIGIR
FEIOSO-AMOROSO

10. COLORIDO-ENCARDIDO-BONITO-FLORIDO-MARIDO-SABIDO- 28. LAMA-CAMA-TRAMA-DAMA-LHAMA-FAMA-DRAMA-CHAMA-PIJAMA-

FEDIDO-QUERIDO-ENTENDIDO DECLAMA

11. SERPENTE-GENTE-SENTE-PENTE-INTELIGENTE-QUENTE-LENTE-
29. TER-SER-SABER-VIVER-CRER-DIZER-COMER
MENTE-PACIENTE-CONTENTE

12. BONECA-SONECA-MELECA-PERERECA-PETECA-CANECA-SAPECA-
30. COR-AMOR-DOR-ATOR-DOUTOR-FLOR-SABOR-PROFESSOR-COBERTOR
CARECA

31. AMAR-CHORAR-ALEGRAR-CANTAR-LAR-GRITAR-CAMINHAR-OLHAR-
13. CATAPORA-AMORA-CHORA-EMBORA-HORA-MORA-CAIPORA-ORA
FALAR-PARAR

14. LAGOA-COROA-LEOA-CANOA-BOA 32. ENGRAÇADA-NADA-ERRADA-CHARADA

15. MARROM-BOMBOM-BATOM 33. MEL-CÉU-ESCARCÉU-CARROSSEL-VÉU

16. AMARELO-CASTELO-MARTELO 34. CACATUA-RUA-PERUA-LUA-TUA

17. MALHADO-ENCANTADO-BABADO-ENGRAÇADO-ENJOADO-
35. ALÉM-ALGUÉM-NINGUÉM-SEM-CEM-AMÉM-VEM-QUEM-BEM
MOLHADO-INTERESSADO-CANSADO

18. PELUDO-SORTUDO-BICUDO-TUDO-BARRIGUDO-MIÚDO-BARBUDO-
36. BOBAGEM-BAGAGEM-CARRUAGEM
CANUDO

441 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 6
1
UNIDADE 1 - CAPÍTULO 14 - SEÇÃO RETOMANDO

QUADRO DE ACOMPANHAMENTO.

PLANEJAMENTO

Nomearam personagens?

Descreveram características?

Pontuaram, por meio dessas

características, as diferenças?

Planejaram o uso de algumas

rimas?

Já pontuaram o uso de
verbos, no quadro, como no
exemplo dado? (gosta, nada,
faz, é etc.)?

Buscaram resoluções e
desenvolveram ideias por
meio do diálogo?

Conseguiram resolver
possíveis conflitos?

443 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO71

UNIDADE 2 - CAPÍTULO 1 - SEÇÃO CONTEXTUALIZANDO

ALFABETO PARA SORTEIO.

ALFABETO

A B C D E F
G H I J K L
M N O P Q R
S T U V W X
Y Z

445 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 8
1

UNIDADE 2 - CAPÍTULO 3 - SEÇÃO PRATICANDO

FICHAS COM NOMES.

ENVELOPE 1

CARLOS CÉSAR

CARMEM CECÍLIA

CONRADO CÍNTIA

CAROLINA CIBELE

CÍCERO CAMILA
447 LÍNGUA PORTUGUESA
 ANEXO 8
1

ENVELOPE 2

GUSTAVO GIOVANA

GABRIELA GERALDO

GABRIEL GILBERTO

GUILHERME GISELE

GRAZIELA GEOVANE

449 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 8
1

ENVELOPE 3

SARA SHEILA

SOFIA SHAKIRA

SAMUEL SHEILON

SÔNIA SHERON

SAULO SHIRLEY

451 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 8
1

ENVELOPE 4

ALICE ANDRÉ

ARTHUR ANTÔNIO

ADRIANA ANA

ARIELE ANDERSON

AUGUSTO ANDRÉIA

453 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 8
1

ENVELOPE 5

ÉRICA EDUARDO

ÉDNA EMILY

ERIK ESTER

EDSON ELIANE

EVERTON EMANUEL

455 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 9
1

UNIDADE 2 - CAPÍTULO 4 - SEÇÃO PRATICANDO

REGRAS DO JOGO DA FORCA.

