Terr10 Distrib Pop Terr Nacion

A distribuição da população
no território nacional
Condicionantes, problemas e soluções
Geografia A 10.o ano – Isabel Costa ꞏ Liliana Rocha

A distribuição da população no território nacional -
Enquadramento temático
1. População: evolução e diferenças regionais
1.1. A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA A PARTIR

DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX
1.2. As estruturas e os comportamentos sociodemográficos
1.3. Os principais problemas sociodemográficos
1.4. O rejuvenescimento e a valorização da população

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Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português:

- Explicar as assimetrias regionais na distribuição da população portuguesa,
evidenciando os fatores naturais e humanos que as condicionam.
Problematizar e debater as interrelações no território português e com

outros
- Identificar padrões de distribuição de variáveis demográficas e suas causas
próximas, utilizando mapas a diferentes escalas.
Comunicar e participar
- Selecionar medidas que possam ter efeito nas estruturas/comportamentos
demográficos e na distribuição da população no território português.

A distribuição da população em Portugal
“As principais cidades, os maiores centros de indústria

ou de troca, as terras mais ricas, as áreas de população
mais densa, os caminhos mais percorridos pelos homens
e pelos produtos do seu labor encontram-se junto do
litoral, até ao Sado, e no Algarve (…) ”
Orlando Ribeiro, 1998.
Densidade populacional por municípios, 2019.

Fonte: INE, Pordata, 2020.

A.M.Lisboa
R. A.
Madeira
Norte
R. A.
Açores
Algarve
Centro
Alentejo
Portugal 111.5
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1,000
Hab./Km2
Assimetrias regionais
Litoralização
Bipolarização
Densidade populacional por NUTS e municípios, 2019.



Municípios com maior e menor densidade populacional (hab./ Km²)
Amadora 7 692 Portel 10
Odivelas Barrancos
Porto Vila Velha de Ródão
Lisboa Mora
Oeiras Alandroal
Matosinhos Alvito
São João da Madeira Arronches
Almada Mourão
Cascais Alter do Chão
Barreiro Almodôvar
Vila Nova de Gaia Penamacor
Seixal Vimioso
Litoral
Maia Crato
Entroncamento Alcácer do Sal
Espinho Monforte
Funchal Avis
Valongo Ourique
Loures Idanha-a-Nova
Gondomar Mértola Interior
Sintra Alcoutim
0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 7 000 8 000 9 000 0 2 4 6 8 10 12
Vinte concelhos com a maior densidade populacional de Vinte concelhos com a menor densidade populacional de
Portugal, 2019 (hab./ Km²). Portugal, 2019 (hab./ Km²).


Fatores condicionantes da distribuição da população em Portugal
Fatores naturais Clima Relevo Solo
Condições climáticas atrativas Condições climáticas repulsivas

• Clima temperado, de feição • Clima temperado continental.
atlântica - baixa amplitude • Fortes amplitudes térmicas anuais.
térmica anual. • Verões longos, quentes e secos e
• Verões frescos e invernos pouco invernos rigorosos.
rigorosos. • Baixa pluviosidade, sobretudo no
• Forte disponibilidade hídrica: Alentejo: diminui a fertilidade dos
solos férteis, de elevada solos e dificulta a atividade
produtividade agropecuária. agropecuária.
 Litoral de Portugal  Interior de Portugal

Seca na Bacia do Sado. Há 25 anos que a seca na Bacia do Sado não era tão grave. Com os níveis da
albufeira da barragem do Monte da Rocha abaixo de 10% da capacidade total, os agricultores não têm
água para a rega há já dois anos, e as culturas de arroz, tomate e milho estão paradas.
Fonte: TSF notícias, 11/09/2020.

Condições orográficas atrativas

• Relevo aplanado, já que facilita:
- a construção de infraestruturas;
- a prática agrícola;
- a acessibilidade entre lugares;
- a implantação das atividades
humanas.
• Vertentes soalheiras:
- potenciam as condições de luz e calor.
Litoral de Portugal continental.

Plataformas litorais e vertentes
soalheiras dos arquipélagos dos Açores Vista aérea da cidade do Funchal, no sul da ilha da
Madeira.
e da Madeira.

