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DA
IMPLANTAÇÃO
REFORMA
UNIVERSITÁRIA
UNIVERSIDADES FEDERAIS
Patrocínio:
Ministério da Educação e Cultura
Departamento de Assuntos Universitários
Planejamento e Execução
Universidade Federal da Bahia
Centro de Estudos Interdisciplinares
Para o Setor Público-ISP
Salvador — 1975
VOLUME 2
3 — FUNÇÕES
6 — CONCLUSÕES
Tradutor e Intérprete
Ciências Humanas
Filosofia
Direito
Ciências Sociais Educação Doméstica
Estudos Sociais Relações Públicas
Economia Pedagogia
Administração História
Administração de Empresas Serviço Social
Administração Pública Educação Moral e Cívica
Ciências Contábeis Biblioteconomia
Ciências Atuariais Comunicação
Ciências Estatísticas e ,Jornalismo
Atuariais Assessor Secretário Executivo
Psicologia Museologia
Educação Ciências da Religião ou Teologia
Educação Familiar
Artes
Desenho
Desenho Industrial
Desenho Plástico Comunicação Visual
Música Dança
Artes Plásticas Arte Dramática
Instrumento Canto
Zooteecnia Composição e Regência
Cenografia
424
A nomenclatura dos cursos nas diferentes Universidades varia
significativamente, cabendo já aí um esforço de sistematização.
poderiam as instituições, nesse sentido, rever as denominações
dos seus cursos de acordo com o padrão recentemente divulgado
pelo CFE, adotando-se o sistema de títulos genéricos e diversas ha-
bilitações.
Os cursos em funcionamento assim se distribuem na oferta
pelos grupos de Universidades:
QUADRO 3.1
UNIVERSIDADES FEDERAIS
NÚMERO DE CURSOS OFERECIDOS EM 1973
POR GRUPOS DE UNIVERSIDADES E DURAÇÃO
Plena Curta Plena Curta Plena Curta Plane Curta Plena Curta Plena Curta Plana Curta
Grupo Especial 12 1 5 1 - 1 1 1 2 - 3 - 3 4 2
1° Grupo 14 1 7 - - - 1 7 2 3 - - - 41 3
2 ° Grupo 13 2 8 15 - 11 1 - - 4 - 51 3
3 ° Grupo 28 2 22 - - 50 1 6 1 4 - 110 4
4°Grupo 67 8 34 1 1 3 - 7 2 5 8 2 6 - 200 16
5 ° Grupo 60 5 28 3 6 - 54 4 6 - 17 4 171 16
6 ° Grupo 18 7 - - 1 1 - 1 - 8 - 4 5 -
42E
Assim, pode-se afirmar que o Grupo Especial e o 4.° e 5.° Gru-
pos vêm tendo atuação mais diversificada na oferta de graduados,
se bem que no 5.° haja certa acentuação para a área das
Ciências Exatas e Tecnologia e das Ciências Humanas e no 4o.
Grupo para a das Ciências Humanas. O Grupo Especial quase se
equilibra entre a acentuação para as Ciências Exatas e Tecnolo-
gia e as Ciências Humanas.
O 1o. Grupo se concentra entre as oCiências Humanas e Ciên-
cias Exatas e Tecnologia, enquanto o 2 . Grupo, das antigas Uni-
versidades especializadas, demonstra uma acentuada tendência l
diversificação, se considera suas características anteriores à im-
plantação da Reforma Universitária.
O 3o. Grupo é o de maior concentração numa mesma área,
pois num total de 114 (cento e quatorze) cursos cerca de 50% são
da área das Ciências Humanas. No 6o. Grupo (UFRJ) predomi-
nam as Ciências Exatas e Tecnologia.
Encontra-se na área das Ciências Humanas, o maior número
de cursos declarados, seguido das Ciências Exatas e Tecnologia
(respectivamente 240 e 231).
As Ciências x\grárias se evidenciam por constituir a área de
menor atuação das Universidades Federais. Somente 15 destas,
oferecem cursos nesta área (são 35 cursos, o que representa ape-
nas cerca de 5% do total. (Vide o Quadro 3.6).
Foram instalados, ainda no século passado, 15 (quinze) dos
cursos de graduação, de duração plena, hoje existentes, e 140
(cento e quarenta), entre 1967 e 1973, perfazendo estes últimos
cerca de 22% do Cotai. (Vide Quadro 3.2).
QUADRO 3.2
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS POR PERÍODO DE INSTALAÇÃO
N° de Cursos
Períodos Absolutos
426
Para período tão largo, e a despeito da maior incidência de
criação de grande número-de instituições federais de ensino su-
perior encontrar-se no período 1950—1966, pode-se concluir pela
fertilidade do período de implantação da Reforma. Este fato é
um indicador de que a dinâmica proposta pela legislação vem
sendo implantada, mesmo na modalidade de curso de oferta mais
tradicional — a graduação plena. É de lamentar-se, contudo, a
impossibilidade de análise do conteúdo dessa oferta em expansão,
no que concerne à adequação da Universidade ao meio e até mes-
mo à utilização racional e plena dos recursos, diante de um dado
grau de diversificação dos cursos instalados.
QUADRO 3.3
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSO DE CURTA DURAÇÃO P/PERÍODO DE INSTALAÇÃO
NÚMERO DE CURSOS
PERÍODOS ABSOLUTO %
Até 1966 17 39
1967 - 1973 18 41
Sem Informação 9 20
TOTAL 44 100
427
QUADRO 3.4
UNIVERSIDADES FEDERAIS
QUANTIDADE DE CURSOS DE CURTA DURAÇÃO - 1973
NP DE TOTAL
GRUPO UNIVERSIDADES CURSOS POR GRUPO
QUADRO 3.5
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE CURTA DURAÇÃO POR ÁREAS DE CONHECIMENTO
1973
NP DE CURSOS
ÁREAS ABSOLUTO
428
São os seguintes os cursos dessa modalidade, Área de Ciências
Exatas e Tecnologia:
Licenciatura em Ciências 7
Computação 3
Fisica 1
Química 2
Matemática 3
Geografia 1
Engenharia Mineral 1
Químico Analista Industrial 1
Área de Ciências Biológicas e Profissões da Saúde
Farmácia 1
Enfermagem 1
Educação Física 1
Fonoaudiologia 1
429
UFPA Química Industrial
Nutrição Enfermagem
Psicologia Geologia
Comunicação
FUMA
UFGO
Ciências Contábeis
Medicina Tropical
UFRN
Arquitetura
Engenharia Química UFRRJ
Estatística
Educação Física Tecnologia de Alimentos
Enfermagem Fitotecnia
Zootecnia
UFPB Química Orgânica
Física
UFPE UFPR
Química
Zootecnia
UFSE Enfermagem
Psicologia
Engenharia Civil Engenharia Agrícola
Educação Física
Jornalismo
UFSC
UFES Física
Enfermagem Ciências Biológicas
Biblioteconomia Biblioteconomia e Documentação
Comunicação (Jornalismo)
UFJF UFRS
Psicologia Eletrônica e Telecomunicações
Engenharia Siderúrgica Química (ênfase em Tecnologia)
Enfermagem Tradutor e Intérprete
Serviço Social
FUBER UFPEL
Química Engenharia Florestal
UNB Estatística
Nutrição
Estudos Sócias
Estatística Química
Processamento de Dados Letras
430
QUADRO 3.7
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE DURAÇÃO PLENA POR PERÍODO DE INSTALAÇÃO
Q U A D R O 3.8
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE C U R T A D U R A Ç Ã O POR PERÍODO DE I N S T A L A Ç Ã O
Q U A D R O 3.9
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE C U R T A D U R A Ç Ã O POR Á R E A S DE C O N H E C I M E N T O
Grupos de Ciências Ciências Bio-
Universidades Exatas e lógicas e Ciências Ciências Letras Artes Total
Tecnolo- Profissões Agrárias Humanas
gia da Saúde
GRUPO ESPECIAL
FURG
FUBER
I ° GRUPO
UFP1
UFSE
UFMT
2° GRUPO
UFRPE
UFRRJ
UFOP
UFV
UFSCAR
UFPEL
3° GRUPO
FUAM
FUMA
UFRI;
UFJF
UFAL
UFES
4° GRUPO
UFPA
UFCE
UFPB
UNB
UFGO
UFSC
UFSM
UFPR
5° GRUPO
UFPE
UFBA
UFF
UFMG
UFRS
6 ° GRUPO
UFRJ
TOTAL 19 4 14 3 __á 44
FONTE: Informações Gerais e Estatísticas, Convénio M E C / D A U - U F B A / I S P , 1973.
QUADRO 3.10
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE CURTA DURAÇÃO POR ÁREAS E UNIVERSIDADES
QUADRO 3.11
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSO DE DU RAÇÃO PLENA POR ÁREAS
CURSO DE DURAÇÃO PLENA POR ÁREAS
QUADRO 3.12
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE CURTA DURAÇÃO POR ÁREAS E GRUPOS DE UNIVERSIDADES
TOTAL
Fonte: Informações Gerais e Estatísticas - Convénio MEC/DAU-UFBA/ISP, 1973.
Q U A D R O 3.13
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE D U R A Ç Á O P L E N A POR Á R E A S E GRUPOS DE U N I V E R S I D A D E S
Á R E A DE C I Ê N C I A S E X A T A S E T E C N O L O G I A
CURSOS GRUPO
1° 2° 3°
4°
5°
6°
ESPECIAL GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO
(«temática 2 3 5 8 4 1
MM 3 4 7 5 1
Química 2 3 4 7 5 1
química Industrial 1 1 1 1
engenharia Civil 2 1 5 8 5 1
engenharia Mecânica 2 1 7 5 1
engenharia Química 2 1 3 5 1
engenharia Eletrica 1 3 7 5 1
engenharia Metalúrgica 3 1
engenharia de Telecomunicação 1
engenharia Electrónica 1
engenharia Electromecânica 1
engenharia Eletrotécnica 1
Engenharia Naval 1
1
Engenhariade Materiais
Engenharia de Minas 1 3
EngenhariaCartográfica 1
tecnico em Nível Superior de Mecânica 1
Arquitetura 1 4 4 1
astronomia 1 1
processamento de Dado» 1
meteorologia 1
geografia 1 3 5 8 5 1
tecnologia 1
neta 1
artística 2 1
Engenharia Geológica 1
Biologia 1 4 4 1
artística a Atuária 1
EngenhariaIndustrial 1
T A L DE CURSOS 12 14 13 28 67 60 18
GRUPO 1° 6P
2° 3°
GRUPO 4° 5°
cursos ESPECIAL GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO<
) TOTAL
Medicina 2 2 1 6 8 5 1 35
Odontologia 1 2 1 6 7 5 1 25
Enfermagem 1 1 2 4 1 9
Ciências Biológicas 1 2 4 3 6 4 1 21
Farmácia Bioquímica 1 4 2 7
Farmácia 4 6 2 1 13
Nutrição 3 1 4
Reabilitação 1 1
Educação Física 1 1 2 1 2 1 9
T O T A L DE CURSOS 5 7 8 22 34 28 7 9
FONTE: Informações Gerais e Estatísticas - Convénio MEC/DAU-UFBA/ISP - 1973.
QUADRO 3.15
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE DURAÇÃO PLENA POR AREAS E GRUPOS DE UNIVERSIDADES - 1973
ÁREA DE CIÊNCIAS AGRARIAS.
CURSOS UNIVERSIDADES GRUPO ESPECIAL 1° GRUPO 2° GRUPO 3° GRUPO 4° GRUPO 5° GRUPO 6 ° GRUPO TOTAL DOS CURSOS
Medicina Veterinária 3 3
I I I I I I
I I I I I I
Engenharia Agronómica 4 e
Engenharia de Pesca 1 1
ciência Agrárias 2
Zootecnia 3 1
Engenharia FLORESTAL 2 2
TOTAL DE CURSOS 1
- 15
- 13 6
- 35
FONTE: Informacoes Gerais e Estatística - Convénio MEC/DAU-UFBA/ISP, 1973.
QUADRO 3.16
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE DURAÇÃO PLENA POR ÁREAS E GRUPOS DE UNIVERSIDADES - 1973
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSOS GRUPO 59 69
1° 2° 3° 4°
ESPECIAL GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO TOTAL
Direito 2 3 1 6 7 5 1 26
Pedagogia 2 2 2 6 8 4 1 25
Economia 2 2 1 6 7 5 1 24
Administração de Empresas 2 1 1 — — 3 — 7
Estudos Sociais 1 — — 1 — — — 2
História 1 2 — 5 8 4 1 21
Ciências Contábeis 1 2 1 5 6 4 1 20
Filosofia — 2 — 3 5 4 1 15
Administração — 1 — 4 6 4 1 16
Serviço Social — 2 — $ I i 14
Educação Moral e Cívica — — 1 — — — — 1
Economia Doméstica — — 3 — 1 — — 4
Educação Familiar _ — 1 — — — — 1
Biblioteconomia — — — 2 5 4 — 11
Comunicação — — — 2 1 3 1 7
Assessor Secretário Executivo — — — 1 — _ — 1
Ciência da Religião e Teologia — _ _ 1 1 _ _ 2
Ciências Sociais — _ _ 2 7 S 1 15
Jornalismo _ _ _ 1 4 1 _ 6
Psicologia — _ _ — 2 5 1 8
Museologia — _ _ _ _ 1 - 1-
TOTAL DE CURSOS 11 17 11 50 72 54 11 226
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE DURAÇÃO PLENA POR AREAS E GRUPOS DE UNIVERSIDADES - 1973
ÁREA DE LETRAS
GRUPO 1° 2° 3° 4° 5° 6P
ESPECIAL GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO TOTAL
CURSOS
Letras 2 3 - 6 8 5 1 25
1 1
tradutor e Interpreta 2 3 6 8 6 1 26
TOTAL DE CURSOS -
QUADRO 3.18
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE DURAÇÃO PLENA POR AREAS E GRUPOS DE UNIVERSIDADES - 1973
ÁREA DE ARTES
GRUPO
1° 3° 4°
6°
CURSOS ESPECIAL GRUPO 2°
GRUPO GRUPO GRUPO 5°
GRUPO GRUPO TOTAL
Música 1 _ _ _ 2 3 1 7
Artes Plásticas 1 — — 1 1 3 1 7
Licenciatura em Desenho Plástico — — 1 — • 1 — — 2
Licenciatura em Música — — 1 — — — _ 1
Desenho — — — 2 1 — _ 3
Desenho Industrial — — — 1 _ 1 1 3
Artes Visuais — — — _ 1 _ _ 1
Comunicação Visual — — — — _ 2 _ 2
Desenho Plástico _ _ — _ — 3 1 4
Dança — — — _ — 1 1
Composição e Regência _ _ — _ _ 2 1 3
Arte Dramática _ _ _ 1 1
Canto _ _ 1 1 2
Instrumento _ _ _ 1 1
Cenografia _ _ _ _ — 1 1
Canto e Instrumento 1 _ 1 _ _ 2
Pintura. Escultura e Gravura _ 1 _ _ _ _ 1
TOTAL DE CURSOS 3 1 3 4 6 17 8 42
Ingresso Ingresso
GRUPOS DE UNIVERSIDADES Único Parcelado
GRUPO ESPECIAL
FURG X
FUBER X x(1)
1° GRUPO
UFPI X
UFSE X
UFMT X
2° GRUPO
UFRPE X
UFRRJ X
UFOP X
UFV X
UFSCAR X
UFPEL X
3° GRUPO
FUAM X
PUMA X
UFRN X
UFJF X
UFAL X
UFES X
4° GRUPO
UFPA X
UFCE X
UFPB X
UNB X
UFGO X
UFSC X
UFSM X
UFPR X
5 ° GRUPO
UFPE X
UFBA X
UFF X
UFMG X
UFRS X
6 ° GRUPO
UFRJ X
TOTAL 15 13 4
QUADRO 3.20
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EXISTÊNCIA DE INFORMAÇÃO OU ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL AOS CANDIDATOS
NÃO OFERECE
GRUPO DE UNIVERSIDADES OFERECE INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO NAO RESPONDEU TOTAL
grupo Espacial _ 2 _ 2
1° Grupo 2 1 — 3
2° Grupo 1 2 3 6
3° Grupo 2 4 — 6
4° Grupo 4 4 — 8
5° Grupo 3 1 1 5
6P Grupo 1 — — 1
TOTAL 13 14 4 31
448
QUADRO 3.21
UNIVERSIDADES FEDERAIS
RESPONSÁVEIS PELAS VAGAS DE INGRESSO SEGUNDO
RESPOSTA AO QUESTIONÁRIO ADMINISTRAÇÃO ACADÉMICA
UNIVERSIDADES QUANTIDADE
Normas permanentes pre-existentes F U A M . UFPA, UFCE, UFRN, UFPB, UFPE, UFRPE, UFES. UFMG.
UFV, UFOP, FUBER, UFGO, UFMT, UFSCAR. UFRS, UFSM 1.7
Resoluções dos Conselhos de En-
U F A L , UFSE. UFBA, U F F , UFPR, UFSC, FURG 7
sino Conselhos Uni-
UFJF 1
versitários .
resoluções do Reitor UFPEL 1
Outros FUMA, UFPI, UNB, UFRS, UFRRJ 5
TOTAL 31
Q U A D R O 3.22
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
N Ú M E R O DE V A G A S , INSCRITOS E CLASSIFICADOS EM
CONCURSOS V E S T I B U L A R E S (EM NÚMEROS ÍNDICES) - 1966/1973
Grupo Especial 100 422 800 100 445 708 100 402 716
1° Grupo 100 250 402 100 415 894 100 312 482
2° Grupo 100 148 205 100 189 207 100 176 252
3° Grupo 100 151 229 100 183 367 100 230 372
4 ° Grupo 100 159 207 100 216 259 100 184 213
5° Grupo 100 157 176 100 218 306 100 203 253
6P Grupo
TOTAL 100 164 214 100 219 305 100 203 263
449
Admite-se que, ademais do fator demanda social, a unificação
da seleção de ingresso e a transferência do centro de decisão quan-
to ao número de vagas (passando de resoluções a nível de unida-
des-de ensino para os órgãos centrais de cúpula das Universida-
des) conduziram à busca de uma maior e melhor utilização dos
recursos académicos disponíveis nessas instituições, tornando
possível o índice de crescimento apresentado no período. Esse
índice che'ga a mais de 100%, entre o 1.° e o 4.° Grupo, atingindo
a 300% no primeiro. Os resultados obtidos para o grupo cons-
tituído da FUBER e FURG (Grupo Especial) não foram conside-
rados nessa generalização, em virtude de a FUBER só apresentar
informações a partir de 1970, o que distorce os índices, elevando-
os em demasia.
O 5.° Grupo, das Universidades antigas maiores, também
apresenta apreciável índice de 76% de crescimento de vagas, real-
mente significativo para esse tipo de Universidade. Não se con-
tou com a informação para o 6.° Grupo — UFRJ.
O crescimento das inscrições é outro aspecto essencial a ser
considerado: no 1.° Grupo o índice alcança 894 (UFPI, UFSE e
UFMT) e no 5.° grupo (das grandes Universidades) chega a 306.
A menor procura proporcional em relação a 1966 ocorre no 2.°
Grupo (antigas Universidades especializadas), ainda que tenham
estas Universidades duplicado o número de inscritos no período
(índice 207).
A relação entre a oferta de vagas e o número de classificados
constitui-se também em evidência de transformações. É bas-
tante significativo o crescimento de 67% em 1966 para 83 % nos
últimos anos, da taxa de preenchimento ou aproveitamento das
vagas ofertadas, evidenciando, mais urna vez, o esforço pelo pleno
uso dos recursos que a Reforma Universitária desencadeou.
Vide, a esse respeito, o Quadro 3.23.
QUADRO 3.23
UNIVERSIDADES FEDERAIS
PREENCHIMENTO DE VAGAS OFERECIDAS NO VESTIBULAR
1966 - 1973
(Em Percentuais)
Grupo Especial 83 79 74
1.° Grupo 46 58 56
2° Grupo 68 81 84
39 Grupo 61 93 99
4° Grupo 77 89 79
5° Grupo 60 78 87
6P Grupo -
TOTAL 67 83 83
450
3.1.3 PRIMEIRO CICLO DE ESTUDOS
451
A persistência desta diversidade de nomeação contraria uma
das resoluções do Encontro de Reitores realizado no Rio de Ja-
neiro de 1969, pela qual decidiu-se adotar a denominação padro-
nizada de "primeiro ciclo" para esta parte inicial dos estudos su-
periores, a fim de evitar ambiguidades com relação às chamadas
"matérias básicas" dos cursos profissionais. Esta decisão está em
consonância com o texto do Decreto-lei 464/69, que disciplina
o assunto.
Contudo, para maior fidelidade às respostas dos entrevista-
dos, continuamos usando a denominação "ciclo básico" para aque-
les que a adotam.
Em nenhuma Universidade encontra-se um primeiro ciclo ou
um ciclo básico, conforme as denominações, comum a todos os
cursos oferecidos: contudo a UFRS aproximou-se mais deste tipo
de organização previsto na lei como uma alternativa possível,
adotando o sistema comum, porém com uma disciplina diversifi-
cadora por área. A maioria, ou seja, 22 (vinte e duas) Universi-
dades, tem-no organizado por área.
Entretanto, considera-se merecedora de menção a existência,
erm 4 Universidades, de "ciclo básico" organizado por cursos
(UFPEL, UFSM, UFF e UFRJ) . Entre os grupos de Universida-
des, o segundo (das antigas especializadas) apresenta maior di-
versificação na orientação adotada, como pode ser observado no
Quadro 3.24.
QUADRO 3.24
UNIVERSIDADES FEDERAIS
ORGANIZAÇÃO DO PRIMEIRO CICLO DE ESTUDOS
DENOMINAÇÃO
E GRUPO 1° 29 39 49 59 69 TOTAL
ORGANIZAÇÃO ESPECIAL GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO
I --
4 20
I —
1° Ciclo 3
Por Áreas 2 3 17
Comum e por Áreas 1 - 1
I
1
I
Ciclo Básico 3 3 9
Por áreas 2 2 5
Por curso 1 1 4
Náo há definição 1 1
Nao há resposta 1 1
TOTAL 2 3 6 6 8 5 1 31
452
QUADRO 3.25
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
A N O DE I M P L A N T A Ç Ã O DO PRIMEIRO CICLO
Grupo Especial — — 1 — . 1 2
1° Grupo — _ 1 2 — 3
2° Grupo _ _ 3 — — 3
3° Grupo _ 2 — 4 — 6
4° Grupo 1 3 1 2 — 7
5° Grupo - 1 2 1 - 4
Não consideradas — — — — — 6
TOTAL 1 6 8 8 1 31
TOTAL 31
453
Quanto à possibilidade de re-opção, há resposta negativa para
9 Universidades, enquanto 3 (três) tiveram sua resposta preju-
dicada. Para as demais (19) é possível a re-opção, sendo que 6
declarantes especificam que a permissão é restrita para cursos de
uma mesma área, e 11 não qualificam a afirmação. Ressalta-se
a UFOP, onde se declara ser a permissão somente nas áreas "onde
há primeiro ciclo", e a UFV, "nas ciências básicas".
Consultadas sobre a ocorrência de problemas na implantação
do primeiro ciclo, para 14 Universidades tal se verificou; para 12
não houve e 5 não responderam à questão. As espécies de pro-
blemas evidenciados foram: excedentes internos (UFPA, UFBA e
UFSC), congestionamento nos cursos de maior procura (FUMA,
UFPB, UFPE, UFJF), alto índice de repetência (UFMG), ausên-
cia de disciplinas humanísticas para as áreas de tecnologia e
saúde (FUBER), "standardização" do ensino (UFRS), fixação de
currículo (UFCE), prazo exagerado (UFRPE), não especificados
(UFMT e UFPR).
A aprovação em todas as disciplinas do primeiro ciclo é pré-
requisito para matrícula em qualquer disciplina profissional em
8 (oito) Universidades; em 19 (dezenove) outras, no entanto, não
o é. Não se obteve resposta de 3 (três) instituições e 1 (uma)
existe em que a exigência "depende do curso". Eis a informa-
ção em sua totalidade:
Q U A D R O 3.27
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
EXIGÊNCIA DE A P R O V A Ç Ã O EM T O D A S AS DISCIPLINAS DO 1° CICLO
COMO P R É R E O U I S I T O P A R A M A T R I C U L A EM QUALQUER DISCIPLINA PROFISSIONAL
Grupo Especial
1° Grupo
FUBER
UFPI
FURG
UFSE, U F M T
_ _ 2
3
2.° Grupo UFRPE UFV, UFSCAR, UFPEL — _
U F R R J , UFOP 6
3° Grupo UFRN F U A M , F U M A , U F A L . UFES, UFJF — 6
AP Grupo UFPB, UNB, UFPR UFPA, UFCE, U F G O , UFSC, —
UFSM — 8
5° Grupo UFBA UFPE, U F M G , UFRS —
UFF S
6° Grupo UFRJ — 1
TOTAL 8 19 1 3 31
454
profissional para 4 (quatro) não se obteve resposta. Para as 8 (oi-
to) que responderam afirmativamente a questão, a maior inci-
dência na identificação destes problemas ocorreu para "a não
aceitação do primeiro ciclo por parte de alguns professores"
(UFRN, UFPE e UFSM), "problemas curriculares e metodológi-
cos" (UFPI, NFRN, UFPE, UFMG), "problemas de administração
académica" (FUMA e UFMG), "aferição de resultados" (UFMG)
e "alguns estão concluindo sem terem cursado o ciclo básico"
(UFPEL). Entre estas, estranhamente se encontra a UFOP, que
anteriormente declarou não haver definição quanto ao Primeiro
Ciclo.
GRUPO 19 49 59 69
ESPECIAL GRUPO 2°
GRUPO 3°
RESPOSTAS GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO TOTAL
SIM 1 1 1 1 6 2 1 13
Comissões Especiais de Matricula 1 1
Conselho Central de Coordenação
— — — — 1
— —
Coordenação de 1 ° C i c l o
— —1
— — 1
— — 1
Coordenação de Graduação
— — — 1
— — 2
TOTAL 2 3 6 6 8 5 1 31
455
QUADRO 3.29
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CRESCIMENTO DA M A T R Í C U L A
1966/1973
(Em números índices)
456
QUADRO 3.30
UNIVERSIDADES FEDERAIS
M A T R Í C U L A T O T A L NOS CURSOS DE G R A D U A Ç Ã O
1966/1973
GRUPOS DE
UNIVERSIDADES 1966 1968 1970 1972 1973
GRUPO ESPECIAL
FURG 100 146 200 267 325
FUBER - — 100 155 188
1°GRUPO
UFPI 100 100 150 310 403
UFSE 100 140 256 410 500
UFMT 100 101 249 427
2° GRUPO
UFRPE 100 71 336 873 1.122
UFRRJ 100 137 182 246 272
UFOP 100 130 315 346 415
UFV 100 140 143 200 224
3° GRUPO
FUAM 100 211 344 388 400
FUMA — — 100 158 148
UFRN 100 146 214 283 345
UFAL 100 124 155 198 236
UFES 100 127 166 199 220
4°,GRUPO
UFPA 100 134 219 296 415
UFCE 100 136 161 194 226
UFPB 100 153 218 262 308
UFSC 100 137 181 241 348
UFSM 100 112 148 181 189
UFPR 100 132 177 230 279
5° GRUPO
UFPE 100 138 187 204 243
,FBA 100 132 185 234 235
UFMG 100 124 162 183 200
UFRS 100 112 132 162 183
6° GRUPO
UFRJ 100(1) 114 164 192
GRUPOS DE
UNIVERSIDADES 1966 1968 1970 1972 1973
GRUPO ESPECIAL
FURG 100 111 136 160 220
FUBER • • • 100 125 145
1° GRUPO
UFPI 100 116 93 158 215
UFSE 100 123 226 359 420
UFMT 100 106 256 398
?P GRUPO
UFRPE 100 283
UFRRJ 100 114 595 1.325 1.895
UFV 100 162 166 224 269
3° GRUPO
FUAM 100 164 228 244 251
FUMA ... 100 167 142
UFRN 100 142 185 328 292
UFAL 100 128 152 208 240
UFES 100 111 131 147 154
4° GRUPO
UFPA "" 100 129 223 317 682
UFCE 100 138 167 198 246
UFPB 100 136 191 206 275
UFSC 100 134 159 189 257
UFSM 100 339 441 1.322 1.578
UFPR 100 100 144 181 193
5° GRUPO
UFPE 100 152 235 205 307
UFBA 100 140 214 256 258
UFMG 100 126 146 163 176
UFRS 100 106 127 192 211
6P GRUPO
UFRJ 100 106 112 113
GRUPOS DE
UNIVERSIDADES 1966 1968 1970 1972 1973
GRUPO ESPECIAL
FURG • • • 100 194
2°GRUPO
UFRPE 100 71 336 813 977
UFRRJ 100 93 143 178 186
UFV 100 136 139 178 190
4° GRUPO
UFCE 100 118 124 150 189
UFPB 100 123 163 145
UFSM 100 129 149 234 273
UFPR 100 144 172 184 182
5° GRUPO
UFBA 100 119 138 140 156
UFMG 100 128 274 267 346
UFRS 100 105 102 119 131
GRUPO ESPECIAL
FURG 100 220 257 296 300
FUBER 100 123 129
1°GRUPO
UFPI 100 148 409 674 1.109
UFSE 100 44 100 89 136
UFMT 100 84 182 245
3 ° GRUPO
FUAM 100 259 503 652 552
FUMA 100 51 67
UFRN 100 193 99 115 245
UFAL 100 117 174 194 336
UFES 100 127 175 156 224
4° GRUPO
UFCE 100 1.012 1.088 1.479 1.126
UFPB 100 222 210 140 219
UFSC 100 165 143 162 345
UFSM 100 222 324 425 469
UFPR 100 148 184 282 297
5 ° GRUPO
UFPE 100 78 208 166 313
UFBA 100 91 164 250 263
UFMG 100 155 263 307 357
UFRS 100 99 115 127 118
6P GRUPO
UFRJ 100 145 202 211
FONTE: Informações G e r a i s e Estatísticas, Convénio
MEC/DAU-LPBA/ISP, 1973.
OBS.: O não aparecimento das Universidades: UFJF do 3° Grupo;
UFPA, UNB e UFGO do 4° Grupo; UFF do 5° Grupo, deve-se
ao fato de não terem fornecido as informações solicitadas,
enquanto que as restantes não possuem cursos na Área de Letras.
QUADR03.36
UNIVERSIDADES FEDERAIS
M A T R Í C U L A EM CURSOS DE G R A D U A Ç Ã O
ÃREA DE ARTES - 1966/73
(Em números Índices)
GRUPOS DE
UNIVERSIDADES 1966 1968 1970 1972 1973
GRUPO ESPECIAL
FUBER 100 140 162
3°GRUPO
FUMA 100 111
UFES 100 208 317 340 368
4 ° GRUPO
UFSM 100 144 209 343 424
5° GRUPO
UFPE 100 113 119 290 187
UFBA 100 153 223 259 289
UFMG 100 136 134 149 166
UFRS 100 177 258 279 412
6P GRUPO
UFRJ 100 105 145 155
1) Com as Unidades — 5
FUAM, UFPE, UFBA, UFV e UFRJ.
2) Com os Coordenadores de Cursos — 3
UFRN, UFSE e UFMG.
3) Com os Departamentos — 4
UFBA, UFGO, UFMT e UFSCAR
4) Com os Centros — 1
UFPA.
QUADRO 3.37
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EXISTÊNCIA DE NORMAS ACADÉMICAS
1973
N° de Universidades
Tipos de Normas com respostas positivas
481
Quadro 3.38.
Universidades Federais
Planejamento do ensino pelo Departamento — 1973
...
Prazos do Plano de Ensino
NP de Universidades
Semestral 9
Anual 4
Sem Prazo determinado 5
TOTAL 18
492
A evasão de alunos, pelo menos à primeira vista, não parece
onstituir-se em problema grave nas Universidades Federais bra-
sileiras.
