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Guião

Tomas- Introdução-
O trabalho apresentado tem como objetivo principal analisar a evolução
demográfica das NUTS III escolhidas pelos membros do grupo bem como comparar
as características demográficas das três sub-regiões portuguesas e explorar um site
(PORDATA) que demonstra estatísticas oficiais certificadas sobre Portugal e a
Europa que está dividido num amplo de conjunto de temas como a população,
educação, saúde, e muitos outros.
As sub-regiões anteriormente referidas são Lezíria do Tejo, Beiras e Serra da
Estrela e a Área Metropolitana do Porto, sendo que a Lezíria do Tejo é comum para
todos os grupos.
Como grupo temos como objetivo realizar o trabalho solicitado através de
pesquisas bibliográficas, reunir dados a partir de artigos para de seguida analisar e
concluir o tema e métodos documentais como analisar documentos, neste caso
mapas e gráficos adquiridos no site PORDATA.

Indice- Maria

Enquadramento Territorial

Mantas - Área Metropolitana do Porto

A Área Metropolitana do Porto é uma sub-região portuguesa situada no noroeste do


país, pertencendo à região do Norte (NUTS II). Está composta por 17 municípios,
como Arouca, Vila Nova de Gaia e Matosinhos e 173 freguesias, sendo a cidade do
Porto a cidade administrativa e o principal núcleo urbano da
sub-região.

É presidida, na atualidade, por Eduardo Vítor Rodrigues sendo a parte mais


industrializada da Região do Norte (NUTS II), na zona litoral, onde se localiza a
maioria dos mais importantes grupos económicos do país, como a Sonae sediada
na Maia, o Banco BPI sediado na cidade do Porto e a Associação Empresarial de
Portugal (AEP) sediada na capital de distrito, Porto.
É uma sub-região rica em cultura e costumes, dos quais se destacam:

A gastronomia do Porto. Que também leva o seu nome e o do seu país a percorrer o
mundo. Há diversos pratos típicos no Porto, sendo o mais conhecido de todos a
francesinha, seguida das tripas à moda do Porto, o bacalhau à Gomes de Sá e o
famoso caldo verde.
O São João do Porto, uma grande festa popular que tem lugar de 23 para 24 de
junho na cidade do Porto, com destaque para os fogos de artifício e as sardinhas
grelhadas.
Os mercados tradicionais como o conhecido, mercado do Bolhão, um mercado
situado no Porto.
O famoso vinho do Porto, produzido na Região Demarcada do Douro e com as
caves situadas em Vila Nova de Gaia onde oferecem degustações e visitas.
Sendo estes apenas alguns elementos da rica cultura e dos costumes da Área
Metropolitana do Porto. A região é dinâmica, e a mistura de tradição e modernidade
contribui para uma experiência única para moradores e visitantes.

Antonio- Beiras e Serrra da Estrela

As Beiras e Serra da Estrela são uma sub-região portuguesa situada no


centro-leste do país, pertencendo á região do Centro (NUTS II). Está composta por
15 municípios, como a Covilhã e o fundão e 266 freguesias, sendo a cidade da
Guarda a cidade administrativa e um dos principais núcleos urbanos da sub-região.
É uma sub-região caracterizada por uma cultura rica e tradições que refletem
a história e o estilo de vida das comunidades locais, dos quais se destacam:
A gastronomia onde se realça a Serra da Estrela pelo famoso queijo da
região, o Queijo Serra da Estrela, um queijo de ovelha. Além disso a Cereja da Cova
da Beira onde é produzida na região do Fundão e sempre foi conhecida pela sua
qualidade.
O artesanato onde se destacam os bordados feitos á mão e a tecelagem de lã,
refletindo têxteis da região. Não esquecendo a cestaria e a olaria, produzidos por
artesãos locais.
O turismo muito ligado á Serra da Estrela que oferece oportunidades para atividades
ao ar livre, destacando-se o esqui, no inverno, as caminhas pelas longas montanhas
e, evidentemente, a apreciação da natureza.