Você deve conduzir o jogo, anotando no quadro a quantidade de traços correspondentes a cada letra da palavra secreta
e pode dar até duas dicas. Por exemplo, se a palavra sorteada for CAVALO, coloque seis traços (____ ____ ____ ____ ____
_____) e diga que é um animal terrestre; é uma palavra que tem três vogais; é uma palavra que possui três consoantes;
é uma palavra composta por três sílabas CV (consoante-vogal), dentre outras.
A quantidade de traços já indica que a palavra tem seis letras. Os alunos dizem um de cada vez uma letra e, caso a
letra componha a palavra, o aluno que acertou ganha o direito de arriscar um palpite para adivinhá-la. Por exemplo: se
o aluno diz a letra A, você deve anotá-la nos traços correspondentes, ou seja, na posição em que essa letra aparece na
palavra CAVALO: ____ A ____ A ____ ____ .
Em seguida, se o palpite estiver correto, o aluno marca um ponto. Se o aluno errar (dizer uma letra que não compõe a
palavra secreta), passa a vez para o colega. Nesse caso, anote a letra que o aluno errou ao lado da forca e desenhe a
primeira parte do enforcado. Se ninguém acertar a palavra antes de você desenhar todas as partes do boneco, diga qual
é a palavra secreta e escolha outra palavra.
Realize algumas rodadas e vá anotando os pontos dos alunos que acertarem. Ganha o jogo quem marcar mais pontos
no final.

PALAVRAS PARA O JOGO DA FORCA.

MAÇÃ MELANCIA

AMORA GRAVIOLA

BANANA LARANJA

ACEROLA CAJU

457 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO 9
1

ROMÃ PITANGA

AÇAÍ DAMASCO

CEREJA TAMARINDO

UVA JAMBO

FRAMBOESA JACA

ABACATE CUPUAÇU

MARMELO MANGA

ABACAXI PERA
459 LÍNGUA PORTUGUESA
 ANEXO 9
1

COCO JABUTICABA

FIGO CARAMBOLA

CONDE MORANGO

MARACUJÁ TANGERINA

461 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO10
1

UNIDADE 2 - CAPÍTULO 6 - SEÇÃO PRATICANDO

REGRAS DO JOGO DA FORCA ENTRE DUPLAS.

Cada dupla escolhe uma palavra para que a outra dupla adivinhe. Assim, uma dupla coloca no caderno ou em uma folha
de papel ofício a quantidade de traços referentes à cada letra da palavra escolhida. Por exemplo, se a palavra for MAÇÃ,
deve colocar quatro traços (___ ___ ___ ___) e perguntar à outra dupla qual é a palavra secreta.
Pela quantidade de traços, já é possível identificar quantas letras tem a palavra, mas a dupla pode dar algumas dicas,
tais como: a quantidade de vogais que a palavra possui, a quantidade de consoantes, a quantidade de sílabas, dizer que
é uma fruta etc. A outra dupla, ao tentar adivinhar qual é a palavra, diz uma letra e dá um palpite.
Cada letra que a dupla acertar é anotada no/s traço/s correspondente/s da palavra. Por exemplo, se a dupla diz a letra
A, a outra dupla coloca essa letra nos traços correspondentes, ou seja, na posição em que essa letra aparece na pala-
vra:_____A_____Ã. Mas se a dupla errar, dizendo uma letra que não tem na palavra secreta, como a letra H, por exemplo,
que não aparece na palavra MAÇÃ, a dupla que lançou a pergunta deve anotá-la ao lado do desenho da forca e, em
seguida, desenhar uma parte do corpo humano nela.
Se a dupla que está tentando adivinhar a palavra errar seis vezes, ou seja, tiver desenhado todas as partes do corpo
humano (cabeça, tronco, membros superiores e membros inferiores), perde naquela rodada. A dupla que conseguir adi-
vinhar a maior quantidade de palavras vence.

463 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO11
1

UNIDADE 2 - CAPÍTULO 8 - SEÇÃO CONTEXTUALIZANDO

LISTA DE PALAVRAS POSSÍVEIS.

PALAVRAS POSSÍVEIS

esconde – visconde - condenado – condenar – convide – concede – confunde – concorde – consolide – continuidade
CONDE
– conformidade – contrariedade – conectividade – contabilidade – vende

GRAVIOLA granola – viola – violão – gravitar – gravidez – gravidade – grave – grade

AMEIXA abaixa – queixa – madeixa – amei – ameixeira – deixa – anexa

JACA Jamaica – jararaca – jaguatirica – jacarandá – jacaré – maca – paca – toca – boca – vaca – foca – dica – cuca – jade

agora – arara – adora – aflora – atadura – mora – namora – morada – demora – rememora – comemora – aprimora
AMORA
– amo – amolar – amores – amoral – amoroso – amolecer

caçula – carola – capela – cadela – canela – caçarola – caravela – camomila – camisola – cabriola – caramujo –
CARAMBOLA
caramelo – caramelado – bola – rebola – cebola – embola – parábola

mão – timão – mamão – irmão – pulmão – salmão – sermão – alemão – antemão – Salomão – corrimão – contramão
LIMÃO
– lixo – liso – lixa – liga – lima – livro – livre – lilás – litoral – limite – ligação – licença

pegara – pereira – peneira – espera – pedreira – pecadora – penalizara – ópera – opera – áspera – supera – impera
PERA
– esperado – véspera – coopera – recupera – pena – próspera – corrompera