463
Q U A D R O 3.39
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
E X I S T Ê N C I A DE COLEGIADOS DE CURSOS
GRUPO 1° 2? 39 4? 5? 6°
ESPECIAL GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO TOTAL
SITUAÇÃO
4 2 6 3 18
Implantação em todos os curso 2 1
3 1 1
Parcialmente implantados
Ainda não implantados 2 2 1 2 1
i
31
6 6 8 5 1
TOTAL 2 3
ÓRGÃOS UNIVERSIDADES NP
TOTAL 13
464
do curso em 2, e a representação majoritária do departamento
que abrange o campo de conhecimento respectivo, em 3; as de-
mais não responderam à questão.
Nas Universidades onde atuam os colegiados de cursos, a su-
pervisão e controle de suas atividades é realizada por diferentes
órgãos da Administração Central, como pode ser visto no Qua-
dro 3.41.
QUADRO 3.41
UNIVERSIDADES FEDERAIS
ÓRGÃOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS
COLEGIADOS DE CURSOS - 1973
ÓRGÃOS UNIVERSIDADES
465
O Artigo 69.° da Lei de Diretrizes e Bases, em que são enu-
merados os tipos de cursos a cargo das universidades, refere-se
aos cursos de pós-graduação em termos puramente categóricos
como aqueles "abertos à matrícula de candidatos que hajam con-
cluído o curso de graduação e obtido o respectivo diploma", en-
quanto o Estatuto do Magistério Superior, dentro do espírito do
modelo de docência superior contido na estrutura da Universi-
dade de Brasília, vincularia de modo explícito a pós-graduação
ao magistério, atribuindo ao Conselho Federal de Educação a
tarefa de conceituar tais cursos e fixar suas "respectivas carac-
terísticas".
3.1.2.1 — CONCETTOAÇAO E POLITICA NACIONAL DE
PÔS-ORADUAÇAO
466
se superpõem à graduação, visando desenvolver... os estudos
tos nos cursos de graduação e conduzindo à obtenção de 6grau
académico".
Por outro, reconhecendo que "o Estatuto (do Magistério Su-
perior) não confere privilégio a esses cursos para o exercício do
magistério", dispensando-os de submeterem-se a regulamentação,
o Parecer adverte, em favor do estabelecimento de alguma forma
de controle sobre sua criação e funcionamento: "a ser criada in-
discriminadamente, a pós-graduação, na maioria dos casos, se li-
mitará a repetir a graduação, já de si precária, com o abastarda-
mento inevitável dos graus de Mestre e Doutor".
^ Assumindo a tarefa de "caracterizar estes cursos em seus
aspectos fundamentais, evitando-se estabelecer padrões rígidos
que viessem a prejudicar a flexibilidade essencial a toda pós-
graduação", o Parecer estabelece os seguintes princípios:
467
Em substância, o Parecer confirma a concepção, em desen-
volvimento no início da década de 60, da pós-graduação como me-
canismo de formação de professores para atender à expansão
quantitativa e garantir a elevação dos níveis de qualidade do en-
sino superior, de estímulo ao desenvolvimento da pesquisa cien-
tífica, por meio da preparação de pesquisadores e de treinamento
de pessoal para as tarefas do desenvolvimento nacional, assina-
lando sua função precípua e permanente de "oferecer, dentro da
universidade, o ambiente e os recursos adequados para que se
realize a livre investigação científica e onde possa afirmar-se a
gratuidade criadora das mais altas formas de cultura univer-
sitária".
No intuito, entretanto, de precisar o teor pedagógico dessa
atividade, o Parecer lhe atribui o caráter de "regime especial
de cursos" ou "ciclo de cursos regulares... sistematicamente or-
ganizados. ..", cuja legitimidade virá a ser condicionada à satis-
fação de critérios centralmente estabelecidos e verificados pelo
Ministério da Educação e Cultura.
Em seu caráter de atividade permanente e regulamentada
de ensino, que a legislação subsequente vem progressivamente
fixando e que a prática imposta pelas exigências da legislação
referente ao magistério superior em grande medida a concebe,
é que a pós-graduação constitui um componente do conjunto de
medidas adotadas a partir de 1966, de reestruturação das Uni-
versidades federais brasileiras.
468
Desta forma o sistema fica impossibilitado de se reproduzir sem
rebaixamento dos níveis de qualidade. Daí a urgência de se pro-
mover a implantação sistemática dos cursos pós-graduados a fim
de que possamos formar nossos próprios cientistas, professores,
bem como tecnólogos de alto padrão..."
De modo inequívoco o Relatório do GTRU assegura que, sen-
do a pós-graduação "o lugar, por excelência, onde se formam os
professores qualificados do ensino superior, sem ela não podere-
mos melhorar nossos cursos de graduação", indicando a necessi-
dade de providências específicas a respeito, por parte do Governo
Federal.
Com efeito, menos de dois meses depois, em 1.° de outubro
de 1968, era assinado o decreto que instituiria os Centros Regio-
nais de Pós-Graduação, cujo primeiro dos objetivos explicitados
seria o de "formar professorado competente para atender à ex-
pansão do ensino superior, assegurando, ao mesmo tempo, a ele-
vação dos atuais níveis de qualidade" (Dec. n.° 64.343/68).
Por sua vez, a primeira lei sobre o ensino superior promul-
gada após o trabalho do GTRU, a Lei 5.539 de 27 de novembro
seguinte, modificando a Lei 4.881-a/65 (Estatuto do Magistério
Superior), viria a estabelecer o prazo máximo de quatro anos,
para que viesse o auxiliar de ensino a obter "certificado de apro-
vação em curso de pós-graduação, sem o que seu contrato não
poderá ser mais renovado".
Segue-se a Lei 5.540 de 8 de novembro, fixando as "normas
de organização e funcionamento do ensino superior", e que es-
tabelece que "a formação e o aperfeiçoamento do pessoal docen-
te de ensino superior obedecerá a uma política nacional e re-
gional . . . "
Promulgada em meio a outros diplomas normativos que fa-
zem explícita referência à pós-graduação como condição para a
docência universitária, a Lei 5.540 e outras disposições contem-
porâneas e subsequentes, tendem a sugerir uma forte associação
entre pós-graduação e docência. Assim, pelos anos subsequen-
tes, a pós-graduação sensu stricto tendeu a assumir o caráter de
único meio reconhecido de qualificação formal de pessoal para o
ensino superior Os inconvenientes dessa exclusiva associação,
por sua vez, passaram a ser apontados com crescente insistência,
culminando na comunicação apresentada pelo Prof. Roberto F.
Santos, Presidente do Conselho Federal de Educação, ao VI Semi-
nário de Assuntos Universitários, em maio de 1973 — "A forma-
ção de professores para o ensino superior".
Entretanto, a vinculação exclusiva ou preferencial da do-
cência à obtenção de grau de pós-graduação e, mais ainda, em
curso regularmente credenciado, assumiu sua forma mais explí-
cita no Decreto Lei 465/69, que estabelece normas complementa-
res à Lei 5.539/68 sobre o Magistério Superior.
489
Possivelmente responsável pela implantação de grande parte
dos cursos de pós-graduação, a exigência de graus de pós-gradua-
ção para o exercício da docência em nível superior acompanhou-
se, à medida em que se fazia expressa na legislação, da exigência
de que tais graus fossem obtidos em cursos regulares ministrados
em instituições expressamente credenciadas para tal fim pelo Mi-
nistério da Educação e Cultura.
471
resse nacional, tendo em vista a expansão e o aprimoramento do
ensino superior e a necessidade de desenvolvimento da pesquisa
científica e tecnológica..."
Além de relacionar, como objetivos dos CsRsP—G, a forma-
ção de pessoal para o ensino superior, a preparação de pesquisa-
dores e de técnicos e a criação de condições favoráveis ao traba-
lho científico, de modo a estimular a fixação dos cientistas no
país, o Decreto 63.343 determina no Parágrafo 2.° do Artigo 3.°
que, "na instituição dos Centros, serão escolhidos prioritariamente
setores vinculados à expansão do ensino superior e ao desenvol-
vimento nacional em seus diferentes aspectos".
3.1.2.2 — ENSINO DE PÔS-GRADUAÇAO NO BRASIL
472
QUADRO 3.42
UNIVERSIDADES FEDERAIS
ENSINO DE PÓS G R A D U A Ç Ã O POR ESTADOS E REGIÕES 119741
Universidades especializadas (2.° Grupo) e para as grandes Uni-
versidades antigas (Grupos 5.° e 6.°). Note-se que não há pós-
graduações nos Grupos 1.° e 3.°. E no Grupo 4.° a relação entre
cursos de pós-graduação e de graduação distancia-se relevante-
mente das demais (Vide Quadro 3.43).
Superpondo-se a distinção por grupos com a localização por
regiões, as diferenças acima referidas tornam-se ainda mais sig-
nificativas. Assim não só as Universidades dos Grupos 2.° e 6.°
(UFV, UFF e UFRJ) — as melhores situadas quanto à signifi-
cação interna da pós-graduação — estão na Região Sudeste, bem
como no Grupo 5.° têm melhor situação outras Universidades da
Região — i.e. UFMG e UFRS.
Pelo Quadro 3.43 veriflca-se a relação existente entre a ofer-
ta das duas modalidades de curso: graduação e pós-graduação.
Ressalta-se a grande discrepância entre os resultados obtidos, va-
riando a proporção desde 30 cursos de graduação por 1 de pós-
graduação na UFPA, a uma relação inversa e igual a 0,8 para
a UFRJ. Nota-se que as Universidades mais antigas revelam os
mais baixos coeficientes.
QUADRO 3.43
UNIVERSIDADES FEDERAIS
G R A U DE SIGNIFICAÇÃO DE PÔS-GRADUAÇÃO POR UNIVERSIDADES E POR GRUPOS
DE UNIVERSIDADES
1973
UFPA t 30 30.0
UFCE 5 26 5,2
UFPB 3 24 8.0
UFPE 19 40 2.1
UFRPE 2 8 4.0
UFBA 10 44 4.4
UFMG 25 34 1.4
UFV 7 8 1.1
UNB 7 32 4.6
UFGO 1 22 22.0
UFRJ 55 45 0,8
UFRRJ 3 13 4.3
UFF 15 28 1.9
UFPR 6 32 5.3
UFSC 6 20 3.3
UFRS 25 41 1.6
UFSM 4 30 7,5
GRUPO ESPECIAL _ 36
1°GRUPO — 44 —
29 GRUPO 12 52 4,3
3° GRUPO — 114 —
4°GRUPO 33 216 6,6
5? GRUPO 94 187 2,0
6P GRUPO 55 45 0.8
_
3.1 2-3 — A PÔS-GRADUAÇAO NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS
478
QUADRO 3.46
UNIVERSIDADES FEDERAIS
CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO EM FUNCIONAMENTO
1973
Q U A D R O 3.46
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
CURSOS DE M E S T R A D O - 1973
482
quisa direta MEC/DAU-UFBA/ISP, foi realizado em confronto
com os dispositivos legais relativos à Educação Física e Des-
rtos.
Desses dispositivos de lei destacaram-se aspectos: organiza-
o, ensino, e atividade curricular obrigatória.
Quanto à organização prevê a legislação (Artigo 6.°, do De-
creto n° 252/67), que além das unidades que a compõem, destina-
das ao ensino e à pesquisa, a Universidade poderá ter órgão su-
plementar de natureza recreativa. Este órgão, quando eminente-
mente esportivo, será orientado pela unidade de ensino da Educa-
ção Física, quando existente (Artigo 16°, decreto 69.450/71).
Em relação ao ensino, o Decreto-lei n.° 53, de 18 de novembro
de 1966 (Artigo 3°, Parágrafo Único), determina que entre os
cursos a serem ministrados incluir-se-áo obrigatoriamente os de
formação de professores para o ensino do segundo grau e de espe-
cialistas de Educação. Enquanto isso, dispositivos legais fixam que
a formação de professores de Educação Física será feita em curso
de graduação que conferirá o título de licenciado em Educação
Física e Técnico de Desportos.
O espaço físico destinado às instalações de esportes varia de
Universidade para Universidade, em razão, talvez, da disponibili-
dade de área para construção do "campus".
De apenas seis Universidades foi possível obter-se informa-
ções quanto às áreas construídas para esportes. Sua inclusão se
justifica para evidenciar-se a disparidade destas em relação à
área total construída em cada uma estas instituições. (Vide
Quadro 3.48.)
QUADRO 3.48
UNIVERSIDADES FEDERAIS
Á R E A DESTINADA A ESPORTES E PERCENTUAL
DE ÁREA T O T A L CONSTRUÍDA
Á R E A CONSTRUÍDA % DA ÁREA
UNIVERSIDADES PARA ESPORTES TOTAL CONSTRUÍDA
483
No referente as atividades curriculares, o Decreto-lei n. 705,
de 25 de abril de 1969, Artigo 1.°, modificou o Artigo 22, da Lei
n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961, considerando "obrigatória
a prática da educação física em todos os níveis e ramos de esco-
larização, com predominância ^esportiva no ensino superior".
Estas determinações são regulamentadas pelo Decreto n.
69.450, de 1.° de novembro de 1971, que define as atividades físi-
co-desportivas na Universidade do seguinte modo:
Art. 13 — A prática da educação física no ensino superior
será realizada por meio de clubes universitários, criados segundo
modalidades desportivas ou atividades físicas afins, na conformi-
dade das instalações disponíveis, os quais se filiarão à Associação
Atlética da respectiva instituição.
Supõe-se que a prática obrigatória da educação física nas
Universidades possa guardar alguma correlação com a existência
de cursos de graduação em Educação Física nestas Universidades.
Neste sentido é que identificavam-se cursos de Educação Fí
sica nas seguintes Universidades: FUBER, UFPEL, FUAM, UFES,
UFSM, UFPE, UFMG, UFRS e UFRJ. Em algumas Universida-
des encontram-se novos cursos em fase de instalação.
QUADRO 3.49
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
CURSOS EXISTENTES CONFORME H A B I L I T A Ç Õ E S
OFERECIDAS E A SEREM INSTALADOS
LICENCIATURA
GRUPOS DE LONGA CURTA TÉCNICA A SER
UNIVERSIDADES DURAÇÃO DURAÇÃO DESPORTIVA INSTALADO
GRUPO ESPECIAL
FUBER X
2° GRUPO
UFPel X
3° GRUPO
FUAM X
UFJF X
UFAL X
UFES X X
4° GRUPO
UNB X
UFGO X
UFSM X
5° GRUPO
UFPE X
UFMG X X
UFRS X X
6° GRUPO
UFRJ X X
TOTAL 8 1 4 4
1931-1939 UFES-UFRJ
1941 - 1954 UFRS UFES
1969-1973 FUAM-UFMG - FUBER-
UFPE-UFSM
Sem infor-
mação UFPel UFRS-UFMG-UFRJ
485
Q U A D R O 3.51
UNIVERSIDADES FEDERAIS
D I S C I P L I N A S P R O F I S S I O N A L I Z A N T E S O F E R E C I D A S NOS
D E P A R T A M E N T O S D E E D U C A Ç Ã O FÍSICA E X I S T E N T E S
Recreação X X X X X X 6
Rítmica X X X X X X 6
Ginástica Olímpica X X 2
Ginástica X X X X X X X 7
Atletismo X X X X X X X 7
Natação X X X X X X X 7
Voleibol X X X X X X 6
Basquetebol X X X . X X X 6
Handbol X X X X X 5
Esgrima X X X X 4
Futebol X X • X X X 5
Boxe X X 2
Tenis X X 2
Remo X 1
Treinamento Desportivo X X X 3
Ginastica Desportiva X 1
Natação Sincronizada X 1
História da Educação Física e
Organização X X X 3
Capoeira X 1
Esportes X 1
Arbitragem X 1
Carate X 1
Futebol da Salão X X 2
Judo X X X X X 5
Pesos e Haltares X 1
Saltos Ornamentais X 1
Educação Física A e B X 1
Esportes Complementares X 1
Prática Esportiva X 1
Polo Aquático X X 2
História da Educação Física a
Desportos X 1
Ioga X 1
Ginástica a Reabilitação X 1
TOTAL 10 16 8 14 23 15 9 95
QUADRO 3.52
UNIVERSIDADES FEDERAIS
OUTRAS DISCIPLINAS OFERECIDAS PELOS DEPARTAMENTOS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Socorros Urgentes X
Higiene X X X
Biologia X
Anatomia X
Cinesiologia X X X
Biometria X X X
Fisiologia X
Fisioterapia X X X
Prática de Ensino X X
Fisiologia do Exercício X
Musculação X
Psicologia da Educação X
Didática X
Estudo de Problemas Brasileiros X
Estrutura e Funcionamento do E nsino X
TOTAL 5 12 6 1
GRUPO ESPECIAL
FURG X
FUBER X 1
1° GRUPO
UFPI X 1
UFSE X 1
UFMT X 1
2° GRUPO
UFRPE X 1
UFRRJ X 1
UFOr X 1
UFV X
UFSCar X
UFPel X
3° GRUPO
FUAM X 1
FUMA X
UFRN X
UFJF X 1
UFAL X
UFES X 1
4° GRUPO
UFPA X 1
UFCE X
UFPB
UNB X 1
X
'
UFGO X
UFSC X 1
UFSM X 1
UFPR X 1
5° GRUPO
UFPE X
UFBA X
UFF X
UFMG X 1
UFRS X 1
6P GRUPO
UFRJ X 1
TOTAL 2 4 1 11 18 4 9
487
Exclusivamente da UFES se obteve o número de alunos que
estão frequentando as atividades obrigatórias de educação física
e desportos. São 783 participantes do sexo feminino e 481 do sexo
masculino, num total de 1.264 universitários no ano de 1973, equi-
valendo a 29% dos estudantes matriculados na Universidade.
Também quanto ao modo de realização da atividade curricu-
lar obrigatória, apenas as UFSM e UFES obedeceram ao que de-
termina o Artigo 13 do Decreto n. 69.450/71, que prevê aulas
através de clubes cr.ados e dirigidos pelos próprios alunos, sob a
orientação dos professores.
A UFES já possui clubes de Atletismo, Ginástica Moderna, Gi-
nástica, Voleibol, Handbol, Basquetebol, Ginástica Olímpica, Na-
tação e Judo. Enquanto que a UFSM criou os clubes de Ginástica
Moderna, Esgrima, Natação, Judo e Esportes Terrestres.
A atividade curricular obrigatória foi incluída nas Universi-
dades a partir de 1970 com a UFES e a UFSE; 1972 na UFPI,
UFRPE', UFOP e UFPR, sendo que na UNB passou a ser ministrada
em 1973.
As UFMT, UFRRJ, FUAM, UFJF, UFPA, UFSC, UFSM, UFMG,
UFRS e UFRJ não apresentaram o ano em que introduziram esta
atividade. Acham-se em fase de implantação a FURG, FUMA,
UFAL e UFPB.
488
QUADRO 3.54
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
LOCAL PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
1973
GRUPO ESPECIAL
FURG X
FUBER . X
1.0 GRUPO
ÚFPI X
UFSE X X
UFMT X
2° GRUPO
UFRPE X
UFRRJ X
UFOP X
UFV
UFSCAR .
X
UFPel X
3° GRUPO
FUAM X
FUMA X
UFRN X X
UFJF X X
UFAL x X
UFES X
4° GRUPO
UFPA X X
UFCE X X
UFPB X X
UNB X
UFGO X
UFSC X
UFSM X
UFPR X X
5° GRUPO
UFPE X
UFBA X X
UFF X
UFMG X
UFRS X
6P GRUPO
UFRJ X
TOTAL 22 6 3 9
489
FURG, FUMA, UFAL, UFPB
7) Universidades que mantêm apenas atividades extra-
curriculares:
UFV, UFRN, UFCE, UFBA, UFSCAR, UFF.
Podemos admitir, em conclusão, que os princípios de educa-
ção integral até então não considerados na educação de nível su-
perior no país, tornam-se realidade. De certo modo, isso revela que
até à' Reforma existia uma equívoca distorção preconceituosa,
quanto a educação física e desportos, principalmente nas Univer-
sidades estruturadas com o objetivo de oferecer uma formação
"intelectualizante".
Observa-se a tendência de crescimento da instalação de cur-
sos de Educação Física nas Universidades, orientação indispensá-
vel para real cumprimento da atividade curricular obrigatória em
todos os cursos. Em razão da criação destes cursos haverá, conse-
quentemente, um aumento de professores e técnicos, concorrendo
assim para uma melhor qualidade do pessoal e das atividades.
Desta forma, desejável seria que órgãos destinados a progra-
mar, coordenar e executar as atividades gerais de educação física
e desportos cedessem lugar a departamentos de ensino, para fins
de prática obrigatória, os quais absorveriam perfeitamente a tra-
dicional atividade extra-curricular. A nível central desenvolver-
se-iam funções de assessoria, coordenação e supervisão, conso-
nantes com a Legislação da Reforma, prática até então pouco de-
senvolvida .
490
Consideram os entrevistados responsáveis pela Administração
Académica dessas Universidades existirem algumas vantagens na
manutenção desse tipo de ensino; é o caso, por exemplo, dos Co-
légios de Aplicação, que se constituem em campo de estágio para
os licenciados das Faculdades de Educação e campo de experi-
mentação para estas Faculdades. Quanto aos colégios técnicos
em alguns casos, são vistos como úteis para suprir o mercado de
trabalho com mão-de-obra qualificada para a região. Apenas duas
Universidades evidenciaram desvantagens na manutenção de es-
colas de Primeiro e Segundo graus: a UFRPE, que diz constituir-se
em ónus indevido para a Universidade, e a UFJF que mantém o
Colégio de Aplicação e declara haver ausência de integração com
o ensino fundamental, levando a crer que o ensino ainda é minis-
trado nos moldes anteriores à lei da reforma do ensino de primei-
ro e segundo graus.
Convém salientar que os "colégios universitários" são presen-
tes apenas nas UFV e UFF, sendo que nesta última o colégio en-
contra-se em transformação, a fim de se ajustar aos princípios da
Lei 5692/72.
O Quadro 3.55 mostra os tipos de estabelecimentos e cursos
de primeiro e .segundo graus vinculados às Universidades Fe-
derais.
QUADRO 3.5S
UNIVERSIDADES FEDERAIS
TIPOS DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS
VINCULADOS AS UNIVERSIDADES FEDERAIS
TOTAL 8 2 5 1 1 6 23
491
A oferta de cursos nos estabelecimentos de ensino de primeiro
e segundo graus será aqui especificada apenas para os cursos pro-
fissionalizantes, caso os de segundo grau, além da "iniciação para
o trabalho" no primeiro grau.
Vale salientar entretanto que embora as Universidades declarem
manter cursos profissionalizantes, na forma da lei, acredita-se que
em muitos casos se trate dos mesmos cursos profissionais tradi-
cionais, que apenas adotaram nova nomenclatura.
Assim é que, usando a nomenclatura anterior à Reforma,
verificou-se que entre os cursos "técnicos" predomina o tipo agrí-
cola para formação de técnico de nível médio, nas seguintes Univer-
sidades:
492
b) No 1.° Grupo, a UFSE apresenta uma queda entre
1970 e 1972, que interrompe o crescimento persis-
tente observado até então. Em 1973 volta a verificar-
se ligeiro aumento.
c) No 2.° Grupo, a UFRPE entre 1970 e 1972 apresen-
ta um decréscimo de matrícula, mantendo-se a redu-
ção para 1973. A "Universidade informa que os alunos
foram transferidos para um outro estabelecimento por
desapropriação da área construída. Neste grupo a
UFPEL não forneceu a matrícula.
d) Várias Universidades do 3.ª e 4.° Grupos não apresen-
tam informações, ou o fazem em forma aparente-
mente incompleta, o que dificulta a análise; são elas:
UFJF, UFPB, UFGO e UFSC. Contudo, entre as que
forneceram os dados, o crescimento no período conside-
rado .é uma realidade, ainda que as UFRN e UFSM
indiquem algum decréscimo a partir de 1972. Os índi-
ces do 4.° Grupo, porém, são os maiores dentre as que
informaram, destacando-se a UFPA com 279 e UFSM
com 281.
e) No 5.° Grupo, as matrículas apresentam certa oscila-
ção, com tendência também à redução nos últimos
anos (UFMG e UFRS) . A UFBA foi a única com ma-
trícula significativamente crescente no último perío-
do, apesar da declaração do responsável pela Adminis-
tração Académica, de que o Colégio de Aplicação en-
contra-se em extinção. Seriam, nesse caso, os cursos
especiais de Artes os responsáveis pelo incremento.
493
QUADRO 3.56
M A T R I C U L A DOS ESTABELECIMENTOS E CURSOS DE ENSINO DE PRIMEIRO E
SEGUNDO GRAUS VINCULADOS AS UNIVERSIDADES FEDERAIS
1966 - 1973
GRUPOS DE ÍNDICE DE
UNIVERSIDADES 1966 1968 1970 1972 1973 CRESCIMENTO
1966 - 1973
GRUPO ESPECIAL
FURG 151 178 293 200 200 132
FUBER 27 —
1° GRUPO
UFSE 166 ,271 285 228 245 148
2° GRUPO
UFRPE 245 279 352 115 80 33
UFV 163 212 227 292 250 153
UFPEL •• >•• _
3° GRUPO
UFRN 1.360 1.689 1.541 1.591 1.545 114
UFJF —
4 ° GRUPO
OPPA 700 962 1.318 1.696 1.954 279
UFPB • • .
_
UFGO • • • 253 _
UFSC _
UFSM 292 318 530 870 820 281
5° GRUPO
UFPE _
UFBA 647 824 772 954 1.639 253
UFF 136 294 207 157 207 152
UFMG 1.454 1.535 1.614 1.189 1.193 82
UFRS 1.109 1.208 897 81
6P GRUPO
UFRJ 538 —
TOTAL 5.314 6.562 8.248 8.500 9.848 170
3.2 — PESQUISA
494
A Universidade brasileira, portanto, por definição, sempre fez
pesquisa. Claro que, refletindo a idade das suas instituições aca-
démicas e a estrutura sócio-econômica do País, a pesquisa uni-
versitária esteve condicionada a mecanismos de coerção irresistí-
veis; iniciativa e promoção individuais, prioridade da motivação
humanística, carência de recursos financeiros. Raríssimos núcleos
conseguiram romper o domínio desses condicionantes.
Ora, a Reforma Universitária, não somente pretendeu desar-
ticular esses mecanismos de coerção como também converter a
pesquisa em atividade principal, paralela ao ensino. Desde o De-
creto-Lei n°. 53/66, estes propósitos de reformulações e de valori-
zação da função de pesquisa acham-se bem* claros.
A questão é saber se estes propósitos foram equacionados e
implementados ou permaneceram apenas declarados.
A promoção da pesquisa ao "status" de atividade principal,
equiparada ao ensino, por certo não foi efetivada. Ela continua
sendo uma atividade secundária e suplementar. É muito signifi-
cativo que, entre as 31 Universidades pesquisadas, apenas 4 (UNB,
UFPE, UFRPE e UFF) afirmam possuírem um "programa geral
de pesquisas".
495
QUADRO 3.57
UNIVERSIDADES FEDERAIS
F I N A N C I A M E N T O DO REGIME ESPECIAL E PESQUISA
NÚMERO DE
FONTE DOS RECURSOS UNIVERSIDADES
COMCRETIDE 9
COMCRETIDE e Universidades 7
COMCRETI DE, Convénios e outras fontes 3
COMCRETIDE, Universidade, Convénios e outras fontes 10
Sem Informação 2
TOTAL 31
QUADRO 3.58
UNIVERSIDADES FEDERAIS
GRAU DE IMPACTO DOS REGIMES ESPECIAIS SOBRE A PESQUISA
NUMERO DE UNIVERSIDADES
GRAU DE IMPACTO Absoluto %
Nenhum 2 6,5
Muito pouco 2 6,5
Pouco 1 3,2
Algum 13 42,0
Muito 5 16,1
Sem dados comparativos 3 9,6
Não responderam 5 16,1
TOTAL 31 100 %
498
Q U A D R O 3.59
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
PESQUISA E G R U P A M E N T O DAS U N I V E R S I D A D E S
ÚMERO DE PESQUISAS
GRUPO DE U N I V E R S I D A D E S 1O0 e Proporção
0a20 21a 100 mais do Grupo
497
Estes dois fenómenos são recentes na Universidades brasilei-
ra. Eles talvez anunciem o advento de uma nova dimensão para
a atividade universitária de pesquisa.
3.2.2 — EXECUÇÃO DA PESQUISA E SUA INTRODUÇÃO COM O ENSINO
FUAM X
UFPA X
FUMA X
UFPI X
UFCE X
UFRN X
UFPB X
UFPE x X
UFRPE X
UFAL X
UFSE X
UFBA X
UFES X
UFMG X
UFJF X
UFV X
UFOP X
FUBER X
UNB X
UFGO X
UFMT X
UFRJ X
UFRRJ X
UFF X
UFSCAR X
UFPR X
UFSC X
UFRS X
UFSM X
FURG X
UFPEL X
TOTAL 1 1 1 1 1 26 1
498
Nos casos da UFPE, UFRPE e UFF os programas são pluria-
nuais, enquanto na UNB prevalecem os programas anuais.
NUMERO DE
PLANOS DE T R A B A L H O UNIVERSIDADES
Sim 21
Não 8
Sem Informação 2
TOTAL 31
490
quando pesquisar" pode conduzir a situações absolutamente inde-
fensáveis.
Em resumo, excetuados os incentivos das COPERTIDES, to-
da a iniciativa da pesquisa é individual e/ou externa à Univer-
sidade. Sendo assim, parece que a integração com o ensino,
nesta etapa de processamento da pesquisa, resultará apenas do
eventual interesse do docente-pesquisador ou da agência finan-
ciador? dos projetos.
A seleção das pesquisas está sem dúvida condicionada pela
natureza das fontes de iniciativa.
Nota-se, entretanto, que muitas Universidades têm procurado
interferir direta ou indiretamente no processo de seleção, princi-
palmente através de 3 tipos de normas: (i) estabelecendo áreas
prioritárias para a expansão quantitativa do Corpo Docente: (ii)
pretendendo definir uma utilização equilibrada do professor em
atividades de ensino de pesquisa e de extensão; (iii) regulamen-
tando a concessão de regimes especiais de trabalho com seus pró-
prios recursos.
QUADRO 3.62
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EXISTÊNCIA DE NORMAS
cursos próprios
Sim
Não — —
2 1 — 51
2 —
5
1
1 —
1
2
17
Sem Informação 2 4 3 3 12
- - -
FONTE: Pesquisa direta. Convénio MEC/DAU-UFBA/ISP, 1973.
NÚMERO TOTAL
UNIVERSIDADES TECNOLOGIA SAÚDE EDUCAÇÃO SUB-TOTAL OUTRAS ÁREAS DE PESQUISAS
FUAM 0 1 0 1 2 3
FUMA 0 2 1 3 4 7
UFPE X X X X X X
UFMG 20 10 1 31 327 358
UNB 1 15 4 20 68 88
UFGO X X X X X X
FURG 1 0 0 1 8 9
x — Sem informações.
Pará
— Micoses profundas na Amazónia
— Rezadores, Pajés, Puçangas
Ceará
— Flora do Ceará
— Estudo de biologia da pesca de lagostas no Ceará
Brasília
— O setor terciário como absorvedor de mão-de obra
— Eplepisa em Sobradinho
Minas Gerais
502
— Poluição do Ar Características do Aero dispersoldes em
Belo Horizonte
— Tipologias sócio-econômicas dos municípios mineiros e Es-
tudos de Renda Familiar
R. Q. do Sul
— Preço médio pago ao produtor pelo quilo vivo de suínos
1948/1971
— Comportamento agrário da área metropolitana de Porto
Alegre.
Em resumo, o maior volume de pesquisas em andamento pa-
rece não se ajustar às áreas consideradas prioritárias para a expan-
são do Corpo Docente. Por sua vez, em quase todas as Universi-
dades, o número de pesquisas na área de conheciments básicos
se concentra preponderantemente em Biologia, enquanto nas áreas
(profissionais em maior número elas obedecem a uma bipartição
espacial, claramente visualizada.