Gabriela- Lezíria do Tejo


A Lezíria do Tejo é uma sub-região portuguesa situada no centro-oeste do país,
pertencendo á região do Alentejo (NUTS II). Está composta por 11 municípios, como
Almeirim e Coruche, e 68 freguesias, sendo a cidade de Santarém a cidade
administrativa e o principal núcleo urbano da sub-região.
A cultura e os costumes na Lezíria do Tejo refletem a rica herança histórica e
as influências geográficas da região. Destacando-se alguns aspetos como:

A gastronomia nesta sub-região é beneficiada pela abundância de produtos


agrícolas, onde os pratos á base de peixes do rio Tejo estão incluídos, a sopa da
pedra do município de Almeirim e os típicos pampilhos da capital de distrito,
Santarém, também estão abrangidos.
O rancho folclórico são agrupamentos de carácter musical e coreográfico que tem
por objetivo representar as antigas tradições das suas respetivas terras ou
freguesias, como é o caso do Rancho Folclórico Casa do Povo Almeirim.

A tauromaquia, ou touradas, é uma tradição que ainda é praticada em algumas


zonas da Lezíria do Tejo, como o Cartaxo. Ainda dentro das tradições relacionadas
com animais, destaca-se a Feira do Cavalo, característico da zona da Golegã.

Comportamento demografico

Tomas- Mapa da distribuição da Taxa de Natalidade 2021


Podemos observar através dos valores do mapa da distribuição da Taxa de
Natalidade em 2021, que a Taxa de Natalidade na Área Metropolitana do Porto e
simultaneamente na Lezíria do Tejo foi de 7,1 a12,7‰ já nas Beiras e Serra da
Estrela foi de 4,6 a 6,0‰.
Podendo concluir que a Área Metropolitana do Porto e a Lezíria do Tejo,
apresentam uma Taxa de Natalidade mais elevada e semelhante, comparada á
sub-região Beiras e Serra da Estrela onde apresenta uma Taxa de Natalidade muito
reduzida.
Mapa da distribuição da Taxa de Mortalidade 2021
Podemos observar através dos valores adquiridos no PORDATA acerca do mapa da
Taxa de Mortalidade em 2021, que na Área Metropolitana do Porto a Taxa de
Mortalidade foi de 8,3 a 10,5‰, sendo o valor mais reduzido dos valores
apresentados, já nas Beiras e Serra da Estrela e na Lezíria do Tejo os valores
foram o oposto da sub-região já referida anteriormente, pois os valores foram os
mais elevados, de 12,7a 19,7‰.
Podendo concluir que na Área Metropolitana do Porto a Taxa de Mortalidade
foi significativamente reduzida em comparação á Lezíria do Tejo e às Beiras e Serra
da Estrela.
Maria- Mapa taxa de mortalidade 2021
Podemos observar através dos valores adquiridos no PORDATA acerca do mapa da
Taxa de Mortalidade em 2021, que na Área Metropolitana do Porto a Taxa de
Mortalidade foi de 8,3 a 10,5‰, sendo o valor mais reduzido dos valores
apresentados, já nas Beiras e Serra da Estrela e na Lezíria do Tejo os valores
foram o oposto da sub-região já referida anteriormente, pois os valores foram os
mais elevados, de 12,7a 19,7‰.
Podendo concluir que na Área Metropolitana do Porto a Taxa de Mortalidade
foi significativamente reduzida em comparação á Lezíria do Tejo e às Beiras e Serra
da Estrela.

Antonio- Mapa da distribuição da Taxa de Mortalidade infantil 1981


Podemos observar através do mapa da Taxa de Mortalidade Infantil do ano de
1981, que a sub-região Beiras e Serra da Estrela apresentava valores bastante
elevados (22,4 a 100,0‰). Posteriormente, ainda que a Área Metropolitana do Porto
tenha atingido uma percentagem mais reduzida (18,0 a 21,9‰), continuava superior
á da Lezíria do Tejo que atingiu números entre os 0,0 a 17,4‰.

