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Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde

Gerência de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses


Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti-LIRAa
LIRAa 01/2023

O índice de infestação da cidade do Recife foi de IIP: 2,1. Sete bairros (Cohab, Jordão,
Ibura, Santo Amaro, Nova Descoberta, Jardim São Paulo e Várzea) apresentaram Risco
Muito Alto de infestação pelo Aedes aegypti (Figura 1).

Figura 1. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti na Cidade do Recife.


Considerando a taxa de detecção das arboviroses no mesmo período (Semana
Epidemiológica – SE 43 a 50) dois bairros (Parnamirim e Ibura) apresentaram acima de 4,0
casos/10 mil habitantes (Figura 2).

Figura 2. Taxa de detecção das arboviroses na cidade do Recife. SE 25 a 32.


Figura 3. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário I.

Tabela 1. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes
Bairros LIRAa
Detecção Predominantes
Boa Vista 1,2 - A2, B, D2
Cabanga 1,2 - A2
Coelhos 0,8 - A2
Ilha do Leite 0,8 0,0 A2
Ilha Joana Bezerra 3,6 0,0 A2
Paissandu 0,8 - A2
Recife 0,0 0,0 -
Santo Amaro 4,8 0,0 A2
Santo Antônio 0,0 0,0 -
São José 1,2 - A2
Soledade 1,2 0,0 A2, B, D2

No Distrito 1, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Santo Amaro, Ilha de Joana Bezerra, Boa vista, Cabanga, São José e Soledade.
Figura 4. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário II.

Tabela 2. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes TX Recipientes
Bairros LIRAa Bairros LIRAa
Detecção Predominantes Detecção Predominantes
Água Fria 3,2 1,3 A2 Encruzilhada 2,0 - A2
Alto Santa
0,9 - A2, B Fundão 1,7 0,0 A2
Terezinha
Arruda 1,2 0,0 A2 Hipódromo 2,0 0,0 A2
Beberibe 1,6 0,0 A2 Linha do Tiro 1,9 - A2
Bomba do
0,4 - A2 Peixinhos 1,4 - A2
Hemetério
Ponto de
Cajueiro 1,7 - A2 1,2 0,0 A2
Parada
Campina do Porto da
2,1 0,0 A2 0,0 0,0 -
Barreto Madeira
Campo Grande 0,3 - Rosarinho 2,0 0,0 A2
Dois Unidos 3,1 - A2, D1 Torreão 2,0 0,0 A2

No Distrito 2, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Água fria, Dois Unidos, Campina do Barreto, Encruzilhada, Hipódromo, Rosarinho,
Torreão, Linha do Tiro, Cajueiro, Fundão, Beberibe, Peixinhos, Arruda e Ponto de Parada.
Figura 5. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário III.

Tabela 3. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes
Bairros LIRAa
Detecção Predominantes
Aflitos 0,8 0,0 A2, B
Alto do Mandu 1,3 - A2
Apipucos 3,0 0,0 A2
Casa Amarela 1,6 - A2
Casa Forte 0,0 0,0 -
Derby 0,8 0,0 A2, B
Dois Irmãos 1,7 - D2
Espinheiro 0,8 0,0 A2, B
Graças 0,8 - A2, B
Jaqueira 0,0 0,0 -
Monteiro 3,0 0,0 A2
Parnamirim 0,0 6,1 -
Poço 0,0 0,0 -
Santana 0,0 0,0 -
Sítio dos Pintos 1,7 - D2
Tamarineira 0,0 - -

No Distrito 3, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Apipucos, Monteiro, Dois Irmãos, Sítio dos Pintos, Casa Amarela, Alto do Mandu.
Figura 6. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário IV.

Tabela 4. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes
Bairros LIRAa
Detecção Predominantes
Caxangá 0,0 0,0 -
Cidade
2,6 0,0 A2
Universitária
Cordeiro 1,4 - A2
Engenho do
0,0 0,0 -
Meio
Ilha do Retiro 0,6 - A2
Iputinga 3,2 1,4 A2, B
Madalena 0,6 0,0 A2
Prado 0,0 0,0 -
Torre 2,0 - A2
Torrões 2,9 - A2
Várzea 4,1 0,9 A2
Zumbi 1,4 0,0 A2

No Distrito 4, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Várzea, Iputinga, Torrões, Cidade Universitária, Torre, Cordeiro e Zumbi.
Figura 7. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário V.

