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Escola Secundária Rainha Santa Isabel, Estremoz

Código 402643

Teste de Avaliação nº 3 Geografia A 11º Ano Ano Letivo 2021/22


Nome: ______________________________________________________N.º _____ Turma _____

ATENÇÃO:

Utiliza apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

Não ébbbbb
permitido o uso de corretor. Risca aquilo que pretendes que não seja classificado.
Para cada resposta, identifica o item.

Apresenta as tuas respostas de forma legível.

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As cotações dos itens encontram-se no início do enunciado da prova.

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de respostas, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos e a sua
organização, a utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua
portuguesa

Item

Cotação

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5


8 8 8 10 14 48
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6
8 6 8 6 6 6 40
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7
8 8 8 8 8 8 8 56
4 5 6 7 8 9
10 8 8 8 8 14 56
Total 200

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1. Nos últimos 10 anos, a população residente em Portugal reduziu-se em 214 286 pessoas,
representando um decréscimo populacional de 2,0%. Observa a figura 1.

1.1 De acordo com a figura 1, podemos afirmar que se verificou um


A. aumento populacional na maioria dos concelhos da região Norte.
B. decréscimo populacional na maioria dos concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa
e do Porto.
C. aumento da população na maioria dos concelhos do Algarve.
D. um recuo demográfico na maioria dos municípios portugueses, com maior intensidade
na faixa litoral do país.

1.2 A variação da população residente nos municípios do Interior de Portugal continental


pode explicar-se pelo(s)
A. valores negativos quer do saldo fisiológico quer do saldo migratório.
B. aumento de movimentos pendulares da população ativa do campo para a cidade.
C. envelhecimento da população, resultante do aumento da esperança média de vida, e
pelo êxodo urbano.
D. valor negativo do saldo fisiológico e pelo valor positivo do saldo migratório.

1.3 Na última década, o país acentuou o padrão de ____ e registou um maior dinamismo
demográfico em torno da ____.
A. crescimento demográfico […] Área Metropolitana de Lisboa
B. urbanização do interior […] região do Algarve
C. litoralização […] capital
D. bipolarização […] Área Metropolitana do Porto

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1.4 Seleciona a opção que classifica corretamente as afirmações.

I. As áreas mais densamente povoadas localizam-se no litoral, onde o clima temperado, de


feição atlântica, dá origem a verões frescos e invernos amenos.

II. Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, as maiores densidades registam-se nas
vertentes viradas a Norte, já que oferecem melhores condições de luz e calor, importantes
para a prática agrícola.

III. Nos centros urbanos do litoral, sobretudo a norte de Setúbal, a rede de transporte densa
e diversificada constitui um fator de atração e fixação da população.

A. I é falsa; II e III são verdadeiras. C. II é verdadeira; I e III são falsas.


B. I e III são verdadeiras; II é falsa. D. I é verdadeira; II e III são falsas.

1.5 A variação da população residente observada na figura 1 evidencia fortes assimetrias


regionais, que se refletem numa distribuição desequilibrada da população no território nacional.
Apresenta, justificando:
A – dois problemas decorrentes da distribuição desequilibrada da população para as áreas
litorais.
B – duas medidas capazes de atenuar tais problemas.

2. O número de cidades em Portugal, que em 1982 ascendia a 47, aumentou significativamente


nas três últimas décadas, desde que a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, veio estabelecer os
parâmetros para a elevação de um aglomerado populacional a cidade. Mas, ao mesmo tempo
que se assiste a uma autêntica corrida pela elevação a cidade, há vilas que recusam o título. São
poucas, mas parecem irredutíveis na sua decisão. Fonte: jornal Público, 10 de janeiro de 2010 (adaptado)

2.1. Depois de 1981, foram elevadas a


cidade localidades na ilha da Madeira
e nas ilhas de

A. Porto Santo, São Jorge e Santa


Maria.
B. Porto Santo, Terceira e São
Miguel.
C. Graciosa, São Jorge e Porto Santo.
D. São Miguel, Graciosa e Porto
Santo.

