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Elaboração:
Ingresson Pereira dos santos
Enf. coordenador do plano de ação para o controle da malária (pacm)
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
OBJETIVO........................................................................................................................4
METAS ........................................................................................................................................... 4
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA.......................................................................................5
DIAGNÓSTICO E SINTOMATOLOGIA..........................................................................10
TRATAMENTO...............................................................................................................11
PREVENÇÃO.................................................................................................................11
CONTROLE VETORIAL.................................................................................................11
CONCLUSÃO............................................................................................................................116
INTRODUÇÃO
A malária e uma doença parasitaria aguda causada por protozoários do gênero plasmódio,
e transmitida ao homem por mosquitos do gênero anófeles. A alta temperatura e umidade das
regiões tropicais favorecem a proliferação do agente etiológico e de vetor. Sendo a malária
causada por quatro espécies de plasmódio. A cura e possível se a doença for tratada em tempo
oportuno e de forma adequada. Contudo a doença pode evoluir para a forma mais grave e até o
óbito.
Há cerca de dez anos atrás na localidade da ressaca polo 2 era uma área endêmica da
doença com bastantes números de casos positivos, em 2011 foi introduzido o programa PACM
com objetivo de controlar o índice de malária nas localidades ribeirinhas vizinhas a UHE Belo
Monte, através da parceria da secretaria municipal de saúde de Senador José Porfirio juntamente
com a empresa norte energia desenvolveram o programa com finalidade de controlar o índice da
doença nessas áreas, cujos resultados históricos reduziram os números de casos nos cinco
municípios da área de influência direta da UHE Belo Monte.
No Brasil a maioria dos casos se concentra na região Amazônica, nos estados do Acre,
Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Groso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nas demais
regiões apesar das poucas notificações a doença não pode ser negligenciada, pois se observa
uma letalidade mais elevada que na Amazônia.
Nos dias atuais, esta doença anteriormente erradicada, requer monitoramento, frente a sua
disseminação ocorrente no vigente ano, cabendo aos demais estados e municípios
estabelecerem estratégias de controle do mosquito e vigilância das doenças, intensificando as
notificações em casos de suspeita, justificando a necessidade da elaboração deste plano de
ação.
OBJETIVO
4
Implantar um processo de educação continuada.
METAS
Reduzir a incidência parasitária anual por malária (IPA) em 70% em 2022 e em 90%
nos anos subsequentes em relação ao ano anterior no município de senador josé
porfírio;
Eliminar a transmissão da malária em áreas urbanas até 2023 no nosso município;
Evitar a ocorrência de casos autóctones nos locais onde a transmissão da malária tiver
sido interrompida, nos últimos cinco anos.
MONITORAMENTO
Quando o paciente está com febre ou esteve em alguma região, no Brasil ou no
Exterior, com transmissão de malária;
Nos moradores e visitantes de áreas rurais com presença de Mata Atlântica;
Em residentes preferencialmente em áreas de garimpagem, com doença febril sem
causa aparente.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
A malária é uma doença endêmica no município de Senador José Porfírio. A implantação
do Plano de Ação para o Controle da Malária (PACM) no ano de 2011, financiado pelo
empreendedor da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e executado pela secretaria de saúde do
município. Juntos tiveram um resultado significante para termos ótimos resultado durante o
programa dentro do município.
Em Senador José Porfírio suas áreas são de total interesse epidemiológico para a
ocorrência da transmissão da malária no município por apresentar maior incidência do vetor
Anopheles, principalmente nas localidades do Polo 02, região de garimpo.
