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Este sistema de vigilância iniciou com 4 unidades sentinelas (US) e foi expandido
gradativamente. Em 2011 contava com 59 unidades sentinelas ativas em 26 unidades
federadas e no distrito federal do país (Figura 1).
Figura 1. Unidades sentinelas para síndrome gripal segundo unidade federada. Brasil, 2011.
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Para uma adequada vigilância de influenza é ideal que a estratégia sentinela seja em uma
rede de unidades de saúde, podendo ser:
Uma unidade sentinela para síndrome gripal (SG) deve possuir infraestrutura para a coleta
e o transporte de amostras, além de profissionais para a notificação dos casos, além de,
preferencialmente, cumprir os critérios descritos na Portaria nº 2693/MS de
17/11/2011, republicada em 26 de abril de 2012 .
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TÓPICO 2 Sítios sentinelas de influenza no Brasil
Há limitações quanto à vigilância de SG, uma vez que são produzidos poucos dados
epidemiológicos, não mede a incidência da doença, e é focada nos casos leves, o que
pode levar à um conceito equivocado que influenza é apenas uma doença benigna sem
complicações.
Nas capitais do país e nos Municípios da Região Sul com população > que 300 mil
habitantes serão implantadas ou implementadas a Vigilância Ampliada de Influenza, que é
composta por três componentes: a Vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG), a Vigilância de Síndrome Gripal (SG) e a notificação de internações por CID: 10
do J09 a J18. E nos Municípios com população > que 300 mil habitantes de região
metropolitana das capitais de outras regiões do país serão implantadas ou implementadas
a vigilância de Síndrome Gripal (SG) e a notificação de internações por CID: 10 do J09 a
J18.
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Em 2012 com a adesão Portaria n. 2693/MS de 17/11/2011, republicada em 26 de abril de
2012, o Brasil passou a ter 58 municípios sentinelas de influenza para SG, os quais serão
os sítios sentinelas de influenza no Brasil. A maioria destes municípios também fará a
vigilância da doença grave e em todos terá a vigilância de SG.
AM 130260 Manaus 4
150080 Ananindeua 1
PA
150140 Belém 3
TO 172100 Palmas 2
PI 221100 Teresina 2
230370 Caucaia 1
CE
230440 Fortaleza 6
Nordeste
RN 240810 Natal 1
4
260960 Olinda 1
261070 Paulista 1
261160 Recife 3
AL 270430 Maceió 2
SE 280030 Aracaju 2
BA 292740 Salvador 5
310670 Betim 1
MG
311860 Contagem 1
320130 Cariacica 1
320500 Serra 1
ES
320520 Vila Velha 1
320530 Vitória 2
330330 Niterói 2
350600 Bauru 1
350950 Campinas 1
351880 Guarulhos 2
352940 Mauá 1
SP
353060 Mogi das Cruzes 1
353440 Osasco 1
354850 Santos 1
5
354980 São José do Rio Preto 1
355220 Sorocaba 1
355410 Taubaté 1
410690 Curitiba 3
PR 411370 Londrina 1
411520 Maringá 1
420540 Florianópolis 2
Sul SC
420910 Joinville 3
430460 Canoas 1
RS 431440 Pelotas 1
432240 Uruguaiana 1
GO 520870 Goiânia 3
TOTAL 138
Obs.: Amapá e DF estão desenvolvendo os projetos para adesão ao novo modelo de VE de Influenza no Brasil.
A partir do novo modelo de estrutura de vigilância de influenza, o Brasil passou a ter 138
Unidades Sentinelas (US) de Síndrome Gripal (SG), conforme figura.
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Nas unidades sentinelas de síndrome gripal mantem-se a informação agregada dos
atendimentos gerais e por síndrome gripal, além da realização e informação dos dados
referente à amostra coletada. Estas informações devem ser digitadas no Sistema de
Informação de Vigilância Epidemiológica da Influenza de Síndrome Gripal (Sivep_Gripe).
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TÓPICO 3 Diagnóstico laboratorial
Observação
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9
Observação
1
(Fiocruz) no Rio de Janeiro/RJ, Instituto Adolfo Lutz em São Paulo/SP e o Instituto
Evandro Chagas em Belém/PA, conforme a referência de cada unidade federada (Figura
3).
Instituto Evandro Chagas (IEC): AC, MS, AP, AM, CE, MA, PA, PB, PE, RN e RR
Instituto Adolfo Lutz (IAL): DF, GO, MG, PI, SP, RO e TO
Fiocruz: AL, BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SC e SE
Figura 3. Laboratórios de referência nacional para influenza e as unidades federadas de abrangência para
diagnóstico de influenza.
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TÓPICO 4 Tratamento de Síndrome Gripal
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cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de
desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares)
Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana)
Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de
Síndrome de Reye)
População indígena
Obesidade mórbida (índice de massa corporal =40)
Aba 1
O diagrama de controle foi construído com dados gerados pelo Sivep_Gripe, no qual foi
utilizado a média da proporção de atendimentos por SG dos anos de 2006 a 2010
(excluindo o ano pandêmico de 2009) e o limite superior são dois desvios padrões da
média.
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Gráfico 1. Proporção de atendimentos por síndrome gripal nas unidades sentinelas por semana epidemiológica. Brasil, 2006 a
2011, até a semana epidemiológica 26. Fonte: SIVEP Gripe/SVS/MS. Dados atualizados em 09/03/2012.
Aba 2
Gráfico 3. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de SG por semana epidemiológica. Brasil, 2009
a 2011.
Fonte: SIVEP Gripe/SVS/MS. Dados atualizados em 06/01/2012
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Aba 3
Gráfico 2. Distribuição do número e proporção de atendimentos por SG nas Unidades Sentinelas por semana epidemiológica do
atendimento - Brasil, 2012.
Fonte: SIVEP Gripe/SVS/MS. Dados atualizados em 01/03/2012.