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O que é mundialização do capital?

A aceleração da interligação dos mercados entre países diferentes. A possibilidade de


movimentar quantidades significativas de capital em minutos através dos computadores é
um marco de mundialização de capital.
A reestruturação do capitalismo em novas bases econômicas. É um meio de recuperar as
taxas de acumulação das décadas anteriores. A mundialização do capital é o aspecto
financeiro, político e geográfico da globalização, que engloba muitos outros aspectos,
cultura, vestes, comunicação, ideais, crenças.. etc.
Os três movimentos que impulsionaram a globalização foi o avanço na tecnologia da
informação (o que permite a movimentação de capital sem deslocamento) e transportes
(possibilidade de estar em qualquer lugar do mundo) e acirramento das concorrências entre
países (livre mercado internacional).

Quais os resultados econômicos da globalização? Semelhança com 1980, e citar refeência


dos 3 movimentos.

Os resultados econômicos da globalização contemplam tanto benefícios quanto malefícios.


É inegável que a globalização acelera o crescimento econômico, pois os três movimentos
(tecnologia da informação, transporte e acirramento das concorrências) dão acesso a novos
mercados, economias abertas, ao livre fluxo de investimento, livre comércio, coisa que, se
feita apenas nacionalmente, não cresce em tamanha magnitude e nem tão rapidamente.
Entretanto, “nem tudo são flores”. A globalização não beneficia a todos os envolvidos na
mesma proporção. Uns ganham, outros perdem. Em sua maioria, as classes mais ricas
ganham, e os menos favorecidos perdem. Pois a globalização traz muita inovação e
tecnologia, fazendo com que alguns trabalhos se tornem obsoletos, substituindo assim,
pessoas por máquinas. Essa classe por sua vez, sente que está desprotegida pela
globalização e pede pelo populismo que oferece essa proteção.
Há uma semelhança com 1980, pois sempre que há uma aceleração muito grande
econômica e liberal, com ela vem também crises financeiras e instabilidade.
O crescimento acelerado traz consigo a falta de protecionismo, a imigração em massa, o
terrorismo, a crise de identidade, a pressão dos mais pobres pela taxação dos mais ricos.
E atualmente, trouxe alguns efeitos semelhantes também, como a votação da Inglaterra
pela saída da UE, o fenômeno Donald Trump, o avanço dos partidos populistas na Europa,
o desemprego na França, Espanha e Grécia e a violência eleitoral. Ou seja, o mesmo medo
de falta de proteção que assolava as pessoas contrárias a globalização nos anos 1980,
assola a população hoje em dia. O que é refletido em todos esses acontecimentos que
repliquei acima, citados no texto “Recuo da globalização traz turbulências”.

Por que dizem que a globalização gera desemprego?

A globalização não beneficia a todos de maneira uniforme. Uns ganham


muito, outros ganham menos, outros perdem. Na prática exigem menores
custos de produção e maior tecnologia. A mão-de-obra menos qualificada é
descartada. O problema não é só individual. É um drama nacional dos países
mais pobres, que perdem com a desvalorização das matérias-primas que
exportam e o atraso tecnológico.

A globalização vai deixar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres?

Em seu relatório deste ano sobre o desenvolvimento humano, a ONU


comprova que a globalização está concentrando renda: os países ricos ficam
mais ricos, e os pobres, mais pobres. Há muitos motivos para isso. Alguns
deles: a redução das tarifas de importação beneficiou muito mais os produtos
exportados pelos mais ricos. Os países mais ricos continuam a subsidiar seus
produtos agrícolas, inviabilizando as exportações dos mais pobres.

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