Figura 2 – Distribuição das cidades em Portugal. 2010

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2.2. O maior número de localidades portuguesas elevadas à categoria de cidade a partir de
1981, de acordo com a Figura, verificou-se nos distritos

(A) de Aveiro e do Porto. (C) de Lisboa e do Porto.


(B) de Aveiro e de Faro. (D) de Faro e de Lisboa.

2.3. Em Portugal, de acordo com a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, para que uma vila possa ser
elevada a cidade é necessário que, cumulativamente, disponha

A. de mais de 5000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e de equipamentos


de saúde de nível hierárquico superior.
B. de mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e de, pelo menos,
metade de um conjunto de equipamentos coletivos pré-definido.
C. de mais de 5000 residentes em aglomerado populacional contínuo e de um património
cultural e arquitetónico relevante.
D. de mais de 8000 residentes em aglomerado populacional contínuo e de, pelo menos,
um estabelecimento de ensino superior.

2.4 Os solos expectantes são...


A. terrenos que apresentam elevada aptidão agrícola, mas que estão a ser utilizados para
outro fim.
B. ocupados por pessoas de elevados recursos, em grande parte oriundos da cidade.
C. terrenos incultos e ou campos sem aptidão agrícola.
D. terrenos da autarquia ou particulares que, por diversos motivos, se encontram
desocupados.

2.5 Especulação fundiária dá-se quando...


A. há um equilíbrio entre a oferta e a procura, o que traduz em solos urbanos com preços
equilibrados
B. a procura é superior à oferta, os preços do solo urbano sobem muito em relação ao seu
valor real.
C. a procura é inferior à oferta, os preços do solo urbano descem muito em relação ao seu
valor real.
D. por imposição do governo, os preços do solo urbano descem muito em relação ao seu
preço real.

2.6 Um dos fatores que condiciona a organização das áreas funcionais é a renda locativa. Esta
é influenciada pela distância ao centro e pela acessibilidade, mas também por fatores como:

A. as condições socioeconómicas da população e a ausência de processos de especulação


fundiária.
B. o interesse dos investidores, mesmo que este se revele contrário aos planos de
urbanização.
C. condições ambientais favoráveis, ao nível do relevo, de zonas verdes, etc, e a existência
de planos de urbanização.
D. a existência de boas vias de comunicação, mesmo que se admita que o serviço de
transportes públicos não é regular.

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3. Na Figura 3, que representa a cidade de Évora, estão destacadas duas ruas de áreas
residenciais distintas.

Fotografia A Fotografia B
Figura 3 – Évora, imagem de satélite Fonte: Google Earth

3.1 A observação da figura 3 permite concluir que a planta da cidade de Évora é…


A. radioconcêntrica, na medida em que apresenta ruas paralelas e perpendiculares entre si, tendo
um caráter retilíneo.
B. radioconcêntrica, porque apresenta ruas circulares e radiais, em torno do centro.
C. irregular, uma vez que as ruas circulares e radiais apresentam um traçado caótico e sem
planeamento.
D. irregular, na medida em que é visível um núcleo central, do qual divergem ruas tortuosas e
circulares.

3.2 As áreas residenciais ilustradas pelas fotografias A e B, da Figura 4, caracterizam-se,


respetivamente,
A. pela existência de construções recentes e pela presença de grandes superfícies
comerciais.
B. pela predominância de habitações unifamiliares e pela sinuosidade do traçado da rua.
C. pela iluminação adequada das ruas e pela ocupação das habitações por população idosa.
D. pela dificuldade na circulação automóvel e pela disponibilidade de parqueamento.

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3.3 A área residencial com as características da assinalada com a letra C surge nas cidades, devido,
em regra...

A. à maior proximidade do espaço rural e à reduzida oferta habitacional no centro das cidades.
B. à melhoria da acessibilidade e à grande poluição industrial no centro das cidades.
C. ao desenvolvimento das atividades agrícolas, que levam à valorização do solo urbano na
periferia.
D. à melhoria da acessibilidade e à elevada especulação imobiliária presente no centro das cidades.