Condições orográficas repulsivas

• Relevo acidentado e de grande altitude
Quanto maior o declive:
- maior a dificuldade de introdução de maquinaria agrícola - baixa produtividade agrícola.
- Maior a dificuldade de fixação do solo, que ao ser arrastado pelos agentes erosivos
inviabiliza a prática agrícola.
Quanto maior a altitude:
- menor a temperatura e maior a precipitação - clima rigoroso.
- menor a fertilidade dos solos e a viabilidade das culturas, até à sua completa ausência -
solo gelado e rochoso.
• Orientação do relevo - vertentes umbrias
- menor exposição aos raios solares, o que influencia as condições de luz e calor,
dificultando a prática agrícola.
 Regiões montanhosas do interior Norte e Centro de Portugal continental.

 Interior e vertentes umbrias dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

condicionantes e problemas
Vista aérea da aldeia do Lindoso, no parque natural da

Serra da Estrela. Peneda-Gerês.

Solos atrativos Solos repulsivos

• Solos férteis, dotados de grande • Solos secos, muito compactos, pouco
quantidade de húmus e sais profundos, declivosos, pedregosos,
minerais, com grande aptidão pobres em matéria orgânica e muito
para as atividades agropecuárias. expostos à erosão, dificultando a
• Localizam-se, essencialmente, prática agrícola.
nas regiões de clima temperado. • Localizam-se, sobretudo, nas regiões
de fraca pluviosidade, com fortes
amplitudes térmicas anuais e áreas
 Litoral do país, sobretudo nas
montanhosas.
planícies aluviais da secção terminal
dos rios, especialmente do Minho ao
Sado  Interior Norte, Centro e Sul de Portugal.

A
Planícies aluviais da Lezíria do Tejo
em Santarém (A) e Vila Franca de
Xira (B), uma das regiões mais
férteis do país.

Solos atrativos Solos repulsivos

• Solos férteis, dotados de grande • Solos secos, muito compactos, pouco
quantidade de húmus e sais profundos, declivosos, pedregosos,
minerais, com grande aptidão pobres em matéria orgânica e muito
para as atividades agropecuárias. expostos à erosão, dificultando a
• Localizam-se, essencialmente, prática agrícola.
nas regiões de clima temperado. • Localizam-se, sobretudo, nas regiões
de fraca pluviosidade, com fortes
amplitudes térmicas anuais e áreas
 Litoral do país, sobretudo nas montanhosas.
planícies aluviais da secção terminal
dos rios, especialmente do Minho ao
Sado  Interior Norte, Centro e Sul de Portugal.

Fatores humanos
O dinamismo económico
A densidade da rede de transportes e de comunicações
A qualidade de vida e o bem-estar da população
Cidade de Lisboa.

Fatores humanos O dinamismo económico
Litoral Interior
• Maior dinamismo económico do país - • Fraco dinamismo que motivou, na
forte capacidade polarizadora da década de 60 do século XX, um intenso
população, sobretudo no caso das AML e processo de êxodo rural, ainda vivo nos
AMP: tempos atuais:
- primazia das atividades económicas - menor oferta de emprego, em
ligadas aos setores secundário e quantidade e diversidade.
terciário. - atividades económicas pouco
- maior oferta de emprego. diversificadas, sobretudo ligados ao
- salários mais elevados. setor primário.
- oferta dos serviços mais especializados. - salários mais baixos.
- atividades comerciais mais diversificadas. - menor implantação dos setores
- implantação dos parques industriais e secundário e terciário.
tecnológicos do país. - Menores oportunidades de melhoria
- principal força produtiva do tecido das condições de vida da população.
económico português.

condicionantes e problemas
Fatores humanos A densidade da rede de transportes e de comunicações
Litoral Interior
• Investimento na modernização das • Fraco investimento na rede de
redes de transportes e de transportes e de telecomunicações, que
telecomunicações, que se reflete se reflete na(o):
na(o) : - baixa densidade e diversidade da rede de
- maior densidade da rede de transportes, muitas vezes desarticulada
transportes e de telecomunicações com os territórios que atravessa.
(primazia à orla costeira ocidental - fraca densidade da rede de autoestradas.
entre Viana do Castelo e Setúbal). - necessidade de obras de requalificação
- aumento da acessibilidade. da ferrovia (privilegia as ligações Norte-
- rapidez e comodidade das Sul).
deslocações. - aumento das distâncias relativas.
- Crescimento e maior dinamismo - fraca acessibilidade entre lugares.
económico dos centros urbanos do - baixa capacidade de atração e fixação das
litoral. empresas e, consequentemente, da
população.