Antonio- Mapa da distribuição da Taxa de Mortalidade infantil 2021


Através da análise do mapa da taxa de mortalidade infantil no ano de 2021,
constatamos que os valores são significativamente mais elevados na Lezíria do tejo,
registando números entre os 2,9 e os 6,3‰. Na Área Metropolitana do Porto, a
percentagem é mais reduzida (1,8 a 2,9‰), mas ainda assim superior á atingida em
Beiras e Serra da Estrela.
Desta forma concluímos que, das 3 sub-regiões avaliadas, a NUT III (Beiras e Serra
da Estrela) é a que regista valores pouco mais insignificantes (1,7 a 1,8‰).

Mantas- Gráfico Taxa de Natalidade


Através da análise do gráfico acerca da Taxa de Natalidade disponibilizado no
PORDATA, podemos concluir que a Lezíria do Tejo é a sub-região que apresenta
valores mais acentuados. Observando o gráfico podemos concluir que houve um
declínio acentuado entre os anos de 1981 e 1995 seguindo-se de uma ascendência
(de 8.8 a 10 ‰) dos anos 1995 até 2001. De 2001 a 2011 e de 2011 até 2021
começou a existir um grande declínio, (de 10 a 8.3‰) e (de 8.3 a 7.2‰),
respetivamente.
Na Área Metropolitana do Porto conseguimos observar um leve declínio na
Taxa de Natalidade de 1995 a 2001 (de 11.6 a 11.3‰), seguindo-se de uma grande
decadência entre os anos de 2001 e 2011 (de 11.3 a 9‰) e do mesmo até 2021 (de
9 a 7.3‰), onde se pode observar um decréscimo não tão grande, mas ainda
significativo.
Por fim, em Beiras e Serra da Estrela não se apresentam muitas disparidades
em relação á Taxa de Natalidade. Entre os anos de 1995 e 2001 houve quase uma
estagnação (de7.9 a 7.8‰), porém entre os anos de 2001 e 2011 começou-se a
observar uma leve decadência (de 7.8 a 6.5‰) e o mesmo se pode observar dos
anos de 2011 a 2021 (de 6.5 a 5.4‰).

Gabriela- Gráfico taxa de mortalidade


Através da análise do gráfico da Taxa de Mortalidade, disponibilizado pelo
PORDATA, podemos concluir que a Lezíria do Tejo é a sub-região que apresenta
valores mais acentuados. Observamos que de 1981 a 1996 houve uma ascensão
(de 11.5 a 12.9‰), seguindo-se de uma decadência dos anos 1996 a 2001 (de 12.9
a 12.4‰) continuando até 2011 (de 12.4 a 11.7‰), mas a partir de 2011 a 2021
houve uma grande subida dos valores correspondentes á Taxa de Mortalidade (de
11.7 a 14.8‰).
Já na Área Metropolitana do Porto pode se observar uma pequena
decadência nos anos 1996 a 2001 (de 8.4 a 8.1‰) e nos anos 2001 e 2011 uma
completa estagnação (de 8.1 a 8.1‰), porém de 2011 até último registo, 2021,
observou-se um acréscimo significativo da Taxa de Mortalidade (de 8.1 a 9.9‰).
Por último, nas Beiras e Serra da Estrela houve um pequeno decréscimo
entre os anos de 1996 a 2001 (de 13.8 a 13.6‰), seguindo-se uma pequena
ascendência entre 2001 e 2011 (de 13.6 a 14.1‰), por fim entre 2011 e 2021
observou-se uma grande subida nos números de óbitos (de 14.1 a 17.5‰).