Sendo assim, e na ausência de uma política nacional para as
pesquisas universitárias, estas características ou tendências ins-
piram apenas duas hipóteses de explicação: ou as Universidades
não comandam a seleção das pesquisas e ela se processa absolu-
tamente condicionada aos "inputs" regionais que, por sua vez têm
por canal, ou filtro, a iniciativa do pesquisador ou das agências
financiadoras; ou as Universidades, no comando da seleção das
pesquisas, não iniciaram ainda a integração com o ensino, o que
importaria em ajustar o crescimento harmónico das duas ativida-
des.
Certo, a orientação ministerial é no sentido de reconhecer
prioridade às áreas de Saúde, Tecnologia e Educação. No entanto,
as pesquisas nestas áreas representam, como vemos no Quadro
3.64. apenas 38% do total de pesquisas em andamento nas áreas
profissionais.
QUADRO 3.64
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
PESQUISAS EM S A Ú D E , TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
503
Também é certo que em todas as Universidades há sempre
um órgão que formalmente seleciona as pesquisas para justificar,
por exemplo, a concessão de regimes especiais de trabalho. Po-
rém é pouco provável que este órgão conduza as suas decisões
tendo em vista o processo de integração com o ensino.
FUAM X
UFPA X
FUMA X
UFPI X
UFCE X
UFRN X
UFPB X
UFPE X
UFRPE X
UFAL X
UFSE X
UFBA X
UFES X
UFMG X
UFJF X
UFV X
UFOP X
FUBER X
UNB X
UFGO X
UFMT X
UFRJ X
UFRRJ X
UFF X
UFSCAR X
UFPR X
UFSC X
UFRS X
UFSM X
FURG X
UFPEL X
TOTAL 16 3 6 6
504
Q U A D R O 3.66
UNIVERSIDADES FEDERAIS
Ó R G Ã O S R E S P O N S Á V E I S P E L O C O N T R O L E E A V A L I A Ç Ã O DOS P L A N O S
D E T R A B A L H O DOS D E P A R T A M E N T O S
FUAM X
UFPA X
FUMA X
UFPI X
UFCE X
UFRN X
UFPB x
UFPE X
IIFRPE X
UFAL X
UFSE X
UFBA X
UFES X
UFMG X
UFJF X
UFV X
UFOP X
FUBER X
UNB X
UFGO X
UFMT X
UFRJ X
UFRRJ X
UFF X
UFSCAR X
UFPR X
UFSC X
UFRS X
UFSM X
FURG X
UFPEL x
TOTAL 04 08 03 02 01 06 07
UNIVERSIDADES COM
MENOS DE S PESQUISAS MENOS DE 10 PESQUISAS MENOS DE 25 PESQUISAS
UNIVERSIDADES NÚMERO % SOBRE NÚMERO NÚMERO % NÚMERO X
BRUTO DAS UNIVERSIDA- BRUTO ACUMULADO BRUTO ACUMULADO
DES INQUIRIDAS
Número 2 10 5 26 9 46
Siglas FUAMeUFMT FUAM, UFMT. FUMA, FUBER FUAM. UFMT, FUMA, FUBER
eFURG FURG, UFRN, UFAL, UFSE.
UFRPE
506
Por outro lado, os docentes que estão também absorvidos em
atividades de pesquisa representam um número bastante peque-
no com relação ao total de docentes: 16% em 21 Universidades
(vide Quadro 3.70). Ainda mais, as respostas de 232 departa-
mentos de 31 Universidades informam que apenas em 84 deles o
pessoal docente participa da execução de pesquisas.
As quatro variáveis já citadas parecem demonstrar que não
existe ainda uma integração do ensino e pesquisa nas atividades
universitárias. A importância qualitativa destas não guarda nen-
huma equivalência. Além disso, a distribuição dos efetivos docen-
tes, nas diferentes áreas de conhecimentos, ressalta descompas-
sos gritantes com a repartição das linhas de pesquisas em anda-
mento .
QUADRO 3.68
UNIVERSIDADES FEDERAIS
PESQUISAS, CURSOS DE PÔS-GRADUAÇAO E DOCENTES
POR ÁREA DE CONHECIMENTO (1)
(EM PERCENTUAIS)
507
Na atividade de pesquisa, à aplicação deste princípio não pode
ser restritivamente uniforme.
Mas disto não se infere uma utilização necessariamente comu-
nitária de todos os meios de pesquisa.
Dentro do espírito da Reforma, parece que a "não-duplicação
de meios" no setor de pesquisas significa apenas a concentração de
alguns serviços (administração, bibliotecas e laboratórios), "para
fins idênticos ou equivalentes". Seria absurdo, por exemplo, co-
gitar-se de impedir a duplicidade de pesquisas sobre um mesmo
assunto ou dentro da mesma área. Disto não cogita a Reforma.
Ora, com estes limites, a não-duplicação de meios resulta como
uma consequência da correta implantação da Reforma nos planos
estrutural e funcional.
3.2.4 — CONCLUSÃO
508
Q U A D R O 3.69
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
PESQUISAS EM ANDAMENTOS SEGUNDO ÁREAS DE CONHECIMENTO DOS DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS
QUADRO 3.70
UNIVERSIDADES FEDERAIS
RESPONSÁVEIS PELAS PESQUISAS EM ANDAMENTO SEGUNDO CATEGORIA FUNCIONAL E REGIME DE TRABALHO
OBS: O não aparecimento das Universidades: UFOP, UFSCAR e UFPEL do 29 Grupo; UFJF do 3° Grupo; UFPB, UNB, UFGO e UFPR do 4°
Grupo;
UFPE do 5.° Grupo; UFRJ do 6° Grupo deve-se ao fatode não terem fornecido as informações solicitadas.
3.3 — EXTENSAO
511
QUADRO 171
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EXISTÊNCIA DE ÔRGAOS DE COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO SEGUNDO GRUPOS DE UNIVERSIDADES
GRUPO ESPECIAL 1 1 — 2
1° GRUPO 1 2 3
2° GRUPO 3 3 6
3° GRUPO 4 1 1 6
49 GRUPO 1 8
5° GRUPO 4 1
69 GRUPO 1
— 5
— 1
TOTAL 20 4 7 31
QUADRO 3.72
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EXISTÊNCIA E PROGRAMA GERAL DE EXTENSÃO SEGUNDO OS GRUPOS DE UNIVERSIDADES
GRUPO ESPECIAL 2
1° GRUPO 1 2
2° GRUPO 3 1 2
3° GRUPO 4 1 1
4° GRUPO 4 1 - 1 1 1
5° GRUPO 1 1 2 1
6° GRUPO 1
TOTAL 15 I 2 4 1 7
FONTE: Pesquisa Direta, Convénio MEC/DAUUFBA/ISP, 1973.
NÃO RES-
GRUPOS DE UNIVERSIDADES SEMANAL ANUAL OUTROS SEM PRAZO NÃO PONDEU PREJUDICADA
GRUPO ESPECIAL
FURG X
FUBER X
1° GRUPO
UFPI X
UFSE X
UFMT X
2° GRUPO
UFRPE X
UFRRJ X
UFOP X
UFV X
UFSCAR X
UFPEL X
3° GRUPO
FUAM X
FUMA X
UFRN X
UFJF X
UFAL X
UFES X
4° GRUPO
UFPA X
UFCE X
UFPB X *
UNB X
UFGO x
UFSC X
UFSM X
UFPR X
SP GRUPO
UFPE X
UFBA X
UFF X
UFMG X
UFRS X
6P GRUPO
UFRJ X
TOTAL 2 6 3 4 13 1 2
513
QUADRO 374
UNIVERSIDADES FEDERAIS
DEPARTAMENTOS MOBILIZADOS PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES
DE EXTENSÃO SEGUNDO GRUPOS DE UNIVERSIDADES
CIÊNCIAS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SEM INFOR-
GRUPOS DE TODAS EXATAS E E PROFIS- CIÊNCIAS CIÊNCIAS LETRAS CIRCUNS- MAÇÃO/PRE-
UNIVERSIDADES AS ÁREAS TECNOLOGIA SÕES SAÚDE A G R A R I A S HUMANAS TANCIAL JUDICADA
GRUPO ESPECIAL 1 1 1
1° GRUPO 3
2° GRUPO I 1 1 1 2 3
3° GRUPO 3 3 4 1 1 1
4° GRUPO 3 1 1 1 2 2
5° GRUPO 4 1 1
6P GRUPO 1
TOTAL 8 6 7 1 7 1 5 10
QUADRO 3.75
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EXISTÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO DEPARTAMENTAL NOS
PROGRAMAS DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE POR ÁREAS DE CONHECIMENTO
(EM PERCENTUAIS)
CIÊNCIAS MATEMÁTICAS
FÍSICAS E QUÍMICAS 7 29 57 7 100
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 0 32 63 5 100
GEOCIÊNCIAS 12 12 76 0 100
CIÊNCIAS HUMANAS E
FILOSOFIA 14 29 57 0 100
LETRAS 7 43 50 0 100
ARTES 11 33 56 0 100
SAÚDE 3 51 44 2 100
TECNOLOGIA 0 35 55 10 100
EDUCAÇÃO 0 71 29 0 100
CIÊNCIAS SOCIAIS
APLICADAS 6 26 62 6 100
CIÊNCIAS AGRARIAS 0 63 37 0 100
TOTAIS 5 39 53 3 100
514
QUADRO 3.76
UNIVERSIDADES FEDERAIS
EXISTÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO DEPARTAMENTAL NOS PROGRAMAS
DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE POR GRUPOS DE UNIVERSIDADES
(EM PERCENTUAIS)
TOTAIS 38 53 100
QUADRO 3.77
UNIVERSIDADES FEDERAIS
FORMA DE PARTICIPAÇÃO DEPARTAMENTAL NO PROGRAMA CENTRAL DE EXTENSÃO
IEM PERCENTUAIS)!
ENCAMINHA DO-
CENTES E/OU SUGERE E-
DISCENTES PA- LEMENTOS PARTICI- 0 DEPARTAMEN-
RA ATIVIDA- DE CONTEÚ- PA NO 0R- OUTRAS TO NAO PARTICI-
SEM IN- DES CENTRAL- DO PARA 0 GÂO CEN- FORMAS DE PA DO PROGRA-
GRUPAMENTO DE FORMAÇÃO/ MENTE PROGRA- PROGRAMA TRAL DE PARTICI- MA DA UNIVERSI-
UNIVERSIDADES PREJUDIC. MADAS GERAL EXTENSÃO PAÇÃO DADE TOTAIS
TOTAIS 15 16 1 4 11 53 100
515
QUADRO3.78
UNIVERSIDADES FEDERAIS
FORMA DE PARTICIPAÇÃO DEPARTAMENTAL NAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
|EM PERCENTUAIS)
ENCAMINHA D O
CENTESE/OU SUGERE ELE-
DISCENTES PA- MENTOS DE 0 DEPARTAMEM-
SEM IN- RA AS ATIVIDA- CONTEÚDO PA- PARTICIPA TO NÃO PAR-
FORMAÇÃO/ DES CENTRAL- RA 0 PRO- NO ÓRGÃO TICIPA NO
Á R E A S DE PREJUDI- MENTE PROGRA- GRAMA GE- C E N T R A L DE PROGRAMA DAS
CONHECIMENTO CADA MADAS RAL EXTENSÃO OUTROS UNIVERSIDADES
TOTAIS
CIÊNCIAS MATE-
MÁTICAS, FÍSI-
CAS E QUIMICAS 25 7 0 4 7 57
CIÊNCIAS BIOLO 100
GICAS 16 5 0 5 11 63 100
GEOCIÊNCIAS 13 0 0 0 12 75 100
CIÊNCIAS HUMA-
NASE FILOSO-
FIA 19 5 0 5 14 57 100
LETRAS 22 14 0 0 14 50 100
ARTES 22 22 0 0 0 56 100
SAÚDE 12 26 3 5 10 44 100
TECNOLOGIA 10 21 0 0 7 62 100
EDUCAÇÃO 0 36 0 14 21 29 100
CIÊNCIAS SOCI-
AIS APLICADAS 14 12 0 6 6 62 100
CIÊNCIAS AGRA-
RIAS 0 13 0 0 50 37 100
TOTAIS 15 16 1 4 11 53 100
FONTE P e s q u i s a , Convenço MEC OAU UFBA/ISP 1973
GRUPO ESPECIAL
- 50 17 33
_ _ 100
1° GRUPO
2 ° GRUPO
25
17
—
17
—
9
50
40
25
13
—
4
100,
100
3° GRUPO 13 9
— 56 22
— 100
4° GRUPO
5° GRUPO
20
30
10
8
40
6
30
42
—
8
—
6
100
100
6P GRUPO
TOTAL
14
20
14
13
—
8
72
45
_
11
—
3
100
100
516
te, enquanto que 18% fazem-no para a atividade de pesquisa. Es-
tes percentuais dão uma medida da desintegração existente entre
as funções de ensino, pesquisa e extensão.
O exercício da atividade de extensão também tem lugar no
nível dos Centros (sejam eles coordenadores de departamentos,
sejam coordenadores de Unidades). Dentre esses apenas 14% não
atua em extensão, sob qualquer forma que seja, conforme podemos
ver no Quadro 3.80. A atuação mais relevante, no âmbito do
exercício propriamente dito da atividade, é a de ministrar cursos
e/ou seminários à comunidade; a prestação de serviços à mesma
também se mostrou uma importante atividade. Os Grupos 4 o . e 6o.
revelaram-se os mais profícuos em termos das atividades de exten-
são desenvolvidas. A administração desta função é, no entanto,
uma atividade de menor importância para os Centros do Grupo
4°., ainda que envolva cerca de 50% dos Centros da UFRJ. Os
Giupos Especial e 3.° são aqueles em que o exercício da extensão
atinge mais baixos percentuais.
QUADRO 3 . 8 0
UNIVERSIDADES FEDERAIS
ATIVIDADE DE EXTENSÀO DESENVOLVIDAS PELOS CENTROS
(EMPERCENTUAISI
MINISTRAR EX1"ENSAO
3 12 19 17 0 14 12 17 100
TOTAL
FONTE PESQUISA DIRETA. CONVÉNIO MEC/DAU UFBA/ISP. 1973
517
QUADRO 3.S1
UNIVERSIDADES FEDERAIS
ATIV1DADESDE EXTENSÃO DESENVOLVIDAS PELOS DEPARTAMENTOS SEGUNDO ÁREAS DE CONHECIMENTO
(EM PERCENTUAIS)
0 DEPARTAMEN-
PRESTAÇÃO DE PROGRAMAS TO NÃO MANTÉM
CURSOS E/OU SERVIÇOS A DE AÇÃO ATIVIDADES
ÁREAS DE CONHECIMENTO NAO INFORMOU SEMINÁRIOS COMUNIDADE | COMUNITÁRIA PESQUISA OUTROS PREJUDICADA DE EXTENSÃO
CIÊNCIAS MATEMÁTICAS.
FÍSICAS E QUIMICAS 7 29 0 0 0 4 4 56 100
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 5 16 15 0 0 16 16 32 100
GEOCIÊNCIAS 0 12 0 0 0 D 0 88 100
CIÊNCIAS HUMANAS £
FILOSOFIA 0 29 5 0 5 5 0 66 100
LETRAS 0 57 7 0 0 0 7 29 100
ARTES 0 33 11 0 11 11 23 100
SAÚDE 0 20 13 8 0 5 8 46 100
TECNOLOGIA 0 24 6 0 0 14 0 65 100
EDUCAÇÃO 0 36 0 14 0 7 7 36 100
CIÊNCIAS SOCIAIS
APLICADAS 3 20 g 0 0 9 9 50 100
CIÊNCIAS AGRARIAS 0 0 24 13 0 38 0 25 100
TOTAIS
.-' 2b 8 3 0 9 6 47 100
518
QUADRO 3.82
UNIVERSIDADES FEDERAIS
ATIVIDADES DE EXT ENSÀO DESÉNVOLV DAS PELOS DEPARTAMENTOS SEGU SIDO GRUPO DE UNIVE tSIDADES
(EMPERCENTUA1SI
ODEPARTAMl N
PRESTAÇÃO DE PROGRAMAS TO NÂO MANTÉM
CURSOS E/OU SERVIÇOS A DE AÇAO ATIVIDADES
UNIVERSIDADES NÀO INFORMOU SEMINÁRIOS COMUNIDADE COMUNITÁRIA PESQUISA OUTROS PREJUDICADA DE EXTENSÃO 1 TOTAIS
519
Q U A D R O 3.83
UNIVERSIDADES FEDERAIS
E X I S T Ê N C I A DE " C A M P U S " A V A N Ç A D O POR A N O DE I N S T A L A Ç Ã O
E GRUPOS DE U N I V E R S I D A D E S
EXIST. DE CAMPUS A V A N Ç A D O
GRUPO ESPECIAL 1 1 1
1° GRUPO 3
2° GRUPO 2 2 4
3° GRUPO 1 2 4
4° GRUPO 1 1 2 4 3 1
SP GRUPO 1 1 1 3 2
6P GRUPO 1
TOTAL I 1 2 2 4 2 12 18 1
F O N T E : PESQUISA D I R E T A . C O N V É N I O M E C D A U - U F B A / I S P , 1973.
520
DO ponto de vista d*, execução desta atividade note-se que
a ausência de programação global domina na realidade pesquisa-
da, chegando mesmo a verificar-se que 4 (quatro) Universidades
(entre as 24 que informaram) não possuem sequer uma Coorde-
nação Central para esta atividade.
Considerando-se apenas aquelas que formulam uma progra-
mação centralizada, nota-se ainda que a participação departa-
mental nestes programas é bastante problemática. Por um lado
verifica-se a precária articulação entre o exercício desta ativida-
de sob comando da Administração Central e sob a chancela dos
departamentos. Estes desenvolvem programas que, na maioria das
vezes, não se conectam com aqueles que têm lugar no âmbito da
administração central.
521
1 — O ESTUDANTE E A REFORMA
mobilizar a participação do aluno em todos os momentos da vida
da Universidade. Instituída legalmente, deveria constar em to-
dos os órgãos colegiados e comissões constituídas.
Teria o estudante oportunidade de contribuir para a melho-
ria do sistema educacional, a partir de uma reflexão crítica se-
guida de sugestões, inclusive nos planos decisórios da Univer-
sidade .
Para a coleta de dados, programou-se entrevistar 62 estudan-
tes, que exercem cargos representativos nos Conselhos Superiores
das 31 Universidades Federais do Brasil, sendo 2 entrevistados
em cada instituição. Na realidade porém, apenas foram ouvidos
35 estudantes, sendo que em 7 dessas instituições de educação su-
perior apenas 1 representante foi inquirido; em 14 outras, 2 fo-
ram questionados, como previsto, e nas 11 restantes, nenhum es-
tudante se pronunciou.
QUADRO 4.1
UNIVERSIDADES FEDERAIS
REPRESENTANTES ESTUDANTIS JUNTO AOS
CONSELHOS SUPERIORES ENTREVISTADOS
NÚMERO DE TOTAL DE
REPRESENTAN- UNIVERSIDADES UNIVERSI-
TES OUVIDOS DADES
TOTAL 31
526
Com vistas a uma comparação entre a realidade e as propo-
sições, encontra-se dentre as Universidades que têm representa-
ção do aluno no seu Conselho de Ensino e Pesquisa, 7 que a ini-
ciaram em 1969, 7 em 1970; 3 adotaram a representação estu-
dantil em 1971 e 3 em 1973. Existe 1 Universidade que não se
pronunciou em relação ao período de adoção desta representa-
ção: a UFSM.
Nos Conselhos de Ensino e Pesquisa do Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Goiás e Santa Maria, exis-
tem entre 1 a 2 representantes do alunado. Encontra-se na Uni-
versidade Federal do Amazonas, bem como do Maranhão, Sergipe,
Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e a Universidade do
Rio Grande, de 5% a 14% de seus componentes, representantes
estudantis. As 6 Universidades que apresentam de 15% a 20%
dos membros dos seus Conselhos de Ensino e Pesquisa, na con-
dição de alunos, identificam-se como UFPA, UFJF, UFV, FUBER,
UFF e UFCE, esta última exatamente observando o teto legal
de 1/5.
Para 11 dos alunos entrevistados, (31,4%), todos represen-
tantes do Corpo Discente nos Colegiados Superiores das Univer-
sidades, a representação estudantil, nos termos em que se tem
feito efetiva, é considerada um dos "aspectos negativos" da Re-
forma, em contraposição a 8 opiniões que a consideraram um
"aspecto positivo".
4.3 — MONITORIA
A legislação é clara, quando institui a monitoria, consideran-
do-a de valor especial para o processo de transformação das Uni-
versidades brasileiras, levando-se em conta suas duas funções
principais: -
a) recrutamento de docentes
b) elo entre docentes e discentes
As duas funções se encontrariam em termos de uma mesma
meta: a maior participação no ensino e na pesquisa por parte do
aluno dentro da Universidade.
Consultados os departamentos amostrados, a existência de
monitores por Grupos de Universidades assim se evidencia:
Q U A D R O 4.2
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
EXISTÊNCIA DE MONITORES NOS DEPARTAMENTOS
POR GRUPOS DE UNIVERSIDADES
(Em percentuais)
Não
Sabe Sim Não TOTAL
528
Duas grandes Universidades mantiveram inalterado seu se-
tor de assistência estudantil (a UFMG e a UNB). Como também
três outras de menor porte (UFJF, UFV e UFPEL). Mas a maioria
das Universidades' onde já existiam órgãos de assistên-
cia, introduziu-lhe modificações para adequá-los à Reforma Uni-
versitária. Encontram-se neste caso algumas das maiores do
País e mais antigas, como a UFRS, a UFPR, a UFF, a UFBA e a
UFPE. Reformularam também sua assistência ao aluno, a UFSC
e a UFPB.
As informações referentes aos tipos de ajuda em vigor nas
Universidades permitem classificá-los em 2 tipos: assistência so-
cial (incluindo habitação e alimentação) e ajuda financeira (in-
cluindo a remuneração por serviços prestados, como é o caso da
monitoria e da bolsa do trabalho, que visam retirar o aspecto es-
tritamente paternalista que imperava tradicionalmente).
1° GRUPO
UFPl X
UFSE X X
UFMT X X
•
2° GRUPO
UFRPE X X X
UFRRJ X X
UFV . x
UFPEL X
3° GRUPO
FUAM X X
FUMA X X X
UFRN X X
UFJF X X
UFAL X X X
UFES X X
4° GRUPO
UFCE X X X
UFPB X
UNB X X X
UFGO
UFSC X
X
X "
UFSM X X X
UFPR X X
5° GRUPO
UFPE X X X X
UFBA X X X X
UFF X
UFMG X X X X X
UFRS X X X
6° GRUPO
UFRJ X
TOTAL 11 21 15 4 10
529
A modalidade Bolsa-Trabalho (MEC) é a de maior frequência
(em 21 Universidades é encontrada), seguida do estágio remune-
rado e da bolsa-manutenção. O empréstimo é a de menor incidên-
cia, ocorrendo, apenas, em 4 dessas instituições. Em "outras mo-
dalidades" que não as especificadas, são declaradas isenções de
taxas, bolsas de alimentação, bolsa-trabalho (ou similar) da pró-
pria Universidade em convénio com empresas particulares ou ou-
tras organizações. A própria Monitoria, já analisada, é declarada
por algumas Universidades como forma de assistência, embora nes-
te estudo não se adote este entendimento.
QUADRO 4.4
UNIVERSIDADES FEDERAIS
NÚMERO DE SOLICITANTES DE AJUDA FINANCEIRA E ATENDIMENTO ÁS SOLICITAÇÕES
1° SEMESTRE DE 1973
530
A participação de representantes estudantis no processo de
seleção para ajuda financeira assim ocorre:
Q U A D R O 4.5
U N I V E R S I D A D E S FEDERAIS
Grupo Especial 1 1
1° Grupo 1 2
2° Grupo 1 3 2
3° Grupo 1 4 1
4° Grupo 4 3 1
5° Grupo 5
6PGrupo 1
TOTAL 8 18 5
% 26 58 16
QUADRO 4.6
UNIVERSIDADES FEDERAIS
POSSIBILIDADES DE CONCESSÃO DE MAIS DE UM TIPO DE BENEFICIO AO MESMO ESTUDANTE
AJUDA FINAN-
AJUDA FINAN- AJUDA FI- CEIRA + RE- RESIDÊNCIA
GRUPO DE CEIRA + NANCEIRA + SIDÊNCIA • + NÃO SE NÃO
UNIVERSIDADES RESIDÊNCIA RESTAURANTE RESTAURANTE RESTAURANTE APLICA DECLARADA TOTAL
Grupo Especial 2 2
I I l 1 1 I I
1° Grupo 2 1 3
I 2 1 I I I
2° Grupo 2 1 2 1 6
3° Grupo 2 3 6
4° Grupo 4 1 1 6
5° Grupo 3 5
6° Grupo 1 1
TOTAL 2 3 12 2 10 2 31
531
4.5 — ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA REFORMA
UNIVERSITÁRIA NA PERSPECTIVA ESTUDANTIL
Considerou-se como válida a opinião dos representantes es-
tudantis sobre a implantação da Reforma segundo a sua pers-
pectiva.
Nesta expectativa é que se solicitaram aos representantes
estudantis, nos Conselhos Superiores das Universidades estuda-
das, declarações quanto aos aspectos positivos e negativos da Re-
forma segundo sua visão. A maior incidência dentre os "posi-
tivos" foi para a "Flexibilidade Curricular" (23%), seguida da
"Melhoria de Ensino" e "participação do Corpo Discente", com
11%, e do "Sistema de Créditos", com 10%.
Em contrapartida, com relação aos aspectos negativos os
maiores índices recaíram sobre o "Sistema de Créditos" (15%),
(o que se supõe, em correlação com os aspectos positivos, se re-
fira à sua implantação ainda não satisfatória), e "Participação
do Corpo Discente" (10%), a "Falta de Infra-Estrutura" e a "Fle-
xibilidade Curricular", cada um com 9% de respostas negativas
quanto a sua eficiência. Diante desta constatação, pode-se obser-
var que a despeito da consideração como aspectos positivos, sente
o estudante os percalços de uma implantação ainda não sedi-
mentada, principalmente no que se refere ao Sistema de Cré-
ditos e à Flexibilidade Curricular, instrumentos básicos da nova
estrutura académica que se impôs com a Reforma.
QUADRO 4.7
UNIVERSIDADES FEDERAIS
ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA REFORMA UNIVERSITÁRIA CONSIDERADOS PELOS REPRESENTANTES
ESTUDANTIS SEGUNDO GRUPOS DE UNIVERSIDADES
GRUPOS DE UNIVERSIDADES
GRUPO 1° 2» 3* 5°
ESPECIAL GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO
4° GRUPO TOTAL %
Aspectos Positivos 11 4 7 13 22 14 71 100
% 15 6 10 18 31 20 100
Flexibilidade Curricular 1 1 1 4 6 3 16 23
Sistema de Créditos 1 2 1 2 1 7 10
Integração Professor/Aluno 2 1 1 4 6
Melhoria do Ensino 3 1 3 1 8 11
Administração 1 2 2 5 7
Departamentalização > 1 2 3
Participação do Corpo Discente 1 1 1 2 2 8 11
. Vestibular Classificatório — 1 1 2 3
Outros 1 4 3 7 2 17 23
Não Declarou — 1 1 2 3
Aspectos Negativos 11 18 100
% 10 3 13 17 46 108
l-alta de Infra-Estrutura 2 3 12 16 42 17 100
Decorrências do Cicio Básico — 1 4 3 10 9
Orientação (problemas) 1 2 1 3 1 7 6
Perda da Qualidade do Ensino — 2 2 1 6 6
Sistema de Créditos (avaliação) — 1 3 1 5 5
Flexibilidade Curricular (vagas, semestralização, 2 2 8 2 16 15
carga-horária etc.) 1 2
Participação do corpo discente (problemas) — 2 2 4 1 16 9
Vestibular (opções, único) — 1 6 4 11 10
Deslocamento Interno — 1 2 1 4 4
Massificação do Ensino — 1 1 2 3
Problemas Relativos a Assistência ao Estudante 1 1 1 2 4 4
Outros 4 1 2 2
Não Existe Aspectos Negativos 1 1 4 11 3 24 21
Não Declarou 1 1 3 3
1 1 1 1 4 4
OBS.: Na UFRJ não houve entrevistas, pois não há representação estudantil nos Conselhos Superiores.
5X2
Ainda como aspectos positivos são declarados: a administra-
ção, a integração professor/aluno, a departamentalização, o ves-
tibular classificatório entre outros.
Não declaram quaisquer aspectos positivos somente 2 estu-
dantes, entre os trinta e cinco entrevistados.
No que concerne aos aspectos negativos, ademais dos já ci-
tados evidenciam-se decorrências do ciclo básico, orientação,
perda de qualidade do ensino, vestibular (opção e único) e mas-
sificação do ensino, entre outros.
Quantitativamente, está no 4.° grupo, e nos aspectos nega-
tivos, a maior frequência de respostas.
Consultados quanto aos problemas da vida Académica, os
representantes estudantis declaram a "Reprovação", o "Tranca-
mento de Matrícula", a "Evasão" e a "Transferência", como os
problemas que mais os afligem por ordem de importância.
Segundo a opinião destes, o que mais se manifesta é a "Re-
provação" (para 36% dos entrevistados), o "Trancamento" (para
22%), a "Transferência" (para 16%) e a "Evasão" (para 9%).
Vide Quadro 4.8.
QUADRO 4.8
UNIVERSIDADES FEDERAIS
INCIDÊNCIA DE FENÓMENOS PROBLEMÁTICOS NASCIDA ACADÉMICA. DO PONTO DE VISTA DOS ALUNOS
Grupo Especial 1 1 1 1 1 1 6
1° Grupo 2 2
2° Grupo —
3 —
2 —
1 —
1
— —
— 7
3° Grupo 2 4 .1 2 1 1 11
4° Grupo
SP Grupo
4
2
6
7
—
2
2
3
2
—
1
14
15
6 ° Grupo —
TOTAL —
12 —
20 —
5 —
9 —
6 —
3 55—
FONTE: Pesquisa direta. Convénio MEC/DAU-UFBA/ISP, 1973.
533
b) o não cumprimento das expectativas do educando em
relação à matéria em que se matriculou;
c) a inadaptação da carga horária às conveniências parti-
culares;
d) o descontentamento com o curso que se está a realizar;
e) a oferta de disciplinas em horários incompatíveis entre
as mesmas;
f) o baixo rendimento escolar;
g) o excesso de matrículas nas disciplinas;
h) as falhas no sistema de avaliação.
Em relação à problemática da "Transferência", foram apon-
tadas pelas informações coletadas, falhas pertinentes a:
a) falta de padronização curricular entre as Universidades;
b) imposição do curso que o aluno não deseja fazer;
c) impedimento de transferência interna para outro curso
ou área;
d) aplicação de conhecimentos por parte do professor,
inacessíveis à formação anterior dos alunos.
No que se refere à "Evasão", as informações também eviden-
ciaram descontentamento com relação aos padrões adotados, quais
sejam:
535
"Como o entrevistado visualiza, a partir de sua vivência nesta
Universidade, o processo de implantação da legislação da Refor-
ma? (Esclarecer os elementos que facilitam e dificultam esta im-:
plantação, sua receptividade na comunidade universitária, etc.)' .
O que se segue, pois, é a análise do explicitado como dificul-
dades e facilidades para a implantação (metodologicamente alc-
-adas conforme o esquema teórico de desenvolvimento do Projeto
que se relata), circunscrita ao universo das respostas à questão
(ver Quadro 5.10). Não esgota, por definição, o problema. Antes,
serve de referência à sua definitiva compreensão.