5
Figura 1 - Número de casos de malária com transmissão em Senador, 2011 a 2021
1400
1295
1200
1000
800
732
600
400
200 195
60 62
06 03 16 07
0 01 00
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Casos de malária
Fonte: Sivep-malária
6
Figura 2 – Casos confirmados por local de infecção
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico
Malária
Origem dos dados: Por Local Provável de Infecção 15/03/2022 10:08
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69 IGAR APE DO JOA 6055-II - SIT Ex tinta 0 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
169 IGAR APE DO TUNA - SIT Ativo 47 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
73 IGAR APE JARAUA - SIT Ativo 129 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
70 IGAR APE PARANA - SIT Ativo 61 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
83 ILHA ATUCAR - SIT Ativo 12 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
75 ILHA BO M JARDIM - SIT Ativo 21 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
144 ILHA C ARAJAS - SIT Ativo 6 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
9 ILHA DA FAZENDA (POSTO DE SAUDE ) - POVO Ativo 195 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
160 ILHA DA R ESSAC A - SIT Ativo 3 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
20 ILHA DE SER R A - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
71 ILHA DO C ANCAN - SIT Ativo 3 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
68 ILHA DO C ENTRINHO - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
157 ILHA DO C ORRO - ILHA Ativo 5 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
21 ILHA DO DESER TO - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
171 ILHA DO ELO I - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
150 ILHA DO MUCURA - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
45 ILHA DO MURICI - GARI Ativo 10 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
67 ILHA DO XAVIER - SIT Ativo 6 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
13 ILHA DO ZE GUILHARME - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
147 ILHA JAR AUA - SIT Ativo 5 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
163 ILHA JO AO LOPES - SIT Ativo 11 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
74 ILHA JUVENTOS I - SIT Ativo 23 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
76 ILHA LIMAO - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
80 ILHA LUA C HEIA - SIT Ativo 3 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
84 ILHA MANHENHE - SIT Ativo 10 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
77 ILHA MUCURIPE - SIT Ativo 5 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
81 ILHA PETERUCU - SIT Ativo 3 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
154 ILHA PIRARUCUQUARA - SIT Ativo 5 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
85 ILHA PR OVIDENC IA - SIT Ativo 8 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
78 ILHA SAO C OSME - SIT Ativo 4 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
66 ILHA SAO FRANC ISCO-I - SIT Ex tinta 0 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
82 ILHA SAO JOAQUIM - SIT Ativo 9 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
143 ILHA TAMARACA - SIT Ativo 5 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
43 JATO BA - GARI Ativo 36 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
44 JAVAE - GAR I Ativo 63 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
94 KM. 10 - SIT Ativo 44 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
95 KM. 20 - SIT Ativo 12 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
96 LIMAO - SIT Ativo 51 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
185 LINHAR ES - BAIR Ativo 1193 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
25 MANGUEIR A - SIT Ativo 10 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
189 MAR ANHENSE - BAIR Ativo 1036 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
46 MAR IANO - SIT Ativo 17 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
26 MINER AC AO ALTEROSA - GARI Ativo 17 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
188 NO SSA SENHO R A DE APARECIDA - BAIR Ativo 1137 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
98 NO VA R EPUBLICA - SIT Ativo 74 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
158 O UR O VER DE - FAZ Ativo 2 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
159 O UR O VER DE - GAR I Ativo 38 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
99 P.A. 167 KM. 36 - SIT Ativo 201 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
100 P.A.167 KM. 53 - SIT Ativo 28 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
104 PEDR AL - AC AM Ativo 29 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
187 PIQ UIÁ - BAIR Ativo 819 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
28 PO NTA DA R ESSACA - SIT Ativo 7 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
8
165 PO NTAO - SIT Ativo 74 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
30 PO R TO ALEGRE - SIT Ativo 30 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
196 R AMAL NO VO ITUNA - SIT Ativo 85 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
145 R AMAL XO RORO - SIT Ativo 66 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
105 R EIC ON - FAZ Ativo 37 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
32 R ESSAC A - GAR I Ativo 461 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
33 R ESSAC A (SITIO) - SIT Ativo 28 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
34 R IO BACAJA - SIT Ativo 12 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
106 R IO MAXIACA - SIT Ativo 49 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
112 SAO JO RGE - SIT Ativo 13 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
108 SEDE DO AC APU - SIT Ativo 8 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
111 SENADO R J. PORFIRIO (CENTRO) - CID Ativo 1236 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
35 SITIO GOIAS - SIT Ativo 32 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
118 TAMANDUA - FAZ Ativo 8 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
119 TAMANDUAZINHO - SIT Ativo 143 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
39 TER R A DO MAIA - SIT Ativo 36 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
38 TER R A VISTA ALEGRE - SIT Ativo 36 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
113 TEXAS AR IZONA - FAZ Ativo 8 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