JABUTICABA jabuti – jabuticabeira – acaba – Piracicaba

cérebro – cerebelo – cerejeira – cevada – cedido – cebola – cenoura – celeste – celebrar – cegonha – vareja – fareja
CEREJA
– cacareja – gargareja

465 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO12
1

UNIDADE 2 - CAPÍTULO 9 - SEÇÃO PRATICANDO

FICHAS DE PALAVRAS.

CANETA APONTADOR

TESOURA LAPISEIRA

COMPASSO COLA

ESTOJO CADERNO

BORRACHA MOCHILA

RÉGUA PAPEL

CADERNETA FOLHA

CALCULADORA
467 LÍNGUA PORTUGUESA
 ANEXO
ANEXO121

LISTA DE PALAVRAS.

PALAVRAS POSSÍVEIS

CARETA – CAPOTA – CANHOTA – CABRITA – CATARATA – CARICATA- CAMISETA – CAPACITA – CADERNETA –

CANETA CATEQUISTA – CANECA – CANELA – CANELADA – CANELEIRA – LUNETA – PLANETA – CORNETA – BISNETA –
MAÇANETA – TATARANETA – PICARETA

AMADOR – AVIADOR – ARMADOR – ABRIDOR – ANIMADOR – AGITADOR – ADORADOR – ACUSADOR – ASPIRADOR

– AQUECEDOR – ADAPTADOR – ACELERADOR – AMORTECEDOR – APRESENTADOR – APONTAR – APONTAVA
APONTADOR – APONTADO – APONTAMENTO – LUTADOR – DITADOR – TENTADOR – PORTADOR - MONTADOR – IMITADOR
– CONTADOR – DIGITADOR – ORIENTADOR – EXPORTADOR – ENCANTADOR – DEVASTADOR – COMPUTADOR –
DESPERTADOR – CONQUISTADOR – PONTA – APONTAR

TESOURA TEMERA – TESOUREIRA – TELEFONARA – TESOURO – TESOUREIRO – TESOURARIA - VASSOURA

CALDEIRA – CALÇADEIRA – CALCIFICARA – CALDEIREIRA – CALCULA – CALCULADO – CALCULISTA – CALCULADOR

– CALCULADAMENTE – VOADORA – ORADORA – CREDORA – AMADORA – ZELADORA – SENADORA – PECADORA –
CALCULADORA
NADADORA – MORADORA – LUTADORA – JOGADORA – GERADORA – VEREADORA – VENCEDORA – SONHADORA
– PREGADORA – LAVRADORA – EDUCADORA – ORIENTADORA – LEGISLADORA – ADORA

COMPROMISSO – COMPARA – COMPARAR – COMPARSA – COMPADRE – COMPAREÇA – COMPARADO – COMPANHIA

COMPASSO – COMPATÍVEL – COMPASSIVO – COMPARECER – COMPARAÇÃO – COMPANHEIRO – PASSO – REPASSO –
ULTRAPASSO – DESCOMPASSO

CAROLA – COCHILA – COLAVA – COLADO – COLABORA – COLATERAL – COLARINHO – COLABORAVA –

COLA
COLABORADOR – SACOLA – ESCOLA – DECOLA – AGRÍCOLA - BOLA - ROLA - MOLA - SOLA - VIOLA

ESTOJO ESBANJO – ESBRAVEJO – ESCONDERIJO – ESTOPA – ESTOQUE – ESTOCAR – ESTOCADO – ESTOMACAL – ESTOFADO

CADERNO CANINO – CAPRINO – CADERNETA – MODERNO – ENCADERNO

BORRACHA BOLACHA – BOCHECHA – BORRADO - ESBORRACHA

MOCHILA MOLA – MODELA – MOLÉCULA – COCHILA

RÉGIA – RÉPLICA – RÉDEA – ÉGUA – ÁGUA – LÉGUA – TRÉGUA – LÍNGUA – ANÁGUA – ENXÁGUA – AMBÍGUA –
RÉGUA
EXTINGUA – NICARÁGUA