536
5 — DIFICULDADES E FACILIDADES NA IMPLANTAÇÃO
DA REFORMA
5.1 — DIFICULTADORES E FACILITADORES EM
"ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO"
Declaram-se no campo de Estrutura e Organização 178 difi-
culdades per 120 facilidades, distribuídas era 27 dificuldades por
44 facilidades no sub-campo Estrutura e Organização Académica;
116 dificuldades por 14 facilidades no sub-campo Estrutura e Or-
ganização Administrativa; 35 dificuldades por 62 facilidades no
sub-campo Estrutura e Organização Departamental.
O campo é o de maior quantidade de declarações de facilida-
des. O sub-campo Estrutura e Organização Académica, de todos
os sub-campos, é o de menor quantidade de declarações de difi-
culdades:
QUADRO 5.1
UNIVERSIDADES FEDERAIS
DECLARAÇÕES EM ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO ACADÉMICA
UNIVERSA- UNIVERSA-
ELEMENTOS DIFICULTADOREs| FREQUÊNCIA L I D A D E " ELEMENTOS FACILITADORES FREQUÊNCIA LIDADE
Nao-Democratização Decisória 3 3 Sistema Básico Comum 6 3
Excesso de Ôrgâos Decisórios 6 7 Integração por Áreas 17 7
Inexistência do Colagiado de
Curso 5 2 Democratização Decisória 3 3
Não-Participaçâo Discente em
Colegiados 3 2 Colegiado de Curso 12 6
Participação Discente em
Colegiados 6 5
OCORRÊNCIA"' 27 OCORRÊNCIA 44
537
tência à Reforma. Basta registrar-se que em sua formulação ex-
pressa — "democratização decisória" — chega a ser declarada
como elemento dificultador da implantação. Já a declaração da
condição de facilitador da democratização decisória constitui-se,
para fins de análise, em índice significativo de fertilidade da pro-
posição.
O excesso de órgãos decisórios é declarado enquanto que pro-
motor dos conflitos de competência: Conselho Universitário X
Conselho de Ensino e Pesquisa, Decano X Diretor, Diretor X Co-
legiado de Curso, Unidades X Departamento, Departamento X Co-
legiado de Curso. Sua significância se deve estabelecer por refe-
rência ao princípio genérico (estrutural e organizacional) de ra-
cionalização e consequente descentralização administrativa, posto
pela Reforma. O excesso de órgãos decisórios pode bem ser uma
contrafação da descentralização administrativa, mas sua declara-
ção pode igualmente resultar de uma incompreensão ou até mes-
mo resistência à operação da mesma: na primeira hipótese, os
conflitos de competência teriam indiscutível significação dificul-
tadora; na segunda, não passariam de uma regularidade sistémica,
inerente às experiências organizacionais inovadoras e de correção
progressiva no processo, cu mesmo seriam o preço de uma facili-
tação irreversível, a da descentralização administrativa. Em todo
caso, só uma específica perquirição da estrutura decisória acadé-
mica dirá da significância do dificultador em questão.
538
que a implantação da Reforma facilita a Reforma). O próprio
sistema básico comum é o melhor exemplo possível do afirmado.
Sua declaração como facilitador ocorre em vários níveis, desde
a racionalização estrutural à produtividade do ensino, o que lhe
atribui inclusive excepcional significância: é o único caso decla-
rado de cumprimento do difícil itinerário que vai da modificação
da estrutura (meio) à qualificação do ensino (fim).
A integração por áreas é declarada, nessa formulação gené-
crioa, enquanto elemento "facilitador das interações docentes".
Mas igualmente em sua radicalização conceituai, o Centro, tendo
a "promoção de interdisciplinaridade" como razão de sua condi-
ção. Por outro lado, a Centro-radicalização conceituai chega a cor-
responder o Centro-radicalização estrutural, em sua declaração
de excludência da antiga Unidade, pondo-se em questão a alter-
natividade mesma proposta na Reforma. Ainda uma vez,_só o
recurso a outros índices dirá se aí se trata de uma elaboração da
consciência estrutural e organizacional, ou mera projeção de um
conflito de competência (Centro X Faculdade, Escola ou Insti-
tuto) .
5.1.2 — ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
QUADRO 5.2
UNIVERSIDADES FEDERAIS
DECLARAÇÕES EM ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Inadequação da Infraestru-
tun 84 12 Sistema de Planejamento 7 3
Inexistência de Sistema Reflexos da Reforma Admi-
de Planejamento 7 3 nistrativa 2 1
Centralização Administrati-
va 14 7 Descentralização Adminis-
trativa 5 3
Adminiítrativismo 6 3
Nomeação Presidencial do
Diretor S 4
539
tando à instância administrativa o curioso papel de infraestrutura
sem" poder de determinação (com o exclusivo poder negativo de
sua dimensão burocrática). Os meios são descurados como se, na
perspectiva da transformação, adequassem mecanicamente uma
postulada neutralidade aos fins da Reforma. Mas outra é a re-
lação entre meios e fins, a só enunciação do facilitador reflexos
da reforma administrativa na reforma académica pondo com cla-
reza o problema: os meios existentes, se não transformados, por-
tam o compromisso da estrutura anterior; transformados, passam
a constituir-se em fator de impulsionamento da implantação da
Reforma. A leitura combinada dos dois elementos leva à acen-
tuada significância da reforma administrativa para a reforma
académica.
A inexistência de sistema de planejamento tem sua signifi-
cância dificultadora reforçada pela do facilitador antitético sis-
tema de planejamento. Reiterando a indissociação entre planeja-
mento e orçamento, é declarada fator da descentralização orça-
mentária, dificultação relevante como instrumento reincidente-
mente declarado da resistência à integração, pelas Unidades. In-
versamente, o sistema de planejamento é declarado fator de inte-
gração estrutural e racionalização administrativa, inclusive por
sua dimensão de centralização orçamentária (aqui se trata, evi-
dentemente, de centralização e descentralização orçamentárias ao
nível de planejamento, e não de execução).
540
O administrativismo — a ênfase no administrativo em detri-
mento do académico — opera no movediço terreno do equilíbrio
entre meios e fins. Ocorre em sua formulação genérica ou especi-
ficado como "daspianismo académico" (sic), subordinação dos va-
lores académicos aos critérios do DASP. Sua significância é forte-
mente reforçada pela implicação declarada com as obstruções ao
recrutamento e a inadequação salarial, elementos dificultadores
de significativa incidência em Recursos Humanos. Opondo-se à
primeira vista ao descuramento dos meios apontados na análise
da inadequação da infraestrutura, é pelo contrário mera projeção
do mesmo: trata-se do poder determinante da burocracia ali men-
cionado. Num caso, o que se declara é a ausência da positividade
dos meios; no outro a consequente presença da sua negatividade.
A nomeação -presidencial do Diretor é declarada como "pre-
judicial às relações Reitor-Diretor" ou "fator de ruptura da uni-
dade universitária". Se é significativo que 3 das 5 unidades de
informação que a declaram não são o Reitor, sua significação
maior, porém, é a da reposição da proposição do Grupo de Tra-
balho para a Reforma Universitária (consubstanciada inclusive
em norma do Ante-Projeto de Lei por este elaborado), e da reco-
mendação formulada no 1.° Encontro de Reitores de Universida-
des Federais: nomeação do Diretor pelo Reitor. Reabre-se, pois,
a questão.
5.1.3 — ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DEPARTAMENTAL
QUADRO 5.3
UNIVERSIDADES FEDERAIS
DECLARAÇÕES EM ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DEPARTAMENTAL
Departamentalização V i c i a -
da 21 8 Departamentalização 60 11
Não-Autonomização do De— Autonomização do De-
partamento 14 1 parlamento 2 1
OCORRÊNCIA 35 OCORRÊNCIA 62
541
mentos da distorção: manutenção do poder do (ex)-catedrático,
não-incorporação de Unidades por princípio dissolúveis, indepen-
dência do grupamento docente resistente à integração. Mas, a
rigor, por trás dessas múltiplas noções o que ha é um só fato vi-
cioso: a reprodução por cissiparidade das Matérias (regime de
créditos e semestralização negativamente explorados) ou a suti-
leza epistemológica da delimitação de suas fronteiras por níveis
de especialização ou razões de aproximação fabulados na teo-
ria e inexistentes na prática. Uma coisa é certa: é decididamente
posto em questão o critério de afinidade de disciplinas para a de-
partamentalização, ao menos nessa formulação genérica e abs-
trata. Sua disponibilidade semântica tem-no reiteradamente
transformado no fundamento de racionalidade para a irraciona-
lização do sistema. A gravidade do risco envolvido pode ser afe-
rida ao observar-se que todo vício da departamentalização implica
necessariamente a duplicação de meios.
542
5.2 — DIFICULTADORES E FACILITADORES EM "RECURSOS"
Declaram-se no campo de Recursos 561 dificuldades por 1 fa-
cilidade, distribuídas em 91 dificuldades por 1 facilidade no sub-
campo Recursos Financeiros; 297 dificuldades por 69 facilidades no
sub-campo Recursos Humanos; 173 dificuldades por 37 facilidades
no sub-campo Recursos Físicos.
O campo é o de maior quantidade de declarações de dificul-
dades e de menor quantidade de declarações de facilidades. De to-
dos os sub-campos, Recursos Financeiros é o de maior quantidade
de declarações de facilidades e Recursos Humanos o de maior quan-
tidade de declarações de dificuldades:
5.2.1 — RECURSOS FINANCEIROS
QUADRO 5.4
UNIVERSIDADES FEDERAIS
DECLARAÇÕES EM RECURSOS
RECURSOS FINANCEIROS
Escassez de Recursos
Financeiros 91 12 Captação de Recursos 1 1
OCORRÊNCIA 91 OCORRÊNCIA 1
543
nada pelas obstruções ao recrutamento e, de referência aos recur-
sos docentes, pela sobrecarga (administrativa) docente, tendo por
razão de sua condição dificultadora a "ministração de aulas por
auxiliares de ensino e monitores", a seguir a ocorrência de auto-
nomia docente de ambos.
544
tando-se à absorção do docente pelas atividades administrativas.
E declarada sobrecarga a "polivalência docente", como fator de
"rebaixamento do nível de ensino".
5.2.3 — RECURSOS FÍSICOS
QUADRO 5.5
UNIVERSIDADES FEDERAIS
DECLARAÇÕES EM RECURSOS
RECURSOS HUMANOS
Quadro 5.6
Universidades Federais
Declarações am Recursos Físicos
545
5.3 — DIFICULTADORES E FACILITADORES EM "ENSINO"
Declaram-se no campo do Ensino 99 dificuldades por 119 faci-
lidades, distribuidas em 91 dificuldades por 112 facilidades no sub-
campo Ensino de Graduação; 8 dificuldades por 7 facilidades no
sub-campo Ensino de Pós-Graduação.
QUADRO 5.7
UNIVERSIDADES FEDERAIS
DECLARAÇÕES EM ENSINO
ENSINO DE GRADUAÇÃO
546
A não-efetivação do sistema de créditos é declarada como re-
sultante de instrumentos de obstrução de extrema relevância:
"burla docente", "extensão minimo-curricular'', "excesso de pré-
e co-requisitos", e a pura e simples inexecução do sistema decla-
rada na fórmula do crédito como "não-moeda universitária", im-
possibilitando a circulação dos estudos preconizada inclusive em
dimensão nacional pelo Grupo de Trabalho para a Reforma Uni-
versitária. Essa é ainda a razão da heterogeneidade curricular
ser declarada como dificultadora, e seguramente o fundamento
da facilitação declarada na revisão de currículos. Por certo que
há a significativa declaração do sistema de créditos como elemen-
to facilitador, tendo na "flexibilidade curricular" a razão de sua
condição. Mas se a rigidez curricular da estrutura anterior dá
a qualquer ensaio de execução do sistema foros de positividade,
nem por isso dissolve-se a negatividade apontada quando da de-
núncia de não-efetivação. Aqui, como para a estrutura decisória
e o 1.° ciclo, só uma investigação particularizada dirá a última
palavra. Basta o registro de que o sistema de créditos chega a
ser declarado elemento dificultador da implantação, como promo-
tor de "sobrecarga" (!) e "dificuldades para o docente".
547
graduação (1 declaração). Observa-se que a pesquisa ela mesma
chega a ser declarada elemento dificultador, por "marginali-
zar o docente da implantação da Reforma" e por ser "obrigató-
ria" (no RETIDE).
O dificultador em Extensão é a relegação dela mesma pela
CONCRETIDE (1 declaração); o facilitador, a própria extensão
(1 declaração).
Numa palavra: pós-graduacão, pesquisa e extensão dificultam
pelo flagelo da inexistência e facilitam pelo dom da existência.
Da pós-graduacão, da pesquisa e da extensão, ante os dados de-
tedtados nesta análise, o que cabe dizer é que são não-diretamen-
te significantes. Ou seja: sua significância é a significância di-
ficultadora de sua não-significação do sistema.
Q U A D R O 5.8
UNIVERSIDADES FEDERAIS
D E C L A R A Ç Õ E S EM ENSINO DE POS G R A D U A Ç Ã O
EM PESQUISA E EM E X T E N S Ã O
PQS-GRADUAÇÂO
Inexistência de Pós-Gra-
duaçáo 3 3 2 Pos-Graduação 7 5
Não-Planejamento Regio-
nal 3 2
Inexistência de Orçamen-
to Especifico 2 1
OCORRÊNCIA 8 OCORRÊNCIA 7
PESQUISA
Exclusivismo do Ensino 7 4 Pesquisa 3 1
Inexistência de Orçamen-
to Especifico 2 1 Pós-Graduação 1 1
OCORRÊNCIA 9 OCORRÊNCIA 4
EXTENSÃO
Relegação pela CONCRETIDE 1 1 Extensão 1 1
OCORRÊNCIA 1 OCORRÊNCIA 1
Q U A D R O 5.9
DECLARAÇÕES DE "ELEMENTOS PROPRIAMENTE PROCESSUAIS"
548
Referidos ao processo de implantação em si mesmo, e com uma
ocorrência de 267 dificuldades por 245 facilidades, declaram-se os
elementos dificultadores e facilitadores que se seguem.
A centralização pelo MEC é declarada dificultadora em ra-
zão da "quebra da autonomia universitária", enquanto paralela-
mente a não-supervisão pelo MEC é declarada igualmente dificul-
tadora, pela "não-elucidação das ambiguidades da legislação", com
significância reforçada pela declaração da supervisão pelo MEC
como elemento facilitador.
A própria Legislação da Reforma é significantemente declara-
da dificultadora, por sua "ambiguidade", "obscuridade", "prolixi-
dade". "dispersão", "complexidade", "não-cristalização', por "con-
flitar com a legislação do ensino" e até com o "espírito da Refor-
ma", além de se contestar o "caráter técnico-legal" mesmo da im-
plantação . Por outro lado, o seu desconhecimento é reiteradamen-
te declarado dificultador, assim como a não-avaliação de sua im-
plantação.
549
,6.6 —CONCLUSÃO
O objetivo desta tentativa de análise sendo subsidiar a cons-
ciência teórica e prática da implantação da Reforma põem-se as
condições que se seguem.
1. Chamem-se de operadores aos elementos facilitadores de-
clarados de consistência analiticamente comprovada que iiripor-
tem na pura e simples execução de determinações legais ou se
se quiser dos postulados da Reforma. Então nesse caso: o siste'
ma básico comum, a integração por áreas, a democratização deci-
sória, o colegiada de curso, a participação discente em colegiados,
o sistema de planejamento, a descentralização administrativa, a
departamentalização, a promoção da qualificação em sua dimen-
são, aperfeiçoamento docente, o RETIDE, o "campus".
Sua significação, com base na prática de sua execução, é não
obstante eminentemente teórica: são índices da consistência de
proposições da Reforma, e do já mencionado potencial gerativa
desses instrumentos, para o desencadeamento da implantação.
550
4. Chamem-se de obstáculos aos demais elementos dificulta-
dores, de consistência analiticamente comprovada, que não de-
corram do descumprimento de leis ou recomendações (aqui, assu-
mem nítida relevância as dificultações referentes à estrutura deci-
sória, à implantação do 1.° ciclo e à execução do sistema de crédi-
tos) .
551
QUADRO 5.10
UNIVERSIDADES F E D E R A I S
TOTAL DE RESPOSTAS A ULTIMA PERGUNTA DOS QUESTIONÁRIOS
6 — CONCLUSÕES
O desenvolvimento global deste estudo teve lugar segundo
uma linha de trabalho que se orientou, em seu primeiro passo,
pela fixação dos princípios gerais e elementos de conteúdo caracte-
rístico da Legislação da Reforma Universitária Brasileira. Detecta-
dos os campos de incidências da ação reformadora produziu-se,
pela combinação dos mesmos com os elementos de conteúdo, os
diversos instrumentos para a coleta de dados.
A fase de análise e os consequentes relatórios produzidos con-
substanciaram, então, o início da reversão do processo. Assim
visualizou-se, nas secções precedentes, como as diversas realidades
universitárias puseram em execução os elementos de conteúdo
da Reforma segundo os vários campos de incidência arrolados,
daí porque a própria organização deste Relatório se dá segundo
estes campos de incidência.
Estes, enquanto elementos refletores da própria vida das Uni-
versidades, constituem-se nas verdadeiras unidades de observação
para avaliar-se o impacto da implantação da Reforma nas Uni-
versidades Federais Brasileiras.
Assim, com base no "Esquema Teórico" transcrito a seguir,
elaborou-se o conjunto das conclusões gerais que se depreendem
deste trabalho.
A V A L I A Ç Ã O D A I M P L A N T A Ç Ã O D A REFORMA U N I V E R S I T Á R I A
ESQUEMA TEÓRICO
a) Dimensão sócio-cultural
1) Universalidade de campo de conhecimento;
2) Ensino de massa e alta cultura;
3) Adequação da Universidade ao meio.
b) Dimensão organizacional
1) Sistema comum e profissional;
2) Departamentalização e interescolaridade;
3) Coordenação académica e flexibilidade curricular;
4) Coordenação administrativa.
554
6.1 — UNIVERSALIDADE DE CAMPO DE CONHECIMENTO
Constitui-se num elemento de conteúdo essencial à caracte-
rização da Reforma, sendo que a sua implantação pode ser avalia-
da segundo dois planos primordiais: de conteúdo e estrutural. O
primeiro mostra-se efetivamente claro na medida em que a pró-
pria Legislação é explícita ao obrigar que se assegure a universa-
lidade de campo para as áreas fundamentais do conhecimento
humano:
"Lei n. 5.540 de 28 de novembro de 1968
(...)
Art. 11 — As Universidades organizar-se-ão com as seguintes
características:
(...)
e) Universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fun-
damentais dos conhecimentos humanos, estudados
em si mesmos ou em razão de ulteriores aplicações
e de uma ou mais áreas técnicas profissionais''.
As áreas fundamentais já se encontravam definidas no De-
creto-lei n.° 252 — de 28 de fevereiro de 1967:
"Art. 3.° — O sistema de unidades previsto no artigo 2.° do
item II do Dec.-lei n.° 53, de 18 de novembro de 1966, refere-se
às áreas fundamentais dos conhecimentos humanos, estudados em
si mesmos ou em vista de ulteriores aplicações.
Parágrafo único — As áreas de que trata este artigo corres-
pondem às Ciências Matemáticas, Físicas, Químicas e Biológicas,
às Geociências, às Ciências Humanas, bem como à Filosofia, às Le-
tras e às Artes".
A medida de avaliação ai se circunscreve, obviamente, aos
termos de cumprimento no que concerne, de modo inequívoco, ao
conceito de "cultive das áreas fundamentais de conhecimento em
si mesmas, ou em razão de sua aplicação", buscando-se neste as-
pecto a sua dissociação, embora exclusivamente em virtude de
razões metodológicas, das soluções estruturais encontradas para
este fim.
Em verdade, por força da própria realidade, como primeira
medida para que fosse posta em marcha a implantação quanto ao
agrupamento das disciplinas afins e atividades de pesquisa.
Esta medida consciente do legislador, acredita-se imbuída da
visão objetiva da Universidade, naquele momento de profunda
transição. Mas, há que se deixar claro que a problemática da
555
transformação não se circunscrevia a um memento de reorgani-
zação do que já constituía quase que património da instituição,
porém, clara e explicitamente, a Reforma se caracterizava por
uma neva dimensão dada aos próprios conceitos já sedimentados,
quanto ao sistema de ensino brasileiro, pelo menos, no que con-
cernia ao ensino superior.
Daí é que, na análise da reorganização do existente, haveria
que interrogar-se ou concluir-se por nada menos que uma questão:
— Em que medida se verifica hoje o cumprimento da univer-
salidade de campo de conhecimento?
Como resposta a esta indagação básica, pode-se, sem receio
de erro, concluir que não foi possível ainda, até estes dias, o ver-
dadeiro cumprimento da disposição quanto à universalidade de
campo.
Isto porque, do ponto de vista das próprias áreas, grandes
lacunas ainda foram detectadas. A área de Artes, por exemple,
está totalmente ausente em 7 (UFPI, UFCE, UFSC, UFPB, UFOP,
UFRRJ e UFMT) das 31 Universidades objeto da pesquisa, além
de outras que a despeito da manutenção de Centros ou Unidades
onde se inclui o termo "Artes" na sua denominação, nenhuma
atuação foi identificada; há ainda casos em que a atuação se veri-
fica geminada a outras áreas, como na UFJF onde as disciplinas
"História da Arte" e "Estética" são ministradas no Departamento
de Desenho do Instituto de Ciências Exatas.
556
tificam as mais diversas situações como disciplinas de áreas bá-
sicas, oferecidas em unidades profissionais? E que dizer-se do ar-
tigo 4.° do Dec-lei 252, de 28 de fevereiro de 1967, que estabelece:
"para os estudos relativos aos conhecimentos fundamentais, a que
se refere o artigo anterior, serão organizadas unidades ou sub-uni-
dades, conforme a amplitude do campo abrangido em cada caso
e a quantidade dos recursos materiais e humanos que devem ser
efetivamente utilizados em seu funcionamento, observado o dis-
posto no art. l.° do Decreto-lei n.° 53, de 18 de novembro de 19G6"?
Por conclusão, a universalidade de campo como característi-
ca de organização não tem sido preocupação básica de todas as
Universidades, mesmo daquelas que desenvolveram, em mais de
uma ocasião, trabalhos de reestruturação em cumprimento da Le-
gislação Reformadora.
6.2 — ENSINO DE MASSA E ALTA-CULTURA
Enquanto ainda se discute se o crescimento da oferta de va-
gas no ensino superior constitui um processo paralelo ou. conse-
quente à transformação estrutural das instituições de ensino com
o advento da Reforma Universitária, uma coisa é indiscutível: as
disposições normativas deste período tiveram em mente tal rea-
lidade .
Em verdade, o ensino de massa é força imperiosa para o de-
senvolvimento do país, até então com índices baixíssimos de pro-
fissionais de nível superior em relação à sua população ou mesmo,
em algumas áreas, aos reclamos do mercado de trabalho nacio-
nal.
Não se percam de vista, também, os efeitos do desenvolvi-
mento tecnológico universal como fator determinante dos an-
seios quanto a maior e melhor ensino pelas diversas camadas so-
ciais .
Aí estão as recomendações do "Grupo de Trabalho" consti-
tuído pelo então Presidente Costa e Silva e a sua tradução na
legislação em vigor reveladora da consciência da problemática.
No que concerne ao aspecto quantitativo, é o ingresso classi-
ficatório, talvez, a medida de maior alcance na expansão do en-
sino superior, e já adotado em todas as Universidades estudadas;
veja-se que de 67% de preenchimento das vagas oferecidas em
1966, nos vestibulares, o percentual alcança 83% em 1973. Ao
lado disso, está o próprio crescimento da oferta de vagas, uma
constante no período 66/73, na ordem de 114% . Considere-se que
de algumas Universidades não se obtiveram informações sobre a
questão e outras foram instaladas neste período, fato que não
invalida a afirmação, por constituir-se em amostra representa-
557
tiva do conjunto em estudo. Vale, ademais, destacar-se outra di-
mensão que também expressa esta expansão; os índices de clas-
sificados em exames vestibulares alcançam neste mesmo período
um aumento de 163% .
Outro aspecto quantitativo, a ser considerado é a demanda de
vagas nas Universidades, cujo índice alcança 305% em 1973, to-
mada a base 100 em 1966.
A matrícula comporta um crescimento relativo avantajado
na direção do ensino de massa, sobretudo nas Universidades de
pequeno e médio porte.
Entre as áreas do conhecimento, a expressão relativa desse
crescimento, verifica-se em termos mais acentuados para as Ci-
ências Exatas e Tecnologia em 8 Universidades, seguida de Letras
em 5, Biológicas e da Saúde em 4, nas Ciências Humanas e Artes
em 3. Não se dispôs da informação em 7 Universidades do con-
junto em estudo.
É válido que se destaque a primazia da área Tecnológica, que
se acentua em Universidades de pequeno a médio porte; Letras e
Artes, por sua vez, evidenciam-se entre as de médio para grande
porte.
Quanto à problemática da expansão de matrículas, merecem
destaque os altos índices das Universidades do Grupo denomina-
do Especial — (FUBER e FURG). O fato poderá revelar o acerto
da política de incentivo ao agrupamento de estabelecimento iso-
lados em Federações, ou Fundações, adotado pelo MEC/CFE, a
despeito de problemas de estrutura e funcionamento que, porven-
tura, possam surgir.
559
I
560
partamental como tal, e em última instância os programas gerais
de pesquisas da Universidade, e elementos para decisões nesta ma-
téria, c caráter individual aí ocorreria, não como componente bá-
sico, porém como um dos instrumentos para a responsabilidade
na consecução e alcance dos objetives pretendidos.
De outra parte, o financiamento das pesquisas através de me-
canismos extra-instituição, somados à frequente ausência de Pro-
gramas Centrais de Pesquisa, conduz a que estas respondam, de
modo geral, aos interesses, perspectivas e ângulo dos órgãos fi-
nanciadores, podendo, em alguns casos, constituir-se em elemen-
tos desagregadores do desenvolvimento homogéneo da instituição,
previsto na Legislação Reformadora.
Alguns outros aspectos ainda são merecedores de atenção es-
pecial, de ponto.de vista estrutural. A exemplo, embora fossem
identificados órgãos Coordenadores Centrais de Pesquisa, sua po-
sição na estrutura das Reitorias varia de modos os mais diversos,
desde a concepção de uma vinculação direta aos Conselhos de En-
sino e Pesquisa, até a subordinação a um órgão executivo acadé-
mico maior, onde há uma tendência à absorção pela função Ensi-
no (de Graduação). Ora, é de clareza meridiana que as funções
básicas da Universidade são ensino, pesquisa e extensão, guar-
dada a independência de seus papéis, sem que se deva perder de
vista sua integração, porém nunca sua subordinação a uma dessas
funções super-dimensionadas.
561
À margem de todo o quadro anteriormente descrito, é indis-
pensável que se destaque o seguinte fato, deveras relevante no
desempenho da "alta cultura", do ponto de vista de conteúdo.
Das informações obtidas para 22 Universidades sobre as pesquisas
em andamento, distribuídas estas segundo os departamentos de
origem, conclui-se pela existência de uma efetiva participação da-
queles componentes das áreas fundamentais do conhecimento,
florescidas com a implantação da Reforma. Dessa forma, se or-
ganizados e implementados os mecanismos estruturais e de fun-
cionamento, a nível das próprias Universidades e dos órgãos res-
ponsáveis pela orientação, supervisão e acompanhamento do fun-
cionamento destas, é possível, verdadeiramente, o caminho em di-
reção à "alta cultura", indispensável ao desenvolvimento do país,
sedimentando-se assim, para as instituições universitárias, o pa-
pel que lhes cabe neste processo.
562
Os estudos até aqui empreendidos não autorizam a concluir-
se sobre a caracterização do mesmo como sendo local ou como
sendo nacional. Isto por que, ainda que o livre trânsito dos pro-
fissionais graduados se certifique em âmbito nacional, não seria
absolutamente correto admitir-se que "o meio" de uma institui-
ção como a UFRJ se identifique com "o meio" da FUAM ou da
UFPI, ou das antigas Universidades Rurais.
564
Assim, a universalidade de campo de conhecimento foi expli-
citamente imposta às áreas fundamentais, precisamente defini-
das na Legislação Reformadora (veja-se o Decreto-lei n.° 252, artigo
3o , parágrafo único). Já a especialização caracterizaria o outro
sistema, em vista da atuação da instituição em uma ou mais áreas
técnico-prof issionais.
565
Concluindo estas considerações de ordem formal poder-se-ia
inquirir em que medida é possível assegurar a consecução do prin-
cípio da universalidade de campo de conhecimento para as áreas
fundamentais do saber humano se não fica claramente imposta,
no plano estrutural, a implantação do sistema básico comum.
No entanto, a problemática da constituição destes sistemas
não se esgota no plano normativo. Desde um ponto de vista de
conteúdo, talvez seja lícito afirmar, inclusive, que essa problemáti-
ca é, antes de mais nada, a problemática da criação do sistema bá-
sico em si mesmo. O seu "fiat" a partir do nada, em alguns casos,
e em qualquer caso, o seu adequado dimensionamento em "Unida-
des" ou "Sub-un(dades". Se, para o sistema profissional a lei fa-
cultou a especialização, a opção de ênfase, fazendo com que as
Universidades apenas tivessem que reestruturá-lo, para o sistema
básico a questão posta foi de ordem muito mais profunda: houve
realmente que acrescentar, que inovar, que criar, embora em mui-
tos casos (nas instituições já mais desenvolvidas) também hou-
vesse muito que reorganizar e com mais importantes consequên-
cias.
Nesse sentido cabe a crítica ao fato de que a implantação do
sistema básico comum dificilmente pode ser tratada, levando em
conta as instituições como um conjunto, na qualidade de um pro-
cesso. Isto porque o que claramente se depreende de um rápido
apanhado neste transcurso é o seu caráter eminentemente frag-
mentário. Ao que parece, as Universidades organizaram de al-
gum modo, nem sempre o mais racional, os conhecimentos funda-
mentais que desenvolviam quando do início do processo de refor-
ma, sem que este mecanismo fosse dotado de uma dinâmica pró-
pria para assegurar uma flexibilidade estrutural tal que o siste-
ma consiga responder, através a possibilidade de mudança, às al-
terações concernentes ao maior ou menor "cultivo" das suas áreas.
Isto porque se esta noção é, em termos estruturais, sensivel-
mente ampla, funcionalmente parece claro "cultivar uma área"
não se coaduna, por exemplo, à circunstância em que uma Uni-
servidade mantém um ramo ou setor do conhecimento apenas
em vista do seu caráter instrumental para o desenvolvimento de
um outro o qual, este sim, é verdadeiramente cultivado, na me-
dida em que nele se cria ou recria conhecimento.
566
que apenas duas das áreas básicas alcançam universalidade de
cultivo: as Ciências Biológicas e as Ciências Matemáticas, Físicas
e Químicas. Esta universalidade ainda está por ser atingida nos
setores das Letras, das Ciências Humanas e Filosofia e das Geo-
ciências. Por outro lado, é na área das Artes que ela se mostra
mais problemática, na medida em que nada menos que 13 institui-
ções não expressaram estruturalmente qualquer espécie de atua-
ção.
Destas condições depreende-se, de imediato, a primeira grande
falha dos sistemas básicos implantados, ao serem incapazes de
exercer a sua função precípua, qual seja, a de assegurar o cum-
primento do requisito da universalidade de campo de conhecimen-
to nas áreas fundamentais do saber humano.
Analisando-se as alternativas de estruturação destes conhe-
cimentos, observa-se que nas Ciências Humanas e Filosofia, assim
como nas Artes, as Universidades tenderem a criar unidades (Fa-
culdades ou Institutos) exclusivas para abarcá-las. Já nas áreas
de Letras e de Geociências a tendência dominante foi caracteri-
zada pela fusão ou anexação destas áreas com uma ou mais ou-
tras, de modo a constituir unidades do tipo conglomerado; veja-se,
por exemplo, o Instituto de Química e Geociências da UFGO, e cer-
tos Institutos de Ciências Humanas e Letras. Tanto no caso de
Letras quanto no de Geociências pode-se concluir que a opção por
Faculdades ou Institutos, exclusivos para cada uma das áreas,
mostrou-se típica daquelas instituições de maior porte; uma úni-
ca cxceção se verifica em Letras, onde a UFPB( apesar de suas
dimensões um pouco menores, criou uma unidade nestas condi-
ções) .