184 TR AIRÃO - SIT Ativo 28 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
10 TR AIRÃO DO ACESSO 6 - GARI Ativo 12 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
198 TR AV. DO VIRGÍLIO PER ERIRA - SIT Ativo 64 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
195 TR AV. NO VO BRASIL - SIT Ativo 48 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
146 TR AV. AGUA PRETA - SIT Ativo 29 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
183 TR AV. BO M JESUS - SIT Ativo 45 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
37 TR AV. DA R ESSACA (ESCOLA) - SIT Ativo 184 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
178 TR AV. DO BAMBU - SIT Ativo 86 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
176 TR AV. DO CANOÉ - SIT Ativo 75 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
177 TR AV. DO CANOÉ I - SIT Ativo 72 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
180 TR AV. DO PIMENTEL I (ESCOLA) - SIT Ativo 210 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
167 TR AV. DO PIRARARA - SIT Ativo 119 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
148 TR AV. DO TIJUCA - SIT Ativo 86 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
197 TR AV. DO S C RISÓSTOMO - SIT Ativo 54 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
181 TR AV. DO S SO LDADOS - SIT Ativo 122 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
166 TR AV. IG. JOAO BISPO - SIT Ativo 10 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
217 TR AVESSA DO ITATA - SIT Ativo 27 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
220 TR AVESSAO DO MARCILEI - SIT Ativo 21 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
202 TR AVESSÃO DA FIRMA II - SIT Ativo 89 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
215 TR AVESSÃO DO ALBIN0 - SIT Ativo 27 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
218 TR AVESSÃO DO BAIANINHO - ESTR Ativo 60 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
201 TR AVESSÃO DO JARAUA - SIT Ativo 20 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
204 TR AVESSÃO DO PANTANAL - SIT Ativo 15 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
214 TR AVESSÃO DO PERNAMBUCO - SIT Ativo 0 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
216 TR AVESSÃO DO PIROLITO - SIT Ativo 9 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
199 TR AVESSÃO DO TUCUM - FAZ Ativo 25 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
120 TUR UMA - SIT Ativo 15 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
200 VILA ALTO BR ASIL - POVO Ativo 196 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
141 VILA NO VA - POVO Ativo 315 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
194 VILA PLANALTO II - VILA Ativo 47 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0
TOTA L - 14109 7 0,5 14,3 0 6 1 0 0 0
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DIAGNÓSTICO E SINTOMATOLOGIA
Depois que o mosquito infectado pica uma pessoa, os parasitas vão primeiramente para
o fígado. Nessa fase da doença, o doente pode sentir cansaço, fadiga e náusea. Depois, os
parasitas caem na corrente sanguínea e vão parasitar as hemácias - células do sangue também
conhecidas por glóbulos vermelhos.
Quando as hemácias estão extremamente parasitadas, se rompem. É quando aparecem
os principais sintomas da malária - febre alta, calafrios, tremores, suores excessivos e dor de
cabeça. No começo, os sintomas podem ser diários. Depois, podem aparecer de forma cíclica,
a cada dois ou três dias, por exemplo. Em casos graves, o paciente pode ter alteração de
consciência, ficar prostrado, ter convulsão e hemorragia. No Brasil, há duas espécies mais
importantes de plasmodium, o protozoário que provoca a malária: o falciparum e o vivax.
O maior problema da malária vivax é que demanda um tratamento mais longo, com
administração de remédios de 7 a 14 dias. Mas, muitas vezes as pessoas param antes, quando
sentem os sintomas melhorarem. E, quando isso ocorre, o parasita pode permanecer no corpo.
Já a malária falciparum, é menos comum no Brasil e em toda América Latina, sendo mais
frequente na África. Em 2017, foram 21 mil casos desse tipo de malária no país, 37% mais que
em 2016. Em quadros graves, pode acometer até 25% das hemácias, causando um quadro de
anemia grave e podendo provocar morte.
10
TRATAMENTO
O tratamento da malária é feito com remédios específicos, que eliminam o parasita do
corpo. No Brasil, eles não são vendidos em farmácia, apenas distribuídos pela rede pública
depois da detecção da doença. É uma forma de regular o uso e evitar o surgimento de uma
resistência ao medicamento. É extremamente importante tomar a medicação conforme indicado
e não abandonar o tratamento antes do tempo.
Quem já teve malária, não está imune, pode ter diversas outras vezes. O que pode
acontecer é que a pessoa conquiste uma certa imunidade, que atenue os sintomas de uma
próxima infecção.
PREVENÇÃO
As medidas de proteção individual têm como objetivo principal reduzir a possibilidade da
picada do mosquito transmissor de malária.
Usar cortinados e mosquiteiros e, de preferência os impregnados com inseticidas de
longa duração, sobre a cama ou rede. Além de ser uma medida de proteção individual
tem efeito de controle vetorial quando usado pela maior parte da comunidade envolvida.
Usar telas em portas e janelas e, quando disponível, ar condicionado.
Evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio
ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer, pois nesses horários há um maior
número de mosquitos transmissores de malária circulando.
Diminuir ao mínimo possível as áreas descobertas do corpo onde o mosquito possa picar
com o uso de calças e camisas de mangas compridas e cores claras.
Usar repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida) ou de icaridina nas partes
descobertas do corpo. Este também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve
seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e a frequência de aplicação.
Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Em crianças menores
de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para
crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo 3 vezes
ao dia.
CONTROLE VETORIAL
As atividades de controle vetorial de malária são complementares ao diagnóstico e
tratamento. O controle vetorial deve ser desenvolvido, preferencialmente, na esfera municipal e
tem como objetivo principal reduzir o risco de transmissão, prevenindo a ocorrência de
epidemias, com a consequente diminuição da morbimortalidade.