PAPELÃO – PAPELADA – PAPELARIA – PAPA – PANO – PAGO – PARÁ – PAÇOCA – PAREDE – PARADO – PACOTE -
PAPEL
RAPEL

CARETA – CAPOTA – CANETA – CABRITA – CATARATA - CARICATA – CAMISETA – CAPACITA – CARICATURISTA –

CADERNETA CATEQUISTA – CAPITALISTA – CADERNO – CADERNINHO – NETA – LUNETA – CANETA – PLANETA – CORNETA –
BISNETA – MAÇANETA – MAQUINETA – TATARANETA

FOLHAGEM – VELHA – TELHA – ROLHA – PILHA – PALHA – MOLHA – MALHA – FILHA – FALHA – BOLHA – TRILHA
FOLHA – OVELHA – TOALHA – ORELHA – GRELHA – COELHA – BRILHA – AGULHA – ABELHA – MEDALHA – VASILHA –
ESCOLHA – ERVILHA – FOTO – FORO – FOFA – FOME – FONE – FOGO – FOGE – FOCO – FOCA

LAVOURA – LAREIRA – LADEIRA – LAVRADORA – LAVADEIRA – LARANJEIRA – LAPIDAR – LAPIDADO – LAPIDAÇÃO –

LAPISERA
VISEIRA – ROSEIRA – CASEIRA – TRASEIRA – PULSEIRA – CASEIRA – BABOSEIRA – PISEI

469 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO13
1
UNIDADE 4 - CAPÍTULO 1 - SEÇÃO PRATICANDO

SÍLABAS PARA SEREM USADAS NA CONSTRUÇÃO DE PALAVRAS.

MAN GA JA ME LÃO

GE NI PA PO

MO RAN GO MA ÇÃ

PI TAN GA CA CAU

LA RAN JA

CAM BU CÁ

BA NA NA
471 LÍNGUA PORTUGUESA
 ANEXO
ANEXO14
1

UNIDADE 5 - CAPÍTULO 17 - SEÇÃO PRATICANDO

IMAGENS DE ANIMAIS.

© ©

PEXELS/MAGALI GUIMARÃES

GAVIN-ALLANWOOD/UNSPLASH
©
NILU-GUNARATNE/UNSPLASH

473 LÍNGUA PORTUGUESA

 ©
©
PEXELS/EMILY-ROSE JESSE-CASON/UNSPLASH

475
ANEXO 1
ANEXO14

LÍNGUA PORTUGUESA
©
©

PEXELS-PIXABAY PEXELS/LOS-MUERTOS-CREW
 ©
KABOMANI-TAPIR POR PIXABAY

ACHIM RODEKOHR POR PIXABAY

477
ANEXO 1
ANEXO14

LÍNGUA PORTUGUESA
©

PEXELS/JIMMY-CHAN
479
ANEXO 1
ANEXO14

LÍNGUA PORTUGUESA
©

PHOTOGRAPHY BY ALEXANDRA RUDGE/MOMENT

©

ROMARJ/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

 ANEXO
ANEXO15
1

UNIDADE 5 - CAPÍTULO 20 - SEÇÃO PRATICANDO

FICHAS PARA SEREM SORTEADAS ENTRE OS GRUPOS.

VOCÊ NÃO TEM MUITO

1
O QUE FAZER!

BRINCAMOS JUNTAS NO
2
RECREIO.

3 MAS A DIRETORA FOI UMA FOFA?

4 CLARO QUE NÃO!

SE TIVESSE FEITO ONTEM,

5
HOJE ESTARIA LIVRE!

6 VOCÊ ACHA QUE FOI EU?

481 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1
UNIDADE 6 - CAPÍTULO 17 - SEÇÃO PRATICANDO

ATIVIDADE PARA IMPRESSÃO - BINGO DAS SÍLABAS.

Há 25 cartelas com diferentes composições. Caso sua turma seja maior, será necessário imprimir algumas repetidas.
Imprima-as, recorte-as e distribua entre as crianças.