3.4 As áreas assinaladas na figura 3 que correspondem, respetivamente, à fase centrípeta e à fase
centrífuga do crescimento da cidade de Évora são…

A. A e C. C. B e C.
B. A e D. D. B e D.

3.5. A renda locativa da área funcional onde se localiza a rua ilustrada na fotografia A, da Figura
3, é valorizada

A. pela existência de parques urbanos e pelo predomínio de funções comerciais raras.


B. pela localização no centro histórico e pela proximidade de equipamentos sociais e culturais.
C. pela densidade da superfície construída e pelas características da população residente.
D. pela presença de construções em altura e pelas características arquitetónicas dos edifícios.

3.6 A construção de hostels e outros alojamentos locais é uma medida capaz de evitar o declínio
demográfico das áreas centrais das cidades. Esta afirmação é…

A. verdadeira, porque estas unidades turísticas potenciam o fluxo de turistas para o CBD.
B. verdadeira, porque estas unidades turísticas dinamizam o artesanato e o comércio de
produtos locais.
C. falsa, porque estas unidades turísticas não favorecem o aumento do número de
habitantes permanentes.
D. falsa, porque estas unidades turísticas diminuem o fluxo de turistas para o CBD.

3.7 As áreas residenciais das cidades caracterizam-se, em regra, por apresentarem

A. preços das habitações mais elevados nas áreas mais afastadas do CBD.
B. edifícios com grande homogeneidade no estilo arquitetónico.
C. maior volumetria dos edifícios, sobretudo, nas áreas mais antigas das cidades.
D. segregação social em função do nível de rendimentos dos residentes

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4. Nos concelhos limítrofes das principais cidades das áreas metropolitanas, ocorreram diversos
processos de urbanização, que constam da coluna I.
Seleciona a opção que associa corretamente os conceitos da coluna I aos respetivos significados
da coluna II.

5. Uma área metropolitana é toda a área…

A. servida por uma densa rede ferroviária ligeira.


B. formada por uma cidade principal e por vários aglomerados contíguos que funcionam
como dormitórios.
C. constituída por uma cidade principal e vários centros periféricos unidos por intensas
relações de complementaridade.
D. urbanizada, ao longo do litoral ocidental, entre as cidades de Lisboa e do Porto.

6. A formação de áreas metropolitanas, como a de Lisboa, resulta da ação de fatores como

A. o êxodo rural e o desenvolvimento das redes de transportes.


B. o repovoamento da «cidade mãe» e o reforço das atividades económicas.
C. a emigração e o aparecimento de novas formas de comércio e de serviços.
D. a degradação do centro das cidades e o aumento da insegurança.

7. São características dos espaços suburbanos de cidades como Lisboa e Porto…

A. o nítido predomínio de habitações unifamiliares, com preços mais acessíveis que no


centro e áreas com menores índices de poluição.
B. a existência de comércio raro, o grande congestionamento de tráfego durante o dia e o
forte esvaziamento humano à noite.
C. o desordenamento do espaço, a forte concentração populacional e o predomínio de
habitações plurifamiliares.
D. o grande congestionamento de tráfego durante o dia e a disseminação das funções
urbanas pelas áreas rurais envolventes.

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8.A localização de centros comerciais nas periferias urbanas explica-se, entre outras razões,

A. pelo preço mais baixo do solo e pela boa rede de vias de comunicação.
B. pela disponibilidade de mão de obra mais qualificada e pela facilidade de
estacionamento.
C. pela concentração de fornecedores e pela existência de terrenos para se expandirem.
D. pelo reduzido impacto ambiental e pela oferta de uma boa rede de transportes públicos.

9. Explica de que forma o crescimento de cidades como a de Lisboa condicionou a localização


industrial, considerando:

• a fixação de indústrias na periferia da cidade;


• a permanência de indústrias no interior da cidade

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