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Ministro da Educação
Paulo Renato Souza
Secretário Executivo
Luciano Oliva Patrício
As informações apresentadas nesta publicação constituem uma
síntese dos principais resultados alcançados pelo Ministério da
Educação nos últimos sete anos.
Os gráficos e tabelas presentes aqui demonstram avanços
de dimensões revolucionárias em todos os níveis de ensino,
da educação infantil à pós-graduação, passando pelo
ensino superior.
Entretanto, consideramos que nossa maior realização
para o país foi a universalização do acesso à escola e,
principalmente, o ingresso dos mais pobres.
Em 1992, somente 75% das crianças mais pobres entre
7 e 14 anos de idade estavam na escola - ou, de cada quatro
crianças pobres, uma estava fora da escola - contra 97% das
crianças mais ricas. Em 1999, 93% das crianças mais pobres
freqüentavam a escola, contra 99% das mais ricas.
Hoje temos mais igualdade de oportunidades para as crianças
e para os jovens brasileiros. Portanto, temos mais cidadania.
E o Ministério da Educação cumpre seu objetivo: por meio da
prioridade à educação, iniciar a transformação do Brasil em
um país mais justo - lema inscrito no programa de governo do
presidente Fernando Henrique Cardoso.
Novembro 2001
ENSINO FUNDAMENTAL
BRASIL 1994-2000
Fonte: MEC/INEP/SEEC
UFMG/CEDEPLAR
IBGE/DPIS
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Diferenças sociais, muitas vezes, têm como maior causa desigualdades mais profundas
de renda. E o caso das diferenças atribuídas à cor. As desigualdades sociais entre
brancos e negros têm forte correlação com diferenças de renda. Os dados de
escolarização ilustram esse fato. Políticas de universalização que alcançam os mais
pobres resultam também na redução das desigualdades sociais entre indivíduos de
origens raciais distintas. Em 1992, a escolarização das crianças negras de 7 a 14
anos era 1 2% inferior à das crianças brancas da mesma idade. Em 1 9 9 9 ,
a escolarização das crianças negras havia crescido 14 pontos percentuais, reduzindo a
distância em relação às crianças brancas para apenas 4%. O mesmo ocorreu com os
estudantes declarados pardos. Este quadro guarda muita semelhança com a situação
da escolarização por camadas de renda da população.
FREQÜÊNCIA NA ESCOLA DO 1o QUINTO
DE RENDA (20% MAIS POBRES)
CRIANÇAS DE 7 A 14 ANOS, POR REGIÃO
Sudeste
Fonte: IBGE
Fonte: MEC/CAIXA
MATRÍCULA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
BRASIL 1994-2001
****** 4.002.672
1994
1998 381.804 4.111.120
2001 1.092.681 4.815.431
Cresc. % 1998/2001 186% 17%
Cresc. % 1994/2001 20%
Fonte: MEC/INEP/SEEC
0 ensino médio regular incorporou 3,5 milhões de novas matrículas, desde 1994.
Em 7 anos cresceu o equivalente ao registrado nos 14 anos anteriores. No período
1 980-1 9 9 4 , o sistema havia acrescido apenas 1,8 milhão de matrículas às já existentes.
Também o número de estudantes que concluem este nível de ensino cresceu. De 1991 a
1994, o número de concluintes havia aumentado 40%, passando de 6 6 0 mil para 9 1 7
mil concluintes. A partir de 1994, o sistema promoveu um melhor fluxo escolar, alcançando
em 2 0 0 1 um número duas vezes maior de concluintes. Mas ainda é grande o número
de estudantes que encontram dificuldade em concluir seus estudos no ensino médio.
Nos últimos anos, os alunos em atraso escolar, com idade acima dos 17 anos, e aqueles
que precisaram abandonar os estudos estão buscando cada vez mais o ensino de jovens
e adultos. A matrícula em cursos presenciais de nível médio praticamente triplicou de 1995
a 2 0 0 1 . Da mesma forma, o sucesso em concluir os estudos aumentou também neste nível
de ensino. Em 1995 os cálculos de fluxo escolar estimavam 71 concluintes para cada
100 ingressantes. As estimativas para o ano de 1999 indicam uma taxa esperada
de 78 concluintes para cada 100 ingressantes.
Total Instituições Instituições Instituições
Públicas Federais Privadas
Cresc. %
1994/2000 62% 29% 33% 86%
Fonte: MEC/INEP/SEEC
Nos seis anos que vão de 1994 a 2000, o ensino superior incorporou um milhão
de estudantes nos cursos de graduação. De 1 9 9 7 a 2 0 0 0 - o período de maior
crescimento - a taxa média de expansão foi de 1 1% ao ano. Para se ter uma idéia
da velocidade desse crescimento, basta observar que este percentual é praticamente
o mesmo atingido pelo sistema em toda a década de 80 (1 2%). Apenas nos três
anos que se seguiram a 1 997, o número de alunos matriculados aumentou 39%,
enquanto no período de 1 7 anos, a partir de 1 9 8 0 , o crescimento total foi de
4 1 % . No ensino superior, ao contrário do que ocorre na educação básica, onde
a rede pública é majoritária, o setor privado tem uma participação expressiva.
Os cursos abertos pelas instituições particulares possibilitaram o acesso de grande
número de estudantes ao ensino superior, principalmente na área das ciências
sociais aplicadas, que abrange, entre outros, os cursos de administração, direito,
comunicação, economia, ciências contábeis. Cursos de outras áreas, como
pedagogia e letras, também apresentaram grande crescimento de vagas.
ENSINO SUPERIOR
PÓS-GRADUAÇÃO
MATRÍCULAS
BRASIL 1994-2000
TOTAL FEDERAIS
Cresc. %
1994/2000 59% 90% 68% 95% 146% 106%
Fonte: MEC/CAPES
TOTAL FEDERAIS
Cresc. %
1994/2000 146% 163% 150% 134% 1 88% 143%
Fonte: MEC/CAPES
Cresc. %
1994/1999 32% 28% 38% 34%
Fonte: MEC/INEP/SEEC
TOTAL FEDERAL
Cresc. % •