Outro tipo de solução estrutural para a problemática do sis-
tema básico encontra-se na criação dos chamados "Centros de
Estudos Gerais" (ou de "Estudos Básicos") responsáveis pela agre-
gação conforme o próprio nome o sugere dos conhecimentos desta
natureza.
Curiosamente, das três Universidades que optaram por este
tipo de solução, duas distinguem as Artes isolando-as em unida-
des próprias, deixando margem a que se compreenda como não
estando elas incluídas nesta categoria do conhecimento. Em to-
dos os três casos trata-se de instituições estruturadas em Centros
coordenadores de Departamentos. Se este tipo estrutural, como
ficou acentuado no transcurso deste trabalho, já revelou a ten-
dência à criação de unidades super-dimensionadas, com muito
mais razão tal se verifica nestas grandes unidades, resumo de
todo o sistema básico. Se bem que esta pareça ser uma razoável
alternativa de solução para aquelas instituições de pequeno porte,
nas outras de maiores dimensões muito claramente se tenderia
ao gigantismo; agregue-se a estas observações o risco de reviver-
se, pela sua abrangência, a antiga "Faculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras", apenas sob nova denominação ou disfarce.
567
Se nestas circunstâncias tal revivescência é ainda um risco,
em outra ela se mostra realidade. Isto porque, dentre as soluções
precárias para implantação do sistema básico, ressalta-se a da
FUBER, que, por ser extrema, merece especial destaque. Nesta
instituição, conforme Estatuto aprovado no CFE a 25 de Junho
de 1970, a manirtenção da Faculdade de Filosofia, Ciências e Le-
tras era admitida até a implantação dos Institutos Básicos; após
três anos desta determinação, subsiste o órgão de existência con-
traditada pela Legislação da Reforma.
568
Observou-se que, enquanto ciclo comum a todos os cursos
ofertados, apenas em uma Universidade tal se verifica. Nesta, as
unidades do sistema básico mobilizam-se para a oferta de um con-
junto de disciplinas comuns a todos os cursos, diversificando-se a
utilização destas unidades básicas, quando do final deste ciclo,
pela oferta de uma única disciplina válida para cada área.
Na absoluta maioria das instituições pesquisadas, subconjun-
tos das unidades do sistema básico subsidiam subconjuntos de
cursos, ofertando disciplinas por áreas de conhecimento, essa ou-
tra alternativa de organização para o I o . ciclo, demanda um tipo
diverso de atuação subsidiária por parte das unidades estruturais.
O segundo plano onde se evidencia a utilidade funcional do
sistema básico diz respeito aos estudos fundamentais que se de-
senvolvem já nos limites do ciclo profissional. No desempenho
destas atividades, é que se veria realizar, no âmbito funcional, a
integração entre os sistemas básicos e profissional.
Contudo, pelas dificuldades de implantação do sistema co-
mum, observa-se que essa integração ainda não se verifica. Fato
contumaz, e que se evidenciará nas conclusões acerca da estrutu-
ra departamental, é que as unidades do sistema profissional
atraem para si a responsabilidade sobre a oferta desse tipo de dis-
ciplina, operando, assim, claras duplicações com relação ao siste-
ma de unidades básicas. A título de exemplo, pode-se apontar a
questão da disciplina "Anatomia Patológica", quase que univer-
salmente lotada nas unidades profissionais da área de Saúde, as
quais chegam a atrair inclusive, em vários casos, as próprias Pa-
tologias, ditas gerais.
Outro tipo de evidência para esta desintegração pode ser en-
contrada na organização de dois níveis em uma mesma área, no
próprio âmbito do sistema básico: o primeiro com uma unidade
que, em vista da amplitude de escopo dos conhecimentos abarca-
dos, assegura a sua utilização por cursos de variadas áreas; o se-
gundo, estanque com relação ao anterior, formado por outra uni-
dade, cujos conhecimentos ofertados, ainda que básicos, são de
demanda típica de uma área. Tal é o caso dos Institutos de Ciên-
cias Biológicas, por um lado, e os Bio-médicos (ou de Ciências da
Saúde), por outro. *
Esta situação é tão curiosa que a UFF situa, em seus docu-
mentos legais, o Instituto Biomédico (unidade básica) num Cen-
tro componente do sistema profissional (Centro de Ciências Mé-
dicas) . Com isto tem-se a exata dimensão da duplicação estrutu-
ral representada por este tipo de organização, (embora não tenha,
ainda, "a UFF implantado o seu Instituto de Biologia), a qual ten-
de a refletir-se na atuação da instituição ao tornar quase autár-
quica a sua área médica, negando, peremptoriamente, o princípio
de cooperação interescolar. Observa-se que todos os casos dessa
natureza situam-se na área bio-médica.
569
Finalizando, pode-se considerar que a implantação do siste-
ma básico demandou os maiores esforços por parte daquelas ins-
tituições caracterizadas por uma atuação especializada anterior-
mente à Reforma.
Contrariamente, o menor esforço foi dispendido pelas Univer-
sidades de maior porte que, por suas dimensões e amplitude de
oferta, praticamente já asseguravam, antes mesmo da reestrutu-
ração, a atuação no universo das áreas de conhecimento básico.
Finalmente, a despeito de toda a ordem de problemas que se
revelaram no decurso da implantação do sistema básico, em ver-
dade, seria deveras absurdo considerar-se, sob qualquer ponto de
vista, inválido o seu processo de constituição.
Isto porque tal era a duplicação, pulverização e atrofia que
dominava os setores básicos na situação pré-existente à Reforma,
que se pode, sem dúvida, concordar com o Professor Roberto San-
tos, em conferência proferida na PUC, em 1973, que esta situação
caracterizava-se pela "posição meramente ancilar dos setores bá-
sicos no âmbito das Universidades, recaindo toda a ênfase nas
disciplinas profissionalizantes. A reduzida produção na área dos
estudos humanísticos, e o estado de atrofia da grande maioria dos
dispositivos dedicados às ciências básicas eram consequências ine-
vitáveis da fragmentação, entre as várias faculdades, dos meios de
que dispunha a Universidade para esses fins".
6.5 — DEPARTAMENTALIZAÇÃO E INTERESCOLARIDADE
Na tentativa de eleger alguns dos aspectos mais típicos à Le-
gislação da Reforma, seguramente a departamentalização estaria
tntre eles. Assim, ainda que o primeiro dos Decretos Lei do pe-
ríodo inicial da reestruturação não se refira à sua existência, todos
os demais documentos legais impõem, como elemento de conteúdo
precípuo, a implantação da estrutura departamental.
570
Com base em critérios desta natureza, a fragmentação estru-
tural no âmbito dos departamentos verificou-se respeitando dois
traços fundamentais e correlatos: o tipo de estrutura académica
e as dimensões da instituição em questão. O espectro de varia-
ção resultante, no que concerne ao número de departamentos cria-
dos, e de uma'amplitude de tal que varia desde os 7 existentes na
UFSCAR até os 168 implantados na UFRJ.
571
tendeu. Por outro lado, considera-se também que a excessiva con-
centração que impede o funcionamento ideal do departamento no
sen'idn de que dificilmente com um número de docentes e dis-
ciplinas superdimensionado conseguir-se-á a integração e a parti-
cipação efetiva necessárias ao seu funcionamento.
Analisando-se a questão segundo as várias áreas do conheci-
mcnío. observa-se que o problema do maior ou menor fraciona-
mento da estrutura departamental tem lugar tipicamente em al-
guns destes setores do conhecimento humano.
Assim, no que tange ao número de departamentos criados ob-
serva-se ser ele menor nas áreas que não asseguraram sua comple-
ta participação na consecução da universalidade de campo de co-
nhecimento (a exemplo das Artes e Geociências) ou naquelas ou-
tras em que a especialização profissional das instituições fez com
que o nível de atuação na área básica se visse reduzido (a exem-
plo das Ciências Agrárias) ou ainda nas que criaram órgãos por
demais compactos reduzindo assim o número total (veja-se à
área de Educação).
Por outro lado, a excessiva fragmentação parece típica das
áreas dotadas de maior amplitude em sua oferta de cursos (Tec-
nologia, Ciências Sociais Aplicadas e Saúde), o que também, até
certo ponto, seria lícito pressupor.
Neste ponto porém, atinge-se um traço crucial à questão dos
elementos característicos das departamentalizações pelas diferen-
tes áreas. Isto por que idealmente seria de se esperar que a frag-
mentação departamental nas áreas básicas levasse em conta, fun-
damentalmente, a tentativa de consecução do princípio da univer-
salidade de campo de conhecimento, independentemente da oferta
de cursos na área; contrariamente, nas áreas profissionais o ca-
rater aplicado dos conhecimentos transforma o seu papel de Ins-
trumental para eminentemente terminal com relação à formação
do alunado.
No entanto, tal não se verifica. Vê-se, por exemplo, a área de
Letras onde modelos de departamentalização postos em prá-
tica decorrem diretamente da composição feita com as matérias
de ensino do currículo mínimo; isto revela muito claramente a
estreita correlação com a problemática dos cursos ofertados. Con-
trariamente, encontra-se a área de Educação na qual pouco coin-
cide a solução departamental com a oferta das habilitações pro-
fissionais .
Entretanto, para a compreensão das possibilidades de efetivo
funcionamento da estrutura departamental deve-se indagar não
só o número de departamentos criados, mas também o porte dos
mesmos, característica esta aliás correlata à anterior.
Esta associação é de tal modo nítida que, observando-se al-
gumas das instituições que optaram pela criação de um menor nú-
mero de departamentos, vê-se que elas se revelam semelhantes
572
àquelas caracterizadas pela implantação de órgãos superdimen-
sibnados. Esta característica é de tal modo importante que se
faz presente qualquer que seja o tipo estrutural adotado. Neste
sentido as Letras e as-Artes, por exemplo, revelam os mais ele-
vados valores nos indicadores do porte departamental adotado
(média de disciplinas por departamento, de docentes por departa-
mento e de disciplinas por docente) em todos os tipos estruturais.
Inversamente, observadas algumas das que fracionaram em
maior quantidade a sua estrutura departamental, verifica-se que
a área tipicamente dotada de micro-proporções é a das Ciências
da Saúde. Nela, as quantidades obtidas para os indicadores su-
pra-citados são de tal modo reduzidos que merecem referência
exemplificativa; veja-se a média de docentes por departamento
que é de 10, nas estruturas C/D, 8 nas C/U e 7 nas U/D. Este úl-
timo tipo estrutural, pelo maior número de Universidades abar-
cadas (16) e por incluir a maioria daquelas de grande parte (67%
delas) revela sempre e naturalmente, o maior número de departa-
mentos implantados, assumindo proporções especialmente avan-
tajadas nesta área de conhecimento.
573
No que tange à constituição dos departamentos, deve ser con-
siderada ainda a problemática do cumprimento da imposição de
afinidade entre as disciplinas, com observância do princípio da
não-duplicação dos meios.
Concluiu-se que. apesar da extrema amplitude do critério de
afinidade entre as disciplinas (imposto através do artigo 11 da
Lei 5.540), revelaram-se extremamente frequentes aquelas cir-
cunstâncias em que um departamento apresentou um grau de he-
terogeneidade que chegava a ferir este tão amplo suposto. A pri-
meira e extrema evidência deste descumprimento pode ser obti-
da entre aqueles órgãos que por seu conteúdo de tal modo diverso,
não puderem sequer ser classificados em suma ou algumas áreas
de conhecimento para tratamento analítico. Sua composição, de
tal modo heterogénea, duplicava com outros órgãos, pondo em che-
que o cumprimento do princípio da cooperação interescolar.
Ao lado destes, alguns tipos de departamentos mostraram-se
particularmente problemáticos em vista das unidades mais am-
plas que os abarcavam. Assim, é muito frequente a inserção na
área das Ciências Agrárias, de departamentos cujo conteúdo do-
minante se refere às Ciências Humanas (básicas ou aplicadas),
sendo compostos por: Economia Rural, Sociologia Rural, Comu-
nicação, Elaboração e Avaliação de Projetos Agropecuários etc).
Na área das Ciências Sociais Aplicadas verifica-se que não
se inclui a quase totalidade das "Administrações" aplicadas a vá-
rios ramos do conhecimento (Enfermagem, Nutrição, Medicina,
Farmácia e Educação), especialmente aqueles lotados na área de
Saúde, onde verifica-se a tendência a dispersá-los pelas várias uni-
dades profissionais demandantes deste conhecimento.
Nos setores das Ciências Biológicas e da Saúde, algumas ou-
tras peculiaridades se fizeram notar. Inicialmente observou-se
que algumas instituições tenderam a processar a implantação das
unidades básicas mediante orientação tendente a assegurar au-
tonomia estrutural dos conhecimentos que,' embora básicos, se-
jam mais demandados pela área da Saúde, separando-os daqueles
extremamente gerais, comuns a qualquer das áreas. Desta for-
ma criam-se dois níveis no âmbito das unidades básicas, diferen-
ciados pelo seu grau de generalidade.
Outro aspecto, ainda diz respeito ao conteúdo dos departa-
mentos constituídos nesta área: a problemática da Patologia.
Ramo eminentemente básico, surge em inúmeras Universidades
de modo simultâneo nas unidades básicas e nas profissionais; e
não é sequer sob a forma de Patologia Geral e Anatomia Pato-
lógica mas sim como Patologia, propriamente dita, em ambos
os casos.
Finalmente, a área de Artes revelou, em termos do conteúdo
de seus departamentos, insistentes duplicações com relação a
ramos tangenciais dos conhecimentos de outras áreas (a exem-
plo de Fisiologia da Voz, Filosofia da Dança etc).
574
Outro critério para avaliação do funcionamento da estru-
tura departamental é dado pela condição funcional em que os
seus chefes exercem este cargo. Isto porque, independentemente
das características de constituição que orientaram a fragmenta-
ção do âmbito departamental, de nada vale a um órgão desta
espécie ser dimensionado em condições ideias se o seu condutor
não se dedica o tempo condizente com o volume das obrigações
decorrentes do seu efetivo funcionamento. E nesse aspecto as
condições mostraram-se por demais precárias.
Observou-se que apenas 37% dos chefes de departamento
exercem esta atividade em regime de 40 horas ou de dedicação
exclusiva, enquanto que a absoluta maioria (60%) atua apenas
durante 12 ou 24 horas. Note-se que nenhum dispositivo legal
impõe regimes maior dedicação às chefias, o que se revela como
um evidente impecilho à implantação destes órgãos. Por outro
lado, o regime de tempo integral é condição sine qua non para
o exercício da Direção de Faculdades, Escolas e Institutos, o que
denota o reconhecimento do volume dos encargos de natureza
administrativa no que tange a estas Unidades de Ensino, mas
não no que concerne àquelas (Departamentos).
Observando-se as várias áreas de conhecimento, depreende-se
que esta situação se revela particularmente problemática em al-
gumas delas, que chegam a apresentar percentuais menores que
a média global supra-citada. São elas: Ciências Sociais Aplica-
das, Artes, Saúde, Ciências Humanas e Filosofia, Educação e Le-
tras. Como áreas menos problemáticas revelaram-se as Ciências
Matemáticas, Físicas e Químicas, as Agrárias e as Biológicas.
Considerando-se as Universidades individualizadamente, estes
dados mostraram se particularmente expressivos na medida em
que apenas 6 instituições mantêm a maioria dos seus chefes de
departamento em regimes de dedicação intensiva (40 horas ou
DE).
Isto se revela, assim, um obstáculo da maior importância
para a efetiva implantação da estrutura departamental, sendo
altamente questionável o seu funcionamento naquelas circuns-
tâncias (áreas ou Universidades) onde as chefias não se ocupam
da sua tarefa precípua em regimes intensivos de dedicação.
Como último elemento de avaliação acerca das condições de
Implantação da estrutura departamental tem-se o próprio texto
de lei quando normatiza que "o departamento será a menor fra-
ção da estrutura universitária para todos os efeitos de organi-
zação administrativa, didático-científica e de distribuição de pes-
soal".
Vale frisar inicialmente a relativa impropriedade do termo
"menor fração" o qual induz à ideia da divisibilidade, abso
lutamente imprópria no caso, e que contradita os termos do pró-
prio artigo 11 onde ela aparece; este, em seu inciso "b", dispõe
que as Universidades caracterizar-se-ão por possuírem uma "es-
trutura orgânica com base em departamentos reunidos ou não
em unidades mais amplas". Depreende-se claramente do seu tra-
575
tamento que existiriam unidades mais e menos amplas, das
quais apenas estas últimas seriam de existência obrigatória.
Nestes termos, o departamento passa à condição de unidade uni-
versitária por excelência e, enquanto tal, é indivisível.
A análise de alguns indicadores selecionados permitiu ava-
liar em que medida os diversos grupos de Universidades cum-
priam o disposto em Lei. Algumas conclusões mais relevantes
encontram-se nos parágrafos seguintes.
Observou-se inicialmente que a infra-estrutura administra-
tiva própria faz-se menos presente seja quando se trata de Uni-
versidades dotadas de estrutura com maior número de níveis,
seja quando o número de departamentos se revela particular-
mente elevado. Nestas circunstâncias, o apoio se opera através
das Faculdades, Escolas ou Institutos; com isto configura-se uma
tendência ao fortalecimento destas últimas gerando uma enor-
me dependência operacional dos departamentos frente às unida-
des em que se inserem.
Apesar de definido como unidade estrutural por excelência,
só em condições excepcionais identificou-se o departamento sendo
tratado como unidade orçamentária. De acordo com os resulta-
dos obtidos, apenas duas Instituições revelaram esta caracterís-
tica (UFSCAR e UNB); talvez para estas tenha sido possível a
consecução deste objetivo uma vez que são Universidades carac-
teristicamente dotadas de "macro-departamentos" os quais se
aproximam, por seu porte, das Unidades mais amplas, típicas de
outras Universidades onde ocorre maior fragmentação no âmbito
departamental.
Um dos aspectos bastante reveladores da organização didá-
tico-científica pode ser encontrado na ausência da integração en-
tre as atividades de ensino, pesquisa e extensão; se o planeja-
mento da pesquisa mostrou-se uma irrealidade, o envolvimento
departamental em atividades de extensão ainda e sensivelmente
precário.
Questão fundamental à organização académica pode ser en-
contrada, ainda, no tipo de vinculação existente entre docente
e disciplina. Observa-se que o caráter permanente desta vincu-
lação ainda impera em cerca de 45% das instituições pesquisa-
das, sendo majoritário nas estruturas tipo U/D.
Se com relação a vários indicadores o tipo estrutural C/D
refletiu maior adequação aos aspectos da legislação, observa-se
que a marcante compactação da estrutura departamental, típica
destas instituições, também revelou inconvenientes.
O primeiro deles diz respeito ao grau de participação dos
membros do departamento nas decisões de relevo. Observou-se
que o grupo C/D mostrou o padrão de menor participação cole-
tiva em decisões tais como escolha da chefia.
Por outro lado, verifica-se a tendência ao descumprimento
do princípio da indivisibilidade dos departamentos, de modo que
é nelas que se encontra a maior incidência de fracionamento
interno permanente destes órgãos.
576
Finalmente, o super-dimensionamento dos departamentos nes-
te tipo estrutural opera uma concentração de poderes de tal or-
dem que os seus chefes reproduzem, na prática, o comportamen-
to dos tradicionais Diretores de Unidades.
Por outro lado, o tratamento conferido aos departamentos
pela Legislação Reformadora, enquanto "unidades" universitárias
por excelência, tem, como correlato imediato, a perda da proprie-
dade do curso por qualquer tipo de unidade de ensino. Isto por-
que, tal como definido, nenhum departamento é capaz de abarcar
todas as disciplinas necessárias a um curso sem ferir o princípio
da não duplicação de meios. Com isto, torna-se imprescindível a
cooperação entre as unidades responsáveis pela oferta de disci-
plinas que devem contribuir para um mesmo curso.
Vê-se assim, que esta cooperação revela-se uma decorrência
Imediata da efetiva implantação da estrutura departamental de
tal sorte que, em condições de funcionamento apenas nominal dos
departamentos, dificilmente a interescolaridade se manifesta.
Um aspecto que parece curioso decorre da reflexão sobre a
própria denominação cooperação interescolar, e não cooperação
interdepartamental ou interunitária (num sentido mais amplo).
Acredita-se que esta simples forma de rotular a atividade revela
o papel secundário que estão tendo os departamentos, em termos
de atuação prática na vida académica, e induz também a que se
admita a continuidade da concentração de importância naquelas
unidades mais amplas, preexistentes à extrutura departamental e
tornadas facultativas com a Legislação da Reforma as Escolas ou
Faculdades.
Os descumprimentos do princípio da cooperação interesco-
lar tornam-se evidentes quando se analisa a problemática das de-
partamentalizações das várias áreas de conhecimento.
O seu principal e mais evidente canal de infração encontra-
se nas disciplinas consideradas como "aplicadas" a outros setores
do conhecimento humano, tais como Sociologia Jurídica, Econo-
m : a Rural, Estatística Aplicada à Educação, Administração Hos-
pitalar e um vastíssimo número de outras. Nestas, nota-se mui-
to claramente que o adjetivo impõe-se ao substantivo definindo o
local de inserção destes conhecimentos e eliminando a possibili-
dade de recurso a outra unidade de ensino (no caso a competen-
te) para a oferta da disciplina em questão.
Nestes termos, quanto menor seja o papel dos departamentos,
também menor será a chance de cooperação interescolar e maior
a autonomia das antigas unidades no que tange à oferta de dis-
ciplinas aos cursos que lhes sejam mais próximos.
Em condições tais, reduzido papel restará aos colegiados de
curso, que constituem a contrapartida estrutural para o princí-
pio da interescolaridade, na medida em que lhes cabe a coorde-
nação e supervisão desta cooperação no que concerne a cada um
dos cursos Este raciocnio será claramente confirmado no tó-
pico seguinte em que será abordada a questão da implantação
desses órgãos.
577
Como última observação deve se ressaltar que, com todas as
deficiências anteriormente ressaltadas, a estrutura departamen-
tal exerce o seu papel na maioria dos casos, unicamente no que
tange à modalidade de cursos de graduação. Isto porque a autono-
mia dos de nível de pós-graduação é de tal ordem que praticamen-
te transitam à margem da estrutura departamental, pela cons-
tituição, na maior parte dos casos, dos chamados "Programas de
Pós Graduação" os quais, por vezes, não a mantêm em comum
com a modalidade de gradução, nem mesmo os docentes utilizados.
Fenómeno de observação tão universalizada, não pode encon-
trar sua explicação em meros caprichos de circunstâncias espe-
ciais. As razões desse afastamento da pós-graduação frente à
estrutura departamental ordinária, têm que ser buscadas na aná-
lise específica e mais detida. Por enquanto fica só o registro do
fulo e a advertência quanto aos riscos que ele parece encerrar
para alguns dos princípios originais da Reforma.
Estes "Programas', às vezes autênticos departamentos, em
muito pouco estão relacionados entre si, sendo irrelevante o ní-
vel de cooperação mútua, tal como pode ser verificado pela aná-
lise das disciplinas ofertadas por cada qual.
Desta forma, o seu caráter autárquico elimina a possibilidade
da existência de um arremedo, sequer, de cooperação interescolar
6.fi — COORDENAÇÃO ACADÉMICA E FLEXIBILIDADE
CURRICULAR
Numa situação de transformação eminentemente estrutural,
em direção à superação do modelo de Universidade vigente, com-
posto, na prática, por unidades conglomeradas, a problemática
da coordenação académica assume um papel de grande vulto nes-
ta busca de maior racionalidade na organização universitária.
A problemática desta espécie de coordenação deve ser trata-
da de duas perspectivas. Inicialmente, abordando-a em exten-
são através da caracterização dos seus traços primordiais como se
refletem estruturalmente, seja no plano setorial, seja no central.
Por outro lado vale destacar o impacto que os seus produtos geram
no funcionamento da instituição universitária, quando correlacio-
nados a outros elementos característicos da atuação reformadora.
Assim, as conclusões acerca deste tópico não devem perder a
perspectiva de que a coordenação académica importa aqui fun-
damentalmente em vista do seu papel de substrato para dois ele-
mentos de conteúdo, básicos à Reforma: a cooperação interesco-
lar e a flexibilidade curricular.
Isto porque, quanto ao primeiro desses elementos, verifica-se
que a partir do momento em que a antiga Unidade de Ensino per-
de o seu caráter autárquico e, logo, a propriedade sobre o(s) cur-
so (s) para os quais tem, oferta dominante, decorre a imposição
de uma contrapartida, no plano estrutural, na figura de um ór-
gão capaz de congregar todas as unidades (lato sensu) mobiliza-
das para esta oferta.
578
Nesse sentido, o exercício desta coordenação está vinculado
à existência e funcionamento de um determinado tipo de órgão
_- o Colegiado de Curso.
Considera-se que, sob o ângulo das normas acerca da dimen-
são estrutural, talvez sejam duas as mais importantes inovações
trazidas com a Reforma, em vista das cadeias de impacto suces-
sivas geradas nos demais setores, seja no âmbito estrutural, seja
no funcional. Seriam elas o Departamento, sobre cuja situação já
se teve oportunidade de concluir anteriormente, e o Colegiado de
Curso.
Se o primeiro ainda se defronta com enormes dificuldades para
a sua efetiva implantação, o segundo não poderia ficar imune a
esta circunstância na medida em que a coordenação da coopera-
ção inter-unitária apenas pode ter existência real na medida em
que as próprias unidades cooperantes também o tenham. Neste
sentido, perfeitamente esperável que, embora constituída em exi-
gência formal, haja vista a imposição do texto de lei, a sua im-
plantação pareça ainda bastante duvidosa e hesitante.
Os questionamentos a serem interpostos iniciam-se desde o
plano dos documentos legais destas instituições, na medida em
que um razoável número de Universidades ou não os prevêm, ou
assignam a órgãos de diversas naturezas atribuições típicas da
coordenação didática des cursos.
Constituídos os órgãos, observa-se, muitas vezes, que os er-
ros apenas tendem a se agravar. Assim, nada menos que 15 ins-
tituições criaram ou coordenações monocráticas (singulares) em
lugar de órgãos colegiados, ou assignaram colegiados de unidade
a atribuição que deveria ser conferida a órgão constituído tendo
o curso como referencial.
Onde o cumprimento dos dispositivos legais teve lugar, o Co-
legiado de Curso surge sob denominações não uniformes, tais como,
Congregação (ou Comissão) d; Carreira, Comissões de Curso, Câ-
mara Curricular e Coordenação de Curso.
A análise da prática destes órgãos, sejam eles regulares ou
não, do ponto de vista composicional, revela uma reduzidíssima
margem de atuação com relação a temas que lhes seriam básicos.
Se por um lado a sua atuação neste plano se mostra pouco marcan-
é no âmbito da interação com a estrutura departamental que está
se revela a n d a mais crítica. .Neste sentido os departamentos, ao
menos segundo opinião dos seus chefes, parecem guardar uma
precedência frente aos colegiados de tal sorte que não podendo
ser donos dos cursos, tornam-se proprietários das disciplinas que
ofertam, mesmo quando de utilidade para um maior número de
cursos, ignorando os colegiados no que concerne à definição, por
exemplo, dos programas para as mesmas.
Parece claro que o exercício da coordenação didática do cur-
so quando afeto a um colegiado de unidade revela tanto a fa-
lência do colegiado de curso quanto a do departamento; autoriza
ainda a presumir que a unidade continua detendo a propriedade
sobre o curso, na medida em que a composição do colegiado re-
579
flete o suposto de que sua representação pode se esgotar em uma
única Unidade. Com isto vai por terra o princípio da cooperação
interescolar. É nesse sentido que se deve entender o resultado
segundo o qual o colegiado de composição regular é dotado de
maior condição de funcionamento que o irregular.
Além da coordenação académica operada no âmbito de um
curso, restaria considerar aquela situada no nível central da Uni-
versidade, integradora das coordenações setoriais (cursos) e ope-
rada mediante a atuação dos órgãos que aqui se padronizam
como Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Nestas condições, uma questão primordial parece ser a da
^articulação entre estes dois níveis da coordenação académica.
Algumas Universidades adotaram uma solução que parece bas-
tante viável, com vistas à consecução dessa articulação. Assim,
associaram os órgãos em termos de sua composição, fazendo com
que representantes dos que detém em suas mãos a prática da
coordenação setorial, tivessem assento no de âmbito central, emi-
nentemente normativo.
Frequentemente observou-se a submissão deste órgão de co-
ordenação académica a um outro, caracteristicamente administra-
tivo: o Conselho Universitário. A insistência com que a este úl-
timo se confere o poder recursal sobre as decisões do primeiro, in-
dica a relação de precedência que guardam um frente ao outro.
Até aqui desenvolveram-se as conclusões acerca do papel da
coordenação académica enquanto substrato à consecução da co-
operação interescolar .
Contudo, resta ainda tratar um outro plano de sua atuação,
cujos produtos têm crucial reflexo no exercício da flexibilidade
curricular. Trata-se aqui de uma das mais importantes transfor-
mações no plano da atividade de ensino, trazidas com a implan-
tação da Reforma. Esta supõe, no entanto, a criação de um con-
junto de mecanismos, sobretudo no âmbito da coordenação aca-
démica, os quais possam propiciar ao aluno a chance de imprimir
uma especialização na sua composição curricular.
Neste sentido, o primeiro e crucial aspecto, ainda claramente
académico, é o da reestruturação dos currículos, de modo a per-
mitir a interação entre os currículos de cursos diversos, propor-
cionando ao aluno a escolha de disciplinas que satisfaçam as suas
tendências e interesses pessoais, assegurada a formação profis-
sional específica.
Para a consecução desse objetivo, duas figuras foram intro-
duzidas no âmbito da administração acadêmica.o sistema de cré-
ditos e a matrícula por disciplina, podendo a sua implantação ser
tomada como medida do cumprimento deste elemento de conteú-
do da Reforma.
Por outro lado, há que se considerar ainda, em conjugação
com os pontos anteriores, a questão dos critérios para fixação
de vagas-disciplina. porque parece estar surgindo na vida
académica uma nova figura que se constitui numa reedição do
antigo regime seriado.
580
Trata-se do que se poderia denominar como "regime seriado
«semestral", o qual apenas alterou a unidade de seriação do ano
para o semestre. Seus substratos são os mais diversos, seja uma
cadeia de pré-requisitos de tal modo rígida que não possibilite
margem de escola ao aluno para composição do seu programa. se
mestral. Sejam os chamados "conjuntos-sugestão" que contêm
previamente as disciplinas que a instituição "recomenda" que se-
jam cursadas, sob pena de não se responsabilizar pela oferta de
vagas em outras disciplinas no período ou daquelas sugeridas em
períodos posteriores.
581
a) " . . . assegurar a plena utilização dos seus recursos
materiais e humanos, vedada a duplicação de meios pa-
ra fins idênticos ou equivalentes" (art. l.° do Dec Lei
n.° 53 de 18.11.66);
b) "unidade de património e administração"; (alínea a
do art. 11 da Lei n.° 5.540 de 28.11.68).
c) "racionalidade de organização, com plena utilização
dos recursos materiais e humanos" (alínea d do art.
11 da lei n.° 5.540 de 28.11.68).
Assim, expressada a caracterização que se pretendeu dar ao
conceito de "coordenação administrativa", como "elemento de con-
teúdo" para implementação mesma da própria Reforma, em cada
instituição, segundo suas próprias intenções nos instrumentos
normativos elaborados, pareceu de capital importância o exame
da problemática de alguns "sub-elementos! desse conteúdo, sob
a forma de atividades de administração e planejamento a nível
central.