Tomas- Gráfico Taxa de Mortalidade Infantil


Após a análise do gráfico, podemos constatar que de 1981 a 1996, a NUT III,
Beiras e Serra da Estrela, foi a que representou maior Taxa de Mortalidade Infantil
(26,1%), comparativamente á Área Metropolitana do Porto e á Lezíria do Tejo, no
entanto, analisando o mesmo, as NUTS foram autoras de um decréscimo
significativo nesses mesmos anos.
Em 1996 a Taxa de Mortalidade Infantil atingiu percentagens iguais na Área
Metropolitana do Porto e das Beiras e Serra da Estrela, atingindo os 7,9%, já na
Lezíria do Tejo, os valores continuaram constantemente mais baixos (4,6%). Até
2001, as 3 sub-regiões registaram um decréscimo, com maior destaque nas Beiras
e Serra da Estrela, que posteriormente aumentou até ao ano de 2011 enquanto as
outras 2 sub-regiões avaliadas permaneceram decrescentes. Contrastando, consta
no gráfico que essa mesma sub-região sofreu um repetido decréscimo, sendo neste
momento a sub-região, entre as 3 avaliadas, com menor Taxa de Mortalidade
Infantil. Quanto á Área Metropolitana do Porto e a Beiras Serra da Estrela,
permaneceram constantes até ao último registo.

Movimentos Populacionais
Gabriela- Mapa Saldo Total
Após a análise do mapa disponibilizado pelo PORDATA conseguimos analisar
que o Saldo Total em Beiras e Serra da Estrela é negativo com um total de
-1.671.0 a -770.0 indivíduos. Já na Lezíria do Tejo e na Área Metropolitana do
Porto é positivo com um total de 24.0 a 12.572.0 indivíduos nas duas sub-regiões.
Concluindo que o Saldo Total é positivo nas duas sub-regiões mais próxima
do litoral (Lezíria do Tejo e Área Metropolitana do Porto) e negativo na sub-região
localizada no interior do país (Beiras e Serra da Estrela).

Maria- Mapa Saldo Natural


Após a análise do mapa acerca do Saldo Natural de 2021 observou-se que em
Beiras e Serra da Estrela (-6.564 a –2.094 indivíduos) podemos verificar um Saldo
Natural negativo, muito baixo e equivalente na Área Metropolitana do Porto (-6.564
a –2.094 indivíduos). Já na Lezíria do Tejo (-1.799 a –1.392 indivíduos) pode-se
observar um Saldo Natural ainda mais negativo, comparativamente às sub-regiões
restantes.
Concluindo, nas 3 sub-regiões podemos observar um Saldo Natural negativo,
porém em Beiras e Serra da Estrela e na Área Metropolitana do Porto os valores
são compatíveis, na Lezíria do Tejo os valores são mais inferiores, logo menos
favoráveis.

Antonio- Mapa saldo migratorio


Após a analise do mapa observamos que todas as sub-regiões apresentam um
Saldo Migratório positivo e igual, logo os valores variam de 735 a 17.156 indivíduos
em todas as sub-regiões, Área Metropolitana do Porto, Beiras e Serra da Estrela e
na Lezíria do Tejo. Concluindo-se que nestas NUTS III analisadas entraram mais
indivíduos no território Nacional do que saíram.

Mantas- mapa saldo total 2021


Comparando ambos os mapas do Saldo Total (2001 e 2021), conclui-se que as
sub-regiões mais próximas ao litoral, Área Metropolitana do Porto e a Lezíria do
Tejo, mantiveram-se com valores iguais (de 16 – 26.966 a 24 – 12.572 indivíduos),
aumentando os mesmos até 2021, já nas Beiras e Serra da Estrela os valores
diminuíram ligeiramente (de –1.295 - -215 a –1.671 - 770 indivíduos).

Tomas- Gráfico Saldo Total


Podemos observar, através da analise do gráfico adquirido no site PORDATA,
que a evolução do Saldo Total (Crescimento Efetivo), na Área Metropolitana do
Porto foi semelhante a uma simetria, pois de 2001 a 2011 houve um decréscimo
bastante significativo (de 9.362.0 a -671.0 indivíduos), de 2011 a 2014 o decréscimo
tornou-se ainda maior, fazendo com que o Saldo Total fica-se ainda mais abaixo do
valor esperado, ou seja, continuou negativo (de -671.0 a -7.332.0 indivíduos) já de
2014 a 2021 a evolução foi a maior já registada desde 2001, o Saldo Total foi
ficando cada vez mais favorável, logo deparou-se com um aumento dos valores,
passando de valores negativos a positivos (de -7.332.0 a 12.572.0 indivíduos).