A densidade da rede de transportes e de comunicações
Forte densidade da rede de transportes na cidade de Lisboa.
Distribuição das autoestradas e itinerários principais

em Portugal continental.
Fonte: Infraestruturas de Portugal.

Fatores humanos A qualidade de vida e o bem-estar da população
Litoral Interior
• O maior dinamismo económico e a • O baixo desenvolvimento económico
maior densidade da rede de e a fraca densidade da rede de
transportes e de telecomunicações têm transportes e de telecomunicações
impactos ao nível da qualidade de vida condiciona os níveis de qualidade de
e do bem-estar geral da população: vida e bem-estar da população, o
- maior oferta de emprego. que determina uma baixa
- salários mais elevados. intensidade do povoamento.
- acesso a serviços diversificados e • O maior dinamismo económico e
especializados (saúde, educação, demográfico circunscreve-se às
cultura e lazer, etc.). cidades capitais de distrito, que
- elevada acessibilidade entre lugares - apresentam mais oportunidades de
maior mobilidade de pessoas e bens. melhoria das condições de vida da
- maior oferta e diversidade dos espaços população do interior do país.
comerciais.

A qualidade de vida e o bem-estar da população
Palácio de Cristal, espaço de lazer e cultura na cidade do Porto.

Os problemas na distribuição da população
A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA
Assimetrias regionais
Litoral Interior
Problemas
Litoralização Bipolarização Despovoamento
Custos económicos, sociais e ambientais com impactes profundos

na coesão e na sustentabilidade do território nacional.

 Perda de população - a maioria dos

municípios portugueses encontra-se
numa situação de decréscimo
populacional. Destaque para os concelhos
do interior Norte e Centro e do Alentejo.
 Litoralização do povoamento -
existência no litoral do país de condições
naturais e humanas mais atrativas para a
fixação da população.
 Bipolarização - atração demográfica

particularmente intensa pelas áreas
metropolitanas de Lisboa e do Porto, que
reúnem as melhores condições naturais e
de acessibilidade do país e constituem o
maior polo económico de Portugal.
Taxa de crescimento efetivo da população residente
em Portugal, por concelhos, 2017/2018.


Impactos das assimetrias regionais na distribuição da população
- Elevada pressão demográfica sobre os recursos naturais do litoral - risco de ultrapassar
a capacidade de carga destes espaços;
- Sobrelotação das infraestruturas e equipamentos coletivos;
-Densificação dos espaços urbanos - aumento da construção em altura, do preço do solo
e das habitações;
Litoralização e bipolarização
- Intensificação dos movimentos pendulares da população, que se realizam a distâncias

cada vez maiores, aumentando os níveis de stress e fadiga;
- Crescimento dos bairros de habitação precária na periferia das grandes cidades;
- Maior pressão sobre o sistema de recolha e tratamento do lixo urbano, bem como as
redes de saneamento, água, gás e eletricidade;
- Generalização dos problemas de estacionamento, de congestionamento do trânsito,
da falta de espaços verdes e de habitação;
- Impermeabilização dos espaços verdes, o que dificulta a infiltração de água no solo,
aumentando os episódios de cheias urbanas e os prejuízos económicos;
- Aumento dos problemas ambientais, com reflexos na deterioração da qualidade de vida
da população;
- Aumento dos fenómenos de exclusão social, associados a situações de desemprego,
pobreza, toxicodependência, discriminação racial, etc.

Soluções para atenuar as assimetrias regionais na distribuição da população

- Promoção do crescimento das cidades de média dimensão, que têm um papel
primordial no processo de redistribuição da população;
- Adequação das políticas de planeamento e ordenamento do território para resolver
problemas urbanísticos, limitar a construção e criar/ampliar os espaços verdes nas
Litoralização e bipolarização
áreas urbanas (parques, jardins, hortas urbanas, etc.);

- Construção de cinturas rodoviárias nas periferias urbanas, de forma a aliviar o trânsito
no centro das cidades e incentivar a dispersão da população pelas periferias;
- Promoção de uma mobilidade sustentável: criação de faixas específicas para peões,
velocípedes e transportes públicos; utilização de transportes públicos menos poluentes e
mais eficientes (veículos elétricos, híbridos ou movidos a biocombustíveis); construção de
parques de estacionamento na periferia das cidades; limitação do automóvel no centro
histórico das cidades; incentivo ao uso da bicicleta nas deslocações urbanas, etc.;
- Desenvolvimento de serviços integrados e de recolha e tratamento dos resíduos
urbanos;
- Dinamização de programas de luta contra a pobreza, a discriminação racial e a
exclusão social, pelo envolvimento das comunidades locais, transformando as áreas
urbanas em espaços inclusivos.