582
Parece que a implantação dos regimes especiais de trabalho
começa a ter um papel de certa relevância para a efetivação des-
sas atividads. Isto se comprova na medida em que 35% das Uni-
versidades informaram que estes regimes possibilitaram a fixação,
nesses órgãos, de docentes, propiciando, assim melhores condições
de desempenho neste campo. Entretanto, nem sempre isto cor-
reu, pois as demais Universidades afirmaram que estes regimes
em pouco ou nada interferiram na atuação dos setores incumbi-
dos do planejamento.
Quanto ao Orçamento, é na totalidade do universo, elaborado a
nível central, isto é nas Reitorias, com participação praticamen-
te nula das Unidades Universitárias. Além disso, em algumas de-
las as tarefas orçamentárias ainda se realizam em moldes tradi-
cionais, voltadas com exclusividade para os aspectos financeiros
e contábeis.
De modo geral, acredita-se que a centralização do processo
orçamentário se dá por razões plenamente justificáveis:
a) escassez dos recursos a serem distribuídos internamente
b) concentração com a finalidade de melhor distribuição dos
recursos e
c) maior racionalização na alocação desses recursos.
Cabe ainda um destaque: o departamento como unidade or-
çamentária, só foi encontrado em 3 Universidades: UFJF, UNB e
UFSCAR (segundo suas declarações). Observa-se que é a UFSCAR
a Universidade do conjunto pesquisado que mantém o menor nú-
mero de departamentos, e que a UNB também se caracteriza por
uma estrutura departamental bastante compacta.
583
Verificou-se que em apenas 4 Universidades — UFCE, UFMG,
UFRRJ e UFSC — o órgão central de pessoal é responsável pelo
recrutamento do pessoal docente. Nas demais, tal atividade é
executada pelos Departamentos, Unidades, Centros, Superinten-
dênias Académicas, Pró-Reitorias ou Gabinete do Reitor, entre ou-
tros órgãos.
584
COMENTÁRIO FINAL
Ao encerrar esta última seção, não é demais salientar que
dada a natureza particularmente extensiva da presente análise,
não se considerou aconselhável procurar resumir, no presente
tópico à guisa de "conclusões", as ideias já expostas em cada qual
das seções precedentes. Em outras palavras, poder-se-ia dizer
que não * este, em absoluto, uma seção do tipo "sumário".
Muito mas útil e apropriado pareceu buscar aqui "conclu-
sões" num segundo nível de generalização, por assim dizer, obser-
vando para isso, é claro, os estritos termos de referência do "Es-
quema Teórico" que presidiu a todo o trabalho.
Não é menos certo, por outro lado, que aos órgãos patrocina-
dores da pesquisa, que são, em realidade, os verdadeiros respon-
sáveis pela condução do processo de reforma e desenvolvimento
das Universidades Federais, é que deve caber, a partir do diagnós-
tico (ou avaliação) ora apresentado, a formulação de diretrizes
e de projetos de ação e intervenção sobre a realidade diagnosticada.
Não se estará desmentindo esta orientação, entretanto, se, à
guisa de mera explicitação do que já se pode inferir facilmente
da leitura feita, sugerir-se aqui uma atenção muito especial às 5
(cinco) questões abaixo arroladas, como possíveis pontos de es-
trangulamento ou áreas críticas, que estão a exigir maiores estu-
dos, reflexão- mais aprofundada, investigação vertical específica
cu mesmo, em alguns aspectos, intervenções imediatas de assis-
tência técnica e/ou financeira ao nível das instituições:
585
ANEXO I
ESTRUTURA BÁSICA DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONAS
Organizada sob a forma de Fundação (Lei n.° 4.069-A, de
1962), é formalmente constituída por 8 (oito) Unidades, congre-
gando trinta e dois (32) Departamentos, segundo discriminação
abaixo:
SISTEMA BÁSICO
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Mecânica
Departamento de Construções
Departamento de Transportes
Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
Departamento de Comunicações
Departamento de Administração
Departamento de Direito
587
Faculdade de Ciências da Saúde
Departamento de Odontologia Social e Preventiva ,
Departamento de Cirurgia e Clínica Odontológica
Departamento de Odontologia Restauradora e Reabilita-
dora
Departamento de Farmácia
Departamento de Medicina Especializada I
Departamento de Medicina Especializada II
Departamento de Cirurgia
Departamento de Medicina Tropical
Faculdade de Educação
Departamento de Psicologia
Departamento de Administração Escolar
Departamento de Métodos e Técnicas
Com base nesta estrutura a FUAM respondeu os modelos de
disciplinas e pessoal docente.
Contudo em toda a documentação disponível, recebida da
instituição em questão, encontramos acordo apenas quanto à no-
meação dos Institutos Básicos; no que tange às Unidades de En-
sino e Pesquisa Aplicada são constantes as referências às anti-
gas Faculdades e Escolas que parecem ainda existir.
Segundo a publicação denominada Dados Físicos-Acadêmicos
de junho de 1973 é a seguinte a estrutura básica da FUAM, cons-
tante de doze (12) unidades e quarenta e nove (49) departa-
mentos, a saber:
SISTEMA BÁSICO
588
Instituto de Ciências Humanas é Filosofia
Departamento de Filosofia e História
Departamento de Teoria e Fundamentos
Departamento de Ciências Sociais
SISTEMA PROFISSIONAL
Faculdade de Direito
Departamento de Disciplinas Propedêuticas
Departamento de Direito Público
Departamento de Direito Penal e Medicina Legal
Departamento de Direito Privado
Departamento de Direito Judiciário
Faculdade de Engenharia
Departamento de Matemática, Física e Química
Departamento de Hidráulica
Departamento de Mecânica e Eletricidade
Departamento de Estrutura
Departamento de Transporte
Departamento de Organização e Administração
Departamento de Construção
Faculdade de Medicina
Departamento de Clínica Médica
Departamento de Clínica Cirúrgica
Departamento de Medicina Tropical
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Departamento de Medicina Especializada I
Departamento de Medicina Especializada II
Faculdade de Farmácia e Bioquímica
Departamento Farmacêutico
Departamento de Química Aplicada
Departamento de Análises Clínicas
Faculdade de Serviço Social
Departamento de Ciências Sociais
Departamento de Serviço Social
Departamento de Ciências Humanas
Departamento de Estágio e Supervisão
Faculdade de Odontologia
Departamento de Odontologia Restauradora e Reabilita-
dora
Departamento de Odontologia Social e Preventiva
Departamento de Cirurgia e Clínica Odontológica
Estamos ressaltando a discrepância entre as fontes, e não
simplesmente aceitando, como implantada, a estrutura prevista,
conforme a informação fornecida mais recentemente, vez que,
conconrtantemente a esta, o próprio Reitor da FUAM referiu-se
à existência de Unidades que eram informadas como extintas.
Além do mais, cinco Unidades de Ensino, tidas como inexistentes,
conforme a última informação fornecida pela Universidade, res-
ponderam, através dos seus Diretores (sic) os questionários que
enviamos a campo.
Assim, incapacitados de conhecer em definitivo a estrutura
vigente, fornecemos as duas alternativas referidas.
No que concerne aos órgãos suplementares, o Estatuto prevê
a possibilidade de criação dos seguintes: Biblioteca Central, Mu-
seu Amazonense, Editora Universitária, Centro Comunitário e
Centre de Processamento de Dados. O organograma não aponta
como existente qualquer dos enumerados.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
Compreende 9 (nove) Centros, 40 (quarenta) Departamen-
tos, 2 (dois) órgãos de Integração e 2 (dois) Órgãos Suplemen-
tares, abaixo discriminados:
SISTEMA BÁSICO
593
%
Centro Bio-Médico
Departamento de Clínica Propedêutica
Departamento de Medicina Integrada
Departamento de Medicina Especializada I
Departamento de Medicina Especializada II
Departamento de Medicina Comunitária
Departamento de Deontologia e Medicina Legal
Departamento de Odontologia
Departamento de Farmácia
Departamento de Anatomia Patológica
Centro Tecnológico
Departamento de Desenho e Arquitetura: embora as Nor-
mas determinem a existência de dois departamentos autó-
nomos, os mesmos funcionam conjuntamente
Departamento de Estruturas
Departamento de Hidráulica e Transportes
Departamento de Engenharia Mecânica
Departamento de Engenharia Elétrica
Departamento de Química
Centro Sócio-Econômico
Departamento de Direito Público
Departamento de Direito Privado
Departamento de Economia Geral
594
Departamento de Macroeconomia e Microeconomia
Departamento de Administração
Departamento de Contabilidade
Departamento de Serviço Social
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Educação
Departamento de Fundamentos da Educação
Departamento de Administração e Planejamento da Edu-
cação
Departamento de Métodos Técnicos e Orientação da Edu-
cação
Centro Agropecuário — Referido no Estatuto mas não incluído
no organograma apresentado pela UFPA, fazendo crer que não te-
nha sido implantado.
São órgãos de Integração:
O Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, com a finalidade de
coordenação e síntese dos estudos referentes aos vários setores
conhecimento, em função da realidade regional, utilizando, para
esse fim, os recursos humanos dos vários Departamentos, cem os
quais constitui grupos de trabalho, possuindo um colegiado cons-
tituído por representantes dos vários Centros.
Núcleo de Patologia Regional e Higiene, voltado para a coor-
denação e síntese dos estudos referentes à anatomia e fisiologia
patológica, doenças infecciosas e as chamadas doenças tropicais,
dermatologia, higiene e medicina preventiva Vincula-se ao Cen-
tro Bio-Médico e possui um .colegiado composto por representan-
tes dos Departamentos envolvidos com os estudos mencionados.
Como órgãos Suplementares aparecem, com subordinação di-
reta ao Reitor, conforme seu regimento:
Vinculados funcionalmente à Coordenadoria de Assuntos
Culturais e Estudantis: Serviço de Rádio e Televisão Uni-
versitários, Serviço de Teatro Universitário, Serviço de
Atividades Musicais, Serviço de Assistência e Orientação
aos Estudantes, Serviço de Educação Física e Recreação.
595
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO MARANHÃO
Constituída por 11 (onze) Unidades, com trinta e seis (36)
Departamentos, congregados em 3 (três) Centros, um dos quais
destinado aos estudos gerais
São eles:
SISTEMA BÁSICO
598
Faculdade de Serviço Social
Departamento de Metodologia e Aplicação do Serviço Social
Departamento de Teoria e Fundamentação do Serviço
Social
Faculdade de Educação
Departamento de Fundamentos e Teorias em Educação
Departamento de Métodos e Técnicas em Educação
Faculdade de Enfermagem
Departamento de Enfermagem
Departamento de Enfermagem Clínica
599
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
Organizada sob a forma de Fundação (Lei n. 5.528, de
12.11.1968), compreende 5 (cinco) Centros, dos quais 2 (dois)
ainda não implantados, com um total de treze (13) Departamen-
tos. São eles os abaixo discriminados:
Centro de Ciências da Saúde
— Departamento de Clínica Geral
Departamento de Medicina Comunitária
— Departamento de Odontologia e Técnica Laboratorial
— Departamento de Medicina Especializada
— Departamento de Patologia e Clínica Odontológica
Departamento de Bio-Ciências
— Departamento de Matemática
— Departamento de Físico-Química
602
1 - OBS: OS órgãos suplementares estão em f a s e de implantação
Centro de Ciências
— Departamento de Matemática
— Departamento de Estatística e Matemática Aplicada
— Departamento de Geociêncías
— Departamento de Física
— - Departamento de Biologia
— Departamento de Biologia Molecular e Bioquímica
— Departamento de Química Analítica e Físico-Química
— Departamento de Química Orgânica e Inorgânica
Centro de Humanidades
— Departamento de Letras Vernáculas
— Departamento de Letras Estrangeiras
Departamento de Biblioteconomia
— Departamento de Sociologia
— Departamento de Comunicação Social
SISTEMA PROFISSIONAL
Centro de Ciências Agrárias
— Departamento de Economia Agrícola
— Departamento de Fitotecnia
— Departamento de Engenharia Agrícola e Edafologia
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Engenharia de Pesca
Centro de Estudos Sociais Aplicados
— Departamento de Educação
— Departamento de Contabilidade
— Departamento de Economia Aplicada
— Departamento de Estudos Administrativos e Socio-Econô-
micos
— Departamento de Teoria Económica
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Dreito Privado
— Departamento de Atividades Jurídicas de Integração
(não referido na estrutura formal fornecida pela Univer-
sidade, mas existente conforme informações fornecidas pe-
la UFCE para as Informações Gerais e Estatísticas).
605
Centro de Tecnologia
— Departamento de Estruturas
— Departamento de Expressão Gráfica e Estradas
Departamento de Hidráulica
— Departamento de Mecânica e Produção
Departamento de Termodinâmica e Electrotécnica
— Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Centro de Ciências da Saúde
— Departamento de Medicina Clínica
— Departamento de Patclcgia e Medicina Legal
— Departamento de Saúde Social
— Departamento de Cirurgia Social
— Departamento de Morfologia
— Departamento de Análises Clinicas e Toxicológicas
— Departamento de Clínica Odontológica
— Departamento de Odontologia Restauradora
— Departamento de Farmácia
— Departamento de Fisiologa
O Estatuto de 1971 previa como órgãos suplementares, vin-
culados à Reitoria: Serviço de Bibliografia e Documentação, Im-
prensa Universitária, Laboratório de Ciências do Mar, Museu de
Arte, Casa de José de Alencar (todos implantados conforme entre-
vista de Reitor), Serviço de Assistência aos Estudantes (atualmen-
te com o status de Divisão) e Serviço de Rádio e Televisão Univer-
sitária; estes dois últimos não foram implantados, segundo as in-
formações disponíveis.O Reitor informou ainda a existência do
Centro de Processamento de Dados, de recente implantação.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
A estrutura abaixo discriminada é a indicada no Estatuto de
1969 e ainda existente. Há, contudo, uma nova estrutura, defini-
da no Estatuto de 1972, ainda não implantada, na qual se men-
ciona a existência de Centros em substituição as Unidades de En-
sino atualmente existentes.
São 14 (quatorze) unidades de ensino, com cinquenta e hum
(51) Departamentos, a saber:
Instituto de Física
— Departamento de Física Básica
— Departamento de Física do Estado Sólido
Instituto de Matemática
—• Departamento de Matemática Pura
— Departamento de Matemática Aplicada
Instituto de Química
— Departamento de Química Inorgânica
— Departamento de Química Orgânica
Instituto de Ciências Biológicas
— Departamento de Morfologia
— Departamento de Parasitologia e Microbiologia
— Departamento de Ciências Fisiológicas
— Departamento de Biologia
Instituto de Ciências Humanas
— Departamento de Geografia
— Departamento de História
— Departamento de Sociologia
— Departamento de Estudos Filosóficos
Instituto de Letras e Artes
— Departamento de Estudos Clássicos e Vernáculos
— Departamento de Línguas e Literatura Estrangeira e Mo-
dernas
— Departamento de Estudos Fundamentais
Escola de Serviço Social
— Departamento de Teoria e Fundamentos do Serviço Social
— Departamento de Metodologia e Aplicação do Serviço Social
609
Faculdade de Direito
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Direito Privado e Social
— Departamento de Direito Processual e Prática Jurídica
Faculdade de Ciências Económicas, Administrativas e Contábeis
— Departamento de Economia
— Departamento de Administração
— Departamento de Contabilidade
Faculdade de Educação
610
— Departamento de Toco-Oinecologia
— Departamento de Pediatria e Puericultura
Departamento de Ortopedia, e Traumatologia
Vale ressaltar que o Reitor da UFRN referiu-se à extinção
dos 3 (três) Institutos Especializados anteriormente existentes:
O Instituto de Antropologia (incorporado ao Instituto de Ciências
Humanas e Museu de Antropologia), o Instituto de Biologia Mari-
nha (incorporado ao Departamento de Biologia) e o Instituto
Agro-Pecuário (transformado no Departamento Agro-Pecuário).
A Universidade, no entanto, nas informações Gerais e Estatísticas
remetidas, refere os mesmos como existentes.
São órgãos suplementares vinculados à Reitoria: Centro Ru-
ral Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC),
Imprensa Universitária, Serviço Central de Bibliotecas, Labora-
tório Farmacêutico de Produção Industrial (LAFAPI), Núcleo de
Estudos Brasileiros, Rádio e Televisão Universitários, Centro de
Computação, Centro de Pesquisas Sócio-Econômicas, Escola Do-
méstica de Natal.
611
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Compõe-se a UFPB de 18 (dezoito) Unidades duas das quais
situadas em Campina Grande, no Interior do Estado. O Estatu-
to permite a agregação de Unidades, salvo existindo congéneres
na UFPB. Os Departamentos somam sententa e quatro (74).
Há uma Resolução, de n.° 33—73, no CSEP, transformando a
estrutura da UFPB para Centros/Departamentos, aprovada em
sessão de 14 de setembro de 1973, do CFE, pelo Parecer n.°
1.485—73. Ainda quando não implantada, faremos a ela refe-
rência. Serão 5 (cinco) os Centros previstos, a saber: de Ciên-
cias Exatas e da Natureza, de Ciências Humanas, Letras e Ar-
tes, de Ciências da Saúde, de Ciências Sócias Aplicadas e de Tec-
nologia.
A estrutura em vigor no momento é a seguinte:
SISTEMA BÁSICO
Instituto Central de Matemática
— Departamento de Matemática
— Departamento de Estatística
— Departamento de Informática
Instituto Central de Física
— Departamento de Fís : ca Fundamental
— Departamento de Física Experimental
— Departamento de Física Teórica
Instituto Central de Química
— Departamento de Química Geral e Orgânica
— Departamento de Bioquímica
— Departamento de Química Analítica e Tecnológica
Instituto Central de Letras
— Departamento de Linguística e Literatura
— Departamento de Línguas Neo-Latinas
— Departamento de Línguas Anglo-Germânicas
— Departamento de Língua Portuguesa
Instituto Central de Ciências Biológicas
Departamento de Fisiologia
— Departamento de Patologia
— Departamento de Ecologia e Botânica
— Departamento de Genética e Evolução
Departamento de Morfologia Humana
614
instituto Central de Filosofia e Ciências Humanas
— Departamento de Biblioteconomia
— Departamento de Ciências Sociais
— Departamento de Filosofia
— Departamento de Geografia
— Departamento de História
Instituto Central de Geociencias (não implantado)
Instituto Central de Artes (não implantado)
SISTEMA PROFISSIONAL
Faculdade de Direito
— Departamento de Estudos Básicos
— Departamento de Direito Penal
— Departamento de Direito Privado
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Direito Jurídico
Faculdade de Farmácia
— Departamento Farmacêutico
— Departamento de Farmacologia e Bromatologia
— Departamento de Indústria Farmacêutica
— Departamento de Análise Clínica
615
Escola de Engenharia
— Departamento de Estradas e Construções
— Departamento de Expressão Gráfica e Vias de Comunica-
ção e Transportes
— Departamento de Hidráulica e Saneamento
— Departamento de Eletrotécnica
— Departamento de Mecânica
Faculdade de Medicina
Escola de Agronomia
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Biologia
— Departamento de Engenharia Rural
— Departamento de Economia
— Departamento de Fitotecnia
— Departamento de Química
Escola Politécnica (Campina Grande)
— Departamento Fundamental
— Departamento de Engenharia Civil
— Departamento de Engenharia Elétrica
— Departamento de Ind. e Expressão Gráfica
— Departamento de Sistemas e Computação
Faculdade de Ciências Económicas (Campina Grande)
— Departamento de Economia
— Departamento de Administração, Contabilidade, Direito
e Política
— Departamento de Ciências Sociais
Como órgãos Suplementares, vinculados à Reitoria, tem-se se-
gundo o Plano de Reestruturação aprovado em 1973: Biblioteca
Central, Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Co-
munitária (CRUTAC) e Núcleo de Processamento de Dados. Es-
tes órgãos parecem estar implantados .conforme a entrevista for-
necida pelo Reitor.
616
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
A UFPE se compõe de 21 (vinte e uma) Unidades, abaixo
discriminadas, distribuídas entre o sistema básico (11) e o siste-
ma profissional (10), entre as quais se incluem três (3) Institu-
tos Especializados, todos eles localizados no primeiro sistema. São
órgãos de pesquisa aplicada e colaboram no ensino de graduação e
pós-graduação. Os Departamentos alcançam o total de setenta e
três (73).
SISTEMA BÁSICO
Instituto de Física
— Departamento de Física do Estado Sólido
— Departamento de Ensino Básico e Pesquisa em Ensino de
Física
Instituto de Letras
— Departamento de Línguas
— Departamento de Literatura
Instituto de Matemática
— Departamento de Informática
— Departamento de Estatística
— Departamento de Matemática
Escola de Química
— Departamento de Química-Física Inorgânica e Analíti-
ca I
— Departamento de Química Orgânica
— Departamento de Tecnologia
Instituto de Geociências
— Departamento de Cartografia
— Departamento de Mineralogia
— Departamento de Geologia Aplicada a Minas
— Departamento de Geologia e Paleontologia
— Departamento de Ciências Geográficas
Escola de Artes
— Departamento de História das Artes
— Departamento de Desenho — Pintura — Escultura
— Departamento de Expressão Gráfica
— Departamento de Música
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
— Departamento de Ciências Sociais
— Departamento de História
— Departamento de Biblioteconomia
— Departamento de Filosofia
— Departamento de Serviço Social
— Departamento de Psicologia
Instituto de Biociências
— Departamento de Bioexperimentação e Oncologia Exoe-
rimental
— Departamento de Biofísica e Radiobiologia
— Departamento de Bioquímica
— Departamento de Botânica
— Departamento de Biologia e Patologia Gerais
— Departamento de Zoologia
— Departamento de Fisiolog,ia e Farmacologia
— Departamento de Morfologia
SISTEMA PROFISSIONAL
— Departamento de Morfologia
— Departamento de Economia I
— Departamento de Economia II
Faculdade de Educação
— Departamento de Fundamentos Sócio-Filosóíicos da Edu-
cação
— Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais
— Departamento de Administração Escolar e Planejamento
Educacional
— Departamento de Orientação da Aprendizagem
Escola de Engenharia
— Departamento de Mecânica Aplicada
— Departamento de Hidráulica
— Departamento de Eletrotécnica e Eletrônica
— Departamento de Construção Civil
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Produção de Medicamentos e Princípios
Ativos
— Departamento de Controle
— Departamento de Química Aplicada
— Departamento de Análices Clínicas
620
faculdade de Direito
•— Departamento de Direito Administrativo e Financeiro
— Departamento de Direito Processual
— Departamento de Direito Comercial e Trabalho
— Departamento de Direito Civil : e Romano
— Departamento de Direito Públ co
— Departamento de Direito Penal
acuidade de Medicina
621
Existem ainda 2 (dos) Institutos Especializados além do an-
teriormente referido: Instituto de Antibióticos e Instituto de Mi-
cologia, que não possuem Departamentos.
626
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Compreende 6 (seis) Centros, dezenove (19) Departamen-
tos e 10 (dez) órgãos Suplementares, abaixo discriminados:
SISTEMA BÁSICO
632
SISTEMA PROFISSIONAL
635
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Vinte e quatro (24) Unidades integram a UFBA, congregan-
do cento e seis (106) Departamentos, conforme abaixo discrimi-
nado:
Instituto de Matemática
— Departamento de Matemática Geral
— Departamento de Matemática Pura
— Departamento de Matemática Aplicada
— Departamento de Processamento de Dados
Instituto de Física
— Departamento de Física I
— Departamento de Física II
Instituto de Química
— Departamento de Química Analítica
— Departamento de Química Geral e Inorgânica
— Departamento de Química Orgânica
— Departamento de Físico-Química
Departamento de Biologia
— Departamento de Biologia Geral
— Departamento de Botânica
— Departamento de Zoologia
Instituto de Geociências
— Departamento de Geoquímica
— Departamento de Geografia
— Departamento, de Geologia Aplicada
— Departamento de Sedimentologia
Instituto de Letras
— Departamento de Letras Vernáculas
— Departamento de Letras Clássicas
— Departamento de Letras Românicas
— Departamento de Letras Germânicas
— Departamento de Linguística, Teoria da Literatura e His-
tória da Literatura
Instituto de Ciências da Saúde
— Departamento de Biofísica
— Departamento de Bioquímica
636
— Departamento de Histologia e Embriologia
— Departamento de Fisiologia
— Departamento de Anatomia
— Departamento de Farmacologia
— Departamento de Parasitologia
— Departamento de Patologia Geral
— Departamento de Microbiologia
Faculdade de Medicina
— Departamento de Medicina
— Departamento de Cirurgia
— Departamento de Neuropsiquiatria
— Departamento de Assistência Materno-Infantil
— Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal
— Departamento de Medicina Preventiva
Faculdade de Direito
— Departamento de Teoria Geral e Filosofia do Direito
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Direito Penal e Criminologia
— Departamento de Direito Processual
— Departamento de Direito Privado
Escola Politécnica
— Departamento de Ciência e Tecnologia de Materials
— Departamento de Construção e Estruturas
— Departamento de Transportes
— Departamento de Hidráulica e Saneamento
—! Departamento de Engenharia Elétrica
— Departamento de Engenharia Química
— Departamento de Engenharia Mecânica
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
— Departamento de Filosofia
— Departamento de Sociologia
— Departamento de Ciência Política
— Departamento de História
— Departamento de Antropologia e Etnologia
— Departamento de Psicologia
— Departamento de Estudos de Problemas Brasileiros
Escola de Belas Artes
— Departamento de História da Arte
— Departamento de Desenho
— Departamento ò!e Pintura
— Departamento de Escultura
Faculdade de Ciências Económicas
— Departamento de Teoria Económica
— Departamento de Economia Aplicada
— Departamento de Instrumentos de Política Económica
— Departamento de Contabilidade
Escola de Enfermagem
— Departamento de Fundamentos de Enfermagem
— Departamento de Enfermagem Materno-Infantil
— Departamento de Enfermagem de Saúde Pública
— Departamento de Administração de Enfermagem
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Farmácia Básica
— Departamento de Farmácia Tecnológica e Administrativa
— Departamento de Farmácia Analítica
Faculdade de Odontologia
— Departamento de Medicina Oral e Clínica
— Departamento de Prótese
— Departamento de Cirurgia
Faculdade de Arquitetura
— Departamento das Geometrias de Representação
— Departamento da Criação e Representação Gráfica
— Departamento da Teoria e Prática do Planejamento
— Departamento da Tecnologia Aplicada à Arquitetura
— Departamento da Evolução da Arquitetura
Escola de Administração
— Departamento de Disciplinas Básicas
— Departamento de Administração de Empresas
— Departamento de Administração Pública
Escola de Música e Artes Cénicas
— Departamento de Música Aplicada
— Departamento de Composição, Literatura e Estrutura
Musical
— Departamento de Dança
— Departamento de Teatro
— Departamento de Integração e Educação Artística
638
Escola de Nutrição
— Departamento de Ciências dos Alimentos
— Departamento de Nutrição e Dietética
— Departamento de Administração e Saúde Pública
Escola de Biblioteconomia e Comunicação
— Departamento de Biblioteconomia
— Departamento de Documentação
— Departamento de Jornalismo
Faculdade de Educação
— Departamento de Ciências da Educação
— Departamento de Planejamento e Administração Escolar
— Departamento de Teoria e Prática de Ensino I (Ciências
Humanas e Letras)
— Departamento de Teoria e Prática de Ensino II (Mate-
mática e Ciências Experimentais)
Escola de Agronomia
— Departamento de Engenharia Agrícola
— Departamento de Química Agrícola dos Solos
— Departamento de Fitotecnia
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Economia Agrícola e Extensão
Escola de Medicina Veterinária
— Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Patologia Clínica dos Animais Domés-
ticos
— Departamento de Tecnologia dos Produtos Animais
Os órgãos suplementares subordinados à Reitoria são em
número de 6 (seis): Biblioteca Central, Hospital Prof. Edgard San-
tos, Maternidade Climerio de Oliveira, Museu de Arte Sacra, Cen-
tro de Estudes Afro-Orientais e Núcleo de Serviços Tecnológicos.
639
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
Compõe-se a UFES de 8 (oito) Centros, um dos quais dedica-
do ao ensino básico, com 32 (trinta e dois) Departamentos, dos
quais 4 (quatro) ainda não estão implantados, conforme discri-
minação que se segue:
SISTEMA BÁSICO
642
Centro de Ciências Jurídicas e Económicas
— Departamento de Administração
— Departamento de Ciências Contábeis
— Departamento de Direito Privado e Serviço Social
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Economia
Instituto Central de Artes (não implantado)
— Departamento de Administração Escolar
— Departamento de Didática e Prática de Ensino
— Departamento de Fundamentos da Educação
— Departamento de Orientação Educacional e Vocacionai
(ainda não implantados)
O Estatuto prevê a existência de 7 (sete) órgãos suplementa-
res, vinculados à Reitoria, devendo-se reger por Regimento pró-
prio. São eles: Imprensa Universitária (em implantação), Rádio
Universitária, Televisão Educativa, Biblioteca Central (em im-
plantação), Museus, Núcleo de Processamento de Dados (implan-
tado), Recursos Audio-Visuais.
643
— UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Compõe a UFMG 20 (vinte) Unidades, sendo 4 (quatro) ins-
titutos, um deles especializado, 8 (oito) Faculdades e 8 (oito) Es-
colas, com 85 oitenta e cinco) Departamentos a saber:
SISTEMA BÁSICO
646
SISTEMA PROFISSIONAL
Escola de Biblioteconomia
— Departamento de Biblioteconomia
— Departamento de Bibliografia e Documentação
Escola de Enfermagem
— Departamento de Enfermagem Básica
— Departamento de Enfermagem Aplicada
Escola de Educação Física
— Departamento de Ginástica
— Departamento de Esportes
Faculdade de Ciências Económicas
— Departamento de Ciências Económicas
— Departamento de Ciências Administrativas
— Departamento de Ciências Contábeis
Faculdade de Educação
— Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino
— Departamento de Métodos e Técnicas de Pesquisa
— Departamento de Ciências Aplicadas à Educação
— Departamento de Administração Escolar
— Departamento de Psicologia da Educação
Faculdade de Medicina
— Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal
— Medicina Preventiva e Social
— Clínica Médica
— Cirurgia
— Departamento de Pediatria
— Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia
— Departamento de Aparelho Locomotor
— Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
— Departamento de Psiquiatria e Neurologia
Escolade Engenharia
— Departamento de Engenharia Elétrica
— Departamento de Engenharia Eletrônica .
— Departamento de Engenharia de Estrutura
— Departamento de Engenharia de Vias de Comunicação
Transportes
— Departamento de Construção de Máquinas
— Departamento de Engenharia Sanitária
— Departamento de Engenharia de Produção
— Departamento de Engenharia de Minas
— Departamento de Engenharia de Materiais
— Departamento de Engenharia Térmica
— Departamento de Engenharia Metalúrgica
— Departamento de Engenharia Química
— Departamento de Engenharia Hidráulica
Escola de Música
— Departamento Musical
— Departamento de Teoria Musical
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Biologia Aplicada
— Departamento de Tecnologia Farmacêutica
— Departamento de Química Aplicada
Escola de Arquitetura
— Departamento de Análise Crítica da História da Arqui-
tetura
— Departamento de Planejamento Arquitetônico
— Departamento de Urbanismo
— Departamento de Representação Gráfica e Expressão Ar-
quitetónica
Faculdade de Direito
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Direito e Processo Civil e Comercial
— Departamento de Direito e Processo Penal e Direito Inter-
nacional
— Departamento de Direito do Trabalho e Introdução ao Es-
tudo do Direito
Faculdade de Odontologia
— Departamento de Clínica Patológica e Cirurgia Patológica
— Departamento de Odontologia Social e Preventiva
— Departamento de Odontopediatria e Ortodontia
— Departamento de Odontologia Restauradora
Escola de Veterinária
— Departamento de Medicina Veterinária Preventiva
— Departamento de Tecnologia e Inspeção
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Clínica Cirúrgica e Veterinária
648
Instituto de Pesquisa Radioativa (especializado)
São órgãos suplementares vinculados à Reitoria: Centro de
Computação, Biblioteca Universitária, Centro Audiovisual, Im-
prensa Universitária.
