Trabalho de

Morfologia
Urbana
DOCENT ES: ANTONIO CAR LOS ZANI, DENISE DE CASSIA
RO S S ET TO JA N U Z Z I , M A R I A T ER EZ A CA RVAL HO D EV I D ES ,
O L I V I A O R Q U I Z A D E CA RVA L HO Z A R A

D I S C E N T E S : M AT H E U S M A R Q U E S V I E I R A E R G A S A G U I L E R A ,
V I C T O R H U G O A LV E S B A LTA Z A R . T U R M A 2 0 0 0

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 ÍNDICE
1. Introdução................................................................................................................... 3

2. Tema Solo

2.1. Uso do solo.............................................................................................................. 5

2.2. Evolução Urbana.................................................................................................... 6
2.3. Gabarito.................................................................................................................... 8
2.4. Zoneamento............................................................................................................. 9
2.5 Sistema Viário..........................................................................................................10

3. Tema Figura-Fundo

3.1. Tipo de malha............................................................................................................ 12

3.2. Tipo de parcelamento............................................................................................ 13
3.3. Relação cheios x vazios........................................................................................ 14
3.4. Relação público x privado.................................................................................... 15

4. Edificações

4.1. Fachadas.................................................................................................................... 17

5. Elementos de Informação

5.1. Mobiliário e pequenas edificações.................................................................... 20

5.2. Vegetação.................................................................................................................23

6. Conclusão......................................................................................................................... 26

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1. Introdução
A obra “Fundamentos da Morfologia Urbana” de Stael de Alvarenga Pereira Costa e Maria
Manoela Gimmler Netto, livro dirigido principalmente aos estudantes e profissionais de
arquitetura, urbanismo e paisagismo apresenta a morfologia como o estudo da estrutura de
determinado objeto. Ela nada mais é do que a ciência responsável pela análise da forma,
interligando-a com os fenômenos que a originam, ou seja, o estudo da formação das cidades a
partir de suas transformações temporais. Desta forma, é possível compreender os aspectos
socias e físicos da paisagem urbana.

Com a definição do conceito de morfologia urbana designada e o auxilio da base de dados de

fontes como o SIGLON, IPPUL, Google Maps e Codel; foi realizado um estudo com finalidade de
levantar dados sobre as características, leis e dinamismos do entorno da Avenida Garibaldi
Deliberador, número 483, a partir dos tópicos: Solo, Figura-Fundo, Edificações e Elementos de
Informação.

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2. Tema Solo

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2.1. USO DO SOLO

A partir de análise do mapa, nota-se a

predominância de edificações residenciais na
avenida, com alta quantidade de prédios e
condomínios, tendo eles em sua maioria até sete
pavimentos. Além disso, a região se destaca pelo
comércio e serviços locais que procuram atender a
demanda dessa população, a exemplo de
panificadoras, restaurantes, farmácias e clínicas.
Nota-se também a existência de categorias de
usos mistos, que abrangem a utilização do terreno
para mais de uma função, sendo elas: residencial-
comercial e comercial-serviços. Na área
delimitada também se repara a presença de uma
praça em formato triangular, sendo ela a principal
fonte publica de lazer disponível para a alta
concentração de pessoas.

Fonte: Siglon, 2022

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2.2. EVOLUÇÃO URBANA

Através do Decreto Estadual n.º 2.519, assinado pelo

interventor Manoel Ribas, em 3 de dezembro de 1934, a
cidade de Londrina foi criada. Com a instalação ocorrendo
em 10 de dezembro do mesmo ano, data em que se
comemora o aniversário da cidade.

Entre os anos 40 e 50, destaca-se a construção de

escolas, criação de um plano urbanístico e a produção
cafeeira, que possibilitou grande crescimento
populacional.

Nos anos 60 surgiram os primeiros conjuntos

habitacionais, localizados à uma distância de 6 a 7 Km do
centro da cidade. Na década de 70, Londrina já abrigava
cerca de 230.000 habitantes, além de uma produção
agrícola voltada para o mercado externo.