Impactos das assimetrias regionais na distribuição da população

- Quebra acentuada da natalidade e envelhecimento da população;
- Escassez de mão-de-obra;
- Deficitária oferta de equipamentos e serviços de saúde, obrigando a população a
percorrer dezenas de quilómetros para receber assistência médica;
Despovoamento do interior
- Falta de equipamentos de apoio direcionados para a população idosa;

- Encerramento de equipamentos de apoio à população por se tornanrem
economicamente inviáveis: bancos, estações de correio, farmácias, repartições de
administração pública, etc.;
- Abandono de aldeias e dos campos de cultivo;
- Isolamento da população idosa, aumentando o sentimento de solidão;
- Deslocalização das empresas para áreas com maior vitalidade económica e social -
perda de competitividade e dinamismo económico do interior do país;
- Degradação do património natural, histórico e cultural;
- Fraca capacidade de atração do investimento privado - incapacidade de criar postos de
trabalho e atrair/fixar a população;
- Aumento da precariedade das condições de vida da população.


Soluções para atenuar as assimetrias regionais na distribuição da população
- Criação de serviços de proximidade, capazes de responder não só às necessidades
essenciais da população mas também às exigências ao nível da cultura e do lazer;
- Ampliação das redes de abastecimento de água, saneamento, gás e eletricidade,
visando a melhoria da qualidade de vida da população.
- Valorização do património natural e cultural através do aproveitamento dos recursos
Despovoamento do interior
endógenos: aposta na agricultura biológica; promoção do turismo em espaço rural;

recuperação das tradições culturais, promoção de atividades recreativas e de lazer
ligadas, por exemplo, aos desportos de natureza (Canyoning, Rapel, Asa delta, BTT, etc.);
- Modernização e ampliação da rede rodoviária e ferroviária, no sentido de melhorar a
acessibilidade do interior do país.
- Atribuição de incentivos económicos, ou outros, para fixar e atrair população jovem e
quadros superiores;
- Valorização e promoção da qualificação da mão-de-obra, através do desenvolvimento
de parcerias com as empresas e os estabelecimentos de ensino;
- Diminuição estratégica do número de vagas de acesso ao ensino superior nas grandes
cidades do litoral no sentido de atrair jovens estudantes para o interior do país;
- Criação de incentivos às pequenas e médias empresas, tais como, incentivos fiscais,
facilidades de crédito, gratuitidade dos terrenos para implantação industrial, etc.

A distribuição da população no
território nacional
Fim da apresentação

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Geografia A 10.o ano – Isabel Costa ꞏ Liliana Rocha

1. População: evolução e diferenças regionais

1.1. A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA A PARTIR

1.2. As estruturas e os comportamentos sociodemográficos

1.3. Os principais problemas sociodemográficos

1.4. O rejuvenescimento e a valorização da população

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Problematizar e debater as interrelações no território português e com

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“As principais cidades, os maiores centros de indústria

Densidade populacional por municípios, 2019.

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A distribuição da população em Portugal

Densidade populacional por NUTS e municípios, 2019.

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A distribuição da população em Portugal

Fonte: INE, Pordata, 2020.

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Fatores naturais Clima Relevo Solo

Condições climáticas atrativas Condições climáticas repulsivas

 Litoral de Portugal  Interior de Portugal

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Fatores naturais Clima Relevo Solo

Condições orográficas atrativas

Litoral de Portugal continental.

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Fatores naturais Clima Relevo Solo

Condições orográficas repulsivas

 Regiões montanhosas do interior Norte e Centro de Portugal continental.

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Vista aérea da aldeia do Lindoso, no parque natural da

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Fatores naturais Clima Relevo Solo

Solos atrativos Solos repulsivos

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Fatores naturais Clima Relevo Solo

Solos atrativos Solos repulsivos

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A densidade da rede de transportes e de comunicações

A qualidade de vida e o bem-estar da população

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Fatores humanos O dinamismo económico

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Fatores humanos A densidade da rede de transportes e de comunicações

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Fatores condicionantes da distribuição da população em Portugal

A densidade da rede de transportes e de comunicações