Como órgãos suplementares vinculados às Unidades temos:
Na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas: o Laboratório de
Estética e o Centro de Estudos Mineiros. Na Faculdade de Ciên-
cias Económicas: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Re-
gional. Na Faculdade de Educação: o Centro Pedagógico. Na Es-
cola de Educação Física: Centro Esportivo. No Instituto de Ciên-
cias Exatas: o Observatório Astronómico. Vinculados cumulativa-
mente ao Instituto de Ciências Biológicas e ao Instituto de Geo-
ciências temos o Museu de História Natural e o Jardim Botânico.
Temos ao todo, portanto, 4 (quatro) órgãos vinculados à Rei-
toria, e 8 (oito) vinculados às Unidades.
649
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Constituída, conforme previsto em sua estrutura formal, por
10 (dez) Unidades, com 56 (cinquenta e seis) Departamentos
que se congregam em 4 (quatro) Setores, tudo conforme discri-
minação abaixo:
SISTEMA BÁSICO
Setor de Tecnologia
Faculdade de Engenharia: não prevista formalmente, mas exis-
tente conforme catálogo de 1972
— Departamento de Levantamentos
— Departamento de Mecânica
— Departamento de Estradas e Transportes
— Departamento de Edificações
— Departamento de Estabilidade das Construções
— Departamento de Estruturas
652
— Departamento de Hidráulica
— Departamento de Circuitos Elétricos
— Departamento de Eletrônica
— Departamento de Instalações Elétricas
— Departamento de Energia Èlétrica
SETOR DE SAÚDE
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Bromatologia e Controle Farmacêutico
Faculdade de Odontologia'
— Departamento de Odontologia Restauradora
— Departamento de Patologia e Clínica Odontológica
Faculdade de Medicina
— Departamento de Introdução à Medicina
— Departamento de Medicina do Tórax
— Departamento de Medicina do Abdome
— Departamento de Medicina Urogenital
— Departamento de Medicina da Criança
— Departamento de Neuropsiquiatria
— Departamento de Sistema Osteoarticular
— Departamento de Medicina da Cabeça
— Departamento de Medicina Preventiva
— Departamento de Patologia
SETOR DE ESTUDOS SOCIAIS
Faculdade de Economia
— Departamento de Administração e Contabilidade
— Departamento de Economia e Finanças
— Departamento de Análise Económica
Faculdade de Educação
— Departamento de Administração Escolar
— Departamento de Métodos e Técnicas de Educação
— Departamento de Fundamentos da Educação
— Departamento de Psicologia Educacioanl e Orientação
Educativa
Faculdade de Direito
— Departamento de Estudos Propedêuticos e de Direito do
Estado
— Departamento de Direito Civil e Comercial
653
— Departamento de Direito Penal e Criminologia
— Departamento de Direito Judiciário
— Departamento de Ccmunicações
— Departamento de Direito do Trabalho
— Departamento de Deontologia
Como órgãos suplementares, administrativamente vinculados
à Reitoria, mas a serviço das Unidades e Departamentos afins,
temos: Hospital-Escola, Centro de Documentação e Difusão Cul-
tural, Centro de Telecomunicações, Centro Recreativo e Assisten-
cial, Centro Olímpico, Centro de Processamento de Dados, Cen-
tro Pedagógico Centro de Pesquisas Sociais e o Centro de Integra-
ção Comunitária.
O Centro Pedagógico é integrado pelo Colégio Técnico Uni-
versitário e Colégio de Aplicação João XXIII.
654
(*) O organograma se refere ã Prefeitura como órgão suplementar, mas nao vimos base formal para tal
caracterização. Por outro lado omitiu o Centro de Pesquisas Sociais, que o Estatuto menciona.
Com base no plano de reestruturação, pode-se fazer referencia a um Centro de Integração Comuni-
tária, omitido no organograma e Estatuto da Universidades.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Organizada sob a forma de Fundação (DL 570, de 8 de maio
de 1969) a UFV é constituída de 8 (oito) Unidades, com as de-
nominações de Institutos e Escolas, estruturadas em Departa-
mentos, num total de 19 (dezenove) como a seguir discriminado.
Instituto de Ciências Biológicas
— Departamento de Microbiologia
— Departamento de Biofísica
— Departamento de Biolcgia
Instituto de Ciências Exatas
— Departamento de Matemática
— Departamento de Física'
— Departamento de Química
Instituto de Letras e -Artes
Instituto de Geociências
Instituto de Ciências Humanas
Escola Superior de Agricultura
-»- Departamento de Economia Rural
— Departamento de Engenharia Agrícola •
— Departamento de Fitotecnia
— Departamento de Tecnologia de Alimentos
— Departamento de Zootecnia
Escola Superior de Florestas
— Departamento de Manejo Florestal
— Departamento de Recursos Naturais Renováveis
— Departamento de Silvicultura
— Departamento de Utilização e Tecnologia Florestal
Escola Superior de Ciências Domésticas
— Departamento de Economia Familiar
— Departamento de Habitação
— Departamento de Nutrição e Saúde
— Departamento de Pedagogia
Os três Institutos relacionados sem estruturação departamen-
tal estão previstos formalmente no Estatuto mas nenhuma refe-
rência aos mesmos foi encontrada no Catálogo Geral de 1973, nem
nas informações Gerais Estatísticas, daí imaginar-se que ainda
não estejam implantados.
657
Esta Universidade não agrupou as suas unidades segundo os
sistemas básico e profissional.
Vinculados à Reitoria, existem os seguintes órgãos suplemen-
tares: Centro de Planejamento e Desenvolvimento, Serviço de Re-
gistro Escolar, Biblioteca Central, Imprensa Universitária, Centro
de Experimentação, Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro.
Eles estão referidos no Catálogo de 1973, sendo omisso o Estatuto.
658
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Constituída sob forma de Fundação (Decreto-Lei 778-69).
Integram-na 9 (nove) Unidades, sob a denominação de Ins-
titutos, Faculdades e Escolas, estruturadas em Departamentos, em
número de 13 (treze), conforme discriminado a seguir.
Escola de Minas e Metalurgia
— Departamento de Matemática
— Departamento de Física e Química
— Departamento de Técnicas Fundamentais
— Departamento de Engenharia Metalúrgica
— Departamento de Engenharia Geológica
— Departamento de Engenhadia Civil
— Departamento de Engenharia de Minas
— Departamento de Ciências Sociais Económica»
Escola de Farmácia e Bioquímica
— Departamento de Física e Química
— Departamento de Biologia
— Departamento de Farmacologia
— Departamento de Análises Clínicas
— Departamento de Formação Complementar
Instituto de Ciências Exatas
Instituto de Ciências Biológicas
Instituto de Ciências Humanas
Instituto de Letras
Instituto de Artes e Arquitetura
Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
Faculdade de Educação
Estes Institutos são referidos no Estatuto, mas, tendo em
vista as Informações Gerais e Estatísticas, tudo indica não tenham
sido ainda implantados.
Esta Universidade não agrupou as suas Unidades segundo os
Sistemas básico e profissional.
O Estatuto menciona, sem esclarecer a vinculação, os seguin-
tes órgãcs suplementares: Biblioteca Central, Centro Comunitário,
Centro Desportivo, Centro de Processamento de Dados e Editora.
661
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE UBERLÂNDIA
Organizada sob a forma de Fundação (DL 762 de 14.08.69).
A respeito de sua estrutura básica algumas considerações precisam
ser feitas, preliminarmente.
O Estatuto de 1970 menciona, como integrantes da FUBER,
a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, responsável simulta-
neamente pelos ensinos básico e profissional, e as demais Facul-
dades profissionais, em número de 4 (quatro): Direito, Ciências
Económicas, Federal de Engenharia e Artes. Refere-se, ainda,
criados e enquanto não o forem a FFCL desempenhará- esse papel.
As Faculdades de Educação Física, Odontologia e Medicina
Veterinária aparecem nas Informações Gerais e Estatísticas, em
que pese o silêncio do Estatuto a respeito.
Quanto à Faculdade de Educação está referida no Organogra-
ma, assim como no Relatório de Atividades de 1972.
Assim, as Unidades de Ensino podem ser consideradas em
número de 10, uma simultaneamente básico-profissional (a Facul-
dade de Filosofia, Ciências e Letras) e nove outras exclusivamen-
te profissionais. Os Departamentos são em número de 46 (quaren-
ta e seis).
Feitos esses esclarecimentos, são Unidades da FUBER:
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
— Departamento de Letras
— Departamento de História
— Departamento de Geografia
— Departamento de Matemática
— Departamento de Ciências Biológicas
— Departamento de Química (em formação)
Faculdades de Artes
— Departamento de Artes Plásticas
— Departamento de Artes Musicais
Faculdade de Ciências Económicas
— lo. Departamento
— 2o. Departamento
— 3o. Departamento
— 4o. Departamento
Faculdade de Educação
— Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino
— Departamento de Métodos e Técnicas de Pesquisa
— Departamento de Fundamentos e de Ciências Aplicadas à
Educação
664
— Departamento de Administração Escolar e de Planeja-
mento
— Departamento de Psicologia da Educação
Faculdade de Direito
— lo. Departamento
— 2o. Departamento
— 3o. Departamento
— 4o. Departamento
Escola de Medicina e Cirurgia
— Departamento de Ciências Morfo-Biológicas
— Departamento de Ciências Fisiológicas
— Departamento de Patologia
— Departamento de Clínica Médica
— Departamento de Clínica Cirúrgica
— Departamento de Matemática
— Departamento de Medicina Preventiva e Social
— Departamento de Pediatria
Faculdade Federal de Engenharia
— Departamento de Mecânica
— Departamento de Estudos Físicos
— Departamento de Estudos Gerais
— Departamento de Química
— Departamento de Engenharia Civil
— Departamento de Engenharia Elétrica
Faculdade de Educação Física
— Departamento de Educação e Cultura Geral
— Departamento de Cultura Básica
— Departamento de Cultura Física
Faculdade de Odontologia
— Departamento de Ciências Básicas
— Departamento de Patologia e Clínica Odontológica (em
algumas informações da Universidade só aparece como
Departamento de Clínica Odontológica)
— Departamento de Odontologia Restauradora
— Departamento de Odontologa Social
Faculdade de Medicina Veterinária
— Departamento de Morfologia, Patologia e Clínica
— Departamento de Fisiologia, Microbiologia e Saúde Pú-
blica
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Tecnologia, Inspeção e Formação
Órgãos Suplementares — O Estatuto não os discrimina mas
as Informações Gerais e Estatísticas apontam como existentes os
seguintes: Casa da Cultura, Plano de Integração e Museu.
665
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Organizada sob a forma de Fundação (Lei 3.998 de 1961), é
integrada a UNB por 9 (neve) Unidades, cem 36 (trinta e seis)
Departamentos, como a seguir discriminados.
Instituto de Letras
— Departamento de Língua Portuguesa
— Departamento de Literatura
— Departamento de Línguas Clássicas e Modernas
Instituto áe Ciências Humanas
— Departamento de Ciências Sociais
— Departamento de Filosofia e História
— Departamento de Economia
— Departamento Não Especificado (com uma disciplina
Estudos Brasileiros)
Instituto de Artes e Arquitetura
— Departamento de Desenho (previsto na estrutura com
o nome de Artes Visuais e Cinema)
— Departamento de Arquitetura e Urbanismo
— Departamento de Música
Instituto de Ciências Exatas
— Departamento de Física
— Departamento de Geociências
— Departamento de Matemática
— Departamento de Química
— Departamento Comissão de Estatística
Instituto de Ciências Biológicas
— Departamento de Biologia Celular
— Departamento de Biologia Vegetal
— Departamento de Biologia Animal
— Departamento de Psicologia
Faculdade de Educação
— Departamento de Teoria e Fundamentos
— Departamentos de Métodos e Técnicas
— Departamento de Planejamento e Administração
— Não especificado (Departamento sem denominação
formal)
668
Faculdade de Tecnologia
— Departamento de Engenharia Agronómica
— Departamento de Engenharia Civil
— Departamento de Engenharia Elétrica
— Departamento de Engenharia Mecânica
Faculdade de Ciências da Saúde
— Departamento de Medicina Complementar
— Departamento de Medicina Especializada
— Departamento de Medicina Geral e Comunitária
— Não especificado (Departamento sem denominação formal,
responsável pelos estágios de internato) *
— Departamento de Educação Física
* No documento "Listagem das Disciplinas Oferecidas" no
segundo período de 1973 os internatos estão lotados nos de-
partamentos de Medicina Complementar, Medicina Espe-
cializada e Medicina Geral e Comunitária
Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
— Departamento de Administração
— Departamento de Biblioteconomia
— Departamento de Comunicação
— Departamento de Direito
Os órgãos suplementares são em número de 5 (cinco): Biblio-
teca Central (diretamente vinculada ao Reitor), Centro Comuni-
tário e Centro Desportivo (sob supervisão do Decano), Centro de
Processamento de Dados (subordinado à APC e a Editora UNB,
cuja vinculação se dá por intermediação do Superintendente Exe-
cutivo, ressalvada a competência do Conselho Editorial.
Esta Universidade não agrupou suas unidades segundo os
sistemas básico e profissional.
669
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
São 13 (treze) as Unidades componentes da UFGO, uma das
quais um Instituto especializado, compreendendo todas elas setenta
e seis (76) Departamentos.
SISTEMA BÁSICO
Instituto de Artes
r
— Departamento de Materiais Aplicados à Arte
— Departamento de Música de Conjunto
— Departamento Vocal
— Departamento de Instrumentos de Teclado e Percussão
— Departamento de Matérias Teóricas
— Departamento de Complementos Artísticos
— Departamento de Artes Figurativas
— Departamento de Artes Plásticas e Técnicas Operacionais
Instituto de Matemática e Física
— Departamento de Matemática
— Departamento de Física
Departamento de Desenho Técnico e Geometria Descritiva
— Departamento de Estatística e Informática
Instituto de Química e Geociências
— Departamento de Químca Analítica
— Departamento de Química Geral e Inorgânica
— Departamento de Química Orgânica
— Departamento de Topografia e Geodésia
— Departamento de Geologia
— Departamento de Geografia
Instituto de Ciências Biológicas
— Departamento de Anatomia
— Departamento de Biologia Geral
— Departamento de Bioquímica e Biofísica
— Departamento de Botânica
— Departamento de Fisiologia e Farmacologia
— Departamento de Histologia e Embriologia
Instituto de Ciências Humanas e Letras
— Departamento de Letras Anglo-Germânicas
— Departamento de Letras Neo-Latinas
— Departamento de Letras Vernáculas
— Departamento de Geografia e História
672
Departamento de Economia e Política
Departamento de Antropologia e Sociologia
Departamento de Filosofia e Psicologia
Departamento de Comunicação
SISTEMA PROFISSIONAL
Faculdade de Direito
— Departamento de Direito Privado e Judiciário Civil
— Departamento de Direito Penal e Criminológico
— Departamento Complementar
— Departamento Básico
Escola de Engenharia
— Departamento de Construção
— Departamento de Eletrotécnica
— Departamento de Hidráulica
— Departamento de Engenharia Industrial
Instituto de Patologia Tropical (Instituto especializado)
— Departamento de Microbiologia
— Departamento de Parasitologia
— Departamento de Medicina Tropical
— Departamento de Medicina Preventiva
. — Departamento de Patologia
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Farmaco-Químico Industrial
— Depar.amento de Controle Toxicológico
— Departamento de Controle Bioquimico
Faculdade de Educação
673
Escola de Agronomia e Veterinária
— Departamento de Clínica
— Departamento de Patologia
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Economia Rural
— Departamento de Fitossanitário
— Departamento de Horticultura
— Departamento de Agricultura
— Departamento de Engenharia Rural
— Departamento de Tecnologia
Faculdade de Medicina
— Departamento de Clínica Médica
— Departamento de Cirurgia
— Departamento de Patologia
— Departamento de Pediatria e Puericultura
— Departamento de Ginecologia e Obstetrício
— Departamento de Ortopedia e Traumatologia
— Departamento de Oftalmologia
— Departamento de Otorrinolaringologia
— Departamento de Medicina Legal
— Departamento de Psiquiatria
São órgãos suplementares, diretamente vinculados à Reito-
ria: Biblioteca, Central, Imprensa Universitária, Rádio Univer-
sitário, Teatro Universitário e Departamento de Assistência Es-
tudantil .
O Estatuto refere como integrando as Unidades os seguintes
órgãos: na Faculdade de Farmácia, o Instituto de Pesquisas e In-
dustrialização Farmacêutica; na Faculdade de Medicina, o Hos-
pital Veterinário; na Faculdade de Educação, o Colégio de Aplica-
ção, na Faculdade de Odontologia, a Policlínica.
Mencionado no Regimento, ainda quando silenciando a res-
peito o Estatuto, temos o Planetário, no Instituto de Química e
Geociências.
674
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO
Organizada sob a forma de Fundação (Lei 5.647, de 10.12.70),
compreende 4 (quatro) Centros, com 13 (treze) Departamentos.
Centro de Letras e Ciências Humanas: nomeado no Catálogo de
1973 como "Centro de Humanidades"
— Departamento de Letras
— Departamento de Educação
— Departamento de História (ainda não implantado): se-
gundo o Catálogo de 1973 este Departamento está situado
no Centro de Ciências Sociais
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
— Departamento de Matemática
— Departamento de Física
— Departamento de Química
— Departamento de Engenharia Civil
— Departamento de História Natural (até a implantação do
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, esse Departa-
mento se acha vinculado ao Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia)
Centro de Ciências Sociais-
— Departamento de Ciências Contábeis
— Departamento de Geografia
— Departamento de Serviço Social
— Departamento de Direito
— Departamento de Economia
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Este último Centro não está ainda organizado.
O Estatuto prevê a existência de 8 (oito) órgãos suplementa
res, mas eles ainda não foram organizados, sendo atribuição do
Conselho Diretor deíinir-lhes a estrutura e o funcionamento.
677
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Constitui-se a UFRJ de 29 Unidades, sendo que uma não está
implantada, com 168 (cento e sessenta e oito) Departamentos,
congregados em 7 (sete) Centros, conforme discriminação abai-
xo. Cumpre ressaltar que não foi computado no total acima o
Instituto de Estatística, no Centro de Ciências Matemáticas e da
Natureza.
SISTEMA BÁSICO
Instituto de Biologia
— Departamento de Botânica
— Departamento de Ecologia
— Departamento de Genética
— Departamento de Biologia Marinha
— Departamento de Zoologia
680
Instituto de Estatística (previsto, mas não implantado)
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Escola de Educação Física e Desportos
— Departamento de Arte Corporal: previsto no Regimento
da Escola mas referido contraditoriamente nas Informa-
ções Gerais e Estatísticas
— Departamento de Corridas: previsto no Regimento da Es-
cola mas referido contraditoriamente nas Informações Ge-
rais e Estatísticas
— Departamento de Atividades Desportivas
— Departamento de Ginástica de Recreação: referido no re-
gimento como ginástica e acrobacia.
— Departamento de Jogos: previsto no Regimento da Escola
mas referido contraditoriamente nas Informações Gerais
e Estatísticas
— Departamento de Lutas: previsto no Regimento da Escola
mas referido contraditoriamente nas Informações Gerais
e Estatísticas
— Departamento de Ginástica: não previsto em Regimento
mas existente segundo as Informações Gerais e Estatísticas
— Departamento de Pedagogia: não é referido pelo Regimen-
to mas existente conforme Infor-nações Gerais e Estatís-
ticas
— Departamento de Biologia: não previsto em Regimento mas
referidas nas Informações Gerais e Estatísticas
Instituto de Psicologia
— Departamento de Psicologia do Ajustamento
— Departamento de Psicologia Geral e Experimental
— Departamento de Psicometria
— Departamento de Psicologia da Personalidade
— Departamento de Psicologia Social e do Trabalho
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
— Departamento de Filosofia
— Departamento de História
— Departamento de Ciências Sociais
Escola de Comunicação
— Departamento de Comunicação
— Departamento de Editoração
— Departamento de Jornalismo
— Departamento de Publicidade e Propaganda
— Departamento de Relações Públicas
— Departamento de Audio Visual
681
Faculdade de Educação
— Departamento de Administração Escolar
— Departamento de Didática
— Departamento de Biologia da Educação e Higiene Escolar:
referido contraditoriamente nas Informações Gerais Es-
tatísticas
— Departamento de História e Filosofia da Educação
— Metodologia da Pesquisa em Educação
— Departamento de Psicologia da Educação
— Departamento de Sociologia da Educação: referido con-
traditoriamente nas Informações Gerais e Estatísticas
683
Departamento de Processos Inorgânicos
Departamento de Processos Orgânicos
Escola de Engenharia
Departamento de Eletrônica
— Departamento de Tecnologia Mecânica
— Departamento Eletrotécnica
— Departamento de Engenharia Naval
— Departamento de Engenharia Metalúrgica
— Departamento de Engenharia Nuclear
— Departamento de Estruturas
— Departamento de Transportes
— Departamento de Expressão Gráfica
— Departamento de Mecânica Técnica
— Departamento de Engenharia Térmica
— Departamento de Engenharia Industrial
— Departamento de Engenharia Hidráulica e Saneamento
— Departamento de Construção Civil
Centro de Ciências Médicas
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Farmácia e Administração Farmacêu-
tica
— Departamento de Tecnologia Farmacêutica
— Departamento de Higiene Social e Análises Clínicas
Departamento de Tecnologia da Alimentação e Toxicologia
Facilidade de Odontologia
— Departamento de Clínica
— Departamento de Ortodontia e Odontopediatria
— Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral
— Departamento de Odontologia Social e Preventiva
— Departamento dé Prótese e Materiais Dentários: aparece
referido contraditoriamente nas Informações Gerais e Es-
tatísticas
Faculdade de Medicina
— Departamento de Cirurgia
— Departamento de Otorrino e Oftalmologia
— Departamento de Otordino e Oftalmologia
— Departamento de Pediatria
— Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal
— Departamento de Clínica Médica
— Departamento de Ortopedia e Traumatologia
— Departamento de Patologia
— Departamento de Medicina Preventiva
— Departamento de Radiologia
Escola de Enfermagem
Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
— Departamento de Enfermagem Fundamental
— Departamento de Enfermagem Materno-Infantil
— Departamento de Metodologia da Enfermagem
— Departamento de Enfermagem e Saúde Pública
Instituto de Nutrição
Instituto de Microbiologia
— Departamento de Microbiologia Geral
— Departamento de Microbiologia Médica
— Departamento de Imunologia
— Departamento de Virologia
Menciona-se ainda, um Fórum de Ciência e Cultura, ao nível
de Centro. Seguem relacionados seus Departamentos e respectivas
Unidades.
Museu Nacional
— Departamento de Entomologia
Departamento de Invertebrados
— Departamento de Vertebrados
— Departamento de Botânica
— Departamento de Zoologia: não aparece referido no Regi-
mento do Museu Nacional
— Departamento de Geologia
— Departamento de Antropologia
— Departamento de Paleontologia: previsto no Regimento do
Museu Nacional mas não referido nas informações forne-
cidas pela UFRJ
Câmara de Estudos Brasileiros: não há referência a sua im-
plantação.
685
Na UFRJ desempenham papel especial os chamados Institu-
tos Especializados. Sem merecerem a definição de unidades de en-
sino, integram no plano pedagógico os Departamentos da Facul-
dade de Medicina, alguns, e outros do Instituto de Ciências Bio-
médicas, e da Escola de Engenharia; realizam, ainda, atividades
de pesquisa e serviços de atendimento ao público em geral. São
eles: o Instituto de Ginecologia, o de Neurologia, o de Psiquiatria,
o de Puericultura e o de Tisiologia e Pneumologia, vinculados à
Faculdade de Medicina, e o de Biofísica que integra o Instituto de
Ciências Biomédicas. O Instituto de Eletrotécnica que integra a
Escola de Engenharia.
686
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ
1 ) I n s t i t u t o s Especializados
(2) A Universidade informou a e x i s t ê n c i a de duas Unidades
(3) Previsto mas nao implantado
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
Composta de 9 (nove) Unidades, todas elas denominadas de
Institutos. Três deles integram o sistema básico; os demais, o
profissional. Os Departamentos alcançam o total de 30 (trinta).
SISTEMA BÁSICO
Instituto de Educação
— Departamento de Ciências Pedagógicas
— Departamento de Educação Física e Desportos
Instituto de Florestas
— Departamento de Silvicultura
— Departamento de Ecologia
— Departamento de Produtos Florestais
Instituto de Tecnologia
— Departamento de Engenharia
— Departamento de Tecnologia de Alimentos
— Departamento de Tecnologia Química
Instituto de Veterinária
— Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública
Departamento de Medicina e Cirurgia
— Departamento Hospitalar
689
Instituto de Zootecnia
— Departamento de Produção Animal
— Departamento de Reprodução Animal
— Departamento de Nutrição Animal
Instituto de Agronomia
— Departamento de Fitotecnia
— Departamento de Geologia
— Departamento de Horticultura
— Departamento de Solos
Existem 3 (três) órgãos suplementares, a saber: Serviço de
Assistência ao Estudante, Centro de Produção e Centro de Pisci-
cultura e Pesca Continental. O Catálogo de 1973 refere-se ainda
aos seguintes: Serviços de Extensão e Coordenação de Pós-Gra-
duação.
690
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Integram-se 20 (vinte) Unidades com 51 (cinquenta e um)
Departamentos congregados em 4 (quatro) Centros, um dos quais
destinado aos estudos gerais. São eles:
SISTEMA BÁSICO
69a
SISTEMA PROFISSIONAL
Centro Tecnológico
Escola de Engenharia
— Departamento de Engenharia Mecânica
— Departamento de Engenharia Civil
— Departamento de Engenharia Elétrica
— Departamento de Desenho Técnico
— Departamento de Engenharia de Produção
Escola de Engenharia Indiístrial Metalúrgica de Volta
Redonda
— Departamento de Metalurgia Física
— Departamento de Metalurgia Extrativa
— Departamento de Metalurgia de Transformação
Centro de Ciências Médicas
Instituto Biomédico — Básico (conforme o artigo 8.° do Es-
tatuto da UFF)
— Departamento de Morfologia
— Departamento de Fisiologia
— Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Farmácia
Escola de Engermagem
— Departamento de Enfermagem
— Departamento de Enfermagem Materno Infantil
— Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgico
Faculdade de Odontologia
— Departamento de Odontotécnica
— Departamento de Odontociínica
Faculdade de Medicina
Faculdade de Direito
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Direito Privado
Escola de Serviço Social.
— Departamento de Serviço Social de Niterói
— Departamento de Serviço Social de Campo
Como órgãos suplementares são apontados: o Núleo de Pro-
cessamento de Dados, o Núcleo de Documentação, a Coordenação
de Educação Física e Despertos e a Imprensa Universitária, ,todos
vinculados diretamente à Reitoria.
Na área das unidades existem o Colégio de Aplicação e o Co-
légio Universitário e ainda c Colégio Agrícola Nilo Peçanha, todos
relacionados com a Faculdade de Educação. Na Faculdade de Di-
reito registrou-se a presença de um Serviço de Assistência Judi-
ciária Gratuita, como órgão de estágio e de serviço à comunidade.
Trata-se de órgãos integrantes, vez que o Estatuto da UFF, em
seu artigo 17, impõe que os órgãos suplementares sejam direta-
mente vinculados ao Reitor.
695
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO CARLOS
Organizada sob a forma de Fundação (Lei 3.835 de 1960),
constitui-se, formalmente, de 3 (três) Centros, coordenando De-
partamentos .
Centro de Educação e Ciências Humanas
— Departamento de Tecnologia Educacional
— Departamento de Fundamentos Científicos e Filosóficos
da Educação
— Departamento de Administração Escolar e Estruturas
Educacionais
Centro de Letras e Artes
— Departamento de Letras
— Departamento de Artes
Centro de Ciências e Tecnologia
— Departamento de Ciências Biológicas
— Departamento de Ciências Físicas e Matemáticas
— Departamento de Computação e Estatística
— Departamento de Engenharia de Materiais
— Departamento de Química
A estrutura real, entretanto, em virtude da não implanta*
ção dos Centros, é a representada por unidades de ensino, coorde-
nando Departamentos.
Dos Departamentos previstos restam, por implantar, os se-
guintes: Administração Escolar e Estruturas Educacionais, Letras
e Artes. Os demais são atualmente coordenados por duas Unida-
des de Ensino: o Instituto de Tecnologia Educacional e o Institu-
to de Ciências. Não temos informação da Universidade sobre como
os Departamentos implantados estão distribuías por estes dois
Institutos.
O Estatuto refere-se a órgãos complementares, dividindo-os
em duas categorias: a) órgãos de apoio a atividades de ensino,
pesquisa e desenvolvimento dos objetivos da Universidade, como
tais compreendidos — a Biblioteca Central, a Divisão de Compu-
tação e a Divisão de Informação e Difusão Cultural; Divisão de
Integração da Comunidade Universitária e Divisão de Educação
Física e Desportos; b) órgãos de administração: Prefeitura, Edi-
tora Universitária, Divisão Social e Secretaria Geral.
Já o Boletim Informativo de março de 1973 réfere-os como
órgãos suplementares, suprimindo da relação a Prefeitura e Se-
cretaria Geral incluídas segundo o Estatuto.
Observa-se, portanto, certa perplexidade na definição dos ór-
gãos suplementares, mais não fosse pela curiosa particularidade
de se colocar como tal a Secretaria Geral.
Esta Universidade não agrupou as suas unidades segundo os
sistemas básico e profissional.
698
(*) A UFSCAR não classifica as unidades pelos sistemas basico e profissional.
(1) Na área das unidades os questionários revelaram a existência do Laboratório de Idiomas, no Departamento de Tecnologia Educacional que integra o
Centro de Educação e Ciências Humanas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
A Universidade foi reestruturada, conforme Decreto 72.782/73,
compondo-se, hoje, de 8 (oito) Setores, estruturados em cinquen-
ta e cinco (55) departamentos. São eles:
SISTEMA BÁSICO
Setor de Educação
— Departamento de Métodos e Técnicas da Educação
— Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação
— Departamento de Planejamento e Administração Escolar
— Departamento de Biblioteconomia
Setor de Ciências Agrárias
— Departamento de Medicna e Veterinária
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo
— Departamento de Silvicultura e Manejo Florestal
— Departamento de Engenharia e Tecnologia Rural
— Departamento de Economia e Extensão
701
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
— Departamento de Direito Público
— Departamento de Direito Privado
— Departamento de Ciências Penais
— Departamento de Direito Processual
— Departamento de Ciências Económicas
— Departamento de Administração Geral e Aplicada
— Departamento de Contabilidade
— Departamento de Patologia
— Departamento de Clínica Médica
— Departamento de Cirurgia
— Departamento Teco-Ginecologia
— Departamento de Pediatria
— Departamento de Saúde Comunitária
— Departamento de Medicina Forense e Deontologia
— Departamento de Estomatclogia
— Departamento de Odontologia Restauradora
Setor de Tecnologia
— Departamento de Construção Civil
— Departamento de Hidráulica e Saneamento
— Departamento de Transportes
— Departamento de Mecânica
— Departamento de Eletricidade
— Departamento de Arquitetura
— Departamento de Geociências
— Departamento de Tecnologia Farmacêutica
— Departamento de Tecnologia Química
Existem 9 (nove) órgãos suplementares vinculados à Reito-
ria: Biblioteca Central, Hcspital das Clínicas, Imprensa Universi-
tária, Centro de Computação Eletrônica, Centro de Estações Ex-
perimentais, Museu de Arqueologia e Artes Populares, Centro de
Educação Física e Desportes, Orquestra e Coral e Centro de Re-
cursos Audio-Visuais.
702
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
MODELO D
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ' - UFPR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Há 7 (sete) Centros, um dos quais de Estudos, Básicos, sendo
que dois deles, o de Desportos e o Agro-pecuário ainda não foram
constituídos. Os Departamentos são em número de trinta e
dois (32).