A década de 80 pode ser caracterizada como uma fase de

ação administrativa, com ações visando maior
planejamento urbano e a criação das vias Expressa Norte
– Sul, da Avenida Leste-Oeste, a instalação do Terminal
Urbano de Transporte Coletivo e a construção de edifícios
de alto padrão no centro.

Por fim, a inauguração dos shoppings Catuaí e Royal Plaza

nos anos 90, firmou a cidade como um grande polo urbano.

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A Avenida Garibaldi Deliberador, número 483 e
seu entorno começou a se desenvolver entre
as décadas de 60 e 70. Essa expansão foi
possível e necessária devido ao aumento
populacional promovido pelo êxodo rural, que
estimulou a construção de residências no
espaço. A partir dos anos 2000, a região
passou por um forte momento de
verticalização, estimulada pela especulação
mobiliaria presente no local, crescendo assim
a quantidade de edifícios e pontos comerciais

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2.3. GABARITO

Analisando a área delimitada no

mapa, nota-se a predominância de
edifícios que variam entre 3 a 7
pavimentos, localizados
principalmente a leste. A oeste, o
principal destaque são os lotes
térreos, menores e em maior
quantidade. Edificações de 1 a 3
pavimentos ou com mais de 7
também podem ser encontrados na
avenida, estes em menor
quantidade.

Fonte: Siglon, 2022

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2.4. ZONEAMENTO

O perímetro delimitado possui 9 diferentes zonas, a

partir da classificação estabelecida pelo IPPUL, na lei
12.236/2015. Elas são classificadas em comerciais e
residenciais (além da praça).

As zonas de maior predominância na região são: zona

residencial 4, localizada no espaço central da avenida,
onde se encontram os lotes maiores com edificações e
condomínios.

Na zona residencial 2, localizada a oeste, há o

predomínio de residências familiares, com casas térreas
de único pavimento.

Por ultimo, as zonas comerciais 2,3 e 6, localizadas a

norte e noroeste. Elas estabelecem lojas e serviços
locais, que procuram atender moradores do entorno e
pedestres vindo de outras regiões.

Fonte: Siglon, 2022

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2.5. SISTEMA VIÁRIO

Na área delimitada existem 6 classificações

diferentes de vias, sendo elas: Via Arterial,
Arterial Projetada, Estrutural, Anel,
Coletora A e Coletora B.

A Via Arterial é caracterizada por suas

interseções em nível, com acessibilidade
por praticamente toda a avenida, ligando os
lotes às vias secundarias, o que possibilita
o fácil deslocamento na região.

As Vias coletoras fazem o trabalho de ligar

as vias locais ás vias arteriais.

Os anéis viários almejam otimizar o

trânsito, neles as coisas e pessoas efetuam
mais movimentos em tempos mais curtos.

Por último, as vias estruturais possuem

grande capacidade de tráfego e procuram
interligar diferentes quadrantes viários da
cidade.

Fonte: Siglon, 2022

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3. Tema Figura - Fundo

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3.1. TIPO DE MALHA

Através da observação do mapa é possível

notar que a área pesquisada abrange um
total de treze malhas, divididas em: uma
retangular, sete em formato trapezoidal,
uma em formato de paralelogramo e quatro
irregulares.

Fonte: Siglon, 2022

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3.2. TIPO DE PARCELAMENTO

No mapa de tipo de parcelamento foi

analisado os formatos dos lotes que
compõem as quadras, através da observação
do mapa é possível notar a predominância de
lotes do tipo retangular, sendo 114, dos 138
lotes do mapa, retangulares, o que
corresponde aproximadamente a 82%, os
outros 24 lotes que sobram se distribuem
em: um triangular, onze trapezoidais, um
paralelogramo e onze irregulares. É
essencial essa divisão de parcelamento, uma
vez que o formato das edificações
geralmente segue o formato dos lotes.