BINGO: O OU U

URU LAGAR SA ESQUI

PRA JABU CANGU CA

CAME VA BAM MORCE

BINGO: O OU U

ESPE MORCE SA MACA

CAVA SAPA TUCA CAME

BAM PRA CABE CANGU

BINGO: O OU U

SAPA PRA CAVA LAGAR

CAME JABU URU CABE

CA MACA MORCE BAR

483 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1

BINGO: O OU U

SAPA CAME CANGU CABE

MORCE TUCA VA SA

ESQUI ESPE LAGAR BAM

BINGO: O OU U

CABE CAVA VA MACA

BAM PRA URU ESQUI

SA BAR CANGU CAME

BINGO: O OU U

CA TUCA MACA SA

SAPA LAGAR ESPE CAME

CAVA CANGU VA MORCE

BINGO: O OU U

SA CAME TUCA VA

CABE MACA BAM MORCE

SAPA ESPE JABU CANGU

485 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1

BINGO: O OU U

CAVA MACA LAGAR CA

SAPA CABE SA BAM

ESQUI ESPE MORCE CHU

BINGO: O OU U

JABU ESPE PRA URU

MORCE SAPA MACA BAR

TUCA ESQUI SA VA

BINGO: O OU U

BAR VA MORCE JABU

ESQUI SA PRA CA

CAME SAPA BAM ESPE

BINGO: O OU U

URU VA CA PRA

ESQUI SA CANGU CHU

SA LAGAR TUCA ESPE

487 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1

BINGO: O OU U

ESQUI URU CABE SA

ESPE BAR CAVA JABU

VA CANGU SAPA BAM

BINGO: O OU U

LAGAR TUCA MORCE CAME

ESPE BAR ESQUI JABU

SAPA URU VA SA

BINGO: O OU U

BAR ESPE CABE CA

PRA TUCA CANGU SAPA

LAGAR JABU CHU BEM

BINGO: O OU U

MORCE JABU CAMGU BAM

ESQUI CAVA SAPA LAGAR

URU MACA CAME PRA

489 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1

BINGO: O OU U

SA CA BAR CANGU

MORCE CAVA ESQUI TUCA

CABE CAME LAGAR PRA

BINGO: O OU U

SA CAME ESQUI PRA

CABE MACA URU MORCE

CHU LAGAR ESPE SAPA

BINGO: O OU U

ESPE VA SAPA CAME

CABE CABE ESQUI PRA

SA JABU MACA CHU

BINGO: O OU U

PRA CAVA TUCA MACA

SA CANGU BAR SAPA

MORCE LAGAR ESQUI URU

491 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1

BINGO: O OU U

URU JABU BAM SAPA

ESPE CHU SA CA

ESQUI CAME CABE BAR

BINGO: O OU U

CHU TUCA SA CAME

MACA LAGAR CABE MORCE

ESQUI CANGU PRA VA

BINGO: O OU U

CA ESQUI TUCA BAM

SA VA CABE SAPA

URU ESPE BAR CANGU

BINGO: O OU U

CA CANGU SA MACA

CABE SAPA JABU BAM

VA CAME ESPE BAR

493 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1

BINGO: O OU U

ESPE BAR TUCA CANGU

BAM CAME MORCE SA

CAVA URU MACA PRA

BINGO: O OU U

URU CABE ESPE LAGAR

CANGU MORCE SAPA ESQUI

TUCA MACA JABU BAM

495 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1
PALAVRAS PARA O SORTEIO DO BINGO DAS SÍLABAS.

As palavras são as que deverão ser sorteadas e cantadas no bingo das sílabas. As crianças decidirão quais sílabas co-
locar em cada caso. Ganha quem for o 1º a preencher sua cartela corretamente.

URUBU LAGARTO

SACO ESQUILO

PRATO JABURU

CANGURU CAJU

CAVALO BARCO

TUCANO CAMELO

VASO BAMBU

497 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO16
1

MORCEGO ESPELHO

CHUCHU CABELO

MACACO SAPATO
SÍLABAS PARA COMPLETAR AS PALAVRAS.

BO - BU TO - TU CO - CU

LO - LU RO - RU JO - JU

NO - NU SO - SU GO - GU

LHO - LHU CHO - CHU

499 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO17
1

UNIDADE 6 - CAPÍTULO 20 - SEÇÃO PRATICANDO

BINGO DOS AUMENTATIVOS.

Recorte as cartelas e entregue para os alunos.

PEIXÃO CANETÃO JANELONA

TAPETÃO PEZÃO JACAREZÃO

IRMÃOZÃO CABELÃO CASARÃO

PRATÃO AVÔZÃO SAPÃO

JANELONA CACHORRÃO BONITÃO

CAIXONA ESPERTÃO CARRÃO

COPÃO CABELÃO GATÃO

DENTÃO PANELÃO PORTÃO

PORTÃO COPÃO AMIGÃO

CACHORRÃO AMIGÃO LIVRÃO

BONITONA PRATÃO FACÃO

RATÃO MENINÃO JANELONA

501 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO17
1

BINGO DOS DIMINUTIVOS.

Recorte as cartelas e entregue para os alunos.