Na sub-região de Beiras e Serra da Estrela os valores não variam muito com os da


Lezíria do Tejo. Nas Beiras e Serra da Estrela, de 2001 a 2011 os valores
diferenciaram-se escassamente (de -1.295.0 a -1.535.0 indivíduos), já na Lezíria do
Tejo os valores diminuíram, tornando-se valores negativos (de 1.549.0 a -175.0
indivíduos), de 2011 a 2014 ambas as sub-regiões se abateram ligeiramente,
porém, permanecendo negativas, as Beiras e Serra da Estrela de -1.535.0 a
-3.153.0 indivíduos e a Lezíria do Tejo de -175.0 a -2.219.0 indivíduos. Na última
observação do gráfico, de 2014 a 2021, as sub-regiões já anteriormente referidas
demonstraram-se desiguais, pois uma continuou negativa, Beiras e Serra da
Estrela, apesar de se deparar com uma subida (de -3.153.0 a -1.323.0 indivíduos),
contudo a Lezíria do Tejo apresentou uma subida que se mostrou bastante
significativa pois os valores passaram a positivos (de -2.219.0 a 3.632.0 indivíduos).
Concluindo-se que a população das sub-regiões apresentadas não tem vindo
a evoluir tanto, como por exemplo a Área Metropolitana do Porto, primeiramente
referida.

maria- Grafico Saldo Natural


Observamos a evolução do Saldo Natural nas sub-regiões apresentadas
através do gráfico adquirido no PORDATA e concluiu-se que a NUT III mais distinta
foi a Área Metropolitana do Porto, pois desde 2001 a 2021 foi decrescendo
acentuadamente, apesar do começo ser propicio entre 2001 e 2013, começando
com valores positivos (5.595 indivíduos), todavia a partir desse último ano referido
os valores foram sempre decrescendo, por consequente passaram a valores
negativos e podemos constatar esses mesmos valores de 2014 a 2021 (de -1.585 a
-4.584 indivíduos).
Já nas duas sub-regiões restantes a evolução do Saldo Natural variou
compativelmente entre a Lezíria do Tejo e as Beiras e Serra da Estrela,
deparando-se com um ligeiro decréscimo entre 2001 e 2014 na Lezíria do Tejo (de
-586 a -1.201 indivíduos) e pela consequente compatibilidade observamos
igualmente um ligeiro decréscimo nas Beiras e Serra da Estrela entre os mesmos
anos, 2011 e 2014, (de -1.492 a -1.944 indivíduos). Até último registo, ou seja, até
2021 ambas as NUTS III demonstraram um igual decréscimo, mas mais notável que
o último, na Lezíria do Tejo os valores foram de -1.201 a -1.799 indivíduos e nas
Beiras e Serra da Estrela de -1.944 a -2.550 indivíduos.
Com esta análise conclui-se que o Saldo Natural tem vindo a diminuir, mais
acentuadamente numas sub-regiões que outras, pois por consequência do
decréscimo na Natalidade, que se tem vindo a presenciar ao longo dos anos, o
Saldo Natural é negativo.

