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Data: 13 / 12 / 2023
Estudantes:
Nome: Catarina Viçoso N.º 2020585
Nome: Joana Ferreira N.º 2021377
Nome: Mathilde Maus N.º 2021373
Nome: Rafael Carreira N.º 2021378
Legenda:
A – Malha ortogonal
B – Malha radioconcêntrica
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C – Malha irregular
1.1. Identifique os três tipos de malha urbana que caraterizam as plantas da maioria das
cidades portuguesas.
Os três tipos de malha urbana que caraterizam as plantas da maioria das cidades portuguesas são a
malha radioconcêntrica, a malha irregular e a malha ortogonal.
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1.3. Localize, contornando cada área no excerto da planta (Figura 1), os três tipos de malha
urbana que caraterizam a cidade de Lisboa.
Ver Figura 1.
1.4. Identifique, com uma letra (A, B, C), cada uma das áreas assinaladas em 1.3 e complete
a legenda junto à planta, identificando o tipo de malha urbana que corresponde a cada letra.
Ver Figura 1.
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um registo tangível das diferentes fases de desenvolvimento e mudanças que moldaram a capital
portuguesa ao longo dos séculos. Este estudo não apenas contribui para uma compreensão mais
profunda da história urbana de Lisboa, mas também destaca a importância de preservar e apreciar a
rica herança arquitetónica e cultural que a cidade abriga. Com isto, podemos corroborar a afirmação
apresentada no enunciado, que diz que “a existência de diferentes tipos de malha urbana pode
testemunhar a evolução histórica de uma cidade”, visto que esta se pode confirmar com o exemplo
da cidade de Lisboa.
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2. Observe o mapa da Figura 2.
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3. A partir do visionamento da primeira metade do documentário “Longevidade: desafios económicos
e sociais” (https://www.youtube.com/watch?v=HFHRTEYyuQI), comente as seguintes
passagens/testemunhos:
3.1. “Certo é que seremos cada vez menos, e mais idosos” (00:00:33).
O crescimento demográfico em Portugal nas últimas cinco décadas tem sido marcado por
transformações significativas que impactaram a estrutura etária da população. A afirmação
apresentada no enunciado, "Certo é que seremos cada vez menos, e mais idosos", reflete com precisão
as tendências demográficas observadas. O país enfrenta um declínio populacional, evidenciado pela
diminuição da taxa de natalidade, a diminuição da média do número de filhos e pela migração de
jovens em busca de novas e melhores oportunidades no exterior, a chamada “fuga de cérebros”. Esse
fenómeno contribui diretamente para o envelhecimento da população portuguesa.
3.2. “É fundamental que cada um, individualmente, possa gerar mais valor” (00:09:15).
Sabemos já por definição que a população ativa é a parte da população que gera riqueza no nosso
país. Visto que a nossa população ativa estagnou, com o envelhecimento da população ativa que
conseguimos presenciar, e por exemplo com o aumento da idade para um indivíduo se reformar, esta
acaba por contribuir cada vez menos na produção do capital para o estado. Já a população envelhecida,
que se encontra num crescimento gradual, para além de não gerar dinheiro, ainda acaba por gerar
despesas para o estado, com o pagamento de reformas e pensões. Por fim, como verificámos
anteriormente, a nossa taxa de natalidade está numa queda bruta, e visto que eles são a nossa futura
população ativa, conseguimos observar que, provavelmente, haverá no futuro uma diminuição
abrupta da população ativa, o que leva a concluir o que foi dito na afirmação apresentada no
enunciado.
3.3. “Imaginar um futuro sem migrações (…) será um futuro impossível” (00:24:54).
A afirmação apresentada no enunciado ressoa de maneira perspicaz ao se considerar o cenário
demográfico de Portugal ao longo das últimas cinco décadas. A dinâmica demográfica do país tem
sido profundamente influenciada por processos migratórios, tanto em termos de emigração quanto de
imigração. A compreensão desse fenómeno é crucial para antecipar o futuro da nação, uma vez que
as migrações desempenham um papel significativo na moldagem de sua composição populacional,
economia e cultura.
A afirmação destaca também a inevitabilidade das migrações como um componente essencial para o
desenvolvimento e adaptação das sociedades. Em Portugal, a emigração foi historicamente uma
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resposta a desafios económicos e oportunidades no exterior, enquanto a imigração contribuiu para a
diversidade cultural e a força de trabalho. Projetar um futuro desprovido de migrações seria
desconsiderar as complexas interações entre fatores socioeconómicos, políticos e culturais que
impulsionam os movimentos migratórios.
Além disso, a migração desempenha um papel crucial na atenuação de desequilíbrios demográficos,
visto que, como podemos ouvir no documentário, se não houvesse estes movimentos migratórios,
apenas teríamos cerca de 7 milhões de habitantes. Este fenómeno oferece soluções para o
envelhecimento da população e a escassez de mão de obra em determinados setores. Portanto, uma
abordagem realista e progressista para o futuro de Portugal deve reconhecer e incorporar a dinâmica
das migrações como um elemento intrínseco ao desenvolvimento sustentável. Essa compreensão é
vital para a formulação de políticas públicas que abordem eficazmente os desafios e aproveitem os
benefícios inerentes aos movimentos migratórios.