BLUSINHA PORTINHA JANELINHA

CORAÇÃOZINHO PEZINHO DEDINHO

IRMÃOZINHO VELHINHO MACAQUINHO

COPINHO AVÓZINHA CADEIRINHA

CAJUZINHO FRUTINHA JANELINHA

CARRINHO PEZINHO RAPAZINHO

FRUTINHA CABELÃO CORAÇÃOZINHO

AVÓZINHA COPINHO CAFEZINHO

LUGARZINHO GATINHO CARRINHO

JANELINHA SALINHA VELHINHO

LEÃOZINHO FRUTINHA JANELINHA

MORANGUINHO COPINHO CAFEZINHO

503 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO18
1
UNIDADE 7 - CAPÍTULO 5 - SEÇÃO PRATICANDO

RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE DE MONTAGEM DAS CAMPANHAS.

© ©

MINISTÉRIO DA SAÚDE

ANVISA/MINISTÉRIO DA SAÚDE
©
MINISTÉRIO DA SAÚDE

505 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO19
1
UNIDADE 7 - CAPÍTULO 16 - SEÇÃO PRATICANDO

FICHAS DE PALAVRAS COM LETRAS DE IMPRENSA E LETRA CURSIVA.

DENTISTA ANTROPÓLOGO

fonoaudiólogo agrônomo

ENGENHEIRO GEÓGRAFO

eletricista historiador

PUBLICITÁRIO FOTÓGRAFO

bibliotecário artesão

BIÓLOGO ADMINISTRADOR

jornalista contador

professor MÉDICO

507 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO19
1

farmacêutico NUTRICIONISTA

PINTOR químico

enfermeiro MATEMÁTICO

dentista biólogo

fonoaudiólogo jornalista

engenheiro antropólogo

eletricista agrônomo

publicitário geógrafo

bibliotecário historiador

arquiteto fotógrafo

509 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO19
1

administrador contador

médico enfermeiro

professor nutricionista

farmacêutico químico

pintor matemático

511 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO20
1
UNIDADE 7 - CAPÍTULO 19 - SEÇÃO CONTEXTUALIZANDO

ATIVIDADE EXTRA.

Descobrindo as letras maiúsculas e minúsculas em nomes próprios e em início de frases.

ANA ENZO IGOR MARIA QUÉSIA ULISSES YASMIN

Ana Enzo Igor Maria Quésia Ulisses Yasmin
Ana Enzo Igor Maria Quésia Ulisses Yasmin

BEATRIZ FABRÍCIO JULIANA NATÁLIA RAÍSSA VALENTINA

Beatriz Fabrício Juliana Natália Raíssa Valentina
Beatriz Fabrício Juliana Natália Raíssa Valentina

CARLOS GABRIEL KAIKE OTÁVIO SABRINA WILLIAM

Carlos Gabriel Kaike Otávio Sabrina William
Carlos Gabriel Kaike Otávio Sabrina William

DANIEL HUGU LUANA PAULO THIAGO XUXA ZILDA

Daniel Hugo Luana Paulo Thiago Xuxa Zilda
Daniel Hugo Luana Paulo Thiago Xuxa Zilda

Orientações:

1. Essa parte é opcional e uma sugestão, caso as crianças tenham apresentado muitas dificuldades, na etapa
inicial de introdução, no reconhecimento da letra cursiva e você precise retomar as diferenças entre os vários tipos de
letras (caixa-alta, de imprensa minúscula e cursiva).
2. Projete/insira no quadro os nomes dos estudantes da turma em três versões: uma utilizando somente a caixa
alta, outra utilizando as letras de imprensa maiúscula (no início de nome) e minúscula (no decorrer do nome) e outra uti-
lizando a letra cursiva, como no exemplo trazido acima, para relembrar os conhecimentos já sistematizados pela turma
a respeito dos diferentes tipos de letras e garantir a participação ativa de todos os estudantes. Solicite cinco voluntários
para ir até o quadro ou projeção e tentar achar seus nomes. Enquanto isso, peça que os demais também realizem a
atividade de seus lugares. Após cada um ter escolhido um nome, peça que a turma avalie se as escolhas dos voluntários
estão corretas ou incorretas. Posteriormente, faça aos cinco estudantes perguntas como: “Vocês sentiram dificuldades
para achar os seus nomes?”; “Por quais motivos?”. Logo após as respostas, estenda os questionamentos aos demais
estudantes. É possível que as crianças relatem dificuldades relacionadas aos diferentes formatos de letras.
3. Retome o conhecimento prévio da turma, evidenciando que quando utilizamos dispositivos como computadores
ou celulares, geralmente utilizamos as duas primeiras fontes, diferente de quando escrevemos em cadernos de cali-
grafia ou em textos à mão. Diga também que eles, quando estiverem na idade adequada, precisarão escrever em seus
cadernos utilizando a terceira fonte apresentada.
4. Peça que observem as escritas do nome ‘Ana’ na segunda e na terceira versão. Na segunda versão, peça, apon-
tando para o quadro ou projeção, que as crianças observem a presença do ‘A’ e do ‘a’. De forma semelhante, peça que
observem, na terceira versão, a diferença das mesmas letras quando escritas de forma cursiva no início do nome e no
final. Logo após, pergunte: “Por que a letra ‘A’ aparece de forma diferente no início e no final do nome ‘Ana’ na segunda e
na terceira versão escrita/projetada?”. Espera-se que as crianças digam que isso ocorre porque uma aparece no começo
do nome e outra no final. Reforce ou corrija as hipóteses levantadas, explicitando que, no primeiro caso, o nome ‘ANA’
está escrito utilizando todas as letras maiúsculas; já nas versões seguintes, está seguindo a regra de que no início de
nomes de pessoas, a letra utilizada é a maiúscula, diferente do restante do nome.