mantas- Grafico Saldo Migratorio


Observamos a evolução do Saldo Migratório nas NUTS III escolhidas e conclui-se
que a Área Metropolitana do Porto foi a mais irregular perante as NUTS III restantes,
pois obteve um decréscimo maior entre 2001 e 2014 (de 3.769 a -5.747 indivíduos)
já a Lezíria do Tejo alcançou valores mais favoráveis de 2001 a 2011 (de 2.135 a
659 indivíduos) apesar do pequeno decréscimo, porém houve uma acentuação
ainda maior de 2011 a 2014 (de 659 a -1.018 indivíduos), por consequente dessa
descida os valores tornaram-se negativos. A sub-região Beiras e Serra da Estrela
também foi exemplo dessa mesma evolução, mas de 2001 a 2011 houve um ligeiro
aumento (de 197 a 250 indivíduos), todavia até 2014 houve igualmente uma
descida, como a sub-região Lezíria do Tejo, passando a valores negativos (de 250 a
-1.209 indivíduos). De 2014 até ao último registo (2021) todas as NUTS III referidas
obtiveram um aumento bastante significativo, umas mais notáveis que outras como
é o caso da Área Metropolitana do Porto (de -5.747 a 17.156indivíduos), a Lezíria do
Tejo (de -1.018 a 5.431 indivíduos) e por último as Beiras e Serra da Estrela (de
-1.209 a 1.227 indivíduos).

4. Recursos humanos
Gabriela- Mapa distribuição taxa de anafalbetismo
Na Lezíria do Tejo é possível verificar uma taxa de analfabetismo bastante elevada
(5,9-11,6). Já na Área Metropolitana de Porto temos uma taxa de analfabetismo
muito mais baixa (apenas 2,9-4,2). Na região de Beiras e Serra da Estrela voltamos
a testemunhar uma taxa de analfabetismo muito elevada (5,9-11,6). Podemos
confirmar que a Lezíria do Tejo possui valores muito semelhantes à região das
Beiras e Serra da Estrela, no entanto ao compararmos estas duas regiões à Área
Metropolitana do Porto, concluímos que existe uma grande diferença entre os seus
valores, sendo que a Área Metropolitana do Porto possui uma taxa de analfabetismo
muito inferior à das outras NUTS mencionadas.

Gabriela- Grafico taxa de anafalbetismo


Através da análise do gráfico da taxa de analfabetismo disponibilizado pelo
PORDATA, verificamos que as 3 sub-regiões, a Área Metropolitana do Porto, a
Lezíria do Tejo e as Beiras e Serra da Estrela têm vindo a diminuir cada vez mais ao
longo do tempo, mas o começo (1981) não começou favorável, tendo se registado
os valores mais altos dos últimos anos. A Área Metropolitana do Porto iniciou com
12.2% de analfabetos, a Lezíria do Tejo com 26% de analfabetos e as Beiras e
Serra da Estrela com o valor mais elevado de 26.8% analfabetos. Por consequente
dessa diminuição os valores de 2021, último registo, já são mais propícios, a Área
Metropolitana do Porto com valores de 2.1%, a Lezíria do Tejo com 4.3% e as
Beiras e Serra da Estrela com 5.4% de analfabetos. Concluindo-se que apesar de
observar-se uma diminuição os valores continuam visíveis, como por exemplo a
sub-região Beiras e Serra da Estrela.

Pontos fortes e fracos das sub-regiões


antonio- Área Metropolitana do Porto:
A Área Metropolitana do Porto possui uma clara vantagem na área do turismo,
muito graças ao seu aeroporto local, Francisco Sá Carneiro, à existência de bons
serviços, como por exemplo as universidades, ao Porto de Leixões onde impulsiona
o comércio, á restauração e pelo facto de ser uma das cidades mais importantes de
Portugal. Com uma população bastante elevada e onde a mão de obra é abundante.
Apresenta uma Taxa de Mortalidade bastante reduzida, fruto da boa qualidade de
vida, dos serviços oferecidos e da terciarização da economia local. No que toca à
Taxa de Analfabetismo, apesar de ser bastante reduzida em comparação às outras
NUTS III em Portugal, é muito elevada quando comparando à média europeia, o
que é retraimento para Portugal. Estes valores podem ser explicados pelo facto de
possuirmos uma população envelhecida, cuja facha etária mais velha é na sua
maioria analfabeta, o que influencia negativamente os valores da população total.
Outro ponto fraco na Área Metropolitana do Porto é o desemprego, com uma Taxa
de Desemprego de 15,4%, que ultrapassa a média nacional de 11,4%. Este ponto
fraco pode ser justificado pela elevada concentração da população nesta NUT III.