11
PLANEJAMENTO PARA AÇÕES EM 2022
AÇÃO PERÍODO RESPONSAVEL PÚBLICO ALVO
Delegar uma 01/01/2022 Warner Moreira Agentes de
referência técnica Machado endemias.
municipal de malária
no município,
garantindo uma
melhor articulação,
busca e
processamento dos
casos suspeitos e
confirmados;
Realizar Anual Coordenação Estratégia saúde
monitoramento Endemias- da família.
semanais aos PNs Malária / Warner
(postos de Moreira Machado
notificação)
localizados nos
pontos estratégicos
do município;
Mobilizar e Semanais Agentes de População
sensibilizar Endemias / flutuante e
população flutuante, Coordenadores / caminhoneiros.
em especial os Vigilância
caminhoneiros, Ambiental
acerca da doença e
formas de
transmissão no
município e polos;
Utilizar veículos de Anual Vigilância População em
informação como Epidemiológica / geral.
radio, sites para ASCOM
divulgação
situacional da
doença no município,
com alimentação de
dados de forma
semanal;
Capacitar todos os Maio Vigilância ACS e ACE.
profissionais da Epidemiológica/
atenção primária Ambiental /
para atuarem na Coordenação de
prevenção e controle Endemias / 10ª
da doença no RPS /SESPA
município;
Capacitar Junho Vigilância Médicos, Técnicos
profissionais do Epidemiológica/ e Enfermeiros.
hospital municipal de Ambiental /
Senador José Coordenação de
Porfírio para atuarem Endemias / 10ª
nas formas grave RPS /SESPA
malária;
12
Garantir insumos Anual Vigilância População em
adequados para Epidemiológica / geral.
diagnóstico (testes Coordenação de
rápido e material Endemias
laboratorial) e
tratamento,
garantindo
tratamento imediato
dos casos de malária
diagnosticados e
medidas de bloqueio
(busca ativa) em
áreas receptivas,
para evitar a
ocorrência de surtos
ou reintrodução de
malária em áreas
não endêmicas;
Notificar no SIVEP Anual Vigilância População em
MALÁRIA todos os Epidemiológica/ geral / Ace.
casos suspeito; ESFs / Posto de
Realizando teste Notificações
rápido (quando
houver caso
sintomático) e coleta
de gota espessa em
todos os casos
suspeitos de malária;
Encaminhar
IMEDIATAMENTE
as lâminas de
diagnóstico para a
10ª RP para revisão;
Realizar eliminação Anual Vigilância População em
de criadouros do Ambiental / geral
mosquito nas áreas Coordenação de
de ocorrência no Endemias / Ace /
município; Em caso Acs
de surto, acionar as
esferas estaduais e
se possível federal
para o controle da
doença; Buscar
parcerias com outras
secretarias
municipais,
principalmente
secretaria de obras e
agricultura para o
esgotamento de
valas e brejos onde
haja grande
proliferação e
13
criadouros do
Anopheles
(Mosquito-Prego);
14
Figura 4 – Ficha de notificação de caso de malária
15
CONCLUSÃO
O principal foco das ações devem ser na região do Polo 2, pois são localidades que
representam um percentual importante de casos confirmados de malária no município.
Propomos a implementação imediata e contínua das ações de controle pela equipe do município
em parceria com o Pacm e 10ºCRS.
Nossa equipe está desenvolvendo suas atividades com muita dedicação e doando-se o
máximo para levar até os moradores do município nosso trabalho de plano de ação para controle
da malária, com a busca ativa, prevenção, diagnóstico, tratamento, entrega de mosquiteiros e
sempre realizando testes rápidos em uma detecção precoce para uma boa qualidade de vida da
população dessa região.
Com o grande empenho de todos da equipe, com relação aos casos positivos nos anos
anteriores, todos os pacientes que recebem o tratamento malárico, é feita as orientações e
acompanhamento necessário para terem um prognóstico BOM.
16
ANEXO – REGISTRO FOTOGRÁFICO
Figura 2 – Reunião mensal com os Coordenadores do PACM, 10º CRS e Norte Energia. No
município de Altamira.
17
Figura 3 – Visita domiciliar + busca ativa à localidade do Itatá,
agente Maria coletando o exame da gota espessa. No
município Senador José Porfírio.
18
Figura 5 – Educação em saúde (orientação) sobre doenças endêmicas na região realizada pela
equipe do pacm e enfermeiro na localidade do Itatá. Agentes Ednaldo, Douglas, Maria, Jeisiane e
Enfermeiro. Coletando o exame da gota espessa. No município Senador José Porfirio.
19