Tabela 5. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes TX Recipientes
Bairros LIRAa Bairros LIRAa
Detecção Predominantes Detecção Predominantes
Afogados 0,8 - A2,B Jardim São Paulo 4,1 - B
Areias 1,1 - A2 Jiquiá 3,3 0,0 A2
Barro 2,0 0,0 A2 Mangueira 2,6 0,0 A2
Bongi 2,5 0,0 A2 Mustardinha 0,8 - A2
Caçote 0,0 0,0 - San Martin 1,6 0,0 A2
Coqueiral 0,4 - A2 Sancho 0,0 0,0 -
Curado 1,1 - A2 Tejipió 0,9 - A2
Estância 0,4 0,0 A2 Totó 1,1 0,0 A2

No Distrito 5, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Jardim São Paulo, Jiquiá, Mangueira, Bongi, Barro, San Martin, Areias, Curado,
Totó.
Figura 8. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário VI.

Tabela 6. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes
Bairros LIRAa
Detecção Predominantes
Boa Viagem 3,2 1,3 A2
Brasília Teimosa 1,4 - B
Imbiribeira 1,7 - A2, B
Ipsep 1,4 - B
Pina 2,1 1,6 A2

No Distrito 6, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Boa Viagem, Pina, Imbiribeira, Brasília Teimosa e Ipsep.
Figura 9. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário VII.

Tabela 7. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes
Bairros LIRAa
Detecção Predominantes
Alto José Bonifácio 1,3 - A2
Alto José do Pinho 0,4 - A2
Brejo da Guabiraba 0,8 - A2
Brejo de Beberibe 0,4 0,0 A2
Córrego do Jenipapo 0,0 0,0 -
Guabiraba 0,0 - -
Macaxeira 3,3 0,0 A2
Mangabeira 1,3 0,0 A2
Morro da Conceição 1,7 - A2
Nova Descoberta 4,5 1,4 A2
Passarinho 0,2 0,0 A2
Pau-Ferro 0,0 0,0 -
Vasco da Gama 3,0 - A2

No Distrito 7, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Nova Descoberta, Macaxeira, Vasco da Gama, Morro da Conceição, Alto José
Bonifácio e Mangabeira.
Figura 10. Índice de Infestação pelo Aedes aegypti no Distrito Sanitário VIII.

Tabela 8. Bairros de acordo com o LIRAa e a taxa de detecção por arboviroses.


TX Recipientes
Bairros LIRAa
Detecção Predominantes
Cohab 10,2 1,4 A2, D2
Ibura 9,6 4,4 A2
Jordão 9,8 3,1 A2

No Distrito 8, os bairros que apresentaram maior LIRAa em ordem decrescente


foram: Cohab, Jordão e Ibura.
Classificação dos recipientes predominantes para Aedes aegypti:
A1 – Caixa d’água ligada à rede.
A2 – Depósitos ao nível do solo para consumo doméstico (barril, tina, tonel, tambor,
depósito de barro, tanque, poço, cisterna e cacimba).
B – Vasos/ frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de gelo, bebedouros em geral,
pequenas fontes ornamentais, material de depósito de construção, objetos religiosos/ rituais.
C – Tanques em obras, borracharias, calhas, lajes de toldos em desníveis, ralos sanitários
em desuso, obras arquitetônicas, piscinas não tratadas, fontes ornamentais, floreiras/ vasos
em cemitérios, cacos de vidro em muros, caixas de inspeção e passagem.
D1 – Pneus e outros materiais rodantes
D2 – Lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios de ferro velho e
recicladores, entulhos.
E – Axilas de folhas (bromélias, etc.), buracos em árvores e em rochas, cascas de animais
(cascos e carapaças).

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