513 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO211
UNIDADE 8 - CAPÍTULO 11 - SEÇÃO PRATICANDO

MODELOS DE TEXTO PARA SEREM USADOS NA PREPARAÇÃO DA EXPOSIÇÃO ORAL

DOS VERBETES.

MODELO DE TEXTO DE ABERTURA DA EXPOSIÇÃO ORAL DOS VERBETES SOBRE OS ANIMAIS DA ÁFRICA

BOM DIA/BOA TARDE!

SEJAM BEM-VINDOS À EXPOSIÇÃO DOS VERBETES ORAIS SOBRE OS ANIMAIS DA ÁFRICA. A TURMA DO 2º ANO ___
(NOME DA TURMA, POR EXEMPLO, 2º ANO A), ESCOLHEU OS VERBETES, POIS GOSTARÍAMOS DE DIVULGAR INFORMA-
ÇÕES CIENTÍFICAS DESSES ANIMAIS AFRICANOS, PERMITINDO QUE VOCÊS CONHEÇAM MAIS SOBRE ELES. OS GRUPOS
APRESENTARÃO OS VERBETES DO LEÃO, DO RINOCERONTE, DA GIRAFA, DO LEOPARDO E DO CAMELO. AO FINAL, VOCÊS
PODERÃO REALIZAR PERGUNTAS SOBRE O QUE FOI APRESENTADO.

MODELO DE TEXTO DE ENCERRAMENTO DA EXPOSIÇÃO ORAL DOS VERBETES SOBRE OS ANIMAIS DA ÁFRICA

CHEGAMOS AO FIM DAS APRESENTAÇÕES E GOSTARÍAMOS DE AGRADECER A PRESENÇA E A PARTICIPAÇÃO DE TODOS!

ORGANIZAMOS ESSE EVENTO COM CARINHO E DEDICAÇÃO, PRODUZINDO OS VERBETES ORAIS E REALIZANDO EN-
SAIOS. ESPERO QUE VOCÊS TENHAM APRENDIDO UM POUCO MAIS SOBRE OS ANIMAIS DA ÁFRICA.
OBRIGADO A TODOS!
ATÉ O PRÓXIMO EVENTO!

515 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO22
1

UNIDADE 8 - CAPÍTULO 12 - SEÇÃO PRATICANDO

FICHA PARA AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO ORAL DOS VERBETES.

O QUE SERÁ AVALIADO SIM PARCIALMENTE NÃO

APRESENTOU TÍTULO DO VERBETE.

AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS FORAM EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS, TÍPICAS DO VERBETE.

USOU A LINGUAGEM APROPRIADA DOS VERBETES: TERMOS TÉCNICOS.

UTILIZOU A LINGUAGEM DO VERBETE, MAS ATENTOU EM TORNAR AS INFORMAÇÕES

COMPREENSÍVEIS ( UTILIZOU OS SINÔNIMOS, POR EXEMPLO, PARA AJUSTAR A LINGUAGEM).

APRESENTOU TODAS AS INFORMAÇÕES QUE PLANEJARAM (AS FALAS FORAM COMPLETAS,

TODOS CONSEGUIRAM FINALIZAR AS FALAS).

ENRIQUECEU O TEXTO TRAZENDO CURIOSIDADES SOBRE O ANIMAL.

EVITOU USAR GÍRIAS OU TERMOS INFORMAIS.