Maria- Beiras e Serra da Estrela:


A região de Beiras e Serra da Estrela possui grandes infraestruturas do setor
primário, mais especificamente na indústria extratora, no que toca à extração de
minerais como o Tungsténio (ou Volfrâmio) que possui um papel fundamental na
indústria do armamento e na indústria elétrica, e o Estanho que é muito usado no
fabrico de recipientes alimentares. Esta NUT III também possui pedreiras de
extração de diferentes tipos de Granito. Estes factos indicam que Beiras e Serra da
Estrela tem uma boa parte da economia focada no setor primário. Quanto aos
pontos fracos, a região de Beiras e Serra da Estrela possui uma Taxa de
Mortalidade elevadíssima (1,27-1,97%) quando comparando ao resto do país, o que
pode indicar um menor grau de desenvolvimento dos serviços da região. Possui
uma Taxa de Analfabetismo elevadíssima (5,9-11,6%) que pode ser explicada pela
maior presença de população mais envelhecida na região.Nesta NUT III, podemos
observar uma Taxa de Natalidade baixíssima (4,6-6%), fruto da concentração de
população envelhecida na região. Quanto à economia, podemos deduzir que esta
região não possui uma economia tão evoluída como outras no país, visto que esta
está maioritariamente centrada no setor primário dado o forte investimento na
extração mineira.

Mantas- Lezíria do Tejo:


A Lezíria do Tejo possui importantes pedreiras de calcário, tal como pontos de
extração de outras rochas industriais como a Argila, a Areia comum e a Areia
especial. Possui uma Taxa de Natalidade elevada (7,1-12,7%), que pode ser
justificada pela concentração de população jovem na área. É por natureza uma
região atrativa ao investimento quer estrangeiro quer local. No que toca à cultura, a
Lezíria do Tejo possui excelentes pontos de interesse (como a capital do gótico ou a
gastronomia) que podem atrair o turismo. Esta região possui uma Taxa de
Mortalidade bastante elevada (1,27-1,97%) e também uma Taxa de Mortalidade
Infantil elevadíssima (0,29-0,63%) quando comparando ao resto do país, isto pode
ser explicado pela sobrelotação ou baixa qualidade dos serviços de saúde.
Semelhante às outras NUTS do país, a Lezíria do Tejo possui uma Taxa de
Analfabetismo gravemente elevada (5,9-11,6%) que é justificada pela o caráter
envelhecido da população portuguesa.

Principais disparidades
Tomas- regionais Disparidades regionais, ou assimetrias regionais, são
desigualdades na distribuição da população, nas atividades económicas ou na
qualidade de vida, entre regiões de um determinado território.
O território nacional exibe disparidades significativas, como já verificamos nos
mapas e nos gráficos analisados, na distribuição da densidade populacional,
destacando diferenças marcantes entre as áreas litorais, como a Área Metropolitana
do Porto, onde continua a concentrar mais população, bipolarização, e o interior do
país, como as Beiras e Serra da Estrela onde o despovoamento é concentrado e
cada vez mais visível.
Gabriela- As principais disparidades regionais verificadas, ao longo do trabalho, são
na Taxa de Mortalidade, tanto Beiras e Serra da Estrela como Lezíria do Tejo têm
valores igualmente elevados, enquanto a Área Metropolitana do Porto tem um valor
muito mais baixo em relação às duas outras sub-regiões. O mesmo se regista na
Taxa de Analfabetismo.
Na Taxa de Natalidade, enquanto a área Metropolitana do Porto e Lezíria do Tejo
têm valores também elevados e iguais, Beiras e Serra da Estrela, pelo contrário,
tem um valor muito inferior.
Já na Taxa de Mortalidade infantil, infelizmente Lezíria do Tejo é a sub-região com o
maior valor das 3, a Área Metropolitana do Porto a segunda e Beiras e Serra da
Estrela a terceira