SISTEMA BÁSICO
Centro Tecnológico
— Departamento de Engenharia Mecânica
— Departamento de Engenharia Elétrica
— Departamento de Engenharia Civil
— Departamento de Engenharia Industrial
— Departamento de Ciências Estatísticas e da Computação
Centro de Educação
— Departamento de Métodos de Ensino
Centro Sócio-Econômtco
— Departamento de Ciências da Administração
— Departamento de Direito Processual e Prática Forense
— Departamento de Direito Privado e Social
— Departamento de Direito Público e Ciências Políticas
— Departamento de Ciências Contábeis
— Departamento de Economia
Centro Biomédico
— Departamento de Patologia
— Departamento de Clínicas
— Departamento Materno-Infantil
705
— Departamento de Reabilitação Oral
— Departamento de Saúde Pública
— Departamento de Fármacos e Alimentos
— Departamento de Processos Diagnósticos e Terapêuticos
Complementares
— Departamento de Enfermagem
— Departamento de Estomatologia
Centro de Desportos
(não implantado)
Centro Agropecuário
(não implantado)
Vinculados diretamente à Reitoria, existem os seguintes ór-
gãos suplementares: Biblioteca Central. Restaurante Universitá-
rio, Imprensa Universitária, Serviço de Processamento de Dados,
Museu de Antropologia, Planetário (referidos pelo Estatuto); o
Colégio Agrícola de Camboriú e Colégio Agrícola de Araquari (os
dois últimos aparecem no Catálogo de 1972).
Na área das unidades de ensino se apurou a existência de um
Colégio de Aplicação, vinculado ao Centro de Educação.
706
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Integram a UFRS 2 (deis) Institutos especializados, que se
destinam a cumprir objetivos especiais de ensino e de pesquisa
não contemplados nas demais unidades; compõe-se ainda de 8
(oito) Institutos, responsáveis pelo ensino básico além de 3 (três)
Escolas e 10 (dez) Faculdades responsáveis pelo ensino Profis-
sional.
Os Departamentos alcançam o total de oitenta e um (81) a
saber:
SISTEMA, BÁSICO
Instituto de Matemática
— Departamento de Matemática Pura e Aplicada
— Departamento de Estatística
Instituto de Física
— Departamento de Física
Departamento de Astronomia
Instituto de Artes
— Departamento de Arte Dramática
Departamento de Artes Visuais
— Departamento de Música
Instituto de Química
— Departamento de Química Inorgânica
—.Departamento de Química Orgânica
— Departamento de Físico-Química
Instituto de Letras
700
Instituto de Geociências
— Departamento de Geografia
— Departamento de Geologia
— Departamento de Mineralogia e Petrologia
— Departamento de Paleontologia e Estigrafia
— Departamento de Geodésia
Instituto de Biociências
— Departamento de Bioquímica
— Departamento de Botânica
— Departamento de Fisiologia, Farmacologia e Biofísica
<— Departamento de Zoologia
— Departamento de Ciências Morfológicas
— Departamento de Microbiologia
— Departamento de Genética
SISTEMA PROFISSIONAL
Faculdade de Agronomia
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Fitotecnia
— Departamento de Solos
Faculdade de Educação
— Departamento de Estudos Básicos
-~- Departamento de Ensino e Currículo
— Departamento de Estudos Especializados
Faculdade de Odontologia
— Departamento de Cirurgia e Ortopedia
— Departamente de Odontologia Conservadora
— Departamento de Odontologia Preventiva e Social
Faculdade de Veterinária
— Departamento de Clínica Médica
— Departamento de Medicina Veterinária Preventiva
— Departamento de Patologia e Clínica Cirúrgica
Faculdade de Ciências Económicas
— Departamento de Ciências Administrativas
— Departamento de Ciências Económicas
— Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais
710
Faculdade de Direito
— Departamento de Ciências Penais
— Departamento de Direito Privado e Processo Civil
— Departamento de Direito Público e Filosofia do Direito
— Departamento de Direito Económico e do Trabalho
Faculdade de Medicina
— Departamento de Desportes
— Departamento de Ginástica e Recreação
Faculdade de Arquitetura
— Departamento de Arquitetura
— Departamento de Urbanismo
— Departamento de Expressão Gráfica
Escola de Enfermagem
— Departamento de Enfermagem Cirúrgica
— Departamento de Enfermagem Médica
— Departamento de Assistência e Orientação Profissional
Faculdade de Farmácia
— Departamento de Produção de Matéria Prima
— Departamento de Produção e Controle de Medicamentos
— Departamento de Análise
Escola de Engenharia
— Departamento de Engenharia Civil
— Departamento de Materiais
— Departamento de Engenharia Mecânica
— Departamento de Engenharia Elétrica
— Departamento de Engenharia de Minas
— Departamento de Metalurgia
-r Departamento de Engenharia Química
— Departamento de Engenharia Nuclear
INSTITUTOS ESPECIALIZADOS
716
— Colégio Agrícola de Alegrete
— Colégio Agrícola de Santa Maria
— Colégio Agrícola de General Vargas
— Colégio Agrícola F. de Westphalen
— Colégio Técnicos-Industrial de Santa Maria
— Colégio Industrial "Álvaro Leitão" de Irai
Vinculados à Reitoria, sem o caráter de órgãos suplementa-
res, encontramos: a Biblioteca Central, um Departamento de Ad-
ministração Hospitalar, o Museu, o Planetário e a Imprensa Uni-
versitária.
Por outro lado com a designação de órgão suplementar, o
Estatuto refere a Assessoria de Planejamento e o Núcleo de In-
tegração e Desenvolvimento. Não se percebe bem porque esses
dois são suplementares e não o são os mencionados no parágrafo
precedente. Todos eles são dirigidos monocraticamente, por pes-
soas da livre escolha do Reitor.
A estrutura da Universidade, portanto, oferece algumas pe-
culiaridades que podem ser categorizadas como distorsivas.
717
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - TTFSN
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE
Organizada sob a forma de Fundação (D.L. 774 de 20.08.69),
constitui-se de 5 (cinco) Centros, com 25 (vinte e cinco) Depar-
tamentos, a seguir discriminados.
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
— Departamento de Ciências Morfo-Biológicas
— Departamento de Ciências Fisiológicas
— Departamento de Patologia
— Departamento de Medicina Interna
— Departamento de Cirurgia
— Departamento de Mateino-Infantil
— Departamento de Medicina Preventiva
— Departamento de Ciências Psicológicas
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
— Departamento de Matemática
— Departamento de Física
— Departamento de Química
— Departamento de Construção Civil
— Departamento de Construção Mecânica
— Departamento de Geociências
Centro de Ciências Humanas e Sociais
— Departamento de Ciências Jurídicas
•— Departamento de Administração e Contabilidade
— Departamento de Educação
— Departamento de Filosofia e História
— Departamento de Ciências Económicas
Centro de Letras e Artes
— Departamento de Língua Nacional Portuguesa
— Departamento de Línguas Estrangeiras
— Departamento de Expressão Gráfica
Centro de Ciências do Mar
— Departamento de Oceanografia Biológica
— Departamento de Oceanografia Aplicada
— Departamento de Oceanografia Geológica
Os órgãos suplementares também se integram num Centro,
denominado de Centro de Atividades Suplementares, vinculado à
Vice-Reitoria e são em número de 6 (seis): Centro de Processa-
mento de Dados, Centro de Informática, Centro de Pesquisas e
Orientação Industiial (CEPOI), Centro de Estudos e Pesquisas
Económicas e Administrativas, Biblioteca Central e Relações Pú-
blicas.
Vinculados à Sub-Reitoria Administrativa, são apontados pelo
Regimento da Reitoria como órgãos complementares, a Divisão
de Imprensa Universitária e a Divisão de Museus. Supõe-se que
não estejam ainda implantados já que não aparecem no questio-
nário do Reitor.
Esta Universidade não agrupou as suas unidades segundo os
sistemas básico e profissional.
720
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE - FURG ,
— Departamento de Música
— Departamento de Artes Plásticas
— Departamento de História das Artes e Estética
— Departamento de Arquitetura
Instituto de Biologia
— Departamento de Microbiologia
— Departamento de Botânica
— Departamento de Fisiologia e Farmácia
— Departamento de Zoologia
— Departamento de Morfologia
7?3
SISTEMA PROFISSIONAL
Faculdade de Odontologia
— Departamento de Semiologia e Clinica
— Departamento de Odontologia Social
— Departamento de Cirurgia e Traumatologia
— Departamento de Odontologia Restauradora
Faculdade de Ciências Domésticas
— Departamento de Vestuário e Têxteis
— Departamento de Educação
— Departamento de Administração do Lar
— Departamento de Nutrição
— Departamento de Habitação
Faculdade de Agronomia "Eliseu Maciel"
— Departamento de Solos
— Departamento de Zootecnia
— Departamento de Fitotecnia
— Departamento de Engenharia Rural
— Departamento de Tecnologia Rural
— Departamento de Fitossanidade
— Departamento de Ciências S. Agrárias (o nome do Depar-
tamento encontra-se abreviado em virtude da UFPEL
assim ter fornecido a informação).
Faculdade de Veterinária
724
Escola Superior de Educação Física (não houve informações
sobre os departamentos em que a escola se subdivide)
Como instituições agregadas, nas quais a Universidade não
definiu seus sistemas básico e profissional, tem-se:
— Escola de Belas Artes "Dona Cármen Trápaga Simões"
— Conservatório de Musica
— Faculdade de Medicina
No tocante aos órgãos suplementares, o Estatuto da Funda-
ção menciona 7 (sete) com essa denominação e mais 2 (dois) que
classifica de complementares. O Estatuto da Universidade au-
mentou o número dos primeiros para dez (10) denominando os
segundos de órgãos de 2.° grau.
Como órgãos suplementares, tem-se: Estação Experimental
da Palma e Estação Experimental de Piratini, cuja vinculação foi
feita com a Faculdade de Agronomia; CETREISUL, Imprensa Uni-
versitária, Biblioteca Central, Museu, Casa de Estudante, vincula-
dos diretamente à Reitoria. E sem vinculação definida, os três (3)
acrescentados pelo Estatuto da Universidade: Centro Olímpico,
Centro de Processamento de Dados e Centro de Teledifusão Edu-
cativa.
Os órgãos complementares, ora denominados de órgãos do
2.° grau, são: Colégio Agrícola Visconde da Graça e Colégio de
Economia Doméstica Rural, ambos vinculados à Reitoria.
725
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL
ANEXO II
AMOSTRAS DOS ÓRGÃOS DE UNIVERSO VARIÁVEL
UNIVERSIDADES CUJAS AMOSTRAS NAO 'PUDERAM SER DETERMINADAS
COM ANTECEDÊNCIA A IDA A CAMPO
728
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Centros: 3
— Centro de Estudos Gerais
— Centro de Coordenação da Área Médica
— Centro de Coordenação de Estudos Sociais Aplicados
Unidades: 3
— Instituto de Letras e Artes
— Faculdade de Odontologia
— Faculdade de Economia
Departamentos: 6
— Departamento de Parasitologia
— Departamento de Estudos Brasileiros
— Departamento de Pediatria e Clinica Infantil
— Departamento de Enfermagem Clínica
— Departamento de Teoria e Fundamentos do Serviço Social
— Departamento de Métodos e Teorias da Educação
Colegiado de Cursos: 5
— Desenho
— Química
— Filosofia
— Medicina
— Direito
729
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Unidades: 2
— Centro de Ciências da Saúde
— Centro de Ciências Humanas e Letras
OBS.: Estão previstos mais 3 centros (Ciências da Natu-
reza, da Educação e Tecnologia) que segundo do-
cumento de 26.04.73 não estavam implantados.
Caso já estejam, ouçam os três).
Departamentos: S
— Departamento de Clínica Geral
— Departamento de Odontologia Técnica e Laboratorial
— Departamento de Ciências Sociais e Filosofia
— Departamento de Ciências da Natureza
— Departamento de Educação
Colegiados de Cursos (1): 2
— Conselho Departamental do Centro 1
__ 2
(1) O Estatuto da UFPI (art. 31) prevê que a Coordenação Didática, seja dos
cursos de graduação, seja dos de pós-graduação, estaria afeta aos Conse-
lhos Departamentais. Como há um por cento, pesquisar-se-á o Universo
dos Centros implantados. Cuidar com os Centros de Ciências da Natureza,
da Educação e de Tecnologia, pois apesar de não implantados os dois pri-
meiros possuem departamentos; verificar então se são fornecidos cursos
nestas 3 áreas; sendo, aplicar o questionário n° 15. a quem opera a coor-
denação didática destes cursos.
730
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA
Centros: 5
— Centro de Ciências
— Centro de Humanidades
— Centro Tecnológico
— Centro de Ciências da Saúde
— Centro de Estudos Sociais Aplicados
Unidades: 5
— Instituto de Biologia
— Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia
— Escola de Engenharia
— Faculdade de Medicina
— Faculdade de Educação
Departamentos: 6
— Departamento de Cirurgia (Faculdade de Medicina)
— Departamento de Planejamento e Administração
— Departamento de Hidráulica
— Departamento de Comunicação Social
— Departamento de Biologia Geral
— Departamento de Fitotecnia
Cursos: 6
— Farmácia
— Economia
— Agronomia
— Letras
— Química Industrial
— Economia Rural (pós-graduação)
732
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Unidades: 5
— Instituto Central de Física
— Instituto Central de Letras
— Faculdade de Ciências Económicas
— Escola de Agronomia
— Faculdade de Farmácia
Departamentos: 8
— Informática
— História
— Física Teórica
— Economia
— Direito Penal
— Promoção da Saúde
— Expressão Gráfica, Vias de Comunicação e Transportes
— Zootecnia
Colegiada de Cursos: 6
— Pedagogia
— Serviço Social
— Enfermagem — Saúde Pública
— Química Industrial
— Engenharia de Sistemas e Ciências de Computação (pós-
graduação)
— Tecnologia Farmacêutica e em Cosméticos (pós-gra-
duação)
OBS.: Conforme "Informações Gerais" havia em 1971
uma proposta de nova estrutura que abarcava 3
Centros Coordenadores de Departamentos (Tecno-
lógico, Biocientífico e Humanístico); como na pu-
blicação mais recente (Guia de Matrícula do 2.°
Período de 1973) não há referência que indique
da sua implantação, omitimos da amostra os 3
Centros. Verificando-se, em campo, que estão im-
plantados aplicar aos três o questionário de Uni-
dade.
Caso os cursos de pós-graduação não tenham. Cole-
giados de Curso que operem a coordenação didá-
tica, omita-os da amostra, aplicando os questioná-
rios de colegiados apenas aos quatro primeiros
relacionados.
734
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Unidades: 4
— Instituto Central de Ciências Exatas
— Instituto Central de Ciências Biológicas
— Escola Superior de Veterinária
— Escola Superior de Ciências Domésticas
Departamentos: 5
— Departamento de Física e Matemática
— Departamento de Zoologia e Microbiologia
— Departamento de Economia, Extensão, Psicologia e Letras
— Departamento de Engenharia Rural e Tecnologia de Ali-
mentos
— Departamento de Zootecnia
Colegiada de Cursos: 3
— Zootecnia
— Medicina Veterinária
— Ciências Domésticas (Licenciatura)
735
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Centros: 2
— Centro de Coordenação de Ciências Exatas e Naturais
— Centro de Coordenação de Humanidades
Unidades: 4
— Instituto de Química
— Faculdade de Ciências Médicas
— Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
— Faculdade de Direito
Departamentos: 4
— Departamento de Física
— Departamento de Zoologia e Botânica
— Departamento de Ciências Educacionais
— Departamento de Disciplinas Afins ao Serviço Social
Colegiada de Cursos: 4
— Congregação do Instituto de Química
— Congregação da Faculdade de Ciências Médicas
— Congregação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
— Congregação da Faculdade de Direito
736
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Unidades: 5
— Instituto de Química
— Escola de Agronomia
— Faculdade de Direito
— Instituto de Letras
— Escola de Belas Artes
Departamentos: 10
— Departamento IV — Faculdade de Arquitetura
— Departamento III — Instituto de Geociências
— Departamento de Economia Agrícola e Extensão
— Departamento de Bioquímica
— Departamento. III — Faculdade de Medicina
— Departamento de Ciências da Educação
— Departamento V — Faculdade de Direito
— Departamento de Administração de Empresas
— Departamento de Letras Clássicas
— Departamento de Integração e Educação Artística
Colegiada de Cursos: 12
— Geografia
— Engenharia Elétrica
— Farmácia Comercial
— Nutrição
— Pedagogia
— Ciências Contábeis
— Letras
— Arquitetura
— Dança
— Direção Teatral
— Educação (mestrado)
— Química (mestrado)
— Patologia Humana (mestrado)
737
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Centros (*): 5
— Ciências Sociais
— Ciências Naturais
— Artes
— Saúde
— Tecnologia
Unidades: S
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
— Instituto de Ciências Exatas*
— Faculdade de Medicina
— Escola de Educação Física
— Escola de Arquitetura
Departamentos. 10
— Letras Românicas
— Ciência Política
— Biblioteconomia
— Cartografia
— Patologia Geral
— Técnico-Musical
— Clínica, Patologia e Cirurgia
— Ginastica
— Planejamento Arquitetônico
— Engenharia de Vias de Comunicação e Transporte
Colegiado de Cursos: 9
— Supervisão Escolar de 1.° Grau (licenciatura curta)
— Veterinária
— Violino
— Enfermagem Geral
— Engenharia Elétrica
— Mestrado em Direito
— Doutorado em Química
— Doutorado em Cirurgia
— Mestrado em Zootecnia
738
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Centros (Setores): 4
— Setcr de Estudos Fundamentais
— Setor de Estudos Sociais
— Setor de Saúde
— Setor de Tecnologia
Unidades: 4
— Instituto de Ciêncas Biológicas e de Geociências
— Faculdade de Engenharia
— Faculdade de Farmácia
— Faculdade de Econcmia
Departamentos: 7
— Departamento de Desenho
— Departamento de História
— Departamento de Estabilidade das Construções
— Departamento Farmacêutico
— Departamento de Medicina da Criança
— Departamento de Deontologia
— Departamento de Administração e Contabilidade
Colegiada de Cursos: 5
— Física
— Letras
— Engenharia
— Odontologia
— Pedagogia
739
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Unidades: 5
— Escola Superior de Agricultura
— Escola Superior de Florestas
— Instituto de Ciências Exatas
— Instituto de Ciências Biológicas
— Escola Superior de Ciências Domésticas
Departamentos: 5
— Zootecnia
— Recursos Naturais Renováveis
— Química
— Microbiologia
— Habitação
Colegiada de Cursos: 3
— Engenharia Florestal
— Matemática
— Pedagogia
740
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Unidades: 4
— Instituto de Ciências Biológicas
— Instituto de Artes e Arquitetura
— Faculdade de Tecnologia
— Faculdade de Educação
Departamentos: 9
— Matemática
— Biologia. Animal
— Economia
— Língua Portuguesa
— Música
— Engenharia Agronómica
— Medicina Geral e Comunitária
— Biblioteconomia
— Teoria e Fundamentos
Colegiada de Cursos: 6
— Química
— Psicologia
— Letras
— Engenharia Civil
— Biblioteconomia
— Pedagogia
OBS.: Verificar a listagem dos cursos de pós-graduação exis-
tentes e selecionar 2 (1 da área de Ciências e outro da
área de Humanidades) para aplicar aos Colegiados os
questionários respectivos. A seleção não pode ser feita
aqui por falta de informação atualizada.
741
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Unidades: 5
— Instituto de Ciências Biológicas
— Instituto de Ciências Humanas e Letras
— Faculdade de Direito
— Instituto de Patologia Tropical
— Escola de Agronomia e Veterinária
Departamentos: 9
— Departamento de Física
— Departamento de Topografia e Geodésia
— Departamento de Histologia e Embriologia
— Departamento de Comunicação
— Departamento de Administração Escolar
— Departamento de Veterinária
— Departamento de Clínica Médica
— Departamento de Eletrotécnica
— Departamento de Controle Toxicológico
Colegiado de Cursos: 4
— Ciências Biológicas
— Música
— Ciências Pedagógicas
— Química e Geociências
Média de questionários (total) por turno = 2,9.
742
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Centros: 6
— Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza
— Centro de Tecnologia
— Centro de Ciências Médicas
— Centro de Filosofia e Ciências Sociais
— Centro de Ciências Jurídicas e Económicas
— Centro de Letras e Artes
Unidades: 6
— Escola de Música
— Faculdade de Direito
— Escola de Comunicação
— Instituto de Ciências Biomédicas
— Escola de Engenharia
— Instituto de Química
Departamentos: Não há informação precisa acerca do
número exato de departamentos. Segundo "Pesquisa Explora-
tória 1972" há cerca de (sic) 170 departamentos. Os técnicos
em campo deverão determinar a amostra levando em conta:
— representatividade de todos os Centros
— representatividade de Institutos e Faculdades
— exequibilidade no número previsto; sugere-se em torno de
10% do total
— modalidades de cursos para os quais o departamento con-
tribui ofertando disciplinas.
Colegiado de Cursos: 6
— Arquitetura
— Ciências Estatísticas
— Pedagogia
— Farmácia
— Engenharia Química
— Geologia
OBS.: Não foi possível obter informações sobre os cursos de
pós-graduação existentes. O Regimento Geral obriga
(art. 226) que a Coordenação Didática dos cursos de
graduação seja efetuada pelo "Conselho de Curso" mas
faculta (art. 227) a existência de "Comissões de Coor-
denação" para os cursos de pós-graduação. Se estas
Comissões existirem, deve-se selecionar alguns cursos
de pós-graduação e, nas comissões referentes aos mes-
mos, aplicar o questionário de Colegiado de Curso.
743
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
Unidades: 5
— Instituto de Biologia
— Instituto de Matemática, Física e Química
— Instituto de Florestas
— Instituto de Educação
Colegiadas de Cursos: 4
— Engenharia Florestal
— Medicina Veterinária
— Administração de Empresas
— Licenciatura em Química
Departamentos: 4
— Departamento de Química
— Departamento de Economia do Lar
— Departamento de Solos
— Departamento de Educação Física e Desportos
Média de questionários (total) por turno = 2,4.
744
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Centros: 4
— Estudos Gerais
— Ciências Médicas
— Ciências Sociais Aplicadas
— Tecnológico
Unidades: 8
— Faculdade de Direito
— Escola de Engenharia
— Faculdade de Odontologia
— Faculdade de Educação
— Escola de Engenharia Industrial de Volta Redonda
— Instituto Biomédico
— Instituto de Ciências Humanas e Filosofia
— Instituto de Geociências
Departamentos: 7
— Desenho Técnico
— Economia
— Farmácia
— Física
— Linguística e Filosofia
— Patologia Geral
— Serviço Social de Campos
Colegiado de Cursos: 3
— Direito
— Enfermagem
— Química
745
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO CARLOS
Unidades: 2
— Instituto de Tecnologia Educacional
— Instituto de Ciências
Departamentos: 3
— Departamento de Tecnologia Educacional
— Departamento de Computação e Estatística
— Departamento de Engenharia de Materiais
Colegiada de Cursos: 3
— Licenciatura em Pedagogia (Orientação Educacional)
— Licenciatura em Ciências (curta duração)
— Licenciatura em Física
Média de questionário (total) por turno: 1,9.
746
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Unidades: S
— Instituto de Matemática
— Faculdade de Engenharia
— Faculdade de Veterinária
— Instituto da Bioquímica
— Faculdade de Economia e Administração
Departamentos: 9
— Higiene e Saúde Pública
— Microbiologia
— Biofísica
— Direito Processual
— Comunicação Social
— Letras Anglo-Germânicas
— Química Orgânica
— Fitotecnia
— Silvicultura e Froteção Florestal
Colegiado de Cursos: 5
— Engenharia Civil
— Gecgrafia
— Medicina Veterinária
— Direito
— História
— Veterinária
— Direito
— Arquitetura
— Agronomia
Departamentos: 5
74Í)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Centros: 4
— Ciências Exatas e Tecnologia
— Ciências Biológicas
— Filosofia e Ciências do Homem
— Letras e Artes
Unidades: 7
— Instituto de Química
— Faculdade de Arquitetura
— Faculdade de Odontologia
— Escola de Enfermagem
— Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
— Faculdade de Direito
— Instituto de Artes
Departamentos: 10
— Departamento de Física
— Matemática Pura e Aplicada
— Urbanismo
— Genética
— Patologia
— Desportos
— Biblioteca e Documentação
— Ciências Penais
— Música
— Línguas Modernas
Colegiados de Cursos: 4
— Arquitetura
— Enfermagem
— Ciências Sociais
— Instrumentos
750
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Centros: 8
— Centro de Estudos Básicos
— Centro de Tecnologia
— Centro de Ciências Jurídicas, Económicas e Administra
tivas
— Centro de Ciências Biomédicas
— Centro de Ciências Rurais
— Centro de Artes
— Centro de Educação Física
— Centro de Ciências Pedagógicas
Departamentos: 8
— Filosofia, Sociologia e Psicologia
— Engenharia Elétrica
— Administração
— Bio-Farmácia
— Engenharia Florestal e Agrícola
— Música
— Educação Física
— Educação
Colegiado de Cursos: 6
— Comunicação Social
— Economia
— Direito
— Odontologia
— Veterinária
— Zootecnia
INFORMAÇÕES
GERAIS E
ESTATÍSTICAS
ANEXO III
INFORMAÇÕES GERAIS
INSTRUMENTOS DE COLETA
874
MODELO 2 — CURRÍCULO
NOME DO CURSO — Registrar por extenso a denominação
do curso.
875
MODELO 3 — DEPARTAMENTOS E DISCIPLINAS
ÁREA — Informar, se for o caso, a denominação completa da"
área de conhecimento onde se insere o Departamento.
CENTRO — Informar, se for o caso, a denominação completa
do Centro onde se situa o Departamento.
UNIDADE DE ENSINO — Indicar, se for o caso, o nome da
unidade de ensino (Escola, Instituto, Faculdade etc). onde se
localiza o Departamento.
NOME DO DEPARTAMENTO — Especificar, por extenso, os
nomes dos departamentos que se acham vinculados a Unidade de
Ensino, ao Centro ou à Área a que se refere este formulário.
DISCIPLINAS QUE CONGREGA — Mencionar todas as disci-
plina que integra cada departamento.
OBSERVAÇÃO: Logo que indicar um Departamento relacio-
ne no campo ao lado (DISCIPLINAS QUE CONGREGA) as disci-
plinas que compõem o Departamento. Somente depois passe ao
segundo Departamento, e assim por diante
CHEFE DE DEPARTAMENTO — Marcar com um "X" a ca-
tegoria funcional do chefe do Departamento (Ex.: Titular, Ad-
junto etc); seu regime de trabalho (12, 24 hs. etc.) bem como
seu regime jurídico (Estatutário, CLT etc.) e, finalmente, o núme-
ro de anos de serviço já prestados a essa Universidade.
876
MODELO 5.A — MATRICULA (OUTROS CURSOS)
I — Incluir neste formulário todos os demais cursos agrupan-
do-os por área, que a Universidade oferece e que não sejam de
graduação tais como:
a) Pós-Graduação (stricto sensu): Doutorado e Mestrado.
b) Especialização (lato sensu): entendidos como tais, aque-
les regularmente oferecidos pela Universidade, anualmente ou com
outra periodicidade, e para os quais seja exigido um diploma de
nível superior.
c) 2.° grau
d) 1.° grau
e) Outros.
II — Não considerar cursos que tenham o caráter de exten-
são, intensivos, eventuais, etc.
III — Relacionar es Cursos em ordem decrescente segundo o
nível, isto é, começam peles de pós-graduação e concluir pelos de
1.° grau, se for o caso, e informar o número de matriculados por
curso em cada ano solicitado.
877
MODELO 7 — COMCRETIDE
OBSERVAÇÃO — Neste modelo somente devem ser incluídos
docentes e monitores remunerados com os recursos oriundos dos
convénios com a COMCRETIDE. Os docentes em regimes espe-
ciais remunerados com recursos orçamentários normais da Uni-
versidade ou qualquer outra fonte, figurarão apenas no Modelo
6 (que inclui todo o pessoal docente independentemente da origem
dos recursos com que são pagos).
VALOR TOTAL DO CONVÉNIO — Registrar o valor total
do(s) convénio (s) desta Universidade com a COMCRETIDE, cor-
respondentes ao presente exercício.
DEPARTAMENTO — Indicar, por estenso, o nome do Depar-
tamento .
TITULAR, ADJUNTO, ASSISTENTE, AUXILIAR DE ENSINO
Registrar, por Departamento, o número de docentes beneficia-
dos pelo Convénio COMCRETIDE; neste exercício segundo o regi-
me de trabalho (24 horas, 40 horas).
878
MODELO 9 — EVOLUÇÃO DA RECEITA E DESPESA
Receitas Correntes e de Capital — Quanto à classificação ob-
servar os conceitos e critérios da legislação em vigor (Lei n.
4.320, de 17 de março de 1964).
CORRENTES:
Em "União" — considerar todos os repasses (Orçamento
Ordinário do MEC) feitos pelo MEC para as despesas correntes da
Entidade. Incluem-te es destinados a despesas de Custeio e Trans-
ferências Correntes, sendo excluídos auxílios de caráter eventual e
recursos da COMCRETIDE para regimes especiais de docentes e
monitoria. Considerar como receita de cada ano, não apenas par-
celas efetivamente repassadas pelo MEC dentro do exercício mas
também aquelas que tenham sido objeto de "diferimento", e porisso
somente entreguem à Universidade no exercício seguinte.
Em "Próprias" — Considerar os recursos provenientes da
cobrança de preços, taxas emolumentos e outras remunerações
de serviços prestados pela instituição. Incluern-se. portanto, os
recursos que a Universidade classifique, ou haja classificado no
passado, como Receitas Tributárias, Receitas Patrimoniais, Re-
ceitas Industriais e Receitas Diversas.
Em "Convénios e Outras" — Considerar todos os demais
recursos recebidos pela Entidade que não se enquadrem nas fon-
tes anteriores. Incluem se os provenientes de Convénios (mesmo
que se trate daqueles celebrados com outros órgãos do Governo
Federal). Ex.: Convénios com a COMCRETTDE. com o Ministé-
rio do Planejamento, e t c , e quaisquer outras contribuições re-
cebidas, inclusive as de caráter eventual, advindas do próprio MEC.
CAPITAL:
Os mesmos critérios definidos a respeito das Receitas Cor-
rentes.
Despesas Correntes e de Capital:
1) Quanto à classificação, observar como se recomendou para
as Receitas as disposições legais pertinentes.
2) Incluir todas as despesas empenhadas no exercício, ainda-
que não tenham sido efetivamente pagas dentro do ano fiscal
("Restos a Pagar") .
3) Nãò cogitar, nas informações sobre as Despesas, da ori-
gem da Receita. Isto significa que no caso, por exemplo, das des-
pesas com "Outros Custeios", deverão ser englobadas as que cor-
respondem aos recursos ordinários da União, as que sejam finan-
ciadas com receitas provindas de Convénios e ainda as que se
custeiam com a Receita Própria produzida pela Universidade, sem
qualquer distinção.
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CORRENTES:
Em "pessoal" — considerar, englobadamente, os gastos a
conta dos Elementos:
3.1.1.0 — Pessoal
3.2.3.0 — Transferências de Assistência e Previdência
Social
3.2.5.0 — Contribuições de Previdência Social
(e 4.1.2.0 — se for o caso).
Em "Outros Custeios" — considerar, englobadamente, as
aplicações a conta dos Elementos:
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...MODELO 10 — REPRESENTAÇÃO CORPO DOCENTE NA
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO
Indicar ao lado do título do formulário a denominação do
Conselho (Universitário/Ensino, Pesquisa e Extensão/Curadores)
a ser informado.
NOME DO CENTRO OU UNIDADES DE ENSINO/DEPT0 —
Registrar o nome de cada Centro ou de Unidade de Ensino, con-
forme o caso, seguido do Departamento no qual esteja viculado o
representante do Corpo Docente.
CATEGORIA FUNCIONAL — Marcar com um "X" a catego-
ria do representante. Caso não se enquadre em nenhuma das
quatro categorias, indicar no espaço em branco a denominação
da mesma, existente nessa Universidade.
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