Fonte: Siglon, 2022

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3.3. RELAÇÃO CHEIOS X VAZIOS

O mapa de cheios e vazios representa o

espaço construído, ao observar a
representação ao lado, nota-se que na
área mais a leste, tem uma predominância
de espaços vazios em relação ao lado mais
a oeste, isso se deve ao fato da direção
leste ter uma predominância de prédios,
sendo construído mais verticalmente que
na direção oposta, onde tem mais casas.

Fonte: Siglon, 2022

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3.4. RELAÇÃO PÚBLICO X PRIVADO

Observando o mapa de 400m x 400m na

escala 1:250 nota-se que a grande maioria
da área é composta por espaços privados,
distribuídos em áreas residenciais,
comércios e serviços, e uma pequena parte
de rua, praça e área de bosque são espaços
públicos.

Fonte: Siglon, 2022

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4. Edificações

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 4.1. EDIFICAÇÕES – FACHADAS

As fachadas estudadas a seguir se localizam na rua Shangai. Observa-se que as construções são todas
de um único pavimento, cumprindo com o zoneamento planejado para a área. As casas são de construção
simples, com portões de ferro e as clássicas telhas de cerâmica vermelhas.

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A segunda fachada representada está localizada na rua Osaka, que tem um leve aclive a partir da
terceira casa até a quinta. A maioria das casas possui um único pavimento, e uma casa com dois
pavimentos. A altura dos muros e o tamanho das casas varia.

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5. Elementos de Informação

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5.1 ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO - MOBILIÁRIO

Os pontos de ônibus da área delimitada se encontram

majoritariamente em boas condições, apesar de
conterem adesivos, pichação e marcas do tempo. Eles
possuem o mesmo designer dos outros pontos de
londrina. Apesar de esteticamente agradáveis, eles
são projetados demasiadamente abertos, o que torna
as pessoas que os utilizam vulneráveis a ventos e
chuvas fortes.

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As casas de pássaros são projetadas em
madeira e além de esteticamente bonitas, são
funcionais.

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Os bancos e mesas encontrados na praça
possuem variedade de estilos e tamanhos,
sendo eles pintados nas cores verde e
vermelho. Eles se encontram sujos e
sucateados, necessitando de reparos pela
prefeitura de Londrina o quanto antes.

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5.2. ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO - VEGETAÇÃO

A vegetação é parte fundamental do

desenho urbano, já que além de organizar
espaços e definir terrenos, elas também
possui papel essencial em caracterizar a
cidade.

Apesar de haver poucas áreas

remanescentes da formação vegetal
natural, a cidade de Londrina possui a
mata dos Godoy e a Reserva Indígena de
Apucaraninha, formações florestais com
grande variedade de espécies.

No espaço delimitado se destaca a

quantidade de árvores pela avenida, além
dos arbustos e vegetação rasteira

Fonte: Siglon, 2022

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Nas calçadas e canteiros é proibido o plantio de árvores
frutíferas (manga, goiaba, jaca, maça, limão, etc), com
espinhos ou acúleos e Ficus. Palmeiras são permitidas
apenas em canteiros centrais sem fiação, mediante
autorização da SEMA.

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Arbustos, gramados e flores também são parte
importante da vegetação urbana local. Além de
comporem a estética paisagista, ocupando
canteiros, edifícios, beiradas de muros e
portões, são importantes para delimitar
traçados. É fundamental, entretanto, que não
interfiram na locomoção dos pedestres.

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6. Conclusão

Este estudo, realizado por meio da análise dos diferentes sites de cunho informativo como o
SIGLON, IPPUL e Google Maps, além da análise de campo realizada presencialmente, tornou
possível aprimorar a visão e o pensamento critico do espaço da cidade e dos elementos que
a compõem, observando tanto o ponto de vista social, geográfico e urbanístico da área
levantada.

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