UTILIZOU O TOM DE VOZ ADEQUADO (FALOU CALMAMENTE).

FALOU COM UM TOM DE VOZ QUE TODOS PUDERAM OUVIR.

AS IMAGENS SELECIONADAS AUXILIARAM NA COMPREENSÃO DAS EXPLICAÇÕES DO VERBETE.

POSICIONARAM-SE CORRETAMENTE PERANTE A IMAGEM

RESPONDERAM AS PERGUNTAS QUE FORAM FEITAS AO GRUPO DE FORMA SATISFATÓRIA (AS

RESPOSTAS ESTAVAM CORRETAS).

517 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO231

UNIDADE 8 - CAPÍTULO 13 - SEÇÃO PRATICANDO

SUGESTÕES DE .

LINKS DOS SITES SUGERIDOS

ELEFANTE http://recreio.uol.com.br/noticias/zoo/conheca-tudo-sobre-os-elefantes.phtml#.XASEzGhKhPY

http://recreio.uol.com.br/noticias/zoo/zebra-branca-com-listras-pretas-preta-com-listras-brancas-cor-animal-bicho-natureza.phtml#.
ZEBRA
XASF-2hKhPY

https://www.cienciasresumos.com.br/animais/gnu-animal/

GNUS https://super.abril.com.br/ciencia/batalha-selvagem-crocodilo-do-nilo-x-gnu/

https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/gnu/483265

https://super.abril.com.br/ciencia/qual-a-diferenca-entre-crocodilo-e-jacare/
CROCODILO
https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/crocodilo/481080

http://recreio.uol.com.br/noticias/zoo/os-3-animais-mais-rapidos-do-mundo-velocidade-rapidez-ranking-bichos-ave-falcao-
peregrino-mamifero-guepardo-peixe-agulhao.phtml#.XASNW2hKhPY
GUEPARDO
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-a-diferenca-entre-leopardo-e-guepardo/

http://recreio.uol.com.br/noticias/zoo/como-o-hipopotamo-consegue-flutuar-bicho-animal-fauna-zoo-mamifero.phtml#.
XASPuGhKhPY
HIPOPÓTAMO
https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/hipop%C3%B3tamo/481501

IMPALA https://www.cienciasresumos.com.br/animais/impala-curiosidades-sobre-o-animal/

http://recreio.uol.com.br/noticias/curiosidades/o-javali-e-parente-do-porco-animal-selvagem-bicho-bruto-ancestral.phtml#.
XASUYGhKhPY
JAVALI
https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/javali/482179

https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/hiena/481544
HIENA
https://www.gpabrasil.com.br/fauna/hienas/

https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/chacal/481598
CHACAIS
https://www.cienciasresumos.com.br/animais/chacal-animal/

519 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO24
1
UNIDADE 8 - CAPÍTULO 18 - SEÇÃO PRATICANDO

LISTA DE PALAVRAS.

LISTA A LISTA A LISTA A

GENTE GENTE GENTE

ALEGRE ALEGRE ALEGRE

AMBIENTE AMBIENTE AMBIENTE

JABUTI JABUTI JABUTI

CAQUI CAQUI CAQUI

LISTA A LISTA A LISTA A

GENTE GENTE GENTE

ALEGRE ALEGRE ALEGRE

AMBIENTE AMBIENTE AMBIENTE

JABUTI JABUTI JABUTI

CAQUI CAQUI CAQUI

LISTA A LISTA A LISTA A

GENTE GENTE GENTE

ALEGRE ALEGRE ALEGRE

AMBIENTE AMBIENTE AMBIENTE

JABUTI JABUTI JABUTI

CAQUI CAQUI CAQUI

521 LÍNGUA PORTUGUESA

 ANEXO
ANEXO24
1

LISTA B LISTA B LISTA B

DAQUI DAQUI DAQUI

ALIMENTE ALIMENTE ALIMENTE

DENTE DENTE DENTE

JAVALI JAVALI JAVALI

MILAGRE MILAGRE MILAGRE

LISTA B LISTA B LISTA B

DAQUI DAQUI DAQUI

ALIMENTE ALIMENTE ALIMENTE

DENTE DENTE DENTE

JAVALI JAVALI JAVALI

MILAGRE MILAGRE MILAGRE

LISTA B LISTA B LISTA B

DAQUI DAQUI DAQUI

ALIMENTE ALIMENTE ALIMENTE

DENTE DENTE DENTE

JAVALI JAVALI JAVALI

MILAGRE MILAGRE MILAGRE

523 LÍNGUA PORTUGUESA