Medidas Sociodemográficas a implementar em cada sub-região


Maria- Área Metropolitana do Porto: Devido á carga humana, atentada na Área
Metropolitana do Porto, é com rapidez que se devem tomar algumas medidas que
solucionem esse mesmo problema, pois devido ao excesso de carga humana
existem problemas sociais e ambientais, como por exemplo, o aumento dos níveis
de poluição e os problemas habitacionais, devido á desproporção da procura e
oferta.
Podemos visar medidas como:
Desenvolvimento dos transportes públicos, como assegurar a rede de
transportes públicos nos centros urbanos, o reforço da cobertura de rede para as
zonas suburbanas, aumento da frequência das carreiras de acordo com as
necessidades da população, redução dos custos de transportes, nomeadamente
passes sociais;
Reforçar a rede ferroviária, através do investimento na modernização e eletrificação
de linhas ferroviárias quer para transporte de passageiros, quer de mercadorias,
com garantia de gestão e exploração públicas assegurando horários e frequências
compatíveis com uma utilização diária e a ligação entre várias localidades por elas
atravessadas;
Mantas- Beiras e Serra da Estrela: As Beiras e Serra da Estrela é das
sub-regiões, escolhidas e analisadas, com o despovoamento mais exposto, devido,
sobretudo ao êxodo rural, por essa falha, o envelhecimento da população também é
mais notável, pois os jovens/adultos procuram melhores condições de vida nas
zonas mais desenvolvidas.
Podemos visar medidas como:
Encaminhar para o interior do país investimentos públicos e privados
direcionados para a dinamização da produção nacional e a criação de emprego de
qualidade, com isso podemos propor uma solução para o despovoamento e para a
diminuição da mão de obra, atraindo cidadãos para o interior;
Investir numa rede hospitalar equilibrada e que cubra de forma eficaz e eficiente
todo o território nacional, mais célere no interior, não discriminando populações e
assim garantindo o direito e a facilidade no acesso à prestação de serviços de
saúde ;
Garantir uma melhor oferta de habitação, mais acessível economicamente, com o
objetivo de atrair população para o interior do país;

Antonio- Lezíria do Tejo: Como já referido, a sub-região Lezíria do Tejo contem


uma população envelhecida, compatível com Beiras e Serra da Estrela, fazendo
com que o despovoamento, e as consequências/problemas do mesmo, sejam
igualmente notáveis
Podemos visar medidas como:
Abolição e/ou diminuição dos valores das portagens e/ou SCUTS nas
autoestradas do interior para todos, incluindo empresas e população em geral;
Lançar um plano de apoio à intervenção do movimento associativo que contribua
para o envelhecimento ativo, direcionado para a cultura, o desporto, o lazer e o
associativismo, proporcionando o combate ao isolamento e solidão dos idosos;
Criar incentivos salariais para fixação dos trabalhadores no interior, incluindo os
mais qualificados com objetivo de estancar as saídas e atrair trabalhadores de
outras regiões, especialmente do litoral;

Gabriela- Conclusão: Na construção deste trabalho começamos por criar todos os


mapas e gráficos no PORDATA. De seguida procedemos à análise dos mesmos.
Finalmente, unimos todo o conteúdo para a construção do Word e da apresentação
(PowerPoint).
Ao longo deste trabalho, foi possível concluir que em praticamente todas as áreas
analisadas nas sub-regiões estudadas existe uma forte disparidade regional, sendo
esta mais evidente à medida que nos afastamos do litoral. Ao observar estas
regiões, podemos confirmar que à medida que avançamos para o leste do país, a
economia perde o caráter terciário e ganha um caráter primário, evidenciando assim
um menor grau de desenvolvimento, um decréscimo no comércio, mas, por outro
lado, uma maior abundância de recursos endógenos.
Concluímos também que para procedermos ao combate das disparidades regionais
é necessário inovação e competitividade, bem como a inversão das estratégias de
centralização acompanhadas do aumento no investimento público.

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